Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Quaresma ... · para o encontro com a Páscoa do Senhor ......

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Março - 2004 - Nº 31 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Quaresma: Comunidades se preparam para o encontro com a Páscoa do Senhor Começa a Campanha da Fraternidade PÁGS. 3, 4 e 6 Fotos Chico Surian DIA INTERNACIONAL DA MULHER PÁGS. 3 e 7 Seminaristas serão ordenados diáconos Pastoral da Educação PÁG. 8 Professores da Rede Pú- blica de Cubatão estão par- ticipando dos encontros No dia 25 de fevereiro - Quarta-feira de Cinzas- teve início a Campanha da Fraternidade, com o tema “Fraternidade e Água”, e o lema “Água, fonte de vida”. A Campanha tem por objetivo despertar a soci- edade para os graves pro- blemas que afetam a questão da água no País. PÁG. 6 A água e a fraternidade a água fonte de vida, manancial da humanidade profundamente reconhecida, com a paz e a solidariedade sua grande criatividade somente é subalterna, como não poderia deixar de ser a que Jesus nos der de beber, que jorrará para a vida eterna. A água abriu-se e fechou-se para os filhos de Jacó, assim Moisés os salvou da ira do Faraó. No momento mais sagrado entre tantos, ouvindo a voz do Espírito Santo, comprazendo-se com o filho amado, com água do Rio Jordão, pelas mãos de São João, Jesus Cristo foi batizado É um crime contra a humanidade poluir a água e o meio ambiente, é uma falta de solidariedade, é um ato muito imprudente. Se Deus precisou da água que dirá nós? para que ser algoz contra a nossa procriação?! Querermos nos liquidar, tentando nos matar com as nossas próprias mãos? Jesus viajando como pessoa humana, enfrentando a fadiga e o suor, viu uma mulher Samaritana à beira do poço de Jacó com a sede e o sol ardente pediu água humildemente; depois ensinou -lhe o bom caminho, antes já fizera a água virar vinho durante as bodas de Caná, e o último pedido seu, embora ninguém atendeu foi a água. Jesus pediu água antes de expirar. José Alves de Oliveira – Igreja da Pompéia FRATERNIDADE E ÁGUA ÁGUA, FONTE DE VIDA Mulheres são vítimas de violências todos os dias A cada 15 segundos, uma mulher é agredida ou espancada no Brasil. Esti- ma-se que, por ano, 2,1 mi- lhões de brasileiras sejam vítimas de violência, prati- cada em 70% dos casos pelo próprio marido ou compa- nheiro, dentro de casa. Os dados, da pesquisa “A Mulher Brasileira nos Espaços Público e Privado”, realizada em 2001 pela Fundação Perseu Abramo com 2,5 mil entrevistadas, trazem à tona situações muitas vezes encobertas pelo manto do silêncio, do medo e pela impunidade. Pastorais Sociais vão formar Comitês 9840 na Baixada PÁG. 10 PÁG. 9 Cumprindo mais uma etapa no processo de for- mação sacerdotal, os jovens seminaristas José Rai- mundo e Valfran dos San- tos serão ordenados diáco- nos no próximo dia 19 de março, às 19 horas na Ca- tedral de Santos. A celebração constitui um grande momento voca- cional para a Diocese. “Quaresma é um ca- minho de renovação na fé. E nossa fé se funda em Je- sus, o Filho de Deus. Je- sus é Deus e, ao mesmo tempo, é pessoa humana como nós. E, portanto, experimentou todas as incertezas de nosso cami- nhar. E, como Filho de Deus, fez o caminho e testemunhou todas as certezas que nos condu- zem a Deus, seu Pai e nosso Pai.” (D. Jacyr Francisco Braido). Em toda a Diocese, as comunidades já celebram este tempo litúrgico - que começou com a missa de Quarta-feira de Cinzas (foto) - com momentos de oração, penitência, gestos concretos de solidarieda- de, além da preparação específica com as confis- sões da Quaresma. uma aula muito gostosa na Infância Missionária A garotada da Infância Missionária da Capela São Lu- cas, da paróquia N.S. de Fátima, no Guarujá, meteu a mão na massa e preparou deliciosas receitas para um concurso de culinária. Orquestra da UniSantos prepara novos concertos PÁG. 11 PÁG. 11 CNBB quer lei para recursos hídricos PÁG. 2 Existem milagres? PÁG. 4 Padre Quevedo, SJ, diretor do Centro Latino- Americano de Parapsi- cologia explica a relação entre a Parapsicologia e os milagres. Vem aí a Assembléia de Pastoral PÁG. 5 A Assembléia Dioce- sana de Pastoral, no dia 27 de março, dará conti- nuidade ao estudo e ela- boração do Plano Pasto- ral Diocesano. As paróquias estão estudando o documento de trabalho que apresen- ta as propostas da última assembléia e sugerindo novas ações pastorais. Creche na ZN amplia atendimento PÁG. 8 Coleta da Evangelização PÁG. 10 Diocese divulga resulta- do da Coleta para a Evange- lização do ano passado. Dente os objetivos estão a sustentação dos projetos pas- torais da Igreja no Brasil, es- pecialmente para as regiões pobres.

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Março - 2004 - Nº 31 - Ano 3

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

Quaresma: Comunidades se preparampara o encontro com a Páscoa do Senhor

Começa aCampanha daFraternidade

PÁGS. 3, 4 e 6

Fotos Chico Surian

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

PÁGS. 3 e 7

Seminaristas serãoordenados diáconos

Pastoralda Educação

PÁG. 8

Professores da Rede Pú-blica de Cubatão estão par-ticipando dos encontros

No dia 25 de fevereiro- Quarta-feira de Cinzas-teve início a Campanhada Fraternidade, com otema “Fraternidade eÁgua”, e o lema “Água,fonte de vida”.

A Campanha tem porobjetivo despertar a soci-edade para os graves pro-blemas que afetam aquestão da água no País.

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A água e a fraternidadea água fonte de vida,manancial da humanidadeprofundamente reconhecida,com a paz e a solidariedadesua grande criatividadesomente é subalterna,como não poderia deixar deser a que Jesus nos der debeber, que jorrará para avida eterna.

A água abriu-se e fechou-separa os filhos de Jacó,assim Moisés os salvouda ira do Faraó.No momento mais sagradoentre tantos, ouvindo a vozdo Espírito Santo,comprazendo-se com o filhoamado, com água do RioJordão, pelas mãos de SãoJoão, Jesus Cristo foibatizado

É um crime contra ahumanidade poluir a água eo meio ambiente,é uma falta de solidariedade,é um ato muito imprudente.Se Deus precisou da águaque dirá nós?para que ser algozcontra a nossa procriação?!Querermos nos liquidar,tentando nos matarcom as nossas própriasmãos?

Jesus viajando como pessoahumana, enfrentando afadiga e o suor,viu uma mulher Samaritanaà beira do poço de Jacócom a sede e o sol ardentepediu água humildemente;depois ensinou -lhe o bomcaminho,antes já fizera a água virarvinho durante as bodas deCaná,e o último pedido seu,embora ninguém atendeufoi a água.Jesus pediu água antes deexpirar.

José Alves de Oliveira –Igreja da Pompéia

FRATERNIDADE E ÁGUAÁGUA, FONTE DE VIDA

Mulheres são vítimas de violências todos os dias

A cada 15 segundos,uma mulher é agredida ouespancada no Brasil. Esti-ma-se que, por ano, 2,1 mi-lhões de brasileiras sejamvítimas de violência, prati-cada em 70% dos casos pelo

próprio marido ou compa-nheiro, dentro de casa.

Os dados, da pesquisa“A Mulher Brasileira nosEspaços Público e Privado”,realizada em 2001 pelaFundação Perseu Abramo

com 2,5 mil entrevistadas,trazem à tona situaçõesmuitas vezes encobertaspelo manto do silêncio, domedo e pela impunidade.

Pastorais Sociais vão formarComitês 9840 na Baixada

PÁG. 10

PÁG. 9

Cumprindo mais umaetapa no processo de for-mação sacerdotal, os jovensseminaristas José Rai-mundo e Valfran dos San-tos serão ordenados diáco-nos no próximo dia 19 de

março, às 19 horas na Ca-tedral de Santos.

A celebração constituium grande momento voca-cional para a Diocese.

“Quaresma é um ca-minho de renovação na fé.E nossa fé se funda em Je-sus, o Filho de Deus. Je-sus é Deus e, ao mesmotempo, é pessoa humanacomo nós. E, portanto,experimentou todas asincertezas de nosso cami-nhar. E, como Filho deDeus, fez o caminho etestemunhou todas ascertezas que nos condu-zem a Deus, seu Pai enosso Pai.” (D. Jacyr

Francisco Braido).Em toda a Diocese, as

comunidades já celebrameste tempo litúrgico - quecomeçou com a missa deQuarta-feira de Cinzas(foto) - com momentos deoração, penitência, gestosconcretos de solidarieda-de, além da preparaçãoespecífica com as confis-sões da Quaresma.

uma aula muito gostosana Infância Missionária

A garotada da Infância Missionária da Capela São Lu-cas, da paróquia N.S. de Fátima, no Guarujá, meteu a mãona massa e preparou deliciosas receitas para um concursode culinária.

Orquestra da UniSantosprepara novos concertos

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CNBB querlei pararecursoshídricos

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Existemmilagres?

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Padre Quevedo, SJ,diretor do Centro Latino-Americano de Parapsi-cologia explica a relaçãoentre a Parapsicologia eos milagres.

Vem aí aAssembléiade Pastoral

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A Assembléia Dioce-sana de Pastoral, no dia27 de março, dará conti-nuidade ao estudo e ela-boração do Plano Pasto-ral Diocesano.

As paróquias estãoestudando o documentode trabalho que apresen-ta as propostas da últimaassembléia e sugerindonovas ações pastorais.

Creche naZN ampliaatendimento

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Coletada

EvangelizaçãoPÁG. 10

Diocese divulga resulta-do da Coleta para a Evange-lização do ano passado.

Dente os objetivos estão asustentação dos projetos pas-torais da Igreja no Brasil, es-pecialmente para as regiõespobres.

Os ServiçosPúblicos desaneamento eabastecimentodevempermanecersob gestão eexecução doEstado, sobcontrole socialdas populações

PanoramaPresença Diocesana

CNBB quer abaixo-assinado para leido patrimônio hídrico brasileiro

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

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O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

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Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque Ballerini

Conselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: Presença Dioce-sana é distribuído gratuitamen-te em todas as paróquias ecomunidades da Diocese deSantos, nos seguintes municí-pios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertiogae Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Março/2004

Existem menores profundamenteferidos pela violência dos adultos:

abusos sexuais, aviamento à prosti-tuição, envolvimento com drogas;inocentes marcados para sempre

pela desagregação familiar; E quedizer da tragédia da AIDS com con-seqüências devastadoras na África?

Proposta é gesto concreto da Campanha da Fraternidade que trata da água

BRASIL

A Campanha da Fraterni-dade de 2004, da Conferência Nacional dos Bis-

pos do Brasil – CNBB, lançadano dia 25 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, neste ano de2004 tem como tema: “Fraterni-dade e Água” e lema “Água, fon-te de vida”.

Uma das ações concretas doagir da CF 2004 é a realização deum abaixo-assinado em favor deum mutirão nacional de revisãodos fundamentos da Lei nº.9.433/97 de Recursos Hídricos.Portanto, nós abaixo assinados,propomos:

Um debate democrático nasociedade brasileira para a cons-trução das bases de uma “Lei doPatrimônio Hídrico Brasilei-ro”, já que a água, muito maisque um recurso, é um bem queproporciona um conjunto debens inalienáveis para todos osseres vivos, dentre eles, o ser hu-mano (nº. 177), a partir dos se-guintes pressupostos:

I - a água é um bem da União,de domínio público e um direitouniversal, cabendo ao poder pú-blico e à sociedade sua gestão;

II - a água é um bem naturalrenovável, fundamento e compo-nente de todas as formas de vida,tendo múltiplos valores e usos, pre-valecendo sobre todos os valores eusos seu supremo valor biológico,seguido de seu valor social;

III - a água é uma necessidadeprimária de todos os seres vivos eum direito fundamental da pessoahumana. Em qualquer circunstân-cia o uso prioritário da água serápara o abastecimento das popula-ções e a dessedentação dos animais;

IV - a gestão do patrimôniohídrico brasileiro deve sempre pro-porcionar o uso múltiplo das águas,subordinando-o aos múltiplos va-lores da água, principalmente aosvalores biológico e social;

Fazemos ainda as seguintessugestões para elaboração danova legislação:

1 . Que haja uma legislaçãointegrada da gestão do patrimô-nio hídrico brasileiro, unindo alegislação que dispõe tanto sobreseu uso quantitativo, mas tambémde sua preservação qualitativa.

2. Que as grandes outorgassejam transferidas para o SistemaNacional de Gerenciamento doPatrimônio Hídrico Brasileiro, comparticipação decisiva dos Comitêsde Bacia. Em caso de impasse, adecisão das águas federais fiquesob responsabilidade do Conse-lho Nacional e dos Estados dos

Conselhos Estaduais, ou de outrainstância a ser criada.

3. A outorga não será ven-dável ou transferível de particu-lar para particular;

4. Para efeito de gestão eoutorga, as águas costeiras e aságuas subterrâneas devem inte-grar o Sistema Nacional de Ge-renciamento do Patrimônio Hí-drico, bem como as águas mine-rais, que devem ser consideradaságuas com características espe-ciais e não minerais.

5. Instituição de uma polí-tica nacional de captação deágua de chuva;

6. Os Serviços Públicos desaneamento e abastecimento de-vem permanecer sob gestão eexecução do Estado, sob contro-le social das populações, inclu-ídas aí as comunidades locais.Os serviços essenciais não paga-

rão o valor da água por metro cú-bico, com a finalidade de bara-tear o acesso á água para os maispobres e a toda a população;

7. A composição dos Comi-tês de Bacias deve ser paritáriaentre o Poder Público, Usuáriose Sociedade Civil.

8. Pesquisar e implementaro uso de outras fontes energéti-cas, para poupar nossos rios de-predados pela construção dasgrandes barragens.

(Obs.: Atrás ou nas folhas seguintesinsira a grade para as assinaturas, com RG.As assinaturas devem ser devolvidas para:Secretaria Executiva da CF - SE/Sul –Quadra 801 – Conjunto “B” – CEP70401-900 – BRASÍLIA DF)

Nota: No site da CNBB,www.cnbb.org.br na página daCampanha da Fraternidade vocêencontra um texto explicativo so-bre os itens deste abaixo assinado.

Nesta Quaresma, osbeneficiários privilegia-dos do compromisso derenúncia e caridade doscristãos serão as crian-ças, segundo o desejo deJoão Paulo II, expressodurante a missa daQuarta-feira de Cinzas.

Neste período litúr-gico de preparação paraa Páscoa, afirmou o San-to Padre na homilia quepronunciou durante orito da imposição dascinzas, na Basílica deSão Pedro no Vaticano, “quischamar a atenção, em parti-cular, sobre as difíceis con-dições que atravessam as cri-anças no mundo”.

Neste contexto, a SantaSé financiará o nascimentodo “Nyumbani Village , umaespécie de cidade na qualconviverão cerca de mil pes-soas, a maioria crianças afe-tadas pela Aids, assim comopessoas maiores, perto deNairobi (Quênia). “Quemtem mais necessidade de serdefendido e protegido queuma criança indefesa e frá-gil?”, perguntou o Papa nahomilia.

A Mensagem do Papapara esta Quaresma, que foiapresentada no Vaticano em29 de janeiro passado, cons-titui uma dura denúncia dasituação. “Há menores pro-fundamente feridos pela vio-lência dos adultos - reconhe-cia o Santo Padre: abusos se-xuais, instigação à prostitui-

ção, ao tráfico e uso de dro-gas, crianças obrigadas a tra-balhar, envolvidas nas guer-ras, inocentes marcados parasempre pela desagregaçãofamiliar, crianças pequenasvítimas do infame tráfico deórgãos e pessoas”. “O que di-zer da tragédia da Aids, comsuas terríveis repercussões naÁfrica?” - perguntava. “A hu-manidade não pode fechar osolhos ante um drama tão alar-mante”, afirmava o Papa.

O projeto “NyumbaniVillage” foi apresentado jun-to à mensagem quaresmal doPapa pelo arcebispo PaulJosef Cordes, presidente doConselho Pontifício “CorUnum”, organismo que coor-dena as instituições de aju-da da Igreja Católica no mun-do. “O sofrimento das crian-ças que morrem porque nãotêm medicamentos poderiaser evitado”, reconheceu nes-ta ocasião Dom Cordes.

(Fonte: Zenit)

Papa João Paulo II- Mensagem para a Quaresma

A Santa Sé financiará uma cidadepara crianças com Aids no Quênia

MUNDO

Papa pede que ajudem ascrianças nesta Quaresma

Presbíteros divulgam documento do 10º Encontro Nacional

Ir. Dolores será indicadaao prêmio Nobel da Paz

A deputada federal Ma-riângela Duarte (PT/SP) in-dicará a irmã Maria DoloresMuniz Junqueira (São Vicen-te/SP) a uma das 25 vagas queo Brasil terá direito ao Projeto“Mil Mulheres” para o PrêmioNobel da Paz para 2005.

O projeto tem por objetivoenviar à fundação promotorado Prêmio Nobel, com sedena Suécia, uma indicaçãoconjunta de mil nomes demulheres de todo o mundopara a disputa pelo Nobel daPaz do ano que vem. É umainiciativa nascida na Europae encabeçada pela FundaçãoSuíça Pela Paz e a Associação1000 Mulheres, criada paraesse fim.

A intenção dos organiza-dores do projeto é tornar visí-veis as ações nas quais as mu-lheres estão empenhadas nodia-a-dia, em prol dos direi-tos, contra a violência, as guer-ras, as injustiças, a fome e to-das as formas de discrimina-ção. Segundo os organizado-res do projeto, “entende-seque as mulheres, em geral,viabilizam a paz na medidaem que empregam/promovemmeios ativos e não violentospara a solução de conflitos;desenvolvem trabalhos de lon-

ga duração e sustentabilida-de. Agem com coragem e res-p o n s a b i l i d a d e . ”

Ir. Dolores coordena a Es-cola Profissionalizante Ir.Dolores Junqueira, no bairroQuarentenário, em S. Vicen-te. Foi também a criadora daCasa de Parto Natural e aju-dou a implantar o posto desaúde no bairro, além de ou-tras melhorias como água, luze escolas.

A escolha final das mu-lheres brasileiras será feitaatravés de um Grêmio Inter-nacional, em novembro desteano. A coordenadora brasilei-ra é Clara Charf.

(Fonte: agência CUT e Associa-ção Mil Mulheres )

Ir. Dolores: promovendo vida e pazna periferia de São Vicente

“O que vimos e ouvimos, vosanunicamos” - Trechos da Carta deCompromisso - Quem somos ede onde viemos

Somos mais de 400 presbíteros,provenientes de todos os lugaresdo Brasil, para um novo encontrode convívio, celebração, estudos etroca de experiências, como tam-bém para a eleição da nova direto-ria da Comissão Nacional dePresbíteros (CNP). Refletimos, de4 a 10 de fevereiro de 2004, sobre otema O Presbítero no mundo globalizado.

O que vimos e ouvimos, vosanunciamos (1Jo 1,3)

Como discípulos que procu-ram seguir Jesus hoje, vimos emsua companhia as multidões quenas cidades e nos campos, nosrios e matas de nosso País andamerrantes, cansadas e abatidascomo ovelhas sem pastor (Mt 9,36). Ouvimos seu grito (Ex 3, 7),que clama desde todos os porõesda exclusão social que caracte-riza o atual processo de globali-zação da economia mundial...Neste espírito, acolhendo as Di-retrizes Gerais da ação evangeli-zadora da Igreja no Brasil, nósnos comprometemos a promovera dignidade da pessoa, renovar acomunidade, e continuar contri-buindo para a construção de umasociedade solidária, onde Justi-ça e Paz possam abraçar-se (cf.Sl 84).

Promover a dignidade dapessoa

Afirmamos a grandeza do ho-mem e da mulher, imagem e se-melhança do Criador (Gn 1, 27; Sl8, 5-7). A vocação humana estáinscrita no horizonte de Deus, nãono individualismo egocêntriconem na liberdade que, sem Deus,desemboca em sua própria nega-ção. Esta ameaça de frustração dohumano, presente na sociedadepós-moderna, pode atingir tam-bém, por paradoxal que seja, nos-sa pessoa de presbíteros. A di-mensão profética da vida cristã edo próprio ministério exigem umapalavra clara e corajosa sobre estarealidade...

A frustração, o vazio que essaatitude acaba gerando, tem le-vado alguns à busca de seguran-ça no status que a condiçãopresbiteral proporciona, ou nossinais exteriores de autoridade.Não raro aparecem também,correlatas, atitudes narcisistas,disfarçadas na exagerada preo-cupação consigo mesmo, com aprópria saúde, ou bem-estar. Umpresbítero assim torna-se inca-paz de relações adultas e saudá-veis, e por isso alterna subservi-ência, geralmente diante de au-toridades, com prepotência, di-ante de colegas padres e/ou lei-gos e leigas com quem trabalhae a quem, não raro, atrapalha.Celibato, vida afetiva e o próprioministério esvaziam-se, restandoapenas o traço externo, contra-ditório e superficial do funcio-

nário do sagrado...Renovar a comunidadeEm meio aos grandes proble-

mas e desafios que examinamosnestes dias, aparece um pontoluminoso e cheio de promessasem nossas reflexões e partilha deexperiências: as comunidadesde Igreja! Nelas, a participaçãogenerosa dos leigos e leigas queassumem sua vocação batismalbrilha como um grande sinal etestemunho do Evangelho, per-correndo todo o nosso País. Comonão recordar com alegria, olhan-do nosso povo reunido e ativo, oministério dos Apóstolos e seuscolaboradores e colaboradoras, eas primeiras comunidades poreles fundadas, nos inícios docrescimento da Igreja? (cf. At16,5; Cl 1, 3-8)...

Assumimos o compromissode renovar a comunidade, levan-do adiante o projeto missionárioque visa maior presença da Igre-ja na Amazônia brasileira, aomesmo tempo em que procura-remos suscitar vocações para oministério ordenado, para a vidareligiosa e para todos os serviçoseclesiais nos centros urbanos eperiferias. Buscaremos incenti-var nos seminários especial aten-ção às dimensões humano-afe-tiva, comunitária, espiritual epastoral, ao lado da necessáriaqualidade da formação intelec-tual. A alegria da missão há deser o sinal distintivo de nossas

vidas, marcadas pela alegria doEvangelho!

Construir a sociedade so-lidária

Vimos e ouvimos que o mo-delo econômico neo-liberalglobaliza as desigualdades so-ciais em vez da solidariedade. Aomesmo tempo em que cria em-pregos, oportunidades e saláriosfabulosos para poucos, gera de-semprego e exclusão social decontingentes cada vez maiores decondenados à fome e a toda sor-te de insegurança. Enquantoexacerba o individualismo e con-sumismo insaciável nas ilhas deprosperidade que inventa, con-dena à frustração verdadeiroscontinentes de miséria, obriga-dos a sobreviver abaixo da linhada pobreza...

Neste horizonte, queremosreassumir nosso compromissoevangélico de honrar os pobresdo Brasil inteiro, confirmandonossa opção por eles: são as me-ninas dos nossos olhos, o afetode nossos corações! Voltamos aanunciar-lhes, com Jesus: “Feli-zes vocês que têm fome, porqueserão saciados! Felizes vocês queagora choram, porque haverão derir!” (Lc 6, 21-22).

Que a Mãe Aparecida, naprofecia do Magnificat, inspire-nos cada vez mais a reconhecersinais do Reino de Deus na es-perança de seus pobres.

Participantes do 10º ENP

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Com a palavra Presença DiocesanaMarço/2004 3

Quais as conseqüências da

emancipação da mulher?

EDITORIALEM FOCO

Março: um mês para relembrar muitas lutas

Marcos da

luta da mulher

no Brasil

Regina Azevedo,Movimento Voto

Consciente

M i n h ageração foicriada paraser esposa,dona de ca-sa, mãe, massentia quefaltava “algo” mais na mi-nha vida. Depois que os fi-lhos ficaram grande, cadaum cuidando de sua vida,decidi com um grupo deamigas tornar concretoesse “algo” que faltava.Começamos a participar

do Movimen-to Voto Cons-ciente, que fazum trabalhode acompa-nhamento daCâmara, em

Santos. Hoje me sinto maiscidadã, mais em paz comi-go mesma e, enquanto ti-ver saúde, não vou parar.

Valdenir Barreto -Núcleo Gestor do

Educafro BS

Rosângela Gil,Jornalista e assesora

de Imprensa

H o u v euma evolu-ção no aces-so das mu-lheres à edu-cação, à vidaprofissional,ao exercício do poder.Isso, sem dúvida, foi umagrande conquista, embo-ra a mulher ainda preciseenfrentar dupla ou triplajornada de trabalho.

Por outro lado, existeuma falsa idéia de eman-cipação - defendida por

homens e mu-lheres - quan-do ainda seexplora a mu-lher como umobjeto, e seucorpo é usado

para vender de tudo, emnome mesmo da “emanci-pação”. Isso é falso, é umagrande deturpação de va-lores.

As mu-lheres, so-bretudo asm u l h e r e snegras aindaprecisam demuita força,de muito sonho para verseus direitos respeitadosna sociedade atual. Quan-do falamos dos problemasda mulher, ainda temos defalar de racismo contra amulher negra, ainda te-

A cada 15 segundos, uma mulher éagredida ou espancada no Brasil.

Estima-se que, por ano, 2,1 milhões debrasileiras sejam vítimas de violência,

praticada em 70% dos casos pelo própriomarido ou companheiro, dentro de casa.

(Fundação Perseu Abramo)

1920: Criação daLiga Pela EmancipaçãoIntelectual da Mulher

1922: Criação da Fe-deração Brasileira para oProgresso Feminino.

1932: Aprovaçãodo Código Eleitoral,assegurando à mulher odireito de voto e de secandidatar.

1934: Campanha elei-toral para a AssembléiaConstituinte, com inten-sa participação feminina.

1936: Estatuto da Mu-lher, elaborado por BerthaLutz e pela deputadaCarlota Pereira de Quei-roz. Bertha Lutz foi umadas principais pioneirasdo movimento organizadode mulheres, trazendopara o cenário político ascampanhas pelo voto fe-minino, por mudanças nalegislação do trabalho e nocódigo civil.

1940/50: Aumentosignificativo da participa-

ção da mulher nos movi-mentos sindicais

1949: Constituição daFederação das Mulheresdo Brasil

1970: Criação do Mo-vimento Feminino pelaAnistia

1983: Criação das de-legacias especializadas deatendimento à mulher ví-tima de violência

1988: A ConstituiçãoFederal assegura direitosàs mulheres como cidadãse trabalhadoras. É criado oConselho Nacional dosDireitos da Mulher.

Fonte:redemulher.org.br

Já estamos vivendo a Quares-ma, que nos convida areviver duas experiências

fundantes da Bíblia: a caminha-da do povo de Deus que amadu-receu a sua fé nos 40 anos de de-serto e os 40 dias de deserto queJesus viveu na oração e no Jejumantes de assumir a sua missão.

Ao reviver estas experiênci-as percebemos que Quaresma étempo de retomada, tempo delutarmos pela paz e pela justiça.

E neste mês de março temosdatas marcantes que podem nosajudar a viver esta retomada deVida e assumirmos esta luta,através do amor, e vermos acon-tecer a justiça e o reino.

No dia 8 de março comemo-ramos o Dia Internacional daMulher: esta data tem por fina-lidade principal chamar a aten-

ção da sociedade para o papel e adignidade da mulher e levar -nosa uma tomada de consciênciapara o valor da pessoa humana.Lembremo-nos que Deus criouo Homem e a Mulher com Igualdignidade para juntos caminha-rem e fazer-se família.

No dia 21 de março temos acomemoração do dia Internaci-onal de luta pela eliminação daDiscriminação Racial. Este diafoi proclamado pela assembléiaGeral das Nações Unidas em1966 motivado pelo massacre o-corrido na África do Sul, emSharpevilles, no dia 21 de marçode 1960 quando a policia sul-africana abriu fogo sobre as pes-soas que manifestavam pacifica-mente contra as leis do Apar-theid. Fato triste, que não ocor-reu só na África do Sul, mas que

aconteceu e que acontece em to-dos os cantos de nosso planeta.

No dia 12 festejamos a me-mória do Beato Luis Orione. Esteé um beato pouco conhecido,mas que viveu a realidade doEvangelho ao ser um testemu-nho vivo do poder do Amor quesalva e faz maravilhas. Ele fun-dou a obra da Divina Providên-cia que prolonga o seu trabalhocom as crianças e jovens que por-tam deficiência física. Estes são,em nossa sociedade, os deixadosà margem e muitas vezes até sema assistência necessária para asua sobrevivência. E o mais inte-ressante que Luis Orione sempreacreditou na graça de Deus paramanter a sua obra e continua atéhoje sendo sustentada pela doa-ções e pela Providência de Deus.

É com estas motivações que

convidamos a cada um, nestaQuaresma, a assumir o compro-misso de retomarmos a caminha-da, com Cristo Ressuscitado, esermos as testemunhas d´Eleneste mundo de injustiça e cri-armos o Reino do amor já aqui eagora.

Que esta quaresma seja umtempo favorável de conversão ede ação.

Tempo da Quaresma: um caminho com JesusMENSAGEM DO BISPO

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

Ele ressuscita damorte... e lhes garante:“Eu estarei convoscotodos os dias atéo fim do mundo!”.

O Papa e a Campanha da Fraternidade no Brasil

Como dom de Deus,a águaé instrumento vital,imprescindível paraa sobrevivência e,portanto,um direito de todos

Papa João Paulo II

VOZ DO PASTOR

Ao Venerável Irmão no Episcopa-do, D. Geraldo Majella Agnelo - Pre-sidente da CNBB, Arcebispo de SãoSalvador e Primaz do Brasil

Por ocasião da Campanha daFraternidade que a CNBB vempromovendo há já 40 anos, de-sejo-lhe exprimir minha satisfa-ção por ter a oportunidade dedirigir-Me a todos os fiéis unidosem Cristo, com a renovada espe-rança de conversão e de reconci-liação que a Quaresma em nóssuscita em preparação da Páscoada Ressurreição. É um tempo emque cada cristão é convidado arefletir de modo particular sobreas várias situações sociais dopovo brasileiro que requeremmaior fraternidade. Este ano, olema escolhido foi «Água, fontede vida».

Como é do conhecimento detodos, a água tem enorme impor-tância para a terra: sem este pre-cioso elemento, a terra se trans-formaria rapidamente num de-serto árido, lugar de fome e desede, em que homens, animais eplantas estariam condenados àmorte. Além de condição de vidana terra, a água tem também opoder de lavar e purificar, fazen-do desaparecer as impurezas.Precisamente por isto, na Sagra-da Escritura a água é considera-da como símbolo de purificaçãomoral: Deus «lava» as culpas dopecador (Sl 50,4). Durante a Ul-

tima Ceia Jesus lava os pés aosseus discípulos. Diante dos pro-testos de Pedro, Jesus responde:«Se eu não vos lavar, não terásparte comigo» (Jo 13,8). Mas é noBatismo cristão que a água ad-quire seu pleno sentido espiritu-al de fonte de vida sobrenatural,como o mesmo Cristo proclamano Evangelho: «quem não nascerda água e do Espírito Santo nãopode entrar no reino de Deus»(Jo 3, 5).

O Batismo põe-se, portanto,como caminho que leva à Vidacom Deus. O neófito, movidopela ação da graça do Espírito,recebe a participação para a vidanova em Cristo (cf. Gl 3,27-28).Feito nova criatura, o batizadopode e deve orientar as relaçõescom o seu semelhante e com toda

a criação, conforme justiça, a ca-ridade e a responsabilidade queDeus quis confiar à solicitude dohomem (of. Gn 2,15). Nascemdaí, para cada indivíduo, especí-ficas obrigações no que diz res-peito à ecologia. O seu cumpri-mento supõe a abertura parauma perspectiva espiritual e éti-ca que supere as atitudes e os es-tilos de vida egoístas que acarre-tam o esgotamento das reservasnaturais.

Como dom de Deus, a água éinstrumento vital, imprescindí-vel para a sobrevivência e, por-tanto, um direito de todos. É ne-cessário pôr atenção aos proble-mas decorrentes à sua evidenteescassez em muitas partes domundo, e não só do Brasil. A águanão é um recurso ilimitado. Seu

uso racional e solidário exige acolaboração de todos os homensde boa vontade com as autorida-des governamentais, para conse-guir uma proteção eficaz do am-biente, considerado como domde Deus (cf. Exor. Ap. Ecclesia mAmerica, 25). É uma questão quenecessita, portanto, ser enqua-drada de forma a estabelecer cri-térios morais baseados precisa-mente no valor da vida e no res-peito pelos direitos e pela digni-dade de todos os seres humanos.

Ao dar início à Campanha daFraternidade de 2004, renovo aesperança de que as diversas ins-tâncias da sociedade civil, àsquais se unem a ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil edemais Igrejas e organizações re-ligiosas e não-religiosas, possamgarantir que a água permanece-rá, de fato, fonte abundante devida para todos. Com estesauspícios, invoco a proteção doSenhor, Doador de todos os bens,para que sua mão benfazeja seestenda sobre campos, lagos erios dessa Terra da Santa Cruz,derramando em abundância seusdons de paz e de prosperidade eque, com a sua graça, desperteem cada coração sentimentos defraternidade e de viva coopera-ção. Com uma especial BênçãoApostólica.

Vaticano, 19 de Janeiro de 2004

mos de falarde analfabe-tismo, de mi-séria, de me-nores salários.E, sem dúvida,essa luta passa

por acesso à uma educaçãode qualidade. Essa ainda éa minha luta.

Quaresma é um caminhode renovação na fé. Enossa fé se funda em Je-

sus, o Filho de Deus e Filho doHomem, como Ele próprio sechamava. Jesus é Deus e, ao mes-mo tempo, é pessoa humanacomo nós. E, portanto, experi-mentou todas as incertezas denosso caminhar. E, como Filhode Deus, fez o caminho e teste-munhou todas as certezas quenos conduzem a Deus, seu Pai enosso Pai.

Abrimos a Quaresma com aimposição das cinzas. Lemos osermão da montanha, que iniciacom as Bem-aventuranças. Otrecho lido nos apresenta umcaminho para a felicidade emtrês perspectivas: a) - Olhar parao outro, para o pobre, dar esmo-la, ser solidários. b) - Mas parapensar no outro, é necessáriopensar antes em Deus e concen-trar-se em oração. c) - E ainda:Jesus nos ensina um caminho(que hoje se recomenda até paragozar de boa saúde): o jejum, istoé, o controle no comer e no be-ber (mas também a superação datentação do álcool, da droga)...).

Mas no caminho da vida, en-contramos um elemento surpre-endente: a tentação! Jesus tam-bém a provou. Teve uma tríplicetentação: viver na abundânciapelo seu poder de Filho de Deus:transformar pedras em pães! Dápara imaginar: viver no bem-es-tar a partir de seu poder divino.Jesus recusa esta “facilidade”:opta pela Palavra de Deus, pelaescolha de Deus. A segunda ten-tação foi a busca do poder e do

senhorio sobre as pessoas e coi-sas. O tentador mostrou a Jesustodos os reinos e grandezasterrenas. A resposta dele foi oque o poder pertence a Deus esomente a Ele. Imagine Jesus noalto do Templo: Ele deveria sejogar, pois pousaria suavementeno chão, protegido pelos anjos!É o show da vida! Jesus colocatoda a glória no poder de Deus!

Na caminhada de Jesus, te-mos um momento singular. Elesobe a um monte e se transfigu-ra diante de Pedro, Tiago e Joãoe na companhia de Moisés eElias: seu rosto e suas vestes bri-lham. Isto encantou os Apósto-los: “É bom ficarmos aqui!” En-tretanto, Jesus sabia que isto eraum anúncio da glória definitivaque Ele teria após a passagempela morte num outro monte (oCalvário) e pela glória – agoradefinitiva! – da Ressurreição. Éesperar pelos tempos de Deus!

Seguindo o caminho de Jesus,

Ele propõe a conversão e a paci-ência nos momentos difíceis e “es-téreis” da vida: colocar mais adu-bo em torno da figueira que nãoproduz. E esperar que produza,antes de arrancá-la. E a parábo-la do filho pródigo, que abando-na a casa paterna para depoisretornar, falido, mas arrependi-do e confiante no amor do Pai dequem um abraço comovido.

E o que dizer diante do epi-sódio da mulher adúltera que osdefensores da Lei queriam ape-drejar? Solicitado a dar sua opi-nião, Jesus se abaixa e “escreve”no chão. Quando todos se reti-raram, Ele pergunta à mulher:“Ninguém te condenou?” “Nin-guém”, responde a mulher apa-vorada. E Jesus: “Nem eu te con-deno, vai em paz e não pequesmais!” A renovação interior dánova chance!

Em sua caminhada, Jesuschega, afinal, a Jerusalém. Fazsua entrada triunfal no lombo deum burrico: “Bendito aquele quevem em nome do Senhor!” E em

Jerusalém se consuma sua entre-ga a Deus para o bem da huma-nidade. Vive o momento soleneda Instituição da Eucaristia e doLava-pés. Ora ao Pai no Jardimdo Jetsêmani. Traído e preso, élevado a julgamento, flagelado,condenado. Sobe ao Calváriocarregando a cruz. Crucificado,agoniza confortando o ladrão,crucificado a seu lado. Pede queo Pai perdoe a todos porque nãosabem o que fazem. Entrega suamãe a João e a todos nós. Comsede de almas, consuma seu sa-crifício e entrega, num grito, oespírito ao Pai. Ao se aproximaro Sábado festivo é retirado dacruz e sepultado. Humanamen-te é seu fim. Tudo acabou comseu enterro apressado.

Entretanto, aí está a surpresade Deus: Ele ressuscita da morte!E sai à procura de seus discípulose discípulas apavorados e os re-conforta: A Escritura já haviaanunciado isto. Ele próprio o ha-via afirmado várias vezes. E mos-tra as mãos, os pés e o lado! E atéTomé confessa reverente: “MeuDeus e meu Senhor!” E os enviaem missão a todo o mundo e lhesgarante: “Eu estarei convosco to-dos os dias até o fim do mundo!”.

Meu irmão, minha imã, Fe-liz Páscoa na Ressurreição doSenhor! E não esqueça de cuidarda água, que é fonte de vida! Nosdias 3 e 4 de abril, contribuamosno gesto concreto, segundo a ge-nerosidade de nosso coração,aberto à fraternidade. Ajudandomais irmãos e irmãs a teremágua, ouviremos de Jesus: “Tivesede e me destes de beber”!

Ao reviver estasexperiênciaspercebemos queQuaresma é tempode retomada,tempo de lutarmospela paz epela justiça

AGENDA

É pecado chegaratrasado na missa?

QUAL É A DÚVIDA?

O Convento N.S. doCarmo está com inscriçõesabertas para a Escola da Fé:

- Espiritualidade - Ter-ças-feiras, às 16 horas

- Bíblia e Liturgia - Sá-bado, às 15 horas

- Catequese de adultos -Domingo, às 17 horas

- Formação do Apostola-do do Sagrado Coração deJesus - - Sextas-feiras após amissa das 18 horas.

Informações e inscriçõesantecipadas na secretaria c/Marcia - tel. 3234-5566

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

M., que assim se identi-ficou, da Paróquia São JudasTadeu, Santos, faz esta inte-ressante pergunta. Antes deresponder, permita-me andarum pouco por este mundo.Para uma partida de futebol,os portões são abertos até 6horas antes, para evitar tumul-tos. Numa apresentação dealgum cantor famoso, tam-bém se pede que as pessoasestejam lá um bom tempoantes (Roberto Carlos se apre-sentou em Gramado, por oca-sião do Natal Luz, às 22h. AOrganização abriu os portõesàs 13h, recomendando que aspessoas levassem blusas parafrio, também, água e bonés).Também, quando vamos aocinema, costumamos ir bemantes, para encontrar um bomlugar. Em determinadas pe-ças de teatro, mandam que agente vá antes da hora, poisninguém mais entra quandoa peça já começou. E em tan-tas outras ocasiões, nós cos-tumamos ir antes da hora. Emalguns convites para casa-mento, mandam que a gentevá 15 minutos antes para nãoperder o espetáculo da entra-da da noiva, que, na grandemaioria das vêzes, atrasa atémeia hora (neste caso, não écharme, é falta de educação).

Quanto à Missa, que é omaior ato de amor que podeexistir, pois tornamos presen-te o ato salvífico de Cristo,nada mais correto do que che-gar bem antes, encontrar umbom lugar, criar clima interi-or e exterior para participarbem. Também encontrar umespaço para cumprimentar osamigos ,os irmãos de Comu-nidade, com quem vamosjuntos rezar.

O Mandamento da Igreja( eles ainda existem e são 5),nos diz: “ Participar da Missainteira nos Domingos e Fes-tas de Guarda (Dias Santifi-cados)”. Vemos aí o verbo par-ticipar, que é diferente deassistir. Participar significaestar presente, atuar, agir,vivenciar o que se está cele-brando. Se nós compreendês-

semos a Missa, se soubésse-mos o que ela significa, ja-mais faltaríamos e jamais nosatrasaríamos. Ela é o encon-tro de amor com o Cristo Je-sus Ressuscitado, presente nomeio da Comunidade que sereúne em seu Nome. Ele pro-meteu estar conosco todos osdias, até o fim do mundo (Mt28,20). E a Missa é o ato maisconcreto desta presença, poisouvimos a Sua Palavra, senti-mos a Sua Presença na Euca-ristia e nos alimentamos como Pão da Vida, o próprio Cris-to Senhor.

Portanto, chegar atrasadopor costume, por preguiça eaté por falta de fé, não vamosdizer que é pecado, mas é fal-ta de amor. Havendo falta deamor, principalmente paracom Deus, tudo perde o sen-tido na vida, inclusive o sig-nificado do pecado, pois apessoa perde o sentido dopecado e se esvazia. Quando,porém, o chegar atrasado éporque o ônibus atrasou, al-guém está doente em casa eprecisou de cuidados, fiquetranqüila, pois nosso Deus éAmor. Quanto a doentes emcasa, entramos nos capítuloda Caridade, a maior de to-das as Virtudes. Se a pessoatem algum doente em casa eeste não tem com quem ficar,a nossa Missa consiste ematender o doente e fazer-lhecompanhia. Se podemos nosrevezar com parentes e ami-gos, seria ótimo, pois ninguémperde a Missa. Fazer compa-nhia ao doente, porque nãohá ninguém com ele ou porele, é unir-se ao Cristo aban-donado na Cruz. Seu Domin-go será abençoado e não hánecessidade confessar-seporque faltou à Missa paracuidar do doente. Você pra-ticou Obras de Misericórdia.

Agora , faltar por faltar,atrasar-se por atrasar-se... Al-guma coisa está errada, algu-ma coisa está faltando. Eupenso que falta exatamenteo amor. E será pelo amor quenós seremos julgados.

A Parapsicologiae os milagres

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJ

Como a Parapsicologiaexplica os milagres deincorrupção de cadáverescomo o de Santa Bernadeth eoutros?

Não explica. Comprovahistoricamente o fenômeno evê que ele é superior às forçasda natureza, pois o natural équalquer cadáver corromper-se e estragar-se. Claro queesse tipo de pesquisa é feitopor especialistas, porqueexistem técnicas de conser-vação de cadáveres, como amumificação e o embalsa-mento. E existem também asfalsas incorrupções, quandohá, por exemplo, a presençada “ninfapombicina-pers”(uma bactéria que seca o or-ganismo em lugares onde nãohá circulação do ar). Existeainda a saponificação, quan-do há muitos cadáveres e aterra não consegue absorver apodridão dos corpos. -~nfim,há muitas formas de falsasincorrupções. Mas a verdadei-ra é sempre milagre e só ocorreem ambiente cristão. A ciên-cia demonstra que trata-se deum fenômeno superior às for-ças da natureza.

Em todo tipo de fenôme-no parapsicológico existe onatural, o extranormal e oparanormal. Os fenômenos

supranormais ou sobrenatu-rais, clarissimamente superi-ores, a parapsicologia nãoexplica. Ela constata o fato ecomprova que ele não temexplicação natural. Quemserá o autor? Em ambientedemoníaco nunca houvenada. Tudo o que foi atribuí-do ao demônio até hoje esta-va errado e ele está totalmen-te aposentado pela Parapsi-cologia. Aliás eu tenho ditosempre aos padres que exor-cismo e expulsão de demô-nios são meros erros de inter-pretação. Em ambiente espí-rita também nunca foi regis-trado nada. Espíritos de mor-tos não vagam entre os vivos enão interferem no mundo.Exus, orixás, fadas, salaman-dras, gênios e outras tantasinterpretações são falsas. Daía importância da parapsico-logia para a religião. Ela tiratodas as superstições e con-firma a verdade.

Sobre o tema dos milagrespubliquei, pelas ediçõesLoyola, os seguintes livros:

-Nossa Senhora deGuadalupe: O olhar de Ma-ria para a América Latina; -Os Milagres: A Ciência con-firma a fé; -Os Milagres e aCiência. Há também o video:“O Mistério de Guadalupe” .

Diretor do Centro Latino-Americano de Parapsicologia

Escola da Féno Convento

do Carmo

Formaçãopara o

EcumenismoA Comissão diocesana do

Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso promove encontrode formação no dia 11 de mar-ço, às 20 horas, na Igreja Sa-grado Coração de Jesus, Av.Bartolomeu de Gusmão, 114,em Santos. Coordenação: Pa-dre Albino Schwengber.

Informações e inscrições,pelo telefone 3234-7296, comAndrea Sampaio.

Se você quer conhecer maissobre a Doutrina da Igreja Ca-tólica, participe da Escola daFé da Comunidade ElShaddai, baseada no estudo doCatecismo da Igreja Católica.

Os encontros acontecemtoda 4ª-feira, às 15 horas, cominício previsto para o dia 3 demarço. Local: Casa N.S. deGuadalupe - Av. Pedro Lessa,2532 - Embaré. Informações:(13) 3271-1954.

Escola de FéEl Shaddai

Santas MissõesPopulares

no Nova CintraA Paróquia Jesus Cruci-

ficado, no bairro Nova Cintra,em Santos, promove de 21 a28 de março as Santas Mis-sões Populares.

Durante a Semana haveráuma extensa programaçãocom visitas às famílias, aosdoentes, às escolas; encontroscom crianças, adolescentes(passeio ciclístico), lideran-ças jovens; procissões, mis-sas, celebrações penitenciais,confissões. A cada dia seráabordado um aspecto do temacentral: Queremos Ver Jesus”.

Outras informações, pelotelefone (13)3258-6464, nasecretaria da Paróquia.

Intenção do mêsGeral: Para que sejam respeitados os

direitos fundamentais das populaçõesindígenas no mundo inteiro: sua cultura, suastradições, sua terra. Vivam em paz entre si ecom as sociedades onde se encontram.

Datas:08 - Dia Internacional da mulher19 - São José25 - Anunciação do Senhor

- Dia Mundial da saúde

Fonte: Liturgia Diária, Ano XIIIN. 147, Março de 2004

Palavra vivaLiturgia - Março

ariefª2 ariefª3 ariefª4 ariefª5 ariefª6 odabáS

10 64-13,52tM 20 51-7,6tM 30 23-92,11cL 40 21-7,7tM 50 62-02,5tM 60 84-34,5tM

70moD 81-71.21-5,51nG-ARUTIELº1 1,4-71,3lF-ARUTIELº2 63-82,9cL-OHLEGNAVE

80 83-63,6cL 90 21-1,32tM 01 82-71,02tM 11 13-91,61cL 21 64-54.34-33,12tM 31 23-11.3-1,51cL

41moD 51-31.8-1,3xE-ARUTIELº1 21.01.6-1,01roC1-ARUTIELº2 9-1,31cL-OHLEGNAVE

51 03-42,4cL 61 53-12,81tM 71 91-71,5tM 81 32-41,11cL 91 42.12-81.61,1tM 02 41-9,81cL

12moD 21-9,5sJ-ARUTIELº1 12-71,5roC2-ARUTIELº2 23-11.3-1,51cL-OHLEGNAVE

22 45-34,4oJ 32 61-1,5oJ 42 03-71,5oJ 52 83-62,1cL 62 03-52.01.2-1,7oJ 72 35-04,7oJ

82moD 12-61,34sI-ARUTIELº1 41-8,3lF-ARUTIELº2 -OHLEGNAVE 11-1,8oJ

92 02-21,8oJ 03 03-12,8oJ 13 24-13,8oJ

Comunidades preparam confissões da QuaresmaPara melhor celebrar a Festa

da Páscoa do Senhor (11 deabril), as comunidades católicas

celebram neste Tempo da Qua-resma (25/2 a 4/4) o sacramen-to da Penitência.

As paróquias já estão prepa-rando um calendário especialpara atender as confissões.

Paróquias das Regiões

Centro 1 (Santos) e Cubatão20 horas início das confissões. Haverá prepa-

ração nas Igrejas antes das confissões.Março4 - Paróquia N. S. da Lapa/CB11 - Paróquia S. Francisco de Assis/CB18 - Paróquia S. Judas Tadeu/CB23 - Santuário Sto. Antonio do Valongo25 - Paróquia N.S. da Assunção26 - Paróquia S. João Batista29 - Paróquia Santa Margarida MariaAbril1 - Jesus Crucificado; Igreja S. Tiago (Saboó)2 - Paróquia Sagrada Família5 - Paróquia N. S. do Rosário (Catedral de

Santos)

Paróquias da Região

Centro 2 (Santos)20 horas início das confissões. Haverá prepa-

ração nas Igrejas antes das confissões.Março1 - Paróquia S. Benedito4 - Paróquia São Jorge Mártir8 - Paróquia São José Operário22 - Paróquia N. S. Aparecida25 - Paróquia Santa Cruz29 - Paróquia São Judas TadeuAbril1 - Paróquia Imaculado Coração de Maria

Paróquias da Região Orla (Santos)20 horas início das confissões. Haverá prepa-

ração nas Igrejas antes das confissões.Março29 - Paróquia N. S. dos Navegantes30 - Paróquia São Paulo ApóstoloAbril1 - Paróquia N. S. do Rosário de Pompéia

2 - Paróquia Paróquia Senhor dos Passos5 - Paróquia N.S. do Carmo6 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Basílica do Embaré - 3237-5977 (A confirmar)

Paróquias da Região Guarujá20 horas início das confissões. Haverá prepa-

ração nas Igrejas antes das confissões.Março25 - Paróquia N.S. de Fátima29 - Paróquia Santa Rosa de Lima30 - Paróquia N.S. das Graças/Vicente de

Carvalho31 - Paróquia S. João Batista/BertiogaAbril1 - Paróquia Bom Jesus

Paróquias da Região São Vicente19h30 início das confissões. Haverá prepara-

ção nas Igrejas antes das confissões.Março24 - Paróquia N.S. Auxiliadora25 - Paróquia São Vicente Mártir30 - Paróquia N.S. das Graças31 - Reitoria N. S. do AmparoA confirmarSão Pedro Pescador (3468-5371), Beato An-

chieta (3406-2396), N.S. Aparecida (3464-7392),São João Evangelista (3462-4798).

Paróquias da Região Litoral SulDias e horários a confirmarPraia GrandeParóquia Santo Antônio- 3491-1337Paróquia N. S. das Graças - 3494-5242MongaguáParóquia N. S. Aparecida - 3448-3358ItanhaémParóquia N. S. da Conceição - 3422-4029PeruíbeParóquia São João Batista - 3455-1491

Espiritualidade Março/2004Presença Diocesana4

Deus não fica alheio ao seu povo

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

O livro de Ester pretende pre-servar a memória de uma festade “Purim” (palavra que signifi-ca “sortes” como, aliás, o própriotexto vai explicar).

Por meio de uma história cri-ada, do tempo da dominação dospersas, o autor mostra o seu povolutando para sobreviver dentro dahistória e se livrar do extermíniocompleto. Desse modo usa umatrama cujo tema central é a revi-ravolta das situações que pare-cem definitivas.

Vemos que várias passagensdo Novo Testamento conservamessa idéia forte apresentada nolivro de Ester: “Todo aquele quese exalta será humilhado, equem se humilha será exaltado”(Lc 14,11); ou: “Os últimos serãoos primeiros, e os primeiros se-rão os últimos” (Mt 20,16). Ali-ás, todo o Magnificat, cantadopor Maria (Lc 1, 46-55) apre-senta com mais força essa pers-pectiva.

É curioso notar que na partemais antiga do livro de Ester,escrita em hebraico, não apare-ce o nome de Deus. Uma outraparte em grego que foi acrescen-tada depois introduz Deus na tra-

ma da história, através de ora-ções e complementos. Nas Bí-blias Católicas encontramos asduas partes e, de algum modo,elas procuram diferenciá-las.

Contudo, mesmo na partemais antiga na qual o nome deDeus não é citado, podemos per-ceber sua presença misteriosa(cf. 4,14). Ele dá força e cora-gem e, na sua grandeza e misté-rio, derrota o orgulho humano,

mostrando seu interesse pelosoprimidos. Nenhuma potênciahumana é definitiva, e Deus nãofica alheio ao que os homens fa-zem dentro dos acontecimentosdo seu tempo.

ESTUDO BÍBLICO

DiocesanasMarço/2004 Presença Diocesana

Realidade da Baixada Santista é tema da AssembléiaArte Chico Surian

ASSEMBLÉIA DE PASTORALJEP

5

Diocese está sendo motivada a encontrar o rosto de Jesus nos desafios apresentados pela realidade da Baixada Santista

Projeto pastoralé discutido

na JEP

Distribuídos em grupos por Região, o clero e religiosos debateram o projeto

Chico Surian

Cúria Diocesana

Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 - CEP – 11015-200 - Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3101

www.diocesedesantos.com.brpresencadiocesana@diocesedesantos.com.br

4 -Reunião do COMIDI-Centro de Pastoral-20h

6-Missa do Envio Catequistas-N.S. das Graças/SV-8h30

7 -Enc. Formação assessores Inf. Missionária/I-Cb - 9h

-Reunião Coordenação PJ - 9h30

8 -Reunião Inf. Missionária - Sag. Coração de Jesus -19h30

-Reunião do CODILEI-Colégio Stella Maris - 20h

11 -Reunião do Conselho Presbiteral-Resid. Sacerdotal-9h

-Reunião equipe ecumênica- Sagrado Coração de Jesus-9h

12- Cons. Assuntos Econômicos -Resid. Sacerdotal-20h

-Reunião CODIS -Ig. Santa Cruz -14h30

-Reunião Codiceb´s-Centro Diocesano de Pastoral-20h

13-Reunião do Cons. Diocesano de Pastoral-UniSantos/FACOS /Sls 304/305-9h

14-Enc. Dioc. de espiritualidade missionária

14-Despertar Vocacional I/PV -São Vicente -9h às 17h

15/22/29-Curso por Módulo I/PV -São Vicente -20h às 22h

19-Ordenação Diaconal-Catedral -19h

-Festa São José -Igreja São José Operário - Santos-

-Reunião Região Centro 1 -Seminário Diocesano S. José -9h

20-Com. Vocacional Diocesana -Igreja da Pompéia -9h

25-Jornada de Estudos Pastorais-CEFAS-8h

-JEP leigos-Colégio Stella Maris-20h

26 -Reunião Região Cubatão-Ig. S. Francisco de Assis-19h30

27 -Assembléia Diocesana Pastoral-ColégioStella Maris-9h

28 -Encontro dos religiosos -Colégio S. José -14h30

-Festa de Acies/Legião de Maria -Catedral de Santos -15h

31-Reunião CODICOM-Centro de Pastoral-20h

CALENDÁRIO DIOCESANO Março Cúria DiocesanaATENDIMENTO

Bispo Diocesano: D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feiras das 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral: Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feira das 14 às 16h

Chanceler do Bispado: Pe. Carlos de Miranda AlvesHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Vigário Judicial: Pe. Caetano RizziHorário: 6ªs das 14h às 16h

Coordenador Diocesano de Pastoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Horário de atendimento da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de Pastoral Pe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22 horas. Sábado: Das8 às 12; e das 14 às 18h.Telefone: 3224-3170

No próximo dia 27 demarço, a Diocese deSantos realiza mais

uma Assembléia Diocesana dePastoral, quando será estudadoe analisado o documento de trabalho(uma cartilha com 12 páginas)com as propostas para a elabora-ção das Diretrizes Gerais da AçãoEvangelizadora da Diocese de Santos. Odocumento está sendo estudadopelas pastorais, serviços e movi-mentos nas paróquias e as novassugestões de propostas de açãodeverão ser encaminhadas aoCentro Diocesano de Pastoral atéo dia 16 de março.

“Este subsídio é mais umaetapa do processo de planejamen-to da nossa ação pastoral na Dio-cese. Por isso precisamos olharcom carinho para nossa realida-de, com suas características pró-prias, mas olhando igualmentepara o que nos pede a Igreja doBrasil”, explica D. Jacyr Francis-co Braido, Bispo Diocesano.

Dentre as características pró-prias da Diocese de Santos - queabrange as nove cidades da Re-gião Metropolitana da BaixadaSantista - D. Jacyr relembrou oscinco pólos de interesse que es-tão sendo estudados no docu-mento: “Porto, Terceira Idade,Turismo, Universidade e Supe-ração da Miséria e da Fome. Onosso desafio é descobrir a me-lhor maneira de adequarmos asexigências da ação evangeliza-dora - anúncio, serviço, diálogoe testemunho de comunhão-nessa realidade”, comentou.

O Documento de trabalhoestá assim estruturado:

1 - Introdução - Apresentaos documento da CNBB que ser-vem de base para a elaboraçãoda cartilha: Doc. 69 - Exigênci-as Éticas para a Superação daMiséria e da Fome; Doc. 71 - Di-retrizes Gerais da Ação Evange-lizadora da Igreja no Brasil(2003-2006); Doc. 72 - ProjetoNacional de Evangelização(Queremos Ver Jesus); 1º Síno-do da Diocese de Santos

2. O ato de planejar - umabreve explicação sobre a impor-tância do planejamento de qual-quer organização.

3. Ver - Dados da nossa rea-lidade da Baixada Santista quejustificam a escolha dos cincopólos de interesse para a açãopastoral da Diocese:

PORTO - A realidade só-cio-econômica de nossa região,depende muito do Porto de San-tos. Toda atividade econômicados municípios circunvizinhosdo Porto reflete o seu desenvolvi-mento ou a sua estagnação.

TURISMO - A capacidadeda Baixada Santista de ser umpólo turístico é inegável.

A infra-estrutura que os nos-sos municípios possuem sãoboas. Porém, algo mais sistemá-tico deve ser produzido e investi-do, para que aqueles que aquivêm possam ser atendidos emsuas necessidades.

IDOSOS - No Brasil, a po-pulação com mais de 60 anos au-mentou de 4% em 1940, para8,6%, em 2000. Nos nove muni-cípios, os dados de 2000 do Cen-so do IBGE apontam para umtotal de mais de 200 mil idososna Região.

É importante perceber quena preocupação com o idoso estáintrínseca a preocupação com afamília e também com os maisjovens.

UNIVERSIDADES - Em

nossa região, além da Universi-dade Católica de Santos, temosainda mais 4 Universidades, 2Centros Universitários e CursosSuperiores. Portanto, nossa Re-gião também se destaca comoum pólo universitário com cercade 30 mil estudantes e com eles,também, os professores e funci-onários que atuam nestas insti-tuições. Neste sentido é precisoter uma visão pastoral para aten-der este contingente de estu-dantes e profissionais em seusanseios.

SUPERAÇÃO DA MISÉ-RIA E DA FOME - Em espíritode conversão, a CNBB convoca atodos para um grande MutirãoNacional pela Superação daMiséria e da Fome, como respos-ta ao imperativo do evangelho:“Dai-lhes vós mesmos de comer”(Mc 6, 37)”. (Doc. CNBB 69, nº66).

A pesquisa desenvolvida pelaUniversidade Católica de Santos,desde agosto de 2002, para ma-pear os bolsões de miséria e fomenos municípios da Diocese, nosdá os caminhos para fazermos umtrabalho realmente eficaz e efi-ciente.

4. Julgar - “A Reflexão pas-toral será feita a partir dos docu-mentos da CNBB. O Projeto Nacio-

nal de Evangelização (doc.72) desta-ca a importância do encontro pes-soal com o Senhor, o Cristo vivo,como insiste o Papa João PauloII: é necessário partir de Cristo.Sabemos, porém, que esta expe-riência não depende só de trans-missão de idéias, mas, acima detudo, da vivência da fé, do teste-munho da caridade e de uma es-perança sempre renovada.

Se queremos uma Igreja comoComunidade de discípulos de Je-sus, participando na construçãode uma sociedade justa e solidá-ria, há de se compreender e defi-nir profeticamente a necessida-de “de uma participação políticaefetiva dos cristãos, como exigên-cia da fé, atentos aos apelos deCristo”, com o dever de colaborarpara a superação da miséria, dafome e da exclusão social a queestão sujeitos tantos irmãos e Ir-mãs nossos”, explica Pe. AntônioAlberto Finotti, coordenador dio-cesano de pastoral.

5. Agir - Nesse capítulo éapresentada uma síntese das pro-postas da Assembléia Diocesa-na de Pastoral (outrobro/03) e asdicas de ação do doc. 72 - ProjetoNacional de Evangelização.

6. Roteiro para o trabalhonas paróquias e sugestões depropostas.

Assembléia Diocesana de Pastoral - Convocação

Conforme os artigos 27 e 28 dos Estatutos do Conselho Diocesano de Pastoral, D. Jacyr Francisco Braido, Bispo Diocesano de Santose presidente do Conselho, convoca para a Assembléia Diocesana de Pastoral, a ser realizada no dia 27 de março, das 9h às 17 horas, noColégio Stella Maris, em Santos.

Estão convocados para esta Assembléia os párocos e vigários paroquiais; os membros do Conselho Diocesano de Pastoral, coorde-nadores das Regiões Pastorais ; 2 (dois) representantes de Conselhos Paroquiais de Pastoral (CPP); e representantes diocesanos decada pastoral, serviço, movimento ou associação.

Santos, 28 de fevereiro de 2004 - D. Jacyr Francisco Braido - Presidente do Conselho Diocesano de Pastoral

A apresentação e discus-são de propostas para a ela-boração das diretrizes geraisda ação evangelizadora daDiocese - que servirão de basepara o Plano Pastoral Dioce-sano - foi um dos temas trata-dos durante a primeira Jorna-da de Estudos Pastorais doano (JEP), no dia 26 de feve-reiro, no CEFAS.

O documento de trabalhoque também está sendo estu-dado nas paróquias foi apre-sentado por D. Jacyr Francis-co Braido, bispo diocesano,aos sacerdotes, diáconos e re-ligiosos que, a seguir, discu-tiram em grupos as propostasjá sugeridas e o que pode serfeito para incrementar o do-cumento.

Padre Antonio AlbertoFinotti, coodenador diocesa-

no de Pastoral, lembrou ain-da que “o processo de elabo-ração do nosso plano pastoralestá em aberto, está sendoconstruído. É um processolento, de apresendizagem.Por isso, toda contribuição éimportante”.

Além dos cinco pólos deinteresse que já estão sendoestudados pelas comunida-des - porto, turismo, terceiraidade, universidade e supe-ração da miséria e da fome-,foi destacada a necessidadede se investir mais na forma-ção dos presbíteros e leigospara que a ação evangeliza-dora seja mais eficaz.

D. Jacyr Braido lembrouainda que a Diocese deve seempenhar na execução dosprojetos permanentes daCNBB, dentre os quais o Pro-jeto Nacional de Evangeliza-ção - Queremos Ver Jesus -, eo projeto de ação missionáriado Regional Sul 1.

Conselho dePastoral reinicia

atividadesNo dia 14 de fevereiro, o

Conselho Diocesano de Pas-toral (CDPa) retomou as reu-niões mensais de estudo eplanejamento. Em pauta, acaminhada pastoral para2004, ano em que se come-moraram os 80 anos de cria-ção da Diocese.

Dentre as principais ati-vidades que devem nortear ostrabalhos pastorais na Dioce-se em 2004 estão a elabora-ção das Diretrizes Gerais daAção Pastoral (em estudo nasparóquias); o projeto nacio-nal de evangelização daCNBB; a participação dos ca-

tólicos nas eleições munici-pais (formação de grupos defé e política; encontros comcandidatos; formação de Co-mitês 9840, dentre outrasações); e as comemoraçõesdos 80 anos. “Essa projeçãode nossas atividades é umapelo para que nos tornemoscada vez mais uma Igreja aber-ta ao mundo, às suas neces-sidades. É um estímulo paranós, batizados, para renovar-mos em nós nossa chamamissionária”, disse D. Jacyr.

Ainda este ano, as Comis-sões Diocesanas de Pastoraldevem promover uma avalia-ção de seus projetos, reorien-tando-os de acordo com onovo organograma pastoral dada CNBB.

Festa naParóquia São José

Curso paracuidadores de idosos

A coordenação diocesana daCampanha da Fraternidade, emparceria com a Prefeitura Muni-cipal de Santos, promove maisum Curso de Cuidadores da Pes-soa Idosa, a exemplo do que foi

feito ano passado, durante aCampanha da Fraternidade.

O curso será realizado nosdias 15, 17, 19, 22, 24, 26 e 29 demarço, na Igreja Santa Margari-da Maria, na Zona Noroeste.

Inscrições: dias 8 e 9.Informações: 3201-5290, com

Rosely.Vagas limitadas.

Missa do enviodos Catequistas

No próximo dia 6 de março,às 8h30, na Igreja Nossa Senho-ra das Graças, em São Vicente,D. Jacyr Francisco Braido, bispodiocesano, preside a Missa doEnvio dos Catequistas.

A celebração marca o iníciodos trabalhos dos catequistas naDiocese, coordenado pela Comis-são Diocesana de Catequese(Codief).

Catequese e CF - A Codieflembra também que os catequis-tas devem valorizar o subsídio daCampanha da Fraternidade nosencontros de formação.

A comunidade da Paró-quia São José, em Santos, jáestá organizando a festa doPadroeiro.

Confira a programaçãoNovena - de 10 a 18 de

março , às 18h30.Festa Solene de São José

- Dia 19, com missas em trêshorários: 8h, 12 e 18h30. Ás15h haverá a bênção do San-tíssimo.

End.: Av. ConselheiroRodrigues Alves, 224 - Ma-cuco. Tel.: 3234-3530.

Especial Março/2004

Comunidades preparamcaminhada para a Páscoa

Presença Diocesana6

NOSSOS SANTOS

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Chico Surian

São os seguintes os princi-pais usos da água: abastecimen-to doméstico, abastecimento in-dustrial, Irrigação, dessedenta-ção de animais, agricultura, pre-servação da flora e da fauna, re-creação e lazer, harmoniapaisagística, geração de energia

TEMPO DA QUARESMA

A celebração da Missa deCinzas, no dia 25 de fevereiro na Catedral de San-

tos, deu início ao Ciclo da Páscoa,que inclui o Tempo daQuaresma,tempo em que as comunidades ca-tólicas se preparam com mais in-tensidade - através da oração, dapenitência e dos gestos concretosde solidariedade para com os po-bres- para a grande celebração daPáscoa do Senhor.

A missa foi presidida porDom Jacyr Francisco Braido, Bis-po Diocesano e contou com apresença de D. David Picão, bis-po emérito; padres e diáconosdas várias paróquias da Diocese,agentes de pastoral e entidadesambientalistas.

A celebração também mar-cou a abertura da Campanha daFraternidade 2004, que temcomo tema “Fraternidade eÁgua”, e o lema “Água, fonte devida”. Ao final da missa, os agen-tes paroquiais da CF receberamdas mãos de D. Jacyr o pôster daCampanha como símbolo do en-vio e começo dos trabalhos nasparóquias.

CAMINHONa homilia, D. Jacyr lembrou

que este tempo que a comuni-dade cristã começa a celebrar, oTempo da Quaresma (de 25/2 a4 de abril), “é um tempo de ca-minhar. Caminhar para o encon-tro com o Senhor, na Páscoa daRessurreição, mas um caminho

que passa antes pelo calvário epela morte”.

D. Jacyr lembrou ainda asprincipais característica destetempo litúrgico e como os cris-tãos devem se preparar: “Estamosvivendo um tempo propício paraa conversão, para um encontromais profundo com Deus que nosfaz ver nossa pobreza - é este osignificado das cinzas -, mas éneste encontro com Deus quedescobrimos sua proposta para

nossa vida e nos enchemos decoragem para nos converter e res-ponder com generosidade”.

ÁGUAFalando sobre o tema da

Campanhada Fraternidade, D.Jacyr enfatizou a necessidade deos cristãos participarem mais ati-vamente na administração dosrecursos hídricos, pois a “águaéstá se tornando um objeto deconsumo altamente valorizado,

disputado por grandes empresase tornando-se cada vez mais es-casso ao consumo público. Aolado dos cuidados diários e do-mésticos do bom uso da água,para evitar o desperdício, deve-mos também como cristãos nosempenhar seriamente no acom-panhamento das políticas públi-cas dos recursos hídricos, paraque a água não perca nunca seucaráter de patrimônio da huma-nidade”, alertou.

Águas da Baixada Santista precisam de mais cuidadosOs agentes paroquiais da

Campanha da Fraternidade esti-veram reunidos no dia 11 de feve-reiro, na Igreja Sagrado Coraçãode Jesus, para mais uma etapa doprograma de treinamento. O en-contro foi assessorado pelo pro-fessor Ricardo Fortes, da UniSan-tos, e pela ONG Amigos da Água.

Ricardo Fortes falou sobre ascaracterísticas e os fatores queinfluenciam na qualidade daágua em função do uso e da for-ma como o homem ocupa o solo.

“A qualidade da água é re-sultante de fenômenos naturaise da atuação do homem. De ma-neira geral, pode-se dizer que aqualidade de uma determinadaágua é função do uso e da ocu-pação do solo na bacia hidrográ-fica. Portanto, a forma em que ohomem usa e ocupa o solo temuma implicação direta na qua-lidade da água”.

elétrica,navegação, diluição dedespejos

O professor lembra que a Bai-xada Santista é mais urbanizadae populosa das três sub-unida-des do Litoral Paulista (além doLitoral Norte e do Litoral Sul).

A Baixada possui 2.402 km2

Professor explica que formas de ocupações do solo influenciam na qualidade da água

Comunidade festeja Sta. BakhitaA comunidade da Cate-

dral de Santos celebrou no dia8 de fevereiro, a festa de SantaJosefina Bakhita.

A missa foi presidida porD. David Picão, bispo eméritode Santos e teve a participa-ção de padre José Myalil Paul,pároco da Catedral e repre-sentantes do Grupo AfroBakhita, de São Paulo, Grupode Capoeira do Monte Serrat,que animaram a celebraçãoao som de músicas e de ins-trumentos típicos da culturanegra.

Santa Bakhita vem desper-tando a atenção das comuni-dades negras por causa desua origem africana (Sudão)e de sua experiência como

Os fiéis relebraram a experiência de escravidão de Santa Bakhita

ex-escrava, superando a dis-criminação e o preconceito.

Na homilia, D. david des-tacou a vocação de SantaBakhita, “traçando em suavida um caminho de santi-dade, encorajada pela fé ina-balável no verdadeiro ́ patrão´,isto é, Jesus, em referência àsua experiência de ter sidovendida como escrava paradiversos patrões”.

No ofertório foram apre-sentados diversos objetos quefizeram parte da história dedor e sofrimento de SantaBakhita e de muitas comu-nidades negras vítimas da es-cravidão, como o sal, a faca, ochicote, o prato vazio e os ins-trumentos de tortura.

de área, distribuída entre os novemunicípios que a compõem.

A população fixa é de apro-ximadamente 1 milhão e 300 milhabitantes. A atividade industri-al é intensa, principalmente nosmunicípios de Cubatão, Santose Guarujá, onde encontram-segrandes complexos industriaisque afetam todo o ambiente e aqualidade de vida dessa Região.Além da atividade industrial,devem ser destacadas aquelasgeradas pelo Porto de Santos, omaior do Brasil.

“Esses fatores, associados aofato de que a Baixada recebegrande quantidade de pessoaspara as temporada, cerca de 900mil, fazem desses municípios osque apresentam os piores índi-ces de balneabilidade do Lito-ral Paulista, principalmente,Santos, São Vicente e Praia Gran-de”, alerta.

Paulo R. RodriguesIrmão Secular/Embaré

Frei Germano Chisté, exem-plo de vocacionado, batizadoFrancisco em 1913, comemorouseus 90 anos de vida e graça(2003), justamente num ano emque a Igreja falou da importân-cia do vocacionado pelo batis-mo, em assumir seu papel deprotagonista, retomando comresponsabilidade a missão Cris-tã de construir aqui e agora, oReino de Deus. Além disso, aCampanha da Fraternidade doano passado tratou dos idososque merecem nessa etapa desuas caminhadas serem cuida-das com muito amor e carinho.

“Francisquinho”, filho de DªEscolástica e do Seu Henrique,deixou a família em Piracicabaaos 7 anos de idade. Depois de 15anos de sólida formação huma-

Frei Germano Chisté: 90 anos de vida e santidadeHOMENAGEM PÓSTUMA

na, filosófica e teológica, em 6 dejunho de 1936 foi ordenado pres-bítero. Em 1937 tornou-se profes-sor de Filosofia no convento dosCapuchinhos, em Mococa, e em1942, se torna Doutor em Filoso-fia e Sociologia pela universida-de Gregoriana de Roma. De voltaao Brasil em meio a guerra, de-pois de dar aulas em Portugal,retorna a Mococa para lecionar;se torna pároco da ImaculadaConceição, em São Paulo; supe-rior em Botucatu e ainda diretordo colégio Imaculada em SãoPaulo, antes de ser eleito para sero primeiro provincial brasileiro daProvíncia dos Capuchinhos deSão Paulo, em 1956.

SANTOSEm 1966, vem de Botucatu

para Santos, onde passa a dedi-car-se de corpo e alma à Paró-quia de Santo Antônio do Em-baré, que o acolheu com muitoamor e respeito, porque além doser humano maravilhoso queDeus o fez, Frei Germano foi de-tentor de uma sabedoria muito

rica e rara nestes tempos deneo-liberalismo, onde o serhumano, “criado à imagem esemelhança de Deus”, se tor-na objeto-coisa, escravo do ter,do poder e do prazer.

Essa sabedoria que per-meou toda a vida de Frei Ger-mano e se constituiu “um te-souro inesgotável” para quemteve a felicidade de convivercom tão zeloso guardião, comcerteza se chamava amor. Amorque revelava o próprio Jesus Cris-to quando celebrava o divino Sa-cramento da Eucaristia e procla-mava a Palavra com a força do Es-pírito Santo, convertendo e trans-formando aqueles que o ouviam ecom ele compartilhavam.

FIDELIDADEHomem de oração, francisca-

no por natureza, desapegado dascoisas do mundo, vivendo nasimplicidade e na humildade,justificava o juramento que umdia professou de viver na Pobre-za, na Obediência, e na Castida-de, contemplando uma espiri-

tualidade lúcida e nos ensinan-do que “é através da vida da Gra-ça Divina que se introduz a per-feição na vida religiosa”.

Que Deus, junto com o nossoPai Seráfico, o receba em suaglória e que sua vida continue aser para nós Sal da Terra e Luz doMundo, testemunho vivo da açãosalvífica de Jesus Cristo SenhorNosso.

Paz e Bem!

(Homenagem póstuma da Comuni-dade da Basílica de Santo Antonio doEmbaré, em Santos, a Frei Germano Chis-té, OFMCap, falecido no dia 3 de feverei-ro, aos 91 anos de idade.)

Frei Germano Chisté chegou a Santosem 1966, trabalhando com ardormissionário na Basílica do Embaré

Paulo Rodrigues

Tempo da Quaresma coloca o fiel na escuta mais atenta da Palavra de Deus, que deve levar a gestos concretos de solidariedade

O encontro de Luísa de Marillac com Vicente de Paulo,no fim de 1624, determinou uma trajetória diferente no exer-cício da caridade e na vida religiosa. S. Vicente dizia àsFilhas da Caridade: “Vocês têm por mosteiro a casa dosenfermos, por cela um quarto alugado, por capela a igrejaparoquial, por claustro as ruas da cidade, por clausura aobediência, por grade o temor de Deus, por véu a santamodéstia.”

Aí está o perfil de Santa Luísa, co-fundadora das Filhasda Caridade. São Vicente dizia: “Só Deus sabe a força dealma que ela possui.”

Filha de Luís de Marillac, senhor de Ferriéres e conse-lheiro do Parlamento, teve infância tranqüila. Morrendo opai, ela com 14 anos, foi tirada do colégio e entregue a umasenhorita para que esta completasse a sua educação. Essajovem, talvez sua mãe, encaminhou-a ao trabalho. Queriaingressar na vida religiosa, mas os parentes não quiseram.Casou-se com o secretário de Maria de Médici. Teve umfilho, Miguel. A longa enfermidade do marido e as inúme-ras dificuldades financeiras abalaram a harmonia do casal.Estiveram a ponto de separar-se. Os freqüentes contatoscom são Francisco de Sales, começados em Paris em 1618,ajudaram-na a superar este período. Depois São Vicente dePaulo associou-a à fundação das Filhas da Caridade. Em1625 morreu o marido e o filho Miguel entrou no seminário.Luísa pôde receber as primeiras jovens que formaram o pri-meiro núcleo das Damas da Caridade.

Morreu no dia 15 de março de 1660, poucos meses antesde São Vicente de Paulo, de quem aprendeu o espírito desimplicidade na vida interior e o amor prático. Foi canoni-zada somente em 1934. O papa João XXIlI a declarava apatrona das Assistentes Sociais.

Sta Luísa de Marilac15 de março

EspecialMarço/2004 Presença Diocesana78/3 - DIA INTERNACIONAL DA MULHER PAROQUIANAS

Defesa da vida é prioridade para elas

Mais de 2 milhões de mulheressão vítimas de violência no Brasil

Arte Chico Surian

A cada 15 segundos, umamulher é agredida ouespancada no Brasil. Es-

tima-se que, por ano, 2,1 milhõesde brasileiras sejam vítimas deviolência, praticada em 70% doscasos pelo próprio marido oucompanheiro, dentro de casa.

Os dados, da pesquisa “AMulher Brasileira nos EspaçosPúblico e Privado”, realizada em2001 pela Fundação PerseuAbramo com 2,5 mil entrevista-das, trazem à tona situações mui-tas vezes encobertas pelo mantodo silêncio, do medo e pela im-punidade dos agressores. “Há umcomplô do silêncio em volta des-sa forma de violência, que nãoencontra limites de idade nemde classe econômica. Por ser pra-ticada dentro de casa, ela não évisível e é difícil combatê-la”,observa a advogada especialistaem direitos humanos e gêneroLetícia Massula, uma das repre-sentantes no Brasil do ComitêLatino-Americano para a Defe-sa dos Direitos da Mulher(Cladem-Brasil).

Letícia Massula alerta para ofato de que algumas formas deviolência acabam banalizadas,até mesmo entre as próprias mu-lheres. Segundo a advogada, adefinição do termo “violência degênero” é oriunda da ConvençãoInteramericana para Prevenir,Punir e Erradicar a Violênciacontra a Mulheres, mais conhe-

cida como Convenção de Belémdo Pará, adotada pela Organiza-ção dos Estados Americanos(OEA) em 1995 e ratificada peloBrasil no ano seguinte. O docu-mento estabelece que é violênciacontra a mulher “qualquer açãoou conduta, baseada no gênero,que cause morte, dano ou sofri-mento físico, sexual ou psicoló-gico à mulher, tanto no âmbitopúblico como no privado”.

De acordo com levantamentodo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), ape-

nas 7,3% dos 5.560 municípiosbrasileiros possuem delegaciasespecializadas no atendimentoà mulheres vitimizadas.

BAIXADA SANTISTA

Em Santos, a delegada titu-lar da Delegacia da Mulher (asegunda mais antiga do Estadode S. Paulo, criada em 1988),Débora Perez Lázaro, explica queas causas da violência contra amulher são bastante localizadas:“Via de regra estão relacionadascom a desestrutração familiar,

gerada pelo desemprego, alcoo-lismo, uso de drogas. Por incrí-vel que pareça, os números au-mentam muito de novembro amarço, talvez por causa das fes-tas, onde há maior consumo debebidas. ̈ 60% das vítimas são dasclasses mais pobres, com idadeentre 18 a 50 anos”.

Quando sofre algum tipo deviolência, a mulher deve compa-recer pessoalmente à delegaciapara registrar o fato. Conforme ocaso, é orientada para a aberturade um processo judicial ou en-caminhada a serviços especiais.

“Nos registros mais graves,em que há risco de vida, as mu-lheres são levadas a uma casaabrigo, por um tempo determi-nado, por onde passam poracompanhamento psicológico emédico”, explica a delegada.

Em 2001, foram registradas4.325 ocorrências em Santos, amaioria de violência doméstica.

SERVIÇO

A Delegacia da Mulher deSantos está localizada na Av. Con-selheiro Nébias, 511 - Telefone:3235-4222. Funciona das 8h às18h30, de Segunda à sexta-feira.Se a agressão for realizada no fi-nal de semana, a vítima deve sedirigir ao Distrito Policial de suaregião, onde será feito Boletim deOcorrência que será encaminha-do à Delegacia da Mulher.

((Fonte pesquisa: Radiobras))

Elas são mães, filhas, espo-sas, profissionais, voluntáriasengajadas em movimentos dedefesa dos direitos das mulhe-res ou movimentos sociais.

Escrevem suas histórias nocotidiano de suas vidas, superan-do desafios, preconceitos, abrin-do caminhos, construindo alter-nativas de vida digna e cidadã,

não apenas para as mulheres, masigualmente para seus maridos,filhos, irmãos, pais, todos cida-dãos com igual dignidade, porvezes nem sempre respeitada.

Por isso estão na luta e comsua dedicação incansável nãodesistem da vocação primordialdo femino: o cuidado e a defesada vida. De toda vida.

É inegável que a mulherconquistou enormes transforma-ções no mundo. Alterou condi-ções de vida e impõe, a cada dia,o seu comportamento em socie-dade, abrindo espaços para aparticipação política e ao mer-cado de trabalho. É uma lutaincessante pela dignidade e jus-tiça social em território antesocupado exclusivamente pelohomem.

Mas ainda há muito pelo quelutar. As barreiras contra a parti-cipação da mulher são enormes,com os homens impondo, em ple-no século 21, violência física, se-xual e psicológica para obter mai-or controle social e fomentar asdesigualdades. Apesar dos mui-tos desgostos, o papel da mulheré brigar firme pelo seu quinhãona comunidade e diminuir, assim,o ranço machista arraigado nobrasileiro.

Por onde passo, procuro sem-pre estimular e cobrar das mu-lheres essa participação. Faz-semais do que necessário o enten-dimento de nossa sublime mis-são: dar vida, respeito e dignida-de ao planeta. Isso só se conse-guirá, em sua plenitude, comparticipação diária da mulhernos destinos da humanidade.

Mariângela Duarte –deputada federal PT/SP

Participação nos desti-nos da humanidade

Minha opção foiconstituir uma família

Algumas pessoas ficam im-pressionada comigo - às vezesde forma negativa - quando digoque tenho seis filhos. Por opção.Parece que hoje constituir umafamília e ter filhos se tornou umproblema para a mulher, muitomais preocupada com o lado pro-fissional. Depois de cursar facul-dade de Psicologia, já casada,decidi investir minha vida naeducação dos meus filhos e naformação de uma família quevalorizasse aquilo que aprendiem casa, com meus pais: a soli-dariedade, a amizade, a partilha,a honestidade, o respeito pelooutro, o valor da família, da vidacristã. Queria construir isso commeus filhos e meu marido. Nãoque tudo fosse um mar-de-rosas.

Hoje, olhando para trás mesinto profundamente recompen-sada como mulher. Acho que umpouco do meu sonho conseguiucriar raiz nos meus filhos - a filhamais velha tem 21 anos e o maisnovo tem três - porque eles come-çam a demonstrar e a viver os valo-res que sempre acreditamos comofamília. Minha missão ainda nãoterminou e, na paz e na alegria,juntamente com meu marido, va-mos levá-la até o fim.

Ana Marques Câmara,Paróquia Sagrado

Coração de Jesus

O lado socialdo trabalho feminino

Descobri minha vocação po-lítica e social no Movimento deCursilho, em 79, em Santos. Delá para cá percebi que uma novadimensão se abriu na minha vidacristã, como mulher, como mãe.Primeiro foi a luta pela constru-ção do Centro Comunitário naPraia de Santa Cruz dos Nave-gantes. Veio também a implan-tação do Projeto Educafro, de-pois a criação do Fórum de Mu-lheres, da qual sou a presidente.

Infelizmente, ainda precisa-mos travar uma batalha muitogrande na sociedade sobre os di-reitos da mulher, porque tudo aafeta: saúde, educação, habita-ção, lazer, discriminações no tra-balho, nos salários, violência do-méstica. E esse quadro se agravaainda mais quando se trata damulher pobre e negra que é abase da pirâmide social.

Então, como mãe de três fi-lhos e avó de 4 netos, não possoficar indiferente a essa situação.E é uma luta política porquenem sempre as prioridades dopoder público levam em conta amaioria da população que são asmulheres. E o que é mais grave:as mulheres ainda não estão nocentro de decisão do poder.

Vera LúciaFórum de Mulheres

No dia 6 de fevereiro, D.Jacyr Francisco Braido, bispodiocesano, instituiu a paró-quia São João Evangelista, nobairro Tancredo Neves, emSão Vicente, e deu posse aoprimeiro pároco, Pe. Jean-Claude Griveau.

A nova paróquia é um des-membramento da paróquiaNossa Senhora Aparecida,onde Pe. Claudio era pároco.Passam a fazer parte da novaparóquia as igrejas Bom Je-sus dos Navegantes e SãoFrancisco (México 70); Cris-to Operário (Vila Margarida);Espírito Santo (Esplanada

No dia 7 de fevereiro, D.Jacyr Francisco Braido presi-diu a missa de posse de Pe.Elmiran Ferreira Santos, comopároco da paróquia Nossa Se-nhora Aparecida, em São Vi-cente, e como vigário paroqui-al, Pe. Wilhelm dos SantosBarbosa.

A missa contou com apresença de representantesda paróquia Divino EspíritoSanto, de Caraguatatuba,onde Pe. Elmiran esteve tra-balhando durante sete anos.

dos Barreiros).A missa foi presidida por

D. Jacyr Francisco Braido quejustificou a criação da novaparóquia, “em função do cres-cimento da população da áreada antiga paróquia e para ummelhor atendimento pastoraldos fiéis”.

Pe. Claudio agradeceutoda a comunidade que hábastante tempo vem traba-lhando para a construção daIgreja, ainda não terminada,lembrando que “a melhorobra é o anúncio do evange-lho e o testemunho de frater-nidade da comunidade”.

Diocese ganha mais uma paróquia

Chico Surian

Pe. Claudio agradece o grande trabalho que a comunidade vem desenvolvendo

Pe. Elmiram e Pe. Wilhelmassumem paróquia N. S. Aparecida

Chico Surian

Pe. Elmiram (à esq.), D. Jacyr e Pe. Wilhelm: São Vicente ganhando reforço

Pe. Wilhelm deixa a Pa-róquia N. S. das Graças, emPraia Grande, onde trabalhouseis meses, após sua ordena-ção sacerdotal, em agosto doano passado.

A paróquia N. SenhoraAparecida ficará com as se-guintes capelas: Nossa Se-nhora das Dores (Parque SãoVicente); São José Operário eDom Bosco (Jóquei Clube);São Paulo Apóstolo (JardimPompeba); e N. Senhora deNazaré (Dique das Caixetas).

Posse no Santuáriodo Valongo

A comunidade do Santu-ário de Santos Antonio doValongo, em Santos, convidapara a missa de posse do novo

pároco, Frei André Becker; edo vigário paroquial, FreiBernardo Oleskovicz. A missaserá no próximo dia 7 de mar-ço, às 8 horas, no Santuário.Também passa a fazer parteda comunidade do Valongo oIrmão João Antunes Filho.

Diocese recebe novos padresTambém passam a fazer

parte do clero da diocese ospadres:

- Adair Diniz, trabalhan-do na paróquia São João Ba-tista, em Bertioga.

- Siriac Vadakkan queestá no Brasil desde março de1979, veio para trabalhar com

Pe. Joseph Thomaz, na paró-quia Nossa Senhora das Gra-ças, em Praia Grande.

- Pe Maurício, da Comu-nidade Providência Santíssi-ma, trabalhando na Igreja SãoJosé Operário, em Peruíbe.

A eles, nossas Boas Vin-das!

O lado triste darealidade feminina

Sou Delegada de Polícia há13 anos e há oito titular da Dele-gacia da Mulher em Santos. Estetrabalho me permite conhecerhistórias muito difíceis de mu-lheres que sofrem violências. ESantos tem um índice muito altode violência. Registramos mui-tos boletins de ocorrências todosos dias, de mulheres que vêmaqui denunciar abusos sexuais,injúrias, calúnias, difamação, le-sões, aplicadas até pelos pró-prios companheiros ou maridos.

A maioria das mulheres quevêm aqui - cerca de 60% - são po-bres, entre 18 a 50 anos. Acho queé preciso fazer um acompanha-mento mais sistemático da famí-lia, pois, em geral, os casos de vio-lência contra a mulher já refletemuma desagregação familiar.

Para ser policial tem de gos-tar muito, pois é uma carreiraárdua, estressante. Cada boletimé um problema, e posso arquivarum boletim de forma errada.Meu envolvimento tem de serprofissional. O policial lida como feio todos os dias, lida com ocrime, com a pobreza, com as fa-mílias desestruturadas, lida comdrogas... por isso temos de agirsempre dentro da lei para poderajudar as vítimas.

Débora Perez LázaroDelegada da Mulher/Stos

Recém-ordenado, Pe.José Fernandes deixa a Paró-quia Santa Rosa de Lima, noGuarujá, e já está ajudandoPe. Luiz Carlos dos Passos naParóquia Santa Margarida,em Santos.

Como vigário paroquialPe. Fernandes está atenden-do as Igrejas São Tiago, noSaboó; São Francisco, na

Pe. JoséFernandes estána Sta. Margarida

Alemoa; Espírito Santo, noJardim São Manoel; Santa Cla-ra, no Jardim Piratininga,

EducaçãoPresença Diocesana8 Março/2004

Missãoinsubstituível

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

PASTORAL DA UNIVERSIDADE

Na introdução da Cons-tituição Apostólica “Excorde Ecclesiae”, sobre asUniversidades Católicas,encontramos a importanteafirmativa: é próprio da vidauniversitária a ardente pro-cura da verdade e sua trans-missão aos jovens e a todosaqueles que aprendem a ra-ciocinar com rigor”... (n. 2).

Ela deve “consagrar-sesem reservas à causa da ver-dade”... ela “distingue-sepela sua livre investigaçãode toda a verdade acerca danatureza do homem e deDeus” (n. 4).

Há outros tópicos me-recedores de especial con-sideração:

- a profunda estima queo Papa tem pela Universi-dade Católica, e seu apre-ço pelos esforços que nelase fazem.

- o apreço e gratidão aosprofessores católicos, mili-tantes em Universidadesnão Católicas, vivendo à luzda fé cristã.

- a relação entre fé e ra-zão; elas não se opõem,mas, conjugadas, levam acriatura humana a viver aplenitude da sua humani-dade, criada à imagem e se-melhança de Deus (n. 5).

- A importância e ur-

gência das tarefas da Uni-versidade Católica face aoprogresso rápido da ciênciae da tecnologia; elas devemservir ao bem comum daspessoas e da sociedade. Porisso, as Universidades Ca-tólicas “são chamadas auma contínua renovação,enquanto universidades eenquanto católicas” (n. 7).

- tudo que se apresentanesta Constituição valepara todas as Instituições deEnsino Superior (n. 10).

- as Universidades Ca-tólicas devem continuar asua “missão insubstituível”para o encontro com as ci-ências e as culturas de nos-so tempo (n. 10).

- toda a Igreja é convi-dada pelo Papa a dar apoioàs Universidades e demaisórgãos de Ensino Superior,assistindo-os no seu pro-cesso de desenvolvimento ede renovação (n. 11).

UNISANTOS

Alunos de Pedagogia fazem estágio em creche no Dique da Vila Gilda

Alunos de Pedagogia desenvolvem atividades nas áreas de motricidade, psicologia e coordenação motora com as crianças

A Universidade Católica deSantos – UniSantos – acaba de as-sumir a administração pedagógi-ca da antiga creche São José, loca-lizada no Dique da Vila Gilda, omaior bolsão de pobreza do muni-cípio de Santos. Em parceria coma Paróquia Sagrada Família, a Uni-versidade passou a atuar no local,com profissionais, professores ealunos do curso de Pedagogia.

O trabalho interdisciplinarestá ligado ao Núcleo de Exten-são Comunitária, setor responsá-vel por diversos projetos realiza-dos em comunidades carentes.Alunos dos cursos de Enferma-gem e Nutrição, sob a supervi-são de professores, também pas-

saram a atuar para orientar sobreos cuidados com a saúde e ali-mentação.

Com ênfase nas atividades pe-dagógicas, a creche passa a teruma nova denominação: Institutode Educação Infantil “São José”.A maioria das 106 crianças, de 4 a6 anos, atendidas permanece emperíodo integral, das 7 às 17h30.Ações nas áreas da motricidade,psicologia e coordenação motorafazem parte do trabalho.

Funcionários da Paróquia eprofissionais da área da Educa-ção estão sendo mantidos pelaPrefeitura de Santos, graças a umconvênio com a Paróquia e aONG Estrela do Mar, da Dioce-

se de Santos.Para a diretora do instituto, a

pedagoga Simone Ferreira, é umdesafio trabalhar em um projetoque traz em sua essência uma novafilosofia de ação social e pedagó-gica. “A UniSantos está contribu-indo para a realização de um tra-balho que pode se tornar referên-cia na assistência à criança”.

ObraInaugurada em 2001, a Uni-

Santos participou do projeto deconstrução da “creche”, sendoque a obra foi coordenada pelaParóquia Sagrada Família. Aárea de construção de aproxima-damente 250 m2 foi cedida pelaCOHAB à Igreja.

A educação é um dos pilaresda cidadania. No entanto, umaparcela da população adulta bra-sileira, por motivos diversos, nãoteve a oportunidade de freqüen-tar os bancos escolares. Com ointuito de ajudar o país a rever-ter esse quadro de exclusão so-cial, o Liceu Santista está abrin-do vagas para a alfabetização deadultos, com aulas noturnas egratuitas.

Não há restrição de idadepara freqüentar as aulas. Os in-teressados devem entrar em con-tato com a escola pelo telefone(13) 3252-1225 ou pela internet:[email protected]. As vagas são limitadas.

Além de garantir o acesso àescolaridade tanto para quemnão tem instrução alguma quan-to para aqueles que já iniciarama alfabetização e desejam conti-nuar os estudos, a proposta doLiceu Santista não é apenas pro-porcionar a decodificação da es-crita e da leitura, mas capacitaro novo estudante dando-lhe ins-trumentos para se situar na soci-edade e interagir como cidadão.

CAMPANHA DA

FRATERNIDADE 2004

De identidade católica, o LiceuSantista também dá início às ativi-dades relacionadas à Campanha daFraternidade 2004, cujo tema é“Água, fonte de vida”. Entre elas, oconcurso para a criação de um mas-cote envolvendo estudantes a partirda 1ª série do Ensino Fundamental.

Também utilizando-se da te-mática da água, suas riquezas eseus problemas, o I Festival da

PARÓDIA

Aproveitando o período decarnaval, os alunos de 3ª e 4ª sé-ries do Ensino Fundamental es-tão trabalhando o tema água soba orientação do Serviço de For-mação Cristã. Eles produziramuma paródia sobre o samba deenredo “Saco vazio não pára empé - a mão que faz a guerra faz apaz”, da escola de samba Beija-Flor, vencedora do carnaval doano passado.

Na música, intitulada “Água,cadê você?”, os estudantes falamdo desperdício e da contamina-ção da água pelo homem e suasconseqüências para a manuten-ção da vida.

LICEU SANTISTA

Liceu Santista abre vagas para alfabetização de adultos

Canção do Liceu Santista vai pro-mover a integração dos alunos,sociabilizando o tema da CF2004 e conscientizando o jovemcom a questão ambiental.

Apenas músicas inéditas so-bre a água poderão ser inscritasaté o dia 5 de abril. Alunos de 5ªsérie do Ensino Fundamental atéo Ensino Médio, ex-alunos epais podem participar do evento,que será realizado no dia 24 deabril. Outras informações podemser obtidas com a coordenação dePastoral do Liceu Santista.

(No Carnaval)...osestudantesfalaram do

desperdício daágua pelo homem

e suasconseqüências

paraa manutenção

da vida

Educafro reúne alunos para aula inauguralNo dia 14 de fevereiro,

cerca de 100 alunos doEducafro - curso pré-

vestibular para afro-descenden-tes e carentes - de Santos e SãoVicente participaram da abertu-ra das atividades letivas, nas de-pendências do SESC-Santos. Nototal, a BS conta com 9 núcleos.

CIDADANIA

Os alunos puderam conhecerum pouco mais sobre a propostado projeto e os desafios que têmde enfrentar enquanto estudan-tes. “Ao lado das aulas específi-cas de preparação para o vesti-bular, o aluno do Educafro é es-timulado a se engajar nas ativi-dades sociais, de modo que pos-sa desenvolver também o sensode cidadania”, explica a coorde-nadora Valdenir Barreto.

O Educafro é um curso pré-vestibular para afro-descenden-tes e carentes, com aulas aos sá-bados. As aulas são ministradaspor professores voluntários e osalunos também recebem orien-tações sobre cidadania e direi-tos humanos e são estimuladosa desenvolver atividades sociaisna comunidade, fato que tam-

Eraldo Silva

Pastoral da UniversidadePara saber mais sobre a Pastoral da Universi-

dade, o telefone para contato é 3205-5555 - Ra-mal 1252. Ou nos núcleos de atendimento noscampi D. Idílio, Pompéia e Boqueirão.

Cubatão realiza encontro de professoresProfessores da Rede Pública

Municipal de Ensino, da EscolaTécnica Federal, Sesi e de esco-las particulares estão participan-do dos encontros de professoresda Pastoral da Educação, em Cu-batão, iniciados em junho do anopassado.

A iniciativa de Padre Eniro-que Ballerini, pároco da Paró-quia São Judas Tadeu, do JardimCasqueiro, foi bem recebida pelaSecretaria de Educação e pelosprofessores, que querem formar

novos grupos na Cidade.

VALORES UNIVERSAIS

“É preciso deixar claro que,embora estejamos tratando dePastoral da Educação, portanto,um projeto da Igreja Católica, osconteúdos têm um caráter ecu-mênico e de valores universais.Por isso, professores de outrasdenominações religiosas podemparticipar dos encontros. Aliás,temos pessoas de outras religi-ões participando dos encontros”,explica Ir. Lucilena dos Santos,

professora de História e Geogra-fia e membro da equipe de coor-denação da Pastoral.

Ir. Lucilena explica que an-tes de começarem os encontroscom os professores da Rede Pú-blica, foi feito um contato com aSecretaria de Educação, que deuseu aval para o projeto. “Sabe-mos que não podemos realizar oensino religioso confessional nasescolas públicas, mas temos per-cebido que, tanto professoresquanto os alunos têm interesse

nas questões religiosas. Então,o professor tem a responsabili-dade de respeitar a diversidadereligiosa de seus alunos, maspode usar os conteúdos como umtema transversal, por exemplo”.

Um dos projetos que estãoem andamento é a criação de umnúcleo do Educafro na Cidade.“Já temos os professores, masainda falta o local para as au-las”, diz a professora.

Outras informações:3363-5032, na paróquia S. Judas Tadeu.

bém serve como critério para aindicação de bolsistas para asfaculdades particulares. Os alu-nos pagam uma taxa de R$24,00 mensais, para cobrir oscustos com material didático eoutros custos operacionais.“Mas jamais deixaremos deatender um aluno que não te-nha condição de pagar a taxa

cobrada”, explica Valdenir.O encontro contou com a pre-

sença de ex-alunos do curso queagora já estão freqüentando fa-culdades e de novos professoresvoluntários.

João Paulo, professor de Fí-sica, contou aos novatos sua ex-periência como ex-aluno daUSP, incentivando-os a perse-

guirem os sonhos com determi-nação e coragem.

“Não foi um caminho fácil,mas cursar uma universidadepública, além de um grande so-nho, foi uma experiência de vidaque nunca vou esquecer. E issome faz ser voluntário nesse pro-jeto pelo qual me apaixonei”,contou entusiasmado.

Antes de entrar na faculdade, os jovens ainda precisam superar a maratona do vestibular. Educafro é porta aberta para muitos

Chico Surian

S Presença Diocesana

Seminário diocesanorecebe novos formadores

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Pe. José Mário BacciTrespalacios, da Congre-gação dos Padres Eudis-

tas, é o novo reitor do SeminárioDiocesano São José. Pe. José Má-rio é natural de Maganguê, Co-lômbia, mas já estava no Brasilhá três anos, em Fortaleza, Cea-rá, onde também trabalhavacomo Reitor do Seminário Dio-cesano.

Quem também passa a fazerparte da equipe de formadores éPadre Carlos Arturo Zuluaga(colombiano), que vai coordenara comunidade dos estudantes daFilosofia. Pe. Oscar Augusto (emSantos desde o ano passado), seráo responsável pela comunidadedos estudantes de Teologia, emSão Paulo.

DESAFIOS

Falando sobre a formação defuturos sacerdotes, Pe. José Má-rio aponta como um dos maioresdesafios, a necessidade de umaformação “que dê conta do mun-do que muda tão rapidamenteseus valores e como permanecerfiel à fé cristã, para que o sacer-dote seja uma referência crívelde valores, que dê testemunhoautêntico e corajoso da fé e nãoseja apenas um técnico, que sai-ba trabalhar com o povo”.

Pe. Carlos aponta a difícilsituação da família hoje: “Mes-mo a família cristã está em crise,fragmentada, às vezes. Numa si-tuação assim é difícil o desper-tar vocacional entre os jovens. Ojovem se acostumou a uma soci-edade que prega o conforto, aabundância como um grande

O que é oSeminário?-II

Março/2004

Padres. Carlos Arturo (esq.), José Mário e Oscar AugustoSAIBA MAIS

Seminário São JoséSeminário São José

(Etapas de formação no Semi-nário - Continuação do artigo de fe-vereiro/04)

Formação Integral:Este período com duraçãode 7 anos, acontece no mar-co de uma vida comunitá-ria. Concretiza-se pelo fatode viverem juntos e terem umhorário compartilhado. O es-tudo nesta fase está dedica-do a Filosofia, Teologia ealgumas disciplinas no se-minário. Neste tempo deve-rá acontecer o processo deamadurecimento integraldo futuro padre, por isso émuito importante o cresci-mento da pessoa nas distin-tas dimensões que contem-pla a formação.

A formação no seminá-rio baseia-se na ativa parti-cipação dos seminaristas noseu processo formativo de li-berdade e responsabilidade.As metas deste amadureci-mento estão na aceitaçãoconsciente da própria reali-dade pessoal, na maturida-de afetiva para assumir o ce-libato, na maturidade éticae moral, na abertura intelec-tual e consciência crítica, nodesenvolvimento de umapersonalidade rica para seviver, crescer e construir avida comunitária.

Dimensão Espiritual:A formação espiritual do se-minário procura unificar avida do seminarista comohomem de Deus e servidordo Povo, a imagem de CristoBom Pastor. Por isso, a ma-turidade espiritual signifi-ca integrar bem a relaçãocom Deus e com os homens;a oração, liturgia e vida sa-cramental com o serviço e adedicação aos outros, a es-cuta da Palavra de Deus e aabertura aos problemas e ne-cessidades dos homens. Éuma espiritualidade encar-nada na vida missionária eevangelizadora, com opçãono serviço aos mais pobres.(Continua na próxima edição)

Ir além dapreocupação

com uma profissão

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor da Pastoral Vocacional

Há muitas luzes e sombrasna vida dos jovens hoje. Vis-lumbramos alguns que seempenham por “batalhar”uma vida melhor para si e paraos demais; outros que se de-dicam à causa política ou aideais religiosos; outros ain-da cuidam da ecologia ou dopatrimônio histórico; jovensengajados nas igrejas, eminstituições, nas ONG’s, ouainda que se dedicam às artese aos esportes. Contudo, é bemverdade que tristemente en-contramos jovens apáticos atodos os valores humanos oureligiosos, jovens que se “ma-tam” pelas drogas ou que man-dam matar – jovens que ma-tam jovens! A vida é esse mis-tério de luta e dor e vocação éum chamado de Deus paratransformar essa realidade.

Sim, quando falamos devocação não devemos nos es-quecer que a etimologia des-sa palavra evoca o sentido de“chamado” e quem chama éDeus a partir da vida. Dessavida cheia de luzes e som-bras. Vocação vai além dasimples preocupação comuma determinada profissão.Está acima, sem desmereci-mento, da famosa dúvida:“qual faculdade devo fazer?”.A resposta está para além deum curso ou de uma profis-são, pois Deus, através davida, quer o melhor para alémdo fazer. Deus chama a todospara um sentido maior. Isso

(A partir desta Edição, Pe. Ricardo de Barros Marquespassa a escrever nesta coluna)

é provocativo!Poderíamos situar a voca-

ção como um projeto de trans-cendência: ir-além-de. Isso émais do que o “fazer alguma coi-sa”, é mais do que “buscar umlugar ao sol”. É justa a preocu-pação dos jovens com a pro-fissão, com o “ganha-pão”,mas na pauta de suas agen-das também deve se encontraro anseio por uma vida nova,mais cheia de valores huma-nos e religiosos. Vocação é umquestionamento e um conviteda parte de Deus a respeito daresposta que daremos diantedas luzes e sombras da vida.

Há espaços para os jovensvivenciarem profundamente avocação e desenvolvê-la. Ascomunidades cristãs são umespaço privilegiado para tan-to. Quantos jovens, rapazes emoças, abraçam a vida consa-grada ou como se diz “religio-sa”, porque acreditam no pro-jeto de Jesus Cristo e queremdoar-se aos demais. Quantosjovens de BEM ou como diz aIgreja Católica, “de boa von-tade”, encontram sentido devida nos movimentos sociais,associações ou organizações equerem dar uma resposta novaem busca de um mundo novo.

Vocação é um chamadode Deus para a globalizaçãoda solidariedade, para a cons-trução de uma sociedade doamor, para a vivência da espi-ritualidade a partir de novasatitudes.

Encontro de Orientação VocacionalA Pastoral Vocacional

Diocesana promove o 1ºEncontro de Identifica-ção Vocacional (EIV) doano nos dias 24 e 25 deabril, em Santos.

Trata-se de um encon-tro onde será abordado otema “Profissões e voca-ção”, destinado a jovens, de

16 a 25 anos, que já con-cluíram o Ensino Médio.

As inscrições devemser feitas com antecedên-cia com o coordenador dapastoral vocacional paro-quial.

Outras informações,pelo telefone 3251-7191,com Pe. Ricardo Barros.

FORMAÇÃO

Pe. Olivieri éhomenageado comnome em escola

EDUCAÇÃO

No dia18 de feve-r e i r o ,Cubatãop r e s t o umais umahomena-gem aopadre An-tonio Oli-vieri (falecido em 2002). A pre-feitura inagurou a Escola Mu-nicipal de Ensino FundamentalPe. Antonio Olivieri, no bairroJardim Casqueiro, onde o sacer-dote trabalhou por mais de 30anos. A Escola vai atender 800crianças, de 1ª a 4ª séries, prin-cipalmente da Vila dos Pesca-dores.

Além da Escola, a Cidade jáhomenageou Pe. Olivieri com onome da Biblioteca e de uma ruano mesmo bairro.

Novos seminaristasO Seminário Diocesano São José re-

cebe novos seminaristas que vão iniciarsua caminhada vocacional ao sacedócio.São eles : Danilo Augusto (à esq. na pri-meira fila), Vagner de Souza; AndréMendes (à esq. na segunda fila), VictorDomingues, Kleber Pereira e MaiconDadalt.

Os novos seminaristas começam tam-bém o curso de Filosofia na universidadeCatólica de Santos. Estamos rezando pelanova caminhada!

Seminaristas recebem a ordem do diaconato

bem. E ele traz isso quando vempara o Seminário. Ora, o segui-mento de Cristo no ministériopresbiteral requer sacrifícios, re-núncias, se colocar à serviço dooutro. E isso não é fãcil”.

Pe. José Mário lembra aindaque antes havia mais diálogoentre a família e a comunidadecristã, o que criava um ambientemais propício para o surgimentode vocações. “Entretanto, quan-do falamos em formação vocacio-nal, temos de pensar tambémnum projeto de educação de va-lores mais global. Isto é, um pro-jeto comunitário que forme nãoapenas sacerdotes, religiosos,religiosas, bons cristãos, mas apessoa comprometida com a so-ciedade, que aja no mundo apartir dos valores cristãos.

SACERDOTE HOJE“Padre, você é feliz?” - A per-

gunta faz parte de uma pesquisarealizada em nível nacional eapresentada no último Encon-tro Nacional de Presbíteros (de4 a 10/02/04, em Itaicí) que pro-cura traçar um perfil do sacer-dote hoje.

“A pergunta pode parecerum pouco estranha, mas elaaponta uma preocupação daIgreja com a pessoa do sacerdo-te, com seu desenvolvimentohumano, psicológico, afetivo,emocional, que tem reflexosdiretos no exercício do seu mi-nistério. O padre - e o jovem quese prepara para assumir o sacer-dócio - antes de ser o homem dafé, o pastor, o administrador pa-roquial é o homem com sua per-sonalidade. E isso não pode serignorado, mas precisa ser cui-dado, trabalhado, desenvolvidoem vista de uma missão especí-fica ”, explica o Reitor.

Ordenação Diaconal dos seminaristas

José Raimundo da Silva e Valfran dos Santos.

Dia: 19 de março - Hora: 19 horas - Local: Catedral de Santos

PASTORAL VOCACIONAL

Jovem, participe com sua comunidade desta grandecelebração vocacional para nossa Diocese.

Chico Surian

CATEQUESE

Presença Diocesana Geral Março/2004

Missa do Enviodos Catequistas

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O Sacramentoda Eucaristia

Pastorais Sociais vão formar Comitês 9840

“Estaremos envolvendo as Pastorais Sociais nesse processo educativo deacompanhamento das eleições e de formação de cidadania” (D. Jacyr Braido)

ELEIÇÕES 2004VIVENDO O SÍNODO

Pastorais Sociais vão iniciar formação dos Comitês 9840 na Baixada Santista

Chico Surian

Pe. Antônio Alberto FinottiCoordenador Diocesano

de Pastoral

Em visita a Dom Jacyr Fran-cisco Braido, Bispo Dio-cesano de Santos, no dia

17 de fevereiro, uma comissão doFórum da Cidadania de Santos,apresentou a proposta de parce-ria entre a Diocese e o Fórumpara a criação de Comitês 9840 -de combate à corrupção eleito-ral - para monitorar as eleiçõesmunicipais na Baixada Santistadeste ano. A formação dos Co-mitês contará com a assessoriada Ordem dos Advogados do Bra-sil-Seção Santos, APAEP - As-sociação dos Pais e Amigos dasEscolas Públicas, e da ONG VotoConsciente.

Além da formação dos Comi-tês 9840, a Diocese tambémapoiará a criação da Escola deCidadania - destinada à capaci-tação de lideranças - e o debatesobre a Reforma Política - em

tramitação no Congresso Nacio-nal - que deve se ampliar em ní-vel nacional.

No dia 27 de fevereiro, umacoordenação do Fórum da Cida-dania participou da primeirareunião da Comissão Diocesa-na Sócio-Política (CODISP), no

Centro de Pastoral, onde foiaprovada a formação dos Comi-tês pelas Pastorais Sociais eacertado o encaminhamentodos trabalhos.

Segundo D. Jacyr FranciscoBraido, os projetos do Fórum daCidadania vêm somar-se ao em-

Na Programação de 2004,que vocês receberam no mêspassado, temos uma datamuito especial: dia 6 de mar-ço, quando estaremos cele-brando a MISSA DO ENVIO,que será presidida por nossoBispo Diocesano Dom JacyrFrancisco Braido.

Venho renovar o convite avocê, querida (o) catequistapara participar da MISSA DOENVIO das (os) catequistasde toda a Diocese, na Paró-quia Nossa Senhora das Gra-ças, Vila Valença, São Vi-cente, às 8h30. Junto comcada um de vocês, nós daCODIEF, queremos receberesta MISSÃO DE EVANGE-LIZAR nosso povo. Espera-mos todo o corpo de Cate-quistas e não apenas uma repre-sentação. Vamos lembrar, ani-mar e convidar nossos ami-gos e amigas para que todosrecebam a Bênção do nossoPastor e juntos assumam, decorpo e de alma, o nosso tra-balho.

ESCOLA CATEQUÉTICA

Uma outra coisa quequero lembrar é a ESCOLACA TEQUETICA deste ano.Nossa formação é uma pre-paração PERMANENTE enão apenas para um ano ouum curso. Temos que nospreocupar em nos capacitarpara que nosso trabalho te-nha êxito. Por isso, todas aspreparações que cada Paró-quia, Região e a Diocese pro-

movem são muito importan-tes e a participação nelas éindispensável. Só assim tere-mos condições de transformarnossa vida e a do nosso povo.

A ÁGUA QUE CATEQUISAAcredito que todos já sa-

bem o tema e o lema da CFdeste ano: Fraternidade e Água eÁgua, Fonte de Vida. Eu não preci-so falar para você, minha que-rida (o) Catequista, como esteassunto é importante para nós,tanto na vida espiritual quantono dia-a-dia. A própria consti-tuição da molécula de água éuna e trina: (H2O), e como tal éassunto da nossa vida sacra-mental. Na celebração dos nos-sos sacramentos como a água éimportante e indispensável!Como uma criatura de Deus, eladeve ser mossa amiga e com-panheira e não ser considera-da apenas uma coisa a ser usadae abusada. Como seres huma-nos, como cristãos e especial-mente como catequistas, deve-mos ter uma outra visão das coi-sas criadas: não é que elas sãoparte de Deus, mas elas nos re-velem e nos aproximam do Cri-ador.

Por favor, não esqueçamde usar o subsídio catequéti-co da CF nos nossos Encon-tros para que tenhamos umaidéia diferente das coisas cri-adas e do ser humano.

Com abraços,

Pe. João Chungath -assessor eclesiásticoda Codief

penho da Diocese - e da Confe-rência Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB) - na inserção pas-toral, voltada para a superaçãodas desigualdades sociais. “ACNBB está empenhada em orga-nizar a 4ª Semana Social Brasi-leira e podem ter certeza que es-taremos somando forças nessabatalha por mais cidadania edignidade para nosso povo. Eaqui, na Diocese, estaremos en-volvendo as Pastorais Sociais nes-se processo educativo de acom-panhamento político das elei-ções e de formação de cidada-nia”, disse D. Jacyr.

Célio Nori, coordenador doFórum da Cidadania, explicaque a parceria com a Diocese -que já começou desde o ano pas-sado - representa um grandeavanço na operacionalização daspropostas do Fórum.

Diocese divulga resultado da Coleta para a EvangelizaçãoA Campanha de Evangeliza-

ção teve o seu início e 1998 e re-aliza-se cada ano no tempo doAdvento, em todo o Brasil.

O objetivo desta Campanhaé despertar os batizados para ocompromisso evangelizador epara a responsabilidade pelasustentação das atividades pas-torais da Igreja no Brasil. A co-laboração dos fiéis é partilhada,solidariamente, entre os organis-

mos nacionais da CNBB, os seus17 regionais e as dioceses, visan-do à execução das atividadesevangelizadoras, programadasnas Diretrizes Gerais da AçãoEvangelizadora e nos PlanosBienais.

SOLIDARIEDADE

A Campanha para a Evange-lização também tem como obje-tivos ajudar a superar a mentali-

dade individualista e a visão sub-jetiva da religião por uma atitu-de solidária, voltada para o bemcomum; propor a vivência de umafé adulta, testemunhada em ati-tudes e ações coerentes de con-versão pessoal permanente e detransformação social segundo asexigências evangélicas; garantirque a Igreja tenha recursos parafazer o trabalho da Evangeliza-ção seja nas regiões pobres, como

a Amazônia e a periferia das gran-des cidades, ou nas ações maisestratégicas, como a realização degrandes encontros nacionaiscomo os de leigos, de Comunida-des Eclesiais de Base, e ajudarna manutenção da própria CNBBcom seu Secretariado Geral e seusSecretariados Regionais.

Confira, a seguir, o resultadoda Coleta na Diocese:

3224-3000

JornalPresençaDiocesana

1.- FUNDAMENTAÇÃO

TEOLÓGICA

A santa Eucaristia con-clui a iniciação cristã. Os queforam elevados à dignidadedo sacerdócio régio pelo Ba-tismo e configurados maisprofundamente a Cristo pelaConfirmação, estes, por meioda Eucaristia, participamcom toda a comunidade dopróprio sacrifício do Senhor.

Na última ceia, na noiteem que foi entregue, nossoSalvador instituiu o SacrifícioEucarístico de seu Corpo eSangue. Por ele, perpetuapelos séculos, até que Elevolte, o sacrifício da cruz,confiando destarte à Igreja,sua dileta esposa, o memorialda sua morte e ressurreição:sacramento do amor, sinal daunidade, vínculo da carida-de, banquete pascal em queCristo é recebido como ali-mento, o espírito é cumuladode graça e nos é dado o pe-nhor da glória futura.

A EUCARISTIA - FONTE EÁPICE DA VIDA ECLESIAL

A Eucaristia é “Fonte eápice de toda a vida cristã”.Os demais sacramentos, as-sim como todos os ministéri-os eclesiásticos e tarefasapostólicas, ligam-se à sa-grada Eucaristia e a ela seordenam. Uma vez que asantíssima Eucaristia contémtodo o bem espiritual da Igre-ja, a saber, o próprio Cristo,nossa Páscoa.

Pois, a mesma Eucaristiasignifica e realiza a comu-nhão de vida com Deus e aunidade do seu povo. Nelaestá o clímax tanto da açãopela qual, em Cristo, Deussantifica o mundo quanto doculto que no Espírito Santoos homens prestam a Cristoe, por ele, ao Pai.

Finalmente, pela Cele-bração Eucarística já nosunimos à liturgia do céu e an-tecipamos a vida eterna,quando Deus será tudo emtodos.

Em sua palavra, a Euca-ristia é o resumo e a suma denossa fé: “Nossa maneira depensar concorda com a Eu-caristia, e a Eucaristia, porsua vez, confirma a nossa ma-neira de pensar”.

O SACRIFÍCIO

SACRAMENTAL

Se os cristãos celebram aEucaristia desde as origense, sob uma forma que, na subs-tância, não sofreu alteraçãoatravés da grande diversida-de dos tempos e das liturgias,é porque temos consciênciade estarmos ligados ao man-dato do Senhor, dado na vés-pera de sua paixão: “Fazei istoem memória de mim” (1Cor11,24-25).

Esta ordem do Senhor,cumprimo-la celebrando omemorial do seu sacrifício.Ao fazermos isto, oferecemosao Pai o que ele mesmo nosdeu: os dons da sua criação, opão e o vinho, que pelo poderdo Espírito Santo e pelas pa-lavras de Cristo se tornaram oCorpo e o Sangue Dele: Estese faz, assim, real e misterio-samente presente.

Por isso, temos de consi-derar a Eucaristia:

- como ação de graças elouvor ao Pai;

- como memorial sacrifi-cal de Cristo e do seu corpo;

- como presença de Cris-to pelo poder da sua palavra edo seu Espírito.

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese deSantos - Documento Sinodal - Con-clusões, p. 92 a 94).

COLETAS - EVANGELIZAÇÃO 2003Dioceese de SantosSantos, 23 de janeiro de 2004

DESTINAÇÕES:1. 20% CNBB REGIONAL Sul 1...........R$ 10.382,852. 35% CNBB NACIONAL ................... R$ 18.169,993. 45% DIOCESE ............................... R$ 23.361,42TOTAL = ............................................... R$ 51.914,26

ANUNCIE

airaMedoãçaroCodalucamIaiuqóraP 00,563

odacificurCsuseJedaiuqóraP 00,853

adicerapAarohneSassoNaiuqóraP 00,006.2

oãçnussAadarohneSassoNaiuqóraP 00,602

zurCatnaSaiuqóraP 00,004.1

artniCavoN-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,864

ailímaFadargaSaiuqóraP 60,513.1

airaMadiragraMatnaSaiuqóraP 25,420.1

otideneBoãSaiuqóraP 81,549

ritráMegroJoãSaiuqóraP 00,002

oirárepOésoJoãSaiuqóraP 00,005

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 78,051.1

lardetaC-oirásoRod.S.NaiuqóraP 00,579

ALROOÃIGER

raMododalotsopAodlaossePaiuqóraP 00,248

omraCod.S.NaiuqóraP 00,001.2

aiépmoPedoirásoRod.S.NaiuqóraP 00,071.4

suseJedoãçaroCodargaSaiuqóraP 06,417.2

érabmEodoinotnAotnaSaiuqóraP 04,818.3

olotsópAoluaPoãSaiuqóraP 00,584

sossaPsodrohneSaiuqóraP 00,944.1

ETNECIVOÃSOÃIGER

adicerapA.S.NaiuqóraP 00,906

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,187.1

rodacsePO-ordePoãSaiuqóraP LIHIN

arodailixuA.S.NaiuqóraP 54,084

ateihcnAedésoJotaeBaiuqóraP 00,053

ritráMetneciVoãSaiuqóraP 54,156

orapmAod.S.NairotieR 02,418

ieRotsirCalepaC 00,961

OÃTABUCOÃIGER

apaLad.S.NaiuqóraP 62,962.2

sissAedocsicnarFoãSaiuqóraP 00,029

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 06,350.1

ÁJURAUGOÃIGER

oramAotnaSeamitáFed.S.NaiuqóraP 00,661.3

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,000.1

amiLedasoRatnaSaiuqóraP 58,930.1

agoitreB-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,434.1

suseJmoBrohneSodaiuqóraP 00,634

ORTNECLAROTILOÃIGER

áugagnoM-adicerapA.S.NaiuqóraP 03,564

méahnatI-oãçiecnoCad.S.NaiuqóraP 00,035

naicO-saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,501.1

ednarGaiarP-oinotnAotnaSaiuqóraP 00,058

ebíureP-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,008.1

SORTUO-SOIGÉLOC-SALEPAC

aseugutroPaicnecifeneBadalepaC 00,221

aidróciresiMedasaCatnaSadalepaC 00,008

ésoJoãSolemraCodalepaC 00,59

adalucamIairaMoigéloCodalepaC 00,232

ésoJoãSoigéloCodalepaC 00,051

siraMalletSoigéloCodalepaC 00,051

rotsaPmoBalepaC 57,245

yennaiVairaMoãoJoãSalepaC 07,096

sotnaSHNB-aloyoLedoicánIotnaSBEC 56,13

sotnaS-omraCodotnevnoC 00,092

noiSedarohneSassoNajergI 24,574

oirásoRodarohneSassoNajergI 00,132

tarreSetnoMod.S.NoiráutnaS 00,39

ognolaVodoinotnAotnaSoiráutnaS LIHIN

AgendaMarço/2004 Presença Diocesana

José Antonio e Márcia, casal coorde-nador do Movimento: engajamento nas pa-róquias é fundamental para o crescimentoda fé dos casais

11

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

A melhor programaçãopara a família

SOCIAL

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Asas de Luz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

De Segunda à Sexta, às 20 horas naRádio Cultura AM 930, sob ocomando de Pe. XimenesParóquia Senhor dos Passos.

5 minutoscom Deus

Santa Cecília TV/NET e CambrásMomento de Fé e Esperança é o novoprograma de mensagens e reflexõesde Frei Lino de Oliveira, Reitor doConvento do CarmoToda 4ª feira, às 19h

Fé eEsperança

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

RádioStúdio FM 104,1Todos os Sábados, das 10 às 12hProdução e apresentação:Henrique Kastering -Paróquia S.J. Batista - Peruíbe-----------------As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30Conquista FM 92,7 (3453-1193)Domingo, às 8h - Juventude FM98,3 (3458-5254)Domingo, às 19h - Rádio SAT FM101,7 (3456-1767).Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

ParóquiaEvangelizando

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Quadrinhos Drika

1 Vamos lá. Antes de tudo, masde tudo mesmo, é hora de lavarbem as mãos. Na cozinha, paratudo ficar muito gostoso éimpotante cuidar da limpeza.

2 Agora separe os igredientes que você vai usar.Para a massa: - 3 ovos, 1/2 copo de óleo, 2copos de leite morno, 1/2 k de farinha de trigo,uma pitada de sal. Para o recheio: - Carnemoída, sal, alho, tomate, canela, cravo, cebolapuxada na manteiga, limão, salsinha (coloca porúltimo), e um pouco de trigo dissolvido no leitepara engrossar a carne.

3

4

Na hora de amassar a massa, todo mundo quer colo-car a mão na tigela. Essa é a parte mais gostosa dareceita. Coloque os ingredientes e amasse bastante atéa massa ficar macia e soltar da tigela.

5Coloque o recheio e feche as

esfihas com muito cuidado paranão furar a massa. Depois arru-me na assadeira untada comfarinha. Deixe espaço entre elaspara não grudar.

7Finalmente, aí estão

os orgulhosos cozinhei-ros que particparam doconcurso de culinária.além da esfiha, a turmapreparou diversos tiposde comida à base demacarrão.

É hora de colocartuno sobre a mesa e preparar para saborear. Hummm, deu uma fome...

6Opsss!!!Antes de levar a assa-

deira ao forno nãoesqueçar de pincelar asesfihas com gema de ovopara ficarem com aquelacorzinha especial. Depois,é só ficar de olho para nãodeixar queimar.

PresençaCriança

Retiro para Casais em 2ª UniãoA coordenação

Diocesana do Movi-mento de Casais emSegunda União pro-move mais um retiropara casais que este-jam interessados emparticipar do movi-mento.

Dias: 23, 24 e 25de julho

Local: CEFAS-Santos

Inscrições e in- for-mações pelo telefone 3466-6708

e-mail: [email protected]

HISTÓRICO

Os Retiros para Casais emSegunda União acontecem naDiocese desde 1997, por iniciati-va da Equipe de Nossa Senhorada Paróquia Santa Cruz dosNavegantes.

Em 1999 foi eleita a primei-ra diretoria do Movimento, queconta com a assessoria eclesiás-tica do Padre Júlio Llarena.

Existem hoje nove núcleos na

Diocese que se reúnem uma vezpor mês para estudo da Palavra,orações e encontros de convivên-cia, além de vários encontros deformação durante o ano.

Os casais do Movimentotambém contam com o apoio dospadres e desenvolvem conjunta-mente com a Pastoral Familiardiversas atividades pastorais.

“Plantando umaSemente” inicia

atividadesA comunidade do Valongo

comemora o início do segundo anodo projeto “Plantando uma Semen-te”, que retorna suas atividades apartir do dia 7 de março, com aapresentação da proposta aos pais.A nova fase traz novidades como areestruturação do conteúdo dasoficinas sócio-educativas, que se-rão temáticas, e trabalharão valo-res morais a cada bimestre, e oenvolvimento das famílias em al-gumas atividades.

O projeto é destinado a cri-anças e adolescentes, de 7 a 14anos, moradores do bairro Va-longo e arredores e oferece ativi-dades físicas, como aulas dedança do ventre e futebol de sa-lão, além de oficinas sócio-educativas e reforço escolar.

Hoje o projeto conta com cer-ca de 15 voluntários, entre elesintegrantes do Grupo de JovensPólen e colaboradores, que for-mam uma equipe interdis-ciplinar.

Informações: 3219-1481, nasecretaria do Santuário.

No dia 13 de março a paró-quia da Pompéia, em Santos, re-aliza a Noite da Salada, onde se-rão servidos diversos tipos de sa-ladas e frios.

Local: Ginásio de esportes daPompéia, a partir da 20h30.

Convites: R$ 12,00 à venda nasecretaria ou nos finais das mis-sas do domingo.

A diretoria de promoçãosocial do Centro de Formaçãopara o Apostolado de Santos(CEFAS) conv ida para a de-liciosa Noite da Salada.

Dia: 27 de março, 20 horas.Informações e Reservas no

CEFAS, pelo telefone 3232-9656, ou à Rua Vasco da Gama,87, Morro de São Bento.

Nova diretoria - Tomouposse no último dia 2, commissa de ação de graças, anova diretoria do CEFAS parao biênio 2004/2005:

Presidente: Nilce de Oli-veira Apene; Vive-Presidente:Sandoval do Nascimento So-ares; 1ª. Sec: MarcelineValarelli Bertazini; 2ª. Sec:Regina Nicasia Valles Pele-grini; 1º. Tesoureiro: RaulBozzano Chaves Ferreira; 2º.Tesoureiro: José Jaime Duarte.Patrimônio: Edison de Al-meida; Promoção Social: Gil-berto Ribeiro Jr; Relações Pú-blicas: Sebastião José Nunes.

Noiteda Salada no CEFAS

Noiteda Salada na Pompéia

Orquestra de Câmara da UniSantos divulgaconcertos do primeiro semestre

A Orquestra de Câmara daUniSantos, sob a regência domaestro Beto lopes, participa doencerramento da 6ª SemanaVilla-Lobos (5 a 10 de março),promovida pela Secretaria deCultura de Santos. A apresenta-ção será no dia 10, às 20 horas, noTetato Municipal Brás Cubas,com entrada franca.

No dia 14, domingo, tambémàs 20 horas, a Orquestra fará apre-sentação especial na Igreja Sa-grado Coração de Jesus, em San-tos. No repertório, a variedade ea riqueza da musicalidade deVilla-Lobos, incluindo músicassacras, folclóricas, sertanejas eas tradicionais bachianas.

CONCERTO DA

SEMANA SANTA

A Orquestra já está ensaian-do para o Concerto da SemanaSanta, que será apresentado nodia 4 de abril, na Capela DomBosco, na Escola Escolástica

Rosa, em Santos. A apresentaçãocontará com a presença do CoralGregoriano da UniSantos. A basedo repertório para esse concertoé a peça “As últimas sete pala-vras de Cristo na Cruz”, deHayden, que intercala música enarração.

A Orquestra e o Coral fazemparte do Projeto Cultural daUniversidade Católica de Santos.

Maestro Beto Lopes: levando músicapara todos os públicos

Aproveitando os últimos dias das férias escolares, no dia 21 de fevereiro aturminha da Infância Missionária da Capela São Lucas, na Vila Júlia, Guaru-já, sob a orientação da Tia Creusinha, colocou - literalmente - a mão na massae preparou deliciosas receitas que fizeram parte do concurso de culinária,realizado entre as crianças.

Confira, a seguir, a receita de esfiha de carne que a turma fez.

No fogão todo o cui-dado é pouco. Não es-queça de avisar umadulto que esteja emcasa que você vai usaro fogo.

Coloque a carnepara cozinhar com to-dos os temperos, en-quanto vai preparar amassa.

Atividadessociais da Igreja Santa Cruz

A comunidade da Igreja Santa Cruz, em Santos, está reali-zando diversas atividades sociais no mês de março.

Dia 10, às 14 horas - Bazar da PechinchaDia 14, às 15 horas - Missa de S. Camilo para os doentesDia 20, às 7h30 - Palestra e entrega de cestas básicas para as

famílias assistidas.

Informações: 3232-9410.

Uma aulapra lá de saborosa

Promovendo a vidaPresença Diocesana Março/200412DESTAQUE Paróquias fazem um Carnaval diferente

Chico Surian

Fotos Chico Surian/Claudenil MoraesA sabedoria que vemda medicina popular

No dia 17 de fevereiro, os60 ́ calouros´ do curso de Teo-logia do Instituto Beato An-chieta foram calorosamenterecepcionados pelos alunosdo 2º e 3º anos.

Os veteranos bem quetentaram aplicar o trote do´corte de cabelo´, mas a tur-ma mais ponderada propôs ou-tras alternativas: doação de san-gue para um hospital públicoou trabalho voluntário em umaentidade assistencial das co-

DE OLHO

`Trote´para novatosdo Beato Anchieta

Chico Surian

Morando na Dio-cese de Santos hámais de 15 anos, Ir.Arlene Junges se de-dica a conhecer ossegredos das plantasmedicinais e passaresse conhecimentopara dezenas de a-gentes da Pastoral daCriança por toda aBaixada Santista.

A paixão e a de-dicação pelas “plan-tinhas” - como elac a r i n h o s a m e n t echama - vem desde ostempos de infância,“em casa, na roça, nointerior de Santa Ca-tarina, onde minha mãe curavanossas doenças com os remédioscaseiros. Era um chá, um xaro-pe, uma pomada e as coisas da-vam certo”, conta.

PREVENÇÃODuas vezes ao ano, a religiosa

participa de cursos de atualiza-ção sobre uso e manipulação daservas medicinais em São Paulo,com especialistas contratadospela Pastoral da Criança do Re-gional Sul 1. Depois, o treinamen-to é dado a todas as agentes quetrabalham com o projeto na Dio-cese. A cada dois meses, as agen-tes se reúnem na sede da Pasto-ral, em Santos, para estudos e pro-dução de novos remédios.

“É claro que todo esse proje-to tem o acompanhamento deprofissionais especializados namanipulação dos remédios. Nãofazemos nada por conta própria

Lançamento da CF em Cubatão

e o primeiro passo é conhecercada planta que vai ser usada.Temos de saber como cuidar daplanta, a melhor hora de colher,como secar e, claro, como prepa-rar os diversos tipos de remédios.Nosso projeto visa, sobretudo, aprevenção”, explica.

Basicamente, os agentes pro-duzem remédios para vermino-ses, anemia, infecções respira-tórias, infecções da pele e atéremédios para piolhos. “Temostodo o cuidado de explicar paraas mães também as noções dehigiene e saúde, pois muitos ca-sos de infecções que aparecem,sobretudo nas crianças, podemser perfeitamente evitados. Ago-ra, quando é caso mais sério, en-caminhamos para o posto de saú-de ou para o médico”.

Ir. Arlene Junges: “A natureza é nossaamiga. Só precisamos cuidar melhor dela”

Enquanto a chuva nãodava trégua para os turistasque vieram passar o feriadode Carnaval na BaixadaSantista, mais de 15 mil ́ fo-liões´ animaram os salões dediversas igrejas que promo-veram o Carnaval com Je-

sus, na Diocese.De 20 a 24 de feverei-

ro, os fiéis encontraram umjeito diferente de brincar,se divertir, se confraterni-zar, inclusive com fiéis deoutras cidades que vierampara a Região.

Festival de Jesus daParóquia Santa Margari-da Maria, em Santos. Pa-lestras, momentos de lou-vor, cantos e celebraçõesmarcaram o encontro,animado pela Banda Asasde Luz.

A RCC da ParóquiaN. S. Aparecida, em San-tos promoveu durante ocarnaval o 5º EspíritoVal- Festival do Espírito San-to. Além das palestras edos momentos de oração,nos dias 22 e 24 houve oalmoço comunitário. Ascrianças também pude-ram se divertir com oapoio do Ministério In-fantil.

As Paróquias S. Francisco de Assis, N.S. da Lapa e S. Judas Tadeu, em Cubatãotambém promoveram os encontros de carnaval. Na S. Francisco (fotos), o já tradi-cional Festival de Jesus, em sua 24ª edição, contou com a presença do missionárioEli Zago. Enquanto isso, a equipe da Infância Missionária se revezava para darconta do ́ carnavalzinho´ da garotada. Haja fôlego!

Jovens das paróquias de S. Vicente promoverammais uma edição do Baile “Nos Mares do Senhor” nodia 21. A descontração e a irreverência foram as mar-cas do encontro.

No Santuário de Nos-sa Senhora do Carmo eAdoração Perpétua, emSantos, o lugar foi propí-cio para o Retiro Aber-to de Carnaval, com otema Intimidade Divina.

A pregação foi feitapelo reitor Frei Lino deOliveira e os participan-tes puderam conhecerum pouco mais da místi-ca carmelitana.

Cerca de 250 agentes de pas-toral participaram do lançamen-to da Campanha da Fraternida-de, no dia 13 de fevereiro, no PaçoMunicipal de Cubatão.

O evento contou com a pre-sença de D. Jacyr Francisco Brai-do, Bispo Diocesano; do prefeitoClermont Castor, dos padres Él-cio Ramos, da paróquia N. S. daLapa e Eniroque Ballerini, daparóquia S. Judas Tadeu.

Falando sobre o tema daCampanha - Fraternidade eÁgua -, o prefeito destacou aimportância do encontro para aconscientização dos munícipessobre a problemática da água

para todas as cidades da Baixa-da Santista, lembrando a situa-ção do manancial do Rio Cuba-tão, que fornece água tambémpara Santos e São Vicente.

D. Jacyr Braido falou sobre apreocupação da Igreja no Brasilcom a questão da água, alertan-do para o processo de mercanti-lização dos recursos hídricos. “Aágua é um bem da humanidade.É a fonte da vida. Não pode setornar objeto de lucro nas mãosde poucos. Esta Campanha daFraternidade nos obriga tambéma pensarmos em políticas públi-cas que tornem a água sempremais acessível para todos”.

D. Jacyr alertou a comunidade para o perigo da mercantilização da água

Chico Surian

munidades. Os novatos se com-prometeram com as duas últimasalternativas e os veteranos prome-tem cobrar a promessa até o fimdo curso.

Parabéns à nova turma eque este curso possa contri-buir para um melhor desem-penho pastoral. Sucesso!!!

A Pastoral da Juventude/Região Centro convida para osencontros sobre a Campanha daFraternidade no mês de março.

Dia 7 - Tarde de Formaçãona Paróquia Jesus Crucifica-do para lideranças dos gruposde jovens. No mesmo dia, às 19horas, luau na Lagoa da Sau-dade (Nova Cintra).

Dia 21 - Dia de conscien-tização sobre a CF com apre-sentações teatrais em frente aparóquia Sagrada Família, naZona Noroeste.

Juventudee CF