Jornal Moriá em Ação - Abril 2016

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IGREJA BATISTA MORIÁ GOVERNADOR VALADARES - MG Ano XVI - Edição 87 | Abril de 2016 FAMÍlIA - Como galhos de uma arvore, todos crescemos em direções diferentes, mas a nossa raíz continua sendo a mesma.

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IGREJA BATISTA MORIÁGOVERNADOR VALADARES - MG

Ano XVI - Edição 87 | Abril de 2016

FAMÍlIA - Como galhos de uma arvore, todoscrescemos em direções diferentes,

mas a nossa raíz continua sendo a mesma.

2 MORIÁ EM AÇÃOGovernador Valadares | MG

Abril | 2016

Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento ines-perado com uma terceira pessoa. Começa de

maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Proteja seu casamento… Eis algumas dicas:

TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS - Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria inti-midade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

TOME CUIDADO COM AS CONFIDÊNCIAS - A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com seu cônjuge e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim.

EVITE MOMENTOS A SÓS - Decida não ter momen-tos privados com alguém do sexo oposto.

VIGIE SEUS PENSAMENTOS - Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor.

EVITE COMPARAÇÕES - As aparências iludem, por-

que o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

EVITE A SÍNDROME DO RETORNO - É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu me senti jovem de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades. Se sua vida conjugal se “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacio-namento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

INVISTA EM SEU CÔNJUGE - De bom tesouro cuida--se e evita-se perdê-lo. Marido e mulher bem tratados é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA - Primeiro em DEUS. Busque orien-tação de pessoas mais experientes. Evite que o proble-ma se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer e põe mais lenha na fogueira.

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de DEUS. Boa parte do trabalho é investimento emocional no re-lacionamento conjugal. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vis-tos e os dois vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Opinião

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DA IGREJA BATISTA MORIÁ

Diretor: Rimack Antônio R. Almeida | Editora Responsável: Geórgia T. Almeida

Revisão ortográfica: Luciane T. Gomes | Designer e Editoração: Agência RIX | 33 | 3021-2323

Comercial: Jacqueline Coelho | Impressão: Inforgraf Gráfica e Editora Tiragem: 25.000 exemplares

Igreja Batista MoriáAv. Rio Doce, 217 - Ilha - Fone: (33) 3275-3289

Governador Valadares - MG | e-mail: [email protected]

Editorial

Geórgia Trindade Almeida

Para o casamento ir bemPr. Eduardo Souza

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Abril | 2016Adolescência

VAMOS ENTENDER UM POUCO SOBRE O QUE É UMA CRISE

Você tem um bom conceito para “crise”? “Crise é a etapa final de um estado de tensão”. Geralmente o resultado de uma dificuldade que tem continuidade é uma crise. A natureza da dificuldade pode variar, mas, se não é resolvida, o final normalmente é uma crise batendo à porta. Alguns exemplos de dificuldades que podem levar à crise são: financeira, desajuste de comunicação entre as pessoas, desajustes sexual entre o casal, mudanças etc.

Mas nem sempre a crise chega aos poucos. Às vezes, ela chega de surpresa e nos coloca em incrível dificuldade. Por exemplo: se seu pai fica desemprega-do de repente e não consegue logo outro emprego, ou se acontece um acidente automobilístico envolvendo familiares, e assim por diante.

Além disso, na maioria dos problemas que en-volvem os pais (por exemplo: se eles não estão se entendendo bem, se têm dificuldades conjugais), os filhos geralmente não são informados. Muitos acham que devem poupar os filhos de saberem os problemas que estão enfrentando, e quando não é possível mais evitar, a crise “estoura” e os filhos são surpreendidos pelos problemas familiares.

VAMOS CONVERSAR UM POUCO SOBRE SEUS PAIS

Que idade têm os seus pais? Há quanto tempo estão casados? Como está a saúde deles? E as finanças? Quais eram os sonhos de sua mãe quando adolescente? E de seu pai? Eles estão se realizando durante a vida?

O que acontece é que os adolescentes passam por profundas mudanças na vida; vivem refletindo sobre quem são e o que querem fazer no futuro, passam por dificuldades naturais da idade. O que nem sempre eles sabem é que seus pais podem estar passando por uma espécie de “segunda adolescência” . Na maioria dos casos, estão vivendo crises naturais da meia idade; vivem um casamento desgastado pelo tempo, muito trabalho, mudanças, pressões de todo lado, insegu-

CRISES NO CASAMENTO DE MEUS PAIS – O QUE FAZER?

ranças no emprego e quanto ao futuro.Um desafio para o adolescente que enfrenta crise

no casamento de seus pais é deixar um pouco de pen-sar em si mesmo e dispor-se a conhecer mais os seus próprios pais, de modo a entender um pouco sobre o que pode estar acontecendo em sua família.

O QUE FAZER DIANTE DAS CRISES?Há diversas alternativas para o comportamento do

adolescente, diante das crises em sua família:1. O adolescente pode aproveitar-se da crise de

modo oportunista e imaturo. Por exemplo, tentar “arrancar” mais dinheiro, diminuir a autoridade dos pais, desobedecer, ou mesmo desconsiderar o que eles dizem, “aprontar” na escola como forma de “vingança” para chamar a atenção, e assim por diante.

2. O adolescente pode tornar-se “vítima” e justi-ficar-se para sofrer intensamente. Em alguns casos isso aumenta sensivelmente o sofrimento dos pais.

3. O adolescente pode ser indiferente, “fazendo de conta” que não lhe interessa saber o que está

havendo. Como um avestruz, enterra a cabeça na areia para não ver o perigo que se aproxima.

4. O adolescente pode cooperar na procura de soluções para os problemas. Note bem: muitas vezes nossa cooperação está em simplesmente ser amigo, compreensivo, falar menos e ouvir mais, fazer companhia, afirmar respeito e carinho pelos pais, orar por eles, e assim por diante. Geralmente, não é nosso papel tentar “resolver o problema dos pais”, como se pudéssemos fazer isso.

Há situações em nossas vidas que são realmente difíceis. Culpar “A” ou “B” pelas crises não resolve os problemas. Não compensa guardar mágoas, evitar pensar no assunto, e também não vale a pena assumir uma postura de revolta.

Há algo melhor do que alimentar o sofrimento como resultado de crises em nossa família. Você, como adolescente já pode entender que Deus nos coloca numa família para sermos bênção, especialmente nos momentos mais difíceis.

Fonte: “Como vai a sua família?”

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Abril | 2016 Comportamento

A vida tem um jeito de jogar seu lixo sobre nós. Seu chefe espera demais. Seus filhos choramingam demais. Lixo. Carregamento após carregamento de raiva, culpa, pessimismo, amargura e ansiedade. Isso tudo se amontoa! Como resultado, temos que

guardar os nossos pensamentos. Os pensamentos de hoje são as ações de amanhã. O ciúme de hoje é o crime de ódio de amanhã. Será que é por isso que Paulo escreve em 1 Coríntios 13:5 “O amor não guarda rancor.”? Paulo

também diz em 2 Coríntios 10:5 que nós temos uma escolha: “Levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”.

Egoísmo e inveja, cai fora! Levar pensamentos cativos é negócio sério. Ao invés de guardar seus pensamentos amargurados, guarde os pensamentos doces. Faça uma lista das misericórdias de Deus; das tantas vezes que ele lhe abençoou… as muitas vezes em que lhe perdoou. E você descobrirá seus pensamentos dando lugar a dias mais felizes.

Listas longas e lixo ledorento

Fonte: Devocional Diário

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Abril | 2016Comportamento

Vivemos em uma época onde presenciamos a desestruturação do principal núcleo da humanidade: a família. Não existe mais a figura paterna respeitada e os filhos desconhecem limites e valores. A tecnologia ocupou o lugar do diálogo, os jovens escolhem seus caminhos e companhias; ditam as regras e os horários.

Acompanhamos o fim da infância, da inocência, do respeito, da valorização da vida e dos laços familiares. Descobrimos que o mal pode se aninhar no seio da família e as pessoas responsáveis pela felicidade dos seus filhos, por vezes, são as culpadas de muitas tra-gédias. Precisamos e devemos reagir a essa situação. Deus criou a família e quer abençoá-la por nosso intermédio; devemos crer e agir. A família é a base da criação do ser humano saudável, equilibrado e sociável. Na família, ele deve aprender as noções de respeito, de justiça, disciplina e o comportamento para a convivência em sociedade. Em uma família, o homem deve ser preparado segundo a Palavra de Deus com sabedoria e com muito amor. Deve haver o respeito aos mais velhos, obediência às regras de convívio, cola-boração, disciplina, humildade, generosidade, paciência, respeito à vida e ao bem-estar de todos.

A presença do pai deve ser motivo de alegria e não de medo. A presença da mãe deve ser motivo de harmonia e união entre todos. A presença dos filhos deve ser motivo de orgulho e satisfação e não de discussão e desgosto. A família não é uma instituição ultrapassada e sim uma união de pessoas onde Deus está presente, promoven-do paz e a felicidade. Um porto onde todos vão buscar segurança, conforto e orientação. Que possamos restabelecer o propósito da família, começando por nós, pois esta é a vontade de Deus. “Em ti sejam benditas todas as famílias da terra”.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: reflexão, segurança, lideran-ça, coragem, otimismo, supe-

ração do medo, prevenção de conflitos.Bons pais cuidam da nutrição física

dos filhos. Estimula-os a ter uma boa dieta, com alimentos saudáveis, tenros e frescos. Pais brilhantes vão além. Sabem que a personalidade precisa de uma nutrição psíquica. Preocupam-se com os alimentos que enriquecem a inteligência e a emoção.

Antigamente uma família es-truturada era uma garantia de que filhos desenvolveriam uma perso-nalidade saudável. Hoje, bons pais estão produzindo filhos ansiosos, alienados, autoritários, angustiados. Muitos filhos de médicos, juízes, em-presários estão atravessando graves conflitos. Por que pais inteligentes e saudáveis têm assistido seus filhos adoecerem?

Porque a sociedade se tornou uma fábrica de estresse. Não temos con-trole sobre o processo de formação da personalidade dos nossos filhos. Nós geramos e os colocamos desde cedo em contato com um sistema social controlado.

Eles têm contato diariamente com milhares de estímulos sedutores que se infiltram nas matrizes de sua me-

mória. Por exemplo, os pais ensinam os filhos a ser solidários e a consumir o necessário, mas o sistema ensina o individualismo e a consumir sem necessidade.

Quem ganha essa disputa? O siste-ma social. A quantidade de estímulos e a pressão emocional que o sistema exerce no âmago dos jovens são in-tensas. Quase não há liberdade de escolha.

Ter uma cultura, boa condição financeira, excelente relação conju-gal e propiciar uma boa escola para os jovens não basta para produzir saúde psíquica. Qualquer animal só consegue escapar das garras de um predador se tiver grandes habilidades. Prepare seus filhos para sobreviverem nas águas turbulentas da emoção e desenvolverem a capacidade crítica. Só assim poderão filtrar os estímulos estressantes. Serão livres para esco-lher e decidir.

Os pais que não ensinam seus filhos a ter uma visão crítica dos comerciais, dos programas de TV, da discrimina-ção social os tornam presas fáceis do sistema predatório. Para este sistema, por mais ético que ele pretenda ser, seu filho é apenas um consumidor em potencial e não um ser humano. Pre-pare seu filho para “ser”, pois o mundo o preparará para “ter”.

Bons pais nutrem o corpo, pais brilhantes nutrem a personalidade

Fonte: Livro Pais brilhantes professores fascinantes – Augusto Cury

Família

Mensagens para todos os momentos

6 MORIÁ EM AÇÃOGovernador Valadares | MG

Abril | 2016Pare e Pense

Quando você acorda para se preparar para outro dia de trabalho, especialmente na segunda--feira, qual a sua atitude? Você está cheio de entu-siasmo e expectativas, encarando com ansiedade as oportunidades e desafios que o dia vai lhe apre-sentar? Ou você tem sentimentos de frustração ou mesmo medo, desejando voltar para cama, puxar as cobertas e esquecer o trabalho?

Se você fica no lado negativo dessa equação, pode haver várias razões: os prazos parecem esmagadores; sérios conflitos com superiores ou colegas; não corresponder com o que foi chamado para realizar; ou o trabalho se tornou tedioso e rotineiro, deixando-o sem inspiração.

Outras razões podem vir à mente, mas o fator primordial é a sua atitude para com o trabalho e o local onde você trabalha. Nem sempre podemos mudar as circunstâncias, mas podemos escolher nossas atitudes ao lidar com elas.

Não sou do tipo “poder de pensamento positi-vo”, mas de crença positiva. Gosto de começar cada dia em silêncio, às vezes antes mesmo de sair da cama, repetindo meu versículo favorito: “Este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo--nos nele” (Salmo 118.24). Se eu realmente acre-ditar que Deus achou por bem dar-me um novo dia cheio de oportunidades, novas experiências e encontros inesperados, posso encará-lo com otimismo e expectativa.

A maioria dos dias nunca acontece como eu espero. Um amigo me liga sem eu esperar ou envia um e-mail que me leva a uma interação significativa. Inespera-damente alguém me contata e pergunta se eu estaria

interessado em um novo artigo ou projeto editorial, fora da minha grade de planejamento. Começo uma tarefa e, de repente, meu foco vai parar em outra coisa e, então, percebo que a original não era tão urgente como eu tinha pensado e que posso postergá-la.

Há quase seis anos passei por uma cirurgia do co-ração bem sucedida e determinei encarar cada novo dia como um “presente”. Ninguém tem a garantia do amanhã, mas sobreviver a um grande evento como esse nos marca para sempre. Embora reconheça que nem todo dia será agradável ou fácil, se Deus o deu a mim, deve haver uma razão e aguardarei com interesse o que ele me apresentar.

Aqui estão princípios das Escrituras para consi-derar como embarcar em um novo dia:

Encare cada dia como oportunidade e não imposição. Como diz o ditado, “Nossos dias estão contados”. Assim, devemos valorizar o que temos e fazer uso bom e sábio do tempo que nos foi dado. “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Salmo 90.12).

Administre seu dia antes que ele seja perdido. O bem que temos em comum é o tempo. E não podemos economizá-lo para usá-lo em outro dia. A hora que se passou se foi para sempre. Deve-mos considerar como usá-la para tirar o maior proveito. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5.15-16).

Por Robert J. Tamasy

Como você encara um novo dia?

Av. Venceslau Braz, 1887 - Santa Rita(33) 3277-1303

7MORIÁ EM AÇÃOPare e Pense Governador Valadares | MG

Abril | 2016

ILHA MIX - AV. RIO DOCE , 1700 - ILHA - Para você acertar no presente de Natal

Você é aquela cuja mão eu agarro no mo-mento de aflição; que a qualquer hora me recebe, e me acolhe no coração; você é aquela que me escuta calada, noite ou dia ou na calada da madrugada; que não aplaude minha falha, mas me aponta o que é certo sem crítica; você é aquela que me acompanha às cegas, tudo passa, mas o seu amor fica.

Você é aquela que ri o meu riso, e chora a minha dor, me diz a verdade que dói, e me ameniza a dor que rói.

Você é aquela que me presta atenção e me dá a solução; que mesmo zangada me recebe e mesmo magoada me abriga, no fundo do coração.

Você é mais que minha amiga...É mãe...

Mãe

Fonte: Revista SAF

A provisão de Deus“Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: a farinha da panela não se acabará e o

azeite da botija não faltará até o dia que o Senhor dê chuva sobre a terra”.Houve um período de seca sobre Israel, tal acon-

tecimento gerou miséria e fome sobre a terra. Elias, um profeta de Deus, recebeu ordem de ir à cidade de Serepta, onde, segundo o Senhor, seria sustentado até a chegada da chuva.

Quando falamos em provisão, abastecimento, capacidade de sustentar, amparar e suprir necessi-dades, pensamos logo em fartura de bens. O milagre de Deus, no entanto, não é um espetáculo para os olhos, é um presente para o coração e a alma. O reino de Deus não é um reino de aparências. Portanto, as realizações do Senhor são percebidas apenas por aqueles que estão atentos à simplicidade e à natu-ralidade com que Deus opera.

Seria muito mais fácil perceber o cuidado de Deus se Elias fosse recebido por um homem abastado, com a dispensa cheia de alimentos. No entanto, Deus enviou o profeta para a residência de uma viúva que vivia com seu filho e tinha para seu sustento somente um bocado de farinha e um pouco de azeite.

Foi um verdadeiro teste para a fé da viúva receber aquele profeta. Ela estava catando gravetos para preparar a sua última refeição e comer com o filho. Porém, quando o homem de Deus declarou que se ela obedecesse, Deus a abençoaria, ela confiou e agiu segundo a palavra do profeta. Deus recompensou a fé da viúva, o azeite da botija não faltou e a farinha do vaso não acabou. A viúva, seu filho e o profeta Elias se alimentaram por muitos dias.

Aprendemos com esta passagem que Deus é fiel e provedor. Ele supre as nossas necessidades e realiza milagres de forma inesperada. Quando Ele afirma que nada nos faltará, a sua palavra se cumpre no dia a dia. Porém, destacamos que Deus nos ensina que suprir necessidade se trata do que realmente é essencial, ou seja, o que verdadeiramente precisamos. O seu “operar” também se dá onde menos se espera. Dessa maneira, podemos comprovar que milagre verdadei-ro é assim, como a botija da viúva: durará o tempo que for necessário e suprirá o que for necessário.

Cristina Marques - Fonte: Livros Mensagens para todos os momentos.

8 MORIÁ EM AÇÃOGovernador Valadares | MG

Abril | 2016

Como está seu casamento? No dia do seu casamento Deus lhe emprestou uma obra mestre cuidadosamente criada e formada. Ele lhe confiou uma criação singular. Valo-

rize-a. Honre-a. Alguns homens colecionam esposas como troféus – um objeto de prazer, ao invés de uma parte do plano de Deus. Não cometa este erro. Seja ferozmente leal a um cônjuge. Ferozmente leal. Nem olhe duas vezes para outra pessoa. Nada de flertar. Nada de brincar. Nada de demorar no birô dele ou fazer hora na sala dela. O que importa se alguém lhe acha sem delicadeza ou puritano demais? Você fez uma promessa. Guarde-a.

Seu cônjuge não é seu troféu, mas, seu tesouro. Faça a sua esposa o objeto da sua mais alta devoção. Faça do seu marido o alvo da sua mais profunda paixão. Ame aquele que veste seu anel. Faça dele, faça dela seu privilégio gigantesco, sua prioridade altaneira (ou mais elevada)!

Como está seu casamento?

Por Max Lucado

Dicas

Apareça

Criar filhos felizes é uma das maiores preocu-pações dos pais e começa antes mesmo de eles nascerem. O que deixa a criança mais feliz são coisas simples, como estar com os pais, com os irmãos, avós, brincar com os amigos, praticar esportes, ir à escola. E principalmente: se o seu filho não conhe-cer a Deus, toda felicidade dele será algo passageiro. Semeie a palavra de Deus na vida de seu filho.

Há algumas coisinhas simples que os pais podem fazer no cotidiano: adotar pequenas atitudes que façam diferença para eles. Pode ser um recado sur-presa na lancheira, uma ligação no meio da tarde, um SMS ou usar a hora do almoço para buscá-lo na escola. Levar ao cinema ou a um parque também é bom, mas a presença dos pais é melhor e faz mais diferença do que qualquer tipo de programa. Como disse o escritor Guimarães Rosa, “felicidade

se acha em horinhas de descuido”. Fazer refeições em família também deixa as crianças felizes. Para os pais que trabalham fora o dia todo, saber onde o filho está, o que ele vai comer, se está usando casaco em dia de frio, se voltou da escola bem ou se vai ter um aniversário de um colega e é preciso comprar um presente são cuidados a distância que fazem a diferença na relação familiar.

Uma vez que é ouvida, valorizada e recebe aten-ção e carinho, a criança sente que pode confiar nos pais. Essa confiança torna-se um canal aberto para o diálogo na adolescência. O que não significa que percalços não acontecerão. Mas, se algum problema ocorrer, esse adolescente terá intimidade para se abrir e pedir ajuda.

Educar filhos é um investimento a longo prazo. Se você investir da forma correta, colherá frutos.

Depois que a esposa de Albert Einstein faleceu, a irmã dele foi morar com ele. Por quatorze anos ela cuidou dele, dando oportunidade para ele continuar com sua pesquisa valiosa. Quando ela sofreu um derrame e entrou em coma, Einstein passou duas horas cada tarde

lendo em voz alta para ela. Ela não deu nenhum sinal de que ouvia, mas ele continuou lendo. Se ela entendeu alguma coisa, foi que para ele valia a pena passar aquele tempo com ela! Ele fez o que o amor faz… ele apareceu.

Você acredita em seus filhos? Então, apareça! Nos jogos escolares. Nas peças teatrais. Nos ensaios deles. Pode não dar para aparecer em cada um, mas vale o esforço. Apareça!

Quer encorajar o melhor em alguém? Então apareça!

Educar filhosInvestimento a longo prazo

Priscila Pereira Boy - Fonte: Devocional Diário

9MORIÁ EM AÇÃOGovernador Valadares | MG

Abril | 2016Comportamento

Bons pais ensinam os filhos a escovar os dentes, pais brilhantes os ensinam a fazer uma higiene psíquica. Inúmeros pais imploram diariamente para que

os filhos façam higiene bucal. Mas, e a higiene emocional? De que adianta prevenir cáries, se a emoção das crianças se torna uma lata de lixo de pensamentos negativos, manias, medos, reações impulsivas e apelos sociais?

Por favor, ensine os jovens a proteger sua emoção. Tudo que atinge frontalmente a emoção atinge drasticamente a memória e constituirá a personalidade. Certa vez, um excelente jurista me disse no consultório que, se tivesse sabido proteger a sua emoção desde pequeno, sua vida não teria sido um drama. Ele fora rejeitado quan-do criança por alguém próximo, porque tinha um defeito na face. A rejeição controlou sua alegria. O defeito não era grande, mas ele registrou-o realimentou-o. Não teve infância. Escondia-se das pessoas. Vivia só no meio da multidão.

Ajude seus filhos a não serem escravos dos seus problemas. O “eu”, que representa a vontade consciente ou a liberdade de decidir, tem de ser treinado para tornar-se líder e não um fantoche. Ser líder não quer dizer ter capacidade para re-solver tudo e assumir todos os problemas à nossa volta. Os problemas sempre existirão. Se forem solucionáveis, temos de resolvê-los. Se não temos condições de resolvê-los, precisamos aceitar nos-sas limitações.

Se você tivesse a capacidade de entrar no palco da mente dos jovens, constataria que muitos são atormentados por pensamentos ansiosos. Alguns

se angustiam com as provas escolares. Outros, com cada curva do corpo que detestam. Outros ainda acham que ninguém gosta deles. Muitos jovens têm uma péssima autoestima. Quando a baixa autoestima nasce, a alegria morre.

Quantos jovens não estão sofrendo, sem que nem mesmo seus pais ou seus professores lhes perscrutem o coração? O cárcere da emoção tem aprisionado milhões de jovens. Eles sofrem em silêncio.

Que educação é esta que fala sobre o mundo em que estamos e se cala sobre o mundo que so-mos? Pergunte sempre aos seus filhos: “O que está acontecendo com você?”, “Você precisa de mim?”, “Você tem vivido alguma decepção?”, “O que eu posso fazer para torná-lo mais feliz?”.

De que adianta terem um corpo saudável se são infelizes, instáveis, sem proteção emocional, fogem dos seus problemas, têm medo das críticas, não sabem receber um “não”? Nenhum pai no mundo daria alimento estragado aos filhos, mas fazemos isso com a nutrição psicológica. Não per-cebemos que tudo que eles arquivam controlará suas personalidades.

Alimente a personalidade de seus filhos com sabedoria e tranquilidade. Fale das suas peripé-cias, dos seus momentos de hesitação, dos vales emocionais que atravessou. Não deixe que o solo da sua memória se transforme numa terra de pesadelos, mas num jardim de sonhos.

Não se esqueça de que tropeçamos nas pe-quenas pedras e não nas montanhas. As peque-nas pedras no inconsciente se transformam em grandes colinas.

Muito já foi dito sobre a inveja, sobre o quanto é prejudicial e amarga a consta-tação de que estamos invejando nosso

próximo.A inveja é a vaidade ferida, causando estragos

no nosso ego. É a força maligna que impulsiona nossos piores instintos para acabar com a felici-dade alheia e assim acalmar o nosso espírito. A inveja motivou o primeiro homicídio da Bíblia. Caim matou seu irmão Abel, pois não aceitou o fato de Deus ter escolhido o sacrifício oferecido por Abel.

Vivemos em um mundo competitivo, onde as pessoas que se destacam recebem atenção e prontamente são colocadas em evidência. O sucesso atrai a inveja, afinal, todos querem ser aceitos, amados, festejados e quando alguém consegue, logo outras pessoas se aproximam buscando saber como ele conseguiu.

Infelizmente ninguém está livre de sentir inveja. É uma característica humana que aparece sem convite. Quando você sentir que esta inve-jando alguém, pare e pense:

1. Que preço esta pessoa pagou para chegar onde está? Trabalho árduo, sacrifício pessoal e familiar, dedicação e persistência.

2. Será que esse sucesso tem a ver com você? Muitas vezes o sucesso, quando alcançado, não é igual ao que pensamos.

3. Será que estou focando a capacidade do outro e esquecendo as minhas competências? Enquanto estamos preocupados em observar o sucesso alheio, desperdiçamos tempo que deve-ríamos empregar para construir nosso sucesso.

O cristão verdadeiro não deixa seu coração sentir inveja. Pelo amor ao próximo que sente através de Jesus, ele admira e torce pelo suces-so do outro e sabe que o Senhor fará o que for melhor para ele. A recompensa é o verdadeiro sucesso do justo, sem inveja e sem maldade.

Alimente a inteligência

Fonte : Livro Pais brilhantes professores fascinantes

O veneno que aflige a alma

Inveja

Fonte: Mensagens para todos os momentos

10 MORIÁ EM AÇÃOGovernador Valadares | MG

Abril | 2016 Saúde

Defesas psicológicas são inevitáveis. Porém, usá-las demais e por muito tempo pode nos impedir de dar

e receber coisas boas nos relaciona-mentos

Pessoas muito defensivas emo-cionalmente se protegem demais da dor, da tomada de consciência, de pensamentos e sentimentos difíceis de encarar, e assim, se afastam da verdade sobre si mesmas. Quanto mais vivem na defesa, mais impedimento há para o amadurecimento mental. Permanecer na defesa é não admitir os próprios problemas, é negar as próprias limi-tações, bem como medos, tristezas, angústias e até defeitos de caráter.

Uma pessoa em negação dá descul-pas para seus erros, tem dificuldade em admitir que erra. Não é à toa que o apelido do alcoolismo, doença que atinge 15% da população, é “doença da negação”. Um alcoólatra quando confrontado por alguém que tenta lhe mostrar que já perdeu o controle diz: “Sei me controlar e paro de beber quando eu bem quiser”. Como seria bom se isso fosse verdade! O problema é que, na maioria das vezes, esse mesmo alcóolatra bebe exageradamente há cinco, dez, quinze anos ou mais. Ou seja, ele perdeu, sim, controle sobre a bebida, apesar de negar a verdade.

A defesa psicológica é uma atitude mental que usamos para lidar com uma verdade que não que-remos ou não estamos prontos para lidar ainda. Em casos de luto, por exemplo, é comum ver quem perdeu o ente querido dormir além do normal. Isso ocorre a fim de fugir da dor. Interessante que, mais adiante, quando a dor da perda por morte começa a ser enfrentada e o desconforto emocional também, o sono exagerado começa a diminuir. Dessa forma, o sono volta a ficar regular, pois o sofrimento enco-

Fuga e proteção

berto foi tratado deixando a pessoa mais fortalecida.A defesa pode ser comparada a uma moeda:

em uma face, ela protege da dor e na outra, serve como fuga da verdade. Contudo, é muito importan-te pensar que saúde tem que ver com verdade. O corpo e a mente não são um burro de carga, antes, eles sabem a verdade. Se você insiste em dar a seu corpo alimento, bebida, pensamentos, sentimentos não saudáveis, chega a hora em que ele não aguenta mais: é quando surge a doença. A doença é o alarme, o aviso para parar, pensar, analisar o estilo de vida e ver o que precisa ser modificado para que a saúde seja restituída.

Pode ser difícil conviver com alguém que vive muito na defesa emocional. O casamento, por exem-plo, é um tipo de relação em que as defesas de cada cônjuge precisam ir caindo para que a verdade surja e ocorra o crescimento afetivo. Algumas esposas, por exemplo, querem ser amadas, elogiadas e que o marido seja mais romântico com elas. No entanto, elas não querem sair da autodefesa e admitir que

também têm defeitos de caráter e problemas no seu jeito de funcionar como pessoa.

Talvez você já tenha ouvido ou dito algo do tipo: “Ah! Você só olha meus defeitos!”, ou: “Procure alguém ideal e me deixe”. Esse tipo de frase vem logo após a tentativa de uma conversa sobre a relação. Mas saiba que essa defesa bloqueia a percepção dos problemas que interferem no re-lacionamento.

A fuga da verdade pode ocorrer por motivo corrupto consciente, para obter vantagens econômicas, poder sobre os outros, ficar na zona de conforto, etc. Mas nas relações, espe-cialmente no casamento, em geral é algo inconsciente. A pessoa pode não

conhecer e reconhecer seu defeito de caráter, o qual escapa entre os dedos e só os outros notam.

Quando um cônjuge sinaliza a existência de um problema comportamental no parceiro que não en-xergava até então, pode haver dois tipos de resposta: (1) “É verdade. Sinto muito, não havia percebido isso em mim, mas obrigado por me mostrar. É difícil reconhecer, mas não quero viver me enganando e prejudicando meus relacionamentos”, ou (2) “Você só vive me criticando! Não quero falar sobre isso porque você sempre exagera!”

No primeiro caso, trata-se de uma pessoa não defensiva que quer amadurecer e entendeu que para isso ela precisa admitir que tem problemas também, o que não diminui seu valor como pessoa. No segundo caso, se trata de alguém defensivo, que foge da verdade. O que cura a pessoa e os relaciona-mentos são a verdade e o amor. Saímos da mentira, da defesa neurótica, ao estarmos prontos e querendo mesmo a verdade sobre nós mesmos. Essa é uma decisão pessoal.

DR. CESAR VASCONCELLOS DE SOUZA - Psiquiatra - Fonte: Revista Vida e Saúde

ANUNCIEMORIÁ EM AÇÃO

Ligue (33) 3275-3289

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Abril | 2016Administração

Já teve dias em que você trabalhou o má-ximo possível e ainda assim não conseguiu realizar nada ou quase nada? Todos nós te-mos dias assim. Ás vezes, apesar de nossos melhores esforços e intenções, temos pouco fruto do nosso trabalho. Entretanto, a falta de produtividade, às vezes, pode ser atribuída ao fato de deixarmos de “afiar nossa serra”. Imagine a seguinte interação:

Supervisor: “O que você está fazendo, Luis?”

Luis: “Estou serrando estas pranchas de madeira e elas são muitas!”

Supervisor: “É mesmo? Mas Luis, não posso dizer com certeza, mas me parece que sua serra precisa ser afiada.”

Luis: “Você tem olhos de falcão, chefe. Já vi facas de manteiga mais afiadas que esta serra”.

Supervisor: “Diga-me, Luis. Não me leve a mal por perguntar, mas por que, então, você não afia sua serra?”

Luis: “Oh, não posso fazer isso agora, chefe. Estou ocupado demais serrando estas pranchas!”

Você já esteve em situação parecida? O presidente dos EUA, Abraham Lincoln, disse certa vez: “Se eu tivesse oito horas para der-rubar uma árvore, passaria seis horas afiando meu machado.” Este pensamento faz eco ao que diz a Bíblia: “Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso” (Ec 10.10).

Trabalho duro, determinação e energia podem realizar muito, mas às vezes, o que o trabalhador precisa é “afiar sua serra”. Como fazer isso, especialmente quando temos

muito a fazer e tão pouco tempo? Podemos ter treinamento especial, formação extra e assistir a seminários e conferências, mas há na Bíblia sugestões que consomem menos tempo:

Descanse o suficiente. Pressionados por prazos, somos tentados a trabalhar mais, sacrificando o sono. Isso pode funcionar por curto período de tempo, mas por fim, a falta do repouso necessário cobrará seu preço. “Não adianta trabalhar demais para ganhar o pão, levantando cedo e deitando tarde, pois é Deus quem dá o sustento aos que Ele ama, mesmo quando estão dormin-do” (Sl 127.2).

Dedique seu trabalho a Deus. Quais os motivos por trás do seu trabalho: avanço profissional, mais dinheiro, autogratificação? Seria sábio dedicar seu trabalho a Deus e procurar honrá-lo com aquilo que você faz. “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Pv 16.3).

Confie na direção Dele. Geralmente nosso trabalho é complexo, mas encontramos mui-tas alternativas que poderíamos buscar. Qual é a melhor e mais eficiente direção a adotar, aquela que vai consumir menos tempo? Po-demos não saber, mas a Bíblia diz que Deus sabe: “Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos” (Pv 16.9).

Ore pedindo sabedoria. Conhecimento e habilidade são ótimos. Mas geralmente sabedoria para agir com mais eficiência é ainda melhor. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será con-cedida” (Tg 1.5).

Um jovem e bem sucedido executivo dirigia em alta velocidade pela estrada, quando de repen-te um tijolo atingiu a porta de seu novíssimo

carro. Imediatamente ele freou, deu marcha ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo, saltou do carro e se deparou com um menino.

Sem nada perguntar, empurrou o menino contra um veículo e gritou:

– Você é louco moleque? Por que fez isso? Sabe quem eu sou? Que besteira você pensa que está fa-zendo?

– Senhor, me desculpe, eu não sabia mais o que fa-zer! – respondeu o menino assustado – Eu tentei parar outras pessoas, mas não consegui. Meu irmão desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo. O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.

O jovem executivo, com “um nó na garganta”, dirigiu-se então ao jovenzinho, colocou-o em sua cadeira de rodas, tirou seu lenço, limpou suas feridas e arranhões, e ficou ali até ter certeza de que estava tudo bem.

– Obrigado e que Deus possa abençoá-lo – agrade-ceram as crianças.

Enquanto o homem ficou observando o menino se distanciar, empurrando seu irmão em direção à sua casa, decidiu não consertar a porta amassada para lembrar-se de que não é preciso ir tão rápido pela vida, a ponto de que as pessoas precisem atirar um tijolo para conquistar sua atenção.

Nossas organizações estão repletas de gestores al-tamente capacitados, dotados de enorme competência técnica e gerencial; homens e mulheres preparados para um mercado cada vez mais globalizado, complexo e competitivo, mas tão profundamente dedicados aos negócios e seus resultados que terminam por negligen-ciar as pessoas. As organizações precisam de líderes que enxergam e aceitam as pessoas como elas são, tratando-as com respeito e dignidade, independente-mente de raça, níveis hierárquicos ou sociais, e religião. Líderes conscientes de que todas as conquistas são fruto do trabalho em equipe.

O Tijolo

Afiando a SerraPor Robert J. Tamasy

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Abril | 2016 Motivação

Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio, “Milho crescido”.

Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio. Uma vez, um repórter entrevistou-o e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivava o milho.

O repórter descobriu que o fazendeiro comparti-lhava a semente de milho com seus vizinhos.

- Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu a cada ano? - per-guntou o repórter.

- Por quê? - disse o fazendeiro. - Você não sabe? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu for cultivar milho

Milho Bombom, eu tenho de ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.

Ele estava atento às conectividades da vida. O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.

Assim é também em outras dimensões. Aqueles que escolhem estar em paz, devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem

viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. Essa é a lição para cada um de nós: se formos cultivar milho bom, temos de ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.

Fonte: As mais belas parábolas de todos os tempos