Jornal nº7 AORP

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III COLÓQUIO PORTUGUÊS DE OURIVESARIA ENTREVISTA AO PROF VASCONCELOS E SOUSA PORTUGAL GEMAS AGORA NAS REDES SOCIAIS PORTOJÓIA O EVENTO MAIS LUXUOSO DO PAÍS Jul. Ago. Set.

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Jornal trimestral da AORP - Associaçao de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal

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III COLÓQUIO PORTUGUÊS DE OURIVESARIAENTREVISTA AO PROF VASCONCELOS E SOUSA

PORTUGAL GEMASAGORA NAS REDES SOCIAIS

PORTOJÓIAO EVENTO MAIS LUXUOSO DO PAÍS

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CAROS COLEGAS,

COM O DESABAR ECOnóMiCO E finAnCEiRO COM quE O MunDO MERGuLhOu, invADE-nOS nO DiA A DiA uMA GRAnDE inCERtEzA nO futuRO.

tEMOS DE DESCOBRiR uM CAMinhO nOvO quE nOS LEvE AO CRESCiMEntO ECOnóMiCO SEM O quAL tEREMOS uM futuRO ChEiO DE DifiCuLDADES. A CADA uM DE nóS CABE A pESADA tAREfA DE pROCuRAR nOvOS MERCADOS, nOvAS téCniCAS E DifEREntES MAtERiAiS.

DEvEMOS DivuLGAR A nOSSA CRiAtiviDADE COM iDEiAS inOvADORAS DE quE A OuRivESARiA é tãO RiCA nAS SuAS ORiGEnS quE nãO SE pODEM pERDER.é nOS tEMpOS COntuRBADOS quE MAiS pRECiSAMOS DE RESiStiR E tER âniMO E fORçA pARA SERMOS CApAzES DE DAR A vOLtA AOS pROBLEMAS quE O MERCADO ESpECuLAtivO tROuxE.

nuM tEMpO DE MuitAS DifiCuLDADES é pRECiSO CORAGEM pARA EnfREntAR OS pROBLEMAS quE DiARiAMEntE nOS SuRGEM.

nAS DéCADAS DE SEtEntA E OitEntA O nOSSO pAiS EnfREntOu uMA COnjuntuRA quE SE RESOLvEu COM A ESpERAnçA DE uM futuRO MELhOR.

SEjA quAL fOR A juStifiCAçãO pARA EStARMOS AtOLADOS nuMA DiviDA EnORME COntinu-AMOS COM tuDO ERRátiCO, inDECiSOS E SEM ChAMA.

OS BAnCOS vãO tER DE REpEnSAR A SuA ACtiviDADE pOiS nãO EStãO A ApOiAR COMO DEvERiAM. é uMA quEStãO DE funDO quE SE nãO fOR RESOLviDA vAi piORAR AinDA MAiS A nOSSA ECOnOMiA.

pARA fAzER AS REfORMAS quE SãO inDiSpEnSávEiS O GOvERnO pRECiSOu DE ApLiCAR MEDiDAS, AuMEntOS E REStRiçõES MuitO GRAvOSAS EM quE tODOS fOMOS AtinGiDOS.

A OuRivESARiA já tEvE pERiODOS DifíCEiS MAS OS OuRivES SEMpRE OS SOuBEREM vEnCER. é O quE DESEjO A tODOS OS nOSSOS ASSOCiADOS.

MAnuEL ALCinO fiGuEiREDO MOutinhO

pROpRiEDADEAORP-Associação de Ourivesaria e Relojoaria de PortugalAvenida Rodrigues de Freitas, 204 · 4000-416 PortoT. +351 225 379 161/2/3 · F. +351 225 373 [email protected] · www.aorp.ptTIRAGEM - 2000 exemplares

EDiçãOGabinete de Comunicação e Imagem da [email protected]

COnCEpçãO GRáfiCA327 CREATIVE STUDIOPraça D. Filipa de Lencastre, 222º- sala 28 · 4050-259 Portowww.327graus.com

iLuStRAçãOCátia Carvalheira

MENSAGEM DO PRESIDENTE

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PORTOJÓIA

ExpOnOR RECEBE EM SEtEMBRO A fEiRA MAiS Anti-CRiSE DO CALEnDáRiO nACiOnALÉ - ao mesmo tempo - o cer-tame mais anti-crise econó-mica do calendário da Feira Internacional do Porto e o evento de negócios de maior luxo no País. A PORTOJÓIA - Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria (22.ª edição) regressa à EXPONOR de 21 a 25 de Setembro próximo os-tentando as colecções mais vistosas de uma indústria responsável em Portugal por um volume anual de transac-ções na ordem dos 160 milhões de euros.

Desenhada para realçar de forma integrada as últimas tendências do ciclo forma-ção-criação-empresarializa-ção, a exposição evidencia essa realidade trifacetada. Desde logo na 7.ª edição do Prémio PORTOJÓIA Design, que se abre às propostasoriginais de estudantes e formandos de design de jóias, de produto e de cursos de ourivesaria (que são os destinatários desta actividade), desta vez sob o mote do «Revivalismo».Será esse o tema a inspi-rar as candidaturas a uma iniciativa que, visando distinguir a inovação e o design de peças de joalha-ria e ourivesaria de adornopessoal e de decoração, vai habituando o sector a revelar ano após ano novos criadores.

Na edição de 2010, a PORTOJÓIA Design distin-guiu – com o 1.º lugar - a inspiração de Ana Marta dos Reis Costa (então formanda da Contacto Directo – Escola de Joalheiros) e a sua visão aérea da florestaamazónica, transposta para um anel de prata. E o que era então um protótipo idealizado sob o signo da biodiversidade transformou--se recentemente no anel “Qumus”, produzido e comer-cializado em exclusivo pela firma António Marinho, Lda., nos termos do regulamento da iniciativa. Que possibi-litará à jovem criadora

PORTOJÓIA PORTOJÓIAO EvEntO DE nEGóCiOS MAiS LuxuOSO DO pAíS

receber da empresa o correspondente a cinco por cento sobre o preço de venda da peça à saída da fábrica.Para além deste alician-te, Marta dos Reis Costa será convidada a participar PORTOJÓIA 2011, no Espaço Criadores.A “PORTOJÓIA Design” tem--se assim assumido como um evento ponta-de-lança na aproximação dos forman-dos ao mercado de trabalho e, ao mesmo tempo que vai revelando talentos, mostra ser uma «boa plataforma de ligação entre o mundo formativo e o empresarial», como confirma a directora da PORTOJÓIA 2011, Amélia Monteiro.

EStiLiStAS E jóiAS nA pASSARELANa senda do protocolo esta-belecido entre a Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Associação Nacio-nal de Jovens Empresários (ANJE) e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a PORTOJÓIA voltará a subir à passarela de braço dado com o PORTUGALFASHION, aliando

assim a beleza das vestes ao luxo das jóias.Especial, o desfile contará com a presença dos melhores estilistas portugueses e com o que de melhor se faz na moda no nosso País, devidamente abrilhantados com as mais recentes cria-ções do mundo das jóias, graças à participação de expositores da feira.

A mostra contará novamente com os espaços Criadores e Escola, responsáveis por duas das vertentes dina-mizadoras. O primeiro tem a seu cargo fazer aparecer os nomes dos novos profis-sionais do mundo das jóias, dando a possibilidadede designers e autores de jóias divulgarem o seu trabalho. O segundo, por sua vez, tem por desígnio fazer a aproximação entre as escolas e as empresas. A iniciativa mostra todo o potencial dos formandos no desenho e fabrico de jóias de adorno pessoal e peças decorativas.

De 2000 a 2010, a Feira Internacional de Joalha-ria, Ourivesaria e Relojo-aria recebeu um global de

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PORTOJÓIA

142.023 visitas e mostrou as novidades de 2.560 em-presas expositoras. Conta já com mais de duas décadas de presença no mercado a fomentar negócios e rela-ções comerciais, apoiandoas empresas e dando a conhecer as tendências do sector. Para além de ser o momento onde os empresários iniciam e fecham os grandes negócios da temporada, a exposição funciona igual-mente como fórum de balanço e reflexão.

O apresentador televisivo Manuel Luís Goucha será o rosto da campanha de 2011 da PORTOJÓIA. O profissio-nal da TVI assumirá assim o papel de “embaixador” de um dos eventos de referência da Feira Internacional do Porto, e uma das suas pri-meiras “missões” aconteceu a 17 de Junho - altura em que a Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria “deslocalizou--se” por uma noite para o

Twin’s Foz (Porto).A iniciativa de charme con-tou com a participação de Manuel Luís Goucha e dina-mizou um “cocktail seguido de desfile pela noite den-tro, com algumas das mais recentes colecções de jóias de empresas fiéis ao certame.

Para além de reunir expo-sitores (Flamingo, Eugénio Campos, Topázio, Marques & Gomes, Ourival, Ouropa, Ouronor, Goris, Perídeo Portugal, Marperola e José Cândido Cruz) presentes no certame da EXPONOR, a festa recebeu, num ambiente in-formal e de convívio – lon-ge de escritórios, lojas ou stands -, compradores e visitantes profissionais que consolidaram a exposição da Feira Internacional do Porto como o momento onde se iniciam e fecham os grandes negócios da temporada.

fEiRA.

PORTOJÓIA 2011 - 22ª FEIRA INTERNACIONAL DE JOALHARIA,

OURIVESARIA E RELOJOARIA

DAtA.

DE 21 A 25 DE SETEMBRO DE 2011

hORáRiO.

DIAS 21 E 22 - DAS 10H ÀS 20H

DIAS 23 E 24 - DAS 10H ÀS 22H

DIA 25 - DAS 10H ÀS 19H

pRODutOS EM ExpOSiçãO.

OURIVESARIA, JOALHARIA, RELOJOARIA, PRATA DECORATIVA,

EMBALAGENS, MAQUINARIA, SISTEMAS DE SEGURANÇA, “SOFTWARE”

pERfiL DO viSitAntE.

FABRICANTES, IMPORTADORES, REPRESENTANTES E CRIADORES

(ENTRADA INTERDITA A MENORES DE 14 ANOS)

ORGAnizAçãO E LOCAL.

EXPONOR - FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO

nº DE ExpOSitORES nA ÚLtiMA EDiçãO (DiRECtOS).

171 (ENTRE OS QUAIS, REPRESENTAÇ~ES DE ESPANHA, ALEMANHA,

ITÁLIA, BÉLGICA E REINO UNIDO)

nº DE viSitAS (pROfiSSiOnAiS) EM 2010.

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Pelo terceiro ano consecu-tivo, a Loja de Serralves desafiou jovens criadores portugueses, à procura de afirmação no mercado, a apresentarem propostas de produtos originais e cria-tivos. É a terceira edição dos POPs – Projectos Origi-nais Portugueses.

Das mais de 470 candidatu-ras recebidas foram pré-seleccionados 29 autores com 53 projectos nas áreas de acessórios pessoais, joalharia de au-tor, mobiliário e objectos de decoração. Estes pro-jectos foram apresentados e comercializados numa mostra que abriu no dia 23 de Ju-nho e que se prolongou até 10 de Julho, no Museu de Serralves. A grande maioria dos produtos já apresentada pela primeira vez, que vai de encontro ao objectivo principal dos POPs: apoiar a criatividade portuguesa e lançar novos projectos de autores portugueses, su-blinhando factores como a criatividade, a originali-dade e a sustentabilidade comercial.Além do concurso de projec-tos e da mostra, os POPs incluiram também um deba-te, no dia 7 de Julho às 21h30, com o tema “Ideias de sucesso: como materia-lizar?”. Neste debate par-ticiparam Pedro Pina (Mc-Cann Erickson), Henrique Cayatte (Centro Português de Design), Délio Vicente (TEMAHOME), Pedro Ferreira (Studio Pedrita) e Raquel Castro (Amorim Cork). No final foi revelado o pro-jecto vencedor da terceira edição dos POPs, escolhido entre os 29 finalistas.

LiStAGEM DE AutORES E pROjECtOSACESSóRiOS pESSOAiS.João Gonçalves, com Maraca Mealheiro Shake; Trook Hanger; Clip Pencil

Mão d’arte by Francisca Figueira, com colecções Hug; Lace; Cork;

Scrubber

.Margarida Vieira, com Morfológica: Meadas e Fios

.Minidesigners studio, com notePocket

.Nuno Pereira, com Downhill machine; Free

.Paula Nunes e Eurídice Conceição, com Ponha Aqui o Seu Pezinho

.Suzana Rezende, com Heather_Feather

jOALhARiA DE AutOR.Ana Guimarães, com Projecto B-gode; Projecto Gum

.Aurea Praga, com I’m All Ears: The Teddy Ring, The Kitten Ring,

The Bunny Ring

.Branca Cuvier, com Silhouette

OBjECtOS DE DECORAçãO.Ana Paula Pais, com Bon Appetit, Help Yourself, Quality Measure,

Take your Time, Time To Connect, Toast

.Amadeu Oliveira e Abdessalam Makhouf, com Candeeiros de Papel

.Joana de Almeida, com Dinheirão

.João Ferreira, com XL-S

.José Martinho Morgado, com Cu_1, Cu_2, Cu_4

.Luís Giestas, com Traça, Watch, Terraplana

.Madalena Martins, com Espelho Meu

.Paulo Sellmayer, com Cristo Purificador

MOBiLiáRiO.Alexandra Oliveira e Pedro Saraiva (Estados d’alma), com Torcido

.Américo Correia, com Cadeira de Papel, Banco de Papel, Cesta de Papel

.Boca do Lobo Studio, com Shield, Ottoman, Zaragoça

.Cláudio Cruz, com The Chair Table

.Goreti Almeida Silva, com Escada, Retro Style

.Joana Carmo Simões e João Carmo Simões, com Strong Cedar, Huge Cedar

.Joana e Mafalda Araújo Jorge, com Dona Doida

.José Marini Bragança, com Table JA

.Manuel Amaral Netto, com Dock Lamp, Desk Dock Lamp

.Pedro Sottomayor, com Tree, Crush

.Soares da Fonseca, Abraço, com A Memória da Forma, Mesa do Noé

POPs POPs PROJECTOS ORIGINAIS PORTUGUESESSERRALVES PROMOVE A CRIATIVIDADE NACIONAL

MOStRA DE pROjECtOS.

23 DE JUNHO A 10 DE JULHO

SitE.

WWW.SERRALVES.PT

vEnCEDOR.

JOÃO GONÇALVES COM A MARACA

MEALHEIRO

1ª MEnçãO hOnROSA.

LUÍS GIESTAS COM O CANDEEIRO

TRAÇA

2ª MEnçãO hOnROSA.

PAULO SELLMAYER COM O CRISTO

PURIFICADOR

POP’S - PROJECTOS ORIGINAIS

PORT

UGUE

SES

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OURINDÚSTRIA

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OUTLOOK INTERNACIONAL

EMPRÉSTIMOS DE USO DE OURO E GARANTIA MÚTUA,EXEMPLOS DE FINANCIAMENTO DA OURIVESARIA EM ITÁLIA

OUTLOOK INTERNACIONAL

O empréstimo de metais pre-ciosos ou ainda a prática mais abrangente dos Confidi Orafe são dois exem-plos relevantes desenvol-vidos em Itália de soluções adaptadas ao financiamento da actividade sectorial. Ambas as iniciativas que foram iniciadas no Norte de Itália, epicentro dos sis-temas produtivos (distritos industriais), berço da mais prestigiosa e potente rea-lidade nacional, ilustram uma capacidade pouco usual para os agentes sectoriais de reinventar e adequar às condições de competitivida-de da ourivesaria, às acti-vidades e ciclos produtivos e comerciais.

Os Confidi Orafe e o Présti-mo d’uso de oro, são profu-samente utilizadas e contam com a garantia e merecem uma excelente reputação entre os próprios actores italianos que as conside-ram basilares na evolução da dinâmica sectorial. Na actualidade, são apreciadas como amortecedor da compli-cada situação que vivencia o sector a nível global. Os Confidi Orafe, supõem a organização de maneira sec-torial da experiência muito difundida no Norte de Itá-lia dos Confidi, espécie de sociedades de garantia mu-tua. Estas práticas pressu-põem formas de financiamento mutuas e simplificadas, con-figurando um sistema pri-vado, geralmente suportado pelas chamadas associações de categoria (associações empresariais), que permite à pequena actividade (PME) a obtenção de condições de financiamento nas melhores condições.

O sistema funciona a partir da partilha de risco entre o Confidi e as entidades fi-nanceiras, faculta um aces-so simplificado das empresas ao crédito, permitindo a libertação de plafonds e a obtenção de montantes com melhores condições e pra-zos. Por norma supõe uma redução das garantias pres-tadas ao sector financeiro pelas empresas.

Pelo seu lado, o sector financeiro consegue reduzir o risco, pela obtenção de informações actualizadas sobre a situação do sector e da própria reputação das empresas. O Confidi serve como garantia de retorno para os bancos. Os dados fornecidos pelos responsá-veis do Confidi da CNA Ve-neto, em Vicenza, indicam a subsistência de uma per-centagem de morosidade mais baixa que o normal, próxima a 1,5%.

O capital social destas So-ciedades de Garantia Mútua é detido pelas empresas, associações empresariais e outras instituições do ter-ritório. A característica mutua resulta do facto das empresas beneficiárias serem accionistas das Sociedades de Garantia Mútua.

Existe ainda outra prática de grande interesse, pro-veniente da adaptação dos Confidi à realidade terri-torial e a sectores espe-cíficos, com necessidades próprias. Para o caso do financiamento da actividade manufactureira do sector da ourivesaria, é usada a fórmula de Empréstimo d’uso d’oro (Empréstimo de utili-zação de ouro). É desenvol-vida nos principais núcleos de actividade, nomeadamente nos distritos produtivos de Vicenza, Valenza e Arezzo.

Permite fazer operações sob a modalidade de empréstimo em metal precioso, ou seja, o financiamento da empresa é feito em ouro ou pra-ta, para assim conseguirem trabalhar. Esta modalidade é desenvolvida apenas por um grupo restrito de bancos especializados ou localiza-dos nas zonas tradicionais de actividade sectorial.

Este sistema permite uma adaptação do financiamento ao ciclo produtivo, preser-vando a empresa produtiva das oscilações no preço dos metais preciosos.

O Estudo “Mapa XXI: Diagnóstico Sectorial Ourivesaria Portuguesa”, promovido e amplamente divulgado pela AORP no âmbito do financiamento do Sistema de Incenti-vos das Acções Colectivas (SIAC), apresenta o estado actual da ourivesaria portuguesa e inclui um compên-dio de experiências e práticas desenvolvidas além fronteiras no seio do sector da ourivesaria. Este trabalho afigura-se como outra peça chave no pro-cesso de abertura internacional da ourivesaria nacio-nal, na sua aposta na internacionalização empresarial e no aumento de competências e conhecimentos estrutu-rais.

Este outlook internacional supõe a identificação e avaliação de práticas e soluções existentes noutros contextos. Foram recolhidos oito exemplos desenvol-vidos em Itália e Espanha, por se tratar de dois países próximos com esforços reconhecidos na melho-ria competitiva do sector. A selecção satisfaz cri-térios de reconhecimento de sucesso a nível local e possibilidade de transferência e reprodutibilidade a nível nacional. As experiências reunidas contêm um forte potencial de aplicação para colmatar algumas das lacunas presentes a nível nacional: insuficiente cooperação empresarial e/ou institucional, deficiente estruturação e capacidade de reacção do sistema, ine-ficácia e ou inexistência de apoios e medidas especi-ficas para o sector (financiamento, reconversão,...) e insuficiência no aproveitamento de factores imateriais (cultura e historia, know-how artesanal e manufactu-reiro,...).

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Com esta prática a insti-tuição financeira empresta metal precioso à entidade produtiva. Cada três meses é realizada uma revisão do valor, sendo a oscilação máxima permitida de 10%. Esta tipologia de emprésti-mo é unicamente destinada a actividades de uso in-dustrial, através da qual o operador da empresa recebe uma quantidade física de ouro (em lingotes ou barras 999/1000) para uso no pro-cesso de produção.

Existe uma condição capital

que exige que a quantidade emprestada seja mantida fi-sicamente na empresa, exis-tindo sempre um contravalor em matéria preciosa. Neste processo, o metal é sempre propriedade do Banco, sendo entregue acompanhado pela simples emissão de um docu-mento de transporte. Uma vez que não há trans-ferência de propriedade, o banco não faz nenhuma cobrança. O operador que recebe o empréstimo em es-pécie (ouro ou prata) paga uma taxa periódica pelo metal emprestado.

No momento de cessação do contrato, existem duas possibilidades, a trans-formação do contrato ori-ginal em compra definitiva do metal ou a possibili-dade de devolver na mesma quantidade e finura origi-nal.

Esta ferramenta opera-cional é muito convenien-te para a actividade das empresas de pequena di-mensão, pois permite ao operador ourives adiar a compra do ouro, para um momento mais favorável do

mercado, sem ter de imo-bilizar imediatamente um grande capital. A finalida-de económica do empréstimo é fornecer ao operador a matéria-prima sem este ter que desembolsar dinheiro de imediato.

Seguindo a evolução nor-mal do sector, e devido ao incremento na manufactura em prata, que se traduz numa maior transformação de prata, está a expandir-se a modalidade de “Empréstimos d’Uso de Argento” (emprés-timos de Uso de prata).

O QUE É A ART CLAY O QUE É A ART CLAYHá dez anos, uma nova tec-nologia chegava à joalharia artesanal, com a criação dos produtos Art Clay Silver e Art Clay Gold 22K. Utilizando processos da me-talurgia do pó, a Aida Che-mical Industries do Japão desenvolveu uma massa feita de pó de metal precioso – ouro ou prata – que pode ser modelada manualmente e sintetizada em equipamentos simples: um forno de alta temperatura, um maçarico ou o fogão de casa.

A série de produtos Art Clay oferece a artistas de diversas áreas mais uma fonte de inspiração. Devido à sua facilidade de traba-lho e versatilidade, pode ser utilizado nas mais va-riadas formas de artesana-to: da joalharia à cerâmi-ca, passando pela produção de acessórios, artesanato em cerâmica plástica, scra-pbooking, porcelana, etc. Entretanto, é na joalharia que se encontra o princi-pal atractivo da Art Clay: mesmo sem possuir técnicas refinadas ou ferramentas específicas, qualquer pes-

soa pode criar sua própria jóia.

A Art Clay Silver é compos-ta de 92% de pó de pratapura (prata 1.000), um agregado orgânico derivado da celulose completamente atóxico e água. Enquanto húmida, a massa tem consis-tência parecida com a da argila e pode ser modelada como tal. Após a secagem, adquire uma textura simi-lar a uma peça de gesso e nessa fase pode ser limada, lixada e esculpida. Outras peças podem ser adiciona-das, húmidas ou secas, bem como pedras*, vidro, etc.

Posteriormente, a peça é queimada numa temperatura que varia dos 650 a 850°C, para a prata, e a 999°C para o ouro. No caso da Art Clay Silver, a queima pode ser feita também com um maçarico – basta trazer a peça à temperatura de sol-da – ou sobre uma tela de aço na chama de um fogão caseiro.

Fonte. www.joiabr.com.br/artclay/acs01.html

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O programa PREVENIR – Prevenção como Solução, tem como objectivo primor-dial ajudar as empresas na implementação de medidas que permitam atingir os níveis de eficiência ope-racional desejados no âm-bito da Segurança e Saúde no Trabalho. Diagnósticos, Determinações Analíticas, Auditorias, Seminários Técnicos e a elaboração de um Estudo Sectorial e de um Manual de Boas Práticas – estes últimos como produtos directos do trabalho efec-

tuado ao longo do projecto e que irão servir como base de sustentação, de grande importância, a uma melhor gestão futura da Seguran-ça e Saúde no Trabalho na Industria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria – constituíram as bases de trabalho deste Programa.

Os referidos Estudo Sec-torial e Manual de Boas Práticas encontram-se dis-poníveis, gratuitamente, na AORP e na EURISKO.

O HA+Architects, é um escritório de actuação na área da arquitectura, enge-nharia e consultadoria.Tendo como objectivo criar parcerias dinâmicas, a AORP estabeleceu um protocolo com a HA+Architects, que apresenta condições espe-ciais sendo a 1ª Consulta gratuita e um desconto nos honorários de 20% que serão sempre inferiores aos co-brados pelos HA+Architects, para o mesmo serviço, nas relações fora do âmbito deste protocolo.

Para mais informações, contactar:

hA+architectsRua do Paraíso 1444000-374 PortoT. +351 222 033 [email protected]

PROTOCOLO PROTOCOLOAORP/ha+architects

NOTÍCIAS NOTÍCIASPREVENIR-PREVENÇÃO COMO SOLUÇÃO

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PROGRAMA FORMAÇÃO PME

OURIVESARIA EM ACÇÃOARRANQUE DA EDIÇÃO 2011-2012

A AEP e a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP) assinalaram no passado dia 03 de Agosto o início do programa Forma-ção PME que irá contemplar de mais de três dezenas de empresas do sector.Sob o tema “Ourivesaria em Acção”, a sessão de aber-tura decorreu no Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR), em Gondomar.

PROGRAMA FORMAÇÃO PME PROGRAMA FORMAÇÃO PME

Os dirigentes associati-vos aproveitaram a ocasião para deixarem palavras de estímulo e também elo-gios pela “grande coragem das empresas que apostam na implementação de novas estratégias e na mudança de paradigmas de negócio neste programa multi-sectorial e de âmbito nacional”.Mais informamos que as can-didaturas a este programa ainda se encontram abertas a novas empresas.

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DESTAQUE DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM MAIS UMA GRANDE EMPRESA SO SECTOR

JOSÉ CARLOS & FILHAS

JOSÉ CARLOS & FILHAS APOSTA NA TECNOLOGIA DE PONTA

José Carlos e Filhas apre-senta já um longo percurso no sector da ourivesaria e joalharia, tendo começado por tirar um curso de joa-lharia em França, há cerca de 24 anos. Mais tarde, re-gressa a Portugal para tra-balhar na Garcia Joalheirodurante oito anos, que constituiu para si também uma importante escola. Com o passar do tempo decide criar o seu próprio negó-cio, uma pequena ourivesa-

ria onde reparava peças. Posteriormente, José Carlos idealiza uma colecção, a qual teve uma boa aceita-ção, e algumas encomendas. Contratou alguns funcio-nários, vendeu a oficina e fixou-se num espaço mais alargado, o actual, desde há 14 anos. Com isto, dedicou-se exclu-sivamente à ourivesaria e concretizou o seu “sonho” liderando hoje uma equipa de 30 elementos.

Fale-nos um pouco sobre a empresa José Carlos & Filhas, Joalheiros, Lda.

COMO ExpLiCA O DESEnvOLvi-MEntO DEStA GRAnDE EMpRESA E O SEu pOSiCiOnAMEntO tEnDO EM COntA O EStADO ACtuAL DO SECtOR?Sempre tivemos objectivo a evolução e/ou inovação na produção, daí que estamos preparados e equipados para trabalhar e desenvolver artigos em ouro, prata, joalharia e platina. Inovação, qualidade e ho-nestidade são os valores pelos quais a empresa prima acima de tudo.

SABEMOS quE EStá A ApOStAR nuMA pRODuçãO COM RECuRSO A tECnOLOGiA MAiS AvAnçADA nA COnCREtizAçãO DE pEçAS. quE CRitéRiOS EStivERAM nA ORiGEM DEStA ESCOLhA?Esta empresa busca perma-nentemente o desenvolvi-mento e o crescimento sus-tentado, tendo conseguido alcançar este objectivo através da aquisição de equipamento com tecnologia avançada que lhe permite dar resposta às necessi-dades dos seus clientes de uma forma eficaz e com bas-tante qualidade.

ExiStE uM pROCESSO DE CRiA-çãO AvAnçADO COM RECuRSO A EStAS MáquinAS. ExpLiquE--nOS COMO SE DESEnvOLvE O pROCESSO DA pROtORipAGEM. A prototipagem consiste num processo mais ou menos rá-pido de criação de modelos precisos para fundição.Na nossa empresa pode ser feito de duas formas, que dependendo do tipo de peça serão produzidas por adição de material (impressão de ceras) ou subtracção (“es-culpindo” mecanicamente as ceras), sendo que a ambas antecede um modelo 3D.Com a criação destes mode-los assistida por compu-tador podemos desenvolver peças orgânicas com volume-trias mais suaves.

AChA quE O RECuRSO A EStE tipO DE tECnOLOGiAS, é A ChAvE pARA O SuCESSO DA inDÚStRiA DA OuRivESARiA pORtuGuESA?Sem dúvida. A verdade é que temos sempre de es-tar com olhos na inovação e desenvolvimento, e estes equipamentos permite o de-senvolvimento de peças que irão, de forma mais fácil, ao encontro dos desejos do cliente. O futuro é uma realidade e nós queremos fazer parte dela.

nOME.

JOSÉ CARLOS & FILHAS -

JOALHEIROS, LDA

MORADA.

RUA DA PEDREIRA, LOTE 15

GUIMARÃES

EMAiL.

[email protected]

SitE.

WWW.JCF-JOALHEIROS.COM

tEL.

+351 253 413 514

áREA DE ACtiviDADE.

JOALHARIA - PEDRAS PRECIOSAS

E PEÇAS DE ALTA QUALIDADE DE

MATERIAIS E ACABAMENTOS

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ENTREVISTA

ENTREVISTA ENTREVISTAPROF. GONÇALO VASCONCELOS E SOUSA E DIVULGAÇÃO DO COLÓQUIO

“III COLÓQUIO PORTUGUÊS DE OURIVESARIA”

17 E 18 DE NOVEMBRO 2011

quEM é O pROfESSOR GOnçALO vASCOnCELOS E SOuSA?Alguém que, por paixão e vocação, escolheu a Histó-ria e a História da Arte como áreas de investigação, e que ensina para formar, e não somente para informar, alunos universitários do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, vul-go Licenciatura, Mestrado e Doutoramento.

quAL A SuA ExpERiÊnCiA nO SECtOR?A minha experiência na área da ourivesaria reduz-se à investigação desta arte, sobretudo entre os séculos XVIII e XX, um pouco por todo o País, e, neste momento com muito empenho no desbravar do percursohistórico desta arte no Brasil. E tanto a nível da execução e do estudo das peças, como da utilização das mesmas.

quAiS OS tRABALhOS MAiS SiGnifiCAtivOS nO âMBitO DA OuRivESARiA?Escrevi o meu mestrado sobre a joalharia no Porto nos finais do século XVIIII; no doutoramento abordei a prataria no Porto ao tempo do Rococó e do Neoclássico e, na lição de agregação, explorei a joalharia em Portugal no século XIX. Publiquei o meu primeiro estudo de ourivesaria na revista Museu, em 1993, e desde então tenho vindo a dar à estampa diversos li-vros, artigos em revistas, entradas de catálogos, ver-sando sobretudo os séculos XVIII a XX.

No âmbito dos livros que publiquei referentes ao século XX ressaltaria os estudos que escrevi sobre dois grandes ourives: Luiz Ferreira (1909-1994) e Manuel Alcino.

O quE O MOtivOu A DEDiCAR--SE AO EStuDO DE SECtOR E AO EnSinO DEStE?A paixão por este univer-so vem desde muito novo, e quando conclui a Licencia-tura em Ciências Históricas (variante Património), em 1994, logo pensei em se-guir a via académica, pelo que, em termos profissio-nais, a única profissão que tive foi a de professor universitário, que exerço desde 1995, tendo lecciona-do tanto em Lisboa como no Porto. No âmbito do ensi-no da ourivesaria criei as pós-graduações em Design de Ourivesaria da Universi-dade Católica e a primeira edição do mestrado, de que ultimamente se têm vindo a defender diversos projectos finais.

quAnDO SE fALA EM OuRivE-SARiA pORtuGuESA O quE LhE vEM À iDEiA En tERMOS hiS-tóRiCOS E COntEMpORânEOS?No passado português ou do nosso actual território, há momentos verdadeiramente únicos, como a ourivesaria do ouro da cultura castre-ja, ou a explosão do barro-co e do rococó. Isto mera-mente em termos de apreço pessoal e não em termos de julgamento da mais-valia histórica de outras épo-cas, que foram tão ou mais ricas. Em termos contempo-râneos, salientaria a reno-vação operada na prataria desde finais do século XX e na joalharia, fundamen-talmente nesta última, e de que hoje há tantos e esforçados intérpretes. E, do ponto de vista historio-gráfico, estou muito atento a esta realidade, sobretudo desde que oriento a dis-sertação de doutoramento da Cristina Filipe sobre a joalharia contemporânea em Portugal, que vai desde os anos 60 do século XX até à actualidade.

O quE O SEDuz pARA COntinuAR DEDiCADO AO EStuDO DEStA ARtE?A importância do investi-mento económico e artístico em ourivesaria, de Norte a Sul de Portugal e ao longo das distintas épocas foi de tal forma importante, que a obtenção de elementos é maciçamente retirada fonte. Por isso, o acesso a novas informações é permanente e ainda há tanto por fazer, por investigar, por inven-tariar….De qualquer forma, verifi-camos a existência de tan-tas peças de joalharia e de prataria, que nunca nos cansamos de ver objectos diferentes, pois estão con-tinuamente a aparecer, seja nos museus, na Igreja, nos antiquários ou nas leiloei-ras, exemplares nunca antes vistos e que nos obrigam a um revisionismo permanente de muitas das ideias.

A viSãO quE tEM SO EStADO ACtuAL DO SECtOR. O sector, no estado de crise económica em que nos encontramos, deve continuara apostar na qualidade, na internacionalização (com base na qualidade actual, com referências históri-cas sólidas de um passado que valorizou muito a ou-rivesaria, mas para isso é preciso editar obras sobre esse passado com versão em inglês, de forma a poder chegar a todo o mundo!). Os ourives necessitam de receber formação estética e de abrir horizontes, apos-tando num design renovado, sem quebrar, contudo, os elos com a tradição da ourivesaria portuguesa.

ApRESEntAçãO DO pROjECtO CiOnp COM A uCp.O CIONP – Centro Inter-pretativo da Ourivesaria do Norte de Portugal foi criado em 2009 tendo ini-ciado as suas actividades essencialmente a partir de 2010. Encontra-se integrado no CITAR – Centro de Inves-tigação em Ciência e Tecno-logia das Artes, ligado à Escola das Artes da Univer-sidade Católica Portuguesa. Representa um esforço e uma aposta institucional desta Universidade na valorização das Artes Decorativas Por-tuguesas, nomeadamente da Ourivesaria, de que o Norte de Portugal é particular-mente rico.

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ENTREVISTA

EM quE MEDiDA pODERá SER uM BEnEfíCiO pARA O SECtOR DA OuRivESARiA?Os diversos propósitos do CIONP prendem-se com um sentido geral de valoriza-ção histórica desta arte, e, especialmente, com o seu estudo e dinamização enquanto Património de um legado milenar. Há que impulsionar o registo e inventário dos arquivos das antigas casas de ourivesaria, bem como de um conjunto de espólios exten-sivos ao Norte de Portugal. Portanto, se houver ourives ou particulares com acervos que queiram ver organizados e estudados podem dirigir--se ao CIONP que serão estudadas hipóteses da sua inventariação.

É fundamental que o futuro da Ourivesaria não esqueça a relevância desta activi-dade no passado de Portu-gal, e que teve no Norte do País, sobretudo a partir da segunda metade do sécu-lo XIX, os seus principais epicentros. E o conheci-mento e divulgação desse legado terá, certamente, um forte impacto no prestígio que a ourivesaria actual possa alcançar internacio-nalmente.

EM quE MOLDES SE DESEnvOLvE EStE pROjECtO?O CIONP candidatou um con-junto de quinze acções ao financiamento do QREN, atra-vés do programa ON2, ligado à Comissão de Coordenação da Região Norte, o que foi determinante para a pros-secução económica das suas actividades.

Até ao momento, já foi or-ganizado um muito concorri-do ciclo de palestras sobre “Ouro e prata: Os metais na vida das gentes do Norte de Portugal”, que decorreu no auditório da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, com a colaboração desta Instituição. Foram, igualmente, publicados três livros, um sobre António Maria Ribeiro, o grande ourives portuense da pri-meira metade do século XX, da autoria de Teresa Maria Trancoso (Maio de 2011), o catálogo de jóias do Museu dos Biscainhos, da minha autoria, publicado em Ju-lho de 2011, e uma terceira obra sobre o uso do ouro nas Festas da Senhora da Agomnia, em Viana do Caste-lo, em Agosto de 2011.Serão, ainda, realizados DVDs sobre o uso do ouro nas Festas de Nossa Se-nhora da Agonia e sobre as filigranas em Gondomar e na Póvoa de Lanhoso, bem como a edição de mais de dez livros sobre distintos

aspectos da ourivesaria em diversos pontos do Norte de Portugal. Em Novembro de 2011 será organizado o III Colóquio Português de Ouri-vesaria, com a presença dos mais reputados especialis-tas portugueses nos diver-sos aspectos desta arte.Numa segunda fase das ac-tividades do CIONP, apos-taremos na ligação ao novo design, mas esta nova etapa ainda está a ser preparada.

quAL A LiGAçãO DEStES DOiS pROjECtOS, O COLóquiO E O CiOnp.As diversas edições deste evento foram sempre promo-vidas por instituições com as quais estive ou estou

relacionado. Este III Coló-quio Português de Ourive-saria encontra-se, agora, sob os auspícios do CIONP, registando-se uma grande expectativa nesta terceira edição. Os distintos temas a abordar são muito apela-tivos e espera-se a edição das actas logo em Março de 2012, havendo já financia-mento garantido.

Convidámos, igualmente, duas especialistas espa-nholas de renome, Letizia Arbeteta Mira e Carmen He-redia, para nos virem falar de aspectos distintos da joalharia e da prataria de Espanha, possivelmente com relações com Portugal.

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PREÇOS DO OURO

PREÇOS DO OURO PREÇOS DO OUROREGISTAM RECORDE MÁXIMO

Os preços do ouro regista-ram nos últimos tempos uma elevada subida, 1895 dolá-res a onça. Neste contex-to, os mercados financeiros continuam agitados pela perspectiva de uma nova re-cessão económica nos Esta-dos Unidos e na Europa, bem como pelos desenvolvimentos da crise de dívida no seio da Zona Euro.

Estas preocupações provo-caram violentas derrapa-gens nas praças bolsistas e fizeram subir os preços do metal amarelo, um activo tido como um bom investi-

mento face à volatilidade das divisas internacionais e dos mercados financeiros.O ouro, tal como a prata, funciona como activo de refúgio em tempos de tur-bulência económica e finan-ceira, como os que se vivem actualmente.

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A Pós-Graduação em Design de Joalharia da ESAD é uma formação profissionalizante e especializada, que visa dotar os alunos de conhe-cimentos e competências específicas neste âmbito. Pretende articular e incre-mentar o estudo e a reflexão teórica sobre joalharia nas Unidades Curriculares teóricas e de projecto, o marketing, a exploração de materiais e tecnologias clássicas e contemporâneas, e as tecnologias do domíniodigital, conducentes a prototipagem rápida.

MATOSINHOS

ESAD POS-GRADUAÇÃO DESIGN

DE J

OALH

ARRI

A

A 2ª edição da Pós-Gradua-ção em Design de Joalharia da ESAD conta uma experiên-cia que, não sendo longa,é densa e amplamente favorável: bons resultados académicos e projectuais, pareceres francamente fa-voráveis de professores nacionais e estrangeiros, bem como de empresários que acolheram alunos para es-tágios. Conta, também, com opiniões francamente posi-tivas daqueles que melhor se podem pronunciar: os próprios formandos que fre-quentaram o curso anterior.

Esta Pós-Graduação pre-vê creditação no 1º ano do Mestrado em Design da ESAD, favorecendo continuação de estudos. Assim, a grande maioria dos formandos que frequentaram a edição an-terior, estão actualmente a terminar o segundo ano do referido mestrado, na área de especialização de Produto. Actualmente, após terminarem um estágio foram já, também na sua maioria, contratados pelas respecti-vas empresas.

Na perspectiva de interna-cionalizar o design de joa-lharia portuguesa e ampliar o mercado, a ESAD conta com a estreita colaboração do Projecto Gradouro, Univer-sidade do Minho, TecMinho. Conta também com várias parcerias, nomeadamente com empresas que integram o Consórcio Gradouro. Considera-se que é por esta via que, articulando design e franca abertura às neces-sidades das empresas, que os mais ambiciosos objecti-vos, no sentido da inter-nacionalização, podem ser atingidos.

AnA CAMpOSCoordenadora da Pós-Gradua-ção em Design de Joalharia da ESAD.

Agosto 2011

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JUNTE-SE A NÓS. UNIDOS VALORIZAMOS.

ESAD ESADPÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN DE JOALHARIA

inSCRiçãO.

12 A 16 DE DEZEMBRO 2O11

SitE.

WWW.ESAD.PT

COntACtO.

[email protected]

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LANÇAMENTO DO LIVRO “OURAR E TRAJAR”

No passado dia 30 de Julho, nos Antigos Paços do Conce-lho, o empresário vianense Manuel Freitas concretizou dois actos simbólicos. O primeiro foi a edição do livro “Ourar e Trajar”, cuja autoria partilha com o falecido etnógrafo vianen-se, Amadeu Costa.

Uma obra com textos em por-tuguês e inglês e ilustrado com fotografias onde o ouro e os trajes vianenses são ilustrados por diversas ca-ras conhecidas. É importan-te referir que as receitas resultantes da venda deste livro revertem a favor do Berço e para o serviço de apoio a idosos da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. O segundo acto simbólico foi a doação, através da Fundação Eduardo Freitas, da colecção particular de ouro de Viana de Manuel Freitas.

São centenas de peças de ouro e prata usadas pelas mulheres vianenses ao longo dos tempos e que agora são doados à cidade através da Fundação Eduardo Freitas. Na cerimónia marou presença a fadista Kátia Guerreiro, en-tre muitos outros convidados.

O antigo cofre do Banco de Portugal em Viana do Cas-telo recebeu a exposição com centenas de peças ilus-trativas do ouro popular tradicional, doadas pelo ourives Manuel Freitas ao município. Entre a colec-ção de 650 peças contam-se sobretudo dezenas em ouro popular mas também outras mais trabalhadas, entre as quais um pesado colar de Gramalheira ou vistosas Custódias, além dos típi-cos brincos oferecidos às crianças pelos familiares. A cerimónia aconteceu as 18h00 e incluiu o lançamen-to do livro “Ourar e Trajar”, da autoria de anuel Freitas, sobre ouri-vesaria e trajes regionais.

“Ourar e Trajar” é a obra que se segue, vinte anos depois, dos mesmos auto-res, Amadeu Costa (falecido em 1999) e Manuel Freitas, terem apresentado o livro

“Ouro Popular Português”.Uniarte Gráfica, S.A. edita este livro de 270 pági-nas em português e inglês, com centenas de imagens de peças da ourivesaria tradi-cional, a sua história e os belíssimos trajes de viana.

Muitas jovens bonitas e pessoas públicas, como Amália Rodrigues, Beatriz Costa, a artista plásticaJoana Vasconcelos ou as fadistas Kátia guerreiro e Joana Amendoeira ofereceram a sua imagem “ostentando” peças da ourivesaria tradicional com toque de modernidade.

Segundo o autor, este livro é uma obra de homenagem aos grandes artistas da Póvoa do Lanhos e de Gondomar “gente de quem nos podemos orgulhar e de cujas mãos saem as mais belas peças de ourivesaria de todo o mundo”.

LANÇAMENTO DO LIVRO “OURAR E TRAJAR”

E DOAÇÃO DE MAIS DE 500 PEÇAS DE OURO TRADICIONAL E POPULAR

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ESPAÇO ASSOCIADO

quEM SãOA GILSOUSA é uma empresa de alta joalharia idealizadapara a concretização de jóias modernas, compostas por um intenso cunho de intemporalidade. O seu ele-vado requinte e esplendor é escrito através de sinuosas linhas brilhantes, reve-ladoras de uma cobiçável arte, história e desenho. Uma minuciosa atenção aos pormenores e acabamentos, faz sobressair a sua intensa personalidade, que alicerçada ao mais refinado ouro, serve de berço para a mais pura e genuína escolha de gemas, embalando deste modo os nossos desejos e sentimentos para uma viagem de autêntico devaneio sensorial.

O quE fAzEMCom base numa ideologia de incessante motivação, pro-curamos conceber e desdo-brar sensações e sentimen-tos, sempre aliados a uma meticulosa postura na hora de execução e utilização das mais puras e requin-tadas matérias-primas. É através da mescla destes ingredientes que nos pro-pomos a transportar, para um mundo de imaginação e fantasia, todos aqueles que desejem embarcar pelo mundo GILSOUSA.

pOSiCiOnAMEntO nO SECtORA GILSOUSA desde a sua origem prestou-se a dispo-nibilizar produtos de alta joalharia. O predomínio de uma clara singularidade

e irreverência aliada ao uso de excepcionais metais preciosos e pedras precio-sas, permitiu-nos ombreando de forma intempestiva com marcas que vinham marcando o mercado pela sua história e tradição, elevando assim, de uma forma prestigianteeste género de produto nacional.

OBjECtivOS pRESEntES E futuROSOs objectivos passam pela consolidação da posição do Grupo GILSOUSA no mercado nacional, por intermédia da marca GILSOUSA e da marca SimpleSecrets ao mesmo tem-po que se dá uma prolife-ração para mercados inter-nacionais, que previamente foram identificados como alvos preferenciais, atra-vés de uma estratégia assente numa penetração ponderada e gradual.

DinâMiCA DE GRupO E SECtORiALA alta joalharia é tida como a pedra basilar de todo o negócio que brota do Grupo GILSOUSA. Contudo e tendo em conta as mutações que o mercado tem sofrido nos últimos tempos, a em-presa, como é do seu apa-nágio, procurou adaptar-se aos novos hábitos e neces-sidades que o nosso “core business” não cobria no mercado. Dá-se então o nas-cimento da SimpleSecrets, uma marca vocacionada para um público urbano e cosmo-polita, que transpira re-quinte e esplendor um pouco

à imagem do cliente GILSOU-SA. A diferença prende-se essencialmente ao nível dos materiais, onde a prata e as pedras semi-preciosas reinam sem nunca perder de vista o glamour que sempre foi espelhado nas nossas obras. O objectivo centra--se em permitir a aquisição de peças da minha autoria por valores, que seriam impossíveis de praticar na GILSOUSA.

Neste momento estamos ainda a preparar um novo produto, que de certa forma está in-serido na filosofia do Grupo, mas que trabalha um sector totalmente distinto, estou a falar de um sector, que me é muito querido o sector do calçado.

pROjECtOSComo referi anteriormente encontramo-nos a trabalhar um novo tipo de produto, que apesar de ainda estar numa fase embrionária irá com certeza usufruir de uma excelente aceitação por parte do mercado e terá na-turalmente muito sucesso.

A história e tradição, des-ta “arte”, aliadas à clas-se, à magia e à beleza, são alguns dos ingredientes de uma receita, que me permi-tirá criar autênticas obras de arte e consequentemente revestir e salpicar a re-alidade com pinceladas de sedução e paixão.

O quE A MARCA pROCuRAA marca procura em 1ª ins-tancia elevar o nome de Portugal e mostrar a todos que existem profissionais de excelência nos mais di-versos sectores. Limpando de uma forma inexorável a imagem que recentemente tem sido veiculada ao nosso país.

Dito isto, prometemos uma contínua busca em melhorar toda a estrutura que está por detrás do Grupo GILSOUSA, conservando os nossos níveis de qualida-de ao mesmo tempo que nos aventuramos em outros percursos mais ou menos desconhecidos.

EStRAtéGiA GiLSOuSAA nossa estratégia visa proporcionar aos clientes uma experiência única, pro-curamos mais que vender uma jóia, criar fortes laços emocionais com a pessoa que enverga a peça. Seja GILSOUSA ou SimpleSecrets o propósito é criar um vínculo da tal forma inten-so, que transporte a pessoa

por uma viagem sensorial para um mundo de fantasia e imaginação, reacendendo harmoniosamente a chama de paixão que vive dentro de todos nós. Este é o claro mote pelo qual nos regemos e nos continuaremos a reger.

GILSOUSAGILSOUSA

ESPAÇO ASSOCIADO. GIL SOUS

A

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pOSiCiOnAMEntO DA MARCAO Grupo GILSOUSA foca-se especialmente num nicho de mercado, onde predomi-na um consumidor exigente que prima pelo requinte e bom gosto. Trata-se de um público B, B+, A e A+ que sabe o que quer e que pri-vilegia a originalidade e autenticidade. Quer se trate de uma peça GILSOUSA ou SimpleSecrets, esta é sempre desenvolvida com um infindável ciclo de vida em mente, ultrapassando ten-dências e modas e mantendo--se assim sempre actual e refrescante para todos os nossos clientes.

O SApAtO GiL SOuSA é O pRO-jECtO. ExpLiquE-nOS DE OnDE SuRGiu ESSA iDEiA.Pode-se dizer que o calçadoé um sonho antigo, pois é algo que já algum tempo vinha germinando na minha cabeça.

A minha profunda paixão por esse mundo era de tal maneira forte que me sen-tia, de uma forma imensurá-vel, atraído por toda uma realidade, que em muito se assemelha à da joalharia.

O conceito passa um pouco por providenciar “jóias” para os pés, o facto de apresentarmos, peças singu-lares que envolvem brilhos e reflexos acaba por cair espontaneamente nessa per-cepção. Dizem que as verda-deiras jóias de uma mulher são os seus sapatos, agora provavelmente terão razão ao proferir essa afirmação.

CRiARAM, COM OutRAS EMpRE-SAS, uM univERSO ExCLuSivA-MEntE pORtuGuÊS. pODE ELu-CiDAR uM pOuCO ESSE tEMA?Como é política do Grupo estamos em constante busca de formas de enaltecer o orgulho que temos em sermos lusitanos.

Nesse sentido estamos a executar uma forte aposta na divulgação e promoção de produtos/serviços que espe-lhem a elevada qualidade e singularidade que existe no seio nacional. Foi seguindo este registo que a empre-sa, numa atitude inédita na história do Grupo, decidiu criar um universo de marcas portuguesas com o intuito de demonstrar toda a grandeza e patriotismo que habita em Portugal.

O objectivo passa por criar uma rede entre várias empresas de elevado talen-to de diferentes sectores, que partilhem uma linguagem estética e um público-alvo semelhante, de modo a utilizar as sinergias e gerar consequentemente confiança entre os seus clientes, garantindo então uma maior valorização da percepção que o produto nacional usufrui na mentedo consumidor. Queremos acima de tudo prestar um serviço ao país, ao apelar-mos ao espírito de entreajuda na recuperação do mesmo e solicitarmos às pessoas que apostem no produto de origem portugue-sa, pois só assim poderemos inverter um rumo que se avizinha muito tumultuoso.

ESPAÇO ASSOCIADO. GIL SOUSA

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1º EVENTO ZERUS JEWELLERYCOIMBRA HOTEL Dª INÊS · 2 JULHO 2011

AGORA NAS REDES SOCIAIS

Sendo a ZERUS a marca pio-neira na comercialização de ouro de 9 kt, inovou também numa nova forma de realizar eventos, proporcionando aos clientes uma formação muito útil e inovadora, essa for-mação visou essencialmente apetrechar os seus clientes de mais algumas ferramentas para melhor atingirem os seus objectivos, ou seja um despertar de consciências para as novas realidades do mercado. No final da noite para terminar, um workshop de danças em que todos os presentes se divertiram e interagiram duma forma espontânea e natural, for-

ZERUS ZERUS

REVISTA PORTUGAL GEMAS REVISTA PORTUGAL GEMAS

talecendo os laços que se vão criando com a relação comercial. Tiveram neste evento umas largas dezenas de clientes sendo intenção da Zerus tornar este evento anual.

Esta iniciativa promoveu acima de tudo uma nova di-nâmica e forma de estar no sector, a relação da Zerus com os seus clientes é para aprofundar e para respon-der as novas exigências que cada vez mais são colocadas aos seus parceiros comer-ciais, a Zerus inovou com esta iniciativa, e muito em breve continuará a inovar.

Após quase 2 anos volvidos sobre a última publicação da Portugal Gemas, a ma-gazine digital de gemas e joalharia que contava já com mais de 1000 subscri-tores em todo o Mundo, o seu editor, o gemólogo Rui Galopim de Carvalho e nosso associado, propõe agora os mesmos conteúdos num forma-to diferente disponível nas redes sociais, o Facebook.

Desde 2008 a 2010, esta revista digital em formato PDF foi saindo trimestral-mente e distribuída gratui-tamente para os seus muitos subscritores lusó-fonos e não só, espalhados por todo o mundo. Esta pu-blicação colmatava uma la-cuna no panorama editorial em português na área da ge-mologia e, pela natureza do seu editor, conferia alguma portugalidade aos temas, designadamente com artigos relacionados com a utiliza-ção das gemas em joalharia histórica nacional. Todavia, por motivos vá-rios, incluindo o elevado grau de exigência e tempo necessário à produção, edi-ção e revisão de todos os

conteúdos, a revista deixou de ser remetida para os en-dereços de correio electró-nico dos subscritores e, em consequência disso, muitas foram as mensagens de in-centivo para que a revista não acabasse.

Foi nesse quadro que se de-cidiu aproveitar os supor-tes oferecidos pelas redes sociais, neste caso o Face-book, e retomar a partilha da informação com os que têm na gemologia e joalha-ria interesses pessoais ou profissionais.

Assim, no final do mês de Junho, iniciou-se esta nova etapa da Portugal Gemas onde se podem encontrar quase todos os conteúdos que, na versão digital, eram partilhados, designa-damente artigos de fundo, notícias e recensões crí-ticas a publicações, sendo novidade a criação de albums de fotografias, pró-prios da plataforma Facebook, sendo temáticos e abordando matérias que vão deste os Tesouros Gemológi-cos de Portugal a informa-ção técnica de gemologia,

passando por curiosidades, diamantes, pérolas, notas biográficas de personalida-des ligadas ao mundo das pedras e pequenos apon-tamentos sobre pedras em Museus de Portugal.

Sendo uma página meramen-te de carácter cultural e científico, de terceiros apenas poderá ser encontra-da informação institucional e não de carácter comer-cial.

O ritmo de publicação dos conteúdos é agora menos condicionado e permite, igualmente, a interacção com o leitor o que, também, é um dado positivo face ao formato estático da versão publicada em PDF.

Para conhecer a nova Por-tugal Gemas pode aceder a www.facebook.com/portugal.gemas e, para subscrever os conteúdos, basta clicar no botão “Like” ou “Gosto”. No caso de entender me-ritoso, faça como nós e partilhe no seu mural os artigos e notícias que vão sendo publicados permitindo que se amplie a audiência desta página onde, além de se falar de pedras, se promove e exalta a heran-ça histórica que os nossos antepassados joalheiros nos deixaram, reconhecendo-se Portugal como um país onde a excelência de execução e o carácter e identidade das criações são dignas de todos.

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APPICAPS APPICAPSLANÇA REVISTA PORTUGUESE SOUL

COM ESPECIAL DESTAQUE À FILIGRANA PORTUGUESA

A APICCAPS acaba de lançar a revista Portuguese Soul. Distribuída a milhares de retalhistas de moda em mais de 30 países, a nova publi-cação procura potenciar a portugalidade, associando-aà excelência da oferta portuguesa de calçado.

De periodicidade semes-tral, a revista Portuguese Soul integra-se na campanha de imagem que o sector de calçado tem em curso, com o apoio do Programa Compete, que pretende reposicionar a oferta portuguesa na cena competitiva internacional.

A revista Portuguese Soul procura explorar os aspectos mais marcantes que caracterizam a indús-tria portuguesa de calçado, destacando as últimas ino-vações e eventos do sector e os seus protagonistas, da mesma forma que convida im-portadores de todo o mundoa uma viagem intemporal pelo território Português. Temas como o fado, o turis-mo ou a cultura portuguesa

são referências incontorná-veis da nova publicação. A lenda do Galo de Barcelos, a famosa receita dos pas-teis de nata ou informações válidas sobre Guimarães Capital Europeia da Cultura ou Douro – Património Mun-dial da Humanidade merecem amplo destaque.

Portuguese Soul revela, ainda, as últimas propos-tas de moda de algumas das mais importantes marcas de calçado, associando-as as últimas colecções de vários dos designers portugueses de referência como Luís Buchinho, Nuno Baltazar ou Ricardo Dourado, da mesma forma que destaca o traba-lho dos finalistas do curso de modelação e design do Centro de Formação Pro-fissional da Indústria de Calçado. Oportunidade ainda para destacar o importante papel que os dois grandes eventos da moda portugue-sa, Modalisboa e Portugal Fashion, têm desempenhado nos últimos 20 anos.

APPICAPS

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SUGESTÕES DE LAZER

SUGESTÕES DE LAZER

fEiRA.

JOYACOR 2011

XXVII FEIRA DE JOALHARIA

DE CÓRDOBA, ESPANHA

LOCAL.

PARQUE DE JOALHARIA DE CÓRDOBA

DAtA.

DE 10 A 14 DE NOVEMBRO DE 2011

LivRO.

OURAR E TRAJAR

DE.

MANUEL FREITAS E AMADEU COSTA

uRL.

WWW.VAM.AC.UK/PAGE/J/JEWELLERY

FEIRA FEIRA

LIVRO LIVRO

SITE SITE

Manuel Rodrigues de Freitas conjuntamente com Uniarte Gráfica SA e a Câmara Muni-cipal de Viana do Castelo apresentam o livro Ourar e Trajar. Uma homenagem às mulheres portuguesas e aos grandes artistas de Gondo-mar e Póvoa do Lanhoso de onde saiem bonitas peças de Ourivesaria de todo o mun-do.

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WWW.AORP.PT

A AORP LANÇA O NOVO SITE DESAFIANDO O NOSSO SECTOR!

PRIMAMOS, MAIS UMA VEZ, PELA EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO.

juntE-SE A nóS. UNIDOS VALORIZAMOS.

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