Jornal o Aprendiz janeiro 2013
-
Upload
carlos-alexandre-gomes -
Category
Documents
-
view
214 -
download
0
description
Transcript of Jornal o Aprendiz janeiro 2013
2 JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br
recente a preo-cupação da in-fância e adoles-
cência como uma etapade vida merecedora deatenção e cuidados. Aolongo da história da hu-manidade, violências eatrocidades foram co-metidas contra criançase adolescentes e osadultos vêm vitimizan-do essa parcela da po-
Direitos de crianças e adolescentes:
uma história recentepulação desde a Anti-guidade.
Particularmente noBrasil, o sentimento deinfância chegou pelosjesuítas, que funda-mentaram um projetopedagógico voltado àeducação e disciplina-mento das crianças in-dígenas para atender osinteresses da metrópo-le portuguesa. Os jesuí-tas, assim, utilizavamcastigos físicos e violên-cia como método detransmissão da moral ebons costumes, tornan-do-se evidente quedesde o Brasil colônia aprática da violência foimais frequente que aeducação.
Durante os períodosque se seguiram, crian-ças e adolescentes ti-nham contato com to-dos os rigores da puni-ção corporal e sua liber-dade era controlada pormedos e assombraçõesque eram impostos pe-los adultos, além do in-centivo à sexualidadeprecoce que faziamcom que crianças, a par-tir dos 09 anos, tives-sem suas primeiras ex-periências sexuais.
Foi somente no sé-culo XIX, com a classe
médica e o movimentohigienista, que se pro-pagou na sociedadebrasileira os ideais deque a criança precisavaser protegida, ampara-da e cuidada, preser-vando-a dos males im-postos à elas. A partir da
consolidação dessesideais novos costumese padrões de compor-tamento vão surgindo,extinguindo muitas prá-ticas coloniais danosas àinfância.
A partir daí, docu-mentos vão sendo pro-mulgados, tornando-se evidente a preocu-pação com essa parce-
la da população. Emplano nacional, exem-plo disso é a promulga-ção, em 1927, do Códi-go de Menores; a Car-ta Brasileira em 1934; aConstituição de 1937; aConstituição Federalde 1988 e o Estatuto da
Criança e do Adoles-cente – ECA em 1990.Este último é o que vi-gora na sociedade bra-sileira e que concede àtoda criança e adoles-cente brasileira o direi-to à vida, à saúde, à ali-mentação, educação,ao esporte, ao lazer, àprof issionalização, àcultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade eà convivência familiar ecomunitária.
Esse documento,portanto, eliminou a vi-são da infância e adoles-cência como objetos,valorizando-as e respei-tando sua condição es-
pecial de desenvolvi-mento e reconheci-mento de sua vulnera-bilidade.
Colaboração: Fabianade Barros BuenoAssistente social,
mestranda em ServiçoSocial pela Faculdadede Ciências Humanas
e Sociais
É
3JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br
REVISÃO DEBENEFÍCIO
CONCEDIDOS APÓSDEZEMBRO DE 2003 -QUESTIONAMENTOSDA TABELA DO IBGE.
Questiona-se os va-lores concedidos aoscontribuintes que seaposentaram por idade
Você acredita
que exista o
limite? E o que
será que existe
além do limite?Parece-me que
estamos lidando comuma ambiguidade.Se existir o limite, nãohaverá mais nada.Mas, dizer que exis-te o limite é o mesmoque limitar Deus.
Qual será o limitedo Natal?
Você acredita queestamos no AnoNovo... O grandelance é não ser limi-tado.
Colaboração:Jesus Lopes Conde
(16) 3011-47458125-6640
Seus direitose por tempo de contri-buição após dezembrode 2003 e meses poste-riores, mesmo paraquem não tenha direitoadquirido até novem-bro de 2003.
REVISÃO DEAPOSENTADORIAPROPORCIONALTrata-se de revisão
da aposentadoria pro-porcional a partir de1999. A revisão é cabívelpara benefícios conce-didos a menos de 10anos.
REVISÃO PARA
RECOMPOSIÇÃO DOPODER DE COMPRA
DOS BENEFÍCIOS Para benefícios
Profissional entrevistada: Poliana Beordo - advogada especialista emDireito Processual Civil pela Unesp de Franca.
(16) 3234-5176 - [email protected]
concedidos em qual-quer época, desde quenão seja recebido em 1salário mínimo. Trata-sede recomposição dopoder de compra o be-nefício.
Livro - LançamentoA palavra sânscrita sutra significa “fio, linha, cor-
dão”. Textos importantes nas tradições filosófico-religiosas da Índia são chamados de sutras, tais comoos Yoga-Sutras e os Brahma-Sutras. Eles contêmafirmações muito concisas sobre a natureza daRealidade Suprema, da consciência humana e darelação entre ambas. O presente livro apresentaa tradução e os comentários de um dos mais pro-fundos tratados da escola filosófica conhecida na Índia comoShaivismo de Kashmir: os Shiva-Sutras. O tema central deste tratadoé a relação entre a Consciência e o Poder Divinos universais (Shiva e Shakti) e suasexpressões através do Ponto (Mahabindu), representado pela Mônada, o Espírito indi-vidual oculto nas profundidades da consciência humana. Este livro procura esclarecera natureza da Realidade Suprema, o método de sua realização pelo indivíduo, e anatureza e o trabalho daqueles que estão permanente e irreversivelmente estabele-cidos naquela Realidade, chamados de Mahatmas (Mestres) na Índia.
Atendimento: Informações e Televendas - 0800-610020www.editorateosofica.com.br
4 JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br
ada dia a vida lheoferece uma pá-gina em branco
no livro da sua existên-cia. O seu passado já estáescrito e você não podecorrigi-lo. Nas páginasamarelas, você podeencontrar a sua história,algumas com cores sua-ves, outras com coresescuras. Lindas recorda-ções. E páginas que
você gostaria de arran-car para sempre.
Hoje você tem aoportunidade de escre-ver mais uma página.Você pode escolher ascores que usará. Comovocê escreverá o dia dehoje? Só depende de
sua vontade que a pági-na do dia de hoje no Li-vro de sua Vida seja umabela recordação no futu-ro.
Se soubesse que sóiria viver mais um dia, oque faria? Sem dúvida,desfrutaria os raios de
sol, a suave brisa, a ale-gria dos seus f ilhos, oamor da sua vida, osamigos.
Desfrute este novodia, faça um inventáriode todas as coisas boasque existem em suavida e viva cada horacom ânimo, dando omelhor de si. Não preju-
dique ninguém, sinta-se feliz por estar vivo,de poder presentearum sorriso, de oferecersua mão. Nunca é tardepara mudar o rumo ecomeçar a escrever pá-ginas de felicidade epaz no Livro da Vida.
Agradeça a pelaoportunidade de con-verter este dia em umapágina bela do Livro desua existência. Lem-bre-se que apesar detodas as situações ad-versas, está unicamen-te em sua mão viver odia de hoje; como sefosse o primeiro, o últi-mo ou o único no Livroda sua Vida. Que todosos seus dias sejam feli-zes e cheios de muitapaz!
O Livro da Vida
Colaboração: Profa.Dra. Maria do Vale Oba
Especialista emAcupuntura
(16) 3234-3862 / 9196-52173904-8414
C
5JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br
no novo; vidanova! Todosesperam um
novo trabalho, saláriomaior, mais formas deprazer, um novo parcei-ro, etc.
A proposta para esteano novo, é fazer umaviagem até nossas reaisnecessidades internase provocar uma mudan-ça profunda que reflitano mundo externo. Tra-balhar-se com Yoga
2013 com Yogapara nos sentirmos sau-dáveis e vivos por den-tro para conquistar umnovo estado de ser,com novas atitudes enovas condutas.
Com a prática diáriade Yoga, podemos dei-xar sair o velho e criarespaço para o novo.Limpamos o corpo e amente de toxinas queproduzimos pela inges-tão de produtos quími-cos, remédios, alimen-tos. Eliminamos o ex-cesso de adrenalina ecortisol gerados peloestresse do dia a dia epor emoções desequili-bradas que vivencia-mos. Purif icamo-nosconstantemente, paraconstruir um mundo in-terno limpo, forte ebem estruturado.
Ano novo com Yogaé assim: criamos uma
Colaboração: Lumena Ribeiro de BarrosInstrutota de Yoga, especializada em Yogaterapia do Estresse
Trabalha com grupos de Terceira Idade em projetos sociais(16) 8866-9806 / 9105-9806
nova dinâmica de hábi-tos saudáveis que subs-tituem distúrbios desaúde, instabilidadeemocional, pensamen-tos negativos e confu-
sos, por vitalidade, cla-reza mental, sensaçãode vitória e superação,motivação, potencialpara amar-se mais eamar a todos.
A
6 JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br
O
De 10,00
por R$8,00
http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=936&pag_id=24279
10 alimentos para combater o estresse
Entenda por que alguns alimentos acabam com a irritação e o nervosismo e alteram a química do
corpo para melhorar o humor, a disposição e a sensação de bem-estar.
João Pessoa
Conheça os roteiros alternativos especiais para vegetarianos.
Sementes, talos, folhas e cascas. Aproveite tudo e leve mais saúde à mesa.
Feijoada saudável e outras sete receitas típicas brasileiras em versões vegetarianas.
Alho: Ele dá muito sabor aos alimentos e ainda ajuda a reduzir a pressão arterial.
Disponibilidade de estoque: Imediata
Revista dos Vegetarianos - Edição 75
Ocidente culti-va gurus. Porque? Milhões
de pessoas estão inse-guras com relação à es-piritualidade, valoressociais, cidadania, rela-ções pessoais, ambien-tais, tudo fica contami-nado, um mundo con-sumista ao extremo. ATelevisão e a Internet,apesar dos bons progra-mas, extrapolam lixo ealienação, violência ebanalização é o pãonosso de cada dia. Faltanoção de valor, discer-nimento, equilíbrio, pésno chão. Por isso a ne-cessidade de gurus nosentido de sugerir cami-nhos, porto seguro.
Sabe-se que algunsgurus, sacerdotes, xa-mâs, em várias partesdo mundo escandaliza-ram suas comunidades,envolvendo-se em alco-
Guru: guia ou pedra de tropeço?olismo, pedofilia, cho-cando e desiludindocentenas de pessoasque depositavam neleso farol das suas vidas.Como avaliar essasquestões?
Compreender que aLuz curadora seja elacristã, budista, espírita,umbandista, muçulma-na, xamânica, ignoramuitas vezes a reputa-ção moral dos líderespelas quaisela se mani-festa. Há ummistério nissotudo muitomais comple-xo do quenossos julga-mentos pre-cários e pre-c o n c e i t u o -sos. Um tro-peço ou um instinto maladministrado trás suasconseqüências paraquem os provoca. Épreciso cautela, bomsenso e muito amor,quando nos metemos aanalisar essas pessoas,que, às vezes não se fi-zeram gurus pela livre eespontânea vontade,mas, sua imagem e pe-cha de instrutores fo-ram criadas pela própriacarência de seguidores;
em toda vocação exis-tem exploradores,amantes de holofotes,falsos poderes e profe-tas.
Entretanto, existemexcelentes terapeutas,gurus, sacerdotes, quetêm o dom de ouvir esugerir pistas equilibra-das para o seu pacien-te, tornam-se impor-tantes para um aconse-lhamento, diante das
travas que temos emadmitir nossos desequi-líbrios. Apesar da com-petência dessas pesso-as que lidam com a almahumana, não se podeesquecer do seu ladode sombras e falibilida-de tanto delas comonossa. Há uma misturade projeções entre asqualidades e defeitosdas partes envolvidas.Depositar nossas vidasnas mãos de terceiros
pode trazer muitas de-cepções. Nem por issoeles deixam de ser im-portantes. As tradiçõesespirituais dizem que,quando o discípulo estápronto o Mestre apare-ce, se deixa descobrirno interior do coraçãodo buscador.
Com as emoções re-equilibradas, o clarea-mento dos níveis deconsciência, a alma des-
travada, a nossa intui-ção é capaz de perce-ber o invólucro da ma-téria com seu peso ebaixa vibração, fonte deesquecimento, acertose desequilíbrios e talvezpossamos encontrarnas relações humanas,uma das faces do Cria-dor, aquela que se fezcarne e integrou comperfeição as forças deLuz e Trevas nosso ber-ço cósmico.
Colaboração: Marcos Zeri Ferreira - Empresário, membro da Academia Ribeirãopretana deLetras e da Ordem dos Velhos Jornalistas - (16) 3237-3696 - [email protected]
7JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br
Podos nós quere-mos e precisa-mos estar inseri-
dos num grupo social etodo grupo tem suas regras,que são o resultado de um‘acordo’ entre os integran-tes desse grupo. Porém,algumas destas regras po-dem gerar atitudes quecausam profundo sofri-mento no outro ou mesmoem quem as pratica.
Vejamos o exemplo dohábito de fumar. Durantemuito tempo foi considera-do normal fumar - e atémesmo símbolo de statusentre nossa sociedade.Hoje em dia, fumar é visto
Normose: a patologia da normalidade(continuação da capa)
com censura e todos co-nhecem bem as pressõesatuais contra os fumantes.Os fumantes são até vistoscomo ‘fracos’... Mas o quêde fato mudou? Fumarsempre fez mal à saúde...
Outro hábito ‘normal’que também gera um graude sofrimento considerávelé a bebedeira do final desemana - ir para uma bala-da e não beber é comple-tamente fora do normal...
Então, quando pensa-mos nestas atitudes co-muns à todos nós, começa-mos a perceber que a nor-mose é muito mais difundi-da em nossa sociedade doque parece. Nas palavras dePierre Weil, no livro Nor-
mose, podemos ler que:“A normose pode ser
definida como um conjun-to de normas, conceitos,valores, estereótipos, hábi-tos de pensar ou de agir,que são aprovados por con-senso ou pela maioria deuma determinada socieda-de e que provocam sofri-mento, doença e morte.”
Ainda nas palavras de
Pierre, “Há uma crençabastante enraizada segun-do a qual tudo o que a mai-oria das pessoas sente, acre-dita ou faz, deve ser consi-derado normal.”
Existem inúmeras for-mas de normose e todos sofremos dela em maior oumenor grau - temos que terum carro bacana, um em-prego bacana, uma casabacana, diversão no final desemana, roupas novas, umamulher maravilhosa ou umhomem bem sucedido... Epor aí vai.
O conceito de normo-se esbarra na busca pelafelicidade - ter ou ser? Anecessidade de aceitação,reconhecimento e acolhi-mento muitas vezes fazcom que o desejo pessoalseja sacrificado e então nosrendemos ao padrão, à nor-mose.
Quantas vezes não ou-vimos pessoas próximas di-zerem que queriam largartudo e mudar de vida?
O que este cansaço nosdiz?
Mas o que gostaria de
chamar à atenção éa normose dos hábitos e ati-
tudes que ferem o outro,ferem entes queridos, fe-rem ao próprio normótico.
Jean-Yves Leloup, outroautor do livro supracitado,nos lembra que “estar bem
adaptado a uma sociedade
doente não é sinal de saú-
de”.Alguns tipos de normo-
se que devemos refletirsobre são: a normose dafofoca; a normose da esté-tica; a normose do suces-so; a normose do consumis-mo; a normose da alimen-tação prazerosa; a normo-se da internet; e a lista podecontinuar...
“A característica co-mum a todas as formas de
normose é seu caráter au-tomático e inconsciente.”
(Jean-Yves Leloup) Assim, como curar a
normose?Uma coisa precisa ficar
bem clara: gostar de boacomida, tomar uma bebidanuma festa ou jantar, ves-tir-se com prazer e muitasoutras atitudes não são
normóticas em si. O proble-ma está na motivação inter-na e nos objetivos que sãoesperados destas ações.
Como foi dito acima, anecessidade de ser aceito,de ser igual, é um dos mai-ores motivadores de açõesnormóticas. E junto comesta necessidade caminhao medo de sermos autênti-cos... E sermos rejeitados.
De novo, vemos que oautoconhecimento e a au-toaceitação são ferramen-tas essenciais para a cura danormose.
No momento em quesomos verdadeiros, não so-mos normóticos...
E a reflexão que fica é:Ousar ir além ou se confor-mar?
Referência
Weil, P; Leloup, JY; Cre-ma, R. (2003) Normose, a
patologia da
normalidade. Ed. Verus.Também podemos ler
sobre normose no livro deAbraham Maslow ”Toward
a Psychology of Being”. Ed.John Wiley & Sons, 1999.
Colaboração: Katya Sibele Stubing - Doutora em Acupuntura, Profª de Meditação,Mestranda em Psiquiatria - [email protected] - (11) 9.9132-1868
T
8 JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br
JANEIRO DE 2013 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br