Jornal O Berrão

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O BERRÃO UM OLHAR ATENTO E CONTEMPORÂNEO O PODER DE SER LIVRE AGRUPAMENTO DE ESCOLS DE MURÇA Quer mudar o Mundo? Tem uma ideia? Quer, apenas interagir? Tudo isto é possível! Já não necessita de ocupar um banco, ou saltar do quinto andar para ser ouvido, basta que aquilo que diga ou faça seja importante para os outros e tudo isto é possível à distância de um clique. MALES DA ESCOLA PÚBLICA Porque estávamos, quase todos, demasiado acomodados no nosso "EU" e nos interesses particulares, relevando para segundo plano os aspectos relacionados com a função e um certo espírito de classe, não corporativo, mas sempre necessário. UM ATÉ JÁ ... PARA ALÉM DA ESCOLA As águas do rio Tinhela correm tristes porque já não ouvem a sua música são lágrimas de quem chora a sua partida. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO COM GARANTIA DE SOBREVIVÊNCIA Ou temos a capacidade de nos unir no objectivo de crescer enquanto professores, enquanto alunos, enquanto pais, em suma, enquanto pessoas, ou então desbarataremos recursos e atingiremos, apenas, uma pálida imagem do que poderíamos ter sido Quais são as funções actuais da escola? O LIVRO DA MINHA VIDA - HARRY POTTER... naquele mundo mágico, que é ao mesmo tempo interessante, engraçado, divertido, perigoso, encantado, misterioso, mas no fundo… maravilhoso. Eu gostei deste livro Nunca mais o vou esquecer Desta escola de magia Onde há muito a aprender. ... eu confio nos jovens, confio nos alunos de Murça, eu apenas peço que sejam mais ambiciosos e que lutem mais pelos seus objectivos e que procurem respeitar as pessoas mais velhas, porque é uma forma de se respeitarem a si próprios ... À CONVERSA COM ...

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Murça

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O BERRÃOUM OLHAR ATENTO E CONTEMPORÂNEO

O PODER DE SER LIVRE

AGRUPAMENTO DE ESCOLS DE MURÇA

Quer mudar o Mundo? Tem uma ideia? Quer, apenas interagir? Tudo isto é possível! Já não necessita de ocupar um banco, ou saltar do quinto andar para ser ouvido, basta que aquilo que diga ou faça seja importante para os outros e tudo isto é possível à distância de um clique.

MALES DA ESCOLA PÚBLICAPorque estávamos, quase

t o d o s , d e m a s i a d o

acomodados no nosso "EU" e

nos interesses particulares,

re levando para segundo

p l a n o o s a s p e c t o s

relacionados com a função e

um certo espírito de classe,

não corporativo, mas sempre

necessário.

UM ATÉ JÁ ...

PARA ALÉM

DA ESCOLA

As águas do rio Tinhela correm tristes porque já não ouvem a sua música são lágrimas de quem chora a sua partida.

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO

COM GARANTIA DE SOBREVIVÊNCIAOu temos a capacidade de nos unir no objectivo de crescer enquanto professores, enquanto alunos, enquanto pais, em suma, enquanto pessoas, ou então desbarataremos recursos e atingiremos, apenas, uma pálida imagem do que poderíamos ter sido

Quais são as funções

actuais da escola?

O LIVRO DA MINHA VIDA

- H A R R Y P O T T E R . . .naquele mundo mágico, que é ao mesmo tempo interessante, e n g r a ç a d o , d i v e r t i d o , p e r i g o s o , e n c a n t a d o , misterioso, mas no fundo… maravilhoso.

Eu gostei deste livroNunca mais o vou esquecerDesta escola de magiaOnde há muito a aprender.

... eu confio nos jovens, confio nos alunos de Murça, eu apenas peço que sejam mais ambiciosos e que lutem mais pelos seus objectivos e que procurem respeitar as pessoas mais velhas, porque é uma forma de se respeitarem a si próprios ...

À CONVERSA

COM ...

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A memória e a coragem de resistir

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”- Martin Luther King“Não fomos feitos para viver como brutos, mas para seguir a virtude e o conhecimento, onde quer que nos levem e seja qual for o seu custo pessoal e social.” Dante Alighieri

Tantos séculos entre estas duas frases!A permanência, contudo, desta realidade imutável e inevitável: a necessidade da busca, o querer na procura, para que nunca nos limitemos a ser rasteiros quando a elevação é possível.Por outro lado a coragem de falar, de erguer a verdade, para que nunca suje o seu manto na lama dos pobres de espírito. A necessidade de divergir da voracidade dos maus, para que a nossa voz perturbe o seu sono larvar.Quando estes espíritos nos mostram a evidência da nossa humanidade, a sua necessidade intemporal, recordo a missão da escola e a sua importância na busca do bem. Se a escola mostra o caminho e orienta a viagem, garante a nossa evolução e estrutura a nossa responsabilidade. Mas a escola somos nós e, por isso, precisa do nosso agir, da nossa constância e da nossa consciência. Por isso a memória é tão importante quanto o querer. Querer melhorar é bom, saber fazê-lo é ainda melhorar, fazê-lo com o respeito pelo esforço e pela arte dos nossos antepassados é a suprema sabedoria. Por tudo isto que, hoje e aqui, já se disse, não respeitar o passado é um acto de ingratidão e um reflexo de profunda ignorância.É incrível que Dante, escritor, poeta e político italiano dos séculos XIII/XIV- tenha sido, a essa distância, um espírito mais evoluído e completo que muitos seus congéneres do século XXI! Perante a boçalidade que hoje impera na nossa sociedade, estes homens são faróis e exemplos que nos ajudam a erguer da cloaca pútrida em que caímos ou para a qual fomos arrastados. Quando? Por quem? Cada um terá a sua resposta.

O Director do Agrupamento,José Alexandre Pacheco

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EDITORIAL

FICHA TÉCNICAabrir uma janela para mostrar a realidade do que somos e do que fazemos.A nossa orientação, o nosso objectivo é a contínua melhoria. Esta relaciona-se activamente com o conceito de “escola aprendente” que defendemos como condição da própria melhoria e da sobrevivência da nossa Instituição. Todas as pessoas que participam na vida escolar devem estar receptivas ao saber e ser curiosas, devem reflectir sobre o seu exercício funcional e adoptar novas s o l u ç õ e s / e s t r a t é g i a s d e trabalho. Este é também o enquadramento que baliza o trabalho da equipa que produz número do Jornal O este jornal. Penso, por isso, Berrão que agora chega estarmos no caminho certo. É até vós, transporta Ocom orgulho que reconhecemos alguns desafios, relativos à sua o trabalho já feito e a existência n e c e s s á r i a e c o n t í n u a de uma vontade firme em actualização, com o objectivo de continuar a melhorar. O caminho prestarmos um serviço cada vez nunca chega ao fim e, nele, mais global e efectivo, sem nunca podemos ficar parados.prescindir da precisão e do rigor. Aproveito para desejar a O novo grafismo e a introdução professores, alunos, pais, de novas secções enquadram-a s s i s t e n t e s t é c n i c o s e se nessa filosofia.operacionais um bom ano de Um jornal escolar deve reflectir o 2011, sempre com a consciência dinamismo e a pertinência do de que todos podemos contribuir trabalho desenvolvido nas p a r a i s s o , a t r a v é s d o diversas unidades educativas do cumpr imento dos nossos agrupamento. Neste sentido se deveres enquanto profissionais e inscreve o apelo repetido que enquanto cidadãos.fazemos a toda a comunidade

educativa para que participe O Directorneste projecto e, assim, possa

Recomeça Enquanto não alcances E vendo,Se puderes, Não descanses. Acordado,Sem angústia e sem pressa. De nenhum fruto queiras só O logro da Aventura.E os passos que deres, metade. És homem, não te esqueças!Nesse caminho duro Só é tua a loucuraDo futuro, E, nunca saciado, Onde, com lucidez, te reconheças.Dá-os em liberdade. Vai colhendo

Ilusões sucessivas no pomar. Miguel Torga, Diário , Sempre a sonhar XIII,27.12.77

PropriedadeAgrupamento de Escolas de Murçahttp://www.avmurca.org

CoordenaçãoJosé Alexandre Pacheco

Revisão Anabela CoelhoAna Paula MouraHumberto Nascimento

Projecto Editorial e DesignRosa PaisLeonida de Sá GonçalvesEmanuel Teixeira

ImpressãoServimira, Lda

ColaboradoresAlbertino Lousa; Ana Paula Esteves; António Ribeiro; Carmen Mesquita; Cátia Ribeiro; Diogo Nascimento; Emanuel Teixeira; Felisberto Fontela; Gonçalo Duarte; Jéssica Afonso; João Eduardo Lopes ; José A lexand re Pacheco; José Carlos Lousa; José Pinto; Juliana Francisco; Leonida de Sá Gonçalves; Luisa Carvalho; Manuel Mofreita; Mariana Noverça; Marta Cunha; Milva Ribeiro; Mónica Alves; Pedro Azevedo; Rosa Pais; Ruben Moreira; Teresa Pinhel; Valéria Oliveira

Tiragem200 Exemplares

nº 15 - Janeiro * Edição 2011

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UM OLHAR ATENTO E CONTEMPORÂNEO

CRÓNICA DE MALDIZER

implementar, pela via legislativa, nossa actuação por princípios

m u d a n ç a s e m s é r i e , q u a l u m d i g n i d a d e p r o f i s s i o n a l e d e

vendaval de papel suportando coerência. Por isso, acordamos

extensos normativos de fraseado demasiado tarde para a realidade da

b o n i t o m a s , n a p r á t i c a , desorientação e instabilidade vivida

inconsequentes para uma efectiva nas escolas há uns anos atrás. Porque

m u d a n ç a , p o r i n c o m p l e t o s , estávamos, quase todos, demasiado

c o n t r a d i t ó r i a s , i n e x e q u í v e i s acomodados no nosso "EU" e nos á exageradamente utópicos e mesmo a interesses particulares, relevando

u n s a n o s q u e v e r i f i c o roçar a inconstitucionalidade em para segundo plano os aspectos mudanças em catadupa no H muitos casos. Onde são evidentes relacionados com a função e um certo

modelo de funcionamento da escola gr i tantes constrangimentos de espírito de classe, não corporativo, p ú b l i c a q u e n u n c a e n t e n d i conhecimento factual da realidade mas sempre necessário. E porque claramente, mas também nunca me das nossas escolas e do processo descoramos a necessidade de cada explicaram de forma clara e objectiva, educativo em geral, onde o futuro da um ser cada vez melhor e ser mais minimamente convincente, da sua sociedade deve ser estruturado. Cujo rigoroso no seu desempenho, quer ao pertinência, justiça ou melhoria de r e s u l t a d o a s s e n t a n u m a , nível das competências específicas, qualidade. c o n s t r a n g e d o r a , p e r m a n e n t e quer na aplicação de melhores Sobre essas mudanças formei uma necessidade proceder a emendas, práticas pedagógicas e didácticas.opinião, provavelmente polémica ajustamentos e esclarecimentos, A escola pública também definha por ser desalinhada com umas muitas quando da implementação ao nível porque, os professores, por outras elites, pseudo conhecedoras de da aplicabilidade prática junto das razões menos c la ras , t ambém educação, que só sentem o pulsar da escolas. contribuíram, de forma decisiva, escola real em gabinetes, via ofício, A escola pública definha porque, nos para o "golpe de misericórdia" na fax ou telefone, ou quando muito em últimos anos, e infelizmente hoje gestão participada das escolas visitas relâmpago para uma notícia ainda também, a escola, em muitos permitindo assim que a escola qualquer. Mas, certamente alinhada c a s o s , f o i e a i n d a é , perdesse parte da sua identidade e com outros tantos que estão no gerida/orientada/coordenada/diri q u e , s e m m a i s , o s s e u s terreno e, por isso, sofrem com o gida por tecnocratas subalternizados representantes, de forma, para mim, actual pulsar real da escola, no seu e alinhados com uma ordem política e pouco clara, passassem a representar dia-a-dia. E, por isso, como eu, ideológica. Estão inebriados pela a entidade tutelar dos professores, o sentem a escola pública a definhar de propalada ideia de que as escolas e que eu considero ser o factor mais dia para dia. outros espaços educativos devem relevante da instabil idade das Nos últimos anos, a escola pública obedecer objectivamente a dinâmicas escolas verificada nos últimos anos.definha, porque se transformou d e f u n c i o n a m e n t o , g e s t ã o e Aqui chegados, entendo ser tempo de numa instituição com uma imagem administração empresarial, cuja agir para evitar males maiores, cada vez mais degradada, mal vista e finalidade é produzir, em série e a cabendo a e qualquer professor, que mal amada por quase todos, porque baixos custos, um produto com as disso se preze, não cruzar os braços deixou de ser uma referência características de "objecto pessoa". continuando à espera que outros p o s i t i v a , e n q u a n t o e s p a ç o Daí que tendam a transformar os façam o que a cada um compete pela privilegiado de EDUCAÇÃO, onde as professores em trabalhadores pouco dignificação da função docente e aprendizagens, a aquisição de pensantes face ao processo, de resolução dos problemas que são de competências, os princípios e valores preferência servis e obedientes, todos, tanto mais que o campo dos cívicos, a vivência democrática e a quando não, predispostos a serem idealistas lutadores pelas grandes responsabilidade têm sentido. catequizados para uma ideologia c a u s a s e s t á p r a t i c a m e n t e A actual escola pública definha, política que pensa a escola como uma despovoado.porque deixou de ser uma referência instituição de retaguarda, em vez de Neste contexto, mesmo que de forma de mérito e prestígio, por maioria de instituição de vanguarda social, idealista, proponho uma nova ordem cu l p a dos r e sp on sá v e i s p e l a s vocacionada para o futuro através da para a escola pública. políticas da educação, que mais não m e l h o r i a d a s p e r f o r m a n c e s «Todos os PROFESSORES e suas fizeram que descredibilizar a escola cognitivas, afectivas e motoras dos HIERARQUIAS, dando as mãos, obrigando os professores e a escola, alunos. devem predispor-se a respeitarem-se em geral, a fabricarem um sucesso A escola pública, também, definha mutuamente nos seus direitos e educativo socialmente ilusório e porque nós, os professores, temos deveres, constituindo-se comoi r r e s p o n s á v e l , a o q u e r e r tido muita dificuldade em orientar a

MALES DA ESCOLA PÚBLICA

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parce iros , cr iando ass im um

m o v i m e n t o c o l e c t i v o c o e s o e

pragmático, centrado na melhoria

d o s p r o c e s s o s e r e s u l t a d o s

E D U C A T I V O S p r e c u r s o r e s d e

sociedades mais justas, nem que para

i s s o t e n h a m o s d e s e r m e n o s

permissivos connosco e com todos os

outros que connosco interagem."

PS - Para não "abusar" da paciência de

quem lê esta opinião ... , vou ficar por

aqui, mas, se a liberdade de expressão

não morrer entretanto, prometo

voltar "uma opinião..." sobre a

participação dos pais e encarregados

de educação e das instituições que,

também, contribuem para o definhar

da escola pública, ainda que, por

vezes, de forma não deliberada.

José Pinto

escolas do país, levanta uma questão o s d i a s importante. Quais são as funções q u e actuais da escola?c o r r e m NA escola para além de ser um espaço u m a s s u n t o de transmissão dos conhecimentos c o m u m d e c i e n t í f i c o s a c u m u l a d o s p e l a s conversa é a crise sociedades ao longo das gerações, de q u e o p a í s educação cívica e cultural, é também atravessa. Muito um espaço de part i lha , a juda se tem falado das recíproca e solidariedade social.dificuldades que as instituições e as Para os que cumprem as suas funções famílias enfrentam em cumprir os nas escolas , esta é uma nova seus compromissos, existe cada vez exigência que deve ser assumida. E menos poder de compra.deve também, na minha opinião, ser A este propósito, noticiava há tempos vista como uma missão honrosa, um artigo de um jornal que existem digna e apreciável, pois as pessoas só escolas que abrem as portas ao fim de pedem ajuda a quem confiam e onde semana, e até mesmo nas férias, para sentem segurança para expor as suas servirem refeições aos seus alunos. dificuldades.Este exemplo, muito embora possa

não ser representativo de todas as Pedro Azevedo

PARA ALÉM DA ESCOLA

CRÓNICA DE MALDIZER

discriminação; dos Estados bem como das diferentes 2º Tratar com respeito qualquer Instituições Internacionais. membro da Comunidade Educativa é 6º Permanece na escola durante o seu um direito na medida em que só dessa h o r á r i o – é u m d o s d i r e i t o s forma podem exigir ser tratados com fundamentais dos alunos, pois nenhum respeito e consideração por qualquer cidadão pode ser privado de frequentar membro da Comunidade Educativa uma escola.que afinal são eles mesmos; Muito mais se poderia dizer, mas não 3º Trazer o Cartão de Estudante e a pretendemos ser exaustivos, nem Caderneta Escolar é um direito na maçudos, no entanto, não podemos medida em que é uma forma de deixar de aconselhar os alunos a identificar o estudante – é importante consultar a legislação quer nacional, não esquecer que todo o indivíduo tem q u e r d e a l g u n s o r g a n i s m o s

nde se pretende demonstrar direito a ter uma nacionalidade - no internacionais – ONU, OCDE, que vivemos numa sociedade caso todo o cidadão português tem UNICEF, … - e perguntar às mulheres democrática e que afinal os O direito a frequentar uma escola e o que em alguns países árabes estão

nossos alunos só têm direitos Cartão de Estudante é a prova disso proibidas de tirar a carta de condução e mesmo; de conduzir o que são direitos e

Já por várias vezes me aconteceu ser 4º Participar nas actividades escolares é deveres; aconselhamo-los ainda a confrontado pelos alunos com o facto também um direito, pois mais uma vez perguntar às mulheres que há cem anos de apenas serem mencionados os seus se algum aluno fosse impedido de atrás lutavam pelo direito ao voto o que deveres e nunca os seus direitos. participar em qualquer uma das são deveres…. Ah e já agora, analisem Respondo-lhes com a verdade e com a actividades desenvolvidas na e pela com atenção que se passa em alguns realidade democrática e após uma escola, mais uma vez estaria a ser países e pensem bem o que são deveres análise exaustiva da situação tive de objecto de discriminação. Todo o aluno e o que são afinal - DIREITOSlhes dizer que: que o deseje tem o direito de participar Ainda assim, importaria reflectir um 1º Estudar não é um dever, é um direito no desporto escolar, num clube, … pouco sobre esta problemática – sim a igualdade no acesso à 5º Respeitar a propriedade dos bens – debruçando-nos sobre o que são de escola/educação é um direi to desde a declaração Universal dos facto e de direito, direitos dos alunos…. consagrado na Constituição da Direitos do Homem em França em Ah e direitos dos cidadãos.República Portuguesa e que se algum 1789, (1) que o direito à propriedade cidadão ou cidadã fosse impedido/a de Felisberto Fontelaprivada tem sido consagrado em todas estudar veria nisso uma forma de as Constituições e demais legislação

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UM OLHAR ATENTO E CONTEMPORÂNEO

compromisso, iniciativa e implicação, professores, precisamos de alunos que não são objecto de imposição mas dinâmicos, interessados na aquisição de de adesão ou construção partilhada no informação, autónomos no seu terreno. A agregação dos três factores tratamento, focalizados na busca do referidos, assumidos com as nossas próprio desenvolvimento e no particularidades, permitirá a assunção desenvolvimento dos seus pares. da autonomia e a construção de uma Precisamos igualmente de assistentes identidade, da nossa identidade. operacionais atentos e com um É bom que seja assim, pois desta forma desempenho técnico irrepreensível. seremos, cada vez mais, uma “escola Finalmente precisamos de pais que aprende”, que racionaliza os seus irmanados com a escola, colaborantes

efendi recentemente, no actos e reconstrói a sua acção. Peter M. na realização de propósitos partilhados.processo de construção do Senge (1992), que contribuiu para Que fique claro: a melhoria dos Plano Anual de Actividades D divulgar a expressão “organizações que resultados e a diminuição do abandono

do nosso agrupamento, que a escola a p r e n d e m ” , d e f i n i a - a s c o m o escolar de uma escola não depende para além de um local de trabalho organizações onde as pessoas unicamente do desempenho dos deverá ser uma unidade nuclear de aumentam constantemente a sua docentes, mas de todo um conjunto de formação e inovação. Sê-lo-á se houver aptidão para criar os resultados que variáveis que devem ser tidas em conta lugar para uma aprendizagem desejam, onde se cultivam novos e no processo de avaliação. Nestas institucional, ou seja, se o meio e as expansivos padrões de pensamento, variáveis entra necessariamente a relações de trabalho ensinarem, e a onde a aspiração colectiva tem plena assunção das responsabilidades organização enquanto conjunto liberdade e onde as pessoas estão parentais, quer no relacionamento aprender, partindo da sua própria continuamente a aprender em conjunto. familiar quer no envolvimento na história e memória como instituição. Na A consciencialização do serviço público e s c o l a e n q u a n t o m e m b r o s d a competição que se adivinha para o que prestamos na dupla vertente de comunidade educativa.universo escolar, precisamos cultivar a instrução e formação de cidadãos é Ou temos a capacidade de nos unir no inovação como algo ascendente, a também o factor de união e o pólo object ivo de crescer enquanto desenvolver-se a partir da própria propulsor da cultura colaborativa que professores , enquanto a lunos , escola. Neste contexto e, para nos deve caracterizar para que haja enquanto pais, em suma, enquanto sobreviver, o nosso agrupamento “escola”, onde antes só havia trabalho pessoas, ou então desbarataremos precisa melhorar os seus resultados, ao por células independentes. Isto só é recursos e atingiremos, apenas, uma mesmo tempo que cumpre todas as p o s s í v e l c o m p r o f e s s o r e s pálida imagem do que poderíamos ter outras finalidades de raiz sócio- compromet idos , redesenhando sido. Isto tanto é válido para a escola cultural que lhe estão acometidas. A continuamente os contextos laborais de como para o país.melhoria escolar não pode ser ordenada forma a criar conhecimento e a utilizá- Director do Agrupamento,ou prescrita, porque a sua efectivação lo.d e p e n d e d e f a c t o r e s c o m o o José Alexandre PachecoPara além do compromisso dos

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO

COM GARANTIA DE SOBREVIVÊNCIA

CRÓNICA DE MALDIZER

APRENDER APRENDER APRENDER

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Homem é naturalmente d e s s e m a f i n i d a d e s , com quem partilha a informação, sociabilizante, vive em desenvolveram-se conceitos nas podendo criar grupos, virtuais, regime grupal e não diversas redes sociais “reais” e semelhantes aos que frequenta na Oabdica, facilmente, da sua surgiu a sociedade da informação. realidade, mas com possibilidades

posição no grupo. Ao longo dos E s p e r e m o s q u e e s t a , infinitas, onde o tema mais tempos, a sociedade tem evoluído, gradualmente, se transforme no estranho possa ser abordado e na forma como interagimos, nos que alguns dizem que é a tratado, por quem gosta e sabe sociabilizamos e na importância sociedade do conhecimento. A d e s t e , s e m i n i b i ç õ e s , o u que cada Ser Humano tem na comunicação global, o poder de preconceitos pré estabelecidos. Se m u d a n ç a d o s p a r a d i g m a s colocar informação no outro lado pudéssemos te r expressão civilizacionais, é claro que desde o do Mundo, para todos os que suficiente para mudar os que nos princípio da Humanidade que nos desejem ver aparece com a rodeiam e ir mais longe se organizamos utilizando redes Internet, mas milhões de terabytes fossemos nós a ditar o queremos sociais, uma família, um bairro, um de informação, são difíceis de que seja feito e percebido? País, uma etnia, não são mais do consultar. Fantástico, estaríamos a criar uma que grupos que formam redes Então surgem os motores de nova dimensão da Democracia, sociais de interacção e de pesquisa, ferramentas que nos onde cada um conta, não uma vez relacionamento. Todo o Ser de quatro em quatro anos, mas Humano é diferenciador e todos os dias. Foi com esta n ã o l i d a b e m c o m a premissa que se criaram as normalização óbvia, logo a redes sociais virtuais e toda a cada momento somos Web 2.0. diferentes, consoante o Quer mudar o Mundo? Tem grupo com o qual nos uma ideia? Quer, apenas identificamos, isto é, se interagir? Tudo isto é possível! estivermos inseridos no Já não necessita de ocupar um grupo família, o nosso banco, ou saltar do quinto c o m p o r t a m e n t o s e r á andar para ser ouvido, basta diferente do que teremos que aquilo que diga ou faça seja quando estamos no grupo importante para os outros e profissional, ou ainda tudo isto é possível à distância diferente do grupo do jogo de um clique.d e f u t e b o l . E s t a s A Web 2.0 tem aplicações como características não fazem do o youtube, facebook, twitter, Homem, um Ser incoerente, entre outras, que nos dão o m a s d i f e r e n c i a d o r e poder de interagir, partilhar e adaptável. colocam, nas mãos, enormes redefinir o nosso saber a cada O conceito de adaptação, mais do quantidades de informação que, instante.q u e u m a n e c e s s i d a d e d e nos impressionam, inicialmente, e Afinal, uma rede social, não é mais sobrevivência e evolução, é um nos confundem logo de seguida. nem menos que o lugar onde desejo intrínseco a cada um de Nós Não interagimos directamente, potenciamos todas as vivências e resulta conjuntamente com a real mas cada Ser Humano tem a que o mundo real nos propícia, necessidade de se vivenciar várias poss ib i l idade de par t i lhar dando-nos o verdadeiro poder de r e a l i d a d e s e m p l a n o s conhecimento e ideias, de forma m u d a r o p e r c u r s o d a diferenciados, construímos pontes livre e democrática, no entanto Humanidade, nada que não que nos permitem cultivar e existe sempre um intermediário, o façamos desde o princípio desta!m e l h o r a r e s t a s n o s s a s motor de pesquisa, a Google tem Para quem queira perceber como necessidades e desejos. Isto como premissa não influenciar as funcionam estas ferramentas, começou há milhões de anos a escolhas, mas há sempre esse p o d e r á v i s i t a r a p á g i n a q u a n d o d o i n í c i o d o factor e não é o utilizador que www.avmurca.org e encontrará desenvolvimento Humano e tem controla todo o processo. Esta informação sobre as aplicações evoluído a uma velocidade ferramenta, elevou o potencial de supra sitadas.exponencial nos últimos dois mil sociabilização/interacção a níveis

Emanuel Teixeiraanos. nunca atingidos.Foram criadas estruturas que nos E, se fosse o utilizador a escolher

O PODER DE SER LIVRE

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UM OLHAR ATENTO E CONTEMPORÂNEO

um projecto de intervenção criativa e nosso objectivo é fazer com que o artística, sem carácter permanente, no trapilho ganhe uma nova utilidade, um

espaço da escola, utilizando o trapilho e novo significado.

Clube de Arte organizou o outras fibras. Fazendo uso da expressão Apelamos, assim, a todos os alunos que

workshop “Arte de saber O de um aluno - “vamos vestir as desfrutem desse prazer que é descobrir fazer com trapilho”, sob orientação da

árvores”. O trapilho ou trapo são fios o que outros vossos colegas realizam e formadora Rita Santos, promovendo

que resultam do desperdício de que a experiência do dia-a-dia de assim uma aproximação a diferentes

camisolas ou outros algodões que são alunos, professores e funcionários na materiais e técnicas de expressão,

cortados, uniformemente, e estão escola, seja sempre uma paixão.r e v e l a n d o i g u a l m e n t e u m a

prontos a ser utilizados.a p r o x i m a ç ã o a P r o f e s s o r e s e

Pensamos tratar-se da arte feminina na Encarregados de Educação.

Rosa Paissua essência, utilizando o trapilho com O Clube pretende, deste modo, criar

a técnica de crochet, malha e nós. Mas o

PINTANDO A NOSSA TERRA

apoleão Bonaparte, militar e s e r e m c a s t i g a d o s .político francês nasceu a 15 de Na maioria dos quadros que retratam o NAgosto de 1769 na Córsega. imperador, aparece com a mão na

Era um homem de baixa estatura, barriga, talvez porque sofria de fortes m e d i a a p e n a s 1 , 5 8 . dores de estômago, causadas por um Era muito rigoroso em relação às suas cancro ou úlcera, não se sabe ao certo. A refeições que não duravam mais de 15 doença agravou-se quando Napoleão minutos. Só o Domingo era uma c o n t a v a 4 8 a n o s .excepção, porque eram tomadas em O Imperador Napoleão Bonaparte f a m í l i a . morreu praticamente só, aos 52 anos de Foi um grande estratega no campo de idade, no exílio na ilha de Santa Helena. batalha, mas um jogador de xadrez O seu corpo encontra-se sepultado no medíocre. Quando começava a perder Cemitério "Les Invalides" em Paris.uma partida recorria a lances ilegais para a virar a seu favor. Mesmo, assim,

Diogo Nascimentonunca era contestado pelos seus Turma Mais 6º anoadversários que morriam de medo de

NAPOLEÃO UMA VIDA

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PINTANDO A NOSSA TERRA

o dia 5.11.2010 realizou-se a Tendo em conta a avaliação efectuada opinião, “foi bom o que aprenderam saída de campo no âmbito das com os alunos, pode concluir-se que a porque ficaram a conhecer um pouco disciplinas de Biologia, de mesma foi útil e globalmente positiva - melhor a paisagem, utilizando diversos NTécnicas de Jardinagem e os objectivos foram cumpridos -, planos, e suas características –

Gestão e Planeamento de Espaços contribuindo para o reforço das elementos naturais, elementos físicos e Verdes, ao morro de São Domingos, sob competências a desenvolver na sala de elementos humanos -, a localização e o tema “Caracterização da paisagem aula . Quando quest ionados a orientação no espaço, através do sol e murcense e suas representações pronunciarem-se sobre a saída de com recurso à bússola.”cartográficas”. E s t a a p r e c i a ç ã o r e f e r e - s e A saída de campo teve como objectivos: exclusivamente ao momento da saída 1) caracterizar a paisagem murcense a de campo, dado que os alunos, no SE do Morro de São Domingos, âmbito das respectivas disciplinas, segundo três aspectos fundamentais: o elaboraram dois relatórios, tendo por relevo e a geologia, a diversidade base as orientações do guião de biológica, em particular a sua trabalho divulgado previamente.

Albertino Lousa e componente florística, e a actividade Manuel Mofreitahumana; 2) compreender a importância

dos mapas topográf icos como representação do real, utilizando para o

c a m p o , o s a l u n o s f i z e r a m efeito, a paisagem murcense.

referências positivas dado que, na sua

SAÍDA DE CAMPO AO MORRO DE SÃO DOMINGOS,

PELA TURMA DE JARDINAGEM

BE/CRE dá, mensalmente, a Inês Pedrosa e à sua obra A Menina destaque a um autor e a uma q u e r o u b a v a g a r g a l h a d a s . E m Adas suas obras no sentido de Fevereiro será dado destaque Abril a D a n i e l sensibilizar, despertar a curiosidade e

Mia Couto e à sua obra Venenos de Deus, divulgar obras e autores para desta Sampaio e à sua obra Tudo o que temos cá

forma motivar para a leitura. Assim, Remédios do Diabo. Em Março, a dentro.

ficam já aqui as sugestões para o Mário de Carvalho com Contos s e g u n d o p e r í o d o , e m V a g a b u n d o s e e m

Janeiro será dado destaque

AUTOR E LIVRO DO MÊS

Passem pela BE/CRE para conhecer melhor estes autores e as suas obras. Boas Leituras!

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MUNDO VISTO POR

nossa Escola assinalou o 1º de inserida nesta comemoração, a Turma na BE/CRE e foram dinamizadas pelos Dezembro de 1640, dia da do 6º A apresentou uma pequena docentes das disciplinas de História e AR e s t a u r a ç ã o d a representação teatral, onde recreou Geografia de Portugal , com a

Independência com uma exposição de alguns momentos deste acontecimento colaboração de Área de Projecto do 6º trabalhos alusivos ao tema. Ainda histórico. Estas actividades decorreram A.

DIA DA RESTAURAÇÃO

Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens educam-se entre si, mediatizados pelo mundo» (Freire, P.1996) "

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FLAGRANTES

omem íntegro, de convicções muito clara do que devia ser a Escola e a muitos outros ficam por realizar, alguns f o r t e s , e r a a m i g o , sociedade, enquanto formadoras das em projectos iniciados, outros, ainda, companheiro e sobretudo gerações mais novas e sobretudo como por iniciar.Hcom uma capacidade de forma de fazer uma sociedade mais Hoje tem sentido dizer que ficamos

trabalho incrivelmente acima do justa onde todos, mas todos mesmo mais pobres, afinal é preciso alguém que esteja atento, alerta e ele estava, porque sempre disponível, para crescer para aprender. Os alunos perderam um grande professor, o município perdeu um publicitário, todos nós perdemos um GRANDE AMIGO, um GRANDE ARTISTA, e acima de tudo perdemos O CIDADÃO. As águas do rio Tinhela correm tristes porque já não ouvem a sua música são lágrimas de quem chora a sua partida. Sim, porque afinal como dizia Fernando Pessoa que gostava de citar, “o Tejo não é mais belo que o rio que corre” (2) junto à casa onde ele morou…As várias gerações de alunos viam nele um líder, e um exemplo a seguir pelo seu empenho e dedicação e clareza das ideias.Procurou sempre projectar a Vila e o Concelho de Murça e por isso, certamente que a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, o Agrupamento de Escolas e muitas das Associações e Instituições do nosso Concelho com as quais colaborou lhe hão-de prestar uma justa e sentida homenagem.A família sabe o quanto sentimos a sua

normal. pudessem desenvolver as suas partida … afinal é mesmo difícil dizer Do outro lado do Oceano trouxe a qualidades. Por isso, era exigente no seu até sempre, J.M.saudade e a juventude para além da trabalho e no daqueles que o rodeavam.permanente boa disposição. Muitas Gostava de passar despercebido, e de (1) Luís Vaz de Camões “Os vezes incompreendido, defendia desenvolver o seu trabalho de uma Lusíadas”afincadamente as suas convicções, forma empenhada. Perfeccionista, (2) Fernando Pessoa “Guardador porque acima de tudo era democrata, gostava de saber como terminar aquilo de Rebanhos”estava sempre disposto a ouvir opiniões que começava e acima de tudo, coisa e ideias ainda que diferentes das suas. rara hoje em dia, pensava sempre a Felisberto FontelaSabia sempre dar uma palavra de alento médio e longo prazo.e de certeza no mar de incertezas em Muito importante o que fez, mas fica a que vivemos. De sorriso fácil, uma boa certeza que muito deixou por fazer, pois disposição invejável estava sempre a vida é apenas o tempo para pronto para o trabalho; tinha uma ideia realizarmos alguns sonhos e que,

OS QUE SE VÃO DA LEI DA MORTE LIBERTANDO(1)

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PALADARES

o dia 11 de Novembro o adivinhas, provérbios, a lenda de S. com pão e caldo verde. Seguidamente, Jardim - de - Infância de Martinho em versos e fizemos jogos de com a ajuda das senhoras professoras, NFiolhoso e a escola do 1ºCEB provérbios. das tarefeiras e dos nossos pais, fizemos

de Vilares festejaram o São Martinho No intervalo, chegaram à nossa escola uma grande fogueira com muita com os Encarregados de Educação. os meninos do pré-escolar. Como caruma e colocámos lá dentro as Houve sardinha e carne assada estava um dia muito frio e sem sol famosas castanhas que estoiravam acompanhada do famoso caldo verde fomos para dentro da sala ver um filme muito.feito no pote de ferro. ”Rei Leão”, fizemos a dramatização da Por fim, saltámos a fogueira, comemos Texto colectivo 1ºciclo de Vilares lenda de S. Martinho, cantamos canções as deliciosas castanhas e enfarruscámo- N o d i a 1 1 d e N o v e m b r o , relacionadas com o S. Martinho e o nos todos.comemorámos na nossa escola o dia de Outono e dissemos provérbios. Gostámos muito deste dia.S. Martinho, em conjunto com o pré- Enquanto, fizemos estas actividades escolar do Fiolhoso. estava a ser confeccionado o almoço.

Teresa Pinhel Até ao intervalo, pesquisámos Comemos fêveras e sardinhas assadas

DIA DE SÃO MARTINHO

Ingredientes: panela o açúcar e a massa de 1Kg de massa de marmelo marmelo, mexa bem e deixe ferver 1Kg de açúcar mais ou menos 3 a 5 minutos. Retire a Água q.b. marmelada do lume e coloque-a em

tijelas (malgas ). Modo de preparação: Modo de conservação:

scolha os marmelos maduros Exposta ao sol durante alguns dias e com bom aspecto. Lave-os bem coberta com uma folha de papel Ee retire-lhe as sementes e o vegetal ou congelada.

meio (caroço) e alguma parte da pele Dica: se quitar à quantidade de açúcar que esteja escura. Coloque-os, numa o produto final fica com a mesma panela, cortados em pequenos qualidade.pedaços e ponha-os a cozer. Depois de cozidos, retire-os da água, escorra-os, Engrácia Gomese passe-os pelo passe-vite. Junte numa

MARMELADA À MODA DA MINHA TERRA

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escola, é uma fonte de motivação ao que depois são colocados na plataforma estudo desta língua. Depois do projecto comum do projecto a que todos têm apresentado, mais duas escolas, uma acesso e que permitem a troca de romena e uma turca, se juntaram e são informação e interacção entre os alunos agora quatro as escolas parceiras. Os das quatro escolas. participantes estão em fase de conhecimento mútuo, pois cada aluno O projecto já foi aprovado ao nível colocou na plataforma “Twinspace” a europeu, como comprova o certificado.sua apresentação e uma fotografia da Vamos, agora, trabalhar e daremos turma para que todos travem notícias nas próximas edições deste conhecimento. A partir de Janeiro, jornal.

Turma de Francês do 10º ano serão abordados assuntos como o Estes projectos são uma mais-valia para (A e B) está a participar num conceito de “Desenvolvimento a l u n o s e p r o f e s s o r e s , p o i s p r o j e c t o e T w i n n i n g – Sustentável” na sua globalidade; a proporcionam experiências e vivências A

Geminação electrónica entre escolas. O extremamente enriquecedoras. projecto foi delineado, num encontro Poderão obter mais informações em internacional eTwinning que decorreu http://www.etwinning.net/de 15 a 17 de Outubro em Chantilly, Fiquem com o testemunho de Odile França e que tinha por tema principal o Quintin, Directora-Geral da Educação e desenvolvimento sustentável nas suas da Cultura da Comissão Europeia:três vertentes, ambiental, económica e «A iniciativa eTwinning é uma social. Partindo dessa ideia, as verdadeira comunidade de práticas, professoras da escola francesa e da aprendizagem, excelência e inovação em nossa escola encontraram pontos matéria de ensino, tanto a nível europeu

como mundial. Os professores participantes comuns que poderiam ser abordados na eTwinning demonstraram a influência ao longo do ano lectivo permitindo

industria agrícola das respectivas que a experiência de aprendizagem pode trabalhar competências ao nível da regiões e as medidas ambientais que exercer nas crianças quando é enriquecida utilização efectiva, em situação real de tomam (ou não) e o desenvolvimento pela colaboração internacional e pelo comunicação, da língua francesa, o que, sustentável na sua vertente social. Cada intercâmbio cultural e linguístico, p o r e x p e r i ê n c i a d e p r o j e c t o s turma trabalha os dados dos seus meios utilizando ferramentas do século XXI.»desenvolvidos anteriormente na nossa

PROJECTO eTWINNING

á recomeçou o Clube de um ambiente de divertimento e As responsáveis do Clube:Ana Paula Esteves (Professora)Teatro!!! descontracção, manifestado por J Marta Cunha (Assistente Social)vontade de alguns alunos.

Na sequênc ia do t raba lho Este projecto tem como objectivo

dinamizado no ano passado e do d e s e n v o l v e r o g o s t o p e l a

sucesso que o Clube teve junto dos representação e improvisação,

a l u n o s e d e s t e s j u n t o d a p r o m o v e r m o m e n t o s d e

c o m u n i d a d e e s c o l a r , a s espontaneidade, descoberta e

professoras responsáveis têm o criatividade, e colaborar em

prazer de informar que o Clube diversas actividades definidas

voltou a fazer parte da oferta das pelo grupo, tais como produzir

actividades extracurriculares e e s p e c t á c u l o s a b e r t o s à

ocupação de tempos l ivres comunidade escolar.

existentes na Escola e que, tal como O grupo conta com 16 elementos,

aconteceu, no ano lectivo anterior, que já estão a trabalhar na

continua a decorrer às Quartas-reformulação e encenação de uma

feiras, das 15:30h às 17h, na sala peça de teatro a ser apresentada no

A10.segundo período!

O Clube pretende continuar a criar

CLUBE ESCOLA AMIGA DO TEATRO

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omeçou um novo ano lectivo e o Chá com Livros já nos acompanha há quatro! É um Cprojecto gratificante onde

alunos e professores podem interagir e partilhar as suas leituras.Este ano, o primeiro encontro do Chá com Livros realizou-se na BE/CRE quarta-feira, dia 27 de Outubro, no âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibl iotecas Escolares.Nesta edição do Chá com Livros, houve a adesão de novos leitores, o q u e m o s t r a q u e n o n o s s o Agrupamento os alunos demonstram cada vez mais o gosto pela leitura. O que é bom, visto que o objectivo principal deste projecto está a ser c u m p r i d o . N e s t a p r i m e i r a apresentação, foram divulgados livros sobre variadíssimos temas desde histórias educativas, ao r o m a n c e , à f a n t a s i a , à toxicodependência até ao drama. As a p r e s e n t a ç õ e s f o r a m m u i t o interessantes e muito saborosas, pois foram acompanhadas de biscoitos e chá!

Valéria Oliveira Nº 17 10ºA

CHÁ COM LIVROS desafio era aos treze anos essa foi a minha língua, “falar” do mas depois dos treze passei a lê-los em p r i m e i r o português, os nomes das personagens Ol i v r o q u e eram diferentes (nos “Cinco” o cão Tim,

me marcou. Comecei em francês era (e é) Dagobert, a Zé era a reflectir sobre a Claude, dos nomes da Ana, do David e proposta e cheguei à do Júlio não me lembro agora), mas, conclusão que não numa língua ou noutra, estes livros houve UM LIVRO a fizeram-me viver aventuras e mistérios

marcar a minha infância e por isso, não que me transportavam para um sei se estarei a fugir à proposta, mas dei- imaginário em que eu era, também, me conta que um período da minha heroína e vivia os dramas, os medos, os vida, que começou pelos nove anos até perigos dos meus “amigos” de cerca dos 14, foi marcado pela presença aventuras. quase constante de Enid Blyton. Já não Passados muitos anos, e já lá vão treze

sei se comecei pelo “Clube dos sete” ou agora, voltei à secção infanto-juvenil de pelos “Cinco” mas sei que li, se não uma livraria para comprar livros para o todos, quase todos os títulos das duas meu filho então com sete anos e lá colecções e ainda alguns títulos da e s t a v a m “ O s c i n c o ” . F i q u e i colecção “Aventura” tudo da mesma entusiasmadíssima! (eu, porque o meu autora. Durante este período, a filho pouco interesse mostrou!). Num preferência l i terária por estas breve folhear, relembrei aventuras, aventuras era apenas entrecortada por f é r i a s , l a n c h e s , m i s t é r i o s , uma ou outra obra, geralmente de acampamentos, perseguições. Comprei leitura obrigatória ou sugerida por um para lhe abrir o apetite, mas sem algum professor. êxito, as suas preferências foram para o

produto nacional também relato de As minhas recordações destas aventuras mas por terras lusas.aventuras são já bastante ténues, já lá vão alguns anos! Mas lembro-me que Hoje, ao propor-me partilhar com os preencheram muitas tardes quentes leitores do “Berrão” as minhas leituras, das férias de verão e lembro-me relembrei os meus heróis, os meus porque, coisa curiosa, a escritora estava “amigos” de infância e foi muito bom!constantemente a descrever os almoços, lanches e jantares das personagens, aquilo dava-me uma fome! Com alguma frequência, interrompia a leitura para ir comer. Ainda hoje quando se fala dos “Cinco” ou dos “Sete” regresso à infância e a essas férias em que devorava lanches e livros. Uma particularidade destes

Boas leituras!livros é a sua “universalidade”, Dina Gomescomecei a lê-los em Francês, porque até

«CINCO E SETE», MUITAS AVENTURAS

Disse Goethe:

"A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas."

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primeiros tempos de férias de Verão naquele mundo mágico, que é ao desse ano. mesmo tempo interessante, engraçado, Retrata o início da vida de Harry na divertido, perigoso, encantado, casa dos seus tios, pois os pais tinham m i s t e r i o s o , m a s n o f u n d o … morrido com um dos fei t iços maravilhoso.imperdoáveis lançado por Voldmort.

Embora tenha gostado de toda a saga, o livro de que mais gostei, na minha vida, foi o Harry Potter e a Pedra Filosofal, da autora J. K. Rowling, editado pela “Editorial Presença”.Este é um dos livros mais vendidos de sempre, com mais de 400 milhões de livros vendidos. A escritora britânica

Harry foi deixado por Dumbledor, Eu gostei deste livroque nasceu em Yate, uma cidade do McGonagall e por Hagrid no tapete da Nunca mais o vou esquecersudoeste Britânico, perto de Bristol, a entrada da porta dos tios (tio Vernon e Desta escola de magia31 de Julho de 1965, construiu uma saga tia Petúnia) ainda muito pequenino. Onde há muito a aprender.de 7 livros (Harry Potter e a Pedra Harry tinha de aturar as birras do seu Filosofal – 1997; Harry Potter e a primo Dudley e não só… Espero que este livro tenha despertado Câmara dos Segredos – 1998; Harry Este livro descreve também o primeiro a curiosidade de muitos e que o leiam, Potter e o Prisioneiro de Azkaban – ano de Harry Potter em Hogwarts, a vão ver que vale a pena1999; Harry Potter e o Cálice de Fogo – sua escola de magia, onde aprende .2000; Harry Potter e a Ordem da Fénix –

Diogo Nascimentomuitos feitiços. Conta imensas 2003; Harry Potter e o Príncipe peripécias, que o ajudaram a ele e aos Misterioso – 2005 e Harry Potter e os seus grandes dois amigos, Ron e Talismãs da Morte – 2007). A autora Hermione, a salvar a pedra filosofal das Desde o lançamento do primeiro mãos do feiticeiro mais poderoso desde volume, Harry Potter e a Pedra há 100 anos: Lord Voldmort. Filosofal, em 1997, os livros ganharam Gostei muito desta narrativa porque grande popularidade e sucesso fala de uma escola normal como as comercial em todo o mundo, e deram outras, mas que está envolta em muitos origem a filmes, videojogos e muitos segredos ainda por descobrir. Atraiu-outros produtos comerciais. Estreou, me o mundo mágico e fantástico com em Portugal, no passado dia 18 de muito suspense, em que se desenrola Novembro a primeira parte do último toda a trama.filme da saga - Harry Potter e os Só me falta ler o último livro desta Talismãs da Morte.colecção, e tenho intenção de o fazer O meu livro preferido, Harry Potter e a brevemente, pois quando nós lemos Pedra Filosofal, tem 254 páginas. estes livros, parece que entramos Comprei-o em 2009 e li-o em 4 dias, nos

O LIVRO DA MINHA VIDA - HARRY POTTER...

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Escola?uma vocação muito prematura, mas uais as disciplinas que mais Foi uma decisão difícil, e as decisões desde muito novo que eu me orientei gostava?Q difíceis nunca são tomadas por uma só para essa área. História, Português e

Detestava Matemática, porque até ao 5º pessoa. Houve um desafio de um grupo Filosofia eram as minhas áreas ano, que é o actual 9º ano, eu tive de professores da Escola que me preferidas. Matemática e a partir daí é que íamos Sente saudades de dar aulas? “empurrou” para aqui. E forçou-me, para letras ou ciências, não havia os Sinto. Eu podia, estando aqui, dar aulas motivou-me e impulsionou-me para cursos tecnológicos, não havia nada a uma turma, só que poderia acontecer aceitar a ideia de criar uma Escola disso que hoje há. Eu já detestava que, muitas vezes, não pudesse dar a diferente da outra que existia, uma Matemática, acho que nunca acertei um aula, porque teria de atender um Escola que dá mais mecanismos aos problema na minha vida, sou um telefonema ou receber um pai, e os alunos, uma Escola que tenta criar mais péssimo exemplo. Tirava com alguma meus alunos seriam prejudicados, em respostas, um clima em que as pessoas frequência 0 nos testes. Tive péssimos

professores, tive professores de relação a outros alunos com outros se sintam bem, mas também de Matemática com o equivalente ao 12º professores de História. Portanto, eu responsabilização daqueles alunos que ano, eram ex-alunos, e portanto não me optei por não prejudicar os meus não se portam bem. Portanto, a minha faziam entender aquilo. Gostava muito alunos, daí não ter nenhuma turma. ideia era, de facto, criar uma Escola de Português, História, porque desde Mas tenho saudades. Eu gosto de ser mais interessante com melhores os 6/7 anos, segundo os meus pais, eu professor. resultados e julguei que não podia dizia que ia ser professor de História, O que levou a ser Director desta

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dizer que não a esse desafio. professores possam e devam ensinar a”promessa” de entrar na 4ª fase da Quais são as principais funções de um cada vez melhor, compete também aos parte escolar e termos uma escola nova. Director de Escola? alunos estudar cada vez mais. Porque E, nesse sentido, foi-nos prometido que São muitas e variadas! A gestão da eu vejo alunos de escolas do litoral a seríamos contactados e ainda não escola, a motivação das estruturas trabalhar muito mais do que os alunos fomos. Portanto, o meu receio é que a e d u c a t i v a s i n t e r m é d i a s , d o s que trabalham em Murça. E espero que crise retire dinheiro à parte escolar.coordenadores de departamento, dos Gostaria de deixar uma mensagem aos os alunos aproveitem as oportunidades coordenadores de ciclo, dos directores alunos desta Escola?que têm (como, por exemplo, a sala de de turma, dos professores, da Gostaria, uma mensagem muito preparação para os exames), para componente disciplinar e uma outra simples: eu confio nos jovens, confio melhorar os resultados. Quando os intervenção: eu tenho de presidir às nos alunos de Murça, eu apenas peço alunos não têm bons resultados a escola reuniões do Conselho Pedagógico. Eu que sejam mais ambiciosos e que lutem sofre. Não só os alunos, mas também a tenho que estar nas reuniões do mais pelos seus objectivos e que escola! Temos menos possibilidade de Conselho Geral. Enfim, toda a parte da procurem respeitar as pessoas mais fazer contratos de autonomia e de ir direcção administrativa, pedagógica, velhas, porque é uma forma de se buscar mais dinheiro.disciplinar compete ao Director. respeitarem a si próprios e de passarem O que gostaria que os alunos fizessem Acha que a escola pode vir a melhorar para melhorar os seus resultados? uma imagem de pessoas educadas.em alguns aspectos? Gostaria que trabalhassem mais, que Espero que sim! Espero bem que sim! aproveitassem as oportunidades que Eu tenho motivado muitos os Cátia Ribeiro Nº6têm e que se esforçassem mais, pois professores da escola, para que os Jéssica Afonso Nº11uma pessoa quando pode ter um 20, não alunos de Murça não tirem piores notas Milva Ribeiro Nº13fica por um 12. Falta a ambição, vocês

10ºAque os alunos de outras escolas. Mas, têm de ser ambiciosos.também, tenho uma grande esperança A crise afectou ou pode vir a afectar a que os a lunos assumam mais Escola?responsabilidades, porque embora os Pode, com certeza. Nós temos

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vão surgindo oásis, fecundos de Emanuel (Deus-connosco), sentindo o esperança, de sol idariedade e calor de um gesto ou de um sorriso, fraternidade, de fé e oração, de trazido pelas mãos de uma criança.

este mundo de egoísmo, de reconciliação e paz. Nestes dias, em que a crise económica i n d i f e r e n ç a , d e Em todo o mundo cristão, o tempo de nos preocupa, a melhor forma de i n s e n s i b i l i d a d e , d e N Natal é precedido de um tempo reflectir o amor do Deus Menino do

agressividade e violência, o que falta é o ( A d v e n t o ) d e e s p e r a n ç a , d e Presépio é o amor que podemos dar, em amor; falta o amor nas famílias, falta o expectativa, de alegria e de preparação expressões variadas de solidariedade, a amor/solidariedade, o amor fraterno, para a celebração do nascimento de quem precise de ajuda material ou que sente e alivia as tristezas e as Jesus. Neste período, ao contrário do moral. carências amargas dos outros. mundo consumista que usa e abusa do Tal como o amor divino (do Presépio), Quando se convencerá toda a gente espírito e da magia de Natal para que abraça o mundo, também o responsável de que para consertar e propagandear as prendas e os encantamento do Natal deverá passar melhorar este mundo desorganizado é presentes ideais, os cristãos tomam pela criação de um elo de ligação com p r e c i s o c u i d a r d o h o m e m , consciência da necessidade de aqueles que estão tristes. Desta forma, reconhecendo-o como centro da promover a fraternidade e a paz. viveremos o espírito de Natal! criação? O Natal é muito mais do que uma data, Um Santo Natal para todos.Só consertando o homem com a é mais do que a vivência de tradições; o alimentação, a habitação, a assistência António RibeiroNatal é o acontecimento em que Deus se médica dignas e educação cuidada é faz homem e abraça a vida humana com que se consertará este mundo. todas as suas limitações, erros e lutas. Ainda bem que, por esse mundo além, Por isso vivemos a experiência do

NATAL - ENCONTRO DE DEUS COM OS HOMENS

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o dia 17 de Dezembro de 2010, decorreu, no Auditório Municipal de Murça, a festa de Natal do Agrupamento de Escolas de Murça, onde reinou a harmonia, o convívio e a alegria partilhada entre todos os intervenientes em Nsintonia com o espírito natalício.

o dia 22 de Dezembro de 2010, o jantar de Natal do Agrupamento de Escolas de Murça decorreu de forma animada, no fim houve troca de prendas.N

A FESTA DE NATAL DO AGRUPAMENTO

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EQUIPA DO SPO equipa do Serviço de o mundo do trabalho. Neste sentido, suas preocupações;Psicologia e Orientação é trabalharemos para fomentar o · Permitir que os nossos alunos Aconstituída por: equilíbrio afectivo e emocional das consigam obter melhores resultados

nossas crianças e jovens e para que a escolares e que não abandonem a

Psicólogo: Pedro Azevedo educação escolar e extra-escolar dos escola;

Assistente Social: Marta Cunha mesmos se possa desenvolver da · Acompanhar os nossos alunos

Psicóloga: Mariana Noverça forma mais significativa possível. Para incentivando-os para o investimento

Mediadora Educativa: Juliana isso, contamos com o contributo de nos estudos ou para a entrada no

Francisco todos os elementos da mundo do trabalho;

Comunidade Educativa, · Orientar os alunos para que

O facto de termos uma equipa principalmente dos Pais e encontrem o melhor caminho tendo

multidisciplinar permite-nos Encarregados de Educação. por base as suas motivações e

acompanhar os alunos ao longo do interesses, no que diz respeita à ida

seu percurso escolar contribuindo O que fazemos? para a Universidade ou para o início

para identificar os seus interesses e de um percurso profissional;

aptidões, intervindo em áreas de Para o presente ano lectivo propomo- · Tornar a Escola um espaço

dificuldade que possam surgir na nos trabalhar de acordo com os significativo para os alunos.

relação de ensino-aprendizagem e seguintes objectivos:

facilitando o desenvolvimento da sua Ficamos a aguardar sugestões para o

identidade pessoal e a construção do · Prestar apoio psicológico a todos os desenvolvimento de outras

seu próprio projecto de vida. alunos e famílias que necessitem; actividades, tendo sempre por base a

É nosso objectivo contribuir para o · Disponibilizar um espaço e um ideia de que este é um espaço de todos

sucesso educativo e para a tempo onde as famílias possam nós.

aproximação entre a família, a escola e encontrar apoio e resposta para as A vossa opinião conta!

ara assinalar desta língua. Seguiu-se uma breve Finalmente foi-lhes apresentado o este dia e no introdução ao dicionário de língua alfabeto da língua gestual portuguesa sentido de gestual, onde os alunos puderam ver (Dactilologia Portuguesa) e, para Palertar para a como manipulá-lo em português e nas terminar a sessão, os alunos puderam

d i f e r e n ç a , a diversas línguas estrangeiras que ele já expressar algumas letras e palavras em BE/CRE, através da contempla. Sugeriram palavras e língua gestual portuguesa. Esta D r . ª J u l i a n a visionaram a sua tradução em língua iniciativa agradou especialmente aos Francisco membro gestual portuguesa e outras para se alunos, foi visível o seu entusiasmo. da equipa, visitou aperceberem das diferenças, pois cada Esperamos tê-los sensibilizado para a a s s a l a s o n d e palavra tem um gesto específico diferença. Aos alunos foi oferecido um estavam a decorrer conforme a nacionalidade, tal como o marcador de livros com Dactilologia aulas de línguas português é diferente do francês Portuguesa.para apresentar aos também as palavras em língua gestual alunos mais uma destes dois países são diferentes.

língua – a Língua Gestual em português, francês, inglês e espanhol. C a d a v i s i t a c o m e ç o u c o m a a p r e s e n t a ç ã o d e u m a c a n ç ã o interpretada em língua gestual portuguesa, numa primeira fase, sem som para sensibilizar os alunos para o mundo da surdez. Os alunos tiveram dificuldade em identificar a canção por não dominarem a língua gestual tal como os surdos têm dificuldade em entender o mundo dos falantes. Viram novamente a canção, desta vez com som para se aperceberem da complexidade

DIA DA LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA - 15 DE NOVEMBRO

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ESCREVENDO ...

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Ex.mo Senhor DirectorDo Zoo “Amigos entre os animais”:

Sou o delegado da turma 6º H da Escola Napoleão Bonaparte, no centro de Paris. O assunto da carta é o seguinte:O nosso professor de Ciências da Natureza, Alberto Pereira Silva Teixeira dos Santos, propôs-nos, à turma, ajudar os animais em vias de extinção, pela época do Natal. E aceitámos o desafio, de dizer «não à coinquinação florestal» e ajudar estes animais. Queremos que o dia hesterno acabe e comece um outro, brilhante e alegre para estes seres. O que agora nós estamos a pedir é que nos deixem alimentar e visitar, no dia de Natal, e em todos os dias dezanove de todos os meses, estes seres residentes em Leiria, Portugal. Também pedimos a colaboração do Zoo para a elaboração de cartazes e panfletos alertando para a importância da preservação das espécies.Agradecemos uma resposta rápida do mais exemplar Zoo de espécies ameaçadas do mundo.

Com os melhores cumprimentos,Diogo Nascimento

P.S. Se nos quiser contactar ligue para o número 977 459 200, ou então, envie-nos as suas respostas para o e-mail: [email protected]

Aquarium, 1º de Dezembro de 50 a.C

Avé Júlio César!

Digníssimo Imperador, escrevo esta carta para o informar que a aldeia gaulesa continua irredutível. Perdemos mais uma batalha.Estes bárbaros gozam com o poder romano. Os nossos soldados ficam cheios de medo e quando atacam ficam todos pisados e com as armaduras amolgadas. Penso que, para os destruir devemos capturar o druída deles e roubar o segredo da poção mágica.Peço-lhe que me envie mais dinheiro e homens para a guerra. Só, assim, conseguirei preparar uma nova batalha para destruir aquela aldeia.Os gauleses que mais nos atormentam dão pelo nome de Astérix e Obélix, que se fazem acompanhar por uma fera selvagem.Viva Roma!

Com as devidas vénias, o vosso humilde centurião,

Claudius Venenus

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Dia da BE/CRE vamos festejar

Informações vamos buscar

Até podemos estudar

DVD's podemos

Assistir

Biblioteca é onde

Invenções podemos fazer,

Brincar com jogos,

Livros podemos ler e

Imaginem!...

Os textos podemos ler!

Encontramos

Computadores que podemos usar

Até tocar para entrar.

Escolas vamos ajudar e o

Silêncio respeitar

CD´s vamos usar

Outubro é um mês especial

Lembranças vamos deixar

Aqui com estes textos para

Relembrar mais tarde

Gonçalo Duarte nº 12Rúben Moreira nº 16

ACRÓSTICOS padre António Vieira visitou uma “sanzala” de um Senhor do Engenho: Lá esta o senhor O“engenho”* de açúcar no Padre com as suas teorias, mas aqui o

Brasil, onde estavam escravos que interessa e a produção de açúcar. provenientes de Angola. Depois, Eu vim para este fim do mundo para dirigiu-se à “casa grande”* fazer fortuna. Deixei a minha família acompanhado por um “capitão-do- no Minho e só quero enriquecer para mato”* para falar com o senhor do voltar a Portugal. Acha que estou “engenho”*. preocupado com estes selvagens?

Padre António Vieira: Senhor, estive Padre António Vieira: Senhor, lembre-agora na “sanzala”* e vi como tratam se que a vida na terra é passageira. os escravos. O seu “Capitão-do- Deus verá com bons olhos se o senhor Mato”* estava a chicotear um deles, só libertar os seus escravos. Pense nisso! porque parou de trabalhar para ir O dinheiro não e tudo na vida!beber água.É um tratamento desumano. Vivem *Sanzala – alojamento dos escravoa;acorrentados, não se alimentam e não *Casa-grande – casa do dono do descansam. Engenho;Deus ama todas as suas criaturas e *engenho – nome dado a uma não irá perdoar quem assim trata os propriedade agrícola destinada à seus filhos! produção de açúcar;

*capitão –do-mato – empregado Senhor do Engenho: O Senhor padre encarregado de castigar e capturar os acha que estes são filhos de Deus? escravos fugitivos;O senhor acha que estes selvagens

João Eduardo Lopesconhecem o sinal da cruz? Turma Mais 6º ano

Padre António Vieira: Mas senhor, essa é a nossa missão.JESUS veio ao mundo para nos salvar. Nos também devemos salvar estas almas. Devemos torná-los cristãos!

Senhor do Engenho: Oh senhor Padre, estes animais não são como nós….acha que viviam melhor no mato?

Padre António Vieira: Mas porque é que os tem presos? Deus fez todas as suas criaturas livres!

Senhor do Engenho: Tem de ser assim, um escravo quando se revolta é capaz de nos comer vivos. E depois sabe como é, se estiverem livres fogem para o mato e ninguém os consegue apanhar.

Padre António Vieira: Eu estive bastante tempo ao pé dos escravos e são homens bons. Eles só fogem porque são maltratados.

A ESCRAVATURA

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RADARCONCURSO QUIZ DA CIÊNCIA 2011

abordagem de assuntos de especial relevo o Concurso Quiz da secundário, pretende-se integrar as natureza científica, sobretudo Ciência (CQC), edição 2011, a relançar áreas curriculares de Matemática, Aquando aplicados a situações no presente ano lectivo. Ciências Físico-Químicas, Ciências

do real, desperta na generalidade dos O CQC é um instrumento fundamental Naturais e Informática. Além disso, e alunos elevado interesse e motivação para a estratégia do departamento atendendo a que 2011 é o Ano acrescida. Veja-se, por exemplo, o que porque contribui, a par de outras Internacional da Química e da Floresta, acontece quando, dentro ou fora da acções, para cultivar nos alunos o gosto pretende-se, de igual modo, relevar sala de aula, são simuladas ou pela descoberta, pela ciência e pela essas temáticas no CQC.d e s e n v o l v i d a s a c t i v i d a d e s investigação científica em geral, Neste momento, está um grupo de experimentais, criadas actividades estratégia definida para a melhoria dos trabalho do DMCE a organizar o práticas ou jogos que envolvam a resultados escolares. Além disso, o regulamento do CQC, perspectivando-resolução de problemas ou, ainda, CQC, sendo integralmente planeado, se, assim, que o CQC 2011 possa ter o quando, em situação de visita de executado e avaliado pelos docentes do seu início em meados do 2º período. Na estudo ou saída de campo, os alunos DMCE, constitui-se como uma expectativa de que o CQC 2011 possa são chamados a observar e a explicar oportunidade para a promoção da despertar interesse junto dos jovens da determinados fenómenos. a r t i c u l a ç ã o c u r r i c u l a r i n t r a - Escola Básica e Secundária de Murça, Ciente da importância do ensino das departamental, para o trabalho divulgaremos oportunamente mais ciências para os nossos jovens, o cooperativo entre os docentes e para informação sobre o assunto. departamento de Matemática e estimular novas abordagens das Estejam atentos e boa sorte!Ciências Experimentais (DMCE) ciências.

Albertino Lousa definiu um conjunto de acções para o Perspectivado para os alunos dos 2º e 3º corrente ano lectivo. Entre elas, assume ciclos do ensino básico e do ensino

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SE EU FOSSE UM BANDEIRANTE

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viagem mais aventureira, que las para um saco feito de linho. - Catrapumba!nunca vou esquecer, foi a visita De repente, apareceram milhares e E lá passamos a tarde naquilo…! à actual Teté, na Amazónia. A milhares e milhares de serpentes que viajámos noites e dias,Aviagem de Portugal ao Brasil deitavam as suas ameaçadoras línguas Vivemos acontecimentos e perigos mil

decorreu normalmente. Quando bifurcadas cá para fora; fazendo uma e deles nos safámos por uma “unha desembarquei meti pés ao caminho até estimativa, eram à volta de 500.000. roxa”. à Amazónia. Esta viagem demorou dois Pensámos e logo nos surgiu a solução: Só nos faltava aparecer à frente um anos e cento e vinte e seis dias. como as cobras têm medo da luz “bicho pão de cinco cabeças”!Chegámos ao destino ao fim de 1547 despejámos o saco de meia arroba de Então, certo dia, quando já estávamos paragens em locais muito rochosos, pedras brilhantes e, passados alguns no coração da Amazónia, apareceu-nos mas sem encontrarmos rigorosamente minutos começaram a fugir para todos um “homem-touro”: o Minotauro. Pés nada! eu e os meus cento e vinte e cinco os lados. para que te quero! Diria que estávamos homens. a correr a mais de 350 Km/hora, mas, No início, parecia estar tudo calmo, mas No dia seguinte, saímos rapidamente com o susto, mexemo-nos apenas meio

milímetro. Por incrível que parecça o Minotauro, ou lá o que era, acabou por desaparecer.Só sei que, de seguida, veio um tornado que perfurou a zona.- Sabem o que havia lá no fundo?- T o n e l a d a s e t o n e l a d a s d e diamantes…transportámos os pedras numa espécie de carros. O barco levou - os até ao reino. Quando apresentaram os diamantes ao Rei soaram as trombetas, abriram as cortinas, mas em vez de diamantes, estavam lá, nada mais, nada menos, q u e u m c o n j u n t o d e j a c a r é s congelados num bloco de gelo que tinha derretido durante a viagem! Foi a barafunda total, até os homens mais valentes e bem armados do reino fugiram…Passaram muitos anos e os jacarés acabaram por voltar para a Amazónia, local onde ainda se encontram hoje… por isso, quando virem jacarés de 3 ou 4 metros de

quando escureceu, aí pelas dez horas do local. Passados 3 quilómetros de largura e 11 de comprimento têm de…

da noite, eis que de repente apareceu intensa marcha, encontrámos um lago fugir e bem rápido!

um cão enorme todo pelado, com cheio de jacarés e outras coisas que nem Esta é uma história espantosa que nos

aguçados dentes caninos, designado se podem imaginar… construímos uma dá uma valente moral: «O dinheiro não

por chupa-cabras. Peguei num pau, jangada de paus grossos para é tudo!».

mergulhei-o numa colmeia e fiz lume o atravessar o Amazonas, defendendo-que espantou o canídeo, que se pôs em nos como podíamos dos “ditos cujos” Diogo Emanuel Sampaio fuga. Na manhã seguinte, fomos até um que cruzavam o nosso caminho: Turma Mais 6º anomonte cheio de pedras brilhantes, mas - Pumba!não valiosas, mesmo assim, recolhemo- - Pimba!

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RADARA VIDA É FEITA DE ESCOLHAS ...

vida é feita de escolhas? grandes. Há para todos os gostos. Os paixão, perder com classe e vencer que afectam as pessoas, os que com ousadia, porque o mundo A magoam, os que insultam e os que não pertence a quem se atreve, a quem

Sim. Crescemos e temos as nossas têm perdão. arrisca e a quem luta por ele! A quem

vivências. Fazemos escolhas sem Metade dos nossos erros, na vida, escolhe ser feliz, e a quem escolhe

pensar. Seguimos sempre o caminho nascem do facto de sentirmos, quando perdoar.

mais fácil, e, por vezes, esse não é o devíamos pensar - e pensarmos E a vida é "muita" para ser

mais correcto. quando devíamos sentir. insignificante…

Há quem olhe para trás e não veja Existe um remédio para qualquer

nenhum erro, nem em si, nem nos culpa: reconhecê-la, tal como existe Mónica Alves (curso EFA- NS)outros. Impossível! para o erro. Admiti-lo.

Todos erram, ou melhor, todos Bom, mesmo é ir à luta com

erramos. Erros pequenos, médios e determinação, abraçar a vida com

ara assinalar o dia Mundial alertar os jovens para a problemática da associados à violência nas relações Contra a Violência Doméstica violência doméstica, particularmente amorosas.P(dia 25 de Novembro), os nas relações de namoro. Para este D o b a l a n ç o d e s t a a c t i v i d a d e

elementos da equipa do Serviço de efeito, começámos por abordar o salientamos o forte envolvimento dos Psicologia e Orientação realizaram conceito de violência, explorando os alunos ao longo de todas as sessões, sessões de sensibilização com os alunos vários tipos de violência, bem como as especialmente no debate. do Ensino Secundário nos tempos suas dinâmicas.

Juliana Francisco e lectivos de Assembleia de Turma. Por fim, procurámos debater com os Mariana Noverça (SPO) Esta sensibilização teve como objectivo alunos alguns mitos que continuam

Contactos úteis: APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vitima

Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica

Linha Nacional de Emergência Social

707200077 - 259375521 (APAV de Vila Real)www.apav.pt - [email protected]

800202148

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MENTE SÃ EM CORPO SÃONATAÇÃO 1940, pela dificuldade de alguns A Natação é mais do que um desporto, é associados conseguirem campo para a a arte que o ser humano e outros prática do futebol, improvisando o jogo animais conseguem realizar dentro da em campos de basquetebol, com um água. É considerada uma das melhores número menor de jogadores.

A outra versão refere que foi criado na década de 1930, por Juan Carlos Ceriani. Chamava-se inicialmente futebol de salão, sendo fundido, na década de 1990, com o “futebol de cinco”, prática reconhecida pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA), chegando ao futsal actual.O Brasil possui vários títulos em âmbito omo é sabido a actividade mundial, sendo reconhecido como um física e desportiva assume dos principais países a praticar o futsal. particular importância na CA sua difusão deve-se à Educação Física dimensão da saúde, ajudando ao

desenvolvimento de práticas e estilos de vida mais saudáveis, hoje ainda mais importante face ao problema do excesso de peso e da obesidade nas faixas etárias mais baixas.

actividades físicas, pois praticamente Assume também importância na todas as estruturas musculares e dimensão cívica: a actividade física e esqueléticas são trabalhadas, além do desportiva permite aos jovens um grande benefício cárdio-vascular.contacto directo com elementos da O objectivo de uma competição de cultura desportiva essenciais para lá natação é determinar qual o nadador das fronteiras do desporto e da escola – mais rápido. A regra básica separa o a aprendizagem das regras da modo pelo qual o atleta ganha impulso cooperação e da competição saudável, na água em quatro estilos diferentes: dos valores da responsabilidade e do crawl (nado livre), costas, bruços e espírito de equipa, do esforço para mariposa. Cada um desses estilos tem atingir metas desejadas ou da especificações sobre o posicionamento importância de cumprimento de

escolar, que desenvolveeu nas suas do tórax do atleta e o movimento de objectivos individuais e colectivos.áreas curriculares, principalmente pela pernas e braços.Como já tiveste oportunidade de existência de campos em quase todas A natação desportiva começou tornar-verificar a Nossa escola, no presente as escolas.se popular a partir do século XIX.ano lectivo vai dar continuidade ao Futsal ou Futebol de Salão? São dois A piscina oficial de competições mede p r o j e c t o d o D e p o r t o E s c o l a r , nomes para a mesma coisa? Na 50 metros. Deve conter 8 pistas, cada oferecendo a possibilidade de te verdade, há diferenças entre futsal e uma de 2,5 metros de largura. A inscrever numa das 5 modalidades futebol de salão e não é uma simples profundidade deve ser igual ou existentes: Futsal, Natação, Dança abreviação. O termo futsal, actualmente superior a 1,35 metros. A temperatura Rítmica Expressiva, Ténis de Mesa e usado pela FIFA, foi inicialmente de uma piscina oficial não deve exceder Atletismo, além de muitas outras usado pela FIFUSA (Federação os 21º uma vez que é mais difícil a actividades a nível interno que fazem Internacional de Futebol de Salão) e respiração se a água estiver a uma parte do plano anual de actividades do passou a ser utilizado pela FIFA a partir temperatura muito alta.grupo de Educação Física, que se irão de uma fusão entre o futebol de salão,

desenvolver ao longo do presente ano praticado pela FIFUSA e o futebol de FUTSALlectivo.cinco, implantado pela FIFA, em 1990, O Futsal é uma modalidade desportiva com regras ligeiramente diferentes.relativamente nova comparada por Algumas considerações sobre as

exemplo, ao voleibol, ao basquetebol e modalidades do Desporto Escolar que ao futebol de campo. Há duas versões daremos continuidade na próxima

O Coordenador do Desporto Escolarpara o seu surgimento. A primeira edição:Prof. José Carlos Lousarefere que o futsal surgiu na década de

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IV DINASTIA

Assim D. João IVNovo rei de Portugal,Duque de Bragança,Seria governante leal.

Espanhóis não acharam justaEsta situaçãoCom um ataque castelhanoGuerra da Restauração.

Em Lisboa em 1755Um grande terramoto ocorreuMarquês de PombalMandou cuidar dos vivosE enterrar a gente que morreu.

Descobrem-se no BrasilImportantes minerais,Que permitiram construirEdifícios históricos monumentais.

Imperador Francês ordenouFechar portos aos navios InglesesMas com isto não respeitouO povo e o interesse dos Portugueses.

Perante as ameaçasA rainha e o seu filho fugiram,Mas Portugal lutouE os franceses derrotou.

Em 1821 regressou a PortugalO restaurador D. João VI,Vindo pela revolução Liberal!

Diogo Nascimento

REINADO DE D. JOÃO V

Era um reino ricoDe diamantes preciososSob lustres reluzentesE tapetes valiosos.

Quadros e terrinas, centros de frutaE também mobílias sem fimMesas luxuosasE tecidos de cetim.

Nobres bem vestidosCabeleiras sem igualE pinturas faciaisQue são feias e fazem mal!

Coches com talha douradaTouradas, óperas e diversão…O café, o chocolate e o rapéNão podiam faltar na hora da refeição.

E acaba aqui este poemaOnde falo do reinado do quinto D. João.Um reinado muito ricoE com muita animação!

Diogo Nascimento

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AGRUPAMENTO DE ESCOLS DE MURÇA

... o nosso objectivo é a contínua melhoria. Esta relaciona-se activamente com o conceito de “escola aprendente” que defendemos como condição da própria melhoria e da sobrevivência da nossa Instituição. Todas as pessoas que participam na vida escolar devem estar receptivas ao saber e ser curiosas, devem reflectir sobre o seu exercício funcional e adoptar novas soluções/estratégias...