Jornal O Breves

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Pág. 2 Página 3 Página 6 OBreves Diretor: Carlos Pires - Ano 3 - Nº 46 - 09 de Dezembro de 2013 - Semanário - € 1,00 XS www.obreves.com Página 7 facebook.com/jornal.obreves Pág. 2 JP recolhe 1 tonelada de alimentos para animais Gala 2013 “Rota das Fajãs” Jorgense no Miss Tourism International 2013 Festa de Santa Catarina Dia Das Montras Tradição nas Velas

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Edição 46 publicada a 9 de dezembro de 2013

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O B r e v e s Diretor: Carlos Pires - Ano 3 - Nº 46 - 09 de Dezembro de 2013 - Semanário - € 1,00

XS

www.obreves.com

Página 7

facebook.com/jornal.obreves

Pág. 2

JP recolhe 1 tonelada de

alimentos para animais

Gala 2013 “Rota das Fajãs”

Jorgense no Miss Tourism International 2013

Festa de Santa Catarina

Dia Das Montras

Tradição nas Velas

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A Juventude Popular de São Jorge promoveu uma

recolha de alimentos para animais em toda a ilha.

A intenção foi fazer face às dificuldades do canil

municipal na alimentação dos animais que ali per-

manecem.

Para Francisco Soares, presidente da estrutura na

ilha, esta campanha foi “um exemplo de que as pes-

soas se importam e de que participam quando são

chamadas”.

As recolhas foram efetuadas nas maiores superfí-

cies comerciais nos dois concelhos e resultou na

angariação de cerca de uma tonelada de alimentos.

“Houve uma grande envolvência dos jovens desta

estrutura partidária, aos quais quero agradecer, e

que cada vez mais haja esta envolvência nas cau-

sas públicas pelos jovens da ilha”, afirmou o presi-

dente da JP na ilha.

Devido ao sucesso da campanha que já vai na sua

segunda edição, o jovem dirigente pretende conti-

nuar no próximo ano.

2 O BREVES - 09 de Dezembro de 2013

Recolha de alimentos para animais

Juventude Popular angaria 1 tonelada de alimentos

Local

A jorgense Sara Silveira, 21 anos, atualmente mem-bro da Família Miss República Portuguesa , participa em

Kuala Lumpur, na Malásia, no Miss Tourism International 2013, que decorre de 8 de Dezembro de 2013 a 2 de Janeiro de 2014. Licenciada em Relações Públicas e Comunicação pela Universidade dos Açores com Erasmus em Espanha e Almeida Garrett, em Lisboa. Atualmente está a frequentar o curso de Jornalismo Audiovisual na ETIC – Escola de tecnologias, inovação e criação, como também está inscri-ta no curso de Apresentador de televisão e rádio na ETIC a começar em Janeiro 2014. Participou em vários concursos, sendo eles: Miss Açores 2009/2010 (Vencedora), Miss Mundo Portugal 2010 – 2ª Dama de honor (3º Lugar); Miss América Latina do Mundo 2012 – 1ª Dama de Honor (2º Lugar) e Miss Princess of the Globe 2012 – Vencedora. Sara Silveira foi apresenta-dora e modelo no “Zacatecas beneficial and charity fashion project 2013” em Maio 2013 no México, é agenciada na Just models – Lisboa . A Miss acha que este concurso é uma excelente oportuni-dade para representar, divulgar e dar a conhecer os Aço-res e Portugal. Numa entrevista ao jornal Açores9, Sara Silveira referiu que a falta de patrocinadores fez com que a Sara pagasse tudo do ‘seu bolso’, salientando que “é fundamental a aju-da de patrocinadores”. “O Concurso Miss Tourism International foi inaugurado em 1994 e é o único concurso de beleza a ser realizado em plena passagem de ano. Este é um concurso com o intuito de servir de plataforma para educar e promover troca turística e cultural entre as diversas delegadas.

Jorgense participa na Malásia Sociedade

Sara Silveira no Miss Tourism International 2013

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O BREVES - 09 de Dezembro de 2013 3

Gala da Rota das Fajãs

REPORTAGEM ALARGADA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

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Refinanciamento nos mercados financeiros apenas em 2016

Governo assegura Regional

Regional

O Governo dos Açores assegurou a conclusão, com sucesso, do regresso aos mercados financeiros em 2013 nos termos previstos no Orçamento da Região para o cor-rente ano, através de financiamento junto do Banco BIC no montante de 41 milhões e 430 mil euros. Esta operação cumpre integralmente o previsto pelo diplo-ma que aprovou o Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2013, sendo que 32 milhões de euros corres-pondem ao valor autorizado pelo Governo da República para concretização de investimentos comparticipados por fundos comunitários e os restantes 9 milhões e 430 mil euros à amortização de outro empréstimo. Este ano, o Governo dos Açores já procedeu ao pagamen-to de 79 milhões e 980 mil euros de empréstimos bancá-rios. A conclusão, com sucesso, do regresso aos mercados

financeiros, conjugada com o facto de em 2014 e 2015 a Região não ter qualquer amortização de empréstimos, faz com que os Açores, ao contrário do resto do país, não tenham necessidades de refinanciamento no âmbito da sua dívi-da direta bancária até 2016. Esta realidade assegura uma significativa e importante estabilidade financeira da Região nos próximos dois anos e per-mite perspetivar uma sustentabilidade reforçada das finanças públicas regionais sem influência de condicionalismos externos nesse período, o que não acontece no resto do território nacional.

O Secretário Regional da Saúde considerou “positivo” o balanço dos primeiros dias de funcionamento do modelo de Triagem de Manchester Telefónica, salientando que “o siste-ma está bem implementado” e encontra-se “desenhado de modo a dar as respostas necessárias à população”. “O balanço é positivo”, afirmou Luís Cabral, no final de uma visita ao Serviço Regional de Proteção Civil, em Angra do Heroísmo, onde são recebidas as chamadas, em que esteve acompanhado por elementos do Grupo Português de Triagem e do Manchester Triage Group que estiveram ligados à forma-ção dos profissionais que vão trabalhar neste serviço. Este projeto funde os conceitos de linha de emergência e de linha de aconselhamento de saúde, sendo a chamada atendi-da por um elemento da PSP, que desenvolve as ações ade-quadas se a chamada envolver um caso de segurança públi-ca e transfere para os operadores da Proteção Civil, se a cha-mada estiver relacionada com a atividade dos bombeiros, ou para os enfermeiros, se o caso disser respeito a questões de saúde. Nos casos de saúde, a primeira preocupação é verificar se se trata de uma situação de emergência, sendo nessas situa-

ções imediatamente acionados os meios móveis, nomeada-mente a ambulância ou a viatura SIV. “Mal seja determinada a prioridade, mesmo continuando o enfermeiro a fazer perguntas, já a ambulância ou a viatura SIV está caminho”, assegurou Luís Cabral, acrescentando que “as perguntas adicionais poderão ajudar o aconselha-mento de algumas medidas práticas de primeiros socorros às pessoas que estão em casa ou junto do acidentado, até que cheguem os meios de emergência”. Para as situações não urgentes, até ao final do corrente ano, o sistema estará em condições de proceder à marcação de uma consulta no respetivo Centro de Saúde ou, não sendo um caso que necessite de atendimento hospitalar, dará indi-cação às equipas de apoio domiciliário para se deslocarem a casa das pessoas, evitando assim a deslocação à Urgência ou ao Centro de Saúde. O recurso às equipas domiciliárias iniciar-se-á como projeto-piloto a partir do próximo ano, com a Unidade de Saúde da Ilha Terceira. Confirmando-se que não se trata de uma situação grave, a linha terá uma outra função, estando o profissional de saúde em condições de aconselhar as medidas terapêuticas ade-quadas à situação em causa. Os enfermeiros que estão fazer a triagem tiveram um longo período de formação, tendo começado pela formação de emergência para tripulantes das viaturas SIV, depois recebe-ram a formação da Triagem de Manchester nos hospitais e agora a formação para esta função específica. Em grande parte, os questionários seguem o mesmo modelo da triagem já em funcionamento nos hospitais, mas no restan-te foram adaptados a partir de modelos já em funcionamento em outros locais, designadamente em Londres. Durante os primeiros cinco dias de funcionamento deste modelo na Região foram atendidas entre 60 a 80 chamadas diárias de emergência médica, das quais resultaram entre 10 a 12 saídas de viaturas SIV.

Balanço muito positivo

Primeiros dias da Triagem de Manchester Telefónica

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Tutela desmente

FICHA TÉCNICA - Propriedade: Associação de Amigos para a Divulgação das Tradições da Ilha de São Jorge, NIPC: 509893678. NRT: 126151, Semanário, Sede: Largo Dr. João Pereira (Praça Velha) Apto10 9800-909 Velas. Contactos: Tel.295 412 113-Tlml.916 929 184,E-mail: [email protected]. Diretor/Chefe de Redação: Carlos Pires, Fotografia: O Breves, Mark Marques, José Capelo. Edição: Redação. Impressão: AADTISJ Administração: Valdemar Furtado, Carlos Pires, Adriano Brasil. Tiragem: 500 exemplares. Assinatura anual: 50,00 €. TODAS AS CRÓNICAS E ARTIGOS DE OPINIÃO, PUBLICADOS NESTE JORNAL, SÃO DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES.

"Governo não pretende fechar escolas nos Açores"

Regional

Regional

O Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura des-mentiu que seja intenção do Governo dos Açores fechar esco-las de qualquer grau de ensino no arquipélago. Luiz Fagun-des Duarte, que visitou hoje a Escola Secundária Vitorino Nemésio e a Escola Básica Integrada Francisco Ornelas da Câmara, ambas na Praia da Vitória, garantiu que, ao nível do ensino básico, não serão fechadas quaisquer escolas, quer no meio rural quer no meio citadino, nomeadamente a Escola do Alto da Covas, em Angra do Heroísmo. “Não é prioritário para o Governo mexer neste tipo de equipa-mentos”, frisou. O Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura, que se mostrou agradado com o funcionamento organizativo e pedagógico das escolas visitadas, considerou que o que importa “é avançar na promoção do sucesso escolar”. Nesse sentido, adiantou que “em breve, serão tomadas inicia-tivas de maneira a aumentar e diversificar a oferta formativa, de modo a tornar mais atraente para os alunos a escola que queremos de facto inclusiva”. “É necessário que, de um modo consensualizado, a escola pública alargue o seu leque de ofertas curriculares, no sentido de captar o máximo possível de alunos para o sistema público de ensino”, afirmou o Secretário Regional. Luiz Fagundes Duarte defendeu ainda, tendo em vista a for-mação e valorização do ensino profissional e vocacional, uma maior articulação entre as escolas públicas e as escolas pro-fissionais, em benefício dos alunos e da promoção do suces-so escolar. Por outro lado, o Secretário Regional da Educação admitiu que, em diálogo com os diferentes intervenientes, nesta pri-

meira fase com os órgãos executivos das escolas, está em estudo a possibilidade de as escolas secundárias Vitorino Nemésio, na Praia da Vitória, e Jerónimo Emiliano de Andra-de, em Angra do Heroísmo, de um modo faseado, poderem albergar os alunos do 3.º ciclo que estão, neste momento, nas escolas básicas e integradas da ilha Terceira, à semelhança do que já acontece nas restantes localidades açorianas onde existiam as duas tipologias de escolas. Esta hipótese, que visa colocar as escolas secundárias da Terceira em igualdade de circunstâncias com as demais esco-las dos Açores, não acarretará, em quaisquer casos, a redu-ção de postos de trabalho, garantiu Luiz Fagundes Duarte.

O PSD/Açores acusa o Governo Regional de "descurar a formação na área das pescas", um setor que vive "uma crise profunda", mas que, nos últimos tempos "tem tido uma procu-ra brutal das pessoas como solução para a sua situação pro-fissional, facto a que não é alheio o assustador número de 21545 açorianos desempregados", avançou o deputado Luís Garcia. O social-democrata, eleito pela ilha do Faial, frisa que, "em apenas dois anos, registou-se um aumento de 1556 profissionais no setor das pescas, ou seja, houve um cresci-mento de 111%. Mas esse regresso à pesca não se está a fazer com pessoas qualificadas, pois mais de 50% dos efeti-vos nos Açores têm apenas o primeiro ciclo do ensino básico, ou seja a antiga quarta classe", alerta. "Há uma necessidade óbvia de apostar na qualificação dos recursos humanos liga-dos ao setor", diz Luís Garcia, que não encontra nos núme-ros oficiais "a preocupação e a prioridade que o Governo Regional tanto anuncia, afinal foi este mesmo governo a atri-buir 161 mil euros para a formação profissional nas pescas em 2013, inscrevendo apenas 69100 euros para 2014. Uma redução de mais de 57 % no orçamento da Região", afirma. "Desde 2009, a redução verificada para a formação nas pes-cas é de 82%. A prioridade e a preocupação do Governo Regional estão bem patentes nesses números", explica o

deputado do PSD/Açores. Luís Garcia refere também que "a anunciada criação da Escola do Mar não vai resolver o pro-blema, que é grave, uma vez que no curto prazo não estará em condições de prestar essa formação. Entre tantos milhões, e perante tamanha necessidade de formação exi-gem-se outras opções, pois o setor das pescas precisa de dignificação e de agentes qualificados", conclui.

"Governo acentua crise nas pescas

não apostando na formação"

PSD/Açores acusa

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Dia das Montras nas Velas

REPORTAGEM ALARGADA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

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REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DE MARK MARQUES

Festa de Santa Catarina - Vila da Calheta No passado dia 25 de novembro na Vila da

Calheta, Ilha de São Jorge, realizou-se a missa e

procissão em honra da padroeira Santa Catarina.

Neste evento participaram muitos fieis, bem

como as filarmónicas: Estímulo (Vila da Calheta),

São Lázaro (Norte Pequeno) e União Popular

(Ribeira Seca).

Este dia é feriado municipal.

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Regional

O Vice-Presidente do Governo Regional anunciou a aber-tura de uma nova fase de candidaturas ao Fundo de Inves-timento de Apoio ao Empreendedorismo dos Açores (FIAEA), até 14 de janeiro de 2014. "Este Fundo é destinado a empresas nas fases iniciais dos seus ciclos de vida, 'early stage', 'startups' e 'spinoffs', que apresentem um elevado potencial de crescimento e de valorização, quer através de tecnologia única ou de uma componente de inovação, e empresas que se encontrem na fase de crescimento e expansão, que apresentem cará-ter inovador em bens transacionáveis e ou que promovam o reforço da capacidade de exportação dos Açores", frisou Sérgio Ávila. Este apoio é destinada a micro, pequenas e médias

empresas com projetos de elevado potencial de cresci-mento e valorização estratégicos para o desenvolvimento do empreendedorismo nos Açores. São elegíveis projetos nas áreas dos Recursos Endógenos (Energia e Ambiente, Agro-Alimentar, Indústria Florestal, Indústria do Mar, Nano-tecnologia e Novos Materiais), Saúde e Bem-Estar (Biotecnologia, Novas Tecnologias, Produtos e Serviços de Assistência Médica, Acompanhamento e Alerta e Dispositi-vos Médicos), TIC (Tecnologias de Informação e Comuni-cação, Eletrónica e Conceitos Social Web), Turismo (Dinamização e Animação Turística) e outras de interesse para o desenvolvimento do empreendedorismo na Região. O Governo dos Açores disponibiliza através deste Fundo de Investimento um apoio até 100 mil euros por empresa, numa participação tendencialmente minoritária, sendo os promotores chamados a investir, pelo menos, 15 por cento do orçamento do projeto aprovado. O processo de candidaturas ao FIAEA é sistemático e ágil, visando facilitar a apresentação de projetos ao investimen-to de Capital de Risco. Após a submissão da candidatura através do formulário online será realizada uma análise de enquadramento ini-cial do projeto, sendo depois os projetos selecionados ava-liados por um painel composto por especialistas nacionais e internacionais, a que se segue uma sessão de perguntas e respostas aos promotores. Atualmente encontram-se em fase final de negociação os projetos aprovados na primeira edição das candidaturas ao FIAEA.

Governo Regional anuncia Regional

100 mil euros por empresa na nova fase do FIAEA

Vitor Fraga assegura

Plano estratégico para turismo Açores/2020 definido no próximo ano

O Secretário Regional do Turismo e Transportes assegurou que em 2014 será definido o Plano Estratégico para o Turismo dos Açores, assumindo o horizonte 2020, “através de um processo que deve tirar efetivamente partido do conhecimento profundo daqueles que trabalham e conhecem o destino como ninguém”. Vítor Fraga, que falava na abertura do XXXIX Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), reiterou perante os congressistas o compromisso de que “o Governo dos Açores continuará a ser um parceiro, nos bons momentos e nos menos bons”, garantindo ainda que conti-nuará a trabalhar “para que o setor seja sustentável e continue a gerar confiança junto de todas as entidades que trabalham, de uma forma direta ou indireta, o destino”. “Ativaremos todos os mecanismos que temos ao nosso alcance para que os empresários tenham confiança e possam desenvol-ver a sua atividade de uma forma sustentada”, assegurou. O

governante salientou que este será um processo “em que todos serão chamados a dar o seu contributo ativo, porque percebemos a importância do planeamento e do alinhamento claro de estraté-gias entre entidades públicas e privadas”. Para o Secretário Regional, a par da captação de mais turistas, pretende-se "caminhar para uma segmentação em mercados com maior potencial, concretizando a aposta de, nos próximos dez anos, os Açores se assumirem como o principal destino de turismo de natureza do país e, em especial, um dos principais destinos do turismo ligado ao mar no Atlântico”. Para tal, será preciso assumir como desafio que “o produto ofere-cido tem que ser substancialmente melhorado, não só no que se refere às unidades hoteleiras, com a requalificação das que são indiferenciadas, como também quanto aos serviços paralelos, criando aqui mais atividades e produtos a adquirir pelos turistas”. Nesse sentido, Vítor Fraga afirmou ser pretensão do Governo dos Açores “aumentar, em quantidade e sempre com qualidade, as fontes de rendibilidade deste setor, passando da realidade atual em que esta assenta, essencialmente no alojamento e na restauração, para outra em que se multipliquem as atividades e os produtos turísticos comercializáveis”. Vítor Fraga agradeceu à direção da APAVT, “na pessoa do seu presidente e a todos os seus associados, a confiança e a colabo-ração que nos têm dado ao longo desta caminhada que temos feito sempre em conjunto” e salientou o facto de este congresso decorrer “no culminar de um ano em que os Açores foram consi-derados Destino Preferido da APAVT”, sendo este “um título que muito nos honra e que, certamente, se traduziu também como uma mais-valia, tanto para os associados desta associação, como para nós”.

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Regional

1.700 inspeções realizadas nos Açores

Regional

A Inspeção Regional das Atividades Económicas (IRAE) já desenvolveu 1.706 ações inspetivas no âmbito do Plano Operacional de Combate à Economia Paralela implemen-tado pelo Governo dos Açores. O objetivo para o ano de 2013, segundo aquele plano, era o de implementar uma ação pedagógica em setores em que, tradicionalmente, este fenómeno atinge maiores pro-porções e, em paralelo, concretizar 60 por cento da sua atividade inspetiva em ações dirigidas à economia não registada, comummente designada de paralela. A IRAE ultrapassou o objetivo traçado no final do primeiro trimestre deste ano, altura em que foi criado o Plano de Combate à Economia Paralela, tendo fiscalizado um total de 24 atividades económicas, designadamente o comércio, a restauração, a venda ambulante, as oficinas de repara-ção de automóveis, a construção civil e os cabeleireiros, entre outros. As ações inspetivas foram realizadas em todas as ilhas dos Açores, sendo de destacar que 41 por cento destas ações decorreram em São Miguel, 17 por cento no Pico, 16 por cento no Faial e 11 por cento na Terceira, com as restantes ações divididas pelas outras cinco ilhas. Para além da atividade desenvolvida no âmbito das ações inspetivas, a IRAE concretizou outras medidas programa-das, como a partilha do Plano de Combate à Economia Paralela com parceiros sociais, a sensibilização da temáti-ca feita a empresários e consumidores e o desenvolvimen-to de um programa educacional sobre a necessidade de combater a economia paralela, que será introduzido nas escolas em 2014.

O estudo da dimensão da economia paralela pelo Obser-vatório de Economia e Fraude, a articulação cada vez maior entre as entidades fiscalizadoras da Região Autóno-ma, a cooperação mútua com entidades não pertencentes ao Governo Regional, nomeadamente PSP, GNR, Autori-dade Tributária e Aduaneira e Polícia Marítima, e o estabe-lecimento de diversos protocolos de cooperação no com-bate a esta temática foram outras ações desenvolvidas pela IRAE. Com uma atualização prevista para o primeiro trimestre, o Plano Operacional de Combate à Economia Paralela vai continuar a ser seguido em 2014, de forma a intensificar a luta contra uma atividade ilegal que, segundo se estima, representa 32 por cento do total da atividade económica dos Açores. A economia paralela não se reflete no produto oficial da Região, nem entra na quantificação do Produto Interno Bruto, desviando do circuito oficial da economia uma parte dos bens que produz com a intenção clara de não pagar impostos, contribuições para a Segurança Social e salários constantes da lei.

No âmbito do combate à economia paralela

O Governo dos Açores está a proceder, através dos serviços de ilha, ao levantamento dos efeitos das condições climatéricas adversas em infraestruturas de apoio à atividade agropecuária e em culturas agrícolas da Região. Na sequência dos ventos fortes e chuva insistente e abundante que se têm registado nos últimos dias no arquipélago, a Secretaria Regional dos Recursos Naturais também está a proceder ao levantamento das ocorrências verificadas em portos de pesca, encostas e ribeiras, não se tendo verificado, até ao momento, danos significativos. Existem relatos de danos em diversas instalações de produção hortícola, como é o caso de estufas, pelo que a Secretaria Regional dos Recurso Naturais desencadeará nos próximos dias o processo relativo à avaliação desses encargos e capacidade para a reposição da normalidade.

Em observação pelo Governo Regional

Efeitos do mau tempo nas produções e explorações agrícolas

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Tive acesso a uma informação preocupante: ao que tudo indi-ca o Governo Regional estava a preparar-se para, no final do corrente ano lectivo, encerrar definitivamente a Escola Infante D. Henrique, no Alto das Covas. Como se sabe, desde há muito, o CDS-PP (e eu, pes-soalmente) é contra o encerramento de uma das mais emblemáticas, mas, acima de tudo, importantes escolas de Angra do Heroísmo, por todos os motivos que são conhecidos. Desde logo pela proximidade aos serviços que empregam os pais e encarregados de educação, mas também pela rede de creches e ATL's que se ins-talaram nas suas imediações e que empregam muitas dezenas de pessoas. Face a isto questionei directamente o Sr. Secretário Regional da Educação. A resposta foi quase esclarece-dora. Quase porque o governante assumiu que "por si" o Governo Regional não tem intenção de encerrar a Escola do Alto das Covas. "Por si"??? Significará que existem outras entidades que têm von-tade de desocupar o edifício escolar para lhe atribuir outras funcionalidades? É que também já ouvi dizer que o Sr. Engenheiro Presidente da Câmara de Angra tem outros planos para aquele espaço, mormente a instala-ção de serviços camarários. Será que vai pressionar o Governo Regional nesse sentido? Será que mandará executar alguma fiscalização às infra-estruturas, mas daquelas onde o relatório da fiscalização já vai pré-concebido? Espero sinceramente que a expressão "por si" utilizada pelo Sr. Secretário da Educação seja a confirmação de que a Escola não fecha… Caso contrário, para além da nossa discordância políti-ca (e pessoal) o Governo e a Autarquia socialistas terão que se responsabilizar pelos inúmeros inconvenientes que provocarão a centenas de famílias do Concelho (e até da Ilha) e hão-de dar a cara aos eventuais novos desempregados que venham a resultar de uma decisão política errada... Pela nossa parte somos contra!

Líder Regional CDS-PP

10 O BREVES - 09 de Dezembro de 2013

Opinião Por: Artur Lima

Escola do Alto

das Covas Definitivamente vivemos tempos de contradições, de perda de valores, de aspectos bastantes ridículos que assumimos como certos e os aceitamos no nosso dia-a-dia somente pelo motivo de já ninguém importar-se com quase nada. Por exemplo, hoje em dia, não há

telefone fixo que se venda sem um écran (com ou sem fios), e os telemóveis sempre tiveram écran, obviamente. Agora, considero absolutamente absurdo andar-se a receber, quer nos telefones fixos, quer nos telemóveis, chamadas com “número desconhecido”, ou, “ID retida” ou “sem número”. Quer dizer, a tecnologia evoluiu tanto para depois andarmos nestas coisas de “desconhecido”? Todos temos o direito de saber quem nos está a telefonar, seja um ele ou uma ela, uma empresa, seja quem for! Defendo que os telefones, tele-móveis, centrais telefónicas e o mais que seja utilizado para realizar telecomunicações não teriam a opção de “desconhecido” e pronto. E assim, as coisas andavam melhor. Quantas burlas telefónicas não tiveram sucesso devido a isso de “desconhecido”, a falarem com as pessoas com um nome falso, para um donativo para, por exemplo, Cruz Vermelha, dão um número de conta ou um N.I.B., recebem o dinheiro, fecham a conta, o banco não pode fornecer os dados referen-tes a essa conta (que possivelmente foi aberta através da utilização de documentos falsos ou roubados), e quem sai lesado é quem foi burlado. Abaixo os “número desconhecido”! E esta: uma moça pega no seu telemóvel e liga com a opção “número desconhecido” activada. Pode ser em contacto/resposta a um anúncio, pode ser para o que for, numa de proteger a sua identidade e privacidade. Mas, depois, chega a casa, e acede via internet a, por exemplo, um “chat” ou ao “Facebook”, e, após um “Olá, chamo-me tal, sou dali, tenho X anos e estudo”, fornece logo o número do seu telemóvel. É verdadeiramente inacreditável e acontece, acredite. E pode acontecer com o seu filho ou sua filha (você filtra os acessos à internet no computador lá de casa ou no portátil dos seus filhos? Acede ao histórico? Barra acesso a algum tipo de “sites”?). Outro facto é o que chamamos erradamente “telemóvel” aos telemóveis (lá está, ouve-se, entra na moda, e, aqui vai disto). Telemóvel designou-se aos telefones que as viaturas tinham e ainda alguns têm. O que deveria ser denominado seria “telefone portátil” ou “telefone celular”, ou algo que signifique o mesmo. É que andamos todos contentes a dizer “olha, queres que te dê o número do meu telefone do carro?”, todos orgulhosos por termos passado fome para comprar um “5G”, sem saber-mos que estamos a dizer uma coisa que, na verdade, não o é…. E é nisto que andamos, os idosos que não percebem nada de novas tecnologias, não podem corrigir nada de nada por con-siderarem que isso cabe aos jovens, e os jovens, hoje em dia, são puros consumistas, de cabeça oca em relação a cultura geral, em relação a conhecimentos fornecidos pela escolari-dade, em relação a valores obtidos da vida de quem é mais velho e tem mais experiência e dos idosos, como integridade, verdade, honestidade, histórias de vida, ditados populares (cheios de sabedoria, sim) e estão a tornar-se em espanta-lhos, cheios de palha e mais nada, ocos, que, sem um “telemóvel”, computador portátil, televisão, internet e etecete-ra, ficam sem nada, porque o resto da vida, simplesmente passou-lhes ao lado e perdeu-se.

Por: Alexandra Farrica

Enfim, Enfim...

Page 11: Jornal O Breves

Todos já percebemos que vivemos num país onde dia-riamente os direitos funda-mentais e constitucionais estão a ser colocados em

causa. Contudo, existem direitos que são basilares de qualquer estado e que são introduzidos na ordem jurídica por respeito a princípios básicos da dignida-de humana e aos sentimentos dos familiares e do comum cidadão, na hora em que se perde um fami-liar ou um amigo. Recentemente pereceu em São Jorge um cidadão que por razões próprias do seu falecimento e das regras fundamentais do estado de direito, foi sujeito a autópsia por ordem do Ministério Público. Contu-do, e por razões que provocam e acentuam a angús-tia dos familiares e conhecidos a realização da ope-ração, por parte do Instituto de Medicina Legal, só se efetivou nove dias após o falecimento. Segundo o que consegui apurar, numa primeira fase um dos médicos com especialidade legista não veio a São Jorge, porque tinha previamente marcada uma des-locação a outra ilha, para compromissos de que não estava dispensado. Numa segunda fase, a família enlutada tomou conhecimento que o agendamento da necropsia só poderia ser realizado na terça ou quinta-feira, da semana seguinte. E porquê? Porque são os únicos dias onde há duas ligações aéreas diárias entre Terceira e São Jorge, permitin-do assim que os especialistas se desloquem, num só dia, para a realização do exame. Mas como vive-mos em ilhas, dependentes de ligações aéreas sujeitas aos constrangimentos atmosféricos, foi adia-do mais uns dias o exame, pelo que o corpo só foi libertado nove dias após o falecimento. E se não existissem dias com duas ligações aéreas, como seria? Estamos aqui perante um caso que não é rotineiro, mas, infelizmente constrangedor e que manifesta, mais uma vez, o abandono a que estamos sujeitos pelos serviços do Estado nos Açores, e neste em particular, em São Jorge. Todos sabemos que há serviços básicos do Estado nos Açores que estão ser abandonados e encerrados, deixando Açorianos, cidadãos Portugueses de pleno direito, como sendo Portugueses de Segunda. Mas neste caso, já somos Portugueses de Terceira, pois um cidadão que tenha de ser sujeito, pós-morte, a um exame para avalia-ção das causas e modo da morte, só poderá ser sujeito à avaliação às Terças ou às Quintas, e claro, se as condições atmosféricas o permitirem. É caso para perguntar:- Será que como Português residente em São Jorge, terei de escolher dia para falecer?

O BREVES - 09 de Dezembro de 2013 11

Portugueses de primeira, segunda e até de terceira…

Opinião Por: Lopo Santos

Certas pessoas, que na verdade não serão todas, recentemente chegadas ao chamado “poder”, ou chamem-lhe o que quiserem, deixaram de pensar que antes de lá chegarem eram comuns mortais. Sim… comuns mor-tais, pessoas simples, humildes, alguns licenciados, não licenciados, trabalhadores nas mais bastas áreas da nos-sa sociedade, alguns até excelentes profissionais nas suas áreas técnicas e que enquanto o exerceram até há bem pouco tempo, certamente gostavam de por vezes serem elogiados pelo seu bom profissionalismo. Pois, é que por vezes, depois de lá “chegarem” esquecem-se dos outros, das pessoas que verdadeiramente e arduamente trabalham todos os dias para conseguir proporcionar ao próximo, o melhor, e que estes mortais por variadas situa-ções até defenderam os postos de trabalho de alguns que agora chegaram ao pseudo “poder legislativo” e trabalha-ram e trabalham numa parceria honesta e leal com atuais líderes da nossa sociedade. Assim, parabéns àqueles que na sua atividade legislativa, de fato defendem as pessoas e que todos os dias se preocupam com os verdadeiros problemas e os tentam ajudar a resolverem. Ao contrário dos pseudos que só sabem utilizar a demago-gia e criticar. Se calhar estes novos, seriam mais corretos se nos discursos analisassem o que de tão mal tem feito o Governo de Passos e Portas, a tantas pessoas deste país e desta Região, e que tivessem consciência de que por vezes o poder cai-nos ao colo sem saber bem como, por-que nada fizeram pela sociedade e pelos outros para o “ter”, e agora, depois de adquirirem o pseudo, utilizam a crítica barata, talvez seja uma espécie de amnésia da his-tória. Na realidade é que os portadores do “poder” ficam tão ansiosos por estabelecer a sua fábula dita e escrita por outros, que se esforçam ao máximo para ignorar a verda-de. Os mortais, os trabalhadores deste país, desta região, do privado, do público, todos, certamente gostariam de rece-ber alguns elogios pelo seu bom desempenho em defesa da economia, em defesa das empresas privadas, das públicas, em defesa do emprego, na realidade, em defesa das pessoas, no entanto, temos esta nova gente dos peu-dos, que se esquecem dos cortes das pensões dos refor-mados, dos cortes dos ordenados dos funcionários públi-cos, do aumento IVA na restauração e de todos outros brutais impostos que chegam todos os dias às nossas casas enviados pelo PSD e PP via Governo da República. Também temos que ser justos e dizer que alguns dos pseudos também já não acreditam nos seus líderes, por vezes até se escondem, mas que lhes fica mal defende-rem o indefensável, fica. Deve ser por amnésia ou esquecimento que por vezes faz surgir a indelicadeza numa lamentável incongruência social e humana. Nesta época difícil em que sobrevive-mos, é apropriada ao desaparecimento do bem comum, e o “poder” associado aos pseudos tem a orientação de diminuir e de apagar o trabalho honesto de todos. Mas os portugueses, os açorianos e os Jorgenses, não vão deixar, pois o “poder” destes pseudos não é sinónimo de inteli-gência.

Amnésia

Por: Rogério Veiros

Deputado Regional PS

Page 12: Jornal O Breves

Última Página O BREVES - 09 de Dezembro de 2013

OLHO NÚ

Nota POSITIVA à Secretaria Regional com competência nesta matéria. Na estrada regional na zona do Pombal (Biscoitos/Calheta), vários tem sido os cortes e desbastes de arvoredo, para que a estrada fique com melhor

visibilidade e ofereça maior segurança aos automobilistas. Uma atitude positiva.

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