Jornal O Breves

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OBreves Diretor: Carlos Pires - Ano 3 - Nº 66 - 28 de Abril de 2014 - Semanário - € 1,00 XS www.obreves.pt facebook.com/jornal.obreves Cooperativas passadas a Pente-Fino Página 3 Ministra gosta de queijo de São Jorge Assunção Cristas confidenciou, ainda, que em sua casa todos consomem queijo de São Jorge, com exceção da filha mais nova. A governante veio à ilha descobrir o café genuíno de São Jorge. Página 9

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Edição 66 publicada a 28 de abril de 2014

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O B r e v e s Diretor: Carlos Pires - Ano 3 - Nº 66 - 28 de Abril de 2014 - Semanário - € 1,00

XS

www.obreves.pt

facebook.com/jornal.obreves

Cooperativas passadas a Pente-Fino

Página 3

Ministra gosta de queijo

de São Jorge Assunção Cristas confidenciou, ainda, que

em sua casa todos consomem queijo de São

Jorge, com exceção da filha mais nova. A

governante veio à ilha descobrir o café

genuíno de São Jorge. Página 9

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Por: Mark Marques

A SAÚDE NA ILHA DE SÃO JORGE – UNS

FILHOS, OUTROS ENTEADOS

Opinião

Nos últimos tempos o setor da saúde na Ilha de São Jorge, tem estado na “ordem do dia”, infelizmente pelas piores razões.

A Secretaria Regional da Saúde, resol-veu retirar ou seja alterar (para pior) o pou-co que sempre tivemos, enquanto Ilha sem Hospital.

As Ilhas “chamadas pequenas” como São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Flores e Corvo, são Ilhas apenas com Centros de Saúde, (Ilha do Pico também, mas com Hospital a 30 minutos na Ilha do Faial) que sempre e ao longo dos anos se debateram com cuidados de saúde mais dificultados que outras, como por exemplo São Miguel, Terceira ou Faial, porque esta ultimas tem Hospital.

Temos “sofrido” sempre uma dupla insularidade neste e noutros setores.

Os Jorgenses não pedem que seja construído um hospital na Ilha de São Jor-ge, não que não fosse bom, mas seria uma utopia e porque nós somos sérios e realis-

tas. Apenas o que queremos, e penso que

posso contar com os outros 8.997 habitan-tes Jorgenses, é manter e melhorar dentro do possível os recursos que ainda temos nos nossos Centros de Saúde (Velas e Calheta).

Instalou-se o caos desde que a Secre-taria Regional da Saúde, decidiu encerrar os laboratórios cerca de 12 horas por dia, ou seja durante a noite, nos Centros de Saúde, ficando estes com um equipamento ou sistema intitulado “point of care”, bem como o cancelamento da vinda de médicos especialistas à Ilha.

Ora segundo a classe médica desta Ilha este equipamento É INSUFICIENTE para obterem um diagnóstico fiável, e em relação à não vinda de médicos especialis-tas à Ilha, decerto que irá trazer conse-quências muito graves num futuro muito próximo.

Enquanto cidadão habitante desta Ilha e leigo em medicina, fico muito preocupado

com esta situação, porquanto além de estes médicos terem provas dadas de efi-ciência e dedicação, tem uma experiencia inigualável de viver e trabalhar em Ilhas sem Hospital, coisa que penso que os téc-nicos da Secretaria Regional, bem como o Senhor Secretário da Saúde não tem, nem imaginam como seja.

Sobre esta matéria deu entrada na Assembleia Legislativa da Região Autóno-ma dos Açores uma petição, que também subscrevi. Como cidadão já sugeri que fosse feito um projeto de resolução sobre este assunto, para que seja discutido e votado, recomendando ao Governo Regio-nal que tenha a sensibilidade e bom senso de melhorar os serviços e não “castrar” os utentes do Serviço Regional de Saúde que vivem em Ilha sem Hospital, como é o caso da Ilha de São Jorge.

De facto somos tratados COMO ENTEADOS, enquanto outros recebem tratamento como FILHOS.

Com atitudes destas, para com o povo desta Ilha, até parece que o Governo quer que nos sintamos culpados de viver aqui. Não Senhor Secretário! Não sentimos cul-pa, mas sim ORGULHO E GOSTO de viver aqui!

Queremos e temos o mesmo direito que qualquer Açoriano. Mas somos “conscientes”, mesmo vivendo sem algu-mas das condições que outras Ilhas têm, queremos manter aquilo que ao longo de muitos anos se consegui conquistar.

Os governos do Partido Socialista sem-pre usaram como bandeira o slogan:

AS PESSOAS NÃO SÃO NUMEROS. EU CONCORDO PLENAMENTE. Aguardamos pois o retornar da sensibi-

lidade e bom senso sobre esta matéria. Haja saúde, porque o resto arranja-se.

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Setor Cooperativo

Regional

Depois do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD a Comissão de Economia do Parlamento Açoriano criou um grupo de trabalho destinado a analisar o setor cooperativo em toda a região. Os deputados, que integram o grupo de trabalho, já estiveram em São Jorge. Visitaram as três cooperativas da ilha e reuniram com as suas direções no senti-do de analisar, aprofundadamente, tam-bém nesta ilha, o setor. Que, de resto, tem estado na ordem do dia nos últimos anos por diversas razões, nomeadamen-te por causa do atraso no pagamento aos produtores que já chegou a atingir oito meses. A visita a São Jorge terminou com uma reunião entre os deputados e a direção da Uniqueijo. “Percebemos que está a ser feito um grande esforço para alcan-çar o seu projeto que é remunerar bem os seus cooperantes para que possam melhorar os seus rendimentos.” – disse José Ávila, o representante do grupo de trabalho. O parlamentar refere ainda que esta é uma altura difícil e, para mais, num tem-po em que existem grandes investimen-tos que ainda têm que se pagos. Desde finais do ano passado que a ges-

tão do setor cooperativo, nesta ilha, está a ser acompanhada de forma atenta pelo Governo dos Açores. Foi nomeado um grupo de trabalho para acompanhar a gestão das cooperativas da ilha. O Breves sabe, de fonte segura, que haviam irregularidades na gestão que agora estão a ser analisadas e corrigi-das. Em relação a esta intervenção do Exe-cutivo dos Açores no setor cooperativo de São Jorge, mais uma vez (desta sem injetar capital), José Ávila adianta – “Foi-nos dito que esta situação é mais um contributo para ajudar a resolver o pro-blema do setor cooperativo em S. Jor-ge.” São Jorge, uma ilha tradicionalmente virada para o setor cooperativo, para a produção de leite e queijo, está a atra-vessar uma crise nunca antes imaginá-vel. Aquando da assinatura do último protocolo, entre Governo e Cooperativas de São Jorge, a dívida global rondava os 14 milhões de euros. Nesta altura conti-nuam os atrasos no pagamento do leite aos produtores e nesta ilha o leite conti-nua a ser pago, à produção, ao preço mais baixo da região, isto, quando se vê o produto final à venda, em qualquer superfície comercial, quer na região quer

no continente, a preços exorbitantes. Entretanto, ilhas com maior produção, como Terceira e São Miguel, têm uma ou duas fábricas no máximo. Em São Jorge foram construídas três grandes unidades fabris. Segundo apurou o Bre-ves, houve, sem dúvida, aquando da reestruturação do setor, investimento a mais que, nesta altura, está a ser pago por todos os associados das cooperati-vas, como quem diz, pelos produtores de leite. No que respeita ao encerramento de alguma das três novas fábricas, cons-truídas em São Jorge, o representante dos deputados, José Ávila, escusou-se a clarificar a opinião dos parlamentares. Em breve, o grupo de trabalho da Comissão de Economia, apresentará no Parlamento dos Açores, o relatório sobre a análise do setor cooperativo da região.

Cooperativas passadas a Pente-Fino

Comissão de Economia está a fazer uma análise detalhada sobre o setor Cooperativo na Região Autónoma dos Açores. Os deputados, que inte-gram o grupo de traba-lho, já passaram por São Jorge.

Ver reportagem completa em:

www.obreves.pt

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Aliança Portugal garante:

“ambição e trabalho” em

defesa dos Açores

Política

Duarte Freitas, que falava na apre-sentação dos mandatários açorianos da coligação lamentou, por isso, “o discur-so que tem sido feito por alguns parti-dos” e que indica que esses partidos “não se apresentam nestas eleições para debater ideias e propostas para a Europa”.

Ao contrário desses partidos, disse o líder dos sociais democratas açorianos, “o PSD/Açores apresenta-se nesta coli-gação convicto de que ela é a melhor proposta para Portugal e para os Aço-res”.

“Temos propostas para apresentar aos açorianos. Queremos mais Açores na Europa e queremos aproveitar a aproximação comercial e económica que se verifica atualmente entre a Euro-pa e os Estados Unidos para destacar a centralidade dos Açores nesta nova realidade”.

Duarte Freitas recusou, ainda, a ideia que tem sido transmitida pela can-didatura socialista de que as eleições europeias devem ser utilizadas para penalizar a República.

“É um debate que não quero prota-gonizar, porque isso seria o mesmo que eu afirmar aos açorianos que não devem votar no partido do governo regional porque esse governo anda a cortar nos serviços de saúde, a cortar nos apoios às IPSS” disse Duarte Frei-tas acrescentando que isso “seria o

mesmo que dizer aos açorianos para não votarem no partido que apoia o governo regional porque esse governo não paga o que deve, cria dificuldades às empresas, provoca desemprego e não cumpre o que prometeu nas elei-ções”.

Para Duarte Freitas, é importante “que os açorianos votem na Aliança Portugal e na Sofia Ribeiro porque apre-sentamos uma excelente candidata, porque temos ambição, porque quere-mos trabalhar pelos Açores na União Europeia e porque pretendemos defen-der a nossa Região nos grandes desa-fios para os próximos anos”.

“Queremos ser uma voz ativa na defesa dos agricultores e no grande desafio que constitui o fim do regime de quotas leiteiras e na defesa dos pesca-

dores e do nosso Mar, que vai precisar de grande atenção durante os próximos anos”.

A coligação Aliança Portugal apre-sentou hoje como mandatário jovem o advogado Francisco Monteiro da Silva e como mandatário da candidatura o médico veterinário Luís Henrique Sequeira de Medeiros.

Para o presidente do PSD/Açores “é uma honra poder contar com a partici-pação ativa de um jovem com grande qualidade, assim como com o contributo de uma personalidade que dispensa apresentações e que foi um dos rostos mais importantes da política agrícola regional e no desenho das políticas comunitárias de apoio à agricultura nos Açores”.

O presidente do PSD/Açores garantiu, em Pon-ta Delgada, que a candi-datura açoriana ao parla-mento europeu pela coli-gação “Aliança Portugal” é aquela “que melhor assegura ambição e tra-balho para ter cada vez mais Açores na Europa assim como mais Europa nos Açores”.

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Política

Abertura de novos Mercados

para o Queijo de S. Jorge

O candidato socialista às elei-ções do próximo dia 25 de Maio fala-va esta sexta-feira, à saída de uma visita a uma cooperativa de queijos, em S. Jorge.

Ricardo Serrão Santos aprovei-tou as visitas da manhã desta sexta-feira, em S. Jorge, para “tomar conhecimento e comunicar com este setor”, que considerou como “muito importante”, estudando as “melhores formas de interagir no futuro, enquanto eurodeputado”.

Ricardo Serrão Santos destacou que “o queijo S. Jorge é uma ban-deira não apenas dos Açores, mas também de Portugal”.

Para o candidato ao Parlamento Europeu, o setor dos lacticínios “tem demonstrado não só capacidade técnica, mas também capacidade de exportação”, podendo “beneficiar de algumas novas medidas e iniciativas que estão no âmbito da União Euro-peia, como por exemplo a abertura dos mercados para os Estados Uni-dos e para o Canadá”.

A este respeito, Ricardo Serrão Santos frisou que “apesar das restri-ções no âmbito do controlo alimentar que impedem a exportação para os

Estados Unidos, uma cooperativa de S. Jorge exporta 40% da sua produ-ção para o Canadá”.

O candidato considerou que “neste momento, o queijo de S. Jor-ge está prejudicado pelas quotas de produtos estrangeiros que esses países podem receber”.

“Se esse mercado for aberto e for mais liberalizado, poder-se-á aumentar a capacidade de exporta-ção de queijo S. Jorge e de outros produtos, contribuindo naturalmente para uma economia mais sólida nos

defende Ricardo Serrão Santos

Açores”, salientou Ricardo Serrão Santos.

Durante a sua visita a São Jorge o candidato reuniu também com a Associação de Pescadores da ilha. Ricardo serrão Santos defende que é importante continuar a valorizar o setor, a formar os profissionais da pesca e a modernizar as frotas.

O candidato do PS às europeias reuniu, ainda, com as Associações Agrícolas da ilha e com a adminis-tração da Escola Profissional da Ilha de São Jorge.

“Com a abertura de novos mercados, conforme está em discussão a nível euro-peu, a produção de queijo S. Jorge tem margem para crescer”

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Fotos: Rui Vieira - O Breves Foto-reportagem

Apresentação do painel de azulejos alusivo à Crise Sísmica de 64 Procissão em honra de São Jorge, passagem pela CRJIS

Chegada da procissão à Matriz das Velas Procissão em honra de São Jorge, passagem pelos Passos do Concelho

Saída da procissão em honra de São Jorge

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Festivo

Festa de São Jorge

Sessão Solene - dia de S. Jorge, Homenageados Apresentação da Medalha Comemorativa dos 50 anos do sismo de 64

Avelino Meneses apresentou o seu novo livro sobre S. Jorge Sessão Solene - Aniversário da Misericórdia das Velas

Confraria do Queijo de São Jorge

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Regional

O presidente do PSD/Açores defendeu “o diálogo sério e de boa fé entre Região e República para ultrapassar as dificuldades que se vivem atualmente no serviço público de rádio e televisão” e de “forma a alcan-çar uma solução que resolva problemas e que permita quase refundar o serviço público audiovisual nos Açores”. Duarte Freitas, que falava à comunicação social no final de uma visita às instalações da RTP/Açores em Angra do Heroísmo, lamentou “a situação a que se chegou por falta de investimento de sucessivas admi-nistrações” considerando, no entanto, que “mais importante do que procurar culpas no passado de diferentes administrações é trabalhar para resolver os problemas atuais”. Para o presidente dos sociais democratas açorianos é também “importante que se evite transformar este assunto para uma guerrilha político partidária”. “O tempo deve ser de diálogo, de responsabilidade e de aproveitar esta oportunidade para se retomarem os investimentos em equipamentos, infraestruturas e ao nível do pessoal”. Duarte Freitas recordou que em relação à proposta apresentada pela República o PSD/Açores entende que ela tem “algumas boas inten-ções, mas também algumas preocupações”. É sobre essas preocupações, explicou o presidente do PSD/Açores “que devemos agir uma vez que seguramente, com diálogo, será possí-vel encontrar respostas que ultrapassem essas preocupações”.

PSD/Açores quer “diálogo responsável” para ultrapassar dificuldade da RTP/Açores

Discurso nacional sobre o Mar deve ter em atenção a

importância dos Açores O Presidente do Governo defende que o discurso nacional sobre o

desígnio estratégico de aproveitamento do potencial do Mar deve ter em atenção a importância dos Açores neste domínio, arquipélago que garante a dimensão atlântica a Portugal.

“É importante ter a consciência que essa atenção estratégica, em primeiro lugar, tem nos Açores o substrato geográfico que garante uma dimensão completamente diferente”, afirmou Vasco Cordeiro.

O Presidente do Governo Regional falava depois de ter recebido, em audiência, o Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Macieira Fragoso, a quem manifestou o reconhecimento pelo trabalho que as Forças Armadas e, no caso concreto, a Marinha, desenvolvem no arqui-pélago.

Vasco Cordeiro salientou que a apreciação positiva que o Governo faz deste trabalho é aferida, não em função da dotação ideal de meios, mas em função daquilo que a Marinha faz com seu esforço e com os meios que tem ao seu dispor.

“Nós temos a perfeita consciência que essa componente de meios depende mais de outros do que propriamente da Marinha”, afirmou o Presidente do Governo, para quem os Açores têm de ser considerados como um parceiro que pode dar um contributo efetivo e válido para a concretização desse objetivo estratégico nacional.

“Esse é um domínio que tem de ter, necessariamente, em conta a existência dos Açores”, frisou o Presidente do Governo.

A Força Aérea e a Marinha através dos seus Centros Coordena-

dores de Busca e Salvamento Aéreo (RCC Lajes) e Marítimo

(MRCC Delgada) coordenaram ao inicio da noite de ontem, 03 de

maio de 2014, a evacuação médica de três tripulantes do sexo mas-

culino, de 25, 27 e 43 anos de idade, de nacionalidade Filipina, com

queimaduras graves resultantes de um acidente ocorrido a bordo do

navio mercante “ORIENT JASMINE”, de bandeira de Singapur e

com 190 metros, que navegava a cerca de 370 quilómetros (200

milhas náuticas) a leste da ilha de São Miguel - Açores.

Evacuação médica de três tripulantes do navio

mercante “Orient Jasmine”

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Comércio

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“Pêra Doce” nas Velas

A tradicional rua do comércio das Velas tem mais um estabelecimento comercial aberto ao público. Trata-se de uma loja com produtos tradicionais, propriedade de um jovem casal ligado ao ramo empresarial.

“Já há algum tempo que o meu marido é vendedor ambulante e distribuidor em lojas de fruta. Mas, sentía-mos necessidade de ter um espaço, aberto ao público, para comercializar os nossos produtos e, ao mesmo tem-po, valorizar tudo o que de bom temos na nossa terra, no que respeita a este tipo de produtos.” – disse Luísa Matos, empresária.

Este novo espaço comercial, localizado na rua Maes-tro Francisco Lacerda (rua direita), também tem ao dispor dos clientes produtos regionais. Sendo que, a preferência será sempre dada aos produtores locais, para que assim, possam vender aquilo que produzem.

Novo espaço comercial apresenta variedade e qualidade em todo o tipo de produtos locais e regionais.

Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, está entre os cin-co novos confrades, entronizados este ano, pela Confraria do Queijo de São Jorge.

Depois de entronizada Confreira, Assunção Cristas, disse ao Breves – “É um gosto extraordinário e uma alegria imensa pertencer a esta Confraria. Estou muito feliz por estar aqui e, agora, continuar a defender o queijo de São Jorge com mais força e dedicação.”

A ministra confidenciou, ainda, que em sua casa todos con-somem queijo de São Jorge, com exceção da filha mais nova.

Assunção Cristas esteve em São Jorge por altura da festa do Patrono das Velas, 23 de Abril, também o dia maior da Con-fraria do Queijo de São Jorge.

Ministra da Agricultura gosta

de queijo de São Jorge

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Na sessão de Abril, da Assembleia Municipal da Calheta, foram aprovadas as contas referentes ao ano 2013 com os votos dos deputados municipais eleitos nas listas da Coligação de Independentes e da Junta de Freguesia do Norte Pequeno.

NOTÍCIAS BREVES - ONLINE Contas 2013 aprovadas na Calheta

Foram registados todos os momentos da Festa de São Jorge e desfile do dia 25 de Abril. Imagens que estão disponíveis para ver numa reportagem alargada.

Desenvolvimento em - www.obreves.pt

O Presidente do Município das Velas anunciou que a autarquia vai abrir um Gabinete de Apoio ao Cidadão. Com a abertura deste novo espaço a Câmara das Velas pretende apoiar os munícipes em várias vertentes. Uma delas é – “(…)dar apoio aos jovens que queiram investir no nosso concelho. Ajudá-los a encontrar os incentivos para o seu investimento e qual o caminho que têm a percorrer para criar a sua própria empresa.” – dis-se Luís Silveira O Presidente acrescentou ainda que o novo espaço esta-rá a funcionar muito em breve, dentro do edifício dos Paços do Concelho.

Câmara das Velas cria Gabinete de

Apoio ao Cidadão

Reportagem Festas de

São Jorge e Desfile 25

de Abril

Domingo de Páscoa é dia de festa nas Velas, ilha de S. Jorge. O “Levantar do Pau da Aleluia” dá início às festas do Divino Espírito Santo nesta ilha.

Domingo d’Aleluia

Crise Sísmica de

1964

Depoimentos e relatos históricos sobre a Crise Sísmi-ca de 64. Uma reportagem para ver online.

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Última Página O BREVES - 28 de Abril de 2014

A obra de acesso à Vila das Velas, foi inaugurada em tempo ido (há cerca de 3 anos), com as devidas honras, pompas e circunstancias. Diga-se em abonado da verdade que o pavimento ficou bom. No entanto seria importante terminarem a iluminação pública daquele troço, ou seja colocar os respetivos postes e candeeiros. O troço de estrada da rotunda à entrada da Vila tem cerca de 1.100 metros, faltando colocar os cerca de 30 postes e respetivos candeeiros. (contados in loco). Interrogo-me se em outras Ilhas, como por exemplo as SCUT na Ilha de São Miguel, se ficaram por acabar a iluminação? Penso que não. Afinal somos todos Açores, mas “uns mais iguais que outros”. Aguardamos uma atitude positiva por parte da entidade competente, porque os Jorgenses também merecem.

OLHO NÚ Por: Mark Marques

ONDE ESTÃO OS POSTES

E CANDEEIROS?

Novas portarias de convenções e reembol-

sos visam melhor resposta aos utentes O Secretário Regional da Saúde reuniu, em Ponta Delgada, com os representantes da Asso-ciação Nacional de Labo-ratórios Clínicos (ANL), um encontro que, segun-do Luís Cabral, “permitiu avançar no sentido de um consenso que serve tanto os interesses do Serviço Regional de

Saúde como os interesses dos laboratórios”. Luís Cabral salientou que as negociações têm caminhado no senti-

do de um entendimento, o que vai permitir que este regime de reembol-sos, que já não existe no continente nem na Madeira, se possa manter nos Açores “como uma ajuda do Governo às pessoas que recorrem aos serviços privados de saúde”.

As alterações, segundo o Secretário Regional, visam racionalizar o sistema, de modo a proporcionar “uma melhor resposta aos utentes que mais precisam”.

O Secretário Regional manifestou disponibilidade para rever alguns pontos, tendo em conta que o preço base de algumas análises realiza-das nos laboratórios da Região é mais elevado face ao volume de atos que os laboratórios do continente realizam.

Luís Cabral reafirmou, por outro lado, que a limitação prevista para determinados atos se refere unicamente a situações de rotina, tendo em consideração a regular necessidade dos cidadãos na vigilância da sua saúde.

Se um utente apresentar qualquer sintoma que indicie a necessida-de de mais algum exame é porque a sua situação exige outros cuida-dos e, nesse caso, deve recorrer aos serviços de saúde, onde fará todos os exames clinicamente necessários.

Na próxima edição

Festa do Divino Espírito Santo na

Misericórdia da Calheta

Aniversário da Misericórdia

das Velas