Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Outubro - Novembro 2013 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,24). O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.125 - Outubro - Novembro 2013 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz AS MÃOS MISSIONÁRIAS DO PAI... N o século II da era cristã, Santo Ireneu de Lião, numa maravilhosa intuição místico- -teológica, afirmava que o Filho e o Espírito Santo são “as duas mãos com as quais Deus Pai age no mundo”. Partimos dessa sua inspirada afirmação para tecer esta nossa reflexão sobre a mis- são da Igreja. Uma das intuições mais fun- damentais do Concílio Vaticano II, que marcou época porque re- presentou um esforço de fazer a Igreja voltar às suas fontes, foi a redescoberta da dimensão mis- sionária de todos os batizados. Quatro novos Diá- conos para o serviço do Reino de Deus na Diocese deTaubaté Pág. 13 Envelhecer: tempo de aprender e valori- zar o que permanece Pág. 16 Págs. 10 e 11 Pág. 17 Diocese de Tau- baté cria mais uma paróquia Pág. 05 CLERO E LEIGOS: COMUNHÃO NA MESMA FÉ E NA MESMA MISSÃO Pág. 15 Paróquias coletam assinaturas para Eleições Limpas Pág. 13 “Jornada da Fé” Catequistas do Regional Sul 1-CNBB Pág. 04

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Outubro - Novembro 2013

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,24).

O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.125 - Outubro - Novembro 2013Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

AS MÃOS MISSIONÁRIAS DO PAI...

No século II da era cristã, Santo Ireneu de Lião, numa

maravilhosa intuição místico--teológica, afirmava que o Filho e o Espírito Santo são “as duas mãos com as quais Deus Pai age no mundo”. Partimos dessa sua

inspirada afirmação para tecer esta nossa reflexão sobre a mis-são da Igreja.

Uma das intuições mais fun-damentais do Concílio Vaticano II, que marcou época porque re-presentou um esforço de fazer a

Igreja voltar às suas fontes, foi a redescoberta da dimensão mis-sionária de todos os batizados.

Quatro novos Diá-conos para o serviço do Reino de Deus na Diocese deTaubaté

Pág. 13

Envelhecer: tempo de aprender e valori-zar o que permanece

Pág. 16

Págs. 10 e 11

Pág. 17

Diocese de Tau-baté cria mais uma paróquia

Pág. 05

CLERO E LEIGOS: COMUNHÃO NA MESMA FÉ E NA MESMA MISSÃO

Pág. 15

Paróquias coletam assinaturas para Eleições Limpas

Pág. 13

“Jornada da Fé” Catequistas do Regional Sul 1-CNBB

Pág. 04

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O LÁBAROA serviço da evangelização2 Outubro - Novembro 2013

a voz do pastor

Diretor: Pe. Leandro Alves de SouzaEditor e Jornalista Responsável: Dom Antonio Affonso de MirandaEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Silvio Dias, Mons. Marco Silva, Henrique Faria, Anaísa Stipp, Conego Elair Fonseca FerreiraProjeto Gráfico: Sol Moraes

O LÁBAROA serviço da evangelização

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

OUTUBRO: MÊS MISSIONÁRIO

1. Não há, de fato, um mês missionário, mas uma Igreja Missionária. Há cris-tãos que alimentam menta-lidade missionária, infeliz-mente, porém, nem todos os batizados assumem a missão. Nascem em famí-lias nominalmente católi-cas, mas realmente, sem paixão missionária. Faltam elan e ideal evangelizado-res. Felizmente está cres-cendo uma nova consciên-cia entre nós: não pode ser discípulo de Jesus Cristo, quem não O segue, O vive e O anuncia.

2. Origem da missão. A Trindade. O Pai envia o Filho e este com o Pai en-viam o Espírito Santo. A família humana tem a Trin-dade como criador e como

destino final. Da Trindade procedemos e a Ela retor-naremos como vitoriosos ou como derrotados, no ju-ízo. Nós, no entanto, ape-sar dos óbices, e das dificul-dades reinantes, queremos assumir nosso processo de realização.

O Pai enviou o Filho: “Como o Pai me enviou também eu vos envio. Ide” (Jo 20.21). Jesus é o primei-ro e maior missionário. Do Pai veio, cumpriu, exem-plarmente, sua missão e ao Pai voltou.

Já bem no inicio de sua missão, Ele proclama na sinagoga de sua terra que foi “Enviado para procla-mar a libertação...” (cf. Lc 4,18ss). Mais tarde acentua que deveria voltar ao Pai: “Convém que eu vá! Por-

que, se eu não for, o pará-clito não virá a vós... mas se eu for, vo-lo enviarei” (Jo 16,6-8). A Trindade tra-balha em união, porque é comunhão e amor.

3. Igreja é Missionária porque enviada. Antes da Ascensão Jesus reuniu os seus e lhes disse: “Ide pelo mundo inteiro, anunciar a Boa Nova a toda criatu-ra” (Mc 16,15; Mt 28,19). Com Pentecostes a Igreja nasceu oficialmente mis-sionária. Ela não substitui Cristo, mas sendo seu cor-po e tendo Cristo, como cabeça, continua Sua obra: construir o Reino de Deus pelo qual Ele viveu, mor-reu e ressuscitou. A Igre-ja deve incansavelmente anunciar pelo testemunho da palavra, vida e missão,

a mensagem, a vida, o mis-tério, e o destino de Jesus. Houve tempo em que tal consciência estava bastan-te fragilizada. Mas, após o Vaticano II, e as Conferên-cias Latino-Americanas e do Caribe, mais e mais as palavras da EN e da RM ecoaram, e a Igreja presen-te no Brasil, acordou. Ela se percebe, agora, em per-manente estado de missão (cf. Doc 94 nº 30 ss).

Mas tal consciência ain-da não foi avivada em to-dos. Os ministros ordena-dos são os que, em primeiro lugar, devem converter-se a Cristo – o Bom Pastor e Missionário – para assim converter-se mais à missão. O mesmo se espera, antes de tudo, da vida consagra-da. E dos leigos? Também.

A grande conversão mis-sionária virá com eles, não só pela quantidade numéri-ca do laicato, mas, princi-palmente, pela conscienti-zação de sua missão como sal, luz e fermento de um mundo novo. O protago-nismo laical será uma bên-ção para a Igreja e o mun-do. Santa Teresinha e São Francisco hão de nos aju-dar na Diocese. Nhá Chica e Beata Albertina também. E Nossa Senhora Apare-cida, não? Ela, sobretudo, pois Maria é a Estrela da Evangelização, principal-mente da Nova Evangeli-zação. (Estudos da CNBB, nº 104). Cabe aos pastores avivar e aprofundar esta consciência. A Diocese de Taubaté quer assumir ple-namente tal conversão.Conclusão:

Espero que a leitura, o estudo e a meditação da Palavra de Deus (Lectio Divina), a oração pessoal, os retiros e cursos acen-tuem determinantemente esta proposta da CNBB. No entanto, ela não pro-cede da CNBB. A Igreja já nasceu missionária, e deve viver missionariamente para ser fiel a Cristo e a si mesma. A Diocese de Tau-baté, enquanto porção da Igreja, Una, Santa Católica e Apostólica, quer tudo fa-zer para tornar seus mem-bros missionários. Mais e mais. Esta é nossa esperan-ça. Minha especialmente.

________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJBispo de Taubaté

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O LÁBAROA serviço da evangelização 3Outubro - Novembro 2013

santo do mês - 22/11

Santa Cecília Padroeira dos Músicos Existe uma mártir da Igreja que nos deixou uma história fenomenal, é padroeira, protetora dos músicos.

Cecília viveu nos primeiros séculos da Igreja, era de

família nobre, que tinha muitas posses. Naquele tempo, a Igreja vivia o duro período da perse-guição.

Para professar a fé, se encon-trar com a Palavra e a Eucaristia muitos tinham que celebrar às escondidas. Muitas vezes, isso acontecia nas casas das famílias e Cecília tinha o prazer de em-prestar sua casa para a celebra-ção da Santa Missa.

Cantava maravilhosamente,

fazendo com que todos sentissem a presença de Deus, também era

instrumentista – tocava piano e harpa.

E, por causa de sua beleza externa e também por causa de sua voz, o imperador quis possuí-la; então a convidou para ir até seu palácio e lhe fez esta proposta: “Venha morar comigo aqui no palácio e eu lhe darei tudo que você ainda não pôde experimentar. Quero ouvir sua música e ter você a meu lado”. Ela respondeu que não poderia ir, porque estava noiva e amava Jesus de Naza-ré. Então voltou para casa, mas começou a ser perseguida pelo imperador para que mudasse de ideia. Mas permaneceu fiel.

Passado algum tempo, ao chegar o dia das núpcias deles,

quando partilharia com o espo-so o amor que celebraram dian-te de Deus no leito nupcial, ela faz uma revelação a seu espo-so, olhando em seus olhos: “O amor do Senhor me conquis-tou. Eu te amo também, mas preciso lhe pedir que me per-mita viver para Ele, mesmo es-tando a seu lado. Guardando a minha virgindade”.

O marido, confuso, mas também tocado por suas pa-lavras responde: “Eu acredito em você se um anjo vier e dis-ser que você pertence a Deus”. Então Cecília se ajoelhou e fez uma oração que seu esposo ja-mais esqueceu, pedindo a Deus este sinal. Aqui encontramos a espiritualidade do músico, pois a canção, na verdade, é exten-são, consequência de toda inti-midade que o músico tem com o Senhor.

O anjo então entrou no quar-to nupcial e se aproximando do esposo disse: “Ela pertence ao Senhor”. Naquela hora, o es-poso consagrou-se também ao Senhor para viver unido a ela formando um casal, mas viven-do os dois castamente para o Senhor.

Mas o imperador não de-sistiu da jovem santa e depois de matar o esposo de Cecília, pediu-lhe que renunciasse a Deus. Ela negou e ficou presa uma semana, sem nenhum con-tato com ninguém, não podia nem cantar. Mas permaneceu firme e consciente do que que-ria, mesmo enfraquecida. Todo músico passa por situações do-lorosas, quem não sofre não vive, quem não vive não cresce, quem não cresce não morre e quem não morre não ressusci-ta.

Depois de ter sobrevivido a um incêndio, tiraram-lhe seu instrumento mais precioso – sua voz. O soldado cortou com uma faca a garganta de Cecília. É conhecimento médico que al-guém sofrendo um corte nessa área morre em minutos. Mas, por um milagre, ela sobreviveu ainda por três dias.

Os cristãos que estavam por perto pediram que escrevesse um “testamento”. Cada músi-co precisa pensar em seu tes-tamento. Nosso Senhor deixou seu testamento na cruz, por meio das 7 palavras. Qual he-rança você vai deixar? Cecília escrevia as últimas recomenda-ções a seus criados e amigos. Uma delas era que sua casa fos-se transformada em uma Igreja e, de fato, hoje a casa da padro-eira dos músicos está no subso-lo de uma basílica dedicada a ela. Antes de morrer, ela disse, por meio de gestos: “Morro por causa de meu Deus”.

Dê a Deus o seu melhor, como Cecília que não teve medo de dar até a própria vida. Nós precisamos de cristãos que tenha a coragem de dar a vida, há esperança para o nosso Bra-sil, há esperança para a Igreja.

Não retenha nada para si, confie, dê ao Senhor o seu má-ximo. Porque Ele já lhe deu tudo, já fez tudo por você. Músico, não retenha nenhuma nota sequer, dê tudo ao Senhor.

Mas comece com humildade, uma coisa de cada vez. Comece rendendo-se ao Senhor.________________________fonte Portal Canção Nova

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Outubro - Novembro 2013

Aconteceu no último domingo de setembro (29/09), a “Jor-

nada da Fé”, com o lema “Cate-quistas com Maria, em Aparecida, a estrela da nova evangelização”, reunindo milhares de catequistas, padres, diáconos, seminaristas e religiosos (a) do Regional Sul 1 –CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida. A celebração Euca-rística, foi presidida pelo bispo de Limeira Dom Vilson Dias de Oli-veira, DC, também bispo referen-cial da Comissão Para Animação Bíblico Catequética , e contou com um público de aproximadamente 40.000 catequistas, das 41 dioceses e 6 arquidioceses do Regional Sul 1 /CNBB. Conforme informações local, circulou neste dia na cida-de de Aparecida, um público de 100.000 pessoas no total.

A Diocese de Taubaté se fez presente contando com aproxima-damente 14 ônibus, VANS e vá-rios carros particulares, de várias Paróquias de nossa Diocese, onde aproveitamos para deixar registra-do nossos sinceros agradecimentos em nome da Equipe Diocesana pelo empenho e união no trabalho de acolhida que foi de nossa res-ponsabilidade, e também tivemos a

presença do Pe. Leandro Alves de Souza – Coordenador Diocesano de Pastorais que foi um dos conce-lebrantes.

Dom Vilson, em sua homília, lembrou os catequistas do lema: ‘Catequistas com Maria em Apa-recida, a Estrela da Nova Evan-gelização’ e acrescentou: “Vamos confiar à Mãe do Senhor a vida e a missão de todos(as) catequistas que se empenham no anúncio da Boa Nova e no discipulado de Je-sus Cristo, e que se dedicam com amor e carinho em nossas dioce-ses, paróquias e comunidades”.

E concluiu dizendo: “Que Nos-sa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, a Mãe de todos os ca-tequistas nos ensine a permanecer no amor de Cristo, na simplicida-de da nossa fé, no aprendizado de sua Palavra e, mais ainda, de que-rer caminhar com nossos catequi-zandos: crianças, jovens e adultos, levando-os a fazer a experiência da comunidade dos discípulos e discí-pulas do Senhor”.

Ao final, Padre André (Arqui-diocese de Aparecida ) e Pe. Mauro (Diocese de Caraguatatuba) con-duziram o envio dos catequistas, e Dom Vilson, deu a bênção final.

A imagem da Padroeira do Brasil foi conduzida

por diversos catequistas, nos lembrando da

responsabilidade como continuadores da missão, no

processo catequético de fazer discípulos missionários!

_______________________________Maria Etelvina Gil Coord. Diocesana de Catequese.

OBS> Trecho da homilia tirado do texto da Diocese de Limeira.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Diocese em foco

“Jornada da Fé” Catequistas do Regional Sul 1-CNBB

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Outubro - Novembro 2013O LÁBAROA serviço da evangelização

Diocese em foco

Diocese de Taubaté cria mais uma paróquiaA Diocese de Taubaté criou no

dia 27 de outubro de 2013 uma nova Paróquia em Campos do Jordão. A nova Paróquia foi desmembrada das paróquias de Santa Terezinha e de São Bene-dito. Cada uma dessas paróquias cederam cinco comunidades para a Nova Paróquia que terá como padroeira principal Nossa Senhora da Saúde.

A nova igreja paroquial terá sede na atual Capela de Nossa Se-nhora da Saúde, situada na Praça Nossa Senhora da Saúde, S/N. no Jaguaribe e terá dez comunidades já constituídas. São elas: 1 - Comu-nidade Nossa Senhora da Saúde como Matriz, 2 - Comunidade São Sebastião; bairro da Campista, 3 - Comunidade São Francisco; bairro Jardim Márcia, 4 -- Comunidade Santa Rita de Cássia; bairro Cida-de do Sol I, 5 - Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, bairro Vale Encantado Ibiri, 6 - Comunidade São Jose; bairro Britador, 7 - Co-munidade Santo Antonio; bairro Vila Santo Antonio, 8 - Comuni-dade São Lazaro, bairro Taquaral e Vila Siomara, 9 - Comunidade São Judas Tadeu; bairro Alpes e 10 Comunidade Santa Cruz; bair-ro Barradinho. Além das Comuni-dades citadas haverá diariamente a celebração da Eucaristia com as ir-mãs Beneditinas no Mosteiro São João Batista. A Nova Paróquia fi-

cará com mais ou menos 30% da população jordanense.

O Revmo. Pe José Rosa foi no-meado no mesmo dia da instala-ção da nova Paróquia o primeiro Pároco. Ele é natural de Santo An-tonio do Pinhal. Possui licenciatu-ra Plana em Filosofia pela PUC/MG, bacharelado em Teologia pelo Instituto Sagrado Coração de Jesus de Taubaté e pós gradu-ação em Gestão Educacional pelo Universidade Claretianos de Ba-tatais. Ocupou diversos cargos na Diocese de Taubaté: foi Vigário Paroquial em diversas paróquias e pároco em outras, foi assessor da Comissão Diocesana para o Servi-ço da Caridade Justiça e Paz e pre-sidente da Caritas Diocesana de Taubaté por período de dois man-datos consecutivos, e professor do Seminário Diocesano desde a sua ordenação e foi professor de Filo-sofia na Escola pública Estadual e professor de Ensino Religioso Es-colar na Escola Municipal..

Com a criação da Paróquia Nos-sa Senhora da Saúde em Campos do Jordão foi nomeado o primeiro pároco e tem por missão organizar a nova paróquia, fomentar as pas-torais e a evangelização, celebrar em cada comunidade da Nova Pa-róquia e contribuir com a região pastoral da Serra da Mantiqueira.

Pe. José Rosa por onde passou deixou sua marca: Formação, or-

ganização e evangelização.Pe. José Rosa que você tenha

um profícuo ministério na Paró-quia Nossa senhora da Saúde em

Campos do Jordão e que Nossa Senhora da Saúde seja sua Guia nesta missão.

A Paróquia São José Operário de Caçapava-SP, realizou durante

o mês de Setembro, um gesto concre-to, arrecadando bíblias que foram en-tregues a Pastoral Carcerária da nos-sa Diocese de Taubaté. No dia 13, o Padre Marcos Crescêncio, Assessor Diocesano da Pastoral Carcerária, esteve presente na Paróquia para re-ceber as bíblias. Foram arrecadadas 82 bíblias.

A iniciativa procurou acima de tudo envolver a comunidade e des-pertar a responsabilidade de todos no processo de evangelização. Com o lema: “Estive preso e fostes me visi-tar”, nossa paróquia, colaborou com uma parcela neste compromisso as-sumido pela Pastoral Carcerária.

Ação da Paróquia São José Operário de Caçapava-SP para a Pastoral Carcerária

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ERRATA Informamos que na edição de Setembro de 2013,

do jornal O LÁBARO, na página nº 12, o artigo sob o título “Dom Couto viveu o Evangelho e anunciou Cris-to!”, que levou o nome de Pe. Gustavo Sampaio, na verdade, tal artigo pertence à Comissão Histórica da Causa de Beatificação de Dom Couto e, para tanto, foi elaborado pelo Profº José Pereira da Silva. Por um lapso, saiu como autor da matéria o Pe. Gustavo, que enviou o conteúdo para o Jornal O LÁBARO. A bem da verdade e superando o equívoco, apresentamos esta ratificação.

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O LÁBAROA serviço da evangelização6 Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

Aconteceu em Itaici a Assembleia das Igrejas Particulares (Dioceses) do Estado de São Paulo

Nos dias 18 e 20 de outubro foi realizada em Itaici, Indaiatu-

ba, SP, a 35ª. Assembleia das Igrejas Particulares. O tema que permeou os três dias foi: «RENOVAÇÃO DA

PARÓQUIA» à luz dos Estudos 104 da CNBB «Comunidades de comu-nidade: uma nova paróquia» e à luz da Mensagem do Papa Francisco por ocasião de sua vinda ao Brasil durante a JMJ.

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Ray-mundo Damasceno Assis participou da Assembleia. Na oportunidade, Dom Damasceno falou sobre a Jor-nada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro; a atenção à Amazônia; a

formação dos leigos e leigas; a visi-ta do Papa Francisco, no Santuário Nacional de Aparecida e a vinda do Papa Francisco em 2017.

Por fim, o cardeal recordou o en-tusiasmo do Papa Francisco em sua visita ao Brasil, “Antes de vir ao Bra-sil, o Papa admirava o Pelé, agora o papa ama o povo brasileiro”, finali-zou.

Na sequência, o cardeal Odilo Pe-dro Scherer, arcebispo de São Pau-lo e Presidente do Regional Sul 1 da CNBB proferiu uma síntese da conclusão da Assembleia acerca da Renovação das paróquias no contex-to da Nova Evangelização, lembran-do as palavras do Papa Francisco, destacando três questões: 1. Teste-munho dos que creem; testemunho alegre, generoso e convincente; 2. Ir ao encontro: a Nova Evangelização é um movimento renovado de quem vai ao encontro “Há necessidade do oxigênio do evangelho em toda par-te”; 3. Esforço comum para um Pro-jeto Pastoral que leve ao essencial, centrado no essencial: Jesus Cristo. Como é a Pastoral em nossas Paró-

quias? Elas tornam visível o essen-cial? O papa sublinha a importância da catequese e formação.

Participaram dos eventos cerca de 220 pessoas, entre Bispos, Padres, re-ligiosas, leigos e leigas das dioceses de todo o estado de São Paulo, bem como representantes das equipes, Pastorais, Movimentos, Associa-ções e Organismos do Regional. Da nossa diocese de Taubaté, estiveram presentes cinco participantes: Dom Carmo, Pe. Leandro Alves (Coorde-nador Diocesano de Pastoral), Ma-ria Lúcia (presidente do Conselho Diocesano de Leigos), Benedita de Fátima (coordenadora diocesana da Pastoral do Dízimo) e Alexandre Baylão (coordenador do Movimen-to Shalom).

A Assembleia das Igrejas Particu-lares do próximo ano será realizada nos dias 17, 18 e 19 de outubro em Itaici.

Diocese de TaubatéSub-região de Aparecida: mem-

bros das cinco dioceses: Aparecida, Taubaté, Lorena, São José dos Cam-pos e Caraguatatuba.

A Diocese de Taubaté se alegra pela criação da nova Paró-

quia dedicada ao Beato João Paulo II. Este grande evento acontecerá no próximo dia sete de Dezembro às 10 horas da manhã. Esta nova paróquia reúne em si dez Comu-nidades rurais da cidade de Tau-baté. Tendo sua matriz na Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição do Bairro do Registro, na rodovia Oswaldo Cruz. Esta nova paróquia tem como objetivo dar um melhor atendimento pas-toral e religioso à gente simples e acolhedora das nossas roças. Ge-rar um comprometimento ainda maior com a Fé, a esperança e a Caridade, para que assim, se tor-nem instrumento de justiça e paz.

O Padre Antonio Fernando da Costa foi escolhido para ser o primeiro pároco, devido a sua dedicação, carinho e amor por estas comunidades. Ele desen-volve o atendimento pastoral a mais de três anos nessas Comu-nidades e no bairro da rocinha fixou morada.

A nova paróquia terá como sede matriz a Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Concei-ção e compreenderá mais nove comunidades rurais, que são elas:

Comunidade do Bom Jesus do Horto, Comunidade de San-ta Cruz do Mangalot, Comuni-dade de Santa cruz do Ribeirão das Almas e Comunidade do Bom Jesus do bairro das Caie-ras. Seguindo pela rodovia Oswaldo Cruz temos a Comu-nidade de Santa Luzia Rural, Comunidade de Nossa Senhora Aparecida do bairro da Pedra Negra, a Comunidade de San-to Antonio do bairro do Paiol, a Comunidade de Santa Cruz do Bairro do Pinhal e também a Comunidade de Nossa Senhora da Piedade do Bairro do Cara-peva.

A história dessas Capelas ru-rais é muito antiga, há relato de Igrejas com quase ou mais de cem anos, não podemos preci-sar as datas. Muitos padres pas-saram por elas e com muita de-dicação trouxeram a este povo o Evangelho e também os Sacra-mentos Eclesiais. Dentre estes destacamos Monsenhor Tarci-sio, os padres da Congregação Religiosa dos Dehonianos, en-tre eles o cardeal emérito do Rio de Janeiro Dom Eusébio, padre Renato, padre Antonio, Padre Joãozinho entre outros e também os frateres que desen-volveram seus trabalhos pasto-rais nestas comunidades. Tam-bém os padres de nossa Diocese de Taubaté atenderam estas co-munidades, se destacam o pa-dre Hugo, padre Luis lobato, e o padre Rodrigo dos Santos, que atualmente não exerce mais o ministério sacerdotal, mas é muito querido e lembrado por todos. Agradecimento especial às paróquias nas quais pertence-ram estas comunidades: a Cate-dral de São Francisco das Cha-gas, á Paróquia de São Pedro e á Paróquia de Nossa Senhora do

Belém. Perdoem-nos se esque-cemos de alguém, porque foram muitos colaboradores que traba-lharam em prol do Reino em fa-vor destas Capelas. Certamente estão todos no coração de Deus nosso Pai.

Todas as Comunidades estão muito felizes com a escolha do novo Padroeiro o Beato João Paulo II. Papa peregrino, caris-mático, amoroso e com o cora-ção grande voltado para o reba-nho que Deus o havia confiado. Também ele estará peregrinan-do na nossas comunidades le-vando a paz o Evangelho de Je-sus e aproximando a todos para viverem num só coração , numa só fé. Que o papa João Paulo II interceda por todos nós e peça a nós todas as bênçãos e graças do céu.

Criação de nova paróquia - Beato João Paulo II em Taubaté

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O LÁBAROA serviço da evangelização 7Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

2ª Festa em Honra ao Divino Espírito Santo

Movimento Shalom vive importantes momentos em sua caminhada

Dentro do amplo processo de reestruturação pelo qual está

passando o Movimento Shalom, de nossa Diocese de Taubaté, seus membros vivenciaram dois mo-mentos intensos em sua caminha-da. O primeiro foi a Jornada para Universitários nos dias 20, 21 e 22 de setembro, na casa de Shalom. A estrutura da jornada, que trata--se de um retiro querigmático, foi completamente reformulada, ten-do por base o carisma original do movimento. Foram dias intensos de formação, oração e convivên-cia, onde os integrantes do Sha-lom, juntamente com o diretor espiritual, Pe. Leandro dos Santos, puderam contribuir efetivamente com os cerca de 50 jovens univer-sitários ali reunidos. Dentre esses, a maioria passará a integrar o mo-vimento doravante. Como conse-qüência extremamente positiva da Jornada Universitária e da maturi-dade daqueles que já integravam o movimento, muitos manifestaram o desejo de receber o sacramento da confirmação. Assim, no domin-go, dia 29 de setembro, na capela do Seminário Diocesano Cura d’Ars, o Pe. Leandro dos Santos, delegado pelo nosso Bispo Diocesano, admi-nistrou o Sacramento da Confirma-ção a 20 jovens integrantes do mo-vimento. Foi um momento muito emocionante e de grande edificação para a caminhada de todos. Assim, o Movimento Shalom dá passos convictos para ser, de faro, “um novo jeito de ser Igreja”.

No dia 15 de Setembro, na Chácara do Divino Espí-

rito Santo, em Caçapava, com o Tema: “A Fé, a Caridade e a Esperança é o que alicerça nossa vida”. A Irmã Maria de Lourdes celebrou com suas companheiras, solenemente, a grandiosa Festa em louvor ao Espírito Santo. Foi uma novena marcante, desde o dia 06 até o dia 14, com a presença do Bispo Diocesano, dom Carmo João Rohden, dom Antônio Afonso

de Miranda, Bispo Emérito, e diversos sacerdotes queridos e amados pela Comunidade.

A Festa se realizou com a pre-sença dos Motociclistas de Cris-to e do Sr. Nélio (ex - Moto Ro-maria) com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Padre Afonso Lobato, foi quem presidiu a celebração Eucarísti-ca no dia da Festa. Com a pa-rábola do filho pródigo. O Re-verendo ressaltou a indiferença dos fariseus fazendo uma ana-

logia com os cristãos de hoje, que a exemplo dos fariseus e co-bradores de impostos, ocupam lugar na Igreja, não para servir, mas para se destacar e receber elogios.

A Irmã Maria de Lourdes agradeceu a presença e a par-ticipação de todos os colabores na Novena e na Festa. “Com as bênçãos de Deus, as luzes do Espírito Santo, a casa vai sendo construída. O reboque de cima é feito pelo pedreiro, as partes

inferiores da parede e o assen-tamento dos tijolos, sou eu e o Espirito Santo quem fazemos”, disse a Irmã. Durante a novena, salientou a Irmã, que o Espírito Santo suscitou a “necessidade dos padres rezarem mais”; in-dagada depois, ela disse que sua intenção era pedir mais voca-ções; se disse isto, foi por inspi-ração do Divino Espírito Santo. _______________________________José Tarcísio de CastroBacharel em Teologia Pastoral

Page 8: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

Seminário Diocesano de Teologia promove festa em honra a seu padroeiroPela primeira vez na sua história,

o Seminário Diocesano Teoló-gico Cura d’Ars, juntamente com o Povo de Deus, celebrou seu pa-droeiro, São João Maria Vianney. A festa, precedida de uma piedosa novena, culminou com a solene celebração eucarística, presidida pelo Pe. Leandro dos Santos, reitor do Seminário, no domingo, dia 12 de agosto, com maciça afluência de fiéis, de várias comunidades de nossa diocese.

A iniciativa, que está inserida num amplo quadro de renovação dos seminários diocesanos por parte do bispo e dos reitores, teve dois fins específicos: celebrar com piedosa dignidade o patrono do seminário e dos sacerdotes, fazen-do mais conhecido o Cura d’Ars e incentivando a oração pelas voca-ções; oferecer oportunidades para que os fiéis leigos participem da vida do seminário, sentindo-se ver-dadeiramente acolhidos no mes-mo.

Dentro do segundo objetivo, no qual justifica-se a parte social da festa, está inserida a campanha em prol da troca de parte do telhado, forro e instalações elétricas do se-minário, que exige intervenção urgente e inadiável. Ainda que a Mitra Diocesana seja a grande res-ponsável pela reforma, a quermes-se da festa, bem como os valores arrecadados na novena, represen-tam a contribuição efetiva do Povo de Deus, mediante os esforços dos seminaristas, que serão os grandes beneficiados.

A Festa foi oficialmente aberta com solene celebração eucarística, presidida por Dom Carmo João Rhoden scj., no dia 01 de agosto, às 19h. Os dias que compreende-ram a novena, iniciada no dia 02 de agosto, podem ser descritos como momentos de verdadeira festa para todos que participaram. A cada dia, embora os convidados pro-viessem de diversos lugares, houve a participação de uma comunida-de paroquial, com o pároco e fiéis. Estiveram presentes paróquias de todas as regiões da diocese, não sendo possível, infelizmente, re-servar um dia específico para cada uma das tantas paróquias que ade-riram à festa.

As celebrações eucarísticas ocor-reram no Salão São Pio X, devido o espaço, e as atividades sociais no pátio e na quadra do seminá-rio, onde foi montada uma grande tenda, patrocinada pela Prefeitura Municipal de Taubaté. Nesse espa-ço, dividiam-se diversas “barracas” com lanches, comidas típicas, do-ces e entretenimentos. Sob a tenda acontecia o bingo, com prêmios arrecadados pelos nossos semina-ristas.

Não foram poucos os fiéis que manifestaram a sua alegria por vi-sitarem pela primeira vez o semi-nário, comprometendo-se a parti-cipar efetivamente dessa família, quer nas orações, quer nas necessi-dades materiais. Foi, sem dúvida, um momento de grande interação para os sacerdotes, seminaristas e fiéis de nossas comunidades. Des-tacou-se a atuação de muitos leigos que se prontificaram a trabalhar na própria execução da festa.

Da parte dos seminaristas, é necessário salientar que a ocasião da festa presta-se a muitos ensina-mentos formativos: aprimoramen-to espiritual; acolhida a todos, in-distintamente; senso de gratuidade e serviço; participação; co-respon-sável nas necessidades materiais do seminário e da diocese; traba-lho em equipe; entre tantas outras realidades.

Nesse sentido, a quantia de pou-co mais de R$ 60.000,00 arrecada-da pela Festa, apenas evidencia o comprometimento de muitos que somaram forças para que os feste-jos do padroeiro do seminário re-vertessem benefícios espirituais e materiais para toda a nossa Igreja Particular.

Considerando o excelente resul-tado da I Festa de São João Ma-ria Vianney, sob todos os aspectos, merece verdadeiro reconhecimen-to o nosso jovem reitor, Padre Le-andro dos Santos, que com grande coragem, garra e desprendimento, não tem medido esforços para que o seminário cumpra o seu papel de formar “homens da Igreja, para a Igreja”. O mesmo louvor merecem os seminaristas que se lançaram nesse projeto, mostrando-se real-mente comprometidos com a pró-pria formação e o bem da Igreja.

A comunidade do nosso Semi-nário Diocesano de Teologia vi-venciou nos últimos dias a gran-de alegria de celebrar a festa de seu padroeiro, São João Maria Vianney. A novena, de 02 a 10 de agosto, bem como a festa, no dia 11 de agosto, foram oportunidades ímpares para reavivarmos a nossa alegria e esperança na caminhada de nossa casa de formação.

Foram dias de grande proveito espiritual tanto para os nossos se-minaristas quanto para as centenas de fiéis de muitas comunidades pa-roquiais que participaram conos-co. Muitos leigos manifestaram a alegria de estar no seminário pela primeira vez e, certamente, terão doravante mais facilidade em com-preender a obra das vocações uma missão de todos.

Também a parte social com a qual quisemos vencer a inércia de nossos seminaristas, no que se re-fere à manutenção de nossos semi-nários, dando o nosso contributo nas imensas obras da troca com-pleta de telhado, forro e instalação elétrica, obtivemos êxito. Eviden-temente, ainda que não tenhamos o balancete finalizado, os valores arrecadados não serão tão expres-sivos se comparados ao custo da obra, mas representa a nossa parti-cipação ativa e o comprometimen-to dos nossos seminaristas com a manutenção do seminário.

Não poderíamos ter realizado a nossa primeira festa do Cura d’Ars se não contássemos com o apoio

de tantas pessoas amigas que acre-ditaram na nossa idéia. Entre eles estão aqueles que, juntamente com nossos seminaristas, trabalharam efetivamente para a realização da festa. Com não menor gratidão, lembramo-nos daqueles que fize-ram doações para a nossa festa e, finalmente daqueles que viram participar, atendendo ao nosso convite. Os nomes são muitos e citar algum seria, sem dúvida, es-quecer tantos outros. Sintam-se todos abraçados com gratidão e amizade.

Nossa gratidão filial ao nosso Bispo Diocesano, Dom Carmo João, bem como a Dom Antônio, nosso bispo Emérito. Agradece-mos, também, a todos os sacerdo-tes de nosso clero, que tem colabo-rado com sua presença e incentivo. Deus os retribua pelo amor e dedi-cação na Sua vinha.

Deus retribua a bondade e pre-sença marcante na caminhada de nosso seminário. Queremos estrei-tar, sempre mais, os laços entre o seminário, nossos bispos, sacerdo-tes e fiéis que compõem nossa dio-cese.

Asseguramos nossas orações e amizade e contamos com as preces por nós, seminaristas, funcionários e iniciativas de nosso seminário.

Em Cristo

_______________________________Pe. Leandro dos SantosReitor

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O LÁBAROA serviço da evangelização 9Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

Decanato de Caçapava encerra Mês da BíbliaO Decanato de Caçapava

(composto pela Paróquias de Caçapava e Jambeiro) cele-brou no último dia 29 com uma caminhada e celebração euca-rística o encerramento do Mês da Bíblia de Setembro.

Aproximadamente mil pesso-as participaram da caminhada que teve início no Monumen-to da Bíblia, na entrada da ci-dade, e seguiram até o Campo do Padre, na Paróquia São Pio X onde houve uma celebração eucarística com a presença de todas as Paróquias.

A caminhada teve inicio com um flashmob preparado por jo-vens que estiveram presente na Jornada Mundial da Juventude. Ao longo do percurso, diversas parábolas dos escritos de Lu-cas foram refletidas, bem como uma réplica da cruz da Jorna-da Mundial este a frente levada pelo povo de Deus.

Na celebração eucarística, um gesto concreto com doação de bíblias foi realizado em favor da Pastoral Carcerária da nossa Diocese.

O mês da Bíblia é celebrado com tradição na cidade. Nes-te ano, seguindo a proposta da

CNBB, refletiu-se sobre o tema: “Discípulos Missionários a par-tir do Evangelho de Lucas” e o lema: “Alegrai-vos comigo, en-contrei o que havia perdido”.

A programação ao longo do mês contou com celebração de abertura nas Paróquias, Pro-grama Especial uma rádio da cidade, Sessão Ecumênica na Câmara Municipal Gincana Bíblica nas Paróquias e tendo como destaque, a realização de um Simpósio Teológico com a temática: 50 anos do Concílio Vaticano II: história e perspec-tivas. Temas como Ecumenis-mo, Diálogo Inter-religioso, Li-turgia, Eclesiologia e Pastoral foram refletidos durante uma semana. Participaram deste simpósio aproximadamente 150 pessoas vindos das Paróquias do Decanato.

17 de outubro de 2013

O Santo Padre, Papa Francisco, concede a indulgência plenária, du-rante cada dia do Ano Centenário da Aliança de Amor.

PENITENCIARIA APOSTÓ-LICA

Prot. Nº 589/13/I

Decreto

O Santo Padre, o Papa Francisco, foi informado pelo Padre Heinrich Walter, Superior Geral do Instituto dos Padres de Schoenstatt e Presi-dente da Presidência Geral da Obra Internacional de Schoenstatt, sobre as solenidades do Jubileu que evo-cam o dia em que, há cem anos, José Kentenich, então sacerdote da Sociedade do Apostolado Católico, movido pelo ideal da renovação re-ligiosa, fundou a Obra acima citada,

em Schoenstatt, junto a Vallendar. Isto aconteceu num ato de Consa-gração, uma Aliança de Amor com Maria, que é venerada sob o título de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Com o objetivo de possibilitar aos fieis o acesso à riqueza dos dons divinos, no cuidado pela Igreja uni-versal e por particular benevolência para com os membros da Obra in-ternacional de Schoenstatt, o San-to Padre concede uma indulgên-cia plenária que, sob as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística, oração nas intenções do Santo Padre) pode beneficiar os membros da Obra e outros fieis que celebram o Jubileu, desde que se arrependam sincera-mente dos seus pecados e voltem seus corações para os fins espiritu-ais do Ano da Fé.

Esta indulgência poderá obter quem, do próximo dia 18 de ou-tubro até 26 de outubro de 2014,

participar com fé das celebrações jubilares ou de uma celebração cor-respondente ou, ao menos, dedicar algum tempo à meditação e concluí--la com a oração do Pai Nosso, do Credo e a invocação à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Tudo isto vigora, durante o período de tempo indi-cado para todos os dias em Scho-enstatt, para os dias jubilares previs-tos em Roma e nos Santuários de Schoenstatt, no mundo inteiro.

Os membros da Obra, que esti-verem impedidos de participar das celebrações do jubileu, por enfermi-dade ou outros motivos sérios, po-derão obter a indulgência plenária no lugar onde se encontram, desde que se afastem de todo o pecado e tenham a intenção de cumprir, logo que for possível, as três condições habituais, unindo-se espiritualmen-te às sagradas celebrações e ofere-cendo suas orações, dores e seus so-frimentos, por Maria, a Deus todo

misericordioso.Para facilitar o acesso ao perdão

divino, pelo poder pastoral da Igre-ja, esta Penitenciaria Apostólica solicita aos padres de Schoenstatt e aos sacerdotes da Obra de Scho-enstatt que, de boa vontade e com alegria, se disponham a celebrar o sacramento da Penitência e distri-buir frequentemente a sagrada Co-munhão aos enfermos.

O presente Decreto é válido para todo o Ano Jubilar, não obstante qualquer determinação contrária.

Dado em Roma, na Penitenciaria Apostólica, a 2 de outubro de 2013.

(ass.) Cardeal Mauro Piacenza

Penitenciário Maior

(ass.) Dom Krzysztof Nykiel

Regente

Indulgência plenária para o Ano Jubilar

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O LÁBAROA serviço da evangelização10 Outubro - Novembro 2013

No século II da era cristã, Santo Ireneu de Lião, numa mara-

vilhosa intuição místico-teológica, afirmava que o Filho e o Espírito Santo são “as duas mãos com as quais Deus Pai age no mundo”. Partimos dessa sua inspirada afir-mação para tecer esta nossa refle-xão sobre a missão da Igreja.

Uma das intuições mais funda-mentais do Concílio Vaticano II, que marcou época porque repre-sentou um esforço de fazer a Igreja voltar às suas fontes, foi a redesco-berta da dimensão missionária de todos os batizados.

Podemos dizer que, no Concílio, o Decreto Ad Gentes, que trata da atividade missionária da Igreja, foi um dos documentos concilia-res mais debatidos e reformulados (passou por oito redações!). Isso é compreensível se, à luz das pa-lavras de Paulo VI, na Exortação Evangellii Nuntiandi, entendemos que a missão constitui o próprio ser e identidade da Igreja: ou ela é missionária ou não será a Igreja de Jesus Cristo! Ela existe para a missão!

Deus, em Seu “amor fontal”, mesmo sendo Aquele “que habita uma luz inacessível” (1Tm 6,16), deseja ardentemente estar e viver em comunhão com suas criaturas. Toda a Bíblia relata a aventura des-se Seu desejo incontrolável, que o Concílio interpreta como um dese-jo que se torna “desígnio de Deus Pai”, e que assim desencadeia toda uma corrente missionária. Por-tanto, tudo começa assim: o Pai que, deseja ardentemente fazer-se presente em comunhão no mun-do, cria a missão, e o faz de duas maneiras fundamentais: através do Filho e do Seu Espírito Santo, as “duas mãos do Pai”, no dizer de Santo Ireneu. O primeiro se faz missionário pela encarnação no seio de Maria, e o segundo, pela habitação no interior de cada bati-zado, de cada pessoa que faz e vive o bem, assim como no âmago de todas as realidades criadas. Portan-to, missão é a ação das duas mãos com as quais a Santíssima Trin-dade se autocomunica em nosso mundo. Ação divina trinitária que denominamos de “ação salvífica”.

Realizada sua missão redentora, Deus Filho, mesmo sentando-se à direita de Deus Pai (Mc 14,62; Cl 3,1, etc...), deseja permanecer ain-da no meio de nós, não só através de Deus Espírito Santo que ele envia, mas também de forma visí-vel. Para tornar isso possível, Deus Pai estende seus dois braços e de

suas duas mãos emana a pedago-gia amorosa da Igreja, pensada por Deus desde as origens do mundo; preparada por Ele na história do povo de Israel e na antiga aliança; fundada em Jesus Cristo e final-mente manifestada pela efusão do Espírito Santo (cf. LG 2).

Nesse sentido é que afirmamos que somos prolongamento das duas mãos do Pai que são o Fi-lho e o Espírito. Por isso, como diz o Concílio, a Igreja é “Povo de

Deus” (LG II), que se efetua no “Corpo Místico de Cristo” (LG I, 7) constituído no Espírito Santo (LG 48b).

Dessa forma, como prolonga-mento de Cristo, no Espírito, com-pete a nós, Igreja, prolongar tam-bém Sua missão. Toda prenhe de missionariedade, a Igreja é como a mulher grávida do Apocalipse, gri-tando o Evangelho “entre as dores do parto, atormentada para dar à luz” (Apc 12,2) os filhos de Deus

a quem Ele deseja ansiosamente salvar. E assim como o Espírito ungiu o Filho em sua missão his-tórica, unge também agora, pelo batismo, os filhos da Igreja em seu compromisso missionário. Portan-to, somos hoje as mãos missioná-rias ungidas do Pai, com as quais Ele entrega ao mundo o Seu amor e pode ser reconhecido.

O Concílio fala da Igreja como “sacramento universal da salva-ção” (LG 48), o que significa que

AS MÃOS MISSIONÁRIAS DO PAI...

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O LÁBAROA serviço da evangelização 11Outubro - Novembro 2013

compete a ela sinalizar e realizar no mundo de hoje os gestos salví-ficos que emanaram da vida e da prática de Jesus de Nazaré. Assim constituída, ela tem consciência de que lhe foram entregues por Cris-to todos os meios necessários para isso.

Daí, podemos então entender que a Igreja de Cristo é “católica” sobretudo em dois sentidos: en-quanto detém em seu seio a uni-versalidade dos meios necessários

para a salvação e enquanto, justa-mente por isso, em obediência à sua vocação sacramental, é cha-mada a apresentar esses meios ao mundo todo.

Chegamos então ao cerne da compreensão da missão da Igreja. Não consiste em instrumento ou estratégia de arrebanhamento de fiéis. Missão é sair pelas estradas do mundo oferecendo a todos os povos (ad gentes) o que é neces-sário para se chegar à salvação: a

Palavra de Deus e os sacramen-tos que, devidamente articulados, compõem, com outros elementos, o “kit” da salvação.

A missão “é uma só e a mesma em toda parte e em qualquer situ-ação” (AG 6): anunciar Jesus Cris-to e a vida nova e realizadora que dele podemos receber. Essa vida nova é a salvação da qual a Igreja é sacramento, que “atinge o homem inteiro e desenvolve em plenitude nossa existência humana” em to-

das as suas dimensões. Assim, pas-samos a viver uma vida nova em Cristo, que “é participação na vida de amor do Deus Uno e Trino” (DAp 356-357).

Portanto, somos hoje os prolon-gamentos de Cristo e de Seu Espíri-to. Somos as mãos missionárias do Pai que pelo mundo todo apontam o caminho da salvação, na própria terra ou em países estrangeiros... Mãos missionárias de Deus que modelam na massa das realidades da família, do trabalho, da socieda-de, da política... um mundo mais justo e fraterno... Mãos missioná-rias que se juntam em postura de oração, ou que se abrem no aban-dono e entrega de si mesmos na consagração, nos claustros ou nos leitos de dor... Mãos missionárias do Pai que se metem generosa-mente na massa dos pobres, dos necessitados, dos doentes e dos abandonados de toda espécie... Mãos missionárias do Pai que se unem formando uma só Igreja que prega o Senhor Jesus como cami-nho único de salvação...

Concluindo, convido o leitor a pensar seu chamado batismal à missão. Recordo que podemos –e devemos- ser missionários em qual-quer estado de vida cristã. Irmãos e irmãs, sacerdotes, consagrados e leigos, nos precederam corajosa-mente nessa missão, cada um de-les em sua vocação pessoal. Foi a consciência de ser prolongamento dessas duas mãos missionárias do Pai, que forjou missionários como o Cura de Ars, pároco zeloso na missão entre os seus; como Fran-cisco Xavier, no ardor do anúncio a povos que ainda não conheciam o Cristo, como Terezinha do Meni-no Jesus, enquanto chama que in-tercede, aquece, ilumina e se imola pela vida de contemplação; como Francisco de Assis ou Madre Tere-za de Calcutá, em sua paixão pe-los pobres e abandonados; como Gianna Beretta em sua consciên-cia madura e coerente de mãe cris-tã..., ou como um Franz de Castro, no exercício da luta pela justiça, ou ainda como um Thomas Morus, no exercício de uma política cristã e evangélica... A uma dessas for-mas cada um de nós é certamente chamado.

_______________________________Pe. Osmar CavacaIgreja N. Sra. Rosa MísticaJambeiro-SP

AS MÃOS MISSIONÁRIAS DO PAI...

Page 12: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

Ano JubilarMissa celebrada na Pa-

róquia Nossa Senhora do Belém, em comemoração à abertura do Ano Jubilar da Capela da Mãe Rainha.

A Diocese de Tau-baté está na luz da Aliança de AmorA Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, da

Diocese de Taubaté ,realizou nos dias 16, 17 e 18 de Outubro o tríduo preparatório para a Abertura do Ano Jubilar do Centenário da Aliança de Amor, na Pa-róquia Nossa Senhora do Belém.

Sempre iniciando com o santo terço e, em seguida, a Santa Missa. No 1º dia do Tríduo a celebração foi presidida pelo Pe. Edson Santos, no 2º dia pelo Pe. Le-andro A. de Souza e no 3º dia pelo Pe. Celso Longo, que encerrou a celebração com uma benção das velas e uma procissão luminosa.

A vela do Centenário foi acesa e Abre-se o Ano da Graça.

No sábado dia 19 de Outubro a Santa Missa de Aber-tura aconteceu às 16 horas e foi presidida pelo diretor espiritual do Movimento Apostólico de Schoenstatt, na Diocese de Taubaté, Pe. Ricardo Cassiano. Juntamento com o Padre Ricardo celebraram o Pe. Celso Longo e o Diácono José Rodrigues.

Estavam presentes 650 pessoas, entre eles missioná-rios, coordenadores e famílias devotas da Mãe Peregri-na, representantes das cidades de Taubaté, Tremembé, Pindamonhagaba, Caçapava, São Luís do Paraitinga, Natividade e Santo Antonio do Pinhal.

No final da celebração as paróquias do Decanato 1, que possuem a Campanha da Mãe Peregrina(N. Sra. Do Belém, São Pedro Apóstolo, São José Operário, S. Vicente de Paulo e N. Sra do Rosário-Santuário Sta. Terezinha), fizeram a coroação da Mãe Peregrina. Um lindo momento que foi finalizado com o canto da Salve Rainha, em latim, pelo Pe. Celso.

No momento final da celebração foi lido a Peniten-ciária Apostólica, na qual O Santo Padre, Papa Fran-cisco, concede a indulgência plenária, durante cada dia do Ano Centenário da Aliança de Amor.(Prot. Nº589/13/1). Com o objetivo de possibilitar aos fiéis o acesso à riqueza dos dons divinos, no cuidado pela Igreja universal e por particular benevolência para com os membros da Obra internacional de Schoenstatt, o Santo Padre concede uma indulgência plenária que, sob as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística, oração nas intenções do Santo Padre), pode beneficiar os membros da Obra e outros fiéis que celebram o Jubileu, desde que se arrependam sinceramente dos seus pecados e voltem seus corações para os fins espirituais do Ano da Fé. Esta indulgência acontecerá no período de dia 18 de outubro de 2013 até 26 de outubro de 2014.

O Movimento agradece a Deus por estes 99 anos de Bençãos, Graças e Milagres recebidos pela intercessão de nossa querida Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt e, também, agradece a todos da Paróquia N. Sra. Do Belém, Decanato 1, que recebe-ram com muito carinho todas as paróquias da Diocese de Taubaté.

Concluímos com as primeiras palavras ditas pelo Papa Francisco em Aparecida; “Na busca de Cristo a Igreja bate sempre à porta de Maria e pede:- Mostra--nos Jesus.-“

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O LÁBAROA serviço da evangelização 13Outubro - Novembro 2013

Diocese em foco

Quatro novos Diáconos para o serviço do Reino de Deus na Diocese deTaubatéNa manhã do último

dia cinco de outubro, sábado, a diocese de Tau-baté viveu um importante momento em sua caminha-da eclesial. Foram ordena-dos diáconos quatro alunos de nosso Seminário Dioce-sano. Desde as primeiras horas da manhã, o nosso seminário foi revestido de um clima de grande alegria e festa, com direito a fogos e música para despertar e homenagear os ordenan-dos. Às 08h, num ambiente de amizade e união, houve um café festivo, com a pre-sença do Seminário Santo Antônio, que se uniu ao Propedêutico São José e ao Seminário Teológico, para participar da alegria de nossos irmãos, eleitos para o ministério diaconal.

Os acólitos Cleiton Willian Rodrigues, Gabriel Henrique de Castro, Paulo

Donizete de Siqueira e Paulo Vinícius Ferreira Gonçalves receberam

o primeiro grau do sacramento da ordem

das mãos de nosso Bispo Diocesano, Dom Carmo

João Rhoden scj, em solene concelebração

eucarística, no Santuário de Santa Terezinha.

Fizeram-se presentes dezenas de sacerdotes de nossa diocese e de outras localidades, diáconos, re-ligiosos e religiosas, semi-naristas, bem como uma

multidão de fiéis que su-perlotou a tradicional igre-ja taubateana. Os novos diáconos, que ainda não concluíram o curso teoló-gico, continuarão a residir no Seminário Diocesano Cura d’Ars, exercendo mais intensamente seu mi-nistério junto às comuni-dades para as quais estão designados. Segundo o Padre Leandro dos Santos, Reitor do Seminário Teo-lógico: “a ordenação des-ses quatro jovens nos en-che de esperança na difícil missão de formar homens para o serviço de Deus e da Igreja. Certamente que não estão completamente prontos porque, na verda-de, ninguém de nós está apto para tão alta missão, mas concluíram satisfato-riamente o seu processo de discernimento vocacional e preparação, nos diversos âmbitos da vida formativa. Como foram considerados preparados para responder a essa alta responsabilida-de, a Igreja os chama para receberem o sacramento da ordem, como resultado da caminhada dos últimos sete anos. Nós nos ale-gramos e agradecemos a Deus por essa dádiva para a nossa Igreja particular”. Após a celebração, todos se alegraram no almoço co-memorativo no Sítio Dom Carmelo.

Dentro do Conselho de Leigos do Movimento Fé e Política

estão sendo coletadas assinaturas contra a corrupção eleitoral, já que

em 2014 haverá novas eleições. Será feita a escolha de governado-res, deputados estaduais e federais e senadores.

Isto significa que daqui a menos de um ano já estaremos digitando nas urnas eletrônicas os números correspondentes a nossos candida-tos.

Para não incorrermos nos mes-mos erros de eleições anteriores, o que trouxe como resultado grande insatisfação popular, haja vista as

grandes manifestações que vêm ocorrendo no país desde junho, o que temos a fazer é aperfeiçoar o nosso modo de escolha. nada de votar em troca de favores, nada de cesta básica, nada de bolsa de es-tudos, nada de emprego em troca de votos.

E nada de voltar em político que já mostrou a que veio, e que ajuda a aumentar os índices de corrup-ção em nosso país, sob a pena de prejuízo do povo, cada vez mais

sem a garantia de seus direitos.O MCCE- Movimento Contra a

Corrupção Eleitoral- disponibiliza em seu site na internet (mcce.org.br) a folha que se deve imprimir e votar. Depois, é só levar essa folha à Secretaria de Pastoral ou às pa-róquias que as estão recebendo em Taubaté.Vote por eleições limpas.

A Secretaria de Pastoral funcio-na na Mitra Diocesana, na Rua Prof. Moreira,..., em Taubaté

Paróquias coletam assinaturas para Eleições Limpas

Page 14: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Outubro - Novembro 2013

A vida, a morte e a VIDA

Na constituição funda-mental de todo ser

vivo há o fato da morte. Quanto a nós, humanos, tal fato ganha contornos desconcertantes, pois so-mos os únicos capazes de dar inteligibilidade à vida e, por extensão, à mor-te. Entende-se porque o morrer humano seja tão ameaçador e obscuro, justamente pelo fato de evidenciar materialmen-te uma percepção de fim absoluto que se opõe à expectativa existencial de transcendência, que na linguagem religiosa se expressa na firme convic-ção da ressurreição. Já o animal morre menos mor-talmente que o humano, falta-lhe a consciência da realidade.

A vida, sempre dom, é acolhida na condição de despertar a alegria que subsidia a existência. A morte é acolhida pela for-ça inerente de sua presen-ça, que traz à consciência do ser a percepção inequí-voca de seu limite, como expressão mais eloquente do “ser que não é mais”, do fim. A morte, ainda que intuída como possi-bilidade – uma possibili-dade potencializada a se tornar ato – gera descon-

forto e angústia. Mais ain-da, a morte figura como um alerta que categoriza a vida no espectro da fini-tude.

Vida e morte são duas certezas, aparentemente contraditórias e profun-damente complementa-res, que animam nosso ser e configuram nossa existência: viver é morrer e morrer é viver. Nossa existência é marcada por uma tensão interna, uma dialética aberta ao infinito que nos faz olhar o mun-do com a certeza da sua e da nossa transitoriedade e, ao mesmo tempo, fir-mar a fé na eternidade.

Nós reconhecemos a nossa finitude. O limite natural de existência bre-ve, marcado pela tempo-ralidade, vivido com os fardos próprios de uma criatura que experimenta a vida nos seus diversi-ficados momentos, ter-giversando a alegria das vitórias e a amargura das frustrações. Mas também nos persegue a certeza do além! Nossa existência é aberta para eternidade contida numa promessa de vida que nos faz ser mais do que nossos limi-tes, dando-nos a convic-ção de que ainda estamos

aquém do que podemos ser. E por isso acredita-mos que essa existência é propedêutica daquela que estar por vir.

A cultura de supervalo-rizar a vida cada vez mais no molde da imanência e no âmbito da corpo-reidade, vinculada a sua expressão puramente ma-terial, cria uma crescen-te dificuldade de aceitar a realidade da morte. O corte histórico da cultura ocidental, jogando para os “porões do obscuran-tismo” a capacidade hu-mana de pensar transcen-dentemente, gerou a falsa sensação de eternidade dentro dos limites do es-paço e do tempo, ou seja, a sensação de uma dura-bilidade da existência in-serida na imanência da história.

Isso ajuda a entender todo o aparato da medici-na estética em promover o sonho da eterna juven-tude. Na mesma linha, se entende também a tecno-logia que artificializa a existência por semanas, meses ou anos, de um corpo “quase-morto” que prende uma existência ir-reversivelmente atrofiada.

Até mesmo no nível religioso, um dos poucos

espaços aonde ainda é possível pensar para além dos limites do mundo, também ali se percebe, na manifestação de diver-sos ritualismos, formas de prender na imanência aqueles que já estão além ou fora do espaço e tem-po.

Viver e morrer consti-tuem duas faces de uma mesma realidade, a exis-tência. E uma não exis-te sem a outra. Só morre quem vive, só vive quem morre. A cada minu-to computado em nossa história sentimos a vida crescer e fluir, desvelando nossa existência. E a cada minuto vivido é um minu-to morrido. Aquele tempo foi e não volta. Por isso é importante viver cada ins-tante, não como se fosse o último, mas como se fosse único, porque é. Pior que viver e morrer a cada mi-nuto é passar esse tempo sem ter noção e razão do que aconteceu. A vida e a morte perdem sentido. Viver sem sentido é mor-rer sem sentido. E sentido tem haver com felicidade.

Contemplando a exis-tência notamos que o ca-minho da felicidade não se encontra no anseio da “eternidade imanente”, o

que redundaria na expres-são mais pura do egoísmo. Para o religioso a vida é um dom, para o cético é fruto do acaso. Tanto para um como para outro o que resta é viver. E se não nos é próprio ter autono-mia sobre o princípio do nosso “vir a ser no mun-do”, é também plenamen-te aceitável saber que não há possibilidade de auto-nomia para evitar o nosso “vir a não ser”. Essa ca-racterização óbvia aponta dois caminhos: ocupar--nos de viver ou ocupar--nos de morrer. Tanto um como outro leva ao mes-mo fim. A diferença está justamente no espaço in-termediário. Parece bem mais lógico nos ocupar de viver. Ocupar-nos de vi-ver, conscientes da finitu-de da existência, gera a li-bertação do medo do fim, uma vez que se conhece aquilo que se espera, mas não se vive esperando o que é esperado. Chega-se ao fim, na contra-mão de sua expectativa, ou seja, vivendo. E quem morre vivendo, vive eternamen-te.________________________Pe. Marcelo Batalioto

Page 15: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Outubro - Novembro 2013

viver a fé

CLERO E LEIGOS: COMUNHÃO NA MESMA FÉ E NA MESMA MISSÃO

O Papa Bento XVI ini-cia a Carta Apostólica

Porta Fidei com as seguin-tes palavras: “A ‘porta da fé’ (cf. At 14,27), que leva para a vida de comunhão com Deus e permite a en-trada da Igreja está sempre aberta para nós”. A comu-nhão entre clero e laicato deve ser uma expressão da fé e isso exige de nós, quan-do estamos celebrando na mesma data a Solenidade de Cristo Rei do Universo, o encerramento do Ano da Fé e o dia do leigo e da leiga, uma reflexão sobre o assunto.

A fé permite aos leigos e leigas a consciência de sua identidade eclesial, de sua pertença à Igreja, da sua vocação e da sua missão. Pela graça do batismo, par-ticipam da vida e da mis-são de Cristo e fazem parte do seu povo. São Igreja, agem como Igreja e devem ter consciência da própria identidade eclesial, para que as suas vidas, seja em âmbito pessoal, familiar, eclesial ou social, sejam verdadeiramente expres-sões de fé.

Os leigos e as leigas são chamados

a participar ao seu modo da missão da Igreja como

resposta positiva à própria fé, tendo

como característica fundamental a

presença no mundo, sendo a presença da Igreja nas esferas da sociedade e atuando

com critérios de fé em todos os meios que

participam. A fé lhes mostra que

são chamados para viver

nesta atuação a vontade de Deus e ter como crité-rio os valores evangélicos, com a consciência de que esta atuação é um elemen-to essencial da sua vocação e que devem estar sempre abertos para a graça divina e para a busca da santidade pessoal e comunitária.

Pelo batismo, partici-pam do tríplice múnus de Cristo. A partir do múnus sacerdotal, buscam da pró-pria santidade e promovem a santidade daqueles que a Providência divina co-locou em seu caminho. A partir do múnus profético, denunciam os erros e os pecados do mundo, anun-ciam os valores do Reino de Deus e procuram levar ao mundo o conhecimen-to da verdade. A partir do múnus régio, fazem da própria vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs como expressão do manda-mento: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).

Na relação entre os fiéis leigos e a hierarquia, deve-mos consideram que cons-tituem o povo de Deus, são todos irmãos, membros da mesma Igreja e receberam o mesmo batismo, portan-to configurados a Cristo e buscando a mesma santida-de. O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmáti-ca Lumen Gentium, sobre a Igreja, não fala de clero e de leigos, mas simplesmen-te batizados. O dualismo clero – leigos deve ser subs-tituído pelo binômio comu-nidade – ministérios. Por isso, a relação entre os fiéis leigos e a hierarquia deve ser de comunhão, reconhe-

cimento e valorização mú-tuos e de complementarie-dade na missão da Igreja. Afirmamos as diferenças entre os ministros ordena-dos, os religiosos e os leigos e leigas, mas devemos tam-bém afirmar a dignidade comum a todos de filhos e filhas de Deus, como graça batismal.

As diferenças entre hie-rarquia e laicato devem ser vistas como suscitadas pelo Espírito Santo para que a Igreja possa desempenhar sua missão e é também a possibilidade para que to-dos, cada um segundo a sua especificidade, possam participar da obra da edi-ficação do Reino de Deus através da complementa-riedade dos dons e da di-versidade dos ministérios e carismas. Por isso, as re-lações entre o laicato e a hierarquia devem ser mar-cadas pelo espírito evangé-lico, pela comunhão e par-ticipação no mesmo ideal e na mesma missão, pelo respeito e pela valorização entre ambos e pela vivência do que é específico de cada vocação.

Também é importante levar em consideração a questão da formação dos leigos e leigas. Esta forma-ção deve ser integral, levan-do em conta a maturidade física, psíquica, afetiva, so-cial e espiritual, para que todos possam crescer até atingir a estatura de Cristo, possam chegar à plena ma-turidade.

A formação também deve atingir o campo das ciências do mundo, pois os leigos e leigas devem saber analisar com profundidade o mundo em que vivemos e que se encontra em pro-funda transformação, de modo que o leigo e a leiga não se satisfaçam com so-luções ingênuas e simplis-tas, fundamentadas apenas na boa vontade, mas bus-quem soluções reais para os problemas do dia a dia e para os desafios da obra evangelizadora, que de fato garantam a eficácia do seu

agir.Essa formação deve tam-

bém possibilitar a escolha de métodos e estratégias adequadas que garantam maior eficácia da ação e evite o desperdício de re-cursos materiais e o desgas-te dos agentes de pastoral.

A formação deve ser também doutrinal, tendo como base o Catecismo da Igreja Católica e o Com-pêndio de Doutrina Social da Igreja.

Não podemos descuidar da

formação espiritual dos leigos e leigas. Esta formação deve, antes de tudo, ajuda-

los na vivência da fé a partir de uma

vida espiritual sólida e profunda. Considerando que

o campo de atuação do leigo e da leiga

é o mundo, esta formação espiritual

deve ser voltada para a satisfação das necessidades

espirituais decorrentes da

índole secular que é a característica

fundamental da sua identidade eclesial. Deste modo, não se tra-

ta de alimentar o leigo e a leiga com uma espirituali-dade clerical, mas dar-lhes a oportunidade de desen-volver uma espiritualidade que seja condizente com a sua condição de vida e de missão.

Esta formação também deve considerar as condi-ções de vida e de atuação dos leigos e das leigas. Isso significa que eles devem ser formados também no que diz respeito à realidade em que vivem, principalmen-te no tocante à conjuntura social, econômica, política, cultural e religiosa

A formação do laicato deve ser permanente e sis-temática, para que todos sempre estejam em um processo constante de de-senvolvimento e sempre es-

tejam em condições de res-ponder aos novos desafios que se impõem à atividade evangelizadora.

Por fim, devemos pro-mover as instâncias de par-ticipação do laicato na vida da Igreja. Os leigos e leigas são mais familiarizados com as questões que dizem respeito às realidades do dia a dia e devem ser con-vidados a participar dos diferentes conselhos que existem na comunidade eclesial. Devem participar do conselho econômico e administrativo porque co-nhecem melhor as regras da economia, do direito, da administração e das de-mais ciências humanas que dizem respeito a esta ques-tão. Devem participar do conselho de pastoral para que a Igreja possa, nessa área, ter uma atuação mais eficaz e encarnada. Devem atuar nas diferentes coor-denações pastorais, pois a ação evangelizadora diz respeito à presença da Igre-ja no mundo.

Neste ponto, também é importante afirmar a ne-cessidade de fortalecer na diocese o Conselho do Lai-cato, organismo legítimo instituído pelo Concílio Vaticano II, como pode-mos encontrar no Decreto Apostolicam Actuositatem n.os 26 a 30. Este Conse-lho existe para que os lei-gos e leigas possam refletir, à luz dos princípios evangé-licos, sobre a sua identida-de, vocação, espiritualida-de e missão, a fim de que todos possam ser mais fiéis à sua fé.

Precisamos conquistar a superação da dicotomia hierarquia-laicato, para que todos, como irmãos, fi-lhos do mesmo Pai que está nos céus, vivamos unidos a Cristo na mesma fé e par-ticipemos de forma ativa, responsável e competente, da mesma missão da Igre-ja.

________________________Pe. José Adalberto Vanzella

Page 16: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Outubro - Novembro 2013

Envelhecer: tempo de aprender e valorizar o que permaneceHá uma citação de Pitágoras que nos diz que: “uma bela velhice é, ordinariamente, uma recompensa de uma bela vida”.

Também é freqüente ouvirmos afirmar que

se envelhece e morre tanto melhor quanto melhor se viveu. De fato, a angústia do envelhecimento não é apenas a antevisão da mor-te, mas o receio da perda de dignidade, de perda de autonomia, da lentidão incapacitadora, da desva-lorização de uma imagem construída ao longo da vida e baseada, entre outros as-pectos, na admiração e no respeito dos outros.

Apesar de tudo isto, sa-bemos que muitos envelhe-cem e conseguem ser feli-zes. Porque acreditam em si próprios, porque vivem um dia de cada vez, por-que não param a aguardar o tão temido fim, porque não se dedicam às novas limitações, mas aceitam--nas, agradecendo e renta-bilizando as competências que mantêm.

Não podemos interrom-per o curso dos dias e dos anos, mas podemos apostar em cada momento como se fosse o mais importante da nossa vida, com reconhe-cimento pelo que somos e não com a angústia do que desejávamos ser ou daquilo que já fomos. Deste modo, estaremos construindo ra-zões para ser felizes até o último dia da existência, que não temos a capacida-de de adivinhar (seja com que idade for). Enquanto estamos vivos a nossa tare-fa é viver e lutar pela quali-dade do que fazemos.

Há duas perspectivas que devem se ter em con-

ta: a cultura do idoso no que respeita ao seu próprio envelhecimento e a menta-lidade social predominante e difundida sobre a pessoa idosa.

O modelo da eterna ju-ventude ganha terreno no dia a dia e ignora o desen-volvimento interior, não obstante a novidade da experiência que o envelhe-cimento pode trazer, ainda que seja assinalada pela perda de capacidades e da percepção dos limites.

Quando uma socieda-de não preza, nem cuida dos seus idosos, nega a sua própria identidade e, por isso, adoece e “adolesce”. É desafio ajudar os idosos a conservarem sua autono-mia e participação, alertan-do para a necessidade de mais recursos e serviços.

A respeito dos idosos disse o Papa Francisco: “Em muitos ambientes, e em geral neste humanismo economicista que se nos impôs no mundo, abriu-se caminho a uma cultura da exclusão, uma ‘cultura do descartável’. Não há lu-gar para o idoso nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com aquele pobre na rua” (Ho-milia na missa com bispos, padres, religiosos e semina-ristas, 27.07.2013).

E no encontro com jo-vens alertou: “Os idosos são vítimas de uma ‘espé-cie de eutanásia escondi-da’, porque não são devi-damente acompanhados, e também de uma ‘eutanásia cultural’, porque são impe-dido de falar e atuar” (Jor-nada Mundial da Juventu-

de, 25.07.2013).Uma cultura sã é chama-

da a ver no envelhecimento a beleza da tranqüilidade, da ternura e o silêncio, e não apenas a aspereza da doença e da solidão.

A espiritualidade cristã sustenta a aceitação dos li-mites, a reconciliação com a vida relida e a preparação para o encontro com Deus.

A espiritualidade cristã olha para o

envelhecimento como o cumprimento da

vida, distinguindo entre o declínio físico e o

crescimento do espírito, ao mesmo tempo que realça a importância

da vida espiritual vivida enquanto acolhimento da terceira idade como

uma bênção.

Envelhecer tem as suas desvantagens, mas também oferece algumas bênçãos singulares. Pode lembrar--nos das coisas que ficam e daquelas que se desva-necem, das fontes onde as nossos corações se saciam e daquelas onde tal nunca aconteceria. Pode impelir--nos a deixar o que não interessa e abraçar a vida autêntica, não apenas apa-rências.

Devemos agradecer a Deus por Ele nos oferecer o dom do tempo, tempo para crescer interiormente e para aprender a valoriza-ção do que permanece para sempre. Agradeça a Deus e deixa-o entrar sem reservas na sua vida.

26.09.2013 ______________________Prof. José Pereira da Silva

dignidade

Page 17: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 17Outubro - Novembro 2013

Em um Brasil que pouco lê, editora valeparaibana coleciona best sellers

Brasileiro dedica seis minutos por dia à leitura

Um estudo feito pelo IBGE, em quatro

estados (São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernam-buco e Pará), mais o Dis-trito Federal, com mais de 5 mil pessoas, a partir dos 10 anos de idade, mostrou que a leitura ainda ocupa um espaço bem pequeno no tempo do brasileiro. O resultado foi apresentado há dois meses, no 35º Con-gresso Internacional de Uso do Tempo, que acon-teceu na cidade do Rio de Janeiro.

O brasileiro dedica, em média,

apenas seis minutos, por dia, à leitura, enquanto que fica 2 horas e 35 minutos na

frente da televisão.Pesquisa do Bureau of

Labor Statistics, dos Esta-dos Unidos, mostra que a dedicação à leitura por lá ocupa 31 minutos nos dias de semana e 37 minutos nos fins de semana. No tempo gasto em frente à TV, o comportamento não muda muito: americanos dedicam 2 horas e 58 mi-nutos do dia à atividade, pouco a mais que os brasi-leiros.

Editora valeparaibana coleciona best sellers

De olho no costume do leitor brasileiro, uma edi-tora valeparaibana colecio-na alguns best sellers. Seu principal autor é o Padre Márlon Múcio. Ele já ven-deu mais de 1 milhão de li-vros. Estão no topo da sua lista: “Poderosa Novena Maria, passa à frente!”, “O que é e como orar pela cura entre gerações”, “Os dez mandamentos da cura” e “Orações de proteção e combate espiritual”. De um único título, o livro “Poderosa Novena Maria, passa à frente!”, a Editora já vendeu 250 mil exempla-res. “Já chegamos à África e à Europa”, comemora o autor, que também é pre-sidente da Editora Missão Sede Santos, de Taubaté.

“Pensamos que o suces-so se deva a alguns fatores”, explica o religioso. “Primei-ramente, traduzimos as ne-cessidades das pessoas em textos acessíveis e orações concretas. Depois, somos a primeira editora católica latino-americana especiali-zada em pocket books, li-vros de bolso. São livros e preços que cabem no bolso. E a renda é integralmente revertida para as obras so-ciais mantidas pela nossa Comunidade, que pertence à Diocese de Taubaté”. Se-gundo a Câmara Brasilei-ro do Livro, a maioria dos livros, hoje, costuma sair com 500 ou 1.000 exem-plares. “Infelizmente, são poucos os títulos que con-seguem passar da primeira tiragem. E há diversas ini-ciativas para quem deseja publicar seu livro com um tiragem de 30, 50 ou 100 exemplares, por exemplo”, explica Fernando Oliveira de Jesus, Diretor Executivo da Editora.

Dia 18, Padre Márlon estará na Paróquia Espíri-to Santo, em São José dos Campos, autografando

seus livros. Às 15h, ele e Padre Gustavo Sampaio, que também têm livros publicados pela editora, celebram uma Missa com orações de cura e liberta-ção. Em seguida, estarão na loja Canção Nova, que funciona na Paróquia. A Paróquia Espírito Santo fica na Av. Cassiopéia, 461, Jardim Satélite, em São José dos Campos.

cultura

Preparando Corações

Page 18: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização18 Outubro - Novembro 2013

liturgia

Sobre as vestes litúrgicas II parte – Significado da Casula

A casula é a veste pró-pria dos padres e

bispos exclusivamente para a celebração da Eu-caristia e de outros sacra-mentos ou sacramentais apenas quando são cele-brados durante a Missa (IGMR 299). Deve ser usada sempre sobre a tú-nica e estola. Diferente-mente da dalmática, veste do diácono, a casula não é um paramento festivo, mas veste cotidiana para a celebração Eucarística (IGMR 81-b). Todavia, isso não impede que se tenha casulas com orna-mentos mais nobres para os Domingos e solenida-des e outras mais simples para as missas feriais. Nas concelebrações, por conta de um número ele-vado de concelebrantes, esses podem ser dispen-sados do uso da casula, não porém, o celebrante principal (IGMR 161).

Originada das vestes dos gregos

e romanos dos primeiros séculos do cristianismo (como

vimos no artigo anterior), a casula foi logo comparada ao manto que deveriam

usar os judeus ao imolar o cordeiro para

a páscoa, como foi

ordenado na lei de Moisés. Assim como faziam os sacerdotes daquele povo, fazem os do povo cristão: imolar o cordeiro estando cingidos

e vestidos com um manto: a casula. Por conta deste

significado atrelado ao sacrifício, a casula é usada unicamente para a celebração da

missa.

Única exceção é a cele-bração da Paixão do Se-nhor, na sexta-feira San-ta, na qual não se celebra a Eucaristia; todavia, como a Igreja recorda neste dia a Paixão Sal-vífica de Cristo e de seu sacrifício na Cruz, man-tem-se o costume do uso da casula que deve ser retirada no momento do beijamento do Madeiro.

CAPA PLUVIAL AO CAPA DE ASPERGES

Se a casula é uma ves-te exclusivamente reser-vada para a celebração Eucarística, qual deverá ser a veste usada pelos padres para os demais sa-cramentos (como batiza-dos e casamentos), para os sacramentais (como as procissões e bênçãos so-lenes) e para a celebração

solene do ofício divino? “O pluvial, ou capa de asperges, é usado pelo sa-cerdote nas ações sagra-das solenes fora da Missa, nas procissões e outros atos sagrados, segundo as rubricas próprias de cada rito.”(Cerimonial dos bispos, 66).

Permite-se ainda o uso da Capa Pluvial durante a celebração da missa em certas ocasiões especiais como descreve as rubri-cas no Missal Romano:

Domingo de Ramos; Solenidade de Corpus Christi; Festa da Apresentação do Senhor.Nestas ocasiões, o sa-

cerdote inicia a celebra-ção fora da igreja onde se celebrará a Eucaristia, revestido com a Capa Pluvial. Esta é usada du-rante toda a procissão. Chegando ao presbitério o sacerdote, retirando o pluvial, reveste-se com a casula para a celebração da missa, iniciando, se for oportuno, a incensação do altar. Nestas solenida-des, o pluvial é da cor da missa que se celebra (na falta de um pluvial desta cor, usa-se branco).

CURIOSIDADE: PODE-SE PRONUN-CIAR O NOVE “JAVÉ”

NA LITURGIA?Algumas músicas de

nosso repertório católi-co se utilizam do nome “Javé”. Talvez as mais conhecidas sejam: “San-to, Santo, é, Deus do uni-verso o Senhor Javé” e “Javé o Deus dos pobres, do povo sofredor”. Con-tudo, em 11 de setembro de 2008 a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramen-tos enviou uma carta às conferências episcopais de todo o mundo ten-do como tema “o nome de Deus”, na qual pede que não se use o termo “Javé” nas liturgias, ora-ções e cantos.

A carta se refere ao uso do nome YHWH, que se refere a Deus no Anti-go Testamento e que em português se lê “Javé”. Após comentar que o nome de Deus exige dos tradutores um grande respeito, o cardeal prefei-

to da Congregação para o Culto Divino explica que a palavra YHWH é “uma expressão da infinita grandeza e majestade de Deus”, que se manteve “impronunciável e por isso foi substituída na lei-tura das Sagradas Escri-turas com o uso da pala-vra alternativa ‘Adonai’, que significa ‘Senhor’”. O texto explica que este termo deve ser traduzi-do de acordo ao equiva-lente hebraico “Adonai” ou do grego “Kyrios”, ou o “Senhor” utilizado pela língua portuguesa. Quanto às músicas, con-vém substituí-las por ou-tras devido à dificuldade em se manter a métrica rítmica com a simples al-teração da palavra.________________________Pe. Roger Matheus dos SantosAssessor Diocesano da Liturgia

Aniversários auxiliares paroquiais

OUTUBRO 04 Eliane

(Par. N. Sra. Rosário de Fátima – Pinda)

05 Patrícia (Comunidade N. Sra. Aparecida)

12 Alessandra (Par. S. Vicente de Paulo – M. César)

23 Natália (Par. N. Sra. Assunção – Pinda)

24 Cidinha (Par. N. Sra. Mãe da Igreja)

NOVEMBRO 04 Deisi

(Par. N. Sra. D’Ajuda – Caçapava)

05 Adriana (Par. São Pio X – Caçapava)

11 Angélica (Par. Sto. Antônio do Pinhal)

12 Daniel (Par. Senhor Bom Jesus – Tremembé)

Page 19: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 19Outubro - Novembro 2013

seu patrimônio

Natalício

Outubro01 - Diác. Eliseu Amâncio da Silva02 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos04 - Pe. Armindo Antônio Kunz, scj08 - Diác. Hélio do Nascimento08 - Diác. Sinvaldo Souza Amorim09 - Pe. Sílvio Lira de Menezes, sjc09 - Diác. José Sileno Bernardes Gil09 - Diác. Elizeu José dos Santos09 - Diác. Jorge Fumio Muta10 - Pe. José Julio Azarito11 - Pe. Alan Rudz de Carvalho Rebelo13 - Pe. Luís Lobato dos Santos14 - Diác. Paulo Dias19 - Pe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj24 - Pe. Kleber Rodrigues da Silva26 - Pe. Valter Galvão da Silva29 - Pe. Ricardo Luís Cassiano29 - Pe. Jorge de Paula Monteiro, scj30 - Pe. Joaquim Calegari, msj

OrdenaçãoOutubro03 - Diác. Fausto Cursino de Moura04 - Diác. Adilson José Cunha04 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes04 - Diác. Petrus Eugênio Lencioni06 - Pe. Fausto Teixeira Rezende08 - Pe. José Afonso Lobato10 - Diác. Júlio César de Felippe10 - Diác. Sebastião Enéas dos Santos18 - Pe. Antônio Cláudio Dias Barbosa18 - Diác. Carlos Domingos18 - Diác. Elias Tarciso dos Reis18 - Diác. José Sileno Bernardes Gil19 - Diác. José Rodrigues19 - Diác. João Batista da Costa

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconosoutubro e novembro

Se sua comunidade vai construir.... Recapitule as orientações:1. Antes de adquirir

um imóvel:

1.1 verifique junto à prefeitura se é possível uti-lizá-lo para o tipo de cons-trução pretendida.

1.2 verifique se a do-cumentação do imóvel está correta, se tem matrícula e se está registrado em nome do vendedor. Se não tem matrícula em nome do ven-dedor certamente outras despesas e muito trabalho será necessário para regula-rizar a documentação.

1.3 Não vale a pena arriscar o dinheiro da co-munidade comprando ter-reno com documentação irregular.

2. Adquirido o imó-vel, o primeiro passo deve ser no sentido de lavrar escritura e registrá-la em nome da Mitra Diocesana

de Taubaté.

3. Se o imóvel de al-guma forma passou a ser da comunidade há muitos anos passados, e não tem registro em cartório em nome da Mitra Diocesana, antes de qualquer iniciativa de construção, a primeira preocupação deve ser de re-gularizar a documentação do terreno, que em muitos casos é conveniente se pro-mover uma Ação judicial de Usucapião em favor da Mitra.

4. Com a escritura registrada em mãos, com o padre e a direção da co-munidade, estudar o que se pretende construir.

5. Certos do preten-dido em termos de cons-trução, com informações obtidas junto a outra co-munidade católica e junto à Mitra, identifiquem um

engenheiro ou arquiteto que “entenda de igreja” e elaborem um contrato “por escrito” para que elabore um projeto de acordo com os interesses e necessidades da comunidade.

6. Certifique-se de que o projeto da obra inclui projeto hidráulico, projeto elétrico, projeto de som, se está de acordo com as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros, se está de acordo com as nor-mas da Vigilância Sanitá-ria.

7. Com a planta em mãos, abra uma matrícu-la da obra junto ao INSS. Não faça nada na clandes-tinidade. Só depois de regu-larizada a documentação da obra, passe ao processo de execução.

8. Elaborado o proje-to, é preciso decidir a for-

ma de execução da obra. Se decidir-se pela utilização de mão de obra em forma de mutirão é preciso regu-larizar a documentação dos voluntários (consulte um contador), se a decisão for pela contratação de pe-dreiros, registre todos os pedreiros e serventes como funcionários, pague vale transporte, forneça ces-ta básica, pague o piso da categoria, forneça e exija utilização de equipamento de segurança, se a decisão for pela contratação de Empreiteira ou construto-ra (consulte um advogado) elabore um minucioso con-trato de prestação de servi-ço e pagamento, exigindo todos os documentos que comprovem a retidão em-pregatícia. Não confie em “bonzinhos”, não confie na sorte, documente e exi-ja documentos. Você não tem o direito de arriscar o

dinheiro da comunidade.

9. Periodicamente fis-calize a documentação do pessoal que está em muti-rão ou a documentação dos pedreiros que trabalham na obra, certifique-se de que tudo está sendo pago con-forme a lei. Repito: Nunca confie em “bonzinhos”, documente tudo.

10. Terminada a obra, é preciso: a) dar baixa na ma-trícula aberta inicialmente no início da obra junto ao INSS. b) pedir o alvará de funcionamento ao Corpo de Bombeiros, c) pedir cer-tificado de “Habite-se” jun-to à prefeitura municipal. d) averbar a construção na matrícula do imóvel.

________________________Amadeu Pelóggia FilhoAdvogado da Mitra Diocesana de Taubaté

Novembro03 - Côn. Luiz Carlos de Souza07 - Pe. José Bonifácio Itou09 - Diác. Washington Tomaz10 - Pe. José Knob, sjc10 - Pe. Edson Joaquim dos Santos12 - Pe. Leandro dos Santos13 - Pe. Rafael Querobin, scj15 - Diác. Júlio César de Felippe21- Diác. Joaquim Marcílio21 - Côn. Joaquim Vicente dos Santos24 - Diác. Misael da Silva Cesarino29 - Diác. João Batista da Costa30 - Pe. Rodrigo Dionísio30 - Mons. José Eugênio de Farias Santos

Novembro01 - Dom Antônio Afonso de Miranda, sdn13 - Diác. Joaquim Marcílio21 - Pe. Osmar Cavaca29 - Pe. José Batista da Rosa30 - Pe. Fernando Nascimento

Page 20: Jornal O Lábaro - Outubro e Novembro de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização20 Outubro - Novembro 2013

Diocese de Taubaté

Decanatos | Decanos | Paróquias | Párocos Horário de MissasDECANATO TAUBATÉ IDecano: Mons. Marco Eduardo 3632-3316

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente 3672-1102

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Luiz Carlos 3653-5903 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABADecano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio 3676-1228

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. Celso, sjc 3662-1740

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOACôn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOPe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOPe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Vicente, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Pe. Ricardo Cassiano 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19hdomingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADECôn. Paulo César 3621-3267Matriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDADecano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃOPe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30....................................................Igreja Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos (Cidade Jardim)domingo 8h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. João Miguel 3643-6171Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. José Júlio 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADECôn. Joaquim 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. Celso, sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. Edson Alves 3666-1127Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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