Jornal O Momento Maio/2011

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DE CAMPO GRANDE-MS - REGIÃO URBANA DO LAGOA ARTIGO: FELIZ DIA DAS MÃES, UMA DATA MUITO ESPECIAL - PÁGINA 12 Ano VII - Edição nº 67 Campo Grande-MS, maio de 2011 www.omomentocg.com RC Digicont CONTABILIDADE Rua Barra Mansa, 126 Bairro Guanandy Fone: (67) 3373-2055 Rua Fátima do Sul, 121 - São Jorge da Lagoa - (67) 3381-1294 Dia das Mães solidário N o Jardim São Con- rado as mães fo- ram homenagea- das na tarde de domingo, 08 de maio, na Associação de Mulheres do bairro, sob a presidência de Francisca Lourenço Paixão. A presi- denta que há doze anos desenvolve diversos traba- lhos na área social, é uma mãe guerreira para toda a comunidade. Na associação são desenvolvidos diversos cursos tais como: crochê e bordados por meio de par- cerias. Francisca também atende com carinho a todas as solicitações que recebe diariamente dos moradores, sejam elas quais forem: remédios, cestas básicas, vestuário e etc. No dia das mães foi servido um lanche e distri- buição de brindes. Uma equipe da Caixa Econômica Federal tam- bém esteve no local fazen- do cadastramento para o Programa Minha Casa Minha Vida. Francisca é a terceira, da esquerda para a direita, com as mães do jd. São Conrado e seus familiares Na reunião foi debatida a falta de segurança e traçadas metas de melhorias Fotos: Alexandre Moura Comerciantes e polícia debatem insegurança Preocupados com a onda de assaltos no comércio da região, o Conselho Comunitá- rio de Segurança da Região Urbana do Lagoa em parceria com a presidência da Asso- ciação de Moradores do Jar- dim Batistão, comerciantes e empresários, realizaram uma reunião com autoridades das polícias Civil e Militar para debater e encontrar soluções que possam minimizar o pro- blema. Página 6 Cerda recupera dependentes químicos no Tijuca • Página 5 Região do Lagoa contemplada com 860 moradias • Página 8

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Jornal O Momento de Campo Grande-MS - Região Urbana do Lagoa

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DE CAMPO GRANDE-MS - REGIÃO URBANA DO LAGOA

ARTIGO: FELIZ DIA DAS MÃES, UMA DATA MUITO ESPECIAL - PÁGINA 12

Ano VII - Edição nº 67 Campo Grande-MS, maio de 2011 www.omomentocg.com

RCDigicontCONTABILIDADE

Rua Barra Mansa, 126Bairro Guanandy

Fone: (67) 3373-2055Rua Fátima do Sul, 121 -

São Jorge da Lagoa - (67) 3381-1294

Dia das Mães solidárioN o Jardim São Con-

rado as mães fo-ram homenagea-

das na tarde de domingo,08 de maio, na Associaçãode Mulheres do bairro, soba presidência de FranciscaLourenço Paixão. A presi-denta que há doze anosdesenvolve diversos traba-lhos na área social, é uma

mãe guerreira para toda acomunidade.

Na associação sãodesenvolvidos diversoscursos tais como: crochê ebordados por meio de par-cerias. Francisca tambématende com carinho atodas as solicitações querecebe diariamente dosmoradores, sejam elas

quais forem: remédios,cestas básicas, vestuário eetc. No dia das mães foiservido um lanche e distri-buição de brindes.

Uma equipe da CaixaEconômica Federal tam-bém esteve no local fazen-do cadastramento para oPrograma Minha CasaMinha Vida.

Francisca é a terceira, da esquerda para a direita, com as mães do jd. São Conrado e seus familiares

Na reunião foi debatida a falta de segurança e traçadas metas de melhorias Fotos: Alexandre Moura

Comerciantes e polícia debatem insegurança

Preocupados com a ondade assaltos no comércio daregião, o Conselho Comunitá-rio de Segurança da RegiãoUrbana do Lagoa em parceriacom a presidência da Asso-ciação de Moradores do Jar-

dim Batistão, comerciantes eempresários, realizaram umareunião com autoridades daspolícias Civil e Militar paradebater e encontrar soluçõesque possam minimizar o pro-blema. • Página 6

Cerda recuperadependentesquímicos no Tijuca

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Região do Lagoacontemplada com860 moradias

• Página 8

• Campo Grande-MS, maio de 20112 GERAL

Expediente

CNPJ: 07.503.005/0001-86Inscrição Municipal: 124908000Diretor/Editor: Alexandre Moura

DRT-MS 45/02Periodicidade: Mensal

Rua da Península, 405 - Coophavila II - Campo Grande-MSTel: (67) 3373-3675 / 9221-9500 e-mail: [email protected]

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não serão devolvidos.

O 21º Passeio Ciclístico doDia do Trabalhador reuniu, namanhã de domingo - 1º deMaio - mais de cinco mil pes-soas que aproveitaram amanhã de domingo para pas-sear de bicicleta com a famí-lia, com filhos, parentes e des-contrair com os amigos.

Promovido pelo vereadorClêmencio Ribeiro, o passeiocontou com a participação doprefeito Nelson Trad Filho quefez questão de percorrer comsua bicicleta todo o percurso."É uma festa tradicional quetem todo o apoio da prefeitu-ra. Não poderíamos ficar defora”, argumenta NelsinhoTrad, lembrando a descontra-ção do passeio e a importân-cia da data.

Não faltaram irreverência,alegria, brincadeiras e bicicle-tas curiosas, com seus donoscriativos. Mesmo com o tem-po ameaçando chuva, os paisnão abriram mão de levar osfilhos para uma pedaladamatinal. “Vemos aqui muitasfamílias e a ideia é essa, aconfraternização e todos”, dis-se o vereador Ribeiro. Presti-

giaram o evento o diretor daFunesp Carlos Alberto Asssise Luisa Ribeiro, diretora daFundação Social do Trabalho.

Sorteio de BicicletasNo início do evento, às 9

horas, a festa começou com osorteio de diversas bicicletasaos participantes. O encerra-mento do Passeio Ciclísticoaconteceu na Avenida Afonso

Pena, próximo à AvenidaNelly Martins (Via Park) ondefoi montado um palco. Nolocal, outras 40 bicicletasforam sorteadas para a ale-gria dos participantes que vol-taram para casa com uma “-bike” novinha. O Evento con-tou com o segurança dosAgentes de Trânsito e apoioda Funesp (Fundação Muici-pal de Esporte).

Prefeito Nelson Trad Filho e o organizador do passeio, vereador Ribeiro

Passeio Ciclístico Dia do Trabalhador reúne mais de cinco mil pessoas

Denilson Secreta

Campo Grande-MS, maio de 2011 • 3ARTIGOS

*LEONARDO BOFF

A globalização trouxe uma externalidade, querdizer, um efeito não desejado e incômodo para osistema de poder imperante, fundado no individua-lismo: a conexão de todos com todos, de sorte queos problemas de um povo se tornam significativospara outros em sitação semelhante. Então se esta-belecem laços de solidariedade e surge uma comu-nidade de destino.

É o que está ocorrendo com os levantes popula-res, mormente animados por jovens universitários,seja no mundo árabe seja em nove estados do MeioOeste norte-americano começando por Wisconsin.Estes levantes nos EUA quase não repercutiramem nossa imprensa, pois, não interessa a ela mos-trar a vulnerabiliade da potência central em francadecadência. Um jovem egípcio levanta um cartazque diz:”o Egito apoia os trabalhadores de Wiscon-sin: o mesmo mundo, a mesma dor”. Como numeco, um estudante universitário estadounidense,voltando da guerra do Iraque levanta o seu cartazcom os dizeres:”Fui ao Iraque e voltei à minha casano Egito”. Quer dizer, quer participar de manifesta-ções nos EUA semelhantes aquelas no Egito, naLíbia, na Tunísia, na Síria e no Yemen.

Quem imaginaria que em Madison, capital deWisconsin, com 250.000 habitantes, conhecesseuma manifestação de 100.000 pessoas vindas deoutras cidades norte-americanas para protestar

contra medidas tomadas pela governador que atamas mãos dos sindicatos nas negociações, aumentaos impostos da saúde e diminui as pensões? Omesmo ocorreu em Michigan onde o governadorconseguiu fazer aprovar pelo parlamento estadual,uma esdrúxula lei que lhe permitiu nomear umaempresa ou um executivo com o poder de governartodo o aparato do governo estadual. Isentou em86% o imposto das empresas e aumentou em 31%aquele dos contribuintes pessoais. Tudo isso por-que os assaltantes de Wall Street além de saquea-ram as pensões e as economias da população,quebraram os planejamentos financeiros dos Esta-dos. E a população mais vulnerável é obrigada apagar as contas feitas por aqueles ladrões do mer-cado especulativo que mereciam estar na cadeiapor falcatruas contra a economia mundial.

Conseguiram para eles uma concentração deriqueza como nunca vista antes. Segundo MichaelMoore, o famoso cineasta, em seu discurso emapoio aos manifestantes em Wisconsin: atualmente400 norte-amerianos tem a mesma quantia dedinheiro que a metade da população dos EUA.Enquanto um sobre três trabalhadores ganha 8dólares/hora (antes era 10/hora), os executivos dasempresas ganham 11.000 dólares/hora sem contarbenefícios e gratificações. Há um despertar demo-crático nos EUA que vem de baixo. Já não se acei-ta esta vergonhosa disparidade. Condenam os cus-tos das duas guerras, praticamente perdidas, con-

tra o Iraque e o Afeganistão, que são tão altos aponto de levarem ao sucateamento das escolas,dos hospitais, do transporte público e de outros ser-viços sociais. Há 50 milhões sem nenhum segurode saúde e 45 mil morrem anualmente por nãohaver agenda para um diagnóstico ou tratamento.

O mundo árabe está vivendo uma modernidadetardia, aquela que sempre propugnou pelos direitoshumanos, pela cidadania e pela democracia. Comoa maioria dos paises é riquísima em petróleo, osangue que faz funcionar o sistema moderno, aspotências ocidentais toleravam e até apoiavam osgovernos ditatoriais e tirânicos. O que interessava aelas não era o respeito à dignidade das pessoas ea busca de formas democráticas de participação.Mas pura e simplesmente o petróleo. Ocorre que osmeios modernos de comunicação digital e o cresci-mento da consciência mundial, em parte favorecidae tornada visível pelos vários Forums Sociais Mun-diais e Regionais, acenderam a chama da demo-cracia e das liberdades. Uma vez despertada, aconsciência da liberdade jamais poderá ser sufoca-da. Os tiranos podem fazer os súditos cantaremhinos à liberdade mas estes sabem o que querem.Querem eles mesmos buscar a liberdade que nun-ca é concedida mas sempre conquistada medianteum penoso processo de libertação. Agora é hora ea vez dos árabes.

*TEÓLOGO

“O mesmo mundo, a mesma dor”

* GEANCARLO MERIGUE

A modernidade e o avanço tecnológico vêmtrazendo inúmeros benefícios e facilidades paraas pessoas, em especial, para a maior parte dapopulação do planeta residem nos grandes cen-tros e têm acesso fácil às chamadas "Novas Tec-nologias".

Frequentemente ouve-se pessoas entendidasfalando que a humanidade nunca esteve tãoevoluida tecnologicamente quanto nos temposmodernos, porém, acredito que isso merce maisestudo, já que se tem registros de civilizaçõescomo os Incas, Maias e os Astecas que desen-volveram verdadeiros tratados no campo daastronomia, agricultura, medicina, engenharia,matemática, dentre outras ciências e, se nãotivessem desaparecido, quem sabe não estariamou estariamos bem mais adiantados do que seestá agora.

Com os benefícios também aparecem algunsproblemas que se refletem principalmente napersonalidade das pessoas, que deixam aflora-rem características de comportamento que nãosão apropriadas para uma relação harmoniosaentre os seres humanos e o meio ambiente emque vive e desenvolve suas atividades. O "con-suismo" é um destes problemas e está ampla-mente difundido no planeta, acelerado pelo sis-tema capitalista e pela noção conturbada de

'necessidades' criadas principal-mente pelos meios de comunicaçãode massa.

Os jovens compõem um dosgrupos que estão sendo constan-temente atingidos pelo "vírus" doconsumismo. Com frequenciaouve-se alguns deles dizendo:"eu preciso ter isso...", "eu nãoposso viver sem aquilo..." e,quando adiquirem o quequerem, não leva doismeses para estarem que-rendo a nova versão do quecompraram. Eles desaprende-ram, ou mesmo não sabem dar valornaquilo que possuem.

Existem cientistas que dizem que essa carac-terística se dá pela facilidade de adquirir as coi-sas, e que nunca foi tão fácil para os pais darempresentes aos seus filhos como na atualidade.Afirmam ainda que dar presentes em demasiafaz com que, a cada novo item ganho, o antigonão signifique mais nada para o ganhador, ouseja, perca o valor e se torne superfulo. Essacaracterística pode estimular o consumismo e,aliada aos modismos, aos esteriótipos, às defi-ciencias educacionais e a outras facilidadesatuais, podem levar a diversos problemas, comopor exemplo, não dar valor a própria vida e a dos

outros, o bullying, as drogas, a criminalida-de, etc.

Convido todos nós a fazermos umareflexão e tentar identificar se somos ounão um portador do "vírus" do consu-

mismo. Quantos celulares já troca-mos esse ano? Quantas roupas

novas? Quantos computadoresnovos? O que fizemos para compen-

sar o que consumimos? Qual oexemplo que estamos dandoaos nossos filhos? Lembrem-se

que hoje em dia as necessida-des das pessoas estão ilimitadas,

entretanto, os recursos naturais deonde saem os "ingredientes" para produzir

tudo que se compra, são limitados. O que diremos a nossos filhos se por acaso

acontecer uma falta de água doce para beber? Oque as gerações futuras falarão a respeito dasárvores se ja não existirem mais florestas? Temosque pensar nos que hão de vir, temos que pensarno bem-estar das gerações futuras que são nos-sos próprios filhos, netos, bisnetos e assim pordiante. Fica aqui convite para sermos um agentede um mundo melhor, pacificador e mais cons-cientes de nosso papel enquanto zeladores dessebelo jardim que se chama "Terra", o nosso lar!

*TURISMÓLOGO

Os Zeladores do Belo Jardim!

• Campo Grande-MS, maio de 20114 PASSATEMPOS/CULTURA

CRUZADA

SUDOKU PARA RIR

Como é a Visãode um Cachorro?

Uma dúvida comum é seo cão enxerga em cores ouem preto-e-branco e a verda-de é que eles têm a capaci-dade de enxergar cores, masnão da mesma maneira quenós. Para os cães, as coresverde, amarelo, laranja e ver-melho não têm diferençanenhuma. É uma espécie dedaltonismo para estas cores.Mas o cão consegue diferen-ciar as cores violeta, azul everde.

Japoneses poderão fazer clones híbridos de animais

A lei japonesa sobre aclonagem vai permitir quesejam criadas espécies quesejam mistura de outras,inclusive a humana. O gover-no espera que a lei permita aprodução de órgãos atravésde animais especialmentecriados para esse fim. Aimplantação de células huma-nas em ovos fertilizados deanimais, desde que com fina-lidades médicas, será permiti-da. Mas, segundo o jornaljaponês Daily Yomiuru, a clo-nagem de seres humanosserá proibida pelas novasleis.

Fonte: Terra Notícias

Turismo orbitalQuem desejar fazer turis-

mo orbital já pode se inscre-ver no site da Space Adventu-res, empresa responsávelpelo primeiro cosmoturista domundo, Dennis Tito, que fezsua viagem em abril de 2001.Trabalhando desde 1999 coma Agência Espacial Russa,RSC Energia e o Centro deTreinamento de CosmonautasYuri Gagarin, a "agência deturismo" cobra US$200 milpelo passeio na órbita terres-tre e US$20 milhões paraquem quer conhecer a Esta-ção Espacial Internacional. Opreço é individual.

Providência CertaO pediatra examina o garoto e pergunta para o pai:— Aconteceu algo fora da rotina desde a última consulta?— Ah! Outro dia ele engoliu a lâmina de barbear!— Nossa! E que providência o senhor tomou?— Passei a usar o barbeador elétrico!

Corrida de CavalosO sujeito estava lendo tranqüilamente o seu jornal, quando amulher lhe dá com a frigideira na cabeça.— Você está maluca? — reagiu ele, furioso.— Isso é pelo bilhete que eu encontrei no bolso da sua calça,com o telefone de uma tal de Marilu.— Mas, querida... Isso foi no dia que eu fui à corrida de cava-los. Marilu foi o cavalo que eu apostei e o número era o valortotal das apostas...A mulher ficou toda desconcertada e desdobrou-se em descul-pas.Dias depois, ele estava novamente lendo o seu jornal e PIM-BA, leva outra frigideira na cabeça.— O que foi agora, querida? — protestou ele.— O seu cavalo está no telefone!

Carona da sograChefe, eu queria que o senhor me liberasse amanhã demanhã. É por causa da minha mulher. Ela quer que eu vá bus-car a mãe dela pra passar o fim de semana lá em casa.- Olha, tem muita coisa pra fazer aqui no escritório e eu nãovou poder liberar você amanhã.- Obrigado, chefe. Eu sabia que podia contar com o senhor.

REGIÃO Campo Grande-MS, maio de 2011 • 5

RENATA SANTOS

Uma iniciativa de uma exusuária de entorpecentes temmudado a vida de muitoshomens no bairro Tijuca(região do lagoa). Trata-se doCentro Evangélico de Recu-peração Deus é Amor (Cer-da), que busca por meio daevangelização, mudar a reali-dade de quem é dependentequímico.

O projeto existe há 5 anos,teve início no município deCorumbá por Rubenita e oesposo que eram usuários dedrogas, mas que por meio daigreja, conseguiram abando-nar o vício e começar ajudaras pessoas que estavam namesma situação.

Partindo da idéia da mãe,a pastora Josilene Sales emparceria do esposo montou oCentro Cerda em CampoGrande, localizado na RuaMonaliza 1500, no bairro Tiju-ca, que busca recuperarhomens acima de 18 anoscom dependência em álcool edrogas.

O local sobrevive de doa-

ções de alimentos, roupas emateriais de construção. "-Quem mais colabora com asdoações, são as famílias dosusuários que estão no Cen-tro." enfatiza.

Aproximadamente 60homens estão alojados nolocal, eles desenvolvem diver-sas atividades, desde limpezados quartos a grupos de estu-dos. Para o pintor RosenildoNunes 31 anos, que já passoupor muitos problemas desen-cadeados pelas drogas, aoportunidade de participar dogrupo é uma nova chancepara mudar de vida. "Há qua-tro meses estou sem usarnenhum tipo de entorpecentee não sinto falta. Estou traba-lhando e feliz."

Mesmo sabendo que olocal precisa de ajuda paracontinuar funcionando, quan-do pergunto a Josilene segostaria de fazer um apelopara solicitar apoio, ela de for-ma humilde responde: "A féque nos move nos faz crerque podemos sempre conti-nuar e que nada vai nos fal-tar". Finaliza.

Projeto Cerda recupera dependentes químicos

LER É CULTURA. JORNAL O MOMENTOO MELHOR DA REGIÃO URBANA DO LAGOA.

• Campo Grande-MS, maio de 20116 REGIÃO

ALEXANDRE MOURA

Preocupados com a ondade assaltos no comércio daregião, o Conselho Comunitáriode Segurança da Região Urba-na do Lagoa em parceria com apresidência da Associação deMoradores do Jardim Batistão,comerciantes e empresários,realizaram uma reunião comautoridades das polícias Civil eMilitar para debater e encontrarsoluções que possam minimi-zar o problema.

Durante a reunião, queaconteceu no dia 14 de abril,as autoridades ouviram osreclames dos empresários queestão assustados com osassaltos e indignados com afalta de segurança. Os poli-ciais também foram ouvidos edisseram que têm boa vontadeem atender, mas muitas vezes

ficam impossibilitados devidoá falta de aparelhamento eefetivo.

Alguns comerciantes relata-ram que já foram assaltadosdiversas vezes, como é o casode uma senhora que não quisser identificada. Ela conta queem quatro anos sofreu oitoassaltos à mão armada, semcontar com furtos e arromba-mentos em seu comércio noBairro Tijuca. A vítima reclamaque paga em dia os impostos,gera emprego e não tem segu-rança para trabalhar.

O empresário Juarez donode uma empresa prestadora deserviços também é da mesmaopinião e conta que foi assalta-do três vezes o dinheiro dafolha de pagamento. "Aconteceque na hora de transportar odinheiro os "caras" seguem e asegurança que a gente tem

(polícia) não é suficiente, por-que falta combustível para oscarros fazer a segurança e unsficam jogando a culpa em cimado governador outros em cimada polícia, eu não sei, só seique os empresários da regiãopagam os impostos, então,segurança é nota zero, mas,tem tendência de melhorar e seDeus quiser nós vamos mudareste quadro", disse.

Os policiais enfatizaram queas forças "têm a boa vontade"de ajudar os cidadãos, porémmuitas vezes ficam de mãos ata-das, por conta da falta de estru-tura. "Temos perspectivas defazer muitas coisas, uma delasque aparentemente parece sim-ples seria uma palestra, masisso necessita, por exemplo, deequipamentos como microfone,som, espaço. É assim, que agente vem trabalhando, às

vezes falta efetivo, falta viatura,falta estrutura. São essas coisasque comprometem o nosso tra-balho e refletem em quem estáno fim da corda, que é o própriocidadão, que muitas vezes ligapara a polícia e não é atendidoprontamente", explica o tenente-coronel Holivaldo de JesusMuniz, do 1º BPM (Batalhão daPolícia Militar).

Uma das medidas adotadasna reunião é que os comercian-tes façam uma lista com oslocais, horários, onde ocorremassaltos com maior frequência."Isso será revisto pelas equipesoperacionais e faremos umaação mais enfática, preventiva eostensiva, lógico que não é per-manente, até mesmo porquenão temos estrutura fixa, senãoacabamos defasando outrasáreas", fala o militar Carlos San-tana. Outra medida adotada é a

comunicação direta dos comer-ciantes com o comandante dobatalhão da região que colocouo número do celular pessoal àdisposição para emergências.

Compuseram a mesa o presi-dente do Conselho de Seguran-ça da região, Hugo Pereira, oComandante do PoliciamentoMetropolitano da PMMS (PolíciaMilitar de Mato Grosso do Sul), otenente-coronel, Adauto Alves deMacedo, coordenador de PolíciaComunitária, o tenente-coronelCarlos Santana, o titular da 6ªDelegacia da Polícia Civil do bair-ro Tijuca, José Luiz Sotolani, otenente Celso do 1º BPM e atenente Kátia, que representavao tenente-coronel ReginaldoMedeiros do 10º BPM, que nãopôde comparecer. Representan-do os comerciantes, MarceloGonçalves do supermercadoServe Sempre.

Integração comunitária no combate à violência

Comerciantes da regiãodo Lagoa reunidos com

autoridades policiaispara discutir a onda de

assaltos e roubos

Alexandre Moura

Para comemorar o Dia doLíder Comunitário, a Prefeitu-ra de Campo Grande, porintermédio do Instituto Munici-pal de Planejamento Urbano,organizou durante o dia 05 demaio o evento “Ação Cidadã”,na Praça Ary Coelho. No local,técnicos do Planurb distribui-ram materiais explicativossobre o Sistema Municipal dePlanejamento (SMP) e osConselhos Regionais, e fun-cionários do Hemosul realiza-ram o cadastramento de pos-síveis doadores de medulaóssea.

O prefeito Nelson TradFilho foi logo cedo à praçapara apoiar a iniciativa, cum-primentar os líderes comunitá-rios, os organizadores doevento e os servidores daSecretaria Municipal de Saúde(Sesau), que também partici-param da Ação Cidadã ofere-cendo a vacina contra a gripe.

O município possui 350líderes comunitários e seteconselhos regionais, que,entre as principais atribuições,podem sugerir obras e servi-ços e debater o orçamentoanual das regiões urbanasque representam. “Somos res-ponsáveis pelo desenvolvi-mento da cidade, representa-mos o elo entre a sociedade eo poder público”, observou opresidente do ConselhoRegional do Anhanduizinho,Demilson Alves Dias.

A idéia de conciliar a come-moração do Dia do LíderComunitário com a campanhapara a doação de medulaóssea foi bem aceita pelosconselheiros. “Faz parte donosso trabalho a prestação deserviços solidária, vamosincentivar a doação”, assegu-rou Demilson. O ponto de vis-ta do presidente do Conselhodo Bandeira, GrismarinhoPereira, é de que “agora, énossa oportunidade de contri-buir para a doação de medulae de sangue”.

De acordo com a diretorapresidente do Planurb, MartaMartinez, os líderes comunitá-rios “são disseminadores deinformação, é importante que

GERAL Campo Grande-MS, maio de 2011 • 7

“QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO”.

ANUNCIE NO JORNAL O MOMENTO

(67) 3373-3675

Ação social marca o Dia do Líder Comunitário

eles, como lideranças, tenhama consciência da importânciada doação de medula óssea”.

A diretora de Pesquisa eInformação do Planurb, Ritade Cássia Michelin, reforçou oargumento de Marta sobre opapel desempenhado pelos

representantes dos bairros. “Olíder comunitário é um multipli-cador de informação, ummobilizador da sociedade, queconversa com a população eleva sugestões à prefeiturapor intermédio dos conselhosregionais”.

Mato Grosso do Sul temaproximadamente 87 milcadastros de possíveisdoadores de medulaóssea. Desse total, apenasoito doadores cadastradosapresentaram compatibili-dade para realizar a doa-ção, segundo dados doHemosul. Em todo o paísexistem dois milhões devoluntários cadastrados eem torno de mil e duzentospacientes que aguardam otransplante de medula por-que ainda não encontra-ram um doador compatível.

“As pessoas confun-dem a medula óssea coma medula espinhal. A doa-ção não traz nenhum riscode seqüela”, esclareceuLucéia Maria Fernandes,responsável pelo setor demedula óssea do Hemo-sul.

Os voluntários para adoação são cadastrados e,durante o ato, é recolhidauma amostra (de 3 a 4 ml)de sangue. É com estaamostra que se verifica acompatibilidade genéticapara realizar a doação.

Doação, um gesto de amor

Prefeito Nelsinho compareceu ao evento para cumprimentar os líderes

Denilson Secreta

• Campo Grande-MS, maio de 20118 REGIÃO

Região do Lagoa contemplada com 860 moradiasA região Lagoa esteve no

cronograma de visitas realiza-das no sábado, (07/05), pelo

prefeito Nelsinho Trad, já queno local estão em execução,obras de pavimentação no

bairro Taveirópolis. Prosse-guem também os trabalhos depavimentação e drenagempluvial e ciclovias construídasnas margens do córregoLagoa, além da construção de860 casas no residencial Fer-nanda, Caiobá II.

Segundo o chefe do Exe-cutivo, a programação deentrega das novas residên-cias foi definida para o mês doaniversário de Campo Gran-de, em agosto, com 430 uni-dades entregues a população.“Pretendemos entregar as430 habitações restantes atéo final do ano”, explicou.

Cabe destacar que as 860unidades habitacionais cons-truídas no local devem abrigarfamílias que foram removidasdos assentamentos NossaSenhora das Graças e NossaSenhora Aparecida, próximosao Bosque da Saúde. Mais de200 mil moradores da regiãoestão sendo beneficiadosdiretamente, no projeto con-templado por recursos do Pro-grama de Aceleração doCrescimento (PAC)

Divulgação

Prefeito Nelsinho visita obras do novo conjunto habitacional no Caiobá II

POLÍTICA Campo Grande-MS, maio de 2011 • 9

A deputada estadual MaraCaseiro (PTdoB) se reuniucom dez deputados estudan-tes do Parlamento Jovempara discutir assuntos quepodem ser enfocados nastrês audiências públicas queserão realizadas por ela naAssembleia Legislativa, como tema “Segurança nas esco-las”.

A primeira audiência, como tema “Consciência Jovem –segurança nas escolas deMato Grosso do Sul”, aconte-cerá no próximo dia 11, a par-tir das 14h, no plenário JúlioMaia. Serão ouvidas as difi-culdades encontradas pelosestudantes nas escolas.

Foram convidados repre-sentantes das secretarias de

Estado de Educação; de Tra-balho, Assistência Social eEconomia Solidária; Saúde;Segurança Pública; e desecretarias municipais deCampo Grande.

No dia 8 de junho será avez de ouvir os profissionaisda saúde como neurologistas,neuropediatras e psicólogos.E na última audiência pública,no dia 6 de junho, será elabo-rado um Plano Estadual deDesenvolvimento da Juventu-de, que servirá para contribuircom o Plano Nacional daJuventude.

A intenção das audiênciasé evitar casos como o massa-cre do dia 7 de abril, em umaescola de Realengo, no Riode Janeiro.

Atendendo a grandedemanda de reivindicaçõesda população da capital e doEstado, o deputado estadualAlcides Bernal (PP) recebeuem seu gabinete duas indica-ções de limpeza de bairros eoutra sobre a falta de pedia-tra e clínico geral em postode saúde. O primeiro pedidoé direcionado à prefeitura deCampo Grande, nele é solici-tado a limpeza das ruas dobairro Betaville. A segundaindicação, também foi dire-cionada à prefeitura de Cam-po Grande, solicitando a lim-peza das ruas do bairro SãoJorge da Lagoa

Segundo Bernal as indi-cações destes serviços delimpeza de ruas visam aten-der os moradores e conduto-res de veículos destasregiões e adjacências, poisestas vias encontran-seintransitáveis devido a gran-de quantidade de lixo e entu-

O deputado estadualCabo Almi (PT) apresentouem sessão na AssembleiaLegislativa, o projeto de leique institui o programa deincentivo a regularizaçãoda titularidade e de renego-ciação de dívidas decorren-tes de prestações dos imó-veis junto à Agehab (Agên-cia Estadual de Habitaçãode Mato Grosso do Sul).

Os mutuários que estãoinadimplentes com as pres-tações terão oportunidadede se regularizar. O pontomais polêmico trata da titu-laridade. Segundo o parla-mentar, as pessoas quepossuem mais de um imó-vel da Agehab adquiridospor meio de contrato irre-

gular de venda, conhecidopor “contratos de gaveta”,terão de regularizar suasituação.

“Há informações de quecidadãos possuem mais deuma casa da Agehab por

meio de contratos irregula-res. Isso é um absurdo, afi-nal existem milhares depessoas aguardando serselecionado no programahabitacional do Governo doEstado”, explica Cabo Almi.

Deputado Alcides Bernal atendereivindicações de bairros da Capital

Projeto de Cabo Almi visa regularizar casas populares

Deputado estadual Cabo Almi

Deputado estadual Alcides Bernal

Giuliano Lopes/AL

Giuliano Lopes/AL

Mara Caseiro e deputadosestudantes discutem teor de audiências públicas

Deputada estadual Mara Caseiro

lho, onde a prefeitura jádeveria ter retirado os mes-mos, causando prejuízosàquela Comunidade.

De acordo com o parla-mentar estes serviços devemser executados em caráterde urgência, pois além do flu-xo de veículos, existe grandeconcentração de pedestres,crianças em idade escolar,idosos e pessoas com

necessidades especiais quetransitam nestas vias.

“Os problemas só serãosanados depois de concluídaa limpeza nos respectivosbairros afetados, pois alémdos problemas já citados, olixo e o entulho podem atrairinsetos, ratos, animais peço-nhentos e outras pragascaso o serviço demore a serexecutado”, enfatiza Bernal.

Roberto Higa/AL

• Campo Grande-MS, maio de 201110 POLÍTICA

Indignado com a falta desegurança na feira livre doJardim Petrópolis, bemcomo na região circunvizi-nha do Mercado Municipalde Campo Grande, o presi-dente da Câmara Municipal,vereador Paulo Siufi (PMDB)ocupou a tribuna durantesessão na Câmara Municipalde Campo Grande, paradefender o direito de ir e virdos cidadãos campo-gran-denses, e solicitar medidasemergenciais, para amparara população, que segundoele está refém dos abusos edas barbáries de jovens eadolescentes vândalos quefreqüentam esses locais.

Durante seu pronuncia-mento, Siufi alertou para oproblema denunciado porum jornal online da Capital,em que mostra o caos quese instalou na feira livre doJardim Petrópolis. Por contadisso, o parlamentar defen-deu a instalação de câmerasem pontos críticos da cidadepara monitorar e salvaguar-dar a segurança dos campo-grandenses. “O que merevolta é que as famílias quehá anos freqüentam a feirado Jardim Petrópolis nãoestão sentido segurança,

porque lá virou palco deanarquia, baderna, de usode entorpecentes, de amea-ça para pessoas, colocandoem risco a vida daqueles quepagam seus impostos. Agoraé hora de levarmos as reivin-dicações se não o caos esta-rá instalado. A populaçãoestá com medo de sair nasruas ao redor do “Merca-dão”, da feira do JardimPetrópolis, da igreja SantoAntonio”, disse o vereadorreferindo-se aos locais queapresentam um alto índicede jovens e adolescentesque consumem entorpecen-tes.

Na oportunidade, Siufilamentou, também, o fato deo jovem que ficou conhecidocomo “Maníaco da Cruz”estar em iminência de deixara Unidade Educacional deInternação (Unei), no muni-cípio de Rio Brilhante. Oadolescente foi preso por seracusado de matar três pes-soas na cidade. Ao concluirseu discurso, Paulo Siufipediu ajuda da Policia Militare do Secretario Estadual deSegurança Pública, VantuirJacini, para solucionar oscasos de violência e insegu-rança na Capital.

Dourados ganhou nasegunda-feira (09/05) a primei-ra Vila Olímpica Indígena doBrasil. O complexo foi inaugu-rado pelo governador AndréPuccinelli e soma soma inves-timentos da ordem de R$ 1,6milhão, por meio do Ministériodo Esporte e viabilizados atra-vés de emendas parlamenta-res apresentadas pelo deputa-do federal Geraldo Resende. AVila está localizada na reservaindígena de Dourados, entreas aldeias Jaguapiru e Bororó.

O governador foi recepcio-nado por um grupo de mulhe-res indígenas e recebeu umasaudação com cantos na lín-gua guarani como forma debenção. André visitou os espa-ços da Vila Olímpica como ocomplexo esportivo que contacom pista de atletismo e ocampo de futebol.

Para o vice-cacique daAldeia Jaguapiru, LeomarMariano Silva, o dia é de ale-gria porque está vendo umaobra que é resultado de umtrabalho conjunto e que vai tra-zer melhorias para a comuni-dade indígena. “Isto aqui é fru-to de políticos que trabalhamem prol dos índios. É um reco-meço para a comunidade ondeos jovens encontrarão novasperspectivas de vida. O maiorproblema hoje são as drogas enossos índios vão sair daquivitoriosos porque existe umcaminho melhor. O índio nãovai morrer de tristeza porquenão tem o que fazer”, ressal-tou.

O deputado federal, Geral-do Rezende destacou que estaparceria resultou na constru-ção da Vila Olímpica, cujasobras começaram em 13 demaio de 2008. O deputadoapresentou no OrçamentoGeral da União/2006, umaemenda individual de R$ 400mil no Ministério dos Esportese contou com a parceria docolega Fernando Gabeira quedestinou outra emenda de R$300 mil para a mesma obra.Além disso, a Prefeitura entrou

Paulo Siufi solicita medidas para amparar a população da Capital contra vândalos

Mato Grosso do Sul ganha primeira Vila Olímpica Indígena do Brasil

com contrapartida de R$ 180mil, totalizando R$ 800 mil. Em2008, Geraldo Resende apre-sentou outra emenda de R$750 mil, sendo que o Estadoinvestiu mais de R$ 83 mil.

Em seu discurso, o gover-nador André Puccinelli disseque as aldeias Bororó e Jagua-piru já são há muito tempoconhecidas do Governo doEstado. Ele lembrou que pormeio da Fundação Nacional deSaúde (Funasa), o Estado rea-lizou o censo indígena quecontabilizou 69 aldeias indíge-nas e um acampamento indí-gena. “Entregamos patrulhamecanizada; em parceria com

a União construímos 1.461casas e 11 escolas; Além dis-so, entregamos 14.267 cestasbásicas de 27 quilos e fizemoso Vale Universidade Indígenaonde ampliamos de 100 para120 vagas”, informou.

Para o governador os pro-blemas serão minimizados nasaldeias com o esporte que éinclusivo. “Esta Vila Olímpicapoderá fazer com que as crian-ças gastem a energia em ativi-dades esportivas e não fiquemà mercê do mal do século quesão as drogas. Esta Vila repre-senta a visão de quem real-mente entende o indígenacomo nosso irmão”, finalizou.

Vereador Paulo Siufi quer providências contra ação de vândalos

Primeira Vila Olímpica Indígena do País; R$ 1,6 milhão em investimentos

Governador: “Esta Vila representa a visão de quem realmente entende oindígena como nosso irmão”

Isaias Medeiros/Câmara

Fotos: Rachid Waqued/Divulgação

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• Campo Grande-MS, maio de 201112 ARTIGO

*ERIKA DE SOUZA BUENO

Em meio a tarefas queparecem não ter fim, ela arru-ma tempo para dizer que nosama. Em meio à luta por servista e ser enxergada em seusmais diferentes papéis, elaatrai nossa atenção natural-mente, pois não dá para fingirque não a conhecemos.

Se em algum momento nãoatribuímos a esta pessoa tãoespecial o seu devido valor,certamente ainda teremos mui-to a nos cercar de pesarespelos beijos e abraços queforam a ela negados, pela nos-

sa ausência naquela noite emque ela disse para não sair-mos, pelo simples telefonemapara avisá-la de nosso atraso eque não a deixa enlouquecerde preocupação, pelo esqueci-mento de seus conselhos emmomentos que não admitiamquaisquer erros...

Quantas são as mães queem dias como os nossos sen-tem-se sozinhas, abandonadasem seu mundo, o qual foireconstruído há algum tempoquando se descobriu gestandouma nova vida.

Quando chega do trabalho,apesar do cansaço, é para nós

que a atenção desta mulher-mãe está voltada. Se ela pas-sou o dia atarefada com acasa, as roupas, o almoço e ojantar, ainda assim sente-serecompensada por nos ter alipor perto e, mesmo que emdias atuais as tarefas domésti-cas não tenham mais nenhumvalor aos olhos de um mundocada vez mais competitivo, elafaz tudo com muito amor, poissabe para quem está fazendo.

O “Dia das Mães” chega,enfim, e o que vemos sãocomo cenas de uma novelamuito conhecida e reprisadavárias vezes: movimento inten-so nas ruas, comércios cheios,propagandas em cor-de-rosa,flores, perfumes, sapatos, biju-terias e tantas outras formas deconsumo, além, é claro, depessoas indo de um lado aooutro em busca de algo paraexpressar o seu carinho poresta mulher que é uma dasrazões mais belas de nossafelicidade, responsável poraquilo que hoje somos.

Nada se compara à alegriaque vem misturada à angústiade escolher o melhor presente,aquele que ela sempre quisganhar ou aquele que vai fazê-la feliz. Comprado o presente,

sentimos que nossa “obriga-ção” foi cumprida, mas aindahá muitos pontos que precisamde nossa reflexão. Comprarpresente é sim um gesto muitoválido e até mesmo oportunonesta data tão especial, masalgo ainda mais excelente doque presentear alguém comonossa mãe é estar presentequando ela precisa e desejaestar em nossa companhia.

É sempre muito interessan-te observar como as mãesveem seus filhos em tantos etantos gestos por aí, sempreressaltando seus pontos fortes,falando de suas qualidades, doque acreditam e do que que-rem para si mesmos... Quaispalavras podem ser suficientespara descrever a satisfação deuma mãe ao apresentar seufilho a alguém? É um gestoindescritível que só é desven-dado lá dentro do coração decada mãe.

É, ser filho é uma dádiva,um presente que vem de Deus.Ter uma mãe ou encontrar umareferência válida dela em outrapessoa é vida para cada um denós. Não dá para viver sem umdia termos tido a experiênciade termos alguém com umamor que é capaz de vencer

tantos obstáculos.Mamãe, desculpe-nos

pelas preocupações que lhedamos, perdoe-nos pelas lágri-mas que um dia derramou pornós. Seu dia está aí, queremosrever nossos conceitos, aque-les mesmos a que você sem-pre se refere... Não somentenesta data que se aproxima,mas queremos, mais do quetudo, vê-la feliz e perfumada talcomo uma bela flor com queiremos presenteá-la.

Apesar de ter, como já pre-víamos, espinhos que ferem,sabemos que somos nós quenão a compreendemos, pois,na verdade, os espinhos nãoeram para nos ferir, mas, sim,para nos proteger dos predado-res que querem a nossa vida, aqual é a sua razão para conti-nuar e nunca desistir de nós.

* Erika de Souza Bueno éeditora e consultora-pedagó-gica de Língua Portuguesado Planeta Educação(www.planetaeducacao.-com.br). Professora de Lín-gua Portuguesa e Espanholpela Universidade Metodistade São Paulo. Articulistasobre assuntos de línguaportuguesa e família.

Feliz Dia das Mães, uma data muito especial