Jornal OCIDENTE 011

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OCIDENTE Jornal Ano 3 | Nº 11 | 17 de Maio 2013 | GRATUITO www.radioocidente.pt Massamá Rio de Mouro Queluz Algueirão Sintra Eleições Mem Martins Feira Solidária e das Instituições, realiza-se esta sexta feira, 25 de Maio, no Parque Salgueiro Maia, em Massamá. Pág.7 BTT de Rio de Mouro em alta com circuito de deferência do circuito nacional. Pág.10 Escola de Arte Equestre dá espectáculos com os cavalos e cavaleiros nos jardins do Palácio de Queluz.Pág.13 Pela primeira vez em Portugal, o Progresso Clube no Algueirão foi palco do 1º Estágio Internacional do “Choi Kwang Do”. Pág.14 Seminário de Estudos de Sintra, destaca memória de António Caruna, que “levou, Colares no Coração”. Pág.15 Juventude Popular (JP) de Sintra, com “novos desafios”, elege Artur Alves. Pág.7 A peça o “Paraíso” de Miguel Torga sobe ao palco esta sexta e sábado, no Mem Martins Sport Clube. Pág.15 “Cada Cliente é uma rela- ção pessoal”, diz António Nunes, presidente do Conselho Administração do Grupo NUCASE, sobre o seu projecto de vida. Pág.8 e 9 Com mais de dois anos de atraso Estação da CP de Agualva-Cacém foi inaugurada sem pompa e circunstância. Pág.2 Já se iniciou a campa- nha do Pirilampo Mági- co a favor do Centro de Educação para o Ci- dadão com Deficiência (CECD) de Mira-Sintra. Pág.3 Empresas e Pessoas Agualva-Cacém Pirilampo mágico “Deixem-nos, voar!” Pedro Pinto, candidato PSD-CDS/PP à Câmara de Sintra, relança a discussão sobre a importância estratégica de um aeroporto em Sintra Autárquicas Director Jorge Tavares CTT Autarcas “batem o pé” aos Correios Presidentes de Junta, enviaram uma carta de protesto, contra a decisão de encerramento de Postos e Estações de Correio. Pág.11 Do fervilhar da história ao ermo degradado Casal do Rebolo As terras são férteis, a água abunda, a paisagem é rural e intensa. Pág.12 Mem Martins Sport Clube “Estou aqui com muito orgulho” Dias Ferreira volta para presidir a Assembleia Geral do Mem Martins Sport Clube (MMSC) a convite do presidente António Augusto. Pág.15 Basílio Horta (PS) quer a “economia no centro da atuação da autarquia” Luís Fazenda é candidato do BE Pedro Ventura (CDU) no “pulsar do concelho” Marco Almeida na “linha da frente” com Capucho Barbosa de Oliveira (PS) quer “Sintra para os Sintrenses” PND “patrocina” Nuno Câmara Pereira Págs. 4 a 7 Quem vai governar Sintra?

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Edição de Maio de 2013 do Jornal OCIDENTE

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OCIDENTEJornal

Ano 3 | Nº 11| 17 de Maio 2013 | GRATUITO

www.radioocidente.pt

Massamá

Rio de Mouro

Queluz

Algueirão

Sintra

Eleições

Mem Martins

Feira Solidária e das Instituições, realiza-se esta sexta feira, 25 de Maio, no Parque Salgueiro Maia, em Massamá. Pág.7

BTT de Rio de Mouro em alta com circuito de deferência do circuito nacional. Pág.10

Escola de Arte Equestre dá espectáculos com os cavalos e cavaleiros nos jardins do Palácio de Queluz.Pág.13

Pela primeira vez em Portugal, o Progresso Clube no Algueirão foi palco do 1º Estágio Internacional do “Choi Kwang Do”. Pág.14

Seminário de Estudos de Sintra, destaca memória de António Caruna, que “levou, Colares no Coração”.Pág.15

Juventude Popular (JP) de Sintra, com “novos desafios”, elege Artur Alves. Pág.7

A peça o “Paraíso” de Miguel Torga sobe ao palco esta sexta e sábado, no Mem Martins Sport Clube. Pág.15

“Cada Cliente é uma rela-ção pessoal”, diz António Nunes, presidente do Conselho Administração do Grupo NUCASE, sobre o seu projecto de vida. Pág.8 e 9

Com mais de dois anos de atraso Estação da CP de Agualva-Cacém foi inaugurada sem pompa e circunstância. Pág.2

Já se iniciou a campa-nha do Pirilampo Mági-co a favor do Centro de Educação para o Ci-dadão com Deficiência (CECD) de Mira-Sintra. Pág.3

Empresas e Pessoas Agualva-Cacém Pirilampo mágico

“Deixem-nos, voar!”

Pedro Pinto, candidato PSD-CDS/PP à Câmara de Sintra, relança a discussão sobre a importância estratégica de um aeroporto em Sintra

Autárquicas

Director Jorge Tavares

CTT

Autarcas “batem o pé” aos Correios

Presidentes de Junta, enviaram uma carta de protesto, contra a decisão de encerramento de Postos e Estações de Correio. Pág.11

Do fervilhar da história ao ermo

degradado

Casal do Rebolo

As terras são férteis, a água abunda, a paisagem é rural e intensa. Pág.12

Mem Martins Sport Clube

“Estou aqui com muito orgulho”

Dias Ferreira volta para presidir a Assembleia Geral do Mem Martins Sport Clube (MMSC) a convite do presidente António Augusto. Pág.15

Basílio Horta (PS) quer a “economia no centro da atuação da autarquia” Luís Fazenda é candidato do BE Pedro Ventura (CDU) no “pulsar do concelho” Marco Almeida na “linha da frente” com Capucho Barbosa de Oliveira (PS) quer “Sintra para os Sintrenses” PND “patrocina” Nuno Câmara Pereira Págs. 4 a 7

Quem va i governar S i n t ra?

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2 Local 17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Editorial

Foi por um triz!Regressamos três meses depois, com a mesma força e vontade e tudo o que nos resta. Talvez, morrer na praia, mas com a cer-teza que tudo fizemos por nós e por este país.

Temos boa gente, séria e traba-lhadora. Um Portugal à beira mar plantado, com excelentes condições naturais e humanas. O clima não podia ser melhor, com temperaturas a gosto.

Temos uma história com quase novecentos anos. E uma bandei-ra. E um hino. Somos tantos mi-lhões espalhados pelo mundo a falar a língua de Camões e Pes-soa. Temos emigrantes que nos representam em qualquer palco do mundo.

Mas, se olharmos para cá para dentro de nós, a história repete-se.

A crise é crónica. A nossa estru-tura produtiva está obsoleta. Não se percebem os objectivos estra-tégicos. O Estado insiste em as-fixiar a economia. Os políticos, falam e falam. E há gente en-vergonhada por estender a mão. Por uma sopa. Por um pão.

Estou cansado e farto de tanta conversa fiada. E nunca há uma palavra de estímulo. De espe-rança. De incentivo. Em ultimo recurso, uma palmadinha nas costas. Ajudava. Ninguém é in-visível.

Dizem que a culpa é da crise. Ou do Benfica que falhou o campe-onato.

Se não conseguimos mudar de país com uma mala de cartão na mão, precisamos de novos modelos e também de novos ac-tores.

O país parece estar condenado a viver assim.

C’os diabos! Morrer na praia!?

Foi por um triz! Mas por si, vol-tamos com toda a força que nos resta!

O directorJorge TavaresJornalista

DIRETOR: Jorge Tavares [email protected] Telef: 963 964 040 • REDAÇÃO: Ana Marreiros; Nuno Diogo, Rui Camões, Rui Oliveira, Solange Henriques • MORADA: Praceta Progresso Clube, 17 - 2725-110 Algueirão [email protected] Telef: 219 267 367 / 96 66 77 041 • RÁDIO OCIDENTE ONLINE: Artur Barral; Hugo Saraiva; Jorge Lima; Jorge Manuel Cardoso, João Antunes, Marinela Tavares, Miguel Ângelo, Nuno Cachucho, Nuno Diogo, Pedro Esteves • MARKETING & PUBLICIDADE: Ana Maria Rodrigues [email protected] Telf: 219 267 367 / 96 66 77 041 • FOTOGRAFIA: Pedro Tomé • CARTOON: Luis Cardoso • DESIGNER GRÁFICO: Victor Duziteo

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Agualva-Cacém

Estação de Agualva-Cacém inaugurada com dois anos de atraso

om mais de dois anos de atraso e o desespero de comer-ciantes que acumularam pre-juízos e algumas falências, foi inaugurada sem pompa e cir-cunstância, a estação da CP de Agualva, pelo secretário de Es-tado das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro e pelo presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara.

Depois de seis anos de trabalhos, dois dos quais de atraso, estão fi-nalizadas as obras de quadrupli-cação da via, que teve um custo global de 59 milhões de euros. Fica concluído o processo de in-tervenção de modernização da Linha de Sintra, que inclui ainda as estações de Massamá-Barca-rena e Agualva-Cacém.

A intervenção na Estação de Agualva-Cacém, rondou os 16 milhões de euros contemplou a construção de um novo edifício subterrâneo de passageiro, uma passagem inferior que assegura o atravessamento pedonal urba-no, construção de interface rodo-viário e zona de estacionamento em autosilo com capacidade para 300 lugares.

Foram também instalados novos sistemas de videovigilância, que acautelam a segurança de pes-soas e bens, nomeadamente nas zonas de circulação.

“Um dia bom para Sintra”Depois de descerrada evocativa do momento, o presidente da Câmara de Sintra, considerou “um bom dia para Sintra” e para os transportes públicos, no con-celho. “Por dia, temos mais de 100 mil pessoas nesta estação, e portanto a quadruplicação sig-nifica opções estratégicas para vários destinos, de Lisboa e não só”, sublinhou Fernando Seara, destacando aquilo que chamou

O Secretário de Estado do Trans-portes, começou por lembrar as “limitações orçamentais” que obrigaram o Governo a repensar algumas das prioridades, optan-do por “manter os investimentos com impacto directo no dia-a-dia das pessoas”, caso a da Es-tação de Agualva-Cacém, “obra fundamental” até do ponto de vista de inventivo ao “transporte alternativo”.

Na cerimónia que contou com autarcas e deputados, com des-taque para o vereador Domingos Quintas (PS) e Pedro Pinto, can-didato do PSD-CDS/PP à Câ-mara de Sintra, Sérgio Monteiro anunciou a intenção do governo em não aumentar o preço dos transportes públicos.

“Aumentos extraordinários estão completamente postos de lado, o ajustamento a partir daqui será somente em função da inflação. Pode haver ajustamentos pon-

C

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro e o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara inauguram a nova estação

“a dupla acessibilidade. Rodo-viária, e a permanente acessibi-lidade ferroviária. Isto é impor-tante porque aqui está a essência dos transportes públicos”, disse.

Datas

8 Março de 2007Lançamento do concurso público internacional

16 Janeiro de 2008Notificação da adjudica-ção da empreitada geral

30 Janeiro 2008Consignação da emprei-tada

18 Janeiro de 2010Entrada ao serviço do novo cais, na Linha 1 e 2

31 Julho de 2011Entrada ao serviço do novo cais, na Linha 3 e 4

11 Maio 2012

A estação tem dois cais centrais cobertos com 220 metros de comprimento

tuais, aumentos certamente que não”, disse Sérgio Monteiro, ad-mitindo “baixar preços nos dias de menor procura”, no transpor-te público, uma estratégia que

tem por objectivo “atrai mais utilizadores”.

Comerciantes com prejuízos“Foi com sentimento de de-ver cumprido” que a Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) se pronunciou sobre o final das obras de modernização da Linha de Sintra, sublinhado em comunicado, que “em con-junto com a Comissão de Comer-ciantes, tudo fizeram para que as obras não ficassem paradas no tempo e chegassem a bom termo no prazo previsto”.

Os comerciantes têm razões de queixa com o atraso das obras, somando prejuízos e falências com a falta de clientes

Entre outros pontos, Rui Ramos chamava a atenção para os preju-ízos dos comerciantes pelo facto de não terem sido respeitados os prazos previamente estabele-cidos, para a concretização das obras. “É de toda a justiça que os comerciantes sejam ressarcidos dos prejuízos sofridos durante mais de 40 meses de obras”, ape-lando à Associação Empresarial de Sintra, “todo o apoio de que necessitam para não ficarem tão penalizados”.

Seis anos depois, estão finalmente concluídas as obras de Estação de Agualva-Cacém

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3Local17 Maio 2013Jornal OCIDENTE“São Marcos Social”

Freguesia apresenta projecto de apoio às famílias

uno Anselmo, presidente da Junta de Freguesia de São Marcos, apresentou no Centro Carlos Paredes – Lúdico Cultural e Des-

portivo de São Marcos, um projecto “pioneiro”, que envolve cerca de 30 instituições locais, “e que vem fortalecer a rede social na freguesia”, sobretudo em tempo de crise.“Um programa de apoios sociais que procura responder no imediato à situação por vezes de emergência social em que algumas famílias se encontram”, explica em comunicado ao autarca, acrescentando que o “programa que valoriza o trabalho que as diversas entidades desenvol-vem com a Junta de Freguesia, e que vem fortalecer a rede social da fre-guesia. A integração de apoios disponibilizados por diversas entidades pode parecer óbvio, mas está longe de ser simples, porque para tal é necessário haver interesse das partes e liderança”.Assim, o Projecto “São Marcos Social” é o resultado de um trabalho em parceria que tem por objectivo dotar a freguesia de uma estrutura de apoio social nas mais diversas áreas.“Desde o apoio de encaminhamento social por uma técnica da junta de Freguesia ao apoio financeiro para situações de urgência social, pas-sando pelo apoio alimentar ou pelo apoio em vestuário, pelo apoio à procura de emprego, um conjunto de valências essenciais, estão agora integradas num mesmo projecto”, destaca Nuno Anselmo.Este projecto inovador, foi criado “sempre na óptica do utente” envol-vendo mais de 30 entidades e que surge na sequência da situação de crise no país: “o cidadão de São Marcos sabe que pode contar com a sua Junta de Freguesia”, sublinha Nuno Anselmo.

Mais de 30 entidades na apresentação do projecto “São Marcos Social”

N

C.E.C.D. / Mira Sintra

Já se iniciou a campanha do Pirilampo Mágico a favor do Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência (CECD) de Mira. A inicia-tiva nacional, promovida pela FENACERCI, RTP e Antena 1, “vai piri-lampar” no concelho de Sintra, até 4 de Junho.No slogan escolhido “Vamos Pirilampar”, o C.E.C.D. Mira Sintra assu-me, na comunicação, um termo há muito utilizado internamente, o qual espelha a alegria e energia positiva que esta iniciativa representa para a Casa, um momento de festa e de reunião de esforços centrados num objetivo comum: “sensibilizar a comunidade para a área da deficiência intelectual e/ou multideficiência e angariar fundos”, tão necessários às instituições de solidariedade social.“Aumentar o mealheiro que irá requalificar uma das Unidades Resi-denciais do C.E.C.D. Mira Sintra, mealheiro já iniciado na campanha do ano anterior e continuado, este ano, com o valor proveniente do En-saio Geral Solidário do Bailado ‘O Lago dos Cisnes’, promovido pela Companhia Nacional de Bailado”, é o objectivo da campanha, destaca Carina Conduto, diretora-Geral do C.E.C.D. Mira Sintra.Contudo, “são necessárias muitas mais ações, dado o facto de se tratar de uma obra muito cara”, sublinha a responsável, acrescentando que “esta sempre foi a campanha de angariação de fundos com maior re-levância na Casa, devido ao montante que permite angariar, o que em anos de crise e de escassez de recursos provenientes do Estado torna ainda mais premente a concretização dos objetivos desejados”, subli-nha a responsável.O ano passado foram vendidos, cerca de 26 500 pirilampos sendo obje-tivo da Instituição, para este ano, atingir e superar o valor. “Queremos e precisamos de alcançar o maior número de vendas possível”, apela Carina Conduto.

Arrancou campanha do Pirilampo Mágico

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4 Autárquicas 2013 17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Autárquicas 2013Pedro Ventura / Candidato da CDU

“Sentir o pulsar da vida do concelho”

A CDU apresentou no Centro Lúdico de Massamá os candidatos às Juntas de Freguesia do Concelho de Sintra, ini-ciativa que serviu ainda ara apresentar o anteprojecto do programa eleitoral da lista liderada por Pedro Ventura, candi-dato à Câmara de Sintra.Com sala cheia, Lino Paulo apresentou sucintamente as linhas estratégicas do programa eleitoral da CDU às próximas eleições autárquicas, “uma súmula de contributos” provenientes “das mais variadas pessoas”, mas que “representa uma vontade de mudança na gestão au-

tárquica” do concelho de Sintra.Desde logo, “criação de emprego” e “medidas sociais” para a “integração social e combate às desigualdades”, mas também a “melhoria do acesso aos cuidados de saúde e à segurança” das populações. Implementação de “políti-cas que visem o desenvolvimento sus-tentável garantia do serviço prestado a nível do município” foram alguns dos pontos destacados por Lino Paulo e re-tomados por Pedro Ventura, candidato à Câmara de Sintra.“Temos um concelho com milhares de desempregados”, “desindustriali-zação”, “o pequeno comércio que está com a corda à garganta”, “o despejo das famílias”, “a Sintra dos bairros so-ciais em adiantado estado de degrada-ção” o acesso à saúde “sobretudo para os idosos”, e os jovens “a quem é nega-do o futuro” foram alguns dos pontos citados por Pedro Ventura. E para que não fiquem dúvidas sobre os “desafios” da CDU, o candidato reafirmou o “com-promisso duradouro” da coligação “em trabalhar em prole das populações”, um trajeto de vários anos, “que nos faz sentir o pulsar da vida do concelho de Sintra”, com “trabalho, honestidade e competência”.

Basílio Horta / Candidato do PS

Economia no “centro da atuação da autarquia”

“Sintra tem condições únicas para ser um território de esperança, de cresci-mento económico, onde as empresas podem desenvolver os seus projetos empresariais”, sublinhou Basílio Horta, candidato do PS à voltando a destacar a importância de “atrair e não deixar fu-gir empresas do nosso concelho”.O candidato do PS, considera que “só assim combatemos o desemprego e geramos receita municipal que permi-ta à autarquia melhorar a qualidade de vida de todos que vivem e trabalham” no concelho, “valorizamos o território e

desta forma o investimento que as pes-soas fizeram nas suas habitações, muitas vezes fruto de uma vida de trabalho”.No final de uma visita à empresa Wur-th, na Abrunheira, Basílio Horta voltou a falar do “papel decisivo no nosso fu-turo coletivo”, que passa também pela Câmara de Sintra. “É por isso que quero colocar a econo-mia no centro da atuação da autarquia. Atrair investimento, criar parques indus-triais, tornar a Câmara aliada dos em-presários ou mobilizar e dar condições ao comércio tradicional. São tarefas de uma enorme responsabilidade, mas que têm de ser assumidas com responsabi-lidade e sem receio”, destacou o candi-dato do PS, assumindo o compromisso, “olhos nos olhos, com os sintrenses”.Sobre a Wurth, o candidato do PS consi-derando “um exemplo de sucesso e um testemunho das potencialidades do con-celho de Sintra”. Com um volume de negócio de 10 mil milhões de euros a nível mundial, dos quais 47 milhões em Portugal, a em-presa cresceu no nosso país desde 1974, “fruto do investimento e capacidade de trabalho dos portugueses”, sublinhou o candidato.

Pedro Pinto / Candidato do PSD-CDS/PP

Pedro Pinto propõe Parque da Saúde em Algueirão-Mem Martins

O candidato do PSD/CDS-PP pro-põe transferir a Unidade de Saúde de Algueirão-Mem Martins para as insta-lações da antiga Fábrica Messa, bem como a futura Loja do Cidadão e a sede da Junta de Freguesia.Pedro Pinto propõe a criação de um Parque da Saúde em Algueirão-Mem Martins, nas instalações da antiga Fá-brica Messa. “Defendo a construção de um Parque da Saúde, aproveitando a proximidade com o Serviço de Urgência Básica de Sintra que já funciona nas instalações

da antiga fábrica”, disse o candidato da Coligação PSD/CDS-PP.“A Unidade de Algueirão-Mem Martins serve mais de 50 mil utentes num edifí-cio de habitação não adaptado. Esta so-lução dará mais dignidade aos cuidados de saúde da população”, disse.Ainda assim, Pedro Pinto realçou o “tra-balho extraordinário levado a cabo pela equipa do Centro de Saúde em condi-ções tão difíceis e que podem ser po-tenciadas num espaço mais apto para a circulação e atendimento de doentes”. A ideia recebeu o apoio de Vitor Cardo-so, director Executivo do ACES Sintra – Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra, com quem o candidato esteve reunido e que o acompanhou nas visitas às Unidades de Saúde.Os terrenos da antiga Fábrica Messa são propriedade da Câmara e têm es-paço para a criação de um “Centro de Serviços ao Cidadão, agregando a Saú-de ao Apoio ao Munícipe”. “É obrigação da autarquia ajudar a en-contrar soluções e, como os terrenos são camarários, podemos fazer aqui uma troca com o poder central”, disse Pedro Pinto.

Marco Almeida / Movimento “Sintrenses com Marco Almeida”

“Chega de pára-quedistas, sem chão onde cair”

Marco Almeida candidato independen-te à Câmara de Sintra, apresentou os 11 candidatos a presidente de junta de fre-guesia, “combatentes da linha da fren-te” rumo às autárquicas de Setembro. Se for eleito, o vice-presidente da Câ-mara de Sintra, comprometeu-se, a atri-buir “mais competências às freguesias” e a criar um “Estado Social Local” para dar resposta à crise perante um “gover-no cego, surdo e mudo” e “desligado das pessoas”.“O muito que tem sido concretizado nestes doze anos de trabalho é neces-sariamente insuficiente dado o agravar da crise. Temos de fazer mais e fazer

melhor. É também por isso que o Mo-vimento Sintrenses com Marco Almeida assume o compromisso de aprofundar as políticas de apoio social, no sentido de abrir um novo ciclo em Portugal e criar, pela primeira vez, um Estado So-cial Local”, sublinhou Marco Almeida, destacando o papel e a importância dos autarcas de freguesia, “combatentes da linha da frente”, porque “são eles que primeiro sofrem o embate das crises.O movimento independente, “distin-gue-se claramente dos candidatos que apoiam e são apoiados pelos partidos e que estão a impor estes sacrifícios que há muito se tornaram democraticamen-te intoleráveis”, disse Marco Almeida. Sobre as candidaturas de Pedro Pinto (PSD-CDS/PP) e Basílio Horta (PS), considerou-os “candidatos da troika”, porque “estão reféns do seu passado e condicionados pelo seu presente”. Ex-plicando melhor, ”são os candidatos que por muito que tentem escondê-lo estão atados aos compromissos de quem pe-diu intervenção estrangeira e de quem está a executá-la obstinadamente”.Pensativo, “o poder local é para ser re-presentado pelos cidadãos locais. Chega de utilizar as autarquias como rampa de lançamento ou antecâmara para a refor-ma. Chega de pára-quedistas, sem chão onde cair”, disse Marco Almeida.

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5Autárquicas 201317 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Barbosa de Oliveira / “Sintra, Paixão com Independência”

O Movimento “Sintra, Paixão com Inde-pendência”, vai apresentar quinta-feira, 23 de Maio, o nome de Barbosa de Oliveira, actual presidente da Junta de Queluz (PS), como candidato à presidência da Câmara de Sintra. O autarca socialista, não se revê na candidatura de Basílio Horta (PS), por-que “Sintra é dos sintrenses”, defendendo um “candidatura local”, “abrangente” e “unificadora”.

arbosa de Oliveira, mili-tante de base do Partido

Socialista (PS) no Concelho de Sintra, ficou de fora das listas às próximas eleições autárquicas. Não se revê na candidatura de Basílio Horta à autarquia sin-trense, e como já tinha prometi-do, vai integrar o Movimento In-dependente, “Sintra, Paixão com Independência”, que defende

“Não será uma candidatura contra o PS, mas pelo PS”, que “congrega os socialistas, não os divide”, adianta Barbosa de Oliveira

uma candidatura “abrangente” e “unificadora” por “paixão a Sintra”.Sem avançar pormenores, re-afirma por agora, a sua “firme vontade” em avançar para a pre-sidência da autarquia, “pelos sintrenses. Não queremos que o concelho seja governado por ‘es-trangeiros’”, desabafa o autarca, referindo-se aos candidatos, que

se apresentam ao eleitorado, como se fossem “estrangeiros”, já que “não conhecem a realida-de” e os “problemas das popula-ções”. A que se candidatam.Sem pronunciar o nome de Basí-lio Horta, o autarca de Queluz, já manifestou por diversas ocasi-ões a sua “incomodidade” quan-to à escolha do PS para a Câma-ra de Sintra, não apenas pelo seu passado político, enquanto mi-

“Não queremos que Sintra seja governada por ‘estrangeiros’”

litante e fundador do CDS, mas também por defender um “can-didato local”, porque “Sintra é dos sintrenses”.Em Dezembro ao Jornal OCI-DENTE, Barbosa de Olivei-ra, quando questionado sobre os motivos que o impediam de avançar como candidato à Câ-mara de Sintra, durante o perí-odo de escolha de candidatos, disse que “muitos dos nossos

apoiantes teriam sido vítimas de chantagem e intriga e nós não entramos nisso e decidimos desmobilizar a candidatura. No entanto, não desmobilizamos o nosso projecto, que vai continu-ar”, disse na ocasião.“Sintra, Paixão com Indepen-dência” apresenta-se assim, como um movimento indepen-dente de cidadãos. “Não é contra ninguém, mas a favor de Sintra”, sublinha Barbosa de Oliveira, desvalorizando qualquer outra interpretação ou polémica sobre o assunto. “Não será uma can-didatura contra o PS, mas pelo PS”, que “congrega os socialis-tas, não os divide”.O Movimento, vai formalizar a candidatura e apresentar Barbo-sa de Oliveira, como candidato à Câmara de Sintra, no dia 23 de maio, quinta feira, às 17 horas, no salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Queluz.

B

Luís Fazenda / Candidato do BE

“Não vale a pena falar de património mundial para fora e aceitar o caos para dentro”Luís Fazenda é o candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câ-mara de Sintra e João Silva o ca-beça de lista à Assembleia Muni-cipal de Sintra.No manifesto eleitoral, “por uma resposta social e de esquerda à crise” o candidato à Câmara de Sintra, destacou a importância de revisão do Plano Director Mu-nicipal (PDM) e a necessidade “urgente” da Câmara de Sintra, funcionar como “mediadora”, encaminhando e ajudando as fa-mílias “que não consegue cum-prir com os seus pagamentos de crédito na área da habitação. “A Câmara não pode ser um par-ceiro distante” disse Luís Fazen-da, chamando a atenção também e lei das rendas, que chamou de

João Silva, cabeça de lista do BE à Assembleia Municipal de Sintra (à direita) e Luís Fazenda candidato do BE à Câmara de Sintra

“lei dos despejos”. Nestes dois casos a autarquia “não pode ser neutra”, e deve ter um papel ac-tivo evitando “possíveis despejos em massa”, em tempo de “dra-ma social”, disse.O candidato destacou ainda a necessidade de revisão do Plano Director Municipal (PDM), uma questão pendente, desde a sua anterior candidatura em 2001. “Há 12 anos, já nos batíamos pela revisão do PDM e ele ainda está nesta fase. Vivia-se [então] a ditadura do Betão, a opressão da construção civil, a opacidade dos negócios escuros e na verda-de, se a economia travou parte desse processo, não está ainda devidamente em regra, aquilo que deve ser a arquitectura que

se tolera no espaço”, observou o candidato. “Não vale a pena falar de património mundial para fora e aceitar o caos para dentro”, su-blinhou Luís Fazenda.O deputado Municipal, João Sil-va, cabeça de lista do BE à As-sembleia Municipal de Sintra, destacou na sua intervenção, os efeitos da crise provocados pela austeridade do governo, que afecta “todo o pais” e que em Sintra “se faz sentir de forma gravosa, com mais desemprego, mais pobreza, mais dramas so-ciais”. Com a mesma postura crítica, João Silva aflorou o quadro po-lítico concelhio, marcado “pe-las duas candidaturas do PSD” referindo-se à “oficial [Pedro Pinto] e a dos expulsos [Marco Almeida], ou seja, dos preteri-dos, que não foram aceites como

candidatos e também uma can-didatura do PS, encabeçada por Basílio Horta, que trouxe muitas contradições internas, muitos desgostos à chamada ala esquer-da do PS”, terminando: “é neste quadro político que vamos para eleições, e que os sintrenses pe-

dem mudança”.A apresentação dos candidatos, contou ainda com a presença de André Beja, coordenador do BE no concelho de Sintra e de Cata-rina Martins, coordenadora Na-cional do Bloco de Esquerda.

JT

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6 Autárquicas 2013 17 Maio 2013Jornal OCIDENTEPedro Pinto (PSD-CDS/PP)

“ANA abre discussão para aeroporto em Sintra”

Pedro Pinto, vice-presidente do PSD e candidato da Coligação PSD-CDS/PP à Câmara de Sin-tra, defendeu a instalação de um aeroporto para voos ‘low cost’ na Base Aérea n.º1. O candidato relança a discussão, sobre a im-portância estratégica da infra-es-

“Não tenho dúvida que Sintra terá grandes condições para ter no futuro um aeroporto ‘low cost’”, defende Pedro Pinto

trutura, na dinamização da eco-nomia local e pólo de emprego. “Proponho que esta Base Aérea seja transformada num aeropor-to civil, para voos ‘low cost’, que tem que coexistir com o Museu do Ar e com a Academia Militar, começou por dizer aos jornalis-

tas, Pedro Pinto, na sequência de uma visita, argumentando que Sintra “é o segundo maior mu-nicípio do país e temos que nos bater contra todos os lobbies”, destacou o candidato, conside-rando que “Sintra tem a melhor localização” em relação às al-ternativas conhecidas, - Montijo e Alverca – hipóteses estudadas pelo Governo, no âmbito do pro-jeto, aeroporto da Portela+1.“Falamos aqui, da localização perfeita. Em todas as alternati-vas há necessidade de construir novas estradas, nalguns casos pontes rodoviárias, ferrovias, tudo necessidades que Sintra não tem. Este aeroporto tem li-gações à linha férrea e a auto es-tradas”, reafirmou Pedro Pinto, desvalorizando os custos envol-vidos, “claramente inferiores”, acrescentando “não perceber” os entraves, “no passado”, sobre a possibilidade de instalação do aeroporto no concelho que per-mitiria dinamizar a economia, captando empresas para o muni-cípio e gerar postos de trabalho num concelho que tem “índices de desemprego muito elevados”.

Segundo Pedro Pinto, a privati-zação da ANA abre as portas à discussão sobre a necessidade de retirar tráfego aéreo à Portela e à consequente necessidade de se encontrar uma solução para os voos de baixo custo. “Até à privatização da ANA muitas des-tas questões eram decididas pelo poder central. A privatização não afasta as decisões do governo mas altera as lógicas”, chama a atenção, Pedro Pinto.Em jeito de conclusão, “se não houver outros interesses que não o interesse económico, não te-nho dúvida que Sintra terá aqui grandes condições para ter no futuro um aeroporto ‘low cost’ e de alguma forma se poder trans-formar numa alternativa para dar resposta às muitas das necessi-dades que o aeroporto da Portela tem neste momento”, conclui.Refira-se, que em novembro de 2011, o Governo anunciou a cria-ção de um grupo de trabalho para definir a localização da base da companhia aérea ‘low cost’ easyJet, cujos resultados não fo-ram ainda apresentados.

António Capucho é oposição ao PSD em Sintra, declara Pedro Pinto

António Capucho é o cabeça de lista à Assembleia Municipal de Sintra pela candidatura in-dependente liderada pelo vice-presidente do município, Marco Almeida. “Se nas listas para a câ-mara há a noção de ter gente de Sintra, é importante a Assembleia Municipal ter um embaixador de Sintra. Dará maior visibilidade nacional e internacional ao mu-nicípio”, justificou o candidato à Lusa, que entrou em rutura com o PSD depois de o partido ter preterido a sua candidatura em prol da de Pedro Pinto.Refira-se que Marco Almeida protagoniza uma das candida-turas “rebeldes” do atual PSD, apresentando-se numa candida-tura independente. O vice-presi-dente do PSD, Pedro Pinto, can-didato da coligação PSD-CDS/PP à Câmara de Sintra, não he-sita em pôr Capucho na lista dos inimigos, ou ser mesmo punido

pelo partido. Sobre o assunto, Jorge Moreira da Silva, também vice-presiden-te do PSD, escusou-se a adiantar se António Capucho será alvo de um processo disciplinar ou mes-mo expulso por parte do parti-do, ao ter decidido integrar uma candidatura independente à Câ-mara de Sintra.António Capucho é que pare-

ce não estar preocupado com o assunto. Recentemente, durante uma jantar promovido pela can-didatura de Marco Almeida na Terrugem (Sintra), questionado sobre essa hipotética possibilida-de disse que “é para o lado que ele dorme melhor [Marco Almei-da]”, acrescentando que, “já co-meteram tanta estupidez [PSD], não vão cometer mais essa”. Iró-

nico, “ele não tem vocação para mártir e eu também, mas se qui-seram fazer de nós mártires, po-dem fazê-lo”, rematou.António Capucho é militante do PSD há 38 anos. Antigo ministro, ex-autarca de Cascais e ex-con-selheiro de Estado, é o cabeça de lista à Assembleia Municipal de Sintra pela candidatura indepen-dente de Marco Almeida.

FreguesiasCDUCandidatos às freguesiasOs candidatos da CDU à União de Freguesias no Con-celho de Sintra, são os se-guintes: José Pina Gonçalves (Agualva e Mira Sintra); Ja-cinto Domingos (Algueirão-Mem Martins); Rogério Cas-sona (Almargem do Bispo, Montelavar e Pêro Pinheiro); Helena Freitas (Belas e Que-luz); Graça Rodrigues (Cacém e S.Marcos); Joaquim Mateus (Casal de Cambra); José Al-berto Valério Dinis (Colares); Luís Esteves Coelho (Massa-má e Monte Abraão); Isabel Lacerda (Rio de Mouro); Do-mingos Vicente (S.João das Lampas e Terrugem) e Licínio Peixe (Stª Maria, S.Martinho e S.Pedro).

PS Valter Januário é candidato Ainda não foi apresentado publicamente, mas Valter Ja-nuário é o candidato do PS à Junta de Freguesia de Alguei-rão-Mem Martins, no con-celho de Sintra. “Motivado e empenhado em dar resposta às necessidades da freguesia”, o candidato socialista destaca “um projecto de proximida-de” para a freguesia. Também já são conhecidos os nomes de Paula Alves e Pedro Brás, candidatos respectivamente à União das Freguesias (Belas e Queluz) e (Massamá e Monte Abraão).

“Sintrenses com Marco Almeida”Candidatos às freguesiasOs candidatos do Movimento “Sintrenses com Marco Al-meida” à União de Freguesias no Concelho de Sintra, são os seguintes: Álvaro Silva (Agual-va e Mira Sintra); Manuel do Cabo (Algueirão-Mem Mar-tins); Paulo Rodrigues (Al-margem do Bispo, Montelavar e Pêro Pinheiro); Paulo Reis (Belas e Queluz); Vitor Amaro (Cacém e S.Marcos); Fernan-da Santos (Casal de Cambra); Rui Santos (Colares); Fátima Campos (Massamá e Mon-te Abraão); Rosa Moniz (Rio de Mouro); Guilherme Ponce Leão (S.João das Lampas e Terrugem) e Eduardo Casi-nhas (Stª Maria, S.Martinho e S.Pedro).

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7Autárquicas 201317 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Programa

Tendas de divulgaçãoInsufláveisArtesanatoExposiçõesAnimação

3ªSolidária

e das

Instituições

Feira

25 de maio

FEIRA SOLIDÁRIA E DAS INSTITUIÇÕES

MASSAMÁ

MassamáParque Salgueiro Maia,

10h00 – Abertura ao Público

10h15 – Demonstração desportiva de Karate UNAM Karate Portugal

10h30 – Yoga do Riso Ass. Deficientes Forças Armadas (Sintra)

11h00 – Tuna “Mactamã” Univ. Sénior Massamá

11h30 – Shorinji Kempo e Krav Maga Real Sport Clube

12h00 – Grupo Coral “Raízes de Massamá” Ass. Ref. Pens. e Idosos Massamá

12h30 – Música / Mímica Igreja Ref. Evangélica

13h30 – Grupo de Batuque Associação Olho VivoIntervalo14h00 – “A magia dos desenhos animados” Espetáculo Infantil -TAR 2

14h45 – 12 Macacos Hip - Hop na solidariedade

15h15 – Tuna Universitária “A Feminina”

15h45 – Grupo Muzenza de Capoeira

16h00 – Tuna Universitária Mista

16h45 – “O amor é mágico” Oficina de Teatro e Expressões

17h45 – Banda Filarmónica S. Bento de Massamá

Nuno da Câmara Pereira / candidato pelo Partido Nova Democracia (PND)

“As minorias vão ser a nossa força”

Nuno da Câmara Pereira “sintrense ver-dadeiro e independente, com paixão por Sintra”, anunciou, em conferência de im-

“Somos defensores de uma autarquia ao serviço de quem aqui nasceu ou escolheu Sintra para trabalhar e viver”, disse Nuno da Câmara Pereira

prensa, a sua disponibilidade para avan-çar como candidato à Câmara de Sintra, “patrocinado” pelo Partido Nova Demo-

cracia (PND).Reconhece que a equipa não tinha capa-cidade para recolher as assinaturas ne-cessárias à formalização da candidatura apartidária. “Vamos avançar com uma lista patrocinada pelo PND, mas nem por isso deixamos de ser um movimento de cidadãos livres e independentes” disse o fadista que encabeça a candidatura de um grupo de cidadãos “patrocinado” por um partido que se revê nas cerca de 350 pes-soas que estão envolvidas nas listas à câ-

mara, à assembleia municipal e às juntas de freguesia.Nuno da Câmara Pereira, adiantando que já se encontra no terreno em ações de campanha, acreditando que “é nos bairros problemáticos” que terá o “maior apoio, por ser popular e cantor de fado. São as pessoas mais modestas que respei-tam a sua cultura e entrei onde mais nin-guém consegue entrar. As minorias vão ser a nossa força”, adiantou. O candidato foi muito crítico em relação ao poder local que “não existe, porque o Estado central ‘abocanhou’ quase tudo o que existe em Sintra, que foi explora-da durante décadas por Lisboa, Oeiras e Cascais” e que “não quer ser o caixote do lixo de Lisboa”. “O Poder Local tem sido esmagado pelo centralismo de Estado e pelo egoísmo e incompetência de autarcas que, mais do que servir as pessoas que os elegem, ser-vem os seus interesses e os dos militan-tes dos seus partidos”, apontando o dedo ainda, aos “gestores políticos, os quais, estranhos e sem tempo de adaptação ou desejo de mudança de seus hábitos e cos-tumes, têm conseguindo impor um caci-quismo com maior ou menor notabilida-de”, disse Nuno da Câmara Pereira. Entre outros assuntos, “é por isso que nos distinguimos dessa gente do passado e somos defensores de uma autarquia ao serviço de quem aqui nasceu ou escolheu Sintra para trabalhar e viver”.E para que não restem dúvidas, “é altura de dizer chega, porque Sintra é nossa e queremo-la para nós e não para os pára-quedistas”.

Autárquicas

PSD de Sintra “reforça apoio” à candidatura de Pedro Pinto

A nova concelhia do PSD/Sintra eleita no passado dia 11 de maio, deliberou por unanimidade, “refor-çar” o seu “apoio inequí-voco” ao candidato Pedro Pinto, (PSD-CDS/PP), nas próximas eleições au-tárquicas.A Comissão Política reuniu pela primeira vez ontem à noite e aprovou por unanimi-dade o “reforço do apoio à candidatura de Pedro Pinto”, assunto principal que do-minou a ordem de trabalhos.“Pedro Pinto é o melhor candidato a Sin-tra. Estamos juntos a lutar por esta candi-datura que acreditamos ser a única capaz de levar Sintra para a frente e de defender todos os Sintrenses”, disse em comuni-cado, José Faustino, presidente eleito da Concelhia “laranja”.“Pedro Pinto, com a sua experiência, já amplamente demonstrada através do

vasto trabalho que desenvolveu como Vereador e vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, dá-nos a garan-tia que será o melhor presidente para suceder a Fernando Seara”, afirmou José Faustino. Refira-se que à secção Concelhia de Sintra concorreu uma lista única - en-cabeçada para a Comissão Política por José Faustino e para a Mesa da Assembleia por Rui Pinto -, lista que congregou elementos de duas listas concorrentes que se candidataram às últimas eleições, realizadas em 2011, e que agora se juntam em torno do can-didato Pedro Pinto. “A Concelhia reafirma o empenho de toda a estrutura concelhia de Sintra do PSD na vitória da Coligação liderada por Pedro Pinto, quer na Câmara e As-sembleia Municipal, quer em todas as freguesias do concelho”, refere o co-municado.

José Fausto reafirma “apoio inequívoco” da concelhia do PSD ao candidato à Câmara, Pedro Pinto da coligação PSD-CDS/PP

COMISSÃO POLÍTICAJosé Faustino (Presidente); Paula Sofia Neves (Vice-Presidente); Fili-pe Santos (Vice-Presidente); Felis-bela Bernardo (Secretário); António Brás (Tesoureiro). VOGAIS: Vasco Miguel Alves, Pau-lo Dionísio, Rui Castelhano, Dio-go Geraldes, Bruno Faivre Lopes, Nuno Anselmo, Adolfo Reis, José Carlos Domingues,

SUPLENTES: Filipa Guimarães, Hugo Luís Afonso, Nuno Lopes, António Pedro RochaMESA DA ASSEMBLEIARui Pinto (Presidente); Maria Ma-nuel Soares (Vice-Presidente); Ana Isabel Valente (Secretário); Rui Pe-dro Fernandes (Suplente).

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8 Entrevista 17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

“Todos os Clientes são muito importantes para nós e todos têm uma atenção muito especial”

ornal OCIDENTE: Trinta e cinco anos depois, a Nucase mantém ainda

o espírito familiar e de proximidade que esteve na sua origem?ANTÓNIO NUNES: O espírito família continua. Os trinta e cinco anos são de sucesso. O crescimento tem sido eviden-te, todos os anos. Se bem que nos dois úl-timos, por força da crise, esse crescimen-to é moderado. O ano de 2012 foi mesmo negativo.JO: A empresa tem crescido e até já foi reconhecida como “PME Excelência” em 2009?AN: É reconfortante sermos premiados pelo nosso desempenho: Sermos reco-nhecidos, é sempre uma grande satisfa-ção que guardo de todos estes anos de trabalho.JO: Como técnico e especialista, que lei-tura é que faz da actual situação de crise no país. Conhece e lida com muitos em-presários. Qual é o sentimento geral?AN: [pensativo] Temos a noção de toda a realidade empresarial e a situação nes-

te momento é muito difícil para todos. Os negócios reduziram e há actividades, que praticamente desapareceram, como o imobiliário e actividades a ele ligadas. Dificuldades também na área dos auto-móveis. O mesmo acontece com o sector de restauração. Esta questão da austeridade provocou de facto uma baixa significativa no con-sumo e atingiu todas estas empresas e em particular o comércio local que tem sofrido muito com as consequências da redução do consumo. O agravamento dos impostos, em particular o IVA, é um dos obstáculos, afectando tudo que tem pre-ço final.JO: A questão fiscal e a questão financei-ra?AN: A banca neste momento não faz fi-nanciamentos, mas pior do que isso, liquidou o financiamento antecipada-mente. Liquidou muitas das contas cal-cinadas, com processos muitas vezes inadequados para as potencialidades das empresas. Deixou de haver possibilida-

de de se recorrer ao investimento porque não há possibilidade de serem financia-dos e isso tem originado despedimentos. Há uma redução substancial ao nível do emprego e sentimos muito essa questão junto dos nossos clientes. É uma luta tre-menda para sobreviver. Há empresários com uma coragem fantástica que tentam fazer tudo para manter as suas empresas, mas infelizmente, há outros que ficaram pelo caminho. JO: Acha que os empresários não são am-biciosos o suficiente para resistir à crise?AN: Há empresários que se habituaram ao facilitismo durante alguns anos, quer na forma de fazer negócios, quer nos fi-nanciamentos. Neste momento não é esse o problema. Há pessoas com e sem experiência, com boa formação, muita vontade de fazer coisas, mas sem meios. Um deles é o financiamento. As pessoas não têm capitais próprios, e quando re-correm à banca, não é possível.JO: Que papel poderia ter o Estado?AN: O Estado deverá ser um facilitador,

em termos de burocracia e dar algum alí-vio fiscal, quer do ponto de vista de taxas e de cobranças. Por exemplo, há muitos casos de empresas, que são fornecedoras do próprio Estado, e que não conseguem receber. Mas têm de pagar os impostos. Nomeadamente o IVA que é liquidado sem se saber quando receber. É um pro-blema sério que afecta a tesouraria de to-das as empresas e em particular aqueles que trabalham com o Estado, que é um dos grandes obstáculos.JO: Sentem essa dificuldade junto dos clientes da Nucase?AN: Sim! Temos um cliente com valo-res em atraso, muito substanciais, e que estão com sérias dificuldades para se manter. Provavelmente vão entrar numa situação de insolvência, porque o princi-pal devedor, o Estado, não paga! É mui-to complicado. Não venham dizer que a culpa é dos gestores. É de facto o Estado que tem de pagar atempadamente, para que possamos assegurar e cumprir com os compromissos.

J“O Estado tem de pagar atempadamente, para que possamos assegurar e cumprir com os compromissos”

António Nunes, presidente do conselho de Administração do Grupo Nucase, fa-lou-nos da empresa de “Excelência” que começou a construir em 1978 e que este ano, assinala os 35 anos de existência. “Ser honesto, correcto e responsável”, são valores que sempre defendeu e que são a “chave do sucesso” do Grupo NUCASE - um conjunto de empresas es-pecializadas no apoio à gestão de empre-sas, nas áreas da Contabilidade, Fiscali-dade, Gestão Administrativa de Recursos Humanos e Consultoria de Gestão.Calmo, ponderado e sentido de hu-mor apurado, António Nunes, acei-tou com uma gargalhada, o desafio da OCIDENTE, rádio/jornal, para uma conversa ‘ao sabor das cerejas’. Por ve-zes com um brilho nos olhos, mas sem arrependimento, falou-nos do seu “pro-jecto de vida”, construído, com “paixão e amor”.

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9Entrevista17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

JO: Há muitos casos de insolvência?AN: Nós temos vários clientes que entra-ram em processo de insolvência, outros estão em recuperação…JO: A crise é uma oportunidade?AN: Acredito que sim. Por um lado as empresas tentam reduzir custos e isso significa, nas médias empresas, que pode ser uma oportunidade. Acredito que em algumas situações pode ser uma boa sa-ída, mas é preocupante e dramático para os fornecedores que perdem todos os seus créditos. JO: O programa Revitalização pode dar uma ajuda?AN: É um programa interessante do pon-to de vista de recuperação das empresas, mas que me assusta. Os credores até con-seguem acordos interessantes de redução de dívidas ou no planeamento faseado das mesmas, incluindo a banca, mas o Estado, pede garantias para que possa acompanhar o Plano de Recuperação! É óbvio que uma empresa que está num processo de recuperação, não consegue garantias. Há muitas empresas que eco-nomicamente são perfeitamente viáveis, mas financeiramente, por força do mo-mento que vivemos, têm dificuldades sérias e acabam por morrer, sobretudo

porque o Estado não interessado.JO: Não está ser pessimista?AN: Não! É um discurso realista! Sou op-timista por natureza. Isto tem a ver com a realidade que é sentida no nosso dia-a-dia e que tem que ser dita. Aliás, acho que não se fala suficientemente sobre esta questão da Revitalização das empre-sas e do sucesso que poderia haver para muitas, que são viáveis e que morrerem por esta razão. As dificuldades principais têm a ver com as cobranças.JO: Como perspectiva futuro?AN: Não sei! É difícil falar sobre isso. Mas o que parece ser mais grave, é o pes-simismo que está a aumentar…JO: Os políticos têm alguma responsabi-lidade?AN: [pensativo] Ou o discurso político altera de forma a criar algum ânimo, al-guma esperança, ou não sei o que será!JO: Estamos a ser confrontados pela “troika” com um conjunto de ajustamen-tos, impostos pelo memorando de enten-dimento. Para as empresas é um sinal negativo?AN: A economia estava de facto a preci-sar de algum ajustamento, porque está-vamos a entrar num sistema complicado. De descontrole, quase! Estou plenamen-te de acordo com os ajustamentos, que tinham que ser feitos. Agora, não sei se este é o melhor caminho. Gostaria que o ajustamento fosse no corte de despesa,

do que por via da receita. O que está a acontecer é exactamente isso e provavel-mente vai ser o caminho a ser seguido. Temos que cortar na despesa, tentando incentivar a economia a criar mais postos de trabalho. As receitas que o Estado prevê arrecadar não vão ser conseguidas, quer a nível do IVA, do IRS, que a nível do IMI, que em

“Queremos prestar um serviço personalizado e ajustado às necessidades de cada cliente”

algumas situações é muito elevado. O au-mento de rendas também. Tenho dúvidas que a administração fiscal consiga cobrar aquilo que são as expectativas, nomea-damente no que se refere ao IMI. É um peso brutal JO: Que podemos fazer para os próximos anos?AN: Inovar. Há muita gente com projec-tos muito interessantes, por exemplo na agricultura. É importante produzir para consumir a nível interno para aliviar a nossa dependência do exterior. Impor-tamos cerca de 60% daquilo que consu-mimos. Na minha opinião, temos condi-ções para reduzir esta dependência. Nas pescas, somos um dos países que mais consome peixe e não aproveitamos a nos-

“Vou dar tudo para encontrar a solução que proporcione a gestão da Nucase, a sua continuidade”

“Queremos prestar um serviço personalizado e ajustado às

necessidades de cada Cliente”

sa costa. Temos que começar a investir, não só por intermédio da banca, como do próprio Estado. Apoiar. É fundamental apoiar estas actividades, senão vamos ter um futuro muito complicado.

“Todos os Clientes são importantes”

JO: Qual tem sido a estratégia da Nucase ao longo estes 35 anos?AN: Todos os clientes são para nós mui-to importantes. Na Nucase, todos têm o seu espaço e são tratados de uma forma

personalizada. Cada um tem o seu in-terlocutor e é tratado de acordo com as suas características e necessidades es-pecíficas. A nossa actividade sempre foi canalizada para as pessoas que precisam de ser ajudadas, perceber o seu negócio, para podem produzir. Nós existimos para os ajudar no cumprimento das suas obri-gações legais, informar sobre tudo o que é importante saber. JO: Cada cliente, é um caso particular!AN: Há duas coisas que sempre me preocuparam ao longo destes 35 anos. Responder às necessidades dos nossos clientes sem perder de vista o tempo em que vivemos, usando as tecnologias e a proximidade. Outra é a simpatia. Saber ouvi-los, escutar as suas preocupações e tentar ajudar e encontrar a melhor solu-ção possível.JO: Qual o volume de negócio da empre-sa?AN: No ano de 2012 fechou com 4,8 mi-

No mercado há 35 anos O Grupo NUCASE iniciou a sua actividade em 1978, especializando-se no apoio à gestão de empresas. Qualquer que seja a dimensão, complexidade ou sector de actividade do seu Cliente, o Grupo NUCASE ajusta sempre o seu serviço às necessidades e expectativas de cada empresário, estabelecendo uma relação personalizada com cada um deles.Esta cultura, de criação de uma relação de parceria pessoal com cada Cliente, permite que o Grupo preste actual-mente serviços a mais de 1600 empresas, em todo o país e em Angola, com dimensões e actividades muito diversas (de um colaborador-sócio, a milhares de colaboradores em multi-localizações).Através da aquisição e fusão com empresas com diversas competências e com a contratação de recursos técnicos especializados nas mais diversas áreas do saber, o Grupo NUCASE é constituído por equipa multidisciplinar, com cerca de 200 profissionais, na sua maioria com experiência e qualificação superior.Criado por dois sócios portugueses, o Grupo NUCASE continua a ser detido integralmente pelos seus fundadores, mantendo o espírito de empresa familiar, embora possua uma forte cultura de gestão profissionalizada.

lhões de euros, valor abaixo dos 5,5 mi-lhões. Para este ano os valores rondam os 4,7 milhões. Continuamos a baixar. Os valores são resultantes de duas coisas. Os clientes que fecham por insolvência e a redução de avenças por força dos resul-tados de negócio dos nossos clientes. O factor concorrência é outro factor a con-siderar.JO: O que deseja alcançar para a Nucase nos próximos anos?NA: Estamos diariamente atentos às ten-dências de mercado e das necessidades dos nossos clientes. A Nucase vai con-tinuar a apostar na formação dos seus colaboradores, investir nos sistemas de informação, para facilitar os processos de trabalho e também a relação com os clientes É a nossa grande aposta. Todos são importantes para nós.JO: O dinheiro é tudo no mundo dos ne-gócios!AN: O nosso negócio é a nossa avença e a prestação dos nossos serviços. O aconse-lhamento e engenharias financeiras, que em bom rigor deveriam ser pagas, não o são. Mas… é talvez por isso que chega-mos até aqui. O dinheiro é importante, mas não é tudo na vida. Nós sentimos que transmitimos valor às pessoas. Con-fiança e soluções!JO: Costuma dizer que este é projecto foi construído com “amor” e “paixão”!AN: Sempre estive e estou dedicado a

este projecto de alma e coração com uma grande preocupação: Quero fazer a pas-sagem para a continuidade. Tenho dois filhos, que comigo trabalham e vou pre-pará-los para que assim aconteça, ao lado de toda a nossa equipa, para que a Nuca-se possa ter continuidade. Essa é a minha preocupação nesta altura [ri]. Os próxi-mos cinco anos vou dedicá-los a prepara esse futuro. Não me vou reformar, [pen-sativo] mas vou dar tudo para encontrar a solução que proporcione a gestão da Nucase, a sua continuidade. JO: Missão Cumprida? AN: Acho que sim e sentido do dever cumprido também. Acho que não tenho inimigos e ando de cabeça levantada.JO: E se o tempo voltasse atrás…AN: … Faria a mesma coisa!JO: Sem arrependimentos!..AN: Fazia tudo de novo. Estou muito fe-liz com este percurso. Sem dúvida que o trajecto seria sempre este.

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10 Local 17 Maio 2013Jornal OCIDENTERio de Mouro

Cicl ismo de Rio de Mouro no tri lho do sucesso

O circuito de Rio de Mouro em BTT é já considerado uma das pro-vas de referência do circuito nacional. Em Abril foi palco da segunda prova pontuável para a Taça de Portugal de Cross Country Olímpico (XCO) reunindo os melhores atletas nacionais e internacionais, num evento de nível europeu. Vitor Branquinho, não escondeu a sua “sa-tisfação” apesar da falta e apoios na modalidade “em crescimento”.

circuito de BTT de Rio de Mouro é uma das provas

mais consideradas em Portugal e referenciada a nível europeu, pela sua organização e origina-lidade do circuito, que se divide entre o rural e o citadino. No passado dia 21 de abril, rea-lizou-se da freguesia a segunda prova a contar para a Taça de Portugal de XCO, prova de ca-

tegoria C1, categoria mais alta no ranking UCI, reunindo um número elevado de participação de equipas nacionais e sobretu-do internacionais, envolvendo mais 300 pessoas entre atletas, dirigentes e técnicos, ligados à modalidade.A equipa da casa voltou a dar provas de que a forte aposta da Junta de Freguesia de Rio de

Mouro na Escola BTT Rio de Mouro foi uma aposta ganha ao alcançarem o 2º lugar por equi-pas entre a elite nacional. O dia começou da melhor manei-ra com a vitória na corrida C1 em Veteranos C pelo atleta Luís An-tónio, que com esta vitória passa para o comando da competição no seu escalão. Destaque ainda para José Domingos, na mesma

categoria, que alcançou o 4º lu-gar, ficando assim na 3ª posição da classificação geral. As atletas femininas também es-tiverem em excelente plano na corrida C2. Andreia Lopes foi 2ª classificada em Sub-23 e 10ª atle-ta entre elites. Ana Lopes fechou o pódio em Juniores, mantendo assim o seu 3º lugar na classifi-cação geral da Taça de Portugal. Já na categoria de Cadetes, des-taque para o 4º lugar da Beatriz Lopes, que tem vindo a mostrar um subir de forma e que deixa boas perspectivas para as próxi-mas provas.Estes resultados permitiram à formação de Rio de Mouro um brilhante 2º lugar colectivamen-te, dando assim provas do bom trabalho que tem vindo a ser de-senvolvido por todos os atletas, técnicos e responsáveis, com o apoio da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, da loja de bicicle-tas CCBikes, suplementaçãoNutrimania.pt-Evonutrition.Um resultado de sonho, num percurso de luxo e uma organi-zação sem falhas colocou Rio de

Mouro nas bocas do mundo. A prova foi ainda classificada com a pontuação máxima pela UCI.

“Não posso estar mais feliz”“Sou suspeito, mas o Circuito de Rio de Mouro está no conjunto das três melhores provas de XCO

Taça de Portugal de XCO, prova de categoria C1, categoria mais alta no ranking UCI, reunindo um número elevado de participação de equipas

O

em Portugal”, é uma das provas de referência a nível interna-cional, aliás razão que explicou uma forte participação de atletas estrangeiros”, diz com alguma “vaidade” Vitor Branquinho, vice-presidente da Associação de Ciclismo de Lisboa, autarca na freguesia e um dos grandes dinamizadores da criação da Es-cola de BTT de Rio de Mouro.“Transformar esta zona num circuito permanente”, continua a ser um dos objectivos de Vitor Branquinho, para tornar o espa-ço “ainda mais espetacular, com zonas específicas e delimitadas para espectadores”, condições essenciais que permitam a rea-lização de eventos, mas também os treinos da seleção Nacional de BTT, a realização de cur-sos de formação e a instalação do “Centro de BTT da zona de Lisboa”, entre outras iniciativas, adianta o responsável. Questionado sobre a Escola de BTT, “este foi o ano zero. Numa fase inicial apostamos somente na vertente de formação, mas agora demos mais um passo em frente, no sentido da competi-ção. Abrimos as portas a alguns atletas com algum traquejo e os

resultados estão à vista”, desta-ca, Vítor Branquinho elogiando o apoio “fundamental” da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, que “tem sido incansável” no apoio e promoção do BTT, “para que se fale bem de Rio de Mouro”.

Andreia LopesJorge Tavares

LEGENDA: Luís António, mais conhecido por “Runa” (à esquerda) e Vitor Branquinho, responsável pelo sucesso do BTT em Rio de Mouro

Vila Alda

“Água, Fonte de Vida”

Está patente, até ao dia 26 de maio, na Vila Alda, Caso do Eléctrico em Sintra, uma expo-sição de fotografia para assinalar o Ano Internacional da Coopera-ção pela Água.Para esta mostra os SMAS de Sintra, convidaram sete fotógra-fos. Bruno Portela, José Correia, José Manuel Ribeiro, José Pedro Santa-Bárbara, Paulo Cordeiro, Pedro Tomé e Sofia Gonçalves, que, através do seu “olhar” re-

flectiram sobre o tema “Água”.Esta exposição de Fotografia, in-tegrada no Ano Internacional da Cooperação pela Água, instituí-do pelas Nações Unidas (ONU), pretende consciencializar os visitantes, sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados com este recurso cada vez mais diminuto.Com entrada livre, na Vila Alda os visitantes poderão conhe-cer, um pouco melhor, como os

SMAS-SINTRA estão empenha-dos em promover a melhoria das condições de vida e do bem-estar da população do concelho, assu-mindo o compromisso de conti-nuar a trabalhar para aumentar a qualidade dos seus serviços e contribuir para um desenvolvi-mento sustentável.A inauguração que aconteceu no dia 3 de maio, contou com a pre-sença de Pedro Ventura e de Ana Isabel Duarte, vereadores na Câ-mara de Sintra.

Bruno Portela e Pedro Tomé, dois dos sete fotógrafos, que captaram com o seu “olhar”, o tema “Água”

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11Local17 Maio 2013Jornal OCIDENTEEncerramento de Postos e Estações de Correio

Juntas de Freguesia enviam carta de protesto aos CTT contra encerramento de estações de Correio

Os presidentes de Junta de Algueirão-Mem Martins, Colares e de São João das Lampas, enviaram uma carta de protesto, dirigida à Administração dos CTT, contra a decisão de encerramento de Postos e Estações de Correio, nas freguesias.

Indignados, contestam a deci-são, “sem que tivesse sido feita uma avaliação, social do impac-to restritivo, prejudicando os utentes sobretudo os residentes nas zonas rurais e nas grandes zonas urbanas”, refere a missi-va, no seu primeiro parágrafo.“Não se pode aceitar o fecho

de uma estação dos correios e obrigar os utentes, muitos deles debilitados fisicamente e as pró-prias empresas, a terem de fazer dezenas de quilómetros para tra-tarem os seus assuntos, quando deviam ser tratados na sua área de residência”, argumentam.Colares, São João das Lampas, Recoveiro, Algueirão, Mercês e Mem Martins, representam no seu conjunto uma população estimada em mais de 90 mil ha-bitantes, “que vão ficar sem a estação dos CTT e ainda outras vão ficar com algumas restri-ções, como por exemplo Mem Martins, onde se pondera fechar nos meses de verão há hora de almoço”, destaca o documento.A suspensão do Posto Móvel dos CTT nas localidades de Reco-

veiro e Pexiligais na freguesia de Algueirão Mem Martins, tam-bém é referenciada: “É incom-preensível a decisão” da admi-nistração dos CTT, que pretende com a medida, “economizar uns ‘euritos’ no combustível de uma viatura que tanta falta faz, sobre-tudo a uma população isolada e envelhecida”.

Autarcas pedem manutenção dos serviçosInconformados e descontentes com a decisão, os três presiden-tes eleitos pelo PSD - e que já anunciaram as suas recandida-turas às juntas pelo movimen-to independente liderado por Março Almeida, vice-presidente da câmara de Sintra, pedem à Administração dos CTT, para “suspender a decisão já tomada e as que vierem a ser tomadas”, no sentido de “serem mantidas as Estações dos CTT no conce-lho de Sintra” e garantido o seu “normal funcionamento, para que as populações não fiquem privadas de um serviço que tam-bém é social”.“O concelho de Sintra, sendo o segundo maior concelho do país, deve manter as suas estações dos correios abertas, porque são lucrativas e rentáveis sendo por isso obrigadas a funcionar, para bem dos munícipes de Sintra e até para a própria administração do CTT”, termina a carta.

REAÇÕES:Rui SantosPresidente da JF de Colares

“Estou preocupado com os idosos”O autarca “está preocupado” com a possibilidade das actuais instalações dos Correios na freguesia serem partilhadas por outra entidade, que fará o trabalho dos CTT. “Pior é que não sei de nada”, lamenta o autarca, que não foi informado. “Estou ainda preocupado, com a população idosa. Se a estação de correios for transferida, como vai ser a vida desta gente? Pagam o transporte? Como é que é?”, questiona-se.

Guilherme Ponce LeãoPresidente da JF de São João das Lampas

“Peço respeito e dignidade”“As populações de Almoçageme, São Julião, Galamares e de qua-se metade do concelho de Sintra têm que ir à sede do conce-lho levantar encomendas. Vou fazer tudo por tudo para que isto não aconteça”, disse Guilherme Ponce Leão, que pede aos CTT, “respeito e dignidade” no processo. “É lamentável”.

Manuel CaboPresidente da JF de Algueirão Mem Martins

“Idosos mais afectados”“Decidiram fechar a estação das Mercês que servem mais de 20 mil habitantes” questiona-se o autarca, que lamenta ainda o en-cerramento do posto móvel no Recoveiro, que vai afectar provo-car “problemas de deslocação” sobretudo para os mais idosos: “Exigimos mais respeito elos idosos e utentes”.

CTT

Reorganização dos serviços

Em declarações à rádio OCIDENTE ONLINE, os CTT referem que esta transferência de serviços é consequência do “sobredimensionamento da oferta dos CTT” em Sintra, Entre os anos de 2007 e 2011 o tráfego caiu 15,4 por cento e que, dada a “elevada densidade” de balcões no concelho, esta “transferência” de serviços terá um impacto nulo.Segundo os CTT, todos os serviços postais continuarão disponíveis, incluindo os pagamentos de vales de prestações sociais, a cobrança de faturas e a receção de objetos registados e encomendas e, nos casos em que “os clientes o desejarem, os correios poderão inclusivamente garantir o paga-mento de vales ao domicílio”.Para reforçar as condições de prestação de serviços, os CTT confirmam ainda a remodelar a esta-ção de correio de Massamá, “com introdução de um sistema de venda livre no espaço da loja” e mudança de instalações da estação de correio de Pêro Pinheiro, para um local próximo, “de modo a garantir as melhores condições de acessibilidade e conforto aos clientes”.De referir que a oferta do grupo CTT em Sintra contempla 17 estações de correio (lojas próprias dos CTT), 16 postos de correio (lojas exploradas por privados), 74 postos de venda de selos e 92 agentes Payshop. A empresa vai remodelar a estação de Massamá e reinstalar a de Pêro Pinheiro num novo local.

Barbosa de OliveiraPresidente da JF de Queluz

“Queluz não fecha”O presidente da Junta de Freguesia de Queluz, assegura que “a administração dos CTT voltou atrás” na decisão de encerrar a Estação de Correios na avenida Miguel Bombarda. “Os Correios de Queluz já não irá encerrar”, refere Barbosa de Oliveira, destacando a importância da população, que se mobilizou e participou na assinatu-ra de um abaixo-assinado, contra o seu encerramento.

Nuno AnselmoPresidente da JF de São Marcos

“De modo algum o posto de correios de São Marcos será encerrado”

Nuno Anselmo, presidente da Junta de São Marcos, no concelho de Sintra, consi-dera que o encerramento de Estações de Correios dos CTT, não afecta a freguesia, explicando que em 2008 “foi possível negociar condições com os CTT, no sentido de conseguir manter o serviço na freguesia, sendo o mesmo assumido pela autarquia.

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12 Património 17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Almargem do Bispo | Casal do Rebolo

As terras são férteis, a água abunda, a pai-sagem é rural e intensa. Na freguesia de Almargem do Bispo, este não é o único lo-cal onde a história desponta das suas en-tranhas, da terra fértil.

liás, Almargem do Bispo (de Lisboa) é, agora, uma

freguesia de superlativo interesse Patrimonial e Histórico; mercê da nova reorganização política e administrativa das freguesias de Sintra. Ganha e vê reforçada a sua iden-tidade secular de “universo ru-ral”, com a anexação de outras freguesias ricas, igualmente, em História Local, tradição Social e Política. Da História, sempre que possível, escrevemos e fa-lamos! Da Sociologia e Política local, nem tanto “são contas de outros rosários”!O Rebolo, colina de suaves en-costas, é um lugar com espírito próprio. Desde logo, um topó-nimo sugestivo. Deve-o a Vasco Martins Rebolo, Cavaleiro de Afonso III, século XIII, Alvasil (juiz-vereador) da Câmara de Lisboa. Homem profundamen-te ligado à História religiosa de

Viagens na minha terra...Do fervilhar da história ao ermo degradado!

No seu edifício, solarengo de traça simples e sóbrio, funciona uma escola

Lisboa, por laços familiares e pa-trocínio de uma das instituições eclesiásticas mais prestigiadas da cidade: o Convento da Santís-sima Trindade. No documento de Doação dos seus bens é referido: (…) “dou a Santa Trindade outro herdamen-to que há no Almargem com a compra do herdamento que foi de Pero Martins Melegon com montes, e com fontes e com Al-moinhas [hortas], e com entra-das e com saídas, e com todas suas pertenças e com o seu Ser-rado [monte Rebolo]”. No mesmo documento Vasco Martins Rebolo dá uma outra propriedade, ao mesmo conven-to, que se localizava na Amadora (Falagueira) e da qual derivou, posteriormente, também o topó-nimo actual de Reboleira.Para homens e instituições im-portantes, propriedades e terri-tórios produtivos e prestigiantes.

O Casal do Rebolo já nessa épo-ca se referenciava pela importân-cia Económica, Social e Política. A arqueologia confirmará plena-mente essa realidade. Nos calcários que afloram nas terras do Rebolo, constatamos os numerosos nódulos de sílex, matéria-prima privilegiada nos tempos genesíacos da Huma-nidade, para o fabrico dos seus artefactosdo quotidiano. Ontem como hoje, o aproveitamento dos recursos geológicos, nome-adamente das rochas ornamen-tais ou simplesmente utilitárias são base de sustentabilidade de comunidades.Como corolário das potenciali-dades e fecundidade das terras,

vizinhas e do Casal do Rebolo, na romanidade, um tempo mais que perfeito, fica-nos um legado arqueológico importante. Não tanto pelas ruínas, que não são esplendorosas, mas pelas lições

que nos transmitem nomeada-mente na mudança das mentali-dades coevas no culto e ritual dos mortos, na harmoniosa e ecoló-gica utilização dos recursos na-turais. Depois, é a continuidades até ao fim do Antigo Regime.

AO Rebolo, colina de suaves encostas, é um lugar com espírito próprio.

Já nos séculos XIX e XX tem o seu momento grandioso, integra os bens da Junta Paroquial e de freguesia, por doação do General Barnabé. No seu edifício, solarengo de traça simples e sóbrio, funciona uma escola a mais ilustre das funções que um local emblemá-tico como o Rebolo pode ter.

Rui OliveiraArqueólogo e investigador de Etnografia e História Local

Nos calcários que afloram nas terras do Rebolo, constatamos os numerosos nódulos de sílex

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13Local17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

EducaçãoSintraViva em QueluzO SintraViva 2013, Fórum de Pro-jetos do Concelho de Sintra, que divulga o trabalho desenvolvido ao longo do ano a nível educati-vo, cultural, desportivo, juvenil e social, realiza-se de 29 de maio a 5 de junho, no Regimento de Ar-tilharia Antiaérea nº1 de Queluz.

PraiaEnergia na Praia das MaçasOs primeiros e terceiros domin-gos de cada mês, de maio a no-vembro, vão ser assinalados pelo “Energia na Praia das Maçãs”, programa com atividades físicas, gratuitas e aberto a toda a popu-lação. A “Maçã Sport Associação Pró Desporto”, com o apoio da Junta de Freguesia de Colares e da Câmara de Sintra, organiza o programa, no Parque Desportivo da Praia das Maçãs.

Exposição“SINTRAPOSTAL”“SintraPostal” é uma exposição que visa a recuperação de pos-tais ilustrados sobre Sintra, em vários estilos e conceitos. A mos-tra, patente até 31 de outubro, no Palácio Valenças, conta com “cartões-postais” de proveniên-cias diversas, baseados em fotos ou ilustrações, fruto da criação de talentosos artistas, pintores e fotógrafos. Os temas são os mais variados dependendo do fim a que se destinavam, além da própria mensagem escrita que transmitiam.

Sintra

Passeios de Charrete pelo Parque da Pena

e terça a quinta-feira, en-tre as 10 horas e as 16h30,

durante a época alta (até outu-bro) decorrem os passeios de charrete em horários fixos no Parque da Pena.Estes passeios

permitem aos visitantes passear de forma diferente pelo Parque, aproximando-se da experiência vivida por D. Fernando II e seus convidados.Assim vai ser possível, a qual-quer visitante, adquirir um bi-lhete para um passeio de char-rete entre os Lagos do Parque da Pena e o Chalet da Condessa d’Edla, tendo contacto com os cavalos Ardennais que vivem no Parque, percorrendo áreas como a Quinta da Pena e o Jardim da Condessa d’Edla.O passeio tem uma duração apro-ximada de 20 minutos e pode in-cluir até 6 adultos, ou 4 adultos e 4 crianças. Para esta viagem, os visitantes podem requerer tam-bém previamente o acompanha-mento de um guia especializado da Parques de Sintra, que permi-tirá uma melhor compreensão da História do Parque, das espécies botânicas que nele existem, e dos vários locais históricos incluídos no percurso.É também possível, a quem o pretender, efetuar uma reserva da charrete para um passeio pri-vado, noutros horários.

DCom a chegada do bom tempo, chegam também a Sintra, os passeios de charrete, que permitem aos visitantes, viajar. Uma espécie de “regresso ao passado”, à época de D.Fernando II, pelos caminhos e jardins do Parque da Pena.

Jardins do Palácio de Queluz

Apresentações da Escola Portuguesa de Arte EquestreTodas as quartas feiras, por volta das 11 horas, realizam-se apresenta-ções da Escola Portu-guesa de Arte Equestre, nos jardins do Palácio de Queluz. Estes espetácu-los organizados com os cavalos e cavaleiros da Escola de Arte Equestre, estão acessíveis a todos os visitantes do Palácio e/ou Jardins de Queluz.Com o decorrer das obras nas instalações da Escola, e conse-quente melhoria da capacidade de acolhimento de visitantes/espetadores, serão agendadas outras atividades e espetáculos, a anunciar em breve. Mantém-se também a possibilidade de agendar espetáculos privados da Escola de Arte Equestre, noutros horários ou locais. A Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada nos jardins do Palácio de Queluz, foi funda-da em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tra-dicional portuguesa. Recupera a tradição da Real Picaria, acade-mia equestre da corte portugue-sa do século XVIII, que usava o Picadeiro Real de Belém, hoje Museu Nacional dos Coches, e monta exclusivamente cavalos lusitanos da Coudelaria de Alter. Em Setembro de 2012, a ges-

tão da Escola Portuguesa de Arte Equestre foi entregue pelo Governo à Parques de Sintra – Monte da Lua, juntamente com a gestão dos Palácios Nacionais de Sintra e Queluz.

Atualmente encontra-se em de-senvolvimento o projeto de re-cuperação das instalações, com o objetivo de melhorar as condi-ções de trabalho, alojamento dos cavalos, acolhimento de visitan-

tes e apresentações ao público. Mantêm-se também os espetá-culos da Escola noutros locais nacionais e internacionais, bem como a participação em feiras da especialidade.

JC Sintra

Jovens com “novos desafios”

Artur Alves foi eleito presiden-te da Juventude Popular de Sintra, que foi a votos para os Órgãos Concelhios, sufrágio que decorreu em Queluz no dia 13 de maio.Com a estrutura partidária re-novada, e “preparado para os novos desafios que se aproxi-mam”, os jovens centristas, dizem ter “a consciência das dificuldades que os jovens en-frentam”, mas “acreditam que só através da participação ac-tiva em sociedade, sobretudo na vida do município, poderão ser levadas a bom porto políti-cas de juventude”. A nova equipa, liderada Artur Alves, presidente da Comissão Política Concelhia, fazem par-te, André Sant’Ana Marques, Pedro Fonseca Pires, Andreia Guimarães, Luís Sousa de Macedo, João Spínola e Cris-tóvão Pinto.

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14 Colectividade 17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Estágio Internacional

Progresso Clube apresenta “Choi Kwang Do” em Portugal

Pela primeira vez em Portugal, o Progresso Clube no Algueirão foi palco do 1º Estágio Internacional do “Choi Kwang Do”, iniciativa que durante dois dias, reuniu os melhores mestres da nova disci-plina “não competitiva”, num evento participado que teve como objectivo, divulgar e promover a modalidade no nosso país.No passado dia 4 e 5 de Maio o Progresso Clube, - Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Utilidade Pública - no Alguei-rão, que conta já com 70 anos de serviço à comunidade, foi mais uma vez palco de 1.º Estágio In-ternacional de Artes Marciais. Desta vez foi anfitrião de uma arte marcial inédita em Portugal chamada, “Choi Kwang Do”. Através do Instrutor João Paulo Pires, com a disponibilidade em-

penho e investimento dos Mes-tres de “Choi Kwang Do” e com o subsídio atribuído pela Câmara de Sintra para o desenvolvimento de atividades, o Progresso Clu-be recebeu nas suas instalações quatro Mestres internacionais que se disponibilizaram para partilhar, com todos os atletas de todas as artes marciais, gradua-ções, idades e nacionalidades a sua vasta experiência e conheci-mento.

O estágio aberto e gratuito a to-dos os atletas e praticantes de todos os estilos e modalidades de artes marciais e desportos de combate, contou com a partici-pação de 51 atletas de variadas artes marciais e desportos de combate, entre os quais figura-ram nacionalidades como Ingle-ses, Indianos e Russos, os Mes-tres: Keith Banfield (VI Dan), Hugh Harper (V Dan), Dario Arnese (V Dan), Chandresh Lad (V Dan). Juntos, mostraram pela primeira vez em Portugal a es-sência do “Choi Kwang Do”.

Modalidade inovadora“Trazer a modalidade para Por-tugal e através do Progresso Clube motivando para a sua prática”, foi o objectivo, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, Kei-th Banfield, que não escondeu a sua “satisfação” pela forma como a equipa foi acolhida pelo Clube, referência nacional, das artes marciais.“Fomos convidados pelo Pro-gresso Clube através de um dos nossos instrutores, que queria partilhar o seu interesse pela modalidade com os seus colegas portugueses”, recorda o mestre. “Disse que gostava de nos ter em Portugal, para ensinar e divulgar “Choi Kwang Do”. Fomos bem acolhidos por Dalila Viegas”, presidente do Clube, refere Kei-th Banfield, “satisfeito” com os resultados obtidos.“Em comparação com as ou-tras modalidades marciais, esta é praticada em Inglaterra há 25 anos”, refere Keith Banfield, acrescentando que “o objectivo é a saúde. Não é uma modalida-de competitiva, porque ganhar e perder não é importante”, expli-ca. “O que queremos é criar auto estima através da arte marcial e a partir do momento em que

o conseguirmos, transportá-la para a nossa vida pessoal”, su-blinha Keith Banfield.

Flexibilidade e fluidez de movimentoO “Choi Kwang Do” é uma arte marcial desenvolvida por Kwang Jo Choi. O estilo baseia-se mais na flexibilidade e fluidez de mo-vimento em oposição às linhas mais rígidas de algumas outras artes marciais. Para isso, empre-ga alongamentos baseados em yoga para desenvolver a flexibi-lidade dos praticantes.Por outro lado, o “Choi Kwang Do” enfatiza o uso da biome-cânica e emprega um número de disciplinas modernas, como cinesiologia e psicologia, na sua conceção. O resultado é uma ten-

dência para o uso do movimento natural e movimento bilateral se-quencial fluido para desenvolver a força máxima no impacto para colocar menos pressão sobre as articulações. O estilo também incorpora respiração e alonga-mentos que podemos encontrar nos exercícios de yoga.“Choi Kwang Do” não é projeta-do para a competição, mas uma resposta natural e eficaz aos estí-mulos do quotidiano e de forma-ção, é uma mistura de exercícios de contacto, usando almofadas e escudos, sendo os “combates” uma preparação para a defesa pessoal.O “Choi Kwang Do” defende os seguintes princípios: humildade, integridade, suavidade, perseve-rança, auto-controle, espírito in-quebrável, vitória certa.

Os quatro Mestres, Keith Banfield (VI Dan), Hugh Harper (V Dan), Dario Arnese (V Dan), Chandresh Lad (V Dan) e o Instrutor João Paulo Pires (foto: Sohail Chaudhry)

O estágio aberto e gratuito a todos os atletas e praticantes de todos os estilos e modalidades de artes marciais e desportos de combate (foto: Sohail Chaudhry)

Pela primeira vez em Portugal, o Progresso Clube no Algueirão foi palco do 1º Estágio Internacional do “Choi Kwang Do” no nosso país (foto: Sohail Chaudhry)

Open Day abre portas à comunidade

Pelo segundo ano consecutivo, o Progresso Clube abriu as por-tas das suas instalações à comunidade, “para uma maratona de modalidades à borla”. Uma forma diferente de comemorar e assinalar o dia 1 de Maio, dia do trabalhador, fomentando e promovendo os interessados ao exercício físico, experimentan-do qualquer uma das actividades oferecidas pelo clube.“Há muita gente a experimentar, por todos os pisos, espero que fiquem, mas o nosso objectivo mostrar o clube e as modalida-des que temos para oferecer”, disse Fernando Alves, director Desportivo do Progresso Clube, muito agradado com o sucesso da iniciativa. “Tivemos uma boa aderência, não só por parte de alunos e praticantes, como também por parte das famílias que resolveram passar por aqui e experimentar. Somos um clube aberto a toda a comunidade”, sublinhou o responsável.Utilizar a “crise”, como argumento, para não praticar despor-to ou actividades físicas, “não é impedimento para as pessoas deixaram de trabalhar pela saúde e bem-estar. Há sempre a pos-sibilidade de fazer alguma coisa, por quem gosta de treinar, é uma realidade mas que neste momento de dificuldade, o nível económico é mais baixo”, chama a atenção Fernando Alves. “Somos uma associação sem fins lucrativos, e tentamos fazer de tudo para que o clube vá ao encontro da comunidade”, disse por seu turno Dalila Viegas, presidente do clube. “Queremos que as mensalidades sejam acessíveis a todos e que as condições que proporcionamos, estejam à disposição de todas as pesso-as”, acrescentou Dalila Viegas, admitindo que, talvez por isso, “continuamos a ter um grande número de atletas e praticantes” e sobretudo porque “conseguimos gerir este espaço com alegria e com sucesso”.

Fernando Alves, director do Desporto e Cultura e Dalila Viegas, presidente do Progresso Clube

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15Cultura17 Maio 2013Jornal OCIDENTE

Montelavar

A Junta de Freguesia de Mon-telavar disponibiliza acesso gra-tuito à Internet no Jardim Cen-tral da Vila. “A partir de agora leve o seu portátil para o Jardim e ligue-se à rede, com wireless gratuito instalado pela Junta de Freguesia”, explica a autarquia no seu site.

Parques de Sintra

Conhecer os líquenes do Parque de Monserrate, os anfíbios do Parque da Pena ou as plantas do Convento dos Capuchos são oportunidades que a Parques de Sintra vai proporcionar aos seus visitantes entre 18 e 26 de Maio, no âmbito da Semana da Biodi-versidade. As ações são dirigidas ao público em geral e disponibi-lizadas de forma gratuita, tendo como objetivo sensibilizar para a valorização e preservação da bio-diversidade.

Viagem virtual

A Google disponibiliza, visitas virtuais a alguns locais emble-máticos no país. Com a tecnolo-gia disponível no Google Maps é possível visitar, por exemplo, o Palácio da Pena e Monserra-te, sem sair de casa. As imagens foram trabalhadas para serem apresentadas em formato pano-râmico, através de técnicas de “colagem” e de software especí-fico. Na lista constam os Jardins de Serralves, o Centro Histórico de Évora, o Palácio da Pena e Monserrate ou mesmo a Calous-te Gulbenkian.

MassamáFeira Solidária e das InstituiçõesDivulgar os serviços, iniciativas e dinâmicas educativas, culturais e sociais, é o objectivo principal de mais uma edição da Feira Solidária e das Instituições, ini-ciativa da Junta de freguesia de Massamá, programada para o dia 25 de Maio.

Biblioteca Municipal Encontro de Alternativas

Arranca na próxima sexta-feira, dia 24, a oitava edição do En-contro de Alternativas em Sintra, uma iniciativa que se prolonga por três dias, com entrada livre, que terá lugar nos jardins da Bi-blioteca Municipal de Sintra.

Colares

A Junta de Freguesia de Colares promove no dia 2 de Junho, um concerto de solidariedade so-cial para recolha de alimentos. A iniciativa que terá lugar pelas 17 horas no Pavilhão da União Mu-cifalense, conta com actuações dos Corvos, de Luís Represas e da dupla Maria João e Mário La-ginha. A entrada é feita pela en-trega de um bem alimentar.

Mem Martins Sport Clube

“Estou aqui com muito orgulho”- Dias Ferreira

Dias Ferreira voltou para presidir a Assembleia Geral do Mem Martins Sport Clube (MMSC) a convite do presidente António Augusto, que foi reeleito para um novo mandato de dois anos, garantindo que os novos Órgãos que agora to-mam posse, “vão dar tudo por este clube” e “tentar que o seja cada vez mais conhecido” e reconhecido.A “Sala dos Presidentes” contou com a presença de sócios e sim-patizantes para uma cerimónia simples de tomada de posse, de que se destacou a presença de José Eugénio Dias Ferreira, um dos “históricos” dirigentes do país e que durante anos presidiu à Mesa da Assembleia Geral do

Mem Martins, para além de uma passagem como presidente da direcção.“Não me consigo desligar desta terra” disse em tom de brinca-deira, mas a sério, Dias Ferreira, eleito por dois anos, para presi-dir a mesa da Assembleia Geral do Mem Martins Sport Clube.

Um convite quase irrecusável do presidente António Augusto, e que apesar “do muito trabalho” e uma vida “ocupada” e preen-chida, foi aceite. Mesmo a resi-dir em Arganil “fique de pensar, mas a verdade é que já me enta-lou”, revela Dias Ferreira, nada arrependido da sua decisão.

Afinal, “esta terra estará sempre ligada à minha vida e sobretudo à minha infância”, disse com al-guma emoção Dias Ferreira, re-cordando a casa onde cresceu e que “já não existe” dando lugar a um prédio. Pensativo, “só uma motivação afectiva forte” levou o dirigente a aceitar o desafio por dois anos.“Sei que às vezes sou ‘chato’ nas Assembleias, mas a Lei é para ser cumprida” avisou Dias Fer-reira, autor e responsável pela elaboração de parte dos estatu-tos do clube. “Se calhar temos que aproveitar a ocasião para fa-zer algumas alterações e simpli-ficar”, disse com boa disposição aos sócios presentes, curiosa-mente “os mesmos” de há anos. “Ninguém deixou morrer o clube e esperemos que ele possa conti-nuar e que apareçam jovens com a mesma dedicação”, constatou Dias Ferreira, conhecedor das dificuldades de um “clube que vive muito da carolice das pesso-as”. E para que não restem dúvi-das sobre o seu empenhamento e dedicação, “estou aqui com or-gulho para a representar o Mem Martins Sport Clube”, disse Dias Ferreira, figura muito respeitada e considerada no clube.

II seminário de Estudos de Sintra

António Caruna, levou “Colares no Coração”

O Pelouro da Cultura da Câmara de Sintra, centrou o tema deste segundo Seminário de Estudos de Sintra, na figura de António Nunes Rodrigues Caruna. Cola-rense, nascido no lugar do Vina-gre, foi um esforçado e insigne historiador local, isto é de Cola-res e sua Freguesia onde nasceu e sempre viveu.A iniciativa com o objectivo pri-mordial homenagear o 80º ani-versário do seu nascimento, teve lugar na Biblioteca Municipal de Sintra, Casa Mantero. Presentes, muitos Colarenses, familiares, amigos e investigadores de His-tória Local e Património Sintren-se. Homem versátil na investigação da História e na Vida, António Caruna deixa marca indelével na Freguesia, da qual chegou a ser presidente de Junta, nos Bom-beiros e em, praticamente, toda

a vida associativa da Freguesia. Como Investigador de História Local deixa, também, um acervo importante de documentos co-ligidos, investigados e anotados que são, agora disponibilizados pela “Tritão”, Revista de his-tória, arte e património, edição digital da Câmara de Sintra, na sua Livraria de E-Books, com o título “Antigamente”, Antologia Historiográfica Colarense, de António Caruna.A evocação da memória e do tra-balho de António Caruma esteve a cargo da Prof.ª Dr.ª Maria Te-resa Caetano, Colarense, investi-gadora e, sobretudo, amiga pes-soal do António Caruna. “O dom da palavra, da sua pa-lavra, era envolvente”, recorda Rui Franco dos Santos, presi-dente da Junta de Colares. “Não vacilou quando foi chamado. E ganhou”. Rui Santos destacou

Mem Martins Sport Clube

O “Paraíso” de Miguel Torga sobe ao Palco

O Grupo de Teatro do Mem Martins Sport Clube (MMSC) estreia nos dias 24 (ante-estreia) e 25 de Maio (estreia), a peça “O Paraíso” de Miguel Torga. A expulsão de Adão e Eva de “O Paraíso” - e “a danação perpétua a que são condenados os que se deixam envolver no jogo viciado

das ficções”. É este o ponto de partida da peça com o mesmo nome assinada por Miguel Tor-ga. Encenada e adaptada por José Eduardo Tomás. Uma história fundadora da hu-manidade.Informações e reservas pelo tele-fone 219 210 532 | 934 387 212

ainda a grande “capacidade de trabalho” de António Caruna, “um homem de causas”, “cida-dão exemplar e solidário” que “nunca voltou as costas a um de-safio”, “dedicado historiador da história e de estórias de Colares,

como só ele sabia”. Depois de uma pequena pausa, “António Caruna partiu, mas levou ‘Cola-res no Coração’”, porque “Co-lares, era para ele o tecto da sua vida”, acredita Rui Santos.

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