Jornal Oficina Brasil - abril 2011

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Inspeção ambiental ANO XXI - Nº 240 www.oficinabrasil.com.br Auditoria de Tiragem e Circulação: IVC FEVEREIRO DE 2011 marketing direto CONSULTOR OB A tendência agora é motor menor com injeção direta e turboalimentado. Conheça mais na pág. 56 DR IE Nosso especialista em injeção eletrônica finaliza a sequência dos diagramas do Fiat Linea 1.9l pág. 66 A verificação de gases já chegou a São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e outras cidades brasileiras se preparam pág. 76 ANO XXI NÚMERO 241 ABRIL 2011 Avaliação do reparador Ford Focus ganha elogios, mas recursos para diagnóstico via scanner são limitados pág. 92 além dos limites de São Paulo Volvo S60 tecnologia pela vida pág. 86

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Edição de abril de 2011 da maior mídia impressa do setor de reparação automotiva.

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Inspeção ambiental

ANO XXI - Nº 240

www.oficinabrasil.com.brAuditoria de Tiragem e Circulação: IVC

FEVEREIRO DE 2011marketing direto

CONSULTOR OBA tendência agora é motor menor com injeção

direta e turboalimentado. Conheça mais na pág. 56

DR IENosso especialista em injeção eletrônica fi naliza a

sequência dos diagramas do Fiat Linea 1.9l pág. 66

A verifi cação de gases já chegou a São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e outras cidades brasileiras se preparampág. 76

ANO XXI NÚMERO 241 ABRIL 2011

AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãodo reparador

Ford Focus ganha elogios, mas recursos para diagnóstico via scanner são limitados pág. 92

Inspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalInspeção ambientalalém dos limites de São Paulo

Volvo S60tecnologia pela vida pág. 86

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Este mês acontece o evento mais importante do ano para o aftermarket automotivo. Falo da Automec, maior feira de autopeças da América Latina, que diferentemente da edição passada, em 2009, contará com a participação das gran-des indústrias do setor.

E, por falar em grandes do setor, o Grupo Oficina Brasil também estará presente, para mostrar a toda comunidade de reparadores algumas novidades. Uma delas é o novo progra-ma de manutenção preventiva Cuide do Carro, que você acompanha os detalhes na página 78 desta edição.

Trata-se do antigo programa Agenda do Carro, que durante anos foi hospedado no site Webmotors, mas agora está no iCarros, com visíveis melhorias para as oficinas e também donos de carro, que ganharam recursos mais sofisticados para encontrar uma boa oficina.

A internet é, neste sentido, um grande alia-do do reparador. Os recursos do Google Maps são uma mão-na-roda para quem precisa en-contrar um endereço, pois além de confiáveis, agora permitem visualizar as vias como elas realmente são.

Assim, o programa evoluiu, pois com o novo parceiro, do banco Itaú, novos recursos foram agregados para tornar mais fácil o relaciona-mento entre a oficina e os donos de carro.

Outra novidade que o Grupo apresenta no estande da Automec é a reestruturação das marcas que formam o Grupo: jornal Oficina Bra-sil, TV Oficina Brasil (antiga RTA), CINAU e Oficina Direta (antes, Brasil Direto). Novas logomarcas,

mas com o mesmo conteúdo de qualidade que o leitor está acostumado.

E, tal como nos anos anteriores, o estande do jornal será um ponto de apoio a todos os reparadores, assinantes ou não, que podem aproveitar a visita para assinar o jornal e ainda se atualizar profissionalmente assistindo uma das palestras disponíveis (veja a grade no Ca-derno Especial Automec).

Assim, levaremos muitas novidades, assim como as principais indústrias do setor., para a feira de negócios de um dos aftermarket mais promissores do planeta: o brasileiro..

É, caro leitor, sinta-se abençoado por isso, pois nos países europeus, os reflexos da crise de 2009 ainda são bastante sentidos, inclusive no setor de reparação, apesar de os executivos das indústrias de lá terem adotado discursos otimistas, de força, trabalho e superação.

Recentemente a Espanha realizou a primeira Motortec sob tutela da Messe Frankfurt, com toda a força que o nome Automechanika pode trazer a um evento de pós-vendas. Após con-versar com diversas pessoas, descobrimos que a feira cresceu em relação aos anos anteriores, mas ainda pode evoluir mais.

Porém, o importante é que o mundo não parou, mesmo para eles. Por aqui, o importante é não perdfer o pique. Estamos a mil por hora e assim vamos permanecer ao longo deste ano. Esta é a nossa expectativa, este é o nosso desejo.

Boa leituraAlexandre Akashi

Editor

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CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR

Luana Cunha e Talita Araújo

De 2ª a 6ª, das 9h às 17h30

Tels: (11) 2764-2880 / 2881

leitor@ofi cinabrasil.com.br

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO

Gráfi ca Oceano

DADOS DESTA EDIÇÃO

• Tiragem: 62 mil exemplares• Distribuição nos Correios: 57.535 (até o fechamento desta edição)

• Percentual de distribuição auditada (IVC): 92,7%

COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE

O Ofi cina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confi ra abaixo nossos diferencias:

1º. Auditoria permanente do IVC (Instituto Verifi cador de Circulação) garante que o produto está chegando às mãos do assinante;

2º. Registro no Mídia Dados 2008 como o maior veículo do segmento do País;

3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2008 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não

revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio);

4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores;

5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta;

6º. Certifi cado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do

trabalho fi que aquém das expectativas do investidor;

7º. Anúncios do tipo Call to Action (varejo), em que é possível mensurar de forma imediata o retorno da ação.

Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852.

Evolução on e off line

Filiado a:

Jornal Ofi cina Brasil é uma publicação do Grupo Ofi cina Brasil.

Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de

marketing direto para comunicação dirigida ao segmento

profi ssional de reparação de veículos. Circulando no mercado

brasileiro há 21 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o

maior veículo segmentado do país. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem

possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal

são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O jornal Ofi cina Brasil verifi ca

preventivamente e veta a publicação do material que recebe, somente no que diz respeito à

adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais,

sobre a moralidade e aos bons costumes.

As opiniões publicadas em matérias ou artigos assinados não apresentam a opinião do jornal,

podendo até ser contrária a ela.

Nós apoiamos:

4 Abril 2011

:: Expediente :: Editorial

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Obrigado 1 Sou assinante do Jornal desde o seu 1º

exemplar, quando o jornal tinha o nome de Motor 100%. Este amigão de todo mês, me fez crescer em conhecimento. Fico muito agradecido por ter o conhecimento que te-nho hoje, e fico mais agradecido ainda ao ter consciência de que tive o Jornal como tutor, isto só me faz ser diferente e ao mesmo tempo útil para a sociedade.

Desejo que vocês tenham muita saúde e pique para continuar configurando no ce-nário automobilístico como informativo de referência.

Reinato Pereira Carneiro, por email

Obrigado2Este tão bem conceituado jornal é a minha

bíblia, pois nele me atualizo, me relaciono com os anunciantes e seus cursos. É com muita honra que falo a todos os assinantes que este jornal revista faz parte da minha vida e do meu

trabalho. É com ele que meu trabalho cresceu e se desenvolveu nestes 15 anos de mercado repositor e de autopeças. Obrigado por tudo.

Maria Auxiliadora de Carvalho, da Distribuidora Talyson de Autopeças, por e-mail

AgradecimentoTodos nós, do Zorinho Automecânica,

agradecemos ao jornal por tantas informa-ções úteis que sempre está tirando dúvidas do dia a dia.

Cida Urcina, por e-mail

Agradecimento 2Quero agradecer a este veículo con-

ceituado de comunicação as informações importantes que fornece em relação à repa-ração automotiva e atendimento a clientes imprescindíveis a todo profissional desta área. Obrigado pela atenção!

Luiz Carlos Silva Souza, por e-mail

:: ÍnDiCe :: Opinião do leitor

Na nota “Gates faz 100 anos com ações comemorativas”, publicada na página 34 da última edição do Jornal Oficina Brasil, lê-se “cuidados com a análise de fa-lhas mais comuns e a troca das peças” e não “análise de gases”, como divulgado.

:: errata

:: números CAL (Central de Atendimento ao Leitor)

MeiOS De COnTATOCartas.....................................................................2E-mails............................................................187Telefonemas...........................................200Fax...................................................................4Site..............................................................1.076Total...........................................................1.469

SOLiCiTAçõeSAssinaturas....................................................621 Alterações de cadastro.........................720Outras............................................................235Total..................................................1.576

Dados referentes ao período de 01/03 a 31/03/2011

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Kia Soul Flex e nova Sportagecoreana entra de vez no mercado bicombustível

Div

ulg

ação

:: TÉCniCAS

DeTALheS DO MóDULO DA KOMbiAndre Luis Bernardo e Albino Buzolin Filho

PROCeDiMenTO De RePARO DA CAixA AUTOMáTiCA 4L30e - PARTe FinALCarlos Napoletano

nOvA geRAçãO De TURbOConsultor OB

PRObLeMAS De ATeRRAMenTO Dicas do Conselho

PARTe 2 - SiSTeMAS hibRiDOS Humberto Manavella

DiCAS SObRe O hOnDA CiviC 1.4L/1.5L/1.6L 16v 1991/2000Marcos Sarpa

AnATOMiA DAS SCOOTeRS - PARTe 3Paulo José

SiSTeMA AbS DO bMw 320iPedro Luiz Scopino

DiAgRAMAS DO FiAT LineA 1.9L 16v - PARTe FinALVálter Ravagnani

bOLeTiM TÉCniCOMais dicas para você colecionar

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Para receber o Oficina brasilNosso jornal é distribuído gratuitamente para profissionais que atuam no aftermarket automotivo brasileiro. Para recebê-lo siga as instruções:1) acesse o site www.oficinabrasil.com.br; 2) antes de iniciar o processo de preenchimento do cadastro, tenha o nº do seu CPF em mãos;3) no menu da página principal, na parte da “Central de Atendimento ao Leitor”, selecione a opção “Para receber o Jornal”;4) preencha todos os campos da ficha corretamente.Obs: Após a avaliação dos seus dados, em uma operação que leva em média 30 dias, caso esteja tudo correto com seu cadastro, você passa a receber o jornal no endereço indicado.Aos que já são assinantesÉ importante avisar a Central de Atendimento ao Leitor, pelo telefone e e-mail indicados abaixo ou por meio do site, qualquer alteração de endereço ou dados.Esse procedimento é indispensável para que você continue recebendo o jornal. Neste caso você deve acessar o site e clicar na opção “Alteração de cadastro” e seguir as instruções.Caso receba uma carta solicitando seu recadastramento, faça-o imediatamente acessando a área “Recadastramento no Jornal”, caso contrário sua assinatura será cancelada.Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento ao leitor, de 2ª a 6ª das 8h30 às 18h nos telefones (11) 2764-2880 ou (11) 2764-2881, ou envie um e-mail no endereço [email protected] Brasil: Rua Joaquim Floriano, 733 – 1º andar – Itaim Bibi – São Paulo SP – CEP 04534-012

:: Orientações sobre assinaturas

:: CARROSFORD FOCUSAvaliação do reparador

LAnçAMenTO - vOLvO S60Caderno Premuim

FiAT DObLò e.TORq 1.18L 16vEm breve, na sua oficina

FiAT UnO SPORTing e UnO 2 PORTASLançamento

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88

84

:: COLUnAS

nOTÍCiAS DAS OFiCinASAssociações

OS 5 TóPiCOS MAiS DebATiDOSColuna do conselho

OS 5 TóPiCOS MAiS DebATiDOSFórum Oficina Brasil

MOTORTeC AUTOMeChAniKA ibeRiAReparadores, eu vi

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98 90

10

:: RePORTAgenS

OSvALDO nOvAiS, DiReTOR De PóS-venDAS DA PeUgeOTEntrevista

iTv AinDA PATinA eM bRASÍLiALegislação

inSPeçãO AMbienTAL eM S.beRnARDOMeio ambiente

OFiCinA bRASiL e iCARROS LAnçAM PROgRAMA CUiDe DO CARRO Mercado

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INCONVENIENTE LAMENTADOBateria descarregada.

CAUSA TÉCNICAConsumo em stand-by elevado de autorrádios aftermarket não genuínos.

INTERVENÇÃO ASSISTENCIAL

Este dispositivo tem como objetivo a diminuição de inconvenientes recorrentes do consumo em stand-by dos diversos autorrádios existentes no mercado de acessórios (aftermarket não genuínos). O modo correto de instalação, com a chave de ignição desligada, desagrada os clientes segundo as pesquisas. Desta forma, com a instalação do relé temporizador, o autorrádio será instalado “sob chave”, porém quando a mesma for desligada, o autorrádio ainda funcionará por 30 minutos. Se o cliente desejar mais tempo de utilização do rádio, bastará colocar a chave em marcha e logo em seguida em stop, ganhando assim mais 30 minutos consecutivamente.

IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES:

PROCEDIMENTO DE MONTAGEM:

• Coloque a chave de ignição na posição “stop” (desligada);

• Remova o rádio de sua sede no veículo;• Desconecte o chicote do rádio ao

veículo;• Conecte o chicote de ligação do

temporizador ao conector de ligação do rádio do veículo;

• Verifique, na ligação já existente no chicote do autorrádio, que o fio amarelo (battery) está junto ao fio vermelho (VCC), “modo em que o autorrádio permite a ligação com a chave desligada”;

• Separe o fio vermelho VCC do fio amarelo (battery), posicionando-os

RELÉ TEMPORIZADOR DO RÁDIO

conforme o diagrama abaixo:CONECTE O CHICOTE DO RÁDIO AO CONECTOR DO CHICOTE DO TEMPORIZADOR E FAÇA O TESTE CONFORME O PROCEDIMENTO:

• Ligue o rádio. O mesmo não deverá funcionar, pois a chave de ignição não está em marcha, sendo que o temporizador não recebeu o input para sua temporização;

• Ponha a chave em marcha e logo em seguida em stop e ligue o rádio. O mesmo deverá funcionar por 30 minutos sendo reinicializado assim que se coloque a chave em marcha novamente;

• Acondicione o chicote com espumas insonorizantes e remonte o autorrádio conforme abaixo:

CHICOTE DO RÁDIO

AFTERMARKETING

RELÉTEMPORIZADOR

CHICOTE DE LIGAÇÃO

CHICOTE DE LIGAÇÃO COM RELÉ INCORPORADO

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10 Abril 2011

Fórum

Continuando nosso ranking mensal de tópicos mais comen-tados no fórum “Dúvidas e Solu-ções”, durante o mês de março o tópico campeão foi “Sprinter apaga motor”, em que, após re-paro na bomba de alta pressão do sistema common rail, o motor funcionava perfeitamente, exce-to em desacelerações, em que o motor desligava. Os usuários “CASAdoDIESEL” e “maguineto” alertaram sobre problema na válvula reguladora de pressão do circuito de alta pressão, e o autor confirmou que, após a substituição da peça, o mesmo foi sanado.

Em segundo lugar, o tópi-co “Gol 1.0 8V sistema 7.5.30” apresentava um veículo em que, logo após a partida, o motor des-ligava. O usuário “Canal” alertou sobre problemas no imobiliza-dor, e o autor confirmou que o problema foi resolvido após a troca do módulo do imobilizador.

Em terceiro lugar, “Ajuda sobre o Uno Fire”, o motor apre-sentava funcionamento contínuo dos injetores 1 e 3. O usuário “mbo2010” alertou sobre pro-blema no chicote elétrico ou na ECU e o autor confirmou que, após a troca do módulo, o defeito desapareceu.

“Palio 1.4 oscilando” foi o quarto colocado e apresentava um veículo com funcionamento

irregular, principalmente em ace-lerações. O usuário alertou sobre um possível corpo de borboleta danificado, porém bastou que o autor fizesse a limpeza do TBI para que o problema acabasse.

“Citroen C3: Falha P0341” foi o quinto colocado e apresen-tava aceleração irregular e um código de falha intrigante: falha no sensor de posição do eixo comando de válvulas. O usuário “jukaoliver” informou que, como

este motor (no caso, a versão 1.4 8V) não utiliza este sensor, uma possível falha de ignição poderia “enganar” a ECU, gerando este código. O autor informou que substituiu a bobina de ignição e a falha foi resolvida.

Um problema bastante co-mum durante o mês de Março foi o motor apresentar dificuldade de partida. Quando o reparador se deparar com este tipo de falha, especialmente nos veículos com

injeção eletrônica, é quanto ao sinal do sensor de rotação e PMS. Através de um osciloscópio, é possível analisar a forma da onda e verificar o correto sincronismo do motor, agilizando o diagnós-tico, pois uma das causas mais comuns para este problema é justamente a modificação nos sinais enviados por este sensor. Então, fique atento!

Um abraço e até o próximo mês.

reparadores se ajudam para resolver problemas com Sprinter e Gol 1.0l murillo FontanaAdministrador do fórum

Posição Tópico respostas Data usuários que mais contribuíram

1° Sprinter apaga motor 24 07/03/2011 CASAdoDIESEL e maguineto

2° Gol 1.0 8v sistema m7.5.30 17 14/03/2011 Canal

3° Ajuda sobre o uno fire 12 16/03/2011 Mbo2010

4° Palio 1.4 oscilando 9 25/03/2011 Fabionexkfilm

5° Citroen C3: Falha P0341 6 18/03/2011 Jukaoliver

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12 Abril 2011 DA AGÊNCIA BEST CARS

O reparador é um grande aliado

ENTREVISTA

Osvaldo Novais é o primei-ro brasileiro a comandar o Departamento de Pós-Vendas da Peugeot desde que a mon-tadora se instalou definitiva-mente no Brasil, há 10 anos. Com ele, a marca inicia uma nova estratégia de marketing para conquistar o mercado de reposição e reparação.

Com esta nova mentali-dade quem sai ganhando é o consumidor, uma vez que a marca tem planos de estrei-tar relacionamento com os profissionais de reparação automotiva, oferecendo a eles facilidade de acesso à matéria prima necessária para a realização dos serviços de manutenção: autopeças de qualidade e custo competitivo e informação técnica.

Para os reparadores, este é o melhor dos mundos, ainda mais em relação a uma marca como a Peugeot, que nos últi-mos anos tem se especializado em adotar tecnologias de van-guarda nos veículos comercia-lizados no País, como o Cros-sover 3008, que introduziu a tecnologia de injeção direta de combustível em um automóvel de custo mais acessível ao con-sumidor médio.

Mas, há uma contraparti-da. Toda esta ação tem como objetivo aumentar a venda de peças genuínas Peugeot, fornecidas pela montadora via concessionário. Trata-se, portanto de uma via de mão

dupla. A montadora oferece peças de reposição em abun-dância e informações técnicas em troca da fidelização da compra dos componentes na rede autorizada. Parece justo. Confira nas páginas a seguir a entrevista exclusiva que Novais concedeu ao jornal Oficina

Brasil em que conta detalhes da nova estratégia.

Jornal Oficina Brasil - A Peugeot é uma marca relati-vamente nova no Brasil, po-rém de vendas em elevação. Dentro da rede concessioná-ria, há capacidade instalada

para atender a toda a deman-da de veículos vendida nos últimos 5 anos?

Osvaldo Novais – A Peuge-ot do Brasil possui uma rede de 152 concessionários com instalações dentro dos padrões preconizados pela marca, tanto em infraestrutura, equipa-

mentos, pessoal e capacidade física para estoque de peças e atendimento de oficina. Nossa frota circulante total está em praticamente 600 mil carros, e o parque de cinco anos em cer-ca de 360 mil. Levando-se em consideração as dimensões de nosso país, existe demanda de atendimento de veículos Peu-geot no mercado independente de reparação, o que faz com que a marca veja este mercado como um aliado fundamental para um bom atendimento, onde quer que seja.

JOB – Estudos de mercado indicam que 80% dos proprie-tários de veículos preferem levar o carro em um mecânico de confiança após o período de garantia, e que 14% fazem isso mesmo no período da ga-rantia. O consumidor Peugeot se comporta dessa forma?

ON – Este cenário vem mudando nos últimos anos. Aspectos como a extensão dos períodos de garantia e maior foco das montadoras na qualidade de serviço, preços de suas peças de reposição e fidelização de seus clientes vêm tornando a experiência de reparação dentro da rede cada vez mais positiva. A Peugeot participa ativamente deste mo-vimento, colocando em prática novos padrões de atendimento em sua rede, investindo forte-mente na ampliação do centro de distribuição de peças e

Em entrevista exclusiva ao jornal Ofi cina Brasil, o diretor de pós-vendas da Peugeot, Osvaldo Novais, revela uma nova estratégia da montadora francesa que neste ano celebra 10 anos de fabricação de veículos no País. Tudo isso para mudar a imagem de que a marca é de difícil manutenção

Alexandre Akashi

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14 Abril 2011 entrevista

mantendo os preços das suas peças originais competitivos em relação ao mercado. Hoje podemos dizer que o atendi-mento em toda a rede Peu-geot é padronizado, graças aos métodos de pós-venda, processos de diagnóstico e reparação implementados em 100% de nossas concessio-nárias. Contamos hoje com um centro de distribuição de peças em Barueri com mais de 35 mil m2 e 40 mil referências ativas, garantido que as peças de reposição, mesmo de ve-ículos mais antigos, estejam disponíveis para entrega em todo o Brasil. Nossa logística é feita por uma empresa do grupo PSA, a Gefco, o que nos garante entregas rápidas nas principais capitais do País. A partir do 2° semestre de 2009, desenvolvemos um programa chamado “Projeto Preço Justo”, voltado para mostrar ao nosso cliente o ótimo custo de manu-tenção dos veículos Peugeot. Hoje temos peças com preços extremamente competitivos, resultado que vem aparecendo nos principais comparativos das mídias especializadas.

JOB – Na visão da marca, o reparador multimarca é um aliado ou concorrente?

ON – É um grande aliado. Desde 2007 a Peugeot man-tém um programa chamado “Programa Vendas Externas”, que visa atender ao mercado independente, incluindo o va-rejo, mas principalmente os re-paradores independentes. Hoje implantado em mais de 50% da rede, esse programa trabalha principalmente o relaciona-mento com as oficinas, pois boa parte das concessionárias mantidas no programa possui

um funcionário chamado “Ven-dedor Itinerante”. Mais do que um vendedor, este profissional visita as oficinas de sua região para entender as necessidades dos reparadores e colocar a concessionária que ele repre-senta como um aliado, um for-necedor não só de peças, mas também de serviços. Por meio desse vendedor, a oficina re-duz os prazos de imobilização de veículos com agilidade no atendimento de peças, oferece preços competitivos e recebe informação técnica / suporte em diagnóstico e reparação. A Peugeot incentiva de maneira direta esta iniciativa, promo-vendo, em conjunto com as concessionárias, campanhas, palestras e eventos de relacio-namento.

JOB – Qual a importância que a montadora dá para a opinião do reparador na hora

de projetar novos veículos?ON – Há muitos anos a

Peugeot utiliza a co-concepção no projeto de seus produtos, ou seja, durante a fase de projeto, trabalham juntos os projetistas, os fornecedores e os responsáveis de pós-venda para criar ao mesmo tempo o novo produto e as gamas de diagnóstico e reparação. Esta troca de experiências tem por objetivo a qualidade, a durabi-lidade, a facilidade e a rapidez das intervenções tanto de manutenção preventiva como corretiva.

JOB – Estudos da Cinau (Central de Inteligência Au-tomotiva) mostram que a Peugeot tem um índice ele-vado de reprovação junto aos reparadores. Com a concor-rência cada vez mais acirrada, existem planos para reverter essa situação, tal como fez

a Fiat, que no passado era considerada ruim e hoje re-verteu essa situação, tanto que lançou recentemente um portal de acesso exclusivo ao reparador multimarca (www.reparadorfiat.com.br) com todas as informações técnicas dos veículos Fiat fabricados anteriores a 2007. O que a Peugeot tem feito ou planeja fazer para manter-se na mente do reparador como uma montadora confiável e de fácil manutenção frente as ações das concorrentes?

ON – O “Programa Vendas Externas” já é uma demonstra-ção clara de que a Peugeot en-xerga o mercado de reparação como um parceiro. É claro que este é apenas o começo, deve-mos e vamos avançar. Na Eu-ropa, por exemplo, a Peugeot possui um portal de relaciona-mento com as oficinas no qual é possível consultar código

de peças, manuais, métodos, etc. O plano é evoluir neste caminho. Temos também, há vários anos, parceria com o Senai, na qual disponibilizamos treinamentos sobre reparação de nossos veículos, principal-mente para as oficinas.

JOB – Existe alguma polí-tica de facilitação de compra de peças na rede concessio-nária?

ON – Sim, o “Programa Vendas Externas”. Contudo é importante salientar que a Peugeot não interfere na polí-tica de suas concessionárias. Elas são incentivadas a manter ações para o mercado indepen-dente, porém, com liberdade de definição de política comer-cial, de preços, etc.

JOB – Que tipo de feed-back as concessionárias pas-sam para a montadora em relação ao reparador multi-marca?

ON – O retorno sempre foi positivo. A rede Peugeot venceu a barreira que algumas montadoras ainda possuem de ver o mercado independente como um concorrente. Existe espaço para todos. As vendas estão crescendo, as frotas vêm aumentando, o que demanda uma parceria cada vez maior com as oficinas.

“O Programa Vendas Externas já é uma demonstração clara de que a Peugeot enxerga o mercado de reparação como

um parceiro. É claro que este é apenas o começo, devemos e

vamos avançar”

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16 Abril 2011 entrevista

JOB – Existe algum canal de comunicação com o mer-cado de reparação indepen-dente?

ON – Ainda não existe um canal direto. Toda a comuni-cação com as oficinas inde-pendentes é feita diretamente pelas concessionárias, mas a Peugeot vem se aproximando das entidades representantes do setor para criar um canal de comunicação mais amplo.

JOB – Qual a opinião da montadora sobre o projeto Carro 100% Caminhão 100%, do GMA (Grupo de Manuten-ção Automotiva)?

ON – É um programa de ge-ração de demanda para todos. O consumidor brasileiro ainda não tem a cultura da manu-tenção preventiva. Precisamos de ações particulares e gover-namentais para reverter esta situação, o que será benéfico para todos.

JOB - Existe possibilidade de a Peugeot apoiar um pro-jeto como esse?

ON – Sim, já fazemos nosso trabalho de incentivo à manu-tenção preventiva. É realmente uma frente de geração de resul-tado para todos.

JOB – Há algum tipo de orientação do setor de pós-vendas e reposição de peças para o de vendas?

ON – Sim, principalmente para o mercado de acessórios, que tem sua venda feita em maior parte no momento da co-mercialização do veículo novo. Mas também há uma inferface e comprometimento da Peuge-ot em conceber veículos para o mercado brasileiro, incluindo o custo de utilização, com veí-culos de baixo consumo, baixa

manutenção e boa revenda.

JOB – Como a montadora vê o problema de pirataria de autopeças?

ON – É um problema que deve ser atacado por todos. Fazemos nossa parte animando e motivando a nossa rede a não participar desta prática.

JOB – A Peugeot é uma marca que tem, nos últimos anos, aplicado diversas tec-nologias novas nos veículos, como no 3008, com injeção direta, turbo e sistema de suspensão mais elaborado. Isso é excelente pelo lado do consumidor, porém assusta um pouco o reparador, pois, apesar de tudo, um dia esta tecnologia chegará à oficina para manutenção. Como a marca vê isso? Existe algu-ma forma de o reparador ter acesso às informações técnicas necessárias para efe-tuar a manutenção de forma correta?

ON – Sobre o 3008, o Senai já tem todo o material disponí-vel do veículo e, inclusive, já o está divulgando.

JOB – Agora a estratégia da Peugeot é comercializar peças com mais intensidade no aftermarket. De que for-ma a Peugeot vai trabalhar a disseminação de informação técnica que para o reparador é tão importante quanto a disponibilidade de peças?

ON – Entendo também que a informação técnica para o reparador é fundamental, en-tão vamos aumentar a parceria com o Senai onde temos um módulo de formador, já esta-mos com oito escolas Senai no Brasil inteiro com veículos

nossos e equipamentos, e a outra estratégia é começar a disponibilizar informações téc-nicas dos nossos produtos via web. Temos uma ferramenta interna que é o Service Box, onde já podemos distribuir es-tas informações e podemos tra-balhar outras ferramentas web disponibilizando informação.

JOB – De que forma o reparador tem acesso a esta ferramenta?

ON – Se cadastrando por meio de um concessionário, que vai dar a ele acesso ao nosso catálogo de peças e as informações técnicas.

JOB – Então tudo acontece via concessionário...

ON – Exatamente. Ele vai ser o parceiro de compra de peças. Estamos incentivando nossos concessionários a ter estratégias diferenciadas de venda de peças ao reparador,

no balcão, e disponibilizando a informação pelo cadastro do concessionário.

JOB – Quem é o cliente da Peugeot? Quem tem um carro da marca ou quem vai à concessionária e compra um carro?

ON – Todos são clientes e são muito bem-vindos. Quem vai a concessionária e compra um carro e quem tem um carro da marca que de repente ele não comprou no concessio-nário, comprou de segunda ou terceira mão, mas é nosso cliente, nós queremos este cliente mais próximo de nós, seja por meio do concessio-nário ou do reparador. Nós temos de fidelizá-lo na marca. Este é o nosso conceito final.

JOB – Ele merece ter o veículo reparado da melhor forma possível, independente do local...

ON – Sem dúvida, de prefe-rência por um reparador orien-tado por nós, com as nossas informações, e de preferência por peças fornecidas pela nos-sa rede concessionária.

“A informação técnica para o reparador é fundamental,

então vamos aumentar a parceria com o Senai e também

disponibilizá-la via web”

revisão grátis

Durante a entrevista, No-vais revelou que a partir de agora, todos os clientes do 408 terão as três primeiras revisões do veículo totalmen-te grátis, de acordo com os itens de verificação e troca estabelecidos no manual do proprietário.

Em outras palavras, sig-nifica três anos sem pagar revisão, para quem roda em média 10.000 km por ano.

Esta promoção é válida até 30 de junho. Na ponta do lá-pis, a economia total é de R$ 728, de acordo com Novais.

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20 Abril 2011 em foco

Atendendo às solicitações dos participantes do Programa de Relacionamento Amigo Me-cânico Petrobras, o prazo para recadastramento e inscrição no Concurso Cultural que dá direito a uma visita ao Labo-ratório de Motores Petrobras, instalado na cidade gaúcha de Canoas, foi prorrogado.

Agora, todos os reparado-res que participaram de alguma das centenas de palestras Ami-go Mecânico já realizadas em todo o Brasil têm até o dia 31 de maio para atualizarem seus cadastros e responderem à questão: “Ser Amigo Mecânico Petrobras é...”.

Os autores das cinco frases mais criativas ganharão uma viagem com todas as despesas pagas a cidade de Canoas (RS), onde está instalada o Labora-tório de Motores Petrobras, que desenvolve os testes para elaboração de combustíveis especiais.

Quem pode participar: todo

profissional que participou de uma das palestras realizadas pela Petrobras dentro do Pro-grama Amigo Mecânico deve atualizar seu cadastro e está apto a participar do concurso cultural. Basta acessar seu cadastro na Central de Rela-cionamento Amigo Mecânico

Petrobras, pelo 0800-7710-770 ou pelo site www.oficinabrasil.com.br/amigomecanicopetro-bras, ou ainda, preencher a ficha de recadastramento en-cartada nesta edição do jornal Oficina Brasil.

Outros benefícios do Amigo Mecânico: ao recadastrar-se

no programa de relacio-namento da Pet robras , o reparador confirma sua participação no programa

e continuará recebendo convi-tes para palestras, eventos e outras atividades promovidas pela Petrobras.

Nos últimos anos, a Petro-bras enviou aos integrantes do Programa Amigo Mecânico informativos técnicos, convites para feiras automotivas com

entrega de brindes especiais, ingres-sos para sessões de cinema, convi-tes para a Bienal do Livro realizada em Belo Horizon-te, ingressos para jogos da Copa Libertadores da América e muitas outras promoções,

além da preferência na inscri-ção para as palestras Amigo Mecânico,realizadas mensal-mente há mais de oito anos.

Desde 2003, mais de 21 mil reparadores já participaram de uma das palestras Amigo Mecâ-nico e esta é a oportunidade de continuar integrando um dos mais tradicionais Clubes de Re-lacionamento de profissionais da reparação automotiva. Entre em contato o mais breve possí-vel e atualize seus dados para continuar recebendo todos os informativos e benefícios Pe-trobras para o mecânico.

Amigo mecânico Petrobras pode se recadastrar até final de maio

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ação

em foco

Todo reparador que

participou de alguma

palestra Amigo mecânico deve se recadastrar

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22 Abril 2011 em foco

Como parte do projeto de expansão, a Agecom apresen-tou novos produtos e emba-lagens. Seguindo a tendência mundial por lubrificantes de base 100% sintética ou semisintética e com vis-cosidades menores, a empresa aposta no Vo-rax Synthetic, com API SM e viscosidade SAE 5W40. Outros lança-mentos são o Vorax Pre-mium e o Vorax Super – Alta quilometragem para carros. Para motos, conta com os novos Vo-rax 2 tempos JASO FB e Vorax 4T Special.

Ao todo, são doze novos produtos nas três

linhas de atuação da Agecom – lubrificantes para leves, pe-sados e máquinas industriais. Também há novidades no Maxi Fork Oil, direcionado para sus-

pensões dianteiras de motos, e um lubrificante para motores dois tempos, que tem valor mais baixo para o consumidor final.

A Bardahl anunciou a nova fórmula do Proal, um aditivo para o etanol. O produto ga-nhou ação de limpeza, mas manteve sua característica anticorrosiva, essencial para um combustível que tem 7% de água em sua composição, que atribui poder de lubrici-dade ao etanol. A nova tecno-logia empregada no Bardahl Proal está focada em manter limpo (keep clean) o sistema de alimentação, bicos inje-tores e válvulas, controlar a formação de depósitos na câmara de combustão, pre-venir os efeitos colaterais do etanol, como a corrosão, e auxiliar na lubricidade do sistema.

Agecom lança novos produtos e embalagens

Bardahl Proal tem nova fórmula

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Ao todo , são 12 novos produtos

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26 Abril 2011 em foco

O Cesvi Brasil irá avaliar a reparabilidade dos carros chineses. A primeira monta-dora testada pelo órgão foi a JAC. Os modelos da empresa pararam por estudos dos Ín-dices de Reparabilidade (CAR Group), Visibilidade, Danos de Enchente e de Segurança. Os índices do Cesvi são indi-cativos técnicos, que podem servir de critério de escolha para o consumidor final, e também referência técnica para o mercado de automó-veis e seguradoras.

Os modelos J3 Turin e J3 obtiveram o CAR Group núme-ro 13 no quesito reparabilida-de. O J3 Turin obteve o segun-do melhor índice e o segundo colocado na classificação da

categoria de sedan compacto. Já o hatch compacto J3 obteve o terceiro melhor índice des-sa categoria, sendo o quinto colocado na classificação. Os

resultados dos demais índices dos dois modelos foram: Visi-bilidade: 2,5 estrelas; Danos de Enchente: 2,5 estrelas; Segurança: 2,5 estrelas.

Para quem quer saber um pouco mais sobre o clássico Mini Cooper, já está à venda a publi-cação “O Pequeno Grande Livro do Mini Cooper”, da Escrituras Editora. O livro conta a história desse ícone da indústria auto-

mobilística, do primeiro veículo até o atual da BMW, além de contar um pouco da trajetória de seu criador, Alec Issigonois. Com mais de 120 fotos, traz em detalhes todos os principais modelos desenvolvidos.

cesvi Brasil avalia reparabilidade de carros chineses

Clássico, história do Mini Cooper vira livro

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Page 26: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

28 Abril 2011 EM FOCO

A Black&Decker lança dois novos arrancadores/auxilia-res de partida, nos modelos JU350S e JU450S, ambos com partida 12V. Segundo a fabri-cante, os novos produtos são mais robustos e eficientes, o que auxilia no arranque de motores de carros, motos, caminhões e tratores, e ide-ais para socorro em estrada, estacionamentos, agências de carros, garagens, oficinas, seguradoras, autoelétricas, guinchos e concessionárias.

O diferencial do produto em relação aos existentes no mercado, segundo a empre-sa, fica por conta do alarme sonoro, que avisa quando há inversão de polaridade, evitando danos e riscos de

choque elétrico ao operador. Também tem o AGM (Absor-ved Glass Mat), que usa fibra

de vidro em suas células em vez do gel. O produto vem com um ano de garantia.

O Grupo Schaeffler começou a fabricar um produto inédito no mercado automotivo brasileiro: o VCP – Variador de fase do eixo comando de válvulas. O produto, segundo a empresa, aumenta a eficiência dos motores de com-bustão interna, melhora o ren-dimento do veículo e, com isso, reduz o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. Assim, a Schaeffler Brasil passa a ser a única fabricante desse com-ponente no País. Essa tecnologia atenderá também as novas legis-lações de emissões, que entrarão em vigor a partir de 2014.

O VCP contém um variador hidráulico e válvula solenóide, que proporcionam uma sé-

rie de benefícios em motores de combustão interna, seja a gasolina, álcool ou diesel, como aumento de torque e potência, redução de perdas, suavidade em rotação de marcha lenta, além da diminuição de consumo de combustível e de emissão de gases poluentes.

Black&Decker tem novos auxiliadores de partida 12V

Grupo Schaeffl er inicia a produção de VCP no Brasil

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São dois modelos, com alarme sonoro para evitar inversão de polaridade

Variador de fase do eixo comando de válvulas (VCP)

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30 Abril 2011 em foco

A semana do parceiro do Grupo de Oficinas Especiali-zadas (GOE) de março con-tou com a parceria da Sachs, empresa do grupo ZF. Os

funcionários das 12 oficinas participantes usaram camisas especiais da Sachs e as oficinas foram decoradas com folders e banners com dicas de como uti-

lizar o sistema de embreagem dos veículos.

Além disso, foram distribu-ídos aos clientes bonés, cha-veiros, canetas e porta-óculos, como maneira de divulgar a marca ao dono do veículo.

Uma das dicas dadas pela Sachs é sobre a correta verifica-ção do volante do motor, item que serve de apoio ao disco de embreagem. Segundo a empre-sa, se o produto estiver com coloração azulada, rebarbas ou pequenas rachaduras deve ser submetido a um trabalho de retífica para correções das falhas, sempre respeitando o limite de espessura. Com o serviço feito corretamente, o sistema de embreagem terá uma vida útil muito maior.

A ZF Lemförder Tecnologia de Chassis para Veículos come-mora dez anos de atividades no Brasil. A empresa iniciou suas operações em fevereiro de 2001 e hoje é líder de mercado no segmento.

A empresa também come-mora o bom resultado de 2010, com crescimento de 28,5% nas

vendas em relação a 2009, com 8 milhões de peças produzidas. Para manter a liderança de mercado, a ZF Lemförder está investindo também em um programa de investimentos de 32 milhões até 2015, que in-cluirá aumento da capacidade de produção, novas soluções e novos produtos.

Semana do parceiro Goe tem apoio da Sachs

ZF Lemförder celebra dez anos no Brasil

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Equipe da Foxcar divulga produtos Sachs para clientes

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32 Abril 2011 em foco

A partir deste mês, todos os centros automotivos, oficinas e lojas de autopeças no Brasil deverão comercializar somente catalisadores que tenham estam-pado o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normali-zação e Qualidade Industrial) na embalagem e no produto, sejam eles nacionais ou importados. As lojas de escapamentos devem estar atentas aos produtos que ainda não têm o selo do Inmetro, pois a fiscalização e apreensão começou no primeiro dia de abril.

“Essa norma é fundamental para garantir ao consumidor a compra de uma peça de qualida-de, com a tecnologia adequada para realizar a conversão dos gases emitidos pelo motor do automóvel em gases inofensivos para a atmosfera”, avalia Carlos Eduardo Moreira, gerente de

Desenvolvimento de Negócios da Umicore.

A iniciativa do Inmetro tem o intuito de atestar a qualidade do produto e evitar que o consumi-dor compre peças falsificadas, ou sem eficiência. Como a inspeção

veicular em São Paulo está cada vez mais rigorosa, a fim de asse-gurar que o ar de São Paulo con-tinue melhorando, é importante adquirir a peça com o selo do Inmetro para não se deparar com um problema no dia da inspeção.

“Essa nova certificação che-ga em bom momento, pois muitos consumidores antes de passar pela inspeção fazem uma pré-avaliação do veículo e muitas vezes constatam a necessidade de substituição do catalisador. Com o selo, as chances de comprar um falso catalisador ou um equipamen-to de baixa qualidade dimi-nui consideravelmente”, avalia Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP.

Para que serve?O catalisador é responsável

pelo processo que transforma os gases nocivos, através de uma reação química, em gases inertes e água. Sua função é mo-dificar a composição química dos gases emitidos na atmos-fera, reduzindo a toxicidade.

O engenheiro Henry Gros-skopf, gerente de Engenharia de Produtos da Tuper, explica que a peça é formada por uma carcaça metálica com suporte cerâmico e óxido de alumínio, que contém vários metais no-bres ativos. “Revestida por uma manta expansiva, essa carcaça veda e faz o isolamento térmi-co, que tem fixação e proteção mecânica para transformar gases tóxicos em gases inofen-sivos”, acrescenta.

Segundo ele, o problema mais comum é a quebra da sua parte interna, a cerâmica, onde estão impregnados os metais no-bres que são responsáveis pela catálise. “Isso pode ocorrer devi-do a impactos que a peça pode sofrer e somente a substituição por um novo pode solucionar o problema”, garante.

catalisador agora só com selo do Inmetro

Page 31: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

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Page 32: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

34 Abril 2011 em foco

Março de 1971. No quarto dia do mês, Giovanni Sco-pino dá início a um em-preendimento que hoje, 40 anos depois, é referência no mercado de reparação auto-motiva. Ao abrir a porta da oficina naquela quinta-feira, o mecânico de automóveis não imaginava que o negócio pudesse prosperar tanto.

Hoje, a AutoMecânica Sco-pino é administrada pelo filho de Giovanni, Pedro Luiz, em endereço diferente do origi-nal - Barra Funda. Mudou em 2003 para o bairro da Casa Verde, em instalações moder-nas e bem aparelhadas, 320 m² de área, com capacidade para atender 120 veículos por mês, em média.

E foi em clima de festa e alegria que Pedro Luiz reuniu a família, colaboradores, clien-tes, fornecedores e amigos para celebrar os 40 anos de fundação da empresa, em uma manhã de sábado, para um café da manhã especial, no Clube Espéria, em São Paulo.

Com o salão lotado, os clientes assistiram à palestra Seu Carro Fala, ministrada pelo gerente de marketing da MTE-Thomson, Alfredo Bastos Jr., que explicou al-guns “sintomas” e possíveis “diagnósticos” para os mais diversos problemas que o carro pode apresentar, assim como enfatizou a importância da manutenção preventiva como forma de economizar combustível, reduzir gastos com o automóvel e poupar o

meio ambiente.A palestra foi seguida de

homenagens e sorteio de brindes, oferecidos pelas

empresas parceiras MTE-Thomson, Dayco, Syl, Delphi, SKF, NGK, Viemar, Sabó, Sa-cks e EcoSolution.

“Seo” Giovanni, o precur-sor, foi o primeiro a receber o troféu, especialmente confec-cionado por Pedro Luiz para a ocasião, juntamente com sua esposa Eunice. Em seguida, receberam homenagens al-guns clientes mais antigos da oficina, que desde a década de 1970 utilizam os serviços da família Scopino.

Os colaboradores também foram lembrados, tanto pelo tempo de serviço quanto pela amizade e comprometimen-to, assim como os fornece-dores e a imprensa especia-lizada. Ao final, Pedro Luiz foi surpreendido com uma homenagem dos integrantes do Grupo de Oficinas Especia-lizadas um dos associados, e também dos funcionários da oficina.

oficina comemora 40 anos de atividadesAlexandre Akashi

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Equipe da AutoMecânica Scopino

Page 33: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

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80333 Jogo de juntas completo do motor sem retentor

79380 Jogo de juntas superior do motor com retentor

79379 Jogo de juntas superior do motor sem retentor

82301 Junta de cabeçote MLS (chapa)

75613 Junta da tampa de válvulas

84612 Junta do coletor de escape

99430 Junta do fl ange de escape

80685 Jogo de Juntas comp. do motor c/ retentor exceto ret. tras. do virabrequim

80684 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79685 Jogo de Juntas superior do motor com retentor

79684 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82268 Junta de cabeçote SOFT (papelão hidráulico)

85410 Junta da tampa de válvulas

76762 Junta do coletor de admissão

84915 Junta do coletor de escape

82332 Junta de cabeçote MLS (chapa)

79323FLEX Jogo de Juntas superior do motor sem retentores

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80324FLEXR Jogo de Juntas comp. do motor c/ retentor exceto ret. tras. do virabrequim

80323FLEX Jogo de Juntas completo do Motor sem Retentores

80705 Jogo de Juntas completo do motor s/ retentor e junta de cabeçote

79705 Jogo de Juntas superior do motor s/ retentor e junta de cabeçote

82272 Junta de cabeçote SOFT (papel. hidráulico) - 1,40 mm 2 furos (turbo)

82273 Junta de cabeçote SOFT (papel. hidráulico) - 1,50 mm 3 furos (turbo)

82274 Junta de cabeçote SOFT (papel. hidráulico) - 1,80 mm 2 furos (aspirado)

86018 Junta do cárter

75625 Junta da vampa de válvulas - furo interno

75626 Junta da vampa de válvulas - furo externo

APLICAÇÃO Nº Sabó DESCRIÇÃO

80377 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79377 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82292 Junta de cabeçote SOFT (papelão hidráulico)

82311FLEX Junta de cabeçote MLS (chapa)

76630 Jogo de Juntas do coletor de admissão

99572 Junta do coletor de escape

80378 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79378 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82293 Junta de cabeçote SOFT (papelão hidráulico)

82312FLEX Junta de cabeçote MLS (chapa)

76632 Jogo de Juntas do coletor de admissão

99573 Junta do coletor de escape

79404 Jogo de Juntas superior do motor sem retentores

82206 Junta de cabeçote

80381 Jogo de Juntas completo do motor sem retentores

80357 Jogo de Juntas completo do motor c/ retent. exceto haste de válvula

79357 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82233 Junta de cabeçote SOFT (papelão hidráulico)

82305FLEX Junta de cabeçote MLS (chapa)

80242 Jogo de Juntas completo do motor com retentores

79566 Jogo de Juntas superior do motor com retentores

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OTO

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Motor FIRE1.0 L / 1.3 L16 V - Flex

Motor Fire 1.48 V - Flex

Motor 81402.5 L / 2.8 L TurboDaily Ducato

Motor Rocam SOHC 1.6 L - Flex

Motor Ford Zetec 1.8 L 16 V

Motor 1.4 L Econofl ex

Motor 1.0 LVHC / VHCE 8 V

Motor 2.0 L / 2.2 L8V

Motor Rocam SOHC 1.0 L - Flex

80019 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79653 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

84605 Junta do coletor de escape

82300 Junta de cabeçote MLS (chapa)

79363FLEXR Jogo de Juntas superior do motor com retentores

82333 Junta de cabeçote MLS (chapa)

79358FLEX Jogo de Juntas superior do motor sem retentores

79359FLEXR Jogo de Juntas superior do motor com retentores

80358FLEX Jogo de Juntas completo do motor sem retentores

80359FLEXR Jogo de Juntas comp. do motor c/ ret. exceto. ret. tras. do virabrequim

82327 Junta de cabeçote MLS (chapa)

82328 Junta de cabeçote MLS (chapa)

Motor 1.8 L Flexpower - 8 V

Motor 2.4 L - 8 V

Motor VORTEC4.3 L V6 - 12 V

Motor VTEC D16V1 / D17A9 /D17A2 1.6 L - 1.7 L 16 V

Motor D4D 1.0 L 16 V - Flex

Motor 7A-FE 1.8 L 16 V ...99

Motor 1ZZ-FE 1.8 L 16 V FlexMotor 14 BT BandeirantesMotor 2779 cc - Hilux 95...

Motor VW AP 2.0 L

Motor VW AP 1.6 L - 1.8 L

MOTOR AT/ POWER 1.4 L -1.6L

Motor VW AT / POWER 1.0 L

GEN

ERA

L M

OTO

RSTO

YOTA

VOLK

SWAG

ENRE

NAU

LT /

PEU

GEO

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NDA

APLICAÇÃO Nº Sabó DESCRIÇÃO

80375 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79375 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82302 Junta de cabeçote MLS (chapa)

86123 Junta do cárter

82326 Junta de cabeçote MLS (chapa)

82304 Junta de cabeçote MLS (chapa)

82303 Junta de cabeçote MLS (chapa)

80370 Jogo de Juntas completo do motor com retentor

80376 Jogo de Juntas completo do motor sem retentor

79370 Jogo de Juntas superior do motor com retentor

79376 Jogo de Juntas superior do motor sem retentor

82291 Junta de cabeçote SOFT (papelão hidráulico)

75621 Junta da tampa de válvulas

76631 Jogo de Juntas do coletor de admissão

99549 Junta do coletor de escape metálica

95997 Junta do cárter

82325 Junta de cabeçote MLS (chapa)

05675BRGF Retentor traseiro do virabrequim (motor Civic 1.6 L - 16 V)

82306FLEX Junta de cabeçote MLS (chapa)

82331FLEX Junta de cabeçote MLS (chapa)

80298 Jogo de Juntas completo do motor com retentores

80299 Jogo de Juntas completo do motor sem retentores

79298 Jogo de Juntas superior do motor com retentor

79299 Jogo de Juntas superior do motor sem retentores

75299 Junta da tampa de válvulas

75298 Junta do cárter

85220 Junta do coletor de admissão

84298 Junta do coletor de escape

Page 34: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

36 Abril 2011 em foco

A campanha publicitária de amortecedores com o cachorrinho Cofap está de volta. Com o mesmo slogan usado há mais de 20 anos: “O melhor amigo do carro e do dono do carro”, a peça de publicidade tem como foco a verificação preventiva, como forma de conscientizar jovens sobre o risco de usar amortecedores vencidos, além de matar as saudades dos mais experientes. Os filmes irão abordar temas atuais, como o cachorrinho dançando funk, sambando ou lutando boxe, sempre com o intuito de alerta para a prevenção.

A Roles Automotiva, uma das maiores distribuidoras de autopeças do mercado nacio-nal, comemorou em abril 42 anos de atividades no Brasil. Não é para menos. A empresa conta atualmente com 16 filiais no País inteiro, fora a matriz, que fica no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A Roles atende 43 fábricas no mercado nacio-nal, nas linhas leve, pesados e motos, e conta ainda com uma marca própria: a Autho Mix.

Masahiro Takeda-gawa assumiu a presi-dência da Honda South America em substitui-ção a Sho Minekawa, que comanda as ope-rações da empresa no Continente Sul-Ame-ricano, desde março de 2007, e agora volta à Honda Motor Co, (Japão), com novas res-ponsabilidades.

O novo presidente irá comandar as ativi-dades no continente, e no Brasil estará à fren-te das empresas do Grupo Honda, entre as quais estão a Moto Honda da Ama-zônia, Honda Automóveis, Honda Serviços Financeiros

(Consórcio Nacional Honda, Banco Honda, Leasing Honda e Seguros Honda) e Produtos de Força Honda.

Cachorrinho Cofap volta em campanha da Magneti Marelli

Honda South America tem novo presidente

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38 Abril 2011 em foco

Não é segredo para nin-guém que o reparador automo-tivo é um garoto propaganda das marcas que produzem bons modelos de veículos. Afinal, quem nunca foi ques-tionado por um cliente sobre a compra do próximo carro?

Quando a compra em ques-tão é de um veículo usado, é normal ainda o cliente levar o carro até a oficina antes de fechar o negócio, para uma avaliação mais critica dos siste-mas mecânicos. Normalmente, a grande maioria dos repara-dores realiza esta consultoria de graça, como uma cortesia.

Quem tiver interesse em oferecer um adicional para o cliente pode optar por entre-gar um relatório detalhado

sobre o histórico do veículo, com dados sobre adulteração de quilometragem, restrições administrativas, tributárias e judiciais, ocorrências de roubo e furto, históricos de leilão, sinistro de indenização integral e recall, número de vezes que o veículo foi consultado, dupli-cidade de motor, registro do veículo, licenciamento, garan-tia de procedência e inspeção veicular, entre outros, por meio dos serviços oferecidos pela Checkauto, do Grupo Dekra. No site do jornal Oficina Brasil (www.oficinabrasil.com.br) há um link direto para este ser-viço, fruto de uma parceria do jornal com a Dekra.

Esta é uma forma de sur-preender o cliente, pois pode ser que o veículo não tenha nenhum problema mecânico,

mas conste alguma restrição judicial. E, uma vez que o clien-te procura o reparador para avaliar um carro, é porque não quer comprar gato por lebre.

Segundo a Checkauto, em cada R$ 1 investido no serviço,

são evitados, em média, R$ 80 de prejuízo. O sistema de consulta de dados conta com um dossiê completo do automóvel com 31 tipos de informações. São 35 mil usuários, 28 milhões de registros próprios e mais de 50 milhões

via parceiros. Cerca de 85% das consultas apontam alguma infor-mação que influencia no valor do bem. Todas as solicitações são pesquisadas e devolvidas em tempo real, via internet.

Recentemente, a empresa, que está há oito anos no mer-cado, comemorou a meta de 6 milhões de consultas. “As consultas cresceram conside-ravelmente, pois oferecere-mos um serviço que garante aos usuários a verificação de qualquer tipo de restrição do veículo, devido aos diversos bancos de dados disponíveis no sistema. Assim, propor-cionamos segurança na hora da compra e contribuímos para que seja feita a melhor negociação possível”, explica Luis Neca, diretor comercial da Dekra.

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40 Abril 2011 em foco

A Keko faz em abril 25 anos e já estipula novas metas de crescimento e consolida-ção de seus projetos, como a construção da sede própria da empresa na cidade de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul. A intenção é a transferência para as novas instalações no primeiro semestre de 2011. A nova fábrica tem 20,5 mil metros quadrados.

No mês passado, a Delphi realizou a formatura de mais uma turma do projeto Forma-re. Durante a cerimônia, 20 alunos da fábrica de Jambei-ro, em São Paulo, receberam o certificado de conclusão do curso de Assistente de Manufatura Eletromecânica e Produtos em Plástico.

O evento contou com a presença de autoridades do Estado e da Região, como Davi Zaia, secretário de Go-verno do Estado de São Paulo de Emprego e Relações do Trabalho; Orlando Amâncio Taveira, juiz titular da Vara do Trabalho de Caçapava; Antonio Marcos de Barros, prefeito de Paraibuna; e Car-los Alberto de Souza, Prefeito

de Jambeiro. Esta foi a sexta turma a se

formar na unidade de Jambei-ro, que no total já capacitou aproximadamente 120 jovens para o mercado de trabalho por meio do Projeto Formare.

Além de Jambeiro, o Pro-jeto Formare hoje também está presente nas unidades de Piracicaba, Jaguariúna, Cotia, Itabirito, Paraisópolis e Espírito Santo do Pinhal, tornando a Delphi a empre-sa com o maior número de escolas do projeto no Brasil.

Desde 2001, mais de 700 alunos já foram capacitados nos cursos profissionalizan-tes do Formare, e, em 2011, a Delphi prevê formar mais 140 estudantes.

A reprovação de veículos por supostas irregularidades e ilegalidades no procedimento de inspeção veicular ambiental em São Paulo levou o vereador Chico Macena a entrar com uma representação no Ministério Pú-blico do Estado.

Macena pede a investigação sobre os procedimentos adota-dos. Um dos objetivos é exigir que seja entregue ao proprietário um relatório completo espe-cificando todos os problemas encontrados no veículo, antes do encerramento da inspeção.

Segundo o vereador, a ins-peção vem sendo encerrada no momento em que é encontrado o primeiro problema, sem a re-alização da avaliação completa, e é ai que existe margem para

dúvidas, pois a Instrução Norma-tiva Nº 6 do Ibama, de 8 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial de 9 de junho de 2010, não deixa explícito se a empresa contratada deve realizar toda a verificação visual antes de rejei-tar o veículo ou se deve parar ao encontrar o primeiro problema.

Assim, cabe aqui uma dis-cussão, pois da forma como tem sido feita, o proprietário solucio-na apenas o problema específico e, na segunda inspeção, são encontrados novos. Fica o alerta: quando um cliente chegar, faça a inspeção completa, para assim evitar este tipo de desgaste. É de-ver do reparador fazer o cliente entender que existem riscos de nova rejeição, caso não realize a manutenção completa.

Keko faz 25 anos

Delphi forma mais 20 alunos no Formare

mP mira reprovação de carros na inspeção de SP

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42 Abril 2011 em foco

Após investir em novas tec-nologias, a Heliar começa a co-lher os frutos do pioneirismo. No mês passado, a TV Heliar, canal corporativo de relacio-namento entre a indústria e a rede de distribuidores, encer-rou a primeira temporada da série Líderes de Vendas, com o treinamento de mais de 700 colaboradores em todo o Bra-sil, entre vendedores, gerentes e supervisores de vendas.

O último programa foi es-pecialmente importante: os distribuidores tiveram de ela-borar um projeto de vendas durante os seis módulos de du-ração do treinamento. Ao final do sexto módulo, 15 projetos foram recebidos e avaliados por uma banca da Johnson Controls, que escolheu três para serem apresentados em

e s t ú d i o , para todo o B r a s i l , pelos pró-prios distri-buidores.

Em cli-ma de mui-ta alegria e satisfação, a L u r e x , de Fortale-za (CE), a Guanda, de Bauru (SP), e a Viabat, de Passo Fundo (RS), mostraram seus proje-tos para os demais distribui-dores escolherem o melhor em uma enquete, via internet. O grande vencedor foi a Lurex,

seguido por Viabat e Guanda. Ao final, foi sorteado um

aparelho de televisão de 42 po-legadas entre os distribuidores

que aderi-ram à TV Hel iar . O ganhador foi o distri-buidor AB Villela, de Recife (PE). S e g u n d o Fábio Mo-reira, ge-rente re -gional de vendas JCI e também do projeto “Líderes de Vendas”, o programa

tem impor-tância fundamental no de-senvolvimento da rede de distribuidores. “Nossa equipe comercial necessita cada vez

mais vivenciar as novidades do mercado e as tendências. Nos-so objetivo é estar junto deles e aumentar a interatividade. Estamos desenvolvendo o “Lí-deres de Vendas 2” e para isso estamos ouvindo os distribui-dores para atender as necessi-dades de desenvolvimento de nossa equipe”, afirma.

Com início previsto para o mês que vem, o “Líderes de Vendas 2” será voltado para os supervisores e gerentes de vendas, com módulos de gestão e indicadores de ven-das. Os vendedores e demais membros da equipe comercial também terão módulos espe-ciais. “Nosso objetivo é mos-trar na prática o que acontece no campo e melhorar o dia a dia de nossa equipe”, finaliza Moreira.

Via satélite, Heliar treina mais de 700 colaboradores

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Executivos da Heliar e representantes dos distribuidores Viabat, Lurex e Guanda que participaram da apresentação dos melhores projetos do Líderes de Vendas

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44 Abril 2011 em foco

Representantes de diversos setores da cadeia automo-tiva estiveram reunidos no Simpósio Novas Tecnologias na Indústria Automobilística, promovido pela SAE BRASIL em São Paulo. No encontro, que teve como tema O Desafio de Reinventar o Automóvel Brasi-leiro, especialistas discutiram tecnologias que já estão em pleno desenvolvimento, com destaque para os veículos hí-bridos e elétricos.

As discussões sobre o de-senvolvimento de veículos hí-bridos tomaram boa parte das apresentações no simpósio. A

GM mostrou alguns detalhes do EV-N, conceito elétrico que está em estudos na China, e é considerado um modelo do que serão os carros do futuro. Segundo Christopher Borroni-Bird, diretor de conceitos vei-culares e tecnologia avançada da GM, os carros do futuro terão de aliar preservação de meio ambiente, conectividade, mobilidade urbana, variação de tamanho e velocidade.

No EV-N, grande parte des-ses itens já são previstos. A propulsão em cada uma das duas rodas do veículo é elé-trica, aliados a sistemas que permitem operação autônoma, como GPS e comunicação de

distância e controle manual. As baterias são de íon-lítio e a recarga poderá ser feita em tomadas domésticas. Quem assiste ao vídeo futurista apresentado pela montadora se empolga, mas o veículo ainda não tem previsão de lançamento.

Energia para elétricos e híbridos

De volta à realidade so-bre os entraves dos veículos elétricos, a grande questão debatida foi o tema baterias, uma grande incógnita para o setor. A procura pelo produto perfeito ainda causa polêmica, pois o grande desafio é aliar

Simpósio da SAe Brasil discute novas tecnologias

Bruna Paranhos

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Aprimoramentos em veículos elétricos e híbridos foram os assuntos mais debatidos durante evento que reuniu profissionais da cadeia automotiva

Evento reuniu profissionais do setor automotivo

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46 Abril 2011 em foco

o que um carro mais precisa: confiabilidade, desempenho, vida útil, autonomia, potência, peso, volume, segurança e preço, este último considera-do o maior dos problemas, já que o custo das baterias pode aumentar em até 20% o valor no carro.

Nesse sentido, as baterias de íon-lítio seriam uma boa opção, porém ainda estão em testes. Esse tipo de produto possui boas características eletroquímicas, mas existem problemas de segurança, que ainda são estudados. Para o Brasil, seria uma alternativa melhor ainda, já que o País conta com uma extensa reser-va dos metais usados nesse tipo de baterias.

Outro entrave é a questão das homologações pelo gover-no, que ainda não existem no Brasil. As questões de abas-tecimento e energia também foram amplamente discutidas.

Segundo especialista da CPFL, Marcelo Soares, para uma frota de até 5% de veículos elétricos até 2020, o País estaria pronto para atender. “Abastecer com a energia elétrica de casa não seria o maior dos impedimen-tos pelo menos até 2020 com essa rede de eletricidade que temos. Agora, se essa frota aumentar e chegar a 20% em 2030 ou 2040, já teremos di-ficuldade”, disse.

Conama P7 e Ciclo OttoA implementação da Cona-

ma P7 (Euro 5) que chega ao País em 2012 também foi tema do simpósio. Segundo Gilberto Leal, da Mercedes-Benz, com os novos motores, a emissão de material poluente pode diminuir em um terço que em 1980, com a diferença de frota 6 vezes maior. O combustível também é outra preocupação, mas, segundo a montadora, testes realizados em cami-

nhões e ônibus da marca não apresentaram alterações com diversos tipos de diesel, como biodiesel e diesel de cana de açúcar.

A distribuição do Arla 32 ou Ureia não é a maior pre-ocupação por enquanto. A Cummins, por exemplo, anun-ciou que também fornecerá o produto, indispensável para o bom funcionamento dos mo-tores Conama P7.

Com relação aos veículos Ciclo Otto, o ambiente é re-lativamente confortável no Brasil por conta da tecnologia Flex, que tem custo x bene-fício mais favorável. Porém, a falta de investimentos em outras tecnologias faz o País correr o risco de ficar preso ao mercado interno e não evoluir como em países da Europa e Ásia. “As montadoras têm dificuldades em implementar novas tecnologias, porque o consumidor pode achar mais

caro”, opinou. Francisco Nigro, da Escola Politécnica da USP.

Para Nigro, uma das solu-ções seria um trabalho con-junto entre governos e fabri-cantes. O governo poderia contribuir com políticas tribu-tárias, além de legislações e regulamentações que impul-sionassem novas tecnologias. “Embora os veículos Flex se-jam um exemplo de reduções de CO2, não podemos nos esquecer de outras matrizes energéticas”, afirmou.

O caminho para a inovaçãoDiscutir e estudar novas

tecnologias também depen-dem de outra questão: a agen-da de cada área do setor. Segundo Rogélio Golfarb, da Ford, a implementação de tecnologias depende também da infraestrutura e das legisla-ções. Para ele, é preciso uma agenda nacional que envolva todos os setores públicos,

em busca de reduções dos gargalos de infraestrutura e logísticos, redução de custos de mão de obra (não do salário do trabalhador) e a simplifica-ção de tributos.

A cadeia automotiva ficaria responsável pelas operações de pesquisa e desenvolvimen-to, como redução de custos fiscais, incentivos a inovações, integração de diversos setores de estudos, novas políticas de Recursos Humanos, no-vas culturas empresariais, infraestrutura em tecnologia da informação, identificação de processos internos, entre outros temas.

Além disso, para ele é importante trazer tecnologia de fora, mas é essencial fazer funcionar o que já existe no País. “Dessa maneira, vamos estimular a sobrevivência competitiva e acelerar o nosso desenvolvimento aqui”, con-cluiu Golfarb.

Page 45: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

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Nesta matéria, vamos apre-sentar o sensor de inclinação do chassi.

A evolução da tecnologia proporciona benefícios e tornam os veículos mais seguros.

Uma vantagem para os usuá-rios do Scooter Lead: o sensor de ângulo de inclinação do chassi é um dispositivo de segurança que monitora o ângulo do chassi, e em caso de queda do Scooter, o fornecimento de combustível é interrompido por meio da corte da alimentação da bomba de combustível e ignição.

Este dispositivo tem como principal função a segurança, em condição estática caso haja incli-nação superior ao limite máximo de inclinação que é de 49+/- 4°, haverá o corte do funcionamento do motor, para que não ocorra maiores prejuízos ao motociclista e também ao Scooter

O sensor está presente nas demais motos da marca e tam-bém nos principais concorrentes. Neste modelo o sensor está localizado na parte traseira do chassi e é alimentado pela tensão proveniente da bateria.

Sensor ou interruptor?A nomenclatura correta do

dispositivo é “sensor de ângu-lo de inclinação do chassi”. A dúvida existe porque normal-

mente a função de desligar um componente é atribuição de um interruptor.

Durante a condução do Scoo-ter, o ângulo definido pelo sen-sor de inclinação não pode sofrer alterações, para que o motor não falhe ou até desligue e seu usu-ário caia. Por exemplo, em uma curva, a força centrífuga mantém os elementos internos do sensor no mesmo ângulo da posição da motocicleta.

Assim, o movimento de osci-lação dos componentes internos do sensor de ângulo será redu-zido, mesmo em condição de

inclinação durante a trajetória de uma curva.

O sensor é montado em coxins que absorvem a vibração que também poderiam provocar falhas no funcionamento do motor ou até desligá-lo.

Para facilitar a montagem da peça, existe uma referência de montagem “UP” que deve ser montada para cima.

Na Lead, a injeção eletrônica é semelhante aos demais siste-mas, relês, sensores, atuadores e interruptores compõem o conjunto.

Caso haja algum defeito no

Parte 3 - Anatomia de um Scooter

Paulo José de SousaConsultor Té[email protected]

1. Fusível - 2. Interruptor da ignição(contato) - 3. Sensor de inclinação do chassi ou sensor - 4. Relê principal - 5. Relê de corte do motor - 6. MIL - 7. Relê da bomba de combustível - 8. ECM – Unidade de Controle do Motor - 9. Bomba de combustível

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sensor de ângulo de inclinação do chassi o sistema não será acionado e o Scooter não irá funcionar.

A perfeita compreensão do sistema é importante para o diag-nóstico adequado dos possíveis defeitos que poderão ocorrer.

O correto funcionamento do motor só é possivel quando o relê de parada do motor está fechan-do o circuito. Neste momento a tensão da bateria alimenta a bomba de combustível, por meio de um relê que fornece energia para ativar o modulo eletrônico que, por sua vez, irá gerenciar a distribuição de tensão para a maioria dos componentes da injeção.

O circuito abaixo mostra que a tensão proveniente da bateria segue até o contato principal do relê de parada do motor, chave da ignição, interruptor de parada do motor (engine stop). Para que a tensão alimente o relê e a bomba de combustível, assim como o ECM é necessário que o

sensor perceba que o Scooter es-teja na posição vertical, condição para que o circuito seja fechado pelo relê de parada do motor e o Scooter funcione.

Queda Durante a queda, o desliga-

mento do motor se dá quando um relê de corte é desarmado devido ao posicionamento do sensor. Após levantar o Scooter, a chave de ignição deverá ser desligada e, após alguns segun-dos ligada para que o Scooter volte a funcionar novamente.

Diagnose de defeitosInformações compartilhadas

do manual de serviços I

Passos para a inspeção do sistema

Com a motocicleta apoiada no cavalete central, desligue o interruptor de ignição, remova o assento e o baú sob o assento e remova os parafusos do sensor.

Mantenha o sensor na posi-

ção normal e ligue a chave de ignição. O sensor estará normal se o relê de parada do motor emitir um click.

Incline o sensor aproximada-mente 49 +/- 4° para a esquerda ou para a direita mantendo o interruptor da ignição ligado.

O sensor estará normal se o relê de parada do motor emitir novamente um click, indicando que o circuito está aberto e nesta condição o motor não irá funcionar.

Caso o sensor não funcione, inspecione o circuito. Caso não haja falhas, substitua o sensor e verifique novamente.

Passos para a inspeção do circuito

Com a motocicleta apoiada no cavalete central, desligue o interruptor de ignição, remova o assento e o baú sob o assento e desacople o conector 6p do sensor de inclinação.

Depois, ligue o contato da ignição e, com um multímetro na

escala DCV, meça a tensão nos terminais do conector do lado da fiação.

CONEXÃO: Preto (+)Verde ( -)Padrão: A voltagem obtida

deve ser igual à da bateria.

Durante o teste, caso não obtenha o valor de tensão igual a bateria, verifique os itens abaixo:

- Circuito aberto no fio Preto- Circuito aberto no fio VerdeCaso a voltagem da bateria

seja indicada, verifique conforme descrição abaixo:

CONEXÃO: Vermelho/Laranja (+) Verde (-)

PADRÃO: A voltagem obtida deve ser igual à da bateria

Se a voltagem da bateria não for indicada, verifique quanto a circuito aberto no fio Vermelho/Laranja.

Evite o contato do sensor com a água e outros produtos que comprometem a vida útil da peça.A vedação do sensor normalmente é boa, mas suas conexões estão sujeitas a oxidações e falhas no contato .Nunca remova ou instale um com-ponente do sistema elétrico com a chave de ignição ligada.Mantenha a referência “UP” para cima, para assegurar o bom fun-cionamento do motor.É importante lembrar que a con-dição da bateria é fundamental para o bom funcionamento do sistema, de acordo com o manual de serviços, a tensão mínima deve ser igual a 12,3V. Caso haja uma pane no sensor ou no circuito do mesmo, o Scooter não irá funcionar mesmo que esteja na posição vertical.Apesar de fazer parte do sistema de injeção eletrônica o funcio-namento do sensor é um pouco diferente dos demais sensores. As informações relacionadas à in-clinação do chassi servem apenas para que o Scooter seja desligado em caso de queda. Os dados correspondentes não serão utili-zados pelo ECM para otimização do tempo de ignição ou injeção.

DICAS IMPORTANTES

Scooter cedido pela escola Mestre das Motos

(www.mestredasmotos.com.br)

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Os veículos equipados com turbocompressores não são no-vidades, mas evoluíram muito e passaram a ser equipados com novos sensores e atuadores, para desenvolver funções que supri-mem algumas desvantagens e aumentam as vantagens propor-cionadas pelo equipamento.

As aplicações antigas eram destinadas exclusivamente ao ganho de potência, e as princi-pais desvantagens que perse-guiram estes veículos eram o alto consumo de combustível, o atraso da entrega de potência re-lacionado ao baixo desempenho em baixas rotações e a entrada

repentina de força quando a turbina finalmente entrava.

Hoje a aplicação ainda se destina ao aumento de potência, porém no sentido de ter alto desempenho em motores relati-vamente pequenos sem compro-meter o consumo de combustível e emissões de poluentes.

O que podia ser melhoradoOs números de potência e

torque encontrados nos veículos modernos não são muito maio-res que antes, visto a quantidade de tecnologia empregada. Mas o que muda mesmo é o momento e a forma como essa força e potência são entregues.

Nos motores mais antigos,

como um Tempra Turbo, por exemplo, o acionamento da válvula waste gate era mecânico. Isso quer dizer que a portinhola de liberação dos gases de es-cape antes do rotor da turbina, era aberta quando a pressão do turbo se igualava à estipulada pelo fabricante.

Mas devido a forma como era feito, a portinhola começava a ser aberta antes de a pres-são chegar ao limite imposto, para que quando chegasse, já estivesse toda aberta, e assim a pressão podia ser mantida e regulada. Então a turbina de-morava até chegar a pressão de trabalho, pois parte dos gases que deveriam estar girando o

rotor já estava sendo desperdi-çada antes.

O gerenciamento eletrônicoCom as válvulas reguladoras

da waste gate, isto passou a ser feito de forma mais precisa, per-mitindo a saída dos gases mais

próximos do limite de pressão, pois a ação de abertura também ficou mais rápida.

Algumas dessas válvulas reguladoras funcionavam de forma eletromagnética, e hoje as mais modernas são moduladas via sinal PWM pelo módulo da

Marco Antonio Silvério Junior

Veio para ficarComo funciona a nova geração de veículos turboalimentados Im

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Nos sistemas antigos, a waste gate era acionada diretamente por uma mangueira com pressão de turbo, e começava a abrir antes de atingir a pressão de trabalho

56 Abril 2011 EM BREVE, NA SUA OFICINA

CONSUltOR OB

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injeção eletrônica, que monitora a pressão de trabalho do turbo por meio de um sensor.

Mas, de qualquer forma, sempre que a waste gate é aber-ta, a turbina diminui a velocida-de, e demora certo tempo para recuperá-la, devido à inércia dos componentes, por isso, a válvula de alívio, posicionada entre o compressor e o TBI, responsá-vel pela liberação do excesso de pressão acumulada quando a borboleta se fecha, também acumulou funções.

Há outro tipo de válvula de alívio, que pode ser manipulada pelo módulo para liberar pres-são em determinados momen-tos, evitando a necessidade de abertura da waste gate. Quando isso pode ser feito, a turbina não perde velocidade, e isso diminui drasticamente o tempo de res-posta do turbo, o chamado ‘lag’.

Este tipo de válvula é utiliza-da em tempo integral, até sem a waste gate em algumas apli-cações, porém nos veículos de

produção em massa, provocaria baixa vida útil do turbo, pois o mesmo trabalharia em rotações muito elevadas, com sérios ris-cos de quebras.

Além do turboÉ fato que as tecnologias

aplicadas aos turbocompresso-res, assim como o seu melhor di-mensionamento, foram grandes responsáveis pelas melhorias na eficiência e ajudaram muito no comportamento dos carros equi-pados com este sistema, mas os motores onde são instalados também precisaram ser revistos.

Note que hoje já não se vem mais veículos turboalimentados com apenas duas válvulas por cilindro. Os cabeçotes multival-vulas se tornaram uma lei para que o enchimento dos cilindros seja feito de forma eficiente.

O controle do tempo de aber-tura dessas válvulas é vital para se obter uma progressividade do crescimento da potência e um bom aproveitamento do motor

também no momento em que a turbina ainda não tem velocidade su-ficiente para gerar pres-são positiva. Graças aos c o m a n d o s variáveis, foi possível ter torque máxi-mo disponível desde as bai-

xas rotações.Veja o exemplo do Tempra

Turbo, que atingia torque máxi-mo apenas aos 3000 rpm, e isto com um cabeçote 8 valvulas, já o Gol 1.0 16V turbo, que possuía um simples variador de avanço no comando, já entragava todo o torque as 2000 rpm e o Audi A3 1.8 20V, tinha todo o torque disponível desde as 1750, até as 4000 rpm.

Injeção diretaEsta acabou com uma regra

que dizia, “veículos turbo preci-sam ter baixa taxa de compres-são”.

Além da resistência dos ma-teriais e do lubrificante contra as pancadas ocasionadas pela com-bustão, o maior limitador para a extração de potência em motores turbo é a alta temperatura gerada na câmara de combustão, que causa derretimento das peças e total destruição do motor.

Para evitar este superaque-cimento, é preciso monitorar batidas de pino, através dos sen-sores de detonação, controlar a pressão do turbo e garantir que a mistura ar/combustível nunca fique pobre.

Mas a injeção de combustível a alta pressão dentro da câmara provoca um efeito que expande esses limites. A despressuriza-ção do combustível na câmara reduz drasticamente a tempe-ratura, possibilitando assim o uso de uma taxa de compressão muito maior. Em comparação, um Audi A3 1.8 20V Turbo com

injeção indireta, utilizava uma taxa de 9,5:1, já o A3 2.0 TFSI utiliza 10,5:1.

Então fique atento, os ‘anti-gos’ turbocompressores são a grande arma dos engenheiros, em conjunto com a injeção

direta e os outros artifícios apre-sentados aqui para aumentar a eficiência dos motores, possi-bilitando assim sua redução de tamanho, consumo de combustí-vel e emissão de poluentes, sem diminuição da potência.

A válvula reguladora da waste gate desvia a pressão para a admissão da turbina enquanto a pressão de trabalho não é atingida

Quando a pressão de trabalha é atingida a ECU comanda a eletroválvula para direcionar a pressão para a waste gate

A válvula de alivio também é controlada pelo módulo para manter a velocidade da turbina

58 Abril 2011 consultor ob

Page 57: Jornal Oficina Brasil - abril 2011
Page 58: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

60 Abril 2011 técnica

Kombi com sistema MP 9.0: antigo, mas vale a pena relembrar

A Kombi é um carro bastante vendido e conhecido, mas apre-senta várias particularidades que achamos interessante citar e relembrar muitos defeitos ocorri-dos no sistema MP 9.0 da Bosch.

Podem existir módulos com Code, onde o número Bosch é 0261206647, e sem Code, com número Bosch 0261204309.

O imobilizador deste veículo é da geração Imob 1, da VW, que possui uma caixa sob a coluna de direção. Neste sistema, podemos trocar o módulo de um veículo para outro que também possua sistema de Code, usando o co-mando de adaptação da unidade de comando no scanner.

Esta caixa de imobilizador

apresenta bastante problema, fazendo com que ocorram de-feitos esporádicos, como parar de funcionar.

É preciso tomar bastante cuidado também com a antena do imobilizador que se encontra afixada no cilindro de ignição do veículo. Ela costuma apresentar bastante defeito.

Este sistema apresenta como características:

- bobina com módulo de igni-ção acoplado;

- conector de ajuste de ponto; - corretor de marcha lenta

tipo rotativo;- eletroválvula de purga do

cânister; - sensores de água, map e

temperatura do óleo; - potenciômetro de borboleta

(tomar muito cuidado);- não há sensor de deto-

nação (no Gol com o mesmo sistema há);

Sistema bastante parecido com do Gol 1.0 8v, mas na Kombi não há corpo de borboleta eletrô-nico, o controle de marcha lenta é feito por um atuador rotativo.

Veja agora os principais pro-

andre Luis Bernardo e albino Buzolin FilhoEspecialistas em reparo de módulos

automotivos(19) 3284-4831

[email protected]

técnica

Foto

s: D

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lgaç

ão

Imobilizador travado. Neste caso tivemos problema com chave incorreta

ECU motor está OK emparelhada com o imobilizador. Nesta tela podemos ver que a chave foi reconhecida pelo imobilizador

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Page 60: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

blemas que encontramos em nossa experiência em reparos de módulos e no dia a dia da oficina:

1 - Erro de marcha lentaEste veículo apresenta com

bastante frequência erro de marcha lenta, após a subs-tituição da embreagem ou retirada do motor. Como os conectores da válvula de pur-ga do cânister e do atuador de marcha lenta são iguais, é fácil confundir e invertê-los.

Em um primeiro momento, podemos medir o pino do cor-retor de marcha lenta que vem dos pinos 2 e 26 da unidade de comando e os pinos da válvula do cânister possuem alimentação 12V em um pino, e o outro é pro-veniente do pino 3 da unidade de injeção.

Uma maneira fácil de iden-tificar é visualizar os pinos do conector, que são dourados no caso do atuador de marcha lenta.

DicaTomar muito cuidado com

o potenciômetro de borboleta deste veículo. Qualquer valor errado faz o carro ficar acelerado. Nunca colocar potenciômetro do paralelo, apesar de serem muito mais baratos, muitas vezes não possuem a escala correta.

2- Falha de aterramento: queima da bobina e do módulo

Outro defeito bastante co-mum neste veículo ao remover o motor ou ao efetuar medições no módulo de injeção deixando o mesmo pendurado sem ater-ramento. Veja algumas falhas decorrentes destes problemas:

A - Relês embaixo do painel vibrando: ocorre normalmente quando temos problemas no mó-dulo devido à falta aterramento do motor ou módulo ficar sem aterramento, sendo necessário seu reparo ou substituição.

B - Bobina esquentando com o veículo funcionando ou

apenas com a ignição ligada, provocando muitas vezes a queima da bobina, sendo ne-cessário reparar o módulo e na maioria dos casos a troca da bobina (nunca utilizar bobinas de procedência duvidosa).

DicasSempre melhorar o aterra-

mento nestes veículos, e de preferência colocar terra extra no suporte do módulo de in-jeção para evitar sua queima, e reforçar também na carcaça do motor.

Já tivemos aqui alguns casos de queima da bobina onde todo aterramento estava em ordem. Depois da queima de duas bobi-nas em poucos minutos conse-guimos detectar que o alternador dava picos de tensão chegando a 18V, queimando a bobina (não usar reguladores que não sejam de boa procedência).

Sempre que houver ne-cessidade de remoção do

motor ou troca da unidade de comando, desligue primeiro a bateria, pois qualquer falha de aterramento pode queimar o módulo facilmente.

3 - Derretimento do pis-tão do terceiro cilindro

Tomar muito cuidado com a inversão dos conectores dos bicos injetores 3 e 4. Este veí-culo possui uma calibração no módulo para que injete mais combustível no terceiro cilindro, que possui problemas de re-frigeração devido à posição do radiador de óleo.

Esperamos ter ajudado com estes detalhes. É sempre bom relembrar, mesmo quando es-tamos acostumados a trabalhar no veículo, pois ainda podemos cometer erros graves com pre-juízos grandes.

Ótima visita na Automec 2011. Esperamos por você no estande do Jornal Oficina Brasil. Até a próxima.

62 Abril 2011 técnica

Caixa imobilizador afixada embaixo do volante

Imobilizador sem Code

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Page 62: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Conforme foram rela-tados nos meses que se passaram a respeito de alguns detalhes do Honda Civic 1.4/1.5/1.6 16V, tra-go outro esquema elétrico diferente do motor 1.6 16V (B16A2) e (D16Z7) 1991/95, esquema ao lado.

Apresento neste mês o procedimento para ajustar a marcha lenta do motor e também a respeito do código de falha nº 165.

Muitas vezes, nós, me-cânicos, tentamos ajustar a marcha lenta somente no parafuso do corpo TBI e aparentemente fica normal. Horas depois ou dias depois, o cliente está novamente re-clamando da oscilação, mar-cha lenta alta, apaga quando para na esquina, etc. Há um procedimento para ajuste da marcha lenta desses motores do Honda Civic com distri-buidor, conforme a tabela abaixo:

Procedimentos:1 - Ligar o motor e aquecer

até disparar o eletroventilador pela 2ª vez;

2 - Acelerar o motor apro-ximadamente em 3000 RPM por 1 minuto;

3 - Deixar o motor estabi-lizar a marcha lenta;

4 - Desligar o conector da válvula do controle da marcha lenta (Fig. 01);

5 - Não acionar o pedal do acelerador;

6 - Ajustar a marcha lenta no (parafuso - TBI) (Fig. 02);

7 - Desligar ignição; 8 - Religar o conector da

válvula do controle da marcha lenta;

9 - Remover o fusível do rádio da caixa de fusível, por 10 segundos;

• 10 - Ligar o motor e dei-xar funcionando em marcha lenta até que se estabilize;

• 11 - Confira a marcha

lenta sem nenhuma carga ligada.

Sonda Lambda: A respeito do código de

falha referente ao nº 165 = Relé de aquecimento da sonda lambda, todas as vezes que apresenta esse código, a falha não se caracteriza ao relé da sonda e sim à própria sonda lambda.

Muitos mecânicos questio-nam a respeito dessa falha por

que na troca da sonda continua apresentando o mesmo defeito. Mui-to bem, então vamos analisar a causa da fa-lha e por que continua apresentando o mesmo código de falha após a troca da sonda.

Ao apresentar o có-digo de falha 165 = Relé de aquecimento da sonda lambda pode analisar com multíme-tro na escala ôhmica que a resistência está aberta (isto é, rompeu a resistência interna da

sonda ou houve uma alteração muito brusca da resistência), caracterizando o código de fa-lha 165 = relé de aquecimento da sonda no caso do Honda Civic com distribuidor.

Outro detalhe é na hora da troca da sonda lambda: não posso colocar qualquer sonda lambda no veículo, tenho que analisar as características da sonda lambda e se é compa-tível com o veículo, caso con-

Defeitos curiosos: Civic 1.4/1.5/1.6 16V 1991/2000 Honda PGM-Fi

Foto

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64 Abril 2011 téCniCa

Colaborou com este artigoMarcos Sarpa

DICATEC treinamento e tecnologia automotiva

Fone: (19) 3827-3330www.dicatec.com.br

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SonDa oriGinal HonDa SonDa uniVerSal

2 fios pretos (correspondem) 2 fios brancos /resistência de aquecimento

1 fio verde (correspondem) 1 cinza /terra

1 fio branco (correspondem) 1 preto /Sinal

Page 63: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

técnica Abril 2011 65

trário, estou colocando mais um defeito no veículo.

No caso do Honda Civic com distribuidor, a resistência da sonda é aproximadamente 10 ohms, segue uma tabela abaixo de sequência da emen-das dos fios para montagem de uma sonda universal:

Procedimentos de teste da sonda lambda pela Honda:

1 - Verificar se o motor está com temperatura ideal de funcionamento, 95ºC a 100ºC;

2 - Chave de contato (igni-ção) desligada;

3 - Dar partida no motor;4 - Deixar o motor funcio-

nar por um minuto a 3.000 RPM;

5 - Fazer um (Jumper) nos terminais de diagnóstico (2 pinos) de serviço;

6 - Desligar a chave de contato (ignição);

7 - Desconectar o conector da sonda lambda;

8 - Alimentar a resistência da sonda lambda direto da bateria; ver esquema em ob-servações abaixo:

• Pino 3 da sonda = Polo positivo da bateria.

• Pino 4 da sonda = Polo negativo da bateria

9 - Dar partida no motor e deixar funcionar durante 2 minutos em 750 +/-50RPM;

10 - Logo após, acelerar 2 a 3 vezes para descontamina-ção do escapamento;

11- Fazer comparação con-forme tabela abaixo:

• Pinos 1 e 2 acelerando a 4.500 RPM no mínimo (0,6 Volts no mínimo)

• Pinos 1 e 2 desaceleran-do (0,4 Volts no mínimo).

Desde já, agradecemos pelas recomendações, comen-tários e elogios que a Dicatec tem recebido pelo e-mail, fone e fax de todo o Brasil. A respeito do apoio técnico, a Dicatec direciona esse serviço somente para alunos e clien-tes cadastrados.

Gostaria de compartilhar

e ajudar a todos mas são normas da própria empresa.

Confira no site do jornal Oficina Brasil o diagrama da injeção eletrônica deste modelo.

No próximo mês, estarei comentando sobre os códigos de falhas lampejantes (proce-dimentos e tabela de códigos) e também a respeito dos mó-dulos de injeção Honda Civic com distribuidor com quatro conectores.

Um abraço e até mais.

Page 64: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

DIAGRAMA ELÉTRICO - ILUMINAÇÃO EXTERNALINEA NANO F.L.Ore.N.C.E. 1.9 16V FLEX 130/132cv (310A3011)LINEA NANO F.L.Ore.N.C.E. 1.9 16V FLEX 127/127cv (310A3011)LINEA NANO F.L.Ore.N.C.E. 1.4 16V T-JET 152cv (198A1000)

Finalizando a série de matérias sobre o Linea, nesta edição apresentaremos o diagrama elétrico da iluminação externa.Nas próximas edições, continuaremos apresentando diagramas de outros veículos e sistemas. Até lá.

Parte Final - Diagramas Fiat Linea

Colaborou com este artigoVálter Ravagnani

“Esta dica foi retirada da Enciclopédia Automotiva Doutor- ie Online www.drieonline.com.br . Para saber mais detalhes sobre a Enciclopédia e ou sobre a consultoria técnica prestada pela Doutor-ie, tanto para a linha leve como para a linha diesel, ligue para (48) 3238 0010 ou visite a loja virtual www.doutorie.com.br “

66 Abril 2011 TÉCNICA

Page 65: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

técnica Abril 2011 67

Page 66: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Neste número, finaliza-mos a montagem dos sub-conjuntos da transmissão 4L30-E, presente nos veícu-los Omega de 1993 a 1998, Isuzu Trooper, Honda Pass-port, e BMW 325 fabricada nos Estados Unidos.

Pistão Acumulador

de mudança 3-4

DesmontagemSiga os passos na ordem

de desmontagem. (Figura 1)

1. Anel trava2. Cobertura3. Mola4. Pistão

1. Anel travaa) Instale a cobertura

do compressor (ferramenta especial) na carcaça interme-diária. (Figura 2)

b) Comprima a cobertura do pistão. Remova o anel

trava.2. Coberturaa) Instale a ferramenta

especial para remoção da cobertura no furo central da cobertura. Utilize um marte-lo deslizante para a remoção da mesma. (Figura 3)

3. Mola4. Pistão

Inspeção e reparoSe for observado qual-

quer dano, deformação ou desgaste na mola de retor-no, pistão ou cobertura do pistão, substitua-os.

Remontagem

1. Pistãoa) Posicione a ferramenta

especial na carcaça interme-diária e empurre o pistão em posição, utilizando um tubo de diâmetro adequado.(Figura 4)

2. Mola3. Coberturaa) Instale a cobertura,

utilizando a ferramenta de compressão. (Figura 5)

4. Anel travaa) Instale o anel trava em

sua ranhura na carcaça.

Pistão da embreagem de ré e suporte central

Passos da desmontagem (Figura 6)

1. Anel trava2. Assento das molas3. Molas4. Pistão5. Suporte central6. Junta7. Placa de transferência8. Junta9. Restritor10. Placa de retenção11. Plugue12. Mola13. Válvula inibidora

de acionamento

Desmontagem

1. Anel travaa) Instale a ferramenta es-

pecial no assento das molas.(Figura 7)

b) Comprima o assento das molas

Nota: Não exagere no aperto da ferramenta com-pressora das molas, pois isto poderá danificar o assento das molas.

2. Assento das molas3. Molas4. Pistão5. Suporte Central

a) Remova os 8 parafusos do suporte central. Remova o suporte central da carcaça intermediária.

Colaborou por este artigo,Carlos Napoletano Neto

Especialista em transmissões automáticaswww.clinicadosautomaticos.com.br

e-mail: contato@clinicadosautomáticos.com.brtelefone: (11) 2376-0686

Parte final – Procedimento para reparo na caixa automática 4L30E (GM Omega e BMW Série 3)

68 Abril 2011 téCNiCa

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4

Page 67: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

técnica Abril 2011 69

6. Junta7. Placa de transferência8. Junta9. Restritor10. Placa de retenção11. Plugue12. Mola13. Válvula inibidora de

acionamento

Inspeção e reparoInspeção visual

Se for encontrado qual-quer dano, deformação ou desgaste localizado no anel trava, molas de retorno, re-tentor das molas, pistão ou suporte central, substitua-os.

Remontagem

1. Válvula inibidora de acionamento

2. Mola

Nota: Ao instalar a válvula inibidora e sua mola, certifi-que-se da posição correta da

válvula. A mola deverá ser montada sobre o lado mais fino e comprido da válvula.

3. Plugue4. Placa de retenção5. Restritor

a) Posicione o restritor no canal de lubrificação da sobremarcha, na carcaça in-termediária. (Figura 8)

6. Junta7. Placa de transferência8. Junta9. Suporte central

a) Instale o suporte cen-tral com seus 8 parafusos de fixação, apertando-os alter-nadamente com um torque de 25 Nm.

10. Pistão11. Molas12. Assento das molas13. Anel trava

a) Instale as 24 molas,

o assento das mesmas e o anel trava;

b) Instale a ferramenta especial;

c) Comprima o anel trava e as molas;

d) Posicione o anel trava em sua ranhura na carcaça.Embreagem da so-

bre-marcha e eixo de entrada

Passos da desmontagem (Figura 9)

Figura 6

Figura 5 Figura 7 Figura 8

Page 68: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

1. Anel travaa) Posicione o conjunto da

embreagem da sobremarcha voltado para cima, na banca-da, utilizando a engrenagem anelar da sobremarcha como suporte. (Figura 10)

b) Remova o anel trava

2. Conjunto porta-plane-tárias da sobremarcha

3. Engrenagem solar4. Eixo de entrada5. Anel trava6. Placa de reação7. Discos de embreagem 8. Anel trava

a)Comprima a mola de retorno do pistão utilizando a ferramenta especial. (Fi-gura 11)

9. Pista interna da embre-agem de uma via (roda livre de entrada)

10. Conjunto da embrea-gem de uma via

11. Retentor da mola de alívio da embreagem da so-bremarcha

12. Mola diafragma13. Pistão14. Tambor da embrea-

gem da sobremarcha

15. Anéis de vedação do eixo de entrada

Inspeção e ReparoInspeção do porta-plane-

tárias da sobremarcha

Inspecione a folga dos pi-nhões do conjunto utilizando um calibrador de laminas.(figura 12)

A folga dos pinhões de-verá estar entre 0,24 e 0,64 mm

Se a folga estiver acima do máximo especificado, substitua o conjunto comple-to do porta-planetárias.

Inspeção visual

Se for notado qualquer dano, deformação ou des-

gaste local izado no anel trava, mola diafragma, ou re-tentor da mola, bem como do conjunto da roda livre, eixo de entrada, pistão ou discos de embreagem, substitua-os.

Remontagem

1. Anéis de vedação do eixo de entrada (Instale os anéis com vaselina neutra).(figura 13)

2. Tambor da embreagem da sobremarcha

3. Pistãoa) Instale a ferramenta

especial de proteção do anel interno do tambor(figura 14)

b) Pré instale o pistão na ferramenta especial de prote-ção externa do anel do pistão

c) Instale o conjunto do

pistão da embreagem da sobremarcha. Utilize a fer-ramenta de proteção externa do anel do pistão enquanto empurra o pistão para dentro do tambor. (Figura 15)

4. Mola diafragma5. Retentor da mola de

alivio da embreagem da so-bremarcha

6. Conjunto da embrea-gem de uma via (roda livre)

7. Pista interna da roda livre

8. Anel travaa) Posicione o anel trava

no retentor da molab) Prenda a ferramenta

especial de compressão em uma morsa. Comprima as molas de retorno do pistão.

c) Instale o anel trava em sua ranhura no tambor.

9. Discos da embreagem

70 Abril 2011 técnica

Figura 10 Figura 11 Figura 12Figura 9

Page 69: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

técnica Abril 2011 71

a) Instale os discos da embreagem, começando com um disco de aço e alternan-do com um disco revestido. (Não se esqueça de mergu-lhar os discos revestidos previamente em fluido ATF recomendado).

10. Placa de reação11. Anel trava12. Eixo de entrada13. Engrenagem solar14. Conjunto porta-pla-

netárias da sobremarcha

NOTA: Gire o conjunto da sobremarcha no sentido anti-horário somente até que a embreagem de uma via se encaixe na pista externa. Após a montagem, gire o conjunto e inspecione quan-to a sua instalação correta.

15. Anel trava

FOLGA DO CONJUNTO DA SOBREMARCHA: 0,1 a 0,8 mm

CONJUNTO DA BOMBAFigura 16

201. Engrenagem motriz da bomba de óleo

202. Engrenagem movida da bomba de óleo

203. Pino da luva da vál-vula de reforço

204. Luva da válvula de reforço

205. Válvula de reforço206. Assento da mola

da válvula reguladora de pressão

207. Mola da válvula re-guladora de pressão

208. Válvula reguladora de pressão

209. Conjunto da bomba de óleo

210. Válvula de controle do conversor de torque

211. Mola da válvula de controle do conversor de torque

212. Tampão da válvula de controle do conversor de torque

213. Pino mola214. Pistão do acumula-

dor do sinal de aceleração215. Mola do acumulador

do sinal de aceleração216. Assento da mola

do acumulador do sinal de aceleração

217. Anel trava do acu-mulador do sinal de acele-ração.

Figura 13

Figura 16

Figura 14 Figura 15

AS INFORMAÇÕES AQUI IMPRESSAS DESTINAM-SE A AUXILIAR O TÉCNICO REPARADOR NA REFORMA DA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 4L30-E.

ESPERAMOS CONTRIBUIR COM ELAS PARA UM REPARO DE QUALIDADE.

LEMBRE-SE: NADA SUBSTITUI O BOM SENSO, LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO NA MONTAGEM DE QUALQUER COM-PONENTE MECÂNICO. A TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA NÃO É EXCEÇÃO!

SUCESSO E ATÉ O PRÓXIMO NÚMERO!

Page 70: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Na edição anterior, foram apresentadas as configurações básicas dos sistemas híbridos atuais. Dando continuidade, a presente matéria analisa o fun-cionamento do sistema híbrido série/paralelo do Toyota Prius.

Esta configuração é também utilizada no Ford Fusion e Ford Escape, entre outros.

Sistema Híbrido Série/Paralelo

A figura 1 apresenta o con-junto do trem de força. A distri-buição de torque entre o motor de combustão, MG1 e MG2 é feita através de um trem epici-cloidal (conjunto planetário). O motor de combustão está ligado aos satélites, o MG1 ao planetário e o MG2 à roda de coroa (fig.2).

Componentes do Sistema Híbrido Série/Paralelo

Os principais componentes do sistema híbrido série/para-lelo são:

- Motor de combustão in-terna.

No caso do Toyota Prius é um motor a gasolina de 1.5 litros de cilindrada, ciclo Atkinson, com comando variável e acelerador eletrônico.

- Motor/Gerador 1 (MG1). Como gerador recarrega a ba-teria de alta tensão e fornece energia para o acionamento do MG2, quando necessário. Como motor elétrico opera a partida do

motor de combustão. Também, tem a função de controle do con-junto planetário. Dependendo da versão, a tensão de operação é 270 VAC ou 500 VAC.

- Motor/Gerador 2 (MG2). Funciona como motor forne-cendo a potência necessária em baixa velocidade e torque suple-mentar nas altas velocidades. Durante a frenagem regenerativa funciona como gerador carre-gando a bateria de alta tensão. Dependendo da versão, a tensão de operação é 270 VAC ou 500 VAC.

- Conjunto planetário (trem epicicloidal) - Funciona como elemento distribuidor de torque entre o motor de combustão, MG1 e MG2.

- Inversor/Retificador - Con-trola o fluxo de energia entre MG1, MG2 e a bateria de alta ten-são. Converte a tensão contínua de bateria em tensão alterna tri-fásica para a alimentação de MG1 e MG2 quando estes funcionam como motores. E retifica a tensão alterna produzida por MG1 e MG2, quando estes funcionam como geradores.

Em modelos mais recentes, este módulo adapta as tensões de trabalho dos MGs (500 V) à tensão da bateria de alta tensão (270 V).

- Bateria de alta tensão Armazena a energia produzida por MG2, quando da frenagem regenerativa, e a produzida por

MG1. O conjunto opera com tensão de 270 V.

- Unidade de comando de alta tensão. Controla o inversor/retificador e, através deste, a operação de MG1 e MG2.

Operação do Sistema

As figuras ilustram como se distribui o torque gerado entre o motor de combustão, MG1 e MG2.

1. Início de movimentação e condição de baixa velocidade do veículo (fig.3). O motor de

Parte 2 - Sistemas automotivos híbridos

72 Abril 2011 técnica

Humberto ManavellaAutor dos livros “Controle integrado do moto”, “Eletro-eletrônica automotiva”, e

“Diagnóstico Automotivo Avançado”. Mais informações: (11) 3884-0183

www.hmautotron.eng.br

Figura 1

Figura 2

Page 71: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

combustão permanece desligado durante o início de movimen-tação e nas baixas velocidades (até 25 km/h) em função de ser estas condições de baixa efici-ência. O veículo se movimenta propulsado por MG2 acionado este, diretamente da bateria [A].

2. Movimentação em condições normais estabilizadas (fig.3). Entre 25 e 70 km/h o motor de combus-tão funciona e o torque gerado é dividido pelo conjunto planetário:

- Uma parte aciona mecani-camente MG1 que, por sua vez, funcionando como gerador, aciona eletricamente MG2 [B].

- O resto do torque aciona as rodas diretamente [C].

A alocação de potência é con-trolada de forma a maximizar a eficiência.

3. Aceleração (fig.3). A potên-cia extra necessária é fornecida diretamente pela bateria [A]. Isto complementa a ação do motor de combustão [C] e de MG1 [B].

Nos casos de aceleração ou de velocidade máximas, a bateria fornece energia ao MG1 que pas-sa a funcionar como motor. Gira de forma a gerar uma condição de “sobremarcha” que ajuda a atingir a velocidade máxima.

4. Desaceleração e frenagem (fig.4). Assim que o motorista tira o pé do acelerador, MG2 passa a atuar como gerador impulsionado pelas rodas. Na desaceleração, o motor de com-

bustão é desligado. Este pro-cesso é denominado “frenagem regenerativa”. Ao acionar o freio, a força de frenagem inicial é a re-querida por MG2 para funcionar como gerador. Esta frenagem e desaceleração regenerativas recuperam a energia cinética (energia de movimento) do veí-culo convertendo-a em energia elétrica para carga da bateria [D].

5. Recarga da bateria (fig.4). Quando necessário, o motor de combustão aciona o gerador MG1 [E] com o objetivo de man-ter suficiente reserva de energia elétrica. Esta recarga pode acon-tecer, por exemplo, durante o funcionamento em condições estabilizadas ou com o veículo parado e o motor de combustão funcionando na marcha lenta.

técnica Abril 2011 73

Figura 3 Figura 4

Page 72: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Para a matéria técnica so-bre ABS número 30 no Jornal Oficina Brasil, vamos conver-sar sobre um sistema muito moderno, que incorpora várias funções, além do controle de frenagem.

O detalhe deste sistema é a utilização de uma ECU com alta tecnologia, responsável por funções ativas de seguran-ça no veículo, afinal o sangue europeu fala mais alto neste momento. Temos neste BMW, além do ABS o sistema ASR – Controle de tração. Com a utilização de basicamente dos mesmos componentes do sis-tema de freio, é possível fazer um controle de patinação das rodas motrizes do veículo.Va-mos aos detalhes do BMW 320i 2.0 ano 2001.

Alimentação elétricaNa 320i temos duas liga-

ções diretas com a linha 30 de alimentação direta da central de fusíveis, o pino 1 da ECU

passando pelo fusível F61 e o pino 32 pelo fusível F56 ambos de 30 amperes. Já a ligação pós-chave de ignição é feita no pino 4 passando pelo F33 de 5 A.

O aterramento é feito pelos pinos 16 e 47 da ECU.

A comunicação com a ECU da injeção eletrônica via rede CAN é através do pino 15 CAN-L e pino 11 CAN-H.

O interruptor de pedal de freio é alimentado pela linha 15, após passagem pelo F9 de 5 A chegando até o pino 41 da ECU, sendo este o sinal inicial para monitoramento do freio ABS, já que é a partir do acionamento do pedal que o sistema deve ser controlado e monitorado.

Unidade eletrônica - ECUA unidade de comando

eletrônico fabricada pela ATE está localizada na dianteira esquerda do veículo, próximo ao cilindro mestre de freio.

Esta mesma unidade ele-trônica vai além do controle de frenagem, não permitindo o travamento das rodas no momento crítico de parada do veículo, faz também o con-trole antipatinação das rodas motrizes.

O funcionamento do ABS é efetuado com base na leitura dos sensores de velocidade/ rotação das rodas, havendo di-ferença entre as quatro leituras tem-se a indicação de tendên-cia ao travamento de roda, nes-te momento em milisegundos a ECU atua as solenóides da unidade Hidráulica isolando ou diminuindo a pressão hidráuli-

ca no circuito correspondente.Já o funcionamento do ASR,

a ECU também monitora os sensores das rodas mas, neste momento, não há acionamento do pedal de freio; estará sendo controlada a tração das rodas motrizes, a atuação da bomba de recalque é inversa, em vez de retirar pressão hidráulica ela literalmente “empurra” fluído no circuito da roda de tração com tendência a patinação, fa-zendo atuar o freio desta roda, diminuindo sua velocidade e eliminando o giro em falso da mesma.

Sistema de freio antibloqueante ABS BMW 320i

Matéria elaborada porPedro Luiz Scopino, da AutoMecânica Scopino, colaborador do jornal Oficina

Brasil, vice-presisdente da AESA-SP, integrante do Grupo GOE. Informações

sobre participações em eventos em [email protected]

74 Abril 2011 técnicA

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Unidade com controle de tração ASR ECU eletrônica ATE aberta - falha

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técnica Abril 2011 75

alimentação elétrica da ecU eletrônica:

PINOS / SISTEMA BMW 320i

ATERRAMENTO 16 – 47

POSITIVO 1 – 4 – 32

Unidade hidráulicaO controle hidráulico do

sistema antiblocante de freio e controle de tração é do tipo quatro canais, um para cada roda do veiculo.

Observe pelas fotos que te-mos nada mais que dez válvu-las com controle da passagem do fluído de freio pela unidade.

Para o controle de isolação ou redução de pressão temos oito solenóides que estão dentro e são moduladas pela unidade hidráulica:

• Isolamento dianteira di-reita

• Diminuição dianteira di-reita

• Isolamento dianteira es-querda

• Diminuição dianteira es-querda

• Isolamento traseira direita• Diminuição traseira di-

reita• Isolamento traseira es-

querda• Diminuição traseira es-

querdaE para o controle de tração

temos mais duas solenóides, é claro, uma para cada roda motriz do veículo.

SensoresPosicionados diretamente

nas pontas de eixos, os sen-sores do tipo indutivo são de apenas dois fios, sem malha de aterramento.

Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:

Dianteiro esquerdo – pinos 45 e 46

Dianteiro direito – pinos 33 e 34

Traseiro esquerdo – pinos

36 e 37Traseiro direito – pinos 42

e 43

Comentários Uma das principais reclama-ções de veículos com controle de tração ASR é a falta de conhecimento por parte do usuário, que não entende o que está ocorrendo com o veículo no momento em que o sistema não deixa a roda de tração pa-tinar, e a lâmpada de anomalia do ASR pisca no painel. Na

verdade este acionamento da lâmpada de anomalia é normal, indicando o funcionamento do sistema, e após o controle eletrônico da roda de tração a lâmpada permanecerá apaga-da. Assim como ocorre no sis-tema ABS, sempre que houver falha a lâmpada de anomalia ficará constantemente acesa e o sistema estará excluso. Ainda existe o botão de exclusão do sistema para casos de testes ou uma dirigibilidade menos defensiva por parte do condu-

tor. Entre as poucas falhas que este sistema apresenta uma delas chama muito a atenção: falha na ECU eletrônica. Uma peça com custo extremamente alto e com uma indicação de falha no circuito interno foram alguns dos diagnósticos apre-sentados. A programação de uma nova ECU é efetuada com scanner específico.

Na próxima edição, veremos o sistema ABS Toyota Camry 1995.

Válvulas da unidade hidráulica Detalhe da bomba de recalque

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76 Abril 2011 artigo

A cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, desen-volve desde o ano passado o Projeto OrientAr, que promove inspeção veicular ambiental em veículos diesel na frota do município. A ação, de caráter experimental e não punitivo, atendeu 2,3 mil veículos, entre eles fretados, veículos escola-res e da frota municipal, como os ônibus que fazem o trans-porte público. O município é um dos primeiros no Estado, depois da capital, a realizar esse tipo de iniciativa.

Em março deste ano, a prefeitura começou a segunda parte do programa, que visa re-alizar a ação em outros veículos da cidade. A inspeção, que era feita somente em frotas, agora será aberta a toda população. As ações são realizadas duran-te a semana, cada dia em um ponto da cidade. “As inspeções são realizadas na rua mesmo, os equipamentos são portáteis, para que quem passe na rua no momento veja e faça o procedi-mento”, disse Gilberto Marson, secretário de Gestão Ambiental do município.

O objetivo da ação, co-ordenada pela Secretaria de Gestão Ambiental, é mostrar a importância da manutenção preventiva nos veículos e para a redução dos índices de polui-ção emitida. De acordo com o secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo do Campo,

Gilberto Marson, a intenção é orientar os munícipes e as em-presas. “Do total avaliado em 2010, 83,4% foram aprovados e 16,6% reprovados”, explica.

Para este ano, a expec-tativa da prefeitura de São Bernardo do Campo é atender 4,5 mil veículos diesel, o que

representa 20% da frota mu-nicipal. A maior preocupação da prefeitura será analisar os veículos escolares. “Tivemos um grande número de vans re-provadas e isso nos preocupa. Já estamos estudando também um programa voltado à cons-cientização dos proprietários

desse tipo de veículos”.A inspeção feita em São Ber-

nardo tem o apoio do Conpet da Petrobras, um programa ligado ao Ministério de Minas e Energia, que disponibilizou técnicos especializados e os equipamentos de medições, como opacímetros, todos certi-ficados pelo Inmetro. “Ao final da inspeção disponibilizamos ao proprietário um relatório dos carros reprovados, para que a manutenção seja feita de acordo”, ressalta Marson.

A preocupação do município com a realização da inspeção também se deve à chegada do trecho Sul do Rodoanel, que atravessa a cidade por meio das rodovias Anchieta e Imigrantes. Segundo o secretário Marson, já são sentidos os impactos ambientais por conta da obra viária, principalmente no ar. “O número de caminhões na cida-de aumentou. Sentimos isso todos os dias nas ruas, por isso, precisamos começar as ações que visam essa diminuição do impacto ambiental. Nossa ação já serve de influência para algu-mas cidades da região.”

São Bernardo do Campo já realiza inspeção ambiental

meio amBiente

Por enquanto, a ação tem caráter experimental e não punitivo em veículos Diesel. Prefeitura já estuda estender projeto ao ciclo Otto

Em São Bernardo, inspeção é experimental em veículos Diesel; há estudos para implementação em ciclo Otto

Div

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ação

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meio ambiente Abril 2011 77

A inspeção experimental de ciclo Otto também está nos planos da prefeitura para o segundo semestre. “Estamos buscando parceiros para a implementação do ciclo Otto”, afirma o secretário, que tam-bém ressalta que a inspeção só será obrigatória, quando for por lei. “Por que claro, também é aplicado ambien-talmente”, conclui.

Inspeção nos estados do Brasil

A inspeção veicular am-biental é assunto amplamente discutido em todo o País. Con-versamos com alguns presiden-tes de Sindirepa para saber a quantas anda a discussão sobre o assunto em seus estados.

No Rio Grande do Sul, as conversas não avançaram. O projeto de lei que regulamenta a inspeção veicular ambiental no estado está parado há 14 anos. Segundo o presidente do Sindirepa – RS, Ênio Raup, os entraves políticos são a maior dificuldade. “Lutamos para que haja uma solução sobre isso. Participamos frequentemente de reuniões com representan-tes do poder público, mas não houve progresso”, disse.

Da parte do Sindirepa, há o interesse e a busca por informa-ções: “Procuramos nos atentar

a todas as novidades. Inclusive, recentemente, estivemos em São Paulo para conhecer o que é feito na capital para propor ideias aqui no Rio Grande do Sul”, diz Raup.

Segundo o Sindirepa gaú-cho houve também conversas com representantes das pre-feituras, mas também sem sucesso. Agora, são espera-das novas reuniões com os órgãos representativos do setor. “Iremos nos reunir com outros Sindirepas e discutir soluções. A partir daí, vamos apresentar novos projetos ao poder público. Não perdemos a esperança, pois sabemos da importância da inspeção veicular ambiental”, conclui o presidente da entidade.

No Mato Grosso, as con-versas iniciais sobre o assunto estão bem atrasadas. As pri-meiras começaram somente neste ano. Segundo Marcos Britta, presidente do Sindirepa do estado, as informações base vêm do que está acontecendo com a inspeção na capital de São Paulo. “Coletamos infor-mações dos efeitos positivos da inspeção em São Paulo e tenta-mos pressionar as autoridades quanto à importância da inspe-ção. Nosso ponto de partida é um conselho da Federação das Indústrias do Mato Grosso, que

fiscaliza as ações do governo estadual”, diz.

Conversas avançadasJá no Paraná, ao que tudo

indica, os trâmites para a pos-sível implementação no estado estão bem adiantados. Segun-do o Sindirepa-PR, já existe in-clusive um projeto do governo estadual paranaense. “Estamos dependendo apenas de um le-vantamento oficial sobre a frota estadual, que deve ser alta, já que tivemos um boom nas vendas de carros no ano pas-sado. Mesmo assim, estamos tentando marcar um encontro com o governador para saber mais detalhes e fomentar ainda mais a necessidade da inspeção no estado”, opina Wilson Bill,

presidente do sindicato. Segundo Bill, a previsão é

de que a inspeção veicular am-biental esteja em pleno funcio-namento já em 2013. “Aqui no Paraná, assim como acontece em São Paulo, já estamos traba-lhando para que não haja falta de mão de obra e no combate à ilegalidade de profissionais. É fato que vamos ter mais de-manda e precisaremos de pro-fissionais. A inspeção veicular ambiental não vai demorar a chegar no Paraná”, afirma Bill.

Em São Paulo, segundo o presidente Antônio Fiola do Sindirepa-SP, os projetos esta-duais que contemplam a ins-peção ambiental veicular, entre outras medidas para melhoria da qualidade do ar e do meio ambiente, devem ser entregues até a metade deste ano para serem analisados e aprovados pelo governo estadual. “A re-solução do Conama determina que estados com frotas com 3 milhões de veículos devem implantar a inspeção ambiental veicular. Isso pode acontecer por regiões, reunindo vários municípios”, ressalta Fiola.

Já Minas Gerais, segundo o Sindirepa do estado, o governo estadual abriu os processos de licitação para implementação de sete linhas de inspeção na região da Grande Belo Hori-

zonte. “Pelo o que sabemos, a intenção do governo é come-çar na região metropolitana da capital no segundo semestre deste ano”, afirma Carlos Hen-rique de Moraes, coordenador da Câmara de Mecânica Auto-motiva e diretor executivo do Sindirepa, que ressalta tam-bém que em outras regiões do estado, o processo será um pouco mais demorado, já que depende da contagem de frota. De acordo com Moraes, os reparadores mineiros já estão se preparando. “O Sin-direpa está organizando cur-sos em parceria com o Senai para orientar os profissionais quanto ao uso correto dos equipamentos”, afirma.

No Rio de Janeiro, a ordem dos fatores foi invertida. O estado é o único do País a re-alizar vistoria técnica veicular, no entanto a inspeção am-biental só funciona na capital. Porém, segundo Celso Matos, do Sindirepa-RJ, as conversas com o governo já estão adian-tadas. “Encaminhamos estu-dos aos representantes do poder público e nos próximos dias deve haver uma reunião para sabermos as respostas e conhecer os prazos e crono-gramas para que a inspeção veicular comece a valer em todo o estado”, comenta.

“A intenção é fazer inspeção também em ciclo Otto”, afirma o secretário Gilberto Marson

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78 Abril 2011 capa

Oficina Brasil firma parceria com icarros e lança novo programa de manutenção preventivaBatizado de Cuide do Carro, o novo programa agrega diversos benefícios aos reparadores, como busca por tipo de serviço, localização em mapa com indicação de rota e dicas de manutenção para o dono do carro

mercadO

O que era bom ficou ainda melhor. A partir deste mês, o programa Agenda do Car-ro entra em nova fase, com mais recursos que prometem facilitar ainda mais o encontro de motoristas e oficinas. São diversas novidades. A primei-ra é o nome, que muda para Cuide do Carro, em virtude da substituição do parceiro. Sai a WebMotors e entra o iCarros, do Banco Itaú.

A escolha do iCarros foi estratégica para o programa, uma vez que o site de co-mércio eletrônico de veículos novos e seminovos do Itaú está em franca expansão e atingiu, em março, mais de 8,5 milhões de acessos, um crescimento de 21% em rela-ção a fevereiro, e incremento de 91% em relação a março de 2010.

Segundo relatório de au-diência do iCarros, no acu-

mulado do primeiro trimestre de 2011, houve crescimento de 95% em relação ao ano passado, o que possibilitou ultrapassar a marca dos 23 milhões de acessos.

Estes números são bastan-te animadores e, por conta disso, o iCarros decidiu in-vestir em novas ações, para oferecer aos usuários do site mais informação e recursos. Uma delas é uma área dedica-da à manutenção preventiva e é justamente aqui que começa a parceria com o jornal Oficina Brasil.

ProgramaO programa Cuide do Car-

ro segue os mesmo conceitos da antiga Agenda do Carro, com objetivos e missões idên-ticas. Trata-se de uma ação para disseminar a importância da manutenção preventiva en-tre os donos de veículos, mos-trando a eles que é mais fácil,

barato e ecológico prevenir do que remediar, quando o assunto é automóvel.

Esta é a missão do con-teúdo editorial do site de manutenção do iCarros, que vai utilizar os mais diversos recursos disponíveis para mostrar os benef ícios da manutenção preventiva aos leitores e usuários.

O primeiro trabalho foi desenvolver um guia de ma-nutenção, com a definição dos principais partes e sistemas automotivos, dicas de como utilizar o veículo de forma a preservar os componentes, sinais de problemas e o que fazer em caso de manutenção. Tudo em uma linguagem sim-ples, direta e de fácil enten-dimento aos donos de carros.

Ao todo, o guia terá 24 itens, dos quais seis já estão no ar: bateria, embreagem, filtros, sistema de arrefeci-mento, sistema de freios e

alexandre akashi

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mercado Abril 2011 79

troca de óleo. “Alguns destes itens são de troca frequente e muitos donos de carros ainda têm dúvidas de como proce-der, por mais comuns que possam parecer aos profissio-nais da reparação”, afirma a responsável no Grupo Oficina Brasil pelo programa Cuide do Carro, Mônica Nakaoka.

Os demais itens (acessó-rios, ar-condicionado, bomba injetora e bico injetor, elétrica e eletrônica, escapamentos, filtros, funilaria e pintura, iluminação automotiva, in-jeção eletrônica, lavagem e polimento, pneus, regula-gem de motores, retífica de motores, sistema de direção hidráulica, sistema de direção mecânica, sistema de suspen-são, sistema de transmissão, som e alarme e turbo) serão

contemplados até o final do ano, com a continuidade do desenvolvimento do site.

Além das dicas escritas, o iCarros já iniciou o projeto de gravação de vídeos com dicas de manutenção, que colocará o reparador diretamente em contato com o dono do veícu-lo, explicando aos internautas a importância de manter os carro sempre com as revisões em dia.

BenefíciosA cultura da manutenção

preventiva é algo que deve partir do reparador para o dono do veículo, assim, o site iCarros presta um gran-de serviço aos profissionais do setor, conscientizando os leitores das vantagens e bene-fícios da troca preventiva de

peças e componentes.Entre elas, o site destaca

três: economia (sai mais ba-rato trocar antes do término da vida útil do que depois, pois evita o desgaste de ou-tros componentes que podem ser afetados), facilidade (a manutenção preventiva pode ser programada e o dono do veículo não fica dias sem o carro) e preservação ambien-tal (carro com manutenção em dia polui menos).

Assim, sempre que con-versar com o dono do car-ro, seja um defensor desta prática, pois seu cliente tem muito mais a ganhar, assim como você, uma vez que as montadoras têm desenvolvido veículos mais sofisticados, que quebram menos, mas requerem mais atenção.

Novas na rede

Nome Fantasia cidade estado

Mecânica México São José do Rio Preto SP

Oficina Mecânica Luizinho Sorocaba SP

Mp7 Centro Automotivo Cotia SP

Nenê Centro Automotivo Jaguariúna SP

Guandini Motors Itu SP

Kayana Auto Elétrica Canoas RS

Injetomm São Lourenço do Sul RS

Portogás Porto Alegre RS

Ferrari Centro Automotivo Jaboatão dos Guararapes PE

Auto Service Porto Velho RO

Atdl Pneus Londrina PR

Equipcar Auto Center Aracaju SE

Pluscar Service Fortaleza CE

Spacecar Santa Rosa do Sul SC

Mecanico realiza manutenção preventiva em veículo de cliente: ato dever ser cultuado e disseminado pelos profissionais de reparação

rede de oficinas• 1.201 oficinas• 24 estados brasileiros• 398 cidades

Site icarros• 8,5 milhões de

acessos mensal• 106 mil carros no estoque

(crescimento de 17% em relação ao ano passado)

• 4.300 revendas anun-ciantes (crescimento de 21% em relação ao ano passado)

o programa em números

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80 Abril 2011 MERCADO

Patrocinadores apóiam a mudança

Tal como antes, o progra-ma Cuide do Carro conta com o patrocínio de empresas que visam na manutenção preven-tiva a forma mais inteligente de manter o veículo em per-feito estado.

Estão juntos nesta ação as fabricantes de componentes Dayco (correias e polias, ca-bos de velas), Heliar (baterias), MTE-Thomson (sensores e válvulas termostáticas), Os-ram (lâmpadas automotivas), Sabó (retentores), Tecnomotor (equipamentos de diagnose) e Valeo (sistemas de arrefeci-mento, componentes letrôni-cos entre outros).

“O Programa Cuide do Carro veio para reforçar a ten-dência de evolução contínua das empresas parceiras per-tencentes à Agenda do Carro. O mercado mudou, as neces-sidades mudaram e a Dayco sente-se muito gratificada em fazer parte de um grupo que sabe se reposicionar no momento cer to. Estamos buscando ferramentas mais dinâmicas, mais tecnológi-cas e que ao mesmo tempo sejam capazes de promover uma interface voltada ao re-lacionamento direto. É nisso que acreditamos!”, afirma a

coordenadora de Marketing da Dayco, Talita Peres.

Já o diretor de Marketing da MTE-Thomson, Alfredo Bastos Jr., enfatiza a impor-tância da comunicação digital no mundo moderno, inclusive no âmbito das oficinas. “Para a MTE-Thomson a mudança para Cuide do Carro é a prova da evolução da comunicação no mundo digital. Hoje extre-mamente rápida! Acreditamos na manutenção preventiva como maneira de valorizar o reparo no veículo, como também estamos preocupa-dos em gerar demanda para as oficinas. A oficina evoluiu, assim também como o dono

do carro e esta nova fase do programa sintetiza tudo isto, com uma ferramenta moder-na, útil, inovadora e com um grande parceiro”, diz.

A Valeo também opina. “Para a Valeo, a evolução que o programa Agenda do Carro está passando é um reflexo natural da própria dinâmica pela qual o mercado de re-posição independente vem demonstrando nos últimos anos. Temos nos defrontado com inúmeras evidências de que a relação entre as partes tem se modificado: veículos cada vez mais inovadores e com mais tecnologia embar-cada, proprietários cada vez

mais sedentos por tecnologia e conforto, e exigentes em re-lação aos serviços prestados, reparadores com mais de-manda de mão de obra espe-cializada e novas exigências governamentais ou do próprio cliente, autopeças com mais oferta de produtos e diver-sidade de fabricantes, distri-buidores com papéis mais e mais estratégios na logística de distribuição de produtos e, por fim, fabricantes desen-volvendo produtos, serviços e soluções que possam atender este mercado fascinante. Esta-mos face a face com um novo mercado: mais competitivo, mais dinâmico, mais tecnoló-

gico. Este mercado demanda soluções mais dinâmicas e mais assertivas. Devemos estar organizados e alinhados para atender esta evolução. Esta nova fase do Cuide do Carro vem ao encontro desta necessidade e a Valeo acredita plenamente nesta revolução”, comenta o responsável por Qualidade, Serviços ao Cliente e Meio Ambiente para América do Sul, Jeser Madureira.

Com todas estas novida-des, o programa Cuide do Carro já nasceu grande, inova-dor e de muito prestígio. Vale lembrar, que na base, estão as melhores oficinas do País, uma vez que elas passam por um rigoroso processo de sele-ção, efetuado por técnicos das empresas patrocinadoras, que têm como tarefa diária visitar os mais diversos estabeleci-mentos de reparação em todo território nacional.

Batizado de Comitê de Rede, os técnicos avaliam de forma sistemática e muito rigo-rosa as informações enviadas pelas oficinas interessadas em participar do programa, além de efetuarem auditorias surpresas nas mais de 1.200 empresas, que atualmente in-tegram a rede Cuide do Carro.

Talita Peres, da Dayco Jeser Madureira, da Valeo Alfredo Bastos Jr., da MTE-Thomson

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MERCADO Abril 2011 81

Com a nova parceria, a interação entre oficina e dono do carro foi me-lhorada. No novo portal de Manutenção do iCarros (www.icarros.com.br/ma-nutencao), a ferramenta de Busca de Oficinas ficou mais interessante, pois além de encontrar as oficinas mais próximas, o site mostra um mapa com a localização exata do estabelecimento.

Além disso, o dono do carro pode realizar bus-ca por CEP, e o sistema identifica as oficinas mais próximas, por ordem de distância, com foto e descri-ção dos serviços oferecidos. Outra novidade é a possibili-dade de o internauta filtrar a busca por serviço, o que torna mais fácil e rápido a procura.

Uma ferramenta interes-sante é o link Como chegar, que traça a rota para o usu-ário, do endereço onde está até a oficina. E, para as ofi-cinas que realizam check-up gratuito, há um link para o internauta enviar solicitação de revisão para a oficina e imprimir o formulário de check-up de 28 itens.

Mais destaqueOutra vantagem para as

oficinas é o maior destaque do site para o assunto ma-nutenção. Na página princi-pal, há uma aba em letras graúdas com o nome do tema, com um chapéu Novo. Ao clicar sobre a aba, três informações aparecem em evidência: Busca de Oficinas, check-up gratuito e guia de manutenção.

Uma ferramenta interes-sante do guia de manuten-ção é que além de dar dicas sobre o funcionamento dos sistemas automotivos, há dois links diretos para a ferramenta de Busca de Oficinas, com ênfase às que trabalham com a reparação do componente específico,

localizadas no canto su-perior direito da tela e no quadro também à direita.

No link superior, o in-ternauta é direcionado a uma página com um mapa do Brasil. Na parte superior desta página, há um descri-tivo do sistema/componen-te escolhido. Ao clicar em um dos estados do mapa, a página mostra as cidades onde estão localizadas as oficinas do programa Cuide do Carro, que atendem a manutenção do item esco-lhido.

Basta selecionar a cidade e pronto. Uma nova página é aberta com o mapa in-dicativo da localização da oficina e, abaixo, todos os dados da loja, com descri-tivo dos serviços que rea-liza, endereço, cartões de crédito e débito que aceita, e links para contato, como direcionamento (como che-

gar), e se realiza check-up gratuito, atalho para aces-sar o formulário de revisão.

O check-up gratuito é ou-tro item que foi retrabalha-do no iCarros. Muito mais do que apenas imprimir o formulário, o internauta envia para a oficina esco-lhida um e-mail solicitando o serviço, com informações sobre o tipo do veículo e

dados cadastrais para que a oficina possa entrar em contato com o dono do carro, para agendar a data da revisão.

“Desta forma, agrega-mos valor ao serviço, pois o reparador pode programar a ida do cliente à oficina e oferecer ao dono do carro um melhor atendimento”, afirma Mônica Nakaoka.

Busca de Oficinas ficou mais interativa

O novo site dedicado à

manutenção preventiva do

iCarros traz novidades na

ferramenta de busca, como

localização em mapa

com foto da ofi cina, para

facilitar a procura pelo

usuário

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82 Abril 2011 EM BREVE, NA SUA OFICINA

Demorou, mas chegou. A Kia lançou a versão flex do Soul, após dois anos do início da comercialização do modelo no Brasil. Único na categoria Carro Design, o Soul está dis-ponível no mercado em sete versões, quatro com trans-missão mecânica de cinco velocidades e três de câmbio automático com quatro velo-cidades. No geral, não houve mudanças nos modelos, a única diferença é realmente a conversão.

Segundo a Kia, a iniciativa de tornar o Soul Flex se deve ao desejo do consumidor brasileiro, que preferem car-ros flex. Essa constatação pode ser confirmada com os dados da Anfavea - Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. As vendas de veículos flex representaram em março,

84,8% do total de veículos comercializados no país.

Por enquanto, o Soul é o único carro da montadora Coreana no Brasil a ter moto-rização flex. Porém, a Kia já anunciou a intenção de lançar modelos flex também do Pi-canto e do Cerato.

MotorO motor continua o mes-

mo 1.6 litro, mas agora flex fuel. Quando alimentado com gasolina, o motor atinge 126 cavalos de potencia a 6.300 rpm. Com etanol, a potência chega a 130 cavalos de potên-cia a 6.300 rpm. Respectiva-mente, os torques máximos atingem 157 N.m a 4.500 rpm e 161,9 N.m a 5.000 rpm.

A motorização Flex Fuel do Soul foi desenvolvida por engenheiros da Kia, em par-ceria com a Kefico (uma sub-sidiária da Bosch na Coreia do Sul). Os estudos e pesquisas para a conversão começaram

em 2009. Em 2010, começa-ram os testes de campo feitos em Teresina, no Piauí, e no Rio de Janeiro, nos meses de fevereiro, e Campos do Jordão, em São Paulo, entre junho e julho.

DetalhesO Kia Soul é considerado o

único carro Design do Brasil. O veículo tem cinco portas, li-nha de teto elevada e entreei-xos alongado. O espaço de bagagem é de 340 litros, com assentos em posição vertical. A altura total é de 1.610 mm e a altura em relação ao solo é de 45mm a 165 mm mais elevada em relação a outros veículos compactos.

Um dos destaques tecnoló-gicos é a câmera para mano-bras de marcha ré, montada abaixo da maçaneta da tampa traseira e uma tela de LCD de 3.5 polegadas instalada no retrovisor central. O sistema é acionado quando a marcha ré

é selecionada, e facilita para que o motorista verifique si-multaneamente a traseira e o ponto cego debaixo da janela traseira. O preço sugerido é a partir de R$ 52.900, 00.

Sportage tem novo design e motorizaçãoO Sportage mudou. A car-

roceria ganhou um estilo ousa-do, porém o carro ainda é um SUV compacto urbano. Agora, o veículo está mais longo, mais largo e mais baixo que o modelo anterior e encarna o novo dinamismo visual da Kia, não esquecendo de agre-gar as características off-road que tornaram o veículo um dos preferidos da categoria - altura e posição de condução elevada, além de sensação de segurança – com um estilo urbano.

O novo Kia Sportage está disponível com motorização 2.0 litros a gasolina, DOCH, 16 válvulas com dual CVVT,

de 166 cavalos a 6.200 rpm e torque máximo de 20,1 kgm a 4.600 rpm. A transmissão manual é de cinco velocidades e a automática de seis, com opção de troca sequencial.

O novo Sportage está dis-ponível em quatro versões com tração 4x2 e um com 4x4 full time, e são equipados com um sistema semelhante ao usado no Sorento. Os moto-ristas que dirigem em estrada poderão optar pela tração 4x2, que tem menor peso, aceleração mais rápida, eco-nomia de combustível e boa tração. Já para quem dirige em condições mais pesadas ou off-road, o mais indicado é o modelo 4x4.

ConfortoO conforto do novo Spor-

tage é indiscutível. Algumas versões incluem acendimento automático dos faróis sensí-veis a luminosidade, sistema de som com quatro alto-

Marco Antonio Silvério Jr. e Bruna Paranhos

Soul Flex: Antes tarde do que nunca

Kia lança o novo Soul bicombustível de olho na preferência do brasileiro e já planeja modelos do

Cerato e do Picanto com motorização flex

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lançamentos Abril 2011 83

falantes, espelhos retroviso-res com regulagem elétrica e rádio CD/MP3 com controle no volante.

Nas versões top de linha, o ar condicionado tem controle independente frontal dual zone, banco do motorista com ajuste elétrico, câmera de marcha ré com visor LCD, teto solar elétrico duplo pa-norâmico e espelho retrovisor interno com anti-ofuscamento automático eletrocrômico.

CarroceriaA carroceria do Sportage

está mais longa e tem maior distância entreeixos – 2.640 mm. O carro tem 4.445 mm de comprimento, 1.885 de largu-ra e 1.635 de altura. O espaço para bagagens aumentou 70 mm na traseira e a capacidade de carga está entre os me-lhores da categoria, com 740 litros com bancos traseiros na posição vertical, e 1.547 litros com os assentos traseiros rebatidos.

A Kia também investiu em barras de proteção contra impactos laterais nas quatro portas e encostos de cabeça dianteiros ativos – sistema ‘Active Front Headrest’. Em al-gumas versões, o novo Spor-tage chega a ter 10 airbags, ESP (Controle de Estabilidade) e sensores de aproximação no pára-choque traseiro.

Ficha técnica - Kia soul

MOTOR Tipo 4 cilindros em linha

Cilindrada (cm3) 1.591

Comando de valvulas DOHC ,16 válvulas CVVT

Taxa de compressão 12:01

Potência máxima (cv @ rpm) 126 @ 6.300 (gasolina) / 130 @ 6.300 (etanol)

Torque máximo (kgm @ rpm) 16,0 @ 4.500 (gasolina) / 16.5 @ 5.000 (etanol)

susPensÃo

Dianteira Tipo McPherson, molas helicoidais e amortecedores a gás

Traseira Eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores a gás

DiReçÃo Elétrica

Raio de giro (m) 5,24

tRansmissÃo manual automática de 4 marchas

Relação de transmissão

1 ª 3,615 2,919

2 ª 2,045 1,551

3 ª 1,37 1

4 ª 1,036 0,713

5 ª 0,839 -

Ré 3,545 2,48

Diferencial 4,4 4,619

FReios

Dianteiros Discos ventilados

Traseiros Tambor

RoDas Liga leve

Dianteiras/Traseiras 6,5Jx16 / 7Jx18

Pneus

Dianteiros/Traseiros 205/55 R16 / 225/45 R18

CHASSIS E CARROCERIA Carroceria monobloco em aço estampado

DimensÕes Do VeÍculo

Comprimento (mm) 4.105

Largura (mm) 1.785

Altura (mm) 1.610

Distância entre eixos (mm) 2.550

Bitola (diant./tras.) (mm) 1565/1575

Balanço traseiro (mm) 725

Balanço dianteiro (mm) 830

Pesos

Em ordem de marcha (kg) 1.287 1.267

Peso Bruto Total (kg) 1.700 1.680

outRas esPeciFicaçÕes

Altura mínima do solo (mm) 165

Volume do porta malas (SAE) (l) 340

Volume do tanque de combustível (l)

48

Número de ocupantes 5

Ficha técnica - Kia sPoRtageMOTOR Tipo 4 cilindros em linha

Cilindrada (cm3) 1.998

Comando de valvulas DOHC ,16 válvulas Dual CVVT

Taxa de compressão 10,5:1

Potência máxima (cv @ rpm) 166 @ 6.200

Torque máximo (kgm @ rpm) 20,1 @ 4.600

susPensÃo

DianteiraTipo McPherson, molas helicoidais e amortecedores

a gás

TraseiraIndependente, Multi-link, , molas helicoidais e

amortecedores a gás

DIREÇÃO Hidráulica, pinhão e cremalheira

Raio de giro (m) 5,29

tRansmissÃo manual automática de 6

marchasRelação de transmissão 1 ª 3,636 4,162

2 ª 2,08 2,575

3 ª 1,333 1,772

4 ª 1,061 1,369

5 ª 0,821 1

6 ª - 0,778

Ré 3,455 3,35

Diferencial 4,533 3,648

FReiosDianteiros Discos ventilados

Traseiros Discos sólidos

RoDas Liga leve

Dianteiras/Traseiras 6.5J x 16 - 6.5J x 17 - 7.0J x 18

PneusDianteiros/Traseiros 215/70 R16 - 225/60 R17 - 235/55 R18

CHASSIS E CARROCERIA Carroceria monobloco em aço estampado

DimensÕes Do VeÍculoComprimento (mm) 4.445

Largura (mm) 1.855

Altura (mm) 1.635

Distância entre eixos (mm) 2.640

Bitola (diant./tras.) (mm) 1.614/1.645

Balanço traseiro (mm) 910

Balanço dianteiro (mm) 895

Pesostransmissão manual automáticaTração 4X2 4X4 4X2 4X4

Em ordem de marcha (kg) 1.500 1.576 1482 1555

Peso Bruto Total (kg) 1.980 2.030 1980 2030

outRas esPeciFicaçÕesAltura mínima do solo (mm) 172

Volume do porta malas (SAE) (l)

740

Volume do tanque de combustível (l)

55

Número de ocupantes 5

Page 82: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

84 Abril 2011 EM BREVE, NA SUA lANçAMENtoS

As apostas da Fiat no Novo Uno são altas, tanto que o modelo foi contemplado com uma versão esportiva, sem excessos, porém que promete agradar ao público jovem, que deseja um modelo mais arro-jado, sem sair do tradicional compacto popular.

Em outras palavras, o novo

Uno Sporting tem roupa espor-tiva e fôlego de popular, mas, em comparação com as demais versões da família, é o mais arisco apesar de compartilhar o mesmo motor 1.4l Evo que equipa o Attractive e o Way 1.4l (veja detalhes dos motores na ficha técnica).

A grande diferença do Spor-ting é o ajuste da suspensão, rebaixada em 20mm (em relação às versões Vivace e Attractive) e

recalibrada para oferecer melhor dirigibilidade, com maior estabi-lidade em curvas.

Segundo a Fiat, o Uno Spor-ting tem molas helicoidais mais rígidas, amortecedores ajus-tados para absorver melhor as asperezas do solo, barra estabilizadora dianteira mais grossa e eixo traseiro com maior rigidez torcional.

O sistema em si, porém, é o bom e velho McPherson

com rodas independentes na dianteira, e eixo de torção e rodas semi-independentes na traseira. E, como o objetivo era melhorar o comportamento nas curvas, o modelo recebeu novas rodas de 15 polegadas, revestidas com pneus 185/60. O sistema de freios é o mesmo dos demais modelos, disco sólido na dianteira (257mm de diâmetro) e tambor na traseira (185mm de diâmetro).

O motor, apesar de ser o mesmo das demais versões, ganhou fixação por coxim hi-dráulico, que, segundo a Fiat, foi adotado para reduzir o nível de vibrações e oferecer mais conforto aos ocupantes.

Na ruaEm movimento, todas essas

alterações foram bastante úteis ao modelo, que demonstrou me-lhor estabilidade, o que permitiu

Alexandre Akashi

Novo Uno ganha versão esportivaDe quebra, a Fiat apresentou a versão duas portas do modelo, e cumpriu assim o prometido há quase um ano quando lançou o veículo; a nova variante Sporting tem suspensão mais firme e rebaixada

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tABElA dE VERSõES E pREçoS

VERSãoVivace Way 1.0l Attractive Way 1.4l Sporting

2p 4p 2p 4p 2p 4p 2p 4p 2p 4p

pREço R$ 26.490 R$ 28.140 R$ 27.670 R$ 29.320 R$ 29.840 R$ 31.670 R$ 30.650 R$ 32.480 R$ 32.170 R$ 33.970

Além de disponibilizar a versão esportiva, a Fiat aproveitou para lançar a versão duas portas do Uno Way (à esquerda), Attractive (centro) e Vivace

Attractive Com apelo mais jovial ainda, o compacto recebeu melhorias na suspensão que o deixaram mais firme nas curvas

Page 83: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

lançamentos Abril 2011 85

entrar nas curvas com um pouco mais de agressividade.

Porém, para visualizar e sen-tir de verdade o quanto o carro ficou mais estável, somente em um comparativo de pista, em circuito fechado. No dia a dia, vale mesmo a estética, pois a diferença de comportamento do carro é muito sutil em relação aos irmãos de linha.

Vale lembrar que o Sporting, com todas essas alterações, ficou 30kg mais pesado do que o Attractive, e isso reflete no desempenho (maior consumo e mais tempo para acelerar). Mas, quando se trata de um modelo 1.4l, alguns centésimos a mais ou a menos não fazem tanta diferença.

Duas portasNo ano passado, quando a

Fiat apresentou ao mercado o novo Uno, prometeu que em poucos meses a versão duas portas estaria disponível aos consumidores. Demorou, mas saiu. Assim, a marca deve ala-vancar as vendas do modelo,

uma vez que o custo ficou mais interessante e competitivo no segmento de compactos popu-lares (veja tabela com preços).

Mecanicamente, não houve alterações. São duas opções de motores, ambas bicombus-tível (gasolina/etanol), 1.0l 8v Fire e 1.4l 8v Evo, que rendem, respectivamente, 73cv/75cv de potência a 6.250rpm (gasolina/etanol) e torque máximo de 9,5kgfm/9,9kgfm a 3.850rpm, e 85cv/88cv de potência a 5.750rpm e torque máximo de 12,4kgfm/12,5kgfm a 3.500rpm (veja mais detalhes na ficha técnica).

Sob o chassi também não houve alterações. Na dianteira prevalece o a suspensão do tipo McPherson, com rodas indepen-dentes, braços oscilantes inferio-res transversais, mola helicoidal e amortecedores hidráulicos, telescópicos de duplo efeito. Na traseira, o sistema de eixo de torção e rodas semi-inde-pendentes, com mola helicoidal e amortecedores hidráulicos, telescópicos de duplo efeito.

sporting 1.4motorPosição Transversal, dianteiroNúmero de cilindros 4 em linhaDiâmetro x Curso 72,0 x 84,0 mmCilindrada total 1.368,3 cm³Taxa de compressão 12,35:1Potencia máxima (ABNT/regime) 85 cv / 5.750 rpm (gasolina) 88 cv / 5.750 rpm (etanol)Torque máximo (ABNT/regime) 12,4 Kgfm / 3.500 rpm (gasolina) 12,5 Kgfm / 3.500 rpm (etanol)Número de valvulas por cilindro 2Eixo de comando de válvulas Um no cabeçoteigniçãoTipo Magneti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeçãoalimentaçãoCombustível Gasolina/EtanolInjeção eletrônica Magneti Marelli, multiponto, sequencialCâmbioNúmero de marchas 5 à frente e uma à réRelações de transmissão 1ª 4,273 / 2ª - 2,238 / 3ª - 1,444 / 4ª - 1,029 / 5ª - 0,872 / Ré - 3,909Relação de transmissão do diferencial 4,357Tração Dianteira com juntas homocinéticasembreagemTipo Monodisco a seco com mola a disco e comando mecânicosistema de FreiosServiço Hidráulico com comando a pedal (ABS opcional)Dianteiro A disco sólido (Ø de 257 mm) com pinça flutuanteTraseiro A tambor (Ø de 185 mm) com sapata autocentrante e regulagem automática de jogosuspensão dianteiraTipo MacPherson com rodas independentes e braços oscilantes inferiores transversaisAmortecedores Hidráulicos, telescópicos de duplo efeitoElemento elástico Mola Helicoidalsuspensão traseiraTipo Com eixo de torção e rodas semi-independentesAmortecedores Hidráulicos, telescópicos de duplo efeitoElemento elástico Mola HelicoidalDireçãoTipo Hidráulica com pinhão e cremalheiraDiâmetro mínimo de curva 9,8 mrodasAro 6,0JX15Pneus 185/60 R15 peso do veículoEm ordem de marcha (Std A) 944 Kg (2 portas) / 955 Kg (4 portas) Capacidade de carga 400 KgCarga máxima rebocável (sem freio) 400 KgDimensões externasComprimento do veículo 3.770 mmLargura do veículo 1.673 mmAltura do veículo (vazio) 1.487 mmDistância entre-eixos 2.373 mm Bitola dianteira 1.430 mmBitola traseira 1.420 mmAltura mínima do solo (vazio) 170 mm

Volume do porta-malas280 litros (290 litros com regulagem de inclinação de bancos traseiros e 690 litros com bancos traseiros totalmente rebatidos)

Tanque de combustível 48 litrosDesempenhoVelocidade máxima 170 km/h (gasolina) / 172 km/h (etanol)0 a 100Km/h 11,5 s (gasolina) / 11,2 s (etanol)Consumo (norma nBr 7024)Ciclo estrada 17,7 km/l (gasolina) / 12,2 km/l (etanol)Ciclo urbano 13,2 km/l (gasolina) / 9,1 km/l (etanol)

Por dentro, Versão Sporting faz jus ao nome

Page 84: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

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Alexandre Akashi

Eletrônica embarcada a favor da se-gurança. O conceito Volvo de mobilidade passa por esta premissa, uma vez que os executivos da marca deixaram claro: “Nos-sa meta é que em 20 anos nenhum ser humano sofra ferimento fatal causado por um veículo Volvo”. Este é um objetivo mui-to ousado, e para tanto a montadora tem investido muito em tecnologia para evitar ou minimizar os efeitos de um acidente.

O mais moderno recurso já desembar-cou no Brasil, a bordo do novo S60, sedan de luxo na faixa de R$ 169 mil, que traz duas tecnologias bastante interessantes. A primeira é o detector de pedestres e,

a segunda, o piloto automático adaptati-vo. No primeiro, sensores localizados na frente do veículo identifi cam o formato de pessoas e, em caso de colisão eviden-te, o sistema aciona automaticamente os freios. Segundo a fábrica, em velocidades até 35km/h o carro para imediatamente e evita o atropelamento. Acima disso, os freios são acionados, mas sem garantias de parar o carro por completo.

Em test-drive realizado na cidade de Itupeva, em São Paulo, em pista fechada e especialmente montada para o even-to, foi possível testar o dispositivo, que é acionado automaticamente assim que o carro é ligado.

A efi ciência do sistema surpreende.

Funciona mesmo. No teste realizado, a pa-rada foi total, mas sem nenhuma sutileza. O sistema literalmente enfi a o pé no freio. Pode parecer bobagem, mas uma freada brusca a 20km/h dá um tranco bem forte nos ocupantes, por isso é obrigatório o uso de cinto de segurança no banco de trás.

Apesar de o sistema estar sempre li-gado, em caso de tráfego em vias com muitos pedestres, ele somente é aciona-do caso identifi que uma situação de risco sem ação eminente do motorista. Antes de parar o veículo, sinais de alerta sonoro e visual são emitidos.

Anda e paraJá o piloto automático adaptativo é um

item considerado de série nos veículos Pre-mium, como Audi, BMW, Mercedes-Benz, e oferecido como opcional em alguns topos de linha de montadoras mais populares, como o Volkswagen Passat. A ideia é a mes-ma de sempre. Um radar, sensores e uma central eletrônica monitoram o veículo que vai à frente e controlam a aceleração e freio do Volvo.

Ao motorista, cabe escolher o nível de distância que quer manter do veículo da frente e ajustar a velocidade de cruzeiro.

Pronto. Não precisa fazer mais nada, so-mente prestar atenção às curvas e, no caso do Brasil, nos buracos das vias. Se o carro da frente acelera, o S60 acelera junto (até o limite escolhido pelo condutor); se freia, o Volvo desacelera junto, até parar, se ne-cessário. Se um carro entra na frente, desa-celera até o limite mínimo de distância ser atingido e, quando se muda de pista, acele-ra com força até o a velocidade estipulada.

Também testamos este sistema na prática. Com seis cilindros em linha, o Volvo S60 que desembarcou acelera for-te. Afi nal, é um motor de 3 litros que desenvolve 304hp de potência máxima e torque máximo de 440Nm. Na Rodovia dos Bandeirantes, apesar do curto trecho oferecido para teste, entre o Hopi Hari e o aeroporto de Jundiaí, foi possível sen-tir o bom funcionamento deste sistema. Perfeito para quem viaja longas distâncias e não quer se preocupar com o tráfego, principalmente de caminhões, que insis-tem em invadir a faixa da esquerda para ultrapassar outros caminhões.

A Volvo proporcionou também outro teste bastante interessante, o de parada total do veículo. O sistema identifi ca um obstáculo qualquer à frente, imóvel, e

Parar é o forte do novo Volvo S60

O motor de seis cilindros em linha desenvolve 304 hp de potência e torque máximo de 440Nm, mas o grande destaque do sedan de luxo da marca é o sistema que faz o carro brecar

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O sistema de detecção de pedestres é um dos diferenciais do novo carro sueco

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aciona os freios automaticamente, caso o motorista não esboce reação. Segundo a Volvo, tal como no sistema de detecção de pedestres, em velocidades até 35km/h o veículo evita a colisão. Mas, é preciso lem-brar que o sistema somente é efetivo em casos de não reação do motorista. Se por acaso pisar no acelerador, o sistema não aciona os freios.

ManutençãoCom tanto tecnologia para parar, o

item manutenção é primordial. A marca afi rma que a revisão no sistema de freios deve ser realizada normalmente, sem ne-nhum tipo de necessidade especial. Em outras palavras, deve ser feita em dia, pois imagine toda essa tecnologia com um disco ou uma pastilha gasta demais, ou ainda um

fl uido pouco confi ável, com mais de 2 anos de uso.

A versão avaliada era uma topo de li-nha (por enquanto a Volvo trará somente esta, mas já prometeu as demais, com motor de quatro cilindros 1.6l e 2.0l para o segundo semestre deste ano), com câm-bio automático sequencial de seis veloci-dades, tração integral nas quatro rodas, freios ABS, air bags, entre outros sistemas de segurança e conforto.

Além da tecnologia embarcada, a Volvo anunciou o lançamento do serviço Volvo on Call, que conecta os veículos a uma cen-tral de atendimento 24h, via GPS. A ideia é que, em caso de acidente ou emergência, os condutores possam chamar socorro com um simples aperto de botão. Por enquanto o serviço é gratuito, durante os dois anos

de garantia do S60. Para o futuro, a marca ainda estuda a melhor forma de comercia-lização, que provavelmente será por assi-natura anual.

Ficha Técnica - Volvo S60 Gasolina T6MotorMotor B6304T4

Tipo 6 clindors em linha com Turbo

Confi guração AWDCilindrada 2953 cm³Diâmetro 82,0 mmCurso 93,2 mmTaxa de compressão 9,3:1Válvulas por cilindro 4DOHC / SOHC DOHC

Sistema de gerenciamento do motor

Combustível integrado (SFI) / Sistema de controle de

igniçãoSequência de ignição 1 - 5 - 3 - 6 - 2 - 4Marcha lenta 590 rpmRotação de corte 6500 rpmPotência máxima 304 hp / 5600 rpmTorque máximo 440 Nm / rpsTransmissão Transmissão (AWD) AW TF-80SC1ª marcha (AWD) 4,1482ª marcha (AWD) 2,373ª marcha(AWD) 1,5564ª marcha(AWD) 1,1555ª marcha (AWD) 0,8596ª marcha (AWD) 0,686marcha à ré (AWD) 3,394Diferencial (AWD) 3,3290-100 km/h (sec) 6,1 secVelocidade máxima 250 km/hConsumo (EC 199/100, Combined) 9,9 l/100km

CO² 231 g/kmDimensões e volumesComprimento 4628 mmLargura (com espelhos abertos) 2097 mmAltura (com antena tubarão) 1484 mmEntreeixos (L110) 2776 mmPeso em ordem de marcha (dependendo do tipo de motor e transmissão)

1487 kg / 1680 kg

Capacidade do tanque de comb. 67,5 lChassis

Suspensão dianteiraTipo McPherson, mola heli-

coidal, amortecedores hidráu-licos, barrra estabilizadora

Suspensão traseira

Tipo independente com mola helicoidal, amortecedores hidráulicos, barrra estabi-

lizadora

Freios a disco ventilado na quatro rodas, com ABS, EBD e EBA

Diâmetro do disco de freio dianteiro 300 mm / 316 mm / 336 mmDiâmetro do disco de freio traseiro 302 mmEspessura do disco de freio dianteiro 28 mmEspessura do disco de freio traseiro (sólido EPD/ventilado EPD) 11 mm / 22 mm

Distãncia de frenagem 100-0 km/h 37 m

Outro sistema muito bem-vindo é o pilo-to automático adaptativo, que acelera e freia o carro de acordo com o trânsito

Page 86: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

88 Abril 2011 EM BREVE, NA SUA OFICINA

Enfim a modernidade dos novos motores da Fiat che-gou a Dobló, não que faltasse fôlego ao antigo propulsor 1.8l da parceria com a GM, mas o projeto ultrapassado já não dava muitas alternativas para melhorias no consumo e emissões de poluentes. Além disso, o novo E.torQ significa um passo à frente das con-correntes nas estratégias de marketing.

O grande trunfo, segundo a FPT, é o torque disponível desde as baixas rotações, 80% a 1.500 rpm e 93% a 2.500 rpm, e realmente os números obtidos em nossos testes de dinamômetro, feito na Design Mecânica de Campinas, batem com o declarado.

Fato é que o E.torQ é, nesta faixa de cilindrada, o motor

com maior torque, mas a dis-ponibilidade nessa proporção nas baixas rotações não é mérito exclusivo, já que moto-res de concepção mais antiga e menor tecnologia também

atingiram números próximos, e com uma curva de ascensão muito mais linear.

DesenvolvimentoO motor não é totalmen-

te novo (veja Box), mas teve vasto desenvolvimento da FPT, que reduziu as emissões de poluentes, nacionalizou peças, aumentou a durabili-dade e extraiu mais torque, em parte graças a maior taxa de compressão, 11,2:1, para o uso de etanol. O E.torQ 1.8l 16V produz 130cv/132cv a 5.250rpm (gasolina/eta-nol) e 18,4kgfm/18,9kgfm a 4.500rpm (gasolina/etanol).

Foram utilizadas técnicas de última geração, como o CFD, capaz de analisar as características fluidodinâmi-cas do motor através de um programa de computador, isso permitiu melhorias em todo o caminho por onde passam ar e a mistura ar/combustível, ou seja, coletor de admissão, válvulas, pistões, cabeçote e escapamento.

Uma atitude interessante para redução da emissão de HC é o pistão com top land,

ou a distância entre o primei-ro anel e o topo do pistão, de apenas 3,5 mm, reduzindo o espaço entre o pistão e o cilindro, onde fica depositado combustível não queimado que poderá ainda, contaminar o óleo lubrificante.

Manutenção

O conjunto de distribuição é formado por corrente, mon-tada dentro do bloco do motor e coberta por uma placa de alumínio, que no veículo ava-liado apresentava umidade na junção com o bloco mostrando que no futuro poderá ser um ponto de vazamento, apesar de a FPT informar que todas as superfícies de vedação são planas para garantir vazamen-to zero.

O trem de válvulas é roleta-do e possui tuchos hidráulicos, que em conjunto com a cor-rente de distribuição diminui a necessidade de manutenção. O bloco do motor feito em ferro fundido integra diversos periféricos, como a carcaça da bomba d’água, suporte da di-reção hidráulica e dos coxins.

O cárter é de alumínio para

melhor travamento estrutural. Na manutenção reduz as pos-sibilidades de vazamento e os grandes parafusos de fixação com sextavado de 13 mm fa-cilitam a manutenção.

O filtro de óleo do tipo eco-lógico deverá dar trabalho na primeira vez que o reparador fizer a manutenção, pois irá precisar adaptar uma ferra-menta para retirar a tampa do copo do filtro, que possui um sextavado de 36 mm. A Fiat informou que ainda não pos-sui uma ferramenta específica, mas que está desenvolvendo uma que deverá envolver a parte debaixo do copo e ter encaixe para uma chave de 13 mm.

O acionamento de embre-agem permanece o mesmo utilizado nas últimas versões da linha 1.8l, com sistema Luk. O atuador trabalha interno à caixa seca do câmbio e possui sangrador.

Injeção eletrônica O sistema adotado na Do-

bló é o Magneti Marelli IAW 7GF, com calibração feita, segundo a FPT, de acordo com as características físicas do veículo, ou seja, peso, di-âmetro dos pneus, relação de marchas do câmbio e também de acordo com as expectativas de consumo e desempenho, para a categoria do veículo.

O sistema adota sensor de fluxo e pressão do ar no coletor de admissão. A bor-boleta de aceleração é do tipo robotizada e utiliza sensor de posição do tipo contact less, ou seja, o potenciômetro não tem contato nas partes inter-nas, prolongando a vida útil do componente, o que é bom, já que a TBI está numa posição de difícil acesso, entre o motor e a ventoinha.

Marco Antonio Silvério Junior

Na Dobló 2011 a novidade é o motor E.torQ 1.8A nova Dobló ganha face lift adotado na Europa em 2005 e motorização mais moderna. Conheça agora o que de fato muda na manutenção

A multivan da Fiat é campeã de vendas no segmento e novo motor FPT conferiu ao modelo mais agilidade

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Page 87: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

EM BREVE, NA SUA OFICINA Abril 2011 89

Motor 1.8l 16v E.torQ possui o maior torque desta faixa de cilindrada

O projeto do E.torQ não começou do zero, tanto que até seu lançamento era co-nhecido como Tritec, motor desenvolvido pela fábrica construída em Campo Largo, Curitiba, Paraná, para uma parceria entre a Rover (sub-sidiária da BMW) e Chrysler.

O Tritec foi utilizado nos

Mini One e Cooper até 2008, (quando passou a usar os motores da parceria entre BMW e PSA Peugeot Citroën) no Chrysler PT Cruiser e nos chineses Chery e Lifan, que chegou a fazer oferta de compra das ferramentas da fábrica para desenvolver um motor baseado no Tritec na

China.Em 2008 a FPT Power-

train Technologies adquiriu a fábrica e deu início ao desenvolvimento dos moto-res E.torQ, que no 1.6l 16V manteve as características básicas de construção, mas teve ganho de quase 2 kgf.m no torque.

Onde tudo começou

A corrente de distribuição fica protegida por uma tampa de aluminio. O espaço para manutenção da correia de distribuição é ótimo quando retiradas as capas plásticas Módulo da injeção Magnetti Marelli IAW 7GF

Motor

Posição Transversal, dianteiro

Número de cilindros 4 em linha

Diâmetro x Curso 80,5 mm x 85,8 mm

Cilindrada total 1.747 cm³

Taxa de compressão 11,2:1

Potencia máxima (ABNT/regime)130 cv / 5.250 rpm (gasolina) - 132 cv/ 5.250 rpm (etanol)

Torque máximo (ABNT/regime)18,4 kgfm / 4.500 rpm (gasolina ) – 18,9 kgfm / 4.500 rpm (etanol )

Número de valvulas por cilindro 4

Eixo de comando de válvulas Um no cabeçote

Câmbio

Número de marchas 5 à frente e uma à ré

Relações de transmissão1ª - 3,909 / 2ª - 2,238 / 3ª - 1,520 / 4ª - 1,156 / 5ª - 0,919 / Ré – 3,909

Relação de transmissão do diferencial 3,733

Sistema de Freios

ServiçoHidráulico com comando a pedal (ABS opcional)

DianteiroA disco ventilado (Ø de 257 mm) com pinça flutuante

TraseiroA tambor (Ø de 228 mm) com sapatas autocentrantes e regulagem automática de jogo

Suspensão dianteira

TipoMacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais e barra estabilizadora

Amortecedores Hidráulicos, telescópicos de dupla efeito

Elemento elástico Molas helicoidais

Suspensão traseira

Tipo Eixo rígido e barra estabilizadora

Amortecedores Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito

Elemento elástico Mola balestra

Direção

Tipo Hidráulica com pinhão e cremalheira

Diâmetro mínimo de curva 10,5 m

Peso do veículo

Em ordem de marcha (Std A) 1.338 Kg

Capacidade de carga 545 Kg

Dimensões externas

Comprimento do veículo 4,252 mm

Largura do veículo 1.722 mm

Altura do veículo (vazio) 1.897 mm

Distância entre-eixos 2.566 mm

Bitola dianteira 1.495 mm

Bitola traseira 1.496 mm

Altura mínima do solo (vazio) 161 mm

Volume do porta-malas665 litros ( 2.915 litros com banco traseiro rebatido)

Tanque de combustível 60 litros

Page 88: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

90 Abril 2011 técnica

Tal como ocorreu no Brasil, em 2009 a crise internacional pegou em cheio o mercado ibérico de veículos. Porém, lá (assim como nos principais paí-ses da Europa, Japão e Estados Unidos), a recuperação tem sido lenta, pois diferentemente do nosso país, os governos não tinham espaços para manobras e a indústria se viu por conta própria, tal como reza a carti-lha do bom capitalismo livre e independente.

Dois anos se passaram e a crise continua no pensamento de muitos empresários da re-gião, principalmente uma forma de como sair dela. Apesar disso, a principal feira de aftermarket da Península Ibérica, a Motor- tec, ganhou novos rumos, com a associação à Automechanika, realizada pela Messe Frankfurt, que organiza eventos do setor ao redor do mundo, sendo a mais conhecida a Automechani-ka Frankfurt, na Alemanha, que ocorre no próximo ano.

Assim o que se viu este ano foi uma Motortec renovada, ampliada e com a força que um gigante do setor como a Messe e o nome Automechanika con-seguem atrair, mesmo em mo-mentos sensíveis de mercado. Ao todo, foram quatro dias de evento, que começou no dia 30 de março e finalizou em 2 de abril, e teve público de quase 40 mil visitantes.

Segundo informativos da fei-ra, 450 empresas participaram desta edição, que contou com 70 mil m² de área e ocupou qua-tro pavilhões do IFEMA (Centro de Exposições de Madri), que organiza o evento sob chancela da Messe.

NovidadesO momento foi propício para

as empresas apresentarem os planos futuros e deixarem um recado: apesar da crise, estamos

trabalhando e vamos continuar em frente. A feira contou com a participação de empresas globais, muitas conhecidas do reparador brasileiro, como Continental VDO, Delphi, Gru-po Schaeffler (LuK, INA e FAG), Hella, MAN+HUMMEL, Texa, Actia, Gedore, King Tony, Denso, Launch, entre outros.

A Delphi se mostrou reno-vada depois da crise que quase derrubou a empresa, em 2008-2009, e apresentou planos para crescer na região ibérica, prin-cipalmente com componentes e sistemas de diagnóstico para veículos diesel. Vale lembrar que na Europa, grande parte dos carros de passeio utilizam este combustível, diferentemente do Brasil que proíbe a comercializa-ção de carros movidos a diesel.

Um dos destaques foi o novo equipamento de diagnóstico em formato de tablet, que na verda-de é um netbook com sistema operacional Windows, tela gira-tória de 10 polegadas e sensível ao toque (touch screen). Pode ser que um dia chegue ao Brasil.

A Schaeffler apresentou diversos produtos das linhas LuK, INA e FAG, com destaque para o sistema UniAir, que é utilizado pela FPT Powertrain com o nome de MultiAir. Trata-se de um sistema hidráulico de controle e gerenciamento das válvulas de admissão para

motores ciclo Otto, que permite variar a abertura conforme a exigência de torque e potência, possibilitando maior economia de combustível.

Mas o que chamou atenção mesmo foram as apresentações de reparação suportadas por um telão gigante em que era possí-vel acompanhar os detalhes da montagem dos componentes. Este recurso foi utilizado para a divulgação do portal RepX-pert (www.repxpert.com), que após cadastro, o reparador tem diversas informações técnicas disponíveis, como código de pe-ças, instruções para instalação de componentes, reparos, diag-nósticos de falhas etc. O portal tem opção da língua portuguesa (Portugal) e permite o registro de profissionais brasileiros, mas alguns assuntos são exibidos em inglês ou alemão.

A Continental também es-tava presente com as marcas VDO e ATE. O destaque foi o sistema de diagnóstico Con-tiSys OBD, que promete efetuar o diagnóstico de sistemas de ABS, conforto e controle de motor de mais de 30 marcas produzidas na Espanha. Apesar de o produto funcionar lá fora, é pouco provável que venha para o Brasil.

A p a r t i c i p a ç ã o d a MAN+HUMMEL foi prioritaria-mente institucional, apesar de a

marca ter apresentado novida-des em produtos, mas, na cole-tiva de imprensa, o recado que deixaram foi: somos uma em-presa que produz na Espanha, que acredita no País e por isso merecemos crédito. Com toda a crise, ter uma multinacional deste porte apostando no país é bom sinal.

Já a Hella preparou um tour pelo estande, apresentando as últimas novidades, como faróis com led e sistema AFS (Adapta-tive Front Lighting System), que equipa o Audi A8, um scanner automotivo em formato de ta-blet, batizado de mega macs 66, baterias automotivas e produtos da linha de ar-condicionado.

Orçamento Um estande que chamou

atenção foi o da GT Motive, uma empresa de software de orçamentos que promete em poucos passos oferecer ao reparador um orçamento deta-lhado do serviço, sem perda de tempo. Na Europa isso é muito apreciado uma vez que lá nada é feito de graça, principalmente orçamento de serviços.

Segundo a empresa, o ris-co de erro é mínimo. Porém, utilizam os dados fornecidos pelas montadoras (muitos deles comprados) de tempo de repa-ro. Até existe uma versão em português, No Brasil, algumas empresas oferecem este tipo de produto, como a Ultracar, que serve inclusive como programa de gestão da oficina. Porém aqui o negócio é diferente.

Em resumo, a Motortec Au-tomechanika Iberia mostrou tecnologias que não estão tão distantes da nossa, mas que ainda temos bastante para evo-luir. Claro que a quantidade de modelos diferentes que eles têm lá é bem maior e, por isso mes-mo, precisam de uma variedade maior de equipamentos.

Motortec ganha parceiro de peso e corre da crise

alexandre akashieditor do jornal Oficina Brasil

[email protected]

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A principal feira de pós-vendas da Península Ibérica agora conta com a marca Automechanika, da Messe Frankfurt, e cresce em momento de mercado ainda sensível

Mega max 66 (Hella)

Farol led Audi A8 (Hella)

Sistema UniAir (Schaeffler)

Diagnóstico Delphi

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Pavilhão dedicado a equipamentos de oficinas na Motortec

Page 89: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

O problema pode ser aterramentoDICAS DO CONSELHO

Caso 1- Astra 1.8 Gasolina 2001Apresenta luz de injeção acesa. No scanner, a falha apresentada é de son-

da lambda, que neste carro é de apenas um fio, com aterramento no cano de escape, onde já foi feita uma limpeza para limpar resíduos que podem prejudicar a passagem de corrente, mas o defeito não foi solucionado.

O procedimento de limpeza da rosca está correto, muitas vezes é a causa do problema nos veículos equipados com sonda lambda de um fio, mas o aterramento chega até o cano de escape através do terra que vem da bateria pelo motor, e este aterramento é problemá-tico nesta linha. Reforce este aterramento e confira.

Para um diagnóstico mais preciso, pode também medir a tensão com o motor em fun-cionamento diretamente nos bornes da bateria e depois com a ponta positiva no borne da bateria e a negativa no bloco do motor. Se a diferença entre as duas medidas chegar a 400

mV, é porque há problemas no aterramento do motor.

Caso 2- Gol GTI 1990 LE JetronicO segundo é um Gol GTI 1990 com injeção LE Jetronic, que apresenta falhas

em alta rotação e dificuldade na partida pela manhã. O primeiro diagnóstico é de faísca fraca na bobina, mas ao instalar uma nova permanece fraca.

O Gol GTI com sistema LE Jetronic tem um problema típico devido à posição do aterra-mento no bloco do motor com um parafuso do tipo Allen, que permite oxidação no terminal, que deve ser instalado na tampa de válvulas para solucionar o problema.

Por este mesmo problema também pode acontecer de o veículo não pegar pela manhã, porque o módulo não chega a chavear o pri-mário da bobina. O diagnóstico pode ser feito com o multímetro na posição ohmímetro e escala até 200 Ω. Primeiro, meça a resistência ligando as pontas do multímetro para verificar o zero do aparelho.

Depois, verifique a resistência entre o borne negativo da bateria, e seu respectivo cabo e em seguida do borne até o aterramento do motor, os valores devem ser menores que 3 Ω.

Se você tem dúvidas técnicas e quer esclarecê-las, mande um email para [email protected].

Abril 2011 91

André BernardoDesign Mecânica

Eduardo Topedo de FreitasIngelauto

Veja dois casos de problemas e veículos diferentes, mas que podem ter a mesma origem. Os conselheiros André Bernardo, da Design Mecânica, e Eduardo Topedo de Freitas, da Ingelauto, explicam como diagnosticar se a falha pode estar no aterramento.

Page 90: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

92 Abril 2011 AvAliAção do RepARAdoR

As características mais ci-tadas em relação ao Focus são: confortável e com ótimo comportamento dinâmico. As-sim, embora tenha diversos pontos fracos, é altamente re-comendado aos clientes, mas há quem diga que não vale a pena, visto o alto custo de manutenção.

O motor 1.6l Zetec utiliza-do no Focus a partir de 2004 e que passou a ser flex em 2007, equipa também os mo-delos de entrada da marca e por isso é até bem conhecido do reparador, principalmente quanto aos problemas de cor-rosão do sistema de arrefeci-mento, mas o Focus apresen-ta algumas particularidades, além de mais três motoriza-ções: 1.8l 16v Zetec, 2.0l 16v Zetec, e 2.0l 16v Duratec.

Mesmo o 1.6l sendo o es-colhido para a avaliação, os membros do Conselho Edito-rial deram dicas e apontaram algumas diferenças para os outros modelos que ajudarão no diagnóstico.

Injeção eletrônica Nota: 6,3

O Focus com motor 1.6l flex é equipado com sistema de injeção FoMoCo (Ford Mo-tor Company) EEC VI ou Ma-relli IAW 4CFR. Esse sistema apresenta alto índice de quei-ma da bobina de ignição, que muitas vezes também danifica o módulo de ignição, por isso o ideal é na revisão conferir se velas e cabos estão em ordem, para preservar o sistema.

Segundo André Bernardo, especialista em reparação de módulos, da Design Mecâni-ca, a recorrência de queima da central devido a falha na bobina nesse modelo é mui-to grande, por isso, sempre recomenda a troca da bobina

antes da instalação da central reparada, pois caso haja al-gum problema, a peça irá se danificar instantaneamente.

Nesses casos, o Conselhei-ro Fábio Cabral também reco-menda a troca de velas e ca-bos preventivamente, já que a bobina pode ter sido danifica-da por falha destes itens.

O sistema de alimentação de combustível trabalha com pressão de 3,8 bar e vazão deve estar 115 l/h, caso não esteja em ordem pode haver problemas de vedação, feita por o’ring, no corpo da bom-ba. Isso acontece muitas ve-zes após a troca do refil da bomba de combustível, então fique atento ao efetuar essa

operação e aproveite para tro-car também os anéis de veda-ção e o pré filtro, assim evita a necessidade de nova remoção do tanque de combustível.

No fórum do site Oficina Brasil, os reparadores dis-cutiram um problema sobre problemas de afogamento quando o motor estava frio e

funcionando na gasolina, cau-sado por perda do A/F, que passava para o álcool. O pro-blema pode estar relacionado a uma queda de tensão por

Ford Focus 1.6l 8v Zetec RoCam flex

AvAliAção do RepARAdoR

Marco Antonio Silvério Junior

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O hatch médio da Ford é bom, mas a falta de recursos e informações técnicas para diagnóstico deixaram a nota razoável

Há qum diga que não vale a pena, por causa do alto custo de manutenção; mas o carro oferece bom índice de conforto e comportamento dinâmico

DicaO A/F forçado pode ser feita

utilizando uma década resisti-

va conectada ao plug da bóia

do tanque, simulando o sinal.

Alterne o valor entre tanque

cheio e vazio por três vezes.

Após este procedimento rode

com o veículo por cerca de

15 km, então a central já deve

reconhecer o A/F relativo ao

combustível utilizado.

Nos modelos com motor 2.0l 16v Duratec o sistema de alimentação trabalha sob demanda, ou seja, a quantidade de combustível enviada para os injetores é controlada de acordo com o regime do motor, e isso é feito controlando a rotação da bomba.

Embaixo do banco traseiro existe um módulo que recebe as informações da central ele-trônica para então acionar a bomba de combustível por sinal pwm. Neste sistema, o sinal é enviado por pulsos e a largura de cada pulso enviado do módulo para a bomba é modulado.

Assim, quanto maior for o regime do motor, maior será a largura de cada pulso enviado para a bomba e maior será a sua rotação e consequentemente a pressão do sistema. Em regi-me máximo, o sinal é mantido de forma direta e a bomba atinge a rotação máxima de trabalho.

O regime do motor é interpretado pela central através dos sensores de rotação, posição da borboleta e velocidade. A pressão da linha de combustível é monitorada por um sensor na flauta de distribuição.

o que muda?

Page 91: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

FORD FOCUS Abril 2011 93

falha nos aterramentos ou até por um motor de arranque pu-xando muita corrente durante a partida.

Motor e câmbioNota: 6,4

Novamente, como em to-

dos os veículos da linha Ford equipados com motor Zetec, o vilão é o sistema de arrefe-cimento. O grande problema está relacionado à falta de resistência dos componentes internos do motor à corrosão, por isso a troca do líquido precisa ser feita com rigor e com aditivo orgânico a base de etileno glicol.

Quando esta corrosão co-meça a se desprender dos componentes começam os problemas de entupimento das pequenas tubulações que podem provocar superaque-cimento e para evitar, só re-duzindo o tempo de troca do líquido de arrefecimento, o

conselho recomenda a cada seis meses.

O conselheiro Danilo Ti-nelli recomenda atenção caso aconteça um superaqueci-mento já que o cabeçote é de alumínio e trinca com facili-dade. O reservatório costuma apresentar trincar quando o sistema passa a operar em temperaturas elevadas.

Quanto ao sistema de lu-brificação, a atenção fica por conta do óleo, que o conselho recomenda utilizar o original da linha Motorcraft, sob o ris-co de perda de rendimento e aumento do consumo de com-bustível. O uso de lubrifican-tes com viscosidade diferente do original também pode cau-sar o travamento dos tuchos hidráulicos com o motor frio, dificultando a partida.

Na corrente de distribui-ção, o conselheiro Eduardo Topedo informou que a aten-ção deve ficar por conta da

guia de plástico do esticador, segundo ele já reparou diver-sos casos por este motivo.

Suspensão e freiosNota: 7,1

O Focus possui suspensão exemplar com um ótimo sis-tema multi-link na traseira, que lhe deu fama de ter um ótimo comportamento em curvas, porém o conselheiro Paulo de Aguiar criticou a fra-gilidade da suspensão e o alto custo das peças de reposição, como no caso dos batentes superiores que precisam ser originais.

Os modelos equipados com ABS, os sensores de velo-cidade da roda dianteiros es-tão instalados nos rolamentos de roda que possuem encoder magnético, por isso atenção no lado de montagem. Na tra-seira, cuidado, pois o sensor é frágil e pode ser até confundi-do com um retentor.

Bieletas dianteiras são frágeis e apresentam folga

Sensor de pressão de combustível na fl auta

A suspensão traseira multi-link é bem efi ciente

No modelo 2.0l 16v Duratec a bomba é acionada por um módulo

Não custa lembrar, a abertura do capô é feita pela chave por trás do simbolo da Ford

dos os veículos da linha Ford equipados com motor Zetec, o vilão é o sistema de arrefe-cimento. O grande problema está relacionado à falta de

com aditivo orgânico a base de etileno glicol.

DicaO A/F forçado pode ser feita

utilizando uma década resisti-

va conectada ao plug da bóia

do tanque, simulando o sinal.

Alterne o valor entre tanque

cheio e vazio por três vezes.

Após este procedimento rode

com o veículo por cerca de

15 km, então a central já deve

reconhecer o A/F relativo ao

combustível utilizado.

DicaA válvula termostática é ou-tro item crítico, sua carcaça constantemente apresenta vazamentos e a própria vál-vula trava devido ao excesso de ferrugem. Para diagnosti-car problemas de circulação como este ou por problemas na bomba d’água, que tem o rotor de plástico e pode soltar-se do eixo, o conselheiro Júlio de Souza dá uma dica:

Se a ventoinha ficar ligada di-reto no segundo estágio, colo-que a mão na direção do vento e veja se o ar está tão quen-te quanto deveria para a ven-toinha estar nessa condição. Caso não, o problema está re-lacionado a falta de circulação.

A manutenção das partes mecânicas do Focus é simples e as peças são encontradas facilmente, porém só em concessionárias e a um alto custo

O Focus equipado com motor 1.8 16V utiliza tuchos me-cânicos e exigem regulagem das pastilhas. A folga das vál-vulas de admissão devem estar entre 0,11 e 0,18 mm, já as de escapamento devem ter entre 0,27 e 0,34 mm de folga.

O que muda?Dica

O conselheiro Francisco Carlos

de Oliveira citou uma situação

em que atendeu um Focus

com rangido que parecia da

suspensão, mas que depois de

muito procurar descobriu ser

oriunda do coxim superior do

câmbio.

Page 92: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

94 Abril 2011 AvAliAção do RepARAdoR

Trata-se de um sistema com eficiência muito boa, ti-picamente americano, onde a expansão do fluido refrigeran-te não começa numa válvula termostática de expansão, mas num tubo de orifício cali-brado “OT” (vulgarmente cha-mada de “canetinha”).

O sistema possui na linha de retorno (linha de baixa) um filtro acumulador, onde o flui-do retorna para o compressor a cerca de 2 bar ou 0ºC.

Este sistema não é equi-pado com termostato ou sensor de temperatura no eva porador, quem evita o con-gelamento do evaporador é o pressostato de baixa. Se a pressão de retorno cair a me-nos de 2 bar, o pressostato de baixa derruba a ligação do compressor por um período e torna a ligá-lo quando a pres-são se restabelece.

O sistema trabalha com cerca de 680g de fluido refri-gerante R134a e cerca de 180 a 140 ml de óleo PAG 46 para

o compressor.Os modelos 2.0 vem equi-

pados com um compressor de de 90cc fixas tipo rotativo mo-delo Scroll TRS90 Sanden.

Nos motores 1.6 o com-pressor é de 150 cc fixas de 10 pistões opostos modelo FX 15 da FORD.

Devemos chamar a aten-ção para a localização das válvulas de serviço, a válvula de serviço de alta fica na late-ral superior do condensador (lado do motorista).

Eventualmente o conden-sador pode furar por pedras da estrada. Sua retirada para reparo não é difícil.

Já a válvula de serviço de baixa, fica “dentro do para-lamas”, atrás do farol direito do lado do passageiro e na frente da capa do paralamas direito. Seu acesso é por bai-xo do carro, não sendo neces-sário levantar o veículo, mas é um local bem escondido e de acesso mais restrito.

Ao ligar o desembaçador

do parabrisas o compressor é acionado automaticamen-te, para secar o ar e desem-baçar o parabrisas com mais eficiência.

O focus 1.6 tem apenas um eletroventilador e o seu resistor pode queimar, elimi-nando a 1ª velocidade do ele-troventilador, causando altas pressões e baixa eficiência no sistema.

Neste modelo, o eletro-ventilador liga na 1ª velocida-de assim que liga o compres-sor só liga a 2ª velocidade quando a pressão do gás na linha de alta chega por volta dos 15 bar.

Quem detecta estas pres-sões é o pressostato de alta que fica na linha alta.

O sistema de ar quente não possui válvula de ar quente, apenas portinholas, em caso de vazamento do Radiador de ar quente, para substituí-lo não é necessário remover todo o painel, o acesso é por trás do console central.

Vazamentos no compressor

Tanto o compressor Scroll do motor 2.0, como o com-pressor de psitões do motor 1.6, costumam vazar entre o virabrequim e o lipseal e quando é feita sua substitui-ção, recomendamos sempre trocar o rolamento da polia do compressor, que geral-mente já está contaminado com óleo do compressor, di-luindo sua graxa. No caso do compressor Sanden Scroll, sua desmontagem para a tro-cado lipseal é muito mais de-licada, cuidado.

Troca do filtro antipólenApesar de ter um acesso

fácil, na parte externa do car-ro, com o capô aberto, deve-se tomar cuidado ao retirar as carenagens de plástico que o protegem, pois geralmente os grampos quebram e a prote-ção não encaixa mais correta-mente, o que pode ocasionar vazamentos de água de chuva para os mancais do ventilador interno.

Recomendamos sempre utilizar peças originais, com-bata a pirataria e peças ilíci-tas. Não solte fluido refrige-rante na atmosfera, pois é um grande causador do efeito es-tufa, utilize recicladora.

Mario Meier ishiguroISHI AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO

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Sistema de ar condicionado do Ford focus 2002 a 2006

Detalhe do compressor Ford, usado no 1.6l

Detalhe do eletroventiladorDetalhe do compressor Scroll Sanden

Condensador e e válvula de servio de alta

Filtro antipólenFiltro antipolen Filtro antipólen acessoFiltro acumulador e válvula de serviço de baixa

Painel de comando AC Pressostato de altaPressostato de baixa e tubo de expansão de alta Radiador de ar quente Ventilador interno

Resistor do eletroventilador

Page 93: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Ford Focus Abril 2011 95

dicas sobre o sistema elétrico

Falhas na bobina de ignição podem danificar o módulo da injeção

O coxim do silencioso traseiro escapa com facilidade

Carcaça da válvula termostática apresenta vazamentos constantemente

sergio sehiti TorigoeAuto Elétrico Torigoe

(11) 7729-2667conselheiro.torigoe@ofi-

cinabrasil.com.br

É comum a infiltração de água no conjunto de interruptores dos vidros elétricos, fazendo com que eles fiquem enroscando ou até parem de funcionar

No alternador Magnetti Marelli utilizado no Focus com motor

2.0 Duratec, o regulador de voltagem trabalha em conjunto

com o módulo, e se para de carregar a bateria, na maioria

dos casos é o regulador de voltagem que está defeituoso

Se a segunda velocidade da ventoinha não acionar quando ligar o ar, apenas a primeira, e a temperatura começar a subir, o problema pode estar no relé da segunda velocidade travado

Page 94: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

96 Abril 2011 AvAliAção do RepARAdoR

O Focus agrada a maior parte do conselho, porem a nota final ficou prejudicada principalmente pela dificuldade em encontrar informações técnicas e falta de recursos para diagnóstico nos scanners disponíveis no mercado. O sistema de arrefecimento problemático quanto à corrosão também impediu que o veículo fosse melhor na avaliação.

indice de Reparabilidade e Recomendação

itens daniloCarlos

Bern.

André

Bern.Torigoe

Fábio

CabralJulio

Carlos

oliv. eduardo paulo Amauri

Filtro de ar 8 7,5 8 7,5 7,5 9 7 6 8 8

Filtro de óleo 7 7,5 8 7,5 9 9 6,5 5 7,5 7

Filtro de combustível 7 7,5 7 7 8,5 8 - 5 6,5 8

Filtro do ar-condicionado - 6,5 8 6,5 6 7,5 - 6 7,5 7

Sistema de arrefecimento 5,5 5,5 8,5 5,5 7,5 6,5 5 6 6,5 5,5

Tensores e Correias 6,5 7,5 6,5 6,5 6,5 8,5 5 4 4,5 5,5

Coxins de motor e câmbio 6,5 6 6 5 6,5 6,5 5 5,5 7 6

Sensores do sistema de injeção eletrônica 6 6,5 6 5,5 6 7,5 4 5 6 7,5

Cabos e velas de ignição 9 6,5 4,5 6 7,5 7 6,5 8 6 5,5

Bateria 9 8 8,5 8 8 8,5 7,5 8 8 8

Conjunto de embreagem 7 6,5 5,5 6,5 7,5 7,5 5,5 5 5 6,5

Amortecedores da suspensão 4 7 7 7,5 7,5 7,5 7 7 8 6,5

Braços, bandejas e buchas de suspensão 5,5 7 6 5,5 8 7,5 7 5 5,5 8

Discos e pastilhas de freio 9 7,5 8 6,5 8,5 8 7,5 8 8 7,5

Válvulas injetoras de combustível 4 7,5 8 6,5 8 7,5 6 6 7 7,5

Bomba de combustível 2 7,5 7,5 5,5 8 7,5 6,5 4 7,5 7,5

Recursos para diagnóstico com scanner (ABS/ Transmissão/ Air

Bag/ Carroceria/ Codificação)3 7 3 4 6 6 6 4 8 8

Informações técnicas 0 6 4 5 4 5 5 1 7 6

Média 6 7 6,5 6 7,5 7,5 6 5,5 7 7

Recomenda? Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim

Média Final 6,6

Motor 1.8l 16V Zetec de 115 cv Motor 1.6l Zetec Rocam foi adotado em 2004, mas só passou a ser flex em 2007

Page 95: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

Ford Focus Abril 2011 97

carlos Bernardo: Recomendo. No começo o design não me agradava, mas ao dirigibilidade me surpreendeu, e o interior é bem agradável.Design Mecânica - (19) [email protected] - www.designmecanica.com.br

André Bernardo: Recomendo. Têm boa tecnologia embarcada, ape-sar da dificuldade de diagnóstico devido a falta de informação técnica e poucos sistemas de diagnóstico nos scanners do mercado.Design Mecânica - (19) [email protected] - www.designmecanica.com.br

danilo Tinelli: Não recomendo por ser um veículo importado as pe-ças são específicas.Auto Mecânica Danilo - (11) [email protected]

sergio Torigoe: Recomendo, por ser um veiculo resistente, porém com um custo de manutenção elevado e ter a maioria das peças en-contradas apenas em concessionárias.Auto Elétrico Torigoe - (11) [email protected]

Júlio cesar de souza: Recomendo, é bem confortável e a manuten-ção não é tão complicada. Gosto de trabalhar neste carro.Souza Car - (11) 2295-7662 - [email protected]

Francisco carlos de oliveira: Recomendo. É confortável econômico e tem fácil manutenção.Stilo Motores - (11) [email protected] - www.stilomotores.com.br

Eduardo Topedo: Não recomendo, pois há muita dificuldade para en-contrar peças e possui péssimo valor de revenda.Ingelauto Serviços Automotivos - (11) [email protected]

Amauri cebrian d. Gimenes: Recomendo. O Focus tem boa manu-tenção, além de ser muito confortável.Vicam Centro Técnico Automotivo - (11) [email protected]

Paulo Pedro A. Junior: Recomendo, porque é confortável e dá pouca manutenção.Engin Engenharia Automotiva - (11) [email protected]

Fábio cabral: Recomendo. O veículo é bom, bonito, confortável e dá prazer em guiar. A manutenção não é ruim e o motor já é conhecido.(11) 2919-8363 - [email protected]

depoimento do conselho editorial FichA TécnicA Ford Focus 1.6l ZETEc rocAm FlEx

motor

Número de cilindros 4

Número de válvulas 8

Cilindrada Total cm³ 1598

Diâmetro x Curso mm 82 X 75,5

Taxa de compressão 12,3:1

Potência máxima cv (gas/ etanol) 105,2/ 112,6 @ 5500 rpm

Torque máximo mkgf (gas/ etanol) 15,1/ 15,9 @ 4250

Transmissão

relação de marchas

1ª 3,58:1

2ª 1,93:1

3ª 1,29:1

4ª 0,95:1

5ª 0,76:1

Ré 3,62:1

Diferencial 4,25:1

Pneus e rodas

Rodas 6J X 15" Aço Estampado ou Liga Leve

Pneus 195/60 R15

suspensão

Dianteira

Tipo McPherson, independente. Molas heli-coidais com compensação de carga lateral e amortecedores pressurizados com "stop" hidráulico. Barra estabilizadora, com buchas

antideslizantes.

TraseiraIndependente, tipo "multi-link", molas

helicoidais, amortecedores hidráulicos pres-surizados e barra estabilizadora

Freios

Dianteirosdiscos ventilados com 258 mm de diâmetro

e 22 mm de espessura

Traseiros Tambores com 203 mm de diâmetro

direção

Tipo Tipo pinhão e cremalheira, servo-assistida

Diâmetro giro m 10

dimensões mm

Comprimento 4174

Largura 1702

Altura 1430

Entre eixos 2615

Peso Kg 1190

Capacidade de carga Kg 424

Tanque de combustível 55 l

Conector de diagnose localizado atrás de uma pequena capa no painel

Page 96: Jornal Oficina Brasil - abril 2011

COLUNA DO CONSELHO

98 Abril 2011

Para o proprietário do veí-culo, o prazo, a classificação e os procedimentos para a troca do óleo lubrificante de motor ainda trazem muitas dúvidas. Por isso o reparador deve es-clarecê-las, antes que o cliente acabe fazendo a troca em lu-gares inadequados, podendo causar danos ao motor, que, mais tarde, você irá precisar solucionar.

Por que a troca de óleo do motor deve ser feita?O lubrificante, após um

tempo de uso, perde a viscosi-dade inicial. A viscosidade é o fator responsável por garantir a lubrificação das partes móveis do motor (pistões, anéis, bron-zinas, etc.), e pode ser entendi-da como a velocidade de escoa-mento de um lubrificante.

Com a perda da viscosi-dade, o atrito entre as partes móveis do motor aumentam, comprometendo o correto funcionamento do motor. Isso pode ser evitado fazendo as trocas no prazo correto, esti-pulado pelo fabricante, assim como a troca do filtro de óleo, que recomendamos ser feita em toda troca de óleo.

Qual o tipo e classificação utilizar?Deve-se sempre respeitar a

classificação e tipo recomen-dado pelo fabricante do veícu-lo, mas, quanto à marca, você pode explicar que o óleo uti-lizado em sua oficina atende as mesmas especificações de viscosidade regulamentadas pela SAE (Sociedade dos En-genheiros Automotivos), es-pecificações de desempenho e níveis de aditivação classifi-cadas pelo API (Instituto Ame-ricano de Petróleo) ou ACEA (Associação dos Construtores Automotivos Europeus).

Esta simples explicação

trará segurança ao seu cliente quanto ao produto utilizado e a importância de aplicar o lu-brificante correto.

Quais as diferenças entre óleos minerais, sintéticos

e semi-sintéticos?O lubrificante é formado

por óleos básicos e aditivos, cuja função é lubrificar e evi-tar o atrito entre as superfícies metálicas bem como refrige-rar e limpar internamente o motor.

O óleo mineral é gerado através da separação dos com-ponentes do petróleo e forma-do por vários compostos. Os óleos sintéticos são desenvol-vidos em laboratórios através de reações químicas, como são óleos que têm suas pro-priedades controladas apre-sentam características mais puras, portanto são lubrifican-tes que resistem a temperatu-ras mais elevadas e são mais resistentes à oxidação.

Como explicar o tempo certo para trocar o óleo?

Explique que as trocas do óleo do motor não devem ul-trapassar os seis meses, mes-mo que a quilometragem re-comendada ainda não tenha sido atingida. Não esqueça que o período de troca deve ser seguido rigorosamente, conforme o manual do pro-prietário, respeitando tam-bém a classificação sugerida.

Os manuais sempre in-dicam uma troca antecipa-da para veículos que rodam em condições severas, então procure saber em que condi-ções o veículo é utilizado.

Condições severas: trânsi-to urbano com tráfego lento, pequenas distâncias ou em estradas de areia ou terra.

As trocas de óleo devem ser feitas sempre com o mo-tor quente. Nesta condição, o óleo escoa melhor, levan-do junto as partículas de su-jeira que ainda estarão em

suspensão.

Quais são as consequências do uso de combustível

adulterado e lubrificante incorreto?

- Diminuição da vida útil do motor;

- Perda de rendimento e consequente aumento do consumo de combustível.

Aconselhe seu cliente a abastecer sempre em postos de confiança e evitar os que oferecem muitos descontos. O combustível adulterado, além de comprometer os bicos inje-tores, bomba de combustível e carbonizar pistões, ainda contamina o óleo lubrificante, alterando suas características básicas e consequentemente formando borras.

Caso o proprietário detec-te alguma anomalia no veí-culo após o abastecimento, recomende que substitua o combustível, o óleo e o filtro imediatamente.

O que seu cliente precisa saber sobre lubrifi cantes

CARLOS Eduardo BernardoCARLOS Bernardo

ANDRÉ Luis BernardoANDRÉ LBernardo

Francisco CAR-LOS de OliveiraFrancisco CAR-LOS de Oliveira

DANILO José TinelliDANILO José Tinelli

JÚLIO César de SouzaJÚLIO César de Souza

PAULO Pedro B. Aguiar Jr.PAULO Pedro B. Aguiar Jr.

FABIO CabralFABIO Cabral

Sergio Sehithi TORIGOESergio Sehithi TORIGOE

EDUARDO TopedoEDUARDO Topedo

José Claudio COBEIOJosé Claudio COBEIO

AMAURI Cebrian D. Gimenes AMAURID. Gimenes

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Consequências do uso de combustível adulterado e extensão do prazo de troca do óleo lubrifi cante

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??????????????????????? Abril 2011 99

Você, leitor do Jornal Ofi-cina Brasil, ainda deve se lem-brar de quando divulgamos a notícia de que a aprovação da sonhada Inspeção Téc-nica Veicular (ITV) poderia acontecer ainda no Governo Lula. Pois é. Lula não é mais o presidente do Brasil, posto assumido por Dilma Rouseff, e como está essa discussão em Brasília?

Em 2009, houve uma au-diência pública no Distrito federal, com diversos repre-sentantes da cadeia auto-motiva e do governo federal na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, a pedido do de-putado Hugo Leal (PSC), e que foi considerado um grande passo, já que a discussão estava parada há 12 anos. Na época, foram discutidos os entraves do Projeto de Lei 5.979, de 2001, que prevê a implementação da ITV no âmbito federal.

Surpresa ou não para mui-tos, o processo de aprovação da lei, pasmem, continua parado. Em uma visita rápida ao site da Câmara dos Depu-tados (http://www2.camara.gov.br/), é possível verificar que a última atualização foi há dois anos. “Após a audiência pública o assunto continua dando voltas”, afir-ma Antonio Carlos Bento, do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva).

Para Bento, os entraves burocráticos e políticos são a grande dificuldade. Segundo ele, houve uma época em que se ouviam comentários de que a inspeção técnica não era bem vista, já que exis-tem muitos carros velhos no País, o que causaria um mal estar junto à população mais carente. “Mas, para nós, essa

visão não deve mais existir já que o crescimento econômico do Brasil é notável, há mais carros novos e seminovos nas ruas. A distribuição de renda mudou, então acreditamos que essa perspectiva deve ser mudada também”, ressalta.

A importância da Inspe-ção Técnica Veicular é clara, principalmente para evitar acidentes nas estradas do País. Um levantamento do IPEA (Instituto de Economia Aplicada) revela que os aci-dentes de trânsito matam 35 mil pessoas por ano e geram R$ 24,6 bilhões de prejuízos aos cofres públicos.

Bento também cita um projeto estudado da pre-feitura de São Paulo, que

visa recolher e desmontar veículos abandonados na cidade. “Carros velhos e sem manutenção, viram sucata abandonada, gerando risco a toda a comunidade”, alerta.

Conscientização na Automec

Enquanto as discussões políticas não andam, o GMA não fica parado. Para tor-nar ainda mais evidente a

importância da ITV, o gru-po prepara uma ação de conscientização na Automec 2011. “No evento vamos fazer muitas apresentações sobre esse tema. Além disso, ten-taremos montar uma linha de inspeção no estande para mostrar os benefícios em se fazer inspeção técnica vei-cular. Estamos lidando com vidas, e isso deve ser mais importante”, diz Bento.

O outro ladoO deputado Hugo Leal,

que defende a ideia da ITV na Câmara dos Deputados em Brasília, também critica os entraves. “Estou em meu segundo mandato e nunca vi uma lei de interesse público demorar tanto para ser apro-vada. Discutimos isso há 10 anos já”, comenta.

Segundo o deputado, hou-ve diversos requerimentos para que o assunto retornas-se à pauta da Comissão de Transportes, todas reprova-das. “O tema foi retirado da pauta em 2008 e não voltou mais; nos movimentamos, mas a coisa não acontece”, afirma.

Uma das maneiras práti-cas vistas pelo parlamentar para que a inspeção técnica veicular seja uma realidade no Brasil seria uma regula-mentação conjunta por parte do Conama (Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente) e Con-selho Nacional de Trânsito, já que o projeto é previsto pelo Código Nacional de Trânsito. “Em 2010, conversei com os ministros de Cidades e Meio Ambiente para discutirmos esse assunto. Ouve interesse do Ministério de Cidades, mas não avançou”. Questionado se já ouve alguma conversa com o atual governo, Leal foi enfático. “O que sinto é que esse assunto não é prioridade do governo”.

Mesmo assim, Leal afirma que continua lutando. Uma das formas será a implementação de uma Frente Parlamentar de Trânsito na Câmara Federal, que será lançada em abril e que terá como um dos focos a discussão sobre a ITV. “Não dá mais para esperar que isso saia do papel. A frente parlamentar será uma maneira de cobrar uma posição do governo sobre isso”, conclui.

Bruna Paranhos

ITV: A passos lentos em BrasíliaApós audiência pública em 2009, assunto continua dando voltas, sem resolução efetiva pelos representantes públicos

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Enquanto a ITV não acontece em Brasília, o jornal Oficina Brasil fomenta o assunto com a realização de ações como o IVG (Inpeção Veicular Gratuita)

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“O assunto continua dando voltas”, diz Antonio Carlos Bento, do GMA

Deputado Hugo Leal organiza frente parlamentar para discutir o tema em Brasília

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100 Abril 2011 em foco

A empresa de treinamen-tos técnicos High Tech, fruto da união dos empresários André Bernardo, da Design Mecânica, de Campinas, e Carlos Tafarello, da Mecânica Tafarello, de Itatiba, ofereceu um treinamento aos associa-dos da AESA de Campinas, com o palestrante Celso Cor-sino, que possui vivência de desenvolvimento de sistemas dentro de grandes montado-ras da linha Diesel no Brasil e no exterior.

O treinamento foi possível graças à disponibilidade da AESA – Associação das Empre-sas de Serviços Automotivos do Estado de São Paulo, em ceder o espaço e convocar

seus 90 associados, que se reúnem normalmente todas as segundas-feiras da segunda semana do mês, para discutir sobre a gestão de suas em-presas e formação de novas

parcerias.André Bernardo estará à

disposição no estande do Jornal oficina Brasil, durante a AutoMec para informações sobre a High tech.

Este é o nome do projeto or-ganizado pela consultora Izildi-nha Franco Farro na Associação Comercial – Distrital Tatuapé -, e também um lema seguido pelas oficinas que fazem parte do Nú-cleo Automotivo do Tatuapé. Os proprietários e colaboradores destas empresas se reúnem todas as segundas-feiras, na sede da Associação Comercial, localizada na Praça Silvio Rome-ro, no Tatuapé.

Lá, o palestrante Elberto Mello, dá várias dicas que aju-dam os empresários a crescer em seus negócios, ensinando de forma divertida, e ao mesmo tempo muito focada, a gerenciar seus clientes, motivar funcioná-rios e organizar a empresa.

Vanessa Torigoe, do Au-toelétrico Torigoe, está muito empenhada no projeto e diz já

ter levado mais quatro empre-sas para participar. “É um pouco difícil convencê-los do quanto é importante esse aprendizado, mas depois que começam vêem que deixar de lado velhos para-digmas facilita no crescimento”, disse.

Quem for da região e dese-jar entrar para o grupo, pode procurar um dos membros, citados abaixo, ou a própria Associação, mas é preciso estar

disposto a seguir o lema ‘Unir para Crescer’, bem represen-tado em uma dinâmica citada por Vanessa. “Elberto sugeriu que cada um visitasse a oficina de outro membro, escolhida por sorteio, sem hora marcada, e depois desse opiniões sobre a empresa. A ideia foi mostrar que é mais fácil quem está de fora ver os erros, e que é pre-ciso humildade para aceitar os conselhos”, afirmou.

É certo que o Brasil é consi-derado o País do Futebol, mas para quem gosta de automobi-lismo e conhece um pouco de nossa história neste esporte sabe o quanto ela é marcante e respeitada mundialmente. Se for preciso resumir pelo início e atualidade, basta dizer que o Brasil foi o primeiro país da América Latina a sediar uma corrida, em 1904, e o primei-ro a construir um autódromo, em 1940, o autódromo de Interlagos.

É um pedaço desta história que o designer, artista plástico

e apaixonado por automo-bilismo Paulo Soláriz tem a intenção de mostrar no Velo-cult. Soláriz cria obras de arte inspiradas no automobilismo, incluindo importantes troféus como o da São Paulo Indy 300.

O evento foi realizado no Espaço Cultural do Conjunto Nacional, localizado na Ave-nida Paulista em São Paulo, Capital, entre os dias 15 de março e 2 de Abril. Esta já é a segunda vez que o evento acontece, e conta a história expondo 16 veículos que con-sagraram pilotos, equipes e montadoras, além de modelos modernos.

Associados da AeSA recebem treinamento sobre common Rail

Empreender – Unir para Crescer

Velocult - Semana Cultural da velocidade

marco Antonio Silvério Junior

marco Antonio Silvério Junior

ASSociAçõeS

A arte em meio ao glorioso automobilismo nacional

marco Antonio Silvério Junior

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oficinAS do núcleo Automotivo do tAtuApé • Auto Elétrico Torigoe • Auto Astral Mecânica • Autoracing Preparações • Ingelauto • Souza Car • Baquiá Auto Center • Map Car Instrumentos • F Car - Garage Mecanique • Mecânica Danilo Tinelli • Vican - Centro Técnico Automotivo • Tecno Car

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Os capacetes de alguns dos principais momentos da carreira de Ayr ton Senna na Fórmula1estavam expostos contando a ocasião onde foram utilizados. O primeiro, de cor mais clara, foi utilizado na primeira vitória do piloto na Fórmula1, em Portugal, e o com patrocínio Camel, na primeira vitória em Mônaco.

Capacete de Nelson Piquet e diversos outros desenhados pelo renomado artista Sid Mosca, como o de Michael Schumacher, Fernando Alonso, Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello puderam ser apreciados.

Que maluco acelerava isso? Camilo Christófaro, um dos maiores pilotos do Brasil, não foi além por falta de dinheiro. Mas basta dizer que de 1955 a 1962, exceto em 1959, ganhou todos os campeonatos de mecânica continental, os maiores da época no País, que eram formados por carros de Fórmula 1 (que na época tinham 300 cv) com motores de 400 cv. E ‘isso’, é a Carretera (Chevrolet Coupé 1939 com motor Corvette), com a qual ganhou inúmeras das mais importantes provas nacionais.

Willys Interlagos n°22, pilotado por Bird Clemente nos anos 60, o primeiro piloto brasileiro a se profissionalizar. A brasileira Willys Overland teve uma das equipes de maior sucesso no automobilismo nacional com veículos pequenos e de baixa cilindrada, como o Interlagos, mas com grande agilidade em curvas, onde superava carros com até cinco vezes mais potência.

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Mais casos para você aprender e guardarColecione as dicas práticas extraídas do cotidiano das oficinas e enviadas pelos leitores e colaboradores do Oficina Brasil.Você também pode enviar a sua dica e auxiliar no crescimento do acervo de informações das reparadoras.

Envie a sua dica sobre soluções e cuidados práticos para ser publicada nesta seçãoRua Joaquim Floriano, 733 - 4º andar - São Paulo, SP - CEP 04534-012 ou [email protected]

Acesse o www.oficinabrasil.com.br e veja a coleção completa do Boletim Técnico já publicada no jornal.

Dica: 496 Dica: 497

Dica: 494 Dica: 495

102 Abril 2011

Ford Escort 1.8 FIC EEC-IV Monoponto Defeito: Catalisador incandescendo (avermelhando)

O veículo passava por uma manutenção para resolver o problema de um veículo que não conseguia aprovação na inspeção veicular, que envolvia limpeza de corpo de borboleta, bicos, troca de cabos e velas, além do catalisador que já havia sido condenado pelo teste do termômetro. Com tudo montado, demos a partida no motor e, após um certo tempo de funcionamento, o catalisador estava incandes-cente. Como o funcionamento estava aparentemente normal, não aparentando falhas de ignição, desconfiamos da qualidade do catalisador, então substituímos, mas o defeito persistiu.Solução: Uma mangueira do coletor desligada permitia uma entrada de ar falsa. Só depois descobrimos que excesso de oxigênio também causa este efeito no catalisador.

Paulo Henrique – Centro Automotivo Pilares

Saveiro 1.6 MIDefeito: Alto consumo

O veículo havia sido adquirido havia pouco tempo, porém o proprietário estava insatisfeito com o alto consumo do carro, apesar do bom desempenho. Ao exami-nar com o scanner, vimos que a temperatura do líquido de arrefecimento estava baixa, cerca de 60°C, porém quando medimos com um termômetro diretamente nas mangueiras, a temperatura estava em ordem, e medindo a resistência do sensor, estava de acordo com a tabela, indicando temperatura próxima dos 90°C. Ao medir o chicote entre o módulo e o sensor captamos resistência elevada no fio de sinal. Abrindo o chicote, descobrimos uma resistência instalada no local.Solução: Eliminação da resistência que foi instalada para permitir que o veículo rodasse com álcool, já que com a temperatura do motor mais baixa, o módulo injeta mais combustível. Também foi preciso reajustar o ponto de ignição.

Paulo Henrique – Centro Automotivo Pilares

Kia Besta 2.7

Defeito: Baixo desempenho e emissão de fumaça brancaO primeiro passo foi a substituição do filtro de combustível que estava com o prazo de troca vencido, mas ainda havia fumaça branca. Drenamos a água do tanque de combustível, sangramos o sistema e deixamos funcionando por um tempo para ver se resolvia, mas não adiantou. Ao desmontar a tubulação de entrada de combustível na bomba (pois já íamos removê-la) vimos que havia uma pequena peneira, impregnada de sujeira.

Solução: Fizemos a limpeza desta peneira e o defeito foi solucionado.

Renault Sandero 1.6 Hi torqueDefeito: luz de injeção acesa e alto consumo

O veículo é alugado para uma empreiteira e por isso circula sempre em obras. Acompanhamos e executamos todas as revisões e manutenções preventivas do carro, então sabemos que tudo estava ordem, mas de qualquer forma revisamos o sistema de ignição e o funcionamento dos sensores. Ao examinar a sonda lambda localizada após o catalisador, pudemos notar que estava quebrada, o que não foi possível perceber de cara porque estava completamente suja de barro, devido às condições do terreno onde o carro trabalha, o que também causa a quebra da sonda lambda.Solução: Após a troca da sonda lambda o defeito foi solucionado.

Sergio Torigoe – Autoelétrico Torigoe

boletiM técnico

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FESTIVAL DE SUCESSOS AFFINIA APRESENTA:

Em cartaz nas melhores lojas e ofi cinas do Brasil.

Toda a qualidade e con ança do azul agora também em componentes de motor. Chegaram os componentes Nakata para motor: bombas de óleo, bombas d’água, bombas de combustível e carburadores, tudo com a força do azul, tudo com a qualidade Nakata. Nakata, tudo azul pela frente também em motor.

TUDO AZUL, TUDO NAKATA.

Lançamento na Automec 2011

SUCESSO DE

PÚBLICO E CRÍTIC

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