jornal orion caderno 1 dezembro

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DEZEMBRO/2010 - Ano VI - Nº 65 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita PADRE DEIXA A IGREJA CATÓLICA APÓS SE TORNAR EVANGÉLICO E CAUSA POLÊMICA Pág.10 QUADRIENAL 2010 Pr. Kléber: Associação Mineira Leste Pr. Ilson Geisler: Santa Catarina Líderes da Assembleia da ARS Líderes Adventistas de Alagoas Líderes sul-americanos vão conversar com jovens pela Internet Página 12 Reavivamento espiritual é o enfoque das reuniões na América do Sul TV NOVO TEMPO LEVA ESPERANÇA AO CONTINENTE AFRICANO Página 7 LÍDER FALA SOBRE LIVRO MISSIONÁRIO PARA 2011 O líder sul-americano de Publicações, pastor Almir Marro- ni, apresentou aos obreiros e funcionários do escritório que atende a Igreja na América do Sul, o livro missionário para 2011. O livro “Ainda Existe Esperança” é de autoria do pastor Enrique Chaij (foto) . O pastor Chaij é evangelista e já escreveu outros 30 livros, também é envolvido com rádio e televisão. A previsão é que sejam distribuídos perto de 11 milhões de livros em oito países sul-americanos. Página 8 A Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul está promo- vendo o enfoque atual da denomi- nação em reavivamento espiritual para a realização da missão da Igreja. Numa ação espelhada por cada uma das 13 regiões mun- diais e suas respectivas reuniões administrativas de fim de ano, os dirigentes sul-americanos passa- ram em revista e endossaram um documento votado pela Comissão Executiva da Igreja, chamado “Um Apelo Urgente Para Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evange- lismo”.O documento, votado no mês passado, desafia os líderes a darem prioridade à busca pessoal pela presença do Espírito de Deus e a viverem uma vida de genuína consagração para a missão Página 4 Páginas 5 e 6 Arroz Integral para a prevenção do diabetes QUER TER MAIS SAÚDE? ENTÃO DÊ PREFERÊNCIA AO ARROZ INTEGRAL! Página 8 Caderno 2 CONHEÇA OS NOVOS LÍDERES DA IGREJA ADVENTISTA NO BRASIL

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Jornal Órion dezembro

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Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 1

IDEIA PARA ADOLESCENTE

DEZEMBRO/2010 - Ano VI - Nº 65 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

PADRE DEIXA A IGREJA CATÓLICA APÓS SE TORNAR EVANGÉLICO E CAUSA POLÊMICA Pág.10

QUADRIENAL 2010

■ Pr. Kléber: Associação Mineira Leste ■ Pr. Ilson Geisler: Santa Catarina ■ Líderes da Assembleia da ARS ■ Líderes Adventistas de Alagoas

Líderes sul-americanos vão conversar com

jovens pela InternetPágina 12

Reavivamento espiritual é o enfoque das reuniões

na América do Sul

TV NOVO TEMPO LEVA ESPERANÇA AO CONTINENTE

AFRICANOPágina 7

LÍDER FALA SOBRE LIVRO MISSIONÁRIO PARA 2011

O líder sul-americano de Publicações, pastor Almir Marro-ni, apresentou aos obreiros e funcionários do escritório que atende a Igreja na América do Sul, o livro missionário para 2011. O livro “Ainda Existe Esperança” é de autoria do pastor Enrique Chaij (foto) . O pastor Chaij é evangelista e já escreveu outros 30 livros, também é envolvido com rádio e televisão. A previsão é que sejam distribuídos perto de 11 milhões de livros em oito países sul-americanos.

Página 8

A Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul está promo-vendo o enfoque atual da denomi-nação em reavivamento espiritual para a realização da missão da Igreja. Numa ação espelhada por cada uma das 13 regiões mun-

diais e suas respectivas reuniões administrativas de fim de ano, os dirigentes sul-americanos passa-ram em revista e endossaram um documento votado pela Comissão Executiva da Igreja, chamado “Um Apelo Urgente Para Reavivamento,

Reforma, Discipulado e Evange-lismo”.O documento, votado no mês passado, desafia os líderes a darem prioridade à busca pessoal pela presença do Espírito de Deus e a viverem uma vida de genuína consagração para a missão

Página 4

Páginas 5 e 6

Arroz Integral para a prevenção do diabetesQUER TER MAIS SAÚDE? ENTÃO DÊ PREFERÊNCIA AO ARROZ INTEGRAL!

Página 8

Caderno 2

CONHEÇA OS NOVOS LÍDERES DA IGREJA ADVENTISTA NO BRASIL

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2 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

Pr. Marcos O. SchultzAssociação Rio de Janeiro

Apesar das controvérsias sobre a data do nasci-mento de Jesus, o Natal

chega até nós com impressionante vitalidade. Num tempo ameaçado pelo ateísmo, pelo secularismo ou por concepções errôneas e incom-pletas sobre Deus, o Natal é um chamado forte à transcendência, ao absoluto de Deus na vida dos homens. Sua comemoração é, an-tes de tudo um alerta. Um “psiu” de Deus para que olhemos o lado certo, se quisermos encontrá-Lo.

Desde 25 de dezembro de 336 d.C. todos os anos a humanidade de todos os continentes – por suas instituições mais representativas – saúdam o Natal como uma pro-posta de renovação. Ele simboliza o mergulho de Deus na história humana. Deus quis viver no Seu Filho as nossas dores, as nossas aspirações e o nosso drama para que a nossa vida não fosse um absurdo, mas participássemos da vitória de Cristo.

Natal significa que a história humana tem um sentido, que temos necessidade de redenção, que o valor supremo deste mundo é a pessoa humana e que, embora a nossa miséria existencial, Deus continua conosco. Tendo ou não ligação com as idéias cristãs, no Natal recorda-se o fato de que , queiramos ou não, a história está dividida em duas partes: antes e depois do nascimento de Cristo. É aí que começa uma história que não tem paralelo em outras tradi-ções da humanidade e que termina no escândalo da cruz, na doação final e definitiva. A história da sal-vação tem o seu ponto culminante e significado central em Jesus Cris-to. Ele deve ser também a síntese suprema da celebração do Natal. A recuperação do gênero humano passa pela encarnação do Filho de Deus. À luz da fé, compreendemos sempre mais que o evento central da história é a vinda do Filho de Deus até nós, que assumiu a con-dição humana para nos libertar do pecado e ensinar-nos a conviver na concórdia. O Natal é de alegria para quem sente no coração o eco divino. E de tristeza quando o coração busca essa ressonância e não encontra.

Caricatura de NatalO nascimento de Jesus assinala

a intervenção direta de Deus na história humana. Mas o Natal está perdendo o seu significado real e

verdadeiro. Hoje, muita gente fala e celebra o Natal dentro de uma visão sentimentalista e de tapea-ção baseada na figura de um velho estrangeiro que sai a distribuir presentes, como se o Natal fosse apenas uma festa de brinquedos, vinhos, comidas, velas, bolinhas coloridas ou de Papai Noel, essa invenção mercadológica de povos ímpios que desejavam substituir o encanto divino do Menino nascido na manjedoura. Troca-se a bela cena descrita no evangelho de Lucas pelo pançudo sorridente de bochechas vermelhas que traduz literalmente a que ponto ficou reduzida a signi-ficação cristã do Natal.

Os comerciais, os espe-ciais e as notícias alertam a cada instante sobre inúme-ras possibilidades de come-

morar a data com prazer transbordante. A preparação

da “felicidade” natalina acaba gerando uma ansie-

dade estranha, uma espécie de histeria coletiva que vai

crescendo nos inúmeros con-gestionamentos de trânsito, nos shoppings superlotados, na movimentação de gran-

des massas humanas beiran-do o insuportável.

Nela tudo é reduzido, exposto e vendido em nome dos três ídolos que avassalam o homem contem-porâneo e que consistem no ter, no poder e no prazer. O hábito de presentear, que faz parte da celebração representa uma ótima oportunidade de negócios para empresas e pessoas que apostam na data para aquecer as vendas e associar os valores do Natal à sua marca. Passado o período, o co-mércio divulga o crescimento das vendas sobre as do Natal anterior. Porém, poucos relacionam o Natal como oportunidade de crescimen-to da fraternidade, de disposição para compreender e perdoar, de tolerância, acolhimento ou de estímulo à mudança de vida e de conversão. Mas o vazio interior que sobrevive a todos os natais mostra que presentes, vinhos, perus e bacalhaus não aplacam a fome de Deus que abre um oco no centro do coração. Ainda que nos encham de presentes, de comidas e bebidas, fica um vácuo, uma ponta de tristeza, um vazio espiritual não

saciado. Porque só Jesus satisfaz os nossos desejos.

Nossas festas de Natal des-virtuadas, transformadas em aproveitamento comercial deviam ser antes de mais nada, a come-moração espiritual do dia em que o “ Verbo” de Deus devolveu sen-tido à nossa história. Enquanto a propaganda comercial apresenta-nos um natal feito parênteses no cinzento da vida, que, uma vez terminado repõe tudo no mesmo lugar, desejamos um Natal de permanência.

Natal não é uma época ou estação, mas um estado de espí-rito que desperta a paz e a boa vontade. Não é também acender lâmpadas numa árvore, mas acen-der a esperança em nossa alma. Sua função é resgatar a figura do menino Jesus que ficou eclipsada pelo Papai Noel. Que este Natal seja o mais bendito que conheceu na vida inteira. Recordar à huma-nidade essa dádiva evangélica e a Sua permanência entre nós, será nosso melhor presente ao Menino da manjedoura que Se fez homem para ser nosso Rei e Salvador.

O ERRO DOS OUTROS

Mais Jesus, menos Noel

Há poucos anos fui convi-dado para um encontro de músicos. Durante a

programação, houve um debate e alguns acabaram se exaltando, dividindo o grupo entre liberais e conservadores e acusando-se mutu-amente. Fiquei impressionado quan-do uma irmã pediu a palavra e, ao tentar defender a vontade de Deus, começou a acusar o outro lado de maneira muito dura. Tinha razão em algumas coisas, mas o modo como falava e a forma como tratava os que pensavam diferente dela eram extremamente desagradáveis.

O que me deixou ainda mais chocado foi escutar suas acusações e ao mesmo tempo notar que ela não era capaz de reconhecer sua própria condição. Sua aparência pessoal também estava fora de harmonia com o que a Bíblia ensi-na. Suas roupas, joias, ornamen-tos, entre outras coisas, estavam em grande conflito com a vontade

de Deus em relação à música que ela questionava.

Ao ouvir o discurso dela, fiquei pensando: “Que pena! É tão fácil enxergar o erro dos outros e tratá-lo de forma impaciente e intolerante. Pena que seja tão difícil enxergar o próprio erro com a mesma gra-vidade” O tema era importante, mas a maneira como estava sendo abordado era imprópria para um encontro cristão.

Com razão, alguém disse, usando um jogo de palavras, que “normal-mente o problema não é o proble-ma, mas o problema é como se trata o problema”. Por isso, Ellen White lembra que “Deus quer que seja-mos sempre calmos e tolerantes. Qualquer que seja o procedimento de outros, devemos representar a Cristo, fazendo o que Ele faria em circunstâncias semelhantes. O po-der do nosso Salvador não consistia no emprego de palavras vigorosas e incisivas. Foram a Sua gentileza, Seu

espírito abnegado e despretensioso que fizeram dEle um conquistador de corações. O segredo do nosso êxito está em revelarmos o mesmo espírito” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 156).

Sem dúvida, conquistamos mui-to mais com os joelhos do que com a língua e ajudamos muito mais com nossos conselhos e orações do que com críticas ou acusações.

Falando aos fariseus, Cristo tra-tou com clareza essa questão em Mateus 7:1-5. Eles tinham o hábito de enxergar com precisão o erro dos outros, mas passavam por alto seus próprios problemas. O diagnóstico foi claro: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (v. 3). É fácil enxergar o que os outros fazem como um grande erro e o que nós mesmos fazemos como uma simples fraque-za. É fácil dizer que para o erro dos outros não há justificativa, mas para

os nossos existem explicações. Não podemos esquecer a regra áurea de Cristo: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (v. 12).

A igreja precisa ser um lugar de amor, onde gastamos mais tempo compreendendo e ajudando aque-les que possuem limitações. Assim como temos nossas fraquezas, con-tra as quais lutamos e precisamos de ajuda e compreensão, os outros também precisam de nossa força e oração, mesmo que suas falhas pa-reçam óbvias. Vamos lutar com nos-sos próprios erros e orar pelos dos outros. Esse é um grande desafio pessoal que deve ser conquistado pela graça de Cristo.

Não devemos, com isso, ignorar os problemas que afetam nossos membros ou a própria igreja, mas devemos agir da maneira certa, para realmente salvar ao invés de ferir. Não podemos nos tornar juízes ou inves-tigadores da vida de nossos irmãos;

tampouco, devemos nos ocupar da divulgação das fragilidades da igreja ou do erro dos outros, sendo assim porta-vozes do acusador (Ap 12:10). Quando nossos soldados lutam entre si, perdem a batalha. É por isso que Ellen White afirma: “Os soldados de Cristo talvez nem sempre revelem perfeição em sua marcha, mas as suas faltas não de-vem suscitar, da parte de seus com-panheiros, palavras que debilitem, e sim, palavras que fortaleçam e que os ajudem a recuperar o terreno perdido” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 344,345).

Precisamos levar essa questão a sério, porque “Deus responsabi-lizará aqueles que expõem insen-satamente as faltas de seus irmãos por um pecado de maior magnitu-de do que responsabilizará aquele que dá um passo errado. A crítica e a condenação dos irmãos são consideradas como crítica e con-denação de Cristo” (p. 345).

Era o último sábado de novembro de 1983. O dia começava a raiar, quando a campainha tocou.

— É o Dr. Borge Schantz — disse minha esposa.

Alguns segundos depois:— Bom dia, Dr. Schantz. Amanhe-

ceu disposto, hem?— Muito pelo contrário. Não

tenho condições físicas para pregar hoje. Por isso vim cedo a sua casa para pedir auxílio. Gostaria que você pregasse em meu lugar, pois estou com muita febre.

— Dr. Schantz, o senhor não está ficando louco? Como pregar de im-proviso, e, o que é pior, numa língua estrangeira? Por favor, há outros es-tudantes com mais capacidade.

— Você vai pregar aquele ser-monete de ontem; aquele que você apresentou na capela do seminário teológico, como requisito das aulas de oratória sacra. Tente espichá-lo um pouco, e tudo correrá bem.

Os argumentos do pobre estu-dante foram em vão. Naquela manhã, nem tomei o breakfast, tal a angústia que se abateu sobre mim.

O Dr. Schantz, um dinamarquês que havia trabalhado vários anos na África, e defendera, com muito brilho, uma tese na Universidade Fuller, na Califórnia, era professor de Missio-logia e Arte de Falar em Público, no Newbold College. Naquela manhã, ele deveria pregar em Slough, cidade inglesa localizada aproximadamente dez quilômetros de Windsor. Sua doença, porém, mudara o rumo das coisas e, às 10:00 h, estava o pobre estudante à frente de umas cem pes-soas, a maioria negros, descendentes de jamaicanos.

O ancião fez uma calorosa apre-sentação dizendo que um pastor brasileiro estava ali para substituir o Dr. Schantz, naquele culto de sába-do. Enquanto todos esboçavam um largo sorriso, as pernas do pregador tremiam eloquentemente. (Quem já passou por experiência semelhante, sabe o que isto significa.).

Quando voltei para casa, minha esposa fuzilou:

— E então?— Os primeiros cinco minutos

foram terríveis — respondi. — Mas, à medida que os ouvintes diziam “amém” e demonstravam, pela fisio-nomia, que a Palavra de Deus lhes era bálsamo para a alma, a despeito das limitações do pregador, fui ganhando confiança. E aconteceu um milagre: trinta minutos!

O autor relata esta singela expe-riência com um único objetivo: criar um pano de fundo para mostrar que ainda existem igrejas onde os membros fazem das reuniões uma verdadeira festa espiritual. Naquela manhã de sábado, nossos consagra-dos e animados irmãos de Slough não mereciam um improvisado e vacilante pregador. Uma lição, porém, ficou gravada para sempre: O culto, para eles, não é uma cerimônia monóto-na; é a festa da alma em comunhão com Deus.

Voltei várias vezes à Igreja Adven-tista de Slough. Assisti a reuniões da

Escola Sabatina, a cultos e programas de jovens. Era contagiante o entu-siasmo da congregação. E não era menos contagiante o entusiasmo dos que iam à frente desempenhar suas partes.

Hoje, ao relembrar aquelas reuni-ões festivas, durante as quais “vibrei” dentro dos limites da minha índole sul-americana, penso na realidade dos cultos de domingo e quarta-feira, em nossas igrejas. Com algumas exce-ções, a atmosfera reinante assemelha-se à de uma cerimônia fúnebre…

A esta altura, alguém pergunta-ria:

E qual é a principal causa dessa situação?

Antes de dar uma resposta (uma tentativa, pelo menos), gostaríamos de dizer que os membros de nossas igrejas ao redor do mundo, reagem de diversas maneiras, durante as reuniões de adoração. E, na maioria dos casos, as reações são ditadas por sua cultura. Há, porém, aqueles que vibram até em lugares onde a índole das pessoas não é afeita a arroubos. Onde estaria a diferença?

Pelo que temos constatado, a raiz do problema jaz na maneira como as reuniões são realizadas: falta de es-mero e organização, muita conversa fiada (palha), música inadequada (na maioria das vezes, ausência de música), temas enfadonhos — quase sempre apresentados de maneira legalista; monotonia, sem falar na im-pontualidade, que já se tornou regra em várias igrejas! Diz Ellen White:

“Deve imperar ali [durante as reu-niões] a própria atmosfera do Céu. As orações e discursos não devem ser prolixos e enfadonhos, apenas para encher o tempo. Todos devem es-pontaneamente e com pontualidade contribuir com sua parte e, esgotada a hora, a reunião deve ser pontual-mente encerrada. Deste modo será conservado vivo interesse.” — Teste-munhos Seletos, vol. 2, pág. 252.

O Espírito de Profecia não está aqui encarecendo a necessidade de um clima emocional. Nada disso. Refere-se a uma atmosfera de alegria e gozo espirituais que deve permear nossas reuniões.

Para que não se assemelhe a um velório, cada reunião deve ser prepa-rada com esmero e oração. Os cultos de sábado, domingo e quarta-feira precisam tornar-se um bálsamo para o viajor cansado. Uma festa para o espírito.

Rubens S. Lessa

Culto, ou cerimônia fúnebre?

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Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

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● Conselheiros: Hermes Démarche, Paulo Bergman, Graciliano Martins, Marcos Schultz, Jaél Enéas e Elias Jermanowicz

● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

Mais uma década

Já observou o que acontece com uma vara de salto em altura no momento em que o atleta a usa para impulsioná-lo? Pois é. Libera energia e após a envergadura volta ao estado normal.

Na engenharia, a resistência do aço é testada até o limite. Na cons-trução de uma grande estrutura, por exemplo, uma super carga é posta sobre a mesma e o esperado é que o aço resista e volte ao estado normal. E isso é tecnicamente cha-mado de resiliência: a capacidade de um material voltar ao seu estado inicial após sofrer tensão.

Esse conceito apreendido da física se aplica muito bem a ne-cessidade humana de resistir e superar dificuldades. Na década de 70, foram observadas as reações de pessoas submetidas a altos níveis de estresse e, alguns dos partici-pantes da pesquisa, não adoeceram como seria o esperado. Daí enten-deu-se que há pessoas capazes de reagir positivamente quando nada é favorável. Diz-se que o Brasileiro não desiste, nunca; se isso é verda-de, então, o brasileiro é resiliente. Supera os próprios fracassos e re-nova as expectativas. Acredita que o recomeço é possível e assim o faz com um sorriso no rosto.

Com isso em mente, quero pensar em resiliência para os rela-cionamentos.

Na vida a dois, mais do que em qualquer outra situação, é fundamental ser resistente as difi-culdades – elas existem, mas não pressupõem o fim dos sonhos.

As frustrações são inevitáveis: o príncipe e a princesa, no dia-a-dia,

F A M Í L I A

são homem e mulher com todas as limitações inerentes ao ser humano. Diante dessa constatação, nos resta incluir na lista base dos preparativos de um casamento ou na construção de um relacionamento a percepção da necessidade de tolerar e resistir. As diferenças, as incompatibilidades em vez de ser o fim podem ser a vara para um salto mais alto e um estresse causador da descoberta de que esse relacionamento é de aço e suporta o peso dos conflitos. O que você tem encarado como um perigo do amor acabado pode ser visto como uma razão de superação aos desafios.

Não perca de vista que o termo resiliência foi adaptado ao compor-tamento humano para definir a nos-sa capacidade pessoal de superar dificuldades, vencer adversidades e se recompor de uma situação difícil ainda mais forte. E essa definição se associa ao casamento de uma forma muito direta: é possível e imperativo para a restauração das emoções e resgate do amor a rea-ção positiva diante do estresse da convivência.

Talvez, você precise suportar um pouco mais, tolerar um pouco mais as debilidades do outro.

MENOS EXIGÊNCIAS, MAIS PACIÊNCIA E MAIS PERDÃO.Os conflitos fazem parte da rela-

ções humanas, mas os casais devem alcançar maturidade suficiente para dar menos crédito ao que é menos importante e muito mais crédito a aquilo que mais importa.

Não estou falando de anular-se ou de negar a crise, não. Estou falando de ser flexível, tolerante e

tolerável até o limite da dignidade. Estou dizendo da atitude inteligen-te de recomeçar e casar quantas vezes forem necessárias com a mes-ma pessoa e com todos os desafios que ela ofereça. Essa vida conjugada pode dar certo, pode voltar ao es-tado normal mesmo tendo sido tão envergada e quase tocar o chão da separação.

O estadista britânico Winston Churchill em um dos seus discursos mais marcantes disse com autorida-de sobre a decisão necessária para vencer:

“Nunca desistir, nunca, nunca, nunca, nunca, em nada, grande ou pequeno, importante ou trivial, nunca desistir, exceto a convicções de honra e bom senso.”

É importante saber que todas as

relações enfrentam crises, insegu-ranças, desgostos, … mas isto não significa necessariamente a morte do amor. Ainda pode haver uma perene busca de renascimento e reconstrução da vida. A idéia é não desistir, nunca. Não ser enganado pelo aparente impossível. Há casais enganados quando dizem que não se amam mais. Há homens e mulhe-

res enganados pelos sentimentos. Mas sentimentos são vulneráveis e só o amor suporta a prova. Amor é principio.

Salomão, rei de Israel, viveu um grande amor com a princesa Sulamita. Na história dos dois des-tacam-se muitos eventos e entre eles, exatamente, a qualidade da superação frente às crises.

Certa vez, Salomão volta para

Amor resistente – Amor resilientecasa e quer muito encontrar a mulher amada. Ela por sua vez, se recusa a recebê-lo. Ele insiste, mas não sendo atendido, vai embora. Ela se dá conta do que fez e o procura declarando a quem queira saber que de tanta saudade e culpa, ficou doente de amor. (Cantares 5 e 6)

Porém, essa crise não foi sufi-ciente para causar ressentimentos, mas para fortalecer. Isso fica bem claro quando ela reconhece: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu”. Ele com amor resiliente declara que “entre todas as rainhas ela é a mais querida”.

Os dois olham com admiração um para o outro. Há romance, respeito, intimidade. Não há acu-sações. Não há mágoas. Não há separação.

“Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição” – Esse é o amor resi-liente; o amor que supera crises. O amor que não desiste de ser eterno. O amor que jamais acaba.

“As muitas águas näo podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo…”

Está difícil, errado e infeliz? Há uma nuvem que cobre qualquer possibilidade de enxergar saída? Não desista agora. Antes, tenha certeza que já fez tudo para não sucumbir às águas. Nem mesmo as águas amargas ou as ondas provo-cadas pelas terríveis tempestades, podem matar o amor quando você decide ser resiliente como o aço. O verdadeiro amor é forte.

“Tudo crê, tudo espera e tudo suporta.”

@darleidealves / www.fazbem.com

Chegamos ao fim de mais uma década. No começo dos anos 2000 os primei-

ros anos foram cercados por mitos e superstições, tudo girava entor-no do fim do mundo. E o mistério continua, sempre que chega um novo ano, as coisas se repetem, os místicos fazem previsões a cerca da humanidade com perspectivas diferenciadas. Neste ano a mídia bombardeou os noticiários sobre o fim do mundo, e até filmes foram editados sobre o assunto. De acor-do com o diretor do filme o mundo vai acabar no ano de 2012.

Diante de tantos comentários a NASA (agencia espacial americana) deu o seu ponto de vista também. “O mundo não acaba com o fim do calendário Maia”. O aviso foi dado depois que um site mantido pela NASA foi inundado de perguntas de internautas a respeito de um misterioso planeta chamado Nibiru e do fim do mundo programado para 21 de dezembro de 2012. A

página em questão se chama “Ask an Astrobiologist”, e é mantida por David Morrison como parte de seus trabalhos como Cientista Sênior do Instituto de Astrobiologia da NASA. Nela, o público pode perguntar o que quiser e, ultimamente, foram mais de mil e-mails voltados para as previsões apocalípticas. Na internet os boatos mais recentes do apocalip-se entrelaçam uma complexa trama de provas e evidências que levam a crer que o fim dos tempos será no dia 21 de dezembro de 2012 – ou, mais precisamente, o fim do calen-dário Maia. A civilização pré-colom-biana surgiu no México há mais de três mil anos, e é conhecida por suas habilidades astronômicas, incluindo a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses. A causa dessa destruição prevista nos atuais boatos espalha-dos na internet seria Nibiru, também chamado de Planeta X, um corpo celeste que teria sido descoberto pelos sumérios. O impacto com a

Terra seria precisamente na data em que o calendário Maia termina (numa analogia ao “fim dos tempos”) – e o fato estaria sido mantido em segredo pelo governo. Para tentar esclarecer essas especulações, o Dr. Morrison rastreou as origens do que chama de mitos e respondeu aos internautas em seu site.

As dúvidas mais frequentes foram publicadas pela Associação Astronômica do Pacífico. Segundo ele, o boato de Nibiru teve sua origem com Zecharia Sitchin, autor de livros de ficção sobre as antigas civilizações mesopotâmicas. Em algumas de suas obras, entre elas “The Twelfth Planet” publicado em 1976, ele afirma ter encontrado e traduzido documentos sumérios que identificavam o planeta orbi-tando o Sol a cada 3.600 anos. Essas fábulas incluíam histórias de antigos astronautas que visitavam a Terra, vindos de uma civilização alieníge-na chamada Anunnaki. Em paralelo, uma auto-declarada psíquica cha-

mada Nancy Lieder alegou ter um canal com os ETs. Ela escreveu em seu site Zetatalk que os habitantes de um suposto planeta ao redor da estrela Zeta Reticuli a avisaram de que a Terra corria perigo de ser atacada pelo Planeta X, ou Nibiru. A catástrofe foi inicialmente prevista para maio de 2003, mas quando nada aconteceu, a data foi mudada para dezembro de 2012. Segundo Dr. Morison, apenas recentemente essas duas fábulas foram ligadas ao fim do calendário Maia, no solstício de inverno de 2012.

O cientista esclarece também que as fotos ou evidências apre-sentadas na internet são falsas. Uma das imagens mais populares do que seria Nibiru se trata, na ver-dade, de uma nebulosa de gás fora do sistema solar fotografada pelo telescópio espacial Hubble. Quanto aos Maias, Morison afirma que a sociedade realmente desenvolveu calendários bastante complexos, mas que, apesar do interesse his-

tórico que possamos ter, eles não se comparam a habilidade moderna de contagem do tempo, ou à precisão dos calendários modernos. E, o mais importante: estes instrumentos não podem prever o futuro. Quanto ao fim do calendário estar ligado ao fim do mundo, ele faz uma comparação: o calendário de mesa de qualquer pessoa termina muito antes de 21 de dezembro de 2012 – ele acaba em 31 de dezembro de 2009. Mas ninguém interpreta isso como uma previsão do Armageddon – é apenas o começo de um novo ano. Na verdade a humanidade sempre vai estar cercada de duvidas e grandes curiosidades e cegados pelas circunstancias, vão gerar especulações devido às ofertas dos espertalhões da mentira. E não é nada novo, a historia sempre se repete. Nós Cristãos devemos estar prontos para todas as adver-sidades da vida, e estar de pé no dia final quando Cristo voltar.

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4 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

A Igreja Adventista do Sé-timo Dia na América do Sul está promovendo o

enfoque atual da denominação em reavivamento espiritual para a rea-lização da missão da Igreja.

Numa ação espelhada por cada uma das 13 regiões mundiais e suas respectivas reuniões administrati-vas de fim de ano, os dirigentes sul-americanos passaram em revista e endossaram um documento votado pela Comissão Executiva da Igreja, chamado “Um Apelo Urgente Para Reavivamento, Reforma, Discipula-do e Evangelismo”.

O documento, votado no mês passado, desafia os líderes a darem prioridade à busca pessoal pela presença do Espírito de Deus e a vi-verem uma vida de genuína consa-gração para a missão. O presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, que assistiu às reuniões, desafiou os líderes ali a se humi-lharem e confessarem suas falhas. Wilson comentou aos 200 líderes denominacionais que assistiam às reuniões que os esforços humanos de nada valem sem a completa dependência de Deus.

Wilson reconheceu que a obra adventista na América do Sul é bem

organizada, claramente enfocada e integrada, mas lembrou aos pasto-res que não devem deixar-se exaltar com os êxitos na região, mas em vez disso instou-os a seguirem a Deus como humildes servos.

Os delegados iniciaram as reu-niões de 8 a 13 de novembro com louvor, grupos de oração, estudo bíblico, dando ênfase à necessidade de consagração diária. Cada tarde, após as reuniões do dia, os diri-gentes se reuniam em grupos para trocar ideias e meditar sobre tópi-cos tais como reforma espiritual, enriquecimento e evangelismo.

Este ano investimos mais tempo em comunhão, uma vez que essa é a base de nosso trabalho”, disse Erton Köhler, presidente da IASD na América do Sul.

A região, que abrange oito pa-íses, acolhe uma crescente mem-bresia. Há 1.300.000 adventistas somente no Brasil.

Hélder Róger, um pastor vetera-no e presidente da Igreja na região Centro-Oeste brasileira, disse que saía das reuniões administrativas de fim de ano “realmente reavivado” e pronto para depender mais de Deus numa base diária.

Uma participante de primeira

vez às reuniões, Olga Moraga, de-clarou que esperava que as reuniões dessem enfoque à estratégia da Igreja para os próximos cinco anos. Em vez disso, a delegada leiga, de Molina, Chile, surpreendeu-se com a ênfase sobre reavivamento espiri-tual e disse que retornaria para casa motivada para a obra missionária.

Durante as reuniões, líderes denominacionais regionais votaram

aprovar um programa de evangelis-mo integrado para 2011, chamado ‘Amigos da Esperança’, mantido em conexão com Lares da Esperança. Na próxima primavera, os mem-bros da Igreja são incentivados a convidar seus amigos para a Igreja e almoço no sábado em suas casas depois. Mediante o evangelismo de amizade os líderes esperam que os membros consigam estabelecer

Reavivamento espiritual, é o enfoque das reuniões administrativas na América do Sul

Delegados são instados a depender de Deus ao prepararem esforços evangelísticos futurosestudos bíblicos e pequenos grupos com seus amigos.

“Entreguem a vida a Jesus e confiem Nele”, disse Vitória Mar-tins, de 14 anos, aos delegados, via-Internet. Martins, residente no sul do Brasil, é uma dentre muitos líderes de pequenos grupos na América do Sul.

Os dirigentes ali realizaram um Fórum Administrativo de Pequeno Grupo este mês para debater ideias e sugestões a fim de incentivar o tra-balho de pequenos grupos dirigidos por membros, como o de Vitória. Os delegados das reuniões administra-tivas de fim de ano endossaram suas conclusões. Eles também votaram dar ênfase ao desenvolvimento es-piritual das crianças e adolescentes por toda a região.

Através de reuniões públicas, pequenos grupos e evangelismo de amizade, a evangelização passa a ser um “esforço conjunto” para a Igreja na América do Sul, disse Köh-ler. Os delegados saíram “motivados e com uma nítida impressão de como trabalhar juntos pode alcan-çar mais pessoas com a mensagem da Igreja, ele disse.

Felipe Lemos

Vivemos falando: ao aconse-lhar, ensinar, pregar ou nos relacionarmos com as pes-

soas. Escolhas e decisões de muitas pessoas e famílias são influenciadas para o bem ou mal, como resultado de tudo o que expressamos. Por isso, “pense, observe, escute e só depois fale” é a recomendação de Robert Wong (Wong Consultoria Executiva).

Temos mente para pensar, olhos para observar o ambiente, contex-to e as necessidades das pessoas, ouvidos para ouvir suas necessida-des, seus desafios, inquietações e problemas, e boca para falar. Então, somente depois de pensar, obser-var e ouvir, estamos em condições de transmitir algo transcendente. Porém, como podemos aplicar esses conceitos ao privilégio que temos de pregar semanalmente várias mensagens que, em muitos

“Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão, perante muitas testemunhas” – 1Timóteo 6:12.

Será que temos procurado combater o inimigo ou temos nos empenhado na luta da fé? Existe diferença entre a luta da fé e a luta do pecado?

A esta altura alguém poderá dizer: “Espere um pouco, a Bíblia não diz: ‘Resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós’ (Tiago 4:7)?

Sim, é verdade; mas antes, no mesmo verso, está escrito: ‘Sujei-tai-vos, portanto, a Deus’.”

Qual deve ser a nossa bata-lha?

Deve estar na submissão a Deus, enfrentando a luta da fé.

“Conquanto pensem que se estão entregando a Deus, têm ainda grande dose de presunção. Há almas conscienciosas que confiam parcialmente em Deus, e parcialmente em si mesmas. Não esperam em Deus, para ser guar-dadas por Seu poder, mas confiam na vigilância contra a tentação e no cumprimento de certos deveres, para serem por Ele aceitas. Não há vitórias nesta espécie de fé. Essas pessoas labutam sem propósito algum; têm a alma em contínua escravidão, e só encontrarão des-canso quando depuserem seus far-dos aos pés de Jesus” – Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 353.

“Quanto ao mais, sede forta-lecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo te-nebroso, contra as forças espiritu-ais do mal, nas regiões celestes.

(...) Portanto, tomai toda a ar-madura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e re-vestindo-vos da couraça da justiça.

Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; abraçando sempre o escudo da fé, com o qual podeis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é palavra de Deus; com toda oração e súpli-ca, orando em todo tempo no Espí-rito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” – Efésios 6:10-18.

Visto que nossa luta é contra “as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12), nossa única chance de vitória está na utilização de armas espirituais.

“O homem é incapaz de sal-var-se a si mesmo, mas o Filho de Deus enfrenta o combate por ele, e coloca-o em vantagem ao dar-lhe Seus atributos divinos” – Ellen White, Review and Herald, 28-02-1898.

Somente quando nós concen-tramos nossa força de vontade em conhecer a Jesus pessoalmen-te, através da comunhão diária, e permitimos que Ele viva Sua vida em nós, é que iremos obter vitórias na santificação.

Assim, santificação é um vida de comunhão pessoal com Deus. Pela entrega diária de nossa vida, pensamentos, sentimentos e von-tade a Deus, Ele realiza em nós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Visto que na santificação o crente tem a presença de Deus consigo, tal como na justificação, a santificação também comunica a ideia de poder!

Você não busca a santidade para se salvar... mas, POR JÁ ESTAR SALVO EM CRISTO, é que o crente nEle tem o poder para viver uma vida santa... não PER-FEITA... mas santa.

Glórias a Deus, porque, APE-SAR DA MINHA IMPERFEIÇÃO, Deus me ama e me salvou, e por isso eu agora posso viver uma vida de santidade, amparado pelo Seu poder e por Sua justiça!

Adaptado da Apostila de Soterologia, SALT-IAENE 2004.

Gilson Medeiros

casos, são o único alimento espiri-tual para alguém? Vejamos:

PENSAR. Ou seja, meditar, que é resultado de contemplar, orar e comunicar com Deus. “O Senhor tem um grande trabalho para ser feito em nosso mundo. Ele deu a cada homem a sua tarefa. Mas não deve o homem fazer do homem o seu guia, se não quiser extraviar-se; isto é sempre inseguro. Ao passo que a religião da Bíblia incorpora os princípios de atividade em serviço, há ao mesmo tempo a necessidade de buscar dia-riamente sabedoria da Fonte de toda sabedoria. Qual foi a vitória de Josué? Ele meditava na Palavra de Deus de dia e de noite... Este foi o segredo da vitória de Josué. Ele fez de Deus o seu guia” (Ellen G. White, O Cuidado de Deus [MM, 1995], p. 181).

Acaso, serão as “40 madruga-das”, “Lição da Escola Sabatina”,

pesquisa sobre algum tema, sufi-cientes para a vida devocional do pastor? Tudo isso é muito valioso e enriquecedor, mas necessitamos aprofundar nossa comunhão com Deus. O pastor Mark Finley apre-sentou três conselhos práticos para aprofundar e tornar relevante essa experiência devocional: 1) Ler os salmos, com oração, conversando com Deus; 2) ler e meditar nas últimas cenas da vida de Cristo, tanto na Bíblia como nos escritos de Ellen G. White; 3) partilhar a experiência com a esposa. Por exemplo, resumir em uma frase o conteúdo da leitura e dialogar sobre a aplicação à vida diária.

OBSERVAR. Isso significa estar atento aos acontecimentos do mundo, país, ou da região em que se vive, e a relação deles com as profecias bíblicas. Um programa de visitação sistemática a todos os membros da igreja permite visua-lizar, como nenhuma outra coisa, as necessidades e desafios enfren-tados por eles. O pastor ausente durante a semana é irrelevante na pregação do sábado. Ouvir. Deus falando através de Sua Palavra, à esposa, aos filhos, colegas, líderes, e aos irmãos em Cristo. O ato de ou-vir nos permite entender pontos de vista, para que nos enriqueçamos, cresçamos, compreendamos e nos habilitemos a falar com sentido e significado.

FALAR. Então, estaremos em condições de falar apresentando conteúdo nutritivo, dotados de conhecimento, com a mente e o coração. Lembro-me de um profes-sor de oratória que costumava dizer que, se preparasse bem o sermão, poderia pregar durante meia hora. Se o preparo fosse mediano, pode-ria pregar durante uma hora; mas, se não se preparasse, poderia falar tudo o que quisesse. Preparar um bom sermão inclui pensar, observar e ouvir. Estudar a Bíblia e os escritos inspirados, escrever, esboçar com divisões claras e bem coordenadas, ilustrações da vida real e atual, com aplicações práticas, apelo à tomada de decisões, espírito de oração e dependência do Senhor. Enfim, com entusiasmo e convicção.

Em nome de Cristo, fale, diga algo que valha a pena. Alimente, instrua, capacite, mobilize, con-sole, inspire, porque “não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4).

O combate da fé

“Somente quando nós concentramos nossa for-

ça de vontade em conhe-cer a Jesus pessoalmen-

te, através da comunhão diária, e permitimos que

Ele viva Sua vida em nós, é que iremos obter vitó-

rias na santifi cação”

PENSE, OBSERVE, OUÇA E FALE

Bruno RasoSecretário Ministerial da Divisão Sul

Americana

Page 5: jornal orion caderno 1 dezembro

Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 5

❘❙ ❘❙ Quadrienal 2010Quadrienal 2010

Para Presidente: Pr. Montano de Barros Netto;Para Secretário, Mordomia, Testa-

mentos e Legados: Pr. Marcos Antônio Martins de

Aguiar;Para tesoureiro/ecônomo e expan-

são patrimonial: Armando Luiz Oliveira da Silva;Ministerial e ASA: Pr. Edimilson Orlando Possmoser;Ministério Pessoal e Escola Saba-

tina: Pr. Matheus Leite Tavares;Ministério Jovem, Desbravadores,

Aventureiros e Música: Pr. Edson Romero Marques;Educação, Liberdade Religiosa e

Ministério da Família: Pr. Lourival Batista Preuss;Publicações, Literatura Denomi-

nacional, Espírito de Profecia e Co-municação:

Pr. Flávio da Silva de Souza;Ministério da Mulher, da Criança e

AFAM: Profa. Carmem Preuss;Evangelismo e Saúde: Pr. Marcelo Cássio Oliveira

Stélio Becker

NOMEADOS OS LÍDERES ADVENTISTAS DA ASSOCIAÇÃO SUL-RIO-GRANDENSE

Os delegados representantes da Associação Sul-rio-grandense, reunidos no Hotel Intercity em Gra-vataí, acabam de votar os diretores de departamento para o próximo quadriênio.

São estes os líderes eleitos:Presidente (reeleito): Pr. José Elias

ZanotelliSecretário: Pr. Marcos Oliveira

JúniorTesoureiro: Telson VargasMinistério Pessoal, Escola Saba-

tina e Associação Ministerial: pastor Nelson José da Silva

Mordomia, Ministério da Família, Ministério da Saúde e ADRA: pastor José Santos

Expansão Patrimonial: Telson Vargas

Educação: professor Anderson Voos

Evangelismo: pastor Paulo BifMissão Global: pastor Marcos

Oliveira JuniorPublicações: pastor Rodrigo Ber-

tottiMinistério da Mulher e Afam: pro-

fessora Rosinha OliveiraMinistério da Criança e Ministério

do Adolescente: professora Solange Santos

Ministério Jovem, Música, Desbra-vadores, Aventureiros e Comunicação: pastor Lelis Souza da Silva. Este

nome já havia sido votado na noite de domingo.

O pastor Jorge Wiebusch, que lide-rava os departamentos de Mordomia, Ministério da Família, Saúde e ADRA; assume a partir de janeiro a diretoria de Mordomia na Associação Sul da Argentina. Durante os trabalhos da Comissão nesta manhã, o plenário esteve encarregado de definir planos e idealizar projetos para a Associa-ção que deverão ser aplicados nos próximos quatro anos. A mensagem espiritual ficou a cargo do palestrante oficial do evento, pastor Joel Sarli.

Cristiane Lüscher

ESCOLHIDA EQUIPE ADVENTISTA PARA O ESPÍRITO SANTO

Na segunda-feira, 06 de dezembro, a XXI Assembleia Geral Ordinária De-nominacional da Associação Espírito-Santense da Igreja Adventista, com sede em Vitória, escolheu o grupo de administradores e diretores de depar-tamentos que irá dirigir as diversas áreas da Igreja até 2014. O grupo ficou formado da seguinte forma:

Presidente: Pr. Jair LimaSecretário: Pr. Paulo FalcãoTesoureiro: Pr. Daniel Toledo

Mordomia: Pr. Jairo LopesEscola Sabatina: Pr. Humberto

MagalhãesMinistério Jovem e Música: Pr. Pedro

RodriguesEducação: Pr. Germano KeflerPublicações: Pr. Rodrigo AndradeEvangelismo e Comunicação: Pr.

Fábio DuarteMinistério da Mulher: Rute Lima

Guilherme Almeida

ADVENTISTAS DA ASSOCIAÇÃO RIO FLUMINENSE NOMEIAM LÍDERES

Pr. José Elias Zanotelli

A Igreja Adventista na região chamada Associação Rio Fluminense (ARF), com sede em Itaboraí, esteve reunida representada pelos delega-dos regulares e gerais para escolher os novos administradores e depar-tamentais da ARF para o próximo quadriênio (2011/2014).

Após as nomeações, o quadro ficou o seguinte:

Presidente da ARF e Missão Global – Pr. Gustavo Roberto Schumann

Secretário e Comunicação – Pr.

Aroldo Ferreira de AndradeTesoureiro e Expansão Patrimonial

– Roseilton Santana SantosMinisterial, Ministério da Família

e Evangelismo – Pr. Geovane Félix de Souza

Mordomia, Saúde e Testamentos e Legados – Pr. Otoniel Almeida Fon-seca

Educação, Deveres Cívicos e Li-berdade Religiosa – Pr. Paulo Ocimar Ribeiro de Borba

Escola Sabatina, Ministério Pessoal e ASA – Pr. Gilson de Almeida

CATARINENSES ADVENTISTAS TÊM NOVO LÍDER

Acaba de ser eleito o novo pre-sidente da Associação Catarinense (AC), pastor Ilson Arlei Geisler, vindo da Missão Ocidental Sul-Riogran-dense, com sede em Ijuí, no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada às 11h30min desta sexta-feira na sede da igreja Adventista em Santa Catarina.

A reunião da comissão diretiva teve a presença de pastores distri-tais, obreiros, departamentais e da administração da União Sul Brasileira. Lembrando que o cargo ficou vago na quarta-feira, dia 1º de Dezembro, depois que o pastor Lourival Gomes

foi eleito o novo presidente da Associação Central Para-naense.

Daniel Gonçalves

J.A., Desbravadores e Música – Pr. Max Douglas Schuabb Couto

Publicações e Espírito de Profecia – Pr. Gilberto Basilio

Ministério da Mulher, Ministério da Criança e AFAM – Vânia Santos Schumann

Equipe ASN, Site da ARF

Até o ano passado, os adventistas nos estados do Ceará e Piauí eram representados pela Missão Costa-Norte, nome de uma das mais antigas sedes administrativas da Igreja Ad-ventista no Brasil, existente há mais de 70 anos. Agora conhecida como Associação Costa-Norte, delegados e representantes da assembleia qua-drienal estiveram reunidos de 1 a 3 de dezembro, para nomear os novos líderes dos adventistas para os dois Estados do Nordeste.

Em todas as reuniões quadrienais que estão ocorrendo na região, os líderes adventistas para o Nordeste conclamam para a participação da Igreja em bandeiras da comunhão e missão que vão tomar conta da rotina eclesiástica no Nordeste. No encontro em Fortaleza, CE, os pastores aborda-ram a jornada espiritual e o ciclo do discipulado. Além dessa exposição, houve espaço para os relatórios que apresentaram os indicadores de cres-cimento da Igreja.

O momento de maior emoção foi a despedida do pastor Izéas Cardoso, até então presidente para o Ceará e Piauí. Cardoso serviu ao ministério durante 33 anos, assumindo funções como presidente da Igreja para o

ADVENTISTAS DO CEARÁ E PIAUÍ NOMEIAM NOVOS ADMINISTRADORES

Norte do Brasil. O líder que se destacou pela paixão ao evangelismo participou, na assembleia, de seu último compro-misso oficial, antes da jubilação.

Com a aposentadoria do pastor Cardoso, a comissão de nomeações escolheu o pastor Eliezer Júnior como o novo presidente da Associação Cos-ta-Norte. Ele vinha atuando como se-cretário, cargo que agora passará a ser ocupado pelo pastor Emerson Nunes de Freitas. Até então líder de um posto missionário no Piauí, o pastor Freitas é um dos principais articuladores da campanha Terra de Esperança, o maior projeto de Missão Global da história do Nordeste. Outra mudança foi a nomeação de Glauber Cassiano, tesoureiro-assistente da Associação Pernambucana, como novo tesoureiro da ACN.

Os demais pastores foram reeleitos para suas funções como diretores de departamento. Nilton de Souza Lima permanece como líder de Ministé-rio Pessoal e Evangelismo, Jefferson Antunes da Silva comanda o Mi-nistério de Publica-ções, Denill Morais Souza segue como líder de Mordomia

Cristã - departamento que cuida de assuntos da fidelidade cristã e vida espiritual -, Herbert Cléber lidera o Ministério Jovem e a professora Rute Batista de Lima Fontes continua diri-gindo o Ministério da Mulher.

Heron Santana

Durante 18 anos o Pr. Kleber Reis dedicou sua vida a Associação Mineira Sul como Pastor Distrital, Secretário Ministerial e Presidente (14 anos). Aqui desenvolveu um grande traba-lho com excelentes resultados. Des-pertou imensa simpatia nos irmãos por sua forma vibrante, respeitosa e carismática de ser. Mas, no dia 25 de outubro, chegou a notícia de sua nomeação para Presidente da AML. A equipe sentiu a perda, pois sua liderança inspiradora e companhei-rismo foram marcantes e certamente farão falta. Dentre suas virtudes que são muitas destacamos a oratória e a profundidade de seus sermões. Muitas decisões foram tomadas ao lado do Mestre Jesus através de suas mensagens.

Outra grande perda foi a saída da Profa. Marliy Reis, que durante 14 anos assumiu vários departamentos (Ministério da Mulher, Ministério das Crianças e Adolescentes e AFAM). Também uma inspiração para todos com seu trabalho, dedicação, lide-rança, carisma e amizade, além de ser uma grande oradora. Ela assumirá os

mesmos Departamentos na Associação Mineira Leste.

Uma semana antes outra grande perda havia sido anunciada. O Pr. Francisco de Lima, que trabalhou na AMS por 16 anos como tesoureiro das Escolas, Tesoureiro Assistente e Tesoureiro do Campo (06 anos), foi chamado para trabalhar na Associa-ção Mineira Central, também na área financeira. Um grande amigo e um profissional dos mais respeitados em sua área. Ele é muito querido de todos e deixa uma grande lacuna na equipe da AMS.

Agradecimentos: O Pr. Kleber Reis, o Pr. Francisco de Lima e a Profa. Marly Reis dedicaram grande parte de sua vidas como obreiros a este Campo. Praticamente a metade de suas vidas como Missionários da Igreja Adventis-ta foram gastos aqui e grandes coisas fizeram. Escreveram uma bela história e merecem nosso agradecimento e nos-sas orações por maiores bênçãos nos novos desafios que estão recebendo. Que Deus vos abençoe!

Elias Costa de Oliveira

Pastor Eliezer

PR. KLEBER REIS É NOMEADO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA LESTE

Foram 18 anos de dedicação, junto com sua esposa, Profa. Marly Reis, a Associação Mineira Sul.

LÍDERES DA ARJ NOMEADOS PARA O PRÓXIMO QUADRIÊNIONOMEADOS PRESIDENTE, TESOUREIRO E

DEPARTAMENTAIS PARA O PRÓXIMO QUADRIÊNIO DA ASSOCIAÇÃO RIO DE JANEIRO DA IASD.

Page 6: jornal orion caderno 1 dezembro

6 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

A Assembleia que elegeu os pri-meiros líderes para a Missão Alagoas (Misal) aconteceu na Igreja da Serraria em Maceió, capital do Estado.

Estiveram presentes os líderes da Missão Alagoas (Misal), Missão Sergipe (MSE), União Nordeste Brasi-leira (Uneb) e membros dos distritos alagoanos. O programa iniciou num clima espiritual com as boas vindas do presidente da Igreja Adventista no Nordeste, pastor Geovani Quei-roz, que orientou os delegados a se apaixonarem pela comunhão com Deus e pelo crescimento da Igreja . “O segredo do sucesso se dá pela busca perseverante da Palavra de Deus e do Espírito de Profecia. Os dois não podem andar separados”, afirmou.

O evento contou com muito louvor e orações intercessoras em prol da eleição dos novos líderes. O secretário da Missão Sergipe, pastor Jorge Souza, apresentou dados do superávit das Instituições Adventistas, além de fazer a leitura das igrejas advertistes abertas em Alagoas, enfatizando o crescimen-to significativo no Estado.

Alagoas faz história e nomeia seus primeiros líderes adventistas

O presidente da Missão Alagoas, pastor Otimar Gonçalves, responsável por declarar aberta a sessão, recebeu com entusiasmo a escolha dos novos líderes. “Estou muito feliz e confian-te que Deus, verdadeiramente, pôs a mão nestas escolhas. Próxima etapa agora é trabalhar.” Afirmou.

Enquanto os delegados se reuniam numa sala reservada da igreja para à votação, paralelamente, líderes das Missões e união apresentavam vídeos, planilhas para os demais participantes da Assembleia. O secretário da União, Pr. Ivanaudo Barbosa, exibiu um vídeo com direitos e deveres dos líderes, orientando também, os delegados que estavam votando pela primeira vez a formarem agentes multiplicado-res em todos os departamentos.

Nomeações - Logo em seguida, os delegados voltaram à Plenária e foram anunciados os nomes dos novos líderes representantes dos departamentos da Misal. São eles: Pr. Raimundo Nonato (ADRA, Evangelis-mo, Ministério Pessoal, Escola Saba-tina e Missão Global); Soraia Braun

Gonçalves (Ala Feminina da Associa-ção Ministerial - AFAM, Ministério da Mulher e Ministério da Criança); Pr. Edmilson Bispo (Jovens, Aventureiros, Desbravadores, Comunicação e Mú-sica); Antônio Barreto (Educação). Os três líderes - presidente, tesoureiro e secretário da Misal, nomeados em

outra oportunidade, foram determi-nados a assumirem também outras áreas. O presidente Pr. Otimar Gon-çalves acrescentou em sua liderança o departamento de Espírito de Profecia e Publicações, o tesoureiro Fausto Santos com Expansão Patrimonial e o secretário Orlando Lacerda ficou res-

ponsável pela Associação Ministerial. “Agradecemos a todos pelo apoio e dedicação deste dia tão importante e imprescindível para a nova sede em Alagoas,”, agradeceu o pastor Geovani Queiroz.

Vanessa Lima

A pergunta era: quem será o novo Presidente da AMS? Graças a Deus a resposta veio logo no dia seguinte ao chamado do Pr. Kleber Reis e foi escolhido um substituto dentro da própria equipe, assim como para as demais funções:

Presidente: O Pr. Itamar Lelis Ro-drigues é o novo Presidente. Ele tem 39 anos e já foi Professor de Ensino Religioso e secretário do IASP, depois veio para a AMS, onde foi Pastor Distrital em Passos-MG, São Bernardo (Juiz de Fora) e Secretário da Associa-ção por 03 anos. Além de Teologia, é formado em Arquitetura.

Tesoureiro: O novo Tesoureiro é o Pr. Demir Dener Di Berardino que veio da Associação Baixo-Amazonas, mas já trabalhou em diversos Campos do Brasil. Foi Contador da Associação

❘❙ ❘❙ Quadrienal 2010Quadrienal 2010

Nos dias 12 e 13 de dezembro a Assembleia Geral Ordinária Deno-minacional da Associação Rio Sul, apresentou os nomes dos novos líderes votados para ocupar os principais departamentos da igre-ja para o próximo quadriênio.

A sessão plenária foi encerrada na segunda (13) com a apresenta-ção dos líderes que irão ocupar os departamentos da igreja.

O pastor Maurício Lima pre-sidente da UEB, apresentou os novos líderes da Associação Rio Sul para o próximo quadriênio. Poucas mudanças ocorreram no quadro de líderes, porém destaca-mos o Pr. Luis Mario de Sousa, que até o presente momento atuava na Associação Sul Paranaense, com sede em Curitiba - PA.

Assembleia da ARS apresenta os novos líderesASSEMBLEIA DA RIO SUL ELEGE NOVO PRESIDENTE

Líderes eleitos para o próximo quadriênio.

Pastor Izar Costa, secretário reeleito, Pastor Luis Mario presidente eleito e Flávio André, tesoureiro.

1. Presidente/Missão Global:Pr.Luis Mario de Souza Pinto

2. Secretário: Izair Costa3. Tesoureiro/Exp. Patrimonial:

Flávio André Nunes dos Santo4. Ministério pessoal, Escola

Sabatina e ASA: Júlio Cesar5. Educação, Liberdade Religio-

sa/Deveres Cívicos e Comunicação: Henilson Herthal

6. Publicações e Espirito de Pro-fecia, Literatura Denominacional: – Helearte R. Morais

7. Ministério Jovem/Aventurei-ros/Música: Deusdete Soares

8. Ministério da Mulher, AFAM, Ministério da Criança e Adolescen-te : Jeanete Souza

9. Evangelismo: João Junior10. Ministerial e Lar e Família:

Luiz Claudio11. Mordomia/Saúde/Testamen-

tos e Legados: Jean Ross

Ruth Albuquerque

CONFIRA OS NOMES VOTADOS PELA IV ASSEMBLEIA GERAL

DENOMINACIONAL.

A comissão de nomeações da 2ª Assembleia Quadrienal da Associa-ção Central Sul-Riograndense, em Porto-Alegre, acaba de divulgar os nomes votados para ocupar todos os departamentos. Toda a equipe de diretores foi reeleita nas mesmas funções. Assim, eles continuam no exercício de suas atividades por mais quatro anos.

Confira abaixo a lista completa de todos os nomes votados durante a assembleia:

Presidente - Moisés MattosSecretário - Laerte Lanza Tesoureiro - Herbert GruberEvangelismo - Hermínio Correa

(titular) e Samuel CamiloEducação - Gislaine FortesMinistério Jovem e Música - Elton

BravoMinistério Pessoal e Escola Sabati-

na e Ministerial - Dirceu de LimaMinistério da Mulher - Rita AssisMordomia Cristã, Testemunhos

e Legados, Ministério da Família, Ministério da Saúde e Ação Solidária Adventista - Harry Streithorst

Reeleitos líderes adventistas em associação do Rio Grande do Sul

Ministério da Criança e do Adoles-cente - Samara Zabel

Comunicação e Missão Global - Laerte Lanza

Expansão Patrimonial - Herbert Gruber

Publicações Literatura Denomi-nacional e Espírito de Profecia - Luís Hermínio Salles

Afam (Área Feminina da Associa-ção Ministerial) - Luciana Mattos

Márcio Tonetti

PastorMoisés Mattos

ASSOCIAÇÃO MINEIRA SUL ESCOLHE NOVOS LÍDERESCentral Paranaense, Diretor Financei-ro da Clínica Adventista de Curitiba, Tesoureiro na Missão Ocidental Sul Riograndense, Diretor Financeiro do Hospital do Pênfigo, Tesoureiro da Missão Bahia Central, Tesoureiro da Missão Costa Norte e por último da Associação Baixo Amazonas.

Secretário: Para o lugar do Pr. Itamar Rodrigues, foi escolhido o Pr. Judson Lino Rodrigues, que até ontem era o Ministério Pessoal, Escola Sabatina e ASA do Campo. Além da Secretaria, ele assume o Departamento Lar e Família.

Ministério Pessoal, Escola Sabatina e ASA: O Pr. Eber Nunes, pastor da Igreja Central de Juiz de Fora foi o escolhido. Ele tem 29 anos e já foi Preceptor da FADMINAS e Distrital em Itajubá.

Ministério da Mulher, Ministério das Crianças e dos Adolescentes e AFAM:

A Profa. Débora Rodrigues, esposa

do Pr. Itamar Rodrigues foi a escolhida para o lugar da Profa. Marly Reis e responderá pelos mesmos departa-mentos. Que Deus abençoe esta nova equipe, assim como abençoou o Pr. Kleber Reis e seus liderados.

AMS

Pastor Itamar

Page 7: jornal orion caderno 1 dezembro

Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 7

ADRA Paulistana ajuda a salvar a vida de colombianaKarly Zamara Puerto Duque,

de oito anos, mora na cidade de Tauramena, no estado de Casanera, Colômbia. No sábado, dia 04 de dezembro, ela foi envenenada por uma taturana chamada de lonomia obliqua, também conhecida popular-mente como taturana assassina.

A lagarta pode chegar a oito centí-metros na fase adulta e se caracteriza por possuir grandes espinhos verdes pelo corpo, em forma de pinheiro, e de viver em grupos alojada em árvo-res. Nos espinhos, está o veneno, que chega a ser mais letal do que o de uma cobra jararaca. Em contato com

os seres humanos, a taturana libera o veneno que influencia na coagulação do sangue, provocando hemorragias, náuseas e até mesmo um quadro grave de insuficiência renal crônica.

Desafio do tempo - A ADRA (Agên-cia Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) Paulistana recebeu uma ligação da ADRA Colôm-bia no sábado à noite e, desde então, iniciou-se uma luta para salvar a vida da menina. O Instituto Butantan, em São Paulo, referência no assunto, foi avisado e as doses para a criança fo-ram reservadas. Tudo estava aparen-temente resolvido, mas faltava enviar

o soro à Colômbia. Várias companhias aéreas foram procuradas, muitas pos-sibilidades foram consideradas, mas todas sem sucesso. Até que a secretá-ria da ADRA Paulistana, Patrícia Costa, procurou a companhia aérea Avianca – que é uma empresa colombiana. Eles prontamente se dispuseram a ajudar e enviaram o soro hoje, dia 07 de dezembro, às 2h.

O pastor Valter Araújo – diretor da ADRA na Associação Paulistana – e, Paulo de Tarso – diretor de Pla-nejamento e Projetos – foram até o Instituto Butantan buscar o soro e o levaram até o Aeroporto Internacional

de Guarulhos. Quando o antídoto che-gou à Colômbia, o diretor de Projetos da ADRA local, Oscar Torres, o aguar-dava para levá-lo até Karly. A criança – que até ontem estava inconsciente

– está internada em um hospital em Bogotá, já começou a tomar as doses do soro e está se recuperando.

Isadora Schmitt Caccia

Um novo convênio entre a Agên-cia Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil – Regional Espírito Santo) foi firmado com a Prefeitura de Viana, no estado capixaba.

Segundo o diretor da ADRA nes-te estado, pastor Lucas Ribeiro, o objetivo do projeto é o de atender 440 famílias carentes (famílias be-neficiadas pelo Programa Básico da Família- PBF) em dois segmentos. O primeiro deles diz respeito à execu-ção de oficinas profissionalizantes

A TV Novo Tempo não está presente apenas na América do Sul, mas alcança outros países, inclusive de língua portuguesa. É o caso de nações no continente africano, que também recebem o sinal da esperança. As madrugadas do Brasil são as manhãs da África. E foi pensando neste público que a TV Novo Tempo separou um horário especial para programas que podem atender estes telespec-tadores. Todos os dias a TV Novo Tempo recebe dezenas de e-mails de pessoas, que moram nos países africanos e que tiveram a oportu-nidade de conhecer a palavra de Deus através das ondas invisíveis do satélite.

São histórias inspiradoras, como a de Ginga Jambela, residen-te em Angola. Depois de um pro-blema com o sinal de sua antena parabólica, um técnico foi até sua casa e consertou o equipamento. A partir desta data, ela teve acesso a uma variedade de canais, incluindo a TV Novo Tempo e foi assim que

TV NOVO TEMPO LEVA ESPERANÇA AO CONTINENTE AFRICANO

Ginga conheceu mais sobre Deus e a Bíblia Sagrada.

Ela conta que o que mais lhe chamou a atenção foi a forma como a mensagem da Novo Tempo era transmitida de forma racional, mostrando evidências bíblicas e

científicas. Algum tempo depois, quando passou por sérios proble-mas familiares, ela se apoiou no conforto que havia encontrado na TV Novo Tempo.

Sâmela Carvalho

ADRA Espírito Santo fi rma novo convênio com Prefeitura

através dos centros de referência de assistência social (CRAs) com a finalidade de inserção e permanên-cia no mercado de trabalho. O ou-tro segmento de atuação é através do Pro-Jovem que engloba ativida-des relacionadas à arte, pintura, artesanato, música, entre outras, voltadas aos jovens adolescentes entre os 12 e 18 anos. O projeto tem duração de 12 meses e o custo total é de R$ 692 mil Reais.

Paulo Lopes

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8 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

Jovens prontos para o início do trabalho.

NOTÍCIAS NACIONAIS

LÍDER FALA SOBRE LIVRO MISSIONÁRIO PARA 2011

No dia 8 de dezembro, o líder sul-americano de Publicações, pas-tor Almir Marroni, apresentou aos obreiros e funcionários do escritório que atende a Igreja na América do Sul, o livro missionário para 2011. O livro “Ainda Existe Esperança” é de autoria do pastor Enrique Chaij. O pastor Chaij é evangelista e já escreveu outros 30 livros, também é envolvido com rádio e televisão. A previsão é que sejam distribuídos perto de 11 milhões de livros em oito países sul-americanos.

O projeto relacionado com o livro missionário já existe há cinco anos e, de acordo com o pastor

Marroni, os membros estão cada vez mais desejosos de se envolver com este tipo de evangelismo. O histórico do projeto contabiliza os seguintes dados: 2006, livro O Grande Conflito (1 milhão e 200 mil cópias distribuídas); 2007, livro Os Dez Mandamentos (3 milhões e 200 mil exemplares); 2008, Esperança Para Viver (1 milhão e 800 mil); 2009, Sinais de Esperança (mais de 5 milhões de cópias distribuídas); e 2010, Tempo de Esperança (perto de 11 milhões).

“Ainda Existe Esperança” é um livro que aborda o ministério de Jesus, induzindo as pessoas a co-

Pr. Almir Marroni fala sobre o livro

Leste de São Paulo condecora plantadores de igrejas adventistasParticipar do plantio de igreja

foi uma bênção, mas também foi preciso desprendimento, por vezes sacrifiquei horas de trabalho em favor das atividades evangelísticas, e graça a Deus nada nos faltou”, lembrou o autônomo João da Silva, diretor do novo grupo adventista Alto da Ponte Rasa, durante o En-contro de Plantadores de Igrejas realizado pela Associação Paulista Leste da Igreja Adventista (APL) neste sábado, 4, na Igreja da Parada Inglesa.

De acordo com o pastor Emílio Abdala, evangelista da APL, é tempo de celebrar, testemunhar e conde-corar. “Hoje agradecemos a Deus pelas bênçãos e aos homens pelo empenho”, declara. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, que contou com a participação dos pastores: Rafael Rossi, evangelista da IASD no estado de São Paulo; Erlo Braun, presidente da APL e Derson Lopes, diretor associado de Comunicação da APL.

Muitos testemunhos enriquece-ram o encontro, histórias emocio-nantes de pessoas que largaram os vícios após o curso como deixar de fumar e encontraram motivos para

viver por Cristo. Maria Batista dos San-tos, recém-batizada, falou como vivia antes de começar o projeto no Parque Bancário, zona leste de São Paulo.” Eu fumava e bebia muito, não tinha o convívio das minhas filhas por causa dos vícios, mas depois que o projeto “É Hora de Viver” começou eu tive força pra largar os vícios, me batizei e ganhei a companhia de minhas filhas”, revela com lágrimas nos olhos.

Durante o encontro os plantado-res de igrejas foram condecorados com um bóton especial, pastores, estudantes de teologia, obreiros bíblicos, todos estarão no Sim-pósio “Plante Igrejas, Transforme Vidas”, que acontece de 10 a 12 de dezembro, na Igreja Adventista de Vila Maria.

Lene Salles

Por meio de uma parceria entre a prefeitura de São Feliz do Araguaia, MT e a liderança da Igreja Adventista na Ilha do Ba-nanal, TO, foi possível promover, no domingo, dia 5, um verdadeiro mutirão da limpeza.

Unidos na tarefa de contribuir com a preservação do meio am-biente, o clube de desbravadores Kristu Deodu (formado por jovens

Jovens indígenas fazem mutirão da limpeza nas margens do Rio Araguaia

nativos da Ilha do Bananal) e o clube Luzeiros do Araguaia (composto pelos jovens da cidade de São Felix do Araguaia) retiraram uma grande quantidade de lixo e entulho das margens do rio Araguaia.

Essa foi a primeira etapa do projeto social que será feito a cada dois meses na região. Para o próximo ano serão realizadas cam-panhas de conscientização entre a

comunidade através de palestras e seminários nas escolas, na cida-de e nas aldeias.

Como parte dessa ação social também serão espalhadas placas pelos locais mencionados com orientações sobre onde jogar o lixo como forma de se preservar o meio ambiente.

Miraldo Oliveira e Luzia Paula

nhecerem as doutrinas básicas da Bíblia. Ele faz com que o leitor reflita e busque mais informações sobre os temas abordados. O pastor Marroni destaca que “em anos anteriores

os livros missionários enfocaram o sábado e a volta de Jesus; já o livro para 2011 apresenta a Cristo”.

Os obreiros e funcionários da Di-visão Sul-Americana foram motiva-

dos e farão a aquisição de milhares de exemplares do livro para atuarem diretamente no evangelismo.

Márcia Ebinger

Vinte e nove mil livros foram distribuídos na região central de Curitiba-PR no último sábado, 4 de dezembro. A partir das 11 horas os membros da Igreja Adventista Cen-tral saíram às ruas para falar sobre um dia especial, presenteando a comunidade com o livro Tempo de Esperança, escrito pelo pastor Mark Finley.

De acordo com o pastor Rodrigo Bertotti, diretor de Publicações na Associação Sul Paranaense (ASP), um congestionamento se formou na saída da igreja, com todos que-rendo participar. Um sermão mo-tivacional foi feito antes da saída, incentivando os membros a falarem do que acreditam para os vizinhos da igreja.

No próximo final de semana acon-

IGREJA COMEMORA NOVO TEMPLO DISTRIBUINDO

29 MIL LIVROS29 mil livros foram distribuídos na região central de Curitiba-PR.

tece a cerimônia de inauguração da nova Igreja Central de Curitiba, no templo que tem a capacidade para 2.200 pessoas. A construção durou dois anos e se destaca na região central, especialmente por seu estilo arquitetônico, onde a cruz localiza-da à frente do prédio representa o final de uma linha torta, seguida pela parede lateral da igreja.

O último andar do templo tem uma câmara de oração, feita com pinturas em vitral representando as parábolas de Cristo. No último sá-bado a noite um culto reuniu cerca de 500 pessoas que participaram da construção, reunindo profissionais de empresas contratadas e de mão-de-obra.

Francis Matos

O UNASP, Centro Universitário Adventista de São Paulo, oferece diversos cursos nos períodos de férias. Acaba de entrar na sua grade de opções o curso de Comunicação Corporativa, que se destina aos profissionais graduados de qualquer área interessados em investir no mundo corporativo, empreendedo-res, profissionais liberais e líderes que atuam junto à comunidade.

Os objetivos principais do curso, que terá 60 vagas, são qualificar profissionais que desejam investir em comunicação corporativa, via empre-endedorismo ou por gestão de depar-tamentos de comunicação. Apresen-tar alternativas para os empresários modernizarem sua comunicação, adaptando-a as novas tendências de mercado, bem como dinamizar e aperfeiçoar o relacionamento interno e com os clientes, também são metas propostas para o curso.

As disciplinas que serão apresen-tadas são: Módulo I (Metodologia de Pesquisa; Tendências da Comu-

nicação Corporativa; Organizações Contemporâneas de Comunicação; Fi-losofia Empresarial; Marketing de Re-lacionamento) e Módulo II (Filosofia e Ética Cristã; Ética e Responsabilidade Social; Ombudsman; Planejamento de Comunicação; Empreendedorismo).

A estrutura do curso, proposto para janeiro de 2011 e janeiro de 2012, é composta de 360h presen-ciais (180h em cada módulo), 120h para monografia, 120h de estudos independentes, atividades forma-tivas ou estágios, perfazendo um total de 600h.

Márcia Ebinger

Membros envolvidos com a distribuição de livros.

UNASP OFERECE CURSO DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA NAS FÉRIAS

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Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 9

Temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos; rodovias mais am-

plas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, porém temos menos; compramos mais, contudo desfrutamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores; mais comodidades e me-nos tempo; mais títulos e menos bom senso; mais conhecimento e menos discernimento; mas espe-cialistas e mais problemas; mais remédios e menos saúde.

Gastamos muito, rimos pouco, dirigimos velozmente, ficamos nervosos com muita rapidez, fi-

camos acordados até tarde, levan-tamo-nos muito cansados, lemos raramente, assistimos muita TV e oramos muito pouco.

Temos multiplicado as nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos muito, amamos raramente e mentimos com muita frequência.

Aprendemos como ganhar di-nheiro, mas não uma vida; acres-centamos mais anos à nossa vida, mas menos vida aos nossos anos. Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade de atravessar a rua para conhecer o novo vizinho.

Temos conquistado o espaço

exterior, mas não o espaço interior, fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores; purificamos o ar, mas poluímos a alma; dividimos o átomo, mas não os nossos precon-ceitos; escrevemos mais, porém aprendemos menos; planejamos mais, contudo realizamos menos.

Aprendemos a correr, mas não a esperar; temos rendas mais altas, porém moral mais baixa; mais ali-mentos, porém menos satisfação; mais relacionamentos, mas poucos amigos; mais esforços, porém me-nos sucesso.

Fazemos mais computadores para armazenar informações, para

produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação; crescemos em quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições rápidas, mas de digestão lenta; de homens altos e caracteres pequenos; de lucros excessivos e relacionamen-tos superficiais. Estes são tempos de paz mundial, mas de guerras domésticas; de mais lazer e menos diversão; de mais tipos de alimentos, porém de menos nutrição.

Estes são dias de rendas duplas, porém de mais divórcios; de casas mais suntuosas, porém de lares divididos.

Estes são dias de viagens rá-pidas, de fraldas descartáveis, de moralidade rejeitável, sexo de uma noite, corpos obesos e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e tran-quilizar até matar.

Este é um tempo em que há mui-to na vitrina e nada no depósito.

● Este texto é citado no livro “O Retorno da Glória”, de Randy Maxwell, que estou lendo apaixo-nadamente, nesta semana. O texto, que transcrevo aqui no blog, é um retrato da exatidão da superficiali-dade de nosso tempo. Vale a pena refletir.

PROGRESSO?

“O texto bíblico para a men-sagem de hoje está no livro de Gênesis 19:4 a 8: “Mas, antes que se deitassem, os homens daquela ci-dade cercaram a casa, os homens de Sodoma, assim os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló, e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles.

Saiu-lhes então Ló à porta, fe-chou-a após si, e lhes disse: Rogo-vos meus irmãos, que não façais mal; tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto.”

A mensagem a seguir é um assunto muito delicado e eu peço a Deus que me ajude a achar as palavras certas para tratá-lo de maneira séria, espiritual, misericor-diosa. Porém, é um tema que não pode ser passado por alto desde o momento que está registrado no texto bíblico.

O texto nos apresenta uma cida-de impenitente, que tinha descido às profundezas da rebeldia contra Deus e entre todos os pecados que dominavam a cidade, havia um que claramente expressava a perversi-dade de um povo sem Deus. Este problema era o homossexualismo.

O texto bíblico nos fala de dois anjos que chegaram para salvar Ló e sua família e nos apresenta também a Ló oferecendo sua casa para estes anjos. Ló era um homem

hospitaleiro, abriu as portas de sua casa. Insistiu para que os anjos passassem a noite no seu lar e de repente, apareceram os homens da cidade querendo arrombar a porta e tirar para fora os dois anjos. Natu-ralmente, o povo não tinha noção de quem eram estas duas pessoas. No seu desespero por salvar estes dois anjos, Ló, inclusive, faz um sacrifício e oferece para os homens as suas duas filhas. Mas, a perversidade destes homens tinha chegado a ní-vel tão baixo, que eles não ficariam contentes enquanto não tirassem os dois visitantes para fora. Em vista da firmeza de Ló, tentaram agarrar a ele mesmo. Foi aí que o poder dos anjos se manifestou. Colocaram Ló para dentro, fecharam a porta e dei-xam cegos aos agressores. Depois disseram para Ló: “Ló, esta cidade não pode continuar assim. Ela será destruída. Mas, você tem a oportu-nidade de salvar a sua vida. Fuja para o monte e leve sua família”.

Outro dia estava nos Estados Unidos e vi dois homens de mãos dadas na televisão, se acariciando, sendo entrevistados por um jorna-lista e diziam assim: “Que mal tem, se nós nos amamos? Não estamos

matando, nem forçando ninguém. Por que a sociedade tem que inter-ferir em algo que é próprio nosso? Isto é normal, isto não está errado. Pode ter sido errado no passado, para outras gerações, hoje não. Nós somos livres. Isto é opção nossa e queremos que a sociedade nos res-peite e nos aceite. Ninguém tem o direito de entrar em nossa vida.”

E a grande verdade, amigos, é que o ser humano tem o direito de fazer o que quiser. Deus lhe deu esse direito. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti”, diz Deus, “que te propus a vida e a mor-te, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida para que vivas, tu e a tua descendência.” (Deut. 30:19)

Você vê, quando Deus nos criou, nos deu liberdade. Liberdade para fazer o que quisermos. A outra verdade é que, como cristãos, te-mos que entender que nós não temos o direito de querer impor um sistema de vida a ninguém. Nós não temos o direito de olhar com desprezo para ninguém. Por mais que na nossa opinião as pessoas estejam completamente erradas. Nós devemos amar o ser humano. Por mais pecador que ele seja, por mais errado que ele esteja, por mais imoral que nos pareça, por mais depravado e perverso que possa parecer, nós, como cristãos, temos o dever de amá-los, de respeitá-los e aceitá-los. Isto é verdade e aque-les dois jovens americanos estavam corretos nisto. Agora, se o que eles fazem é normal, esse já é um outro assunto. E estas são as duas coisas

que precisamos separar em nossa mente.

O homossexualismo não é nor-mal do ponto de vista divino, porque quando Deus criou o primeiro casal, não criou Adão e Pedro, Roberto e João. Quando Deus criou Adão e Eva, não criou Eva e Maria. Partindo da criação já não é normal. Não es-tava nos planos divinos. Fisiológica, física e biológicamente também não. Agora, o ser humano é livre. Como eu sou livre para comer pela orelha. Mas, não é normal. Eu posso beber água pelo nariz. Mas, não é normal. Mas eu não sou livre? Não tenho o direito? Claro que sim, eu sou livre e você tem que respeitar o que eu faço. Mas, não é normal. É isso que tem que ficar bem claro na mente: não é normal.

Outro dia eu falava com um jovem desesperado, que dizia: “Pas-tor, eu não tenho culpa de ter nasci-do assim”. E ele, na sua impotência, olhava para o céu e dizia: “Oh, Deus, por que me criaste assim? Por que permitiste que eu viesse ao mundo assim? Por que eu carrego esta tendência dentro de mim? E hoje a ciência comprova que muitas crianças vêm a este mundo com um

desequilíbrio hormonal. Agora, vem a pergunta: isto é justificativa para praticar o homossexualismo? Hoje, está provado que filhos de alcóola-tras nascem com tendências para o alcoolismo. Isto quer dizer que aquela pessoa, tem necessariamen-te que ser um alcóolatra?

Queridos, todos nós nascemos com uma cruz na vida. Todos nós lutamos, uns com o orgulho, outros com o egoísmo, o ciúme, a mentira, a desonestidade, o cigarro, as dro-gas, o alcoolismo e outros com o homossexualismo. Todos têm seus pontos fracos. O diabo não tem uma fábrica de tentações em série para todo mundo. Não. O diabo tem uma fábrica de tentações personalizadas. Nessa fábrica tem um laboratório de pesquisa onde se estuda diferentes tipos de tentações adaptadas a cada indivíduo. O dia em que você nasce, você já entra no computador do ini-migo. E aí começa a se desenvolver sua folha corrida. O gene que você traz, as tendências, o tipo de educa-

ção que você recebe. O que aconte-ceu na sua meninice? Que traumas carrega? Alguém abusou de você quando você era criança? Alguém o fez sentir-se inferior? Bateu em você? Machucou você? Tudo está registrado no computador. Logo, com esta folha, o diabo prepara a tentação específica para cada um. Agora, querido, o fato de que cada um de nós nasce com pontos fracos e que o diabo conhece tudo, não é argumento para ser derrotado. Eu conheço pessoas que nasceram com desequilíbrios hormonais e dizem: “Pastor, eu não posso negar que tenho profundas inclinações para isso ou para aquilo, mas conheci Jesus ainda criança. Cresci num lar cristão, aprendi a amar a Jesus, co-nheci valores espirituais, aprendi a agarrar-me a Jesus e pela graça de Deus, consegui me manter vitorioso até aqui. Não posso negar que as tendências estão dentro de mim. Que me sinto atraído para cá ou empurrado para lá, mas, pela graça de Deus, eu venci”.

Meu amigo, ter nascido com tendências para o que for, não é argumento para a derrota, porque o Senhor Jesus veio a este mundo para provar que é possível ser vi-torioso.

Se porventura você é alguém que está lutando contra este tipo de problema em sua vida, uma das coisas que tem que saber é que Deus o ama, do jeito que você é.

Li numa carta: “Pastor, Deus deve ter nojo de mim.” Não, querido, Deus não tem nojo de você, Deus tem nojo do pecado, da miséria, do homossexualismo. Isso é anormal, ofensivo ao caráter puro de Deus.

Mas Deus não pode ter nojo de você. Deus o ama muito. A mente divina é capaz de fazer algo que ser humano nenhum é capaz de fazer: separar pecado e pecador. A ira divina será desatada sem pie-dade contra o pecado, não contra o pecador. E se algum pecador for destruído, será unicamente porque não quis largar o pecado. Mas, a destruição não vem para o pecador, vem para o pecado.

Agora, existe algo maravilhoso e é o fato de que Deus providenciou a vitória sobre o mal. Se há uma coisa que o inimigo não pode fazer é obrigar-nos a praticar o que não queremos. Ouçam bem isto: o diabo pode fazer o que quiser. Pode apre-sentar as maiores tentações. Pode colocar luzes, cores, programas de televisão, revistas pornográficas, pode colocar filmes miseráveis, o que quiser. Mas, se há alguma coisa que o inimigo não pode fazer, co-loque bem isto em sua mente, se há alguma coisa que o inimigo não

pode fazer é obrigá-lo a fazer algo quando você não quer. No momento que você cai de joelhos, impotente, fraco, necessitado, carente do poder de Deus, e diz: “Senhor, faz algo por mim, porque se depender de mim, estou perdido”, nesse momento, as hostes do inimigo tremem e fogem apavoradas porque não podem ver um cristão ajoelhado. Entendeu? O inimigo não tem mais direito sobre você. Ele está derrotado, acabado, perdido.

Estava pregando um dia, quan-do uma mulher deu um grito, lá atrás. Com uma força descomunal ela levantou um banco de uns três metros de comprimento, mais ou menos e o jogou contra mim. Se eu não tivesse me afastado, esse banco cairia sobre mim. Ao longo do meu ministério eu tenho visto muitas vezes o inimigo aparecer por aí. Naquela ocasião, aquela mulher rastejava e se aproximava do lugar onde eu estava pregando. Sua boca espumava, seus olhos estavam in-jetados de sangue. Ameaçava com palavras incoerentes. Naquele ins-tante, eu disse para as pessoas pre-sentes: Estão vendo este espetáculo deprimente? Tudo que o inimigo pode fazer hoje, é isto. Rastejar como uma cobra miserável.

Querido, mais uma vez repito: o inimigo está derrotado. Então, por favor, não permita que um inimigo em agonia, tenha poder sobre o seu corpo, sobre sua mente, o seu coração. Ele está perdido, acabado e você tem um Deus todo poderoso. As hostes angelicais estão ao seu dispor, é só clamar.

Querido, não sei quem é você, nem como você vive. Porventura

estou falando para alguém cujo coração chora a dor de se ver es-cravizado? Liberte-se no poder de Jesus. Não há vício capaz de subme-ter você. Não há tendência capaz de governar sua vida. Não há desvio de caráter capaz de destrui-lo.

O povo de Sodoma tinha tirado Deus de sua vida. Eles se atreveram até a atacar dois anjos. Aquele povo tinha chegado ao fundo do poço. Não me diga que o homossexua-lismo é um mal de vinte anos pra cá. Ele sempre existiu. Mas sabe o que aconteceu nos últimos anos? A sociedade está querendo colo-car uma tinta dourada em cima da perversão humana. Está querendo dizer que não há nada de errado, que está tudo certo, que é uma opção como qualquer outra. Mas, volto a repetir, você tem o direito de viver como quer e a sociedade tem o direito de respeitá-lo e amá-lo como você é. Mas, é normal? Você não pode mudar a natureza, a criação, nem o propósito de vida.

Aquilo que Deus disse que não é normal, não passa a ser normal porque a maioria das pessoas quer ou porque o Congresso quer apro-var. Sempre será uma aberração, aos olhos de Deus. O ser humano, porém, sempre será o objeto do amor maravilhoso de Deus.

Ele está aqui, com os braços abertos, pronto a recebê-lo e dar-lhe o poder necessário para uma vida vitoriosa.

ORAÇÃOPai querido, o pecado traz

muita dor e tristeza ao coração humano. Ele deforma comple-tamente a Tua imagem. Ele cor-rompe e arruína tudo de belo que confiaste ao homem. Mas, neste momento, Te suplicamos que a graça de Jesus se mani-feste abundantemente na vida de todos Teus filhos e daqueles que abrirem o coração a Ti. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Alejandro Bullón

“TODOS NÓS NASCEMOS COM UMA CRUZ NA VIDA. TODOS NÓS LUTAMOS, UNS COM O ORGULHO, OUTROS COM O

EGOÍSMO, O CIÚME, A MENTIRA, A DESONESTIDADE, O CIGARRO, AS DROGAS, O ALCOOLISMO E OUTROS COM O HOMOSSEXUALIS-MO. TODOS TÊM SEUS PONTOS FRACOS. O DIABO NÃO TEM UMA

FÁBRICA DE TENTAÇÕES EM SÉRIE PARA TODO MUNDO. NÃO. O DIABO TEM UMA FÁBRICA DE TENTAÇÕES PERSONALIZADAS

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10 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

❘❙ ❘❙ Mundo GospelMundo Gospel

Igreja Renascer ofi cializa o desligamento de Kaká e Caroline Celico da denominação

Kaká e sua esposa Caroline Celico não são mais da Renascer. A Igreja confir-

mou neste sábado o desligamento do casal, segundo a denominação o jogador escolheu sair por problemas pessoais. Na última sexta-feira, os dois receberam a última bênção como fiéis. De acordo com a assessoria de imprensa da Renascer, eles continuam amigos e não houve briga ou qualquer desentendimento entre o jogador do Real Madrid e o casal fundador Estevam e Sonia Hernandes.

Kaká era Presbítero da Igreja Renascer e Caroline Pastora, foi ela quem confirmou primeiro para um jornal paulista a saída dos dois.

- O meu tempo na Igreja Renas-cer acabou. E o que posso afirmar é que hoje minha busca constante é somente por Deus.

O jogador, que sempre esteve ligado ao casal Sonia e Estevam Hernandes, líderes da igreja, não se pronunciou sobre a separação, apenas ligou para a denominação e

oficializou seu desligamento. Carol deixou no ar a diferença de pontos de vistas.

- Não vou fazer nenhum comen-tário. Cada um tem o seu ponto de vista sobre inúmeros assuntos.

Kaká, que teve a cerimônia de casamento na Renascer, sempre demonstrou sua proximidade com a instituição. Tanto é que, em 2007, logo após o prêmio de melhor jo-gador do mundo da FIFA, ofereceu o troféu para ser exposto na igreja do Cambuci, em São Paulo.

Em outubro, a coluna Zapping, do jornal Agora, já trazia a informa-ção de que os dois se distanciaram da Igreja e estariam prestes a sair por descontentamento com a ad-ministração.

De acordo com a publicação, em agosto, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca (zona leste) desabou e Kaká teria consultado um perito e constatado a negligên-cia. Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci (zona sul)

também caiu, dessa vez com nove mortos e 106 feridos.

CONDENAÇÃOEstevam e Sonia Hernandes cau-

saram polêmica por se envolverem em problemas com a Justiça. Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal condenou o casal a quatro anos de reclusão por evasão de divi-sas. O crime havia acontecido ainda em 2007 quando os dois foram deti-dos no aeroporto de Miami com US$ 56,4 mil escondidos na bagagem, incluindo uma bíblia. Em seguida, eles foram condenados pela Justiça Americana por dois crimes: contra-bando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.

A Igreja Renascer tem vários ou-tros casos na justiça. Muitos outros membros vem deixando a igreja desde o ano passado, a grande maioria relata estar descontente com a administração.

Galileo

A testemunha descreve a cena tal qual a vítima fez constar no boletim

de ocorrência. Por volta das 16h do dia 19 de outubro, o estagiá-rio, após entregar um processo na seção de documentos admi-nistrativos, que fica no subsolo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, dirigiu-se para a agência do Banco do Brasil no complexo de prédios da corte a fim de fazer um depósito por envelope para uma amiga. Vestindo camisa polo, calça jeans e sapato social, foi informado por um funcionário da agência de que em apenas um dos caixas eletrônicos poderia ser feita a transação. Justamente aquele, em uso por um homem de terno e gravata, aparentando 1,60 metro, que ele inicialmente não reconheceu. Postou-se atrás de linha de espera, traçada no chão da agência. O diálogo que se seguiu foi o seguinte:

- Quer sair daqui? Estou fazen-do uma transação pessoal – disse o senhor, após voltar-se duas ou três

vezes para trás, “de forma um tanto áspera”, como relataria o jovem, em seu português impecável.

- Senhor, eu estou atrás da linha de espera. – foi a resposta, “em tom brando”, como contou, ou “de for-ma muito educada”, na confirmação da testemunha.

- Vá fazer o que tem que fazer em outro lugar! – esbravejou o homem em frente ao caixa eletrônico.

- Mas, senhor, minha transação só pode ser feita neste caixa…

- Fora daqui! – o grito, a essa altura, chamou a atenção de pes-soas que passavam e aguardavam na agência.

E foi completada pelo veredicto, aos brados:

- Eu sou Ari Pargendler, presi-dente deste tribunal. Você está demitido, entendeu? Você está fora daqui, isto aqui acabou para você. De-mi-ti-do!

Assim terminou a carreira do estudante de administração Marco Paulo dos Santos, de 24 anos, na segunda mais alta corte do País. Ele entrara no STJ no início do

ano, após passar por um processo seletivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), na capital federal, do qual participaram mais de 200 candidatos. Marco ficou en-tre os dez primeiros. Todos os dias, saía do apartamento onde mora com a mãe e o irmão em Valparaíso de Goiás, cidade-satélite a 35 km de Brasília, e levava uma hora de ônibus até chegar ao estágio. Dava expediente das 13h às 19h, pelo que recebia R$ 600 por mês, mais R$ 8 por dia de auxílio-transporte. Pouco importa. Martelo batido.

“Foi uma violência gratuita”, avalia a brasiliense Fabiane Cade-te, de 32 anos, que estava sentada com uma amiga na fila de cadeiras ao lado dos caixas eletrônicos na-quele dia. “Ele (Pargendler) gritava, gesticulava e levantava o peito na direção do Marco.” Chamou-lhe especialmente a atenção a diferença de estatura – literal, no caso – dos dois protagonistas. Marco tem 1,83 metro. “O juiz puxou tanto o cor-dão do crachá para ler o nome do menino, que as orelhas dele faziam

assim, ó”, mostra ela, empurrando as suas próprias como se fossem de abano.

BATALHA DIFÍCILFabiane conta que ficou receosa

antes de decidir depor em favor de Marco – que, no dia seguinte, regis-trou queixa por “injúria real” contra o presidente do STJ na 5ª delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal. Funcionária de uma empresa que presta serviços ao tribunal, ela jura que nunca tinha visto Marco antes na vida, mas ainda assim se dispôs a contar o que viu. A amiga, que tem mais anos de casa no STJ, preferiu se preservar. “Eu não me sentiria em paz comigo mesma se não falasse”, explica Fabiane, que cursa direito no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). “Como futura ad-vogada, fiquei decepcionada com o ministro.”

Como Ari Pargendler só pode ser julgado em instância superior no Judiciário, o delegado Laércio Rossetto encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF),

onde o processo corre em segredo de Justiça. Remetido inicialmente para a ministra Ellen Gracie, esta se declarou impedida por manter relações de amizade com Pargend-ler. Redistribuído pelo presidente do Supremo, Cezar Peluso, caiu nas mãos do ministro Celso de Mello, jurista que não tem por hábito “sentar em cima” dos casos mais polêmicos.

O depoimento de Fabiane animou o até então cauteloso ad-vogado de Marco, preocupado em não expor seu cliente a uma con-traofensiva judicial. “Não tenho vocação nenhuma para Policarpo Quaresma”, diz Antonielle Julio, que teve uma prévia das dificul-dades que vai enfrentar quando solicitou à gerência do Banco do Brasil no STJ as imagens do cir-cuito interno de segurança, que revelariam facilmente quem está com a razão. Ouviu que o sistema apresentou falha técnica e “não há imagem alguma”.

Estadão

Jovem evangélico é humilhado e demitido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça

O Padre Lourival Luiz de Sousa pediu o afasta-mento dos serviços sa-

cerdotais da Igreja Católica. O documento foi entregue ao próprio Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles.

Atualmente Lourival estava servindo em paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do Cruz, onde tinha recentemente ganhado desta comunidade uma passagem aérea com tudo pago para a comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista. Lá Padre Louri-val, segundo informações foi bem recebido e teria participado de pro-grama da emissora católica, na volta ao sertão da Paraíba, em cada missa que o sacerdote celebrava pregava muito que os católicos deixassem de idolatria e que se apegasse mais em Jesus Cristo, fonte de tudo.

Entenda o casoEm entrevista exclusiva ao Portal

Diário do Sertão, Lourival afirmou que sua mudança de religião se dá por não aceitar algumas coisas que acontecem dentro da crença cató-lica, mais o ponto principal seria a questão da idolatria.

“Eu deixei a igreja católica, tirei a batina como se diz, e fui ao vivo en-

tregar a carta de renúncia ao bispo Diocesano.” Disse o ex-padre.

Perguntado pela reportagem se ele poderia voltar atrás em sua decisão, Lourival foi rápido em sua resposta.

“Não tem condição de eu voltar porque eu conheço a palavra. Deixe eu dizer uma coisa a você, 90% das pessoas que estão na igreja, porque gostam deste negócio de imagem, gosta de procissão, a gente prega sobre a idolatria e aí as pessoas não

Padre deixa a Igreja Católica após se tornar evangélico e causa polêmica

aceitam que está na palavra, então este foi um dos grandes motivos da minha saída”. Disse.

O ex-padre sabe que a sua saída da igreja católica causará uma gran-de polêmica no meio católico, mas ele disse que está disposto a sofrer todas as consequências, em nome da palavra de Deus.

CurrículoPadre Lourival recebeu a orde-

nação ao sacerdócio católico em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos. Ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, ten-do visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.

Diocese se pronunciaO portal Diário do Sertão pro-

curou o Vigário Geral da Diocese, Padre Agripino Ferreira, que con-firmou o afastamento de Padre Lourival de Sousa das suas funções sacerdotais. Agripino lamentou a saída do colega e afirmou à reporta-gem que espera que Lourival possa rever sua decisão.

Diário do Sertão

Fontes ligadas ao alto escala-ção do SBT atestam que a direção da emissora não se mostra disposta a resistir por muito tempo às tentadoras pro-postas feitas por igrejas evangélicas para a compra de horário em sua grade de programação.

Segundo um alto exe-cutivo da emissora ouvido pelo Estado, o próprio Ale-xandre Raposo, presidente da Record, teria intermediado uma proposta recente – leia-se após o aporte anunciado no Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos – propondo ao SBT a compra de horário pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Raposo, por meio da assessoria de imprensa da Record, nega que tenha feito ou faça propostas em nome da IURD.

A decisão do SBT em repensar sua resistência à locação de horá-rios, em especial às igrejas, parte puramente dos valores que o negó-cio representa, o que ganha reforço nesse contexto de crise do grupo. Embora considerem a prática imo-ral, e já que legislação alguma dá sinais de coibir esse comércio que abastece os cofres da concorrência, Silvio Santos & Cia. refazem as contas. Estima-se que a IURD injete

na Record algo em torno de R$ 500 milhões por ano.

Ao Grupo Bandeirantes, so-mando aí a Rede 21, locada pela Igreja Mundial do Poder de Deus, a fé renderia R$ 200 milhões ao ano. E na RedeTV!, o saldo chegaria a R$ 100 milhões/ano. Para se ter uma ideia do quanto isso valeria ao baú de Silvio Santos, o SBT fechará o ano com modestos R$ 850 milhões líquidos.

Procuradas, Record, Band e Re-deTV! afirmam, por meio de suas assessorias de comunicação, que não se pronunciam sobre esses valores.

Estadão

SBT volta atrás e pode aceitar igrejas evangélicas

em sua programação

Page 11: jornal orion caderno 1 dezembro

Dezembro/2010 Primeiro Caderno - 11

Um grupo de cantores na Mongólia está apoiando o evangelismo num país onde a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresce rápido, tendo sido ali estabele-cida há menos de 20 anos. O grupo de sete membros, chamado Descendants, oferece concertos musicais e aulas du-rante reuniões de evangelismo público de cinco dias em áreas recentemente penetradas por missionários adven-tistas. O grupo é patrocinado por doações privadas devido aos limitados recursos financeiros do Campo Mis-sionário da Mongólia, que incorpora 1.600 membros.

“Os jovens mongóis gostam muito disso. Não há muitas opções para mú-sica a vivo”, declarou Paul Kotanko, diretor das operações da Igreja na Mongólia.

Conquanto o grupo Descendants seja novo para a Igreja na Mongólia este ano, o conceito não é novo na

A Mesa Administrativa da Uni-versidade Oakwood ontem escolheu Leslie N. Pollard, Vice-Presidente de Diversidade da Universidade Loma Linda, para servir como seu reitor, segundo uma nota da universidade.

Pollard substitui Delbert W. Baker, que foi eleito em junho como um dos nove vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia a nível mun-dial. Oakwood, situada em Huntsville, Alabama e que sempre serviu a afro-americanos, é diretamente afiliada à sede mundial da denominação. O diretor da universidade, Mervyn Warren, serviu como reitor provisório desde agosto.

Pollard, de 54 anos, obteve um grau de Bacharel pela Oakwood e grau de Mestre em Divindade do Seminário Teológico Adventista da Universidade Andrews em Berrien Springs, Michigan. Ele também possui um doutorado em Ministério em Pregação e Adoração da Escola Claremont de Teologia em Claremont, Califórnia, um grau de doutorado em Língua e Literatura do Novo Testa-mento pela Universidade Andrews, bem como um M.B.A. em Negócios pela Universidade La Sierra, em Ri-verside, Califórnia.

Pollard serviu como pastor titular, pastor de jovens, capelão universitá-rio, administrador de programa de

saúde e administrador educacional na Universidade Loma Linda. Ele regularmente dirige conferências de liderança no mundo inteiro. Ele e sua esposa, Prudence, têm duas filhas, ambas graduadas da Universidade Oakwood. Pollard se tornará o 13o reitor da instituição desde que foi estabelecida em 1896 como Escola Industrial Oakwood. Ele assumirá o seu novo posto em 3 de janeiro.

ANN

O Departamento de Educação das Filipinas recentemente solidificou o seu apoio à liberdade de expressão religiosa para estudantes que dese-jam ser isentos de aulas e atividades escolares aos sábados.

Uma ordem do departamento emi-tida no mês passado já está permitin-do que os estudantes adventistas do sétimo dia requeiram junto aos pro-fessores com êxito isenção de aulas e provas aos sábados. A ordem é uma continuação de um memorando de ja-neiro concedendo isenção a membros da Igreja Adventista que trabalham no Departamento de Educação de assistirem a aulas de desenvolvimento profissional e exames relativos nos dias de sábado.

‘Estou contente [de esta ordem] ter vindo e estou seguro de que nos-sos estudantes vão se alegrar muito a respeito dessa nova medida”, de-

clarou Jonathan Catolico, o diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a denominação na região da Ásia Meridional-Oceano-Pacífico.

A ordem de 14 de outubro dizia em parte: “Funcionários e estudantes que pertencem a qualquer grupo religioso onde o sábado é o seu dia de descan-so ou de atividades eclesiásticas não devem assistir a seminários, exames, aulas especiais, treinamentos e outras atividades escolares aos sábados”. ...

A ordem também determina que os estudantes que incorrerem em ausên-cias aos sábados devido a culto religio-so não terão suas notas reduzidas.

CVários estudantes já se prevale-ceram da ordem. “Isso me ajudou a explicar a meus professores que os adventistas estão cultuando nos dias de sábado, e agora estou isento de minhas aulas aos sábados”, alegrou-se Ralph Waldo Camay Realisan, estudante

quartanista da escola Young Achievers International em Manila.

Care Mae Aguirre, uma estudante da escola de nível médio E. Rodriguez, disse que suas notas haviam baixado após a escola exigir aulas aos sábados no ano passado, seguindo-se a um período de compensação por tempo perdido devido a furacões. “Esta [or-dem] trará grande alívio aos estudantes que se preocupam bastante com seus estudos”, ela comentou. Seu pai, Eric Aguirre, membro de uma igreja adven-tista na região, disse que “como pais, mediante essa ordem não mais teremos que explicar aos professores por que nossos filhos devem estar na igreja, e não na escola. Espero que por tal meio possamos ensinar que os estudantes adventistas devem tomar uma posição firme pelo sábado”, afirmou Aguirre.

Ron Genebago

Iniciativa anti-obesidade infantil da Sra. Michelle Obama recebe apoio de comunidades de fé

Na Casa Branca, Wilson se com-promete a apoiar metas da campanha ‘Vamos nos Movimentar’

A Igreja Adventista do Sétimo Dia uniu-se a cerca de 50 outras organi-zações de fé e comunitárias em apoio a uma iniciativa nacional da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, para combater a epidemia de obesidade na infância.

A iniciativa, “Vamos nos Movi-mentar: Fé e Comunidades”, procura compromissos de organizações para promover exercícios, plantio de hortas comunitárias para fornecer alimentos frescos, e outras atividades que contri-buam para uma vida saudável.

Excesso de peso ou obesidade afetam cerca de um terço das crianças nos EUA, disse a Sra. Obama a um gru-po de dirigentes de comunidades de fé ou civis, reunidos na Casa Branca.

“É claro que quando se trata de ga-rantir a saúde e bem-estar de nossos filhos quando se trata de combater a obesidade infantil, nossas comunida-des civis e de base confessional têm um papel muito importante a desem-penhar”, disse a Sra. Obama.

Ela disse que esta nova fase da iniciativa estabelecida anteriormente, ‘Vamos nos Movimentar’, vai trabalhar para apoiar programas existentes. “Muitos de vocês têm liderado esse tipo de iniciativa por muito tempo ... “, comentou a Sra. Obama, referindo-se a ministérios de saúde de base confes-sional, clubes de exercício e educação em escolas dominicais e sabatinas.

A nova iniciativa é composta por quatro metas para o próximo ano:

- membros da comunidade e orga-nizações confessionais caminhando um total de quatro milhões e meio de km.

- Completar 500 mil premiações da Comenda Presidencial por Estilo de Vida, ou estabelecer programas de exercícios.

- Manter 10.000 hortas comu-nitárias ou mercados do produtor nacionalmente.

- Criar 1.000 websites internéti-cos de alimentação de verão a nível nacional.

Vários líderes de grupos religiosos de destaque expressaram apoio para as metas, inclusive Ted N. C. Wilson, presidente mundial da Igreja Adven-tista, que disse que o tema “resso-ava-lhe pessoalmente”. Ele possui um mestrado em Saúde Pública pela universidade Loma Linda, de proprie-dade da Igreja Adventista.

“A iniciativa ‘Vamos nos Movimen-tar’ é coerente com a abordagem de nossa Igreja para ministrar às pessoas física, mental, social e espiritualmen-te”, disse Wilson. “Tem sido demons-trado que os adventistas do sétimo dia vivem mais por causa de seu estilo de vida saudável. Os adventistas do sétimo dia temos extensos sistemas educacionais e de saúde em que promovemos a saúde através de um estilo de vida prático e saudável, como alimentação equilibrada, exercícios, beber bastante água, obter luz solar

adequada, abstenção de álcool, fumo e drogas ilícitas, ar fresco, descanso ade-quado e confiança no poder divino.

“Vamos promover refeições vege-tarianas saudáveis e equilibradas para crianças e jovens nas nossas escolas, e no verão nas Escolas Bíblicas de Férias, programas de caminhadas para jovens, e possível utilização

periódica de mercados de produtores em propriedades da Igreja.

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia vai fazer a sua parte para cumprir o desejo de Deus encontrado em 3 João 2, que indica que Ele quer que sejamos saudáveis física e espiritual-mente”, acrescentou Wilson.

Katia Reinert, diretora do Ministé-

rio da Saúde para a Igreja na América do Norte, declarou que os membros da Igreja serão incentivados a:

- Caminhar um milhão e meio de km através do programa ‘Acertando o Passo com a Vida’ e outras iniciativas de exercícios. Os Ministérios da Saú-de terão como objetivo motivar 100 igrejas a caminhadas de 15.000 km por ano e pelo menos 10 pessoas por igreja caminhando 3,5 km por dia.

- Envolver os jovens em escolas e igrejas para estabelecer hortas co-munitárias, com o alvo de uma horta para cada associação local.

- Incentivar os jovens a receberem a Comenda Presidencial por Estilo de Vida, com pelo menos, um premiado por escola adventista na América do Norte.

- Estabelecer programas de ali-mentação no verão através de Escolas Bíblicas de Férias, acampamentos de verão e iniciativas de serviços comunitários.

“Creio que mais do que nunca chegou a hora de a mensagem de Deus de cura e restauração ser ouvi-da”, declarou mais tarde Reinert num comunicado.”Esta é uma maravilhosa oportunidade de envolver nossas igrejas e escolas para causar um im-pacto positivo para Cristo em nossas comunidades a nível nacional”. Para obter mais informações, recursos e um conjunto de materiais da inicia-tiva visite, www.letsmove.gov.

Ansel Oliver

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A oposição a uma resolução sobre difamação de religiões está se acele-rando entre os países-membros da Assembleia Geral das Nações Unidas, apesar da aprovação anual da medida por mais de uma década, disseram especialistas em liberdade religiosa.

A medida, introduzida pela pri-meira vez em 1999, visa a reduzir linguagem ofensiva para as sensibi-lidades religiosas de ouvintes. O que os advogados de liberdade religiosa acham preocupante é a sua aplicação arbitrária e capacidade de restringir a liberdade de expressão religiosa, afirmou a diretoria de especialistas da Associação Internacional de Liber-dade Religiosa (sigla em inglês IRLA) num comunicado do ano passado.

Sendo a mais antiga associação dedicada à liberdade de consciência para pessoas de todas as crenças e convicções, a IRLA rotineiramente expressa sua oposição à resolução de difamação de religiões.

“A diminuição de apoio para a medida é encorajador”, disse Barry Bussey, diretor de relações da IRLA junto à ONU, no interesse da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo dia. “Nós estamos vendo os números avançando na direção certa”, comentou Bussey. “Estamos agora apenas a 13 votos de distân-cia para derrotar esta problemática resolução”.

Em 2005, 101 países-membros da ONU votaram a favor da Reso-lução, 53 votaram contra e 20 se abstiveram, contabilizou Bussey. Este ano, 76 votaram sim, 64 não, e mais do dobro de países se absti-veram quando comparados a cinco anos atrás, ele aduziu.

“Na medida em que levantamos os problemas com a resolução, mais delegados nacionais reconhecem suas armadilhas”, disse Bussey.

ANN

ADVOGADOS DE LIBERDADE RELIGIOSA APLAUDEM A DIMINUIÇÃO DE APOIO PARA A

RESOLUÇÃO SOBRE DIFAMAÇÃO DE RELIGIÕESEm cinco anos, os votos contrários dobraram

entre países-membros das Nações Unidas

OAKWOOD ESCOLHE POLLARD COMO PRESIDENTEVice-presidente da LLU indica diversidade para

liderar universidade historicamente negra

O Dr. Leslie N. Pollard se tornará o 13o. presidente da Universidade Oakwood. A

instituição historicamente afro-americana é diretamente afiliada à sede mundial da

denominação. [foto de cortesia da Universi-dade Oakwood]

Grupo de cantores promove evangelismo na Mongólia

APRESENTANDO-SE EM INGLÊS, COREANO, JAPONÊS E MONGOL, O GRUPO ALCANÇA DIVERSAS REGIÕES

região -- o grupo de cantores segue o modelo dos The Golden Angels, um grupo evangelístico de música patrocinado pela região Norte Sen-tentrional da Ásia-Pacífico, sediada em Ilsan, Goyang, Coreia do Sul.

A Igreja na Mongólia, um terri-tório dessa região, está crescendo depressa. Os administradores deno-minacionais estão considerando a aquisição de terreno para um centro de treinamento de jovens e agora fazendo solicitação junto ao governo para o registro de uma escola, que seria a primeira operada por adven-tistas no país.

O cristianismo é relativamente novo na Mongólia. O fim do domínio socialista nos anos 1990 abriu o país para a prática religiosa -- cerca de me-tade dos residentes era formada por budistas, e mais de um quarto eram ateus. Crenças do xamanismo são também difundidas. Os missionários

adventistas chegaram primei-ro à Mongólia em 1992.

Conquanto a Igreja Adven-tista esteja crescendo no país, há somente 22 congrega-ções estabelecidas. O grupo Descendants pode terminar esgotando os recursos e as reuniões evangelísticas onde se apresentam. Mesmo assim o grupo tem ajudado a Igreja a crescer, dizem dirigentes, e

também tem contribuído para a difu-são da mensagem social e de saúde da Igreja Adventista.

Durante as reuniões evangelísticas de uma semana, aulas de saúde são conduzidas por um dos membros do grupo que é estudante de medicina. Semelhantemente, classes para crian-ças são conduzidas pelo ex-diretor para crianças do campo missionário da Mongólia.

No palco, o grupo apresenta um misto de cânticos localmente com-postos, músicas japonesas e religio-sas. Eles cantam em inglês, coreano, japonês e mongol. “É uma novidade aqui cantar em outra língua”, dis-se Kotanko. “Os visitantes ficam impressionados”. Muitos mongóis costumavam falar coreano dada a proximidade do país com a Coreia do Norte, explicou Kotanko.

O grupo se apresenta mais perto de casa, na capital Ulaanbaatar, ou seguem com seu veículo por dois dias para apresentações. No mês passado seu veículo alugado enguiçou 10 vezes na viagem de 1.000 km para a cidade de Gobi Altai. “Mas serviu para nossa união e lembrança de nossa viagem missionária”, disse o diretor do grupo, Kang HaShik. Mais de 400 pessoas assistiram aos concertos, relata Kang.

Ansel Oliver

Departamento de Educação das Filipinas especifi ca direito à observância do sábado

O MEMORANDO DE OUTUBRO OFERECE ISENÇÃO PARA ESTUDANTES QUE OBSERVAM O SÁBADO

Page 12: jornal orion caderno 1 dezembro

12 - Primeiro Caderno Dezembro/2010

No dia 5 de Dezembro, a Missão Sul Maranhense recebeu a família Costa Soares para o musical Reen-contro, no Centro de Convenções em Imperatriz. Mais de cinco mil pessoas se concentraram para ou-vir as palavras do pastor Williams Costa Jr. e as mensagens cantadas por Sonete, Leonardo Gonçalves e Laura Morena.

O programa musical realizado em Imperatriz faz parte de uma turnê que será realizada em di-versas cidades das Uniões Norte e Noroeste da Igreja Adventista. Em Imperatriz, 25 pessoas foram bati-zadas durante o evento.

Em vários momentos do progra-ma, o pastor Williams ainda convi-dava a congregação a cantar com o quarteto. O programa apresenta músicas novas, como Ouço o Som de Laura Morena e músicas bem conhecidas do público como Jesus, Tu és a Minha Vida de Sonete.

Para o porte do evento, o tama-nho da equipe de produção surpre-ende. Apenas três pessoas oferecem o suporte técnico: o produtor, Wilton Costa (Tuiu), é filho do casal William e Sonete e é o responsável por registrar a turnê em vídeo. A equipe ainda conta com um técnico de som e uma fonoaudióloga.

Mais de cinco mil pessoas assistem ao musical Reencontro no Maranhão

A família Costa Soares concedeu entrevista à ASN Sul do Maranhão e falou acerca dos novos traba-lhos, do musical Reencontro e sobre os rumos da Comunicação Adventista:

O que é o musical Reeencontro?Pr. Williams Costa Jr: O progra-

ma Reencontro é uma “operação resgate”. A intenção é, através da música, atrair interessados, pessoas afastadas da igreja e ex-adventistas a retomar a comunhão com Deus.

Que novos trabalhos a família Costa Soares traz ao público?

Sonete: Recentemente lancei o CD Vai ser diferente, que traz músicas novas, algumas em novo estilo, contudo o público ainda vai encontrar hinos de apelo.

Laura: Devido às participações em grupos, o público ainda não ha-via conhecido o meu estilo próprio de cantar. Agora, lançando o CD Manhã, de um modo bem pessoal posso mostrar meu estilo, que não é black (risos)... é bem diferente!

Leonardo: A novidade é o novo CD Avinu Malkenu, todo em he-braico.

Ainda sobre o programa Reen-contro: Qual é o objetivo desta turnê?

Wilton Costa: Esse é um programa que pretende atingir a todas as pes-soas. O preço popular e a troca do in-gresso pelo CD da Laura demonstram que não é um programa apenas para

algumas pessoas, mas para todos.

Por onde o programa Reencon-tro vai passar?

Wilton Costa: O papai (pr. Willia-ms Costa Jr.) fez questão de realizar o programa nas Uniões Norte e No-roeste e não apenas nas capitais.

Williams Costa Jr.: Aqui no ter-ritório da Missão Sul Maranhense, ainda passaremos por Santa Inês. O Reencontro será realizado em diversas cidades do Amapá, Pará, Maranhão e Amazonas.

Anita Leite

LÍDERES SUL-AMERICANOS VÃO CONVERSAR COM JOVENS PELA INTERNET

Líderes da sede sul-ameri-cana da Igreja Adventis-ta agora vão estar mais

perto dos internautas. A primeira experiência começou em outubro deste ano, quando o pastor Luís Gonçalves, evangelista, conversou diariamente com as pessoas que acessavam o site do evangelismo

via satélite Tempo de Esperança. O mesmo ocorreu, em espanhol, com o pastor Robert Costa, que foi orador do Tiempo de Esperanza a partir do Chile.

Na última sexta-feira, dia 3, um programa especial de uma hora e meia de duração, transmitido pelo site www.evangelismoweb.com dire-

to de Brasília/DF, teve o objetivo de estimular os internautas a evangeliza-ram através das redes sociais. Um dos idealizadores, o pastor Areli Barbosa, líder de Jovens na Igreja Adventista para oito países sul-americanos, participou juntamente com o jorna-lista Felipe Lemos e conversou com dezenas de internautas que entraram

no site e postaram mensagens, in-clusive boas ideias sobre como levar mensagens bíblicas com criatividade no meio virtual. Destaque para par-ticipações de jovens do Nordeste, Sudeste, Sul e Norte do Brasil e até gente de países como Portugal e Ho-landa. “Queremos repetir este tipo de programa com a participação de ou-

tros líderes que vão tirar dúvidas e conversar um pouco sobre assuntos importantes e que ajudam os nosso jovens”, comentou Barbosa. Para o mês de março do próximo ano, já está marcada um novo desafio. Em breve, novidades a respeito.

Felipe Lemos