PÁGINASPÁGINASabertas ENCARTE - JANEIRO A ABRIL DE 2012

Aproveito o primeiro informativo de 2012 para apresentar a vocês um balanço do Instituto Cultural Olegário Balbino. 2011 foi um ano bastante produtivo. Completamos sete anos de trabalho e agora, temos a honra de apresentar um balanço positivo frente à comunidade e parceiros que nos assistem. Com índices de produti-vidade recorde do ponto de vista qualitativo e quantitativo. Realiza-mos mais eventos como: palestras e cursos profissionalizantes, ações estas, que permitiram à comunidade discutir e repensar os seus pro-blemas. Assim, o projeto ICOB ganhou novos parceiros, em atuação no terceiro setor. Nossa prestação de contas continuará sendo publi-cada no blog-olegariobalbino.blogspot.com.

Boa leitura e um excelente 2012 a todos, com muita saúde e paz!

DIRETORIA PARA 2012Presidente: Éderson Batista Balbino, Diretor Administrativo,

Sandro Nunes dos Santos; Diretor Financeiro, Robson Anísio dos Santos. Após a composição da diretoria aclamada e empossada, pela Assembleia, o senhor presidente procedeu a composição do Conselho Fiscal ficando na seguinte ordem:1º Romero Henrique Abdon Silva; 2º Fátima Aparecida Januario; 3º Julio César Messer. Após a composição do conselho Fiscal, foi eleito o senhor Romero Henrique Abdon Silva como presidente do conselho fiscal. Foram imediatamente empossados em seus respectivos cargos, Diretoria executiva e Conselho Fiscal.

EVENTOS PARA A COMUNIDADEO ICOB apresentou em 2011 diversos ofícios, requerimentos e

indicações aos órgãos públicos solicitando a realização de obras importantes para a comunidade.

Em parceria com o Sesc e o Movimento Mineiro pelas pessoas desaparecidas e crianças exploradas, realizamos em 2011 o projeto Gira Praça, cursos de qualificação profissional e palestras. Junto à Escola de Samba canto da Alvorada, o ICOB participou pelo segundo ano consecutivo do desfile de carnaval “Ala Esperança”

PROJETOS PARA A COMUNIDADEO ICOB acredita na força da juventude e, por isto, junto com o

cantor mirim Yuri-BH e o MIDESPAR idealizou o projeto Funk Cons-ciente pelo Social e pela paz, executado em 2011 com o objetivo divulgar o lado bom do Funk, que possui letras que pregam a Paz, difunde a não criminalidade, não às drogas e que motiva crianças, adolescentes, jovens e adultos a acreditarem que é possível vencer barreiras, preconceitos e realizar sonhos.

Com este Projeto visitamos varias as escolas da rede publica e privada, bem como, a Abrigos e outros. Artistas como Yuri-BH, can-tam e trabalham o Funk Consciente, no intuito de mostrarem seus

trabalhos e conversar de maneira descontraída e com uma lingua-gem igualitária para com os jovens abordando temas como drogas, criminalidade dentre outros assuntos atuais de grande interesse das crianças e adolescentes. O objetivo é realizar o resgate social e buscar a conscientização e desmistificar que Funk só faz apologia a drogas, crimes e conotação sexual. O projeto mostra e insere o Funk cons-ciente no meio social e, desta forma, o transforma em um impor-tante agente pela Paz.

Acreditando ainda no poder de transformação, idealizamos também o Projeto Crack nem pensar, em parceria com a Oficina de Imagens e a Caravana da Alegria (Vereador André Bicudo). Este projeto será posto em pratica em janeiro de 2012.

O JORNAL PÁGINAS ABERTASNo intuito de levar informação e cultura para a comunidade o

ICOB idealizou o Jornal Páginas Abertas que, no início, tratava somente de assuntos da instituição. Hoje, em seu sexto ano, o Pági-nas Abertas se tornou um dos meios de comunicação mais impor-tante da regional noroeste.

CRIAÇÃO DO BLOG O Blog – olegariobalbino.blogspot.com, criado em 2010 para

servir de apoio ao aluno, se tornou uma ferramenta de extrema importância na comunicação entre o ICOB seus professores, cola-boradores e alunos. Em menos de três meses de existência já con-tamos 2000 visitantes.

REUNIÕES O ICOB acredita nas ações (palestras, cursos eventos e parce-

rias) realizadas em 2011 como instrumento democrático para dis-cussão de temas que fazem parte da rotina da população e que interferem na relação das comunidades com a cidade. Em 2011, o ICOB realizou cinco palestras e seis cursos profissionalizantes, dois simulados solidários, além do Supletivo do segundo grau, pré-vesti-bular e pré-enem. Participamos também de inúmeras outras reuni-ões e palestras contribuindo assim com os debates.

EM PROL DA COMUNIDADEO Instituto Cultural Olegário Balbino (ICOB) tem trabalhado

em parceria com outras ONGS em diversas situações: apoio em rea-lização de projetos importantes para a nossa região e cidade, apre-sentação de projetos que valorizam a categoria, participação em reuniões e debates, entre outras iniciativas. Éderson Balbino, que é Presidente e idealizador do Instituto acredita que este é um impor-tante instrumento de luta e participação social (Um novo tempo, com mais oportunidade par todos).

BALANÇOQuando a união faz a força

é a comunidade quem ganha

PÁGINASPÁGINASabertas ENCARTE - JANEIRO A ABRIL DE 2012

Um jovem de quase 80 anosPrestes a completar 80 anos, o Diário do Comércio mostra

uma trajetória de sucesso no jornalismo econômico que

ainda dá muito o que falar

LÍDIA SALAZAR E BRUNO MENEZES

“Reunir, processar e distribuir infor-mação e conhecimento” — essa é a definição atual do jornal fundado, em 1932, pelo jornalista José Costa. O fruto dessa ação é hoje conhecido como Diá-rio do Comércio, um jornal que nasceu com o nome de “Informador Comer-cial” e é um dos veículos impressos especializados em economia e negócios mais antigos do país. Além de ser o único em Minas Gerais.

Em 18 de outubro de 2011, o Diário do Comércio completou 79 anos. Uma data importante, que coloca o jornal nos limiares de seu 80º aniversário, que por ser uma data redonda, é símbolo de refe-rência. Para o atual presidente, jorna-lista Luiz Carlos Motta Costa, filho do fundador do jornal José Costa, “essa data é um momento de reflexão, de recomeçar, e pensar no futuro e não no que já passou”.

A história, que começa na década de 1930, acompanha as transforma-ções que aconteceram no estado e no país. O fundador José Costa era repre-sentante comercial em Belo Horizonte e acompanhava toda a movimentação de cargas que chegavam à capital, através da estrada de ferro Central do Brasil. Segundo, o atual presidente, a central não era suficientemente orga-nizada e por causa disso, Costa tinha

que ficar atento quanto às cargas que recebia e despachava.

José Costa olhava todos os dias suas mercadorias. Então, seus amigos começaram a pedir que olhasse as deles também. Até que o jornalista teve a ideia de listar todos os manifes-tos de carga que saiam e com o passar do tempo ele viu a necessidade de dis-tribuir essas informações de uma maneira mais ampla.

— O início foi assim. As folhas eram em tamanho ofício, com os manifestos de carga. Uma informação bruta, que apesar de parecer simples, era impor-tantíssima porque significava tudo que entrava e saía em Belo Horizonte — orgulha-se Luiz Carlos.

Nas partes que sobravam em branco, José Costa sempre escrevia algo que pudesse ser de interesse de quem recebia a informação. Assim, o jornal foi tomando corpo. Depois vie-ram os editais, outras formas de maté-rias legais, cartões de protestos de títu-los, que até hoje o Diário do Comércio publica, dentre outros.

PIONEIROS NA REVOLUÇÃO

A partir desse desenvolvimento inicial, o jornal teve um constante cres-cimento. Foi mimeografado de 1932 até 1945, quando começou a ser impresso, porque ganhou tamanho, espaço e condições de se fazer mais.

Entre os grandes jornais mineiros, o jornal foi o primeiro a ser rodado em off set, iniciando uma tendência que, de acordo com o presidente Luiz Carlos Costa, significou sempre uma busca pela modernização.

Assim, com o avanço da informá-tica, o jornal foi se adaptando e se tor-nou um dos pioneiros na utilização dessas novas tecnologias na redação — foi novamente o primeiro em Belo Horizonte. As mudanças tinham o objetivo de aprimorar o trabalho dos redatores e agilizar os processos de impressão, facilitando sua distribui-ção. Diminuir o tempo entre a produ-ção do jornal até ele ser entregue era uma das grandes metas. “E hoje, final-mente, com uso da internet, pode-se fazer isso tudo quase que instantanea-mente”, empolga-se Luiz Carlos com o avanço da tecnologia.

Uma empresa jornalística reflete com fidelidade os acidentes provocados pela economia. Como testemunha de uma história turbulenta, em que paco-tes econômicos, planos mirabolantes, crises e uma moeda em permanente instabilidade, o Diário do Comércio se pautou também pelo que há de mais sagrado na conduta de um jornal, ou seja, pela imparcialidade. Foi por isso que, enquanto diversos jornais surgiram e naufragaram, o DC continuou, crise

após crise, como um exemplo de confia-bilidade para seus leitores.

“Haja coração pra resistir a tanto susto e turbulência. Felizmente nos últi-mos anos, o mercado está mais estável e calmo. Sobretudo a partir do plano real e da estabilidade monetária; com certeza o ambiente melhorou”, afirma.

Além disso, o Diário do Comércio se tornou também uma escola. Jornalistas famosos começaram ali sua carreira ou passaram por lá, fazendo com que a redação sustentasse um padrão de efici-ência e excelência raras vezes superado. E que, ao longo do tempo, os leitores souberam reconhecer.

MOMENTO

CH

AR

GE

Luiz Carlos Motta Costa, presidente do Diário do Comércio,

ainda tem muitos planos para o jornal

Fotos Lídia Salazar