Jornal paroquia São Cristovão

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Informavo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 41 | JUNHO de 2011 “Tu és Sacerdote para sempre...” Coroação de Nossa Senhora Página 10 Variedades Página 14 Envio das Bandeiras do Divino Página 4 A Festa de Santa Maria Página 13

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Informativo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 41 | JUNHO de 2011

“Tu és Sacerdote para sempre...”

Coroação de Nossa Senhora Página 10

VariedadesPágina 14

Envio das Bandeiras do Divino Página 4

A Festa de Santa Maria Página 13

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:: Editorial

Proclamas deCasamentos

• JUNHO/2011 •

2 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011

O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para a Paróquia São Cristóvão.Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040 Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria, Paulo Cardoso, Vili Maschio, Roberto Martins (RCC) e Nahor Lopes de Souza Júnior.Organização: Pe. Nelson Tachini - Pároco | Rita de Cássia dos Santos SilvaDiretor: Carlos Bittencourt Diagramação: Solange Maria Pereira Alves

EXPEDIENTE Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros -

Itajaí / Fone: 47 3341.1408

Pe. Nelson Tachini scj – Pároco

O Nubente:José Edson Alves de Souza, solteiro, filho de João Vicente de Souza e de Julieta Maria Alves, residente na rua Luiz José Medeiros, 102 no bairro Cordeiros, em Itajaí-SC, com 33 anos;A Nubente:Lindalva Albertina dos Santos, solteira, filha de Jurandir Antonio dos Santos e de Maria Albertina dos Santos, residente na rua Luiz José Medeiros, 102 no bairro Cordeiros, em Itajaí-SC com 33 anos;Casam-se em junho/2011

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O Nubente:Wilmar Custódio, solteiro, filho de José Custódio e de Maria de Souza Custódio, residente na rua Alfredo Esser, 350 no bairro Cordeiros, em Itajaí-SC com 55 anos; A Nubente:Maria do Socorro do Nascimento, solteira, Maria Elenice do Nascimento, residente na rua Alfredo Esser, 350 no bairro Cordeiros, com 40 anos;Casam-se em junho de 2011.

O ser humano é movido por alguma força que o leva a re-alizar suas atividades e agir a

partir de algum princípio ou motivo. São muitos os motivos os quais o ser humano age, para sua sobrevivência.

Por isso age para alcançar o que precisa em seu dia a dia. Assim, o que faz é em vista da necessidade do alimento, do descanso, da moradia, do estudo, dos bens perecíveis etc. Mas age também em vista de uma

necessidade maior, a necessidade do espírito, da alma e de seus senti-mentos. Por isso para alcançar o que seu espírito deseja, se dedica no que faz por algum sentimento maior. Tal sentimento pode ser entendido como amor.

Paulo num de seus escritos aos cristãos chega a dizer: “o amor de Cristo me impulsiona” (2Cor 5,14), ou seja o que o levava a fazer e viver daquela forma era o amor de Cristo,

ou a força que o conhecimento de Cristo realizou nele.

Neste mês, conhecido como o mês do amor, dos bons sentimen-tos, encravado no meio do ano ca-be-nos ornar nossas atitudes pela virtude do amor. Que o dia dos na-morados tenha essa característica, que nossas ações estejam revesti-das do amor, que a atenção dada a si seja cheia de amor, atenção, apreço e carinho que seu existir necessita.

Que o amor despertado por um homem ou uma mulher o leve a sentir neste parceiro (a) alguém a qual vale a pena se dedicar para a segurança e continuidade da vida.

Peçamos ao Senhor que nos conceda seus dons: da sabedoria e inteligência, do conselho e fortale-za, da ciência, piedade e do temor do Senhor. Que tenhamos senti-mentos de compreensão e com-paixão para com todos e conosco mesmos.

Que nossas orações nos aju-dem e ajudem a todos a viver uni-dos ao Coração de Cristo, transfor-mando-nos em testemunhas do amor solícito e misericordioso do Senhor.

Que esse amor, sentimento tão forte e importante da vida da pessoa, vivido de forma individual, familiar e comunitário impulsione a comunidade paroquial da Paró-quia de São Cristóvão a trabalhar unidos para o bom andamento e sucesso da festa de seu padroeiro.

Façamos tudo por puro amor. Que o Senhor nos conceda aceitar, como sinal de seu amor tudo o que acontecer ao longo deste mês.

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[email protected]://marcioreiser.blospot.com

Marcio Antonio Reiser O.F.S

Na noite da última ceia, o Senhor, de maneira toda especial, falou aos seus amados tudo o que transbordava do

seu amoroso coração. Falou o quanto ansiou por aquele momento; falou da separação; falou do traidor e teve compaixão; e foi neste exato mo-mento que o discípulo amado, João, a pedido de Pedro, aproxima-se do Mestre e recosta sua ca-beça em seu coração.

João, naquele momento, fez a primeira ex-periência do amor de Jesus; o pulsar do Coração do Senhor ecoará em seus ouvidos até o fim de seus dias, e até o fim ele repetirá: “Deus é amor”. Aos pés da cruz, no alto do calvário, estava Maria, “que tudo guardava em seu coração”. De pé, ao seu lado, João, o apóstolo amado, que contempla o coração que pulsava de amor na noite anterior, ser trespassado pela lança de Longinus e dele jor-rar sangue e água, para nos salvar (Jo. 19, 34). Ó fonte inesgotável de amor e misericórdia, de Ti nasce a Igreja Sacramental; és fonte de amor sem limites; és o maior e mais perfeito sinal de um Deus apaixonado.

Em 16 de junho de 1675, estando Santa Mar-garida Maria de Alacoque (religiosa do convento da visitação de Santa Maria, em Paray-Le-Monial, França), em oração diante do Santíssimo Sacra-mento, quando Nosso Senhor lhe aparece e de-pois de um breve diálogo, Ele aponta para o seu próprio coração e diz: “Eis aqui o coração que tanto amou os homens; que não poupou nada até esgotar-se e consumir-se, para testemunhar-lhes o seu amor. Por isso, eu peço, que a primeira sexta-feira depois da oitava da festa de Corpus Christi, seja dedicada a uma festa especial para

honrar o meu coração...”.Na época da revolução francesa, a devoção

ao Coração de Jesus, a espiritualidade do sagra-do coração e a reparação, serviram para todos os sacerdotes, religiosos e religiosas combaterem as heresias propagadas pela revolução.

Cantava-se nas Igrejas o hino: “Salvai, Salvai a França em nome do Coração de Jesus.” Foi nes-se tempo fundado o “mensageiro do Coração de Jesus”, pelo Pe. Ramiére, com o intuito de tam-bém combater tais heresias.

O Pe. João Leão Dehon, fundador dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, lança no ano de 1889 um periódico cujo editorial, de sua autoria tinha como título: “O reino do Coração de Jesus nas almas e na Sociedade”.

Era, na verdade, um periódico ofensivo aos desmandos da revolução, sua finalidade era a re-conquista Cristã, tanto no plano individual quan-to no social.

Um Deus tão amoroso só poderia nos dar amor, e nos deu ainda mais, nos deu a fonte do seu amor, que é o seu Divino Coração!

São Pedro Julião Eymard nos adverte dizen-do: “A alma fiel deve, pois, honrar o Coração de Jesus, como presépio onde O vê nascer pobre e abandonado; como a cátedra de onde nos pro-mulga o seu preceito: ‘aprendei de mim que sou manso e humilde de coração (Mt. 11, 29)’; como a cruz que O vê morrer; o sepulcro de onde sai glorioso e imortal; e como o evangelho eterno que nos ensina a imitar as virtudes de que é o modelo perfeito”.

Nosso saudoso Papa João Paulo II, no ano de 2002, escreveu que: “Não há dúvida de que

Sagrado Coração de Jesus“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos

vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e

vós encontrareis descanso” (Mat. 11, 28 – 29).

a devoção ao Sagrado Coração do Salvador foi, e continua sendo, uma das expressões mais difun-didas e amadas pela piedade eclesial”.

O Coração de Jesus não conhece limites de amor, ama incondicionalmente o “santo e o pe-cador”.

“Preciso de um coração ardente de ternura, que permaneça sempre meu apoio; que em mim ame tudo, até minha fraqueza; que nunca me deixe, nem de dia, nem de noite” (Santa Terezi-nha do Menino Jesus).

Paz e Bem!

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4 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC

Horário de funcionamento: de 2ª à Sáb. das 8 às 12 horas e das 13h30min às 19h30min

Rua Gustavo Bernedet, 960 | Cordeiros | Itajaí

• Confecções• Bijouteria• Papelaria• Utilidades Domésticas

Brinquedos •Flores •Doces •

Enfeites •

ENVIO DAS BANDEIRAS DO DIVINO

Em muitas Paróquias da Arquidiocese de Florianópolis e do Litoral de Santa Catari-na acontecem as Festas do Divino Espírito

Santo. Para ajudar na preparação da festa, e con-vidar as famílias à participar, saem pelas ruas da comunidade paroquial os missionários levando a bandeira do Divino em visita às famílias e suas casas.

No dia 8 aconteceu a Missa de Envio da das Bandeiras na Paróquia de São Cristóvão. No Tem-po Pascal, a visita dos missionários com a Bandei-ra do Divino, tem como intuito a preparação da Festa de Pentecostes e o convite as famílias a re-zarem em suas casas e a participação da vida da

igreja. Neste dia 8 sendo lembradas as mães as crianças da catequese fizeram uma homenagem as mães presentes sendo concluída com as ben-ção especial do Pe. Nelson celebrante da Santa Missa.

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e-mail: [email protected]

11º Encontro de Animadores Vocacionais

A congregação do padres do Sagrado coração de Jesus através da pastoral de animação voca-cional realizou nos dias 13-15 de maio, com inicio as 18h, com inicio as 18h no dia 13 e termi-no no dia 15 as 13h00. Este encontro realçou-se no Noviciado Nossa Senhora de Fátima em

Jaraguá do Sul. Participaram agentes da pastoral de animação vocacional as 17paróquia de SC, e as 2 do PR. confiadas aos cuidados da referida Congregação. A Paróquia de São Cristóvão, a mais recente confiada à Congregação se fez presente com 3 casais: Osmar e Lourdes, José Hermínio e Rubiane, Edmilson e Marina. O Objetivo do encontro foi preparar estes casais para assessorar a pastoral de animação vocacional em nossa paróquia. Eles terão como incumbência o despertar os cristãos para a vocação humana, cristã e eclesial, discernindo os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de opção vocacional consciente e livre de tal modo que expresse seu serviço ministerial ou carismático para a Igreja, em qualquer dos estados de vida.

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Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão

Celebrando a Unidade da Família

A música a serviço da comunidade

Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos

da Paróquia São Cristóvão - Matriz

A ascensão de Cristo ao céu não é o fim de sua presença entre os homens, mas o começo de uma

nova forma de estar no mundo. Sua presença acompanha com sinais a mis-são evangelizadora de seus discípulos a comunidade pós-pascal necessitou de um tempo para reforçar sua fé no res-suscitado. Ascensão é o fim de sua visi-bilidade terrena e o início de um novo tipo de presença entre nós. A partir da “Subida” temos a presença única do mestre, mas em cumprimento da pro-messa dele, Espírito vos foi enviado, por isso, Celebramos: PENTECOSTES!

A vós, porém, sereis batizados com Espírito Santo (At 1,45)

Pentecostes é celebrar a fu-são do Espírito Santo. Os sinais ex-ternos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos (Atos 2, 1-4), são uma confirmação da descida do Espírito: Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal. Depois da Ascensão, Je-sus manda do alto o Espírito Santo.

Eis alguns temas que poderemos nos aprofundar: - O supremo dom de Deus Pai e de Jesus à humanidade é o Espírito Santo. – Soprando sobre nós, Jesus está recriando a humanidade me-diante o sopro do Espírito. – Receben-do o Espírito de Jesus, nós Cristãos re-cebemos igualmente a mesma missão. – O Espírito é dado a todos, ninguém fica sem ele e ninguém o possui plena-mente. – O Espírito leva a humanidade a formar uma só “família” no amor.

Corpus Christi“ Quem come deste pão viverá

eternamente (Jo 6, 55-59)

É uma festa ao Corpo de Cristo; data adotada na Igreja, para comemo-rar a presença real de Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia. Esta cele-bração consta de uma Missa, Procis-são e Adoração ao Ssmo Sacramento. A procissão celebra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da terra prometida. Hoje alimen-tados com o próprio Corpo de Cristo.

Nós famílias unidas, jamais su-cumbiremos se estivermos sobre o mesmo Espírito. Famílias correm o risco de se desintegrar: filhos voltados para o mundo, pais que se esvaziam nos mais diversos vícios, mas que de-sacreditados, perdem as forças para lutar pela união. Como não existem pessoas perfeitas, não existe família perfeita. Mas existem sim, famílias que se amam e por isso abraçam com fé e paciência as contrariedades próprias da convivência. Quero dizer que: mesmo sem a presença física do Mestre os apóstolos não desisti-ram da missão. Famílias não desis-tam dos seus objetivos. Até mesmo a forma que um e outro foi criado não pode ser motivo de desunião, mas de superação. O Mestre não está mais conosco, mas mandou do alto o Espírito Santo, para nascer de novo, e tornar o que era velho em novo.

Irmãos queridos, somos chama-dos a uma vida Santa e compromis-sada com a verdade de Deus. E na condição de separados (do mundo) que somos, é sábio declararmos dian-te das trevas que anulamos, em nome de Jesus Cristo, todo poder e auto-ridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas.

O passo seguinte é, nós Igreja que somos, viver intensamente estas celebrações onde ao final de tudo, o Corpo de Cristo é levantado no meio de nós, como sinal da presença de Cristo vivo no coração da Igreja.

“A bondade do Senhor des-de sempre é para sempre para os que O temem, e sua justiça é para a posteridade que guarda Sua aliança, lembrando e observan-do Seus preceitos” (Sal 103, 17)”

“Celebrar” é um verso rico em significado. Celebramos algo que existe, mas queremos que exista ainda mais por isso o realizamos de forma

pública e festiva. Neste mês celebramos a ascensão do Senhor - Pentecostes e o Corpo de Cristo. (Mt. 28,16-20) Ascensão do Senhor.

“Eis que estou convosco até o fim do mundo”Ascender significa “Subir”, portanto ascensão significa ”Subida”. Comemo-

remos a “Subida” de Jesus aos céus. 40 dias após a sua ressurreição.

Prezado leitor!Celebre Pentecostes em seu Ministério! Diante das dificuldades clame:

“VEM ESPÍRITO SANTO” e seja fiel, assumindo o compromisso, as lágrimas, as dores, os desapegos, as alegrias, a paz, e tudo mais que o serviço

(quando para Deus) nos proporciona. Boa leitura!

COMPROMETIDOMinistério de música não é hobby, mas deve

ser assumido como prioridade. O servo de Deus na música deve ser perseverante, não faltar aos seus compromissos sem um motivo justo e manter a pa-lavra dada. Quem é comprometido e responsável não chega no meio da reunião, não sai antes de terminar o evento onde se encontra.

Da mesma forma, o músico comprometido com Deus escuta uma palestra e sabe transmiti-la adiante, não fica alheio aos ensinamentos enquan-to não está ministrando a música, pois o seu com-promisso é com Jesus e não com as pessoas.

O servo de Deus na música não usa desta para proveito próprio, pois sua causa é servir os irmãos com seu trabalho. Sabe que é uma missão muito importante que está executando para o bem dos irmãos, que está comprometido com a causa de levar Jesus ao irmão por meio da música e que não deve buscar em primeiro lugar os próprios in-teresses, mas os do irmão: “Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo” (I Cor 10,24).

DESAPEGADOO músico deve ser desapegado dos bens ma-

teriais; ele não é o dono das próprias coisas, mas um administrador dos bens que Deus lhe confiou a guarda: “Porque nada trouxemos ao mundo, como também nada podemos levar” .

Aquele que é desapegado sabe doar, pois se-gundo São Paulo, são palavras do próprio Jesus: “É maior felicidade dar que receber” (At 20,35).

ORANTEMinistério de música que não ora logo se

desfaz, e o músico que não tem tempo para a ora-ção cai logo. Em diversas ocasiões Jesus mostrou que era homem de oração, tanto que os discípulos Lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos” (Lc 11,1).

O que é oração:São Gregório de Nissa: “É uma conversa com

Deus”.Santa Teresa: “Orar é falar de amizade, es-

tando muitas vezes falando com quem sabemos que nos ama”.

Todas as vezes em que o músico for ministrar, tem primeiro de consultar o Senhor, ir aos pés do Mestre para escutá-Lo e ter uma conversa íntima com Ele.

No Getsêmani Jesus mostrou por que a ora-ção deve vir acompanhada de vigilância: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).

O maior sentido da oração é saber a vontade de Deus, escutá-Lo, adorá-Lo, buscá-Lo como fonte para nossa alma sedenta. Se formos ministros sem oração, fatalmente não saberemos nem faremos a vontade do Senhor.

Na introdução da Parábola do Juiz iníquo, São Lucas nos revela claramente a necessidade de orar sempre: “Propôs-lhe Jesus uma parábola para mostrar a necessidade de orar sempre, sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1).

Na parábola seguinte Jesus mostra que aque-le juiz mau atendeu os pedidos daquela viúva, não para lhe fazer justiça, mas por causa da perseve-rança e insistência da mulher e para ficar livre de suas importunações. O Mestre nos faz lembrar que Deus não é um juiz corrupto, mas um Deus dispos-to a atender os filhos e recompensar aqueles que estiverem perseverando insistentemente na ora-ção.

Sempre que o Senhor ia fazer algo importan-te, sempre que ia se dirigir ao povo para curá-lo, primeiro Ele consultava o Pai:

Mt 14,23: “Subiu a montanha para orar na solidão”.

Mt 26,36: “Assentai-vos aqui enquanto vou orar”.

Mc 1,35: “De manhã, tendo levantado muito antes do amanhecer, ele foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração”.

Mc 6,46: “E despedindo o povo retirou-se ao monte para orar” .

Lc 3,21: “E estando ele a orar o céu abriu”.Lc 5,16: “Mas ele costumava retirar-se a lu-

gares solitários para orar” Lc 6,12: “Passou a noite toda orando” .Lc 9,18: “Jesus estava a orar a sós” .Lc 11,1: “Jesus estava a orar e os discípulos

lhe pediram: ‘Ensina-nos a orar’”.

Vejamos também as atitudes de Cristo ao orar:

Mt 14,23: “Subiu a montanha para orar na solidão”.

Mt 26,42: “Apresentaram-lhe crianças para que orasse por elas”.

Mt 26,39: “Prostrando com a face por terra, orava”.

Mc 1,35: “Levantou-se antes do raiar o dia para orar”.

Lc 9,18: “Estando ele a sós, orava”. Lc 22,41: “Ajoelhando-se, rezava”.

“Formação espiritual de evangelizadores na mú-sica” Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus

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Diácono Vital Feller

CHAMADOS PARA SERVIR

No dia do Pentecostes cele-bramos o dom do Espírito Santo e a abertura da Igre-

ja a todos os povos e nações. Origi-nalmente, essa festa é referida com vários nomes: Festa da Colheita ou Sega, Festa das Semanas, Dia das Primícias dos Frutos, Festa de Pen-tecostes.

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela co-lheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que volta-vam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada Festa das Sete Semanas por ser ce-lebrada sete semanas depois da fes-ta da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que signifi-ca “quinquagésimo dia”.

No primeiro pentecostes, de-pois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de lín-guas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a fa-lar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhi-dos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?

O prometido por Jesus: “...orde-nou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a

PENTECOSTES“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio:

Recebei o Espírito Santo.” (João 20,22) A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos.

realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espí-rito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós tam-bém dareis testemunho...” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comu-nhão com o Pai.

Memorizados os aspectos cen-trais da Páscoa Judaica e da Páscoa Cristã, recordemos que Jesus veio ao mundo em cumprimento das Escritu-ras e por Seu desígnio foi crucificado justamente no dia da preparação da festa da Páscoa, para que, a partir de sua Paixão, Morte e Ressurreição fosse instituída a Nova Aliança. Para que fosse instituída a grande e solene Páscoa, como num reflexo pleno da primeira festa de Páscoa.

Para entendê-lo é preciso revestir-se do homem novo de que nos fala São Paulo na carta aos Efésios 4, 24. Isso quer dizer: meditar a Palavra de Deus. Só meditando a Palavra de Deus é que iremos mudar ou melhorar nossos hábitos. Muitas pessoas mudaram suas vidas a partir da meditação diária da Palavra de Deus.

Aquelas pessoas que não aprenderam a meditar quando crianças porque a família não ensinou, a escola não aprofundou essa necessidade, a catequese não se importou e a Comunidade nunca deu muita atenção a esse aspecto, são despreparadas para entender os mistérios da fé, a doutrina de Cristo e da Igreja, e passam a vida queren-do que seu “ ponto de vista “, seja aceito como verdade imutável.

A meditação diária da Palavra de Deus ajuda a superar uma porção de problemas relacionados ao estresse: a violência, a hostilidade, a culpa, o medo e tantos ma-les que incomodam. São os problemas do mundo moderno. Estão ai nos rodeando. Maltratando-nos. Fazendo-nos confusos. Mas, quando as pessoas aprendem a me-ditar a Palavra de Deus sempre aprendem coisas novas tiradas de exemplos antigos. Se habituam e ficam cada vez mais forta-lecidas. Por quê? Porque a meditação leva a oração, e a oração nos faz ver que não basta somente dizer que cremos e amamos a Deus, mas que é preciso testemunhar a fé ajudando nossa comunidade e os mais necessitados.

Aliás, nada mais é expressivo que o gesto de ajudar. A Igreja vive assim: se você é fiel e colabora ela caminha, realiza, cum-pre. Se você não é bom fiel e não colabo-ra, ela caminha do mesmo jeito, mas com dificuldade e grave preocupação. O Dízimo evoca essa lembrança. Quero uma Igreja melhor? Então devo ser melhor como Igre-ja, ou seja, melhorar os hábitos. Temos que entender de uma vez por todas que con-tribuir com o dízimo está muito além da obrigação. Contribuir com o dízimo faz par-

O DÍZIMO NÃO É UMA NOVIDADEte da boa meditação da Palavra de Deus. A meditação vai gradualmente recolocando nossa vida no Coração de Deus, corrigindo algumas informações desencontradas, que não nos deixa sentir o valor da oração e a prática de gestos de bondades.

Certa vez um determinado paroquia-no, muito fiel, resolveu reformar e ampliar a sua casa. Alguém que o conhecia, e que sabia ser um fiel contribuinte do dízimo, vendo a obra começada parou, começou a olhar e lançou um palpite: “ vai ser uma obra cara. Reforma sempre é assim, a gen-te paga em dobro. É preciso fazer muita economia “. Continuando o papo da econo-mia não se acanhou em perguntar se ele havia suspendido a contribuição do dízimo, dizendo: “com uma despesa dessas a gente precisa cortar alguns gastos, e o dízimo é um deles”.

O paroquiano nada respondeu a esse respeito. Continuo sua obra e não deixou de “apresentar o seu dízimo”, fielmente to-dos os meses. Segundo ele e sua esposa, a fidelidade com a Igreja, inclusive com a apresentação mensal do dízimo, foram a grande força e coragem que encontraram para terminar em pouco tempo a reforma da casa, e não tiveram de privar os filhos dos benefícios necessários para o cresci-mento e bom desenvolvimento dos mes-mos como: boa alimentação, vestuário, estudo e laser.

Pelo que se sabe, o dízimo apresenta-do com alegria guarda um certo mistério, o mistério da germinação da semente. Quan-do semeada com amor sempre faz crescer plantas frondosas que também dão frutos bons. Que tal fazer essa experiência? Se você ainda não é dizimista procure os res-ponsáveis pela Pastoral do Dízimo em sua comunidade, faça sua inscrição, pegue um envelope próprio para depositar nele sua oferta e devolva em qualquer das Missas celebradas em sua comunidade. Garanto-lhe uma coisa: você vai se sentir melhor.

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Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente

Itajaí | SCe-mail: [email protected]

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí

8 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011 ELIZANDRO PRESBÍTEROCom muita alegria podemos anunciar a todos os

paroquianos e leitores de nosso informativo essa notícia: Elizandro Scarsi é padre da Igreja católica

da arquidiocese de Florianópolis.O fato que a comunidade aguardava e que o can-

didato amadureceu em seu coração ao longo dos anos de seus estudos aconteceu no dia 21 de maio do pre-sente.

A Comunidade paroquial de São Cristóvão pode se orgulhar de ter dado, através de seus pais, familiares, amigos e benfeitores uma padre à Igreja do Senhor.

Os preparativos externos aconteceram. A comuni-dade paroquial e as comunidades das cidades e paró-quias por onde Elizandro passou, atuou em trabalhos pastorais se fez presente em grande número para o ato tão importante na vida da Igreja e do candidato que ao ser chamado pela autoridade designada respondeu: “aqui estou”.

O que vimos e ouvimos foi algo de novo e que im-pressionou a todos os que estavam presentes. O am-

biente entre as pessoas expressava um clima regado do amor do Senhor que se manifestaria na consagração deste jovem ao Senhor, mediante a unção e imposição das mãos feita pelo presidente D. José Negri, bispo de Blumenau.

A presença expressiva de sacerdotes e diáconos, em torno de quarenta, demonstrou a importância da ordenação e do carinho do clero para com o novo membro da hierarquia. A liturgia e as ações vividas em cada ato da celebração, tão bem preparada e organi-zada por aqueles que assumiram tal função como um gesto de amor a Igreja e ao candidato, foram dignas de apreço e elogio.

A atenção de todo público presente impedia per-der qualquer ação. Idosos, casais, jovens, adolescentes e crianças ficaram extasiados diante do que acontecia.

Obrigado comunidade paroquial, colaboradores, família que deu seu filho à Igreja e particularmente a você Pe. Elizandro por nos ter presenteado com tão grande dom de fé, amor e disponibilidade.

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Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011 • 9

Um Diácono é ordenado para ser padre. E padre o conhecemos a partir do que realiza como ati-vidades específicas. Por isso Elizandro é padre e,

padre acima de tudo para celebrar, presidir a missa. Não poderia passar o dia ou o dia seguinte sem que

o Padre Elizandro celebrasse sua primeira missa. Tal mo-mento se deu um dia a pós sua ordenação na Comuni-dade da Imaculada – Murta – no dia 22 de maio às 10,00 horas.

Se a ordenação foi esperada com antecedência e preparativos, não poderia a primeira missa receber ou-tra dedicação. Por isso é que a comissão de preparativos da Comunidade da Imaculada realizou os trabalhos da primeira missa.

Se a expectativa da ordenação era grande, maior era a da primeira missa, seja pela curiosidade da comu-nidade, seja pela ansiedade do celebrante.

Mas a graça do Senhor se incumbiu de que também a primeira missa seria o ato importante na vida do Padre Elizandro e da comunidade que acompanhou o jovem responder seu sim ao chamado do Senhor.

Alguns padres que o acompanharam mais de perto em sua formação, os padres da Paróquia e diáconos aco-litaram o neo-sacerdote em sua primeira função como sacerdote de celebrar sua primeira missa.

Liturgistas, cantores, coroinhas e comunidade em geral viveram pela primeira vez esse ato importante da fé cristã. Após a celebração a comunidade ofereceu um gostoso carreteiro nas dependências da comunidade. Todos saíram satisfeitos por terem participado dos fes-tejos e comemorações desta primeira missa.

Parabéns e obrigado à comunidade da Imaculada. Deus a recompense e a partir do vocacionado Elizandro outros jovens venham a dizer um dia seu “Sim”.

ELIZANDRO PADRE

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10 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011

No dia 29 de maio, depois de muitos ensaios envolvendo a crian-çada, se dá a coroação da veneran-da imagem de Nossa Senhora, Ma-ria Mãe de Jesus e nossa aclamada Mãe e Rainha da Igreja. Na Paró-quia São Cristóvão o mês de maio foi muito bem vivido. As crianças com sua apresentação, emocio-naram todos que participaram da Santa Missa das 18h30min.

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA

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Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011 • 11Os livros da Bíblia: II CRÔNICAS

:: Nahor Lopes de Souza Júnior ::

:: Vili Maschio :: Coordenador Paroquial de LiturgiaLeitoras e leitores! Nesse mês ve-

remos o livro bíblico de II Crô-nicas, que, como vimos no mês

passado, foi escrito junto com o de I Crônicas, por volta de 300 a.C (livros Paralipômenos).

Mais uma vez, o centro de interes-se da história do autor das Crônicas é o Templo de Jerusalém, dessa vez dando atenção a Salomão como grande ar-quiteto e construtor. O livro é dividido em duas grandes partes:

• 1 - 9: Salomão e a construção do templo: Dedica todo o início para elogiar o filho de Davi e seu reinado, enfatizando Salomão como fiel a Deus por construir o Templo, ou seja, rela-tivizando o papel da religião na vida, focando só no material.

• 10 – 12: A divisão do reinado: Escondendo o fato do reino de Salo-mão ter deixado a região em um co-lapso financeiro, mostram a divisão do reino em duas partes.

• 13 – 28: Os reis de Judá e sua fidelidade: Promovem uma total apo-logia aos descendentes de Davi e suas realizações. Maquiam todos os escân-dalos a fim de contribuir com a visão de que eram fiéis ao projeto de Deus.

• 29 – 35: As reformas religio-sas: traz novamente para a reflexão as reformas de Ezequias e Josias, que confirmaram o culto ao Deus único no Templo, eliminando as formas popu-lares de vivenciar a religião

• 36: O fim do reino de Judá: Re-produz do livro de II Samuel a queda do Reino de Judá, invadido em sequ-ência por egípcios e babilônicos.

II Crônicas, assim como o livro de I Crônicas, quer justamente fazer uma imagem religiosa da linhagem de Davi, focando o tema em seu filho Salomão e seus descendentes. Não apresenta as tradições das tribos do Norte, do Reino de Israel, sendo isso a diferença funda-

mental entre o livro de II Crônicas e II Samuel. É a história sempre contada pelos mais fortes, que possuem a má-quina do poder em suas mãos.

Alguns trechos para você refletir sobre o livro:

• I Cr 7,11-22: Depois de concluir as construções religiosas e o palácio real, Salomão recebe a visita de Javé pela noite, que lhe dá uma mensagem dizendo que fará morada nesses luga-res, reafirmando o culto ao Deus único. Texto de profunda redação sacerdotal, esquece o Deus que faz morada com os pobres e abandonados.

• I Cr 10,1-19: Mostra a divisão do reino (como visto já em II Samuel) de forma tranquila, que, apesar do descontentamento do povo. Omite os movimentos populares de voz, assim como hoje a grande mídia não dei-xa chegar a voz do povo, somente de quem faz o poder acontecer.

Afinal, onde está a soberania? O livro de II Crônicas nos convida a refle-tir que muitas vezes o poder oferece barganhas, oculta e dificulta a sobe-rania do povo. Desde os tempos bíbli-cos a família de Davi se coloca como uma grande oligarquia, dominando a região, e usando da religião para justi-ficar seus atos. No Brasil, o uso da reli-gião e da mídia já se tornou uma festa para o poder. Temos como exemplo os deputados e senadores ligados à Fren-te Parlamentar Cristã, composta de parlamentares católicos e evangélicos, uma verdadeira vergonha para o Cris-tianismo. Creio que os grandes líderes religiosos nunca iriam aceitar aqueles enormes salários, utilizarem de chan-tagens para seus objetivos. Precisamos mais do que nunca de um estado lai-co (o Brasil o é juridicamente, não de fato), a fim da religião ter seu papel de libertar o povo do jugo opressor e construir de verdade o Reino de Deus!

PASTORAL LITÚRGICA

Muitas vezes, quando de nossa participação em uma Celebração Euca-rística ou da Palavra, saímos da Igreja um tanto frustrados com o que vimos e ouvimos naquela celebração. A leitura incompreensível, mal feita, os cantos desafinados, gestos estranhos e tantas outras coisas que não consegui acom-panhar.

Quando isso acontece, podemos saber que o grupo de liturgia daquela igreja está deixando a desejar ou ine-xiste. Alguma coisa precisa ser feito para que as celebrações se tornem mais bonitas e marcantes, pois só as-sim elas atraem cada vez mais pessoas a participar delas.

A Celebração da Santa Missa, de maneira especial precisa ser organiza-da e ensaiada com todo o grupo que participa das orações, proclamações e mesmo aquelas que preparam o espa-ço a ser utilizado pela assembleia, tudo deve estar devidamente preparado, pronto para receber o presidente e a assembleia. Limpeza, ornamentação, as alfais, as hóstias a serem consagra-das, o vinho, corporal, sanguíneo, ma-nustérgio e tudo o que será utilizado na celebração.

Por isso, é necessário envolver a comunidade de modo mais amplo e mais ativo, por exemplo, na seleção e ensaio de cantos e na preparação prévia das leituras bíblicas, buscarem pistas para monições e introdução, preparar o Ato Penitencial, as Ofertas, as Preces da comunidade e até mes-mo os avisos a serem dados no final da celebração. Outro tema importante, refere-se a afinação dos instrumentos musicais e a regulagem do som, tudo deve ser feito com antecedência para não tirar a concentração espiritual das pessoas antes da celebração.

A Equipe há de reunir pessoas que tenham dom e capacidade ou que já exerçam ou gostariam de exercer fun-ções especificas na celebração. O ideal é que seja feito uma renovação peri-ódica dos seus membros, para evitar monopólios, cansaço, rotina e permitir

efetivamente a participação da comunida-de, é importante.

Essas Equipes de celebração podem ser abertas a participação de um número maior e variado de pessoas, podem ser organizadas por grupos definidos, sob a orientação de Equipe de Pastoral Litúrgica da Paróquia ou das comunidades, poderão ter equipes de jovens, casais, catequizan-dos, de ruas, que vão se revezando na ani-mação das Missas e dos Sacramentos.

Haverá certamente muitas maneiras de se preparar uma celebração, para isso devemos seguir alguns passos. 1º Passo: situar a celebração no tempo litúrgico e na vida da comunidade. Conforme o momen-to, organizar a celebração apresentando formas que realcem a liturgia da semana. Colocar a comunidade no tema a fim de que eles possam se situar como igreja, bus-car outros acontecimentos que lembrem a data, como: santos do dia, acontecimentos que se passaram na comunidade e outros mais. 2º Passo, aprofundar as leituras den-tro desse tempo. E o 3º Passo Exercício da criatividade, trazer temas ou apresen-tações que façam com que a assembleia após a celebração lembre daquilo que viu e ouviu naquele momento.

Portanto, participe você também do grupo de liturgia de sua comunidade, pois ninguém consegue sozinho fazer tudo e melhor. Que Deus vos abençoe e ilumine.

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12 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011

A Semana Santa da Paróquia São Cristó-vão teve muitas manifestações de fé e a participação da comunidade em

todos os momentos, que foram muito fortes. Por este motivo, não podemos nos esque-cer das pessoas que ajudaram para que tudo acontecesse da melhor maneira.

A paróquia preparou uma confraterniza-ção bem descontraída e uma deliciosa ma-carronada, organizada pelo coordenador dos jovens, Sr. João e sua esposa Adriana. O nos-so mais sincero muito obrigado e que Deus abençoe a todos!

Confraternização dos colaboradores da Semana Santa

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Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011 • 13

Apesar do domingo muito chuvoso, a Comu-nidade do Jardim Esperança realizou uma festa muito bonita para homenagear a pa-

droeira da comunidade - Santa Maria – a Mãe de Deus. No domingo, dia 15, os fiéis saíram em Pro-cissão da Paróquia São Cristóvão, com a imagem da Santa Maria, para a Capela que estava superlotada para a Santa Missa Festiva, que foi presidida pelo Pároco , Padre Nelson Tachini. Após a celebração, o pavilhão montado ao lado do Centro Catequéti-co, estava lotado. Todas as pessoas que estavam na Missa e muitas outras que vieram depois, par-

ticiparam do almoço e do bingo. As lideranças da Capela Santa Maria e todos da comunidade do Jardim Esperança, da criança ao mais idoso, estão de parabéns por terem se irmanado e, com entu-siasmo, realizado a festividade que transcorreu num clima de muita paz. A Comunidade da Santa Maria está crescendo, vencendo muitas barreiras e dificuldades, alcançando objetivos e realizando projetos. Até o final deste ano, o Centro Catequéti-co estará concluído. No ano que vem, quem sabe, irão abraçar um projeto mais arrojado: a reforma e ampliação da Capela.

A FESTA DE SANTA MARIA

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Variedades

14 • Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011

FESTA NA MURTA O Conselho de Pastoral da Capela Imaculada

Conceição, da Murta, convida todos os paroquia-nos e amigos para a Festa da Sagrado Coração de Jesus, neste final de semana, dias 4 e 5 de junho. Sábado, dia 4, Celebração da Palavra, com início às 19h30min, e grandioso bingo no Salão de Fes-tas. Domingo, dia 5, Santa Missa Festiva, com iní-cio às 10 horas. Após a Santa Missa, almoço.

FESTA DO DIVINOO Conselho de Pastoral da Capela do Divino

Espírito Santo, situada na localidade da Volta de Cima, em Itajaí, convida para a grandiosa Festa do Divino, que acontecerá nos dias 11 e 12 de junho. Dia 11 – Sábado - às 19h30min. – Celebra-ção Festiva da Palavra. Dia 12 - Domingo – 10h. – Cortejo do Império do Divino e Santa Missa Festiva e também o retorno da Bandeiras com a participação de toda a comunidade. Durante a festividade, no sábado e no domingo, estará funcionando completo serviço de bar e cozinha e outras atrações. Vamos todos à Volta de Cima participar da festa.

FESTA SANTO ANTÔNIOO Conselho de Pastoral e a Comissão Econô-

mica e Administrativa da Capela Santo Antônio, situada na Comunidade de Espinheiros, em Ita-jaí, convida todos os paroquianos e também os amigos, de longe e de perto, para a grande Festa do Padroeiro Santo Antônio. Começará nos dias 17 e 19 de junho, a sempre agradável FESTA DE SANTO ANTÔNIO com muitas atrações.

Dia 17, Santa Missa às 20 horas. Logo após, um grandioso Bingo. Dia 18, sábado, Santa Missa com início às 19h30min. Após a Santa Missa, bai-le com o grupo Legião Gaucha. Dia 19, domingo, Santa Missa Festiva com início às 10 horas. Venha participar e se deliciar com um completo serviço de bar e cozinha.

FESTA NO VOTORANTIN

A Comissão Administrativa e o Conselho de Pastoral convidam todos os paroquianos para a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Acontecerá no dia 26 de junho, domingo, na Ca-pela situada à Rua Selso Duarte Moreira, no Vo-torantin. A Santa Missa terá início às 10 horas.

REUNIÃO DO CPPLembramos e convidamos os Coordenadores

e Tesoureiros dos Conselhos de Pastoral das Co-munidades: São Cristóvão, Imaculada Conceição, São José, Santa Maria, Cristo Rei, Santo Antônio, São Roque, Nossa Senhora Aparecida, São Fran-cisco, Santa Paulina, Santa Cecília, Espírito Santo, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santa Luzia, Senhor Bom Jesus e Casa da Providência, os Co-ordenadores Paroquiais dos Ministros da Comu-nhão, da Liturgia, dos Coroinhas, da Catequese de 1ª Eucaristia, da Crisma, do Batismo, da Ju-ventude, dos Grupos Bíblicos em Família, Apos-tolado da Oração, Legião de Maria, Movimento de Irmãos, Renovação Carismática Católica, os Padres e os Diáconos Permanentes, para a reu-nião mensal do Conselho de Pastoral da Paróquia no dia 17 de junho. Acontecerá no Salão Paro-quial da Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 19h30min.

Lembramos que a participação de todos é muito importante e necessária.

CATEQUESE BATISMALComunicamos aos Pais e Padrinhos que pre-

cisam se preparar para o Batismo de seus filhos e afilhados, que no dia 11 de junho, sábado, have-rá Encontro de Formação na Capela Cristo Rei, si-tuada à Rua Rondônia, no Costa Cavalcante, com início às 13h30min. No dia 25 de junho, sábado, haverá Encontro de Formação na Capela Perpe-tuo socorro , situada à Rua Celso Duarte Moreira, no Votorantin, com início às 13h30min.

MINISTROS DA COMUNHÃODia 19 de junho todos estão convocados

para participar da Reunião Mensal que acontece no Salão Paroquial da Igreja Matriz São Cristóvão logo após a Santa Missa das 18h30min.

REUNIÃO COM OS TRABALHADORES DA FESTA QUE

MANIPULAM ALIMENTOS No dia 7 de junho às 19h30min acontecerá a

reunião para as pessoas que vão trabalhar com manipulação de alimentos. A Nutricionista Elinia estará presente e conta com a participação de todos.

FEIJOADA DO CRISTO REINo dia 25 de junho acontecerá na comunida-

de da Igreja Cristo Rei uma deliciosa feijoada. Va-mos todos participar. A coordenação agradece.

:: DIA 06 SEGUNDA FEIRACelebrante: Pe HerenoTema: A Promessa do Espírito SantoResponsáveis: Ministros da Comunhão e Pastoral do batismoComunidades: Sta. Maria , São José e Imaculada

:: DIA 07 TERÇA FEIRACelebrante: Pe. NivaldoTema: O Espírito Santa e a IgrejaResponsáveis: Liturgia e JuventudeComunidades: Sta Antônio, Sta. Luzia, S. Francisco e São Roque

:: DIA 08 QUARTA FEIRACelebrante: Pe. NelsonTema: O Espírito Santo e os SacramentosResponsáveis: Pasta da catequese Eucarística e CrismaComunidade: Bom Jesus. ES e Matriz

:: DIA 09 QUINTA FEIRACelebrante: Pe NelsonTema: Os Dons do Espírito SantoResponsáveis RCCComunidades: Sta Paulina, Aparecida, Sta Regina e Sta Cecília

:: Dia 10 SEXTA FEIRACelebrante: Pe SilvanoTema: o Espírito Santo e a UnidadeResponsáveis: Apostolada da Oração, Legião de Maria, Movimento de IrmãosComunidades: Perpétuo Socorro e Cristo Rei

NOVENA DE PENTECOSTES E SEMANA DE ORAÇÃO PELA

UNIDADE DOS CRISTÃOS

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Paróquia São Cristóvão | JUNHO | 2011 • 15

Na paróquia São Cristóvão, 29 de maio, às 14 horas, aconteceu o primeiro encontro para jovens de nossas comunidades. Participaram

os grupos: JUC, JAVE NESSI, KÁYROS, JUPAC, e um jovem da COMUNIDADE SANTA LUZIA que pretende formar um grupo de jovens na sua comunidade. Os palestrantes foram os seminaristas: Alexandre e Gui-lherme, e o Pároco Pe. Nelson com o tema: Os jovens e a diversidade de dons.

Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.

Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpreta-ção das línguas.

Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. (1 Cor 12 - 4,11)

Jovens a caminho de um mesmo objetivo

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Renovação Carismática Católica

Rua Estefano José Vanolli, 1579 - em frente a Óptica Onix - São Vicente - 47 3246.4470

Elena Guerra nasceu em Lucca (Itália), no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um

clima familiar profundamente reli-gioso. Durante uma longa enfermida-de, se dedica à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja, o que determina seu orien-tamento da vida interior e de seu apostolado; primeiro na Associação das Amigas Espirituais, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade em seu sentido cristão, e depois nas Filhas de Maria.

Em abril de 1870, Elena partici-pa de uma peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, An-tônio. Entre outros momentos mar-cantes, a visita às Catacumbas dos Mártires confirmam nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de abril, assiste na Basílica de São Pedro a ter-ceira sessão conciliar do Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constitui-ção “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algu-mas semanas, já em Lucca, no dia 23 de junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.

No ano de 1871, depois de uma grande noite escu-ra, seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da Congregação das Irmãs de Santa Zita, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna predileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a tra-balhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espíri-to Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas

Beata Elena Guerra: “Apóstola do Espírito Santo”vezes ao Papa Leão XIII, exortando-o a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Es-pírito; e o Papa, amavelmente solici-tado pela mística Luquese, dirige à toda Igreja alguns documentos, que são como uma introdução a vida se-gundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: A breve “Provida Matris Charitate” de 1895; a Encícli-ca “Divinum Illud Munus” em 1897 e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo”, de 1902.

Em outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apos-tolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congrega-ção a mudar de nome, para melhor qualificar o carisma próprio na Igre-ja: Oblatas do Espírito Santo.

Para Elena, a exortação do Papa é uma ordem, e se dedica ainda com

maior empenho à causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”: Será este o mandato da sua Congregação ao mundo.

Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.

A Igreja é descrição a realizar os Mistérios do Cenácu-lo, Mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal:

A Igreja é, por isto, prolongamento do Cenáculo, e, analo-gamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Per-manente.

É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e pro-fética, que também nós, e cada fiel em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma, e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assem-bléia de confirmados, e, portanto, semelhante a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo. É nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e ini-cia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo.

Elena morreu no dia 11 de abril de 1914, sábado san-to, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos mo-dernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para um verdadeiro “renovamento da face da terra”.

Elevada à honra dos altares em 26 de abril de 1959, justamente o Papa a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, assim como Santa Maria Madale-na foi a apóstola da Ressurreição e Santa Maria Margarida Alacoque a apóstola do Sagrado Coração.

O carisma profético de Elena é ainda atual, visto que a única necessidade da Igreja e do Mundo é a renovação contínua de um perene e “Novo Pentecostes” que por fim “renove a face da terra”. (Elena Guerra)

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