Jornal Paroquial - 13 Junho 2016

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ANO XVIII - Edição 253 - JUNHO/2016 - Distribuição Gratuita Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes PÁGINA 3 ATITUDES CURADORAS Dez dicas de cura interior Pagina 2 Mensagem do mês Como perdoar quando não consigo? Associação Madre Teresa recebe homenagem Pagina 6 Saiba como alcançar indulgências plenárias no Ano da Misericórdia Em nossa região, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento é a única que tem a Porta Santa para a indulgência. Páginas 4 e 5 Saiba como alcançar indulgências plenárias no Ano da Misericórdia

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Jornal Paroquial - 13 Junho 2016

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ANO XVIII - Edição 253 - JUNHO/2016 - Distribuição GratuitaCirculação: Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes PÁGINA 3

ATITUDES CURADORAS

Dez dicas de cura interior

Pagina 2

Mensagem do mêsComo perdoar quando não consigo?

Associação Madre Teresa recebe homenagem Pagina 6

Saiba como alcançar indulgências

plenárias no Ano da Misericórdia

Em nossa região, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento é a única que tem a Porta Santa para a indulgência. Páginas 4 e 5

Saiba como alcançar indulgências

plenárias no Ano da Misericórdia

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 2

MENSAGEM DO MÊS

O Jornal Família Paroquial tem sede na Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí -SC Fone/fax: (47) 3348.3040 | e-mail: [email protected]: Áurea Araújo Silva Francisco, Márcio Reiser, Rodrigo Hogendoorn Haimann e Secretarias Paroquiais da Comarca.Diretor: Carlos Bittencourt (47) 3348.3040 Depto Comercial: Rose de Souza (47) 3348.3040Diagramação: Solange Pereira Alves ([email protected])Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Porto Belo

EXPEDIENTE:

Monsenhor Jonas AbibFundador da Comunidade

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Jesus Cristo: um coração de amorÁurea Araújo Silva Francisco

Como perdoar quando não consigo?A Igreja

consagra o mês de junho com o culto e a devo-ção ao Sagrado Coração de Je-sus. Tal devoção exalta o senti-do profundo da doutrina católica sobre o amor de Jesus para com os homens e mu-lheres.

Jesus é a expressão máxima do amor de Deus pela humanidade. Ele deu prova desse amor no serviço aos pobres durante toda sua vida; e che-gou ao extremo quando aceitou ser pregado na cruz.

Jesus é o Caminho. Por Ele che-gamos ao Pai.

Jesus é o Pastor que breca a ovelha perdida, que faz festa quan-do a encontra. Ele mostra um amor sem limites. Ele precisa de nós para reunir as ovelhas dispersas num úni-co rebanho.

O amor ao Sagrado Coração de Jesus nasceu na Igreja e quem pri-meiro o praticou e ensinou foi São João Evangelista. Na última ceia ele reclinou a cabeça no Coração do Mestre e foi o primeiro a beber do cálice sagrado. No calvário jesus lhe entregou o que possuía de mais pro-fundo e sublime dos Evangelhos.

Iniciado por São João Evange-lista, o culto ao Sagrado Coração de Jesus só muitos séculos depois teve a sua propagação por especiais reve-lações a uma humilde religiosa, Mar-garida Maria de Alacoque. Hoje o

culto de que ela foi mensageira está presente em toda a Igreja.

Se nos fosse permitido, como a São João, recli-nar nossa cabeça sobre o peito de Jesus, ouviría-mos o seu pedi-do: “meu filho, quero que você

se torne uma fonte de amor para um mundo que não sabe amar”.

O que torna a estrada menos longa, a vida mais bela, o cansaço menos duro é a presença d’Ele. Sa-ber que conheces de perto a dor que suportamos, o suor que vertemos, a alegria que sentimos tonra nossa caminhada cheia de sentido, de fé, de confiança e de otimismo. Só Ele acompanha nossos altos e baixos, nossos sonhos e fracassos. Só Ele nos ampara nas quedas, nos alerta nos perigos, nos encoraja na fraque-za.

Somos, portanto, convidados a participar da redenção na solida-riedade em Cristo, a partilhar, cola-borando com a restauração do reino de Deus no mundo. Dele recebemos graças sobre graças. É nossa missão torna-lo cada vez mais amado e co-nhecido e buscar, no mundo, cora-ções para o seu Coração.

Como diz o Papa Francisco: não basta receber a indulgência, é preciso deixar que Cristo continue habitando em nossa casa, em nossa vida e em todos os lugares do nosso planeta. •

Não entregues tua alma à tris-teza, não atormentes a ti mes-mo em teus pensamentos. Não

entregues tua alma ao ressentimento. Uma coisa é sentir, outra é ressentir. Todos temos o direito de sentir, mas ressentir depende da nossa decisão.

A pessoa magoada é triste e fa-cilmente o ressentimento gera nela rancor. O ressentimento e a mágoa já mataram muitos e vão matar muito mais se continuarmos nos ressentin-do. O grande remédio para o mal do ressentimento é o perdão.

Deus dá a graça para perdoarmos, mas tudo começa a partir de nós. Pre-cisamos querer perdoar.

Nossa Senhora nos dá a mão e nos ajuda a vencer os ressentimentos, as mágoas e tristezas.

Perdoar é um gesto de decisão, não de sentimento

O ressentimento e a mágoa só pioram as coisas.

Manifestemos as nossas emoções para Deus em oração. Assim, nos liber-taremos e receberemos a graça que vem do Senhor.•

Foto: Wesley Almeida/Canção Nova

Jornal Família Paroquial | ANO ANO XVIII | Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 3

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ATITUDES CURADORAS

Dez dicas de cura interior

Dez dicas de cura interior, para você fazer uma reflexão de vida, são propostas pelo saudoso padre Léo no livro “Gotas de cura interior”, que

o Jornal Família Paroquial reproduz para que nossos lei-tores possam fazer uma reflexão sobre a vida:

1. A cura interior, muito mais do que um objetivo a ser alcançado ou uma meta a ser conquistada, é con-sequência do nosso jeito de viver. Cura interior é fruto e, como tal, precisa ser cultivada. E como vivemos num mundo desértico e árido, precisamos ter a sabedoria de gotejá-la todos os dias.

2. Na vida, precisamos aprender a celebrar as vi-tórias, sejam elas pequenas ou grandes. Cada passo vi-vido precisa ser degustado, saboreado e festejado. Não podemos ficar esperando para celebrar somente as grandes conquistas. Aliás, sem a celebração dos peque-nos êxitos conquistados perdemos o sabor das grandes vitórias. Cada pequeno sucesso celebrado é semente para os grandes feitos almejados.

3. O pessimismo do mundo moderno acaba conta-minando nosso coração. Tornamo-nos especialistas em ressaltar o que é negativo e o alimentamos por meio das notícias e conversas. Enfocamos o negativo com lente de aumento e com isso nos especializamos naqui-lo que não presta. É preciso educar-se para as conquis-tas, para o belo e positivo. A celebração de cada etapa vivida e conquistada nos ajuda nesse processo.

4. A celebração das vitórias tem também um as-pecto muito importante, que precisa ser ressaltado cada vez mais: aprender a compartilhar nossas conquis-tas. Vitória que não é compartilhada não pode ser as-sim chamada. A celebração das conquistas nos ajuda a nos prepararmos para vencer novos desafios.

5. Feliz aquele que tem com quem compartilhar suas tristezas e dores. Mais feliz ainda aquele que tem com quem compartilhar suas alegrias. O amigo verda-deiro é aquela pessoa diante de quem podemos nos revelar por inteiro. Muita gente tem medo de partilhar suas vitórias; outras, nem mesmo têm com quem divi-di-las. O outro parece sempre ser uma ameaça. Como vivemos numa constante competição, parece que ser feliz ofende os outros. Acreditar na felicidade é um bom caminho para encontrá-la, é uma trilha segura para construí-la.

6. Um coração curado sabe que a alegria verdadei-ra não está naquilo que temos ou conquistamos, mas na qualidade de nossos relacionamentos. O que não pode ser partilhado não merece ocupar lugar nenhum em nossa vida.

7. Para compartilhar a felicidade é preciso optar pela alegria. Divertir-se corretamente não é pecado. O grande pecado é não saborear a vida. É preciso ter seriedade suficiente para ser alegre e brincalhão. Uma boa piada, na hora certa, tem um lindo poder restau-rador em nosso coração. Rir e ajudar os outros a rir é um dos mais eficientes e eficazes remédios para a cura interior. Quem aprendeu a sorrir saberá chorar na hora certa, diante das pessoas e das situações adequadas.

8. No processo de cura interior, é fundamental não perder tempo nem energia com bobagens. Cada vez que nos entristecemos devemos nos perguntar: é algo realmente sério? Será que esse fato merece a aten-ção que estou dando a ele? Não estou atribuindo um peso excessivo ao que a pessoa me falou ou me fez? Quanto tempo vou continuar alimentando essa tristeza em meu coração?

9. Todos nós estamos sujeitos a muitos erros e falhas. Ninguém está vacinado contra os dissabores da vida. Portanto, ficar remoendo o passado gesta o

rancor, que é sempre prejudicial a nós e aos outros. A raiva emburrece a pessoa. O ressentimento bestifica. É preciso aprender a perdoar aos outros e a nós mes-mos. O rancor produz medo de começar de novo. Viver é correr riscos sempre. Amar é um risco consciente; a vida é imprevisível! Só quem tem coragem de se arris-car saberá saborear a alegria das vitórias.

10. É preciso estar aberto ao novo. Não devemos temer coisas novas, pessoas, comidas ou culturas no-vas. Triste de quem viaja para outros países, mas logo procura um restaurante com comida típica de seu país. Então, para que viajar? É preciso deixar-se impregnar pela cultura e pelos costumes locais. Ao menos para conhecer é preciso saborear. Se a outra pessoa daque-le país gosta de tal alimento, por que não posso me arriscar? Abrir-se ao novo pode ser o começo de uma experiência muito interessante.

Fonte: Livro “Gotas de cura interior” – Padre LéoO livro pode ser adquirido na Loja Virtual do site da cancaonova.com

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 4

Saiba como alcançar indulgências plenárias no Ano da Misericórdia

Em nossa região, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento é a única que tem a Porta Santa para a indulgência

Conforme o ensinamento da Igreja Católica, “indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já per-

doados quanto à culpa, que o fiel, devidamente dis-posto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da re-denção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, 1967, Papa Pau-lo VI, Sobre a doutrina das indulgências, n.1).

Embora, no Sacramento da Penitência, a culpa do pecado seja perdoada, tirada e com ele o castigo eterno por motivo dos pecados mortais, ainda per-manece a pena temporal exigida pela Justiça Divina, e essa exigência deve ser cumprida na vida presen-te ou depois da morte, isto é, no Purgatório. Uma indulgência oferece ao pecador penitente meios

para cumprir essa dívida durante sua vida na terra ou oferecer pelas almas do Purgatório. O Catecismo da Igreja Católica afirma: “pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as al-mas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (CIC, 1498).

A misericórdia é mais forte que os pecados“No sacramento da reconciliação, Deus perdoa

os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nos-sos comportamentos e pensamentos permanece. A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela se torna indulgência do Pai que, por meio da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoa-do e o liberta de qualquer resíduo das consequências

do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a cres-cer no amor em vez de recair no pecado” (Misericor-diae Vultus, Papa Francisco).

O Papa Paulo VI, na Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências (DI), ensina toda a verdade sobre essa matéria. Começa dizendo: “a doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica, há vários séculos, encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual, vindo dos apóstolos ‘se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a pleni-tude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (Dei Verbum, 8)’” (DI, 1). Assim, fica claro que as indulgências têm base sólida na Dou-trina Católica (Revelação e Tradição) e, como disse Paulo VI, “desenvolve-se na Igreja sob a inspiração do Espírito Santo”.

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII |Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 5

“Para lucrar a indulgência ple-nária, além da repulsa de todo afeto a qualquer pecado, até venial, reque-rem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífi-ce” (Normas,7-10).

Sendo o Ano Santo um período em que se enfatiza o perdão, a liber-tação e a misericórdia, a Igreja propõe, de modo especial, nessas ocasiões, as indulgências.

O Papa Francisco anunciou o Ju-bileu da Misericórdia, um Ano Santo Extraordinário, instituído por ele e que terá como centro a misericórdia de Deus. O Jubileu da Misericórdia é extraordinário, e seu início foi no dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Con-ceição. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016: “Decidi convocar um Jubileu Extraordi-nário que tenha o seu centro na miseri-córdia de Deus. Será um Ano Santo da misericórdia”.

O que significa viver a indulgência no Ano Santo“Viver a indulgência no Ano San-

to significa aproximar-se da misericór-dia do Pai, com a certeza de que o seu

perdão cobre toda a vida do crente. A indulgência é experimentar a santida-de da Igreja, que participa em todos os benefícios da redenção de Cristo, para que o perdão se estenda até às últimas consequências aonde chega o amor de Deus. Vivamos intensamente o Jubileu, pedindo ao Pai o perdão dos pecados e a indulgência misericordiosa em toda a sua extensão”.

Será, portanto, um Ano Santo extraordinário para viver, na existên-cia de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreen-der por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do Seu coração, para repetir que nos ama e deseja par-tilhar conosco a Sua vida. A Igreja sen-te, fortemente, a urgência de anunciar a misericórdia de Deus. A sua vida é autêntica e credível, quando faz da mi-sericórdia seu convicto anúncio.

O que um católico deve fazer para receber indulgências?Segue o que o Papa Francisco diz:“Para viver e obter a indulgência,

os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta da Santa, aberta em cada catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo bispo dio-

Padre Mário Marcelo Coelho, explica particularidades do Ano da Misericórdia

Como obter indulgências plenárias no Jubileu da Misericórdia?

cesano, e nas quatro Basílicas Papais, em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Esta-beleço igualmente que se possa obter a indulgência nos santuários onde se abre a Porta da Misericórdia e nas igre-jas que, tradicionalmente, são identi-ficadas como jubilares. É importante que esse momento esteja unido, em primeiro lugar, ao sacramento da re-conciliação e à celebração da Santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompa-nhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.

E as pessoas enfermas?“Penso também em quantos, por

diversos motivos, estão impossibilita-dos de ir até a Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, as quais, muitas vezes, se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles, será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor, que, no mistério da Sua Pai-xão, Morte e Ressurreição, indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubi-losa esse momento de provação, rece-bendo a comunhão ou participando da Santa Missa e da oração comunitária, inclusive nos vários meios de comuni-cação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar”.

E os encarcerados?“O meu pensamento se dirige

também aos encarcerados, que expe-rimentam a limitação da sua liberdade. O jubileu constituiu sempre a oportu-nidade de uma grande anistia, desti-nada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, toda-via tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, ofe-recendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar pró-

ximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres, po-derão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a ora-ção ao Pai, que esse gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue tam-bém transformar as grades em experi-ência de liberdade”.•

Oração do Ano Santo da Misericórdia

Senhor Jesus Cristo,Vós que nos ensinastes a sermos

misericordiosos como o Pai celeste,

e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.

Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.

O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão

do dinheiro;a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura;fez Pedro chorar depois da traição

e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.

Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si

mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana:

Se tu conhecesses o dom de Deus!Vós sois o rosto visível do Pai

invisível do Deus que manifesta Sua onipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia. Fazei

que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, Senhor,

ressuscitado e na glória. Vós quisestes que os Vossos

ministros fossem também eles revestidos de fraqueza,

para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na

ignorância e no erro:fazei que todos os que se

aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e

perdoados por Deus.

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 6

Francisco de Assis – Um valoroso soldado de Cristo

Paz e BemRodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

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Tem gente que acha que viver é gozar férias num hotel luxuoso com piscina numa praia paradisíaca de uma ilha privada. Com iates, helicópteros e todo tipo de mordomia. Tudo do bom e do melhor para comer e vestir e as-sim por diante.

Se essa é a sua visão de mundo, se felicidade pra você é isso, então meu irmãozinho, você não é cristão. Pois o cristão sabe que a razão da sua vida, não está nesta vida, no agora, e sim na vida futura. E que aqui nesta vida teremos tribulações.

Mas ninguém quer tribulações não é mesmo? Ninguém quer abraçar a Cruz de Cristo. Ninguém quer fazer morrer o homem velho. As pessoas só querem a glória, só querem a ressur-reição.

Já percebi até que existe uma tendência em algumas igrejas moder-nistas de não se ter mais a imagem do crucificado no presbitério e sim uma imagem do ressuscitado.

Não há ressurreição, não há glória sem passar pela cruz. Mas as pessoas querem um evangelho de conveniên-cia. Um evangelho fácil de se viver. Um evangelho self-service, onde eu me sir-vo daquilo que me interessa. Olham só o lado bom, as promessas de Deus, as bênçãos… Vão a Igreja só em busca de curas, de milagres, mas ficar ajoelhado uma hora em frente ao Santíssimo nin-guém quer.

Quantas pessoas que não se ajo-elham mais nem na hora da consagra-ção. Dói o joelho, é desagradável, suja a calça…

Fugimos das humilhações. Dize-mos que não queremos a opinião de ninguém, que cuidamos da nossa pró-pria vida, tudo porque não queremos ser contrariados nunca. Queremos sempre fazer tudo do nosso jeito, mes-mo que o nosso jeito, seja o jeito erra-do. Mesmo que o nosso jeito não seja o que Deus quer de nós.

Quantas pessoas dizem não con-cordar com a posição do Magistério da Igreja sobre diversos assuntos? Quan-tos dizem que o Papa está ultrapassa-do e que certas ideias não condizem com os nossos tempos? E assim vão afundando cada vez mais no pecado e arrastando multidões com eles.

Nosso Seráfico Pai, Francisco de

Assis era segundo Celano, um valoroso soldado de Cristo. E nós? Somos sol-dados de Cristo ou fugimos da guer-ra? Sim estamos em guerra e somos minoria. Os católicos de verdade são poucos, são um pequeno rebanho, um número muito reduzido.

Quando você vai a missa, amigo leitor, e vê a igreja lotada, não se enga-ne. Não pense que todos aqueles que lá estão são católicos. Porque não são. Grande parte é herege. E outra parte já apostatou completamente a fé. Isso quando o próprio padre que está lá na frente celebrando a missa não é here-ge também, não é mesmo?

São Francisco nunca poupava o próprio corpo sujeitando-o a toda espécie de injúrias, por atos ou pala-vras. Mas nós queremos nos poupar. Queremos fugir das injúrias, das humi-lhações. Não podemos admitir o fato de sermos às vezes injustiçados. Que-remos sempre tirar tudo a limpo. Pro-var nossa inocência, afinal o que vão pensar de mim? E quantos que quando contrariados querem chamar o oposi-tor para um debate, como num duelo para ter sua “honra” lavada, ou até mesmo para enaltecer o seu ego, pois julgam saber mais do que o outro. Se o opositor delicadamente se esquiva, ou se por humildade recusa o debate, você logo sai cantando vitória e se en-chendo de vanglória.

Quantos casamentos não dão cer-to, porque de repente, um belo dia, um olha para o outro e diz que o amor acabou. É nesse momento que você deve abraçar a cruz e amar.

Ah, mas ele ou ela me traiu. E você não pode perdoar? Ah, mas todo mundo ficou sabendo da traição e se eu perdoar estarei fazendo papel de boba, papel de bobo.

E você não pode sofrer as humi-lhações? Não pode conformar-se com a Cruz?

E assim eu poderia dar aqui vá-rios exemplos de situações diversas em nosso trabalho, na Igreja, em casa, na vida em sociedade em que devemos abraçar a Cruz do Senhor como valo-rosos soldados de Cristo e morrendo para o mundo, lutarmos ao lado de Je-sus suportando as tribulações e aman-do o Senhor com o coração indiviso.

Que assim seja, amém.•

O empresário Marco Aurélio Seára Júnior será homenage-ado como destaque do Ter-

ceiro Setor no Troféu Empresário do Ano da Associação Empresarial de Itajaí (ACII). Ele está à frente da Asso-ciação Madre Teresa, Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que fomenta melhorias para o Hospital Marieta. Esta é a estreia desta categoria social na premiação, cuja entrega está programada para 24 de junho, no Maria’s Itajaí.

A entidade foi criada com o ob-jetivo da participação ativa da comu-nidade, representada principalmen-te pela classe empresarial, para dar alento aos pacientes do Hospital Ma-rieta atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Fatia, aliás, que cor-responde a 85% de toda a atividade da unidade hospitalar. Daí a impor-tância da participação da sociedade organizada.

Fundada em agosto de 2013, a Associação Madre Teresa tem a mis-são de contribuir para a perenidade e a gestão autossustentável do hos-pital e do Complexo Madre Teresa. Para isso, a entidade atua no incen-tivo à melhoria contínua do envol-vimento da sociedade civil organi-zada na viabilidade e realização dos projetos. O foco é sempre buscar a credibilidade, o voluntariado e a res-ponsabilidade social. Junto à Câmara

de Vereadores de Itajaí, a instituição também ganhou o reconhecimento de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

AMT recebe doaçõesEm reunião ordinária da Asso-

ciação Madre Teresa, foram entre-gues dois cheques que totalizam R$ 25 mil em doação ao Hospital Marie-ta. Um deles se refere à doação da Open Trade, no valor de R$ 12 mil, que serão investidos na aquisição de termostato de ambiente para o cen-tro cirúrgico da unidade hospitalar. O outro, no valor de R$ 13 mil, refe-rente ao Troco Solidário Havan, será para a compra de cortinas e divisó-rias para os alojamentos conjuntos do quinto andar do hospital.

A direção do Hospital Marieta e representantes da Associação Madre Teresa também estiveram reunidos com três ex-governadores do Lions Club. No encontro, ficou definido o apoio da entidade para a unidade hospitalar por meio da doação de U$ 100 mil do Lions Internacional para a aquisição de equipamentos. Os diretores do hospital encaminha-rão projetos, em parceria com os integrantes da AMT, para análise e futura aprovação. A reunião foi uma solicitação dos clubes de Lions de Itajaí, cuja tradição é beneficiar ins-tituições que necessitam de ajuda. •

Associação Madre Teresa recebe homenagem destaque do Terceiro Setor

no Troféu Empresário do Ano da ACII

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 253 |JUNHO/2016 - Página 7

A festa de São João Batista aconte-cerá de 15 a 26 de junho deste ano em Itajaí. É uma homenagem ao padroeiro da igreja que leva o seu nome, no bairro São João.

A comunidade se reúne para rezar e se confraternizar com sua família e vi-sitantes. Neste ano as novenas iniciam dia 15 e vão até o dia 23. Nos dias 24, 25 e 26 teremos a festa externa com o tra-dicional churrasco, as barracas de quen-tão, pinhão, pastel, cachorro-quente e a pescaria.

A Igreja quer com esta mudança resgatar a presença das famílias, com o valor e a verdadeira intenção, que é con-gregar todos num clima de oração e con-fraternização aos pés de seu padroeiro.

São João veio para anunciar o Mes-sias, Jesus Cristo. A festa não pode ser contrária a esse grande anúncio. “Somos convidados a dar e anunciar o mesmo Cristo com a nossa vida. A alegria da fes-ta e a nossa convivência deve ser sempre a mesma alegria de viver esse anuncia-do com a comunidade”, disse um dos membros da comissão organizadora do evento.

Histórico da festaEm 1958, após a construção da pri-

meira capela, os moradores do Banhado do Jacaré, liderados pelos senhores: Nil-ton Padeiro, Teotônio Machado, Jorge

Pedro, Natinho, Celestino, Antonio, Edu-vigi, Zé da Barra Velha, Manoel Cardoso, Tolentino, Neri Lima, Nereu Sestrem, e suas respectivas esposas, além de outros colaboradores, decidiram organizar uma festa junina para angariar recursos para melhorar as condições da igreja e da co-munidade.

Decidiram homenagear São João Batista com uma fogueira que foi ace-sa no dia 24 de junho. Seu Jorge conta que a fogueira, não era das maiores, mas veio gente de todo o lado e a partir daí a capela passou a ser conhecida como a capela da festa de São João, todos os anos virou tradição a realização da fes-ta que acabou dando o nome à capela e também ao bairro, que passou a con-dição de Paróquia São João Batista com a chegada de Padre Agostinho em 1968.

A Festa de São João, represen-ta para Itajaí, a conservação das raízes folclóricas por suas características pe-culiares das festas juninas. Em 2008 a Fundação Cultural de Itajaí, registrou a Festa de São João no calendário oficial das festividades da cidade.

Histórico de São João Batista São João Batista é um dos Santos

mais populares da Igreja e do mundo, sua missão: anunciar a vinda do salvador.

João Batista nasceu por volta de 06 meses antes de Cristo, filho de Zacarias

e Izabel, seus pais eram idosos e sua mãe não poderia ter filhos.

João Batista nasceu em um tem-po marcado pelas injustiças sociais e religiosas. Com o nascimento de João renasce a esperança no meio do povo sofrido. O nome João é o sinal que evidência o projeto de Deus sobre a criança e sua missão: João quer dizer “Deus tem piedade”. São João Batista, pregador da penitência, precursor do Messias e alegria do povo. Conhecido como o ultimo dos profetas bíblicos.

Considerado pelo próprio Jesus como o maior entre os nascidos de mulher, João Batista tem sua vida pro-fundamente marcado pela presença de Jesus Cristo, de modo tal que se pode

concluir. Sem Jesus não se entende João Batista! Mas também se poderia sugerir, sem João Batista não se com-preende de modo claro a missão de Jesus.

João Batista ocupa lugar de des-taque no cume da história da Salvação; Ele ainda no ventre da mãe exultou quando ouviu falar de Jesus, aprontou--os caminhos do senhor, preparou-lhe alguns discípulos, batizou-o nas águas do rio Jordão e apontou-o como o ver-dadeiro cordeiro que tira o pecado do mundo. Morreu em defesa da Santida-de matrimonial e da fidelidade conju-gal, sua morte serviu como trampolim de lançamento do programa messiâni-co de Jesus Cristo.•

Márcio Antônio Reiser O.F.S.

marcioreiser.blogspot.com (A história dos Santos)

[email protected]

Antônio, O Santo13 de junho

Amado por um incontável número de devotos, Santo Antonio de Lisboa, por ter nascido em Portugal e de Pádua, por ter sido lá que cum-

priu seu ministério sacerdotal, e por ter sido lá se-pultado

Fernando, seu nome de batismo, nasceu em Lis-boa em 1195, seus pais eram nobre e bastante ricos, fato que permitiu que ele estudasse com os Agos-tinianos e na ordem de Santo Agostinho se tornou cônego.

Tão logo conheceu a Ordem Franciscana, com seus frades missionários e mendicantes, pediu licen-ça aos seus superiores e, deixando o convento farto e seguro, passou a seguir os passos do pobrezinho de Assis. Com os frades adotou o nome de Frei An-tonio.

Seu maior desejo era a missão no Marrocos e para lá seguiu com mais dois frades. Tão logo desem-barcaram, Frei Antonio adoeceu e tendo seu estado de saúde agravado, retornou para a Europa.

A embarcação naufragou, Frei Antonio e seus irmãos foram levados pelas ondas para a costa ita-liana.

Chegando a Itália e com o cuidado dos frades logo se recuperou. Participou do famoso capítulo das esteiras e lá conheceu Francisco de Assis.

Frei Antonio seguiu para um pequeno conven-to e lá se tornou o cuidador dos doentes e idosos. Destacou-se como um exímio cozinheiro, exercendo também o ofício de faxineiro.

Somente por acaso foram descobertos seus dons, principalmente sua oratória. Era quase impos-sível imaginar um frade tão simples e humilde, como sendo um pregador tão eloquente.

A partir daí, tornou-se o pregador da ordem, além de ser o seu 1º formador. Sua memória prodi-giosa, seus sermões e suas admoestações, dariam a ele, no futuro, o título de doutor da Igreja.

Por todos os lugares que passava, multidões o esperavam, corações eram transformados e vidas restauradas.

Frei Antonio, para os famintos, era o pão e para os fartos, o sinal da partilha. Foi também o promotor da paz e do bem. Sua existência foi marcada pela reconciliação, a reconciliação entre reis e nobre, en-tre patrões e empregados, entre casais, entre pais e filhos. Para todos falava do príncipe da paz, o Cristo Jesus. Graças a sua intervenção uma antiga lei italia-

na foi revogada, dizia esta lei que nobres e plebeus não poderiam contrair núpcias. Antonio falou do amor, da beleza do amor, criado por Deus, entre o homem e a mulher, independente de classes sociais.

Como herdeiro dos costumes e da religiosidade portuguesa, atribuímos a Santo Antonio o título de casamenteiro. O fato acima, por si só não justifica a crendice popular. Devemos reconhecer em Santo An-tonio um fiel e ardoroso defensor da família, um san-to que teve o privilégio de ter colóquios com Jesus Menino e dele ouvir conselhos, sobre seus escritos e pregações.

Com apenas 36 anos foi chamado pelo Deus da vida e na glória recebeu a recompensa da bem aventurança. Frei Antonio foi declarado santo, com apenas um ano após sua morte.•

A 9ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o Aborto reuniu, na tarde do dia 7de ju-nho, em Brasília, cerca de 8 mil pessoas, segundo a Arquidiocese de Brasília. Entre os participantes estavam representantes de grupos e entidades ci-vis e religiosas como o Movimento Promotores da Vida, Equipe de Métodos Naturais e a Federação Espírita Brasileira (FEB).

Com faixas e cartazes com frases e mensa-gem em favor da vida e repetindo a citação: “vida sim, aborto não”, os participantes saíram das pro-ximidades da Torre de TV, localizada no Eixo Mo-numental, por volta das 14h30, e seguiram rumo ao Congresso Nacional, guiados por um trio elé-trico. “A intenção era chamar atenção e pressionar os deputados para a aprovação do Projeto de Lei nº 478/2007, mais conhecido como Estatuto do Nascituro – que tem por objetivo defender os di-reitos da criança por nascer e a dignidade da ges-tante”, diz a Arquidiocese de Brasília. A 9ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o Aborto foi promovida pelo Movimento Brasil sem Aborto e marcou seus 10 anos de fundação.•

Marcha pela Vida em Brasília reúne 8 mil pessoas

Participantes levaram faixas com mensagens em favor da vida e repetindo a

citação: “vida sim, aborto não”

Fotos: Arquidiocese de Brasília