Jornal Parques e Região

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Publicação mensal de distribuição gratuita nas residências, condomínios e comércios dos bairros Nova Europa, Parque Prado, Jardim dos Oliveiras, São Martinho, Parque Jambeiro, Vila Ipê, Parque da Figueira, Jardim do Trevo, Vila Campos Sales, Jardim Leonor, Vila Marieta, Ponte Preta e Vila João Jorge. ANO 3 - Nº 32 CAMPINAS, NOVEMBRO 2012 Luciane Nohama Jonas busca união de forças com deputados e vereadores. Pág. 3. Enfim, a reinauguração do Teatro Castro Mendes Presentes originais estão no Armazém das Oficinas O Armazém das Oficinas, que comercia- liza produtos artesanais criados pelos parti- cipantes das oficinas terapêuticas do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, é uma boa opção para quem procura presentes originais e artigos de decoração neste final de ano. Tem cartões, agendas, porta-retratos, peças de mosaico, flores e até móveis. Página 7. Luiza Testa, Juliana Manara, Touché, Beto Mallmann, Ricardo Lima e Samantha Moreira Presentes originais confeccionados em oficinas terapêuticas Página 5.

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Novembro 2012.

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Publicação mensal de distribuição gratuita nas residências, condomínios e comércios dos bairros Nova Europa, Parque Prado, Jardim dos Oliveiras, São Martinho, Parque Jambeiro, Vila Ipê, Parque da Figueira, Jardim do Trevo, Vila Campos Sales, Jardim Leonor, Vila Marieta, Ponte Preta e Vila João Jorge.

ANO 3 - Nº 32 CAMPINAS, NOVEMBRO 2012

Luciane Nohama

Jonas busca união de forças com deputados e vereadores. Pág. 3.

Enfim, a reinauguração do Teatro Castro Mendes

Presentes originais estão no Armazém das Oficinas

O Armazém das Oficinas, que comercia-liza produtos artesanais criados pelos parti-cipantes das oficinas terapêuticas do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, é uma boa opção para quem procura presentes originais e artigos de decoração neste final de ano. Tem cartões, agendas, porta-retratos, peças de mosaico, flores e até móveis. Página 7.

Luiza Testa, Juliana Manara, Touché, Beto Mallmann, Ricardo Lima e Samantha Moreira

Presentes originais confeccionados em oficinas terapêuticas

Página 5.

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02 - Parques e Região Novembro 2012

EDITORIAL

O jornal Parques e Região é uma publicação mensal de distribuição gratuita nas residências, condomínios e comércios dos bairros Parque Prado, São Martinho, Jam-beiro, Vila Ipê, Parque da Figueira, Jardim do Trevo, Nova Europa, Vila Campos Sales, Jardim Leonor, Vila Marieta, Ponte Preta, Jardim dos Oliveiras e Vila João Jorge.

CONDOMÍNIOS: Parque Prado (Club House, Parna-so, Monet, Rugendas, Renoir, Debret-Village, Saint Louis, Condomínio Chácara Prado, Caapuã), Ponte Preta (Praia do Pontal, Tormalina, Condomínio Saudade, Residencial Cinthia, Spazio Calabria, Edifício Olga), Jardim do Trevo (Marinalva, Praia do Pontal, Edifício Itapoã, Edifício Arthur Paioli), Jardim Nova Europa (Canadá, Edifício Estados Unidos, Brasil, Conjunto Europa, Edifício Artur Paioli), Vila Marieta (Condomínio Europa, Edifício Dona Rita Corrêa), Vila João Jorge (Condomínio Santa Helena, Edifício Eli-zabeth Jorge, Edifício Arezzo), Jardim Leonor (Edifício Velasquez), Vila Ipê (The Palms American House), Jar-dim das Oliveiras (Condomínio Parque dos Pássaros), Parque São Martinho (Condomínio Plaza das Flores).

O Parques e Região pode ser encontrado também nas bancas Diamante, Baden, Banca do Roberto (Jd. Nova Europa) e Space Box (Shopping Prado). Banca Nossa Senhora das Graças. (Ponte Preta), Banca de Prata (Vila João Jorge), RR (Jardim Oliveiras das Olivei-ras) e nos seguintes comércios: Supermercado Monte Belo, Mercearia Jambeirinho, Mercado Passoli, Pani-ficadora Jambeiro de Campinas e Contilub -Troca de óleo (Parque Jambeiro). Panificadora Dan Re (Parque São Martinho).

Redação e publicidade: (19) 3386.4411

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Veja o jornal na internethttp://issuu.com/parqueseregiao

Editoras: Luciane Nohama - Mtb. 58866/[email protected] N. Tanaka – Mtb. 15474

MERCADO DE TRABALHO

Saúde sim, mas educação deveria ser

prioridade

CNPJ: 14.904.120/0001-28

EDUCAÇÃO

Antonio Carlos Lopes*

Vestibular de medicina: começo ou fim de um sonho?

* Antonio Carlos Lopes, dire-tor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Um novo olhar sobre o Enade

* Luzia Félix da Silva, co-ordenadora do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande.

Luzia Félix da Silva,*

Outro dia em uma sala de espera de um consultório ine-vitavelmente ouvi a conversa de dois jovens - um deles está prestes a se formar em um curso de graduação, e falava sobre o Exame Nacional de Desenvolvimento Estudantil (Enade) que fará no dia 25 de novembro deste ano.

O jovem falava com tan-to pesar a participação na avaliação, que o semblante dele parecia carregado com uma tonelada de aço. E de tão deprimente, acabei me induzindo a um momento nostálgico.

Quem dera na época da minha juventude pudesse ter tido a oportunidade de fazer uma graduação em tão tenra idade, já que tudo era mais di-fícil e distante para a maioria dos jovens que conseguiam concluir o 2º grau, atualmen-te denominado de Ensino Médio.

Concluir o ensino Su-perior era para poucos, pois não tinha tanta oferta e opor-tunidade quanto se tem hoje, começando pelo número de instituições de ensino, bolsas de estudos como o Prouni [Programa Universidade para Todos], Vale Universidade e Fies [Financiamento Es-tudantil], entre outros e que hoje só não estuda quem não quer.

Naquela época, era ne-cessário ingressar cedo no mercado de trabalho e qual-quer tipo de curso custava uma fortuna, e isso acabava sendo uma oportunidade para poucas pessoas, normalmente apenas aos filhos de coronéis e alguns afortunados, o que não era o meu caso.

Mas em uma fração de segundos retornei àquele tempo e fiquei imaginando o

quanto nos faziam orgulho-sos passar por qualquer tipo de situação onde pudéssemos defender a escola, a família, o bairro ou até mesmo a rua onde morávamos.

Qualquer evento era ro-deado de ‘pomposidade’ e de expectativas que tornavam o assunto do momento. Fiquei imaginando como seria se naquela época os estudantes pudessem ter a oportunidade de defender a sua instituição e o seu curso de graduação em nível nacional, como é o caso do Enade.

Não há a menor dúvida que por certo os estudantes colocariam a melhor roupa e engraxariam os sapatos sur-rados! Surrados, porque não tínhamos a infinidade de mo-delos que se tem no merca-do para comercializar e nem mesmo dinheiro para com-prá-los. Possivelmente, nem dormiriam na véspera para não correr o risco de perder a hora da prova. Esse momen-to seria esperado como algo mágico, como uma oportuni-dade ímpar.

Com certeza depois da

prova, os jovens se reuniriam para discutir os assuntos que haviam sido cobrados e as respostas pertinentes a cada questão. Se ainda persistis-sem as dúvidas, com certeza os professores seriam procu-rados e por algumas semanas essa prova seria discutida e estudada pela classe estu-dantil, pois na época não se tinha tantas oportunidades de aprendizado. Se quises-se saber um pouco mais, era necessário se debruçar sobre os poucos livros da biblioteca para aprofundar algum assun-to que fosse interessante.

Infelizmente hoje, são tantas as formas de conhe-cimentos que se percebe a desvalorização de fatos tão importantes quanto o Enade. Atualmente, as coisas são tão mais fáceis que a maioria dos jovens parece banalizar o que poderia ser carregado como um escudo de formação e qualificação profissional para ingressar no mercado de tra-balho.

Participar do Enade é defender o que você estudou. Mostrar tanto para a socieda-

de que você está apto para ser um profissional de sucesso, como para as empresas que você é a pessoa que vai fazer a diferença quando for con-tratado pela organização para demonstrar as suas habilida-des e competências.

Ao fazer a prova, de-monstre aos avaliadores que você vai fazer a diferença em uma geração que tem todas as ferramentas para conquis-tar e criar novos horizontes. Não subestime o poder que lhe é proporcionado nesse instante. O tempo passa rá-pido demais e pode ser que você não tenha outra chance de mostrar o quanto é capaz.

Então caro estudante, dê o melhor, faça o melhor por-que você é o melhor, mas o mercado de trabalho precisa saber disso e só você pode confirmar isso fazendo uma ótima prova.

Dias atrás foi divulgada a notícia de que o curso de medicina da USP (Universi-dade de São Paulo) é o mais concorrido do vestibular da Fuvest para 2013. Ao todo, 15.517 candidatos se inscre-veram, o que representa 56,43 pessoas por vaga. Quando fa-lamos em universidades como USP, Unicamp, Unifesp, pas-sar no vestibular representa o começo de um sonho. O modelo pedagógico e infra-estrutura dessas instituições e de seus hospitais garantem ao estudante a certeza de que receberá formação adequada para se tornar um bom médi-co, capaz de assistir aos cida-dãos com eficácia, segurança e qualidade.

Porém, não é isso o que ocorre na maior parte das 197 escolas de medicina do Brasil. A abertura indiscriminada de novos cursos e sem o mínimo necessário para que os cur-sos sejam ao menos razoáveis transformou muitos vestibu-lares em roleta russa.

Temos cursos sem profes-sores capacitados, com grade pedagógica questionável, sem hospital-escola e com muitos outros problemas. Assim fica impossível formar um bom médico. Em nossa profissão o contato com o paciente é tudo. É imprescindível gostar de gente, conhecer o doente, entendê-lo e compreender

a raiz de sua enfermidade. Quem não é possuidor dessas qualidades, não tem a menor condição de ser médico, mes-mo recebendo boa formação teórica.

A questão é que, muitas vezes, nem essa base teórica necessária os acadêmicos re-cebem em algumas faculda-des de medicina do País. É por isso, aliás, que o Conse-lho Regional de Medicina aca-ba de tornar obrigatório, por meio da resolução 239/2012, o Exame do Cremesp como novo instrumento de avalia-ção da formação dos profis-sionais recém-graduados.

A prova será mais uma ferramenta de aferição da qualidade do ensino, permi-

tindo que os resultados se tornem subsídios para a to-mada de decisões com relação à formação.

A iniciativa do Cremesp deve ser tomada como exem-plo a todos os demais esta-dos da federação. Criar parâ-metros para descobrir o que as escolas médicas ofertam a seus alunos é mister para reverter o atual panorama e evitar expor a população ao atendimento médico prestado por profissionais de formação duvidosa.

Vale registrar que a nova resolução do Conselho paulis-ta já incide sobre os forman-dos de 2012, para os quais a obtenção do registro somente será possível mediante apre-

sentação de comprovante de que realizou a prova, inde-pendente da nota obtida.

Não me canso de repetir que para ser médico é pre-ciso um certo sexto sentido para intuir como está a saúde do paciente olhando em seu olho, pegando em suas mãos. No exercício desta atividade, não há quem confira as deci-sões tomadas. Ninguém revi-sa a conduta do cirurgião que está com o abdome aberto, assim como ninguém confere a receita que o paciente leva ao sair do consultório médi-co. Sinal da responsabilidade deste profissional, que não se encerra com a saída do doen-te.

É uma área em que há necessidade primordial de vo-cação. Nesse sentido, não bas-ta apenas conhecimento para passar no vestibular. Além de receber formação impecável, o ideal seria que cada um dos candidatos fosse avaliado por um exame psicotécnico que selecionasse, não só aquele que sabe mais, aquele que pos-sui as características exigidas pela profissão. Se assim o for, estaremos de fato buscando salvaguardar a saúde e a vida dos cidadãos brasileiros.

Feito uma doença assintomática, a falta de educação tornou-se aos poucos uma epidemia nacional. Nas últimas décadas, os investimentos cada vez menores - que sucateou escolas e desvalorizou os profissionais que nela atuam -, aliados a políticas equivocadas, como a aprovação automá-tica, acabaram enterrando o ensino público em nosso País. Ao longo dos anos, tentativas pontuais foram implantadas para resgatar a escola pública, mas nada que surtisse o efeito necessário.

O ensino fundamental em oito (longos) anos, na práti-ca, acabou por relaxar o aluno ao pensar numa etapa mais longa dentro da mesma escola. Antes, havia a necessidade de se concluir o grupo escolar para se chegar ao ginásio. Sem contar que havia o exame de admissão, que deixava qualquer criança mais atenta aos estudos. Se antes, o aluno precisava saber ler e escrever para passar do primeiro para o segundo ano, essa preocupação não existe mais, em série alguma, há muito tempo. Todos são promovidos de série, independente de ter aprendido ou não.

Até agora, não sabemos qual a vantagem da aprovação automática, que persiste nas escolas públicas. (Aliás, a práti-ca contaminou também escolas particulares, obrigadas a li-dar com pais acostumados com a escola pública ou que não admitem que filho pode não ser tão genial quanto imagi-nam). Protelar o aprendizado? Até quando? Sem cobranças, poucos jovens terão iniciativa própria em aprender.

Não será preciso dizer que aprender nem sempre é fá-cil. Exige disciplina e motivação. Tanto de quem aprende como também de quem ensina. E quando há cada vez mais opções para o jovem deixar a escola, a evasão escolar é fato perverso na maioria das escolas públicas. O aluno falta à escola até para não fazer nada, tamanho é o seu desinteresse em aprender.

Assim, infelizmente, a grande maioria dos jovens chega (quando chega, claro!) à universidade sem saber ler e escre-ver corretamente. Há uma máxima em que um universitá-rio tem sua atenção chamada em seu ambiente de trabalho, ao cometer um erro ortográfico. “Ainda não aprendemos a nova ortografia na faculdade”, desculpa-se, “na maior”, como diriam seus colegas! Isso é fato corriqueiro.

Agora, a mais grave constatação é que não vemos preo-cupação em nossas autoridades em criar políticas sérias em educação. Como já disse o professor Renato Janine Ribeiro, a educação é a maior necessidade de um povo, mas a saúde tem sido prioridade em todas as campanhas eleitorais. E a explicação é simples. Quem não tem saúde, sofre, sente dor, fica impaciente, incomoda os responsáveis e será capaz até de derrubar um governo. Agora, quem tem falta de edu-cação simplesmente ignora o fato. Nada sente, não sofre e muitas vezes morrerá inconsciente do mal que tem!

“Todo mundo sabe quando está mal de saúde, enquanto quem padece de carência na educação nem sabe que as tem”.

Renato Janine Ribeiro, professor de Ética e Filosofia da USP.

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Novembro 2012 Parques e Região - 03

POLÍTICA

Luciane Nohama

R$ 150 milhões, verba pedida ao Ministério das

Cidades

O prefeito eleito Jonas Donizette (PSB) reuniu-se com os vereadores eleitos, que assumirão o posto no dia 1º de janeiro de 2013. Todos os 33 vereadores fo-ram convidados. Desses, 23 compareceram, três justifi-caram a ausência. O ponto mais importante da reunião foi destacar o novo jeito de fazer política a partir da pró-xima administração, unindo harmoniosamente forças do legislativo e do executivo, mas sempre de maneira inde-pendente, cada qual com seu papel. “Vamos construir em cima de ideias. A Câmara dos Vereadores já sofreu muito e agora será respeitada”, disse Jonas.

O prefeito eleito con-sidera que os grupos se fortaleceram. Do total de vereadores convidados, 26 demonstram apoio ao novo governo, incluindo partidos

[email protected]

que estiveram juntos desde o primeiro turno da campanha aos que se manifestaram ago-

ra, como PP, PDT e PMDB. O PSD, embora não tivesse presente nenhum represen-

tante da bancada, já demons-trou disposição em apoiar. “As decisões eram muito fe-

chadas. Quero mudar isso. Tenho meus projetos e vou precisar de força política na Câmara. Todo projeto precisa de apoio”, disse. Quanto aos vereadores e partidos que de-monstram ser oposição, Jo-nas considera que também é importante ouvi-los, porque muitos problemas já ocorre-ram pela falta dessa atenção. “Hoje, falei e ouvi bastante. É o momento de unir forças políticas”, afirmou. Quanto a nomes para presi-dência da Câmara, o prefeito eleito afirmou que respeita a decisão deles, mas conside-ra que não é necessário que discutam essa questão agora, que o grupo está se fortale-cendo e é fundamental apro-veitar esse momento.

PRESENTES Vereadores presentes

fora: André von Zuben (PPS), Jorge Schneider (PTB), Cam-pos Filho (DEM), Gustavo

Petta (PC do B), Rafa Zim-baldi (PP), Jeziel (PP), Tico Costa (PP), Edson Ribei-ro (PSL), Luiz Lauro Filho (PSB), Luis Carlos Rossini (PV), Cid Ferreira (PMDB), Marco Bernaderlli (PSDB), Artur Orsi (PSDB), Gilber-to Vermelho (PSDB), Prof. Alberto (sem partido), Cirilo (PSDB), Pastor Elias (PSB), Carmo da Farmácia (PSC), Zé Carlos (PMDB), Roberto Alves (PRB), Jorge da Far-mácia (PSDB), Aurélio Cláu-dio (PDT) e Thiago Ferrari (PTB).

AUSENTESEstiveram ausentes, os

vereadores Jorge Montana-ri (PSDB), Antonio Flores e Paulo Galtério (PSB), Vini-cius Gratti e Neusa do São João (PSD), Paulo Buffalo (PSOL), Carlos Roberto Oli-veira, Pedro Tourinho, Jaír-son Canário, e Angelo Barre-to e (PT).

...E propõe união de forças também com vereadores

O prefeito eleito Jonas Donizette e técnicos da Sana-sa, em reunião, no feriado de 20 de novembro, em Brasília, com técnicos do Ministério das Cidades, apresentaram dois projetos na área de sane-amento para Campinas. Um deles é de esgotamento sani-tário na região do Boa Vista, que prevê a construção de uma estação de tratamento de esgoto, sistema de trans-porte e recalque que benefi-ciará toda a bacia do Ribeirão Quilombo, que necessita de verba de R$ 68 milhões. O outro projeto é a melhoria e a ampliação do sistema de água, com a construção de cinco reservatórios e de uma subadutora de 11,6 quilôme-tros e mais 72 quilômetros de rede de distribuição, visando atender ao setor Sul da ci-dade, preparando-se para a ampliação do Aeroporto de Viracopos. Este necessita de verba de R$ 82 milhões. Os projetos foram bem recebi-dos pelos técnicos do Minis-tério, que devem dar uma res-posta sobre a aprovação até o dia 15 de dezembro.

Jonas Donizette convoca deputados para anunciar nova política...

Em pouco mais de 20 dias, desde que venceu as elei-ções, o prefeito eleito Jonas Donizette (PSB) já se reuniu com lideranças políticas e representantes de diversos segmentos da cidade, visando a sua futura administração, que começa em 1º de janeiro de 2013. Primeiro se reuniu com o prefeito Pedro Serafim (PDT) e encaminhou o pro-cesso de transição de gover-no, indicando nomes, como do presidente do diretório regional do PSB, Wanderley Almeida (Wandão) e Michel Abrão Ferreira.

Em seguida, convocou todos os deputados estaduais e federais que representam o município para a formação de um colegiado. Atenderam ao chamado os deputados federais Salvador Zimbaldi (PDT), Carlos Sampaio (PS DB), e Aline Côrrea (PP) e os estaduais Célia Leão (PSDB), David Zaia (PPS), Edmir Chedid (DEM) e Feliciano Fi-lho (PEN). Os parlamentares Guilherme Campos (PSD), Gerson Bittercourt (PT) e Paulo Freire (PR) justifica-ram a ausência por conta de “compromissos assumidos anteriormente”.

Jonas Donizette afir-mou que a união de todos os deputados é imprescindível

para que Campinas exerça a força política necessária para garantir recursos e parcerias em benefício da cidade. “Te-remos um governo que vai primar pela capacidade técni-ca e valorizar a classe política. O deputado será valorizado e respeitado pelo prefeito. Toda ajuda será bem-vinda”, disse. Segundo ele, a partir de agora, Campinas não vai des-perdiçar um centavo sequer de verbas parlamentares. Para isso, vai criar um departa-mento especial para cuidar de projetos e aplicação de recur-

sos de emendas e convênios. O prefeito eleito disse

que não fez pedidos espe-cíficos aos deputados para que atuassem na destinação de emendas, mas lembrou que as áreas prioritárias para Campinas, no primeiro mo-mento, são Saúde, Educação e Transportes.

Os deputados foram unânimes em afirmar que a iniciativa do colegiado esta-belece uma “nova maneira de fazer política” que, além de somar forças, integra prefeito e deputados e quem ganha é

a cidade. Salvador Zimbaldi, por exemplo, lembrou que ele próprio havia conseguido aprovar emenda parlamentar de R$ 1,2 milhão para a ins-talação de uma agência do INSS, na região do Ouro Ver-de, mas os recursos acabaram retornando a Brasília porque não houve interesse da Pre-feitura em encontrar um ter-reno em tempo hábil.

Os deputados também falaram que a iniciativa do prefeito eleito valoriza e dá a oportunidade aos parla-mentares de mostrarem seus

trabalhos. “Acima das diver-gências políticas, partidárias e ideológicas estarão os inte-resses de Campinas”, disse a deputada Célia Leão.

Duplicação da Rodovia

Santos DumontJonas Donizette já plane-

ja construir, em parceria com o Estado, 14 quilômetros de vias marginais, nos dois sen-tidos, da Rodovia Santos Du-mont, no perímetro urbano de Campinas. O objetivo é fa-cilitar o deslocamento inter-no e melhorar o trânsito no trecho, cujo fluxo diário é de 40 mil veículos. Em horários de pico o congestionamento chega a cinco quilômetros. A via é acesso ao Centro para quem mora na região dos DICs.

O projeto prevê pontos de ônibus, passarelas, pon-tes e viadutos e vai custar R$ 40 milhões - R$ 25 milhões pagos pelo Estado e R$ 15 milhões bancados pela Pre-feitura. Jonas disse que vai tentar que o Estado assuma um valor maior do custo total da obra. “Nós estamos con-versando com o Estado para ver se ele absorve um pouco mais desses investimentos”, disse.

Jonas, entre Wanderley Almeida e o vice Henrique Magalhães Teixeira, fala com vereadores

Jonas Donizette, entre Carlos Sampaio e Célia Leão: pacto com parlamentares

Divulgação

Sete dos 10 parlamentares convidados participaram do encontro com o prefeito eleito

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04 - Parques e Região Novembro 2012

Luciane Nohama A infecção alimentar é gerada pelo consumo de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphiloco-cus, Clostridium), vírus (Ro-tavírus), toxinas, e fungos. Alimentos de origem animal e principalmente vegetal, tanto em natura, quanto in-dustrializados são suscetíveis a contaminação, que pode ocorrer durante a manipula-ção, preparo, conservação e/ou armazenamento dos ali-mentos.

Segundo o infectologis-ta Marcos Antonio Cyrillo, membro da Sociedade Bra-sileira de Infectologia (SBI), a infecção pode atingir todo o organismo, provocando uma infecção generalizada, ou apontar sintomas que va-riam de acordo com o local atingido. “Se a intoxicação atingir o intestino, o paciente poderá apresentar uma forte diarreia”, explica.

Qualquer pessoa pode adquirir uma infecção alimen-tar se algum alimento em más condições for ingerido, po-rém, pessoas como gestantes, idosos, crianças e pacientes portadores de doenças que comprometem a imunidade como diabetes, HIV, câncer e leucemia, devem ter um cui-dado maior.

TRATAMENTO

SAÚDE

Os cuidados com mofo e umidade,inimigos do sistema respiratório

Controle é a chave para a prevenção do fungo

Apesar de em alguns casos o próprio organismo se encarregar de combater a infecção, o acompanhamento médico é de extrema impor-tância, pois uma simples in-fecção pode evoluir e colocar em risco a vida do infectado. “É o caso da infecção de gar-ganta, por exemplo, ou uma silenciosa infecção urinária, que não aponta sintomas”, explica o especialista.

Caso a bactéria, o vírus ou o fungo persista no orga-nismo o tratamento deverá ser realizado sob prescrição médica, nos casos mais seve-ros, normalmente são utiliza-dos os antibióticos.

PREVENÇÃOPara prevenir a infecção

alimentar, deve-se manter a higiene das mãos, que devem ser bem lavadas com água e sabão sempre antes das re-feições e após ir ao banheiro. Os alimentos também devem ser muito bem lavados, bem como as embalagens dos mesmos antes de guardados na geladeira ou em armários.

Um alerta importante fica para a água que bebemos: a água fornecida pelo serviço público é de boa qualidade, porém quando estivermos em locais desconhecidos, re-comenda-se que esta água re-ceba algum tipo de tratamen-to, seja filtrada, por exemplo.

A Defesa Civil de Cam-pinas declarou estado de emergência na cidade desde o dia 14, quando a incidência de raios ultravioleta atingiu o índice de 8,2 - considerado alto. O índice foi registrado na região Norte pelos senso-res do Cepagri.

Segundo o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, a população deve evitar a ex-posição ao sol em horários próximos ao meio-dia e per-manecer em áreas sombrea-das. “Se necessário sair ao sol nesses horários, a população deve usar roupas de mangas compridas, chapéu e passar protetor solar com FPS 15 ou superior”, orienta.

A exposição excessiva aos raios ultravioleta pode causar queimaduras, envelhe-cimento precoce, mudanças na pigmentação na pele, hi-perpigmentação de cicatrizes, “peeling” facial, alterações imunológicas e câncer de pele.

Raios ultravioleta deixam cidade em estado de emergência

Índices continuam alto, segundo Cepagri O que é e comoevitar a infecção

alimentar

SAÚDE

O que são raios ultravioleta

O mofo, também chama-do de bolor, é uma espécie de fungo filamentoso que pode ser encontrado em qualquer lugar onde a umidade e o oxi-gênio estejam presentes. Seu crescimento e reprodução são feitos a partir da água, assim, lugares com umidade excessiva proporcionam con-dições ambientais próprias para a sua proliferação.

Estes microorganismos podem produzir produtos tó-xicos (micotoxinas) que têm um efeito prejudicial à saúde do homem e são comumente encontrados em matéria or-gânica, como pães e frutas. Conviver com eles também pode trazer prejuízos para a saúde, como doenças respira-tórias. Asma brônquica e rini-te alérgica são alguns proble-mas respiratórios agravados pelo mofo. O mofo pode, ainda, ser responsável pelo desenvolvimento de doenças de hipersensibilidade, como pneumonite ou a sinusite fúngica.

Segundo a Dra. Andrea Gimenez, pneumologista e pós-graduanda da Unifesp, sintomas não alérgicos se apresentam como irritação de mucosas ocular, dor de cabe-

ça, náuseas, tontura, irritação de pele e fadiga.

Sintomas como conges-tão nasal, coriza, espirros, irri-tação na garganta (vias aéreas superiores), tosse, chiado no peito (vias aéreas inferiores) e a exacerbação de patolo-gias respiratórias, como falta de ar e opressão (no caso de asma), prurido e obstrução nasal (no caso de rinite alérgi-ca), podem revelar problemas nos ambientes fechados em que permanecemos por mais tempo.

Para a Dra. Andrea Gi-menez, o desenvolvimento de sintomas ou doenças relacio-nadas à umidade e ao mofo depende de uma série de fa-tores, entre eles tempo e ex-tensão da exposição, concen-tração de microorganismos ambientais, suscetibilidade individual, doenças de base e imunidade específica.

No Brasil, as principais causas da pneumonite de hi-persensibilidade (PH) são o mofo (principalmente intra-domiciliar) e os antígenos avi-ários (criação de pássaros).

No caso de exposição ambiental a mofo, os indiví-duos expostos inalam duran-te anos substâncias derivadas

do fungo, suspensas no ar, que ao chegarem aos pulmões desencadeiam um processo inflamatório que culmina, em muitos casos, com fibrose pulmonar O indivíduo passa a desenvolver sintomas res-piratórios limitantes e, em al-guns casos, com necessidade de oxigenioterapia domiciliar, explica a especialista.

A PH é uma doença com curso variável, mas que na grande maioria dos casos em

que a exposição é mantida, evolui para cronicidade com comprometimento pulmonar irreversível e progressivo.

Pessoas alérgicas, imu-nodeprimidas, com doenças pulmonares de base e crian-ças nos primeiros cinco anos de vida, com história familiar de asma, são as mais susce-tíveis aos efeitos nocivos da umidade e da exposição ao mofo.

PREVENÇÃO

Aumentar a ventilação local, reparar vazamentos, ra-chaduras, infiltrações e tudo o que permita a desumidifica-ção do ambiente são os me-lhores métodos para prevenir o aparecimento de mofo em casa. É importante estar aten-to à condensação produzida em banhos muito quentes ou fervuras na cozinha, pois aju-dam no acúmulo de umidade nas áreas mais frias.

O vinagre é indicado

para limpar as áreas afetadas, por conter ácido acético, que é capaz de combater o fungo. Evitar que a mobília fique muito encostada na parede também é uma medida mui-to importante. No caso de armários embutidos, reco-menda-se colocar placas de isopor nas paredes, antes de instalá-los, ou então, dar uma distância razoável entre a pa-rede e o fundo do armário.

Caso todas as medidas tenham sido tomadas, mas o mofo continue a aparecer, uma mistura de água e água sanitária, na proporção de um para um, pode resolver o problema. Deve-se lavar a parede e enxaguar com pano úmido e esperar secar, reco-menda Andrea Gimenez.

ALERTANas épocas mais quentes

e úmidas do ano, estes pro-blemas tendem a agravar-se devido ao aumento da umida-de relativa do ar e das chuvas, que se associam ao aumento de vazamentos de água e en-chentes. As regiões litorâneas detém maior umidade relativa do ar, assim estão associadas à maior umidade e, como consequência, a maiores e mais frequentes problemas relacionados ao mofo.

A radiação ultravioleta (UV) faz parte da luz solar que atinge o planeta terra. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações ime-diatas como as queimaduras solares, alergias e o bronze-amento. Provocam também reações de efeito acumulativo, como o envelhecimento cutâ-neo e as alterações celulares que, através de mutações ge-néticas, predispõem ao cân-cer depele.A radiação UV que atinge o planeta se divide em radiação UVA e UVB.

RADIAÇÃO UVAPossui intensidade cons-

tante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua in-tensidade também não varia muito ao longo do dia, sen-do pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros ho-rários. Penetra profundamen-te na pele, sendo a principal responsável pelo fotoenve-lhecimento. Tem importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer. O UVA também está presente nas câmaras de bronzeamen-to artificial, em doses 10 ve-zes mais altas do que na ra-

diação proveniente do sol. RADIAÇÃO UVBSua incidência aumen-

ta muito durante o verão, especialmente nos horários entre 10 e 16 horas quando a intensidade dos raios atin-ge seu ápice. Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras so-lares. É a principal responsá-vel pelas alterações celulares que predispõem ao câncer de pele.

IMPORTANTEO fato de você não ter

ficado vermelho, não signi-fica que sua pele não sofreu a ação danosa da radiação

UV, porque o UVA não cau-sa queimaduras mas danifica a pele. Aquele sol de inverno que pareceu não causar pro-blemas porque você não se queimou nada, na verdade também está prejudicando sua pele.

Evite os horários entre 10 e 15 horas. Este é o pior horário para se expor ao sol devido à grande intensidade da radiação UVB, principal causadora do câncer da pele. Se você tem que se expor ao sol neste horário, proteja-se intensamente com protetores solares de FPS alto, chapéus, roupas e barracas.

CLIMA

9778-7207

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Novembro 2012 Parques e Região - 05

CULTURA

Luciane Nohama

Remodelado, Teatro Castro Mendes seráreinaugurado no final do mês com orquestra

Reforma custou mais de R$ 10 milhões e levou anos para ser concluída

Funcionários da limpeza molham a grama em frente ao Teatro Castro Mendes ainda em reforma

Adiada em diversas opor-tunidades, a reforma do Tea-tro Municipal Castro Mendes chega à sua fase final e a obra já impressiona por detalhes que farão do espaço um local apto a receber grandes apre-sentações, tanto pela qualida-de do projeto desenvolvido quanto pela preocupação com o novo ambiente. A Prefeitura vai reinaugurar o teatro, total-mente remodelado, no dia 30 de novembro, com apresen-tação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. A re-forma teve investimentos de cerca de R$ 10,3 milhões.

Os detalhes da obra estão por toda a parte. A nova fa-chada, por exemplo, foi toda desenhada pensando não ape-nas na mudança estética, mas remetendo à história da cida-de e utilizando de simbologia para representar a cultura. As ranhuras existentes logo na parede da janela de entrada foram projetadas a partir da malha ferroviária e viária da região, tendo a linha férrea como condutor principal e as principais vias do Centro e da Vila Industrial – bairro onde está localizado o teatro – re-presentadas no desenho.

“Antigamente, a linha fér-rea dividia a cidade em duas: a parte central, rica e branca, e a parte operária, depois da linha férrea, com os negros e imigrantes, que inclusive ti-nham seu próprio cemitério que ficava justamente na área onde está atualmente o tea-tro”, explica Cláudio Orlandi, engenheiro responsável pela

obra. “Ali foi construído um cinema, o Casablanca que foi, depois, na década de 1970, transformado em teatro, o Castro Mendes. Esse espaço cultural pode ser considerado como a conexão entre esses dois ‘mundos’ diferentes na-quela época, e resgatar isso é respeitar a história do lugar e da região onde ele está inseri-do”, ressalta ele.

DETALHES A única janela existen-

te na fachada do novo prédio também tem significado. O ar-quiteto responsável pelo pro-jeto, Otto Felix, pensou nessa

janela como uma conexão en-tre o mundo lúdico (o próprio teatro) com a realidade, já que a janela servirá de luz natural para o “foyer”.

Cubos amarelos na pare-de ao lado da entrada principal serão o ponto de partida para a criação de iguais modelos em outras regiões da cidade, fazendo uma espécie de “co-nexão cultural” entre pontos diferentes de Campinas, to-dos remetendo ao novo tea-tro, onde a cultura campineira teve boa parte de sua história vivida.

Dentro, não apenas a

grandeza do espaço impres-siona, mas também a preocu-pação com os mínimos deta-lhes. Inicialmente, a plateia contará com 770 lugares, e entre eles, poltronas adap-tadas para deficientes e para obesos, conforme determina a legislação.

A iluminação da plateia - assim como a externa - será com lâmpadas de cátodo frio, um componente de maior iluminação e menor gasto energético, além de ser eco-logicamente correto na sua fabricação e posterior descar-te. As lâmpadas também têm

uma vida útil maior, de cerca de 10 mil horas, ou, uma esti-mativa de 10 anos. A ilumina-ção da plateia será toda embu-tida com detalhes em madeira, combinando com a decoração do espaço interno.

A iluminação cênica tam-bém tem sua particularidade. Um dos refletores centrais tem sua composição e luminosida-de pela primeira vez utilizados em teatros brasileiros, tendo apenas quatro outros teatros no mundo com igual qualida-de de refletor. Os equipamen-tos de som e a mesa de som digital também são de última

geração e estão entre as novi-dades do novo teatro.

Toda a acústica interior foi projetada e executada sob a consultoria de José Augus-to Nepomuceno, responsável por projetos acústicos em di-versos espaços culturais brasi-leiros, como dos teatros mu-nicipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

AR CONDICIONADO E CAMARINS

O ar condicionado cen-tral tem tecnologia “inteli-gente”, pois controla o gasto energético enquanto climatiza o ambiente. O equipamento é tido como sustentável, já que não emite gases prejudiciais à camada de ozônio.

O Castro Mendes terá oito camarins individuais, um deles com acessibilidade 100%, inclusive para o palco, através de uma plataforma mecânica, além de outros dois maiores (coletivos) para serem utilizados por grupos. Todos os camarins contarão com es-pelhos iluminados com luzes embutidas e frias, gerando melhor rendimento sem risco de acidentes.

“Campinas realmente necessita, há tempos, de um espaço público cultural dig-no da grandeza da cidade e pronto para receber qualquer apresentação artística. A in-fraestrutura do novo Castro Mendes está sendo viabiliza-do com esse intuito, de ser referência na área cultural na cidade e na região”, diz a se-cretária Renata Sunega.

Page 6: Jornal Parques e Região

06 - Parques e Região Novembro 2012

Moiza - Moisés Gonçalves Moiza - Moisés Gonçalves

http://universomutum.blogspot.com

QUADRINHOS

http://universomutum.blogspot.com

TOURO (21/4 a 20/5) - Fase que terá, certamente, algumas perturbações. Inclusive o cônjuge estará descontente com você. Tome cuidado se

realizar negócios e se lidar com fogo e eletricidade. Momento favorável para jogos.

GÊMEOS (21/5 a 20/6) - Boas relações com parentes, vizinhos e amigos, poderão ser esperadas agora. Pode solicitar favores e colocar

em prática suas novas ideias. Êxito profissional e financeiro. Chances na loteria e nos sorteios.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12) - As associações e sociedades de cunho afetivo ou comercial, estarão muito estimuladas. Poderá haver uma proposta

de casamento, se você for solteiro. No mínimo, ocorrerá a necessidade de unir-se a pessoas para que você próprio possa viver melhor e se torne mais forte.

PEIXES (20/2 a 20/3) - Possi-bilidade de iniciar viagens longas e de manter contato com novos meios culturais

e de conhecimento. Abertura dos horizontes mentais através de expe-riências práticas. Tendência a usar a agressividade.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1) - Momento de alegria e de íntima realização no amor. Possibilidade de concretizar um relacionamento amoroso

há muito esperado. Mais coragem na maneira de ser com as pessoas. Atrito no trabalho ou com pessoas que se oporão frontalmente a você.

CÂNCER (21/6 a 21/7) - O pe-ríodo indica êxito em ques-tões financeiras e em tudo que está relacionado com o seu progresso. Pode so-licitar a colaboração alheia,

que será prontamente atendido. Êxito amoroso e boa saúde.

VIRGEM (23/8 a 22/9) - Bom fluxo astral para as tran-sações relacionadas com terras, propriedades, mu-danças e a compra e venda de metais, joias e pedras

preciosas. Contudo não descuide de seus familiares e seja mais arrojado.

ÁRIES (21/3 a 20/4) - Nesse período os fluxos astrais es-tarão favorecendo o seu sig-no. Portanto, será favorável no trabalho e bem-sucedido

ao solicitar favores. Excelente saúde. Você poderá resolver muitos de seus problemas, através de ideias novas.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11) - No trabalho, maior habi-lidade diplomática, senso estético e criatividade, tra-

zendo grande progresso material. Possibilidade de surgimento de sentimentos de desconfiança em relação a seus novos sócios.

LEÃO (22/7 a 22/8) - Período favorável para se reencon-trar com os amigos, com familiares e com a pessoa amada. O sucesso profis-sional, bem como as novas

empresas e empreendimentos será evidente.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2) - Es-tímulo forte e benéfico para o amor e as relações sociais. Maior facilidade para encantar as pessoas e

para se encantar com elas. Novas ami-zades poderão se iniciar. O otimismo poderá levar problemas nos assuntos cotidianos.

LIBRA (23/9 a 22/10) - Início de um novo ciclo anual na sua vida. Plena vitalidade física e confiança em si

mesmo. Período favorável para desenvolver atividades que digam respeito as suas motivações mais profundas.

NOVEMBRO 2012 Horóscopo Horóscopo

O objetivo é encaixar no quadro números de 1 a 9 de tal maneira que eles não se repitam em cada linha horizontal ou verti-cal. Dentro de cada área de 3x3 quadrados também não pode haver repetições.

Sudoku ROBERTO S. FERREIRARosfer Editorial

Palavras Cruzadas ROBERTO S. FERREIRARosfer Editorial

SOLUÇÃO

PASSATEMPOS

9778-7207

HORIZONTAIS - 1. Tornar-se inchado, volumoso/fenda, greta; 2. Nome antigo do violino/líqui-do para limpar metais amarelos; 3. Elator/uma cor pardacenta; 4. Que contêm gás/corcovo do cavalo; 5. Provido de cílios; 6. O Comando de Defesa Aérea dos EUA, nas montanhas Cheyen-ne/pequeno campo cultivado; 7. Concluir um discurso; 8. For-ça eletromotriz/assobiar, silvar; 9. Cidade paranaense/ferida, chaga; 10. Um animal domésti-co/diz-se dos bovinos prontos para o corte; 11. Areal, no Sul/onomatopeia do som do pião rodando. VERTICAIS - 1. Um estado norte-americano/fugida; 2. Segundo maior Estado bra-sileiro/fazer cirurgia; 3. Asso-ciação Brasileira de Estudantes Secundaristas/acabamento; 4. Aperfeiçoar, aprimorar/átomo desestabilizado eletronicamen-te; 5. Costurados; 6. Semáforo (SP)/cosmético para colorir cí-lios; 7. Ler as palavras separan-do as sílabas; 8. Repetição de HORIZONTAIS: 1.opar/fresta, 2.rabeca/caol, 3.eretor/ocre, 4.gasosos/upa,

5.ciliado, 6.NORAD/leira, 7.perorar, 8.fem/sibilar, 9.Uraí/mazela, 10.gato/erados, 11.arenal/ró-ró. VERTICAIS: 1.Oregon/fuga, 2.Pará/operar, 3.ABES/remate, 4.retocar/íon, 5.cosidos, 6.farol/rímel, 7.silabar, 8.eco/aerizar, 9.sacudi/ledo, 10.torpor/alor, 11.álea/atraso.

som refletido/reduzir ao estado gasoso; 9. Agitei fortemente/risonho, contente; 10. Entorpe-

cimento/impulso, estímulo; 11. Fileira de arbustos ou de árvo-res/demora.

O São Bernardo Beethoven, mascote do Giovannetti, já tem presença confirmada na 18ª Cãominhada Patapés, em Campinas. O evento é realizado com a finalidade de angariar fundos para entidades protetoras dos animais e será no domingo, 25 de novembro, às 8 horas.

O percurso será de quatro quilômetros, com largada no Portão 2 do Parque Portugal (Lagoa do Taquaral) e chegada em frente ao 4º Distrito Policial. Além de levar o Beethoven ao evento, o Giovannetti também está patrocinando parte da confecção das camisetas e doando pizzas para serem sorteadas entre os participantes junto com outros prêmios de empresas apoiadoras.

As inscrições custam R$ 10,00, com direito a uma camiseta, e devem ser feitas pelo e-mail [email protected]. O valor arrecadado será revertido integralmente às seguintes entidades: Instituto de Valorização da Vida Animal (I.V.V.A), Pata Amiga, União Protetora dos Animais (UPA) Campinas, Grupo de Apoio Voluntário aos Ani-mais Abandonados (GAVAA) e Associação Ami-gos dos Animais de Campinas (AAAC). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3879-5267 ou no site www.sededog.com.br.

Beethoven, atração da CãominhadaCão da raça São Bernardo, mascote do Giovanetti

Um bazar em benefício do Centro Infantil Boldrini será realizado pelas voluntárias do Grupo de Artesanato e Costu-ra do hospital, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, no Clube de Regatas de Natação que fica na Rua Cel. Silva Teles 462, Cambuí. O bazar funcionará das 9 às 18 horas, com entrada franca. Estarão à venda artigos de cama, mesa, banho, arte-sanato, peças em madeira e artigos natalinos confeccionados pelas voluntárias do Boldrini.

O BOLDRINIO Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico é refe-

rência latino-americana no tratamento de crianças com cân-cer e doenças do sangue; é o maior hospital especializado na América Latina na área da onco-hematologia pediátrica. Atualmente atende cerca de sete mil pacientes, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do País, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, com índice de cura de 70% a 80% em alguns tipos de câncer - comparáveis ao primeiro mundo -, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças.

Bazar Beneficente em prol do Boldrini

[email protected]

EVENTOS

Divulgação

Page 7: Jornal Parques e Região

Novembro 2012 Parques e Região - 07

ARTESANATO

Presentes originais neste final de anoProdutos de oficinas terapêuticas do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira

Um programa de cultura regional no Sesi Santos Du-mont neste sábado, 24 de no-vembro, às 15 horas. O gru-po Pé de Mulambo apresenta show de sonoridade ímpar, extraída da rabeca, da viola caipira e de uma percussão vigorosa e swingada. O re-sultado é um autêntico “Pé-de-Serra-Power-Trio”, com repertório formado por com-posições próprias e releituras de autores como Genival La-cerda, Assisão e João do Vale, citando ritmos nordestinos e manifestações populares do sudeste, como fandangos e folias.

O Sesi fica Avenida Ary Rodriguez, 200, bairro Bacu-ri. A apresentação será mo Espaço da lanchonete – En-trada pelo portão 3. Informa-ções pelo telefone 3225-7580, ramal 235. Ou pelo site www.sesisp.org.br/campinas2

Sesi Santos Dumont recebe show de cultura popular

Pé de Mulambo traz espetáculo do gênero forró

Divulgação

CULTURA

Grupo Pé de Mulambo

Um endereço inte-ressante para quem quer encontrar presentes ori-

ginais e artigos artesa-nais de decoração neste

final de ano. É o Em-pório das Oficinas, que comercializa produtos

das oficinas terapêuticas do Serviço de Saúde Dr.

Cândido Ferreira.Para propiciar a

reinserção social, a insti-tuição, que está localiza-da no distrito de Souzas,

oferece a mais de 300 usuários, 14 oficinas de

artesanato, incluindo papel reciclável, velas,

mosaico, vitral, marce-naria, serralheria, bijute-

ria e culinária. As oficinas priori-

zam os materiais susten-táveis e ecologicamente

corretos. A de papel reciclável, por exemplo,

alimenta a oficina grá-fica, que confecciona

cartões de visitas, convi-tes, agendas, cadernos e

bloco de anotações. O Armazém das

Oficinas oferece mais de 800 itens, a preços que variam de R$ 2,00 a R$ 2 mil, caso dos móveis.

Fica na Rua Coronel Quirino, 172, Cambuí.

Telefone 3251-9677. Vale lembrar que a ren-da obtida é destinada à

manutenção das oficinas e auxílio aos próprios

usuários.

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) José Pancetti inaugura a exposição “4 Indi-viduais Simultâneas”, dia 7 de dezembro, às 20 horas. Em sua edição anterior, em 2009, a mostra contou com os artistas plásticos Thomaz Perina, Vanderlei Zalochi, Dimas Garcia e Márcio Rodrigues. Agora, eles estão de volta, exceção do falecido Perina, que será substituído por Alvaro Azzan.

Os quatros artistas nesta exposição apresentarão obras inéditas e outras já conhecidas do público apre-ciador da boa arte, que serão distribuídas pelo local em quatro áreas distintas, ocupando todo o espaço do mu-seu.

A exposição ficará aberta à visitação pública de 8 de dezembro a 19 de janeiro de 2013, de terça a sexta feira, das 9 às 17 horas. Sábados das 9 às 16 horas. Do-mingos e feriados, das 9 às 13 horas, na Rua Benjamin Constant 1633, Centro. Mais informações pelos telefo-nes 3236.4716 e 2116.0346.

Quatro exposições individuais encerram o

ano no MACC

Page 8: Jornal Parques e Região

08 - Parques e Região Novembro 2012

Luciane Nohama

Destino correto para móveis e objetos em desusoCom a operação Cata-Treco, Prefeitura recolhe 15 toneladas de materiais por dia.

Meio Ambiente amplia serviços de

licenciamento disponíveis na internetComeça gestão compartilhada

do Parque Ecológico

Coordenadoria Gertal de Parques do Estado propôs e prefeito Pedro Serafim autorizou convênio

Na conclusão de mais uma etapa do projeto Li-cenciamento Ambiental On Line, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) passou a disponibilizar, des-de o início do mês, o sistema informatizado que permite a realização, pela internet, dos atos necessários para obten-ção de Licença Ambiental (LA) e de Exame Técnico Municipal (ETM) para as obras do chamado Anexo II - obras de infraestrutura vol-tadas para empreendimentos nas áreas de transportes, sa-neamento básico, energia e dutos.

Na primeira fase de im-plantação do projeto, em outubro, a SMMA disponi-bilizou o licenciamento on line para obras do Anexo I (edificações, condomínios e parcelamentos do solo) e do Anexo III (intervenção em Área de Preservação Perma-nente – APP, supressão de vegetação nativa ou de árvo-res isoladas).

De acordo com o asses-sor técnico João Henrique Castanho de Campos, a equi-pe já está trabalhando para adaptar o sistema, também, para os empreendimentos do Anexo IV, em que estão pre-vistas atividades industriais potencial ou efetivamente poluidoras. “Esses são casos mais complexos porque po-dem ser licenciados tanto na esfera municipal como na es-tadual e o sistema precisa es-tar preparado para fazer essa leitura, com cruzamento de legislações diversas”, explica o assessor.

SISTEMAO Licenciamento Am-

biental On Line foi concebi-do com o objetivo de facilitar a vida do usuário e imprimir maior agilidade aos traba-lhos internos da SMMA. O programa permite que o in-

Para saber quando os ca-minhões da coleta passarão pelos bairros, basta consultar a página da Prefeitura na in-ternet - www.campinas.sp.gov.br/governo/infraestrutura/dlu/servicos.php.

Abaixo as próximas cole-tas na nossa região:10 Dezembro - Jardim Santa Judith, Parque Jambeiro I e II, Chácaras São Martinho.11 Dezembro - Parque São Martinho, Parque Prado, Chá-caras Prado, Vila Campos Sa-les.12 Dezembro - Parque da Figueira I e II, Jardim Nova Europa.13 Dezembro - Jardim do Trevo.14 Dezembro - Vila João Jorge, Jardim Leonor e Ponte Preta. Mais informações na Administração Regional (AR 8), telefone 3272-5470.

teressado possa, pelo com-putador, acessar e preencher o formulário para solicitar uma licença ambiental para atividades e empreendimen-tos de baixo impacto local. O acesso pode ser feito pelo en-dereço eletrônico http://lao.campinas.sp.gov.br/, ou pela página da SMMA http://www.campinas.sp.gov.br/go-verno/meio-ambiente clican-do no botão Licenciamento Ambiental On Line, à direita da tela.

O sistema, desenvolvi-do pela Informática de Mu-nicípios Associados (IMA), oferece uma triagem inicial que permite ao usuário saber se o licenciamento requerido é de competência do Municí-pio ou não. Em caso positi-vo, o usuário, imediatamen-te, terá acesso a uma lista de documentos que deverão ser protocolados para dar pros-seguimento ao pedido. No ato, será também gerado um boleto com a taxa correspon-de a ser paga no banco antes da apresentação dos docu-mentos.

Já o modelo de reque-rimento que deverá ser en-tregue na Prefeitura será en-caminhado ao usuário por e-mail, para que possa ser preenchido e impresso. Uma vez paga a taxa e protocolada a documentação, o interessa-do poderá acompanhar pelo computador a movimen-tação do processo dentro da SMMA, inclusive com o nome do técnico responsável pela análise.

Segundo o assessor téc-nico João Henrique Castanho de Campos, os resultados das solicitações são publicados no DOM todas as segundas-feiras, como já é de praxe e agora, com o sistema, serão encaminhados também ao endereço de e-mail dos soli-citantes.

Uma equipe técnica coor-denada pelo secretário muni-cipal de Meio Ambiente, Hil-debrando Herrmann, visitou no início do mês, as depen-dências do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, para discutir com a direção do local e a Coordenadoria Geral de Parques do Estado (CGP) os projetos necessários para revitalizar o espaço a partir da gestão compartilhada entre Prefeitura e Secretaria Estadu-al do Meio Ambiente (SMA). A autorização do prefeito Pe-dro Serafim para a realização do convênio, proposto pelo Estado, foi publicada no Di-ário Oficial do Município, no dia 23 de outubro.

A equipe percorreu par-te do parque para tomar co-nhecimento do atual estado de conservação do patrimô-nio ambiental e paisagístico e das instalações físicas, além de discutir programas que podem ser desenvolvidos na área. O próximo passo, segun-do Herrmann, será manter contatos com o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultu-ral de Campinas (Comdepacc) e com a Fundação Burle Marx para conhecer o projeto pai-sagístico original do parque e, a partir daí, definir ações de preservação e de implantação das etapas restantes.

De acordo com Herr-mann, o objetivo é elaborar um plano de gestão comparti-lhada que possa conferir quali-dade e eficiência à administra-ção do parque. “A disposição da Prefeitura e do Governo

de Estado é a de aproveitar o potencial de parque urbano ecológico para criar uma área de excelência social, ambien-talmente protegida”, explica o secretário. Entre as atividades que poderão ser desenvol-vidas estão aquelas voltadas à educação ambiental, lazer, cultura, esportes e, sobretu-do, projetos de conservação e preservação. A gestão deverá estar apoiada no tripé plane-jamento operacional, infraes-trutura e gestão administrativa financeira.

Segundo Herrmann, o Município deve ser responsá-vel pelas ações de planejamen-to e assessoramento das ações

ambientais a serem desenvol-vidas no parque, por meio da SMMA, com elaboração de programas de educação am-biental, de planos e projetos para conservação e preserva-ção da área, além de recupe-ração das áreas degradadas, e com a inscrição do parque no Banco de Áreas Verdes.

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos, por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), deve partici-par como executora de ações de gestão da área verde com alocação de equipamentos e recursos humanos, entre ou-tros necessários. Pela propos-ta do Governo do Estado,

competirá a ele exercer a fun-ção de supervisão geral, assim como indicar representantes para compor, junto com a Prefeitura, a comissão técnica administrativa do parque.

O Estado deverá estar representado, também, na equipe de profissionais res-ponsáveis pela concepção e execução de programas, além de fornecer o serviço de vigi-lância interna. Caberá ao mu-nicípio indicar representantes para a composição da comis-são técnica administrativa, apoiar o Estado na obtenção de recursos financeiros e ma-teriais a serem aplicados no parque, e integrar o espaço aos programas municipais de educação, cultura, esporte e lazer.

A administração muni-cipal indicará nomes, ainda, para a composição do grupo de elaboração e execução de programas específicos. A data para assinatura do convênio ainda não está definida.

O PARQUEO Parque Ecológico foi cria-do por decreto pelo Governo do Estado no dia 8 de julho de 1987 quando a área de 285 hectares da antiga Fazenda Mata Dentro, que pertencia ao Instituto Biológico, passou a ser um parque administrado pela SMA. Do total da área, 110 hectares estão abertos à visitação pública. O local conta com o patrimônio ar-quitetônico da antiga fazenda constituído pelo Casarão, Tu-lha e a Capela. O conjunto é

tombado pelo Condepacc.

É comum encontrar-mos em terrenos baldios ou nas margens de córregos, o abandono de móveis velhos, colchões, pneus, casinhas de cachorro e uma infinidade de itens, que acabam causando problemas que vão desde a proliferação de insetos, de-gradação do meio ambiente, poluição visual e também de segurança dos moradores. A limpeza e a ordem dos terre-nos e áreas públicas é impor-tante para combater o consu-mo e o tráfico de drogas, uma vez que os objetos abandona-dos costumam ser utilizados pelos usuários para improvi-sar esconderijos e até mesmo para guardar as drogas.

A Prefeitura orienta a população para que utilize o “cata-treco”, um serviço disponibilizado pelo Depar-tamento de Limpeza Urbana (DLU), da Secretaria Muni-cipal de Infraestrutura, que passa pelos bairros recolhen-do resíduos recicláveis e ob-jetos grandes em desuso.

O DLU pede que os mo-radores colaborem colocando na calçada o material a ser re-

colhido no dia marcado para a passagem do caminhão. O “Cata-Treco” atua também sob viadutos, pontes e praças públicas da cidade. Nestes casos, em conjunto com a Se-cretaria de Assistência Social, Guarda Municipal e Polícia Militar, retirando móveis ve-lhos, colchões e outros uten-sílios.

COLETA AGENDADAO DLU também traba-

lha com a coleta agendada ou emergencial, aquela em que a população é atendida de forma diferenciada. Quando há acúmulo de material a ser descartado, o morador liga para o serviço 156 da Pre-feitura ou para a Administra-ção Regional do seu bairro, solicita a coleta e informa a quantidade armazenada, além de melhores locais e horários para a retirada.

Segundo o coordenador do DLU, Anísio de Andrade Filho, os cinco caminhões da frota específica pra este tipo de serviço, percorrem os bairros, coletando e destinan-do adequadamente os mate-riais. Cerca de 15 toneladas

de materiais são coletados por dia. O percentual reciclá-vel é destinado a cooperativas de reciclagem e o restante ao aterro sanitário.

ECOPONTOS E PONTOS VERDESAlém das coletas feitas

pelo caminhão, o DLU tam-bém administra pontos fixos

de descartes de materiais em vários bairros da cidade. Essas áreas são conhecidas como Ecopontos e Pontos Verdes.

Os Ecopontos são dota-dos de caçambas específicas para receber, além dos ob-jetos volumosos, madeiras e entulhos de construções. No local não é permitido apenas

o descarte de material orgâ-nico.

Os Pontos Verdes estão preparados para coleta de materiais recicláveis como vidros, plásticos, papéis e me-tais, e recebem também folha-gens e galhos provenientes de podas de árvores, arbustos e grama.

Ecoponto localizado na Vila Campos Sales

Calendário da operação

cata-treco nos bairros

Divulgação

Sede da antiga Fazenda Mato Dentro