jornal plural

8
acesse www.noticiaspoliciais.com.br Adolecencia condenada pelas drogas... pag 03 Crianças se prostituem para comprar drogas pag.04 O caminho trilhado pelo sofrimento e dor pag. 04 Menores ingerem bebidas alcoolicas cada vez mais cedo. pag07 Como combater? pag.07 PR OERD: Uma esperança que começa na escola. pag.08 O instrutor do PROERD, Joel Demétrio, cedido pela 2ª Cia da PM, diz que até este ano nove mil alunos da áreaatendidapela2ª cia participaram das aulas do programa.

description

jornal plural

Transcript of jornal plural

Page 1: jornal plural

acessew ww.noticiaspoliciais.com.br

Adolecencia condenadapelas drogas... pag 03

Crianças seprostituempara comprardrogas pag. 04

O caminhotrilhado pelosofrimento edor pag. 04

Menoresingerembebidasalcoolicascada vezmais cedo.

pag07

Comocombater?

pag. 07

PROERD: Uma esperança

que começa na escola. pag.08

O instrutor doPROERD, JoelDemétrio, cedidopela 2ª Cia da PM,diz que até este anonove mil alunos daárea atendida pela 2ªcia participaram dasaulas do programa.

Page 2: jornal plural

EXPEDIENTE

DIRETORA GERAL DAUNIVELViviane da Silva

COORDENADOR DOCURSO DE JORNALISMOCezar Roberto Versa

PROFESSORORIENTADORJeferson Popiu

EDITORES:Miguel Ângelo Siejka, Neusade Oliveira Carneiro

PAUTEIRA:

Vanessa Stefanello

REPORTERES:

Marcelo Mezadri, MiguelÂngelo Siejka, Neusa deOliveira Carneiro, RebecaMendes, Rocio Regina Gomes,

EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

DIRETORA GERAL DA UNIVELViviane da Silva

COORDENADOR DO CURSO DEJORNALISMO

Cezar Roberto Versa

PROFESSOR ORIENTADORJeferson Popiu

EDITORES:Miguel Ângelo Siejka, Neusa de Oliveira

Carneiro

PAUTEIRA:

Vanessa Stefanello

REPORTERES:

Marcelo Mezadri, Miguel Ângelo Siejka, Neusade Oliveira Carneiro, Rebeca Mendes, RocioRegina Gomes, Valdinei Rodrigues e Vanessa

Stefanello

DIAGRAMAÇÃO:Miguel Ângelo Siejka

TIRAGEM: 100 exemplaresIMPRESSÃO: Gráfica Xagú

Trabalho 2º Bimestre disciplina Téc. deReportagens - 2º ano do Curso de

Comunicação Social com Habilitação –UNIVEL

Os artigos publicados são de inteiraresponsabilidade de seus autores.

2º Bimestre/2009

Editorial

02

O dicionário informa que plural é onúmero gramatical que indica mais deum,.diversificado, variado. Para nós,plural indica que há uma multiplicidadede vozes no jornalismo, os protagonistassão diversas pessoas, de todas asclasses sociais, gêneros, ideologias econvicções. Plural é pois, trazer ao leitormúltiplas visões dos acontecimentos,mostrar os dois ou mais lados daquestão.Esta primeira edição do Jornal Plural étemática e trata a questão doadolescente e as drogas. Assim, asreportagens abordam os muitos ângulosdesta questão problemática para asociedade.São tratados temas como as drogas eseus efeitos na escola, que são locaisprocurados pelos traficantes paraampliar o comércio ilegal de drogas. Oconsumo leva o adolescente adependência e gera transtornos a suasaúde. Também o impele a buscardiferentes maneiras de obter a droga,nem que para isto precise cometerdesde pequenos atos ilícitos até crimesmais violentos. Alguns países como aEspanha, Itália, Portugal e Holandadescriminaram o consumo de drogas,como medida para conter a violência eos crimes. Há programas como oProerd (Programa Educacional deResistência às Drogas e à Violência)desenvolvido nas escolas, em conjuntocom a Polícia Militar. Envolve açõeseducativas e preventivas, que visamvalorizar a vida, mostrando aimportância de manter-se longe dasdrogas e atitudes que geram violência.O tema suscita muitas dúvidas equestionamentos, uma vez que autilização das drogas pelo adolescentetraz conseqüências como transtornos asaúde, crimes, prostituição edesestruturação familiar. Por outro lado,há instituições que tratam e amparam odependente para que possa livrar-se dovício.O desafio é enfrentar e diminuir oproblema, que desencaminhaadolescentes e jovens e atormenta afamília. O custo para a sociedadetambém é alto, tanto em termos daviolência que gera, quanto pelos gastosem saúde pública. Todos estes temasserão aqui tratados. Boa leitura!

Drogas e adolescência

OpiniãoEm face da proibição à marcha pela legalização da coisa proibidapela Lei 11.343/2006, usando de máxima franqueza, admitamos quea atual política de proibição e repressão ao tráfico, com mortes, balasperdidas, corrupção do aparato policial e intimidação de autoridades,para citar os efeitos mais evidentes da repressão, seja menos traumáticae – numa relação custo/benefício – resulte numa menor disponibilidadede drogas ou numa menor propensão ao uso de drogas, menor númerode viciados e mortos por overdose. Pode ser que esta seja a únicasaída: deixar tudo como está. A sociedade precisa entender isso. Eassumir os riscos das escolhas feitas. Qualquer que seja a escolha. Aidéia do contrato social reclama uma constante reflexão da sociedade.Em relação à proibição e repressão ao comércio de entorpecentes(drogas ilícitas), o momento é de reflexão. Se a sociedade decide econtinua a aceitar a atual política, deverá arcar com o ônus. Cair vítimade bala perdida ou mesmo do arbítrio policial durante enfrentamentosa gangues de traficantes é um risco que todo cidadão que apóia oproibicionismo deve assumir. Ou alguém imagina que se combate acriminalidade do tráfico, tal como manda atual legislação apenas comfrase de paz e amor, trocando a força policial armada por agentescom buquê de flores? Como não temos uma bola de cristal, nem omonopólio da verdade, embora suspeitando, no mínimo, que a secularpolítica repressora, a produção e comércio de drogas não é a melhorresposta ao problema, entendemos que é preciso inventar novastécnicas que evitem tanto as mortes de traficantes, quanto de policiais,usuários e civis inocentes. O combate à corrupção, por si só, éinsuficiente. E já que as decisões contrárias à marcha pela legalizaçãoda coisa proibida mencionam que as universidades, assembléiaslegislativas e o Congresso são os fóruns apropriados para travar taldiscussão, seria de bom alvitre que as autoridades tomassem a iniciativado debate. Por que senão ficará a impressão que a proibição é paraevitar qualquer discussão democrática. O que nos preocupa, sobretudo isso é que menores adolescentes são os principais personagensdessa trama da vida real. Imaginem se a campanha das Diretas Já nãopudesse ter sido travada nas ruas...

Colaboração ALEXANDREFORTE- Advogado

“O uso de substân-cias lícitas e ilícitasdá prazer , e isso

não pode ser ignora-do pela família eeducadores”Ana Cristina Damian - Psicóloga

“Em torno de 80%dos homicídios

registrados em Cas-cavel são cometi-dos com arma defogo, motivadospelo tráfico.”Reinaldo Bernardim de Andrade

- Escrivão de Polícia

Page 3: jornal plural

Tráfico de drogas condenacrianças à morte na cidade

Foto: Bernardo Medeiros

Laranjeiras do Sul - Pelomenos 10 crianças eadolescentes envolvidos comdrogas foram sentenciados àmorte por traficantes somenteeste ano em Laranjeiras do Sul.Eles vivem escondidos emquatro abrigos da cidade etentam, ao longo do tempo,mudar a trajetória curta de vidaimposta pelos bandidos.

“Dos jovens que nosprocuram com problema dedrogas, dizer que 90%sofreram ameaça de morte nãoé nenhum exagero. É muitodifícil alguém nos procurarsomente pela dependência. Onúmero é crescente epreocupante”, diz acoordenadora do conselhotutelar da cidade, SôniaBonfante Gonçalves.

Na maioria dos casos,os jovens usuários sãocondenados por contraíremdívidas com os traficantes. Orelato mais impactante, noentanto, é de um garoto deapenas 11 anos, que vive há

tráfico, onde aparecia uma listaextensa de clientes. “É um casoque tratamos com muitocuidado, até pela ingenuidadedo menino. Ele não entendedireito o que ocorreu e porvezes se contradiz ao dizerporque foi sentenciado”, afirmaMaria Elisa Tagliarini, psicólogada Casa. O menino chegou aficar escondido no própriobairro, na região do bairro SãoMiguel, até ser resgatado coma mãe por uma viatura daPolicia Militar. “Muitas mãeschegam em situação dedesespero e pedem que nósretiremos as crianças da casa.Não podemos fazer isso e nema polícia. Nesse casoespecífico, a mãe retirou omenino do esconderijo e aguarda os pegou em um pontono bairro”, diz Sônia.

três meses sob cuidados deuma entidade filantrópica deLaranjeiras do Sul. Ele foisentenciado após furtar ocelular de um dos gerentes do

“Muitas mãeschegam emsituação de

desespero e pedemque nós retiremosas crianças da

casa.”

Por: Miguel Angelo

032º Bimestre/2009

Um problema em evoluçãoAté pouco tempo atrás, a preocupação com

as drogas referia-se à opção individual de querer ounão usá-las. Contudo, a partir da década passada,elas se converteram numa questão que afeta asfamílias, a sociedade e o mundo.

Prova disto é que o uso de drogas lícitasou ilícitas tornou-se um problema de ordeminternacional. Sua complexidade ameaça as estruturasfamiliares, da sociedade e do Estado, afetando seus

valores políticos, econômicos, sociais e culturais. Oassunto é preocupante, pois o uso de drogas ocorre em todas ascamadas da sociedade, desde a baixa até a mais alta.

Em todo o planeta as máfias do narcotráfico fazem dasdrogas um produto lucrativo e explosivo. O que enriquece estaindústria são as drogas ilícitas, cujo consumo é proibido devidoaos danos que causam ao ser humano.

O contato do adolescente com as drogas começa cadavez mais cedo. Pode ser em casa, ao ver os pais usando bebidasalcoólicas, ou na escola, com grupos de amigos que usam a drogade forma lúdica. A escola pode ser uma porta de acesso às drogas.Um traficante pode ser colega de classe. A facilidade de conseguira droga leva a experimentação, evoluindo para a dependência.

De acordo com a psicóloga Ana Cristina Damian, quecoordenou o programa de prevenção e ressocialização desubstâncias psicoativas na Unioeste, a procura pelas drogas naadolescência pode ser motivada por diversos fatores:experimentação, curiosidade, facilidade de acesso, assédio dotraficante, que aproveita a vulnerabilidade da fase e a família,quando falha nos fatores protetores.

Os fatores protetores são o afeto, cuidado, limites,controle, proteção. Nas famílias que não tem problemas comdrogas estes fatores estão presentes. Assim, os filhos sepreocupam e respeitam a opinião dos pais, são orientados sobreas conseqüências de seus atos, sabem da confiança de seus paise tem valores espirituais, como um sentido da vida.

Para Ana, “o uso de substâncias ilícitas e lícitas dá prazer,e isto não pode ser ignorado pela família e educadores, que devemorientar o jovem e enfatizar os muitos danos nos aspectosemocional, psicológico e físico. É uma ‘roubada’, pois o jovemterá momentos de bem-estar e ora mal-estar, que viráacompanhado de oscilação de humor e depressão”.

O jovem busca a droga para se sentir melhor, pelasensação agradável que produz. Em seguida vem a dependência,fase em que usa a droga para não ficar mal, pois sente-se muitomal sem ela. Ao ser privado da droga, sofre com a crise daabstinência, apresentando alteração de humor, intolerância àfrustração e comprometimento da habilidade de julgamento.

Ana explica ainda que o uso crônico pode desestruturara família. “Por exemplo, o uso de crack, o usuário vai roubarpara conseguir a droga e agredir a família quando frustrado. Umadroga tolerada pelas famílias é a bebida alcoólica, cujo uso podecausar acidentes de trânsito e criminalidade, pois ao freqüentarlocais de ingesta vão estar vulneráveis a brigas e tiroteios”.

Observa-se que em famílias onde o pai ou a mãe bebem,o filho poderá ter dependência, seja pela questão genética ouporque beber é considerado normal. Neste caso, ocomportamento será de agressão dentro da família.

O alcoolismo pode ser a porta de entrada para o usode outras drogas, mas mesmo os que utilizam inicialmente outrasdrogas acabam combinando seu uso com o álcool, uma vez queeste tem efeito mais duradouro no organismo.

A condição financeira, pode facilitar o assédio dotraficante, mas a droga chega em todas as classes. Em locais debaixa renda são usadas as drogas mais baratas, como a cola desapateiro, bebida alcoólica, crack e maconha.

Há uma polêmica envolvendo a drogas e diz respeito adescriminação e legalização de algumas delas, como a maconha.É necessário distinguir legalização de descriminação.Descriminar o uso significa que o usuário não será consideradocriminoso, ao passo que legalizar implica permitir o uso emqualquer local. Tal como ocorre com o cigarro e as bebidasalcoólicas.

A descriminação do uso de drogas já foi realizada empaíses como a Espanha, Itália, Portugal e Holanda, para tentarminimizar os efeitos das drogas nos indivíduos e conter a violênciae os crimes.

Por Neusa de Oliveira Carneiro

Page 4: jornal plural

2º Bimestre/2009

O caminho trilhado com dor e sofrimento

Cascavel - Má influência,traumas da infância, falta de informação,falta de incentivos do meio em que viveou apenas curiosidade? Os caminhospodem ser diversos e os resultados osmais absurdos ou tristes possíveis.Jovens que saem para as ruas com ointuito de saciar a sua vontade ou desejode fazer uso das mais diversassubstâncias tóxicas que segundo eles,por um curto período de tempo causauma alucinação ou “tranqüilidade” e queproporciona mais confiança a si mesmo.

Em entrevista realizada com ocoordenador do MOLIVI (casa derecuperação para dependentesquímicos - drogas e álcool de Cascavel)W ilson Roberto Cervantes e ele diz quea causa mais preocupante no aumentodo número de casos que envolvem osjovens as drogas são as máscompanhias, segundo ele a mídia é aprincipal colaboradora na divulgaçãodos males que o uso de entorpecentese principalmente o perigo que existe aose envolver com traficantes. Já adesestrutura familiar e muitas vezes a

Segundo W ilson, quando algumcomponente da família ou pessoas quemantém contato mais íntimo com oindividuo, as chances de percebermudanças como do tipocomportamental e de humor, poucorendimento escolar ou profissional,irritabilidade, e ate mesmo mudança nosistema de higiene pessoal pode e devebuscar informações e tratamento pormeio de grupos de apoio ouatendimento por profissionaisespecializados e principalmentecapacitados para tratar de forma eficaz.É comprovado que o dependente viveem um mundo de fantasias e nessemundo problemas de ordem variada seacumulam como, por exemplo, a baixaauto-estima, falta de concentração,isolamento, rebeldia e insensibilidade asua própria realidade, egocentrismoalém de problemas neurológicos epatológicos.

Para o psicólogo AlexandreCampos Cavalheiro, todo tratamento éde grande valia porque ajuda odependente a sair do meio em queconvive com a rotina do uso podendosolucionar a sua “doença”, mas, para

O coordenador do MOLIVIdisse que a sociedade busca classificara gravidade que as drogas causam noser humano, mas na visão deespecialistas tudo aquilo que tira oindividuo de seu estado normal(sanidade), é uma forma de fuga queentorpece e assim sendo não podeexistir uma classificação na gravidadeque a droga venha causar no organismoafinal segundo W ilson, droga é droga.

A realidade em Cascavel éalarmante, o uso indiscriminado dedrogas feito por jovens principalmenteda periferia da cidade cresce a cadadia, e isso não se trata de taxar ou agircom preconceito, as estatísticas sãoatualizados pelo Molivi que trabalhajunto a comunidade carente e que visa

O fruto da busca desenfreada deconhecer-se ou a carência social ouafetiva neste ponto passam a sersecundário. O que importa é que ocrescimento do número de envolvidoscom o mundo das drogas cresce etorna-se alarmante fazendo com que apreocupação e a responsabilidadepassem a ser de toda a sociedade nabusca de soluções práticas e efetivas,pois muitos são os fatores que levam atal busca. O conhecimento através dainstrução e da ocupação pode ser umgrande aliado embora não seja um fatordecisivo, pois sabe-se que há grandenúmero de usuários de entorpecentesnos países de elevado índice dedesenvolvimento humano o que tira aresponsabilidade exclusiva da carênciamaterial, transformando-a numanecessária vigilância de toda asociedade.

Por Valdinei Rodrigues amenizar os casos de violência e crimesque em sua maioria ocorrem devido anecessidade de adquirir a droga na basedo “custe o que custar”. Na capital dooeste cerca de cerca de 470 jovens sãoatendidos ou assistidos por entidadesespecializadas e a perspectiva é de queem até o final de 2009 esse númeroaumente ainda mais e chegue a 530.

agravam a situação. necessário que o individuo queira e seconscientize de que está enfrentandouma doença, que tem cura. Alexandre

que isso dê certo é extremamente

a mente pede pela droga e isso érefletido mentalmente e fisicamente jáque o paciente enfrenta uma verdadeirabatalha para largar o vicio.

diz que o período de desintoxicação doorganismo, é a fase mais difícil uma dizque o período de desintoxicação vez que

fuga da realidade são fatores que

drogas em Cascavel

Por Rocio Regina Gomes

Em cascavel no ano de 2008 houve 92homicídios, nesse ano, até essa data jásão 50, a maior parte desses homicídi-os são praticados com instrumentoscomo: facas, pedaços de paus, pedras,

mais o principal instrumento é a armade fogo. Em torno de 80% doshomicídios registrados em cascavel sãocometidos com arma de fogo. Desseshomicídios de 80 a 90% sãorelacionados às drogas, o uso, o trafico,acerto de contas, questões de

dividas,desentendimentos causados pelas drogas ou fatos motivados pelos efeitosdo uso de drogas e as conseqüências que as drogas trazem para o individuo.Disse Reinaldo Bernardim De Andrade, escrivão de policia do setor de homicídiosda delegacia de policia civil de cascavel.

Em cascavel tem a (datox) delegacia antitóxico, que há muitos anos estadesativada, ela foi criada especialmente para o combate ao trafico de drogas, masnem se houve mais falar dessa delegacia que a ultima vez que funcionou em cascavelfoi no segundo distrito policial no bairro são Cristóvão na região oeste de cascavel.Em cascavel muitos jovens morrem por se envolverem com drogas, e os que nãomorrem abarrotam as cadeias e penitenciarias da cidade, será que a liberação dasdrogas seria uma solução para o problema? Não , é claro que não, pois o acessofácil, mais fácil do que é agora,poderia levar ao aumento no numero de usuários,aliberação não oferecerá a eliminação da dependência do usuário,portanto parapararmos de perder nossos parentes e amigos para as drogas a solução é uma só,acabar com as drogas, o que também diminuiria muito os índices de criminalidadeentre os jovens, pois a maior parte dos crimes que acontecem são praticados porusuários que buscam dinheiro para o consumo dessas substancias.

Em cascavel existem centros de apoio psico-social álcool e drogas o CAP S A Dque ajudam e acompanham os jovens dependentes e oferecem apoio para essesjovens se libertarem de seus vícios, eles oferecem consultas com psicólogosespecializados no assunto, oferecem atividades físicas, esportes, artes, enfim elesoferecem outras opções mais saudáveis para salvar esses jovens, resgatá-los dessemundo sombrio em que eles vivem, e oferecer-lhes uma vida mais digna e commuitas possibilidades de vida.

04

Jovens são as maiores vitimas das

Page 5: jornal plural

2º Bimestre/2009

As drogas e osjovens.

Entrevista

Drogas, droga são toda equalquer substancia, natural ou sintética,que introduzia no organismo modificasuas funções. Existem vários tipos dedrogas, e são divididas em categorias:asestimulantes, os depressores e osperturbadores. O termo droga envolve,analgésicos, estimulantes,alucinógenos,tranqüilizantes ebarbitúricos, alem do álcool esubstancias voláteis. As drogas maisconsumidas são: crack, maconha,cocaína, haxixe, ecstasy, etc.

Drogas como pedra e maconha sãomais consumidas por seus presos sereminferiores aos de drogas como a cocaínae o ecstasy que são bem mais caras,são as drogas da classe média. Amaconha é a droga menos ofensiva aoorganismo humano,o consumomoderado dessa substancia nãoprovoca nenhum dano sério à saúde,para saber um pouco mais sobre asdrogas e o consumo eu conversei comdois jovens sobre o assunto, acompanheabaixo trechos da conversa.

Um dos jovens tem 17 anos, vouchamá-lo pelas iniciais PHE, ele rela-tou que já usou varias drogas e que ago-ra só faz o uso de maconha. O outrojovem de 20 anos que vou chamar deMDS conta que também usou váriostipos de drogas mas que agora paroucom tudo.

Quais os tipos de drogas você utilizaou utilizou?

PHE:pedra (crack), maconha,cocaínaMDS:maconha, pedra, pó (cocaína),hachiche, que ele se lembra.

Era fácil o acesso a essas drogas?

PHE:mais ou menosMDS:com certeza, tinha muitos amigosque usavam e acabei usando também.

O que você fazia para conseguiressas drogas?

PHE:eu roubava, cuidava de carros,varias coisas, tinha vários meios paraganha dinheiro.MDS:na verdade eu não comprava,meus amigos tinham o acesso mais fácildaí eu usava com eles.

Como você se sentia quandoconsumia a droga?

PHE:eu me sentia bem.MDS:eu me sentia o homem maishomem do mundo, me sentia especialpra mim mesmo e para as pessoas queconviviam comigo.

O que te faz mudar de idéia, pararcom as drogas?

PHE:por que eu fui preso, daí euacostumei a ficar sem , estou sem e voucontinuar sem.MDS:por que eu caí preso, e resolviparar, constitui uma família, e resolviparar.

foi muito difícil parar?

PHE:ah! Foi fácil (por que você estavapreso, e lá não tinha, perguntei) sim elerespondeu.MDS:no começo foi por que continueicom os meus amigos, e eles usavam eeu não né, queria parar,mas foi difícilsim foi graças a Deus que eu conseguiparar.

Então a todos os jovens fica essesconselhos e que tenham consciência deque usar droga não leva ninguém a lugarnenhum a não ser pro fundo do posso.

Por Rocio Regina Gomes

Os temposm u d a r a m

Cidade pequena sempre foisinônimo de tranquilidade. Velhinhos napraça jogando baralho,criançasbrincando na rua até ao anoitecer emulheres nos portões de casa batendopapo com as vizinhas.

Hoje porém, a situação édiferente.Ao invés de velhinhos, estãoos jovens sentados nos bancos da praçacom litros de bebidas alcoólicas,cigarros, musicas no mais alto volume eultimamente,o que está se podendover,são adolescentes espalhados porvários lugares de toda a cidade usandodrogas.

A cidade de Corbélia no Paraná,com pouco mais de 16 mil habitantes,pode ser considerada um exemplo.

Recentemente, em uma operaçãoda policia federal, foi desmontada umaquadrilha que distribuía drogas pelacidade. Muitos dos detidos eramadolescentes que foram usadosprincipalmente por serem menor deidade e consequentemente ao contrariodos chefes do trafico, não seriam presos.Talvez por isso que poucos se intimidame só esperam a noite chegar para sairda “toca” e se drogar.

A maioria desses jovens, quepertencem as classes mais baixas, sereúne em lotes baldios, em frente debares dos próprios bairros. Somente osmais audaciosos partem para a praçado centro da cidade. Segundo osoldado da policia militar de Corbélia,Vanderson Gouveia, “há também casosde adolescentes ricos se envolvendocom drogas,porém eles fazem as festasem lugares privados,dificultando aabordagem dos policiais.Mas tanto ricoquanto pobre pego usando os produtosilícitos são no mesmo momento levado

O soldado ainda diz que, “não éa falta de cultura, esporte, lazer que fazos jovens partirem para esse caminho,mas sim a falta de leis mais severas paraos adolescentes, além dos pais nãoestarem dando ou não conseguindomais, oferecer uma educação correta,porque os filhos hoje, estão passandopor cima deles.”

Já o órgão que está diretamenteligado ao comportamento do jovem nasociedade é o conselho tutelar, quesegundo Tânia, uma das conselheiras,“muitas vezes as próprias famíliasprocuram o conselho em busca deinternamento”. Então,juntamente com oministério publico,encaminham oadolescente para uma clinica derecuperação.

“Porém,para existir recuperaçãototal,o proprio jovem deve querermudar,pois as clinicas são abertas e nãofazem nenhum tratamentoforçado”.ressaltou a conselheira.

“Adolescentesricos envolvidoscom drogas, fazemfestas em lugaresprivados, assimdificulta aabordagem dospoliciais pararepreensão disse osoldado Gouveia”

05

Por Rocio Regina Gomes

até a delegacia,onde é chamado oconselho tutelar.”

Por Vanessa Stefanello

Page 6: jornal plural

2º Bimestre/2009

Drogas e Prostituição

Entrevista

Prostituição e drogas. Dois temasconhecidos pelo mundo, vividos pelamaioria de adolescentes e crianças, esofrido por muitas famílias atingidas,por esses dois elementos que invademde mansinho e tentam se acomodar noslares.É a cruel realidade brasileira existentee é visível a todos pelo fato de nossascrianças e adolescentes se prostituírempara sobreviver; muitos alimentam afamília com esse tipo de trabalho outrasse submetem a tais situações parasobreviverem no mundo das drogasmantendo seu vício.O índice de doenças sexualmentetransmissíveis (DST’s) tem aumentadoem adolescentes e esta preocupandoo ministério da saúde que já tem aprostituição infantil como objeto dasaúde pública inserida dentro de umaótica higienista.

A droga parece estar sendo aceita pela

população, pois não protestam e

acatam as leis governamentais ditadas

pelos representantes que as colocam

diante das pessoas como algo normal,

sendo lícito usar legalmente no Brasil.

Mas as drogas que estamos falando não

é somente a maconha a cocaína e o

craque que são vistas como ilegais. Há

muitos tipos de drogas “legais” às vezes

dentro da própria casa trazida pelos

próprios pais, bebidas alcoólicas,

cigarro e outros também viciam.

Cuidado! Alguns adultos que

consomem bebidas alcoólicas

ocasionalmente têm dificuldade para

admitir que o álcool possa vir a se

tornar um hábito nocivo e perigoso; o

mesmo ocorre com os jovens que

experimentam ou usam drogas ilegais:

eles têm o mesmo problema. Em grande

parte, isso se deve ao fato de que a

maioria dos consumidores de drogas,

legais ou ilegais, conhece muitos

usuários ocasionais, mas poucas

pessoas que se tornaram consumidores

de drogas, legais ou ilegais, se tornaram

dependentes ou tiveram problemas

com o uso de drogas. Por outro lado,

o prazer momentâneo obtido com a

droga e a imaturidade não favorece

maiores preocupações com os riscos.

Muitos jovens são passam a usar drogas

através de companhias é o caso do

nosso entrevistado Sidinei Fogaça

Almeida .

COMO VOCE ENTROU NO

MUNDO DAS DROGAS?

SIDINEI: O que me levou ao mundo

das drogas, a usar esses tipos de coisa

foi a companhia, primeiramente

companhia errada. Porque voce quer

fazer o que ele fazem, você quer

aparecer ser o centro da atenção, quer

ser aceito no grupo. Principalmente ser

o centro da atenção é que te leva a

experimentar essas coisas.

E A REAÇAO DA SUA FAMILIA?

AO SABER DA SUA

DEPENDENCIA?

SIDNEI: Na verdade quando minha

família soube eu já estava na chácara,

eles nunca souberam isso antes.

E COMO VOCE CONSEGUIU

MANTER ESSE VICIO EM

SIGILO?

SIDNEI: É como eu falei no inicio as

más companhias levam a iniciar, depois

disso cabe a pessoa vê qual a afinidade

da vida dela tem aquelas pessoas que

são levadas a usar drogas pelas

companhias más como esses meninos

que costumam ficar nas esquinas e não

saem desse costume e convivem na rua.

Eu não , me deixei levar por essas

amizades mas eu tive uma vida separada

eu trabalhei, nunca roubei pra manter o

meu vício, então assim quem olhava

nunca imaginava, eu fumava só um

cigarro na frente dos familiares, mas

quando me drogava as vezes ficava

escondido num barraco até três dias,

mas assim nunca fui de andar com

galerinha, foi manter-me oculto que me

fez estar nesse vicio todo esse tempo.

Eu nunca usei dentro de casa sempre

esperava passar o efeito para depois

chegar em casa.

Q U A L O COMPORTA M E N TO

DE UM VICIADO?

SIDNEI: Vamos falar dos tipos de

drogas primeiro o CRAQUE ele não

deixa a pessoa agressiva porque ele dá

um efeito diferente a pessoa tem

tendência a ficar fechado se esconder

até um gato que passasse correndo

perto da casa pra mim parecia que era

a polícia já corria esconder embaixo de

uma mesa, ao invés de quere enfrentar

ele também faz com que a pessoa seja

fechada não conversa com ninguém,

não se alimentar e também não dormir.

Agora a ALUCINÒGENA que no

caso seria a MACONHA ela faz

pessoa falar demais, dá muita fome,

dorme demais.

O ENTORPECENTE que é o

TINNER a BENZINA o ÈTER

LANÇA PERFUME o BACK que é

cocaína injetada na veia,faz a pessoa

se tornar agressivo é o que mexe com a

libido da pessoa que é quando fica

extrovertido demais é usada geralmente

no carnaval ela causa 25 segundos de

alucinação que é quando a pessoa saí

doida pulando no meio do pessoal,

batendo cabeça pra lá e pra cá.

E QUANDO VOCE ESTAVA

NESSA VO N TADE DE SE

LIBERTAR, A PARECEU AS

TENTAÇOES (OS AMIGOS) ?

SIDINEI: É assim você hoje fala não,

eu não vou, eu não quero só que daí

durante o dia você encontra esses

amigos, não por querer nem por

coincidência, parece que eram

mandados mesmo, e é onde leva a

pessoa cair novamente.E é assim a

droga te leva a um êxtase ela te leva a

um certo prazer, só que daí quando você

ta lá em cima ela te engana, e voce quer

sair daquele efeito e você fica naquela

depressão; Primeiro ela te leva lá em

cima só que ao mesmo tempo já te

passa uma rasteira e joga no fundo do

poço e essa angustia vai até sair o efeito

psicológico da droga efeito esse

nomeado alucinógenos e é nessa hora

de alucinação que dá vontade de

cometer o suicídio, eu mesmo já tentei

o suicídio duas vezes.

COMO VOCE SAIU? COMO

DECIDIU MUDAR DE VIDA?

SIDNEI: Pra eu poder me libertar dela

realmente foi só Jesus, por muitas vezes

tentei sozinho, a vontade da carne falava

mais alto que meu espírito, e como eu

nunca tive intimidade com Deus se

tornava difícil e a maior e melhor ajuda

é a espiritual.

E O QUE VOCE DIZ PRA ESSES

JOVENS QUE ESTAO NESSA

VIDA E PENSAM NÃO TER

MAIS SOLUÇAO?

SIDINEI: Você que pensa não ter mais

solução para seus problema, pensa

estar abandonado pela família muita

discussão em casa ninguém lhe

compreendes ou algo parecido, as

vezes tem pensado em ir curtir a vida

por que lá voce fuma um baseado e fica

feliz e todos são teus amigos de verdade

(não se iluda porque essa alegria é

passageira e essa amizade não é

verdadeira) NÃO VÀ POR ESSE

CAMINHO e QUEM JÀ ESTA as

drogas te leva a um patamar e depois

lhe derruba, a única solução é DEUS

ele sim é o verdadeiro amigo.

Sidnei tem 31 anos é casado tem um

filho, por mais ou menos 14 anos foi

usuário, e encontrou pediu socorro em

uma Igreja a qual hoje faz parte dela,

Sidnei foi amparado por uma chácara

cristã que possui uma equipe de

pastores separados somente para o

trabalho de libertação de viciados. A

chácara O CAMINHO ajuda na

reestruturação dos jovens dentro da

sociedade.

Por Rebeca Mendes

06

Page 7: jornal plural

2º Bimestre/2009

Entrevista

AdolescentesX

BebidasAlcóolicas

Preocupado com o aumento doconsumo de bebidas alcoólicas pormenores adolescentes em CapitãoLeônidas Marques o “Sobre tudo”procurou a presidente do conselhotutelar do município Salete OliveiraMattos para saber o que esta sendofeito pela entidade para combater essarealidade.

Jornal:Presidente é grande oenvolvimento com adolescentes combebidas alcoólicas em Capitão?Presidente:Infelizmente sempre temosalguns casos com adolescentesbebendo em lanchonetes ebares,mesmo sendo proibido ainda temdonos de estabelecimentos que insistemem vender.Jornal:qual trabalho esta sendo feitopara tentar diminuir este caso?Presidente: o trabalho maior com osadolescentes é deconscientização,fazemos bastantepalestras em escolas,colégios, pedindoaos jovens que não entramnessa,trabalhamos incansáveis comesses jovens.Jornal:nos bailes de final de semana hámuitos adolescentes com bebidaalcoólica?Presidente:em bailes já é mais difícilfazer o nosso serviço,porque é mais demil pessoas no local,mas aquele jovemque podemos notar que esta alterado ecom uma cerveja na mão,o agentejuntamente com a policia vai verificarse o jovem é menor.

Jornal:qual é a reação dos pais quandoavisados?Presidente:alguns pais ficam surpresose tristes, nunca imaginavam que seu filhoestaria envolvido com bebida,porque namaioria das vezes o filho diz que vai nacasa do amigo mas na verdade vão paraas ruas tomar cerveja.Jornal:existem casos de pais que nãodão atenção?Presidente:sim existe, quando oadolescente é pego com bebidaalcoólica nós imediatamente avisamosos pais para comparecer no conselhotutetar,mas na maioria das vezes os paisnão aparecem, e os adolescentes nãofalam onde moram,isso dificulta muitoo nosso trabalho.

Presidente:o problema maior emnossa cidade esta sendo esse,osadolescentes em gerem um teoralcoólico alto,e na maioria das vezes nahora de ir pra casa se acha no direitode sair quebrando o que vê pelafrente,as placas de sinalização são asmais atingidas,são poucas as vezes queconseguimos chegar a tempo no local.

Jornal:em colégios já teve casos deadolescentes envolvidos?Presidente:poucos mas jáaconteceram, os professores notamatitude diferente do aluno e já chamamnós.Jornal:ano passado teve um caso deum professor que teve seu carropisoteado, qual foi o motivo destaatitude?Presidente:é isso ocorreu com doisjovens,o professor descobriu que elesestavam com uma garrafa de vinho nasacola,e nós fomos chamados levamosos pais até o colégio,fizemos todos osprocedimentos e eles ficaram revoltadoscom o professor,meses depois elesquebram todo o carro do professor,ocaso foi para a policia e descobriramque foram os mesmos,os pais pagaramo concerto.Jornal:qual é a faixa de idade dessesadolescentes envolvidos?Presidente: os jovens estãocomeçando muito novos,mesmo comtoda a conscientizaçãoAs idades são entre 14 há 16 anos queeles começam.

Jornal:acontece as rondas em entradae saída dos colégios,bares.lanchonetes?Presidente:sim todos os dias nós ou apolicia militar sempre estamos passandonos colégios para ver se tem ofornecedor da bebida pertos doscolégios e nas lanchonetes se notarmosum grupo de jovens com cerveja namesa,nós paramos para ver se algumintegrante do grupo é menor de idade.Jornal:entre esses jovens, são maismeninos ou meninas envolvidos combebida alcoólica?Presidente:olha hoje em dia tem umpouco de cada,os jovens sempre estãoem grupos de amigos e ali estão todosjuntos meninas meninos casal denamorados, na maioria das vezes a moçacomeça a tomar porque o namoradotoma ela acha legal e acaba tomandotambém. E o menino é assim o amigodele toma, ele quer se enturmar entre ogrupo e entra no mundo da bebidamuito cedo.

E aproveitar e pedir para os paisque segurem mais seus filhos emcasa,tentar não deixar muito tarde nasruas procurar sempre saber onde estãocom quem estão,nos final de semanaestabelecer um horário para chegar emcasa.Porque um bom acompanhamentodos pais é menor o risco para os jovensse envolver não só bebidas, mas comtodos os tipos de drogas que estão emnossas cidades.Felizmente aqui em Capitão nós aindaconseguimos manter o controle com oserviço bem planejado.

Jornal:acontece casos de vandalismopor motivo da bebida?

“ O trabalho maiorcom os adolescentes

é deconcientização”

Salete Oliveira Mattos

Por Marcelo Mezadri

07O QUE DIZ OESTAT U TO (ECA/Estatuto da Criança e doAdolescente)

Art. 2º Considera-se criança, para osefeitos desta Lei, a pessoa até dozeanos de idade incompletos, eadolescente aquela entre doze edezoito anos de idade.

Art. 19. Toda criança ou adolescentetem direito a ser criado e educado noseio da sua família e,excepcionalmente, em famíliasubstituta, assegurada a convivênciafamiliar e comunitária, em ambientelivre da presença de pessoasdependentes de substânciasentorpecentes.

Art. 81. É proibida a venda à criançaou ao adolescente de:

II - bebidas alcoólicas;

III - produtos cujos componentespossam causar dependência física oupsíquica ainda que por utilizaçãoindevida;

Art. 243. Vender, fornecer ainda quegratuitamente, ministrar ou entregar,de qualquer forma, a criança ouadolescente, sem justa causa,produtos cujos componentes possamcausar dependência física ou psíquica,ainda que por utilização indevida:

Pena - detenção de 2 (dois) a 4(quatro) anos, e multa, se o fato nãoconstitui crime mais grave. (Redaçãodada pela Lei nº 10.764, de12.11.2003)

Breve Panorama do Uso deDrogas Entre os Jovens

A idade média com que as cri-anças começam a fumar cigarros é de12 anos. Experimentam álcool aos 13.E fumam o primeiro cigarro de maco-nha aos 14. E muitos jovens que usamdrogas começam antes dos 10 anos.

Pesquisas mostram que o aces-so de crianças às drogas é muito maisfácil do que os pais imaginam. Porém,não há ninguém melhor do que os paise professores para vencer o desafio demanter um jovem longe da droga.

Fonte: ECA

www.antidrogras.org.br

Page 8: jornal plural

2º Bimestre/2009

PROERD

A cada ano milhares de alunos sãoconscientizados sobre os malefícios das

drogas.Por Miguel Angelo Siejka

O PROERD/Programa Educacional deResistência às Drogas e a Violência, tem como objetivoprimordial de atuar na prevenção do uso de drogaspor crianças e adolescentes. E a cada ano vemconscientizando crianças de todo o país através daPM/Policia Militar de cada estado. No Paraná a PMdisponibiliza um policial em cada cidade para fazeresse trabalho em parceria com a Secretaria MunicipalEducação. Sendo que os alunos de 1ª, 4ª e 8ª são osalvos do programa . So no ano passado emLaranjeiras do Sul mais de 9 mil alunos tiveram adisciplina em sala de aula e os resultados alcançadoscom as aulas do PROERD sempre surpreende os pais,gestores e a própria policia.

A avaliação compreende questões relacionadasaos conteúdos que foram abordados durante as aulas,tais como: estrutura familiar, motivação, auto-estima,leis ( ECA, Códigos penal, trânsito, ConstituiçãoFederal entre outros).

Os alunos que estão sendo avaliadosparticiparam das aulas do PROERD, quando estavamna 4ª série do Ensino Fundamental, há quatro anosatrás.

A diretora do departamento de cultura, KeliCristina Pontes, salienta que desde que esses alunosestiveram nas aulas do PROERD não teve a oportu-nidade de fazer o acompanhamento dos mesmos.“Queremos saber se realmente o PROERD tem feitodiferença, alcançando seus objetivos de manter nos-sas crianças e adolescentes longe das drogas e daviolência”, ressaltou.

O Programa Educacional de Resistência àsdrogas e à violência é uma parceria da PolíciaMilitar com a Prefeitura Municipal, instituído nasescolas desde o segundo semestre de 2001.

O instrutor do PROERD, Antônio Joel Demétrio,cedido pela 2ª Cia da Polícia Militar, informou que até esteano nove mil alunos (matriculados nas 4ª séries), da áreaatendida pela 2ª cia participaram das aulas do programa.

O policial agradeceu emocionado o apoio recebidoda Prefeitura do Município, a qual contribui financeiramentepara o desenvolvimento do Programa. Joel relatou quealunos e familiares o procuram e dão depoimentos de comoo PROERD tem ajudado a vencer os problemas deconvívio familiar e, ainda, a vencer os vícios.

Alunos de Laranjeiras do Sul durantejuramento na formatura do programa

Miguel Angelo

Soldado Joel em sala de aula

“O programa tem por objetivo a prevenção ao usode drogas entre crianças em idade escolar”

um ROLEX por umas PEDRINHAS?

Pobre, favelado, moradores derua. Para as pessoas pertencentes aessa

hoje eles são meramente coadjuvantenessa novela que tem comoprotagonista, jovens ricos não só doBrasil mas de todo o mundo.Essa dramaturgia começa com moçase rapazes que ganham tudo de seus pais,mas com seu ego ainda não satisfeito,partem para caminhos perigosos.

Sobem morros, param em becos ousimplesmente estacionam seusimportados carros em ruas um tantoquanto assombrosas, parasimplesmente comprar e pagar o quanto

Enquanto isso nas maravilhosas casasem condomínios de luxo estão os pais,o pai preocupado com trabalho,negócios e a mãe aflita que está comuma linha de expressão ao redor dosolhos ou que engordou alguns quilos.

maconha.Então, se encontram emfestas que eles mesmos fazem,e a farracomeça.

Os dias passam, e os jovensficando cada vez mais viciados, até queo pai resolve cortar a mesada. Ai odesespero começa a bater, o chefe do

mais, mais. Derrepente, por atrasar opagamento em um dia, o jovem acabasendo morto de uma forma inimaginávelpor parte dos pais e de toda a sociedade.

Definitivamente pode se concluirque o trafico só existe, porque tem al-guém que financia. No Brasil já estáprovado, que os maiores usuários sãojovens da classe média e alta. Quandochegar o dia em que os pais dessasmoças e rapazes cumpram com o ver-dade papel que têm, pode ter certeza,os traficantes irão ficar desesperados.

08

trafico quer dinheiro, então lá vai as jóiasda mãe, o rolex do pai, mas ele querou até mesmo quilos de

for necessário por pedrinhas de craque

Por Vanessa Stefanello

“classe” era relacionada a palavradroga.Como disse bem “era” ,porque