Jornal Polo

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Especial Alguns setores da indústria canavieira preparam-se para a nova realidade da produção de etanol, a segunda geração do combusvel proveniente do bagaço e da palha de uma nova variedade da planta. A expectava é a de que a cana-energia, como é conhecida, contribua para redução do custo de produção do etanol ao mesmo tempo em que dobre a quandade do combusvel que sai das usinas. Atualmente, é exatamente o custo um dos entraves que enfrenta o setor. Na visão de André Rocha, consultor da Exame Auditores Independentes de Ri- Consultor avalia que a redução do custo de produção atende à realidade do setor, apesar da indisposição de investimento dos industriais beirão Preto, a redução será de até 10% se comparado ao produto convencional. “O produto tem grande potencial de crescimento, já que não depende da produção de alimentos para sua indus- trialização e nem da expansão da área plantada com cana-de-açúcar. Depende é do reaproveitamento dos resíduos da produção de etanol e açúcar”, observa. No Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba-SP, a expectava dos execuvos é dobrar a produvidade média atual, ultrapassando as 150 toneladas por hectare. Estudos realizados pelo Centro de Cana do Instuto Agronômico de Campinas (IAC) mostram que, para cada cinco tone- ladas de biomassa seca, uma tonelada de etanol, ou mais, pode ser produzida. O engenheiro químico Jaime Finguerut, do CTC, esma que, usando a biomassa da cana que é plantada atual- mente, é possível aumentar a produção de etanol de 15% a 30%, dependendo da quantidade de fibra disponível e da capacidade da usina. “No mesmo cenário, mas ulizando a biomassa da cana-energia, é possível aumentar a produção de 30% a 50%”. Cana-energia deve dobrar a produção de etanol setembro 2013 | ano II | nº 5 IMPRESSO

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Veículo de divulgação oficial da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho (AEAAS).

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Especial

Alguns setores da indústria canavieira preparam-se para a nova realidade da produção de etanol, a segunda geração do combustível proveniente do bagaço e da palha de uma nova variedade da planta. A expectativa é a de que a cana-energia, como é conhecida, contribua para redução do custo de produção do etanol ao mesmo tempo em que dobre a quantidade do combustível que sai das usinas.

Atualmente, é exatamente o custo um dos entraves que enfrenta o setor. Na visão de André Rocha, consultor da Exame Auditores Independentes de Ri-

Consultor avalia que a redução do custo de produção atende à realidade do setor, apesar da indisposição de investimento dos industriais

beirão Preto, a redução será de até 10% se comparado ao produto convencional. “O produto tem grande potencial de crescimento, já que não depende da produção de alimentos para sua indus-trialização e nem da expansão da área plantada com cana-de-açúcar. Depende é do reaproveitamento dos resíduos da produção de etanol e açúcar”, observa.

No Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba-SP, a expectativa dos executivos é dobrar a produtividade média atual, ultrapassando as 150 toneladas por hectare. Estudos realizados pelo Centro de

Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) mostram que, para cada cinco tone-ladas de biomassa seca, uma tonelada de etanol, ou mais, pode ser produzida.

O engenheiro químico Ja ime Finguerut, do CTC, estima que, usando a biomassa da cana que é plantada atual-mente, é possível aumentar a produção de etanol de 15% a 30%, dependendo da quantidade de fibra disponível e da capacidade da usina. “No mesmo cenário, mas utilizando a biomassa da cana-energia, é possível aumentar a produção de 30% a 50%”.

Cana-energia deve dobrar a produção de etanol

setembro 2013 | ano II | nº 5

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“Quem não se comunica não tem nada a dizer, ou tem o que esconder”. A frase de Wilson da Costa Bueno, um presti-giado estudioso da comunicação, expõe a essência do comportamento atual de entidades, instituições e empresas. A comunicação é capaz de solucionar con-flitos, aproximar pessoas, compartilhar informações e conhecimentos.

O jornal Polo tem por objetivo dar visi-bilidade às normas e legislações editadas pelo CREA-SP e às ações da AEAAS. Além disso, compartilhará informações sobre pesquisas e novas tecnologias que são gestadas nas universidades brasileiras, com grande significado para a atividade de engenheiros, arquitetos e agrônomos.

Nesta edição, um especialista em ne-gócios analisa o mercado energético sob a nova realidade do etanol de segunda geração. O momento atual é de preocu-pação. O aumento no custo da produção fez acender a luz amarela nas indústrias. A nova tecnologia reduz justamente o custo. Porém, necessita de investimento para ser comercialmente viável.

E por falar em investimentos, plane-jamento é sempre a palavra de ordem. Em nossa cidade, na Avenida Antônio Paschoal, apesar dos graves problemas de drenagem daquela região, o investimento ainda precisa comprovar a eficiência. Trata-se da maior obra pública da cidade e realizada em uma avenida essencial

Engenheiro civil Claudemir Daniel,

presidente

Confraternização

Editorial

A obra de macrodrenagem ao longo da Avenida Antonio Paschoal promete acabar com enchentes e alagamentos que atingem a região. Está prevista a construção de uma barragem e de um reservatório de contenção do volume de água, além do alargamento e aprofundamento de toda a extensão da calha do córrego.

O custo é estimado em R$ 66 milhões, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) do governo federal. A obra, realizada pela empresa Leão Engenharia, foi iniciada com a troca dos emissários de esgoto que, segundo o secretário do Planejamento, Márcio Pagnano, não são suficientes para o crescimento de

Sertãozinho investe R$ 66 milhões em obras de macrodrenagem

Expediente

Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho

Rua Expedicionário Lellis, 1618 | Centro - Sertãozinho - SPCEP: 14160-750 | (16) 3947.6406

[email protected]://www.faeasp.com.br/aeaas-sertaozinho

Presidente Claudemir DanielVice-presidente Antonio Eduardo Toniello Filho1º Secretário Eduardo Perroud de Oliveira2º Secretário Devanil José de Souza1º Tesoureiro Paulo Alberto Cecchini2º Tesoureiro Fabiano PitzDiretor Social Antônio Henrique SauleDiretor Cultural Paulo Ferreira da SilvaDiretor de Relações Públicas João Valdir Sverzut JuniorDiretor de Esportes José Galdino Barbosa da Cunha JuniorDiretor de Patrimônio José Ricardo MarçalConselho Ayrton Dardis Filho, Rodrigo Ferracini, Ieso de Oliveira Martins Palmieri, Haline Nobre Cezar, Marcelo Eduardo Borges e Nercy Vieira

Jornal PoloEditores Blanche Amâncio MTb 20907 [email protected] Daniela Antunes MTb 25679 [email protected]ção Bruna Zanuto MTb 73044 e Ana Cunha DRT 6444/PREditoração eletrônica Bruna ZanutoCoordenação Texto & Cia Comunicação Rua Joaquim Antonio Nascimento 39 cj 24 – Jd.CanadáRibeirão Preto-SP - Fones 16 | 3916.2840 3021.0201Tiragem 1.000 exemplaresO jornal Polo é uma publicação mensal da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

para a conexão dos bairros. Entretanto, o longo planejamento foi atropelado pelo orçamento. Cinco pontes desaparecerão por não haver dinheiro suficiente para refazê-las. E a maior obra da cidade será também o maior problema de acessibili-dade que poderíamos enfrentar.

Sertãozinho. “Os tubos já existentes no local têm diâmetro inferior e devem ser trocados para dar maior capacidade de vazão”, explicou.

A primeira fase será dividida em 35 etapas, alternando o trabalho entre os lados da avenida, evitando transtornos para os usuários. O trânsito é interrompido nos locais das obras.

Segundo a Prefeitura Municipal, nem todas as 17 pontes da avenida serão reconstruídas. As que serão refeitas terão largura maior, já que a calha do Córrego Sul também será alargada. Pagnano explica que a prefeitura avalia a possibilidade de refazer mais pontes em locais com maior fluxo de veículos que atravessam de um lado ao outro da avenida.

Capa

Cana-energia no Brasil e no mundoO CTC começa a construir a primeira

unidade produtora de etanol de segunda geração, ainda para fins de pesquisa, que mais se aproxima de uma planta para a produção em escala comercial. O projeto é implantado em uma usina já existente, a São Manoel, que fica no município homônimo na região de Botucatu-SP, há cerca de 300 quilôme-tros de São Paulo.

O investimento é feito com recursos próprios, do Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Projeto PAISS) e com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Finan-ciadora de Estudos e Projetos (FINEP). A companhia tem como meta manter essa unidade em fase de demonstração por cerca de um ano. O investimento nessa fase será de R$ 80 milhões.

A GranBio (antiga GraalBio) também investe em um complexo voltado para a produção do etanol celulósico em escala comercial, com expectativa de começar a operar em 2014. O complexo, anunciado como a primeira planta a usar a tecnologia no hemisfério sul, fica em São Miguel dos Campos-AL e a

capacidade de produção nominal chega a 82 milhões de litros de etanol. Os in-vestimentos totalizam R$ 350 milhões. A

DesafiosO consultor da Exame Auditores

Independentes aponta que a nova geração tem vantagens e desafios. A elevação de até 45% da produção de etanol sem aumentar a área plantada e o ganho ambiental são algumas van-tagens, explica Rocha. Os desafios são a restrição de investimento de grandes companhias, o custo da enzima uti-lizada no processo de hidrólise e a retração dos industriais em relação aos investimentos em novas unidades. “No cenário de incertezas pelo qual passa o setor, os desafios podem se agigantar diante das vantagens”, avalia.

Para o engenheiro Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açucar (UNICA), a comercialização em larga escala do etanol 2G tem potencial para despontar no mercado internacional. Na cidade de Vero Beach, na Flórida (EUA), a usina da INEOS Group, que

André Rocha, da Exame Auditores Independentes

produz em escala comercial, fabrica 30 milhões de litros de etanol 2G ao ano, o que, segundo o consultor, “representa um volume relativamente pequeno, porém um importante estímulo por se ver essa tecnologia funcionando além do processo experimental e tornando-se efetivamente realidade para o con-sumidor final”.

A unidade da INEOS Group teve in-vestimento superior a US$ 130 milhões e permite a geração de seis megawatts de energia elétrica renovável por ano. Somados aos EUA, neste ano, Itália e China começarão a operar cinco usinas de etanol celulósico. Segundo Adhe-mar Altieri, gerente de comunicação empresarial da UNICA, o desempenho dessas usinas será uma vitrine para o mercado. “Os investimentos para produção de etanol celulósico já acon-tecem em longo prazo, mas a viabili-dade do produto ainda é questionada”.

Fonte: Com informações do IPEA, Bioetanol, UNICA, BNDES e Agência FAPESP

unidade, inicialmente, vai utilizar bagaço e palha de cana como matérias-primas para a fabricação do combustível.

Convênios AEAAS

Shopping da ModaRua Washington Luiz 1614, CentroCompras acima de 100,0010% - compra à vista5% - crediário em até 10x

BarãozinhoRua Barão do Rio Branco 921, Centro30% - compraà vista15% - compra à prazo

CoronelzinhoRua Cel. Francisco Schimdt 1797, Centro30% - compra à vista15 % - compra à prazo

Centro Universitário Moura LacerdaAv. Nossa Senhora Aparecida 2685, São João5% - de desconto para estudantes de engenharia

Engenharia

O relevo do estado de São Paulo ganhou contornos mais definidos. Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) desenvolveram um modelo geoidal (da forma da Terra) mais preciso do território paulista. O trabalho contribuirá com a produção de mapas detalhados e em grandes obras de engenharia, especialmente naquelas que envolvam o uso de água. O modelo geoidal produzido na USP também complementará as medições de relevo feitas por satélites, que não levam em conta a grandeza física de uma região. “Isso facilitará as medidas de variações de altitudes com

USP desenvolvenovo mapa

alta precisão”, explica João Francisco Galera Monico, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O modelo é baseado em medidas da aceleração da gravidade do solo, que varia sutilmente em cada ponto da Terra, de acordo com o relevo e a densidade das rochas em seu interior. O novo modelo calcula também a altitude em terra horizontalmente e leva em conta, além da grandeza física, o curso da água de rios e mares que passam pela região da qual se pretende estimar a altitude. Um trabalho de nivelamento para construção

de uma hidrelétrica, por exemplo, é demorado e caro. “O modelo geoidal possibilita medições rápidas de relevo com economia e menor risco de erro para os casos de desapropriação de imóveis situados em áreas que não serão afetadas pelo projeto”, explica Monico. Além disso, auxilia na identificação de reservas de petróleo e jazidas de minérios e mostra que a quantidade de água de depósitos subterrâneos pode oscilar ao longo do ano.

Fonte: agencia.fapesp.br

Evento

Engenharia mecânica terá congresso em Ribeirão

O 22º Congresso Internacional de Engenharia Mecânica (COBEM), que acontecerá em Ribeirão Preto entre os dias 3 e 7 de novembro, tem o objetivo de aproximar os setores que estudam, pesquisam, investem e vendem tecnologia. Um dos grandes desafios da produção intelectual é encontrar ressonância e atender às necessidades da indústria.

O engenheiro mecânico Gherhardt Ribatski, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) e presidente do COBEM 2013, propõe que o Congresso seja o palco da facilitação do diálogo entre educadores,

pesquisadores e indústria. “Queremos aumentar o número de doutores em nossas indústrias, queremos ter mais empresas inovadoras de forma a termos um país mais competitivo”, observa Ribatski.

Durante o COBEM, acontecerá o simpósio “Os desafios tecnológicos da indústria nacional”, cujos palestrantes serão representantes de empresas brasileiras. As universidades apresentarão os produtos desenvolvidos na academia durante a feira que será realizada também durante o evento.

“Quinze universidades apresentarão três tecnologias maduras, consolidadas, testadas em forma de produtos,

equipamentos, materiais e processos para serem ofertadas para o mercado”, conta Ribatski.

O COBEM tem foco em profissionais de engenharia mecânica e produção, bioengenharia, engenharia de materiais, engenharia química, engenharia elétrica, engenharia ambiental, engenharia de petróleo, mecatrônica e aeronáutica e reunirá especialistas da academia, de centros de pesquisa e da indústria de várias partes do mundo.

Nos quatro dias de congresso, serão apresentados 750 trabalhos acadêmicos em formato oral com duração de 20 minutos, 500 trabalhos em formato de pôster e serão ministradas 20 palestras com duração de 50 minutos cada uma. Veja a programação completa no site cobem2013.com.br.

Curtas

Informações climáticasPesquisadores da USP-São Carlos de-

senvolveram programas de computador capazes de prever eventos climáticos com antecedência e precisão suficientes para impactar positivamente na produção agrícola do estado de São Paulo, princi-palmente nas lavouras de cana-de-açúcar e café. O software SatImagExplorer

Cana purifica a águaO resíduo de bagaço de cana-de-

-açúcar que era descartado em aterros sanitários pode se tornar a principal ferramenta no processo de purificação de águas contaminadas por corantes. O engenheiro ambiental Antonio Iris Mazza, da Universidade Santa Cecília de Santos-SP, iniciou a pesquisa em um refrigerante: adicionou o resíduo e notou que o líquido se tornou incolor. A descoberta pode eliminar até 80% dos

Sistema de plantio de mudas

Batizado de Multicana Plus, o sistema desenvolvido pela empresa SBW do Brasil consiste na implantação de um viveiro primário com mudas certificadas. Elas serão produzidas em laboratórios e terão certificação fitossanitária, comprovando estarem livres de doenças que têm pre-judicado o setor, como o raquitismo de soqueira e a escaldadura das folhas. Os agricultores também poderão plantar a espécie mais adequada às condições de solo e clima da área a ser cultivada, garantindo maior produtividade por hec-tare. Representantes da SBW asseguram aumento de 20% na produtividade no campo comercial com o uso de matéria--prima mais sadia. No viveiro, após um período de três meses, cada touceira deverá render entre 4 e 8 mudas, que depois serão transferidas para o campo definitivo.

Fonte: canaoeste.com.br

A X Bienal de Arquitetura acontecerá em São Paulo de 12 de outubro a 1º de dezembro sob o tema “Cidade: modos de fazer, modos de usar, modos de agir”. A organização da mostra pretende gerar reflexões sobre a estrutura da cidade. Foi criada uma rede da Bienal, que são locais em diferentes regiões paulistanas que receberão a exposição. São eles: Centro Cultural São Paulo (CCSP), Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Centro Universitário Maria An-tônia, Museu da Casa Brasileira, Praça Victor Civita, SESC Pompeia, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Te-atro Oficina e um apartamento localizado ao lado do Minhocão.

Uma exibição, no CCSP, terá duas cida-

des como protagonistas: Detroit – cidade ícone do fordismo norte-americano, que hoje vive um cenário de redução populacional, desvalorização imobiliária e surgimento de “fazendas urbanas” – e Ordos – cidade chinesa com extensas áreas construídas, apesar de estar prati-camente fantasma até o momento.

Haverá também duas exposições sobre o Rio de Janeiro: uma sobre a obra do arquiteto Sérgio Bernardes com projetos vanguardistas para a cidade da década de

10° Bienal de Arquitetura

1960, e outra sobre o Rio de Janeiro Con-temporâneo, seus novos investimentos e prioridades.

Em um apartamento no Minhocão será exposto o projeto de parque suspenso High Line, de Nova Iorque, que inspirou um projeto de intervenção no elevado Costa e Silva, um ícone da paisagem pau-listana e também um dos maiores proble-mas de urbanização da capital paulista.

Veja a programação completa da Bienal no site: iab.org.br

corantes e tem baixo custo de produção e impacto ambiental. As empresas utilizam o carvão no tratamento de seus efluentes poluídos com os corantes resultantes de processos industriais. Dois gramas de resíduo são suficientes para purificar até um litro de água. A pesquisa, que está em processo de se tornar uma patente, também busca descobrir a capacidade de retirar metais e cargas orgânicas de efluentes industriais.

Fonte: engenhariae.com.br

avalia dados de determinada região em certo período de tempo. O ClimFractal Analyzer identifica correlações a partir de modelos climáticos. E o TerrainViewer é a ferramenta que permite a visualização de imagens de satélites em três dimensões. Por enquanto, os programas são produtos acadêmicos.

Fonte: agencia.fapesp.br

CREA-SP

A ART de cargo e função:

Resolução 1025/2009O desempenho de cargo ou função técnica,

por nomeação ocupação ou contrato de traba-lho, tanto com pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, obriga a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA em cuja jurisdição for exercida a atividade. Quando houver alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde for exercida a atividade, é necessário o registro de nova ART.

O cargo técnico é a ocupação instituída na estrutura organizacional da pessoa jurídica, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e remuneração correspondente, para ser provida e exercida por um titular com formação profissional. Já a função técnica é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a pessoa jurídica confere, indi-vidualmente, a determinado profissional para a execução de atividades para cujo desenvolvi-mento seja necessário conhecimento técnico.

DiferençasA diferença entre cargo e função

é que o cargo é a posição que uma pessoa ocupa dentro de uma estrutura organizacional e função é o conjunto de tarefas e responsabilidades que podem corresponder ou não a um car-go. Não há cargo sem função, embora haja função sem cargo. O profissional poderá registrar na mesma ART as atividades técnicas de desempenho de cargo e de função técnica, de acordo com seu vínculo.

A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registra-da após assinatura do contrato ou

publicação do ato administrativo de nomeação ou designação, de acordo com as informações constantes do documento comprobatório de vínculo do profissional com a pessoa jurídica contratante.

O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante do quadro técnico da pessoa jurídica não exime o registro de ART de execução de obra ou prestação de serviço – específica ou múltipla. O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado após a apresentação no CREA da comprova-ção do vínculo contratual.

VínculoO vínculo entre o profissional e a pessoa

jurídica pode ser comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), contrato de prestação de serviço, livro ou ficha de re-gistro de empregado, contrato social, ata de assembleia ou ato administrativo de nomeação ou designação em que constem a indicação do cargo ou função técnica, o início e a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo profissional.

Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou função no sistema eletrônico. À pessoa jurídica cabe efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no CREA da circunscri-ção onde for exercida a atividade.

Fonte: CREA-SP