Jornal PRL n.º 2 - junho 2014
-
Upload
dre-dsp-projetos -
Category
Documents
-
view
217 -
download
2
description
Transcript of Jornal PRL n.º 2 - junho 2014
mação em textos de vá-
rias tipologias de neles
distinguir o essencial do
acessório, os factos das
opiniões, de desvendar
sentidos ocultos sob a
escolha de determinada
palavra.
A família é a primeira
estrutura social em que a
criança se desenvolve.
São os pais e os familia-
res que ensinam os pri-
meiros passos e orientam
a aprendizagem das pri-
meiras palavras. É, deste
modo, aos pais que com-
pete desenhar as primei-
ras estratégias para des-
A leitura e a escrita
fazem parte do nosso
quotidiano mas muitas
vezes, não nos apercebe-
mos desta presença
constante dos livros e da
leitura na nossa azáfama
diária: no trabalho, em
casa, nos nossos tempos
de lazer.
Ler, e ouvir ler, torna
-nos cidadãos mais cons-
cientes da realidade que
nos rodeia e permite-nos
encarar o mundo de for-
ma mais real e esclareci-
da.
Ler transporta-nos
para outros mundos, e
para outros tempos. De-
senvolve a criatividade,
favorece o raciocínio,
torna a linguagem e o
pensamento mais ricos.
Ler permite sonhar,
relaxar e partir à desco-
berta de novos espaços e
de outras realidades. Do-
minar a leitura e a escrita
torna o homem livre e
capaz de conquistar no-
vas realidades.
Hoje, vivemos numa
sociedade global cada vez
mais complexa, e onde as
mudanças sociais surgem
de forma mais acelerada.
O uso premente das no-
vas tecnologias e a neces-
sidade indispensável de
obter conhecimentos que
possibilitem o acesso à
informação de forma rá-
pida e concisa impõe-se
no mundo globalizado em
que vivemos mas, não
nos iludamos, este acesso
eficaz à informação de-
pende não só do
“veiculo”, das tecnologias
que utilizamos, mas tam-
bém (dia até, sobretudo)
da nossa competência
leitora, da nossa capaci-
dade de extrair a infor-
Saudação
Nº 2 junho de 2014
Editorial
Ao longo do ano leti-
vo 2013/2014, o PRL,
convidou todos os
alunos, em particular,
e a comunidade esco-
lar em geral, à redes-
coberta dos livros e
da leitura onde todos
juntos pudemos
“Construir a nossa
história”, partir à
descoberta de novas
aventuras com os
“livros em vai e
vem”, maravilharmo-
nos com a descober-
ta da leitura através
do “já sei ler”, desco-
brir a grandiosidade
da Língua Portuguesa
ouvindo “ler em vá-
rios sotaques”, expe-
rimentar outros es-
paços de leitura no
“ler no autocarro.
O próximo ano letivo
trará novidades e
outros projetos mas
manterá o espírito
dos livros e da leitura
sempre presentes.
Maria da Graça Lopes
Teixeira
Diretora Regional da Educa-
ção da Região Autónoma
dos Açores
»
L er
ivros
eitura
Tendo sempre presente que o principal objetivo do Plano Regional de Leitura (PRL) é a criação de ambi-
entes diversificados de estímulo à leitura e o desenvolvimento sustentado de competências nos domí-
nios da leitura e da escrita que conduzam a uma cidadania ativa e plena, convidamos todos os elementos
da comunidade educativa das escolas da Região Autónoma dos Açores a partilharem, através do nosso
jornal online, os seus projetos inseridos no âmbito do PRL.
Os artigos devem ser enviados para o endereço eletrónico [email protected] sendo publicados
de acordo com a ordem de receção. Os artigos podem ser ilustrados com fotografias, desenhos ou ima-
gens da responsabilidade dos seus autores.
O jornal será publicado em 3 momentos: no início do ano letivo, antes da interrupção do Carnaval e
antes do final do ano letivo.
Sendo este jornal de todos e para todos os elementos da comunidade escolar açoriana, procuraremos
dar voz e visibilidade a todos os projetos que se realizam nas nossas escolas, inseridos no âmbito do
PRL, constituindo-se como uma porta aberta para a partilha e divulgação dos projetos realizados nas
nossas escolas.
pertar o gosto da crian-
ça pela leitura.
Na escola, os profes-
sores apuram este gosto
e desenvolvem estraté-
gias adequadas ao nível
etário dos alunos com o
objetivo de lhes abrir as
portas do conhecimento
pela leitura e da fruição
dos textos, enquanto
objeto de arte que recria
o mundo, denuncia as
suas sombras e intensifi-
ca o seu brilho.
Estas estratégias não
dizem respeito somente
aos professores das dis-
ciplinas de línguas mas a
todos os professores,
“Ler permite
sonhar,
relaxar e
partir à
descoberta
de novos
espaços e de
outras
realidades.”
2 Notícias do PRL
Convite
desde a Educação Física
às Ciências Experimen-
tais e Naturais até à Ma-
temática. A leitura refle-
xiva é essencial para o
desenvolvimento do co-
nhecimento em todos os
ramos do saber.
Quando se gosta de
ler, lê-se em qualquer
lado: em casa, na escola,
nos autocarros, na praia,
no campo. Não existem
lugares especiais, nem
horas marcadas. Quando
há uma boa motivação,
qualquer lugar serve pa-
ra se fazer uma leitura.
Uma vez adquirido o
hábito de ler, a maior
parte das pessoas lê em
lugares diferentes, con-
vencionados ou não para
a leitura. Na escola, po-
demos ler na biblioteca
escolar, nas aulas e/ou
no recreio. A escola é
um espaço formal e in-
formal de leitura. A bibli-
oteca e as salas de aula
são espaços formais de
leitura, e de atividades
de leitura. Por sua vez as
zonas do recreio, do bar
e da sala de convívio
transformam-se em es-
paços informais de leitu-
ra e de atividades de
leitura.
Boas leituras!
PRL
GT
A NOSSA
ESCOLA
Para que nos possam
conhecer um pouco me-
lhor decidimos para
além de mandar a foto-
grafia de grupo, com a
nossa educadora, man-
dar também a fotografia
da nossa pequenina e
amorosa escola.
Tem apenas uma sala
do Pré Escolar com seis
crianças, uma vez que
em novembro um ami-
guinho nosso mudou de
ilha, foi para o Corvo
com a sua família. E uma
sala do 1.º Ciclo com
3 Notícias do PRL
sala do 1.º Ciclo com
dez alunos, que perdeu
um aluno em novembro,
irmão do menino na sala
do Pré Escolar que tam-
bém foi para a Ilha do
Corvo.
O espaço que temos
é suficiente, embora gos-
taríamos de ter uma par-
te do nosso recreio fe-
chado devido ao mau
tempo, para podermos
brincar no outono e no
inverno.
Ensino Pré–escolar
Educadora Joana Alves, do jardim de infância de Ponta Delgada da
Escola Básica e Secundária das Flores
Jardim de infância de Ponta Delgada da Escola Básica e Secundária das Flores
JA
“L I V R O S ” ,
“LER”. São
duas palavras à partida
inofensivas e normais no
nosso dia-a-dia, mas que
na mente da maior parte
dos adolescentes e cri-
anças da nossa sociedade
estão ligadas a duas idei-
as: a “seca”, ou então a
alguém extremamente
culto que alimenta a sua
intelectualidade através
desta rica fonte de co-
nhecimento. E esta visão
minimalista, sendo a op-
ção mais fácil, obstrói a
visão de todos os alunos
não só portugueses, mas
de todo o mundo. Basi-
camente, todo este de-
sinteresse inicial impede-
os de observar o verda-
deiro conteúdo e a ver-
dadeira magia dos livros.
Basta olharmos para eles
de forma diferente, física
e mentalmente: os livros
não são só um monte de
papel alinhadinho de for-
ma perfeita com capas
bem arranjadas, dentro
de cada livro está uma
história, um estado de
espírito e todo um uni-
verso que nos consegue
engolir, se a nossa men-
te o conseguir e a nossa
alma se entregar à mer-
cê das mãos do autor e
seguir os passos que es-
te dita.
A televisão, pelo seu
lado, é uma doce ilusão,
eu sei. Barulhenta, rápi-
da, colorida, tão exage-
rada, tão fácil. O proble-
ma é que, embora do
que possa parecer, ela
não nos ensina a distin-
guir o importante do
superficial, o bom do
mau. Ou seja, cingirmo-
nos apenas ao conheci-
mento que os media nos
pode oferecer não é o
suficiente. Por isso deve-
mos tentar conjugar as
duas coisas, encaixando
os livros no meio de
toda esta amálgama de
internet, redes sociais,
aplicações para android,
televisão, e tudo o resto.
É difícil, mas com-
pensa, porque se pensar-
mos bem, quando lemos
um livro, podemos ab-
sorver uma imensidão
de pensamentos, consi-
derações e opiniões pró-
prias. Podemos tornar
um livro nosso, enquan-
to que quando estamos
na internet e televisão,
geralmente ficamos cala-
dos, apáticos enquanto
incorporamos várias
ideias às vezes confusas
e superficiais, tornando-
nos numa espécie de
personagem um pouco
irreconhecível e falsa.
Tornamo-nos um produ-
to da indústria e da soci-
edade, mais um boneco
moldável que repete um
monte de coisas que
ouviu e que agradam,
fazem-nos sentir aceites.
Isso é um dos objetivos
do ser humano, certo?
Integrar-se, fazer parte.
Por outro lado, a
sociedade em si está
cheia de ideias contradi-
tórias: “Solta-te e age
naturalmente. Mas por
favor controla-te”, “Sê
tu própria. Mas não des-
sa forma”, entre muitas
outras que ouvimos to-
dos os dias. E claro que
eu gostava de ter a res-
posta a esse problema,
mas a pura verdade é
que não tenho e até eu
própria sou vítima desta
constante discordância.
Testemunho na 1ª pessoa
“Uma coisa que
me ajudou a
continuar com a
leitura (…) foi a
participação no
Concurso
Nacional de
Leitura, o que
me ajudou
também a
manter a
prática de ler e
absorver o
conteúdo e
verdadeira
mensagem dos
livros”
4 Notícias do PRL
»
Vitória Amaral
Aluna do 11º ano da Escola
Secundária Vitorino
Nemésio
Resta-me apenas aconse-
lhar todos os jovens a
tentar informar-se e co-
nhecer o mundo em ge-
ral, tornarem-se pessoas
de carácter e personali-
dade genuína que sabem
o que fazem e o que di-
zem. Quanto mais sou-
bermos mais fácil será
distinguir o que devemos
adotar na nossa vida e o
que será prejudicial. O
segredo está aí: tentar
saber o mais que puder-
mos, agarrar-nos a todas
as possibilidades e opor-
tunidades que nos são
dadas ao longo da vida
para podermos marcar
uma posição e um ponto
de vista nossos. Aí en-
tram os livros também,
que clara ou intrinseca-
mente, nos ensinam mui-
ta coisa e expandem os
horizontes O que tento
transmitir no fim de con-
tas é que, quanto maior
conhecimento que ab-
sorvermos, maior a nos-
sa capacidade de tomar
as rédeas do futuro e
decidir a partir de den-
tro, diretamente do co-
ração.
Sempre gostei de ler,
fui habituada desde cedo
com livros e sempre
houve aquela intuição de
conhecer mais. Há tan-
tos géneros literários
que poderia escolher,
mas acho que aquele que
melhor descreve o com-
portamento das persona-
gens e nos dá uma certa
vista panorâmica de toda
uma forma de viver se-
rão os romances.
Além de ser um gé-
nero literário que resulta
em grandes obras, acho
que é mais, digamos, ver-
sátil e fácil de chegar ao
nosso interior (neste
último caso, dependendo
do livro, claro). Posso
dizer que um livro que
me marcou nestes últi-
mos anos foi, entre ou-
tros, “Ilha Grande Fecha-
da” de Daniel de Sá.
Apesar de ser um livro
simples, pequeno e sem
grande reconhecimento,
foi uma história que me
marcou bastante e se
adaptava (ainda adapta
de certo modo) à minha
maneira de viver. A his-
tória fala de um romeiro
micaelense, João, que
nos mostra toda a sua
vida passada e presente
durante a semana de pe-
regrinação, antes de emi-
grar para o Canadá. Esta
grande personagem mos-
tra especialmente àque-
les que vivem em ilhas,
que apesar de pensar-
mos por vezes que esta-
mos num sítio livre e
aberto, nós tornamo-nos
um pouco os filhos prisi-
oneiros da ilha. Ela é a
nossa raiz e permanece
impregnada na nossa al-
ma, ela é o centro que
nos puxa sem-
pre de volta
onde quer que
vamos e, passo
a citar, “ sair da
ilha é a pior
maneira de ficar
nela”. Do mes-
mo modo que
também consi-
dero que, em
geral, todos os
clássicos da literatura
inglesa são bastante bons
e fazem-nos pensar de
forma mais astuta, assim
como perceber uma cer-
ta estratégia social e
emotiva e como decifrar
certos comportamentos
que geralmente ignorarí-
amos. Alguns que consi-
dero indispensáveis são,
por exemplo, “Jane
5 junho de 2014
“os livros não
são só um
monte de papel
alinhadinho de
forma perfeita
com capas bem
arranjadas,
dentro de cada
livro está uma
história, um
estado de
espírito e todo
um universo
que nos
consegue
engolir”
»
Eyre”, “O Monte dos
Vendavais”, “Emma e
“Orgulho e Preconcei-
to”(da brilhante Jane
Austen), entre muitos
outros.
Uma coisa que me
ajudou a continuar com a
leitura mesmo na altura
da escola e de muito
pouco tempo livre (já
estou no 11º ano de es-
colaridade) foi a partici-
pação no Concurso Na-
cional de Leitura, o que
me ajudou também a
manter a prática de ler e
absorver o conteúdo e
verdadeira mensa-
gem dos livros, para
depois saber descre-
ver e explicar o que
estes me transmiti-
ram. Outro concurso
que me ajudou foi o
Parlamento dos Jo-
vens, porque nos dá
uma pequena intro-
dução ao verdadeiro
funcionamento da
política, apurando
um certo sentido
crítico. Por isso insis-
to sempre na importân-
cia dos livros, que con-
tribuem para alargar os
nossos conhecimentos e
tornar-nos pessoas mais
cientes do mundo, das
nossas decisões e atitu-
des.
Tal como é impor-
tante ler também é im-
portante escrever, dois
elementos que se interli-
gam e, de uma certa for-
ma, complementam. Na
minha opinião, devemos
escrever (assim como
ler), de corpo e alma
como se estivéssemos a
explicar algo honesta-
mente a um pequeno
grupo de pessoas à volta
de uma mesa, dar a nos-
sa opinião de dentro.
Pelo menos é assim que
vejo a escrita e acho que
ela deve funcionar dessa
forma.
Por isso, só me resta
usar o meu testemunho
e forma de ver o mundo
(que é apenas mais uma,
mas espero que esteja
certa e sirva para mudar
a mais pequena coisa na
mente daqueles que a
lerem e entenderem)
para apelar ao aproveita-
mento dos recursos que
são dados aos jovens e
não deixar o que real-
mente importa escapar,
porque vida só há uma, e
devemos preocuparmo-
nos em torná-la melhor.
E todos temos medo de
cair, mas graças a Deus
que há que ter sempre
um fio de luz e positivi-
dade na nossa vida, que
como filha da geração
dos “agarrados” à inter-
net posso dizer que em
última instância podemos
encontrar nas redes so-
ciais. Assim, não resisti
em citar uma frase que
encontrei na rede soci-
al “weheartit.com” de
motivação: “Mistakes
are proof that you are
trying”(“os erros são a
prova de que estás a
tentar”); e ilustrar o
meu texto com algumas
imagens que encontrei
pela internet que sus-
tentam a minha teoria,
para a tornar mais pes-
soal e verdadeira. E o
que há de mais verdadei-
ro do que algo que faz
parte do meu dia-a-dia?
Saber conjugar as coisas,
saber melhorar-nos ao
máximo e também apro-
veitar a vida é aos meus
olhos a chave.
“Tal como é
importante ler
também é
importante
escrever, dois
elementos que
se interligam e,
de uma certa
forma,
complementam.
(…) devemos
escrever (assim
como ler), de
corpo e alma
como se
estivéssemos a
explicar algo
honestamente a
um pequeno
grupo de
pessoas à volta
de uma mesa,
dar a nossa
opinião de
dentro”
6 junho de 2014
VA
Já há um grupo fiel, que nestes
dias espera com ansiedade a sua pre-
sença para ler e ouvir pequenos con-
tos em inglês. Sem dúvida que têm
sido momentos muito divertidos,
porque além de estarem em contac-
to com a língua inglesa, os alunos
ensinam-lhe o português!
A nossa Biblioteca
A biblioteca escolar da EBI da Ribeira
Grande promove a atividade “Fala nou-
tros sotaques", com a presença de Ellie
Ruck, assistente na escola ao abrigo do
Programa Sectorial Comenius – Períodos
de Assistência 2013 – Escolas de Acolhi-
mento.
Ellie Ruck é oriunda de Londres e
enriquece com os seus "Ellie's Tales",
às terças e quintas-feiras, das 12:15 às
13:00, o vocabulário dos alunos.
Na biblioteca da minha escola
7 Notícias do PRL
Cartaz elaborado pelo prof. Ricardo
Oliveira de EVT
MF
criatividade e o espírito crítico.
A primeira atividade foi realizada
no dia quatro de fevereiro, tendo por
base a leitura integral de Histórias da
Terra e do Mar, de Sophia de Mello
Breyner Andresen, e consistiu na rea-
lização de um debate filmado, em que
os alunos tiveram a oportunidade de
expor e discutir as suas ideias, inter-
pretações e opiniões acerca da obra.
A dinâmica imposta ao debate
permitiu constatar que os alunos
apreciaram a leitura do livro e, na
generalidade, compreenderam as nar-
rativas. Trocaram impressões acerca
das ações, das personagens e da lin-
guagem, tendo sido mesmo capazes,
nalguns casos, de desenvolver uma
leitura simbólica de diversos elemen-
tos. A par da troca de impressões e
do desenvolvimento da argumenta-
ção, alguns alunos, no papel de leito-
res-guia, leram excertos significativos
dos diversos contos.
À roda dos livros
As rodas dos livros consistem,
essencialmente, em atividades de par-
tilha de leituras e, como sabemos, as
aulas da disciplina de Português são
um palco privilegiado para estas ex-
periências. É sempre interessante e,
sobretudo, proveitoso incentivar os
alunos a ler em conjunto a mesma
obra ou agrupá-los por temáticas ou
afinidades ao nível do seu gosto pesso-
al. Depois, proporcionar momentos de
leitura expressiva das obras, seguida de
uma reflexão e análise conjunta, revela-
se, na maior parte das vezes, bastante
enriquecedor, na medida em que são
quase sempre surpreendentes os resul-
tados obtidos, pois um mesmo texto
desperta sensibilidades diferentes nos
seus leitores.
Neste sentido, foram estabelecidos
diversos objetivos para o projeto de
leitura da turma B do 8.º ano, que de-
correu durante o segundo período leti-
vo. Assim, pretendeu-se essencialmente
desenvolver o gosto dos alunos pela
leitura; promover o debate, a partilha e
a troca de impressões a partir de diver-
sas obras lidas por todos os alunos;
fomentar, nos nossos pequenos leito-
res, a ideia de que a leitura não tem de
ser uma atividade solitária e que o ato
de ler pode ganhar muito com a parti-
lha e a comunicação de diferentes pon-
tos de vista e, finamente, desenvolver a
“desenvolver o
gosto dos
alunos pela
leitura;
promover o
debate, a
partilha e a
troca de
impressões a
partir de
diversas obras
lidas “
8 Notícias do PRL
Na biblioteca da minha escola
Alunos da turma B do 8º ano da Escola Secundária Domingos Rebelo — Ponta Delgada
»
anúncio publicitário da
sua autoria. O objetivo
era, portanto, motivar os
colegas para a leitura do
livro apresentado.
Apresentam-se aqui
três anúncios, uma vez
que o suporte escolhido
– o cartaz – o permite.
Estes e outros anúncios
publicitários mais dinâmi-
cos, como é o caso do
vídeo ou da sequência de
diapositivos, ficarão dis-
poníveis para visualização
na página online do De-
A segunda atividade
teve por base a leitura
de diversas obras seleci-
onadas pelos alunos de
acordo com o seu gosto
pessoal, destacando-se,
por exemplo, Capitães da
Areia, de Jorge Amado;
Leandro, Rei da Helíria, de
Alice Vieira; Diário de
Anne Frank; Em Roma Sê
Romano, de Ana Maria
Magalhães e Isabel Alça-
da; Sexta-feira ou a Vida
Selvagem, de Michel
Tournier; Bichos, de Mi-
guel Torga; Robinson
Crusoé, de Daniel Defoe;
Os Descendentes de Mer-
lin, Os Guardiães dos Ma-
nuscritos Mágicos, de Rita
Vilela.
Em duas sessões de
noventa minutos, nos
dias 28 de março e 1 de
abril, todos os alunos
apresentaram argumen-
tos para a «venda» da
obra lida bem como um
partamento de Línguas
Românicas da Escola Se-
cundária Domingos Re-
belo.
Acreditamos que a
Escola é o espaço privile-
giado para a conquista de
leitores, por isso não nos
restam dúvidas acerca da
importância do envolvi-
mento dos alunos em
iniciativas de promoção
da leitura. O balanço da
atividade desenvolvida
9 junho de 2014
António Borges Barbosa, n.º 3
Inês Estrela, n.º 10
João Soares, n.º 13
nesta turma é, por-
tanto, muito positi-
vo.
MP
No passado dia vin-
te e quatro de janeiro,
pelas 18h30, no auditó-
rio da Escola Secundária
da Ribeira Grande, o 6.º
E apresentou, para famili-
ares, professores e ami-
gos, o projeto “A Voz do
Fado”
Este trabalho foi
desenvolvido ao longo
do primeiro período nu-
ma parceria entre as dis-
ciplinas de Português,
Educação Musical, Educa-
ção Visual e Tecnológica
e Cidadania. Ao longo da
sua montagem os alunos
aprenderam a responsa-
bilizar-se pela função que
lhes compete num todo,
a importância do traba-
lho conjunto, questões
de postura corporal e
voz. Também aprende-
ram a escrever textos
paralelos (folha de sala,
sinopse, apresentações)
e discutiram sentimen-
tos, treinando os textos
escolhidos.
O resultado foi mui-
to intenso e positivo pa-
ra todos nós
A saudade é um sen-
timento que dói particu-
larmente no peito dos
ilhéus.
Juntar em música,
poesia e pequenos qua-
dros representativos,
textos e situações que
abordem o tema da sau-
dade, foi o nosso propó-
sito. Esta apresentação
Aconteceu na minha escola
10 junho de 2014
Atividade desenvolvi-
da pela turma E do 6º
ano da Escola Básica e
Secundária da Ribeira
Grande.
AA VOZ DO FADOVOZ DO FADO
»
procurou mostrar, pela
mão dos alunos do 6.º E,
como a saudade pode
exprimir-se de forma
divertida, triste ou co-
movente, mas para um
habitante das ilhas sem-
pre facilmente reconhe-
cível.
11 Notícias do PRL
“Esta
apresentação
procurou
mostrar, pela
mão dos alunos
do 6.º E, como a
saudade pode
exprimir-se de
forma divertida,
triste ou
comovente, mas
para um
habitante das
ilhas sempre
facilmente
reconhecível”
Alunos da Turma E do 6º ano, da EBI da Ribeira Grande
MF
A MAGIA DA
LEITURA IN-
FANTIL
Ler é descobrir, é
aventurar-se por mun-
dos reais que se cruzam
com a ficção. Ler é, pois,
pairar entre a realidade e
a fantasia. Ler é, também,
desenvolver o prazer de
conhecer e de aprender.
Quem não se recor-
da das histórias da sua
infância e das sensações
que um bom livro infantil
proporcionava?! Quem
não escuta, ainda, no
longínquo sussurrar das
suas memórias as primei-
ras histórias contadas e,
mais tarde, as primeiras
histórias lidas?!
Ao facultar às nossas
crianças, na sua primeira
nusear livros estaremos
a prepará-las para, no
futuro, serem bons leito-
res. Compete, em pri-
meiro lugar, às famílias a
tarefa de apresentar-lhes
a magia dos livros e, em
parceria com a Escola,
ajudá-las a adquirir bons
hábitos de leitura.
Cabe, por vezes, à
Escola preencher lacu-
nas, na formação das
crianças, quando nas fa-
mílias escasseiam hábitos
de leitura. Nessa verten-
te pedagógica, estão a
ser dinamizadas Oficinas
de Leitura, na Escola Bá-
sica Integrada dos Biscoi-
tos, como oferta extra-
curricular, às quais têm
aderido muitos alunos
desde o pré-escolar ao
quarto ano de escolari-
dade. Com um plano de
ação direcionado para
diferentes faixas etárias,
a leitura (inicialmente
proporcionada pela escu-
ta de contos) tem um
papel fundamental no
aguçar da curiosidade
dos alunos envolvidos no
projeto. Proporcionar-
lhes o contacto com li-
vros infantis e pré-
juvenis (no caso dos alu-
nos mais velhos) tem
Entre os livros
“Ao
facultar às
nossas
crianças, na
sua primeira
infância, o
prazer de
manusear
livros
estaremos a
prepará-las
para, no
futuro, serem
bons leitores.”
12 junho de 2014
Isabel Silva
Docente da EBI dos
Biscoitos e colaborado-
ra do Projeto Oficina de
Leitura
Participação nas comemorações do Dia Internacional do Livro
Infantil
Visita guiada à Secção Infantojuvenil da Biblioteca Pública e
Arquivo Regional de Angra do Heroísmo
»
sido uma «aposta ga-
nha». Para além disso,
tendo em conta a grande
apetência das nossas cri-
anças para o uso das
novas tecnologias, têm
sido, também, fornecidos
meios para puderem elas
próprias aceder a sítios
da internet direcionados
para a oferta de leituras
online.
Recente-
mente, no passa-
do dia 2 de abril,
um grupo de
alunos dos 3.º e
4.º anos da EB1/
JI dos Altares
realizou uma
visita à cidade de
Angra de Hero-
ísmo a fim de
participar nas
atividades come-
morativas do
Dia Internacio-
nal do Livro In-
fantil, organizadas pela
Secção Infantojuvenil da
Biblioteca Pública e Ar-
quivo Regional de Angra
do Heroísmo. Os alunos
puderam assistir a uma
apresentação cénica em
que o livro era o ator
principal, bem como à
apresentação de contos
tradicionais pela voz de
“Quem não
se recorda das
histórias da sua
infância e das
sensações que
um bom livro
infantil
proporcionava?!
Quem não
escuta, ainda, no
longínquo
sussurrar das
suas memórias as
primeiras
histórias
contadas e, mais
tarde, as
primeiras
histórias lidas?!”
13 Notícias do PRL
cidadãos voluntários. No
final, puderam ser eles
próprios os criadores
das suas histórias, dando
«asas à sua imaginação».
Puderam, ainda, visitar a
Secção Infantojuvenil da
Biblioteca Pública e Ar-
quivo Regional de Angra
do Heroísmo, que con-
sistiu uma surpresa para
a maioria dos alunos pela
quantidade de livros dis-
poníveis para emprésti-
mo e pelas várias valên-
cias disponibilizadas aos
visitantes. Foi uma tarde
diferente para os nossos
pequenos leitores que,
certamente, lhes aguçará
a vontade de continua-
rem a busca da magia
dos livros.
Grupo da Oficina de Leitura da EB1/JI dos Altares (EBI dos Biscoitos -
Terceira)
Teatro de fantoches improvisados pelos alunos
IS
Os alunos da turma D, do 6º ano de es-
colaridade da Escola Básica e Secundária de
Nordeste, venceram o Concurso Nacional
Biblioteca Fnac Kids destinado a todas as
turmas de 2º e 3º ciclos. A turma, orientada
pela professora de Português Fátima Marga-
rida Ferreira, participou neste projeto com
grande entusiamo.
O tema apresentado Um pirata, uma
ilha e um destino surgiu na sequência das
comemorações dos 500 anos de elevação
do Nordeste a vila e à participação da escola
nas comemorações.
A turma desenvolveu o tema articulando
os vários conhecimentos obtidos nas disci-
plinas de História e Geografia de Portugal,
Português, Educação Visual e Tecnológica e
a componente das TIC, em Cidadania, com a
valorização da beleza do concelho, e juntan-
do à persistência o incentivo e o gosto pela
escrita como um belo passaporte para viajar
no tempo e no espaço.
O trabalho final foi enviado à Fnac, em
formato digital e físico para que pudesse ser
submetido à análise de um júri nacional. Os
resultados foram publicados na página do
facebook da Fnac, no passado dia 1 de junho, e a
história em formato e-book pode ser lida atra-
vés do link http://bit.ly/SeRMUv.
Isabel Minhós Martins, autora e fundadora da
editora Planeta Tangerina, e um dos elementos
do júri, justiça a escolha da história Um pirata,
uma ilha e um destino afirmando que “a narra-
tiva construída pelos alunos é uma aventura vivi-
da no presente, mas que conta, pelo meio, a
história de um pirata do tempo dos Descobri-
mentos. Os alunos fizeram muito bem a ligação
entre a história e os vários elementos naturais,
históricos e culturais da ilha de S. Miguel, criando
ainda um desfecho engraçado onde a ficção se mis-
tura com a realidade: no final, as personagens que
vivem a aventura decidem escrevê-la para participar
no concurso da FNAC Kids. A escrita tem ritmo, é
bem-humorada, o tom muda de forma coerente de
acordo com o tempo histórico e as personagens.
No final, a enriquecer o livro foi acrescentada
uma página informativa com curiosidades que com-
plementam a história e explicam também que ele-
mentos foram buscar à realidade e ao contexto da
ilha onde moram”.
Em destaque...
14 junho de 2014
Alunos do 6º ano, turma D da Escola Secundária de Nordeste acompanhados pela professora Fátima Margarida Ferreira
PRL
No âmbito do Plano Regional de Leitura, a Direção
Regional da Educação estabeleceu uma parceria com a
Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) para a
realização do projeto “Ler em vários sotaques”.
Este projeto visa promover a leitura em voz alta, atra-
vés de vários tipos de iniciativas que evidenciem e va-
lorizem a riqueza de diferentes sotaques no uso da
língua portuguesa
A EBI de Ribeira Grande aderiu a este projeto e no
dia 21 de fevereiro para comemorar o Dia Internacio-
nal da Língua Materna, Carlos Bilé Marto e Maria Pilar
Victória, educadores da EB1/JI de Conceição juntaram
os seus alunos, crianças da pré dos 3 aos 6 anos, e rea-
lizaram várias atividades, desde canções em
português e outras línguas, histórias, contar
noutras línguas, com a presença de vários con-
vidados.
15 Notícias do PRL
Um dia diferente...
Em representação da AIPA esteve
presente o sr. Leoter Viegas que contou
às crianças uma história da sua terra
natal, São Tomé Príncipe, e ofereceu
dois exemplares do livro aos educado-
res para estes lerem contos de vários
países.
A AIPA ofereceu à escola vários
postais do quadro do pintor Domingos
Rebelo “Os emigrantes”. Quadro que
retrata o povo açoriano que se aventu-
rou pelo mundo à procura de uma vida
melhor.
A sra. Ling Chen, mãe da Ana Carolina, um dos
alunos de origem chinesa da sala, cantou na sua língua,
contou até dez, representou os caracteres em manda-
rim…
O Dia internacional da Língua Materna -
“Ler em vários sotaques”, também foi co-
memorado na EB1/JI de Foros com a turma do
3.º E da professora Carla Câmara.
A aluna Luo Yunuo ensinou os colegas a
dizerem algumas palavras na sua língua materna,
como por exemplo: “amigos”, “escola”,
“professora” e também algumas frases: Olá,
como estás?”, “Como te chamas?”…
Alguns alunos tentaram repetir, mas não foi
muito fácil!
Os alunos tiveram também oportunidade
de escutar um poema que falava sobre a
16 Notícias do PRL
»
primavera.
Foi muito engraçado ouvir ler numa língua tão di-
ferente da nossa.
Todos os alunos mostraram-se muito interessados
na atividade e muito curiosos em relação à língua ma-
terna da colega.
Artigo da autoria dos docentes:
Educadores Carlos Bilé Marto (Pré K) e
Maria Pilar Victória (Pré J)
(EB1/JI de Conceição)
Professora Carla Câmara (3º E)
(EB1/JI de Foros)
17 Notícias do PRL
A biblioteca da Escola Secundária Ante-
ro de Quental desenvolveu o projeto
Agenda Anual de Leituras.
Graças a esta Agen-
da os alunos podem
registar e avaliar to-
dos os livros que, ao
longo do ano letivo,
requisitam na biblio-
teca escolar.
Este trabalho, extre-
mamente interessante
e rigoroso, permite aos alunos registarem, para além
da ficha técnica, outras sugestões de leitura, novas
palavras, a personagem mais interessante e a frase que
mais despertou a sua atenção e gosto.
As capas das Agendas são da autoria dos
alunos do 12º ano do curso de Artes Visuais.
18 Notícias do PRL
Boas Práticas...
PRL
19 junho de 2014
Projetos do PRL
Ao longo do ano letivo de 2013/2014, de acordo com o plano anual de atividades do Plano Regional de
Leitura, decorreram os seguintes projetos:
O Concurso Nacional de Leitura (CNL) é uma
iniciativa do Plano Nacional de Leitura e visa pro-
mover o gosto pela leitura e o maior contacto dos
alunos com os livros. A participação no Concurso
está aberta às escolas das redes pública e privada
que a ele aderirem, através da inscrição de alunos
do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário
e conta, nos Açores, com a colaboração do Plano
Regional de Leitura.
O CNL desenrola-se em três fases consecuti-
vas: 1ª fase nas escolas que aderem ao projeto, 2ª
fase a nível regional com a presença dos alunos ven-
cedores da fase escolar/ilha e a 3ª fase a nível nacio-
nal com a presença dos alunos vencedores na fase
regional.
A 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura de-
correu ao longo do 1º período escolar e nas duas
primeiras semanas do 2º período, sendo organizada
de modo descentralizado, em cada uma das escolas.
Nesta Fase, cada escola constitui um Júri interno a
quem cabe selecionar as obras a concurso, bem
como apurar os seus alunos vencedores (num máxi-
mo de três por cada nível de ensino). O número de
obras a ler deve situar-se entre 2 a 4 por cada nível
de ensino.
Na edição deste ano participaram as seguintes
escolas dos Açores:
EB1, 2, 3/S Mouzinho da Silveira (Corvo),
ES Jerónimo Emiliano de Andrade (Terceira)
EB2, 3/S Padre Manuel Azevedo da Cunha (S.
Jorge)
ES Manuel de Arriaga (Faial)
EB2, 3/S das Lajes do Pico (Pico)
Colégio do Castanheiro (S. Miguel)
ES das Laranjeiras (S. Miguel)
ES Vitorino Nemésio (Terceira)
EB2, 3/S das Velas (S. Jorge)
EBS Tomás de Borba (Terceira)
ES Antero de Quental (S. Miguel)
ES Domingos Rebelo (Terceira)
EBI da Maia (S. Miguel)
EBS de S. Roque (Pico)
Após a conclusão da fase escolar , e aten-
dendo ao número de escolas inscritas no 3º
ciclo, por ilha, verificou-se a necessidade de se
proceder à fase de ilha para o apuramento dos
alunos que representaram a sua ilha no 3º ciclo.
Atendendo ao número de escolas/alunos
inscritos no ensino secundário, transitaram to-
dos à fase regional, não se realizando, neste
nível, a fase de ilha.
A prova da fase de ilha, para os alunos do
3º ciclo do ensino básico, verificou-se no dia 7
de março, pelas 14H30, e foi realizada pelos
alunos das escolas das ilhas de S. Miguel, Ter-
ceira, S. Jorge e Pico. As obras selecionadas
para esta fase foram Contos da Sétima esfera de
Mário de Carvalho (apenas a I e III partes) e O
velho que lia romances de amor de Luís Sepúlve-
Concurso Nacional de Leitura
»
20 junho de 2014
da.
No passado dia 2 de maio realizou-se, entre as
09H00 e as 16 ho-
ras, no auditório da
Biblioteca Pública e
Arquivo Regional
de Ponta Delgada, a
fase regional do
Concurso Nacional
de Leitura. As pro-
v a s , e s c r i t a
(realizada no perío-
do da manhã) e oral
(realizada no perío-
do da parte), avalia-
ram os conhecimentos dos alunos em relação às
obras de leitura obrigatória definidas pelo júri regi-
onal para cada um dos níveis de ensino. Para o ensi-
no básico, foram selecionados os livros de Luís Se-
púlveda, O velho que lia romances de amor e de Fran-
cisco Cota Fagundes, A lagoa dos castores e outras
narrativas da minha diáspora. Para o ensino secundá-
rio foram propostos os autores Gabriel Garcia
Marques, Crónica de uma morte anunciada e Paulo
Assim, A quinta-feira dos pássaros.
Na prova escrita participaram 14 alunos do 3º
ciclo do ensino básico e 10 do ensino secundário.
Para a prova oral foram selecionados os 5 alunos
melhor classificados em cada nível de ensino, tendo
ficado escalonados da seguinte forma:
3º ciclo do ensino básico
1º André Costa (ES Manuel de Arriaga, Faial)
2º Daniela Bettencourt (EBS das Lajes, Pico)
3º Ana Fagundes (ES Vitorino Nemésio, Tercei-
ra)
4º Ana Brasil (EBS Tomás de Borba, Terceira)
5º Luana Cardigos (EBS das Velas, S. Jorge)
Ensino secundário
1º Inês Brasil (EBS Tomás de Borba, Tercei-
ra)
2º Mariana Reis (ES Vitorino Nemésio, Ter-
ceira)
3º Margarida Silva (ES Vitorino Nemésio,
Terceira)
4º Isabel Oliveira (ES Antero de Quental, S.
Miguel)
5º Vitória Amaral (ES Vitorino Nemésio,
Terceira)
Alunos finalistas do 3º ciclo do ensino básico
Da esquerda para a direita: Luana Cardigos (EBS de Velas),
Daniela Bettencourt (EBS de Lajes do Pico); André Costa (ES
Manuel de Arriaga), Ana Fagundes (ES Vitorino Nemésio), Ana
Brasil (EBS Tomás de Borba)
»
21 junho de 2014
No âmbito da prova oral, cada aluno respondeu
a 2 questões sobre o conteúdo das obras de leitura
obrigatória, fez a leitura expressiva de um excerto
de uma das obras e argumentou criticamente sobre
uma questão relacionada com uma das obras, todas
sorteadas. No final desta prova, foram apurados os
alunos vencedores da edição regional de 2013/2014
do Concurso Nacional de Leitura. O vencedor do
3º ciclo do ensino básico foi o aluno André Costa,
da ES Manuel de Arriaga, Faial com o total de 362
pontos e do ensino secundário a aluna Inês Bra-
sil, da EBS Tomás de Borba, Terceira, com 362
pontos.
Para além dos prémios, entregues pela Srª
Diretora Regional da Educação, Drª Graça Tei-
xeira, os alunos vencedores representarão os
Açores na fase nacional do concurso, no respeti-
vo nível de ensino, que se realizará em Lisboa
nos dias 10 e 11 do próximo mês de julho.
Este concurso escolar visa, essencialmente,
promover o gosto pela leitura e o maior contac-
to dos alunos com os livros.
Alunas finalistas do ensino secundário
Da esquerda para a direita: Vitória Amaral (ES Vitorino
Nemésio), Mariana Reis (ES Vitorino Nemésio), Margarida
Silva (ES Vitorino Nemésio) Isabel Oliveira (ES Antero de
Quental), Inês Brasil (EBS Tomás de Borba)
22 junho de 2014
Inserido no âmbito do
Plano Regional de
Leitura (PRL), a Dire-
ção Regional da Edu-
cação lançou no início
d o a n o l e t i v o
2013/2014, o concurso
destinado aos jardins-de-infância A Nossa História.
De acordo com o regulamento do concurso, os
trabalhos tinham de ser coletivos, ou seja, por sala,
e não trabalhos individuais dos alunos. Subjacente
ao concurso A Nossa História encontra-se o projeto
Leituras em vai e vem e pretendia-se que os alunos,
por sala e por escalão, trabalhassem em conjunto
uma história, ou um conjunto de histórias, de forma
a criarem a sua história em conjunto.
O concurso dividiu-se em 2 categorias: desenho
e vídeo. Cada categoria constituía-se por 2 esca-
lões: escalão 1 – destinado a alunos dos 3 e 4 anos
e escalão 2 – destinado a alunos com 5 anos ou
mais.
Participaram no concurso 14 jardins-de-infância
das ilhas:
Miguel
Colégio Gente de Palmo e Meio
Infantário de Ponta Delgada (EBI canto da
Maia)
EB/JI da Relva (EBI de Arrifes)
EB/JI dos Milagres (EBI de Arrifes)
EB1/JI Dr. José Pereira Botelho (EBI de Lagoa)
EB/JI António Medeiros Frazão (EBI de Rabo
de Peixe)
JI da Lomba do Botão (EBS da Povoação)
Terceira
EB/JI das Doze Ribeiras (EBS Tomás de
Borba)
EB/JI de S. Bartolomeu dos Regatos (EBS
Tomás de Borba)
EB/JI das Cinco Ribeiras (EBS Tomás de
Borba)
Faial
Casa de Infância de Santo António
Flores
JI de Ponta Delgada
O júri regional premiou os seguintes traba-
lhos:
Categoria de produção escrita:
1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4
anos)
Engle e o sonho de voar
Infantário de Ponta
Delgada (Escola Bási-
ca Integrada Canto
da Maia).
Educadora Ana Cris-
tina Braz Sequeira;
A Nossa História
»
23 junho de 2014
2º escalão (destinado a alunos com 5 anos ou
+)
O balão vermelho mágico
EB1/JI Dr. José Pereira Botelho (Escola Bási-
ca Integrada da Lagoa).
Educadoras Beatriz Teixeira e Marisa Gon-
çalves.
Categoria de vídeo:
1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4 anos)
O gato a mãe pássara e os passarinhos
EB/JI S. Bartolomeu dos
Regatos (Escola Básica
e Secundária Tomás de
Borba).
Educadora Teresa Vas-
concelos.
2º escalão (destinado a alunos com 5 anos ou
+)
Vaca Estrelinha
EB/JI das Cinco Ribeiras (Escola Básica e Se-
cundária Tomás de Borba)
Alunos da educadora Alexandra Gouveia.
O júri decidiu atribuir uma Menção Honrosa
aos seguintes trabalhos:
1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4
anos)
O palhaço
EB/JI das Doze Ribeiras
(Escola Básica e Secundá-
ria Tomás de Borba)
Educadora Marília Nunes.
2º escalão (destinado a alunos com 5 anos
ou +)
Sorrisos, abraços e sementes de amizade
EB/JI dos Milagres (Escola Básica Integrada de
Arrifes)
Educadora Ana Paula Fresta.
Os prémios, um conjunto de livros para a
biblioteca da sala vencedora e presentes simbóli-
cos para os alunos, foram entregues, na ilha Ter-
ceira, pela Drª Graça Teixeira, Diretora Regional
da Educação, no dia 2 de abril – Dia Mundial do
Livro Infantil e em S. Miguel no dia 22 de abril
Os trabalhos vencedores podem ser visuali-
zados no Portal da Educação através do link
http: / /www.edu .azores.gov .pt /pro jectos/
planoregionalleitura/Paginas/Concurso-A-Nossa-
História---Vencedores.aspx
24 junho de 2014
U
ma escola de todos e
para todos
No âmbito do Plano Regional de Leitura
(PRL), a Direção Regional da Educação estabele-
ceu uma parceria com a Associação dos Imigran-
tes nos Açores (AIPA) para a realização do pro-
jeto Ler em vários sotaques.
Este projeto visava promover a leitura em voz
alta, através de vários tipos de iniciativas que evi-
denciassem e valorizassem a riqueza de diferentes
sotaques no uso da língua portuguesa pelas comu-
nidades imigrantes que frequentam as escolas dos
Açores.
Esta atividade decorreu durante os 2º e 3º
períodos e podia ser integrada na programação
das aulas, em festas ou datas especiais ou durante
L er em vários sotaques
a Semana da Leitura, que, este ano, ocorreu, entre
os 17 e 21 de março.
As atividades relacionadas com este projeto
podiam decorrer nas salas de aulas, na biblioteca
escolar, no auditório ou em outros espaços da
escola. Os textos selecionados incluíram contos,
pequenas histórias, mensagens, poemas de autores
portugueses ou de autores estrangeiros, procuran-
do-se, sempre que possível, incluir autores de re-
giões e países de origem dos alunos ou das suas
famílias.
Cada vez mais a escola, tal como a sociedade,
desperta para esta nova realidade repensando es-
tratégias para acolher todos os alunos, sobretudo
aqueles que, na maior parte das vezes, só domi-
nam a língua do seu país de origem. Aproveitar a
realidade pluricultural da população estudantil, e
das suas famílias, permite compreender melhor a
vida da comunidade onde a escola está inserida na
sua diversidade cultural, nas suas diferenças e na
sua riqueza comum.
Este projeto pretendeu, essencialmente, apro-
ximar a comunidade imigrante das nossas escolas e
mostrar, a todos os nossos alunos, que a diversi-
dade cultural permite o maior enriquecimento do
Homem e a sua plena integração no Mundo.
Para o plena execução deste projeto a AIPA,
nas pessoas da Drª Emiliana Gaspar, em Angra do
Heroísmo e Drª Marina Fonseca, em Ponta Delga-
da, revelou-se um parceiro de fundamental impor-
tância estabelecendo a ponte entre a comunidade
imigrante residente nas ilhas dos Açores e as esco-
las.
Ao longo do 2º e 3º períodos participaram no
projeto as seguintes escolas:
»
26 junho de 2014
Associando-se à Semana da Leitura, o Plano
Regional de Leitura realizou no dia 18 de março a
2ª edição da atividade Ler no autocarro.
Em 2014, a Semana da Leitura realizou-se entre
os dias 17 e 21 de março e aliou-se às comemora-
ções do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial
da Juventude, do Dia Mundial da Poesia e do Dia
Mundial do Teatro.
A Semana da Leitura foi, igual-
mente, comemorada nas escolas
da nossa Região através da reali-
zação de várias atividades que
envolveram toda a comunidade
educativa, mostrando o que de
melhor os alunos e os professo-
res são capazes de construir na
sua caminhada para o sucesso.
Ler é um prazer que se pode ter
em qualquer lado e em qualquer
momento. Ler, e ouvir ler, torna-
nos cidadãos mais conscientes da
realidade que nos rodeia e permi-
te-nos encarar o mundo de forma
mais real e esclarecida. Ler trans-
porta-nos para outros mundos, e
para outros tempos, desenvolve a
criatividade, favorece o raciocínio
e torna a linguagem e o pensa-
mento mais ricos. Dominar a lei-
tura e a escrita torna o homem
livre e capaz de conquistar novas
realidades.
Percorrendo o trajeto de auto-
carro Angra do Heroísmo/Praia
da Vitória/Angra do Heroísmo, a
Diretora Regional da Educação,
Drª Graça Teixeira, ofereceu a todos os passa-
geiros que entraram no autocarro um livro, par-
tilhando, desta forma, o prazer e a emoção que
as suas páginas nos proporcionam e contribuindo
para que cada um dos passageiros encontrasse
novos amigos e novas aventuras.
Durante todo o percurso, 5 alunas do grupo
de teatro O Orpheu, da Escola Secundária Jeró-
nimo Emiliano de Andrade, declamaram poemas
Semana da Leitura 2014
»
27 junho de 2014
de autores portugueses e açorianos.
As alunas Ana Kamal, Bianca Azeve-
do, Márcia Miranda, Matilde Rocha e
Mileica Furtado, proporcionaram aos
passageiros uma viagem extrema-
mente agradável e certamente ines-
quecível. As alunas foram dirigidas e
ensaiadas pela Mestre Teresa Vala-
dão, professora da Escola Secundária
Jerónimo Emiliano de Andrade.
Esta atividade contou com a cola-
boração das Câmaras Municipais de
Angra do Heroísmo e Praia da Vitó-
ria, da Direção Regional da Cultura,
do Instituto Açoriano de Cultura e
do Instituto Histórico da Ilha Tercei-
ra que ofereceram livros das suas edições e da Em-
presa de Viação Terceirense (EVT) que ofereceu os
bilhetes aos elementos que participaram na iniciati-
va Ler no autocarro.
28 junho de 2014
No presente ano letivo foram enviadas 17
newsletter, 5 em 2013 e 12 em 2014, que informa-
ram as nossas escolas da realização de várias ativi-
dades.
O principal objetivo das newsletter do PRL é
fazer chegar aos destinatários a informação de for-
ma rápida e eficaz permitindo que as forças vivas
que compõem as nossas escolas acompanhem e
participem nas atividades desenvolvidas pelo Plano
Regional de Leitura.
Sob o lema Boas Leituras melhor Escrita di-
vulgámos a realização de concursos escolares e res-
petivos vencedores, informámos da realização de
várias atividades e os seus intervenientes e sobretu-
do procurámos manter viva a chama da impor-
tância dos livros para a formação integral dos
alunos que frequentam o nosso sistema de ensi-
no desde o ensino pré escolar até ao ensino se-
cundário.
Newsletter do PRL
A informação em tempo real
Newsletter do PRL
A informação em tempo real
29 junho de 2014
No âmbito do Plano Regional de Leitura (PRL),
a Direção Regional da Educação estabeleceu uma
parceria com o jornal Açoriano Oriental. Na última
quinta feira de cada mês é publicada uma página
intitulada PRL Presente da autoria/responsabilidade
dos membros da comissão coordenadora do PRL.
A página está dividida em 3 rubricas:
Notícias do PRL
Proposta de leitura~
Ler: quase crónica
Graças a esta parceria podemos levar mais lon-
ge a nossa mensagem e permitir que mais leito-
res conheçam e acompanhem algumas atividades
desenvolvidas no âmbito do PRL.
PRL Presente
Presença mensal no jornal Açoriano Oriental
Ficha técnica
Coordenação
Lúcia Santos
Catarina Azevedo
Madalena San-Bento
Paula Cabral
Paula de Sousa Lima
Colaboradores
Carla Câmara
Carlos Marto
Isabel Silva (IS)
Joana Alves (JA)
Lúcia Santos (LS)
Márcia Pereira (MP)
Maria da Graça Teixeira
(GT)
Maria Figueiredo (MF)
Maria Teresa Valadão
(MTV)
Mónica Simão
Vitória Amaral (VA)
NOTA:
Os artigos são da exclusiva
responsabilidade dos seus
autores, tendo-se respeitado
a grafia apresentada na
redação dos mesmos.
Direção Regional da Educação
Paços da Junta Geral
Carreira dos Cavalos
9700 Angra do Heroísmo
http://www.edu.azores.gov.pt/
h t tps : / /www. fa cebook. com/
leracores
Em jeito de despedida...
A rir também se aprende…
Os 14 mandamentos dos estudantes
1 - O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não in-
feriorizar o professor.
2 - O estudante será sempre um exemplo; para a sociedade.
3 - O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca.
4 - O estudante nunca é posto fora da aula; é que a sua presença é ne-
cessária noutro local.
5 - O estudante nunca diz mal de um professor; faz uma crítica constru-
tiva salientando os seus defeitos.
6 - O estudante nunca copia; recolhe dados.
7 - O estudante nunca reprova; renova sua experiência.
8 - O estudante nunca conspira contra os professores; estes é que têm
espirito de conspiração.
9 - O estudante nunca bebe; saboreia.
10 - O estudante nunca fuma; estuda os efeitos nocivos do tabaco.
11 - O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força mai-
or.
12 - O estudante nunca chega atrasado à aula; perde o autocarro.
13 - O estudante nunca apalpa as colegas; estuda as suas anatomias.
14 - O estudante nunca estraga o material escolar; testa sua resistência.
In, http://www.mensagenscomamor.com/diversas/piadas_de_estudante.htm
Agradecimento
Agradecemos a todos os alunos e professores o envio dos
seus artigos.
A todos expressamos a nossa gratidão.
A Comissão Coordenadora do PRL