Jornal PRL n.º 2 - junho 2014

30
mação em textos de vá- rias tipologias de neles distinguir o essencial do acessório, os factos das opiniões, de desvendar sentidos ocultos sob a escolha de determinada palavra. A família é a primeira estrutura social em que a criança se desenvolve. São os pais e os familia- res que ensinam os pri- meiros passos e orientam a aprendizagem das pri- meiras palavras. É, deste modo, aos pais que com- pete desenhar as primei- ras estratégias para des- A leitura e a escrita fazem parte do nosso quotidiano mas muitas vezes, não nos apercebe- mos desta presença constante dos livros e da leitura na nossa azáfama diária: no trabalho, em casa, nos nossos tempos de lazer. Ler, e ouvir ler, torna -nos cidadãos mais cons- cientes da realidade que nos rodeia e permite-nos encarar o mundo de for- ma mais real e esclareci- da. Ler transporta-nos para outros mundos, e para outros tempos. De- senvolve a criatividade, favorece o raciocínio, torna a linguagem e o pensamento mais ricos. Ler permite sonhar, relaxar e partir à desco- berta de novos espaços e de outras realidades. Do- minar a leitura e a escrita torna o homem livre e capaz de conquistar no- vas realidades. Hoje, vivemos numa sociedade global cada vez mais complexa, e onde as mudanças sociais surgem de forma mais acelerada. O uso premente das no- vas tecnologias e a neces- sidade indispensável de obter conhecimentos que possibilitem o acesso à informação de forma rá- pida e concisa impõe-se no mundo globalizado em que vivemos mas, não nos iludamos, este acesso eficaz à informação de- pende não do “veiculo”, das tecnologias que utilizamos, mas tam- bém (dia até, sobretudo) da nossa competência leitora, da nossa capaci- dade de extrair a infor- Saudação Nº 2 junho de 2014 Editorial Ao longo do ano leti- vo 2013/2014, o PRL, convidou todos os alunos, em particular, e a comunidade esco- lar em geral, à redes- coberta dos livros e da leitura onde todos juntos pudemos “Construir a nossa história”, partir à descoberta de novas aventuras com os “livros em vai e vem”, maravilharmo- nos com a descober- ta da leitura através do “já sei ler”, desco- brir a grandiosidade da Língua Portuguesa ouvindo “ler em vá- rios sotaques”, expe- rimentar outros es- paços de leitura no “ler no autocarro. O próximo ano letivo trará novidades e outros projetos mas manterá o espírito dos livros e da leitura sempre presentes. Maria da Graça Lopes Teixeira Diretora Regional da Educa- ção da Região Autónoma dos Açores » L er ivros eitura

description

 

Transcript of Jornal PRL n.º 2 - junho 2014

mação em textos de vá-

rias tipologias de neles

distinguir o essencial do

acessório, os factos das

opiniões, de desvendar

sentidos ocultos sob a

escolha de determinada

palavra.

A família é a primeira

estrutura social em que a

criança se desenvolve.

São os pais e os familia-

res que ensinam os pri-

meiros passos e orientam

a aprendizagem das pri-

meiras palavras. É, deste

modo, aos pais que com-

pete desenhar as primei-

ras estratégias para des-

A leitura e a escrita

fazem parte do nosso

quotidiano mas muitas

vezes, não nos apercebe-

mos desta presença

constante dos livros e da

leitura na nossa azáfama

diária: no trabalho, em

casa, nos nossos tempos

de lazer.

Ler, e ouvir ler, torna

-nos cidadãos mais cons-

cientes da realidade que

nos rodeia e permite-nos

encarar o mundo de for-

ma mais real e esclareci-

da.

Ler transporta-nos

para outros mundos, e

para outros tempos. De-

senvolve a criatividade,

favorece o raciocínio,

torna a linguagem e o

pensamento mais ricos.

Ler permite sonhar,

relaxar e partir à desco-

berta de novos espaços e

de outras realidades. Do-

minar a leitura e a escrita

torna o homem livre e

capaz de conquistar no-

vas realidades.

Hoje, vivemos numa

sociedade global cada vez

mais complexa, e onde as

mudanças sociais surgem

de forma mais acelerada.

O uso premente das no-

vas tecnologias e a neces-

sidade indispensável de

obter conhecimentos que

possibilitem o acesso à

informação de forma rá-

pida e concisa impõe-se

no mundo globalizado em

que vivemos mas, não

nos iludamos, este acesso

eficaz à informação de-

pende não só do

“veiculo”, das tecnologias

que utilizamos, mas tam-

bém (dia até, sobretudo)

da nossa competência

leitora, da nossa capaci-

dade de extrair a infor-

Saudação

Nº 2 junho de 2014

Editorial

Ao longo do ano leti-

vo 2013/2014, o PRL,

convidou todos os

alunos, em particular,

e a comunidade esco-

lar em geral, à redes-

coberta dos livros e

da leitura onde todos

juntos pudemos

“Construir a nossa

história”, partir à

descoberta de novas

aventuras com os

“livros em vai e

vem”, maravilharmo-

nos com a descober-

ta da leitura através

do “já sei ler”, desco-

brir a grandiosidade

da Língua Portuguesa

ouvindo “ler em vá-

rios sotaques”, expe-

rimentar outros es-

paços de leitura no

“ler no autocarro.

O próximo ano letivo

trará novidades e

outros projetos mas

manterá o espírito

dos livros e da leitura

sempre presentes.

Maria da Graça Lopes

Teixeira

Diretora Regional da Educa-

ção da Região Autónoma

dos Açores

»

L er

ivros

eitura

Tendo sempre presente que o principal objetivo do Plano Regional de Leitura (PRL) é a criação de ambi-

entes diversificados de estímulo à leitura e o desenvolvimento sustentado de competências nos domí-

nios da leitura e da escrita que conduzam a uma cidadania ativa e plena, convidamos todos os elementos

da comunidade educativa das escolas da Região Autónoma dos Açores a partilharem, através do nosso

jornal online, os seus projetos inseridos no âmbito do PRL.

Os artigos devem ser enviados para o endereço eletrónico [email protected] sendo publicados

de acordo com a ordem de receção. Os artigos podem ser ilustrados com fotografias, desenhos ou ima-

gens da responsabilidade dos seus autores.

O jornal será publicado em 3 momentos: no início do ano letivo, antes da interrupção do Carnaval e

antes do final do ano letivo.

Sendo este jornal de todos e para todos os elementos da comunidade escolar açoriana, procuraremos

dar voz e visibilidade a todos os projetos que se realizam nas nossas escolas, inseridos no âmbito do

PRL, constituindo-se como uma porta aberta para a partilha e divulgação dos projetos realizados nas

nossas escolas.

pertar o gosto da crian-

ça pela leitura.

Na escola, os profes-

sores apuram este gosto

e desenvolvem estraté-

gias adequadas ao nível

etário dos alunos com o

objetivo de lhes abrir as

portas do conhecimento

pela leitura e da fruição

dos textos, enquanto

objeto de arte que recria

o mundo, denuncia as

suas sombras e intensifi-

ca o seu brilho.

Estas estratégias não

dizem respeito somente

aos professores das dis-

ciplinas de línguas mas a

todos os professores,

“Ler permite

sonhar,

relaxar e

partir à

descoberta

de novos

espaços e de

outras

realidades.”

2 Notícias do PRL

Convite

desde a Educação Física

às Ciências Experimen-

tais e Naturais até à Ma-

temática. A leitura refle-

xiva é essencial para o

desenvolvimento do co-

nhecimento em todos os

ramos do saber.

Quando se gosta de

ler, lê-se em qualquer

lado: em casa, na escola,

nos autocarros, na praia,

no campo. Não existem

lugares especiais, nem

horas marcadas. Quando

há uma boa motivação,

qualquer lugar serve pa-

ra se fazer uma leitura.

Uma vez adquirido o

hábito de ler, a maior

parte das pessoas lê em

lugares diferentes, con-

vencionados ou não para

a leitura. Na escola, po-

demos ler na biblioteca

escolar, nas aulas e/ou

no recreio. A escola é

um espaço formal e in-

formal de leitura. A bibli-

oteca e as salas de aula

são espaços formais de

leitura, e de atividades

de leitura. Por sua vez as

zonas do recreio, do bar

e da sala de convívio

transformam-se em es-

paços informais de leitu-

ra e de atividades de

leitura.

Boas leituras!

PRL

GT

A NOSSA

ESCOLA

Para que nos possam

conhecer um pouco me-

lhor decidimos para

além de mandar a foto-

grafia de grupo, com a

nossa educadora, man-

dar também a fotografia

da nossa pequenina e

amorosa escola.

Tem apenas uma sala

do Pré Escolar com seis

crianças, uma vez que

em novembro um ami-

guinho nosso mudou de

ilha, foi para o Corvo

com a sua família. E uma

sala do 1.º Ciclo com

3 Notícias do PRL

sala do 1.º Ciclo com

dez alunos, que perdeu

um aluno em novembro,

irmão do menino na sala

do Pré Escolar que tam-

bém foi para a Ilha do

Corvo.

O espaço que temos

é suficiente, embora gos-

taríamos de ter uma par-

te do nosso recreio fe-

chado devido ao mau

tempo, para podermos

brincar no outono e no

inverno.

Ensino Pré–escolar

Educadora Joana Alves, do jardim de infância de Ponta Delgada da

Escola Básica e Secundária das Flores

Jardim de infância de Ponta Delgada da Escola Básica e Secundária das Flores

JA

“L I V R O S ” ,

“LER”. São

duas palavras à partida

inofensivas e normais no

nosso dia-a-dia, mas que

na mente da maior parte

dos adolescentes e cri-

anças da nossa sociedade

estão ligadas a duas idei-

as: a “seca”, ou então a

alguém extremamente

culto que alimenta a sua

intelectualidade através

desta rica fonte de co-

nhecimento. E esta visão

minimalista, sendo a op-

ção mais fácil, obstrói a

visão de todos os alunos

não só portugueses, mas

de todo o mundo. Basi-

camente, todo este de-

sinteresse inicial impede-

os de observar o verda-

deiro conteúdo e a ver-

dadeira magia dos livros.

Basta olharmos para eles

de forma diferente, física

e mentalmente: os livros

não são só um monte de

papel alinhadinho de for-

ma perfeita com capas

bem arranjadas, dentro

de cada livro está uma

história, um estado de

espírito e todo um uni-

verso que nos consegue

engolir, se a nossa men-

te o conseguir e a nossa

alma se entregar à mer-

cê das mãos do autor e

seguir os passos que es-

te dita.

A televisão, pelo seu

lado, é uma doce ilusão,

eu sei. Barulhenta, rápi-

da, colorida, tão exage-

rada, tão fácil. O proble-

ma é que, embora do

que possa parecer, ela

não nos ensina a distin-

guir o importante do

superficial, o bom do

mau. Ou seja, cingirmo-

nos apenas ao conheci-

mento que os media nos

pode oferecer não é o

suficiente. Por isso deve-

mos tentar conjugar as

duas coisas, encaixando

os livros no meio de

toda esta amálgama de

internet, redes sociais,

aplicações para android,

televisão, e tudo o resto.

É difícil, mas com-

pensa, porque se pensar-

mos bem, quando lemos

um livro, podemos ab-

sorver uma imensidão

de pensamentos, consi-

derações e opiniões pró-

prias. Podemos tornar

um livro nosso, enquan-

to que quando estamos

na internet e televisão,

geralmente ficamos cala-

dos, apáticos enquanto

incorporamos várias

ideias às vezes confusas

e superficiais, tornando-

nos numa espécie de

personagem um pouco

irreconhecível e falsa.

Tornamo-nos um produ-

to da indústria e da soci-

edade, mais um boneco

moldável que repete um

monte de coisas que

ouviu e que agradam,

fazem-nos sentir aceites.

Isso é um dos objetivos

do ser humano, certo?

Integrar-se, fazer parte.

Por outro lado, a

sociedade em si está

cheia de ideias contradi-

tórias: “Solta-te e age

naturalmente. Mas por

favor controla-te”, “Sê

tu própria. Mas não des-

sa forma”, entre muitas

outras que ouvimos to-

dos os dias. E claro que

eu gostava de ter a res-

posta a esse problema,

mas a pura verdade é

que não tenho e até eu

própria sou vítima desta

constante discordância.

Testemunho na 1ª pessoa

“Uma coisa que

me ajudou a

continuar com a

leitura (…) foi a

participação no

Concurso

Nacional de

Leitura, o que

me ajudou

também a

manter a

prática de ler e

absorver o

conteúdo e

verdadeira

mensagem dos

livros”

4 Notícias do PRL

»

Vitória Amaral

Aluna do 11º ano da Escola

Secundária Vitorino

Nemésio

Resta-me apenas aconse-

lhar todos os jovens a

tentar informar-se e co-

nhecer o mundo em ge-

ral, tornarem-se pessoas

de carácter e personali-

dade genuína que sabem

o que fazem e o que di-

zem. Quanto mais sou-

bermos mais fácil será

distinguir o que devemos

adotar na nossa vida e o

que será prejudicial. O

segredo está aí: tentar

saber o mais que puder-

mos, agarrar-nos a todas

as possibilidades e opor-

tunidades que nos são

dadas ao longo da vida

para podermos marcar

uma posição e um ponto

de vista nossos. Aí en-

tram os livros também,

que clara ou intrinseca-

mente, nos ensinam mui-

ta coisa e expandem os

horizontes O que tento

transmitir no fim de con-

tas é que, quanto maior

conhecimento que ab-

sorvermos, maior a nos-

sa capacidade de tomar

as rédeas do futuro e

decidir a partir de den-

tro, diretamente do co-

ração.

Sempre gostei de ler,

fui habituada desde cedo

com livros e sempre

houve aquela intuição de

conhecer mais. Há tan-

tos géneros literários

que poderia escolher,

mas acho que aquele que

melhor descreve o com-

portamento das persona-

gens e nos dá uma certa

vista panorâmica de toda

uma forma de viver se-

rão os romances.

Além de ser um gé-

nero literário que resulta

em grandes obras, acho

que é mais, digamos, ver-

sátil e fácil de chegar ao

nosso interior (neste

último caso, dependendo

do livro, claro). Posso

dizer que um livro que

me marcou nestes últi-

mos anos foi, entre ou-

tros, “Ilha Grande Fecha-

da” de Daniel de Sá.

Apesar de ser um livro

simples, pequeno e sem

grande reconhecimento,

foi uma história que me

marcou bastante e se

adaptava (ainda adapta

de certo modo) à minha

maneira de viver. A his-

tória fala de um romeiro

micaelense, João, que

nos mostra toda a sua

vida passada e presente

durante a semana de pe-

regrinação, antes de emi-

grar para o Canadá. Esta

grande personagem mos-

tra especialmente àque-

les que vivem em ilhas,

que apesar de pensar-

mos por vezes que esta-

mos num sítio livre e

aberto, nós tornamo-nos

um pouco os filhos prisi-

oneiros da ilha. Ela é a

nossa raiz e permanece

impregnada na nossa al-

ma, ela é o centro que

nos puxa sem-

pre de volta

onde quer que

vamos e, passo

a citar, “ sair da

ilha é a pior

maneira de ficar

nela”. Do mes-

mo modo que

também consi-

dero que, em

geral, todos os

clássicos da literatura

inglesa são bastante bons

e fazem-nos pensar de

forma mais astuta, assim

como perceber uma cer-

ta estratégia social e

emotiva e como decifrar

certos comportamentos

que geralmente ignorarí-

amos. Alguns que consi-

dero indispensáveis são,

por exemplo, “Jane

5 junho de 2014

“os livros não

são só um

monte de papel

alinhadinho de

forma perfeita

com capas bem

arranjadas,

dentro de cada

livro está uma

história, um

estado de

espírito e todo

um universo

que nos

consegue

engolir”

»

Eyre”, “O Monte dos

Vendavais”, “Emma e

“Orgulho e Preconcei-

to”(da brilhante Jane

Austen), entre muitos

outros.

Uma coisa que me

ajudou a continuar com a

leitura mesmo na altura

da escola e de muito

pouco tempo livre (já

estou no 11º ano de es-

colaridade) foi a partici-

pação no Concurso Na-

cional de Leitura, o que

me ajudou também a

manter a prática de ler e

absorver o conteúdo e

verdadeira mensa-

gem dos livros, para

depois saber descre-

ver e explicar o que

estes me transmiti-

ram. Outro concurso

que me ajudou foi o

Parlamento dos Jo-

vens, porque nos dá

uma pequena intro-

dução ao verdadeiro

funcionamento da

política, apurando

um certo sentido

crítico. Por isso insis-

to sempre na importân-

cia dos livros, que con-

tribuem para alargar os

nossos conhecimentos e

tornar-nos pessoas mais

cientes do mundo, das

nossas decisões e atitu-

des.

Tal como é impor-

tante ler também é im-

portante escrever, dois

elementos que se interli-

gam e, de uma certa for-

ma, complementam. Na

minha opinião, devemos

escrever (assim como

ler), de corpo e alma

como se estivéssemos a

explicar algo honesta-

mente a um pequeno

grupo de pessoas à volta

de uma mesa, dar a nos-

sa opinião de dentro.

Pelo menos é assim que

vejo a escrita e acho que

ela deve funcionar dessa

forma.

Por isso, só me resta

usar o meu testemunho

e forma de ver o mundo

(que é apenas mais uma,

mas espero que esteja

certa e sirva para mudar

a mais pequena coisa na

mente daqueles que a

lerem e entenderem)

para apelar ao aproveita-

mento dos recursos que

são dados aos jovens e

não deixar o que real-

mente importa escapar,

porque vida só há uma, e

devemos preocuparmo-

nos em torná-la melhor.

E todos temos medo de

cair, mas graças a Deus

que há que ter sempre

um fio de luz e positivi-

dade na nossa vida, que

como filha da geração

dos “agarrados” à inter-

net posso dizer que em

última instância podemos

encontrar nas redes so-

ciais. Assim, não resisti

em citar uma frase que

encontrei na rede soci-

al “weheartit.com” de

motivação: “Mistakes

are proof that you are

trying”(“os erros são a

prova de que estás a

tentar”); e ilustrar o

meu texto com algumas

imagens que encontrei

pela internet que sus-

tentam a minha teoria,

para a tornar mais pes-

soal e verdadeira. E o

que há de mais verdadei-

ro do que algo que faz

parte do meu dia-a-dia?

Saber conjugar as coisas,

saber melhorar-nos ao

máximo e também apro-

veitar a vida é aos meus

olhos a chave.

“Tal como é

importante ler

também é

importante

escrever, dois

elementos que

se interligam e,

de uma certa

forma,

complementam.

(…) devemos

escrever (assim

como ler), de

corpo e alma

como se

estivéssemos a

explicar algo

honestamente a

um pequeno

grupo de

pessoas à volta

de uma mesa,

dar a nossa

opinião de

dentro”

6 junho de 2014

VA

Já há um grupo fiel, que nestes

dias espera com ansiedade a sua pre-

sença para ler e ouvir pequenos con-

tos em inglês. Sem dúvida que têm

sido momentos muito divertidos,

porque além de estarem em contac-

to com a língua inglesa, os alunos

ensinam-lhe o português!

A nossa Biblioteca

A biblioteca escolar da EBI da Ribeira

Grande promove a atividade “Fala nou-

tros sotaques", com a presença de Ellie

Ruck, assistente na escola ao abrigo do

Programa Sectorial Comenius – Períodos

de Assistência 2013 – Escolas de Acolhi-

mento.

Ellie Ruck é oriunda de Londres e

enriquece com os seus "Ellie's Tales",

às terças e quintas-feiras, das 12:15 às

13:00, o vocabulário dos alunos.

Na biblioteca da minha escola

7 Notícias do PRL

Cartaz elaborado pelo prof. Ricardo

Oliveira de EVT

MF

criatividade e o espírito crítico.

A primeira atividade foi realizada

no dia quatro de fevereiro, tendo por

base a leitura integral de Histórias da

Terra e do Mar, de Sophia de Mello

Breyner Andresen, e consistiu na rea-

lização de um debate filmado, em que

os alunos tiveram a oportunidade de

expor e discutir as suas ideias, inter-

pretações e opiniões acerca da obra.

A dinâmica imposta ao debate

permitiu constatar que os alunos

apreciaram a leitura do livro e, na

generalidade, compreenderam as nar-

rativas. Trocaram impressões acerca

das ações, das personagens e da lin-

guagem, tendo sido mesmo capazes,

nalguns casos, de desenvolver uma

leitura simbólica de diversos elemen-

tos. A par da troca de impressões e

do desenvolvimento da argumenta-

ção, alguns alunos, no papel de leito-

res-guia, leram excertos significativos

dos diversos contos.

À roda dos livros

As rodas dos livros consistem,

essencialmente, em atividades de par-

tilha de leituras e, como sabemos, as

aulas da disciplina de Português são

um palco privilegiado para estas ex-

periências. É sempre interessante e,

sobretudo, proveitoso incentivar os

alunos a ler em conjunto a mesma

obra ou agrupá-los por temáticas ou

afinidades ao nível do seu gosto pesso-

al. Depois, proporcionar momentos de

leitura expressiva das obras, seguida de

uma reflexão e análise conjunta, revela-

se, na maior parte das vezes, bastante

enriquecedor, na medida em que são

quase sempre surpreendentes os resul-

tados obtidos, pois um mesmo texto

desperta sensibilidades diferentes nos

seus leitores.

Neste sentido, foram estabelecidos

diversos objetivos para o projeto de

leitura da turma B do 8.º ano, que de-

correu durante o segundo período leti-

vo. Assim, pretendeu-se essencialmente

desenvolver o gosto dos alunos pela

leitura; promover o debate, a partilha e

a troca de impressões a partir de diver-

sas obras lidas por todos os alunos;

fomentar, nos nossos pequenos leito-

res, a ideia de que a leitura não tem de

ser uma atividade solitária e que o ato

de ler pode ganhar muito com a parti-

lha e a comunicação de diferentes pon-

tos de vista e, finamente, desenvolver a

“desenvolver o

gosto dos

alunos pela

leitura;

promover o

debate, a

partilha e a

troca de

impressões a

partir de

diversas obras

lidas “

8 Notícias do PRL

Na biblioteca da minha escola

Alunos da turma B do 8º ano da Escola Secundária Domingos Rebelo — Ponta Delgada

»

anúncio publicitário da

sua autoria. O objetivo

era, portanto, motivar os

colegas para a leitura do

livro apresentado.

Apresentam-se aqui

três anúncios, uma vez

que o suporte escolhido

– o cartaz – o permite.

Estes e outros anúncios

publicitários mais dinâmi-

cos, como é o caso do

vídeo ou da sequência de

diapositivos, ficarão dis-

poníveis para visualização

na página online do De-

A segunda atividade

teve por base a leitura

de diversas obras seleci-

onadas pelos alunos de

acordo com o seu gosto

pessoal, destacando-se,

por exemplo, Capitães da

Areia, de Jorge Amado;

Leandro, Rei da Helíria, de

Alice Vieira; Diário de

Anne Frank; Em Roma Sê

Romano, de Ana Maria

Magalhães e Isabel Alça-

da; Sexta-feira ou a Vida

Selvagem, de Michel

Tournier; Bichos, de Mi-

guel Torga; Robinson

Crusoé, de Daniel Defoe;

Os Descendentes de Mer-

lin, Os Guardiães dos Ma-

nuscritos Mágicos, de Rita

Vilela.

Em duas sessões de

noventa minutos, nos

dias 28 de março e 1 de

abril, todos os alunos

apresentaram argumen-

tos para a «venda» da

obra lida bem como um

partamento de Línguas

Românicas da Escola Se-

cundária Domingos Re-

belo.

Acreditamos que a

Escola é o espaço privile-

giado para a conquista de

leitores, por isso não nos

restam dúvidas acerca da

importância do envolvi-

mento dos alunos em

iniciativas de promoção

da leitura. O balanço da

atividade desenvolvida

9 junho de 2014

António Borges Barbosa, n.º 3

Inês Estrela, n.º 10

João Soares, n.º 13

nesta turma é, por-

tanto, muito positi-

vo.

MP

No passado dia vin-

te e quatro de janeiro,

pelas 18h30, no auditó-

rio da Escola Secundária

da Ribeira Grande, o 6.º

E apresentou, para famili-

ares, professores e ami-

gos, o projeto “A Voz do

Fado”

Este trabalho foi

desenvolvido ao longo

do primeiro período nu-

ma parceria entre as dis-

ciplinas de Português,

Educação Musical, Educa-

ção Visual e Tecnológica

e Cidadania. Ao longo da

sua montagem os alunos

aprenderam a responsa-

bilizar-se pela função que

lhes compete num todo,

a importância do traba-

lho conjunto, questões

de postura corporal e

voz. Também aprende-

ram a escrever textos

paralelos (folha de sala,

sinopse, apresentações)

e discutiram sentimen-

tos, treinando os textos

escolhidos.

O resultado foi mui-

to intenso e positivo pa-

ra todos nós

A saudade é um sen-

timento que dói particu-

larmente no peito dos

ilhéus.

Juntar em música,

poesia e pequenos qua-

dros representativos,

textos e situações que

abordem o tema da sau-

dade, foi o nosso propó-

sito. Esta apresentação

Aconteceu na minha escola

10 junho de 2014

Atividade desenvolvi-

da pela turma E do 6º

ano da Escola Básica e

Secundária da Ribeira

Grande.

AA VOZ DO FADOVOZ DO FADO

»

procurou mostrar, pela

mão dos alunos do 6.º E,

como a saudade pode

exprimir-se de forma

divertida, triste ou co-

movente, mas para um

habitante das ilhas sem-

pre facilmente reconhe-

cível.

11 Notícias do PRL

“Esta

apresentação

procurou

mostrar, pela

mão dos alunos

do 6.º E, como a

saudade pode

exprimir-se de

forma divertida,

triste ou

comovente, mas

para um

habitante das

ilhas sempre

facilmente

reconhecível”

Alunos da Turma E do 6º ano, da EBI da Ribeira Grande

MF

A MAGIA DA

LEITURA IN-

FANTIL

Ler é descobrir, é

aventurar-se por mun-

dos reais que se cruzam

com a ficção. Ler é, pois,

pairar entre a realidade e

a fantasia. Ler é, também,

desenvolver o prazer de

conhecer e de aprender.

Quem não se recor-

da das histórias da sua

infância e das sensações

que um bom livro infantil

proporcionava?! Quem

não escuta, ainda, no

longínquo sussurrar das

suas memórias as primei-

ras histórias contadas e,

mais tarde, as primeiras

histórias lidas?!

Ao facultar às nossas

crianças, na sua primeira

nusear livros estaremos

a prepará-las para, no

futuro, serem bons leito-

res. Compete, em pri-

meiro lugar, às famílias a

tarefa de apresentar-lhes

a magia dos livros e, em

parceria com a Escola,

ajudá-las a adquirir bons

hábitos de leitura.

Cabe, por vezes, à

Escola preencher lacu-

nas, na formação das

crianças, quando nas fa-

mílias escasseiam hábitos

de leitura. Nessa verten-

te pedagógica, estão a

ser dinamizadas Oficinas

de Leitura, na Escola Bá-

sica Integrada dos Biscoi-

tos, como oferta extra-

curricular, às quais têm

aderido muitos alunos

desde o pré-escolar ao

quarto ano de escolari-

dade. Com um plano de

ação direcionado para

diferentes faixas etárias,

a leitura (inicialmente

proporcionada pela escu-

ta de contos) tem um

papel fundamental no

aguçar da curiosidade

dos alunos envolvidos no

projeto. Proporcionar-

lhes o contacto com li-

vros infantis e pré-

juvenis (no caso dos alu-

nos mais velhos) tem

Entre os livros

“Ao

facultar às

nossas

crianças, na

sua primeira

infância, o

prazer de

manusear

livros

estaremos a

prepará-las

para, no

futuro, serem

bons leitores.”

12 junho de 2014

Isabel Silva

Docente da EBI dos

Biscoitos e colaborado-

ra do Projeto Oficina de

Leitura

Participação nas comemorações do Dia Internacional do Livro

Infantil

Visita guiada à Secção Infantojuvenil da Biblioteca Pública e

Arquivo Regional de Angra do Heroísmo

»

sido uma «aposta ga-

nha». Para além disso,

tendo em conta a grande

apetência das nossas cri-

anças para o uso das

novas tecnologias, têm

sido, também, fornecidos

meios para puderem elas

próprias aceder a sítios

da internet direcionados

para a oferta de leituras

online.

Recente-

mente, no passa-

do dia 2 de abril,

um grupo de

alunos dos 3.º e

4.º anos da EB1/

JI dos Altares

realizou uma

visita à cidade de

Angra de Hero-

ísmo a fim de

participar nas

atividades come-

morativas do

Dia Internacio-

nal do Livro In-

fantil, organizadas pela

Secção Infantojuvenil da

Biblioteca Pública e Ar-

quivo Regional de Angra

do Heroísmo. Os alunos

puderam assistir a uma

apresentação cénica em

que o livro era o ator

principal, bem como à

apresentação de contos

tradicionais pela voz de

“Quem não

se recorda das

histórias da sua

infância e das

sensações que

um bom livro

infantil

proporcionava?!

Quem não

escuta, ainda, no

longínquo

sussurrar das

suas memórias as

primeiras

histórias

contadas e, mais

tarde, as

primeiras

histórias lidas?!”

13 Notícias do PRL

cidadãos voluntários. No

final, puderam ser eles

próprios os criadores

das suas histórias, dando

«asas à sua imaginação».

Puderam, ainda, visitar a

Secção Infantojuvenil da

Biblioteca Pública e Ar-

quivo Regional de Angra

do Heroísmo, que con-

sistiu uma surpresa para

a maioria dos alunos pela

quantidade de livros dis-

poníveis para emprésti-

mo e pelas várias valên-

cias disponibilizadas aos

visitantes. Foi uma tarde

diferente para os nossos

pequenos leitores que,

certamente, lhes aguçará

a vontade de continua-

rem a busca da magia

dos livros.

Grupo da Oficina de Leitura da EB1/JI dos Altares (EBI dos Biscoitos -

Terceira)

Teatro de fantoches improvisados pelos alunos

IS

Os alunos da turma D, do 6º ano de es-

colaridade da Escola Básica e Secundária de

Nordeste, venceram o Concurso Nacional

Biblioteca Fnac Kids destinado a todas as

turmas de 2º e 3º ciclos. A turma, orientada

pela professora de Português Fátima Marga-

rida Ferreira, participou neste projeto com

grande entusiamo.

O tema apresentado Um pirata, uma

ilha e um destino surgiu na sequência das

comemorações dos 500 anos de elevação

do Nordeste a vila e à participação da escola

nas comemorações.

A turma desenvolveu o tema articulando

os vários conhecimentos obtidos nas disci-

plinas de História e Geografia de Portugal,

Português, Educação Visual e Tecnológica e

a componente das TIC, em Cidadania, com a

valorização da beleza do concelho, e juntan-

do à persistência o incentivo e o gosto pela

escrita como um belo passaporte para viajar

no tempo e no espaço.

O trabalho final foi enviado à Fnac, em

formato digital e físico para que pudesse ser

submetido à análise de um júri nacional. Os

resultados foram publicados na página do

facebook da Fnac, no passado dia 1 de junho, e a

história em formato e-book pode ser lida atra-

vés do link http://bit.ly/SeRMUv.

Isabel Minhós Martins, autora e fundadora da

editora Planeta Tangerina, e um dos elementos

do júri, justiça a escolha da história Um pirata,

uma ilha e um destino afirmando que “a narra-

tiva construída pelos alunos é uma aventura vivi-

da no presente, mas que conta, pelo meio, a

história de um pirata do tempo dos Descobri-

mentos. Os alunos fizeram muito bem a ligação

entre a história e os vários elementos naturais,

históricos e culturais da ilha de S. Miguel, criando

ainda um desfecho engraçado onde a ficção se mis-

tura com a realidade: no final, as personagens que

vivem a aventura decidem escrevê-la para participar

no concurso da FNAC Kids. A escrita tem ritmo, é

bem-humorada, o tom muda de forma coerente de

acordo com o tempo histórico e as personagens.

No final, a enriquecer o livro foi acrescentada

uma página informativa com curiosidades que com-

plementam a história e explicam também que ele-

mentos foram buscar à realidade e ao contexto da

ilha onde moram”.

Em destaque...

14 junho de 2014

Alunos do 6º ano, turma D da Escola Secundária de Nordeste acompanhados pela professora Fátima Margarida Ferreira

PRL

No âmbito do Plano Regional de Leitura, a Direção

Regional da Educação estabeleceu uma parceria com a

Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) para a

realização do projeto “Ler em vários sotaques”.

Este projeto visa promover a leitura em voz alta, atra-

vés de vários tipos de iniciativas que evidenciem e va-

lorizem a riqueza de diferentes sotaques no uso da

língua portuguesa

A EBI de Ribeira Grande aderiu a este projeto e no

dia 21 de fevereiro para comemorar o Dia Internacio-

nal da Língua Materna, Carlos Bilé Marto e Maria Pilar

Victória, educadores da EB1/JI de Conceição juntaram

os seus alunos, crianças da pré dos 3 aos 6 anos, e rea-

lizaram várias atividades, desde canções em

português e outras línguas, histórias, contar

noutras línguas, com a presença de vários con-

vidados.

15 Notícias do PRL

Um dia diferente...

Em representação da AIPA esteve

presente o sr. Leoter Viegas que contou

às crianças uma história da sua terra

natal, São Tomé Príncipe, e ofereceu

dois exemplares do livro aos educado-

res para estes lerem contos de vários

países.

A AIPA ofereceu à escola vários

postais do quadro do pintor Domingos

Rebelo “Os emigrantes”. Quadro que

retrata o povo açoriano que se aventu-

rou pelo mundo à procura de uma vida

melhor.

A sra. Ling Chen, mãe da Ana Carolina, um dos

alunos de origem chinesa da sala, cantou na sua língua,

contou até dez, representou os caracteres em manda-

rim…

O Dia internacional da Língua Materna -

“Ler em vários sotaques”, também foi co-

memorado na EB1/JI de Foros com a turma do

3.º E da professora Carla Câmara.

A aluna Luo Yunuo ensinou os colegas a

dizerem algumas palavras na sua língua materna,

como por exemplo: “amigos”, “escola”,

“professora” e também algumas frases: Olá,

como estás?”, “Como te chamas?”…

Alguns alunos tentaram repetir, mas não foi

muito fácil!

Os alunos tiveram também oportunidade

de escutar um poema que falava sobre a

16 Notícias do PRL

»

primavera.

Foi muito engraçado ouvir ler numa língua tão di-

ferente da nossa.

Todos os alunos mostraram-se muito interessados

na atividade e muito curiosos em relação à língua ma-

terna da colega.

Artigo da autoria dos docentes:

Educadores Carlos Bilé Marto (Pré K) e

Maria Pilar Victória (Pré J)

(EB1/JI de Conceição)

Professora Carla Câmara (3º E)

(EB1/JI de Foros)

17 Notícias do PRL

A biblioteca da Escola Secundária Ante-

ro de Quental desenvolveu o projeto

Agenda Anual de Leituras.

Graças a esta Agen-

da os alunos podem

registar e avaliar to-

dos os livros que, ao

longo do ano letivo,

requisitam na biblio-

teca escolar.

Este trabalho, extre-

mamente interessante

e rigoroso, permite aos alunos registarem, para além

da ficha técnica, outras sugestões de leitura, novas

palavras, a personagem mais interessante e a frase que

mais despertou a sua atenção e gosto.

As capas das Agendas são da autoria dos

alunos do 12º ano do curso de Artes Visuais.

18 Notícias do PRL

Boas Práticas...

PRL

19 junho de 2014

Projetos do PRL

Ao longo do ano letivo de 2013/2014, de acordo com o plano anual de atividades do Plano Regional de

Leitura, decorreram os seguintes projetos:

O Concurso Nacional de Leitura (CNL) é uma

iniciativa do Plano Nacional de Leitura e visa pro-

mover o gosto pela leitura e o maior contacto dos

alunos com os livros. A participação no Concurso

está aberta às escolas das redes pública e privada

que a ele aderirem, através da inscrição de alunos

do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário

e conta, nos Açores, com a colaboração do Plano

Regional de Leitura.

O CNL desenrola-se em três fases consecuti-

vas: 1ª fase nas escolas que aderem ao projeto, 2ª

fase a nível regional com a presença dos alunos ven-

cedores da fase escolar/ilha e a 3ª fase a nível nacio-

nal com a presença dos alunos vencedores na fase

regional.

A 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura de-

correu ao longo do 1º período escolar e nas duas

primeiras semanas do 2º período, sendo organizada

de modo descentralizado, em cada uma das escolas.

Nesta Fase, cada escola constitui um Júri interno a

quem cabe selecionar as obras a concurso, bem

como apurar os seus alunos vencedores (num máxi-

mo de três por cada nível de ensino). O número de

obras a ler deve situar-se entre 2 a 4 por cada nível

de ensino.

Na edição deste ano participaram as seguintes

escolas dos Açores:

EB1, 2, 3/S Mouzinho da Silveira (Corvo),

ES Jerónimo Emiliano de Andrade (Terceira)

EB2, 3/S Padre Manuel Azevedo da Cunha (S.

Jorge)

ES Manuel de Arriaga (Faial)

EB2, 3/S das Lajes do Pico (Pico)

Colégio do Castanheiro (S. Miguel)

ES das Laranjeiras (S. Miguel)

ES Vitorino Nemésio (Terceira)

EB2, 3/S das Velas (S. Jorge)

EBS Tomás de Borba (Terceira)

ES Antero de Quental (S. Miguel)

ES Domingos Rebelo (Terceira)

EBI da Maia (S. Miguel)

EBS de S. Roque (Pico)

Após a conclusão da fase escolar , e aten-

dendo ao número de escolas inscritas no 3º

ciclo, por ilha, verificou-se a necessidade de se

proceder à fase de ilha para o apuramento dos

alunos que representaram a sua ilha no 3º ciclo.

Atendendo ao número de escolas/alunos

inscritos no ensino secundário, transitaram to-

dos à fase regional, não se realizando, neste

nível, a fase de ilha.

A prova da fase de ilha, para os alunos do

3º ciclo do ensino básico, verificou-se no dia 7

de março, pelas 14H30, e foi realizada pelos

alunos das escolas das ilhas de S. Miguel, Ter-

ceira, S. Jorge e Pico. As obras selecionadas

para esta fase foram Contos da Sétima esfera de

Mário de Carvalho (apenas a I e III partes) e O

velho que lia romances de amor de Luís Sepúlve-

Concurso Nacional de Leitura

»

20 junho de 2014

da.

No passado dia 2 de maio realizou-se, entre as

09H00 e as 16 ho-

ras, no auditório da

Biblioteca Pública e

Arquivo Regional

de Ponta Delgada, a

fase regional do

Concurso Nacional

de Leitura. As pro-

v a s , e s c r i t a

(realizada no perío-

do da manhã) e oral

(realizada no perío-

do da parte), avalia-

ram os conhecimentos dos alunos em relação às

obras de leitura obrigatória definidas pelo júri regi-

onal para cada um dos níveis de ensino. Para o ensi-

no básico, foram selecionados os livros de Luís Se-

púlveda, O velho que lia romances de amor e de Fran-

cisco Cota Fagundes, A lagoa dos castores e outras

narrativas da minha diáspora. Para o ensino secundá-

rio foram propostos os autores Gabriel Garcia

Marques, Crónica de uma morte anunciada e Paulo

Assim, A quinta-feira dos pássaros.

Na prova escrita participaram 14 alunos do 3º

ciclo do ensino básico e 10 do ensino secundário.

Para a prova oral foram selecionados os 5 alunos

melhor classificados em cada nível de ensino, tendo

ficado escalonados da seguinte forma:

3º ciclo do ensino básico

1º André Costa (ES Manuel de Arriaga, Faial)

2º Daniela Bettencourt (EBS das Lajes, Pico)

3º Ana Fagundes (ES Vitorino Nemésio, Tercei-

ra)

4º Ana Brasil (EBS Tomás de Borba, Terceira)

5º Luana Cardigos (EBS das Velas, S. Jorge)

Ensino secundário

1º Inês Brasil (EBS Tomás de Borba, Tercei-

ra)

2º Mariana Reis (ES Vitorino Nemésio, Ter-

ceira)

3º Margarida Silva (ES Vitorino Nemésio,

Terceira)

4º Isabel Oliveira (ES Antero de Quental, S.

Miguel)

5º Vitória Amaral (ES Vitorino Nemésio,

Terceira)

Alunos finalistas do 3º ciclo do ensino básico

Da esquerda para a direita: Luana Cardigos (EBS de Velas),

Daniela Bettencourt (EBS de Lajes do Pico); André Costa (ES

Manuel de Arriaga), Ana Fagundes (ES Vitorino Nemésio), Ana

Brasil (EBS Tomás de Borba)

»

21 junho de 2014

No âmbito da prova oral, cada aluno respondeu

a 2 questões sobre o conteúdo das obras de leitura

obrigatória, fez a leitura expressiva de um excerto

de uma das obras e argumentou criticamente sobre

uma questão relacionada com uma das obras, todas

sorteadas. No final desta prova, foram apurados os

alunos vencedores da edição regional de 2013/2014

do Concurso Nacional de Leitura. O vencedor do

3º ciclo do ensino básico foi o aluno André Costa,

da ES Manuel de Arriaga, Faial com o total de 362

pontos e do ensino secundário a aluna Inês Bra-

sil, da EBS Tomás de Borba, Terceira, com 362

pontos.

Para além dos prémios, entregues pela Srª

Diretora Regional da Educação, Drª Graça Tei-

xeira, os alunos vencedores representarão os

Açores na fase nacional do concurso, no respeti-

vo nível de ensino, que se realizará em Lisboa

nos dias 10 e 11 do próximo mês de julho.

Este concurso escolar visa, essencialmente,

promover o gosto pela leitura e o maior contac-

to dos alunos com os livros.

Alunas finalistas do ensino secundário

Da esquerda para a direita: Vitória Amaral (ES Vitorino

Nemésio), Mariana Reis (ES Vitorino Nemésio), Margarida

Silva (ES Vitorino Nemésio) Isabel Oliveira (ES Antero de

Quental), Inês Brasil (EBS Tomás de Borba)

22 junho de 2014

Inserido no âmbito do

Plano Regional de

Leitura (PRL), a Dire-

ção Regional da Edu-

cação lançou no início

d o a n o l e t i v o

2013/2014, o concurso

destinado aos jardins-de-infância A Nossa História.

De acordo com o regulamento do concurso, os

trabalhos tinham de ser coletivos, ou seja, por sala,

e não trabalhos individuais dos alunos. Subjacente

ao concurso A Nossa História encontra-se o projeto

Leituras em vai e vem e pretendia-se que os alunos,

por sala e por escalão, trabalhassem em conjunto

uma história, ou um conjunto de histórias, de forma

a criarem a sua história em conjunto.

O concurso dividiu-se em 2 categorias: desenho

e vídeo. Cada categoria constituía-se por 2 esca-

lões: escalão 1 – destinado a alunos dos 3 e 4 anos

e escalão 2 – destinado a alunos com 5 anos ou

mais.

Participaram no concurso 14 jardins-de-infância

das ilhas:

Miguel

Colégio Gente de Palmo e Meio

Infantário de Ponta Delgada (EBI canto da

Maia)

EB/JI da Relva (EBI de Arrifes)

EB/JI dos Milagres (EBI de Arrifes)

EB1/JI Dr. José Pereira Botelho (EBI de Lagoa)

EB/JI António Medeiros Frazão (EBI de Rabo

de Peixe)

JI da Lomba do Botão (EBS da Povoação)

Terceira

EB/JI das Doze Ribeiras (EBS Tomás de

Borba)

EB/JI de S. Bartolomeu dos Regatos (EBS

Tomás de Borba)

EB/JI das Cinco Ribeiras (EBS Tomás de

Borba)

Faial

Casa de Infância de Santo António

Flores

JI de Ponta Delgada

O júri regional premiou os seguintes traba-

lhos:

Categoria de produção escrita:

1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4

anos)

Engle e o sonho de voar

Infantário de Ponta

Delgada (Escola Bási-

ca Integrada Canto

da Maia).

Educadora Ana Cris-

tina Braz Sequeira;

A Nossa História

»

23 junho de 2014

2º escalão (destinado a alunos com 5 anos ou

+)

O balão vermelho mágico

EB1/JI Dr. José Pereira Botelho (Escola Bási-

ca Integrada da Lagoa).

Educadoras Beatriz Teixeira e Marisa Gon-

çalves.

Categoria de vídeo:

1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4 anos)

O gato a mãe pássara e os passarinhos

EB/JI S. Bartolomeu dos

Regatos (Escola Básica

e Secundária Tomás de

Borba).

Educadora Teresa Vas-

concelos.

2º escalão (destinado a alunos com 5 anos ou

+)

Vaca Estrelinha

EB/JI das Cinco Ribeiras (Escola Básica e Se-

cundária Tomás de Borba)

Alunos da educadora Alexandra Gouveia.

O júri decidiu atribuir uma Menção Honrosa

aos seguintes trabalhos:

1º escalão (destinado a alunos com 3 e 4

anos)

O palhaço

EB/JI das Doze Ribeiras

(Escola Básica e Secundá-

ria Tomás de Borba)

Educadora Marília Nunes.

2º escalão (destinado a alunos com 5 anos

ou +)

Sorrisos, abraços e sementes de amizade

EB/JI dos Milagres (Escola Básica Integrada de

Arrifes)

Educadora Ana Paula Fresta.

Os prémios, um conjunto de livros para a

biblioteca da sala vencedora e presentes simbóli-

cos para os alunos, foram entregues, na ilha Ter-

ceira, pela Drª Graça Teixeira, Diretora Regional

da Educação, no dia 2 de abril – Dia Mundial do

Livro Infantil e em S. Miguel no dia 22 de abril

Os trabalhos vencedores podem ser visuali-

zados no Portal da Educação através do link

http: / /www.edu .azores.gov .pt /pro jectos/

planoregionalleitura/Paginas/Concurso-A-Nossa-

História---Vencedores.aspx

24 junho de 2014

U

ma escola de todos e

para todos

No âmbito do Plano Regional de Leitura

(PRL), a Direção Regional da Educação estabele-

ceu uma parceria com a Associação dos Imigran-

tes nos Açores (AIPA) para a realização do pro-

jeto Ler em vários sotaques.

Este projeto visava promover a leitura em voz

alta, através de vários tipos de iniciativas que evi-

denciassem e valorizassem a riqueza de diferentes

sotaques no uso da língua portuguesa pelas comu-

nidades imigrantes que frequentam as escolas dos

Açores.

Esta atividade decorreu durante os 2º e 3º

períodos e podia ser integrada na programação

das aulas, em festas ou datas especiais ou durante

L er em vários sotaques

a Semana da Leitura, que, este ano, ocorreu, entre

os 17 e 21 de março.

As atividades relacionadas com este projeto

podiam decorrer nas salas de aulas, na biblioteca

escolar, no auditório ou em outros espaços da

escola. Os textos selecionados incluíram contos,

pequenas histórias, mensagens, poemas de autores

portugueses ou de autores estrangeiros, procuran-

do-se, sempre que possível, incluir autores de re-

giões e países de origem dos alunos ou das suas

famílias.

Cada vez mais a escola, tal como a sociedade,

desperta para esta nova realidade repensando es-

tratégias para acolher todos os alunos, sobretudo

aqueles que, na maior parte das vezes, só domi-

nam a língua do seu país de origem. Aproveitar a

realidade pluricultural da população estudantil, e

das suas famílias, permite compreender melhor a

vida da comunidade onde a escola está inserida na

sua diversidade cultural, nas suas diferenças e na

sua riqueza comum.

Este projeto pretendeu, essencialmente, apro-

ximar a comunidade imigrante das nossas escolas e

mostrar, a todos os nossos alunos, que a diversi-

dade cultural permite o maior enriquecimento do

Homem e a sua plena integração no Mundo.

Para o plena execução deste projeto a AIPA,

nas pessoas da Drª Emiliana Gaspar, em Angra do

Heroísmo e Drª Marina Fonseca, em Ponta Delga-

da, revelou-se um parceiro de fundamental impor-

tância estabelecendo a ponte entre a comunidade

imigrante residente nas ilhas dos Açores e as esco-

las.

Ao longo do 2º e 3º períodos participaram no

projeto as seguintes escolas:

»

25 junho de 2014

26 junho de 2014

Associando-se à Semana da Leitura, o Plano

Regional de Leitura realizou no dia 18 de março a

2ª edição da atividade Ler no autocarro.

Em 2014, a Semana da Leitura realizou-se entre

os dias 17 e 21 de março e aliou-se às comemora-

ções do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial

da Juventude, do Dia Mundial da Poesia e do Dia

Mundial do Teatro.

A Semana da Leitura foi, igual-

mente, comemorada nas escolas

da nossa Região através da reali-

zação de várias atividades que

envolveram toda a comunidade

educativa, mostrando o que de

melhor os alunos e os professo-

res são capazes de construir na

sua caminhada para o sucesso.

Ler é um prazer que se pode ter

em qualquer lado e em qualquer

momento. Ler, e ouvir ler, torna-

nos cidadãos mais conscientes da

realidade que nos rodeia e permi-

te-nos encarar o mundo de forma

mais real e esclarecida. Ler trans-

porta-nos para outros mundos, e

para outros tempos, desenvolve a

criatividade, favorece o raciocínio

e torna a linguagem e o pensa-

mento mais ricos. Dominar a lei-

tura e a escrita torna o homem

livre e capaz de conquistar novas

realidades.

Percorrendo o trajeto de auto-

carro Angra do Heroísmo/Praia

da Vitória/Angra do Heroísmo, a

Diretora Regional da Educação,

Drª Graça Teixeira, ofereceu a todos os passa-

geiros que entraram no autocarro um livro, par-

tilhando, desta forma, o prazer e a emoção que

as suas páginas nos proporcionam e contribuindo

para que cada um dos passageiros encontrasse

novos amigos e novas aventuras.

Durante todo o percurso, 5 alunas do grupo

de teatro O Orpheu, da Escola Secundária Jeró-

nimo Emiliano de Andrade, declamaram poemas

Semana da Leitura 2014

»

27 junho de 2014

de autores portugueses e açorianos.

As alunas Ana Kamal, Bianca Azeve-

do, Márcia Miranda, Matilde Rocha e

Mileica Furtado, proporcionaram aos

passageiros uma viagem extrema-

mente agradável e certamente ines-

quecível. As alunas foram dirigidas e

ensaiadas pela Mestre Teresa Vala-

dão, professora da Escola Secundária

Jerónimo Emiliano de Andrade.

Esta atividade contou com a cola-

boração das Câmaras Municipais de

Angra do Heroísmo e Praia da Vitó-

ria, da Direção Regional da Cultura,

do Instituto Açoriano de Cultura e

do Instituto Histórico da Ilha Tercei-

ra que ofereceram livros das suas edições e da Em-

presa de Viação Terceirense (EVT) que ofereceu os

bilhetes aos elementos que participaram na iniciati-

va Ler no autocarro.

28 junho de 2014

No presente ano letivo foram enviadas 17

newsletter, 5 em 2013 e 12 em 2014, que informa-

ram as nossas escolas da realização de várias ativi-

dades.

O principal objetivo das newsletter do PRL é

fazer chegar aos destinatários a informação de for-

ma rápida e eficaz permitindo que as forças vivas

que compõem as nossas escolas acompanhem e

participem nas atividades desenvolvidas pelo Plano

Regional de Leitura.

Sob o lema Boas Leituras melhor Escrita di-

vulgámos a realização de concursos escolares e res-

petivos vencedores, informámos da realização de

várias atividades e os seus intervenientes e sobretu-

do procurámos manter viva a chama da impor-

tância dos livros para a formação integral dos

alunos que frequentam o nosso sistema de ensi-

no desde o ensino pré escolar até ao ensino se-

cundário.

Newsletter do PRL

A informação em tempo real

Newsletter do PRL

A informação em tempo real

29 junho de 2014

No âmbito do Plano Regional de Leitura (PRL),

a Direção Regional da Educação estabeleceu uma

parceria com o jornal Açoriano Oriental. Na última

quinta feira de cada mês é publicada uma página

intitulada PRL Presente da autoria/responsabilidade

dos membros da comissão coordenadora do PRL.

A página está dividida em 3 rubricas:

Notícias do PRL

Proposta de leitura~

Ler: quase crónica

Graças a esta parceria podemos levar mais lon-

ge a nossa mensagem e permitir que mais leito-

res conheçam e acompanhem algumas atividades

desenvolvidas no âmbito do PRL.

PRL Presente

Presença mensal no jornal Açoriano Oriental

Ficha técnica

Coordenação

Lúcia Santos

Catarina Azevedo

Madalena San-Bento

Paula Cabral

Paula de Sousa Lima

Colaboradores

Carla Câmara

Carlos Marto

Isabel Silva (IS)

Joana Alves (JA)

Lúcia Santos (LS)

Márcia Pereira (MP)

Maria da Graça Teixeira

(GT)

Maria Figueiredo (MF)

Maria Teresa Valadão

(MTV)

Mónica Simão

Vitória Amaral (VA)

NOTA:

Os artigos são da exclusiva

responsabilidade dos seus

autores, tendo-se respeitado

a grafia apresentada na

redação dos mesmos.

Direção Regional da Educação

Paços da Junta Geral

Carreira dos Cavalos

9700 Angra do Heroísmo

[email protected]

http://www.edu.azores.gov.pt/

h t tps : / /www. fa cebook. com/

leracores

Em jeito de despedida...

A rir também se aprende…

Os 14 mandamentos dos estudantes

1 - O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não in-

feriorizar o professor.

2 - O estudante será sempre um exemplo; para a sociedade.

3 - O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca.

4 - O estudante nunca é posto fora da aula; é que a sua presença é ne-

cessária noutro local.

5 - O estudante nunca diz mal de um professor; faz uma crítica constru-

tiva salientando os seus defeitos.

6 - O estudante nunca copia; recolhe dados.

7 - O estudante nunca reprova; renova sua experiência.

8 - O estudante nunca conspira contra os professores; estes é que têm

espirito de conspiração.

9 - O estudante nunca bebe; saboreia.

10 - O estudante nunca fuma; estuda os efeitos nocivos do tabaco.

11 - O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força mai-

or.

12 - O estudante nunca chega atrasado à aula; perde o autocarro.

13 - O estudante nunca apalpa as colegas; estuda as suas anatomias.

14 - O estudante nunca estraga o material escolar; testa sua resistência.

In, http://www.mensagenscomamor.com/diversas/piadas_de_estudante.htm

Agradecimento

Agradecemos a todos os alunos e professores o envio dos

seus artigos.

A todos expressamos a nossa gratidão.

A Comissão Coordenadora do PRL