Jornal Reflexos N.º 40

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Julho 2011 reflexos 1 Escola Secundária de Caldas de Vizela Publicação trimestral.Julho 2011. Número 40

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Jornal Trimestral da Escola Secundária de Caldas de Vizela

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Julho 2011 reflexos 1

Escola Secundária de Caldas de VizelaPublicação tr imestral .Julho 2011. Número 40

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2 reflexos Julho 2011 actividades

PROJECTO: PREVER O TEMPO NA ESCOLAPROJECTO: PREVER O TEMPO NA ESCOLACrónicas:Crónicas:

Nos últimos dias temos assistido a um fenómeno atmosférico de rara beleza, mas também de efeitos imprevisíveis, a trovoada! A trovoada constitui um dos mais dramáticos fenómenos meteorológicos, uma vez que tem associado raios que são portadores de enormes quantidades de energia electromagnética e precipitação frequentemente intensa; simultaneamente é um dos mais espectaculares fenómenos atmosféricos porque tem luz (relâmpagos) e som (trovão)! Para que se forme uma trovoada, devem verifi car-se as seguintes condições: Instabilidade atmosférica; humidade elevada e ascensão do ar.

A trovoada é um fenómeno meteorológico, que ocorre em Portugal, associado principalmente à aproximação e passagem de superfícies frontais frias e à ascensão de massas de ar muito húmido resultante de movimentos convectivos (ascendentes) que ocorrem por efeito orográfi co. Podem também ocorrer, pela ascensão rápida do ar em superfícies terrestres aquecidas pela intensa radiação solar, como tem sido o caso ao longo deste mês de Maio.

Em regra, à trovoada está associada precipitação, no estado líquido ou no estado sólido (granizo ou saraiva). Um pouco por todo o país, tem-se assistido a precipitações intensas, quer de pluviosidade, quer de granizo, que, nesta época do ano, provocam prejuízos avultados na agricultura. Para além dos danos causados pela intensidade da precipitação, a trovoada tem outros perigos, dado que há uma enorme libertação de energia eléctrica. As descargas eléctricas atmosféricas têm muitas vezes correntes eléctricas com intensidades da ordem de 100 kA e temperaturas da ordem de 30000ºC, provocando anualmente várias dezenas de mortes em todo o mundo. O raio é o elemento mais perigoso de uma trovoada, uma vez que é portador de grande quantidade de energia electromagnética a que se associam temperaturas elevadas, forças de pressão elevadas e efeitos electromagnéticos perceptíveis a longa distância. Um raio que atinge, por exemplo, um cabo de energia eléctrica próximo de uma habitação, que não esteja devidamente protegida, poderá eventualmente danifi car grande parte dos aparelhos eléctricos e electrónicos. Por outro lado, as temperaturas elevadas associadas ao raio, podem dar origem a incêndios.

Apesar dos efeitos nefastos provocados por este fenómeno meteorológico, o céu repentinamente iluminado por um verdadeiro fogo-de-artifício natural, assume uma beleza rara e um espectáculo fascinante!

AS trovoadas

AS trovoadas

de Maiode MaioChega ao fi m mais um ano lectivo e com ele

um interregno nas crónicas meteorológicas que quinzenalmente enviamos para o RV Jornal. Foi um ano muito rico em fenómenos meteorológicos e, com a concretização deste projecto, fi cámos mais informados em questões de tempo e clima e pensamos ter contribuído para o esclarecimento da população vizelense que lê as nossas crónicas “Aguarelas do Tempo”.

Para além do protocolo com o RV Jornal, as visitas guiadas à estação meteorológica (Infantário da Santa Casa da Misericórdia), durante a Semana Aberta e no dia 24 de Maio (três turmas da E.B.1 de S. Miguel) revestem-se sempre de particular atenção por parte de todos nós (alunos e professora responsável). Há que adaptar a linguagem à sua faixa etária, alertar para pormenores que a sua jovem existência ainda não reparou e estar sufi cientemente preparados para corresponder às expectativas deles, sempre curiosos e receptivos. São sempre momentos muito interessantes, que constituem uma mais-valia na nossa aprendizagem.

Como o mês de Maio e início de Junho tem sido marcados por trovoadas e aguaceiros, seleccionamos a crónica que se segue para nos despedirmos, fazendo votos de que, no próximo ano lectivo outros alunos se dediquem a este projecto que, pela experiência que nos proporcionou, valeu a pena!

Ficha TécnicaTítulo: reflexos

Estabelecimento de Ensino: Escola Secundária de Caldas de VizelaDirector: Horácio de Jesus Almeida do ValeColaboradores: Alunos e Professores da Escola Secundária de Caldas de VizelaEndereço: Rua Joaquim da Costa Chicória, nº 1 -- 4815 - VizelaTelefone / Telemóvel: 253480300E-mail: jornalrefl [email protected]: 400 exemplaresPreço: Distribuição gratuita

Depósito legal: 77276/94

O REFLEXOS é um espaço de divulgação das actividades da nossa escola e enquanto tal tenta dar cobertura ao maior número possível dessas actividades. Desta vez, devido ao volume de propostas que chegou até nós, não nos foi possível publicar todas. O critério de selecção teve sobretudo a ver com espaço e variedade, em deterimento dos artigos que versavam temas muito semelhantes ou que se tornavam demasiado extensos para publicação. As nossas desculpas aos seus autores!

Agradecemos a disponibilidade de todos quantos connosco colaboram, desde os alunos aos professores e formadores bem como à direcção da escola na pessoa do seu director, dr. Horácio Vale. Foi um ano lectivo cheio de emoções e na sua despedida fi camos na expectativa e com enorme curiosidade sobre o que se vai passar e como vão ser as obras da nossa escola.

Como as férias estão aí a bater à porta, vamos aproveitar para dar um saltinho até ao sol da praia ou da montanha e retemperar as forças para recomeçar.

Maria José Ramos e Gabriela Cruz

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EDITORIAL

E o ano lectivo está prestes a concluir-se. Isto, no que se refere às actividades a nível interno, porque, entretanto, já se aproxima mais uma época de exames nacionais que será decisiva para a defi nição do aproveitamento fi nal de grande número dos nossos alunos.

A primeira ideia que nos assalta ao redigirmos este texto é de que o tempo passou demasiado rápido. Parece que ainda há dias estávamos a dar as boas-vindas a toda a nossa comunidade escolar, e afi nal já estamos a ser confrontados com as despedidas para muitos daqueles que nos acompanharam ao longo do ano. Foi um ano de muito trabalho, que nos ocupou inteiramente na realização das mais diversas actividades escolares, facto que muito terá contribuído para não nos apercebermos devidamente do inexorável avanço da roda do tempo.

De qualquer modo, sentimos que ao longo do presente ano foi possível concretizar a maior parte das metas que nos propusemos atingir, as quais foram devidamente inscritas no Plano Anual de Actividades (PAA) entretanto aprovado e inteiramente subordinado ao projecto educativo. Nesta conformidade, pretendeu-se uma efectiva articulação com o desenvolvimento local, planeado para a comunidade, de modo a potenciar os seus recursos, construir soluções, caminhos concretos a percorrer com a cooperação e a co-responsabilidade de todos os actores sociais. Procurou-se, em suma, a construção de uma escola dinâmica, inclusiva, formadora de cidadãos participativos, criativos, solidários, responsáveis e cultos.

Pese embora alguns constrangimentos sócio-políticos que se nos foram deparando ao longo do ano, foi, assim, possível chegar a um patamar de realização que muito nos satisfaz. Para tal muito contribuiu a colaboração activa e interessada da nossa comunidade educativa, em especial os actores que mais directamente interagem para a concretização do nosso projecto educativo, nomeadamente, os alunos, o pessoal docente, o pessoal não docente e os pais e encarregados de educação.

De entre as actividades desenvolvidas, não poderemos deixar de lembrar as comemorações do 25º aniversário da nossa escola, que se desenrolaram ao longo de todo o ano de 2010, abarcando, por isso, os dois últimos anos lectivos. Referimos, em especial, o dia 15 de Outubro de 2010, dia específi co do aniversário, em que levamos a efeito um conjunto de actividades que celebraram muito condignamente a data festiva. Resta-nos, pois, reconhecer a colaboração empenhada de toda a comunidade educativa, que mais uma vez deu provas de uma efectiva ligação a uma escola que jamais será indiferente a todos aqueles que por ela têm passado.

Chegados a este ponto, reafi rmamos o desejo de melhor sucesso para todos os alunos que estão em vias de concluírem o seu ciclo de estudos entre nós. É um facto que os exames nacionais que ainda têm que realizar poderão provocar constrangimentos a alguns dos alunos, mas estamos expectantes que, de um modo ou outro, conseguirão ultrapassar essas mesmas difi culdades.

Aproveitamos ainda para reconhecer o trabalho desenvolvido no âmbito dos diversos clubes e projectos, que muito terão contribuído para uma melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem na nossa escola. Neste âmbito, aproveitamos para fazer uma referência especial à equipa responsável pelo nosso jornal Refl exos, coordenada pela professora Maria José Ramos, que tem sido inexcedível no propósito de nos disponibilizarem regularmente um jornal com muita qualidade, refl exo do trabalho que vai sendo produzido na escola, ao longo do ano lectivo.

Finalmente, estando praticamente concluídos os trabalhos relativos ao presente ano, deveremos aproveitar da melhor maneira o período de férias, porque o Verão é curto e Setembro já se aproxima, a toda a velocidade.

A Direcção

actividades

“Sei lá”. É este o título que Margarida Rebelo Pinto , formada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa e nascida a 7 de Junho, escolheu para o seu livro que, quando em 1999 foi lançado, liderou as tabelas dos livros mais vendidos em Portugal e venceu o prémio Fnac 2000.

Não tenho bem a certeza se isto se deveu ao facto de o livro retratar cinco mulheres amigas, as típicas portuguesas de hoje em dia, maioria solteiras com os seus casos amorosos, ou se pelas críticas extensas aos homens, visto que são

mulheres na maior parte solteiras. Na minha opinião, as críticas aos homens são, sem dúvida, algo muito interessante e apelativo no livro, chegando a ser divertido, mas acho que a verdadeira razão do sucesso se deve a cinco mulheres tão diferentes que procuram a felicidade, vivem-na à sua maneira e que, como sempre, terão um fi nal feliz… Um fi nal feliz e cheio de enigmas descobertos, o que é típico dos livros de romance, a que Margarida Rebelo Pinto não escapa.Casadas, solteiras, mal casadas, solteiras solitárias e solteiras felizes e vividas são os modelos de mulheres que a autora escolheu para conquistar o sucesso nos leitores. Histórias de traições por parte de uma, uma passado mal resolvido e presente por parte de outra, casos e mais casos de uma só noite por parte de outra, a vida monótona de

um casal por parte de outra das cinco amigas e, por último, uma vida solitária há anos. Todas estas mulheres, no decorrer do livro, irão saber ser felizes, o amor verdadeiro irá sempre ser encontrado, as traições irão passar e as cinco mulheres terão o que desejam. É, sem dúvida, uma crítica ao que estes seres sensíveis chamados mulheres são hoje em dia, e, como sempre, o “felizes para sempre” é fi cção. É isto que sempre pensámos! No início de um livro tudo corre mal, mas sabemos que, na sua parte fi nal, de uma maneira ou de outra e na sua maioria, acabarão por fi car bem; mas o que seria um fi nal que não fosse feliz?! É por isso que tanto gostamos da fi cção.

É importante referir também que Margarida Rebelo Pinto optou por uma linguagem ao mesmo tempo juvenil e adulta, recorrendo também ao uso do calão, o que torna o livro indicado para qualquer público-alvo. Ainda assim, é desconfortável ver algum calão, como o uso de “cabrão” referente a um homem, o que caracteriza mesmo o povo português e, a meu ver, dá um pouco má impressão, tal como o facto de as mulheres só pensarem em homens. É essa a realidade que Margarida Rebelo Pinto tenta transmitir quando narra os episódios das mulheres que procuram o homem ideal e uma delas “mete-se com tudo o que aparece à frente”.

Margarida Rebelo Pinto é Madalena em “Sei lá”; é esta que narra todo o livro e que explica todos os factos das suas amigas e, claro, de si mesma, uma mulher com o coração partido, com trinta anos e um passado mal resolvido, esperando um futuro promissor, uma história sem dúvida excitante.

Se gostei? Sei lá!Bibiana Monteiro, 10ºD

APRECIAÇÃO CRÍTICA: APRECIAÇÃO CRÍTICA: “Sei lá”, Margarida Rebelo Pinto,

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4 reflexos Julho 2011 actividades

No dia vinte e dois de Março de 2011 realizou-se, na Escola Secundária de Caldas de Vizela e no âmbito da Semana Aberta, o Peddy-Paper da Matemática. Esta actividade foi organizada pelo Grupo de Matemática e a sua dinamização usufruiu do contributo, no acompanhamento da actividade e apoio aos professores dinamizadores, dos alunos da Turma H do 11º ano do Curso Profi ssional de Apoio à Infância e de alguns alunos da Turma G do 11º ano do Curso Profi ssional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.

A actividade, direccionada a alunos do ensino diurno, foi constituída por questões de lógica, raciocínio e estratégia. Participaram cinco equipas, constituídas por três a seis elementos, num total de vinte e quatro alunos.

Todos os participantes receberam, no fi nal da actividade, um marcador de livros.

O Grupo de Matemática lamenta o diminuto número de equipas participantes, uma vez que condicionou o espírito de competitividade almejado neste tipo de actividade.

ResultadosResultadosEquipas Alunos Pontos Tempo

3 Os melhores e mais alguns

Ana Sofi a Tadeu – 12ºBBárbara Oliveira – 12ºBJosé João Ribeiro – 12ºBPaulo Magalhães – 12ºBAntónio Ferreira – 12ºB

92 1 h 34 m

5 Os Quins

Bento Martins – 10ºACarlos Ribeiro – 10ºAJosé Carlos Dias – 10ºAPedro Almeida – 10ºAVictor Alves – 10ºA

75 1 h 06 m

1 Os Mauzões

Ana Catarina Ribeiro – 11ºJJoão Nuno Faria – 11ºJEliseu Ribeiro – 11ºJJoão Pedro Ferreira – 11ºJNelson Silva – 11ºJ

67 1 h 41 m

2 The Mirrow

João Branco – 11ºGPedro Alves – 11ºGPedro Azevedo – 11ºGPedro Silva – 11ºGTiago Silva – 11ºGVictor Mendes – 11ºG

63 2 h 05 m

4 Os sem nomeDiogo Ferreira – 11ºGJorge Cunha – 11ºGManuel Pacheco – 11ºG

34 1 h 20 m

O Grupo de Matemática realizou no passado dia 21 de Março, pelas 21 horas, em colaboração com a turma EFA 1B-BAS, o peddy-paper da Matemática, actividade integrada na Semana Aberta. A prova consistiu na resolução de jogos, de problemas, de charadas e de questões relacionadas com o nosso dia-a-dia e dirigiu-se aos formandos dos cursos EFA e de RVC. Uma vez que a turma 1B-BAS do curso EFA tinha optado pelo Tema de Vida “Histórias com História” e que no peddy-paper se pretendia inserir questões relacionadas com a história da matemática foi, por sugestão da mediadora, uma actividade de integração dos referidos formandos. Estes, resolveram problemas e jogos, apresentando-os aos concorrentes nos diferentes postos distribuídos pela escola.

Na prova participaram 9 equipas, na sua maioria constituídas por cinco formandos e um formador. Os formandos que participaram na actividade frequentavam formação complementar de Matemática para a Vida de nível B3 e cursos EFA de nível B2, de nível B3 e do ensino secundário. Os participantes responderam aos desafi os com entusiasmo e vivacidade, mostrando um saudável espírito competitivo, obtendo pontuações muito próximas. A equipa “Atrevidos”, da turma 1A-BAS do curso EFA de nível B2, foi a equipa vencedora, seguindo-se no segundo lugar a equipa “Os gestores” da turma 2E do curso EFA do ensino secundário e, no terceiro lugar, a equipa “4Nick8rs” da turma 2C do curso EFA do ensino secundário.

Parabéns a todos os participantes e aos formandos da turma 1A-BAS pela forma como colaboraram na organização da actividade.

Peddy-Paper da MatemáticaEFA 1º B - BASEFAAA 1111ººº BBBBBBBBB ---- BBBBBAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSS

Problema do MêsProblema do MêsO concurso “Problema do Mês”, da responsabilidade do Grupo de Matemática desta Escola, pretende desenvolver a capacidade de

resolver problemas, desenvolver o raciocínio e desafi ar os adultos a trabalhar a Matemática de forma lúdica. O concurso dirige-se aos formandos dos cursos EFA e de RVC do ensino básico, níveis B2 e B3. Em cada um dos meses de Outubro, Novembro, Janeiro, Fevereiro, Março e Maio foi proposto um problema de Matemática. Esta actividade terminará com o problema do mês de Junho. A actividade tem tido uma forte adesão por parte dos formandos o que levou a atribuir mais do que um prémio – um livro - por problema.

Agradece-se a todos os participantes pelo seu entusiasmo e empenho na realização dos problemas propostos.Professores do Grupo de Matemática

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Julho 2011 reflexos 5 xpositions

On the 21 st March we had the great opportunity to attend a theatre play in our school called Not Romeo and Juliet. The theatre company was made up of three actors who pretended to be staging a play. One of them played the role of Juliet, the other Romeo and the third the stage director. The latter gave the former instructions to perform their roles but they were so lousy they had to ask several students from the audience to help them. The result was hilarious especially when the protagonists who played Romeo and Juliet were two classmates of ours.

The experience of attending this play was very positive in many ways. Firstly, we had the chance to interact with British actors and delight with their accent; secondly, Shakespeare’s Romeo and Juliet is a literature classic so everyone in the audience caught the general meaning of the play and could easily follow the plot; fi nally, we had the chance to laugh to death with all

the comic situations both the actors and our classmates prepared for us!

To sum up – and this is a pedagogical comment to all students in our school – it is never a waste of time to join such an initiative: we learn, we interact, we laugh and, above all, we participate. Isn’t this the true meaning of school?

11th E

Eur pe D8On May 9 our school

celebrated Europe Day. There were several activities, such as an exhibition of wall charts

about the European Union, Parliament and Commission, as well as about all the member countries. Another interesting activity was the Flower Contest. Every student decorated a paper fl ower according to the culture, language and traditions of one of the EU countries. There were many pretty and original fl owers.

However, the highlight of the day, in our opinion, was the activity for young children who visited us. They coloured fl ags and fl owers, folded paper monuments, did puzzles, and most of all they enjoyed themselves. So did we.

It was a different and great-fun day. We can´t wait to do it again next year.

11th Form Vocational Courses

http://homeschooling.about.com

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6 reflexos Julho 2011 actividades

SEMANA ABERTASSSSEEEEMMMMAAAANNAAAA AAAAAABBBBBEEERRTTTAANo seguimento do que tem sido

prática comum em anos lectivos anteriores, a Ofi cina do Ambiente realizou durante a Semana Aberta, um conjunto de actividades, lúdicas, pedagógicas, didácticas e científi cas, que tiveram como destinatários, um público de diferentes faixas etárias

Este ano, no que se refere aos mais novos, estiveram presentes alunos da Escola EB Joaquim Pinto do 3º e 4º anos e crianças que frequentam a Santa Casa da Misericórdia de Caldas de Vizela, no ensino pré-escolar. O conjunto de actividades seleccionadas para este público, tiveram, como objectivo, a sensibilização para a problemática do ambiente, incentivando e fomentando o gosto para o conhecimento científi co, sempre que possível colocando um riso na boca ou um olhar de espanto na cara desta motivante e simpática assistência.

Para os alunos do 10º Ano e 11º Ano, essencialmente envolvidos nos Cursos de Ciências e Tecnologias, foi dada a oportunidade de verifi car experimentalmente, numa perspectiva diferente, alguns dos conceitos que fazem parte dos conteúdos obrigatórios da sua aprendizagem curricular.

Assim, foram efectuadas diversas experiências usando sensores de ultra-violeta (importância dos fi ltros físicos e químicos para a protecção contra a excessiva exposição a esta radiação solar), de infra-vermelhos (irradiação de calor pelos corpos e eventuais aplicações tecnológicas), de condutividade (compreensão do fenómeno da condutividade eléctrica e estudo do comportamento de substâncias moleculares e iónicas em solução aquosa face ao referido parâmetro) e de dióxido de carbono (actividade respiratória das plantas).

As actividades desenvolvidas durante a Semana Aberta pela Ofi cina do Ambiente, estiveram igualmente abertas a alunos dos cursos EFA assegurados nesta escola.

Estudo da Estudo da Eficiência Energética de diferentes tipos de Eficiência Energética de diferentes tipos de

lâmpadaslâmpadasNo âmbito da área curricular não disciplinar de Área de Projecto e

com o apoio da Ofi cina do Ambiente, os alunos Jorge Lopes, Luís Silva, Ricardo Peixoto e Ricardo Sousa, da turma A, do 12º Ano, efectuaram um estudo sobre a efi ciência relativa de lâmpadas incandescentes e economizadoras. O estudo foi feito utilizando sensores de Luz, Ultra-

Violeta e Infra-Vermelho e a aquisição de dados foi assegurada pela interface Easy Sense Advanced da Data Harvest.

Na realização deste trabalho, os alunos conceberam uma montagem experimental adequada, efectuando os respectivos

registos ao longo de um período de 24 horas, para cada uma das lâmpadas.

Com o objectivo de divulgar o trabalho a que se propuseram, estes alunos asseguraram uma exposição durante o período da Semana Aberta, que incluiu,

entre outros, a projecção de uma animação didáctica sobre fontes, consumo e poupança de energia e de uma demonstração real sobre o trabalho realizado com os sensores.

Na tabela seguinte, apresenta-se um exemplo concreto dos resultados obtidos neste estudo.

TABELA 1

Lâmpada LUZ / lux

UV / mW m-2 S-1

IV / W m

Economizadora / 8 W 356 8,9 8,0Incandescente / 30 W 864 15,1 195,0Economizadora / 11 W 1000 17,4 9,5Incandescente / 60 W 1848 22 181,5

Através de uma análise muito sintética e simples dos valores constantes da tabela, pode verifi car-se que os resultados confi rmam a desvantagem do uso das lâmpadas incandescentes, verifi cando-se que uma parte signifi cativa da energia eléctrica consumida pelas mesmas, se transforma em calor (Infra-Vermelho). A discussão mais detalhada dos resultados obtidos, foi efectuada, por estes alunos, na apresentação fi nal do trabalho, no âmbito da Área de Projecto.

CONCURSO DE FOTOGRAFIACONCURSO DE FOTOGRAFIA“A Floresta através da minha objectiva”“A Floresta attrravvvééss ddaa mmiinnnhhhaa oooobbbbjjjeeccttiivva””O Concurso de Fotografi a organizado pela Ofi cina do Ambiente e

integrado na comemoração do Ano Internacional das Florestas (2011), decorreu de 03 de Janeiro a 11 de Março.

O Concurso teve como objectivo sensibilizar a comunidade educativa para a importância da preservação das fl orestas, tendo em vista a sustentabilidade do planeta e a qualidade de vida no mesmo, incentivando-se os participantes para a observação do meio natural, desenvolvendo e/ou valorizando competências técnicas e de criatividade no âmbito da fotografi a.

No dia 07 de Abril, teve lugar a entrega dos prémios aos três primeiros classifi cados. Na cerimónia, esteve presente, em representação da Direcção da Escola, a professora Gabriela Cordeiro.

Os vencedores/prémios foram:

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Julho 2011 reflexos 7 actividades

11º Lugarº Lugarrr Bruno Ferreira, 12º D“A Crescer”

Prémio: Impressora Multifunções22º Lugarº Lugarrr Carlos Carvalho, 11º D

“Serão as fl orestas do futuro feitas de ferro?”

Prémio: Máquina Fotográfi ca33º Lugarº Lugarrr Jorge Ferreira, 11º G

“A natureza não é excepção, também tem sombra”

Prémio: Cheque FNAC no valor de 25€

Dia Aberto dasDDDDDDiiiaaaa AAAAAbbbbeeerrrrttoooo ddddddaaaaasssssCiências Físico-QuímicasCCCCiiêêêêênnnnccciiiiaaassss FFFFFíísssiiicccoo---QQQQQQuuuuuuíííímmmmmmmmiiicccccaaaass

Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo de Recrutamento 510, levou a cabo, tal como previamente planifi cado, o

seu DIA ABERTO, particularmente dedicado a actividades interactivas, exposições e experiências diversas, destinadas a alunos do ensino básico do 1º ciclo e do ensino pré-escolar.

Assim, mais uma vez, os alunos que participaram neste Dia Aberto, puderam ser intervenientes activos em grande parte das experiências e actividades que foram desenvolvidas, as quais foram monitorizadas por alunos dos cursos da Área das Ciências e Tecnologias e por professores do Grupo de Recrutamento de Ciências Físico-Químicas.

No passado dia 11 de Maio, realizou-se mais uma actividade de recolha de sangue na nossa escola, iniciativa que vem sendo desenvolvida nas nossas instalações, ao longo de mais de vinte anos, sem qualquer interrupção.

Este acto de solidariedade para com o próximo vai envolvendo de uma forma espontânea e para muitos já habitual uma grande participação de elementos da nossa comunidade escolar, sejam professores, funcionários ou alunos com idade compreendida entre os dezoito e os sessenta e cinco anos e com peso superior a cinquenta quilos.

A actividade é desenvolvida normalmente numa sala organizada para o efeito, ao longo de toda a manhã, entre as nove e as doze horas e trinta minutos, envolvendo uma brigada móvel do Instituto Português de Sangue do Centro Regional de Sangue do Porto, composta por pessoal especializado e vocacionado para as diferentes tarefas a desempenhar que vão desde os exames sanguíneo e médico à recolha propriamente dita, com o apoio necessário nestas circunstâncias, seja de natureza alimentar ou de outra, a todos os intervenientes.Os principais objectivos desta iniciativa são:

• Desenvolver a intervenção em acções de solidariedade.

• Providenciar as carências de sangue existentes na nossa zona, em particular e no país, em geral.

• Desenvolver este espírito de solidariedade nos outros, infl uenciando, com a sua experiência prática, o aparecimento de novos dadores.

Nesta iniciativa, inscreveram-se trinta e quatro dadores, sendo recolhidas vinte e três dádivas, o que pode ser considerado como uma recolha normal mas sempre muito útil, que vai demonstrando e comprovando ao longo do

tempo, que os objectivos a que

nos propusemos continuam a ser conseguidos, e confi rmando-se mais uma vez o facto de ter havido nesta

recolha a inscrição de vários novos dadores.

Espero, que este espírito de dador, demonstrado ao longo de todos estes anos na nossa escola, seja um

sinal de que as próximas dádivas apresentarão cada vez melhores resultados, pois novamente foram também convidados a tomar parte nesta iniciativa os alunos dos cursos EFA, assim como aproveito esta oportunidade para pedir a todos os elementos da nossa comunidade escolar um apoio no sentido de

ajudarem a c o n v e n c e r os menos motivados ou convencidos de que esta

acção é extremamente importante nos tempos que correm, de forma que a nossa acção ajude na obtenção da quantidade mínima de sangue ou dos seus componentes, essencial para as necessidades actuais dos hospitais portugueses, particularmente.

Não esqueça que após a 2ª dádiva anual, o que aconteceu com alguns dos dadores, pode pedir a credencial para isenção de taxa moderadora.

A próxima recolha vai realizar-se no primeiro período do próximo ano lectivo.

Apareccee e Partticcippa!!!

DAR SANGUE É FÁCIL, E PODE SALVAR VIDAS, INCLUINDO A … TUA.

Prof: José Augusto Santos

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DÁDIVA DE SANGUEDÁDIIVVA DE SANNGUUE

Porquê dar Sangue?Poorqquê dar Sanguee?Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artifi cialmente e só o

Ser Humano o pode dar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos Hospitais depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.

Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos.

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8 reflexos Julho 2011 actividades

No dia 26 de Abril de 2011, os membros do Clube de Saberes & Sabores da Escola Secundária Caldas de Vizela fi zeram uma visita de estudo à fábrica de cerveja Unicer, em Leça do Balio.

A Unicer é a maior empresa do sector das bebidas em Portugal e dirige a sua actividade para os negócios das cervejas e das águas engarrafadas. Está igualmente presente nos segmentos dos refrigerantes, dos vinhos, na produção e comercialização de malte e no negócio do turismo, através da gestão das infra-estruturas turísticas do Parque de Vidago e do Parque de Pedras e da gestão das termas de Melgaço e Envendos. As suas principais marcas são:

Cervejas: Super Bock, Super Bock Stout, Super Bock Green, Super Bock Sem Álcool, Super Bock Abadia, Super Bock Abadia Rubi, Super Bock Abadia Gold, Cheers, Carlsberg e Cristal.

Águas: Vitalis, Vitalis Sabores, Caramulo, Água das Pedras, Pedras Salgadas Levíssima, Pedras Sabores, Vidago e Melgaço.

Sumos e Refrigerantes: Frutis Natura, Frutis, Frutea Ice Tea, Frisumo, Guaraná Brasil, Snappy e Soccerade.

Vinhos: Quinta do Minho, Campo da Vinha, Porta Nova, Vinha das Garças, Vinha de Mazouco, Vinha de Mazouco Reserva, Planura, Planura Reserva, Planura Syrah, Monte Sacro e Vini

Partimos, pela manhã, de autocarro e estávamos muito expectantes por conhecer o funcionamento da referida fábrica. Durante a viagem, aproveitámos para actualizar a conversa, pois este foi o primeiro dia do terceiro período.

À chegada, deparámo-nos com edifícios de grandes dimensões. Fomos encaminhados para uma sala na qual se encontravam as guias da nossa visita que apresentaram a fábrica e que nos concederam todas as indicações para o bom funcionamento da nossa actividade, assim como nos forneceram um sistema áudio, pelo qual podíamos ouvir todas as informações respectivas às diversas secções.

Com a visita às diversas secções, fi cámos a conhecer a história do aparecimento da cerveja,

o processo de produção da mesma, entre outros assuntos.

No que diz respeito à história do aparecimento da cerveja, descobrimos que 7000 anos antes de Cristo, entre o Tigre e o Eufrates, os Sumérios criaram o “antepassado” da cerveja dos nossos dias. Muitos outros povos passaram a utilizá-la. Foi, porém, no século XIX que o fabrico da cerveja recebeu um maior impulso, através da resolução de dois problemas fundamentais: o isolamento das leveduras responsáveis pela fermentação e a possibilidade de manutenção dos tanques de fermentação e as caves de guarda a temperaturas convenientemente baixas durante todo o ano. Em Portugal, desde o século XVII que há notícia de se consumir cerveja.

Ficámos também a saber que esta fábrica em Leça do Balio tem capacidade para produzir cerca de 750 mil litros de cerveja por ano.

Quanto ao processo de formação da cerveja, as matérias-primas utilizadas no seu fabrico são o malte da cevada e outros cereais, o lúpulo (planta aromática que confere à cerveja aroma e amargo característicos) e água. A primeira fase no processo de produção de uma cerveja é a fabricação do mosto e compreende as seguintes etapas: moagem e brassagem do malte (desdobramento deste em moléculas mais simples); fi ltração e obtenção do mosto; ebulição e adição do lúpulo; arrefecimento do mosto; fermentação alcoólica, com recurso a bactérias (confere propriedades alcoólicas); maturação e estabilização (repouso da cerveja); clarifi cação (purifi cação através da fi ltração) e, por fi m, enchimento.

No fi m da visita, pudemo-nos refrescar com algumas das bebidas, nomeadamente sumos e água e ainda nos ofereceram um sortido de bolachas. Regressámos, então, à escola, ao fi m da manhã.

Como balanço fi nal desta visita de estudo, temos a referir que foi bastante esclarecedora e enriquecedora, uma vez que, principalmente os alunos do 12ºano de Ciências e Tecnologias, puderam ver de perto, ao vivo e a cores, aquilo que aprenderam durante as aulas. Foi uma forma bastante útil de complementar o estudo, aliando sempre o saber ao sabor.

Cátia Sampaio, Cátia Coelho, Liliana Ribeiro, Paula Magalhães – 12º B

No passado dia 25 de Março realizou-se, como já é hábito, mais um jantar no âmbito da Ofi cina de Saberes e Sabores, orientado pelas professoras Olívia Cunha e Marília Dionísio. Este jantar, realizado na semana aberta, contou com a participação e auxílio dos cerca de 45 alunos inscritos no clube. Os preparativos começaram durante a semana, mas foi no dia do jantar que nos juntámos todos e começámos a preparar a refeição, que incluía entradas, prato principal e ainda as sobremesas, tudo confeccionado por nós. Depois de algumas horas, o jantar estava fi nalmente pronto para ser servido. Este teve lugar na cantina da nossa escola, onde cada mesa estava devidamente decorada e onde estava presente uma ementa para os convidados. Cada mesa foi servida por um ou dois alunos, que se encarregavam de levar a comida e certifi car-se de que nada faltava. De entre os 120 convidados estavam presentes professores e seus familiares, encarregados de educação e alunos, que não esconderam o seu agrado face ao jantar.

Na minha opinião, foi uma experiência bastante enriquecedora, pois tivemos a oportunidade de aprender mais sobre cozinha, porque, como já foi referido,

jantar convÍvio promovido pelo clube desaberes e sabores

fomos nós alunos que juntamente com as professoras confeccionamos toda a refeição, o que nos permitiu ganhar experiência nesta área e adquirir informações que nos são sempre úteis no dia-a-dia. Para além disso, foi também um óptimo momento de convívio não só entre alunos, mas também com as professoras. Foi sem dúvida uma experiência que gostaria de repetir!

Clarisse Pinto 11ºB

EMENTAEMENTA

EntradasRissóis de carne e mistos Empadinhas de frangoAlheiras com grelosChouriçaBolinhos de bacalhau Salada de feijão-frade Alface em juliana com tomatePataniscas de bacalhau

Sopa Sopa de legumes

Prato principalPanados com arroz de feijão

SobremesasBolo de chocolateNinho de PáscoaBolo 2 Chocolates Delícia de pêssego e de ananássalada de fruta2 Sobremesas à escolha

BebidasÁgua, sumos, Ice Tea, Coca-Cola

Visita de Estudo à UNICERVisita de Estudo à UNICER

Page 9: Jornal Reflexos N.º 40

Julho 2011 reflexos 9 actividades

Ao longo deste ano, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, desenvolvemos um projecto intitulado “Ou 8 ou 80” em que visamos

responder a problemas tais como “Qual a melhor maneira de humanizar os espaços normalmente ocupados por crianças doentes e idosos?”, “Quais as principais doenças que atacam crianças e idosos?”, “Quais as razões da solidão dos idosos?”, “Serão os idosos da nossa comunidade devidamente acompanhados pela respectiva família?”. Deste modo, organizámos várias actividades no sentido de resolver estas questões.

Numa primeira fase, decidimos dinamizar um lanche de Natal no Lar Torres S o a r e s . Para isso, procedemos à confecção de fatos de Mães Natal e à angariação de fundos para adquirir os produtos alimentícios

para o referido lanche, visto que este teria de ser totalmente fi nanciado por nós. Para além disso, preparamos também uma peça de teatro alusiva ao Amor, alguns poemas natalícios e uma lembrança para oferecermos aos idosos.

No dia 13 de Dezembro de 2010 começámos por recolher por Vizela os fundos que conseguimos angariar, e com a ajuda da Professora Susana Tavares transportámo-los até ao Lar. Quando lá chegámos, com o auxílio das funcionárias e dos nossos colegas iniciámos a preparação das mesas para o lanche que, num instante, fi caram apetrechadas de bolos, bolachas, doces natalícios, sumos e outras delícias.

Depois fomo-nos preparar para o nosso espectáculo; iniciámos a nossa peça de teatro onde transmitimos que o amor é um bem imprescindível, a seguir passámos à declamação de poemas que inundou o Lar de espírito natalício.

Finda esta etapa que emocionou alguns

dos presentes, nós e os nossos colegas acompanhámos os idosos da sala de convívio para o refeitório, onde se iniciou o lanche e todos os presentes puderam usufruir de uma bela refeição.

Em seguida, os idosos foram presenteados com velas natalícias personalizadas por nós. No fi m do dia, todos estávamos confortados por esta experiência gratifi cante e pelas histórias de vida contadas que nos fi zeram crescer interiormente; os idosos estavam emocionados e com um sorriso no olhar, muito agradecidos pela radiante tarde que lhes proporcionámos.

Outra iniciativa do nosso grupo de trabalho foi efectuar um levantamento de opiniões junto dos idosos do concelho de Vizela. Para isso, dirigimo-nos ao Lar Torres Soares e às ruas da cidade de Vizela, onde abordamos os idosos com algumas questões com o intuito de perceber se estes eram acompanhados por família e amigos ou não.

Fizemos também um trabalho teórico onde especifi cámos as doenças que mais atacam crianças e idosos.

A última actividade a que nos propusemos foi também cumprida com muito sucesso. Esta foi dedicada às crianças do Hospital de S. João, no Porto, onde tentamos que estas tivessem uma tarde mais animada. Assim, mascaramo-nos de bonecas, levamos alguns jogos que fi zeram parte da nossa infância e partilhamos momentos divertidos com as crianças que lá estavam internadas. Além disso, entrevistámos também um pediatra bastante experiente na sua área. Através desta experiência fi camos a conhecer o que é para um médico lidar com crianças doentes e com as respectivas famílias; o que o levou a escolher esta profi ssão; como controla o seu estado emocional em casos mais sensíveis; quais os casos mais marcantes da sua profi ssão e qual a sensação de conseguir salvar a vida a uma criança.

Com o ano lectivo a terminar, termina também esta nossa experiência na Área de Projecto. É, no entanto, de referir que aprendemos muito com este projecto e que gostamos muito de o fazer pois levou-nos a compreender melhor a sociedade e qual é, na

realidade, a sua parte mais vulnerável. Aproveitámos ainda para agradecer a

todos os que contribuíram para o nosso projecto com a sua generosidade e disponibilidade, nomeadamente ao Sr. Provedor do Lar da

Santa Casa da Misericórdia de Vizela por ter abraçado a nossa causa e ter permitido e realização do referido lanche; à Dra. Raquel Freitas pela amabilidade com que nos recebeu e apoiou; às funcionárias do Lar que foram muito prestáveis pois puseram à nossa disposição todos os utensílios de que precisámos para preparar o lanche; à Professora Marília Dionísio (por nos ter oferecido as deliciosas compotas); à Professora Susana Tavares (pela prontidão com que se dispôs a auxiliar o nosso grupo ao longo de todo o desenvolvimento do

projecto); aos nossos colegas que, para além de terem contribuído com produtos alimentares, contribuíram também com a sua presença e boa disposição; à Dra. Joana Carolina Garcias Magalhães, responsável pela ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto; ao Dr. Renato Barbosa pela fantástica entrevista que nos proporcionou. Além disso, temos ainda de agradecer às seguintes entidades comerciais que nos ofereceram de bom grado os produtos para o lanche na Santa Casa da Misericórdia:

Ana Sofi a Tadeu, Bárbara Oliveira, Cátia Sampaio, Cátia Coelho, Paula Magalhães, 12ºB

dos presentes, nós e os nossos colegas realidade,

“OU 8 OU 80” -- UM PROJECTO INESQUECÍVEL“OU 8 OU 80” -- UM PROJECTO INESQUECÍVEL

Numa primeira fase, decidim

Page 10: Jornal Reflexos N.º 40

10 reflexos Julho 2011 el rincon del español

CHISTESCamarero: Tenemos un menú de nueve euros y otro de seis.Cliente: ¿Cuál es la diferencia?Camarero: tres euros

Cliente: ¡Camarero! Tengo una mosca en la sopa.Camarero: No se preocupe señor, está muerta.

Cliente: ¡Camarero! ¿El pescado viene solo?Camarero: No. Se lo traigo yo…

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Ingredientes:Receta de Paella (un plato típico español)Ingredientes:

• 600 gramos de arroz • 1/2 de pollo troceado • 2 alcachofas • 2 pimientos rojos medianos • 2 tomates maduros • sal• Pimienta molida• Un diente de ajo • Perejil• 1 hebra de azafrán (o colorante) • Aceite de oliva (un vaso, 1/4 de litro) • 1/2 limón • Ramitas de romero y tomillo

Pasos:Paso 1: Se fríe el pollo con aceite. Una vez frito se pone a hervir con 8 vasos de agua. Paso 2: Se sofríen las alcachofas, el pimiento y se separan aparte Por otro lado se sofríe el tomate y el ajo.Paso 3: Se echa el arroz y se le dan unas vueltas con el tomate y el ajo ya sofrito. Paso 4: El pollo debe estar ya hervido tras una 1/2 hora y antes de que se termine de sofreír el arroz con el tomate y ajo, se añade todo. Esto es: el pollo ya hervido con su agua (el pollo debe llevar 6 vasos de caldo tras hervirlo); después se añaden las alcachofas y el pimiento; el zumo de medio limón; un poco de pimienta, un poco de perejil, tomillo, romero, la hebra de azafrán picada (si no se tiene azafrán puede utilizarse colorante) y sal.Paso 5: Ya tenemos todo lo anterior en la paellera o sartén. Al principio fuego fuerte, a mitad de cocción se baja a medio fuego y tras unos 20 minutos en total (más cinco minutos de reposo) ya debe estar lista para servir.

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http://www.euroresidentes.com/Recetas/paella.htm

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P a b l o Neruda es un poeta chileno g a l a r d o n a d o con el Premio Nacional de Literatura y el Premio Nobel de Literatura.

También se desempeñó como diplomático y fue miembro activo del partido comunista, compromiso político que muchas veces se ve plasmado en sus obras. Pablo Neruda es el poeta más buscado en internet en la actualidad. Ampliamente conocido por sus obras Veinte poemas de amor y una canción desesperada y sus Cien sonetos de amor, también es el autor de poemas tales como Ahora es Cuba, Alturas de Macchu Picchu, Los enemigos y Si tú me olvidas, entre tantas otras

Soneto I

Ma lde, nombre de planta o piedra o vino, de lo que nace de la erra y dura,

palabra en cuyo crecimiento amanece, en cuyo es o estalla la luz de los limones. En ese nombre corren navíos de madera

rodeados por enjambres de fuego azul marino, y esas letras son el agua de un río

que desemboca en mi corazón calcinado. Oh nombre descubierto bajo una enredadera

como la puerta de un túnel desconocido que comunica con la fragancia del mundo!

Oh invádeme con tu boca abrasadora, indágame, si quieres, con tus ojos nocturnos, pero en tu nombre déjame navegar y dormir.

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También se desempeñó com

http://www.poemas-del-alma.com/pablo-neruda.htm

http://www.poesia-inter.net/pn59001.htm

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mDESCUBRE ONCE MESES DEL AÑO EN ESTE CRUCIGRAMA. ¿CUÁL FALTA?

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«Si lo que vas a decir no es más bello que el silencio: no lo digas»

Proverbio árabe«El hombre sabio instruye sin utilizar las palabras»

Proverbio chinoEn boca cerrada no entran moscas. Hablando se entiende la gente

http://www.juegosdepalabras.com

Cuando cuentes cuentos cuenta cuántos cuentos cuentas,porque si no cuentas cuántos cuentos cuentas, nunca sabrás cuántos cuentos cuentas tú.

Rosa Rosales cortó una rosa,¡Qué roja la rosa de Rosa Rosales!

Tres tigres trigaban trigo,tres tigres en un trigal.¿Qué tigre trigaba más...?Los tres igual.

http://www.elhuevodechocolate.com/

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Page 11: Jornal Reflexos N.º 40

Julho 2011 reflexos 11 pirouettes

A Concretização de um SONHO!A Concretização de um SONHO!No passado dia 1 de Junho, 7 alunas do 12º G,

acompanhadas das professoras Francelina Araújo e Rosário Gomes, “voaram” em direcção a Paris, Cidade Luz.

A chegada ao aeroporto de Charles de Gaulle deu-se por volta das 19 horas, hora local. De seguida comprámos um passe Paris Visite e apanhámos o RER e o metro para o Instituto Jean Monet, onde pernoitamos durante a nossa estadia.

No dia 2, levantámo-nos bastante cedo para aproveitar ao máximo “la ville de l’amour”. Assim começámos o nosso reconhecimento da cidade com uma visita ao Louvre, onde apreciámos o olhar enigmático da Mona Lisa, a bela estátua da Vénus de Nilo, e tantas outras obras de arte que “recheiam” este famoso museu. A seguir ao almoço, no jardim des Tuilleries, próximo das pirâmides, abalámos para o Centro George Pompidou. Este Centro (Centre national d’art et de culture Georges-Pompidou) é um complexo fundado em 1977, desenhado pelo arquitecto italiano Renzo Piano e pelo arquitecto também Italiano naturalizado britânico Richard Rogers. O projecto foi considerado extremamente arrojado, por isso gerou alguma polémica. De facto a arquitectura moderna, com os seus tubos coloridos, contrasta com os edifícios envolventes.

Neste quarteirão, demos ainda uma volta pelo conhecido centro comercial Les Halles, local onde, durante a Idade Média, decorria o mercado da cidade.

A meio da tarde, fomos ao encontro da famosa catedral de Notre Dame de Paris. Esta é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. A sua construção foi iniciada no ano de 1163, e é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena.

À noite, depois de darmos uma volta pelo Quartier Latin e jantarmos num restaurante Grego, visitámos o ícone de Paris. Inaugurada em 31 de Março de 1889, a Torre Eiffel foi construída para a Exibição Universal, realizada na data do centenário da Revolução Francesa. A subida ao segundo andar foi sensacional, pois permitiu-nos ter uma vista panorâmica de Paris,

com as suas luzes e apreciámos, em particular, o Trocadéro e o Champs de Mars.

No dia 3, acordámos de madrugada e encaminhámo-nos rumo ao mundo da magia: a Eurodisney. A “Space Moutain”, “Phantom Manor”, Mad Hatter’s Tea Cups”,“Big Thunder Mountain”, foram algumas das diversões que nos proporcionaram momentos de grande loucura. As paradas conduziram-nos, sem dúvida, ao mundo da infância Foi um dia emocionante e super divertido.

No Sábado, andámos no “Bateau Mouche” e tivemos, assim a oportunidade de avistarmos os fabulosos e majestosos monumentos que presenteiam Paris, bem como as variadíssimas Pontes que atravessam o rio Sena, com especial relevo para o Pont Neuf, a mais antiga.

Depois de almoçarmos no McDonald’s na avenida dos Champs Elysées, a dois passos do magnífi co Arco do Triunfo, fomos visitar La Grande Arche, que mede cerca de 110 metros de altura. La Défense é uma área que abriga muitos dos maiores e mais altos edifícios da área urbana de Paris. É o maior centro empresarial desenvolvido na Europa.

Antes de subirmos à parte mais alta de Paris, ainda tivemos tempo de dar uma voltinha pelas grandes “Galleries Lafayette”.

Finalmente, ao fi m da tarde, escalamos em direcção à Bute de Montmartre, cuja escadaria já não fomos capazes de subir, por isso optámos pelo funicular. Chegadas ao topo, apreciámos não só a famosa igreja do Sacré Coeur, mas também a fantástica paisagem sobre Paris. Em seguida, deambulámos pela Place du Tertre, onde algumas alunas fi zeram a sua caricatura.

Por volta das oito horas, jantámos e comprámos ainda alguns “souvenirs”.

Domingo, bem cedo, apanhámos o metro e o RER que nos conduziria ao aeroporto, mas… alguém roubou um cabo durante a noite e fomos obrigadas a fazer o transbordo para um autocarro que nos levou a Charles de Gaulle, aproveitando, deste modo para conhecer um pouco mais da cidade.

E assim chegamos a Sá Carneiro, exaustas, mortinhas por uma refeição bem portuguesa, mas felizes pelo reencontro com a família, mas também pela concretização de um sonho.

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Centre Pompidou

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1. La Joconde est une œuvre de……Rembrandt.…Diego Vélasquez. …Léonard de Vinci.

2. On peut voir ce célèbre tableau…… au musée du Louvre.…au Grand Palais.…au Musée d’Orsay.

3. Dans ce tableau, ce qui intrigue et fascine, depuis des siècles, c’est……son regard.…son sourire.…ses mains. Solutions: 1)Léonard de Vinci; 2) au

Musée du Louvre ; 3)son sourire ; 4) Mona Lisa ; 5)reste encore un mystère

4. La Joconde est aussi connue sous le nom de……Vénus de Milo.…Liza Minelli.…Mona Lisa.

5. L’identité de la femme……est parfaitement défi nie.…reste encore un mystère.…n’a jamais été problématique.

Mona Lisa

Musée du Louvre

Page 12: Jornal Reflexos N.º 40

12 reflexos Julho 2011 actividades

Somos elementos de um grupo de Área de Projecto, do 12ºano, e decidimos escrever este artigo no âmbito da disciplina para dar a conhecer à Comunidade Escolar algumas informações sobre o tema do nosso trabalho – “Stress… Adrenalina ou Ansiedade?”. Neste artigo vamos, mais precisamente, esclarecer alguns pontos importantes relativamente a duas situações que estão muito presentes na sociedade em que estamos inseridos.

Actualmente, fala-se muito em ansiedade e depressão e muitos até utilizam para as duas uma teoria unitária, ou seja, não diferenciam as duas pensando que ambas são o mesmo. A tendência unitária Ansiedade-Depressão reforça-se ainda mais na efi cácia do tratamento com anti-depressivos, tanto para quadros ansiosos, como é o caso do pânico, da fobia, do transtorno obsessivo-compulsivo e mesmo da ansiedade generalizada, quanto para os casos de depressão, com ou

sem componente ansiosa importante. Mas será que esta teoria unitária está correcta? Podemos nós referir-nos à ansiedade como sendo igual à depressão ou vice-versa?

Na realidade não, mas existe, de facto, alguma coisa em comum entre estes dois fenómenos que afectam bastante população em todo o mundo. Para que a ansiedade se torne patológica pode vir de uma doença física, de perturbações ansiosas ou pode surgir a partir de outras doenças mentais que aparecem frequentemente acompanhadas por ansiedade intensa, como a depressão.

Problemas como a ansiedade e a depressão podem explicar-se, também, pela falta de serotonina de que muitos sentem falta. A serotonina é uma substância chamada de neurotransmissor que existe no nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurónio) para outra. Com a falta desta substância há uma maior difi culdade em haver transmissão do que é necessário, originando, por isso, este tipo de perturbações mentais.

Os medicamentos utilizados para tratar estas perturbações incluem os anti-depressivos e os fármacos ansiolíticos, como as benzodiazepinas. Todos os tipos de anti-depressivos tricíclicos

(como a imipramina), os inibidores da monoaminooxidase (como a fenelzina) e os inibidores selectivos da recaptação de serotonina, como a Fluoxetina, genérico do Prozac, demonstram ser efi cazes. Contudo, apesar de se ter provado a efi cácia de várias benzodiazepinas em ensaios controlados, só o Alprazolam, genérico do Xanax, está especifi camente aprovado para tratar perturbações como o pânico. As benzodiazepinas actuam mais rapidamente do que os anti-depressivos, mas podem causar dependência física e são mais propensas a desencadear certos efeitos secundários, como sonolência, alterações da coordenação e aumento do tempo de reacção.

Existem ainda alimentos, como por exemplo, a alface, peixes e frutos do mar, a laranja, entre outros, que também ajudam a combater sentimentos como a ansiedade.

Algumas curiosidades:

Sabias que a alface contém substâncias que actuam como calmantes naturais? Essas substâncias encontram-se principalmente nos talos das folhas e são chamadas de lactucina e lactupicrina.

Sabias que os peixes e os frutos do mar ajudam a diminuir o cansaço e a ansiedade? Isto porque contêm zinco e selénio que reagem directamente no cérebro.

E o maracujá? Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim as suas folhas. Podem ser utilizadas para fazer chá e as suas substâncias actuam como analgésicos e relaxantes musculares.

Para além dos alimentos há também várias técnicas que ajudam a relaxar, como as massagens, a organização do trabalho e até mesmo a personalização do ambiente de trabalho de forma a torná-lo um lugar mais agradável.

Para terminar, este artigo foi analisado pelo Doutor Samuel Pereira (médico de clínica geral do Centro de Saúde de Vizela), que considerou este trabalho tecnicamente bem documentado e apresentado.

No âmbito da disciplina de Área Projecto, o grupo “Já te nutriste hoje” do 12ºB, no presente ano lectivo (2010/2011) veio a desenvolver um projecto que tem como principal tema a nutrição na terceira idade.

O nosso projecto tem como objectivo, não só a divulgação de práticas de boa alimentação, mas também proporcionar aos idosos momentos de felicidade e lazer, de forma a combater a sua solidão.

Desta forma, as nossas actividades foram desenvolvidas em parceria com o Lar da Santa Casa da Misericórdia de Vizela.

Tivemos diversas actividades no lar, nomeadamente, um desfi le de carnaval, no dia 4 de Março, em que toda a turma participou e realizou diferentes disfarces. Havia bonecas, freiras, marinheiros, palhaços, bebés, chinesas, odaliscas, bailarinas, Napoleão, casais de noivos, mascarados,

entre outros. Depois de variados desfi les com toda a turma, os idosos puderam proceder à votação da máscara de que mais gostaram.

Outra actividade realizada, foi o lanche, no dia 4 de Abril, onde fi zemos uma pequena apresentação em PowerPoint, seguida de uma representação de uma peça de teatro, elaborada pelo nosso grupo, bem como o guarda-roupa nela utilizado, sobre o nosso tema. Após esta fase de divulgação do nosso projecto, passámos ao lanche em que toda a turma contribuiu com uma pequena ajuda. Para terminar bem, a nossa actividade distribuímos uma pequena lembrança para ver brilhar o sorriso dos nossos idosos. Foi uma actividade muito enriquecedora e com bastantes surpresas.

Por último, realizámos uma reportagem aos idosos, no dia 11 de Maio, que apresentámos na avaliação do projecto fi nal, onde podemos falar mais um pouco com os idosos do lar e interroga-los acerca dos seus hábitos alimentares, e dos seus conhecimentos acerca do assunto. Foi uma nova oportunidade de convívio com estes.

Concluindo, a realização deste projecto foi, para nós, muito enriquecedora, uma vez que para além de apreendermos acerca dos bons hábitos alimentares, pudemos informar a comunidade, e em especial, os idosos, de boas práticas alimentares e também das consequências da má alimentação.

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Já te nutriste hoje?Já te nutriste hoje?

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Julho 2011 reflexos 13 actividades

“Bas les masques!”“Bas les masques!” -- -- Projecto ComeniusProjecto ComeniusIntercâmbio de alunos e professores em Vizela

No passado dia 4 de Abril, a nossa escola recebeu um grupo de alunos e de professores franceses e italianos, no âmbito do projecto Comenius com o tema “Bas les masques!” (Abaixo as máscaras!). Para eliminar essas máscaras, estereótipos e ideias pré-concebidas sobre o modo como cada um dos parceiros - França, Portugal e Itália - vê o outro, pretende-se partilhar a cultura, a tradição, a história de cada povo e realizar um trabalho conjunto. Durante a semana de 4 a 8 de Abril, foram realizadas uma série de actividades com o objectivo de os alunos estrangeiros fi carem a conhecer melhor Portugal e os portugueses.

No primeiro dia do intercâmbio, pelas 10 horas, realizou-se, no auditório da Fundação Jorge Antunes, a sessão de abertura, com o apoio da Câmara Municipal. A cerimónia de abertura teve início com o Hino da União Europeia apresentado por músicos da Academia de Música de Vizela, seguindo-se os discursos do Director da nossa escola, Horácio Vale, da responsável pelo projecto Comenius, a professora Dulce Pinto, da Directora da escola italiana, Francesca Bianco, do director da escola francesa, Max Delpérié, e, por fi m, do Presidente da Câmara, Dinis Costa. Em seguida, assistiu-se a uma pequena apresentação dos países intervenientes, o que permitiu conhecer melhor Villefranche de Rouergue e Soverato, cidades onde vivem os parceiros do projecto. A cerimónia terminou com o tema musical “Ó gente da minha terra”, cantado brilhantemente por Maria João Faria, aluna participante no projecto. Depois da cerimónia, os participantes tiveram um pequeno lanche do qual constou o doce tradicional de Vizela, o bolinhol, e outras delícias, gentilmente oferecido pela Câmara. Depois da cerimónia de abertura, pelas 12 horas, foi realizada uma visita à nossa escola. À tarde, foi realizado um peddy-paper com o objectivo de conhecer Vizela, que teve como local de chegada o Parque Natural, espaço onde decorreram jogos tradicionais e onde pudemos exercitar os nossos dotes no mini-golfe.

No dia seguinte, foi realizada, pela manhã, uma sessão de trabalho com o intuito de os alunos se conhecerem melhor e, durante a tarde, visitamos a cidade de Guimarães.

No terceiro dia, visitámos a cidade do Porto, onde fi zemos uma travessia pelo rio Douro e visitámos as caves Taylor. Por volta das 13 horas, fi zemos um piquenique nos jardins do Palácio de Cristal. Pela tarde, fomos à praia da Póvoa de Varzim, o que foi muito do agrado dos nossos visitantes.

No quarto dia, pelas 9 horas, iniciou-se nova sessão de trabalho que se prolongou até às 18 horas. Perante as propostas de temas apresentadas pelos professores, inscrevemo-nos nos grupos de trabalho. Deste modo, durante a manhã e o início da tarde, um grupo dedicou-se ao aperfeiçoamento do logótipo do projecto, com base na proposta de um aluno. Na mesma altura, elaboraram-se textos retratando a visão dos parceiros antes e depois de se conhecerem e as impressões

sobre Portugal. Elaborou-se, ainda, um texto com base nas opiniões apresentadas pelos alunos no debate realizado no fórum da internet com o tema “Como me vejo”. Um grupo deu início a um guião linguístico, integrando as três línguas, dirigido a adolescentes e que será concretizado ao longo do projecto. Por fi m, um grupo de trabalho iniciou o fi lme, de acordo com todas as actividades realizadas durante a sua estadia em Portugal. No fi nal da tarde, foram apresentados no auditório os trabalhos efectuados. À noite, realizou-se um jantar tradicional na cantina da nossa escola no qual participou o Coro da escola que nos encantou com a sua qualidade e o seu reportório, seguindo-se uma sessão de karaoke.

No último dia, fi zemos uma visita a Ponte de Lima, ao Soajo e à Vila do Gerês, mostrando, desta forma, a diversidade paisagística do nosso país. Já no fi nal da tarde, após chegarmos a Guimarães, os alunos despediram-se, prometendo continuar a fazer o intercâmbio através do fórum.

Grupo Comenius

Também tivemos a oportunidade de ver um sorriso nos idosos durante as nossas actividades no lar.

Agora resta-nos agradecer à professora Susana Tavares, pela sua disponibilidade em nos ajudar na realização de todas as nossas actividades e no desenvolvimento correcto do nosso projecto. Também a nossa directora de turma, professora Marília Dionísio que nos ajudou em tudo o que podia. Agradecemos, também, à Dra. Raquel Freitas, directora do lar de idosos, e a todos os demais funcionários pela compreensão e ajuda nas actividades realizadas, à padaria João, situada perto do mercado municipal em Vizela, pela ajuda fornecida para a realização do nosso lanche e, por fi m, à Direcção da Escola pela disponibilidade em tudo o que precisámos.

Grupo: “Já te nutriste hoje?” Ana Vaz, Anita Costa, Marta Sousa e Marta Ferreira 12ªB

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SOU PROFISSIONAL DO FUTUROSOU PROFISSIONAL DO FUTURO

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14 reflexos Julho 2011

Nos dias 30 e 31 de Maio, numa iniciativa conjunta do IPJ – Instituto Português da Juventude e a Assembleia de República, realizou-se mais uma Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens, no Palácio de S. Bento em Lisboa, este ano subordinado ao tema “Que futuro para a educação?”, muito pertinente, pois com a crise como pano de fundo, todos tememos, claro está, que também venha a ser afectada, em termos de fi nanciamento e atenção. Será que os nossos deputados estão prontos para enfrentar as difi culdades? A ver vamos.

Assim, após muito trabalho, e um grande esforço dos jovens deputados, Mário Pimenta, 12º C, e Adriana Torres , 12º E, na preparação das fases anteriores, Sessão Escolar e Sessão Distrital, eis que é chegado o grande dia.

Na bela cidade de Braga, cidade dos arcebispos, esperámos um pouco pelo autocarro em que já viajavam os nossos colegas do círculo de Viana do Castelo. Assim, juntamente com os nossos deputados eleitos na Sessão Distrital, Eduardo Gouveia e Magda Costa, da Escola Secundária Carlos Amarante, João Ferreira e Ana Moreira, da Escola Secundária Sá de Miranda, Ana Pereira e Janete

Guimarães, do Externato Infante D. Henrique e

Luís Faria e Patrícia Fernandes, da Didaxis - Cooperativa de Ensino de Riba d’Ave, lá partimos rumo à nossa capital, para mais uma etapa na caminhada de jovens deputados.

Chegando a Lisboa por volta das 13 e 45 minutos, de imediato nos dirigimos à Assembleia da República. Os deputados entraram pela porta principal, e os professores, jornalistas e restantes convidados pela porta lateral. Os caros deputados depressa se dirigiram às respectivas comissões em que iriam debater não só os projectos de recomendação aprovados nas diversas Sessões Distritais, mas também aprovar as perguntas a ser dirigidas aos deputados da AR, no plenário do dia seguinte. Assim sendo, o nosso círculo tinha o seu projecto de recomendação a ser debatido na Comissão 3, coordenada por Michael Seufert, deputado do CDS-PP, Teresa Damásio, deputada do PS, e Maria João Godinho, assessora em representação da AR. Nesta comissão estavam igualmente a ser a ser debatidos os projectos de recomendação dos círculos de Santarém, Vila Real, Guarda e Madeira. Sendo o nosso círculo composto por dez deputados, seis tiveram assento nesta comissão e os restantes participaram como observadores na comissão 4 onde poderiam exprimir a sua opinião na deliberação dos projectos de recomendação dessa comissão.

Durante os trabalhos das comissões, os jornalistas tiveram a oportunidade de visitar algumas salas importantes do Palácio de S. Bento. O ponto de encontro foi a Sala dos Passos Perdidos, que parece mesmo

ser uma sala onde “muitos passos se perdem”. Aí a nossa guia pôde contextualizar-nos historicamente, referindo em primeiro lugar o porquê do nome de Palácio de São Bento, ou seja, por ter surgido do mosteiro beneditino, construído no ano de 1588. No entanto, com a extinção das ordens religiosas por D. Pedro IV em 1834, o edifício acabou por ser afecto à instalação do Palácio das Cortes, ou Parlamento. Depois, falou-nos um pouco acerca de alguns espaços importantes, bem como da sua história, que constituem o Palácio de São Bento, como a Sala dos Passos Perdidos, a Sala das Sessões e por fi m o Salão Nobre, que também pudemos visitar, por fi m informou-nos que todas as informações relacionadas com estas salas e mais espaços do palácio se encontravam no site da Ar.

A sala dos Passos Perdidos serve de centro a todos os encontros, esperas e mesmo desencontros entre os deputados, membros do governo e jornalistas. Esta sala é riquissimamente decorada com painéis pintados a óleo sobre tela por Columbano Bordalo Pinheiro. Interrogada sobre o signifi cado dos leões por cima das portas, a nossa guia rapidamente prestou o devido esclarecimento: os leões estão e sempre estiveram ligados ao poder.

A Sala das Sessões foi inaugurada em 1903, e foi projectada depois do incêndio de 1895, e tem uma planta semicircular e disposição em anfi teatro, pelo que se designa por hemiciclo. Um dos aspectos importantes da sala diz respeito às galerias do primeiro piso, destinadas ao público, onde se podem

ver 6 estátuas simbolizando a arte de legislar: a Constituição, a Diplomacia, a Lei, a Jurisprudência, a Justiça e a Eloquência,

O Salão Nobre, noutros tempos o coro-alto da igreja do antigo mosteiro, é a sala de visitas formal do governo, e nas suas paredes estão pinturas representativas das expedições portuguesas no mundo - Estado Novo

Terminada a nossa visita, pudemos então tornar à reunião das comissões, e assim assistir à parte fi nal dos trabalhos: aprovação do projecto de recomendação da 3ª comissão a apresentar em plenário, e escolha das perguntas a colocar aos deputados da AR, após o que o presidente deu por encerrados os trabalhos da comissão.

Democracia ao vivo2011

Comissão Parlamentar de Educação e Ciência

Maio 2011 | Palácio de São Bento Informa-te em:www.parlamento.pt/webjovem2011/

reportagem

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Julho 2011 reflexos 15

Em seguida fomos, para o claustro, onde pudemos satisfazer os nossos apetites com um bom, delicioso e bem abastado lanche que nos esperava, para que assim fi cássemos prontos para a próxima actividade dos nossos jovens deputados. Para isso, dirigimo-nos à sala do Senado para aí assistirmos a um belíssimo espectáculo de violinos interpretado por “Os Paganinus” – a Orquestra de Violinos do Conservatório Regional de Setúbal. O silêncio na sala logo que os pequenos músicos começaram a mostrar os seus dotes no violino foi notável. Muito interessante foi por certo a apresentação, apenas através da música, uma pequena história, que consistia na imitação de um comboio. Após várias conversas no exterior, deu para perceber a óptima opinião com que todos fi caram em relação àqueles pequenos e grandes artistas.

Posteriormente, dirigimo-nos novamente ao claustro, onde iria ser servido o jantar. Desde logo fi cámos com insaciável apetite ao ver aquelas mesas com tão variadas e deliciosas sobremesas, mas primeiro, claro está, a sopa e o prato principal. O jantar estava óptimo e era muito saudável, mas o momento mais alto foi mesmo a possibilidade de conviver e conhecer mais de perto outros jovens de outros pontos do país.

No caminho até Almada pudemos apreciar a paisagem, admirar a Ponte 25 de Abril, a vista sobre o rio e a lindíssima imagem do Cristo Rei na margem sul do Tejo, de braços abertos para nos receber.

No dia seguinte, pequeno-almoço tomado e malas aviadas, rumámos de novo ao Palácio de S. Bento para mais um dia de muitos trabalhos para os jovens deputados. A viagem, um pouco demorada, por o trânsito da cidade ser mesmo caótico, levou-nos a esperar em enormes fi las de trânsito. Por fi m, chegámos à Assembleia da República, e logo nos dirigimos para a Sala do Senado, onde iria decorrer a Sessão Plenária, que se iria dividir em duas fases principais, uma primeira que

de perguntas aos deputados da AR e a segunda em que se procederia ao debate e aprovação de um Projecto de Recomendação, de âmbito nacional, para posterior apresentação na Assembleia da República.

De acordo com o protocolo da abertura solene do Plenário a presidente de mesa, Mafalda Galhofo, deu a palavra ao Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, Dr. Luiz Fagundes Duarte, que fez uma pequena introdução da Sessão Plenária fazendo referência às 337 escolas que participaram no projecto do Parlamento dos Jovens neste ano lectivo das quais 63 tinham sido eleitas nas Sessão Distritais num total de 126 jovens deputados presentes na sala. Após o discurso

de abertura chamou os restantes elementos da mesa, vice-presidente, João Abreu, 1º secretário, João Ludovico 2º secretário Inês Lopes. Chamou também, os representantes dos partidos políticos para se proceder ao período de perguntas; Deputada Sara Cabral (PS), Deputado João Prata (PSD), Deputado Michael Seufert (CDS-PP), Deputada Rita Calvário (BE), Deputada Rita Rato (PCP) e. Deputada Heloísa Apolónia (PEV). Depois de dada resposta a todas as perguntas cada um dos deputados teve a oportunidade de intervir uma última vez, em resumo todos os deputados elogiaram a participação dos jovens nestas iniciativas, e também o seu poder de argumentação e de formulação de opiniões, em opinião conjunta, acharam as perguntas realizadas muito interessantes e pertinentes, é também de referir que todos incentivaram os jovens a continuar esta caminhada e deram alguns conselhos úteis para todos nós.

A Deputada Sara Cabral referiu o seu orgulho em relação a este projecto, e a necessidade dos jovens continuarem com o seu espírito crítico, relembrou que o melhor acesso à informação permite formular opinião de modo mais consciente do que ao momento da sua própria geração, reforçou que devemos respeitar a opinião dos outros e participar civicamente no âmbito da nossa comunidade. O Deputado João Prata agradeceu a presença de todos e aproveitou para alertar os jovens no sentido de que “sejam audazes”, lembrando que “à critica juntem sempre acção” e que “é com o erro que se aprende a melhorar pois “a errar se faz caminho”.Incentivou todos a aprender a ser melhores cidadãos, a aprender a viver uns com os outros. O Deputado Michael Seufert referiu que uma boa lição a aprender com esta experiência (Parlamento

dos Jovens) é a de saber confrontar as próprias ideias com outras contrárias, ver algumas das nossas opiniões d e r r o t a d a s , o u t r a s a p r o v a d a s

e mesmo não conseguindo levar o nosso barco a bom porto, saber reconhecer que o próprio debate nos enriquece pelo que, nunca devemos desistir nem desanimar. A Deputada Rita Calvário agradece a todos “por estarmos a construir democracia”, afi rmando que o governo terá em conta as propostas ali trazidas pelos jovens. Por outro lado a Deputada Rita Rato, refere que nenhum direito adquirido veio como oferta mas como uma conquista, como por exemplo em relação à educação sexual nas escolas, que foi uma luta de muitas gerações e que todos temos direito à educação e à qualidade de ensino, por fi m a Deputada Heloísa Apolónia refere que “os jovens são o futuro (…), mas também são o presente” e que em Portugal a riqueza não está distribuída de forma justa. Terminadas estas intervenções deu-se por terminada a fase de perguntas aos deputados da AR.

No fi nal desta fase de perguntas foi então possível entrevistar alguns dos deputados nos corredores do Palácio. Numa

primeira abordagem, em conversa com a Deputada Sara Cabral, e relativamente à crise em que Portugal se encontra, referiu que esta não é só de Portugal, pois não surgiu cá e que não fomos o único país afectado; sublinha depois a importância de não pensarmos só na crise, mas sim no que podemos fazer para a superar, menciona que a entrada do FMI e a dívida pública de Portugal estará na base de, medidas duras para todos, mas Portugal superará esta crise, como já superou outras; afi rma ainda que a importância está na contribuição de todos. Em relação à sua opinião sobre a reprovação do PEC 4, que levou à crise política, Sara Cabral refere que o PSD, guiando-se pelas sondagens da altura, achou que a melhor maneira se atingir o governo era provocando uma crise política, e não haveria melhor altura do que esta, pois a reprovação do PEC 4 não mudaria nada, uma vez que algumas da medidas implementadas pela troika, estavam incluídas nesse PEC.

Passando depois ao Sr. Deputado João Prata, e relativamente ao que será o futuro da educação, no meio desta crise, menciona que, como

todos os sectores, a educação também será um dos afectados, pois a crise vai obrigar a um esforço de todos, para que haja uma redução de gastos. Refere que “a educação será sempre um património”, por isso, e em

reportagem

Representação da E S Caldas de VizelaMário - 12ºC Adriana - 12º E e Marta Patrícia - 12º B

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16 reflexos Julho 2011 reportagem

conjunto com os outros partidos, tentaram (e tentarão) não prejudicar a educação. Defende com afi nco que todos os estudantes deveriam esforçar-se para ser sempre melhores, pois há um investimento que está a ser realizado, a que muitos não podem ter acesso, e não se pode desperdiçar. Sobre o problema de alguns bons alunos, não conseguirem ingressar no ensino superior devido a problemas fi nanceiros, o Miguel Prata refere as políticas sociais (bolsas, alojamentos universitários, etc.), para ajudar esses alunos, mas não deixa de afi rmar que tem consciência que, por vezes, essas políticas falham, mas que ele quer acreditar que o nosso país não deixa ninguém, com um bom potencial sem prosseguir os seus estudos.

Logo de seguida, na conferência de imprensa com o presidente da comissão Parlamentar de Educação e Ciência, Dr. Luiz Fagundes Duarte falou do projecto, Parlamento dos Jovens, dizendo que é uma iniciativa justa do parlamento, que se

alguém acabar com este programa, será como acabar com a juventude, e que não deverá ser por causa da crise que venha a ser afectado. Em suma, haverá sempre medidas que melhorem esta iniciativa. Quanto ao futuro da educação, reconhece haver sinais que o preocupam, como por exemplo, o facto do latim, que é a base da nossa língua, já quase se não leccionar nas escolas nacionais, ao passo que, pelo

contrário, se dá muita importância às ciências e à matemática. Deste modo podemos estar a criar “engenheiros analfabetos”. Referiu ainda as diferenças entre o ensino secundário, e o ensino superior, referindo que o ensino secundário abrange uma área vasta e vai ao encontro das preferências de cada um, enquanto no ensino superior, se escolhe uma área mais específi ca que vai ao encontro da personalidade de cada um. Outro dos pontos que achei importantes foi a referência de Portugal estar negativamente ligado ao facto de existirem alunos que não ingressam no ensino superior devido a não poderem fi nanceiramente, pois está na lei que todos temos direito à educação.

Logo em seguida fomos para o Senado novamente para terminar o plenário, que continuara a decorrer durante as entrevistas e a conferência de imprensa. A presidente reiniciou a sessão passando de imediato à logo a votação das propostas de eliminação, e em seguida as

propostas que fi cariam na Recomendação fi nal, pois das doze a n t e r i o r m e n t e aprovadas, só poderiam fazer parte da Recomendação dez, assim e depois de todas as votações realizadas, a presidente deu a palavra novamente ao Sr. Deputado Luís Fagundes Duarte, que apenas pronunciou algumas palavras de agradecimento a todos os presentes, passando de seguida à entrega dos diplomas aos deputados participantes. Para terminar a sessão da melhor forma, todos cantámos o hino de Portugal, que todos nos orgulhamos saber. E assim, a presidente deu por encerrada a sessão plenária.

Em jeito de breve resumo poder-se-á dizer que foi notória a preocupação dos jovens em querer igualdades entre todos, principalmente em relação à bipolaridade Cursos Científi co-Humanísticos e Cursos Profi ssionais, tal se refl ectindo tanto nos debates nas comissões do primeiro dia, como no plenário, no dia seguinte. Outro ponto a que os jovens deputados deram particular relevo foi a atribuição das bolsas de mérito nas escolas, e que estas deviam ser atribuídas não por causa do subsídio mas sim pelo mérito de cada aluno. Foi também dado muito ênfase aos Testes Intermédios sobretudo por estes não se encontrarem implementados em todos os cursos. Denota-se também a preocupação que os jovens têm em relação ao ensino superior, principalmente relativamente aos valores das propinas. Mais uma vez, se notou o grande empenho e dedicação de todos os participantes em contribuírem com as suas boas opiniões para melhorar algo que também a eles pertence: o ensino.

À saída da sala, foi distribuído um pequeno lanche para a viagem, e dirigimo-nos para os a u t o c a r r o s , tendo antes um tempinho para passar na Livraria do P a r l a m e n t o , para comprar umas pequenas lembranças.

Foi então, que todos já dentro do autocarro e prontos a partir, seguimos a caminho de Braga, pois tinha terminado agora mais um ano do Parlamento dos

Jovens. A viagem decorreu normalmente e sem qualquer perigo, efectuámos uma paragem, para um leve jantar, e para outros tipos de necessidades. Assim, passadas algumas horas chegámos a Braga, despedindo-nos dos nossos colegas, e outros professores, tivemos que partir, pois teríamos de vir para Vizela que ainda fi cava um pouco longe…

E assim, acaba a verdadeira aventura de uns jovens deputados, que demonstram ter opiniões e não se põe de parte da vida política do nosso país, que possam servir de exemplo a muitos jovens português, pois a política pode ser uma “seca”, como é referida pelos jovens, mas é nela que se encontram decisões que nos afectam a todos.

Por fi m, queria deixar um agradecimento aos meus caros colegas deputados Mário Pimenta e Adriana Torres pela belíssima prestação que tiveram, e por terem levado o nome da nossa escola tão longe, e claro um agradecimento especial a nossa professora Maria José Ramos, pelo seu esforço, ajuda e dedicação a este nosso projecto.

Marta Ferreira

sala, foi distribuído uma a viagem, e dirigimo-

nosso projecto.

Texto: Marta FerreiraFotos: Marta Ferreira, Maria José Ramos e José Ferreira

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Julho 2011 reflexos 17

Neste terceiro período do ano lectivo que agora fi nda e que foi extremamente curto, a BCRE dedicou boa parte do seu tempo em continuar a promover algumas iniciativas no âmbito do novo Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa, uma vez que muito em breve ele vai entrar em vigor ofi cialmente e é importantíssimo, para todos aqueles que necessitam de utilizar a língua portuguesa escrita, conhecerem e apropriarem-se das mudanças implementadas. Assim, em parceria com a coordenadora do Departamento de Línguas, a BCRE realizou duas sessões, uma em Maio, para alunos do EFA e demais interessados, e outra em Junho, para o pessoal não docente, na qual esteve também presente um número muito signifi cativo de colegas docentes. Em ambas houve uma franca interacção que só pode ser interpretada de forma positiva, que os participantes estão empenhados em se actualizarem neste campo o mais rápido e melhor possível. Na sessão de Maio pudemos contar com a colaboração de um grupo de alunos da EB2,3S de Infi as, sob a orientação da sua professora bibliotecária, que nos deliciaram com uma representação teatral excelente, divertidíssima e focando esta temática do AOLP. A todos fi cam aqui os nossos agradecimentos!

Por outro lado, logo no início deste período, em parceria com o grupo de Informática, na pessoa da sua delegada, foi realizado um seminário sobre a Web 2.0, no qual estiveram presentes professores de várias escolas do concelho, orientado

pelo professor José Alberto Rodrigues, da universidade de Aveiro, que abordou esta que é uma questão de grande interesse e actualidade no contexto das competências tecnológicas de qualquer docente do século XXI, sobretudo quando se fala já da Web 3.0.

Em jeito de balanço fi nal, podemos apenas dizer que a BCRE deu o seu melhor para responder às solicitações e interesses dos seus utilizadores, procurando ser sempre uma porta aberta ao conhecimento e à aprendizagem, empenhada

no sucesso escolar dos alunos.

A equipa da Biblioteca deseja a toda a comunidade educativa e seus familiares um bom fi nal de ano, excelentes férias e cada vez melhores e mais leituras!

A Coordenadora, Prof. Alice Abreu

[email protected]

O Dia da Europa, celebrado anualmente a 9 de Maio conforme data ofi cial, foi motivo de comemoração na nossa escola, quer através de uma exposição de grande dimensão, quer através da visita à escola de cerca de 75 alunos do Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia. A

exposição, patente durante a semana de 9 a 20 de Maio no Pavilhão A e organizada pela Professora Isabel Silveira, reuniu os trabalhos académicos dos seus alunos, realizados na disciplina de Geografi a, e espelhou inquestionavelmente a qualidade da pesquisa cultural desenvolvida por esses alunos. Por outro lado, a visita à nossa escola de inúmeros alunos do terceiro e quarto anos do Jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia, na manhã do dia 12 de Maio, espelha bem o sucesso das parcerias interdepartamentais e institucionais, já que o Grupos de História, Geografi a, Inglês, Francês e Espanhol uniram esforços no sentido de proporcionarem a estas crianças uma experiência cultural única. As crianças visitaram a exposição, onde procuraram informação sobre o país em cuja representação vinham, participaram no atelier organizado no Pavilhão Polivalente, onde puderam utilizar materiais concebidos pelos alunos e formandos da nossa escola nas aulas de língua estrangeira, e desfi laram os seus boleros feitos em papel de cenário, pintados com as bandeiras dos países pertencentes à EU. Fizeram leques, puzzles, pintaram gravuras e chegaram mesmo a presentear a escola, num gesto de agradecimento pelo convite, ao cantarem em coro o Hino da Alegria.

Para além de todas estas actividades, as crianças do Jardim de Infância, bem como todos os alunos e formandos da nossa escola, puderam participar no concurso Europa em Flor. Para tal, tinham de decorar uma fl or com motivos alusivos à identidade cultural de um país da União Europeia. Os concorrentes foram tantos, e os seus trabalhos revelaram-se tão diversifi cados e de tanta qualidade que o júri escolhido para os premiar difi cilmente chegou a um consenso. No entanto, e depois de um decisão renhida, foram escolhidos os seguintes premiados:

1º lugar Marta Lopes (11ºH), com a fl or de Portugal

2º lugar João Gomes, com a fl or de Inglaterra (Jardim de Infância da Stª Casa da Misericórdia)

3º lugar, ex-aquo

Maria Eduarda com a fl or da Áustria. (Jardim de Infância da Stª Casa da Misericórdia),

Maria João Oliveira (11ºE), com a fl or da Repúbica Checa

Auscultada a opinião de todos os alunos e formandos sobre esta actividade, conclui-se que actividades deste género são sempre importantes e benéfi cos para a construção de uma cidadania responsável no seio

escolar, e para a consciencialização de todos os intervenientes de que a dimensão cultural do processo de ensino-aprendizagem é tão importante quanto a dimensão cognitiva. Ao mesmo tempo, actividades que envolvam o conhecimento sobre os país da U.E. sensibilizam os alunos e formandos a terem consciência que são cidadãos não só de Portugal mas também da União Europeia. A Equipa Organizadora

OO D DIIAA DDAA EEUURROOPPAA

Acontece na Biblioteca/

C.R.E.

actividades

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18 reflexos Julho 2011 actividades/actividades EFA

O ACORDO ORTOGRÁFICOO ACORDO ORTOGRÁFICOTexto escrito conforme o Acordo Ortográfi co - convertido pelo Lince.

No âmbito do núcleo gerador “Ambiente e Sustentabilidade” em que vamos construir contos subordinados à temática ambiental, assistimos a uma sessão de esclarecimento sobre o acordo ortográfi co, na passada quarta-feira, dia 4 de Maio. A sessão decorreu no auditório Vergílio Ferreira e estiveram presentes

outras turmas de Educação e Formação de Adultos, funcionários e também professores da escola.A atividade iniciou com o Teatrinho com Todas as Letras, das alunas de 12ª ano Agrupamento

de Escolas de Infi as, cuja colaboração agradecemos. Cada personagem era uma letra, umas concordavam e outras não concordavam com a nova ortografi a. Foi uma peça bastante engraçada

e deu-nos logo alguma informação sobre as mudanças do acordo ortográfi co.Terminada a peça, as professoras Alice Abreu e Ana Maria Monteiro, que nos apresentaram vários

diapositivos sobre o acordo ortográfi co, destacaram a introdução de três novas letras (K, W, Y), que já utilizávamos na escrita de uma forma informal. Passaremos também a escrever com minúsculas os dias da semana, meses e estações, e também desaparecerá o c e p das palavras em que não são pronunciados. Para além destas alterações, focaram ainda muitos outros aspetos a ter em consideração com a entrada em vigor do acordo.

A turma 1ºC-NSec agradece às senhoras professoras a sessão realizada, louvando o seu empenho e dedicação na divulgação da nova ortografi a.

Cláudia e Alberto (1C-NSec)

e

dud

18 reflexos Julho 2011actividades/actividades EFA

No passado dia 27 de Maio, do corrente ano, a turma do 1º B EFA NS, no âmbito da actividade integradora do Núcleo Gerador Saúde, com o tema “Comportamentos Saudáveis e Responsabilidade Civil”, organizou uma caminhada ao S. Bento das Peras, convidando todos os formandos e formadores a participarem na mesma.

A caminhada tinha início marcado para as 19h45m, mas com todos os eventuais atrasos, que de nada são de estranhar (típico dos portugueses!), começou por volta das 20h15m, partindo da Escola Secundária de Caldas de Vizela em direcção ao S. Bento.

Como medidas de prevenção, foram avisadas as devidas autoridades (GNR e Bombeiros), e foi pedido a todos os participantes o uso do colete refl ector.

A caminhada correu dentro da normalidade, sem qualquer incidente grave a destacar. As pessoas atenderam ao nosso pedido e estavam animadas, com boa disposição e espírito de grupo, promovendo o convívio social.

Como o próprio tema indica, a caminhada é sempre um acto favorável para quem quer manter uma vida saudável, e até mesmo um bom método para quem quer ter uma boa forma física. Mas por si só, é obvio que não basta, deve ser auxiliada por uma boa alimentação, por esse mesmo motivo foi disponibilizado a todos os participantes água durante toda a caminhada. Na chegada ao S. Bento foram também distribuídas maçãs.

Permanecemos no S. Bento cerca de 30 minutos, uns foram à capelinha rezar, outros aproveitaram para descansar e assim recarregar

baterias, outros ainda aproveitaram para tirar fotografi as para mais tarde recordar, ou mesmo para conhecer o espaço, já que no grupo havia quem nunca lá tivesse ou já lá não ia há vários anos.

Após os 30 minutos, estava na hora de regressar à escola, mas antes alguns dos participantes aproveitaram para visitar a “Cista Romana”.

O regresso à escola correu igualmente bem, sem quaisquer complicações. Os primeiros chegaram à escola por volta das 22h45m, os restantes foram chegando e por volta da 00:00h, todos os participantes já se encontravam na escola.

Para alguns, no entanto, a caminhada não foi tão saudável, quanto seria de esperar pois levaram um farnel para fazer um piquenique à chegada ao S. Bento das Peras. Até aqui, tudo muito bem, até promove o convívio social, a diversão e o companheirismo (pena foi que não tivessem convidado a organização a participar no refasto jantar). A contradição está mesmo no que levaram para o piquenique, que não ia de todo ao encontro do tema da actividade integradora. Já era de se esperar..., afi nal no pensamento dos homens, maçãs não enchem barriga!

Em suma, esta actividade foi inovadora e proveitosa em todos os aspectos, todos os participantes benefi ciaram de bons momentos e praticaram “um desporto” saudável.

A caminhada foi bem sucedida, a adesão foi grande.A todos o nosso OBRIGADO.

Os alunos do 1º B

SUBINDO ATÉ AO S. BENTOSUBINDO ATÉ AO S. BENTOFoto: Joana Foto

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Julho 2011 reflexos 19 actividades

Este ano a maior aula do mundo teve como mote o lema: Educação para raparigas e mulheres, indo, assim, ao encontro do objectivo do milénio “igualdade de género”.

Como já vem sendo apanágio da escola, o sucesso desta iniciativa já estava garantido mesmo antes de começar; os vários elementos convidados prometiam ser protagonistas de mais uma chamada de atenção para uma realidade que persiste em ser eterna: A discrepância existente entre sexos no acesso aos mais variados direitos.

A diferença entre o que os números mostram e a verdadeira realidade, no que à igualdade de género diz respeito, mais uma vez foi objecto de análise e ponto de partida

para uma refl exão que se impõe. Como seres humanos conscientes devemos parar, refl ectir e, mais importante, agir.

Um dos direitos fundamentais (senão o mais importante) que o ser humano adquire logo à nascença diz: Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Infelizmente não é um direito adquirido por todos, seja por questões éticas ou morais, monetárias, tradições ou conveniências. Em pleno Século XXI a humanidade ainda discrimina o sexo feminino, privando-o, entre outros, do direito à educação.

A nossa participação, enquanto turma e escola, foi apenas mais um parágrafo para ser escrito no livro de todos os que se preocupam com a verdadeira realidade, não fi zemos nada que já não tenha sido feito, mas fomos nós, ”tinha o nosso cunho pessoal”. Não sei até que ponto esta aula teve impacto para quem nela participou ou simplesmente assistiu, sei apenas que é de louvar quem tem a coragem de assumir a organização e todos os elementos que se predispõem a colaborar para que a mesma tenha continuidade.

Pode até parecer pouco o que foi feito, mas de certa forma mostra que continuamos a lutar, utilizando a c t i v i d a d e s

diversas para sensibilizar, para que os direitos sejam iguais para todos. Não podemos colocar a responsabilidade nos outros quando fi cámos quietos perante a realidade dos factos. Nós somos os outros, sozinhos não fazemos nada, mas juntos podemos fazer a diferença.

O meu desejo mais sincero é que tudo o que foi feito sirva de inspiração para que se continue a fazer mais e melhor, que a luta pela igualdade de direitos nunca tenha fi m e que um dia possamos dizer e principalmente sentir: todos diferentes, todos iguais.Anabela Costa 2ºA EFA SEC

mentos convidados

N

paqusecopaim

A MAIOR AULAA MAIOR AULAEDUCAÇÃO PARA RAPARIGAS E MULHERES

para que a mesma tenha c

No dia 21 de Maio de 2011, realizou-se a actividade “Ida ao Teatro”, organizada pelos formadores de LC e CLC do CNO e dirigida a candidatos de RVCC de nível básico e secundário, turmas de formação complementar e de EFA. O local escolhido foi o Teatro-Cinema de Fafe, uma obra arquitectónica dos inícios do século XX, recentemente restaurada.

Foi na magnífi ca sala de espectáculos, com capacidade para 400 lugares, que cerca de 57 pessoas, vindas da E s c o l a Secundária de Caldas de Vizela, a s s i s t i r am à peça “A Festa dos Porcos”, uma metáfora teatral sobre a dignidade humana, brilhantemente interpretada pela companhia “Jangada Teatro”. O conto do dramaturgo Luigi Pirandello, “O Senhor das Naus”, foi o texto que serviu de base ao guião deste espectáculo. Foi assim que se cumpriu mais uma actividade integrada na agenda cultural do CNO.

A

Uma ida ao Teatro

No dia 6 de Abril, realizou-se, no Auditório Vergílio Ferreira da Escola Secundária de Caldas de Vizela, pelas 20.00 horas, a actividade “Ler Camões – Sessão de Poesia”.

O evento insere-se na agenda cultural do CNO, segundo a qual os respectivos formadores são convidados a efectuar palestras e outras actividades de divulgação cultural de modo a dinamizarem os grupos de RVCC, trazendo-os a esta instituição. Tal objectivo foi alcançado, já que o referido espaço foi pequeno para acolher tantas pessoas, uma vez que foi também aberto a algumas turmas de EFA.

A sessão dividiu-se em três partes, na primeira das quais foi apresentada a vida do poeta, através da projecção de um powerpoint acompanhado por uma banda sonora de

música do período do Renascimento; a segunda parte consistiu na apresentação de alguns poemas seleccionados. Alguns foram declamados, outros acompanhados

pelas gravações dos fados “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, “Os meus olhos não deixam de chorar” e “Com que voz chorarei meu triste fado”, interpretados por Amália Rodrigues, Ana Moura e Maria Ana Bobonne, respectivamente. Outros ainda foram cantados e acompanhados por música ao vivo. É o caso dos poemas “Verdes são os campos”, “Endechas à bárbara escrava”, “Amor é um fogo que arde sem se ver” e “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Na terceira parte teve lugar a conclusão, na qual foi salientada a importância de Luís de Camões para a

divulgação da língua e cultura portuguesas.A actividade, dinamizada por Adelina

Gonçalves, contou com a participação de Vítor Rocha, Bruno Sampaio, Judite Soares e João Abreu. Contou ainda com toda a colaboração da Direcção do CNO, particularmente em questões logísticas.

A assistência mostrou-se entusiasmada pela actividade e, assim, aqueles que conheciam mal o poeta adquiriram conhecimentos sobre muitos aspectos da sua vida e obra, particularmente no que se refere à sua compilação “Rhimas”. Os já admiradores de Luís de Camões tiveram ocasião de relembrar alguns dos seus poemas mais belos.

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20 reflexos Julho 2011 actividades

PROJECTOPROJECTO PROJECTOPROJECTO PROJECTOPROJECTO PROJECTOPROJECTO

Coordenadores do Projecto: Professor Manuel Correia e Professora Ana Maria Dias GarciaCoordenadores do Projecto: Professor Manuel Correia e Professora Ana Maria Dias Garcia

TEMA ABRANGENTE:TEMA ABRANGENTE: “E“EDUCAR PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E RESPONSÁVEL”DUCAR PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E RESPONSÁVEL” Regule a temperatura para 20°C, que pode ser aumentada 2°C em

casos de pouca mobilidade (se estiver a trabalhar em casa ou se for já idoso): por cada grau adicional, gastamos entre 7% a 10% da energia

total necessária para aquecer toda a casa. Baixe a temperatura para 16ºC ou desligue o aquecimento entre as 22 e as 6 horas da manhã e em períodos de ausência. Diminuindo a temperatura, poderá poupar 13% de energia em comparação a 20°C constantes.

Caso tenha um termóstato programável, a regulação poderá ser automática. Alguns permitem mesmo programar o funcionamento para uma semana.

Instalar válvulas termostáticas nos radiadores é uma boa solução: permitem ajustar com precisão a temperatura em cada divisão e regulam automaticamente o caudal de água quente com base na temperatura seleccionada.

Para o aquecimento centralizado, as melhores escolhas são as caldeiras a gás natural ou o ar condicionado central. O ar condicionado é bastante mais efi ciente do que os tradicionais radiadores eléctricos.

Aqueça apenas as áreas da casa que realmente utiliza e feche as portas dos quartos e outras divisões vazias.

Evite cobrir os radiadores com peças de mobiliário ou cortinas. Se o radiador estiver instalado por baixo de uma janela, instale uma placa de material isolador e refl ector entre o aparelho e a parede.

Nas horas mais quentes do dia, terá a ganhar se baixar os estores e mantiver a casa na penumbra. Além de aumentar o seu conforto, pois terá menos calor, tal medida permitir-lhe-á poupar 30% da energia que precisaria para arrefecer a divisão. Além disso, pode tirar partido do arrefecimento nocturno do ar. Se, durante a noite, permitir a entrada de ar mais fresco, conseguirá arrefecê-la sem consumo energético. Ao fazer isto, a casa manter-se-á com uma temperatura amena durante mais tempo.

O uso de vegetação, de preferência a Este a Oeste, evita a entrada de radiação solar directa através das janelas e protege as paredes exteriores do excesso de calor. A vegetação também protege do vento

e oxigena o ar.

Os aparelhos de ar condicionado são compostos por duas unidades, uma interior e outra exterior. Na instalação, a distância entre as duas unidades deve ser a mais curta possível, para reduzir os desperdícios de frio ou calor ao longo dos tubos, o que aumentaria o

consumo de energia.

A unidade exterior também não deve estar directamente exposta ao sol nem ter elementos que bloqueiem a livre circulação do ar. Caso

contrário, o aparelho tem de se esforçar e pode até avariar.

Instale aparelhos de ar condicionado de classe A: são mais efi cientes no desempenho, logo consomem menos energia. Opte por modelos inverter, que ajustam a potência do sistema de acordo com as variações da temperatura da divisão. Verifi que o valor EER indicado na etiqueta. Quanto maior o valor, melhor.

Se o aparelho de ar condicionado estiver instalado numa divisão que comunica directamente com outra divisão com uma temperatura diferente (por exemplo, uma marquise), feche as portas.

É possível atingir rapidamente a temperatura desejada com um

COMO POUPAR ENERGIA!COMO PPOOOUUUUPPPPPAAAAARRRR EEEEEENNNEEEERRRRRGGGGGIIIAAAA!Pequenos gestos diários para reduzir a factura da água, luz e gás, sem renunciar ao conforto. Ora vejamos:

Prefi ra o duche em vez do banho de imersão. Num duche normal, gasta entre 30 a 50 litros de água, mas para encher a banheira são necessários 150 litros.

Se precisar de abrir a torneira só durante alguns segundos, coloque o misturador na posição fria. Evita assim aquecer

as tubagens sem necessidade.

Com uma simples operação a um custo razoável, instale redutores do caudal de água nos chuveiros e nas torneiras. Permitem manter o mesmo nível de conforto e reduzir o consumo de água e de energia necessária para a aquecer. Feche a torneira nos momentos em que não precisar de água quente.

Os esquentadores a gás são mais efi cientes que os termoacumuladores eléctricos. Ao desligar a chama-piloto do esquentador quando não o utiliza, poupa € 30 por ano, imaginando uma família de 4 pessoas a gastar 160 litros de água por dia. No Verão, baixe a temperatura da água do esquentador e da caldeira.

Os computadores, monitores, impressoras e scanners podem ostentar determinados símbolos (o rótulo ecológico europeu ou o energyStar, por exemplo) se forem economizadores de energia.

Sempre que não está a ser utilizado, um computador com o rótulo ecológico fi ca no modo de baixo consumo. Desta forma, consome menos de 80% de energia do que em funcionamento normal.

Os monitores TFT gastam muito menos energia do que um modelo clássico.

Ao fi m do dia, ou quando não utilizar o computador por um período alargado, desligue-o. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, ligar e desligar muitas vezes o computador não danifi ca a máquina e permite poupar energia.

Evite imprimir tudo o que recebe, optando antes por armazenar alguma informação no computador. Prefi ra guardar os documentos mais usados numa pasta de fácil acesso ou crie uma lista de favoritos. Em vez de fazer correcções no papel, habitue-se a fazê-las directamente no computador.

Quando precisar mesmo de imprimir um documento, recorra ao modo “rascunho”, pois é mais rápido e gasta menos tinta. Opte por imprimir na frente e no verso das folhas, caso a sua impressora tiver esta opção. Pode também reutilizar folhas usadas, imprimindo novos documentos no verso.

Caso a qualidade gráfi ca não seja fundamental para os trabalhos que faz em casa, pode optar pelas impressoras a jacto de tinta, que gastam menos do que os modelos a laser e que, além disso, são muito mais baratas.

No Inverno, durante o dia, tire partido do Sol para aquecer as divisões. As cortinas pesadas ou carpetes, à noite, ajudam a conservar o calor no interior da casa. No Verão, faça o oposto: feche os estores e persianas nas horas em que a radiação solar é mais intensa.

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Julho 2011 reflexos 21 actividades

aparelho de ar condicionado. Por isso, não se justifi ca deixá-lo a funcionar quando não está ninguém na divisão.

Para ter uma temperatura confortável quando regressa a casa, pode programar o funcionamento do aparelho cerca de quinze minutos antes da sua chegada. Regule o termóstato para uma temperatura confortável, a cerca de 25ºC. Por cada grau a menos, os fabricantes alertam para um aumento considerável do consumo de

energia. Além disso, não é aconselhável haver grandes diferenças de temperatura entre divisões.

Limpe os fi ltros de duas em duas semanas. Uma boa manutenção do aparelho permite um funcionamento mais efi ciente, logo, poupança de energia. Além disso, assegura uma melhor qualidade do ar em casa. Verifi que anualmente o nível do gás refrigerante. Uma fuga, uma pressão reduzida ou um defeito a este nível pode prejudicar o bom funcionamento do aparelho e aumentar os desperdícios de energia.

Não oriente o caudal do frio directamente para as pessoas pois, além de ser desconfortável, pode ser prejudicial para a saúde.

Os aparelhos de frio são os electrodomésticos mais gastadores. Podem representar um terço do total de energia que usamos em casa.

Seleccione um modelo adequado às necessidades. Não compre um grande frigorífi co ou congelador se a sua família for pequena ou se compra pouca quantidade de comida de cada vez que vai às compras. Os grandes equipamentos consomem mais e um frigorífi co gasta

aproximadamente a mesma energia, quer esteja cheio ou não.

Mantenha as portas fechadas, pois tal evita a acumulação de gelo e a entrada de calor. Se a camada for superior a 2 mm, o frigorífi co consome mais 10% de energia. Evite a acumulação de gelo nas paredes do aparelho. Com uma cobertura de 2 mm, o frigorífi co gasta mais 10% de energia e com 5 mm, mais 30 por cento.

Não instale um aparelho de frio perto de uma fonte de calor como, por exemplo, o fogão, nem ao sol. Tal prejudica a sua efi ciência.

Antes de pôr a comida no frigorífi co ou congelador, deixe-a arrefecer à temperatura ambiente.

Coloque a comida no frigorífi co respeitando os diferentes níveis de refrigeração. Tenha em conta que a parte inferior do frigorífi co é a mais fria.

Regule correctamente a temperatura. A parte frigorífi ca deve situar-se entre os 3 e os 5ºC. Para temperaturas inferiores a 3ºC, o frigorífi co gasta mais, sem necessidade. No congelador, recomendam-se temperaturas entre -18 e -24ºC.

Em vez de abrir várias vezes o frigorífi co, tire de uma só vez tudo o que vai precisar. O mesmo é válido quando vem das compras. Coloque os produtos alimentares ao lado do frigorífi co, retire as embalagens desnecessárias e depois abra o frigorífi co para arrumar todos os produtos. Ao reduzir o tempo e frequência com que abre a porta, pode poupar até 25% de energia.

Quando vai de férias, esvazie o aparelho e desligue-o ou, pelo menos, coloque o termóstato no mínimo.

Não empilhe os alimentos, para que o ar circule livremente.

Limpe regularmente a grelha exterior, para uma maior efi ciência do aparelho.

Se a borracha vedante das portas não estiver em boas condições, substitua-a quanto antes, sob pena de não conseguir manter a temperatura e gastar muita energia

Frigorífi co, ar condicionado, máquinas de lavar loiça e roupa e forno eléctrico, todos têm uma etiqueta que indica o seu “apetite” energético.

Aparelhos (frigorífi cos, máquinas de lavar, etc.) de classe A consomem menos de 70% de electricidade, quando comparados com um aparelho de classe D. Por exemplo, um frigorífi co desta classe consome cerca de 300 kWh por ano (cerca de € 38), enquanto um de classe C gasta 600 kWh (76 euros). Ao fi m de 10 anos de utilização, ao escolher um modelo de classe A, em vez de um de classe C, poupa 380 euros.

Um frigorífi co A++ é 64% mais efi ciente do que um de classe A, o que pode permitir poupar mais de € 200 no tempo de vida do aparelho.

Quando está a cozinhar, mantenha os tachos tapados, sempre que possível. Permite reduzir as perdas de calor e o tempo de preparação e, assim, diminuir em cerca de 30% o gasto de energia. Prefi ra as panelas de pressão. São mais rápidas e consomem menos energia do que os tachos. Os fogões são electrodomésticos

muito pouco efi cientes energeticamente. Procure escolher um bico do fogão adaptado ao tamanho do tacho. Uma chama demasiado grande representa desperdício energético. Desligue o lume poucos minutos antes do fi m da cozedura. Deixar o tacho tapado é sufi ciente para terminar a cozedura. O mesmo se aplica ao forno. Usar um temporizador é útil para melhor controlar os tempos de cozedura.

Opte por fornos eléctricos com ventilação em vez dos fornos tradicionais: ao fazerem a circulação do ar quente, atingem uma temperatura homogénea no interior e reduzem o consumo de energia. Devido à ventilação interna, pode cozinhar vários alimentos em simultâneo e poupar tempo e energia. Durante a cozedura, abra a porta do forno apenas se for necessário, pois assim o interior arrefece e terá de gastar mais electricidade.

Prefi ra o microondas sempre que se justifi car, pois reduz o tempo de preparação. Os fornos de microondas consomem metade da energia dos fornos tradicionais: são mais rápidos a cozinhar e dispensam pré-aquecimento. O tempo de cozedura é reduzido em 25 por cento.

Limpe os bicos de gás, as placas e o forno, para manter o rendimento do fogão.

Esteja atento ao uso da iluminação em sua casa e veja se as zonas de passagem (corredores, halls, etc.) ou divisões não utilizadas estão iluminadas desnecessariamente. Desligue as luzes e, sempre que possível, prefi ra a luz natural. Em média, uma família portuguesa gasta 3500 kWh de electricidade por ano. Cerca de 10% referem-se só à iluminação, o que,

por ano, representa mais de 350 kWh. Desligar 25% da iluminação em casa pode signifi car uma redução de cerca de € 10 na conta, sem grande esforço.

Com as lâmpadas fl uorescentes poupa mais de 80% de energia, em relação às incandescentes. No fi nal de vida da lâmpada, poupou até € 100 em electricidade. Sem perda de luminosidade, uma lâmpada incandescente de 100 Watts pode ser facilmente substituída por uma lâmpada economizadora de 20 Watts. Enquanto as incandescentes não duram mais de 1500 horas, é possível encontrar lâmpadas economizadoras com mais de 10 mil horas a bom preço. Quando já não funcionam, entregue as economizadoras na loja, ao comprar uma nova, ou em ecocentros.

Os candelabros consomem muito: uma lâmpada incandescente de 100 W ilumina o mesmo do que seis de 25 W, mas estas gastam mais energia.

Pinte a casa com cores claras: ajuda a refl ectir a luz e a reduzir a iluminação eléctrica.

in www.deco.proteste.pt

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22 reflexos Julho 2011 actividades

Keats Nasceu em Londres em 1795 e faleceu de tuberculose na cidade de Roma em 1821.

Trabalhou como aprendiz de cirurgião e estudou para farmacêutico. No entanto, o interesse por idiomas (dominava Latim e Francês), por História e Mitologia (o entusiasmo pela Grécia Antiga está presente por exemplo na Ode on a Grecian Urn), levou-o a enveredar pela literatura.

Embora nem sempre bem recebido e por vezes violentamente criticado, acabou por tornar-se uma das principais fi guras da 2ª geração do movimento romântico, sendo hoje muito populares os seus poemas e cartas.O longo poema Endymion iniciado em 1818 foi uma das obras severamente criticadas.

Fanny & Keats

Cenas do fi lme Estrela Cintiliante

Poetry EmotionsPPPPPPoooooooeeeeettttrrrryyyyyy EEEEEEmmmmmmmooottiiiooooooooonnnnnnnnnnnnssssssssssNo âmbito do ciclo Cinema e Literatura, o clube

destaca o fi lme Bright Star (Estrela Cintilante), escrito e realizado pela neo-zelandesa Jane Campion.

Qual a razão da escolha entre tantas possibilidades? A poesia… mais uma vez a poesia e uma atmosfera propícia: o faíscar do raio e o rugido do trovão, o tintilar das gotas na vidraça…

SINOPSE: Em1818 inicia-se o romance entre o poeta inglês John Keats (na

altura com 23 anos) e a sua franca e comunicativa vizinha Fanny Brawne.

Embrenhados em poderosas sensações enfrentam convenções sociais, vêem avolumar-se os problemas e são vencidos pela doença.

Bright Star conta-nos a história de um amor real subitamente interrompido, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny. É um fi lme biográfi co que nos permite ouvir o som dos pássaros, dos trajes e do silêncio entre os diálogos…

O PoetaOOOOOOOOOOO PPPPPPPPPooooooooeeeeeetttaaaaaaaaaaa

O que é belo há de ser eternamente Uma alegria, e há de seguir presente.

Não morre; onde quer que a vida breve Nos leve, há de nos dar um sono leve, Cheio de sonhos e de calmo alento.

Assim, cabe tecer cada momento Nessa grinalda que nos entreteceÀ terra, apesar da pouca messe

De nobres naturezas, das agruras, Das nossas tristes afl ições escuras,

Das duras dores. Sim, ainda que rara, Alguma forma de beleza aclara

As névoas da alma. O sol e a lua estão Luzindo e há sempre uma árvore onde vão Sombrear-se as ovelhas; cravos, cachos

De uvas num mundo verde; riachos Que refrescam, e o bálsamo da aragem Que ameniza o calor; musgo, folhagem,

Campos, aromas, fl ores, grãos, sementes, E a grandeza do fi m que aos imponentes

Mortos pensamos recobrir de glória,E os contos encantados na memória: Fonte sem fi m dessa imortal bebida

Que vem do céus e alenta a nossa vida.John Keats, trecho do poema “Endymion”, trad. por Augusto de Campos.

Um dos vários retratos do poeta produzidos pelo seu amigo.

A tela tem como tema a Ode to a Nigthingale escrita em 1819. Representa a melancólica contemplação da natureza e a necessidade de introspecção, características do espírito romântico.

Joseph Severn, Retrato de Keats Ouvindo um Rouxinol em Hampstead Heath, c. 1845.

Pressentindo que a vida seria breve, escreveu em 1818 o soneto When I have fears that I may cease to be.

Partiu para Itália em 1820 a conselho do médico, na esperança que o clima mediterrânico o ajudasse a recuperar da tuberculose. Faleceu em Roma com 25 anos.

Onde o poeta escreveu Ode to a Nigthingale

SONETOWhen I have fears that I may cease to be

Before my pen has glean`d my teeming brain,Before high-piled books, in character,

Hold like rich garners the full ripen`d grain;When I behold, upon the night`s starr`d face,

Huge cloudy symbols of a high romance,And think that I may never live to trace

Their shadows, with the magic hand of chance;And when I feel, fair creature of an hour,That I shall never look upon thee more,

Never have relish in the faery power Of unrefl ecting love; - then on the shore

Of the wide world I stand alone, and thinkTill love and fame to nothingness do sink.

John Keats

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Julho 2011 reflexos 23 entrvista

O que é a Acupuntura?A acupuntura é uma técnica de tratamento, que consiste em inserir agulhas em pontos específi cos do corpo, chamados de “pontos de acupuntura” para obter um equilíbrio energético, e por sua vez levar a um efeito terapêutico para tratar várias patologias.

Quando e onde surgiu a acupuntura?A acupuntura surgiu há cerca de 5000 anos na China.

Para que serve?Serve para tratar diversas patologias e equilibrar o sistema energético do nosso organismo.

Podem misturar-se outros tratamentos com a acupuntura?Sim.

Muitas pessoas têm medo de agulhas. A da acupuntura dói?Sim, muitas pessoas têm medo da acupuntura, mas só se sente uma leve picada, basicamente é indolor.

Há sangramento?Certos pontos causam sangue, e outras vezes, somos nós que temos que fazer sangrar outros pontos, para fi ns terapêuticos.

Quais os efeitos colaterais da acupuntura?Não existem no meu ponto de vista.

A acupuntura pode transmitir doenças?No meu trabalho utilizo sempre agulhas novas em todos os tratamentos, mas não posso falar pelos outros acupuntores.

O que é que o atraiu na acupuntura? Está satisfeito com a sua profi ssão?Como trabalho na parte da reabilitação, faltava-me algo para complementar e aumentar os meus níveis de sucesso terapêutico.Com ela, atingi esses objectivos.

Quais são as doenças em que a acupuntura é mais efi caz?São muitas as patologias em que acupuntura tem efeito, mas as minhas preferidas são as dores de costas e o stress.

Quem é que procura mais a acupuntura?Não existem grupos específi cos. Surgem de todos os níveis, em geral.

Como se faz o diagnóstico?Através de uma anamenése, que é um questionário sobre os sintomas, e através de um aparelho que mede a energia de cada meridiano.

Quanto tempo demora cada sessão?Em média 45 minutos a 1 hora.

De quantas sessões pode precisar um tratamento?Isso varia muito da patologia do doente.

Aconselha a acupuntura só para quem tem determinado problema, ou para todas as pessoas?Para todas as pessoas.

Quais as vantagens e desvantagens da acupuntura?Vantagens são os efeitos que se obtêm com o tratamento. Desvantagens? Não consigo indicar nenhuma.

Quais as doenças tratáveis da acupuntura?Tendinites, dores de costas, stress, cervicalgias, nevrites, etc. São mesmo muitas.

A acupuntura serve para tudo?Não, isso é um dos problemas desta terapia, por vezes põem-na num patamar demasiado elevado.

Pode ser associada a medicamentos?Sim, sem problema algum.

Faz efeito de imediato?Surte efeito de imediato, mas varia conforme a patologia. O efeito pode ser maior ou menor conforme o problema.

A acupuntura pode funcionar quando a “medicina convencional” falha?Gostaria de dizer que a acupuntura é um complemento da medicina convencional, porque as duas juntas são uma arma muito forte.

Que tipos de acupuntura existem?Acupuntura só existe uma, depois há várias técnicas tais como pôr agulhas no corpo, nas orelhas (auricoloterapia) e moxibustão.

Sabe-se que a acupuntura pode tratar problemas de fertilidade e saúde sexual. Alguma vez lhe pediram este tipo de tratamento?Sim, já fi z esse tipo de tratamento. O tratamento consiste em tratar a parte do stress. A maior parte das vezes as pessoas não têm problemas de reprodução nenhum, é tudo a nível psicológico. Com o stress e a ideia de que não vão engravidar tornam as coisas quase impossíveis de acontecer.

De que forma pode a acupuntura ajudar no alívio das dores menstruais ou na menopausa?Actuando ao nível do equilíbrio energético, leva a um melhor funcionamento do organismo.

A OMS defende a integração da Medicina Tradicional Chinesa no Serviço Nacional de Saúde. Em Portugal estão a ser regulamentadas algumas terapêuticas ditas alternativas: acupunctura, osteopatia, fi toterapia, homeopatia, naturopatia. Acha possível que no nosso país venha a ser integrada no SNS?Sim, acho que vai ser possível, mas isso ainda vai demorar muitos anos porque há vários interesses em questão.

A integração no SNS signifi caria: mais poder de escolha para os utentes, melhores resultados do que a medicina dita convencional, em diversas patologias, maior aposta na prevenção de doenças, menor necessidade de recorrer a medicamentos o que se traduziria em menores custos para o Estado. Então, porque acha que Portugal não está a levar em conta essas recomendações?Porque há vários interesses a nível económico, por isso ninguém se entende.

Dada a grande expansão das Medicinas Alternativas, sabemos que há médicos da medicina convencional bastante conceituados em Portugal que estão a especializar-se nesse campo, usando-as como terapias complementares; sabemos que existem Seguradoras que têm já parcerias com os dois tipos de medicina, o que demonstra o grau de importância que estão a ter. Então, porque só o Estado é que não lhe atribui grande importância?Se fosse só pelo Estado já estava tudo resolvido. Mas é por causa da Ordem dos Médicos que isto não avança, porque eles querem ter o monopólio de tudo.

O facto de não haver legislação específi ca sobre este assunto no nosso país não o preocupa?Sim preocupa, porque permite que qualquer pessoa sem formação adequada possa exercer acupuntura, ainda que não tenha o mínimo de conhecimento para isso.

Qual será o factor mais importante para as pessoas não recorrerem muito às Medicinas Alternativas: desconhecimento, falta de credibilidade ou questões fi nanceiras?Um dos grandes factores é o facto dos próprios médicos dizerem às pessoas que a acupunctura não resulta. Na China, por exemplo, quando uma pessoa é operada, tem opção de escolha, se quer ser operada com anestesia geral ou através de anestesia de acupunctura. Isto traz vantagens para todos aqueles em que a anestesia geral é contra-indicada.

ACUPUNTURA -- ACUPUNTURA -- Uma ajuda da medicina chinesaUma ajuda da medicina chinesaA medicina chinesa está cada vez mais a ser conhecida do público em geral, mas, mesmo assim,

ainda há muitos que não a conhecem e não sabem como funciona. Em busca de esclarecimento mais pormenorizado e tentando esclarecer os que pouco ou nada sabem sobre o assunto, decidimos ir ao encontro de quem nos pudesse ajudar.

O nosso entrevistado é um jovem acupuntor que muito cedo começou a sua carreira. Tendo iniciado o seu percurso como Massagista, tirou o curso de Acupuntor no Porto e mais tarde o de Osteopatia. Filipe Guimarães, possui um consultório na cidade de Guimarães. Esta entrevista foi realizada pelo grupo Os Alternativos do 12º ano da turma B.

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24 reflexos Julho 2011 actividades

Ao longo deste ano lectivo desenvolvemos o tema “Terceira Idade”, e assim, surgiu-nos a ideia de, a partir das experiências de alguns idosos, elaborarmos um livro onde constassem histórias de vida. Para tal recorremos à Instituição Santa Casa da Misericórdia – Lar Torres Soares para dar início ao nosso projecto, passando muitas tardes de sexta-feira a visitar os idosos e recolher as suas histórias de vida.

Outro dos objectivos do nosso projecto era participar nas Festas

de Natal e de Carnaval, para proporcionar um ambiente diferente aos das festas anteriores, visto que tínhamos pedido a colaboração dos elementos da nossa turma para tornar o meio envolvente mais jovem, o que se refl ectiu nos rostos dos idosos, fazendo com que nos sentíssemos parte integrante do grupo.

Como forma de divulgação do projecto, acordamos na realização de uma palestra à turma, onde estiveram presentes a Psicóloga Raquel Freitas da Instituição, os protagonistas das nossas histórias, e onde demos a conhecer o nosso produto fi nal, o livro “Histórias de Vida”, tendo envolvido alguns colegas da turma na leitura de extractos do mesmo.

Afi rmamos com muita convicção que gostámos muito de realizar todo este projecto, foi bastante enriquecedor para nós e aproximou-nos de uma realidade e de uma faixa etária com quem só temos a aprender. A todos o nosso obrigado.

Ana Paula Pinheiro, Diana Cunha, Isabel Monteiro - 12º E

Hoje, na nossa sociedade, o conceito defi ciência é sempre associado à diferença, à inferioridade e até à discriminação. Ser portador de uma defi ciência é encarado por muitos seres humanos como um

entrave à felicidade e um obstáculo à autonomia individual, e, por este motivo é criada como que uma “cortina de ferro” entre a sociedade e os entes portadores de alguma incapacidade física ou mental.

Sabemos que não podemos pronunciar exclamativamente que “somos todos iguais” porque há aspectos biológicos ou psíquicos que nos separam e até porque o mundo onde vivemos é demasiado orgulhoso e comodista para alterar a sua visão, mas podemos proferir, baseada na nossa experiência, que nada é melhor do que visualizar cada difi culdade ultrapassada, cada batalha vencida, cada armistício da nossa sociedade.

Hoje, admiramos estas pessoas e agradecemos por cada emoção, expressão e sentimento que em nós provocaram. Hoje, escrevemos baseadas em cada indelével lembrança, tentamos colocar no papel cada emoção vivenciada, mesmo sabendo que nunca será a real, a genuína, uma vez que se passa por todo um processo de racionalização. Contudo, as letras cuidadosamente delineadas serão corroídas e levadas pelo tempo, a nossa memória, essa … Perdurará.

Gostaríamos de realçar dois conceitos: o objectivo e a conquista. Como grupo, traçámos metas a atingir, e, como tal, dedicámo-nos intensamente para atingir os nossos propósitos. Hoje podemos sublinhar o que já anteriormente afi rmámos: “Após a consecução de cada objectivo, adveio o orgulho como sentimento posterior e glorifi cante da nossa acção”. “Coragem é a palavra que melhor defi ne a chegada à instituição; Emoção o sentimento que prevaleceu durante cada visita; e admiração o conceito que surgiu após o contacto directo e formação de laços com os utentes”.

Ana Catarina, Ana Rita,

Margarida, Mariana -

12º E

“Vida por Vida” que outro lema defi niria tão bem a corporação dos Bombeiros Voluntários de Vizela? Foi sob este lema que trabalharam incansavelmente as alunas Melissa Correia, Carla Ribeiro, Diana Lopes e Sara

Ribeiro da turma E do 12º durante este ano lectivo precisamente para dar a conhecer a todos a importância dos B.V.V. Motivador, enriquecedor e agradável, assim defi nimos o projecto desenvolvido que, para além de consciencializar

todos para a importância dos B.V.V, através de uma exposição que constitui uma súmula do trabalho desenvolvido ao longo do ano, também promovemos uma visita guiada e uma acção de formação sobre o manuseamento correcto de extintores.

Como diz o poeta, a vida é feita de pequenos gestos e este, foi um pequeno gesto realizado com todo o gosto na esperança que se repercuta futuramente!

Melissa, Carla, Diana, Sara - 12ºE

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, o nosso grupo escolheu este tema / problema por considerar que está cada vez mais presente na nossa sociedade.

Assim, tínhamos como objectivo principal a sensibilização da comunidade escolar, pois através dos inquéritos que realizámos percebemos que a maior parte das pessoas apesar de gostarem de animais, se acomoda face a este problema.

Ao longo do ano fomos desenvolvendo várias actividades, que nos proporcionaram uma

magnífi ca auto-realização pessoal. Começamos por tentar ajudar

um gato abandonado que, de acordo com a opinião da veterinária que consultamos, tinha um tumor já em estado avançado, o que levou a que nada pudesse ter sido feito pela sua saúde.

Seguimos, assim, com uma campanha de recolha de agasalhos que decorreu durante quase todo o ano lectivo, tendo como fi m, ajudar o Canil-Gatil de Guimarães, onde fomos fazendo várias visitas, ao longo do ano, nas quais fomos sempre bem recebidas.

Realizámos também uma palestra na Semana Aberta com o veterinário da Câmara Municipal de Vizela, no sentido de sensibilizar a comunidade escolar para esta realidade; e, ainda criamos um blogue, cujo link de entrada é animaisdomesticosap12d. blogspot.com, ao qual convidamos todos a consultar.Concluindo:

• É importante uma mudança de mentalidade das pessoas, para que seja possível combater este problema.

• Enquanto as pessoas considerarem os animais como brinquedos isso não será possível.

OS ANIMAIS NÃO SÃO BRINQUEDOS…

ELES TÊM SENTIMENTOS E NECESSIDADES!

DIGA NÃO AO ABANDONO ANIMAL!

Mariana Silva, Sofi a Leite, Sónia Teixeira 12ºD

Mariana Silva, Sofi a Leite, Sónia TeixeiraMM12ºD

SER AMIGO DOS ANIMAIS SER AMIGO DOS ANIMAIS

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Julho 2011 reflexos 25 actividades

No passado dia 27 de Janeiro de 2011, pelas seis horas, os alunos do 12º ano da Escola Secundária de Caldas de Vizela iniciaram uma visita de estudo rumo a Mafra. A viagem decorreu tranquilamente e fi zemos duas pequenas paragens, em que

aproveitámos para petiscar qualquer coisa. A chegada a Mafra deu-se pelas dez horas e quarenta minutos. De imediato nos dirigimos para o átrio do Palácio Nacional, onde seguidamente se distribuíram os alunos em grupos para assistir à representação da peça de teatro “Memorial do Convento” e também para efectuar a visita guiada ao Palácio e Basílica. Durante a manhã pudemos usufruir de uma belíssima recepção teatral, com referência à primeira parte do “Memorial do Convento”, num corredor onde antigamente funcionava um cemitério. Em seguida, os actores convidaram-nos a entrar para uma sala que fora em

tempos uma capela. Aí, depois de estarmos acomodados, assistimos à continuação da representação da obra de José Saramago. A peça de teatro foi muito esclarecedora, se bem que a leitura prévia do livro nos tivesse ajudado na compreensão do enredo. Os actores tiveram uma óptima prestação, pelo que gostámos

imenso do seu desempenho. Estes encarnaram tão bem os papéis de Baltasar e Blimunda, que aquela relação amorosa parecia mesmo real. Finda esta parte, dirigimo-nos ao Parque das Merendas, situado no Jardim do Cerco, no qual permanecemos durante uma hora para fazermos um almoço de convívio, onde partilhámos as nossas refeições. Houve também tempo para dar um passeio pelo

centro de Mafra e para comprar os doces tradicionais da região, as “Freirinhas” e os “Fradinhos”. Estava na hora de prosseguir com a visita. Iniciámo-la pelo exterior do monumento, onde o nosso simpático guia fez algumas referências à obra de Saramago e pôs à prova os nossos conhecimentos, desafi o este ultrapassado com distinção. Seguidamente, entrámos na Basílica e fi cámos a par de todos os pormenores da sua construção, que nos deixaram bastante impressionados pela sua dimensão. Deixámos este local religioso e entrámos na zona do Palácio onde visitámos muitas divisões que constavam da visita guiada, tais como, os aposentos do rei, a sala do trono, a cozinha e corredores. Excepcionalmente, o guia encaminhou-nos para a enfermaria dos doentes graves, farmácia, sala de jogos, sala de convívio, sala de caça e biblioteca. Toda a visita se revelou interessante, tendo contribuído para isso o sentido de humor do nosso guia, o qual teceu elogios ao nosso comportamento e aos nossos vastos conhecimentos. A viagem de regresso iniciou-se por volta das dezassete horas e trinta minutos, tendo-se efectuado duas paragens. O retorno deste memorável dia revelou-se muito animado, apesar do notório cansaço dos alunos e professores, que chegaram a Vizela às vinte e duas horas e trinta minutos. Exaustos, mas felizes e com uma bagagem recheada de conhecimento.

Ana Tadeu, Bárbara Oliveira, Cátia Sampaio, Cátia Coelho, Liliana Ribeiro, Marta Ferreira, Paula Magalhães, Sofi a Carvalho – 12º B

“O MEMORIAL DO CONVENTO” EM “O MEMORIAL DO CONVENTO” EM MAFRAMAFRA

O presente ano lectivo apresenta-se-nos como um ano marcante porque vamos ingressar na universidade, e visto que estamos no 12ºano e temos a disciplina de Área

de Projecto nada melhor do que deixarmos a nossa “marca” que pode ser bastante

contributiva para as gerações vindouras. Por isso o nosso grupo que é constituído pela Ana Rita Costa, Diana Faria e Rita Abreu do 12ºA escolheu o tema “Células Estaminais”, uma vez que é bastante interessante do nosso ponto de vista, pois somos das áreas das ciências e temos como objectivo fi nal que para nós é fulcral, darmos a conhecer mais e melhor acerca desta temática e que os jovens principalmente da nossa escola que um dia certamente serão pais sigam o nosso conselho e façam a criopreservação das células estaminais, pois estas são uma excelente aposta para o futuro e podem vir a salvar muitas vidas.

Para dar início às nossas actividades práticas começamos por fazer um estudo à nossa comunidade escolar através de inquéritos para testar-mos os seus conhecimentos sobre esta temática. Seguidamente tivemos ainda o auxilio da Drª.Maria do Resgate e das enfermeiras do Centro de Saúde de Vizela que nos forneceram vários contactos com as empresas de criopreservação e cartazes alusivos ao tema para divulgação na escola. Fizemos também o “Cantinho da Informação”,

onde colocámos uma vez por período um cartaz com notícias recentes e por vezes mesmo imprevisíveis de situações em que as células estaminais curam doenças ou salvam vidas. Criamos ainda um blog para todas as pessoas que quisessem visitar e deixar as suas dúvidas, as suas sugestões, etc.

Planifi camos uma visita de estudo à Crioestaminal e à Universidade de Coimbra, mas infelizmente não foi possível realizar devido a não ter sido possível conciliar as diferentes datas propostas pelas partes, por diversos imprevistos de organização (nos propuseram e também devido a outros problemas adicionais). Participamos na semana aberta, onde tínhamos uma sala com cartazes, vídeos e documentários alusivos ao tema. E por fi m procedemos à distribuição de panfl etos.

Realizámos ainda um dossier com a parte mais teórica do nosso tema e com todas as actividades realizadas ao longo do ano que vai estar exposto na biblioteca e que esperamos que a comunidade educativa adira, leia e reveja todo o nosso projecto pois este dossier é a verdadeira “montra” das nossas actividades.

Para fi nalizar gostámos imenso de trabalhar neste tema, embora pudesse ter sido mais aliciante se tivéssemos feito ainda mais actividades práticas, (mas infelizmente não nos foi concedido fazer mais). Foi muito gratifi cante este projecto apesar de por vezes ser muito trabalhoso, mas esperamos que num futuro próximo o tema das células estaminais seja mais divulgado e que não existam quaisquer tipo de dúvidas sobre ele e assim sendo será uma mais valia pois esse é o objectivo crucial.

Ana Rita Costa, Diana Faria, Rita Abreu -- 12º A

“CÉLULAS ESTAMINAIS”“CÉLULAS ESTAMINAIS”

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26 reflexos Julho 2011 actividades

Casal do TelhadoNo dia 29 de Março no âmbito

de Cidadania e Profi ssionalidade, efectuamos uma visita ao Lar “Casal do Telhado” em Santa Eulália de Vizela. Esta visita veio enriquecer o estudo do NG4 (Identidade e Alteridade) - DR1 Códigos Institucionais e Comunitários.

Tivemos o prazer de poder visitar todos os recantos do lar e também da creche que o mesmo possui. No lar o que observamos foi do agrado de todos, pois possui excelentes instalações com quartos de boa dimensão e adaptados às necessidades dos utentes; cada quarto possui casa de banho privada e também varandas por onde entra o sol, tornando-os bastante soalheiros.

O lar está munido com duas salas de convívio; uma possui mesas com alguns jogos e também quatro computadores que além de serem usados pelos utentes para se entreterem e aprenderem algo mais, têm como utilidade fundamental aproximarem os idosos da família, principalmente os que tem os fi lhos no estrangeiro, fazendo a comunicação via webcam. Esta sala tem a particularidade de possuir uma varanda bastante grande permitindo a entrada de bastante claridade, tornando-a assim muito airosa; quanto à outra sala, é um pouco pequena para o fi m que é utilizada, como por exemplo convívios com pessoas que não pertencem ao lar e utentes do centro de dia.

A cozinha e a copa também possuem todas as condições necessárias ao bom funcionamento e principalmente ao bom atendimento dos residentes e seus funcionários.

O edifício alberga também uma creche no piso inferior; a mesma é possuidora de todas as condições exigidas para que as crianças tenham o máximo de segurança e um bom atendimento. O único senão reside no facto de só poderem aceitar crianças dos 4 meses até aos 3 anos.

Enquanto a visita decorria pudemos observar o comportamento dos funcionários que se encontravam ao serviço e o que constatámos foi: não chega tirar um mestrado em geriatria para serem bons profi ssionais.

Acima de tudo têm que ser portadores de uma generosidade do tamanho do mundo e foi precisamente esta característica que todos nós constatamos.

Tratar de idosos não é tarefa fácil. Na maior parte dos casos são pessoas que sofrem das mais variadas carências, principalmente a nível de saúde. Aqui terá que haver sempre um cuidado redobrado na administração da medicação, não pode ou não deve existir falhas, pois para muitos isso signifi caria uma perda total da pouca qualidade de vida que ainda possuem.

A nossa visita proporcionou uma alegria enorme a todos os utentes daquele recinto, devido a não estarem constantemente “sozinhos”, podendo assim mostrar como ainda podem integrar-se bem na sociedade. Fomos muito bem recebidos fazendo já várias amizades e fomos convidados a voltar.

Para concluir, foi muito gratifi cante poder proporcionar um pouco de alegria e companhia a todos os utentes daquele recinto.

EFA, 2 A SEC

Quarto Casa de Banho

Creche Sala de Convívio

Refl exos (R): És socialmente correcto? Utilizador de Redes Sociais (U): Sim estou no facebook, no Twiter no Linkdin etc…R: Porquê no Facebook? U: Porque gostei disto, daquilo, deste, daquela, do Chico, da Florentina, do Serafi m, da Vitória, do Bolo de favas etc…R: É como uma Rede? U: Sim, é como lançar uma rede de pesca, que quando recolhida apresenta tudo: peixes de várias especies, pequenos, grandes, bonitos, feios, sapatos, sacos do lixo , algas, caraguejos, peixes espada, robalos, garoupas, uma lata de tinta enferrujada de uma marca que já ninguém consegue reconhecer, e etc, etc ... Depois de recolhidas as redes, é preciso fazer a selecção, que só a sabedoria de um pescador experiente a consegue fazer.R: Porque somos todos amigos? U: Porque não o ser, seria socialmente incorrecto. R: Então porque é que na vida fora

das redes também temos os amigos da onça, os amigos de Peniche, os amigos da treta, … na rede também não existem amigos destes? U: Não, na rede se és amigo, és o melhor amigo. R: A sociedade facebook, é real? U: É tão real como qualquer sociedade, e tem virtudes e defeitos como qualquer sociedade. R: Quais são os reais problemas das redes sociais digitais?U: O eu é mais fácil, o não gosto de ti é mais fácil, o odeio-te é mais fácil, o és feio é mais fácil, o és um aborrecido é fácil, o amo-te é mais fácil, o já não gosto de ti é mais fácil, o ser falso é mais fácil, o parecer alguém que não és, é muito mais fácil…R: Se é assim, as redes sociais digitais terão futuro?U: Sim, como qualquer sociedade, a sua evolução é garantida pela interação e aperfeiçoamente com outras sociedades mais evoluidas.

Reflexos

não chega tirar um mestrado em geriatria para serem bons profi ssionais.

N o s dias de

hoje, os adolescentes importam-se em demasia com

a popularidade. Pensam que o mais importante nesta fase da vida, é aumentar

a quantidade de “supostos” amigos e não a qualidade destes. Assim, nada melhor

do que as redes sociais, para consegui-lo. O facebook e o Hi5, são duas das redes sociais mais

frequentadas e utilizadas pelos jovens. Aí colocam fotos próprias e expõem a sua vida pessoal, sem pensar nas consequências que de tal acto poderão surgir, comunicam com pessoas que conhecem, e por vezes com pessoas que nunca viram na vida, sem saberem quais os seus interesses. Daí se deduz a quantidade de casos de adolescentes que se iludiram com propostas supostamente aliciantes de pessoas que nem conheciam, daí os raptos e desaparecimentos constantes.

A cada dia que passa, os jovens fi cam mais viciados na Internet o que, um dia

mais tarde, será prejudicial nas suas vidas.

Marta Lopes 10ºD

N o s dias de

hoje, os adolescentesimportam-se em demasia com

a popularidade. Pensam que o maisimportante nesta fase da vida, é aumentar

a quantidade de “supostos” amigos e não a qualidade destes. Assim, nada melhor

do que as redes sociais, para consegui-lo. O facebook e o Hi5, são duas das redes sociais mais

frequentadas e utilizadas pelos jovens. Aí colocam fotos próprias e expõem a sua vida pessoal, sem pensar nas consequências que de tal acto poderão surgir, comunicam com pessoas que conhecem, e por vezes com pessoas que nunca viram na vida, sem saberem quais os seus interesses. Daí se deduz a quantidade de casos de adolescentes que se iludiram com propostas supostamente aliciantesde pessoas que nem conheciam, daí os raptos edesaparecimentos constantes.

A cada dia que passa, os jovens fi cammais viciados na Internet o que, um dia

mais tarde, será prejudicial nas suas vidas.

Marta Lopes 10ºD

Page 27: Jornal Reflexos N.º 40

Julho 2011 reflexos 27 desporto escolar

D E S P O R T ODDDDDDDD EEEEEEE SSSS P O R TTTTTTTTTT OOOOOOOOOOO E S C O L A R EEEEEE SSSSS C O L AAAAAAAA RRRRRRRRRRRR

VOLEIBOLJuniores Femininos (10/11)

Terminou um ano de trabalho. Felizmente contámos com muita gente com vontade de participar, aprender e melhorar. Algumas atletas desistiram à primeira difi culdade, mas as que fi caram, e foram a maior parte, contribuíram para o sucesso de todos.

Para o próximo ano lectivo contamos com as atletas que fi cam na nossa escola (11º e 12º anos), e teremos uma boa equipa. Esperamos com curiosidade pelos novos reforços!

Classifi cámo-nos em 6º lugar. Na segunda fase perdemos apenas com a Escola Secundária de Henrique Medina de Esposende, vencemos as escolas de Fafe, D. Mª II de Braga e da Póvoa do Lanhoso.

Fizemos um bom trabalho de equipa e para o próximo ano espero que todas as alunas não se esqueçam de deixar a 4ª feira livre até às 16h, para podermos treinar mais e melhor.

Para as alunas que terminam o 12º ano, vai um abraço apertado cheio de saudade e com desejo de muito sucesso e felicidade para a vida.

Ao Pedro Oliveira, ao André Neves, ao Pedro Costa e ao Pedro Silva um agradecimento sincero pelo trabalho de arbitragem e mesa e pela boa companhia que fi zeram todo o ano. Para o ano conto com vocês!

BOAS FÉRIAS!Joguem muito voleibol na praia!

Prof. Luísa Pinto

ANO LECTIVO 2011/2012 – Actividade ExternaPara o próximo ano lectivo vamos contar com duas equipas,

femininas, na actividade externa:BasquetebolVoleibol.Estamos à espera de mais atletas. Organiza o teu estudo para poderes

participar nos treinos e nas competições. São boas experiências, divertidas e com benefícios para a tua saúde e rendimento escolar.

Junta-te a nós!!A Coordenadora do Desporto Escolar

COMPAL-AIR – FASE LOCALRealizámos, mais uma vez, a fase

local do Compal-Air (basquetebol 3x3). Esta actividade é feita em parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol. Este ano estiveram presentes cerca de 400 alunos (52 equipas masculinas e 44

equipas femininas) de13 escolas do distrito de Guimarães que realizam 169 jogos. A arbitragem dos jogos esteve a cargo dos alunos do Curso Tecnológico de Desporto da Escola de Infi as.

A nossa escola foi a responsável pela recepção das escolas participantes, preparação do espaço para a actividade, reforço alimentar e todo o apoio logístico necessário. Para este trabalho contámos com a colaboração do 12º G que desempenhou as tarefas de forma competente e empenhada.

N o dia 11 de Fevereiro, o grupo Cor Sanus de Área de Projecto do 12ºC dinamizou em cooperação com estudantes da Escola Superior de Enfermagem da Universidade

do Porto (ESEP), o “Dia da Saúde” inserido no domínio do projecto Cor Sanus. Foram medidos dados vitais elucidativos da condição cardiovascular, tais como a tensão arterial, os índices de glicemia; tendo ainda sido calculado o Índice de Massa Corporal.

A actividade dinamizada entre as 9:00h e as 13:00h foi um sucesso, mobilizando a comunidade docente e discente da Escola Secundária de Caldas de Vizela.

As expectativas do grupo foram completamente superadas, tendo sido efectuadas cerca de 150 medições de índices de glicemia e 200 medições de tensão arterial.

A concretização de uma actividade de tal envergadura só podia ter sido possível mediante o apoio da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Porto. A participação dos estudantes Daniela Chamusca e Hélder Cunha, baptizados pelo rigor e excelência de uma prestigiada Universidade do país, foi crucial no decorrer da actividade de sensibilização.

O balanço global é positivo. A comunidade escolar foi informada, monitorizou dados vitais e foi em alguns casos incentivada a mudar de hábitos. Indubitavelmente recomenda-se a realização de mais iniciativas desta tipologia!

Equipa Cor Sanus: Ângela, Mário, Filipa, Joana -- 12ºC Daniela Chamusca e Hélder Cunha - Estudantes da ESEP

“DIA DA SAÚDE”“DIA DA SAÚDE” www.corsanus.org

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28 reflexos Julho 2011 228282228282228282828288288222282828288288888282828282828888882828282888828228882828888828888888888888888888888888 rerefflflexexososososssssssssssssssssssoss JuJJJJJuJuJuJuJuJuJuJJuJuuuJuJuuJuJuJuJuJuuuJuJJuJuJuJJuJuJuJuJJJJJJuJuJuJuJuJuJuJJuuuJuuuuJJJuJ lhlhlhhlhlllhlllhlhlhhlhhllllhllhllhhllhhlllhlllhooooooooo ooooooooooooo ooo 202020202000020202020220002020202020200220022020200200002200111111111111111111111111111111111111111