Jornal Reforma Hoje - 3ª Edição
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Jornal
oje
E stamos em tempos onde abundam as representações da
morte de Cristo, Sua paixão e sofrimento. Entretanto, há
pouco entendimento com relação ao motivo de Jesus ter
padecido naquela cruz. É plenamente verdadeiro que Deus é
infinito em amor, bondade e fidelidade; mas, também, é santo, e
por isso, irado – sim, nosso Deus é um Deus irado.
As Escrituras são incisivas em afirmar: "Deus é juiz justo, um
Deus que se ira todos os dias. Se o homem não se converter,
Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está
aparelhado" (Sl 7.11-12). Notemos como acerca do soberano e
onipotente Criador, é dito que Ele “se ira todos os dias” e “já tem
armado o seu arco” – nos ensinando a temer e tremer diante de
Seu poder, porquanto, a qualquer instante, segundo o bem
querer de Sua vontade, pode ceifar a vida do homem.
O apóstolo Paulo, escrevendo à igreja em Roma e alertando-a
sobre o perigo de subverter a criação de Deus, diz sobre os que
desprezam a Sua bondade: "Mas, segundo a tua dureza e teu
coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da
manifestação do juízo de Deus" (Rm 2.5). Posteriormente, sobre
o que Deus havia feito na vida daqueles cristãos, alerta:
"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus"
(Rm 11.22). Igualmente, exortou os cristãos em Éfeso:
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas
coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência"
(Ef 5.6).
Precisamos compreender que Deus não é somente amor, como
infelizmente se tem propagado em nossos dias. O salmista se
pronunciou com ênfase: "Tu, tu és temível; e quem subsistirá à
tua vista, uma vez que te irares?" (Sl 76.7). Neste prisma,
acertadamente escreveu o puritano Joseph Alleine (1634-1668):
“... o próprio Deus se colocará contra os pecadores; e,
acreditem: 'Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo'
(Hb 10.31). Não há amigo como Ele, mas não há, também,
inimigo como Ele".¹
A doutrina da ira de Deus precisa ser corretamente assimilada
por todos nós. É preciso pontuar, no entanto, que a ira divina é
diversa da humana. Enquanto a ira do homem produz cólera e é
recheada pelo pecado, a ira de Deus é santa e pura: "Justo és, ó
SENHOR, e retos são os teus juízos" (Sl 119.137). Não é sem
motivo que a Bíblia registra, inúmeras vezes, Deus sendo
retratado como “O Senhor dos exércitos”, afinal, "do SENHOR é
a guerra" (1Sm 17.47).
Quando lemos que, "Verdadeiramente ele tomou sobre si as
nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si... foi
ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa
das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is. 53.4-5),
Ele estava, então, sofrendo a terrível e suprema ira de Deus pelos
pecados de Seus filhos. Cristo não foi surpreendido pelos judeus
e entregue aos romanos - Ele mesmo testifica, dizendo: "Todos
os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não
me prendestes. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as
escrituras dos profetas" (Mt 26.55-56).
Quando o Senhor Jesus Cristo orou, "Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26.39; Mc 14.36; Lc 22.42), não estava a temer a dor física, e sim, o afastamento do Pai e da íntima comunhão que possuía desde a eternidade (Jo 17.5). "Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1.16), Deus não poderia acolher Seu Filho bendito naquele momento, pois "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós" (2Co 5.21). Na bendita e rude cruz, Cristo estava sendo o alvo da ira santa e inacessível de Deus! Todavia, desta forma se deu por Sua vontade soberana, porque "... ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar" (Is 53.10).
Precisamos, então, entender e louvar ao Senhor pela morte substitutiva de Seu Filho por todos aqueles a quem Ele escolheu; reconhecer que "Ele foi oprimido e afligido" (Is 53.7) e mediante a fé dada pelo Senhor (Ef 2.8), "temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5.1). A Palavra de Deus não deixa dúvidas de que só estão seguros nesta terra e na vida porvir, os redimidos por Seu sangue e abrigados à sombra da cruz, onde sofreu "o justo pelos injustos" (1Pe 3.18).
Assim, na cruz, se evidencia a ira de Deus e Seu sempiterno
amor: "Jesus, que nos livra da ira futura" (1Ts 1.10).
Autor: Os Editores¹ http://www.gracegems.org/28/alarm_to_the_unconverted6.htm (tradução livre).
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16).
"Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim" (Sl 25.2). 01
2013 • 3ª Ed.
distribuição gratuitareformahoje.com.br
A Ira de Deus e a Morte de Cristo
foi ferido porcausa das nossas transgressões...
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Reforma oje reformahoje.com.br • 2013 • 3ª Ed.
A questão da conveniência das representações gráficas do Salvador é uma tal que merece ser analisada. Há de se assentir
que a adoração a Cristo é central em nossa santa fé, e que o pensar a respeito do Salvador deve, em qualquer instância, ser acompanhado com a reverência que pertence a Seu culto. Nós não podemos pensar nEle sem a apreensão da majestade que Lhe é própria. Se não recebemos em nós o especial senso de sua majestade, então somos culpados de impiedade e de desonrá-lo.
Deve ser reconhecido que o único propósito que com propriedade poderia ser alcançado por uma representação pictórica é o de que ela transmitiria a nós algum pensamento ou lição que representasse à Cristo, em consonância com a verdade e capaz de promover adoração. Daí, a pergunta é inevitável: é uma representação pictórica uma forma legítima de transmitir a verdade a respeito dEle e de contribuir com a adoração que esta verdade deve evocar?
Estamos todos conscientes da influência exercida sobre a mente e o coração pelas imagens. As imagens são poderosos meios de comunicação. Como elas são sugestivas para o bem ou para o mal, e tanto o mais quando acompanhadas do comentário da palavra escrita ou falada! É inútil, portanto, negar a influência exercida sobre a mente e o coração por uma imagem de Cristo. E, se tal é legítimo, a influência exercida deveria ser uma tal que constrangesse ao culto e à adoração. Reclamar qualquer objetivo menor que este, como se servido por uma imagem do Salvador, seria contradição ao lugar que Ele deve ocupar no pensamento, afeição e honra.
O argumento para a conveniência das imagens de Cristo se baseia no fato de que Ele era verdadeiramente homem, que tinha um corpo humano, que era visível em Sua natureza humana para os sentidos físicos, e que uma imagem nos ajuda a absorver a estupenda realidade da Sua encarnação, em uma palavra, que Ele foi feito à semelhança dos homens e foi encontrado em forma de homem.
Nosso Senhor tinha um corpo verdadeiro. Ele poderia ter sido fotografado. Um retrato poderia ter sido feito dEle e, se fosse um bom retrato, teria reproduzido sua imagem.
Sem dúvida, os discípulos, nos dias de Sua carne, possuíam uma vívida imagem mental da aparência de Jesus e não poderiam deixar de ter retido esta recordação até o fim de seus dias. Eles nunca poderiam reter o pensamento nEle, pensar em como Ele peregrinou ao seu lado, sem algo daquela imagem mental e não poderiam tê-la à parte da adoração e do culto. As características em si, características das quais se lembravam, seriam parte integrante da concepção que tinham dEle, e das remiscências do que Jesus fora para eles em sua humilhação e na glória da aparência da sua ressurreição. E muito mais poderia ser dito a respeito da importância das características físicas de Jesus para os discípulos.
Ademais, Jesus também é glorificado no corpo e esse corpo é visível. E também se tornará visível para nós, na sua vinda gloriosa "aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hb 9.28).
O que, então, podemos dizer sobre as imagens de Cristo? Primeiro de tudo, é preciso dizer que não temos qualquer tipo de dados como base para fazer uma representação pictórica; não temos descrições de suas características físicas para que ao menos permitissem ao mais aperfeiçoado dos artistas fazer um retrato aproximado. Tendo em conta a profunda influência exercida por uma imagem, especialmente nas mentes dos jovens, devemos perceber o perigo envolvido em um retrato para o qual não há nenhuma garantia, um retrato que é criação da pura imaginação. Tal pode auxiliar a assinalar a tolice de perguntar: qual seria a reação de um discípulo, que realmente vira ao Senhor nos dias da sua carne, ante um retrato que seria obra da imaginação de alguém que nunca viu o Salvador? Assim facilmente podemos detectar qual seria a sua repulsa.
Nenhuma impressão que temos de Jesus deve ser criada sem a adequada informação revelatória, e cada impressão, cada pensamento, deve evocar o culto. Assim, uma vez que não possuímos dados reveladores para uma imagem ou retrato no sentido próprio do termo, estamos impedidos de fazer uma ou de usar qualquer uma que tenha sido feita.
Em segundo lugar, as imagens de Cristo são, em princípio, uma violação do segundo mandamento. Uma imagem de Cristo, se serve a algum propósito útil, deve evocar algum pensamento ou sentimento a respeito dEle e, tendo em vista o que Ele é, este pensamento ou sentimento será de adoração. Não podemos evitar de fazer da imagem um meio de adoração. Mas, uma vez que os materiais para esse meio de culto não são derivados da única revelação que possuímos a respeito de Jesus, ou seja, das Escrituras, o culto por meio de imagens é limitado a uma criação da mente humana que não tem garantia revelatória. É uma adoração baseada na vontade humana apenas. O princípio ensinado pelo segundo mandamento é que devemos adorar a Deus somente nas formas prescritas e autorizadas por Ele. É um grave pecado cultuar compelido por uma invenção humana, e é isso que uma imagem do Salvador envolve.
Em terceiro lugar, o segundo mandamento proíbe curvar-se a uma imagem ou semelhança de qualquer coisa em cima no céu, ou embaixo na terra, ou que está na água debaixo da terra. A imagem do Salvador pretende ser uma representação ou semelhança dEle que está agora no céu ou, pelo menos, de quando Ele peregrinou na terra. É claramente proibido, portanto, prostrar-se diante de tal representação ou semelhança. Isso expõe a iniquidade envolvida na prática de expor representações pictóricas do Salvador em locais de culto. Quando adoramos ante uma imagem de Nosso Senhor, quer seja sob a forma de um mural, ou em tela, ou em vitrais, estamos fazendo o que o segundo mandamento proíbe expressamente. O que se torna ainda mais evidente se tivermos em mente que a única razão pela qual uma imagem deveria ser exibida em um lugar é a suposição de que ela contribuiria para a adoração daquele que é o nosso Senhor. Esta prática só demonstra como é fácil tornar-se insensível aos mandamentos de Deus e às incursões da idolatria. Que a Igreja de Cristo esteja desperta para os expedientes enganosos pelos quais o arqui-inimigo sempre tenta corromper a adoração do Salvador.
Em resumo, o que está em jogo nessa questão é o único lugar que Jesus Cristo como o Deus-homem ocupa em nossa fé e no culto que prestamos; e o lugar único que a Escritura ocupa como a única revelação, o único meio de comunicação, a respeito daquele a quem adoramos como Senhor e Salvador. A Palavra encarnada e a Palavra escrita são correlativos. Não ousemos usar outros meios de impressão ou de sentimento, mas os da Sua instituição e prescrição somente. Cada pensamento e impressão dEle deve evocar adoração. Nós O adoramos com o Pai e o Espírito Santo, um só Deus. Usar uma imagem de Cristo como um auxílio para o culto é proibido pelo segundo mandamento, tanto quanto isto é proibido em relação ao Pai e ao Espírito.
Autor: John Murray (1898-1975).Fonte: Pictures of Christ - Rev. John Murray - Reprinted from Reformed Herald, vol. 16, no. 9 (February 1961), and from The Presbyterian Reformed Magazine, vol. 7, no. 4 (Winter 1993).
02"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8).
Podemos Fazer Imagens de Cristo?
IMAGEM NÃODISPONÍVEL
Jornal
Reforma oje reformahoje.com.br • 2013 • 3ª Ed.
A Malignidadedo Pecado
03"Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" (Lc 13.3).
ual é o lugar da oração em sua vida? Que proeminência tem ela em Q nossas vidas? É uma pergunta que eu dirijo a todos. É necessário
que ela atinja tanto o homem que é bem versado nas Escrituras e que tem
um bom conhecimento de doutrina e teologia, quanto a qualquer outro.
Que lugar a oração ocupa em nossas vidas e quão essencial ela é para
nós? Será que temos percebido que sem ela desfalecemos?
Nossa condição definitiva como cristãos é testada pelo caráter da nossa
vida de oração. Isso é mais importante que o conhecimento e o
entendimento... : a oração. O teste definitivo da minha compreensão do
ensino bíblico é a quantidade de tempo que eu gasto em oração. Como a
teologia é, no final das contas, conhecimento de Deus, quanto mais
teologia eu conheço, mais ela deveria me guiar na busca desse
conhecimento. Não se trata de conhecer sobre Ele, mas de conhecê-lO.
O objetivo inteiro da salvação é me trazer a um conhecimento de Deus. Eu
posso aqui falar de uma maneira acadêmica sobre regeneração, mas o
que é, afinal, a vida eterna? É que eles possam conhecer a Ti, o único
Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste. Se todo o meu
conhecimento não me conduz à oração, certamente há algo de errado em
algum lugar. Espera-se que ele faça exatamente isso. O valor do
conhecimento é que ele me dá uma tal compreensão do valor da oração,
que eu passo a dedicar tempo a ela e a me deleitar com ela. Se meu
conhecimento não produzir esses resultados em minha vida, há algo de
errado e espúrio nele, ou então devo estar lidando com este conhecimento
de uma maneira completamente equivocada. Por: Martyn Lloyd Jones (1899-1981).Fonte: http://www.bomcaminho.com/mlj002.htm
e a morte de Cristo foi aquilo que satisfez a S Deus em favor de nossos pecados, existe
uma infinita malignidade no pecado, visto que ele
não pôde ser expiado de outro modo, senão por
meio de uma satisfação infinita. Os tolos zombam
do pecado, e existem poucas pessoas no mundo
que se mostram verdadeiramente sensíveis a
respeito de sua malignidade. No entanto, é certo
que, se Deus exigisse de você a penalidade
completa, os sofrimentos eternos não seriam
capazes de expiar a malignidade que se encontra
em um só pensamento pecaminoso. Talvez você
pense que é muito severo o fato de que Deus
sujeitaria as suas criaturas aos sofrimentos
eternos por causa do pecado e nunca mais ficaria
satisfeito com elas.
Quando, porém, você considerar bem a verdade
de que o Ser contra o qual você peca é o Deus
infinitamente bendito e meditar em como Ele agiu
em relação aos anjos que caíram, você mudará de
ideia. Oh! Que malignidade profunda existe no
pecado! Se você deseja entender quão grave e
horrível é o pecado, avalie seus próprios
pensamentos, quer à luz da infinita santidade e
excelência de Deus, que é ofendido pelo pecado;
quer à luz dos sofrimentos de Cristo, que morreu
para oferecer satisfação pelo pecado. Então, você
obterá compreensões profundas a respeito da
gravidade do pecado.
Se a morte de Cristo satisfez a Deus e,
conseqüentemente, nos redimiu da maldição do
pecado, a redenção de nossa alma é caríssima. As
almas são preciosas e muito valiosas diante de
Deus. “Sabendo que não foi mediante coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que
vossos pais vos legaram, mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1.18-19).
Somente o sangue de Deus é um equivalente para
a redenção de nossa alma. Ouro e prata podem
redimir-nos da servidão humana, mas não podem
livrar-nos da prisão do inferno. Toda a criação não
vale a redenção de uma única alma. As almas são
muito preciosas; Aquele que pagou o preço da
redenção delas pensou nisso. Mas os pecadores
vendem por um valor muito baixo as suas próprias
almas. Se a morte de Cristo satisfez a Deus no que
diz respeito aos nossos pecados, quão
incomparável é o amor de Deus para com pobres
pecadores! Se Cristo, por meio de sua morte,
consumou uma plena satisfação pelo pecado,
Deus pode perdoar com segurança o maior dos
pecadores que crer em Jesus.
Por: John Flavel (1628-1691).Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=88
Como está sua vida de oração?
eus tem designado um trabalho mais nobre para a mulher do que D meramente fazer um paralelo com as atividades dos homens. Não
existe pessoa mais digna de lástima do que uma mulher que tem tido
sucesso nos negócios, mas cuja família está caindo aos pedaços... Alguns
pensarão que este é um apelo emocional para colocar mais uma vez as
mulheres em desvantagem. Nesse caso é uma convicção de que muitas
mulheres tem abandonado sua mais alta dignidade e esperança por coisas
menores.
O que está envolvido na maternidade? Após as dores de parto trazerem os
filhos a este mundo, vêm os anos de dores. É tarefa e privilégio de uma
mãe, supervisionar o forjamento de uma personalidade em seus filhos e
filhas. Para isto ela deve imprimir um ritmo na casa que edifique um caráter
forte. É sua responsabilidade tomar os grandes princípios cristãos e aplicá-
los de maneira prática nas atividades do dia a dia fazendo isto de maneira
simples e natural... Ela está edificando homens e mulheres para Deus...
Se uma mãe espiritual tiver que ser bem sucedida nesta tarefa, ela deve ser
uma mulher cheia de fé, amor e santidade. Estas qualidades de vida não
devem ser ocasionais, mas consistentes (1Tm 2.15). Não é de se admirar
que as mulheres rejeitem esta tarefa, preferindo as posições de governo, o
império materialista ou escritório agitado. Não existe trabalho que exija mais
no mundo inteiro, nenhuma descrição de trabalho mais tremendamente
inspiradora, do que criar uma divina semente! Isto desafiará todo o gênio,
talento, e graça que qualquer ser humano possa ter.Por: Walter J. ChantryFonte: A Sublime Vocação Da Maternidade, Ed. Os Puritanos, págs. 10-12.
A Sublime VocaçãoDa Maternidade
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Reforma oje reformahoje.com.br • 2013 • 3ª Ed.
m mal está no declarado campo do Senhor, tão U grosseiro em seu descaramento, que até o mais míope dificilmente deixaria de notá-lo durante os últimos anos. Ele se tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para o mal. Ele tem agido como fermento até que toda a massa levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Da pregação em alta voz, como faziam os Puritanos, a Igreja gradualmente baixou o tom de seu testemunho, e então tolerou e desculpou as frivolidades da época. Em seguida ela as tolerou dentro de suas fronteiras. Agora as adotou sob o argumento de atingir as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento para as pessoas não está dito em parte nenhuma das Escrituras como sendo uma função da Igreja. Se este é um trabalho Cristão, porque Cristo não falou dele? "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Isto está suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesse adicionado "e proporcionem divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho". Nenhuma destas palavras, contudo, são encontradas. Não parecem ter-lhe ocorrido.
Então novamente, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... para a obra do ministério"(Ef 4.11-12). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia no que diz respeito a eles. Foram os profetas perseguidos porque d iver t i ram o povo ou porque o rejeitaram? Em concerto musical não há lista de mártires.
Além disto, prover divertimento está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apóstolos. Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? "Vós sois o sal" (Mt 5.13), não o doce açucarado - algo que o mundo irá cuspir e não engolir. Curta e severa foi a expressão: "deixa os mortos sepultar os seus mortos" (Mt 8.22). Ele foi de uma tremenda seriedade.
Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão, ele teria sido mais popular quando O abandonaram por causa da natureza inquiridora de Seus ensinos. Eu não O ouvi dizer: "Corra atrás destas pessoas, Pedro, e diga-lhes que nós teremos um estilo diferente de culto amanhã, um pouco mais curto e atraente, com pouca
pregação. Nós teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que certamente se agradarão. Seja rápido Pedro, nós devemos ganhar estas pessoas de qualquer forma." Jesus se compadeceu dos pecadores, suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entretê-los.
Em vão serão examinadas as Epístolas para se encontrar qualquer traço deste evangelho de entretenimento! A mensagem de las é : "Sa ia , a fas te-se, mantenha-se afastado!" É patente a ausência de qualquer coisa que se aproxime de uma br incadeira. Eles t inham i l imitada confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Após Pedro e João terem sido presos por pregar o evangelho, a Igreja teve uma reunião de oração, mas eles não oraram: "Senhor conceda aos teus servos que através de um uso inteligente e perspicaz de inocente recreação possamos mostrar a estas pessoas quão fel izes nós somos." Se não cessaram de pregar a Cristo, não tiveram tempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pela persegu ição , fo ram por todos lugares p regando o evangelho. Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo (At 17.6). Esta é a única diferença! Senhor, limpe a Igreja de toda podridão e refugo que o diabo lhe tem imposto, e traga-nos de volta aos métodos apostólicos.
Finalmente, a missão de entretenimento falha em realizar os fins desejados. Ela produz destruição entre os novos convertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores, que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado no meio do caminho, falem e testifiquem. Permita que os oprimidos que encontraram paz através de um concerto musical não silenciem! Permita que o bêbado para quem o entretenimento dramático foi um elo no processo de conversão, se levante! Ninguém irá responder. A missão de entretenimento não produz convertidos. A necessidade imediata para o ministério dos dias de hoje é crer na sabedoria combinada à verdadeira espiritualidade, uma brotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade é de doutrina bíblica, de tal forma entendida e sentida, que coloque os homens em fogo.
Por: Archibald G. Brown (1844-1922).*Este texto é frequentemente atribuído a Charles H. Spurgeon, mas segundo pesquisas, embora tenha sido publicado em sua revista "The Sword and the Trowel", o texto parece mesmo ser de autoria de Archibald, um de seus alunos na escola teológica. A citação acima é parte de um artigo chamado "The Devil's Mission of Amusement".
Apascentando Ovelhasou Entretendo Bodes?
"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam" (Mt 16.9).
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13 de JulhoInscrições e informações:
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Os fundamentos de uma Igreja cristã
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