Jornal Santuario Agosto 2010

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Santuário Sagrado Coração de Jesus | Agosto de 2010 Alegria na celebração de uma década da Casa do Coração Missões Querigmáticas: discípulos e missionários do Coração de Jesus Centenas de pessoas participaram das atividades e celebrações dos 10 anos de elevação da Paróquia a Santuário, entre 30 de junho e 2 de julho 10 ANOS DE SANTUÁRIO

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Santuário Sagrado Coração de Jesus | Agosto de 2010

Alegria na celebração de uma década da Casa do Coração

Missões Querigmáticas: discípulos e missionários do Coração de Jesus

Centenas de pessoas participaram das atividades e celebrações dos 10 anos de elevação da Paróquia a Santuário, entre 30 de junho e 2 de julho

10 anos de santuário

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mensagem do pároco santo do mês

artigo

A liturgia: escola vocacionalPe. Claudionor José Schmitt, scj

“Vocação e missão” é um tema que deve estar no coração de cada comunidade e ser preocupação de cada cristão.

Bendizemos a Deus porque o mês vocacio-nal e as missões que-rigmáticas encontraram eco no coração de nos-so povo e estão sendo momentos especiais de evangelização e de

ajuda às comunidades para refletirem, rezarem e celebrarem um assun-to importante da sua caminhada de fé. Eles estão ajudando a apro-fundarmos os diversos min is tér ios-vocações presentes na comuni-dade, a criarmos um cli-ma de oração para per-cebermos o chamado de Deus e colocar-nos disponíveis a serviço da missão: “Aqui estou,

envia-me!” (Is 6,8).A liturgia é uma es-

cola vocacional, pois, através dela, ao longo do ano, celebramos a vocação e missão de Jesus, de Maria, dos Apóstolos, dos san-tos e santas de Deus. As celebrações litúrgi-cas, portanto, além de nos oferecerem muitas oportunidades para re-fletirmos, rezarmos e celebrarmos o nosso

chamado nos colocam em estado permanente de missão.

Que, neste mês voca-cional, a celebração do Mistério Pascal de Cris-to e as missões querig-máticas nos levem, ain-da mais, a cultivarmos, a criarmos gosto, a nos apaixonar pelo segui-mento de Jesus e a co-locarmos “sangue novo nas veias” de nossas comunidades.

O Cura D’Ars nasceu em Dardilly, no ano de 1786. Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde cedo sua vocação ao sacerdócio. Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial.

João Maria Vianney conseguiu tornar-se sa-cerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã” chamada Ars, onde o povo era dado aos bailes e vícios. Dessa forma, consumiu-se duran-te 40 anos pela santificação dos demais.

O padroeiro dos sacerdotes viveu até aos 73 anos como exemplo de santidade. Por isso, o 4 de agosto, data de sua morte, é dedicado ao Dia do Padre.

editorial

Finalmente agosto chegou. Neste mês vocacional, nossa Paró-quia vive um momento ainda mais especial, as Missões Querigmá-ticas. O Senhor que primeiro nos chamou à vida, agora nos envia na missão de “proclamar sobre os telhados” (cf. Lc 12,3), “a toda criatura” (Mc 16,15), “até os confins da terra” (At 1,8), a Palavra de Salvação.

Vocação e missão se entrelaçam no cotidiano da vida e não se realizam separadamente. Não importa o estado de vida que as-sumimos, somos missionários. Esse mandato ainda nos faz co-municadores, pois a comunicação é fundamental para o exercício missionário. Nem tudo que é comunicado, evangeliza. Mas todo anúncio é comunicação.

Cerca de 150 paroquianos irão partir pelas ruas da comunidade São Judas Tadeu para evangelizar com a Palavra e vida, com cora-gem e desprendimento. Para anunciar os Seus louvores e procla-mar todas as Suas maravilhas (Sl 25,7) é preciso comunicar.

Segundo a Instrução Pastoral Communio Et Progressio, “comu-nicar não é apenas exprimir ideias ou manifestar sentimentos; no seu mais profundo significado, é doação de si mesmo, por amor; ora, a comunicação de Cristo, é Espírito e Vida” (CP 11).

Nesta edição, falamos de missão e das diversas vocações es-pecíficas que um cristão é chamado. Que estas páginas possam nos inspirar a responder afirmativamente ao seguimento de Jesus, seja nas Missões Querigmáticas, seja em nosso cotidiano. Impul-sionados pelo Espírito Santo e amor que brota do Sagrado Cora-ção, possamos não só comunicar, mas evangelizar cada pessoa que encontrarmos.

OpiniãO 2 pastOrais e MOviMentOs 11

O questionamento da vocação na vida de um jovem

O ChamadoPe. Alberto partilha sobre a decisão de seguir Jesus na vocação sacerdotal

No meu tempo de criança, minha família morava numa pequena propriedade rural, em Peterstrasse, Brusque. O povoado, quase só de católicos, era formado por descendentes de alemães, vindos de Baden-Baden, sul da Alemanha.

Os trabalhos se resumiam em plantações e criações de gado, de aves e peixes. Ao anoite-cer, lâmpadas a querosene para iluminar. A família: meus pais, seis irmãos e avós paternos. Antes de dormir rezávamos o Santo Terço. Às vezes, mais alguma ladainha, de acordo com o dia da semana. Aos domingos, a reza era na comunidade. A devoção de ir à Missa e co-mungar nas primeiras sextas-feiras de nove meses. Os avós e papai liam a Bíblia e por vezes comentavam alguma passagem.

Os padres que atendiam na paróquia, alguns alemães, eram da Congregação do Sagrado Coração de Jesus. Eram muito amados pela comunidade. A espiritualidade do Sagrado Cora-ção era vivida, rezada. De vez em quando, eu fazia um altarzinho e inventava rezar a Missa. Nesse ambiente, nasci e cresci. Passei por algumas situações difíceis por causa de acidentes e doenças. Aos dez anos, passei muito mal, delirava de febre. O Padre foi chamado para me ungir e uma senhora também ficou comigo. Aquela visita do Padre e da senhora Siegel me pareceu o próprio Jesus e Nossa Senhora restaurando minha saúde. Tudo o que aconteceu foi por solicitude e graça de Deus. Por isso, me comprometi a, assim que terminasse o quarto ano primário, me dedicar às coisas de Deus.

Com alguns primos, entrei no Seminário de Rio Negrinho, depois Corupá. A cada ano, nos seminários e durante as férias firmava-se a convicção de que esse é o meu caminho, junto dos padres do Sagrado Coração de Jesus. É o melhor que eu poderia fazer da minha vida. Oferecer-me e trabalhar para o Reino do Coração de Jesus. O chamado tornou-se forte e insistente: Vem e segue-me!

Assim, no dia 8 de dezembro de 1974, fui ordenado sacerdote, juntamente com outros seis confrades, na Catedral de Taubaté/SP. E hoje Jesus continua a dizer: Vem e segue-me!

Pe. Alberto Luiz Huber, scj

São João Maria Vianney

chamado

Inúmeras são as propostas e diversos são os caminhos. De todos os lados, nossa juventu-de é chamada a optar, decidir e viver suas escolhas. Diante das dúvidas próprias da fase jovem, a pergunta da infância continua a ressoar: “O que você vai ser quando crescer?”

A descoberta da vocação en-volve um chamado e uma res-posta consciente e madura. Sau-lo ouviu Alguém chamar e fez a pergunta correta: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9,6) Co-locou-se à disposição, não teve medo de arriscar e fez o que lhe foi pedido. Saulo tornou-se São Paulo, grande apóstolo e missio-nário entre os pagãos.

Em algum momento da vida precisamos parar e fazer a mes-ma pergunta de Saulo. A res-posta custará um futuro feliz e realizado. Muitos jovens ainda não dão relevância à importante reflexão sobre sua vocação. No fim, parece faltar alguma coisa. A decisão não satisfaz. Fizeram a escolha errada.

O discernimento vocacional deve ser buscado não só para de-cidir ser padre ou religiosa. A maio-ria pensa assim. Contudo, o dis-cernimento precisa estar presente também no matrimônio, na vida pastoral e ainda na vida profissio-nal. Em todos esses momentos se faz necessário perguntar: “Senhor, que queres que eu faça?”

Quando nossos jovens se pu-

serem a escutar Aquele que cha-ma, abrindo o coração à voz do Mestre, suas opções terão sen-tido. Na medida em que não ex-cluírem Deus de suas decisões, certamente serão mais felizes. Teremos padres, religiosos e re-ligiosas mais convictos, leigos e leigas mais missionários, matri-mônios mais frutuosos e profis-sionais mais realizados.

Trabalhemos para que nossa comunidade seja espaço onde a

juventude descubra seu caminho e sua vocação. Que através do testemunho e presença daqueles que já passaram pelo processo vocacional, nossos jovens encon-trem respostas mais consistentes às suas dúvidas. Descubram, so-bretudo, o chamado de Deus à vida doada em favor dos irmãos que sofrem.

Fr. Douglas Jonas Dias, scj - Estudante no 3º ano de Teologia - Taubaté/SP

Este serviço da Igreja visa despertar os cristãos para a vocação humana, cristã e eclesial, discernir os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de opção vocacional. Mais informações sobre o Serviço de Animação Vo-cacional com o coordenador paroquial João Bosco ou na secretaria em expediente paroquial.

Serviço de Animação Vocacional

Comunicar e evangelizarNos dias 14 e 15 de agosto, será realizado,

em Navegantes, o Encontro Regional de Ministé-rios da Renovação Carismática de Santa Catari-na. O evento vai reunir os servos de Grupos de Oração da RCC das dioceses de Joinville, Rio do Sul, Blumenau e Florianópolis.

O encontro busca oferecer formação especí-fica nas diversas frentes de evangelização que o movimento eclesial oferece, chamados de Mi-nistérios. A RCC de Santa Catarina tem em sua organização os Ministérios de Pregação, Mú-sica e Artes, Jovem, para as Famílias, para as Crianças, Promoção Humana, Fé e Política, para Seminaristas, para Religiosas e Consagradas, Universidades Renovadas, Comunicação Social, Formação, Oração por Cura e Libertação e In-tercessão.

Inscrição e demais informações com os coor-denadores de Grupo de Oração nas comunida-des. O local que vai acolher os participantes é a E.E.B. Adelaide Konder, localizada na rua Santos Macarini, nº 350, no bairro Machados.

Encontro Regional de Ministérios da RCC

Um testemunho que pode ajudar muitos jovens no discernimento vocacional

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Discípulos e missionários do Sagrado Coração

GeraL

Paroquianos saem em missão nas ruas da Comunidade São Judas

310pastOrais e MOviMentOs

Os dois cursos serão realizados no mês de agosto

Movimento prepara curso feminino e masculino

Ser padre é ser “pai” de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Euca-ristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância. Neste mês vocacional, damos graças ao Senhor pela vida do nosso pároco Pe. Clau-dionor José Schimitt, scj, que completa mais um ano no dia 23 de agosto.

Não é por acaso que nós, paroquianos da “Casa do Coração”, estamos em festa. Alegramo-nos ao agra-decer ao Senhor pela generosidade de nos dar, como pastor, esse homem nascido para ser sinal do Reino que sonhamos.

Pedimos também que o Senhor se manifeste para nós em suas pregações e sermões e que essas pala-vras produzam os frutos de amor do Sagrado Coração de Jesus.

Feliz aniversário!

Feliz aniversário, Pe. Claudionor!

emaÚs missÕes querigmáticas

Os participantes dos Grupos Bíblicos de Re-fl exão (GBR) da Paróquia se reuniram, em 29 de junho, para celebrar o Dia do Animador. Todos os animadores dos setores dos grupos participaram da confraternização, realizada na Comunidade São Judas Tadeu. Parabéns Animador!

A Infância Missionária prestou homenagem a seu diretor espiritual, Pe. Humberto, em uma Missa paroquial com participação das comuni-dades Divino Espírito Santo, São Judas Tadeu, Nossa Senhora do Rosário e Santuário Sagrado Coração de Jesus. As crianças cantaram e apre-sentaram o teatro “A cor da pele de Deus”.

Em um ato de amor, fraternidade, partilha e amizade, a Infância Missionária paroquial visitou, em outra oportunidade, os amiguinhos da co-munidade Sagrado Coração de Maria, no Bairro Parque Guarani, junto com os padres Humberto e Luiz Faquini.

O Movimento de Emaús vai realizar de 19 a 22 de agosto a 75º curso feminino. Os jovens vão se reunir para o 72ª edição do masculino no final de semana seguinte, dias 26 a 29. Os cursos aconte-cerão na casa de retiro em Jaraguá do Sul.

O Emaús é um movimento de comunidades missionárias para jovens. Sua finalidade é propi-ciar cursos para a juventude, em que seja possível fazer uma profunda reflexão sobre o valor da vida, da Igreja e uma vivência em comunidade à luz da Palavra de Deus. Isso se faz através de um pri-meiro anúncio (Querigma) completado com uma catequese fundamentada na doutrina (o “Credo”) e na Teologia dos Sacramentos.

O objetivo do Curso do Emaús é formar e de-senvolver líderes comunitários que, posteriormen-te, atuarão em suas paróquias de origem. Sua missão, enquanto instrumento da Igreja a serviço da evangelização da juventude, é dar ao jovem cursista uma sólida formação cristã para que ele possa voltar a sua paróquia e dinamizar o grupo de jovens.

Entre as atividades do curso estão palestras, meditações, atos litúrgicos, experiência de oração,

desertos, dinâmicas de grupo etc. As ações visam conscientizar e apresentar aos jovens o “Cristo Vivo como único Salvador para que evangelizados evangelizem e contribuam com uma resposta de amor a Cristo para a libertação integral do Homem e da sociedade, levando uma vida de participação e comunhão” (Puebla cap. II).

Grupos Bíblicos de Refl exão comemoram Dia do Animador

Infância Missionária visita bairro Parque Guarani

Antonio Luiz Geraldo

Doroti Santana

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Os paroquianos que participam da evangelização serão enviados em duplas e podem ser identifi ca-dos com uma camiseta especial.

Casa de oraçãoA área evangelizada foi di-

vidida em nove setores. O ma-peamento e reconhecimento da região só foram possíveis graças a um censo realizado pela comu-nidade em junho. Cada setor tem uma casa de oração, onde, às terças-feiras, é realizado um en-contro na residência de alguém visitado. Lá, um animador faz uma proclamação querigmática

O mês em que celebramos as vocações também é o período de missão na Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus. Cer-ca de 150 paroquianos vão per-correr as ruas da Comunidade São Judas Tadeu para anunciar a Boa Nova de Cristo.

No último dia 31, os missioná-rios foram abençoados pelo Pe. Luís Antônio Nunes da Silva, scj, em uma Missa especial de envio celebrada na Comunidade.

A cada ano, uma comunidade da Paróquia recebe a imagem de Santa Terezinha do Menino Jesus e, a partir daí, começa também a sua própria prepara-ção para receber os missioná-rios. Em novembro de 2008, a Sagrada Família recebeu a pri-meira Missão. No ano passado, a Nossa Senhora do Rosário re-alizou o projeto em agosto. A Co-munidade São Judas Tadeu, que completa 45 anos de fundação, acolheu as missões em 2010.

Todos os sábados do mês de agosto, os missionários vão vi-sitar as famílias para anunciar a Boa Nova de Jesus, o querigma.

da Palavra. Enquanto todos saem às ruas,

uma equipe de intercessão fi ca re-zando pelo andamento da missão.

As missões querigmáticas envolvem todas as cinco comu-nidades da Paróquia Santuário. Como a cada ano o evento acon-tece em uma região diferente, a capela daquela comunidade fica responsável pela organização. Assim, em breve todas as comu-nidades poderão ter uma expe-riência mais pessoal de missão. O trabalho pretende atingir todos os bairros pelos quais a Paróquia é responsável.

Missionários receberam as últimas orientações no dia 29 de julho, antes de receber o envio e sair em missão

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missão nossa senhora

10 anos da Encíclica Redemptoris Missio Solenidade da Assunção de MariaCarta de João Paulo II é inspiração para todo o missionário que deseja assumir a vocação de evangelizar A Igreja celebra dia 15 de agosto o dogma da subida da Mãe de corpo e alma aos céus

4FOrMaÇãO

Em 20 séculos de exis-tência, a Igreja tem sido fi el ao mandato de Jesus: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Ao longo de sua história, com trabalho abnegado e heróico, missionários das diversas vocações especí-fi cas (sacerdotes, religiosos e leigos) têm dado a vida para levar a Boa-Nova de Cristo aos povos do mun-do inteiro. Os papas, como supremos pastores, bem como os bispos em Con-ferências Episcopais, têm feito declarações solenes, com orientações concretas para uma ação missionária coerente e efi caz, por meio de discursos, mensagens, cartas apostólicas, encícli-cas. São os documentos do Magistério da Igreja, nos quais encontramos uma síntese de todos os dados básicos para uma teologia sobre a Missão.

Entre os documentos emitidos depois do Con-cílio Vaticano II, a Carta Encíclica Redemptoris Mis-sio completa 10 anos em 2010. Publicada pelo Papa João Paulo II, celebrou os 25 anos do Decreto Conci-liar Ad Gentes e os 15 anos de outra encíclica sobre mis-são, a Evangelii Nuntiandi.

O que encontramos A Redemptoris Missio foi

a primeira encíclica direta-

9vida LitÚrGica

iniciação À vida cristã

Capítulo II – O que temos em vista quando falamos em iniciação à vida cristã

Mistério é um termo muito utilizado por Paulo no Novo Testamento que significa o mistério da pessoa de Jesus Cristo. Uma vez que o mistério de Deus é o Cristo, é Nele que estão, de certa forma, “escondidos” todos os tesouros a serem descobertos. A palavra para o cristianismo soa como algo para aproximar as pessoas leigas ao Cristo e, a partir deste encontro, descobrir o mistério que até então não era revelado. Existe sim o anúncio de Je-sus, mas não se revela primeiramente seus mistérios. Só a partir de um encontro com a pessoa de Cristo.

Os mistérios a serem revelados são os sacramentos, segundo a tradução da pala-vra mistério para o latim. Para participar dos mistérios de Cristo é preciso antes passar por uma experiência com Ele e assim alcançar uma transformação pessoal, deixando o Es-pírito Santo agir no íntimo do seu coração. O atual método da catequese inverte essa ordem. Os catequizandos estão “recebendo” os mistérios de Cristo sem antes conhecê-Lo. A iniciação à vida cristã nos leva a perceber a importância de primeiro fazer com que os catequizandos conheçam e façam uma expe-riência com Cristo para daí então serem reve-lados Seus mistérios.

O processo de iniciação à vida cristã não é algo inventado nos dias atuais. Estamos vol-tando às nossas antigas origens, nos primei-ros cristãos, os discípulos de Jesus. A cate-quese de iniciação é um novo despertar para muitos que ainda não conhecem a Cristo. A partir do momento em que acontece a expe-riência com Jesus, há uma busca constante para com Ele. Por isso, nós cristãos que já co-nhecemos e experimentamos Jesus, devemos constantemente aprender e estar em contato com a pessoa de Jesus Cristo.

Por Larissa MachadoComunidade: São Judas TadeuPastoral da Catequese: Crisma

Pe. Luís Antônio, SCJmente “missionária” depois do Concílio. É um chama-do à urgência e responsa-bilidade da evangelização universal.

Nos três primeiros capí-tulos, esclarece conceitos que, se não forem enten-didos adequadamente, podem “debilitar o impulso missionário” (RM 2): Cristo, único Salvador (I), o Reino de Deus (II), a ação do Espí-rito Santo (III). Os capítulos seguintes apresentam as novas situações da Missão (IV), Os caminhos da evan-gelização (V), Os agentes e responsáveis (VI), A coo-peração concreta (VII) e A espiritualidade missionária (VIII).

A encíclica explica con-ceitos bíblicos e teológicos que necessitavam de orien-tação do Magistério, como a salvação, a natureza mis-sionária da Igreja (também particular), os valores evan-gélicos, o diálogo, o de-senvolvimento, a vocação, formação e cooperação missionária, a espiritualida-de do missionário etc.

Em orientações, a encí-clica diz que a Igreja deve distinguir três situações na atuação evangelizadora: a situação “ad gentes”, ou seja, ir ao encontro dos que ainda não receberam o anúncio do Evangelho; a situação pastoral, no sen-tido de orientar os que já

receberam o Evangelho e devem aprofundá-lo em suas vidas; a Nova Evan-gelização, em que se vai atrás dos que já ouviram e receberam a mensagem da Salvação, mas não a assimilaram ou se encon-tram afastados da vida da Igreja.

O missionárioO Papa diz que, em

tudo, o missionário deve ser dócil ao Espírito Santo que o guia; encarnar em

si o mistério de Cristo en-viado; amar a Igreja como Cristo a amou; em poucas palavras, “o verdadeiro missionário é o santo”.

A Encíclica está dispo-nível em português na in-ternet, no site do Vaticano: www.vatican.va. A edição impressa pode ser encon-trada em livrarias católicas.

Fonte: Carta Encíclica Redemptoris Missio. Com informações do site das Pontifícias Obras Missio-nárias do Brasil. que o guia; encarnar em

ressuscitado, conformada mais ple-namente a Ele, vencedor do pecado e da morte.

A celebração da Assunção de Ma-ria convida-nos a olhar este dogma mariano no quadro da história da sal-vação com uma realidade que interes-sa também a nós, ao nosso destino e ao de toda a humanidade. De fato, em Maria contemplamos aquela realidade de glória que se cumprirá em cada um de nós e em toda a Igreja.

Cremos que Maria está junto de Jesus, glorifi cada por inteiro. Deus assumiu e transformou toda a sua his-tória, ações e seu corpo. A Assunção de Maria foi o resultado de seu pere-

O dogma da Assunção de Maria, festejado no dia 15 de agosto, tem nomes diferentes, como Nossa Se-nhora da Boa Viagem, Nossa Senho-ra da Glória ou da Abadia. A Bíblia não fala nada a respeito do fi nal da vida de Maria. São João mostra que ela, na cruz, foi adotada pela comu-nidade como mãe (Jo 19,27). Maria está a serviço da comunidade cristã como mãe.

Durante muitos séculos o povo cristão celebrava na devoção popular que Maria estava junto de Cristo, toda glorifi cada, mas não havia consenso sobre o que teria acontecido com ela. Depois da defi nição do dogma da Ima-culada Conceição, houve outro forte movimento mariano para que a Assun-ção de Maria também fosse elevada à condição de dogma.

O dogma da Assunção de Maria afi rma que ela, diferente de nós, não precisou esperar o fi m dos tempos para receber um corpo glorifi cado. De-pois de sua vida terrena, ela vai para junto de Deus com o corpo transfor-mado, cheio de graça e de luz. Deus antecipou nela o que vai dar a todas as pessoas do Bem no fi nal dos tem-pos. O dogma da Assunção de Maria simplesmente anuncia que Maria tem um lugar especial na comunhão dos santos, como uma confi rmação de Deus sobre sua opção de vida.

A Assunção de Maria deve ser compreendida em relação à ressur-reição de Jesus. São Paulo nos diz que Jesus é o primeiro ressuscitado (Cl 1,18; Rm 15,20-22) e que o segui-remos. Maria vive a sua corporeidade de modo novo em Cristo, seu Filho

grinar nesse mundo. Cada vez que ela dava novos passos para seguir Jesus, buscar a vontade de Deus, o Senhor ia assumindo e transfor-mando sua pessoa. Até que che-gou o momento fi nal.

Acontece algo parecido conos-co. Na vida de fé, cada novo passo que damos, corresponde a um dom da parte de Deus. Ele nos acolhe, toma-nos pela mão, assume-nos e nos transforma. Por isso, como Maria está na glória de Deus e dos santos, continua perto de nós, auxiliando-nos como mãe amorosa e companheira na fé. Contemos sempre com sua intercessão.

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devoção espaço dehoniano dia do catequista

Comunidades se organizam para Concentração Diocesana

Divino Espírito Santo recebe retiro do Ministério da Acolhida

A graça de ser devoto do Sagrado Coração de Jesus

Igreja de Joinville reúne catequistas para celebrar vocação

5cOMunidades8cOMunidades

12 de agosto: dia de comunhão dehoniana

No dia do aniversário da morte do fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Pe. Leão Dehon, uma Missa especial será realizada no Santuário, a partir das 19h. A celebração no dia 12 de agosto, organizada pelos leigos dehonianos, é aberta a todos para que as pastorais e comunidades participem.

Pe. Leão Dehon nasceu no dia 14 de março de 1843 no pequeno povo-ado de La Capelli, em Soissons, na França. Foi ordenado sacerdote em 19 de dezembro de 1868. Com o desejo de ingressar em uma congregação religiosa e não encontrando uma que atendesse seus anseios por justiça social associada às missões, decidiu e fundou a Congregação em 1878.

No dia 12 de agosto de 1925, morreu em Bruxelas, na Bélgica, deixando uma obra notável e dura-doura como apóstolo social e, prin-cipalmente, como apóstolo do Co-ração de Jesus. Em seus últimos momentos de vida, Pe. Dehon ainda afirmou, apontando para a imagem do Sagrado Coração: “Para Ele vivi, para Ele morro”.

Os catequizandos da Paróquia rece-beram o Sacramento do Crisma neste mês de julho. A celebração para as co-munidades São Judas Tadeu e Divino Espírito Santo foi realizada no dia 3. As comunidades Sagrada Família, Nossa Senhora do Rosário e Matriz fizeram suas celebrações no dia 11.

Os jovens estavam entusiasmados com mais este sacramento de iniciação cristã. A catequizanda Bárbara Magag-nin Moreira afirmou que “ser crismando é cumprir mais um ato de fidelidade a Deus. É mostrar através deste sacra-mento o caminho da Igreja e que se acredita no Pai Criador, no Filho e no Espírito Santo renovado”.

O catequista Wilson Pereira Nas-cimento Junior, que preparou alguns dos catequizandos, afirmou a alegria do tempo em que deu catequese para eles. Segundo Wilson, a “Igreja se re-nova com os jovens”.

Sandro Corrêa

“Ser catequista é res-ponder a um chamado de Jesus”. Essa é a afir-mação do casal Marcos e Marilene Rodrigues, catequistas do Crisma na Matriz. “Ser catequista é compartilhar a nossa vida com os jovens e suas fa-mílias, é testemunhar o amor de Deus vivido em casa, com nossas quali-dades e limitações, com nossas alegrias e triste-zas, mas, acima de tudo, com a fé em Jesus Salva-

dor, Caminho e Vida”.Para celebrar a voca-

ção dos leigos que tra-balham pela educação na fé dos fiéis, a Igreja reserva o último domin-go de agosto, data que as dioceses e paróquias organizam diversos even-tos. Em Joinville, mais de três mil catequistas são esperados para a 7ª Con-centração Diocesana que vai ocorrer dia 29, no Sesi da Univille.

Segundo o coordena-

dor paroquial da Pastoral da Catequese, Nicolau Monteiro, o Santuário Sa-grado Coração de Jesus é um dos responsáveis pela ornamentação do local do evento. “Aproximadamen-te 180 catequistas da Pa-róquia devem participar”, confirma. De acordo com o coordenador, os partici-pantes da paróquia serão identificados com a cor azul através de bandeirinhas a serem distribuídas no dia.

As atividades abordarão

o tema “Catequese, cami-nho para o discipulado” e o lema “Nosso Coração arde quando Ele fala, ex-plica as Escrituras e parte o pão” (cf. Lc 24,13-35) em continuação ao estudo do texto-base da Semana Catequética de 2009.

“A vocação do cate-quista não é fácil, pois so-mos humanos e pecado-res, mas é seguramente santa porque somos ungi-dos pelo Espírito Santo”, finaliza o casal.

Jacqueline Freudenborg

No dia 3 de julho, a co-munidade Divino Espírito Santo acolheu o retiro pa-roquial anual do Ministé-rio da Acolhida, formado por 42 pessoas. O evento teve como o tema “Vê bem o ministério que recebes-te em nome do Senhor, e desempenha-o plenamen-te” (Cl 4,17), e o lema, “Renova o teu coração e o teu compromisso”.

A animação ficou por conta de Juliano e Elton. As palestras foram minis-tradas por José Carlos, membro paroquial, e pela

Carmem, da Comunidade Vida Nova. Sobre a impor-tância da acolhida, os pre-gadores salientaram que “precisamos acolher a nós mesmos para entender a

essência da acolhida”.O retiro foi encerrado

com um momento muito especial diante do San-tíssimo, conduzido pela Terezinha, da comuni-

dade Nossa Senhora do Rosário. Na ocasião, Pe. Alberto reforçou a essên-cia da acolhida, parabeni-zou aos presentes e deu a benção final.

O culto ou devoção ao Coração de Jesus é tão antigo como o próprio cristianismo: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração, quando saiu sangue e água” (cf. Jo 7,37; 19,35). Muitos dos seguidores de Jesus e de-pois vários religiosos pregavam a mi-sericórdia e o amor do Seu Coração, como sendo fonte de graças e refúgio dos humildes.

Vários santos passaram, a partir da Idade Média, a considerá-lo como mo-delo de nosso amor, paciente por nos-sos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração. Mas somente em 1670 ocorreu a primeira festa em honra ao Coração de Jesus, através de São João Eudes que intro-duziu a primeira festa pública.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alacoque começou a ter uma série de revelações que iriam mudar profunda-mente a forma de devoção ao Coração de Jesus.

A mais conhecida de todas as re-velações, e em certo sentido a mais importante delas, ocorreu segundo os estudiosos entre 13 e 21 de junho de 1675, dentro da Oitava Festa do Corpo de Deus. Nosso Senhor, descobrindo-lhe o Seu Divino Coração, disse-lhe:

“Eis o Coração que tanto amou os homens; que a nada se poupou até se esgotar e consumir para lhes testemu-nhar o seu amor. E em reconhecimento não recebo da maior parte deles senão ingratidões pelos desprezos, irreverên-cias, sacrilégios e friezas que têm para comigo este sacramento de amor. Mas o que é ainda mais doloroso é que os que assim me tratam são corações que me são consagrados. Por isso, te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar o meu Coração, reparan-do a sua honra por meio de um ato público de desagravo e comungando nesse dia para reparar as injúrias que recebeu durante o tempo que esteve exposto nos altares. E Eu te prometo que o meu Coração dilatar-se-á para derramar com abundância o influxo do seu divino amor sobre aqueles que Lhe renderem esta homenagem”.

Grande promessa da Comunhão reparadora

Embora fugindo à ordem cronológica da biografia de Santa Margarida Maria, parece-nos oportuno apresentar aqui a chamada Grande Promessa, revelada já no fim da vida da vidente de Paray-

le-Monial: “Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que seu amor todo poderoso concederá a todos aqueles que comungarem em nove pri-meiras sextas-feiras do mês, consecu-tivas, a graça da penitência final, não morrendo em minha desgraça e sem receber os sacramentos, tornando-se [meu Divino Coração] seu asilo seguro no derradeiro momento”.

No mês de junho de 1690, Marga-rida dizia: “Eu não viverei muito mais, porque não sofro mais”. Com efeito, esta santa considerada uma das maio-res místicas da Igreja entregou sua bela alma a Deus no dia 17 de outubro deste mesmo ano.

E a todos nós que pertencemos a esta Paróquia dedicada ao Coração de Jesus, administrada pelos Dehonia-nos e elevada a Santuário do Coração de Jesus, que possamos nos achegar nesta Casa do Coração, dando graças e agradecendo a Deus por tão impor-tante presente. Possamos ainda assu-mir verdadeiramente a nossa condição de “discípulos e missionários do Cora-ção de Jesus”.

Fontes: Site da Agência Católica Acidigital – Liturgia do Sagrado Coração. Livro A grande Pro-

messa, de Frei Salvador do Coração de Jesus.

Primeiras sextas-feiras do mês do Santuário são dedicadas ao Divino Coração

Catequizandos recebem Crisma

Page 6: Jornal Santuario Agosto 2010

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Paróquia e comunidades organizam atividades especiais entre 8 e 15 de agosto

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Igreja celebra vocação com Semana Nacional Pastoral Familiar oferece encontro para casais que vivem juntos

Pastorais e grupos sociais se dedicam à ajuda social no núcleo familiar

FamÍlia casamentos santos À serviço da FamÍlia

“O homem sai da família para realizar, por sua vez em um novo núcleo familiar, a própria vocação de vida”. Assim O Papa João Paulo II relembra a função e a importância da família cristã no mundo.

Um dos meios encontrado pela Igreja para concretizar espaço de evangelização e serviço dos diversos mem-bros do núcleo familiar é a Semana Nacional. O tema central será “Família, formadora de valores humanos e cristãos” (Papa Bento XVI), temática do VI Encontro Mundial das Famílias, em janeiro de 2009. O lema, “Ouvi, meus filhos, o conselho do vosso Pai”. Este ano, a Semana será promovida de 8 a 15 de agosto.

A Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus abre as atividades da Semana Nacional ainda no dia 8 com Santa Missa na Matriz, às 19h. Além da programação da paróquia, as comunidades também promoverão atividades e celebrações, em que serão entregues cartões para divulgação e pedidos de oração.

Para ajudar as comunidades eclesiais a promoverem encontros na Semana, as comissões Episcopal para a Vida e Família e Nacional da Pastoral Familiar, da CNBB, publicaram uma nova edição da “Hora da Família”, com roteiros a serem usados nas celebrações nas famílias e grupos.

Uma Santa Missa vai encerrar a Semana nas comunidades no dia 13, na Sagrada Família, às 19h. Na ocasião, os presentes poderão entregar seus pedidos de oração. Após a celebração, um lanche comu-nitário espera os participantes para confraternização.

Em unidade com toda a Diocese de Joinville, os paroquianos são convidados a participar da Missa de encer-ramento da Semana da Família na Catedral, no dia 15 de agosto, às 15h.

A cada dois meses, é realizado no Santuário o Encontro para Casais que vivem juntos e de-sejam receber o Sacramento do Matrimônio.

A refl exão gerada no encontro tem como fun-damento o grande amor de Deus por nós. O desejo Dele é que, pela união do matrimônio, o casal seja uma só carne, um só coração e um só espírito.

O casal que tem como centro o próprio Deus convive harmoniosamente e educa

os fi lhos no amor. Toda família necessi-ta de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para re-alizar a justiça e a paz. Portanto, o Sa-cramento do Matrimônio não pode ser re-

cebido apenas como um gesto social, mas um compromisso fi rme de amor a Deus,

aos irmãos e a Igreja. Os casais interessados a parti-

cipar podem fazer sua inscrição na secretaria do Santuário. Os próxi-

mos encontros serão realizados nos dias 25 de setembro e 27 de novembro.

Cada vez mais, a Igreja tem se colocado à disposição das famílias através de diversas pastorais e atividades. Na Paróquia, a Pastoral Familiar é um dos principais organismos-que zelam pela dignidade familiar. A pastoral ajuda a organização das equipes paroquiais, além de incentivar e oferecer a formação de novas equipes nas paróquias e comunida-des.

Mas outras pastorais, movimentos e grupos trabalham, através de suas ações sociais, vários aspectos da dimensão familiar. Um exemplo é a comunidade Divino Espírito Santo que faz um trabalho de unidade pastoral.

A Pastoral da Saúde é uma das pastorais sociais que se colocam à serviço. Toda quar-ta quarta-feira do mês, os agentes e voluntários se disponibilizam a buscar os doentes nas casas para participarem da celebração com a bênção e a distribuição de chás. Este trabalho é realizado com a Pastoral Social e os Grupos Bíblicos de Refl exão que, com todo empenho, ainda arrecadam alimentos para as cestas básicas distribuídas a pessoas carentes e doentes da comunidade.

O objetivo desta ação é que essas pessoas participem das Missas como família viven-do intensamente a fé na Igreja. Pois é na vivência comunitária da fé e na celebração cristã, onde Jesus se apresenta no Pão e Vinho, que buscamos a força para construir uma vida de fraternidade e caridade.

Assim como as celebrações, os Ministros da Eucaristia levam Jesus Eucarístico nas casas dos doentes mais fragilizados, promovendo os valores cristãos e o diálogo sincero, desenvolvendo força e coragem e paz interior a estas pessoas em suas próprias casas.

Oração da FamíliaDeus nosso, Trindade indivisível, Vós criastes o ser hu-

mano “a vossa imagem e semelhança” e o formastes ad-miravelmente como homem e mulher para que, unidos e em colaboração recíproca de amor, cumprissem o vosso projeto de “serem fecundos e dominar a terra”.

Pedimo-vos por nossas famílias para que, encontrando em vós seu modelo e inspiração inicial, que se manifesta plenamente na Sagrada Família de Nazaré, possa viver os valores humanos e cristãos, que são necessários para consolidar e sustentar a vivência do amor, e sejam fundamento para a construção de uma sociedade mais humana e cristã.

Isto vos pedimos pela intercessão de Maria, nossa Mãe, e de São José, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém

Deus nosso, Trindade indivisível, Vós criastes o ser hu-mano “a vossa imagem e semelhança” e o formastes ad-miravelmente como homem e mulher para que, unidos e em colaboração recíproca de amor, cumprissem o vosso

Pedimo-vos por nossas famílias para que, encontrando em vós seu modelo e inspiração inicial, que se manifesta plenamente na Sagrada Família de Nazaré, possa viver os valores humanos e cristãos, que são necessários para

Jacqueline Freudenborg

Roseli Manes Schepli

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Paróquia e comunidades organizam atividades especiais entre 8 e 15 de agostoParóquia e comunidades organizam atividades especiais entre 8 e 15 de agosto

Igreja celebra vocação com Semana Nacionaloferece encontro para casais que vivem juntos

“O homem sai da família para realizar, por sua vez em um novo núcleo familiar, a própria vocação de vida”.

Um dos meios encontrado pela Igreja para concretizar espaço de evangelização e serviço dos diversos mem-bros do núcleo familiar é a Semana Nacional. O tema central será “Família, formadora de valores humanos e cristãos” (Papa Bento XVI), temática do VI Encontro Mundial das Famílias, em janeiro de 2009. O lema, “Ouvi, meus filhos, o conselho do vosso Pai”. Este ano, a Semana será promovida de 8 a 15 de agosto.

A Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus abre as atividades da Semana Nacional ainda no dia 8 com Santa Missa na Matriz, às 19h. Além da programação da paróquia, as comunidades também promoverão atividades e celebrações, em que serão entregues cartões para divulgação e pedidos de

Para ajudar as comunidades eclesiais a promoverem encontros na Semana, as comissões Episcopal para a Vida e Família e Nacional da Pastoral Familiar, da CNBB, publicaram uma nova edição da “Hora da Família”, com roteiros a serem usados nas celebrações nas famílias e

Uma Santa Missa vai encerrar a Semana nas comunidades no dia 13, na Sagrada Família, às 19h. Na ocasião, os presentes poderão entregar seus pedidos de oração. Após a celebração, um lanche comu-

Em unidade com toda a Diocese de Joinville, os paroquianos são convidados a participar da Missa de encer-

A cada dois meses, é realizado no Santuário o Encontro para Casais que vivem juntos e de-sejam receber o Sacramento do Matrimônio.

A refl exão gerada no encontro tem como fun-damento o grande amor de Deus por nós. O desejo Dele é que, pela união do matrimônio, o casal seja uma só carne, um só coração e um

O casal que tem como centro o próprio Deus convive harmoniosamente e educa

os fi lhos no amor. Toda família necessi-ta de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para re-alizar a justiça e a paz. Portanto, o Sa-cramento do Matrimônio não pode ser re-

cebido apenas como um gesto social, mas um compromisso fi rme de amor a Deus,

Os casais interessados a parti-cipar podem fazer sua inscrição na secretaria do Santuário. Os próxi-mos encontros serão realizados nos dias 25 de setembro e 27 de

Oração da Famíliamano “a vossa imagem e semelhança” e o formastes ad-miravelmente como homem e mulher para que, unidos e em colaboração recíproca de amor, cumprissem o vosso projeto de “serem fecundos e dominar a terra”.

em vós seu modelo e inspiração inicial, que se manifesta plenamente na Sagrada Família de Nazaré, possa viver os valores humanos e cristãos, que são necessários para consolidar e sustentar a vivência do amor, e sejam fundamento para a construção de uma sociedade mais humana e cristã.

nossa Mãe, e de São José, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém

Jacqueline FreudenborgJacqueline Freudenborg

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Igreja celebra vocação com Semana Nacional Pastoral Familiar oferece encontro para casais que vivem juntos

“O homem sai da família para realizar, por sua vez em um novo núcleo familiar, a própria vocação de vida”.

Um dos meios encontrado pela Igreja para concretizar espaço de evangelização e serviço dos diversos mem-bros do núcleo familiar é a Semana Nacional. O tema central será “Família, formadora de valores humanos e cristãos” (Papa Bento XVI), temática do VI Encontro Mundial das Famílias, em janeiro de 2009. O lema, “Ouvi, meus filhos, o conselho do vosso Pai”. Este ano, a Semana será promovida de 8 a 15 de agosto.

A Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus abre as atividades da Semana Nacional ainda no dia 8 com Santa Missa na Matriz, às 19h. Além da programação da paróquia, as comunidades também promoverão atividades e celebrações, em que serão entregues cartões para divulgação e pedidos de

Para ajudar as comunidades eclesiais a promoverem encontros na Semana, as comissões

Uma Santa Missa vai encerrar a Semana nas comunidades no dia 13, na Sagrada Família, às 19h. Na ocasião, os presentes poderão entregar seus pedidos de oração. Após a celebração, um lanche comu-

Em unidade com toda a Diocese de Joinville, os paroquianos são convidados a participar da Missa de encer-

A cada dois meses, é realizado no Santuário o Encontro para Casais que vivem juntos e de-sejam receber o Sacramento do Matrimônio.

A refl exão gerada no encontro tem como fun-damento o grande amor de Deus por nós. O desejo Dele é que, pela união do matrimônio, o casal seja uma só carne, um só coração e um só espírito.

O casal que tem como centro o próprio Deus convive harmoniosamente e educa

os fi lhos no amor. Toda família necessi-ta de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para re-alizar a justiça e a paz. Portanto, o Sa-cramento do Matrimônio não pode ser re-

cebido apenas como um gesto social, mas um compromisso fi rme de amor a Deus,

aos irmãos e a Igreja. Os casais interessados a parti-

cipar podem fazer sua inscrição na secretaria do Santuário. Os próxi-mos encontros serão realizados nos dias 25 de setembro e 27 de novembro.

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Pastorais e grupos da comunidade Divino Espírito Santo trabalham em unidade para ajudar famílias necessitadas