JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA EDIBA: EM DEFESA … · 2016-06-16 · Entenda...

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diálogo JORNAL JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA 16 de junho 2016 EDIBA: EM DEFESA DA PETROBRÁS E DA DEMOCRACIA ESPECIAL EDIBA Sindicato entra com ação na justiça contra pagamento do estacionamento Os trabalhadores do EDIBA tiveram uma boa participação no ato de sexta (10\06), oportunidade em que diretores do Sin- dipetro Bahia ocuparam a área – Edifício Torre Pituba - para falar sobre a conjuntu- ra política, as ameaças dos golpistas que estão no poder e com o apoio de um Con- gresso conservador querem reduzir direi- tos conquistados pelos trabalhadores nos últimos 12 anos. A ocupação durou toda a manhã de sexta e em assembleia a categoria deci- diu também participar da caminhada do Campo Grande até a Praça Castro Alves, em defesa da Petrobrás, do Pré-sal, da de- mocracia e contra o golpe, que reuniu mais de 50 mil pessoas. Na conversa no EDIBA, o diretor da FUP, Paulo César, tratou do PIDV, que pretende atingir 12 trabalhadores e de seu reflexo no futuro da AMS; o diretor da FUP, A assessoria jurídica do Sindipetro está dando entrada em uma ação contra a cobrança de estacionamento no prédio Torre Pituba. O sindicato já se reuniu com os trabalhadores mais de uma vez para tratar sobre o assunto, já participou também de reunião com a gerência geral dos Compartilhados para levar o pleito dos funcionários, que não aceitam a cobrança do estacionamento. O sindicato está de olho acompanhando todo o processo e manterá a categoria informada. Leonardo Urpia apresentou o relatório do GT Pauta pelo Brasil e convocou a cate- goria para defender os campos terrestres baianos, enquanto o diretor do Sindipetro Bahia, Jaime Batista, ressaltou a importân- cia da participação dos trabalhadores nos atos e mobilizações convocados pelo sin- dicato, para fortalecer a luta FORA TEMER e a resistência aos golpistas que querem privatizar a Petrobrás e entregar o Pré-Sal. WANDAICK COSTA

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JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA 16 de junho 2016

EDIBA: EM DEFESA DA PETROBRÁS E DA DEMOCRACIA

E S P E C I A L

EDIBA

Sindicato entra com ação na justiça contra pagamento do estacionamento

Os trabalhadores do EDIBA tiveram uma boa participação no ato de sexta (10\06), oportunidade em que diretores do Sin-dipetro Bahia ocuparam a área – Edifício Torre Pituba - para falar sobre a conjuntu-ra política, as ameaças dos golpistas que estão no poder e com o apoio de um Con-gresso conservador querem reduzir direi-tos conquistados pelos trabalhadores nos últimos 12 anos.

A ocupação durou toda a manhã de sexta e em assembleia a categoria deci-diu também participar da caminhada do Campo Grande até a Praça Castro Alves, em defesa da Petrobrás, do Pré-sal, da de-mocracia e contra o golpe, que reuniu mais de 50 mil pessoas.

Na conversa no EDIBA, o diretor da FUP, Paulo César, tratou do PIDV, que pretende atingir 12 trabalhadores e de seu reflexo no futuro da AMS; o diretor da FUP,

A assessoria jurídica do Sindipetro está dando entrada em uma ação contra a cobrança de estacionamento no prédio Torre Pituba.O sindicato já se reuniu com os trabalhadores mais de uma vez para tratar sobre o assunto, já participou também de reunião com a gerência geral dos Compartilhados para levar o pleito dos funcionários, que não aceitam a cobrança do estacionamento. O sindicato está de olho acompanhando todo o processo e manterá a categoria informada.

Leonardo Urpia apresentou o relatório do GT Pauta pelo Brasil e convocou a cate-goria para defender os campos terrestres baianos, enquanto o diretor do Sindipetro Bahia, Jaime Batista, ressaltou a importân-

cia da participação dos trabalhadores nos atos e mobilizações convocados pelo sin-dicato, para fortalecer a luta FORA TEMER e a resistência aos golpistas que querem privatizar a Petrobrás e entregar o Pré-Sal.

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Entenda porque o impeachment da Presidenta Dilma é um golpeOs atrasos nos repasses de verbas aos bancos públicos que fazem o pagamen-to dos benefícios e programas sociais, as chamadas pedaladas fiscais, e os decretos autorizadores de créditos suplementares são os motivos que adversários políticos encontraram para iniciar, ao arrepio da lei, um processo de impeachment contra a Presidenta da República. Portanto, não há qualquer indicio de prática de corrupção.

Devemos destacar que o processo de impeachment começou como um ato de retaliação do Presidente da Câmara, um parlamentar investigado e denunciado por corrupção, abre um processo de impe-achment, logo após o partido do governo votar a favor de investigações a respeito de suas atividades ilícitas.

Veja abaixo o principal dispositivo le-gal utilizado para legitimar o GOLPE:

A lei orçamentária em nenhum momento foi violada, nesse sentido, numa tentativa de encontrar fundamento jurídico para o golpe, fazem um verdadeiro malabarismo,

lançam mão dos artigos 35 e 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal, legislação estranha a lei que regula o impeachment.

Por esses e outros motivos que a co-munidade internacional tem denunciado o golpe que a democracia brasileira tem sido vitima e, um número cada vez maior de ju-ristas, intelectuais, artistas e representantes da sociedade civil estão indignados com a falta de legitimidade e a ilegalidade do pro-cesso de Impeachment contra a presidenta Dilma. Da forma como está colocado, o im-peachment é, sim, um golpe que tem três objetivos centrais: Livrar os corruptos do alcance da justiça, entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro, principalmente a Pe-trobrás e o PRÉ-SAL, e a implacável retirada de direitos dos trabalhadores.

No olho do furacão, a categoria pe-troleira será duramente atingida pelo governo golpista e interino. O novo presidente da Petrobrás, Pedro Paren-te, mais conhecido como ministro do apagão do governo de FHC, já decla-rou a sua intenção de vender ativos da empresa e entregar o Pré-Sal ao capital estrangeiro.

Através de Parente será retomada a agenda de desmonte de direitos e

de privatização iniciada por FHC nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula.

Somente com resistência e mobili-zação, os petroleiros terão a chance de impedir o violento retrocesso que atin-girá a categoria nos próximos meses, pois hoje não temos de fato nem mais um representante dos trabalhadores no CA da Petrobrás, uma vez que a con-selheira eleita, Betânia Coutinho, deu

seu voto pela nomeação de Parente.O que é mais grave, ela deu seu

voto mesmo conhecendo o perfil de Parente, que é alvo de ações de repa-ração de danos por improbidade admi-nistrativa e já gerou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à Petrobrás, entre os anos de 2000 e 2003, quando obrigou a estatal a assinar contrato de parceria com o setor privado para construção de usinas termoelétricas.

Petroleiros dizem NÃO a Parente,imposto pelo GOVERNO GOLPISTA

O art. 4º da lei nº 1079/50, lei do im-peachment, define os crimes de res-ponsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento, que foi re-cepcionado na CF/88,defineArt. 4º São crimes de responsabilida-de os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra: (...) VI - A lei orçamentária(...)

BOLETIM INFORMATIVODOS TRABALHADORESDO SISTEMA PETROBRÁS

e x p e d i e n t e Rua Boulevard América 55, Jardim Baiano, SSA/BA,CEP: 40050-320 – Tel.: 71 3034-9313E-mail: [email protected] – Site: www.sindipetroba.org.br

Diretores de Imprensa: Leonardo Urpia e Paulo César MartinTextos e Edição: Alberto Sobral e Carol de AthaydeEditoração: Márcio Klaudat – Tiragem: 1.000 exemplares – Gráfica: Contraste