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Nº 174 - JULHO DE 2011 7º Ciclo de Palestras “Normas regulatórias e código de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais” O sétimo seminário do ano teve como tema: “normas regulatórias e códi- go de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais”, o tema abordado pelo palestrante Daniel Schmitt é de importância ímpar para que os corretores e seguradores sejam esclarecidos a respe- ito dos debates judiciais que ocorrem e que muitas vezes acabam por se conver- ter em equívocos de comunicação, como ressaltou Schimitt, que é sócio da Schi- mitt advogados, atuante em Direito Regu- latório, especializado em Direito de Segu- ro pelo (IBDS) Instituto Brasileiro de Direito do Seguro e MBA em Direito Securitário. Para Schmitt é preciso que se faça entender a utilidade e pertinência das normas da Susep (Superitendência de Seguros Privados) para regular o merca- do segurador, que equivocadamente acaba por ser regido e julgado com a pala- vra final, apenas pelo código de defesa do consumidor. O correto seria que as nor- mas elaboradas pela Susep fossem sufici- entes na resolução dos processos judicia- is, e fossem de encontro ao código de defesa do consumidor, de forma a se com- plementarem, ao invés de entrarem em conflito na mesa do juiz. (Página 6) Uma noite especial marcou o lançamento da campanha EXPLOSÃO DE PRÊMIOS - AMIL em Fortaleza. Corretoras e corretores se reuniram no último dia 06/07/2011, no espaço temático ARRE ÉGUA para o lançamento da campanha. (Página 7) AMIL lança em Fortaleza a Campanha “Explosão de Prêmios” (Página 3) (Página 2) (Página 8) (Página 3) Os lideres da base aliada recuaram da ideia de colocar em votação a Emenda 29, que determina o montante de investimentos em saúde pela União, por estados e municípios. (Página 5) PROGRAMA AMIGO DO SEGURO 2011 O Amigo do Seguro é um programa de responsabilidade social que visa dar oportunidade de qualificação profissional no mercado segurador a jovens do ensino médio da rede pública. (Página 4) PERIGO SOBRE DUAS RODAS Os grandes vilões do trânsito não são mais os carros Intolerância e falta de diálogo com o corretor de seguros DPVAT liberou mais de R$ 1 bilhão no primeiro semestre Daniel Schmitt, Nésio Sousa e Raphael Cunha Nésio Sousa e Raphael Cunha Emerson Braga: assessor do DPVAT Sincor-CE Turma Programa Amigo do Seguro 2010 Daniel Schmitti Votação da emenda 29 fica para setembro DNIT enfrenta mais um escândalo

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Nº 174 - JULHO DE 2011

7º Ciclo de Palestras

“Normas regulatórias e código de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais”

O sétimo seminário do ano teve como tema: “normas regulatórias e códi-go de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais”, o tema abordado pelo palestrante Daniel Schmitt é de importância ímpar para que os corretores e seguradores sejam esclarecidos a respe-ito dos debates judiciais que ocorrem e que muitas vezes acabam por se conver-ter em equívocos de comunicação, como ressaltou Schimitt, que é sócio da Schi-mitt advogados, atuante em Direito Regu-latório, especializado em Direito de Segu-ro pelo (IBDS) Instituto Brasileiro de Direito do Seguro e MBA em Direito Securitário. Para Schmitt é preciso que se faça entender a utilidade e pertinência das normas da Susep (Superitendência de Seguros Privados) para regular o merca-do segurador, que equivocadamente acaba por ser regido e julgado com a pala-vra final, apenas pelo código de defesa do consumidor. O correto seria que as nor-mas elaboradas pela Susep fossem sufici-entes na resolução dos processos judicia-is, e fossem de encontro ao código de defesa do consumidor, de forma a se com-plementarem, ao invés de entrarem em conflito na mesa do juiz. (Página 6)

Uma noite especial marcou o lançamento da campanha EXPLOSÃO DE PRÊMIOS - AMIL em Fortaleza. Corretoras e corretores se reuniram no último dia 06/07/2011, no espaço temático ARRE ÉGUA para o lançamento da campanha. (Página 7)

AMIL lança em Fortaleza a Campanha “Explosão de Prêmios”

(Página 3)(Página 2)

(Página 8)(Página 3)

Os lideres da base aliada recuaram da ideia de colocar em votação a Emenda 29, que determina o montante de investimentos em saúde pela União, por estados e municípios. (Página 5)

PROGRAMA AMIGO DO SEGURO 2011

O Amigo do Seguro é um programa de responsabilidade social que visa dar opor tun idade de qua l i f i cação profissional no mercado segurador a jovens do ensino médio da rede pública. (Página 4)

PERIGO SOBRE DUAS RODAS

Os grandes vilões do trânsito não são

mais os carros

Intolerância e faltade diálogo com o

corretor de seguros

DPVAT liberou mais de R$ 1 bilhão no primeiro semestre

Daniel Schmitt, Nésio Sousa e Raphael Cunha

Nésio Sousa e Raphael Cunha

Emerson Braga: assessor do DPVAT Sincor-CE

Turma Programa Amigo do Seguro 2010

Daniel Schmitti

Votação da emenda 29 fica para setembro

DNIT enfrenta mais um escândalo

Processo de Subscrição

Análise detalhada das informações submetidas à seguradora para aceitação, taxação e condições Depende dasINFORMAÇÕESConfiáveis, detalhadas, exatas,

ANTECIPADAS!!!

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Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência e deEmpresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará. - CNPJ: 23.706.344/0001-16

Integrante do Sistema Confederativo da CNC - Confederação Nacional do ComércioSede: Rua Perboyre e Silva, 111, S/606/607 - 6º And. Ed. Alvorada - CEP: 60030-200

Centro - Fortaleza-CE. - Tel.: (85) 3226.1328 - Fax: (85) 3226.6181site: www.sincorce.com.br - email: [email protected]

DIRETORIA EFETIVOS:Manoel Nésio Sousa - PresidenteSilvia Helena Pereira de Sousa - SecretáriaFrancisco Pereira de Sousa - Tesoureiro

SUPLENTES:Alexandre Aksakof Pereira de SousaCicero Guaraci Pereira de SousaLísias Barbosa Pereira de Sousa

CONSELHO FISCAL - EFETIVOS:Geraldo Bezerra MarquesMaria Raimunda Lopes FernandesSirlane Abreu de Araújo

SUPLENTES:

Maria Alice Fernandes Pimentel

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTOA FENACOR, EFETIVOS:Manoel Nésio SousaCícero Guaraci Pereira de Sousa

SUPLENTES:Silvia Helena Pereira de SousaAlexandre Aksakof Pereira de Sousa

Carlos Alberto Pontes de Araújo

Nestor de Carvalho Amorim

Editor: Antonio Matos E-mail: Redatora: Sheyla Castelo BrancoDiretor Responsável: Manoel Nésio de SousaTiragem: 5.000 exemplares

[email protected]

Impressão: Gráfica Ronda Ltda.Rua São Paulo, 1441 - 32381313 - Fortaleza-Ce

TODA FORÇA É FRACASE NÃO É UNIDA!

Manoel Nésio Sousa

Julho de 2011

TABELA DE PRÊMIOS E GARANTIAS VIGENTE NO MÊS DE JULHO DE 2011, NOS TERMOSDA RESOLUÇÃO Nº 192 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 DO CNSP DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

Intolerância e falta de diálogo com o corretor de seguro

Fortaleza é o único município em que não sabemos se pela miopia o u g a n â n c i a d a prefeita Luizianne L i n s , p e r m a n e c e cobrando os mesmos 5%.

O contínuo crescimento da economia brasileira tem gerado reflexos positivos para a indústria de seguros. Um dos ramos que vem se destacando é o seguro de transportes, de acordo com o site da SulAmérca, em 2009, o segmento faturou R$ 1,685 bilhão e a previsão é de crescimento nos próximos anos. Os seguros deste segmento são divididos em dois públicos - embarcadores e transportadores, e para cada um deles existem modalidades específicas e apólices. A fim de atender as necessidades de ambos. O seguro de transporte não é diferente de outros, também convive com uma sinistralidade que necessita de um gerenciamento de riscos. A maior preocupação nesse tipo de seguro é a preocupação com acidentes que podem ocorrer com veículos transportadores e o roubo de cargas. Para combater esses sinistros, as empresas estão investindo em processos que garantam uma maior segurança das mercadorias transportadas. Como travas e

Seguros de Transportes: embarque nesta oportunidade

bloqueadores, escoltas, além de definições de horários de circulação. Para se especializar nesse segmento existem cursos em instituições como a Escola Nacional de Seguros (Funenseg), além de sites específicos, como o – Seguro Transporte Embarque Nessa, uma iniciativa do Sincor-SP.Fonte: site SulAamérica.

O associativismo é uma situação de companheirismo, todos devem lutar pelo mesmo ideal. Sindicato e corretores, pois o sindicato precisa de corretores com interesse em engajar-se para trabalhar pela categoria do corretor de seguros, representada por setenta mil profissionais distribuídos em todo o Brasil, com uma média anual de crescimento de 5% no número de corretores atuantes no cenário nacional. De forma que esses profissionais façam lobby junto aos vereadores, deputados e senadores. A fim de que a categoria seja reconhecida em todo território nacional. De acordo com a lei 4.594/64 e o decreto lei 73/66 que diz ser a função do corretor de seguros, seja ele Pessoa Física ou Jurídica, é apoiar o segurado, desenvolvendo suas funções com ética entre seus parceiros seguradores, que são a indústria do seguro. Nós corretores convocamos todos os profissionais a fazerem parte do associativismo, como os 26 sindicatos da Federação. Estaremos onde estiver uma instituição que nos conceda espaço e voz para divulgar as propostas da nossa categoria, inclusive no Congresso Nacional, com representantes nas Assembléias Estaduais e nas Câmeras Municipais. Hoje em todos as capitais do Brasil, exceto Fortaleza, as prefeituras dos 26 estados da Federação, aderiram à diminuição na cobrança do ISS, taxando apenas a alíquota de 2% conforme determina a lei complementar 116/2003, para todos os corretores, pessoa Física ou Jurídica. Fortaleza é o único município em que não sabemos se pela miopia ou ganância da prefeita Luizianne Lins, permanece cobrando os mesmos 5% de alíquotas, causando um enorme prejuízo à categoria do corretor de seguros. Na época do prefeito Juracir Magalhães, houve uma redução da alíquota de 5% para 4% em comum acordo com o sindicato, já a prefeita Luizianne Lins, infelizmente nunca concordou com a reivindicação do sindicato. O sindicato se reuniu por diversas vezes com o Secretário de Finanças de Fortaleza (Francisco Cialdini), sem chegar a um acordo comum. Percebe-se a intransigência do Secretário e a falta de interesse em negociar a redução da alíquota, por outro lado, entendemos que tal redução é permitida por lei, desde que o gestor público conceda tal redução, como fizeram os outros 26 gestores, mostrando serem solícitos com a categoria dos corretores de seguros, de maneira a determinar a redução de 5% para 2% das alíquotas. A intolerância da prefeitura de Fortaleza ocasiona prejuízos incalculáveis ao corretor. O que percebemos é que essa indiferença dos gestores públicos de Fortaleza faz com que os corretores migrem para as áreas metropolitanas e até mesmo para o interior do estado, onde o tributo é mais baixo. Como estamos nos aproximando do processo político eleitoral, contamos com o apoio de alguns vereadores que se sensibilizem com a nossa causa, levando essa discussão ao Paço Municipal, na finalidade de fazer valer os nossos direitos. Falta diálogo dos órgãos públicos com o sindicato, para amenizar o problema, no intuito de nos enquadrarmos à realidade dos outros estados da Federação.

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Julho de 2011

Os lideres da base aliada recuaram da ideia de colocar em votação a Emenda 29, que determina o montante de investimentos em saúde pela União, por estados e municípios.

As emendas chamadas de “restos a pagar”, somam cerca de R$ 4,6 bilhões e foram adiadas para setembro, prazo que vence a prorrogação das mesmas.

Os líderes da base governista querem começar as conversas com os parlamentares da oposição para negociar as votações.

A medida provisória 528, que corrige em 4,5% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IR) até 2014 e a 529, que reduz de 11% para 5% a a l í q u o t a d a c o n t r i b u i ç ã o d o microempreendedor individual para a Previdência Social foram consideradas prioridades pelo governo. As duas trancavam a pauta e precisavam ser votadas para liberar o caminho para a votação da Lei de Dire t r izes Orçamentárias.

Governistas também querem adiar a análise do projeto de lei que cria o Pronatec, que

tramita em regime de urgência

Votação da emenda 29 fica para setembro

É necessário que se estabeleça um d i á l o g o n a c i o n a l s o b r e a regulamentação da Emenda 29. Não adianta votar por votar sem resolver o problema do financiamento. Para o deputado federal, Odair Cunha (PT-MG) é preciso que haja um amplo debate sobre a emenda 29. Na análise do parlamentar, da forma como o projeto foi apresentado, os estados podem ser prejudicados.

Para que a situação seja resolvida, a melhor solução encontrada pelos parlamentares foi criar um fórum de discussão para ouvir a posição dos governadores, da oposição, do governo e deixar a votação para o mês de

setembro, afinal algumas questões ainda precisam ser debatidas com mais detalhes entre os estados, a União e a oposição antes da votação da emenda 29.

O senado tem até o dia sete de agosto para votar a medida provisória (MP) 528/11 que reajustou em 4,5% ao ano os valores da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. (IRPF) até 2014.

A base governista na Câmara dos Deputados vai propor ainda à oposição, deixar para setembro a análise do projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e que tramita em regime de urgência, trancando a pauta.

DNIT enfrenta mais um escândaloMais um escândalo para a pasta dos

transportes, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o diretor de Infraestrutura Ferroviária e diretor interino de Admin is t ração e F inanças do D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e Infraestrutura de Transportes (Dnit), Geraldo Lourenço de Souza Neto, é réu em uma ação penal no Tocantins, acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva e fa ls idade ideológica. Em 2003, quando delegado, ele teria integrado uma quadrilha que explorava jogos de azar, recebendo semanalmente R$ 1,5 mil para deixar de combater a exploração de máquinas c a ç a - n í q u e i s e " a n i q u i l a r " a concorrência do homem que lhe pagava a propina. A promotoria sustenta que, em julho de 2003, a delegacia comandada por Lourenço continha 27 máquinas caça-níqueis desacompanhadas dos devidos procedimentos legais. Para o MP, o diretor do Dnit "transformou a unidade policial em um balcão de negócios". O processo está na fase de alegações finais do MP. Indicado pelo senador Magno Malta (PR-ES), Lourenço ocupou diversos cargos em diferentes governos no Tocantins nos últimos 20 anos. Ele está no Dnit desde 2008. Por meio da assessoria do Dnit, Lourenço afirmou que as acusações de falsidade ideológica e esbulho possessório (expropriação) foram reconhecidas como injustas e retiradas pelo Estado do Tocantins - a segunda foi trancada, a primeira não. Sobre a ação, ele diz que "possui documentos que provam o contrário" e que "aguarda julgamento, para o qual solicitou a realização o mais rápido possível, a fim de processar o responsável pela acusação". O diretor do Dnit acrescentou que "a acusação não tem provas" e que ela foi "movida por um motorista policial insatisfeito com uma transferência". Na nota, a assessoria afirma que "estes assuntos foram (...) exaustivamente analisados na sabatina a que (Lourenço) foi submetido para assumir a diretoria do Dnit". Enquanto isso as estradas brasileiras são motivo de preocupação para os cidadãos e motivo de denúncias

e demissões para o D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e I n f r a e s t r u t u r a e Transporte (Dnit), a situação das estradas brasileiras continua caótica, num retrato do a t r a s o n o s e t o r . Estradas esburacadas, sem acostamento e, em sua maior ia , sem asfalto, são um dos

maiores desafios para que o país cresça em condições de competir com seus concorrentes entre os países emergentes.Em 2010, do 1,5 milhão de quilômetros de estradas brasileiras, apenas 212 mil q u i l ô m e t r o s , o u 1 3 % , e r a m pavimentados, de acordo com o Dnit. Os outros 87% não têm qualquer tipo de pavimentação.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê A duplicação da BR-101, assim como as dragagens portuárias, mas ainda segundo a pesquisa para que as estradas atuais sejam avaliadas como boas ou ótimas, é preciso investir R$ 64,7 bilhões em recuperação e R$ 747 bilhões em pavimentação das estradas já existentes. A soma, que chega a R$ 811 bilhões, é 19 vezes maior que os R$ 43,5 bilhões previstos no PAC 1, de acordo com o instituto.

O estudo do Ilos mostra que, em relação à quantidade de quilômetros pavimentados em estradas, o Brasil está muito atrás da maioria dos outros países que compõem o bloco de emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A Índia, por exemplo, cuja extensão territorial representa 35% da brasileira, tem 1,5 milhão de quilômetros de rodovias pavimentados. De acordo com presidente do Instituto Ilos e professor da Coppead-UFRJ, Paulo Fleury, esta situação é resultado de uma série de circunstâncias tais como o fato de a primeira estrada pavimentada no Brasil , que foi a Rodovia Presidente Dutra, em 1950. Ter acontecido tão tarde em relação aos outros países, que começaram a investir antes, no século XIX. A outra razão é

que, até 1974, o governo investia de forma crescente em rodovias. Em 1974, os investimentos chegaram a 1,8% do PIB. Ano passado, o investimento foi de apenas 0,8% do PIB. A qualidade das rodovias brasileiras também deixa muito a desejar. Apesar de a

última pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) — feita em 90 mil quilômetros de rodovias no ano passado — apontar que aumentou o índice de rodovias com estado geral considerado ótimo ou bom, em comparação com 2009, o percentual

de vias ruins ou péssimas chega a 25%.Segundo a CNT na Região Norte do Bras i l , 55% das es t radas são consideradas ruins ou péssimas. Há buracos que já podem ser considerados crateras, estradas sem acostamento, uma situação que preocupa os brasileiros e os turistas, mas principalmente o mercado segurador, que tem de lidar com os sinistros ocasionados por esta situação precária, e não é apenas o seguro de carro, é o seguro de vida, dentre outros que são atingidos com intensidade por conta dessa realidade. Segundo o Dnit, cerca de 4,1 mil quilômetros de rodovias federais estão sendo pavimentados e 915 quilômetros passam por duplicação. Além disso, 27 m i l q u i l ô m e t r o s e s t ã o s e n d o recuperados e 32 mil quilômetros serão recuperados até 2012.

Geraldo Lourenço de Souza Neto

Deputado federal, Odair Cunha (PT-MG) ´´ é preciso que haja um amplo debate sobre a emenda 29``

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Julho de 2011

O Amigo do Seguro é um programa de responsabilidade social que visa dar oportunidade de qualificação profissional no mercado segurador a jovens do ensino médio da rede pública. O programa foi criado em 2002 pela Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG, e desde 2009 vem em parceria com SINCOR/CE.

Os treinamentos são realizados de acordo com a demanda das empresas por estagiários, e, no dia 01 de agosto de 2011, iniciou a 3ª turma do Amigo do Seguro em Fortaleza, que neste ano vem com uma nova carga horária, sendo desenvolvido em seis módulos: Conceitos Básicos de Seguros, Laboratório de Seguros, Laboratório de Língua Portuguesa, Atendimento ao Cliente, Orientação Profissional e Oficina de Informática Os parceiros ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

Fundada em 1971, no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Seguros promove o ensino, a pesquisa e a produção de conhecimento para o mercado de seguros. A Escola capacita e qualifica os profissionais do setor, além de divulgar institucionalmente o seguro em todo o país.

SINCOR/CE.D e n t r e v á r i a s i n i c i a t i v a s , o

SINCOR/CE, vem em parceria com a Escola Nacional de Seguros e o SENAC, agregando Ações Sociais como o Projeto

PROGRAMA AMIGO DO SEGURO 2011

Amigo do Seguro, que contribuem para a integração do jovem brasileiro na sociedade, através de atividades voltadas para inserção ao mercado de trabalho.

SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial, promove, há mais de 63 anos, o crescimento profissional e pessoal de milhões de brasileiros, por meio de uma vasta programação de cursos e atividades em 15 áreas de atuação em três tipos de ensino. Com centenas de ambientes educacionais de ponta e especializados, como as empresas pedagógicas e as unidades móveis, o Senac está presente no Distrito Federal e em todos os estados, em mais de 2.500 municípios. Até hoje, o Senac já prestou mais de 49 milhões de atendimentos.

Amigas do seguroSão as empresas do setor que

contribuem para a promoção de cursos, na adoção de jovens e na contratação de estagiários. A cada ano, as empresas que mais patrocinam alunos ou absorvem estagiários recebem o selo da Certificação Anual das Empresas Amigas do Seguro, concedido pela Escola.

Bronze: de 1 a 5 alunos e/ou estagiários

por ano;Prata: de 6 a 11 alunos e/ou estagiários

Os critérios são:

por ano;Ouro: mais de 11 alunos e/ou

estagiários por ano.

Responsabilidades*Recrutamento e seleção dos estudantes: SINCOR/CE, SENAC, sob a coordenação da Escola Nacional de Seguros *Desenvolvimento e realização dos cursos*: Escola Nacional de Seguros *Absorção dos estagiários: empresas do m e r c a d o s e g u r a d o r*Recrutamento, seleção, contratação e

acompanhamento dos estagiários: SINCOR/CE., e SENAC

Como participarAs empresas interessadas em apoiar o

Amigo do Seguro devem entrar em contato com a sede do SINCOR/CE, pelos telefones: (0**85) 3226-1328 / 6181 (Fernando Carvalho - Coordenador do P r o g r a m a ) , o u p e l o s e - m a i l s :

Foto ilustrativa - turma Programa Amigo do Seguro 2010.

O mercado de seguros cresce em ritmo acelerado e representa 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o segundo semestre de 2011, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) prevê que o setor ultrapasse a projeção estipulada no início do ano, de 12%, e fique na faixa de 14% a 16%.

De janeiro a maio de 2011, o total de prêmios chegou a R$ 41,130 bilhões, expansão de 19,52% na comparação com o do mesmo período de 2010, de R$ 34,413 bilhões. Na soma com previdência privada e capitalização, o faturamento ultrapassa R$ 50 bilhões, com elevação de 18%, de acordo com dados da Superintendência de seguros Privados (Susep).

Segundo o superintendente de Regulação da CNSeg, Alexandre Leal, o positivo desempenho dos primeiros meses de 2011 deve ser repetido. "Para permanecer na projeção de 12% [divulgada pela CNSeg no início do ano, tem que haver uma desaceleração. Então, deve ficar acima dos 14% registrados em 2010".

Para Leal, o setor cresce apesar da

desaceleração econômica. Ao considerar somente seguros, o segmento Patrimonial apresentou elevação expressiva, de 20%, com representação de 9%. O setor foi impulsionado também por seguros de pessoas, cuja participação é de cerca de 19%, com crescimento de 25%, para R$ 24,4 bilhões.

Em re lação aos impac tos da desaceleração do consumo, com altas das taxas de juros, Leal aponta um possível impacto em automóveis. "Com a altas taxas de juros, pode haver uma diminuição do crédito, o que ocasiona menor venda de automóveis, por exemplo, e se reflete em seguros. Atualmente a participação de veículos é de 20%, com aumento de 7% nos primeiros meses do ano."

Estabilidade econômica, ascensão da renda , eventos esportivos e projetos de infraestrutura serão os principais impulsionadores do mercado na opinião de Gustavo de Albuquerque, advogado e membro da Associação Internacional de Direito de Seguros (Aida). "Muita gente entra nos microsseguros, como o funeral, prestamista e eletrodomésticos, pois agora entende a função do seguro. Ainda há os

produtos ligados à construção civil e seguro-garantia com a Copa do Mundo, Olimpíadas e PAC."

O desempenho no mercado acionário das companhias Porto Seguro, SulAmérica e Brasil Insurance tem-se mostrado instável nos últimos dias. Na segunda-feira (25), a Porto Seguro operava em queda de 1,46%, com preço de R$ 22,80. A baixa se repetiu na terça (26), com queda de 0,26 e valor de fechamento de R$ 22,80.

Na SulAmérica, a segunda-feira (25) foi de queda de 0,11%, com preço de R$ 17,90. O cenário foi diferenciado na terça (26), quando finalizou em alta de 2,23% e preço de fechamento de R$ 18,30. As ações ON da Brasil Insurance estavam em queda na segunda (25), de 0,50%, com preço de R$ 19,90 ao final do dia. O resultado negativo se repetiu na terça (26), de 0,25%, com preço de R$ 19,85.

Mas o analista econômico da corretora WinTrade, José Góes, credita as quedas à performance do mercado. "Tem estado muito ruim e é natural que afete todas as empresas. Mas o setor de seguros é interessante, porque estas companhias tendem a ganhar mais dinheiro."

Atuação no Brasil

Os grupos nacionais focam no Brasil como principal mercado de expansão. Na divulgação de resultados do primeiro semestre, a espanhola Mapfre destacou o Brasil com o início de operações com o Banco do Brasil, que gerou aumento de 1 5 % d o p a t r i m ô n i o l í q u i d o d o conglomerado. O lucro chegou a 543,2 milhões de euros, puxado pela América Latina.

"Ao longo dos anos, uma série de empresas chegou e fomos tomando uma relevância expressiva. Esta é uma tendência que deve se consolidar nos próximos anos, inclusive observamos que companhias voltaram depóis de terem saído do Brasil", disse Alexandre Leal, da CNSeg.

Outra novidade do mercado foi a venda das operações de seguros na América Latina pelo holandês ING a o grupo colombiano Suramericana por US$ 3,9 bilhões.

Fonte: Revista Cobertura.

Seguros devem crescer mais de 14% no segundo semestre

s i n c o r c e @ f e n a c o r . c o m . b r / [email protected].

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Julho 2011

SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT É UM SEGURO SOCIAL

Vamos interagir todos juntos, governos Federal, Estaduais e Municipais, instituições estatais e de economia mista, imprensa escrita, falada e televisionada, sindicatos de táxi, de ônibus e de caminhoneiros, sindicatos das seguradoras e dos corretores das 27 unidades federativas, o Senado Federal, a Câmara Federal, as assembléias estaduais e as prefeituras municipais, os DETRANs estaduais, a Polícia Rodoviária Federal, as 71 seguradoras que fazem parte do consórcio DPVAT, os 70 mil corretores de seguros e todas as pessoas direta e/ou indiretamente ligadas ao sistema de trânsito e transporte rodoviário para que, de modo geral, a população brasileira seja informada de como funciona a instituição DPVAT, onde as vítimas de sinistro poderão buscar seus direitos e como se dá o recebimento das indenizações. Por esta razão, estamos convocando todos a fim de criarmos uma sinergia no intuito de informar, de transmitir o conhecimento acerca dos direitos daqueles que sofreram danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, divulgando de todas as formas as prerrogativas cabíveis à pessoa vítima de acidente de trânsito, principalmente de modo verbal, o sempre tão bem sucedido boca-a-boca.

Também é mister esclarecer que, apesar do Seguro DPVAT independer da culpabilidade dos envolvidos, o mesmo não invalida que um processo judicial seja aberto pela própria vítima ou por seus familiares contra o responsável pelo acidente, isto caso seja constatada após a conclusão do inquérito policial a obrigação penal do causador do sinistro e cível do proprietário do veículo responder pelos danos pessoais causados à vítima – ou vítimas – do acidente.

Este assunto e todos os outros aspectos que orbitam o Seguro DPVAT precisam ser debatidos com maior frequência e seriedade, pois só assim evitaremos a fraude e haverá um maior esclarecimento a respeito dos deveres das entidades inseridas nos trâmites do Seguro DPVAT como também dos próprios condutores de veículos para com aqueles que sofreram dano físico causado por veículo automotor de via terrestre.

No Estado do Ceará, procure o Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no estado do Ceará - SINCOR-CE e/ou os corretores credenciados para esse tipo de atendimento a fim de impedir que pessoas de má-fé causem dolo e lucrem com as indenizações que apenas dizem respeito às vítimas de acidente. Afinal, não há necessidade de representação através de terceiros para a abertura de um processo DPVAT, o próprio beneficiário – ou beneficiários – pode reunir a documentação necessária e dar entrada pessoalmente no processo.

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

Fone: (0**85) 3226-1328 Fax: (0**85) 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99

SINC R-CE

Desde a implementação do Plano Real – idealizado pelo então Ministro da Fazenda do Governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso – em 1994, não só a inflação ficou controlada, como também houve uma expressiva distribuição de renda, com benefícios significativos para as camadas mais pobres da sociedade brasileira. O Plano Real foi responsável pelo aumento do consumo de alimentos, principalmente aqueles de mais elevado conteúdo protéico; devido a tais avanços econômicos, o brasileiro está se alimentando mais e melhor. As vendas de bens duráveis como refrigeradores, freezers, televisores, aparelhos de som, eletrônicos e portáteis aumentaram significativamente nas classes C e D. Com a venda de veículos automotores também não foi diferente.

Com a ajuda do consórcio e através da possibilidade do financiamento a longo prazo, a entrada de novos consumidores no mundo motorizado foi garantida, e as vendas continuam crescendo, principalmente de veículos ciclomotores.

No Brasil, a frota de motocicletas duplicou nos últimos cinco anos, o que faz dela a 5ª maior do mundo. Os motivos que levaram a um aumento no consumo deste tipo de veículo não se devem apenas às facilidades de pagamento, onde os consumidores pagam mensalmente o mesmo valor que gastariam com passagens de

PERIGO SOBRE DUAS RODAS

Os grandes vilões do trânsito não são mais os carrosônibus. Substituir o transporte coletivo, a facilidade para estacionar e de deslocamento, o desestímulo do uso de carros – que enfrentam constantes congestionamentos – e até mesmo a busca por lazer também contribuíram para que nos últimos cinco anos a frota de motos crescesse 2,5 vezes mais rápido que o crescimento de carros de passeio.

A expansão da frota de motos, embora tenha atingido todo o país, foi maior no Nordeste, onde manter um animal de carga é mais caro do que manter uma moto. O Norte é a região que mais cresceu no número de motocicletas nos últimos dez anos, com impressionantes 451%. Já o Sudeste é a região que detém o maior número de m o t o c i c l e t a s e m c i r c u l a ç ã o , respondendo por 41% da frota nacional.

Todavia, há um lado extremamente preocupante nesta conquista das classes C e D: o aumento de acidentes fatais ou de lesões graves nas estradas do Brasil, onde em sua maioria estão envolvidos pilotos de moto que são jovens, pouco experientes, recém-chegados ao trânsito e em sua maioria do sexo masculino.

De 1988 a 2008, houve um crescimento de 24% no total de mortes no trânsito. Entre os motociclistas, esta alta foi de 754%. A evolução do número de acidentes é proporcional ao crescimento da frota no país.

Só no ano de 2010, o Seguro DPVAT

pagou mais de 252 mil indenizações a vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil. Desse total, foram pagas 50.780 indenizações por morte, 151.558 indenizações por invalidez permanente e 50.013 reembolsos de despesas médico-hospitalares. Mais de 60% das indenizações foram pagas a vítimas de acidentes envolvendo motocicletas. O mais alarmante é que as motos representam apenas 26,38% da frota nacional. Mais de 68% das pessoas que receberam indenização por inval idez permanente estavam envolvidas em acidentes com motocicletas e 65,63% dos que receberam reembolso de despesas médico-hospitalares foram vítimas de

acidente com moto.Em um País que está envelhecendo,

a morte prematura de nossos jovens no trânsito é uma realidade que nos aproxima ainda mais da possibilidade de nos tornarmos obsoletos antes de nos modernizarmos. Os números estão aí e confirmam esta triste realidade, agora nos falta que nossos governantes, os gestores do bem-estar público e a sociedade como um todo desenvolvam mecanismos inteligentes para que o crescimento de nosso poder aquisitivo não seja barganhado com a vida ou a saúde de nossa juventude.

Fontes: Seguradora Líder, CNSeg, Anfavea, Fenabrave e Abraciclo. http://www.tribunabm.com.br/dpvat-paga-mais-de-252-mil-indenizacoes-em-2010/

Emerson Braga: assessor do DPVAT Sincor-CE

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Julho de 20116

7º Ciclo de Palestras

(Por Sheyla Castelo Branco)O sétimo seminário do ano teve

como tema: “normas regulatórias e códi-go de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais”, o tema abordado pelo palestrante Daniel Schmitt é de importância ímpar para que os corretores e seguradores sejam esclarecidos a respe-ito dos debates judiciais que ocorrem e que muitas vezes acabam por se conver-ter em equívocos de comunicação, como ressaltou Schimitt, que é sócio da Schi-mitt advogados, atuante em Direito Regu-latório, especializado em Direito de Segu-ro pelo (IBDS) Instituto Brasileiro de Direito do Seguro e MBA em Direito Securitário. Para Schmitt é preciso que se faça entender a utilidade e pertinência das normas da Susep (Superitendência de Seguros Privados) para regular o merca-do segurador, que equivocadamente acaba por ser regido e julgado com a palavra final, apenas pelo código de defe-sa do consumidor. O correto seria que as normas elaboradas pela Susep fossem suficientes na resolução dos processos judiciais, e fossem de encontro ao código de defesa do consumidor, de forma a se complementarem, ao invés de entrarem em conflito na mesa do juiz. De acordo com o palestrante “Existem pontos positivos e pontos negativos, entre os pontos positivos, está o fato de o mercado de seguro está maduro, ser pre-cursor com relação a regulamentação, entre os pontos negativos está a regula-mentação, que por já existir a um certo período de tempo, acaba por se tornar obsoleta, e com desvantagens em relação as estruturas concebidas na década de noventa.” O mercado de seguro não tem uma agência reguladora, mas tem na verdade

“Normas regulatórias e código de defesa do consumidor – a interação dos debates judiciais”

três atores que fazem o papel de uma agência reguladora. Há quarenta anos esse mercado já convive com a presença do Estado, e ao mesmo tempo não existe nesse mercado, sofisticação das ferra-mentas de regulação que tem outros mer-cados. Os três personagens são: a Susep, autarquia que fiscaliza o mercado, fazen-do as (circulares), o segundo persona-gem: CNSP(Conselho Nacional de Segu-ros Privados), que edita as normas, fazen-do as (resoluções), e o terceiro persona-gem é o CRSNSP (Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Priva-dos, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização), órgão colegiado formado por vários setores, ou seja, um órgão representativo. Schmitt esclareceu que a atividade dos corretores, que é securitária e tem cunho social, é de interesse do Estado, por conta da arrecadação de poupança, isso é preo-cupação do Estado, que exerce esse inte-resse através dos três personagens, cita-dos anteriormente: Susep,CNSP e

CRSNSP. Para o palestrante o corretor deve ser aquele personagem que mais entende de regulamentação, deve estar antenado com os contratos, deve ler com precaução e entender, para que possa de fato, sanar as dúvidas dos segurados. Um fato curioso é que as normas da Susep entram em conflito com o código do consumidor quase sempre que há um debate judicial, e essas normas acabam por serem suprimidas na mesa do juiz, sendo desvalorizadas, como se não tives-sem nenhuma pertinência na regulamen-tação do mercado de seguros. O que acon-tece é que quando são elaboradas passam por audiências, na qual quase inexiste a presença de corretores, esses persona-gens que lidam com o dia a dia dos pro-blemas que desencadeiam processos desgastantes para as seguradoras, são os corretores que deveriam comparecer com maior frequência no processo de gestação de tais normas regulatórias. O que tem acontecido com frequência é que quando os processos chegam as

mãos do juiz, as seguradoras parecem ser algozes sem coração, que não respeitam a vida, nesse momento decisivo e impor-tante para a seguradora e para o segurado, as normas da Susep parecem sumir diante da força do código do consumidor, que acaba por se sobrepor as regulamentações dos contratos previamente assinados. Acontece um equivoco e uma falha que deveriam ser inadmissíveis dentro de um mercado que já é regulamentado desde a década de sessenta. Faz-se necessário uma reavaliação na criação de tais regula-mentações, uma maior participação da Susep e do corretor junto ao judiciário, a posição deve ser de complementação da atividade do código de defesa do consu-midor, que é de fazer justiça, é preciso que os contratos sejam entendidos e esclarecidos para todas as partes, a fim de que se evite mais equívocos nos debates judiciais. Por ocasião do convite à integrar a mesa diretora, na companhia do Presiden-te Nésio, o representante dos sindicatos das seguradoras do Norte e Nordeste, e Executivo da SulAmérica em Fortaleza, Sr. Raphael Cunha, observou que as palestras são realmente necessárias e eficazes para que o desempenho dos cor-retores possa evoluir, ressaltou que a maioria dos erros cometidos por esses profissionais, acontecem devido a falta de conhecimento, de curiosidade. Confir-mando o que foi dito pelo palestrante. Para finalizar, Schmitt lembrou que é necessário essa maior proximidade entre a Susep e o código do consumidor para que o mercado segurador possa evoluir, e tenha um maior respeito e voz nos debates judiciais que são recorrentes e acabam por acarretar em prejuízos desnecessári-os, ocasionados por falhas na comunica-ção.

Palestrante: Daniel Schmitti

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Julho de 2011 7

Uma noite especial marcou o lançamento da campanha EXPLOSÃO DE PRÊMIOS - AMIL em Fortaleza. Corretoras e corretores se reuniram no último dia 06/07/2011, no espaço temático ARRE ÉGUA para assistir ao lançamento da campanha.

A campanha lançou a nova grade de produtos AMIL e o AMIL-LINHA DENTAL, o melhor plano odontológico do Brasil já contando com mais de 200 dentistas credenciados no Estado e mais de 12.000 no Brasil.

A campanha mobilizará até o dia 02/01/2012 os corretores e as corretoras que comercializarem os produtos da AMIL, estes corretores ficarão aptos a concorrerem a uma explosão de prêmios mensais, passando por raspadinhas de diversos valores, TV's LCD, Notebooks, Cartões Presentes com valores de R$ 500,00, R$ 1.000,00 e de R$ 1.500,00.

A campanha se encerrará em grande estilo, com a entrega de 04 motos, passagens para conhecer o MUNDO AMIL e 01 carro 0 km.

O evento teve a participação de mais de 300 pessoas, inclusive com a presença dos diretores e de convidados de outros Estados.A AMIL Fortaleza esteve representada por toda a sua equipe de vendas, Sra. Maria do Carmo – Cacau- Coordenadora do plano Individual e PME, pelos seus assistentes, Sr. Carlos Magno e Sra. Rosânia Façanha.

Para atender ao Plano empresa, a partir de 100 vidas, o Sr. Humberto Carneiro Junior.

Toda a jornada foi coordenada pelo diretor comercial Norte/Nordeste Sr. Anselmo Martins que deixou a mensagem a todos os participantes do evento: “A AMIL não sabe vender a AMIL sabe atender, quem sabe vender são vocês corretoras e corretores, time de grandes campeões”. A campanha foi um sucesso.

AMIL lança em Fortaleza a Campanha “Explosão de Prêmios”

Diretoria Amil, Diretoria Sincor-CE e parceiros

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Julho de 20118

O Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará– SINCOR/CE – é a entidade representativa da categoria no Estado do Ceará. A nossa entidade completou, no mês de maio de 2010, 21 anos de fundação. O Sincor/Ce faz parte, juntamente com os demais sindicatos de todo o Brasil, da Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros. O Sincor/Ce é o representante oficial dos Corretores de Seguros e das Empresas Corretoras de Seguros do Ceará, e a nível estadual, tem um papel importante no mercado de seguros.

Aos corretores, empresas corretoras, seus dependentes/funcionários, a nossa entidade oferece uma série de serviços e benefícios oriundos de convênios e acordos com entidades de classe e empresas. Para usufruir desses benefícios, o corretor deve filiar-se ao Sincor/Ce.

Para nós que fazemos a diretoria do Sincor-Ce é uma honra recebê-lo como sócio do sindicato e assim podermos beneficiá-lo com toda a estrutura que a entidade dispõe e oferecer-lhe nosso esforço e solidariedade corporativista.

Sendo sócio do Sindicato você estará fortalecendo a categoria e ajudando a diretoria a combater as irregularidades do mercado e a conquistar novos benefícios para a classe. Filiando-se ao sindicato, você ganha a legitimidade básica para pleitear, no futuro, funções executivas na sua diretoria, inclusive Presidente da entidade, no próximo pleito.

Não perc

Atenciosamente,

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

a tempo!

“Maiores informações pelo número: (85) 3226-1328 no horário de

funcionamento 8:00h às 15:00h, ou pelo site www.sincorce.com.br

Seja associado do Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará.

Venha ao SINCOR/CE, solicite sua Filiação Pessoa Física ou Jurídica.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

Fone: (0**85) 3226-1328 Fax: (0**85) 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99E-MAIL: [email protected] - [email protected] - site: www.sincorce.com.br

Seja sócio do Sincor-Ceará

Prezados(as) Corretores(as) e Representantes de Empresas Corretoras de Seguros;

Vimos por intermédio desta, divulgar o Projeto DPVAT Corretores da Centauro, projeto este que visa o atendimento as vítimas de acidentes de trânsito. O seguro é garantido a todos os brasileiros, mas muita gente, inclusive de sua cidade, não encontra atendimento na hora em que mais precisa e acaba pagando intermediários, indevidamente, para ter acesso aos benefícios. Credencie-se como corretor e ajude-as. Você vai ver que é sempre bom fazer o bem, ainda mais, quando se ganha por isso.

Para maiores informações sobre o projeto, entre no link:www.centauroseg.com.br/ganhamais/index.html, ou fale diretamente com o Gerente Técnico Sr. Benedito Martins, – Tel.: (41) 3021-4487 – [email protected]; ou na secretaria do SINCOR/CE., Tel: (85) 3226-1328.

Seguro...Só com Corretor de Seguros.Toda força é fraca, se não é unida!

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

[email protected] [email protected]

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

TEL.: Fone Fax (0**85)3252-4220/ 3226-1328 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99

E-MAIL: - - site:

SINC R-CE

COMUNICADO

Prezados(as) Senhores(as);

A S S U N T O : C A R TA S U S E P / D I R AT / C G R AT / N ° 3 3 3 / 11 - OBRIGATORIEDADE DE AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS APRESENTADOS À SUSEP - 01/06/2011.

Pelo presente, vimos informar a V.Sª que a partir da presente data a SUSEP

somente acatará requerimento(concessão, recadastramento, alterações cadastrais) de corretores de seguros pessoa física e jurídica, instruídos por intermédio de documentos autenticados em cartório. Atenciosamente,

Lísias Barbosa Diretor do SINCOR/CE.0**(85) 3226-13280**(85) 9944-1213

DICAS para colocar um freio na INSEGURANÇA do seu cliente. Saiba conquistar e manter clientes satisfeitos.Vale o lembrete: Não existe cliente fiel, quem tem que ser fiel mesmo, é o prestador de serviço.Você sabe o que é um cliente? É qualquer pessoa que utilize um produto ou serviço.

Dicas para fidelizar clientes:

1) Quando prometer, supere–se para cumprir;2) Sempre deixe o local do cliente mais limpo do que quando você chegou;3) O cliente adora a sensação de que está recebendo um bom negócio por seu dinheiro;4) Muitos clientes estão ligados ou são sensíveis ao meio ambiente, olho vivo e mantenha o equilíbrio da natureza;5) Vá sempre um pouco mais longe. Seu cliente vai adorar;6) Jamais discuta com seu cliente, nunca mesmo;7) Dê a seu cliente uma garantia de 100% de satisfação... e se possível por escrito;8) As pessoas que trabalham para você, também são seus clientes, só que internos. Saiba tratá-los como os externos;

9) Estabeleça padrões e se esforce para que sejam cumpridos; 10) Ética é uma excelente parceira nos seus negócios. Jamais critique os concorrentes na frente de clientes. O melhor a fazer é promover

Pinceladas de Etiqueta e Boas Maneiras no Âmbito Empresarial

seu produto ou serviço;11) Mostre sempre boas maneiras, educação, segurança no que faz. Afinal um pouco de etiqueta estima o bem estar e ajuda a fechar negócios.Lembre-se sempre... Os clientes merecem e querem excelência.Seja sempre: Eficiente, Eficaz e Experiente!

[email protected]

(85) 3401.5216/9981.1786

obrigações no trânsito e cumpri-las corretamente, para conseguirmos reverter essa triste realidade", afirmou o diretor-presidente da Seguradora Líder, Ricardo Xavier.

Dos acidentes ocorridos entre janei-ro e junho deste ano, 66% envolveram motocicletas e, em 76% dos casos, a vítima era homem. No período, 26.894 pessoas perderam a vida no trânsito; deste total, 38% ocorreram na Região Sudeste, 26%, no Nordeste, 18%, no Sul, 10%, no Centro-Oeste e 8% na Região Norte.São Paulo foi o estado com o maior número de vítimas fatais, concentrando 18% dos pagamentos do DPVAT.

Atualmente, os valores das indeni-zações são de R$ 13.500, em caso de morte, e de até R$ 13.500 para invali-dez. Fonte: DCI Online Notícias Segu-ros.

O seguro Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Ter-restre (DPVAT) pagou cerca de R$ 1,1 bilhão em indenizações entre janeiro e junho deste ano. Foram R$ 15 milhões a mais que o valor pago no mesmo período de 2010.Segundo dados da Seguradora Líder, empresa que administra o seguro obri-gatório, foram concedidas 165 mil inde-nizações até junho, sendo que no ano passado foram cerca de 121 mil.

No primeiro semestre, 107.403 brasileiros receberam indenização por invalidez e 30.814 receberam reembol-so de despesas médicas devido a trata-mentos ou cuidados hospitalares neces-sários após o acidente de trânsito."Não só as autoridades, como também cada cidadão, devem ter consciência ao circular. Motoristas, passageiros e pedestres devem saber quais são suas

DPVAT liberou mais de R$ 1 bilhão no primeiro semestre

26.894 pessoas perderam a vida no trânsito; deste total, 38% ocorreram na Região Sudeste, 26% no Nordeste, 18% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 8%

na Região Norte.

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Janeiro de 2011Julho de 2011 9

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOSCIRCULAR SUSEP No 425, DE 15 DE JULHO DE 2011.

Altera a Circular Susep no 370, de 2 de julho de2008.

O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SUSEP, na forma do inciso X do art. 68 do Regimento Interno, de que trata a Resolução CNSP no 229, de27 de dezembro de 2010, considerando o disposto no artigo 36, alínea “b”, do Decreto-Lei no 73, de 21 denovembro de 1966, e o que consta do Processo Susep no 15414.004638/2002-03,

R E S O L V E:

Art. 1o Alterar o artigo 3o da Circular Susep no 370, de 2 de julho de 2008, que passa avigorar com a seguinte redação:

“Art. 3o ..........

§ 6o As carteiras de identidade profissional e os títulos de habilitação profissionaldeverão conter prazo de validade de cinco anos, a contar da data de sua emissão.§ 7o As carteiras de identidade profissional emitidas a partir de 1o de agosto de2008, assim como os títulos de habilitação profissional emitidos a partir de 1o dejulho de 2009, com prazo de validade de 3 (três) anos, terão seus prazos devalidade automaticamente prorrogados por mais 2 (dois) anos, contados a partir deseus respectivos vencimentos.§ 8o O recadastramento deverá ser repetido ao término da validade de cadacarteira de identidade profissional ou do título de habilitação profissional.§ 9o É facultado o recadastramento por meio de certificado digital emitido porautoridade certificadora no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICPBrasil),obedecido o disposto nesta Circular.” (NR)

Art. 2o Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas asdisposições em contrário.

LUCIANO PORTAL SANTANNASuperintendente

De acordo com a análise do Sr. Fran-cisco Galiza a abertura do mercado de resseguro no Brasil completa três anos, em um período de ajustes, de idas e vin-das, mas que já contabiliza um saldo positivo. Há previsão de boas taxas de crescimento. Os eventos esportivos, o pré-sal e os programas governamentais de investimentos em infra-estrutura indicam para um forte crescimento da indústria nacional de seguros para o qual é fundamental contar com o forte apoio do mercado internacional de resseguros. Dentro desse cenário foi feita uma pesquisa entre os principais agentes do setor, Em termos numéricos, 100% dos respondentes concordam que a gestão de risco das seguradoras melhorou após a abertura do mercado e 83% são de opi-nião que as seguradoras estão mais lucra-tivas, como resultado direto desse pro-cesso. Outro aspecto positivo: A crise econômica, terrível em muitos países, pouco afetou as seguradoras brasileiras como evidencia a opinião de 79% dos entrevistados. Por outro lado, 71% acham que a regulamentação não trans-mite tranqüilidade ao setor. Outro núme-

ro interessante é que 63% dos entrevista-dos concordam que, na época do ressegu-rador monopolista, era mais fácil para o segurado colocar o seu risco. Ainda sobre o futuro, 96% dos entrevistados acham que as seguradoras terão uma melhor gestão dos seus riscos e estarão mais preparadas tecnicamente. Ou seja, de um modo geral, as respostas são otimistas. A abertura do mercado ressegurador brasileiro começou em 2007, período em que havia a presença de uma única resse-guradora no país. Uma das medidas prin-cipais resultantes dessa abertura foi a criação de três tipos de resseguradora (local, admitida e eventual). Em março de 2011, existiam no país, após o cancelamento de registro de algu-mas desde a abertura, 7 resseguradoras locais, 27 resseguradoras admitidas e 53 admitidas. Outra característica importan-te resultante da abertura foi a criação da figura da corretora de resseguro. Exis-tem, atualmente, 33 empresas nesta cate-goria. Além disso, quando da abertura, em 2007, foi criada a figura de reserva de mercado para proteger as empresas loca-is neste período de transição.

Ao final de 2010, duas novas impor-tantes resoluções foram tomadas (224 e 225, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A primeira vetava o repasse de contratos de resseguros entre empresas do mesmo grupo, e a 225 exigia que 40% do contrato fossem obrigatoria-mente colocados com resseguradoras locais, ou seja, estabelecidas como com-panhias abertas no país. Já em março de 2011, o governo revogou a resolução 224, permitindo que a sociedade seguradora ou o ressegura-dor local pudessem transferir para empresas ligadas ou pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro sedia-das no exterior até 20% do prêmio corres-pondente a cada cobertura contratada. Este limite não se aplica aos ramos garan-tia, crédito à exportação, rural, crédito interno e riscos nucleares, segundo norma do CNSP.

Estas últimas medidas provocaram discussão, entre defensores e críticos. Por um lado, elas têm por objetivo bene-ficiar as empresas de resseguro locais, possivelmente estimulando, entre outras conseqüências, o incremento do registro de novas empresas de resseguro no país.

Por outro lado, segundo outros críticos, as resoluções podem prejudicar o desen-volvimento do setor no longo prazo, aumentando a instabilidade. Apesar das dificuldades, a perspectiva do setor é favorável, com a previsão de boas taxas de crescimento, sobretudo em alguns segmentos específicos. Os even-tos esportivos desta década também são um estímulo adicional. Sem falar em outros fatores resultantes, como solvên-cia, rentabilidade, etc. Hoje, o setor tenta encontrar um meio termo na velocidade de abertura. Tanto a liberdade total pode trazer alguns problemas como também muitas restrições acabam por desestimu-lar o investimento e o desenvolvimento tecnológico. Neste pouco espaço de tempo, porém, já vemos uma contribuição importante resultante da entrada das resseguradoras estrangeiras, a de uma abordagem mais técnica para a subscrição. Isto deve conti-nuar. Mas também há desafios. Mão de obra especializada, regras estáveis, novos produtos, etc. Todos estes fatores são levantados pelas próprias companhi-as, conscientes desta situação. O futuro é promissor, é preciso olhar para frente.

Evolução do mercado de resseguro no Brasil

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Julho de 2011

COMUNICADO - HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO DO SINCOR/CE

Prezados(as) Senhores(as);

Comunicamos que o SINCOR/CE., funciona no horário de 08:00h, às 15:00h. de segunda à sexta feira, na Rua Perboyre e Silva, 111 - sala 606 - Centro - Fortaleza/Ce. e-mail´s para contato: s i n c o r c e @ s i n c o r c e . c o m . b r - [email protected]@terra.com.br

Telefone: (85) - 3226-1328 FAX: (85) 3226-6181 - Secretaria SINCOR/CE.

O Jornal do SINCOR/CE., tem uma tiragem de 5.000(cinco mil) exemplares além de está disponível on-line no site da entidade:

. Você segurador, proprietários de oficinas, empresários podem anunciar aqui e unir forças com quem luta pelos direitos de nossa categoria e do segurado.

www.sincorce.com.br

[email protected]@[email protected]

Para anunciar ligue: (85) 3226-1328 – FAX: (85) 3226-6181 ou pelos e-mails: ;

;

• 24/08/2011 – – “O seguro popular e a popularização”; • 16/09/2011 – - “Certificação Digital é vital para corretagem de seguros”; • 28/10/2011 – - “As administradoras de benefícios e o corretor de segs no mercado de seguros saúde”; • 25/11/2011 – - "Contabilidade em Seguros";• 09/12/2011 – – “Sinistros de responsabilidade civil”.

Eugênio Velasques

Junio Marcos

Luiz Celso Dias Lopes

Cleber Sousa

Fabio di Matteo

Agende-se! Próximas palestras:

3226-1328 / [email protected]

SINC R-CE

Acabou de sair o tradicional estudo da Swiss Re de avaliação anual do mercado mundial de seguros. Neste ano, o título foi “World Insurance in 2010, Premiums back to growth – capital increases”. Inicialmente, um detalhe importante, que pode passar despercebido para muitos. Pela primeira vez, o “press release” do estudo foi divulgado também em português! Como sempre, o trabalho é detalhado e cheio de estatísticas. Neste ano, o tom do texto é mais otimista. Em 2010, o faturamento mundial de seguros ficou em US$ 4,3 trilhões, com um crescimento real de 2,7%, número puxado pelos países emergentes.

Abaixo, alguns dados do Brasil.

Para conhecimento e para pensar...

Brasil - 2010

Seguros Não vida 14 31 1,7%

Seguros Vida 16 33 1,3%

Total de Seguros 15 64 1,5%

Posição RK Mundo Faturamento (U$$) Participação Mundo

O momento tem sido de expectativa e de cautela, apesar das possíveis “nuvens no horizonte (Grécia, Portugal, etc)”. Com alguma ironia, pode-se perguntar: Será que os erros anteriores têm alguma influência nesta postura? Bem, a Standard and Poor´s (S&P) acaba de divulgar o seu levantamento periódico sobre a evolução dos “ratings” dados às seguradoras internacionais, intitulado “Industry Report Card: Global Multiline Insurers Are Heading For Continued Ratings Stability, Despite Multiple Hurdles”. Abaixo, gráfico, com a sinalização das mudanças dos “ratings”, nos últimos tempos. Como se observa, a tendência é de estabilidade

Um fenômeno mundial cada vez mais forte é a existência de fusões e aquisições entre as empresas. No Brasil, em seguros especificamente, esta tendência hoje tanto vale para o mercado das seguradoras, como do das corretoras.

Visando estudar este comportamento de um modo geral, a empresa de consultoria de riscos Aon acaba de divulgar o estudo “Culture Integration in M&A: Survey Findings”, baseado em uma pesquisa com 123 organizações.

Abaixo, a versão completa em inglês e, em seguida, o resumo em português:

Versão completa em inglês:

Versão resumida em português:

O estudo aborda diversos aspectos interessantes. Por exemplo::

· Tipos de fusões e aquisições mais comuns (IPOs , “joint ventures” aquisições, etc)

· Regiões geográficas mais promissoras· Objetivos principais das aquisições· Motivos do fracasso nos empreendimentos· Desenvolvimento de métricas de avaliaçãoEtc

Segundo o estudo, um ponto fundamental é o aspecto cultural desta nova organização. Abaixo, os principais fatores, segundo a pesquisa, responsáveis pelo fracasso.

http://www.aon.com/attachments/thought-leadership/M_A_Survey.pdf

h t t p : / / w w w . a o n . c o m / a t t a c h m e n t s / t h o u g h t -leadership/Deal_Spread_Portuguese.pdf

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Francisco Galiza. www.ratingdeseguros..com.br

Page 11: Jornal Sincor Julho

Janeiro de 2011Julho de 2011

O Código de Ética dos Corretores de Seguros visa a um melhor disciplinamento ético e profissional da categoria. A adesão do corretor de seguros pessoa física ou da empresa corretora de seguros é voluntária. Contudo, quem subscrever o regulamento receberá um selo de qualidade, que servirá para reforçar o bom conceito que o corretor já ostenta junto ao consumidor brasileiro.

Cada estado terá um Comitê de

Código de Ética dos Corretores de Seguros

1) Preencher Formulário: "Termo de Adesão ao Código de Ética dos Corretores de Seguros".

2) Imprima o Formulário.

3) Preencha todos os campos e assine o formulário.

4) Entregue o Formulário na sede do SINCOR ou da Delegacia de sua base territorial.

5) Em quinze dias, retorne ao SINCOR ou Delegacia de sua base territorial para retirar o seu Certificado.

Atenciosamente, SecretariaSINCOR/CE.0**(85) 3226-1328

Faça agora sua adesão ao Código de Ética dos Corretores de Seguros, seguindo os passos abaixo:

Ética, que fará o julgamento em primeira instância das denúncias de irregularidades praticadas pelo corretor de sua jurisdição.

Em segunda ins tânc ia , o julgamento caberá ao Comitê de Ética da FENACOR. Depois desse segundo julgamento, se for o caso, a Federação irá encaminhar o resultado à SUSEP, que tem as condições legais para aplicar penalidades previstas na legislação.

Campanha pelo Associativismo 2011Venha para o sindicato. Sindicalize-se já

SINC R-CEPrezados(as) Senhores(as);

O Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará (SINCOR-CE) tem o prazer de convidar Vossa Senhoria para a tradicional Festa de Confraternização de Final de Ano dos corretores de seguros e representantes de empresas corretoras de seguros, a realizar-se no dia 16 de dezembro de 2011, em um Restaurante em Fortaleza/CE. O almoço iniciar-se-á às 12:00 h e contará com sorteio de valiosos brindes.

Os (as) corretores(as) e representantes de empresas corretoras de seguros e seguradoras interessados em participar do evento deverão procurar a secretaria do Sincor-CE através do telefone (85) 3226-1328, p e l o s e - m a i l s : s i n c o rc e @ s i n c o rc e . c o m . b r e [email protected] ou na sede do Sincor-CE até o dia 01 de Novembro de 2011 para maiores informações.

Sua presença é imprescindível para que nossa categoria demonstre toda sua força e representatividade no mercado de seguros cearense.As adesões são limitadas. Garanta a sua!

Toda força é fraca se não é unida!Manoel Nésio Sousa

Presidente do SINCOR/CE.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o mercado de seguros, capitalização e previdência privada, registrou o crescimento de 18% em todo o Brasil, de janeiro a maio deste ano, sobre o mesmo período de 2010. O faturamento registrado foi de R$ 50,4 bilhões, dos quais R$ 41 bilhões só no mercado de seguros - exceto para o segmento de seguros de saúde, que são regulados pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), só nos primeiros cinco meses do ano foram movimentados R$ 7,7 bilhões no mercado de seguros pessoais, o que representa o crescimento de 24,69% de prêmios em relação ao ano anterior.

Den t r e o s s egmen tos ma i s procurados, destacam-se os seguros de viagem - devido à crescente quantidade de embarques ao exterior - com um salto de 48,11%, seguido por acidentes pessoais, que detém 42% dos prêmios acumulados.

Nos cinco primeiros meses do ano, praticamente todos os segmentos de seguros tiveram crescimento nas vendas. No Ceará, o montante registrado é de R$ 733,5 milhões em

Seguros - Setor cearense já cresceu 31,26% em 2011

prêmios, um crescimento de 31,26% em relação a 2010, segundo a Susep. Quanto aos sinistros diretos, o valor registrado foi de R$ 184,2 milhões.

OTIMISMODe acordo com o presidente do

Sindicato dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará (Sincorce), Manoel Nésio Sousa, os seguros "em termos de produção, residência, comércio e automóveis, o Ceará está superando o Nordeste". Para ele, o crescimento liderado pelo Estado sobre todos os demais estados nordestinos é de 20%, portanto, acima do registrado no País.

"Hoje o brasileiro tem a cultura do seguro. Quando tem um bom salário, o trabalhador faz um seguro de previdência, educação, vida e acidentes pessoais. Hoje há a necessidade de se fazer seguro, pois com o crescimento das classes C e D, os brasileiros querem uma segurança sobre o bem adquirido, buscando proteger seu patrimônio, porque sabe que irá receber a cobertura", destaca Sousa. Este bom momento do mercado de seguros "ajuda na economia do país e do Ceará, que detém 3,5% a 4% do PIB do seguro. Até o final do ano, o setor de seguros

brasileiro deverá atingir a alta de 20% sobre 2010", acredita.

CRESCIMENTOPara o gerente da Marítima Seguros

de Fortaleza, Robério de Oliveira Marques, "o mercado tem crescido muito nos últimos três anos". A empresa, que opera em todos os segmentos - com exceção de seguros de saúde e previdência - registrou em 2011, de janeiro a junho, o crescimento de 35%.

Setores como automóveis, mercado imobiliário e equipamentos, devido à Copa de 2014, são os líderes no crescimento das apólices. Ao falar sobre o que impulsionou este crescimento, Robério Marques enfatiza que "com certeza a inclusão da [nova] classe média como mercado consumidor proporcionou este crescimento. Ao adquirir um automóvel, como exemplo, os novos proprietários estão adquirindo mais do que um bem, estão realizando um sonho". Com isso, querendo proteger seu bem, "parcelado em 70 vezes", por exemplo, os clientes preferem a contratação dos seguros como uma garantia adicional, segundo Marques.

Fonte: O Estado | Nonato Almeida

Page 12: Jornal Sincor Julho

SINCOR - CE

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS CORRETORES DE SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO,DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E DAS EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS

Confederação Nacional do Comérciode Bens, Serviços e Turismo

Julho de 2011

A ACE, uma das maiores companhias de seguros e resseguros do mundo, implantou em Fortaleza uma nova unidade para sediar a comercialização de seus produtos nos seguintes estados: Ceará, Maranhão e Piauí. Com esta iniciativa, a empresa quer dar prosseguimento ao seu intenso ritmo de crescimento no Brasil, onde demonstrou um salto de faturamento de R$ 60 milhões para R$ 785 milhões entre 1999 e 2011. Mundialmente, a companhia está presente em mais de 50 países e possui um faturamento anual de US$ 19,5 bilhões.

“Os corretores da região poderão ampliar suas carteiras com uma grande variedade de produtos ainda não explorados no mercado local”, considera José Altair Couto, diretor de filiais da seguradora. “A ACE é uma empresa criativa e inovadora. Teremos muitas novidades, principalmente em D&O, Responsabilidade Civil Profissional, Afinidades, Transportes e Energia, setores em que a companhia disputa a liderança no Brasil”, observa João Carlos de Oliveira, gerente da ACE Fortaleza. O executivo acrescenta que um dos objetivos da filial é aumentar a base de parceiros, identificando novas oportunidades e nichos de mercados.

ACE, uma das maiores companhias de seguros e resseguros do mundo, implanta unidade em Fortaleza

Empresa escolhe a capital do Ceará para sediar operações em três estados

A filial pretende transmitir muitas novidades por meio de palestras e treinamentos. “Com a ACE, estes parceiros vão deixar de perder oportunidades no mercado local para corretoras de outras regiões”, considera.

Para oferecer agilidade e expertise ao mercado local, a ACE constituiu uma equipe de profissionais especializados no Norte e Nordeste, com autoridade para cotar e tomar decisões. “Posicionada desta forma, a empresa incrementou a sua capacidade de criar soluções inovadoras para cada tipo de problema”, finaliza Oliveira.

A ACE já conta com mais de 5 milhões de clientes:

Atualmente, a ACE conta com mais de 5 milhões de clientes no Brasil, onde atua de forma especializada em diversas áreas do mercado de seguros. Nos últimos dois anos, a Agência de Classificação de Riscos Moody's América Latina concedeu o conceito máximo no rating para a ACE em escala nacional: Aaa. Esse conceito é creditado para as empresas que possuem destacada responsabilidade e saúde financeira no cumprimento de suas obrigações, inclusive no pagamento de sinistros.

Já estamos com quatro seguradoras apoiando o site do SINCOR/CE., (GBOEX - ACE - CHUBB - BRADESCO

SEGUROS), visite o site do SINCOR/CE. confira!

Lísias Barbosa Diretor do SINCOR/CE.0**(85) 3226-1328

www.sincorce.com.br

[email protected]

Em mais uma iniciativa inovadora do SINCOR-CEARÁ, temos o prazer de apresentar a V.Sª o novo modelo do Site/News do SINCOR/CE., que será enviado diariamente a todos os Corretores de Seguros pessoa física e jurídica, Entidades, Autoridades e Mercado Segurador em geral, totalizando 5.000 contatos de e-mails. Neste informativo constará a logomarca das seguradoras que estão apoiando o site do Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no estado do Ceará - SINCOR/CE.

Atenciosamente,

Seguradora que apoia o Corretor de Seguros, está apoiando também o Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará

SINCOR/CE.

Toda força é fraca se não é unida!

Equipe ACE GROUP Fortaleza