Jornal Sismmar n° 30

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Número 30 Abril de 2013 CAMPANHA SALARIAL 2013: NA LUTA, SINDICATO CONQUISTA 9% DE REAJUSTE SISMMAR garante que agentes comunitários recebam PMAQ Ação da trimestralidade será negociada entre SISMMAR e o prefeito SISMMAR garante direito às educadoras concursadas Pela primeira vez, o sindicato faz o uso da tribuna na Câmara Municipal Um serviço criado para salvar vidas sofre com a falta de estrutura básica. Socorristas do Samu denunciam que não há recursos suficientes para fazer um atendimento de qualidade e, também, reclamam das ambulâncias Página 2 Página 2 Página 2 Página 3 Página 4 Servidores aceitam reajuste já que a revisão do PCCR está prevista até novembro, como prometeu o prefeito

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Publicado em abril de 2013. Traz resultado da campanha salarial.

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Número 30 Abril de 2013

CAMPANHA SALARIAL 2013:

NA LUTA, SINDICATOCONQUISTA 9% DEREAJUSTE

SISMMAR garante que agentescomunitários recebam PMAQ

Ação da trimestralidade seránegociada entre SISMMARe o prefeito

SISMMAR garantedireito às educadoras concursadas

Pela primeira vez, osindicato faz o usoda tribuna naCâmara Municipal

Um serviço criado para salvar vidas sofre com a falta de estrutura básica. Socorristas do Samu denunciam que não há recursossuficientes para fazer um atendimento de qualidade e, também, reclamam dasambulâncias

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Servidores aceitam reajuste já que a revisão do PCCR está prevista aténovembro, como prometeu o prefeito

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AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDERECEBEM PMAQ COM ATRASO DE UM ANO

SISMMAR GARANTE DIREITO ÀSEDUCADORAS CONCURSADAS

ACORDO GARANTE DESCONTO DE 1 DIA DE TRABALHO E NÃO 5 COMO PRETENDIA FESMEPAR

Informativo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de MaringáAvenida Paissandu, 465, Vila Operária - Maringá-PR

Contatos: 44 3269-1782 www.sismmar.blogspot.comhttp://twitter.com/[email protected]

Jornalista Responsável: Cibele Chacon

Impressão: Grafinorte Ltda.Tiragem: 7.000 exemplares

EXPEDIENTE

RÁPIDAS

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FINALMENTE AADMINISTRAÇÃO ACEITA NEGOCIAR A TRIMESTRALIDADE

O SISMMAR procurou a administração pública desde dezembro para resolver a questão do paga-mento do PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica). Em janeiro, os trabalhadores, na grande maioria, de-monstraram insatisfação com o descaso da admi-nistração em resolver o problema.

Sendo assim, o sindicato organizou a categoria e, em assembleia no mês de fevereiro, deliberou-se pela paralisação caso o PMAQ não fosse pago no salário de fevereiro.

Com a prefeitura notificada sobre a paralisação

durante a mesa de negociação, houve a garantia de que o benefício seria pago até a data estipulada pelos servidores, onde cada um receberia a parce-la única de R$1707,58. VITÓRIA DA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES!

Com relação ao pagamento do PMAQ referente ao atual trimestre, o secretário de planejamen-to, José Luiz Bovo, garantiu que será pago no mês de abril. Essa conquista só foi possível porque os trabalhadores do setor demonstraram coragem e acreditaram na entidade sindical para buscar um benefício que lhes era de direito.

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O SISMMAR convocou três assem-bleias para que a categoria aceitasse, ou não, a proposta entregue pela pre-feitura com relação às reivindicações da Campanha Salarial 2013. Os tra-balhadores exigiam salários dignos e melhores condições de trabalho, lutando por 12% de reajuste, incorpo-ração do abono no salário e na tabela, revisão do PCCR geral e do magisté-rio, luta contra a nomeação dos 515 cargos comissionados, mesa de nego-ciação permanente e melhorias na saúde do trabalhador. No período de negociação, houve inúmeros desacor-dos entre servidores e administração pública, considerando-se, inclusive, o indicativo de paralisação.

Diante desses avanços e do parecer do técnico do DIEESE, que garantiu aos trabalhadores um ganho real, a

CAMPANHA SALARIAL 2013assembleia lotada realizada no dia 9 de abril - certamente com a presença de mais de 900 servidores mobiliza-dos pela diretoria do SISMMAR - re-solveu aprovar a proposta.

Os 15 vereadores também estive-ram presentes e reafirmaram o com-promisso assumido com o sindicato de cobrar o prefeito no cumprimento de sua palavra, e de não aprovarem nada que não traga melhorias efeti-vas à categoria, inclusive o orçamento para 2014. Esse fato contribuiu para que os trabalhadores aprovassem a proposta, garantindo que estarão mo-bilizados por assembleias chamadas trimestralmente para o acompanha-mento do PCCR, e que se até novem-bro não houver a revisão do plano de cargos e carreira, certamente a greve será inevitável.

Acompanhe na tabela os avanços conquistados nas assembleias:

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Os trabalhadores do Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência (Samu) re-cebem inúmeras solicitações diárias e vivem uma rotina de descaso por parte da administração pública local, arris-cando as próprias vidas para salvar as da população. Em condições precárias de trabalho e segurança - muitas vezes havendo apenas uma ambulância para atender o município -, saindo do extre-mo sul de Maringá e cruzando a cidade o mais rápido possível para fazer atendi-mentos, os profissionais fazem o impos-sível para atender a todas as chamadas.

Sabe-se que é a administração públi-ca quem tem o poder de mudar a situa-ção, mas esses servidores foram às ruas para pedir o apoio da comunidade, unin-do forças para chamar a atenção dos que insistem em fechar os olhos para esse ce-nário. É um pedido de socorro de quem não mede esforços para cumprir o seu dever e que pede, apenas, uma situação digna para continuar o serviço.

Solidarizados com a causa, a voz da população também se junta à dos servi-dores. O estudante João Henrique Diniz, 23, indignou-se com o problema enfren-tado pelos trabalhadores e que atinge a todos. “É absurdo os ‘caras’ do Samu ga-nharem tão pouco e não terem nem um transporte decente para salvar as pesso-as. Eu posso precisar deles. Você pode. E aí?”, questiona.

Diante da comoção social e da neces-sidade dos profissionais, os vereadores, em sessão na Câmara, posicionaram-se a favor das reivindicações por melho-res condições de trabalho e por salários mais justos, e apresentaram um reque-rimento constituindo uma Comissão da Saúde na casa, para que o processo de resolução seja mais rápido e eficiente. O SISMMAR espera que esse posicio-namento seja efetivo e vai continuar cobrando uma solução para que os ser-vidores do Samu trabalhem com digni-dade.

SAMU de Maringá pede socorro

ASSEMBLEIA ESPECÍFICA PARA A EDUCAÇÃO

Diante dos inúmeros problemas que o sindicato tem ouvido nas escolas e centros infantis, no dia 17 de abril, às 18h, na Câ-mara Municipal, faremos uma assembleia específica para todos os profissionais que atuam nas escolas e CMEIS: professores, educadores, auxiliares de creche, auxilia-

Desde a inauguração do serviço, os tra-balhadores da Zona Norte vem travando uma batalha pela negociação da gratifica-ção por atividade especial, a GAE e pelos 40% de insalubridade. O sindicato, em de-fesa da categoria, fez todos os encaminha-mentos e conseguiu o avanço com relação à insalubridade, tendo em vista a existên-

Ouvir que “a desatenção dele foi o que provocou o acidente” quando um trabalha-dor se fere ou perde a vida no exercício do trabalho, é inadmissível. Para a atual direto-ria do SISMMAR, o que provoca acidentes é a falta de medidas de segurança para cada atividade desenvolvida.

Trabalhador nenhum tem culpa da preca-riedade das condições a que estão sujeitos. São obrigações trabalhistas e moral os cui-dados com o bem estar de todos os servido-res. Na prefeitura de Maringá, somente em 2013, houve duas mortes de servidores que poderiam ter sido evitadas se a administra-ção voltasse uma parcela de atenção a esse assunto. Os cuidados básicos não devem ser realizados por bondade de quem emprega, e

Pela primeira vez na história do SISM-MAR, os trabalhadores tiveram um espaço aberto na tribuna da Câmara Municipal de Maringá, no qual a presidente do sindica-to, Iraídes Baptistoni, pronunciou-se como representante das categorias. O sindicato agradece o empenho da atual Câmara pelo espaço concedido e ressalta que, são por com ações como essa, que os vereadores devem ser procurados.

Pede-se às categorias que os cobrem para

As supervisoras e orientadoras concur-sadas levaram um susto quando se deram conta de que o benefício da GAE não foi lhes concedido no último pagamento. E, para piorar, foi descontado 50% do valor dessa gratificação referente a fevereiro de 2013. Ao saber disso, o sindicato agiu rapi-damente e, após conversa com a secretária de educação e uma mesa de negociação com o secretário de planejamento, José

res gerais e auxiliares administrativos.O objetivo da assembleia é o de tratar as

reivindicações da categoria que conta com algumas particularidades em relação aos demais servidores. Também serão colhidas sugestões para a alteração no PCCR do ma-gistério que será revisado a partir de abril.

cia de um laudo que garante 40% a essa categoria.

O SISMMAR entende que todos que atu-am nessa unidade devem receber esse va-lor e, caso alguma categoria tenha ficado sem esse benefício, o sindicato não medi-rá esforços para eu os mesmos também venham a recebê-lo.

Luiz Bovo, e o secretário de RH, Gilmar Silva, ficou esclarecido que houve um erro administrativo que será corrigido, ainda, no mês de abril.

Sendo assim, a GAE está assegurada tam-bém para as supervisoras e orientadoras concursadas, que receberão normalmente esse benefício. Quanto ao desconto indevi-do, foi acordado que será compensado no mesmo pagamento.

MAIS UM TRABALHADOR MORRE NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO

SISMMAR FALA NA TRIBUNA DA CÂMARA E DÁ VOZ AOSTRABALHADORES

sim por direito de quem trabalha. Um verdadeiro programa de saúde do

trabalhador daria conta de resolver a situ-ação. A diretoria entende que os trabalhos da comissão proposta na campanha salarial deverá voltar o olhar pra além da cura e de homologação de atestado. Deverá pensar, também, na prevenção de acidentes e doen-ça do trabalho.

ouvi-las e, acima de tudo, para fiscalizar e cobrar o papel do Executivo. É preciso ter consciência de que não cabe aos vereadores criarem leis que, posteriormente, não serão executadas, e sim para poder ajudar os tra-balhadores de outras formas, dando voz e sendo o elo com a administração pública.