Jornal sta. bernadete edição 41

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Q ueridos irmãos e irmãs em Cristo, que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo cumule de paz os vossos corações. Estamos iniciando um ano com muitas expectativas pastorais, pois nosso querido Papa Francisco não para de nos impulsio- nar a evangelizar. Ele nos deu um presente enorme: uma Exortação Apostólica que nos convoca a demonstrar a Alegria pela descoberta do Evangelho. Podemos ini- ciar o ano nesta disposição, pois o Senhor nos precede em nossa missão. Confesso que ao sair de férias esta- va muito cansado, mas muito feliz, pois pude, na minha pobreza, colaborar para a construção do Reino de Deus. Sei que em muitos momentos poderia estar mais presente na vida das comunidades e das famílias, mas digo com sinceridade, que não dou conta de tudo o que se necessi- ta fazer em nossa Paróquia em função da evangelização. Mas procuro rezar todos os dias por todas as necessidades desta porção do Povo de Deus. Falando em oração, vamos aprender a oração do patrono desta Arquidiocese: Ó São Paulo, Patrono de nossa Arquidio- cese, discípulo e missionário de Jesus Cristo: ensina-nos a acolher a Palavra de Deus e abre nossos olhos à verdade do Evangelho. Conduze-nos ao encontro com Jesus, contagia-nos com a fé que te animou e infunde em nós coragem e ar- dor missionário, para testemunharmos a todos que Deus habita esta Cidade imen- sa e tem amor pelo seu povo! Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, ó san- to Apóstolo de Jesus Cristo! “Contemplando a vida de São Paulo, vemos aquilo que, hoje, a Igreja espera de todo cristão batizado que assume o teste- munho da sua fé diante do mundo: discí- pulo missionário de Jesus Cristo, testemu- nha e anunciador do Evangelho do Reino, membro vivo da Igreja comprometido por levar a Palavra de Deus a todos os homens e mulheres, pela palavra e pelo testemu- nho de sua vida. São Paulo nos convida a viver e irradiar a fé que recebemos, tornar- -nos membros vivos da Igreja, lugar da iniciação e do crescimento da vida cristã; e, fazer-nos construtores de uma nova hu- manidade, enraizada na fé e alicerçada no amor” (palavras de Dom Odilo). É justamente o que queremos fazer com a implantação da Pastoral do Pós- -crisma. Nossos jovens são bombardeados de todos os lados com as ideologias, mas igreja pretende oferecer a eles uma solida formação para o testemunho de Cristo. Os pais que não apoiam seus filhos a dar prioridade à formação cristã e deixam seus filhos fazerem suas escolhas nesta idade em que a formação integral da pes- soa humana ainda não está consistente- mente enraizada, pensam que eles estão ganhando tempo para chegarem à pratica profissional e consequentemente ao “sa- lario”, ou seja, terem seu próprio dinheiro, sua independência financeira, poderão se arrepender amargamente no futuro. As pessoas precisam de profissionais que aprenderam a Amar, a colocar seus dons a serviço do próximo. Muitos pro- fissionais de nosso tempo se formaram para ganhar dinheiro, alimentar a ido- latria às coisas materiais e não o amor à Pessoa Humana. Educar os filhos para estarem abertos à vontade de Deus, não é fácil, se neces- sita ensiná-los a amar a Deus sobre todas as coisas. Mas como um pai moderno pode ter esta sabedoria para amar a Deus sobre todas as coisas?. Somente com o auxilio da Graça de Deus presente na co- munidade cristã, ou seja, a Igreja é porta- dora desta Graça, que nos dispõe através do anuncio da Boa Nova e dos sacramen- tos recebidos e vivenciados. Para se vi- venciar os sacramentos se faz necessário estarmos inseridos em uma comunida- de, pois esta é essencial à vocação cristã. Para vivermos esta missão de discípulos, sempre se supõe a pertença a uma co- munidade cristã, pois Deus não quis sal- var-nos isoladamente, mas formando um Povo, aspecto que distingue a experiên- cia da vocação cristã de um simples sen- timento religioso individual (DAp 164). Dentre as prioridades do nosso Plano de Pastoral Arquidiocesano está o da Ini- ciação à vida cristã. Muitas são as duvidas a respeito de nossa fé que este processo ajuda a nos esclarecermos. Muitos são os batizados que não viveram este processo em suas vidas, não foram iniciados na fé, não viveram a experiência de fé em uma comunidade que passo a passo revê e aprofunda em sua vida as etapas do Ba- tismo. Quando os pais e padrinhos pro- curam a Igreja para batizar seu filho (a) ou afilhado (a), procuram porque vivem este processo de formação à fé em suas vidas ou porque, simplesmente quer o batismo para evitar que o mesmo não tenha uma doença, não pegue um quebrante, possa viajar sem riscos e assim por diante? ”Em seu último encontro público com os fiéis na Praça São Pedro, o Papa inaugurou um novo ciclo de catequeses sobre os sacramentos, falando sobre o Batismo: “O batismo não é apenas uma formalidade, é um ato que toca profun- damente a nossa existência”. Uma criança batizada não é igual a uma não batizada. Com o batismo, somos imersos no maior ato de amor de toda a história e graças a ele, podemos viver uma vida nova, na co- munhão com os irmãos” (Papa Francisco). (Acrescentar o horário e dias em que o Papa dará estas catequeses). Como batizados, vamos dar as mãos para evangelizar nossa cidade de São Paulo, nosso bairro, começando por sua casa, seus filhos, seus irmãos, sua fa- mília, seus vizinhos, sua Paróquia, sua comunidade para viver esta vida nova que o Papa fala com tanto entusiasmo, rompendo os pré-conceitos do outro que Deus colocou em sua vida. Quantas pessoas perdendo a vida sem Deus, sem esperança, sem alegria, esperando a ma- nifestação dos filhos de Deus em você, pela forma em que conduz a sua vida segundo a alegria recebida através do Evangelho. Este questionamento te diz algo? Pensa à luz da fé, à luz da sua his- toria iluminada, como Deus atingiu a sua vida? Quais os meios que Deus usou para chegar ao teu coração? Nao seja ingrato. Que Deus nos dê a sua graça e sua benção. Pe. José Antonio Tejada Região Belém - março / 2014 - nº 41 Paróquia Santa Bernadette Arquidiocese de São Paulo " E disseram um ao outro: 'Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as escrituras?" (Lc 24, 32) Curta nossa fanpage https://www.facebook.com/ParoquiaSantaBernadeteOficial Paróquia Santa Bernadette – Av. do Oratório, 4246 – Vila IVG – São Paulo – (11) 2702 1194 Palavra do Pároco

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1março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

Queridos irmãos e irmãs em Cristo, que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo cumule de paz os vossos corações.

Estamos iniciando um ano com muitas expectativas pastorais, pois nosso querido Papa Francisco não para de nos impulsio-nar a evangelizar. Ele nos deu um presente enorme: uma Exortação Apostólica que nos convoca a demonstrar a Alegria pela descoberta do Evangelho. Podemos ini-ciar o ano nesta disposição, pois o Senhor nos precede em nossa missão.

Confesso que ao sair de férias esta-va muito cansado, mas muito feliz, pois pude, na minha pobreza, colaborar para a construção do Reino de Deus. Sei que em muitos momentos poderia estar mais presente na vida das comunidades e das famílias, mas digo com sinceridade, que não dou conta de tudo o que se necessi-ta fazer em nossa Paróquia em função da evangelização. Mas procuro rezar todos os dias por todas as necessidades desta porção do Povo de Deus.

Falando em oração, vamos aprender a oração do patrono desta Arquidiocese: Ó São Paulo, Patrono de nossa Arquidio-cese, discípulo e missionário de Jesus Cristo: ensina-nos a acolher a Palavra de Deus e abre nossos olhos à verdade do Evangelho. Conduze-nos ao encontro com Jesus, contagia-nos com a fé que te animou e infunde em nós coragem e ar-dor missionário, para testemunharmos a todos que Deus habita esta Cidade imen-sa e tem amor pelo seu povo! Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, ó san-to Apóstolo de Jesus Cristo!

“Contemplando a vida de São Paulo, vemos aquilo que, hoje, a Igreja espera de todo cristão batizado que assume o teste-munho da sua fé diante do mundo: discí-pulo missionário de Jesus Cristo, testemu-nha e anunciador do Evangelho do Reino, membro vivo da Igreja comprometido por levar a Palavra de Deus a todos os homens e mulheres, pela palavra e pelo testemu-nho de sua vida. São Paulo nos convida a viver e irradiar a fé que recebemos, tornar--nos membros vivos da Igreja, lugar da iniciação e do crescimento da vida cristã;

e, fazer-nos construtores de uma nova hu-manidade, enraizada na fé e alicerçada no amor” (palavras de Dom Odilo).

É justamente o que queremos fazer com a implantação da Pastoral do Pós--crisma. Nossos jovens são bombardeados de todos os lados com as ideologias, mas igreja pretende oferecer a eles uma solida formação para o testemunho de Cristo.

Os pais que não apoiam seus filhos a dar prioridade à formação cristã e deixam seus filhos fazerem suas escolhas nesta idade em que a formação integral da pes-soa humana ainda não está consistente-mente enraizada, pensam que eles estão ganhando tempo para chegarem à pratica profissional e consequentemente ao “sa-lario”, ou seja, terem seu próprio dinheiro, sua independência financeira, poderão se arrepender amargamente no futuro.

As pessoas precisam de profissionais que aprenderam a Amar, a colocar seus dons a serviço do próximo. Muitos pro-fissionais de nosso tempo se formaram para ganhar dinheiro, alimentar a ido-latria às coisas materiais e não o amor à Pessoa Humana.

Educar os filhos para estarem abertos à vontade de Deus, não é fácil, se neces-sita ensiná-los a amar a Deus sobre todas as coisas. Mas como um pai moderno pode ter esta sabedoria para amar a Deus sobre todas as coisas?. Somente com o auxilio da Graça de Deus presente na co-munidade cristã, ou seja, a Igreja é porta-dora desta Graça, que nos dispõe através do anuncio da Boa Nova e dos sacramen-tos recebidos e vivenciados. Para se vi-venciar os sacramentos se faz necessário estarmos inseridos em uma comunida-de, pois esta é essencial à vocação cristã. Para vivermos esta missão de discípulos, sempre se supõe a pertença a uma co-munidade cristã, pois Deus não quis sal-var-nos isoladamente, mas formando um Povo, aspecto que distingue a experiên-cia da vocação cristã de um simples sen-timento religioso individual (DAp 164).

Dentre as prioridades do nosso Plano de Pastoral Arquidiocesano está o da Ini-ciação à vida cristã. Muitas são as duvidas

a respeito de nossa fé que este processo ajuda a nos esclarecermos. Muitos são os batizados que não viveram este processo em suas vidas, não foram iniciados na fé, não viveram a experiência de fé em uma comunidade que passo a passo revê e aprofunda em sua vida as etapas do Ba-tismo. Quando os pais e padrinhos pro-curam a Igreja para batizar seu filho (a) ou afilhado (a), procuram porque vivem este processo de formação à fé em suas vidas ou porque, simplesmente quer o batismo para evitar que o mesmo não tenha uma doença, não pegue um quebrante, possa viajar sem riscos e assim por diante?

”Em seu último encontro público com os fiéis na Praça São Pedro, o Papa inaugurou um novo ciclo de catequeses sobre os sacramentos, falando sobre o Batismo: “O batismo não é apenas uma formalidade, é um ato que toca profun-damente a nossa existência”. Uma criança batizada não é igual a uma não batizada. Com o batismo, somos imersos no maior ato de amor de toda a história e graças a ele, podemos viver uma vida nova, na co-munhão com os irmãos” (Papa Francisco). (Acrescentar o horário e dias em que o Papa dará estas catequeses).

Como batizados, vamos dar as mãos para evangelizar nossa cidade de São Paulo, nosso bairro, começando por sua casa, seus filhos, seus irmãos, sua fa-mília, seus vizinhos, sua Paróquia, sua comunidade para viver esta vida nova que o Papa fala com tanto entusiasmo, rompendo os pré-conceitos do outro que Deus colocou em sua vida. Quantas pessoas perdendo a vida sem Deus, sem esperança, sem alegria, esperando a ma-nifestação dos filhos de Deus em você, pela forma em que conduz a sua vida segundo a alegria recebida através do Evangelho. Este questionamento te diz algo? Pensa à luz da fé, à luz da sua his-toria iluminada, como Deus atingiu a sua vida? Quais os meios que Deus usou para chegar ao teu coração? Nao seja ingrato.

Que Deus nos dê a sua graça e sua benção.

Pe. José Antonio Tejada

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" E disseram um ao outro: 'Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as escrituras?" (Lc 24, 32)

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Palavra do Pároco

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Eventos 2º Sem. 2013

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3março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

Depoimentos

Testemunhos do Acampamento Pós CrismaJOVENS

Logo que chegamos ao lugar do acampamento pude per-ceber que foi um lugar esco-

lhido por Deus para nós, ao longo do acampamento tive a certeza que era Deus que estava conduzindo aqueles dias, que estava a frente de cada pas-so, de cada pessoa e de cada atividade e momento, que só ele pode propor-cionar, pois ao meu ver tudo saiu com uma perfeição divina.

Quando lia a bíblia, principalmente o antigo testamento, quando Deus fa-lava diretamente com seu povo e com os profetas achava que era coisa de um passado muito distante da história da salvação, isso não se aplicava mais nos dias atuais. Concepção que mudei depois desses dias, percebi que Deus fala com seu povo a todo instante, fato que constatei nesse acampamen-to, talvez muito por estar de coração aberto, por ter ido realmente com a intenção de ouvir o que tinha pra ser dito e viver o que tinha pra ser vivido.

Com isso pude perceber que basta ir ao encontro de Deus com o coração aberto que você ouvira sua voz, assim como Deus satisfez o anseio de Jó em poder falar com ele, também satisfez o meu. Talvez pelo fato de todos es-tarem com o coração aberto celebrei uma das mais bonitas eucaristia da minha vida e ouvi muitos dizerem o mesmo. Diante de um mundo como o de hoje com a banalização do jo-vem, uma convivência como essa foi um presente para mim e para todos, grande numero de jovens juntos sem desentendimentos, vivendo dias na obediência a seus catequistas e perce-ber que sim, é possível ser um jovem Cristão, e o melhor confirmei que a verdadeira felicidade esta em ser um jovem cristão o acampamento me deu forças para estar no mundo e não ser do mundo, um combate extremamen-te complicado, que aprendi que só consigo vencer quando estou próximo a Deus.

Por fim no acampamento recebi um tesouro, no qual vou levar para minha vida toda, tesouro que devo manter firme e zelar por ele, a palavra de Deus.

Lucas Paulo

CASAL DE PADriNhOS

O que podemos dizer de uma experiência que foi fantástica! Bom, desde o

início imaginamos que o trabalho não seria fácil, preparar todas as ati-vidades, catequeses e celebrações e mantê-los ocupados em tempo inte-gral exigiria muito esforço, mas con-távamos e nosso time com alguém especial que faria com que toda di-ficuldade fosse superada e resolvês-semos tudo da melhor maneira pos-sível e ele estava lá, Jesus Cristo, nos esperando com todo o seu amor.

Inicialmente, víamos nos jovens certa insegurança por não saber se seria legal, se iriam gostar de estar lá, cheguei a ouvir de um deles: - Não vai ser cinco dias de convivên-cia né? Mesmo receosos estavam todos lá e pudemos junto viver a maior experiência do amor de Deus em nossas vidas!

Pra nós (o Henrique e eu) princi-palmente, porque temos um comér-cio e para poder viver intensamente este acampamento,  fechamos as portas  por  quatro dias (de quarta a sábado) em pleno mês de Dezem-bro, pois não tínhamos quem to-masse conta.

Foi mais um arriscar em Jesus Cristo porque tínhamos a certeza de que o Senhor nos compensaria. Os dias foram passando e os jovens iam se entregando ao que estávamos vivendo, o que nos dava certa ale-gria porque tudo foi preparado com tanto carinho que eu mesma ficaria muito triste se tudo fosse rejeitado.

Muita coisa teria para dizer, po-deríamos ficar aqui relatando vários

detalhes ou acontecimentos que marcaram este acampamento, como as catequeses que foram dadas por dois padres de Brasília que não ser-viram somente a eles, mas também a nós como casal, porque vinha de encontro a situações que estáva-mos vivendo, mas queremos falar de duas situações:

1º A de poder contemplar a ale-gria estampada no rosto de cada um no retorno pra casa, não a ale-gria passageira de ter feito uma via-gem num lugar  qualquer, mas uma alegria iluminada por  sentimentos de uma pura liberdade vivida pela força do Espírito Santo era perfeitís-sima a paz que guardavam em seus corações;

2º Ver o relato de um jovem no facebook dizendo que ele ouviu a voz de Deus! O que mais podemos querer... Todo cansaço, stress de-saparece o que fica em nós é a sen-sação de missão cumprida, isto nos basta.

Obrigado Senhor por ter nos es-colhido para fazer parte desta nova realidade que é o pós-crisma, por nos salvar através da experiência dos nossos jovens! Por nos fazer dis-ponível a sua vontade!

E por termos a possibilidade de fazer um pouquinho que seja para  esta juventude que tem tan-ta oferta neste mundo, mas poucos que levam até eles o teu amor!

Andréa e henrique

COOrDENADOr DO PóS-CriSmA

Os preparativos foram de cin-co meses até o grande dia!O acampamento foi estu-

pendo em todos os sentidos, foi uma experiência maravilhosa. Estávamos com 82 jovens do pós-crisma e crisma, saímos da Paróquia por volta das 11 ho-ras, após celebrarmos as laudes, onde os pais também participaram e onde o Senhor nos deu uma palavra dizendo

3março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

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4 Jornal Bernadette de Lourdes | março 2014444 Jornal Bernadette de Lourdes | outubro 2013

Depoimentos

Testemunhos do Acampamento Pós Crisma

que nos esperava para perdoar os nossos pecados e nos dar uma vida nova.

Ao chegarmos ao hotel fazenda, montamos as equipes e pedimos que escolhessem nome e capitão. Começa-mos com a celebração penitencial, ao ar livre, onde todos puderam reconci-liar-se com Deus e com os irmãos, um momento importante de conversão. Começamos os jogos e fomos dormir. No dia seguinte, laudes e jogos, um dia muito intenso e de muita comunhão, já se percebia que os grupos mais unidos levavam vantagem sobre os demais.

O show de talentos foi fantástico. Anoite chega o Padre Paulo de Matos, vice-reitor do seminário RMATER de Brasília, que nos deu uma catequese maravilhosa sobre a criação e de como a obra de Deus é perfeita, tocando no tema da família, pai e mãe, e como a au-sência de uma das figuras pode inter-ferir na vida do filho. Tocou profunda-mente na minha história e naquilo que marcou minha personalidade, que foi a ausência da figura paterna na minha vida, que também ocasionou a ausên-cia de minha mãe que teve de buscar o nosso sustento, tornei-me órfão de pais

vivos, tornei-me uma pessoa amarga e murmurando contra minha história, falei disso para eles como monição as laudes de sexta-feira. Anoite Padre Pau-lo nos falou sobre a ideologia dos gêne-ros e do mal que tem feito à humanida-de. Sábado levantamos as 03h30min, e começamos a caminhada rumo à mon-tanha rezando o terço, foi um momen-to de contato intimo com Deus através da obra feita por Ele, a natureza.

A missa foi protegida por uma nu-vem, nos fazendo lembrar a nuvem que protegia o povo de Israel. Momen-to marcante foi quando o Padre Tejada, na consagração, elevou o pão e a nu-vem se abriu permitindo a luz do sol, foi difícil não se emocionar, descemos e enquanto os jovens descansavam, nós montamos o cenário da caça ao tesouro a qual começamos às 13 horas, foi muito bom ver a alegria dos jovens. No retorno foi maravilhosa a entrega do tesouro, muitos jovens colocaram--se com muita liberdade e puderam receber uma palavra de Deus, através dos padrinhos.

À noite nos deu a catequese sobre a Teologia do corpo do Papa João Paulo II, o Padre João Batista, momento estu-

pendo e de grande ajuda aos jovens e também para os adultos. Terminamos a noite com adoração ao Santíssimo Sacramento, momento de intimidade através do Cristo eucarístico.

No domingo a eucaristia, e que eu-caristia, foi verdadeiramente tocar o céu, as monições enxertadas com as experiências dos padrinhos e também com a iluminação que haviam rece-bido no tesouro e nas catequeses fez com que as ressonâncias dos partici-pantes fossem cheias de experiências de vida, de alegrias e sofrimentos mais também de muito agradecimento a Deus por tudo que havia feito na histó-ria de cada um, e ainda a homilia do Pa-dre Tejada nos remetendo a uma gran-de ação de graças, fizemos as finais dos jogos, a premiação e viemos embora.

Nos ônibus ouvindo as experiên-cias dos jovens percebemos que de fato Deus os havia tocado profunda-mente, uns mais outros menos, mas havia tocado a todos. O fato é que me senti muito amado por Deus por ter--me permitido experimentar, mais uma vez, o amor de pai para filho da parte de Deus para comigo.

Gilberto Podda

4 Jornal Bernadette de Lourdes | março 2014

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5março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

PP

Padre, sendo breve, como foi sua experiência an-tes de receber o chamado à vocação de Padre e

como o senhor aceitou esse chamado em sua vida?

Nasci numa família bem simples em Belo Horizon-te/MG. Ficamos órfãos de pai, quando eu, o quarto de nove irmãos, estava para completar quinze anos de idade. Nessa época, minha mãe lutou muito para nos educar. Trabalhei por quase quinze anos como fun-cionário público federal: primeiro, na Universidade Federal de Minas Gerais; depois, na Polícia Federal e por último, na Justiça Federal. Nessa última institui-ção, quando eu já era bacharel em Direito e trabalha-va como Oficial de Gabinete, despertei-me para voca-ção de servir como padre à Santa Igreja. Certo dia, em 1994, durante uma convivência (espécie de retiro) um catequista perguntou aos jovens e aos não tão jovens: “Tem alguém aqui que se sente chamado a queimar a sua vida por amor ao Evangelho?” Iluminado pelo tes-

A Cara da Comunidade

Testemunho do Padre Caetano

temunho daquela família missionária que, a exemplo de São Francisco de Assis, tinha deixado tudo para anunciar Jesus Cristo, resolvi largar minhas seguran-ças e seguir o chamado, submetendo-me ao discerni-mento da Igreja.

Qual a visão que você tem hoje da igreja Católi-ca?

Eu seria muito pretensioso se quisesse dar uma resposta que abrangesse toda a realidade da Santa Igreja Católica. Todavia, na perspectiva dos grandes sucessores de Pedro: o Beato João Paulo II, o grande Bento XVI e agora o cativante Francisco, há grande esperança de nós, fiéis católicos, sairmos de um sub-jetivismo religioso, que foi impulsionado a partir das mudanças culturais dos anos 60, abrindo-nos para a beleza e riqueza do depósito da fé que nos foi confia-do e ressaltado pelo Concílio Vaticano II.

O que o senhor espera dessa nova missão que lhe foi dada em Brasília?

Espero ser fiel a Jesus Cristo, sustentado pela graça divina, para servir com zelo e em comunhão com o Pá-roco, a quem eu for destinado, o povo de Deus.

O que o senhor esperava quando chegou a San-ta Bernadete? Você se surpreendeu com o que

encontrou?

Na verdade, foi uma surpresa vir trabalhar em San-ta Bernadete. Não conhecia a história da padroeira, nem sabia da realidade local. Logo depois de minha ordenação, eu fui enviado para Moçambique, inexpe-riente quanto à vida paroquial. Depois de seis anos, voltei ao Brasil e fui destinado a essa grande cidade. A história da gente simples desse lugar se confunde com a história da humilde Bernarda de Soubirous. De-pois de ter contemplado a mãe do Salvador, a Virgem Imaculada, Bernadete queria apenas ser uma simples serviçal. A Paróquia, materialmente falando, não está entre as mais belas e ricas da Arquidiocese, mas é fas-cinante pela dimensão missionária e pelo zelo da gen-te que aqui trabalha. As boas lembranças que levarei, certamente vão aquecer as noites de inverno existen-cial. “Santa Bernadete, ouve nossa voz, vem em nosso auxílio, do céu olha por nós...”.

Por: Padre. José Eduardo Caetano

5março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

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6 Jornal Bernadette de Lourdes | março 20146

Somos casados há pouco mais de um ano e participamos do coral desde o início. Tivemos a

graça de ter o coral Santa Bernade-te cantando em nosso matrimônio, mais de 50 irmãos se doando para

Depoimento

Depoimento do casal Leonardo e Miriam

sobre o CoralPor: Leonardo Zambello e miriam Queiroz

dar mais vida a celebração do casa-mento, com muita alegria e amor, isso não tem dinheiro no mundo que possa retribuir.

Quanto mais o tempo passou dentro deste coral, mais nos alegra-mos com os resultados desta ferra-menta da Igreja, porque tem sido muito grande a evolução deste coro e lindo o trabalho de evangelização que ele tem feito para nossa paró-quia e em tantos outros lugares.

Sobre os integrantes deste coro, o que nos faz refletir é que não são formados com as melhores vozes da paroquia e muito menos com pes-soas que conhecem de música. São pessoas comuns que apenas gostam da música, abraçaram a ideia de can-tar músicas religiosas e assumiram a responsabilidade. O que nos cha-ma muito atenção, foi na apresenta-ção do Credo de Vivaldi, muitos dos nossos cantores decoraram os qua-tro movimento e isso é uma grande vitória para todos, porque é muito extenso e difícil, e quando cantado com o coração ofusca qualquer difi-culdade e fica lindo.

E sobre o trabalho de evangeli-zação, porque hoje temos grandes dificuldades de levar o amor de Deus aos irmãos, aqueles que não conhe-cem ou não participam por algum motivo desta Igreja e, sair para anun-

ciar nas casas nem sempre é possí-vel. O medo e a insegurança apri-sionam as pessoas em suas casas e condomínios e também os portei-ros eletrônicos que nos distanciam mais deste irmão e assim barrando que a palavra de Deus chegue até eles. Desta maneira o nosso coral tem conseguido chegar de uma forma muito tranquila, em mui-tas pessoas que provavelmente os porteiros eletrônicos barrariam. Isso aconteceu quando nos apre-sentamos num Festival de inverno, na cidade de Vinhedo, promovido pela prefeitura da cidade. Foram duas semanas de apresentações, entre os 70 coros que participaram deste evento, apenas o nosso era religioso. E quando terminamos a apresentação, o que mais ouvía-mos dentre as pessoas que organi-zaram era “que bom ver que ainda temos religiosidade entre os co-ros”. Poder cantar música que fala do amor de Cristo e reverenciar a Maria, faz com que chegue ao ínti-mo de qualquer pessoa. Este coro tem transformado servos inúteis em ferramentas de evangelização, e isso é Trabalho do Espirito Santo, pois fez com os apóstolos, fez com tantos irmãos desta nossa paro-quia e faz todos os domingos com os membros do nosso coral.

6 Jornal Bernadette de Lourdes | março 2014

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7março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

Curiosidade

N o início do ano passado (2013), nós catequistas demos um passo diferente e ousado

na catequese.Começamos a ensinar nossos

catequisando a perscrutar a pa-lavra . A perscruta da palavra é fe i ta da seguinte forma: a par-t i r de um vers ículo bíbl ico, bus-cam-se as le i turas parale las ao mesmo vers ículo e estudamos melhor o sent ido da passagem, costuma-se dizer que “passea-mos” pela Sagrada Escr i tura .

Ao apresentar esse novo método de catequese aos nossos catequistas, houve certa resistência, pois pensá-vamos que seria muito difícil para eles aprenderem e também porque muitos catequizando não tinham a bíblia de Jerusalém, pois é nela que encontramos a leitura paralela, po-rém assim que o método foi sendo implantado percebemos neles um grande interesse por saber mais; (não só de mexer na bíblia, mas também de conhecimento) e nos catequistas um renovado gosto em preparar a catequese e separar as leituras a se-rem perscrutadas.

Reforma na Catequese no ano de 2013

A catequese apresenta o tema referente aquele mês: 1º domingo do mês catequese do tema, 2º acon-tece a perscruta, 3º os catequisando falam o que sentiram com o tema apresentado e com as paralelas e no 4º domingo encerramos o tema ce-lebrando a palavra.

Assim ficou mais agradável a catequese, os catequisando à luz da palavra podem se abrir mais co-nosco, suas experiências de vida de hoje, são as nossas de ontem, pois como diz o profeta Is 55,11 “Sua Pa-lavra não volta sem causar o efeito desejado”.

Quanto a nós catequistas, tenho certeza que estamos aprendendo e adquirindo conhecimento com eles, a resolver nossos problemas à luz da palavra, e a ajuda-los em suas dificul-dades na medida do possível.

Agradecemos à Deus, por nos ter dado essa oportunidade de ter uma aproximação ainda maior com Ele, e aos pais que confiaram à nós essa tarefa.

Coordenadores: maurilio Torolho, Antônia Torolho e Claudia rocha.

PADARIA BRASILA Tradição e a Confiança

a seu Serviço

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7março 2014 | Jornal Bernadette de Lourdes

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8 Jornal Bernadette de Lourdes | março 2014

hOráriO DAS miSSAS E ATENDimENTOS: • Missas aos Domingos: às 07h00, às 08h30, às 10h00 e às 18h30. • Na semana: Terça feira às 19h00, quarta e sexta feira às 08h00 e na quinta feira às 20h00. • Adoração ao Santissi-mo: todas as quintas feiras às 19h00. CONfiSSõES E Ou-TrOS ATENDimENTOS DOS PADrES: às terças e quintas feiras das 09h00 às 12h00 e das 15h00 às 18h00.

CANTINHO DA CRIANÇA

Catequese

Avisos

Atendimento da Secretaria Paroquial: de terça a Domingo das 08h00 às 12h00. De terça a sexta feira das 14h00 às 19h00 e aos sábados das 14h00 às 17H00.missas na Capela Nossa senhora do Car-mo: todos os Domingos às 08h30 e na 1ª 6ª feira às 20h00. Adoração ao Santíssimo todos os 2ºs Do-mingos às17h00.

COLABOrADOrES:

Depois de uma merecida férias, os encontros da catequese de nossa Paróquia estão começan-do. E neste mês o Cantinho da Criança, ofereçe à vocês a oração abaixo, para que cemeçem o ano com a certeza que Deus os conduzirão:

"Senhor, estou na catequese, para Te conhecer e amar. Quero aprender a Te obedecer, fazendo em tudo a Tua vontade. Meu coração está aberto para acolher a Tua Palavra.

Obrigada senhor, pela minha família, pela minha turma de catequese, por meus catequistas. Todos me conduzem à Vós.

Ajuda me Senhor, a ouvir com atenção tudo que aprendo na catequese.

Ajuda-me a praticar o que é ensinado e transformar o que aprendo em amor a Vóz e aos outros.

Amém!"

19/03 – 4ª feira, Solenidade de São José – missa 19h30 07/04 – 2ª feira – Mutirão de confissões 19h30 13/04 – Domingo de Ramos – concentração 08h00 - missa

09h00 – locais à serem definidos 14/04, 15/04, 16/04 (Dia de Santa Bernadette) – Semana

Santa missa às 19h30

17/04 – 5ª feira Lava Pés – missas: 17h00, 19h00, 21h00 18/04 – 6ª feira Santa – missa 15h00 – local a definir 19/04 – Sábado – Vigília de Páscoa – 19h00 20/04 – Domingo de Páscoa – missas: 08h30, 10h00, 18h30 De 21/04 a 26/04 – Oitava da Páscoa – missa 19h30

O Jornal Bernadette de Lourdes é uma publicação semestral da Paróquia Santa Bernadete. Av. do Oratório, 4246 – IVG - CEP 04046-500 – São Paulo/SP - Tel: (11) 2702-1194 - Pároco: Pe. José Antonio Tejada -Realização: PASCOM / Paróquia Santa Bernade-te (Franklin Siqueira, Felipe Evangelista Cudignoto, Raquel de Mello, Ivani Coutinho e Graziela Leite Mota).