Jornal Transpetro SP
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Estudantes da Abendi visitam setor de InspeçãoPág. 2
Hobby de operador resiste ao tempoPág. 8
Bombas passarão a ser operadas pelo CNCOPág. 6
Habilidade e integração em campo
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transpetrojornalO JORNAL DE QUEM FAZ A PETROBRAS
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Aprendizado coletivo Premiação inédita
Cerca de 200 moradores de São Bernardo do Campo participaram de um simulado de combate a vazamento de
Inovar premiou pela primeira vez uma ideia de São Paulo: o novo método de troca de lâmpadas de alguns postes
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O exercício também integrou órgãos públicos e Transpetro. Pág. 3
implantado em Cubatão. Em solenidade, o presidente Sergio Machado homenageou trio de inovadores. Pág. 7
As integrantes da equipe de fute-
bol soçaite da Transpetro São Paulo
mostraram que o talento feminino ex-
pande-se, cada vez mais, a todos os
campos do esporte. Elas sagraram-
se campeãs da Fase Estadual dos
Jogos Petrobras 2009. Para alcan-
çar a vitória, não contaram apenas
com a habilidade em tocar a bola. A
integração com as colegas – na dis-
puta e fora dela – foi essencial para
a conquista: o time é formado por
empregadas de diversas unidades.
A regional ainda conquistou o lugar
mais alto do pódio em quatro cate-
gorias: vôlei masculino e feminino e
tênis de mesa masculino e feminino.
Páginas 4 e 5
Inspeção recebe visita de estudantesAlunos dA AbendI conHecerAm trAbAlHo do setor nA trAnsPetro
WorksHoP PrePArou equIPe PArA fIscAlIzAr novo contrAto dA áreA
O Jornal Transpetro - São Paulo é uma publicação da Comunicação Institucional sob a coordenação dos responsáveis no Estado - Contato: [email protected] - Jornalista Responsável: Everton de Souza (20683/121/41 V-RJ). Reportagens: Trama Comunicação. Edição, diagramação e produção: Trama Comunicação.
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ypeisualizar as realidades do mer-
cado de trabalho me ajuda a definir em que segmento pre-
tendo atuar como inspetor”. A declara-ção de Luiz Gustavo Malins, aluno do curso de Inspeção de Equipamentos da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), mostra a importância do contato do meio acadêmico com o profissional.
Ele fez parte do grupo de alunos que visitou o Terminal de São Ca-etano no dia 18 de novembro para conhecer o trabalho da equipe da Inspeção da Transpetro. Os estu-dantes foram recebidos pelo coor-denador de Conformidade, Carlos Alcimar Correa.
Em seguida, o engenheiro Daniel Kay falou sobre a estrutura e as ativi-dades da Inspeção, responsável por
verificar a integridade dos dutos da Transpetro. Ao final, o técnico de Inspeção de Equipamentos e Insta-lações Reinaldo Araújo das Neves conversou sobre as experiências e perspectivas profissionais da área.
De acordo com o coordenador do curso, Luiz Antonio Ribeiro, a visi-ta é de extrema importância para os alunos que vão concluir os estudos. “Ao conhecer as experiências e os
trabalhos desenvolvidos por profis-sionais, eles conseguem visualizar como a teoria se aplica à prática”, disse Ribeiro.
Para Reinaldo Neves, a iniciativa beneficia também os profissionais da companhia. “Eles podem nos passar as visões teóricas e nós apresentamos a aplicação desse conhecimento da forma como efetivamente ocorre no mercado”, afirmou.
Visita proporcionou troca de conhecimentos teóricos e práticos
mnfd com novos desafios para 2010
equipe de Manutenção de Fai-xa de Dutos (MNFD) enfrentará um novo desafio em 2010. A
partir de janeiro, o setor vai ter um único
contrato que englobará os serviços de Manutenção Civil, Manutenção Vegetal e Inspeção de Faixa.
Para preparar o grupo com vistas à fiscalização do novo acordo, a MNFD realizou, nos dias 12 e 13 de novem-bro, em Guararema, o Workshop de Fiscalização de Contrato. O treina-mento apresentou as particularidades do novo dispositivo e ensinou boas práticas de fiscalização. Ao todo, 63 fiscais entre técnicos de faixa, téc-nicos administrativos e engenheiros participaram do curso.
De acordo com o engenheiro de pla-nejamento José Manuel Brey Campos, o novo contrato exigirá maior atenção
Ana fiscalização dos serviços prestados, uma vez que se trata de um acordo com maior abrangência. Além disso, os tra-balhos serão realizados por empresa de maior porte, com profissionais me-lhor qualificados e, conseqüentemente, com medições mais apuradas.
O convênio tem duração de três anos e contempla os serviços que o setor necessita para cuidar das faixas de dutos. “Os fiscais devem atentar para os aspectos comporta-mentais e técnicos no acompanha-mento dos serviços. Planejar, agir preventivamente e registrar os pas-sos da obra são fundamentais para o sucesso do trabalho”, explica Brey.
Novo contrato prevê construção de canais nas faixas
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simulado mobiliza são bernardo exercícIo de emergêncIA envolveu cercA de 200 morAdores dA vIlA tosI
ma retroescavadeira perfu-rou o gasoduto da faixa do OSSP, que liga o Terminal
de Santos à região do ABC, no bair-ro da Vila Tosi, em São Bernardo do Campo (SP). Seguido ao vazamento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), começou um incêndio. Empregados fugiram do local e ligaram para o Cor-po de Bombeiros e o Telefone Verde. Cerca de 10 minutos depois, sirenes de carros de emergência ecoaram na vizinhança.
Foi a senha para que cerca de 200 pessoas do bairro deixassem suas casas e seguissem para o Pon-to de Encontro para participar do simulado promovido pela Manuten-ção de Faixa de Dutos (MNFD), com apoio da Segurança Operacional, no dia 24 de novembro. Os mora-dores foram transportados para o Parque Municipal do Estoril, situado próximo ao local. Lá, assistiram em segurança a peças teatrais sobre educação ambiental e prevenção de acidentes em casa e receberam informações sobre os cuidados com a faixa de dutos.
Morador do bairro há 22 anos, Roberto José dos Santos classificou
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o simulado como “um importante aprendizado de segurança”. Ele re-conheceu que, antes do treinamento, não sabia como proceder em caso de uma emergência real. “Hoje, sei o que fazer e para onde me dirigir”, garantiu o morador.
resposta à emergênciaEnquanto isso, cerca de 60 pes-
soas, entre empregados da Transpe-tro e membros de órgãos públicos, atuavam na resposta ao suposto
Comunidade assistiu a peças teatrais sobre meio ambiente e prevenção de acidentes
acidente. Além da evacuação da comunidade, foram simuladas ações de combate ao fogo, socorro a uma vítima com princípio de desidratação, lançamento de barreira de contenção e reparo do duto.
O Corpo de Bombeiros resfriou a área da emergência e impediu que o fogo se propagasse para ou-tras áreas. A Defesa Civil e a Polícia Militar trabalharam na evacuação e vigilância do local. A Secretaria de Transporte e Vias Públicas bloqueou a passagem de veículos na área. Já a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) atuou, junto com o Setor de Meio Ambiente da Transpetro, na avaliação dos possí-veis danos ambientais.
Para o gerente de Terminais Ter-restres e Oleodutos de São Paulo, Edgard de Castro Souza, que coor-denou o combate à emergência, a participação da comunidade, bem como dos órgãos públicos, marcou o treinamento. “O exercício propor-ciona interação entre as partes en-volvidas de modo a garantir a mo-bilização e articulação necessárias para atuar em situações reais de risco”, afirmou.Treinamento simulou o vazamento de GLP seguido de fogo
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Bloqueio triplo da Transpetro São Paulo: união do grupo marcou vitória por 2 x 0 na final
espírito de equipe marcou a atuação da Transpetro São Paulo na Fase Estadual dos
Jogos Petrobras 2009. Empregados dos terminais de Barueri, Guarare-ma, Guarulhos e São Caetano uni-ram-se para representar a regional na competição. A mesma compe-tência para trabalhar em conjunto, no dia a dia, revelou-se no campo esportivo, com os atletas conscien-tes do seu papel, empenhados em alcançar as metas, juntos.
Nos Jogos - realizados nos dias 19 de setembro, 17 de outubro e 7 e 28 de novembro –, o grupo da Transpetro São Paulo conquistou quatro títulos: no futebol soçaite feminino, no vôlei mas-culino e feminino e no tênis de mesa, nas mesmas categorias. Entre os atle-tas, prevaleceu a vontade de se integrar aos colegas, como deixa claro uma das campeãs do futebol soçaite, a auxiliar administrativa Daniela Lobrigato. Ela trabalha do Edisa - Petrobrás, mas fez questão de se juntar ao time: “Gosto de participar para rever amigos e praticar um dos meus esportes favoritos”.
Além do futebol feminino, os atletas chegaram às finais do futebol soçaite masculino acima de 39 anos, xadrez misto, tênis de mesa masculino e fe-minino, vôlei masculino e feminino e basquete masculino. As competições aconteceram na Refinaria de Capua-va (Recap) e no Clube Desportivo do Sesi, em Mauá. Além das medalhas, os empregados levaram outras heranças.
Leonardo Amaral Freitas, técnico administrativo de Guararema, encon-trou incentivo para deixar o sedentaris-mo de lado. Ele participou pela primeira vez do evento na equipe campeã de vôlei. “Além de continuar a treinar com o time, quero praticar caminhada e aca-demia regularmente”, disse.
garra e dedicação nos Jogos Petrobras evento IncentIvou A PrátIcA esPortIvA e o esPírIto coletIvo
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A receptividade e integração mar-caram Luiz Geraldo Cirilo Leite, técnico de edificações de São Caetano. Ele, que trabalha há 7 meses na empresa, ficou entusiasmado com sua primeira participação: “Gostei de sentir o espíri-to de integração. Isso é muito importan-te, principalmente para empregados novos como eu”.Torcida especial
No caso da auxiliar administrativa Juliana Lobrigato de Paula, também
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de São Caetano, a integração supera o ambiente de trabalho. A família, prin-cipalmente os filhos, sempre a acom-panha nas competições. “Eles me estimulam a praticar exercícios. Fora a oportunidade de conhecer mais de per-to os amigos da empresa”, diz a atleta de futebol feminino.
A Transpetro São Paulo sagrou-se campeã também no tênis de mesa masculino e feminino e no vôlei femini-no, junto com o Edisp.
No tênis de mesa, Nivaldo Nagata
conquistou o troféu de campeão
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dupla se destaca na corrida Petrobras 2009eles enfrentArAm um cAlor de 40º PArA comPletAr os 6,4 km dA ProvA
integração marcou também a Corrida e Caminhada Petro-bras 2009, realizada no dia 22
de novembro, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ). A técnica de informática Ruth Lobrigate, do Terminal de São Caetano, e o aposentado José Duda da Silva brilharam na prova. Ruth chegou em segundo lugar na catego-ria acima de 49 anos e em quinto no geral feminino. Já José Duda ficou em
quinto lugar na faixa de 55 a 59 anos.Eles enfrentaram o forte calor de 40º
do domingo carioca para completar a prova. A técnica de informática percor-reu os 6,4 km da corrida no tempo de 32’28’’. O aposentado, mesmo tendo se machucado a um mês da prova, mar-cou o tempo de 29’51’’. Agora, a dupla se prepara para enfrentar a São Sil-vestre, a prova de rua mais tradicional do Brasil.
campanha da transpetro são Paulo nos JogosFinais
Vôlei masculino
Transpetro São Paulo* 2 x 0 Edisp(25/11 – 25/22)* Campeão
Vôlei Feminino
Transpetro São Paulo* e Edisp W x O Tebar* Campeão
basquete masculino
Transpetro São Paulo* 10 x 60 Tebar* Vice-campeão
Futebol Feminino
Transpetro São Paulo* 7 x 0 Edisp* Campeã
Futebol Soçaite masculino acima de 39 anos
Transpetro São Paulo* O x W Edisp* 4º lugar
Tênis de mesa masculino
Nivaldo Hideyoshi Nagata* *Campeão
Paulo Sergio Silva Maciel 4º lugar
Tênis de mesa Feminino
Daniela Lobrigato campeã
Xadrez misto
Ricardo Pereira 4º lugar
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Forte marcação deu o título a São Sebastião (de azul)
Atletas se confraternizaram após a prova
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Rafaela Maia, funcionária de Barueri,
integrou a equipe de vôlei feminino que
conquistou os Jogos
Horas de concentração e raciocínio levaram Ricardo Pereira às finas do Xadrez
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Gerência de Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo trabalha no
projeto de automação das bombas de suas instalações. O trabalho vai permitir a transferência da operação desses equipamentos para o Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO), no Rio de Janeiro. A medida faz parte do Programa de Excelência de Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso) da Petrobras, que estabeleceu, há 10 anos, os planos para controle dos acidentes na Companhia.
No dia 18 de novembro, a Gerência se reuniu para avaliar o andamento do projeto. Participaram do encontro coordenadores, engenheiros e técnicos das áreas de Automação, Suporte, Manutenção, Operação, Otimização, além de representantes do CNCO. “A empresa investe na melhoria de instrumentos, na substituição de equipamentos e em telecomunicação para que os dados sejam fornecidos e analisados de maneira centralizada”, afirmou Julio César Barreto Venancio, gerente do Centro de Controle de Oleodutos.
Segundo Barreto, 90% dos oleodutos do Brasil já possuem parte de suas operações controladas pelo CNCO. Para ele, a implantação
gerentes avaliam automação de bombassão PAulo se PrePArA PArA trAnsferIr oPerAção dos equIPAmentos PArA o cnco
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do projeto em São Paulo é muito complexa. O Estado possui a malha dutoviária mais importante do país, respondendo por de cerca de 40% de toda a movimentação de combustíveis. “A idade das instalações também torna nosso trabalho mais desafiador. Muitos dos dutos datam do início dos anos 50. O trabalho de modernização envolve a substituição de atuadores de válvulas e das bombas”, explicou.
áreas priorizadasDe acordo com Edgard de
Cast ro Souza, gerente dos Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, as áreas de
Cubatão, Rio Pardo, Paulínia e São Sebastião têm prioridade nas atividades do projeto devido à posição estratégica de cada uma: “Em Cubatão, por exemplo, o conjunto de cinco bombas da unidade passou a ser operado pela CNCO em junho de 2009. É dessa unidade que sai o petróleo com dest ino à Ref inar ia de Capuava (Recap)”.
Os sistemas de bombas priorizados pelo projeto são: Osplan II 18”, que liga a Refinaria de Paulínia (Replan) ao Terminal de Guararema; OSSP, que liga o Terminal de Cubatão ao Terminal de São Caetano do Sul; Osplan I 24”, que liga o Terminal de São Sebastião à Estação de Rio Pardo; Osvat 42”, que liga o Terminal de São Sebastião à Estação de Rio Pardo; Osvat 38” e Osplan I 24”, que ligam a Estação de Rio Pardo ao Terminal de Guararema.
O gerente geral de Operações de Oleodutos, I ldemar Pinto Nunes, disse que o encontro serviu para alinhar procedimentos. “Devemos concluir os trabalhos no período de dois a três anos. Pa ra i s so , passa remos a acompanhar mensalmente as atividades”, explicou.
Encontro apontou diretrizes para o desenvolvimento do projeto em 2010
CNCO deve operar as bombas de São Paulo em até três anos
novidade de cubatão conquista prêmio Inovar
reparo minucioso e preciso
IdeIA de gruPo dA mAnutenção IndustrIAl gerA economIA de temPo e custo
curso treInou técnIcos A reAlIzAr soldA de duto em oPerAção
ela primeira vez, uma ideia da regional São Paulo recebeu a premiação do Projeto Inovar.
O novo método de troca das lâmpadas dos postes situados entre os tanques da área operacional de Cubatão não proporcionou apenas mais segurança e economia de tempo e custo. Rendeu também o reconhecimento da equipe idealizadora do projeto: o supervisor de Manutenção Industrial da unidade, Daniel Aparecido Norberto; o técnico de Manutenção, Marcelo Buhrer dos Santos; e o cordenador de Manuten-
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loção Industrial, Eduardo Inojosa.Daniel representou o trio na soleni-
dade de premiação, em novembro, e recebeu a placa e o cheque simbólico das mãos do presidente Sergio Macha-do. O evento foi transmitido, por meio de videoconferência, para todo o país. Durante a transmissão, o supervisor apresentou detalhes técnicos, aplica-ções e benefícios do projeto.
mais segurança e economiaA substituição de seis postes tradi-
cionais por três articulados entre os di-ques de contenção dos tanques da área
operacional de Cubatão reduziu o tempo e o custo e aumentou a segurança do serviço de troca de lâmpadas. Antes, o trabalho era executado em três dias ao custo de R$ 2.508. Agora, leva apenas um dia e o valor empregado é de R$ 54.
O modelo anterior exigia a instalação de andaimes. Os articulados permitem a inclinação manual do poste até o solo, facilitando a substituição das lâmpadas e reduzindo o risco da tarefa com a eli-minação do trabalho em altura. “Ao ter conhecimento da disponibilidade desse tipo de poste, pensamos: por que não trazê-lo para a nossa unidade? Acredito que o prêmio irá incentivar o surgimento de outras ideias”, afirmou Daniel.
Eduardo Inojosa e Marcelo Buhrer dos Santos acompanharam a premia-ção junto com o gerente de Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, Edgard de Castro Souza, no Terminal de São Caetano. “Recebemos o prêmio com grande satisfação. É bom saber que a empresa pode contar com nos-sa equipe para o desenvolvimento de inovações que contribuem para a sua missão”, disse o coordenador de Ma-nutenção Industrial.
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eparar um duto em opera-ção proporciona ganho de produtividade, mas envolve
riscos. Na soldagem, por exemplo, pode ocorrer perfuração ou trinca na parede do duto. Para treinar os téc-nicos envolvidos nesse tipo de tra-balho, o Centro Nacional de Reparo de Dutos (Creduto) promoveu, de 3 a 5 de novembro, o curso Soldagem de Dutos em Operação. Participaram do treinamento 35 empregados de áreas como Manutenção Industrial, Inspeção, Suporte/Obras, além da
Refinaria de Capuava (Recap) e da Exploração e Produção (E&P).
O Centro de Pesquisas da Petro-bras (Cenpes) e a Gerência de Cer-tificação, Qualificação e Inspeção da Engenharia (Sequi) ministraram a parte teórica. Nela, os alunos apren-deram as normas e a tecnologia ne-cessária para controlar os riscos do trabalho. Na parte prática, houve de-monstrações de soldagem na oficina do Creduto. “Como o duto está em operação, o risco é grande. A tecno-logia está sendo aprimorada a cada
rdia”, explica o gerente do Creduto, Múcio Costa Pinto.
Gerentes e coordenadores assistiram à cerimônia de premiação por videoconferência
Treinamento garante segurança na atividade
álbuns de retrato em preto e brancooPerAdor conservA trAdIção de lInguAgem e técnIcA fotográfIcAs
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m 1987, Carlos Henrique Viei-ra, operador do Terminal de Guararema, adquiriu sua pri-
meira máquina fotográfica profissional. Na oportunidade, não imaginava que se tornaria um grande adepto das ima-gens em preto e branco.
Ele se apaixonou por essa for-ma durante um curso de técnica de revelação, quando passou a domi-nar todo o processo de fotografia, do registro da imagem à ampliação no papel. Hoje, revela as fotos no laboratório que mantém em casa, em Guararema, onde mora com sua esposa e dois filhos. Entretanto, con-servar a técnica do preto e branco exige sacrifício: viajar cerca de três horas até o centro de São Paulo para comprar material.
Mais conhecido como Caíca entre os colegas do terminal, ele registra imagens de reuniões em família, en-contros com companheiros de traba-lho e passeios pelas trilhas que faz de jipe na região do Vale do Paraíba. Gosta, também, de retratar o cotidia-no e a arquitetura de Guararema, sua cidade natal. Quando começou o interesse pela
fotografia?
Começou quando fiz um traba-lho de fotografia na disciplina de Artes da 5ª série do Ginásio, atual Ensino Fundamental. Na época, a professora nos deixou livres para escolher o tema e me lembro de ter fotografado cenas do cotidiano de Guararema. como surgiu a paixão pela ima-
gem em preto em branco?
Em 1987, comprei a primei-ra máquina, uma Nikon F3. Nos primeiros dois anos, produzi somente imagens coloridas. Até
econhecer a técnica de revelação em preto e branco, em um curso. Escolhi esse estilo porque gosto de trabalhar com os efeitos de luz e sombra que o preto e branco proporciona. Não deixo de trabalhar com a máquina analógica pelo prazer de participar de todo o processo de composição da fotografia, desde o registro até a ampliação. Que temas você costuma fotografar?
Gosto de contar histórias a partir das fotos. Por isso, em qualquer en-contro com os amigos de trabalho, nas confraternizações com a família, a máquina está sempre comigo. Tam-bém aprecio a arquitetura de Gua-rarema, explorando suas paisagens em diversas fotos. Atualmente, tenho registrado muitos momentos familia-res. O nascimento do meu filho, hoje com quatro meses, é um dos motivos que me faz disparar os flashes com maior frequência.Quais suas fotos favoritas?
Não existem favoritas. Eu já perdi as contas de quantas fotos produzi.
Já fui convidado a expor as imagens de Guararema, em uma mostra em homenagem aos 100 anos da cida-de, mas preferi não exibir o material ainda. Comecei a utilizar algumas imagens da cidade na produção de cartões de Natal que envio para ami-gos e familiares. Além disso, uso a fotografia para registrar outro hobby, os esportes de aventura, como fazer trilhas a bordo de um jipe.Que imagens já registrou nestas
viagens?
Já fiz imagens de diversos lu-gares da região do Vale do Paraíba em viagens que já fiz com colegas da Transpetro, companheiros inse-paráveis nas trilhas. Tenho muitas fotos de passeios e trilhas em Iga-ratá (município localizado a 75 km de São Paulo), por exemplo. Aliás, estamos planejando um passeio a Rio Pardo, São Sebastião e Ilhabela. Fazer uma das mais belas e difíceis trilhas de São Paulo: a Castelhanos, em Ilhabela. Serão dois dias de via-gem, pelo menos.
Caica se prepara para desafiar e fotografar a trilha dos Castelhanos, em Ilhabela
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