Jornal universo educação

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JORNAL UNIVERSO EDUCAÇÃO Uma produção da Turma 6 do Curso de Jornal Impresso na Escola-DRE Pirituba-São Paulo SP | Março - 2015 Nº 01 SALAS AMBIENTES PROMOVEM APRENDIZADO DAS CRIANÇAS EM ESPAÇOS COLORIDOS E AGRADÁVEIS Rosana Cordeiro Silva, Luciana Lopes de Souza, Luana Gislaine Vieira e Érica Cristina de Lucena As escolas CEI Benedito Bueno, CEU EMEI Jorge Amado e a EMEF Mário Kosel Filho, da Prefeitura de São Paulo, desenvolvem o Projeto de Salas Ambiente, onde toda comunidade escolar participa promovendo o aprendizado diversificado e desafiador em um ambiente colorido e agradável. O espaço escolar é dividido respeitando a faixa etária atendida, s e n d o o r g a n i z a d o p a r a potencializar o desenvolvimento das múltiplas linguagens, como: sala de leitura e escrita, sala de músicas e danças, brinquedoteca, artes, sala de jogos, sala de matemática, laboratório de ciências, parque e solário. É nesse ambiente de aprendizagem que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia As salas são equipadas com materiais para uso diário e são disponibilizados materiais como lápis, lápis de cor, borracha, giz de cera, cola, canetinha, jogos para alfabetização e letramento, jogos matemáticos, letras e números móveis, tinta, massa de modelar, colchões, DVD`s , televisores, variados filmes e cantigas infantis, tornando o espaço escolar um lugar no qual as crianças aprendem brincando e brincam aprendendo. Aliando teoria à prática pedagógica, elas têm encontrado soluções criativas e efetivas para o dia-a-dia da escola. Possibilitam o desenvolvimento de estratégias diferenciadas e enriquecem o ambiente escolar, motivando o aluno a aprender mais. A sua implantação requer um amplo trabalho de discussão e planejamento com todos os setores da escola. Nas Unidades que já desenvolvem o Projeto, é realizada com frequência um debate com os professores para avaliar o nível de satisfação e se são necessários ajustes. “Nas reuniões pedagógicas a rotina sempre entra em questão. Nesses momentos, conversamos, trocamos ideias e sentimos se há necessidade ou não de fazer adequações. Se não estiver funcionando bem, ajustamos tempo, quantidade e variedade de salas. A rotina deve ser diversificada e divertida, jamais estressante.”, diz Luciana L. Bonato de Souza, Assistente de Diretor do Cei Benedito Bueno. Por outro lado nas salas da Emei como professor não tem uma sala fixa precisa deslocar diariamente seu material para aula, bem como os cadernos de atividades dos alunos.Nessas condições tudo acaba tendo que ser prático para facilitar o transporte diário dos objetos através de caixas móveis, entre os diversos ambientes. Mas o esforço vale a pena: a alegria, o encantamento e o envolvimento dos alunos em cada sala supera qualquer obstáculo! Ao lado: Simone Ribeiro na sala de jogos da CEI Benedito Bueno. Sala de música e dança do CEU EMEI Jorge Amado, espaço alegre e colorido a espera dos alunos.

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Jornal produzido pelos participantes do curso de Jornal Impresso na Escola, Turma 6, da Diretoria Regional de Ensino (DRE) de Pirituba, em março e abril de 2015.

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JORNAL UNIVERSO EDUCAÇÃO

Uma produção da Turma 6 do Curso de Jornal Impresso na Escola-DRE Pirituba-São Paulo SP | Março - 2015 Nº 01

SALAS AMBIENTES PROMOVEM APRENDIZADO DASCRIANÇAS EM ESPAÇOS COLORIDOS E AGRADÁVEIS

Rosana Cordeiro Silva, Luciana Lopes de Souza, Luana Gislaine Vieira eÉrica Cristina de Lucena

As escolas CEI Benedito Bueno,CEU EMEI Jorge Amado e aEMEF Mário Kosel Filho, daP r e f e i t u r a d e S ã o P a u l o ,desenvolvem o Projeto de SalasAmbiente, onde toda comunidadeescolar participa promovendo oaprendizado diversificado edesafiador em um ambientecolorido e agradável.

O espaço escolar é divididorespeitando a faixa etária atendida,s e n d o o r g a n i z a d o p a r apotencializar o desenvolvimentodas múltiplas linguagens, como:sala de leitura e escrita, sala demúsicas e danças, brinquedoteca,artes, sala de jogos, sala dematemát ica , l abora tó r io deciências, parque e solário. É nesseambiente de aprendizagem que as

c r i a n ç a s v ã osocializar-se e ganharautonomia As salassão equipadas commateriais para usod i á r i o e s ã odisponibilizadosmateriais como lápis,l á p i s d e c o r ,borracha, giz de cera,c o l a , c a n e t i n h a ,j o g o s p a r aa l f a b e t i z a ç ã o eletramento, jogosmatemáticos, letras enúmeros móveis ,t i n t a , m a s s a d emodelar, colchões,

DVD`s , televisores, variadosfilmes e cantigas infantis, tornandoo espaço escolar um lugar no qualas crianças aprendem brincando ebrincam aprendendo. Aliandoteoria à prática pedagógica, elastêm encontrado soluções criativase efetivas para o dia-a-dia daescola.

Possibilitam o desenvolvimento deestratégiasdi fe renc iadas ee n r i q u e c e m oambiente escolar,motivando o alunoa aprender mais.

A sua implantaçãorequer um amplot r a b a l h o d ed i s c u s s ã o eplanejamento comtodos os setores daescola.

Nas Unidades que

já desenvolvem o Projeto, érealizada com frequência umdebate com os professores paraavaliar o nível de satisfação e sesão necessários ajustes.

“Nas reuniões pedagógicas a rotinasempre entra em questão. Nessesmomentos, conversamos, trocamosideias e sentimos se há necessidadeou não de fazer adequações. Senão estiver funcionando bem,ajustamos tempo, quantidade evariedade de salas. A rotina deveser diversificada e divertida,jamais estressante.”, diz LucianaL. Bonato de Souza, Assistente deDiretor do Cei Benedito Bueno.

Por outro lado nas salas da Emeicomo professor não tem uma salafixa precisa deslocar diariamenteseu material para aula, bem comoos cadernos de atividades dosalunos.Nessas condições tudoacaba tendo que ser prático parafacilitar o transporte diário dosobjetos através de caixas móveis,entre os diversos ambientes. Mas oesforço vale a pena: a alegria, oencantamento e o envolvimentodos alunos em cada sala superaqualquer obstáculo!

Ao lado: Simone Ribeirona sala de jogos da CEIBenedito Bueno.

Sala de música e dança do CEU EMEI Jorge Amado,espaço alegre e colorido a espera dos alunos.

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Andréa Touso Vaz Ganon

No dia 26 de março de 2015, osprofessores do curso JornalI m p r e s s o r e a l i z a r a m u m aexperiência de entrevista comM á r c i a D u a r t e , u m a d a sresponsáveis pelo núcleo deEducomunicação e SGP – Sistemade Gestão Pedagógica da DREPirituba.

Professores: Márcia, o que é epara que serve o SGP?

Márcia: É o Sistema de GestãoP e da góg i c a , que a rm a z e nai n f o r m a ç õ e s d e a l u n o s eprofessores e veio para substituir osdiários de classe. O ano que vemvai entrar na Educação Infantil.

Professores: Na greve em 2014professores re iv indicaram arevogação do SGP devido aosproblemas do sistema em si...

Márcia: Sabemos que há vantagense desvantagens. Nem todas asescolas possuem a parte técnica emordem. As EMEBs não possuemcomputador. As EMEIs receberamformulários de como estão asescolas para a implementação doprojeto. As EMEFs já possuemcomputadores e tab le ts . Osproblemas detectados estão sendoresolvidos aos poucos em busca doape r fe i çoamento , como porexemplo, a escolha da EMBRATELque possui o melhor serviço.

Professores: E as vantagens?

Márcia: As informações de alunosde anos atrás. O acesso fácil para ospais saberem as notas dos alunossem a influência dos professores. Oconteúdo pedagógico para osprofessores. A armazenagem def o t o s e i m a g e n s e n t r e o sdocumentos. A diminuição daprodução de lixo em papel...

P ro f e s s o re s : Soubemos dovazamento na internet dosregistros dos professores de umcolégio particular de São Paulo. Ea questão da vulnerabilidade doSGP?

Márcia: A senha com o RF dosprofessores poderá ser mudada nosistema a partir de abril. Osprofessores devem estar atentospara o fechamento bimestral. Aastúcia e audácia dos alunosdevem ser exploradas nos projetosEducomunicativos.

Professores: O SGP va i seimplantado nas EMEIs como nasEMEFs?

Márcia: As EMEIs não trabalhamcom notas. Não terão o modelodas EMEFs. Haverá formaçãopara os ingressantes no SGP, tantoda parte pedagógica para osprofessores, quanto da partetécnica para os administradores,inclusive nos horários de JEIFs.Cada escola determina quem vaiser o administrador.

Professores: E os projetos deEducomunicação?

Márcia: A DRE Pirituba temparceria com a EDUCOM, nainformática educativa e nos

coletivos de mídia, para viabilizarprojetos Educomunicativos nasescolas e colocar na vitrine algunsexemplos bacanas. Os professoresinteressados podem solicitar visitatécnica nas escolas, inclusive naEducação Infantil.

Professores: Haverá continuidadede cursos para os professores?

M á rc i a : Em abril , haverá asegunda oferta de cursos e vocêspodem se inscrever em qualquerDRE. A Educomunicação pensa emformar uma rede de interesses paraoferecer mais cursos, privilegiandoos professores que desenvolvem osprojetos nas escolas.

Professores: E as escolas que nãoestão bem aparelhadas?

Márcia: No ano passado as escolasreceberam um questionário sobre oque tem e o que precisam. E asescolas que se inscreveram no MaisEducação/MEC receberam Kits derádios, equipamentos. Gostaria dedizer algo mais, para finalizar: émuito importante lembrar, que adocumentação pedagógica éEducomunicação para os pais nasEMEIs. É uma demanda detrabalho a mais o SGP, mas com aprática será uma possibilidade depensar em projetos utilizando oSGE a nosso favor.

“O SGP DÁ TRABALHO, MAS VALE A PENA”

Márcia Duarte responde a perguntas dos professores da DRE Pirituba.

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Juliana D'Urso Silva, Ana D'Urso e Viviane Pereira

Inspirados no projeto MaisEducação, que visa à ampliação dajornada escolar e a organizaçãocurricular na perspectiva daEducação Integral, professores daEMEF Recanto dos Humildesestão realizando, neste ano,projetos que permitirão aoseducandos a possibilidade dedesenvolverem novas habilidadese conhecimentos, tanto na áreaesportiva, musical quanto no quediz respeito às atividades dereforço escolar.

Dentre os projetos que estão sendorealizados podemos destacar:Basquete, Xadrez, Culinária,Artesanato, Ping-Pong, JornalImpresso, Recanto das Batucadas,

Matemática através de Jogos,Dança, etc

O diferencial para estes projetos,exclusivamente os voltados àrecuperação paralela, é que seoptou em trabalhar a leitura

e sc r i t a , na pe r spec t iva doletramento, de maneira mais lúdicado que os métodos convencionaisutilizados. Exemplo disso são osprojetos de Jogos, Artesanato eC u l i n á r i a , q u e e s t ã oproporcionando aos discentes areflexão da leitura e escrita pormeio de atividades diferenciadas.

Sobre as imagens:

As fotos que ilustram esta matériadão uma mostra do quanto asatividades do Mais Educação têmsurtido um efeito positivo naEMEF Recanto dos Humildes.Elas foram tiradas por JulianaD'Urso Silva e Viviane Pereira,que trabalham lá e vivenciam deperto os frutos do projeto.

PROJETO MAIS EDUCAÇÃO É EXEMPLO DESUCESSO NA EMEF RECANTO DOS HUMILDES

Opinião

Para professores participantes dosprojetos, tanto para eles quantopara os a lunos es te t empoextracurricular tem sido de granderelevância. Segundo a Profa.Renata Bodani: “Percebemos quedurante a realização do projeto époss íve l i den t i f i c a r mu i t a shabilidades as quais no período deaula passam despercebidos”.

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Dicas de saúdePaula Marcia Martins

Todo os dias os professoresfalam várias horas para cerca de30 pessoas, geralmente em umambiente com interferênciasexternas, o que o leva a forçarcada vez mais a voz. Veja abaixoalguns truques e sugestões paraos profissionais da educaçãopouparem as cordas vocais:

✔ Feche as portas e asjanelas para ajudar amanter a concentração daturma e poupar sua vozda competição comoruído que vem da rua edo corredor;

✔ C o n v e r s e c o m acoordenação da escolapara que ela disponibilizemicrofones a todos quenecessitam, faça acordoscom os alunos paraeliminar os gritos;

✔ Ao ficar em pé, vocêconsegue se expressarm e l h o r , c o m m a i sfacilidade e tem umcontrole maior sobre osa l u n o s , e v i t a n d o abagunça e poupar a voz;

✔ Se você usar giz, o pópode ser inalado e secarsua garganta. Por isso,fale virado para a turma,essa atitude tambémfavorece a comunicaçãocom a classe.

✔ Um santo remédio étomar água, muita água,a s s i m m a n t é m ahidratação das cordasvocais.

✔ Prefira sempre líquidos apastilhas, que podemfazer mal, em vez deajudar.

✔ Quando a sala está muitobarulhenta, usa recursoscomo bater palmas parachamar atenção.

Luciana Daudt e Marilúcia Cristine Batista

O Conselho Mirim da CEUJaguaré, coordenado por EsterCamargo de Moura, que se iniciouneste ano, é formado por doisalunos de cada sala representantesdo infantil II, nos dois períodos deaula. No primeiro encontro acoordenadora explicou o que é equais os objetivos de um conselhona escola, esclareceu ainda que oconselho mirim representa o olhardas crianças, que quando atuandoem conjunto podem definircaminhos e buscar soluções paramelhoria da convivência na escola;t o r n a n d o - s e u m e s p a ç op r i v i l e g i a do de d i s c us s ã o ,negociação e encaminhamentos.

Cada criança teve a oportunidadede expressar suas opiniões sobre oque gostam e não gostam naescola.

Para a coordenadora, o momentofoi muito interessante e bastanteprodutivo, ficando combinado queas próximas reuniões irão ocorresemanalmente e que as criançasficarão responsáveis de passar tudoque foi conversado para os colegasde sala, assim como trazer outrasinformações, dicas e necessidadesde seus pares para seremdiscutidos no Conselho mirim.

A VEZ E A VOZ DAS CRIANÇAS

O que gostam:

• Gostam muito da piscinade água, porém gostariamde acrescentar umtrampolim à ela;

• Gostam das motocas, masque todas as crianças dasala deveriam ter uma;

• Gos tam bas t an t e debrincar no parque.

O que não gostam:

• Não gostam de brincar nogramado quando está sol;

• Não gostam da piscina debolinha por causa do chão… “porque não tem umtapete embaixo e ficaruim de brincar”;

• Não gostam de comerfeijão;

• Não gostam de criançasque batem;

• Não gostam de falar“palavrão”.

No CEU Jaguaré, crianças participam ativamente do Conselho Mirim.

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NOSSAS DICAS

Rodrigo Silva Maia

Nossas Dicas procuram trazersugestões que possibilitem aconstrução de uma reflexão naescola sobre nossas práticas. Umf i l m e s o b r e A n g o l a , q u econtempla a LEI No 10.639, DE 9DE JANEIRO DE 2003, queprevê o estudo da História daÁfrica e dos Africanos, a luta dosnegros no Brasil, a cultura negrabrasileira e o negro na formaçãoda sociedade nacional, resgatandoa contribuição do povo negro nasáreas social, econômica e políticapertinentes à História do Brasil. Eum livro de Mário Sérgio Cortellasobre Educação e Ética.

AGENDA CULTURAL

De 09 a 12 de abril , o Centro de Exposições Imigrantes, será palco da 14ª edição da Reatech| Feira Internacional de cnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

Contação de Histórias com Arleen Thibault na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha,das 10h às 12h, e na Fábrica de Cultura Brasilândia, das 15h às 17h.

O mundo das perguntas é tema da nova exposição do Espaço de Leitura com laboratório interativo no Parque da Água Branca. Horário: das 06:00 às 22:00

Trilha do silêncio no Parque Estadual do Jaraguá. São 800 m de caminhada, contando de ida e volta. Das 7h às 17h.

A Biblioteca de São Paulo promove o "Sarauzinho Alecrim Dourado" com oficinas, conversas e outras atividades. Das 14h30 às 15h30.

Exposição Planeta Inseto no Museu do Instituto Biológico . Das 9h às 16h.

Franciso Souza e Rosana Silva

Livro

Educação e Convivência Ética, Mario SérgioCortella. O livro apresenta a necessidade da éticapara a convivência saudável e a responsabilidadeda educação neste processo. Sinopse: Educar étarefa permanente. E, evidentemente, não se dáapenas em sala de aula. Escolarização é uma

parte da Educação. Formar pessoas é umaatividade que demanda fazer bem aquilo que sefaz e fazer o bem com aquilo que se faz. Não se

trata de jogo de palavras, mas de firmeza depropósito. Fazer bem é questão de competência.

Fazer o bem é empreender esforço e energia paratornar a vida boa para todos e todas. Tem a vercom a construção do futuro que queremos, para

não apequenarmos nossa Vida!

Cinema

Njinga, Rainha de Angola. A história do filmecomeça em 1617, ano em que o pai de Njinga, o

rei Kilwanji, morre. Após presenciar o assassinatodo filho e a humilhação que o irmão sofreu doscolonizadores portugueses, Njinga resolve lutar

pela libertação do povo Mbundu. Depois de quatrodécadas de conflito, com o lema “quem ficar, luta

até vencer”, ela consegue selar a paz com osportugueses, que a reconhecem como a rainha deMatamba e Ndongo. Para retratar a história daguerreira o mais próximo possível da realidade,

foi realizado um colóquio que reuniuhistoriadores do mundo todo com suas respectivas

versões sobre a rainha.

Editorial

Olá, é com grande satisfaçãoque trazemos a público estejornal, que é resultado da CursoJornal Escolar, da DiretoriaRegional de Educação –Pirituba/Jaraguá, promovidopela Secretaria Municipal deEducação, através do ProgramaNas Ondas do Rádio.

Este curso, além do aporteteórico, conta com ferramentaspráticas para a confecção dojornal, propondo um exercíciode produção do nosso própriojornal, este que chega até você.

O curso nos convida a ter outroolhar sobre o jornal escolar, nãoapenas um jornal produzidopara difundir as práticaspedagógicas das unidades, masum jornal capaz de aglutinar asp r o d u ç õ e s d o s a l u n o sinstigando neles criticidade emais participação com asr o t i n a s e p r o j e t o sdesenvolvidos na escola. Boaleitura!

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Graça e Alessandra

Na CEI Pinheiros e na EMEIRodolfo Trevisan, acontece oProjeto Contação de Histórias. Éu m p r o j e t o p e r m a n e n t edesenvolvido pelas Professoras desala e módulos, onde as criançasse encantam e descobrem o mundocom as histórias e ativam aimaginação e criatividade; emalguns momentos recontam e

organizam om u n d o a o sseus olhos.

T o d a s a ssextas-feirase l e s f a z e muma festa, aoescolher umlivro para lercom a família.

O

projeto tem como objetivo aguçar,desde a infância, o interesse dosa l u n o s p e l a l e i t u r a ,proporcionando a eles um contatomais restrito com o mundo letrado.Como cita Abramovich: “É atravésde uma história que se podedescobrir outros lugares, outrostempos, outros jeitos de agir, ser eimaginar…”

Cristiane Rodrigues

Neste ano de 2015, os professorese a equipe gestora da EMEF MarioKosel Filho resolveram abordarações educativas e informativas,propondo aos alunos a reflexãosobre os temas, quais sejam:autoconhecimento, relacionamentointerpessoal, empatia, sentimentos,comunicação eficaz, estresse,pensamento crítico e criativo,tomada de decisão e resolução deconflitos. Cada tema corresponde auma ação no projeto, nomeado deAprendizagem Emocional.

O projeto ocorre na escola,contemplando alunos de doze adezesseis anos de idade, cujasatividades desenvolvidas sãoespecíficas para cada fase dedesenvolvimento. Destacamoscomo intervenções a interaçãogrupal, dramatizações, dinâmicas

de grupo, jogos, discussões eatividades em pequenos grupos.

Verificamos, no ano de 2014, queas interações pessoais entre osalunos foram tensas. Os conflitoss u r g i d o s f o r a m“ s o l u c i o n a d o s ” d ediversas formas, desdeos mais violentos – tantoverbal como físico –, atéos mais consensuais eh a r m ô n i c o s . N a sc o n v e r s a s c o m o sprofessores e alunos,percebemos que a faltade conhec imento ehabilidades em lidarc o m a s q u e s t õ e semocionais geraramc o n f l i t o s q u eprejudicaram o ambienteescolar e a aprendizagemdestes alunos. Diante do exposto,o projeto de AprendizagemEmocional objetiva que os alunos

reconheçam em si e nos outrosd i f e r e n t e s s e n t i m e n t o s ,conseguindo nomeá-los e expressá-los, respeitando e sabendo lidarcom os seus sentimentos e os deo u t r e m , p r o p o r c i o n a n d o o

conhecimento pessoal, para,posteriormente, entender o outro eo grupo com o qual o alunointerage.

Evento do dia da família. Foto: Débora Cortez.

EDUCAÇÃO SENTIMENTAL É APOSTA DA EMEFMARIO KOSEL FILHO PARA REDUZIR CONFLITOS

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: LER É CONSTRUIRUM OUTRO OLHAR PARA O MUNDO FUTURO

Acima: Roda de histórias naCEI Pinheiros.Ao lado: sacola para o transporte doslivros.

6 Jornal Universo Educação

As tiras abaixo são parte da obra “Toda a Mafalda”, do cartunista argentino Quino, publicada no Brasil pela editora Manole.

Ana Paula Boldrini e Francisco Garcia de Souza

O D A E (D e pa r t a m e n t o deAlimentação Escolar do Municípiode São Paulo) tem se empenhadopara gerir o universo de quase doismilhões de refeições que sãoservidas todos os dias nas 2720unidades escolares de todo om u n i c í p i o . Para os gestores, a distribuiçãodesses alimentos não está acontento, permanentemente háfalta de algum item indispensável.Tempos atrás houve falta de óleode soja, depois arroz, açúcar eou t ro s s egu i r am f a l t ando . Acaba que, grande parte do tempo,os gestores dedicam-se na buscada superação dessas faltas edeixam de acompanhar e gerirprocessos r icos de ensino-aprendizagem. Em compensação, o que se vê emalgumas EMEFs é uma situaçãototalmente inversa, nos deparamos

diariamente com desperdício dealimentos, que são inclusivejogados no lixo. Tal situaçãos u s c i t a o d e b a t e s o b r e apossibilidade dos professoresalimentarem-se na escola, osdefensores dizem que quando op r o f e s s o r c o m e j u n t o a o seducandos os incentivam e geramconfiabilidade ao alimento.

Algumas escolas são muitodistantes de restaurantes ou locaisque vendem comida, dificultando aalimentação dos profissionais daescola, mas se eles resolveremcomer na escola podem atéresponder processo administrativopor t r ansgred i r normas daadministração pública municipal. Cabe à Secretaria analisar essassituações e posicionar-se.

Sobra espaço na despensa dos CEI. Foto: Ana Paula Boldrini.

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR REPRESENTA UMOBSTÁCULO PARA A GESTÃO DO CEI

Jornal Universo Educação 7 (

Expediente:

Esta publicação é resultado do curso de Jornal Impresso na Escola realizado em março e abril de 2015 na Diretoria Regional de Ensino de Pirituba. Ela foi feita pelos professores, técnicos e gestores participantes.Talformação integra o Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

PROJETO PARQUE EDUCADOR PINHEIRINHO D´ÁGUA MOBILIZA ESCOLAS DO JARAGUÁ

Ana Maria Guabiraba

Fruto de reivindicações popularesdatadas do final da década de1990 , o Parque Munic ipa lPinheirinho D’Água, localizado nobairro do Jaraguá, é utilizado, háalguns anos, como espaço parap r á t i c a s p e d a g ó g i c a ssignificativas.

Desde 2013 o uso do parque comoespaço privilegiado de ensino-aprendizagem foi intensificado. Oestudo do e no parque passaram afazer parte dos Projetos PolíticosPedagógicos das unidades situadasno entorno, tornando o PinheirinhoD’Água palco de diversas açõeseducacionais. A um passo de setornar um Parque Educador, oPinheirinho D’Água, entre outrasatividades, abrigou dia 11 deoutubro 2014 o Dia da Família naE s c o l a , c o n t a n d o c o m ap a r t i c i p a ç ã o 2 0 U n i d a d e sEducacionais entre CEI, EMEIs eEMEFs, 2 Unidades Básicas deS a ú d e , r e p r e s e n t a n t e s d a ssecretarias do Verde e Meio

Ambiente, Cultura e Educação.Inspiração para crônicas e poesias,o Parque Educador PinheirinhoD’Água mobilizou alunos eprofessores , comunidade eacadêmicos, prefeito e secretários,na construção de uma educaçãointegradora. A DRE Pirituba se fazpresente nessa luta da comunidadee escolas do entorno. A EMEFJosé Kaufman, ano passado,publicou um livro de crônicas epoesias inspiradas no parque (vejabox ao lado).

Meu Pinheiro*

Meu Pinheiro, Pinheirinho

Que me faz feliz ao ver esse campinho

E ouvir o canto do passarinho,

Meu Pinheiro, Pinheirinho

Ao sentar e observar, tão bela é a suanatureza

E ver como é grande a sua riqueza

A árvore a balançar, o vento a soar e abrisa a passar

Meu Pinheiro, Pinheirinho

Parque, natureza, vida, lazer

Essa é a nossa diversão

Criança, adulto, velho ou bebê

O que seria da comunidade sem você?

Meu Pinheiro, Pinheirinho

*Por Igor Ribeiro da Silva eMatheus Reis Cuchinir (7º ano )

Poesia, extraída do livro Crônicas ePoesias, Projeto Parque Pinheirinho

D’Água, da EMEF Dr. José