Jornal Voz Viva - Fevereiro 2012

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PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE GOPOÚVA FEVEREIRO 2012 ANO VI - Nº 76

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Jornal Voz Viva - Fevereiro 2012

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Paróquia Santo antônio de GoPoúva fevereiro 2012ano vi - nº 76

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Fevereiro 2011

Recados

Blog – http://peotacilio.blogspot.com

[email protected], Críticas e Sugestões

FALE COM

A PASCOM

Editorial

Pe. Otacílio LacerdaPároco

Começando mais um Ano Pastoral é preciso fi rmar os passos na caminhada evangelizadora, com pai-xão incondicional pelo Se-nhor, na força do Espírito em total fi delidade ao Deus de Amor. Se envolvidos pelo Amor Trinitário, não haverá cansaço, sensa-ção indesejável de tempo perdido, desgastes com futilidades.

Vivemos numa cidade que clama por uma Pala-vra de Luz. Uma cidade em que se multiplicam os gritos dos famélicos, dos dependentes químicos, dos desesperados, enfi m, dos marginalizados que esperam que alguém lhes estenda a mão criando a possibilidade de uma nova etapa em sua existência.

Nesta Edição o leitor en-contrará belos sinais de que a Luz de Deus brilha em meio a realidades som-brias (se não escuras), bem como reflexões impres-cindíveis que renovam o ardor e a chama profética e missionária.

Um dos momentos signi-fi cativos de nossa Diocese foi a posse do Bispo D. Joaquim Justino Carreira, que continuará o pastoreio de nosso Bispo Emérito D. Luiz Gonzaga Bergonzini, em fi delidade ao Evange-lho, lançando as redes em águas mais profundas, pois esta é a essência da

evangelizaçãoUm acontecimento tam-

bém marcante foi a Missa no Seminário Imacula-da Conceição quando os seminaristas Cássio (de nossa Paróquia), e Pedro receberam o Ministério de Leitor, dando o primeiro passo para a Ordenação Presbiteral.

Para aqueles que não pu-deram participar, oferece-mos uma breve síntese da riqueza que foi o Tríduo em louvor a Nossa Senhora de Sion e a Missa Solene com a presença de D. Luiz.

Olhando para frente tor-namos conhecida a Apre-sentação do Planejamento Paroquial, em que somos interpelados a fortalecer a atitude que deve marcar cada atividade pastoral de nossa paróquia: “Faça bem e com amor o que lhe é próprio.”

Esperamos com muita expectativa a Quaresma que se aproxima, e com ela mais uma Campanha da Fraternidade tão preciosa como o são todas. Seu tema e lema não poderiam ser mais oportunos: Fra-ternidade e Saúde Pública - “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8)

Certamente, teremos mais um ano com grandes desafios, e entre eles as Eleições municipais e as dificuldades próprias da realidade urbana.

Evidentemente, nada teria sido possível e nada acontecerá se não fi rmar-

“A Esperança não decepciona. Sejamos a presença do Verbo na vida do outro.” (Tema central do Tríduo Nossa Senhora de Sion)

mos nossos passos no es-plendor e na solidez da Pa-lavra de Deus, Pão que nos alimenta e que nunca nos falta, sobretudo, quando Eucarísticos o somos e às Missas não apenas vamos, mas nos entregamos e nos comprometemos na mais frutuosa comunhão das Mesas: da Palavra, da Eu-caristia e do quotidiano.

Que o Apóstolo Paulo nos ilumine: “Sede fi rmes, inabaláveis, progredindo sempre na obra do Senhor, certos de que vossas fa-digas não são em vão, no Senhor” (1Cor 15,58).

E, se ainda não fomos despertos de nosso sono, que Paulo fale mais uma vez e com ele repitamos, fazendo nossas suas pala-vras: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

Convidamos você e sua família para participar de nosso BINGO COM SORVETE, que terá a renda revertida para obras e despesas da nossa comunidade.

Na primeira Rodada Es-pecial, o brinde será um Mixer Mondial Versatile, e na segunda Rodada Especial, o brinde será um Net-book Philco Intel®

“Nossas fadigas não são em vão”

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE GOPOÚVALargo Santo Antônio, 7 - Gopoúva

Bingo com SORVETE

nossa comunidade. Na primeira Rodada Es-

pecial, o brinde será um Mixer Mondial Versatile, e na segunda Rodada Especial, o brinde

Se você também deseja uma política

pública de saúde com qualidade,

dignidade e excelência nos

serviços, participe de um dos grupos

de refl exão da campanha da

fraternidade de nossa paróquia.

CF 2012 - Refl exão

Dia 03 de março 2012Horário: 19h30

Visita PastoralDia 02 de março visita Pastoral

do Bispo Diocesano Dom Joaquim Justino Carreira à Paróquia Santo Antônio de Gopoúva.

19h – Missa 20h – Assembleia com todo

povo de DeusAo longo do dia haverá ati-

vidades que serão divulgadas nas missas.

Visita Pastoralde março visita Pastoral

do Bispo Diocesano Dom Joaquim Justino Carreira à Paróquia Santo

Assembleia com todo

Confi ssões QuaresmaisDia 08 de março às 15h e 20h – Capela Nossa Senhora de SionDia 09 de março às 20h – Capela São Judas TadeuDia 27 de março às 15h e 20h – Paróquia Santo Antônio de Gopoúva

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Fevereiro 2011

“ Deus encontra graça diante de nós diariamente. E,para sentirmos essa graça temos que estar sempre com o coração aberto.” (Tiago 1ª noite do Tríduo de Sion)

Silvana OliveiraPascom

A Igreja, para se organi-zar, estabeleceu ao longo

dos séculos um calendário de datas a serem seguidas, deno-minado Ano Litúrgico. O Ano Litúrgico é o “Calendário Re-ligioso”. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o Ano Civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina cerca de quatro semanas an-tes do Natal (1° Domingo do Advento) e compõe-se de três ciclos, também chamados de anos A, B e C.

Este ciclo se repete a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. A cada ano, há uma sequência de leituras próprias. Esta sequência foi estabelecida pela Igreja no Rito Romano. Para saber de que ciclo é um determinado

Calendário Religioso

Anos A, B e C – O que isso significa?

Fidelidade à Doutrina“Faça bem e com amor o que lhe é próprio”

Pe. Otacilio F. LacerdaPároco

Ao debruçarmos sobre as avaliações do ano,

bem como sobre os objetivos e estratégias traçadas pelas pastorais, vemos que ainda muito nos falta fazer para que o Senhor cresça e seja conhe-cido e amado por todos.

No entanto, não podemos deixar de reconhecer que a pre-sença do Ressuscitado em nos-so meio nos alcança a graça da paz necessária, que pode ser traduzida por shalon, ou seja, a plenitude dos bens e graças divinas que nos enriquecem em cada momento do nosso existir e no desenvolvimento das nossas atividades dentro e fora dos espaços da Igreja.

Há que se renovar em nosso coração um momento inesque-cível de nossos Conselhos em que refletimos sobre o Princí-pio da Subsidiariedade, que tem seus momentos nascentes na Encíclica “Quadragesimo Anno” (1931), quando o Papa Pio XI chamava o mundo para

a necessária busca de cami-nhos para uma verdadeira ordem internacional. Princípio que consiste essencialmente em “cada um fazer bem e com amor o que lhe é próprio.”

Mais do que nunca, para que em perfeita comunhão com a caminhada Diocesana, no fortalecimento da Pastoral de Conjunto é preciso que in-sistamos neste Princípio que há muito norteia a ação da Igreja, pois se vivido, a alegria, o amor, a gratidão, gratuidade, ardor, vigor, desprendimento, coragem, empenho, discer-nimento, sabedoria se farão presentes no coração de cada agente.

Não haverá divisões nem cansaços inúteis na procura dos primeiros lugares, pois faremos do poder expressão de amor e serviço, a exemplo de Jesus que veio servir e não para ser servido, num perma-nente lava-pés com ressonân-cias eucarísticas.

Que Jesus cresça, as pasto-rais se revigorem. Que avance-mos para águas mais profun-

das e não nos percarmos com questões pequenas, insigni-ficantes que nos desviam do essencial: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16), pois “É necessário que Ele cresça” (Jo 3,30).

A paz será notável em nos-sos corações e dentro das pas-torais, ultrapassará nossos espaços, estruturas, porque seremos como as primeiras comunidades, notabilizadas pela perseverança e fidelida-de à Doutrina dos Apóstolos, à Comunhão Fraterna, à Fração do Pão e à Oração (At 2,42-37).

Crescerá a Igreja, o nosso Batismo ganhará nova ex-pressão, será fortalecida a Evangelização, que se renova-rá em expressões e métodos, e a Paz tão sonhada não será uma ilusão, mas um projeto, uma construção em mutirão, em que mãos e corações que amam se comprometem com a vida, da concepção ao declí-nio natural e com o meio onde ela floresce: – “A Paz esteja convosco!.”

ano, parte-se do princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C. Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é. No ano A proclama-se o Evan-gelho de São Mateus; o B é dedicado a São Marcos, e no ano C proclama-se São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades. Neste ano, estamos no ano B, com as leituras do Evangelho de São Marcos, aos domingos. A liturgia Católica segue um ritmo anual, durante o qual todo o mistério da vida de Jesus aparece diante de nós, em cada missa, em cada fes-ta, alimentando nossas almas com os textos extraídos das Sagradas Escrituras.

Como a vida humana, no seu aspecto natural, se desenvolve no clima do ano cósmico, as-

sim também a vida cristã, na plena comunhão com Deus, vai viver o projeto do Senhor numa dinâmica litúrgica própria de cada ano específico. O centro de toda essa divisão litúrgica tem como coração o Mistério Pascal, centro vital de nosso organismo, onde palpitam as pulsações do coração de Cris-to, enchendo da vitalidade de Deus o corpo da Igreja e a vida dos cristãos.

O Calendário Litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana foi feito para cobrir todo o ano litúrgico cristão, abordando várias passagens bíblicas, considerando as duas principais celebrações cristãs: Natal e Páscoa. Entre estas celebrações, situa-se o Tempo Comum. Junto com a abundância dos textos, a dis-tribuição do ano litúrgico com seus sinais, cores, cantos e celebração dos principais mistérios de nossa fé nos aju-dará a viver a “espiritualidade

litúrgica”, que é base de todas as demais, e nos alimenta em nossa caminhada. A base de toda espiritualidade é a boa participação dominical que cria no coração de cada mem-bro do povo de Deus o amor e o entusiasmo que devem nos conduzir como discípu-los-missionários, vivendo permanentemente em estado de Missão.

Quem participa das Missas aos domingos, através desta sequência de leituras bíblicas dos anos A, B e C, ao final de três anos terá escutado qua-se toda a Bíblia proclamada,

cantada e rezada na liturgia. O convite da Igreja é para que aproveitemos cada ins-tante para participarmos de todos os atos litúrgicos, da celebração dos sacramentos e em especial da Missa. So-mos convidados a caminhar a cada ano, celebrando os Mistérios de nossa Fé e buscando viver a Palavra de Deus em nosso dia a dia. A palavra proclamada nos atu-alizará às orientações do Se-nhor, e a liturgia, com suas características próprias de cada tempo, nos conduzirá na espiritualidade.

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Fevereiro 2011

“Maria, transbordando da graça de Deus, não quer retê-la só para si, vai partilhar com a sua parenta, de idade avançada que está grávida e necessita de cuidados.”.(Sivana 2ª noite do tríduo Sion)

Fraternida e Saúde Pública

Laurindo VanícolaPascom

No próximo dia 26 de feve-reiro, a nossa Igreja esta-

rá celebrando o 1º Domingo da Quaresma e iniciando, assim, as comemorações de mais um Tempo da Quaresma. E inicia com um convite muito próprio para o Tempo: “Arrependei-vos e crede no Evangelho”(Mc 1,12-15).

E, como acontece todo ano, na Igreja do Brasil, a CNBB – Conferência Nacional dos Bis-pos Brasileiros – lança, como parte de sua missão evangeli-zadora, novamente a CF – Cam-panha da Fraternidade do ano, com o tema “Fraternidade e a Saúde Pública” e cujo lema é “que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8).

Toda CF que, anualmente, é lançada pela Igreja, tem os seus objetivos que são permanentes: - despertar o espírito comunitá-rio e cristão no povo de Deus, na busca do bem comum; - educar para a vida em frater-nidade, a partir da justiça e do amor; - renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora da Igreja, em vista de uma socie-dade justa e solidária.

E, desta vez , a Igreja nos convida a uma reflexão e ação sobre a realidade da saúde pú-blica em nosso país, tendo em vista a melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.

Estes são o tema e o lema sobre os quais vamos ouvir e falar muitas vezes. Mas a grande pergunta que deve ficar para cada um de nós, leitores assíduos que somos do Jornal Voz Viva é: Quais as ações e ati-tudes que haveremos de colo-car em prática, nos ambientes onde atuamos, para que esses objetivos sejam alcançados?

Para iniciar a reflexão, vamos esclarecer alguns conceitos: quando se fala em saúde pú-blica, é preciso entender que não apenas nos referimos à ausência da doença, que se apresenta como um mal, tanto físico quanto psíquico, mas que significa o bem-estar geral da pessoa como um todo – é pre-ciso, para haver saúde, que a pessoa esteja bem, “tanto das pernas quanto da cabeça”.

Ah, como eu gostaria de ouvir nos avisos paroquiais, notícias como: quem nasceu, quem ca-sou, quem está doente, quem morreu, quem chegou, quem foi embora. Acaso não são es-ses avisos a realidade de como anda a Saúde da comunidade? Creio que muitos dos integran-tes da nossa Comunidade não apenas passariam adiante as informações como procura-riam, o mais depressa possível, fazer uma visita fraterna...”à sua prima Santa Isabel” como fez a mãe de Jesus, mesmo estando grávida.

Onde há irmãos, necessaria-mente, deve haver a fraterni-dade, pois ser fraterno, é ser irmão – a existência do amor entre os irmãos de fé. E o que mais haveremos de fazer para atender aos objetivos da Cam-panha? Mais que o remédio, o que pode efetivamente curar uma pessoa, muitas vezes, é ela sentir-se amada por todos. Lembrem-se de que a doença pode não ser apenas física. O amor e a alegria ajudam muito a curar qualquer mal, seja do corpo ou d’alma. Ultimamente, a Júlia e eu temos praticado muito tal experiência de vida – vale a pena, tanto para quem dá quanto para quem recebe.

E por que não divulgar, também, as informações que ajudam a melhorar a saúde física? Como está o estoque de remédios da nossa farmácia? As pessoas têm feito doações substanciais? Há a preocu-pação permanente em fazê-lo? Será que todos já conhecem o endereço, em Guarulhos, da Farmácia de Alto Custo que for-nece remédios caros de graça? Fica na Av.Emílio Ribas, 1.126 (próxima ao Fácil Empresarial) fones: 2408-5887/5883 Será que as pessoas tem conheci-mento de que vários Labora-tórios (fabricante do remédio) concedem bons descontos em remédios de alto custo, bastan-do que a pessoa, por telefone, faça a sua inscrição nesses laboratórios?

Serviços não faltam; basta querer fazê-los. Há muitas informações boas sobre saúde pública que infelizmente não são conhecidas. A Internet é um bom caminho para procu-rá-las e usá-las. Fiquem todos com Deus.

Campanha da Fraternidade 2012Yone RezendePastoral da Saúde

Todo ano a CNBB – Con-federação Nacional dos

Bispos do Brasil – busca um problema social para ser tra-tado durante a Quaresma, na Campanha da Fraternidade. Neste ano trabalharemos o tema: Fraternidade e Saúde pública. Este assunto é de in-teresse de todos os brasileiros, pois a saúde tem sido muito maltratada pelos governos de todas as esferas, e a popula-ção sofre para conseguir um atendimento, isso quando consegue.

O objetivo geral desta Cam-panha será promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das po-líticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolida-ção do SUS – Sistema Único de Saúde – em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população. Vemos em nossos hospitais filas para se conseguir um atendimento, superlotação nas UBSs – Unidades Básicas de Saúde – e falta de médicos e especialistas, dentre outros problemas.

Em âmbito nacional, os

maiores problemas de saúde, segundo da-dos do governo fede-ral, são: mortalidade infantil, mortalida-de por doenças não transmissíveis (como hipertensão e diabe-te), juntamente com óbitos causados pelo câncer, além da mor-talidade provocada por causas externas (acidentes de trânsito, violência e suicídio). A saúde exige huma-nidade: a pessoa que procura e necessita do serviço público em saúde precisa ser tra-tada como gente, com respeito e dignidade. Devemos cobrar de nossas autoridades os princípios presentes na Constituição Federal de quali-dade na saúde para todos.

E nós, como estamos cui-dando de nossa saúde? É papel de todos ter cuidado com a saúde e levar em con-sideração alguns aspectos, como a alimentação e a busca de melhor qualidade de vida. Devemos nos responsabilizar com atitudes que nos ofereçam uma vida mais saudável, como a prática de atividades físicas;

oferecer ao nosso organismo alimentos de boa qualidade, não fumar ou consumir álcool, ou outras drogas, e até mesmo termos cuidado ao dirigir e usar o cinto de segurança.

Sabemos que nossos siste-mas de saúde possuem proble-mas a serem resolvidos, mas também devemos fazer nossa parte: buscar uma melhor qualidade de vida e concreti-zarmos o lema da CF deste ano “Que a saúde se difunda sobre a Terra.” (Eclo 38,8).

Cuidar da saúde de todos: um dever a ser cumprido

Erika FreitasPascom

Caro leitor/leitora

Você certamente já este-ve doente ou conheceu

alguém nesta situação!Sabe, portanto, como é bom

nestes casos receber a visita de quem nos quer bem, por que nos quer bem.

Enquanto cristãos, não podemos ser apenas visitas, mas sim, ser ou levar Jesus até esse enfermo, pois, segun-do Ele mesmo diz: se visitas, é a mim que visitas. Se levamos conforto, alento, alegria em estar com o outro, é Jesus

que se faz presente. Porque onde dois ou mais se reúnem ali Ele estará.

Quando comungamos te-mos Cristo em nós e estamos com Ele. Ora, quem não aprecia, num estado de dor, de fragilidade, receber a pre-sença confortadora e salvífica do Senhor da vida.

Em visitas a hospitais, asilos e residências, a Pastoral da Saúde segue esse preceito.

Mesmo os enfermos de ou-tras religiões reconhecem o valor da Palavra, do sorriso, do desprendimento de al-guém desconhecido estar em oração pelo seu pleno resta-

belecimento, se assim for da vontade de Deus.

Faça essa experiência. Ve-nha ser Jesus na vida do Cristo que sofre e “muito lhe será acrescentado”

Procure um agente da Pas-toral da Saúde. A messe é grande, são muitos os en-fermos querendo ser visita-dos, mas poucos ainda não descobriram a riqueza dessa missão.

Aproveite o Cristo que você comunga e o partilhe como gesto concreto com quem necessita.

Fiquem em Paz e saúde sempre.

Estive doente e me visitastesGesto Concreto

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05Voz Viva“Se na visitação Maria realizou a primeira procissão Eucarística, no nascimento com a chegada

dos Reis Magos se deu a primeira Adoração Eucarística.” (Gustavo 3ª noite do tríduo Sion)

ENTREVISTA

Carlos Chnaiderman Secretário de Saúde

Todos os anos durante o período quaresmal,

a CNBB (Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil) realiza a Campanha da Fraternidade, que tem por objetivo despertar a solida-riedade de seus fiéis e de toda a sociedade em relação a um problema concreto que envolve toda a nação, buscando uma solução para o mesmo.

Para o ano de 2012, a CNBB sugeriu o tema “Fra-ternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra. ”Pen-sando nisso, fomos em bus-ca da palavra do Secretário de Saúde Carlos Chnaider-man que nos recebeu na Secretaria de Saúde.

Quais são os desafios e dificuldades que a cidade de Guarulhos encontra na área da Saúde?

Guarulhos é uma cidade que cresceu rapidamente na década de 60, chegando a multiplicar 4 vezes seu tamanho até os dias atuais. Esse crescimento no primei-ro momento não foi acompa-nhado com a infraestrutura necessária.Nos últimos 11 anos vem sendo realizado um esforço para suprir essa carência na educação , sa-neamento básico e saúde.

Na área de saúde, existe um problema no Brasil in-teiro: garantir na realidade os princípios que estão na Constituição Federal e no SUS: o principio da igual-dade e qualidade.

Há avanços, mas falta muito. Nossa prioridade é melhorar a atenção básica, principalmente nas UBSs priorizando o atendimento e prevenção em gestantes, crianças, doenças crônicas, evitando os casos agudos.Nosso maior desafio é me-lhorar as Unidades Bási-cas de Saúde, diminuir a espera por um especialista e melhorar o atendimento

hospitalar.

O que o governo munici-pal vem realizando para sanar a problemática da saúde (demora em marcar consultas, falta de médi-cos, etc.)?

Sabemos que não dá para resolver todos os problemas de um dia para o outro, mas estamos aumentando o número de especialistas, e procuramos aumentar a oferta de exames. Contratar novos médicos, mas ainda não chegamos a atender a demanda. Estamos cons-truindo o 2°CEMEG no Jar-dim São João e reformando o CEMEG aqui do Gopouva e aumentamos o atendimen-to na Fisioterapia.

Sabemos que há uma notória rotatividade dos profissionais de saúde em nosso município. Como explicar esse fato?

É importante saber que há um grupo importante bem antigo trabalhando conos-co. (Cerca de 400 médicos) que possuem um vínculo grande. Há certo apego à especialidade, clínicos que

após término da residência buscam se formarem em especialidades.Há também a ligação com instalações melhores, capacitação pro-fissional. A secretaria reco-nhece que há esse desafio, apesar de tentar aumentar o vínculo e permanência dos médicos.

Como o senhor vê a pre-ocupação da Igreja Cató-lica com os problemas so-ciais existentes em nossa cidade, em nosso país?

A Secretaria de Saúde tem que trabalhar junto. A Pastoral da Criança vem auxiliando num trabalho fundamental desde o farelo até a investigação de casos de subnutrição.É impor-tante a participação da Igreja nos Conselhos e na área da saúde não apenas criticando , mas colocando idéias, sugestões , proble-mas sociais.Não negamos que temos problemas. En-quanto existir uma pessoa necessitada não podemos dizer que está bom. Isso só será possível pela mobiliza-ção e o acompanhamento da Igreja.

Quaresma: Itinerário de Amor e Penitência,

Caminho de ConversãoLuzia ChacimLiturgia

Mas em que consiste o Tempo da Qua-

resma?É o tempo dedicado es-

pecialmente ao caminho da Conversão, para que nesses quarenta dias, de preparação para a Páscoa da Ressurreição do Senhor, avaliemos nossas decisões e possamos realmente assumir uma mudança profunda vital, pessoal e comunitária.

Quaresma é tempo forte na vida da Igreja, de escuta mais intensa da Palavra de Deus na prática da ora-ção, do jejum e da esmola entendidos como partilha e gestos de solidarieda-de para com os pobres e necessitados. Podemos dizer que a Quaresma é uma espécie de retiro es-piritual, que começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até a Quinta-feira Santa pela manhã. Mesmo que a conversão seja cotidiana e ininterrupta, deve-se dedi-car um tempo à conversão da comunidade num todo, ou seja, toda a liturgia do tempo quaresmal deve ser celebrada a fim de enca-minhar os fiéis na estra-da da Conversão, numa dimensão comunitária e social, já que nesse período a Campanha da Fraterni-dade, implantada aqui no Brasil desde 1964, aborda sempre realidades que suscitem uma reflexão em âmbito nacional, conforme os artigos publicados nesta edição (pág. 04).

Como caminho de con-versão, Quaresma é o tem-po de uma experiência mais viva da participa-ção no Mistério Pascal de Cristo.”Participamos dos seus sofrimentos para

participarmos também da sua glória.”(Rm 8,17). Nesse período, haja maior envolvimento, mediante penitências, na ação puri-ficadora e santificadora do Senhor. Ele se faz peniten-te , por nossa causa, recor-rendo ao jejum no deserto, derramando seu sangue, morrendo na cruz e ressus-citando. Temos uma ne-cessidade muito grande de entender a profundidade dos ensinamentos de Jesus Cristo, pois torna-se indis-pensável um esforço redo-brado de transformação visando mudança interior, a renovação do coração e a penitência reorientando a vida para Deus e rompendo com o pecado.

Exatamente, precisamos de um coração novo para reconhecer e assumir nos-sas faltas com humildade vivendo atitudes de recon-ciliação e perdão.

A Ressurreição de Jesus é o maior horizonte da nossa fé. Os quarenta dias da Quaresma e, especial-mente, os cinco domingos, a própria Semana Santa, incluindo o Tríduo Pascal servem de preparação para a celebração do Mistério Salvífico , Mistério do Amor de Deus por nós, o triunfo da vida.

Viver com Cristo, por Cris-to e em Cristo é ter a certeza de que com ELE podemos realizar um projeto de vida nova, uma sociedade mais justa e fraterna percor-rendo o itinerário completo do verdadeiro caminho de Conversão.

Baseado nos textos: Quaresma: Tempo

Penitencial(Pe Antônio Sagrado Bogaz) e “A Cruz é o Trono

do Senhor!(Pe Otacílio Ferreira

de Lacerda)

Quaresma

Foto: Pascom

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Fevereiro 2011

Padre Paulo: Ministro de Deus, na igreja de Cristo, para a salvação das Almas! (Lema da Ordenação Presbiteral do Pe. Paulo Afonso.)

Fé e o Mundo

Maria de Lourdes S. ReisPascom

Escrever sobre Pastorais Sociais é um desafi o, as-

sim como são estas pastorais, pois é ligar a fé à transforma-ção. É o nosso compromisso com a fé e o mundo.

Falar em Pastoral Social não se pode esquecer os fundamen-tos de caráter biblicossocial que sustentam a dimensão sociotransformadora e a ação social da Igreja.

No Antigo Testamento, no Novo Testamento e Docu-mentos da Igreja vemos essa dimensão. O Papa João Paulo II, na Carta Apostólica Novo Millennio Ineute integra a fé e o compromisso com a transformação da sociedade. Documentos do episcopado latino-americano desde Medel-lín(1968), Puebla(1979), Santo Domingo(1992) e Aparecida (2007), nos alertam sobre o trabalho para transformar e buscar alternativas na cons-trução de uma sociedade justa, solidária e fraterna.Também as Diretrizes Gerais da CNBB trazem a dimensão da ação evangelizadora da Igreja no Brasil e a dimensão sociotrans-formadora. No Evangelho são muitos exemplos como em Mt 9,35-38(“...Vendo as multidões, Jesus teve compaixão,porque estavam cansadas e abati-das”...), no Antigo Testamento Deus escolhe muitos rostos como em Ex3, 7-10(“...ouvi o seu clamor contra seus opres-

sores, e conheço os seus sofri-mentos...)

Em nossos dias o povo tam-bém continua cansado e aba-tido de tantas promessas não cumpridas, corrupção, mau uso dos recursos públicos, o peso da exclusão, a desigual-dade social que gera desem-prego, violência, dependência química, destruição do meio ambiente, sistema de saúde defi citário etc.

A Pastoral Social tem que inte-grar em suas atividades a fé e o compromisso social, a oração e a ação.”A fé sem obras é comple-tamente morta”.(Tiago 2,14-17), a religião e a prática do dia a dia, a ética e a política.Cada Pastoral tem uma realidade específi ca.

O trabalho destas pastorais é trabalho de formiguinha, é árduo. Muitas vezes o ,preço é a perseguição e a morte como Chico Mendes, Irmã Doroty, Pe. Lancelotti. Entre muitos e tan-tos que continuam ameaçados. Ainda são poucos que se arris-cam por este caminho, embora o trabalho seja imenso.

Hoje temos que fi car indig-nados sabendo que tem gente no mundo que morre de fome, tem quem esteja condenado ao analfabetismo, há quem viva privado dos cuidados médicos, há quem não tenha uma casa onde se abrigar.

“Eu vim para que todos te-nham vida e vida em abundân-cia”. Jo 10,10.

Referência :Cartilhas da CNBB sobre Pastorais So-ciais.

Pastorais SociaisNatália FontenelePascom

Neste ano, estamos viven-do na nossa Igreja o Ano

Litúrgico de 2012, que teve início no dia 27 de Novembro de 2011, estendendo até o dia 01 de dezembro de 2012. É o Ano B (2+0+1+2=5 ano B) e, portanto, onde predominará o período todo a leitura do Evangelho de São Marcos. Mas quem foi São Marcos?

São Marcos, fi lho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, era judeu da tribo de Levi com o nome de João, mas depois tomou o nome romano Mar-cos. Converteu-se à fé cristã após a morte de Jesus Cristo. Não pertenceu ao grupo dos doze apóstolos originais mas foi seguidor do Apóstolo Pedro, que o batizou. É considerado fundador da Igreja no Egito e da cidade de Veneza.

Acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois num trabalho missionário com Pedro em Roma durante um tempo considerável, período em que escreveu seu Evan-gelho. Possuiu uma íntima amizade com Pedro, já que ele costumava frequentar a casa de seus pais, juntamente com Maria, mãe de Jesus e outros cristãos primitivos. Pedro che-ga a chamá-lo afetuosamente de fi lho.

A tradição leva a crer que na casa de São Marcos teria acon-tecido a Santa Ceia celebrada

São Marcos, o Evangelista

Tereza BragaPastoral do Sobriedade

A sobriedade vai muito além de “não consumir

drogas”, é uma experiência de vida que todos devem re-alizar diariamente, incluindo nas celebrações litúrgicas. O silêncio, ou melhor, praticar o silêncio na liturgia é um ato de sobriedade.

Nas missas, existem mo-mentos que devem ser de

total silêncio, para que haja refl exão dos mistérios do Pai pelo Filho no Espírito Santo. O Missal Romano orienta so-bre alguns momentos impor-tantes de silêncio na liturgia: após o ato penitencial, após a oração da coleta, após a pri-meira leitura, após o salmo responsorial, após a segun-da leitura, após a homilia e após a comunhão (silêncio sagrado).

Nesses breves momentos

de silêncio, sublime o sentido profundo do que se celebra, valorize o ato celebrado, nu-tre-se de Deus e refl ita sobre sua vida cristã. Fazer silêncio é inunda-ser no Espírito San-to. O silêncio nada mais é do que valorizar o ato celebrado e estar em íntima comunhão com Deus e com os irmãos.

Por isso, devemos sempre valorizar os momentos de silêncio na celebração litúr-gica, pois não são momentos

de “apenas fi car quieto”, são momentos de ouvir a voz do coração, que muitas vezes está povoado pela solidão.

E, assim, com o coração transbordando do Espírito Santo, que é amor e paz, com alegria podemos juntos can-tar, rezar e abraçar o irmão, desejando a ele a verdadeira “a paz de Cristo”.

Sobriedade e paz, só por hoje

graças a Deus.

Silêncio na liturgia: povoar a solidão do coração com a oração

Santo

Silêncio orante

São Marcos, o Evangelistapor Jesus, assim como o dia de Pentecostes, que marca o início da Igreja Católica. Ainda há entendimentos de que seria o próprio Marcos é o rapaz que foge na ocasião da prisão de Jesus (Mc. 14,51-52).

O Evangelho de Marcos juntamente com os Evangelhos de Mateus e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos, por retratarem uma grande quan-tidade histórica em comum na mesma sequência e, em algumas vezes, utilizando a mesma estrutura de palavras.

São Marcos retrata ações e palavras de Jesus Cristo a partir de sua vida pública, preocupando-se em transmitir as mensagens de Jesus Cristo, o Filho de Deus, anunciando o Reino de Deus. Sendo Judeu e escrevendo para pagãos, São Marcos tem a preocupação de explicar características do povo judeu. Seu Evangelho destinou aos pagãos e usufrui de um estilo simples, possuin-do 16 capítulos.

Assim, o início de seu Evan-gelho começa com o próprio anúncio do Evangelho: “Co-meço (Princípio) da Boa No-tícia (Evangelho) de Jesus, o Messias, o Filho de Deus” (Mc 1). O início da Boa Nova come-ça com João Batista no deser-to, pregando um batismo de

conversão para o perdão dos pecados: “Esta é a voz daquele que grita no deserto.”

O símbolo de Marcos Evan-gelista é o Leão, geralmente alado, pois a sua narrativa começa com o choro de João Batista no deserto (onde ruge o leão). Outra visão designa Marcos como boi, porque ele retrata Cristo, o servo, sempre perseverante no trabalho para o qual foi enviado. A Igreja Ca-tólica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelis-ta teria sido martirizado.

Page 7: Jornal Voz Viva - Fevereiro 2012

07Voz Viva

Fevereiro 2011

Padre Tito: 68 anos de Ordenação Sacerdotal! Vividos na Perseverança,na Gratidão, no Amor, na Paz e na Devoção á Nossa Senhora!

Aconteceu

Isabel AraújoCatequista

Na semana de 17,18 e 19 de janeiro aconteceu o Trí-

duo em honra a Nossa Senhora do Sion, momentos dedicados à oração e reflexão, que teve como tema central “A esperança não decepciona, sejamos Verbo na vida do outro. O Belo Mistério da Encarnação: anunciação, visitação e nascimento do Senhor.

O Tríduo foi presidido pelo Pe. Paulo Afonso, vigário paroquial, que em suas breves e frutuosas palavras enfatizou a importância de Maria em nossa vida e a riqueza daquele momento mariano.

As três noites em louvor a Vir-gem Maria tiveram como moti-vadores três amados jovens, que iluminados pelo Espírito Santo, nos edificaram com as suas belas reflexões.

O jovem Tiago Januário, mo-tivador da primeira noite, nos abrilhantou com uma belíssima reflexão tendo como tema “Ó belo mistério da encarnação : Anun-ciação.”

Ao iniciar a suas palavras nos apresentou Maria, com uma bela citação: “Maria pouco se comuni-cou ou se comunicou com peque-nas frases, mas no silêncio das pequenas frases, ela disse muita coisa”.

Objetivo e dinâmico fez um pa-ralelo entre a dúvida de Zacarias, que fechou o coração aos desígnios de Deus e o “sim” de Maria que após a anunciação, não hesitou e aceitou ser mãe do Filho de Deus, assim concebendo Jesus primeiro no coração, depois no ventre ma-terno. Acrescentou, “quando Maria aceitou, ela cumpriu um ciclo na vida do cristão, que é acreditar em Deus, ouvir a Palavra de Deus e estar com o coração aberto para acolher”.

E finaliza o seu belíssimo pen-samento nos mostrando, quando Deus encontra graça diante de nós, temos que abrir o coração, imitar o “sim” de Maria e cumprir nossa missão de verdadeiro cristão.

Na segunda noite, a jovem Silva-na Oliveira, com o seu carisma nos presenteou com lindas palavras, “O belo mistério da encarnação: Visitação.”

A jovem Silvana nos levou a conhecer a caminhada de Maria, discípula missionária, que após a anunciação se põe a peregrinar até a casa de Isabel e nos mostrou quão belo foi o encontro da mãe do precursor , com a mãe do Filho De Deus, encontro iluminado pela ação do Espírito Santo. Enfati-zou o reconhecimento de Isabel à grandiosidade de Maria e ao Filho que a Virgem trazia em seu ventre e que Maria é bendita entre as mulheres.

A visita de Maria à sua prima Isabel, não foi um simples encon-tro, foi algo além disso, Maria ao ser gerada por Santa Ana, já era a escolhida para ser a mãe do Salva-dor e esse contentamento podemos ver no canto de Maria, Magnificat, explosão de alegria e louvor, sinal de novos tempos.

Encerrando a sua reflexão, a nossa querida Silvana nos en-riqueceu com um belo trecho, “Com Maria acontece a grande manifestação da glória de Deus, pois o tempo da espera termina e começa com Jesus, o tempo do cumprimento de tudo que foi pro-metido por Deus e esperado pela humanidade.” Nossa motivadora almeja que Maria visite o cora-ção de todos, todas as famílias, pastorais, assim aumentando nossa fé.

No terceiro dia recebemos com muita alegria, o motivador Gustavo Lino, que refletiu sobre o nasci-mento do senhor. Ao iniciar a sua reflexão nos apresentou Maria e José, a doação destes dois ilumi-nados personagens na história do nascimento de Jesus.

Com sabedoria nos reportou ao grande acontecimento, a vinda do Salvador, nascido em um estábulo, junto a criação, momento glorioso, de amor e esperança para Maria, José e pastores e hoje para todos nós, relembra os momentos de aflição e perseguição a Jesus e a presença e adoração dos reis magos, e nos iluminou com uma sábia citação :

“ Se a visitação de Maria é a primeira procissão Eucarística, então a presença dos reis Magos foi a primeira adoração Eucarís-tica.”

Atenciosamente o jovem Gusta-vo retrata Maria com mansidão e amor puro a seu Filho, pois ela sabe que é mãe do Filho de Deus e coloca-se como sua servidora, discípula, primeira cristã.

Finaliza sua reflexão afirmando que Maria assume o seu papel e entende o que o Pai quer dela, e diz Sim a mensagem de Deus.

No dia 20 de Janeiro foi rea-lizada a Missa solene em honra a Nossa Senhora do Sion, uma Missa especial, celebrada pelo bispo emérito Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e co-celebradas pelo nosso vigário paroquial, Pe. Paulo Afonso e pelo Pe. Daniel.

Fomos agraciados com a presen-ça do nosso querido Pe. Tito, que com sua luz, iluminou aquele belo momento.

Foi uma Missa emocionante, com a coroação de Nossa Senhora, a despedida do Bispo Dom Luiz e os 68 anos de vida presbiteral do Pe. Tito.

Momentos vividos e jamais esquecidos pelas três comuni-dades.

Tríduo em Honra a Nossa Senhora do Sion

leitorado dos seminaristas cássio e pedroDia 04 de Fevereiro no Seminário “Imaculada Conceição”no Jardim IV Centenário – Lavras

posse de dom JoaQUim

Pastoral do DpizimoEquipe

A Pastoral do Dízimo da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva, Capela Nossa Se-nhora de Sion e Capela São Judas Tadeu glorifica ao Senhor pela manifestação de amor, gratidão e coragem dos dizimistas e não dizimis-tas que aos na contribuíram com o Dízimo de Natal; uma experiência que a três anos vem sendo colocada em prá-

tica em nossa Paróquia e os resultado vem demonstrando a consciência de nossos pa-roquianos em relação ao dí-zimo, possibilitando à Igreja realizar sua missão maior, a evangelização em toda a sua plenitude.

A sua coragem e perseveran-ça através do Dízimo, torna a nossa comunidade um sinal de vida e salvação. Agradece-mos sua colaboração.

E para nossa meditação bíblica sobre o Dízimo esta

passagem é muito rica: “Dai glória a Deus de bom cora-ção e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos. Faze todas as tuas oferendas com rosto alegre, consagra os dízimos com alegria. Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganha-ram, pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais” (Ecle-siástico 35,10-13).

Dízimo, ato concreto de amor, gratidão e coragemDízimo

Muitos foram os eventos da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva nestes últimos meses: Curso de Comunica-ção, início do Crisma e Ca-

tequese, confraternização da Pastoral da Criança e Luau da Pastoral da Juventude. Foram momentos de apren-dizado, alegria e comunhão

entre os irmãos (fotos aces-se https://santoantonio-degopouva.blogspot.com e Facebook: Santo Antônio de Gopoúva).

Nesta edição contemplamos dois importantes acontecimento para nossa Igreja:

Dia 22 de janeiro no Ginásio Thomeuzão

Page 8: Jornal Voz Viva - Fevereiro 2012

08Voz Viva

Fevereiro 2011

Oasis Terapias – Todas as quartas-feiras,

das 14 às 18h. e sextas-feiras das 9 às 11h.

Av. Emílio Ribas, 757 - Gopoúva. Tel: 2408- 6815 - GISELE MOYA

ACUPUNTURA POPULAR

A vida Cristã tem que ser de serviço, doação, respeito e amor verdadeiro.

Culinária

Sufl ê de Batata

Ingredientes:4 galhos de agrião com talos1 maçã com casca6 fatias de abacaxi4 copos de água

Modo de Preparo:Coloque o agrião, a maçã, o

abacaxi e a água no liquidifi cador. Se preferir uma textura mais fi na, coe o suco. Adoce como preferir e sirva.

Experimente subistituir o aba-caxi pelo suco de laranja, dimi-nuindo o volume de água propor-cionalmente.

Rendimento: 04 copos

Suco de agrião com abacaxi

PRESTIGIE NOSSOSCOLABORADORES.

ELES CONTRIBUEM NA EVANGELIZAÇÃO

Năo sabe o que fazer com as pilhas

usadas?Traga para a

secretaria da Paróquia Santo

Antônio de Gopoúva, que a Pascom

resolve.

AGENDA 21

Ingrediente1kg de batata1 colher (sopa) margarina1 colher (café) noz moscadasal a gosto1 gema de ovo sem a pele200g mussarela

Ingrediente - molho branco1/2 litro de leite2 colheres de amido de milho1 colher (café) de noz moscada

sal a gosto1 caixinha de creme de leite

Modo de preparoMolho: Misturar todos os in-

gredientes e levar no fogo me-xendo sempre.

Sufl ê: Cozinhe a batata, passe no espremedor e misture o restante dos ingredientes, arrume em uma forma refratária, cubra com creme branco e por cima coloque mussa-rela ralada e leve ao forno.