Jornal Voz Viva - Julho / 2013

Paróquia Santo Antônio de GopoúvaAno VII - Nº 92 Julho - 2013

páginaVozViva02 Julho 2013

Revestidos de Cristo sempre sejamos!

Revestidos com esta força e assistidos pelo Espírito Santo, a Palavra de Deus será anunciada e testemunhada.

Com os olhos voltados para o Rio de Janeiro, onde acontecerá a 27ª Jornada Mundial da Juventude, precedida pela Semana

Missionária da Juventude em todo o Brasil, temos a graça de colocar mais uma Edição nas mãos de nossos leitores. Com o lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28,19), testemunhamos um grande sopro do Espírito, como em Pentecostes, em que a Igreja se volta de modo especial para a Juventude, vendo nesta um potencial imensurável de força evangelizadora, não somente dentro da própria Igreja, mas fora dela, nos diversos ambientes em que vive (familiar, acadêmico, profissional) e se comunica (comunidades e espaços virtuais).Mas a Evangelização somente alcança o seu objetivo se nos revestirmos de Cristo, com a força da oração, abertos ao que o Espírito diz a Igreja em cada tempo e realidade, nas diferentes circunstâncias. Revestidos com esta força e assistidos pelo Espírito Santo, a Palavra de Deus será anunciada e testemunhada, e novos discípulos faremos para o Senhor, em total fidelidade ao seu mandato.Deste modo, vemos com bons olhos as recentes manifestações populares, num grito profético contra os desmandos e abusos que são cometidos contra a cidadania, desde há muito. Evidentemente, sem compactuar com vandalismos ou coisas semelhantes.É sempre importante que ações

organizadas e sérias, com liberdade de expressão, se multipliquem, para que numa atitude de diálogo estabelecido, tenhamos mais igualdade, fraternidade e comunhão, com direitos preservados e deveres cumpridos.Em passos largos, vivemos intensamente o Ano da Fé, e nos será proposto mais uma luz para que nos sintamos fortalecidos, solidificando a nossa fé na rocha firme da Palavra de Jesus Cristo, e assim a esperança, que brota da Vida Nova da Ressurreição, inflame a prática da caridade, em gestos de amor, partilha, solidariedade, perdão.Concluindo, convido a todos para que acolham e aprofundem a primeira Encíclica do Papa Francisco – “Lumen Fidei” (A Luz da Fé) – que muito nos ajudará, para que nossa fé não seja um refúgio e falta de compromissos de santidade e santificação da família e do mundo. Tendo Deus plantado em nós a semente da fé, ela se torna luminosa, incapaz de ser ocultada.Uma fé autêntica nos faz olhar para um amanhã mais esperançoso, procurando, no tempo presente, compromissos concretos para a sua viabilização.

Pe. Otacilio F. Lacerda – Párocohttp://peotacilio.blogspot.com

“Posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade.” (Santa Terezinha do Menino Jesus)

EXPE

DIE

NT

E Informativo Mensal da Igreja Santo Antônio de Gopoúva: Largo Santo Antônio, nº 7 - Gopoúva - Guaru-lhos - Tel: 2440-9930 / Coord. Geral: Padre Otacilio Lacerda e Pascom / Projeto Gráfico: Hei! Comunicação - Diagramação: Ivanildo de Lima - 96712-0795 - 97697-3276 / Impressão: Atlântica Gráfica e Editora: 4615-4680 / Tiragem: 3.000 exemplares / Distribuição Gratuita

blogger: santoantoniodegopouva.blogspot.com / facebook: Santo Antônio de Gopoúva / twitter: @psagopouvaEnvie sua matéria ao Voz Viva: [email protected]

Dízimo

Padre Otacilio de [email protected] Dízimo: Uma ação concreta

de representação do amorVanDerlei ribeiro Dos santosPastoral do dízimoEstá escrito no Evan-

gelho de Jesus Cristo se-gundo João 13; versículo 34: “Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como Eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”.

O Mandamento do amor que Jesus Cristo nos deu não se trata de qualquer Mandamento. Trata-se de um amor de mão dupla, gerando a reciprocidade naqueles que o recebem, passan-do também a amar.

Jesus Cristo nos amou profundamente e nos amou até o fim, a pon-to de entregar a pró-pria vida para nos dar vida em plenitude, eter-na através da salvação (João 3,16).

Portanto, Jesus foi e continua sendo o maior e mais importante dizimis-ta, pois ofereceu não dez por cento, mas sim, cem por cento de sua vida.

Dizer que amamos as pessoas sem nenhu-ma obra concreta nesse sentido, trata-se de um discurso vazio, precisa-mos materializar esse amor através de ações

concretas, para entrar-mos em sintonia com essas pessoas e penetrar nos seus corações.

O dízimo é uma ação concreta, no qual ma-terializamos o nosso amor na direção das outras pessoas, dotan-do a comunidade das condições necessárias na materialização desse Amor, desenvolvendo a capacidade de amar-nos mutuamente e demons-trando que Jesus Cristo está agindo na vida de todos nós.

Por outro lado, Dí-zimo é a manifestação da fé, amor e gratidão a Deus nosso Pai que está no céu e que precisamos transferir tudo isso na direção das boas obras da comunidade, aten-dendo as três dimensões fundamentais do dízimo: Dimensão Religiosa; Di-mensão Missionária e Dimensão Social.

Ser dizimista é dar testemunho de nossa fé, nosso amor e gratidão a Deus, testemunhando este amor, agindo dire-tamente na vida e no co-ração de todos nós.

Ser dizimista por amor e com amor, somente assim é que tem beleza aos olhos de Deus.

Os dirigentes do ECC – Encontro de Casais com Cristo – convidam os casais das três co-munidades da Paróquia Santo Antônio de Go-poúva a participarem da “TARDE DE ORAÇÃO PELA SANTIFICAÇÃO DA FAMÍLIA”, momento em que as famílias poderão refletir e vivenciar os be-

nefícios da oração em seu dia a dia.

Quando: 18/08/2013.Onde: Paróquia San-

to Antônio, a partir das 13h30min (haverá lan-che comunitário).

Maiores informações com os dirigentes ou nas secretarias.

Contamos com a par-ticipação de todos.

ConVite

Tarde de oração pela Santificaçãodas famílias

“Vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo” (Gal 3, 26-27)

páginaVoz

Viva 03Julho 2013“É necessário ter sempre constantes estas duas virtudes:

a docilidade com o próximo e a santa humildade.” (Santa Teresinha)

Erika Garcia E GuilhErmE WorspitEPascomA Semana Missionária, tam-

bém conhecida como “Pré--Jornada”, é o programa “Dias da Diocese”. A ideia surgiu na JMJ ocorrida em Paris, Fran-ça, em 1997, com o intuito de envolver todas as Dioceses daquele país no acolhimento dos Jovens nos dias anteriores à Jornada Mundial da Juven-tude. As atividades para esses dias foram programadas pelas próprias dioceses e integram atividades culturais, visitas his-tóricas e momentos de festa, além de tempos de oração e celebração nos santuários e lugares de peregrinação, que formam parte da identidade religiosa local.

JmJ E sEmana missionária

uma Voz ViVa

Formação catEquética

Virtude da Temperança

Devido ao cunho missioná-rio existente nos brasileiros, a Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) sugeriu que este momento se chamas-se Semana Missionária, e, em março de 2012, foi aprovada pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL). Em Guarulhos iremos receber 1.105 peregri-nos de 19 diferentes naciona-lidades. Para acolhê-los temos 1.103 famílias cadastradas, com a capacidade de acolher até 2.170 jovens. Nossa paró-quia recebeu 45 jamaicanos.

Nossa paróquia tem um ro-teiro próprio para viver essa semana, baseado no tripé da espiritualidade, solidariedade missionária e cultura. Entre as atividades previstas estão visitas missionárias. Aconte-

cerão noites culturais, em um dia com festa típica brasileira, e outro com alguma celebra-ção proposta pelos peregri-nos, onde eles apresentarão um pouco de sua cultura. No sábado, dia 20, os peregrinos, as famílias acolhedoras e os voluntários junto com toda a Diocese participaram de uma Missa de envio no Ginásio Pas-choal Thomeu (Thomeuzão), presidida pelo Bispo Diocesa-no, Dom Joaquim Justino Car-reira. Após a missa, um grande show de encerramento irá ale-grar a noite. A partir de domin-go, os peregrinos estrangeiros, assim como os jovens peregri-nos guarulhenses vão para o Rio de Janeiro, onde acontece a Jornada Mundial da Juven-tude, com a presença do Papa Francisco. Mais de 1.000 jovens guarulhenses já confirmaram a inscrição para a JMJRio 2013.

A Semana Missionária pro-porciona aos jovens peregrinos a possibilidade de conhecer a nossa vivência cristã, nosso trabalho social, cultural, trocar experiências e enriquecer a fé, conhecendo nossos costumes locais e regionais “um tesouro no coração católico do Brasil”. E de uma forma bem especial – sendo acolhido em um lar, por famílias hospitaleiras, calorosas e com afinidades nos valores cristãos e princípios éticos.

Na última Jornada, em Ma-dri, Espanha (2011), cerca de 300 mil jovens vindos de 135 países participaram da Pré--Jornada, acolhidos em 63 Dio-ceses.

lEonardo GonçalVEs(crisma/roteiristas)Segundo o Catecismo da

Igreja Católica, a temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procu-ra o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade. A pes-soa temperante orienta para o bem seus apetites sensíveis, guarda uma santa discrição e não se deixa levar a seguir as paixões do coração. Todo ser humano é movido diariamen-te por seus anseios e desejos: casamos porque desejamos construir um lar e edificar uma família, trabalhamos porque desejamos uma vida confor-tável e adequada, criamos la-ços afetivos porque desejamos amar e ser amados. E, assim, com base em nossos desejos, a vida discorre até o seu térmi-no, porém assim como existem desejos que movem o ser hu-mano para uma vida saudável, existem aqueles anseios que nos levam para uma vida desre-grada e desorientada, podendo causar inadequações tanto em nossa vida pessoal como em nossa vida espiritual.

E, para que saibamos limi-tar esses anseios negativos em nossas vidas, somos cha-mados a desenvolver a virtude da temperança, que nada mais é do que o exercício continuo

de dominar as emoções funda-mentais do prazer. A temperan-ça refreia o desejo exacerbado de comer, beber e usar a se-xualidade. Ela tem como obje-tivo regular estas paixões e de sujeitá-las ao domínio da razão. O homem temperante é aquele cujo espírito saudável equilibra. Cristo, quando trouxe para nós as Bem-Aventuranças, foi bem claro ao dizer: “Bem-Aventura-dos os puros de coração, por-que verão a Deus” (Mt 5,8). Ao citar “puros de coração”, Cristo designa àqueles que entrega-ram o coração e a inteligência às exigências da santidade de Deus e com tal atitude poderão contemplar a face de Cristo.

A temperança não é uma virtude que brotará em nosso intimo com um passe de má-gica, exige muito de nós e é um exercício continuo de co-munhão com Deus. Devemos diariamente manter nossos an-seios dentro do limite traçado por Deus, para que assim con-sigamos obter uma vida, em todos seus âmbitos, equilibra-da; uma vida desregrada é uma vida perigosa. Nossos desejos podem nos escravizar e nos li-mitar a uma vida ausente de Deus. Um homem temperado é aquele que domina suas von-tades, e o ser humano tem que desenvolver a capacidade de dominar o seu intimo, tal ação só é conquistada com oração e comunhão com Deus.

Entenda a Semana Missionária

sônia sallEsPascomBelos adjetivos podemos

dar a essa mulher de fé que entregou sua vida a Jesus e tanto se dedicou à comuni-dade.

Que neste momento de sau-dade não seja de tristeza, pois nossa querida Júlia, que muitas alegrias proporcionou a cada um de nós que tivemos o pri-vilégio de conhecê-la, cumpriu sua missão.

Integrante do Instituto Se-cular Santa Ângela Merici, foi fiel seguidora “testemunhando Cristo com gestos de esperan-ça nesse mundo em mudança

que procura um sentido” e di-vulgadora dos ensinamentos de Santa Ângela, dentre eles: “Que cada um ponha a sua felicidade não na possessão de bens terre-nos... mas em Deus.”

Um dos versículos bíblicos prediletos da querida Júlia: “Onde esta o teu tesouro aí estará também teu coração” (Mt 6,21), “Júlia, a morte física não é a morte da voz; sua voz continua ressoando em nosso coração.” (Pe. Otacilio)

O que dizer sobre Júlia Maria da Solidade?


“A vida é um mistério, complexo e intenso,de prantos vespertinos e alegrias matutinas.” (Pe.Otacilio)

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Viva 05Julho 2013 “Bem aventurado homem que suporta o seu próximo com suas fraquezas tanto quanto

quisera ser suportado por ele se estivesse na mesma situação.”( São Francisco de Assis)

SábadoRealizamos juntamente com as famílias

acolhedoras o Ofício Divino seguido do café

da manhã comunitário na Capela São Judas.

Os jovens tiveram um dia livre com suas famí-

lias brasileiras e à noite foram para o encerra-

mento e bênção do envio para Jornada Mun-

dial da Juventude no Ginásio Thomeuzão.

DomingoÀ noite, nossos 12 jovens paroquianos e os

peregrinos jamaicanos participarão da Missa

de Envio.

Semana Missionária

Segunda-feiraOs 24 jovens peregrinos chegaram em-

nossa Paróquia por volta das 19h. Foram

recebidos pelas famílias com um café e di-

recionados para as casas a fim de descansar

da longa viagem.

Terça-feiraPela manhã, recebemos os outros 22 peregrinos

e iniciamos o dia com Ofício Divino da Juventude.

Depois do almoço aconteceu um momento de diá-

logo e entrosamento entre os jovens jamaicanos e

brasileiros e no fim da tarde realizamos dinâmicas

para descontração. A missa de acolhida foi realiza-

da na Paróquia Santo Antônio presidida pelo nosso

pároco juntamente com o Padre Simon e Diácono

Derick, da Jamaica. Após a missa, foi oferecido um

cocktail para celebrar a vinda de nossos peregrinos

jamaicanos.

Quarta-feiraIniciamos a manhã com a Lectio Divina, momento de

reflexão e oração à luz do Evangelho dos Discípulos de

Emaús. Nossos peregrinos tiveram momentos de en-

saio para apresentação na Jornada Mundial da Juven-

tude durante os festivais que acontecerão em diversos

lugares no Rio de Janeiro.

Ministros da Eucaristia, jovens da comunidade e pe-

regrinos visitaram vários enfermos em suas residências.

Foram recebidos com muita alegria pelas famílias, vi-

sitaram também o asilo ‘Lar Portal da Esperança, onde

foram acolhidos com muita atenção e carinho pela dire-

toria, funcionários e idosos. Em seguida, foram em ca-

minhada para a Capela Nossa Senhora de Sion onde fo-

ram recepcionados com um café da tarde. Encerramos o

dia com a missa e adoração do Santíssimo Sacramento.

Quinta-feiraComeçamos nosso dia meditando o Ofício Divino da Juventu-

de. Após o almoço, os jovens peregrinos conheceram a Pastoral da

Criança e sua história. Participaram da Celebração da Vida e coloca-

ram seus nomes em uma árvore que representa a espiritualidade e a

palavra de Deus. Foram divididos em dois grupos um deles auxiliou

na pesagem das crianças e outro foi brincar com as crianças. Finali-

zaram este momento, com a dinâmica do toque.

Após o café da tarde, o grupo de voluntários apresentou a cultura

brasileira (comidas, músicas, esportes, pontos turísticos de Guaru-

lhos).Os brasileiros apresentaram danças originárias de nosso país

e os jamaicanos retribuíram apresentando e ensinando danças ja-

maicanas. À noite, após Celebração da Missa aconteceu a Vigília de Taizé. A

vigília de Taizé é originária da França e apresenta uma mística dife-

renciada com muitos cantos e reflexões em torno da cruz.

Sexta-feiraPela manhã, nossos peregrinos participaram

de uma missa íntima em seu idioma. Depois,

foram visitar a Câmara Municipal e a Catedral

de Guarulhos. À tarde, os peregrinos visitaram

a Paróquia Nossa Senhora de Bonsucesso, onde

foram recebidos com muito carinho e alegria. À

noite, os peregrinos foram à Paróquia São Pe-

dro Apóstolo, juntamente com os demais pere-

grinos de outros países que estavam em nossa

Forania Imaculada Conceição para noite cultural

com o tema festa junina.

Matéria de: Sônia SaleS - andréa Hack e erika Garcia

Pascom

Tiago JanuárioPascom A fé é um fenômeno comple-

xo e se manifesta de diferentes formas de acordo com a idade, com a cultura ou até mesmo com a religião. Basicamente, a fé pode ser vivenciada de forma subjetiva, por meio da espiritua-lidade, interioridade, mística ou de forma intelectual e ética.

Essa forma variada de fé, lembrando que todas devem levar ao encontro pessoal com Cristo, verdadeira alegria e ver-dadeiro caminho, faz com que haja alguns conflitos. O primei-ro no conceito da palavra fé e o segundo, mais importante para o momento, na comunhão entre os irmãos.

A sociedade, ou seja, todos nós, não podemos nos esque-cer da beleza e da importância da multiplicidade cultural. O crescimento pessoal, seja na fé subjetiva ou na fé intelectual, só ocorre quando há partilha entre as diferenças, gerando novos aprendizados e diminuindo a in-tolerância.

Há quem encontre Jesus numa canção sacra, outros numa can-ção “moderna”. Há quem vê Jesus num irmão da comunidade e há quem O vê num Santo da Igreja.

Silvana oliveira PascomA Igreja, neste Ano da Fé, uni-

da em um só coração e numa só alma, continua seu itinerário. Convidar um amigo para conhe-cer este momento de comunhão com toda a Igreja é uma grande oportunidade de reavivar a fé. Jesus recomendou a Pedro: “Tu, uma vez confirmado, confirma teus irmãos na fé” (Lc 22, 32), e Pedro, na sua primeira carta, exorta os cristãos a estarem uni-dos ao “Senhor Jesus Cristo e es-tar sempre prontos a dar razão da vossa esperança” (1Pd, 3, 15), pois nossa esperança está fun-damentada e enraizada na fé em Jesus Cristo.

Não tenhamos medo de assu-mir a nossa identidade de cris-tãos católicos. Muitos de nós fo-mos formados numa família com valores religiosos, aprendemos com nossos pais o valor da Mis-sa dominical e o respeito ao Dia do Senhor. Os tempos mudaram, e são mudanças estruturais, cul-turais e de valores. A instituição familiar, base da sociedade e da

Igreja, sofre constantes ataques e desafios. Infelizmente, muitas famílias já não são determinan-tes na transmissão da fé. Daí a necessidade de uma nova evan-gelização, que se faz constante quando convidamos um irmão a acolher em sua vida a pessoa de Jesus Cristo.

Nos dias atuais, é necessário um empenho de toda a Igreja para realizar uma nova evangeli-zação que nos leve a redescobrir a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Não é uma tarefa fácil convidar um amigo para ir à Missa, mas devemos saber que somos repre-sentantes de Cristo e devemos buscar mais ovelhas para este rebanho.

Primeiramente, devemos viver em comunhão diária com Deus, através da oração e leitura da Bí-blia. Seguir os passos de Jesus e conviver com Seus ensinamentos é a maneira de aprender a amar as pessoas. Conviver com Ele nos fará alguém que o próximo pos-sa admirar, e isso é um grande passo para se conseguir ganhar

a confiança e o respeito das pes-soas.

Para que as pessoas confiem em nós, precisamos amá-las, nos interessarmos por elas, pelo que gostam e é importante para elas e, principalmente, pelo seu bem--estar. Precisamos conviver, dar risadas e ter um estilo de vida dife-rente e mágico. Não podemos ser insistentes, pois a pessoa deverá ser tocada pelo Espírito Santo, e somente Ele sabe o tempo certo de cada um, devemos fazer nossa parte e respeitar o momento de cada um. Muitas vezes você pode apenas rezar por aquela pessoa e testemunhar para ela como Deus tem sido bom com você, como é maravilhoso sentir o amor d’Ele, e, mediante suas atitudes e estilo de vida, ela sentir-se tocada a ir conti-go à Missa.

Precisamos demonstrar amor e cuidado não só para os nossos amigos da Igreja, mas devemos e temos como missão ir além. Con-quistar novos amigos em Cristo é uma experiência que todo cristão deve fazer. Precisamos ser como o sal que dá sabor à comida.

páginaVozViva06 “As verdades de fé não se enxergam com os olhos do corpo,

mas com os olhos da alma quando o nosso espírito medita.” ( Santo Afonso de Ligório)

CarTa enCíCliCa

LUMEN FIDEI: Uma breve introdução

A multiplicidade cultural da fé: uma realidade que deve ser vivida e respeitada

7° passo: Convidar um amigo para Missa

Fé: Fenômeno Complexo

iTinerário para uma Fé FeCunda

Julho 2013

nelSon rogérioCapela São JudaS TadeuEm pleno Ano da Fé a Comu-

nidade Católica recebeu a pri-meira Carta Encíclica do Papa Francisco denominada Lumen Fidei (à Luz da Fé), que em síntese aborda a primeira das virtudes teologais. Com uma linguagem simples, o Papa ex-plica o que é a fé cristã, apre-sentando-a (a fé cristã) como luz proveniente da escuta da Palavra de Deus na história.

Ao percorrer as primeiras páginas dessa carta encíclica o leitor depara-se com uma fra-se fortíssima e de importância fundamental para o tema da Lumem Fidei – (é encontrada dez vezes de forma análoga por todo o texto da carta) : “encontro com Deus vivo” ou “encontro com Cristo”.

Sim! A fé cristã nasce de um verdadeiro encontro com o Deus vivo (Deus Caritas Est, Bento XVI) que se faz presente em Jesus Cristo. Porém, não na figura do Jesus Cristo de fé sur-gida nos anos de 1950 (Jesus de Nazaré, Bento XVI), restrin-gindo-O apenas a sua condição humana, um Jesus Cristo ilumi-nado.

A fé nasce de um verdadei-ro encontro com o Jesus Cristo histórico, aquele narrado pelos Evangelhos. O Jesus Cristo o Filho do Deus vivo (Mateus 16, 16). O Jesus Cristo ressuscita-do, mas também o Jesus Cristo Crucificado (Homilia do Papa Francisco – Santa Missa com os Cardeais).

Portanto, pela sua origem, a fé é luz porque Jesus Cristo é a própria Luz, capaz de iluminar o abismo mais profundo da na-tureza humana. Na nova Cria-ção Jesus Cristo não é somente o novo Adão, mas é também a Luz que dá vida: E Deus disse - faça-se a luz - e a Luz se encar-nou no ventre de Maria e se fez mostrar ao mundo para afastar as trevas da essência da huma-nidade (Gn 1, 3-4.).

E essa fé que é luz aos olhos principalmente daqueles que se encontram nas trevas que faz o cristão ser impulsionado ao espírito missionário. Aliás, espírito missionário esse que a Comunidade está vivenciando intensamente neste mês de ju-lho com a Jornada Mundial da

Juventude, onde o lema “Ide é fazei discípulos entre todas as nações!” (Mateus 28,19) está intrinsecamente relacionado ao encontro pessoal com Jesus Cristo, ou seja, a fé.

Por outro lado, não se pode esquecer das “ovelhas perdidas”. Sim! Os católicos não praticantes. Aqueles que fizeram os Sacramentos do Batismo, da Confissão, da Eu-caristia, do Crisma e do Matri-mônio e que inclusive parti-cipam das missas dominicais, mas que não tiveram o encon-tro com Jesus Cristo e se tive-ram acabaram por esquecer. Se a fé nasce do encontro de Jesus Cristo ela é alimentada pela atuação na Comunidade através da caridade que ali-menta a esperança.

Desta forma, a Carta Encí-clica deve ser objeto impres-cindível de leitura para toda a Comunidade, principalmente pelos agentes das Pastorais de natureza catequética que rece-bem diariamente as “ovelhas perdidas” da Comunidade bem como, para os jovens que irão à Jornada Mundial da Juventu-de, servindo como diretriz para o anúncio (querigma) do Jesus Cristo de forma a proporcionar condições para que as pessoas tenham um encontro pessoal com o Deus Vivo.

Parafraseando Madre Tereza de Calcutá, que o cristão seja o poste que sustenta os fios condutores para vencer as difi-culdades do terreno para que a Luz chegue às casas das famí-lias, incluindo a sua.

Há pessoas que rezam o cordei-ro com as duas mãos estendidas, outros as levam ao coração, outras ainda não sabem aonde põem as mãos.

Há padres que rezam o pai--nosso, outros cantam, outros ainda pedem que a comunidade cante-o de mãos dadas. Há os devotos de Santo Antônio e há os devotos de São Judas.

Portanto, a multiplicidade da fé não deve gerar rivalidade ou contrariedade, mas comunhão e aprendizado de ambas as partes.

É necessário tolerarmos, respei-tarmos e conhecermos a cultura do próximo, e, juntos, cada um em seu momento e realidade, contemplarmos a face de Cristo e, mais que isso, fazermos um trabalho de evangelização, aju-dando o irmão a conhecer a ver-dadeira alegria e o verdadeiro caminho que é Ele, Jesus Cristo.

(Otón, Josep. El reencanta-ment postmodern. Ed. Cruilla--Fundació Joan Maragall, Bar-celona 2012)

páginaVoz

Viva 07Julho 2013 “Não há árvore mais apropriada para produzir e conservar

o amor de Deus do que a árvore da cruz.” ( Santo Inácio de Loyola)

Depoimento / testimony

Falando sobre a semana missionária...Speaking about the missionary week...

Gabriella miranteVoluntáriaNa semana missionária aprendemos que de-

vemos viver em conjunto independente de qual-quer situação. Quando vivemos em conjunto, nos damos conta de que as dificuldades são supera-das e a missão é cumprida.

Cada esforço, cada tentativa de fazer com que os peregrinos se sintam acolhidos em nossa pa-róquia, faz com que nós voluntários, se esforce cada vez mais.

Nossos peregrinos são pessoas educadas, carinhosas, caris-máticas e um pouco tímidos, mas aos poucos estão interagindo.

Com certeza, essa foi uma semana de experiência para to-dos nós, ensinamos e aprendemos e enfim cumprimos nossa missão.

In Missionary week, we learned that we have to live to-gether independent of situation. When we live together, we

Gena (25): After arriving after a long flight, we could feel the warmth and the joy of the people

welcoming us. We have been well received and the presence of the Lord can be felt in the youth and

adults.

Trinna (25): It was a very overwhelming expe-rience. Brazilians are very warm and friendly people, passionate about Christ and as such, they exercise this in our daily masses. They are truly people of God and a happy set of people that we wish to embrace. My family is very hospitable. They treat me as their own and I feel welcomed and a part of them and I would

love to come back to Brazil.

Newton Alexander (22): The spirituality of the parishes is amazing. The dedication of our Brazilian brothers and sisters to our

Saviour and Blessed Mother is inspirational. I hope that we Jamaicans become more fervent in spirit as we go forward to make disciples of all nations. Mission week has been a great blessing. We have drawn

closer to Jesus through ministering to the least among us.

Anif (21): The family is very loving. They treated me like their own child. The feelings that I have for the family are inexplicable.

I feel as though when I am leaving, a big part of my heart is going to be left in Brazil. I now consider myself “Anif Gordon de Souza”.

Trish (26): When we heard we were coming we didn’t know what to expect. We found the locale that is much better than we

could imagine. We truly appreciate the way in which we have been embraced, both spiritually and physically. How inspiring it

has been to experience the devotion and love of God that has realized by the parishioners of St. Anthony, especially the youth. Their effort has been evident and is greatly appreciated, we love

them and we now identify Brazil to be our home.

Shaniece (18): This experience has been a wonderful and amazing on. The love and effort put in by the family of Saint

Anthony is touching. It has been a spirit filled experience and I will truly miss my family when I leave.

Vita: (22) The people are warn and welcoming to us Jamai-cans. We feel at home because of their hospitality. They have a

big heart and so we are very thankful to them. We definitely want to come back to visit Brazil in the near future.

Bobbian (27): My family is magnificent! My mother, Sonia, makes dinner and breakfast every day. Her son, Bruno, gave up

his laptop for me to use and I was very touched.

Malcolm (17): The food has been wonderful. I really want to thank all those who spent all their time preparing our tasty meals.

I have been very well fed.

Gena (25) Depois de uma lon-ga viagem , nós podemos sentir o calor e alegria das pessoas nos recebendo.Nós sentimos a presença de Deus tanto nos adultos quanto nos jovens.

Trinna: Foi uma experiência muito legal. Os brasileiros são pessoas muito calorosas e amigáveis, apaixonados por Cristo e, como tal, exercem esta em suas missas diárias. Eles são verdadeiramente povo de Deus são um grupo feliz que desejamos sempre abraçar. Minha família é muito hospitaleira. Eles me tratam como se fosse da própria família e eu me sinto bem-vinda e uma parte deles e eu gostaria de voltar ao Brasil.

Newton Alexander (22): A espiritualidade das paróquias é incrível. A dedicação dos nossos irmãos brasileiros ao nosso Salvador e Mãe Santíssima é inspiradora. Espero que nós, ja-maicanos, consigamos se tornar mais fervoro-sos no espírito à medida que avançamos para fazer discípulos de todas as nações. A semana missionária tem sido uma grande bênção. Nós nos aproximamos de Jesus por meio do misté-rio que foi apresentado a nós.

Anif (21): A família é muito amorosa. Trataram-me como seu próprio filho. Os sentimentos que eu tenho para a família são inexplicáveis. Eu sinto que quando eu for embora uma grande parte do meu coração vai ficar no Brasil. Agora eu me considero “Anif Gordon de Souza”.

Trish (26): Quando soubemos que estávamos vindo para cá nós não sabíamos o que esperar. Encontramos um lugar que é muito melhor do que poderíamos imaginar. Nós realmente apreciamos a forma que nós fomos adotados, tanto espiritual-mente e fisicamente. Foi inspiradora a experiência da devoção e do amor de Deus, que temos percebido pelos paroquianos de Santo Antônio, em especial a juventude. Seu esforço tem sido evidente e é muito apreciado, nós os amamos e identificamos o Brasil como nossa casa.

Shaniece (18): Esta experiência tem sido maravilhosa e surpre-

endente . O amor e o esforço colocado pela família de Santo Antônio está tocando em nosso coração. Tem sido uma expe-riência cheia de espírito e eu vou realmente perder a minha família quando eu for embora.

Vita (22): As pessoas são acolhedoras para nós jamai-canos. Sentimos em casa por causa de sua hospitalidade. Eles têm um grande coração e por isso estamos muito gratos a eles. Nós definitivamente queremos visitar o Brasil em um futuro próximo.

Bobbian (27): Minha família é magnífica! Minha mãe, Sonia, faz o jantar e o café todos os dias. Seu filho, Bru-no, desistiu de seu laptop para eu usar e eu fiquei muito emocionado.

Malcolm (17): A comida tem sido maravilhosa. Eu real-mente quero agradecer a todos aqueles que passaram todo o seu tempo prepararando as nossas saborosas refeições. Tenho sido muito bem alimentado.

Agradecemos a Deus pelo envio dos pe-regrinos jamaicanos ao Brasil, pela grande oportunidade de conhecermos outra cul-tura e outros costumes. Jovens religiosos, educados, seres humanos maravilhosos, em especial a Srta. Trinna que acolhemos com muito amor.

Acreditamos ainda que não só acolhe-mos, mas fomos acolhidos pela nossa co-munidade.

We thank God for sending pilgrims Ja-maicans to Brazil, the great opportunity to know another culture and other customs. Young religious, educated, wonderful hu-man, especially Miss. Trinna who we welco-

Família Acolhedora / Foster FamilyVivência em conjunto / Living together

me with love.We also believe that not only

welcome, but we were welcomed by our community.

have idea that difficulties overcome and the mission it’s over.

Each endower to make that pilgrims feel so good in our parish, and make the volunteers work more.

Our pilgrims are so polite, charismatic, cheerful and little shy, but each more they are working too.

Certainly, this week was an experience for anyone. We teach, learned and the end we did our mission.

Gena

Anif

Vita

Trinna

Trish

Bobbian

Newton Alexander

Shaniece

Malcolm

Equipe da cozinha / Kitchen staff

• 1 xícara de milho em lata• 1/4 de xícara (chá) de leite• 1 xícara (chá) de açúcar• 3/4 de xícara (chá) de manteiga• 2 ovos• 1 1/2 xícara (chá) de farinha de

trigo• 1 colher (sopa) de fermento

químico em pó• 1/2 pacote de queijo ralado

(Opcional)

MODO DE PREPARARNo liquidificador,

bata o milho com o leite até ficar homogê-neo. Reserve. Na ba-tedeira, bata o açúcar com a manteiga até obter um creme claro. Junte os ovos e bata bem. Ponha o milho reservado, a farinha, o fermento e bata até obter uma mistura ho-mogênea. Coloque na forma e leve ao forno por 30 minutos ou até que, ao enfiar um pali-

to no cen-tro, ele saia limpo. Deixe es-friar, de-senforme e polvilhe o açúcar de confeiteiro (Opcional)

Aqueça o forno em temperatura média.

Assar em forma (de buraco no meio untada)

Bolo de Milho


CulináriaCriança

“Nossa vida é um caminho, quando paramos, não vamos para frente.” (Papa Francisco)

Oasis Terapias Todas as quartas-feiras,

das 14:15 às 18h. e sextas-feiras das 9:15 às 11h.

Av. Emílio Ribas, 757 - Gopoúva. Tel: 2408- 6815 - GISELE MOYA

ACUPUNTURA POPULAR

Jornal Voz Viva - Julho / 2013

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