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Profissionais da área e interessados no tema.

JORNALISMO ESPORTIVO

Objetivos Gerais

Objetivos Específicos

Preparar o aluno para a cobertura do assunto esporte com a mesma meto-dologia, seriedade e profissionalismo requeridos por qualquer outro tema no contexto do jornalismo. Muni-lo de ferramentas e conhecimentos que pos-sam ser aplicados nas mais diferentes mídias.

Contextualização histórica de como o jornalismo esportivo foi e veio a ser o que é hoje. Atualização sobre as possibilidades de se trabalhar na área espor-tiva dentro do jornalismo Perspectivas do jornalismo esportivo, com ênfase na realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

O esporte inserido no contexto do jornalismo. Histórico e evolução do jorna-lismo esportivo no Brasil. Informação versus paixão. O jornalismo esportivo em veículos impressos (jornal e revista). O jornalismo esportivo na televisão. O jornalismo esportivo no rádio. O jornalismo esportivo nos meios eletrônicos. Cobertura jornalística do futebol. Cobertura jornalística dos demais esportes. Informação versus entretenimento. Questões éticas e merchandising. Campo e possibilidades de aplicação do jornalismo esportivo. Especializações possíveis dentro do jornalismo esportivo. Perspectivas do jornalismo esportivo (Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016).

Público

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1ª aula: Jornalismo esportivo é... Jornalismo!

Noções de pauta, apuração e redação (no jornalismo em geral e no esportivo). Da paixão à pro-

fissão: jornalista apaixonado ou profissional? Quando a paixão ajuda, quando a paixão atrapalha.

Atividade para a semana seguinte: leitura do texto “Antecedentes – das ‘cavernas’ a Cásper, Ma-

zzoni e Mario Filho”, de Mauricio Stycer (livro História do Lance! – projeto e prática do jornalismo

esportivo). Digitalizado e enviado por e-mail pelo professor.

2ª aula: Histórico e evolução do jornalismo esportivo no Brasil a partir dos jornais.

O nascimento do jornalismo esportivo no Brasil, com jornais que traziam “receitas para o apri-

moramento físico”. A chegada do futebol ao Brasil e a luta para divulgar notícias sobre o novo

esporte nos principais jornais de São Paulo. Surgimento do noticiário esportivo nos principais

jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mário Filho, Tomaz Mazzoni e uma nova estética do

noticiário esportivo. Surgimento de A Gazeta Esportiva, ainda como suplemento semanal de A

Gazeta (1928). A importância da mídia esportiva no processo de profissionalização do futebol.

Surgimento do primeiro diário específico sobre esportes: Jornal dos Sports (Rio de Janeiro, 1931).

Surgimento do jornal O Esporte (São Paulo, 1938). A Gazeta Esportiva torna-se diária (1947).

Surgimento da Sport Press, primeira agência de notícias exclusivas do esporte. Jornal do Brasil

inicia uma revolução gráfica a partir das páginas esportivas. Criação do caderno de esportes de

O Estado de S.Paulo. A crise da imprensa esportiva por causa do golpe de 1964. Surgimento do

jornal Notícias Populares. A disputa JB versus O Globo. Criação do caderno de esportes do Jornal

da Tarde (SP). Repressão da ditadura militar nas redações esportivas. Surgimento do diário Lan-

ce! (1997) e o fim da edição impressa de A Gazeta Esportiva (2001), para se transformar em site

noticioso.

Atividade em aula: comentário do texto lido (“Antecedentes – das ‘cavernas’ a Cásper, Mazzoni e

Mario Filho”, de Mauricio Stycer).

Atividade para a semana seguinte: leitura dos textos “Onde Trabalhar” e “Como trabalhar para

jornais e revistas”, de Celso Unzelte (livro Jornalismo esportivo. Relatos de uma paixão). Digitali-

zados e enviados por e-mail pelo professor.

Metodologia e Conteúdo

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3ª aula: Histórico e evolução do jornalismo esportivo no Brasil a partir das revistas.

O surgimento das primeiras revistas sobre esportes: O Sport (1914), Cigarra Esportiva e Vida

Esportiva (1917). Primeira revista especializada em futebol: Sport Illustrado (Rio de Janeiro, 1938).

A Gazeta Esportiva Ilustrada (1950 e a partir de 1953). A Manchete Esportiva (1955). A Revista do

Esporte (1959). Placar (1970). Tentativas esporádicas. Revistas atuais: Placar (mensal desde 1990),

Fut! (grupo Lance!), Revista ESPN.

Atividade em aula: comentário dos textos lidos “Onde Trabalhar” e “Como trabalhar para jornais

e revistas”, de Celso Unzelte.

Atividade para a semana seguinte: leitura do texto “O rádio dribla a internet e continua firme

em campo”, de Márcio de Oliveira Guerra. Digitalizado e enviado por e-mail pelo professor.

4ª aula: Histórico e evolução do jornalismo esportivo no Brasil a partir do rádio.

O surgimento do rádio e sua importância na divulgação do futebol. Áudio: primeira transmis-

são de futebol que se tem gravada (Armando Pamplona, 1929). Primeira transmissão esportiva

no rádio: Nicolau Tuma (1931). Paulo Machado de Carvalho e suas “emissoras reunidas”. Áudio:

depoimento de Paulo Machado de Carvalho sobre como eram as primeiras transmissões espor-

tivas. Transmissão da primeira Copa do Mundo para o Brasil, direto da França, em 1938 (Gagliano

Neto). A disputa entre jornal e rádio pelo público do futebol.

Os primeiros grandes nomes do rádio esportivo: Oduvaldo Cozzi, Geraldo José de Almeida,

Pedro Luiz. Áudios: gol de bicicleta de Leônidas da Silva, por Geraldo José de Almeida (São Paulo

1 x 2 Palestra Itália, 14/6/1942); narração e discurso de Pedro Luiz (Palmeiras 1 x 1 Corinthians,

6/2/1955). Surgimento da Rádio Pan-Americana, a primeira com programação exclusivamente

esportiva. Surgimento do primeiro “plantão esportivo” no rádio. Formação da primeira cadeia

de rádio para a transmissão de eventos esportivos. O Scratch do Rádio (Rádio Bandeirantes). A

equipe 1040 (Rádio Tupi). Criação da primeira equipe feminina (Rádio Mulher). Jornalistas que se

tornaram “garotos-propaganda” no rádio esportivo. Grandes locutores: Fiori Giglioti, Osmar San-

tos, José Silvério, em São Paulo; José Carlos Araújo, o “Garotinho”, no Rio. Web-rádios e o futuro

do rádio via internet.

Atividade em aula: comentário do texto “O rádio dribla a internet e continua firme em campo”,

de Márcio de Oliveira Guerra. Digitalizado e enviado por e-mail pelo professor.

Atividade para a semana seguinte: leitura do texto “A mídia e os recursos aplicados às trans-

missões de futebol”, de Caroline Colucio Vendite, Laércio Luis Vendite e Alan Pascoal Palombo.

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5ª aula: Histórico e evolução do jornalismo esportivo no Brasil a partir da televisão.

Cinema e futebol, primórdios do jornalismo esportivo com imagens em movimento. Vídeo:

Seleção Paulista x Bologna, 1929. O surgimento da TV Tupi (1950). A presença do esporte já no

primeiro programa da TV brasileira e as primeiras transmissões de jogos ao vivo. TV Paulista

(precursora da Globo), TV Rio e TV Record. Primeiras mesas redondas de debate esportivo. TV

Continental, a primeira a usar o recurso do videoteipe. A exibição de videoteipes dos jogos na

Copa do Mundo de 1962, no Chile. Surgimento da TV Excelsior. Incêndio da TV Record e perda

do arquivo histórico do esporte. Surgimento da TV Bandeirantes. João Saldanha: um jornalista é

escolhido como técnico da Seleção Brasileira. Transmissão da primeira Copa do Mundo ao vivo

(mas ainda não em cores) para o Brasil, em 1970. Primeira transmissão em cores de um jogo de

futebol no Brasil. O pool de televisões que transmitiu a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha

Ocidental. A luta das emissoras de televisão para transmitir ao vivo os jogos de futebol. A disputa

entre Record, Bandeirantes e Globo pela liderança da audiência nas transmissões esportivas. A

exclusividade da transmissão da Copa do Mundo de 1982, na Espanha, pela TV Globo. O locutor

e empresário Luciano do Valle troca a Globo pela Record e promove o boom do vôlei no Brasil.

Posteriormente, na Bandeirantes, cria o Show do Esporte. O contrato entre CBF e Globo para

exclusividade na cobertura da Seleção Brasileira. Surgimento dos canais a cabo: Sportv e ESPN. A

teconologia invade as transmissões esportivas.

Atividade em aula: comentário do texto “A mídia e os recursos aplicados às transmissões de

futebol”, de Caroline Colucio Vendite, Laércio Luis Vendite e Alan Pascoal Palombo.

Atividade para a semana seguinte: leitura dos textos “Jornalismo esportivo na internet”, de

Paulo Vinicius Coelho, e “Para editor da Folha, jornalismo esportivo on line é feito de ‘colagem’”,

de Izabela Vasconcelos.

6ª aula: Histórico e evolução do jornalismo esportivo no Brasil a partir da internet.

Conteúdo da apresentação: o jornalismo esportivo nos meios eletrônicos. O fenômeno internet

no jornalismo esportivo. A internet aliada às edições impressas de jornais e revistas (Lancenet,

Placar.com.br). A “bolha”da internet no esporte (1999-2001) e o período de estabilidade (a partir

de 2002). A migração de textos escritos para mídia impressa diretamente para a internet. Notícia

publicada rapidamente versus informação apurada com critério.

Atividade em aula: comentários dos textos “Jornalismo esportivo na internet”, de Paulo Vinicius

Coelho, e “Para editor da Folha, jornalismo esportivo on line é feito de ‘colagem’”, de

Izabela Vasconcelos.

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Atividade para a semana seguinte: leitura dos textos “Imprensa e futebol: a máquina de moer

carne”, de Luciano Martins Costa, e leitura do texto “Entre torcer e distorcer”, de Juca Kfouri

7ª aula: Cobertura jornalística do futebol e dos demais esportes

Futebol, uma editoria à parte. Setoristas de clubes. Excesso de confiança na memória na “cultura

futebolística”, em vez de checar dados e informações. Estigma do “jornalista-torcedor”. Cobertura

de grandes eventos (Copa do Mundo).

Atividade em aula: comentários dos textos “Imprensa e futebol: a máquina de moer carne”, de

Luciano Martins Costa, e leitura do texto “Entre torcer e distorcer”, de Juca Kfouri.

“Outros esportes”, uma editoria única. As restrições do mercado. A sazonalidade de demanda po-

liesportiva (Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos, boom de alguns esportes e atletas). Modalidades

que exigem uma maior especialização. O glossário de termos e jargões mínimos e específicos de

cada esporte. O mercado dos esportes olímpicos (poliesportivo).

Atividade em aula: comentários dos textos “Um jornalismo para massificar o esporte”, de Lucia-

no Maluly, e “Esporte amador fora da mídia”, de Lilia Diniz.

Atividade para a semana seguinte: leitura dos textos “Um jornalismo para massificar o esporte”,

de Luciano Maluly; “Esporte amador fora da mídia”, de Lilia Diniz; “Ética no jornalismo esportivo

brasileiro”, de Luís Peazê; e “Ética no Esporte”, de Heródoto Barbeiro e Patrícia Rangel.

8ª aula: Questões éticas e mershandising

Conceito de ética, dentro e fora do jornalismo e dentro e fora do esportivo. Amizade versus

relacionamento pessoal com atletas e dirigentes. Não pagar favores das fontes com notícias.

Tratamento igualitário dos competidores em uma competição. Evitar o comportamento de fã/

torcedor. Despesas da cobertura dos eventos: sempre por conta dos veículos em que se trabalha.

Duvidar do que se ouve até obter uma informação segura. Não “inventar” a emoção.

Atividade em aula: comentários dos textos “Ética no jornalismo esportivo brasileiro”, de Luís

Peazê, e “Ética no Esporte”, de Heródoto Barbeiro e Patrícia Rangel.

Leitura do texto “Jornalistas ou artistas? Uma reflexão crítica sobre o fazer jornalístico esportivo

nos meios eletrônicos”, de Patrícia Rangel.

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9ª aula: Jornalismo versus entretenimento e especializações possíveis dentro do

jornalismo esportivo

Quando começa a notícia, quando começa o espetáculo. Separando a razão da emoção: jor-

nalista não é parte do espetáculo (um perigo maior nos meios eletrônicos). Bom humor não

é humorismo.

O lado bom e o lado ruim de se especializar. “Subespecializações” dentro do esporte: táticas,

futebol internacional, história do esporte, esporte e economia. Esporte e negócios: a Folha de

S.Paulo cria a seção Painel FC. O jornal Lance!, a seção De Prima. A Máquina do Esporte

(Erich Beting).

Atividade em aula: comentários do texto texto “Jornalistas ou artistas? Uma reflexão crítica

sobre o fazer jornalístico esportivo nos meios eletrônicos”, de Patrícia Rangel.

Carga Horária

A carga horária do curso é de 27 horas/aulas, distribuídas em 9 encontros que acontecerão às quartas, quintas e sextas-feiras das 19h às 22h.

Cronograma de aula

Dias de aula

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II. A confirmação de vaga ocorrerá via e-mail a ser enviado pelo Centro de Eventos Cásper Líbero.III. O horário do curso deverá ser seguido rigorosamente. O aluno só pode-rá faltar em 25% das aulas, ou não receberá o certificado.IV. Em caso de cancelamento do curso por falta de quórum será devol-vido 100% do valor pago pelo participante. V. Em caso de desistência, a devolução do valor pago seguirá os seguintes procedimentos:- Desistência antes do início do curso: ressarcimento de 85% do valor pago em até 15 (quinze) dias úteis.- Desistência após o início do curso e com até 50% de aulas transcorri-das: ressarcimento de 50% do valor pago.- Desistência após o início do curso e depois de transcorridos mais de 50% das aulas: não haverá ressarcimento do valor pago.

Informações Importantes

I. A quantidade de vagas disponíveis é controlada de acordo com o nú-mero de inscrições pagas. Caso o participante efetue o pagamento após o preenchimento das vagas, terá o reembolso de 100% do valor pago em até 15 dias úteis.

ProfessorCelso Unzelte

Jornalista e pesquisador esportivo. Leciona a disciplina Técnicas e Gê-neros Jornalísticos I no curso de graduação em jornalismo da Faculdade Cásper Líbero desde 2005. Ex-repórter e editor da revista PLACAR (1990/93 e 1997/2000) e do site Netgol.com (2000/2001). Atualmente, é comentaris-ta dos canais de televisão por assinatura ESPN/ESPN Brasil e do programa Cartão Verde, da TV Cultura. Tem 15 livros publicados na área esportiva. Foi consultor do Memorial do Corinthians e do Museu do Futebol do Pacaembu. Co-roteirista do documentário Todo-Poderoso, o Filme: 100 Anos de Timão.

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Todos os reembolsos terão o prazo de 15 dias úteis (após o envio dos dados bancários) para serem realizados e podem ser solicitados pelo e-mail [email protected]

INVESTIMENTOPessoa física: Em 2 parcelas. A primeira no ato da inscrição via boleto bancário, para garantir sua vaga. A segunda parcela deve ser paga no primeiro dia do curso, à vista ou em cheque pré-datado para 30 dias do primeiro pagamento. Pessoa jurídica: Boleto bancário no valor integral com data de vencimento a ser combinada, nesse caso o aluno deve entrar contato com o Centro de Even-tos. Alunos, ex-alunos e funcionários da Fundação Cásper Líbero têm 10% descon-to no valor do total do curso.

INVESTIMENTO