Jornalismo online e redes sociais na internet

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Por:Tiago Nogueira Jornalismo Online e Redes Sociais na Internet: um estudo de caso dos portais Cada Minuto, Tudo na Hora e Gazetaweb

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Teoria e estudo de caso sobre usos do jornalismo online em redes sociais na internet.

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Por:Tiago Nogueira

Jornalismo Online eRedes Sociais na Internet:

um estudo de caso dos portais Cada Minuto, Tudo na Hora e Gazetaweb

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• O jornalismo não tem suporte. Ou poderíamos afirmar que em qualquer lugar o jornalismo pode ser executado. Vivemos numa era em que não podemos mais fazer citações do tipo “com o advento da internet”. A internet já está aí, bem na frente dos nossos olhos. Até mesmo a grande mídia tradicional já está fortemente presente no mundo digital. O jornalismo mudou. E continuará mudando.

Introdução

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O jornal, assim como a revista, ou o rádio e a televisão, constitui instrumento indispensável para o exercício do jornalismo, mas não exclusivamente. É possível encontrar um jornal que contenha apenas matérias jornalísticas. Mas é possível encontrar um jornal que só contenha anúncios (propaganda) e nenhuma matéria vinculada ao universo da informação de atualidades. Logo, o jornalismo articula-se necessariamente com os veículos que tornam públicas suas mensagens, sem que isso signifique dizer que todas as mensagens ali contidas são de natureza jornalística. (MARQUES DE MELO, 2003, p. 16)

Veículos que tornam públicas as mensagens

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• Como processo complexo, a alteração do canal repercute de forma sistêmica sobre o processo comunicacional como um todo. A produção e leitura de textos em jornal impresso e online se transformam em virtude dos condicionamentos do meio. Isso não é o mesmo que defender algum tipo de determinismo tecnológico (perspectiva que se desvincula de outros condicionamentos sociais, políticos, culturais, etc.), nem adotar impunemente a máxima macluhaniana de que o meio é a mensagem. Mas aceitar que o meio também é mensagem. Se a relação entre homem e técnica é recursiva, o processo comunicacional (ou mais especificamente o jornalístico) demanda rearticulações a partir das estruturas tecnológicas em jogo. (PRIMO; TRÄSEL, 2006, p. 3).

Mas “o meio é a mensagem”

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• Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas brasileiros (a partir de 12 anos).

• De acordo com a Fecomércio-RJ/Ipsos, o percentual de brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para 48%, entre 2007 e 2011.

• O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet.

• O último relatório do instituto ComScore sobre a ascensão das redes sociais na América Latina aponta que 90,8% dos brasileiros que acessam a internet acessam redes sociais.

• O que isso significa para o jornalismo?

1. Comunicação, jornalismo e cibercultura

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[...] o início do século XXI tem sido intenso e também tenso para vários segmentos produtores de conteúdos de relevância social e para alguns profissionais que não compreenderam, ainda, a revolução digital que culminou na convergência de mídias e divergência de meios, atingindo em cheio os processos de elaboração e consumo de informações jornalísticas. (LIMA JUNIOR, 2009: p. 168).

Jornalismo no século XXI: Intenso e Tenso

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• Um meio de comunicação não-linear• Interação• Comunicação muitos-para-muitos• Ciberespaço• Era da Informação• Ambiente Digital e Virtual

Cultura Digital

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“[...] embora tenha surgido há mais de 3.500 anos antes de Cristo, inventada pelos sumérios, a escrita e toda a sua carga linear não se ratificaram como meio de comunicação de massa até a invenção da moderna tipografia (ou imprensa) com caracteres metálicos móveis, por Gutenberg, por volta de 1440, em Estrasbrugo.” (ESTRÁZULAS, 2010, p. 29).

Comunicação não linear

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“A abordagem mais simples do hipertexto é descrevê-lo, em oposição a um texto linear, como um texto estruturado em rede. O hipertexto é constituído por nós (os elementos de informação, parágrafos, páginas, imagens, sequências musicais, etc.) e por links entre esses nós, referências, notas, ponteiros, ‘botões’ indicando a passagem de um nó a outro.” (LÉVY, 2000, p. 55-56).

Comunicação não linear

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Possibilita a interconexão de textos através de links (hiperligações). Canavilhas (1999) e Bardoel & Deuze (2000) chamam a atenção para a possibilidade de, a partir do texto noticioso, apontar-se (fazer links) para “várias pirâmides invertidas da notícia”, bem como para outros textos complementares (fotos, sons, vídeos, animações, etc), outros sites relacionados ao assunto, material de arquivo dos jornais, textos jornalísticos ou não que possam gerar polémica em torno do assunto noticiado, publicidade, etc. (PALACIOS, 2002, p. 3)

Comunicação não linear

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A linguagem do meio digital foi inicialmente parasitária, pois dependia das linguagens do impresso, do rádio e da televisão. Com a confluência, tornava-se difícil manter as linguagens separadas, porque diferente dos meios analógicos, o meio digital criava de fato um diálogo, que foi nomeado de interatividade. [...] É possível interagir com o meio digital, responder às críticas, e no extremo da participação, criar páginas de interação próprias. (ESTRÁZULAS, 2010, p. 79).

Interação

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Segundo o Primo (2007), existem dois tipos de interação mediada por computador: a interação reativa e a interação mútua. Estas formas distinguem-se pelo “relacionamento mantido” (PRIMO, 2003: p. 61 apud RECUERO, 2009: p. 32) entre os agentes envolvidos. A primeira é “[...] limitada por relações determinísticas de estímulo e resposta.” (PRIMO, 2007, p.57). Este tipo de interação ocorre em sistemas como enquetes e outros com resultados pré-programados.

Interação Reativa

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Por outro lado, a interação mútua, é “[...] caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação, em que cada interagente participa da construção inventiva e cooperada do relacionamento, afetando-se mutuamente” (PRIMO, 2007: p.57).

Interação Mútua

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[...] pode acontecer de diversas maneiras: pela troca de e-mails entre leitores e jornalistas, através da disponibilização da opinião dos leitores, como é feito em sites que abrigam fóruns de discussões, através de chats com jornalistas, etc. Machado (1997) ressalta que a interactividade ocorre também no âmbito da própria notícia, ou seja, a navegação pelo hipertexto também pode ser classificada como uma situação interactiva. Adopta-se o termo multi-interactivo para designar o conjunto de processos que envolvem a situação do leitor de um jornal na Web. Diante de um computador conectado à Internet e a acessar um produto jornalístico, o Utente estabelece relações: a) com a máquina; b) com a própria publicação, através do hipertexto; e c) com outras pessoas – autor(es) ou outro(s) leitor(es) - através da máquina (Lemos, 1997; Mielniczuk, 1998).(PALACIOS, 2002, p. 3

Interação no jornalismo

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O meio digital permite um alcance de nível global, mantendo, entretanto, as características pessoais de um diálogo, ou melhor, de um multílogo (Lévy, 1998). As mídias sociais podem ser compreendidas como espaços virtuais onde a troca de informações é caracterizada de maneira não hierárquica. Não existe um grande emissor que detém o poder das informações, nem existe um único meio de enviá-las. O repasse de informações ocorre de forma igual para todos, de maneira colaborativa, onde o homem é emissor e receptor ao mesmo. É a comunicação muitos-para-muitos. (SANTOS; NOGUEIRA, 2010, p. 6)

Comunicação muitos-para-muitos

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“A cultura contemporânea, associada às tecnologias digitais (ciberespaço, simulação, tempo real, processos de virtualização etc.), vai criar uma nova relação entre a técnica e a vida social que chamaremos de cibercultura.” (LEMOS, 2002: p. 15).

Cibercultura

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A prática jornalística tem sido, historicamente, dependente da tecnologia, como afirma Deuze (2006, p. 17): “A profissão conta com a tecnologia para a recolha, edição, produção e disseminação da informação.” É a tecnologia, segundo o autor, que tem permitido ao jornalismo se organizar a partir de um principio básico: transmitir informações de maneira rápida. Para ele, a história da tecnologia na comunicação social permite associar a imprensa escrita ao século XIX, o rádio e a TV ao século XX e as plataformas multimídias e digitais ao século XXI. (RODRIGUES, 2009: p. 15).

Cibercultura

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As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) tornaram-se ferramentas indispensáveis para a implantação efetiva dos processos de reestruturação social e econômica. Seu papel permitiu a formação de redes de modo dinâmico e auto-expansível. A venda de informações (independente de seu formato) se tornou um dos principais negócios no século XXI.

Era da Informação

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Segundo Ramanet, diretor do Le Monde Diplomatique, "Hoje a informação é superabundante e, por isso, não tem mais valor em si, é gratuita. [...] Por isso, há qualidades do jornalismo tradicional, no tratamento da informação, que não podem ser eliminadas e contribuem para qualificar o uso das novas tecnologias".

Era da Informação

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Para a segunda pergunta, voltaremos à 1984, quando o jornalista Steven Levy relacionou sete princípios da “ética dos hackers”. O número 3: “Toda a informação deve ser grátis”. Para Chris Anderson, o jornalista “[...] reelaborou a regra número 3 de uma forma que viria a definir a era digital que despontava na época [1984]. Ele disse: ‘Por um lado, a informação quer ser cara, por ser tão valiosa. A informação certa no lugar certo muda a sua vida. Por outro lado, a informação quer ser grátis, porque o custo de acessá-la está sempre caindo. Então você tem essas duas forças lutando uma com a outra’” (ANDERSON, 2009: p. 97).

Era da Informação

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• Comunicação direta, sem mediações, como uma mera performance técnica. Isso apela para sonhos de liberdade individual, mas é ilusório. A Rede pode dar acesso a uma massa de informações, mas ninguém é um cidadão do mundo, querendo saber tudo, sobre tudo, no mundo inteiro. Quanto mais informação há, maior é a necessidade de intermediários- jornalistas, arquivistas, editores, etc- que filtrem, organizem, priorizem. Ninguém quer assumir o papel de editor chefe a cada manhã. A igualdade de acesso à informação não cria igualdade de uso da informação. Confundir uma coisa com a outra é tecno-ideologia. (Wolton,1999, p 85 apud Palacios, 2002, p. 4).

Era da Informação

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• Nomenclaturas• Jornalismo Online• Web 2.0 e a quarta geração do jornalismo

digital online

2. Jornalismo e Internet

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• O primeiro seria o transpositivo, como modelo eminentemente presente nos primeiros jornais online onde a formatação e organização seguia diretamente o modelo do impresso. “Trata-se de um uso mais hermético e fiel da idéia da metáfora, seguindo muito de perto o referente pré-existente como forma de manancial simbólico disponível.” (Silva Jr., 2002, p.4).

Jornalismo online: fases

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• O perceptivo seria um segundo nível de desenvolvimento, onde há uma maior agregação de recursos possibilitados pelas tecnologias da rede em relação ao jornalismo online:

• “Nesse estágio, permanece o caráter transpositivo, posto que, por rotinas de automação da produção interna do conteúdo do jornal, há uma potencialização em relação aos textos produzidos para o impresso. Gerando o reaproveitamento para a versão online. No entanto há a percepção por parte desses veículos, de elementos pertinentes à uma organização da notícia na rede.” (Silva Jr., 2002, p.4)

Jornalismo online: fases

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• Depois viria o hipermidiático, onde se pode constatar que há demonstrações de uso hipermidiático por alguns veículos online: “o uso de recursos mais intensificado hipertextuais, a convergência entre suportes diferentes (multimodalidade) e a disseminação de um mesmo produto em várias plataformas e/ou serviços informativos”. (Silva Jr., 2002, p.5).

Jornalismo online: fases

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• A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se não apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços Web, linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a um determinado período tecnológico, a um conjunto de novas estratégias mercadológicas e a processos de comunicação mediados pelo computador. [...] A Web 2.0 tem repercussões sociais importantes, que potencializam processos de trabalho coletivo, de troca afetiva, de produção e circulação de informações, de construção social de conhecimento apoiada pela informática. São essas formas interativas, mais do que os conteúdos produzidos ou as especificações tecnológicas em jogo, que serão aqui discutidas. (PRIMO, 2007, p.1-2)

Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online

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• Carla Schwingel (2005) e Suzana Barbosa (2007 e 2008) buscaram conceituar a transição e a quarta fase do jornalismo online, mas o foco era muito técnico (tecnológico).

• Vivian Belochio (2009) acredita que “a interação mútua é um elemento estratégico dos meios jornalísticos em sua quarta geração na ambiência digital.”. A autora considera ainda que nesta fase “os veículos aderem aos modelos colaborativos e de conversação seguindo as suas normas internas de ação, isto é, adaptando tais sistemas à sua realidade”.

Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online

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Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online

Fase Característica

dominante

Transpositiva Memória

Perceptiva Hipertextualidade

Hipermidiática Multimidialidade/

atualização contínua

Social (participativa) Personalização/

Interatividade

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“Apesar de parecer um assunto novo, redes sociais existem há pelo menos três mil ano, quando homens se sentavam ao redor de uma fogueira para conversar sobre assuntos de interesse em comum. O que mudou ao longo da história foi a abrangência e difusão das redes sociais, conforme as tecnologias de comunicação interativas foram se desenvolvendo.” (Gabriel, 2010, p. 193)

3. Jornalismo na era das redes sociais

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Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais) (Wasserman e Faust, 1994; Degenne e Forse, 1999). Uma rede, assim, é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores. A abordagem de rede tem, assim, seu foco na estrutura social, onde não é possível isolar os atores sociais e nem suas conexões. (Recuero, 2009: p. 24).

Redes Sociais

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• São “[...] um serviço baseado na web, que permite que indivíduos: (1) construam um perfil público ou semi-público dentro de um sistema limitado, (2) articulem uma lista de outros usuários com os quais eles compartilhem um conexão, e (3) ver e pesquisar sua lista de conexões e outras feitas por quem esteja dentro do sistema.” (Boyd; Ellison, 2007)

Sites de Redes Sociais (SRS) na Internet

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• Facebook• Twitter

Principais SRS utilizados pelos jornalistas

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• Tudo na Hora• Cada Minuto• Gazetaweb

• Metodologia: entrevistas com editores e análise dos sites e dos perfis nas redes sociais

Estudo de Caso

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O Tudo na Hora e o Gazetaweb usam sistemas automáticos onde todas as notícias são publicadas no Twitter. O Cada Minuto usa um sistema automático com filtros, ou seja, a quantidade de tweets é inferior ao dos outros portais. Observamos também que o Twitter do Cada Minuto dá diversos retuites por dia, além de fazer um resumo das notícias mais importantes do dia no horário noturno.

Estudo de Caso

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No Facebook, o Gazetaweb usa um sistema automático semelhante ao do Twitter, publicando várias notícias diariamente. O Tudo na Hora também utiliza o sistema automático, mas com um fluxo menor de atualizações. Apenas as notícias da home são selecionadas para o Facebook. O Cada Minuto usa um sistema misto de atualizações: algumas automáticas, outras manuais. Também observamos que o Cada Minuto utiliza muitos comentários nas notícias e constantemente faz o upload de fotos para a rede social. O TNH (Tudo Na Hora) eventualmente faz atualizações manuais, mas dificilmente isso ocorre diariamente.

Estudo de Caso

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• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o TNH, que alterou seu avatar no Facebook comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.

Estudo de Caso

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• Em seguido o Gazetaweb lançou um novo layout do site e instalou no rodapé da página uma barra móvel convidando os usuários a curtirem a página da Gazetaweb no Facebook.

Estudo de Caso

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• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o TNH, que alterou seu avatar no Facebook comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.

Estudo de Caso

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• Também o Cada Minuto publicou uma atualização comemorando o seu número de fãs na página. Na ocasião o Cada Minuto alterou sua home para um hotsite que agradecia aos fãs pela interação na página do Facebook.

Estudo de Caso

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• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o TNH, que alterou seu avatar no Facebook comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.

Estudo de Caso

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• Tudo na Hora

Uso do Twitter pelos portais

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• Gazetaweb

Uso do Twitter pelos portais

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• Cada Minuto

Uso do Twitter pelos portais

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• Menções

Uso do Twitter pelos portais

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• Número de seguidores

Uso do Twitter pelos portais

5/1/

2011

15/1

/201

1

25/1

/201

1

4/2/

2011

14/2

/201

1

24/2

/201

1

6/3/

2011

16/3

/201

1

26/3

/201

1

5/4/

2011

15/4

/201

1

25/4

/201

1

5/5/

2011

15/5

/201

1

25/5

/201

1

4/6/

2011

14/6

/201

1

24/6

/201

1

4/7/

2011

14/7

/201

1

24/7

/201

1

3/8/

2011

13/8

/201

1

23/8

/201

1

2/9/

2011

12/9

/201

1

22/9

/201

1

2/10

/201

1

12/1

0/20

11

22/1

0/20

11

1/11

/201

1

11/1

1/20

11

21/1

1/20

110

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

Cada MinutoTudo Na HoraGazeta Web

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• Demonstra ter o maior potencial de crescimento

• O Cada Minuto é o portal com maior número de fãs

• O TNH mostrou-se como um ambiente de contradições

• O Gazetaweb começou tardiamente mas acredita bastante no potencial da plataforma

Uso do Facebook pelos portais

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Considerações Finais

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Referências Bibliográficas