Jornal_Marnoto_Março2012

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O MARNOTO MARÇO 2012 DAR VOZ A... 32 A vida que gera vida Quando pensava estas linhas, apercebi-me que é recorrente, nestes textos, questões de “vida e de morte”. Pois… não no sentido popular ou comum da expressão, mas porque abordo estas questões com frequência. A justificação é simples: o centro da crença cristã está centrada num Homem que, acredito, morreu e ressuscitou. E como também não me canso de dizer, o Natal só é impor- tante, porque houve a Páscoa da Ressurreição. Páscoa da Ressurreição? Claro que pode ser analisada em contraponto com a Páscoa Judaica, aquela que celebra a passagem da escravidão à liberdade, a que comemora a viagem feita por Moisés e o seu povo a caminho da Terra Prometida. A própria palavra Páscoa deriva do hebraico e significa “passagem”. Ora, se no Antigo Testamento é a passagem do Mar Vermelho e do deserto a caminho da Terra Prometida, para os Cristãos é a passagem da morte à vida plena. A esperança é uma atitude exclusiva do ser humano, através da qual procura criar uma ponte entre a realidade, o desejo e a expec- tativa de determinada resolução. Aliás, esta é também uma das grandes virtudes humanas, cada vez mais posta em prática nos dias que correm. Perante as dificuldades, depois de uma leve tentação ao desespero, depois de uma incursão na realidade, o nosso íntimo catapulta-nos para a “espera do expectável”, ou seja, para a concretização de determina- da vontade, influenciada por um conjunto grande de fatores, alguns dos quais comple- tamente dependentes de nós próprios, mas também de outros dos quais não temos o menor controlo. Num tempo que é de dificuldades acrescidas, fruto da conjuntura, é também o tempo de arriscar, é também o tempo de construir. Não podemos parar. Fruto disso mesmo, temos sido brindados com alguns “rebentos” na nossa comunidade educativa, que muito contribuem para renovar a esperança de que, apesar dos entra- ves, é possível avançar, fazer caminho, encontrar alternativas. É que, num futuro próximo, vamos começar a sentir a falta de reno- vação da nossa sociedade. Gerar e acolher a vida nova que surge tem de ser compromisso de todos: uns geram, outros acolhem e ajudam a crescer. Se nos voltarmos para o nosso umbigo e para o nosso mundo, então será mais difícil. Temos de partir ao encontro, temos de nos abrir aos outros, porque só assim nos sentimos vivos e mais encorajados para avançar, para sair do nosso quotidiano rotineiro e seguro. Mais, este gerar ou construir vida tem também de ajudar a ter uma nova atitude perante a própria vida, perante o ensino e perante a escola. Temos de nos olhar nos olhos, de ver no outro uma pessoa que respira, que tem sentimentos, uma história, vontades e desejos… e não uma simples imagem num monitor, um simples nome ou número que identificam alguém (quase já) sem rosto. A vida é olhar para a cruz e perceber que na imagem do Crucificado há um sentido e um caminho para a vida. Um caminho para uma vida real. Só falta conhecer a proposta e vivê-la. Feliz Páscoa! Professor Sérgio Óscar JORNAL ESCOLAR N.º 40 MARÇO 2012 COLÉGIO D. JOSÉ I SANTA JOANA 3810-284 AVEIRO TELF: 234 310 351 FAX: 234 311 996 1 MARNOTO Colégio D. José I é o lugar, que partilho com amor.

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

DAR VOZ A... DAR VOZ A... 32

A vida que gera vida Quando pensava estas linhas, apercebi-me que é recorrente, nestes textos, questões de “vida e de morte”. Pois… não no sentido

popular ou comum da expressão, mas porque abordo estas questões com frequência. A justificação é simples: o centro da crença

cristã está centrada num Homem que, acredito, morreu e ressuscitou. E como também não me canso de dizer, o Natal só é impor-

tante, porque houve a Páscoa da Ressurreição.

Páscoa da Ressurreição? Claro que pode ser analisada em contraponto com a Páscoa Judaica, aquela que celebra a passagem da

escravidão à liberdade, a que comemora a viagem feita por Moisés e o seu povo a caminho da Terra Prometida. A própria palavra

Páscoa deriva do hebraico e significa “passagem”. Ora, se no Antigo Testamento é a passagem do Mar Vermelho e do deserto a

caminho da Terra Prometida, para os Cristãos é a passagem da morte à vida plena.

A esperança é uma atitude exclusiva do ser

humano, através da qual procura criar uma

ponte entre a realidade, o desejo e a expec-

tativa de determinada resolução. Aliás, esta é

também uma das grandes virtudes humanas,

cada vez mais posta em prática nos dias que

correm. Perante as dificuldades, depois de

uma leve tentação ao desespero, depois de

uma incursão na realidade, o nosso íntimo

catapulta-nos para a “espera do expectável”,

ou seja, para a concretização de determina-

da vontade, influenciada por um conjunto

grande de fatores, alguns dos quais comple-

tamente dependentes de nós próprios, mas

também de outros dos quais não temos o

menor controlo.

Num tempo que é de dificuldades acrescidas,

fruto da conjuntura, é também o tempo de

arriscar, é também o tempo de construir. Não

podemos parar.

Fruto disso mesmo, temos sido brindados

com alguns “rebentos” na nossa comunidade educativa, que muito contribuem para renovar a esperança de que, apesar dos entra-

ves, é possível avançar, fazer caminho, encontrar alternativas. É que, num futuro próximo, vamos começar a sentir a falta de reno-

vação da nossa sociedade.

Gerar e acolher a vida nova que surge tem de ser compromisso de todos: uns geram, outros acolhem e ajudam a crescer. Se nos

voltarmos para o nosso umbigo e para o nosso mundo, então será mais difícil. Temos de partir ao encontro, temos de nos abrir aos

outros, porque só assim nos sentimos vivos e mais encorajados para avançar, para sair do nosso quotidiano rotineiro e seguro.

Mais, este gerar ou construir vida tem também de ajudar a ter uma nova atitude perante a própria vida, perante o ensino e perante a

escola. Temos de nos olhar nos olhos, de ver no outro uma pessoa que respira, que tem sentimentos, uma história, vontades e

desejos… e não uma simples imagem num monitor, um simples nome ou número que identificam alguém (quase já) sem rosto.

A vida é olhar para a cruz e perceber que na imagem do Crucificado há um sentido e um caminho para a vida. Um caminho para

uma vida real. Só falta conhecer a proposta e vivê-la.

Feliz Páscoa!

Professor Sérgio Óscar

JORNAL ESCOLAR N.º 40

MARÇO 2012 ◊ COLÉGIO D. JOSÉ I ◊ SANTA JOANA ◊ 3810-284 AVEIRO ◊ TELF: 234 310 351 ◊ FAX: 234 311 996 ◊ 1 MARNOTO

Colégio D. José I é o lugar,

que partilho com amor.

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

O NOSSO JORNAL

FICHA TÉCNICA

COLÉGIO D. JOSÉ I

RUA LUÍS DE CAMÕES SANTA JOANA

3810-284 AVEIRO TELEFONE: 234 310 351

FAX: 234 311 996 WWW.COLDJOSE1.PT

HTTP://COLDJOSE1.BLOGSPOT.COM WWW.FACEBOOK.COM

E-MAIL: [email protected]

ANO XIII - NÚMERO 40

MARÇO 2012

COORDENAÇÃO

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES E VASCO MENDES

REDAÇÃO

ANA PATRÍCIA AYRES, CARLA MOREIRA, DINIS DA MOTA, EVA DIAS, JOÃO OLIVEIRA, LEILA PIMENTEL, MAGDA BARJONA MENDES,

MARIANA DOS LOUROS, TOMÁS ARADA E VASCO MENDES

PAGINAÇÃO E ARRANJOS

GRÁFICOS

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES E VASCO MENDES

EDITORIAL

Ir mais longe – Os timbres do nosso Hino

Um Hino que tece a nossa filosofia e a nossa missão pelos caminhos da

educação. As palavras que enlaçam e acolhem pais, alunos, docentes e não

docentes, num voto de aclamação de confiança no futuro que hoje (e sempre)

construímos. Os timbres espelham os laços, os gestos, os afetos, a partilha –

passos de instantes sempre sentidos.

Cremos, pelos sorrisos e vitórias alcançadas, que entre o jogo e a lição,

juntos, aprendemos com sentido e com razão.

A Direção Pedagógica

(Celeste Maria Machado e Jorge Daniel Arada)

LETRINHAS 2 31

4.º ano

Um projeto inovador

O propósito da Escola é

preparar os seus alunos

para o desafio de um

mundo globalizado, pre-

parando-os para a vida.

Pensando nisso e acompanhando a

grande tendência na área educacio-

nal, o Município de Aveiro através

do Projeto Aveiro Empreendedor

está a integrar, no nosso Colégio, o

Empreendedorismo.

Através de uma linguagem lúdica,

de atividades e jogos de fácil en-

tendimento para esta faixa etária

estamos a dinamizar um trabalho

que realmente prepara os alunos

para que fiquem mais aptos a en-

frentar situações de vida cada vez

mais imprevistas. O Max Empreen-

de Contigo! é um programa, cuja

personagem central das aulas é um

cão que tem o propósito de ensinar

a desenvolver o espírito empreen-

dedor nas nossas crianças. Este é

um projeto que está a suscitar nos

alunos um grande entusiasmo e uma

grande curiosidade por assuntos da

vida quotidiana dos adultos que ja-

mais teriam refletido.

Terá ainda o seu culminar com a

realização da feirinha do empreen-

dedor, onde os alunos criarão o seu

próprio negócio.

Uma cidade ao contrário

Numa cidade,

Os gatos ladram,

Os carros falam,

As pessoas miam

Os cães buzinam.

As casas são feitas de terra,

O solo de cimento e tijolo,

Os carros são de cartão

Tudo parece tolo.

O céu é castanho,

Com nuvens às flores,

Árvores azuis

E os rios de várias cores.

Esta cidade

Ao contrário pode ser,

mas deve haver alguém

Que queira lá viver.

Rafael Rolo

Querido diário

Iniciei um novo diário

Para aventuras escrever

Mas ninguém, mesmo ninguém

o pode ler.

Então penso bem

Nos amigos e na escola,

Nos miúdos da pré

Que não conseguem usar sacola.

Querido diário,

Que só tu me compreendes,

Mesmo as coisas complicadas

fazes um esforço e entendes.

Acabei de ler um livro

Que me ensinou

A escrever nas tuas páginas

Tudo o que a professora me

explicou.

A professora,

Todas, todas as pessoas,

Falaram-me de frutos

E coisas muito boas.

Agora tenho de acabar

De vos falar do meu diário,

Guarda tantas coisas engraçadas

Só não guarda o sumário.

Carolina Coutinho

O que somos e seremos,

entre o jogo e a lição.

No Colégio aprendemos

com sentido e com razão.

E sempre, em cada novo dia,

um outro sorriso mais.

Descobrir em sintonia:

a diferença entre iguais.

Saber ser, saber estar,

com verdade e com rigor.

D. José é o lugar,

que partilho com amor.

Ir mais longe, ser melhor,

para no mundo vencer.

Conquistar algo maior:

(1) Humildade e saber.

(2) E renascer!

Nos trilhos que hoje canto,

letras de quem amparou,

os sonhos, o espanto,

de quem por aqui passou.

E entre os livros e a paixão,

e a vontade de saber,

descobrir uma razão,

e aprender a viver.

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

LETRINHAS UM OLHAR SOBRE...

Encontram-se abertas as inscrições para o Pré-escolar e 1.º Ciclo do ensino básico, para

o ano letivo 2012-2013. Como usualmente, mantém-se a oferta de um ensino particular

subsidiado.

Também para funcionar a partir do mesmo ano letivo, mas em horário pós-laboral, estão

abertas as inscrições, para os Cursos de Educação e Formação de Adultos. A oferta

formativa é variada e garante, para todos os perfis, uma formação de nível secundário

(12.º ano de escolaridade): Ação Educativa, Técnico Auxiliar de Saúde e Técnico de

Mecatrónica Automóvel.

Está, igualmente, ao dispor, uma formação modular de nível básico (equivalência ao 9.º

ano de escolaridade) na área da Geriatria.

Para mais informações, é só aceder a www.coldjose1.pt.

O Colégio D. José I, em parceria com

a Clave de Soft, desenvolveu um pro-

jeto inédito e arrojado. Trata-se da

gravação de um DVD musical, sob a

temática Cancioneiro popular – um

tesouro a descobrir, onde serão

incluídas 12 canções tradicionais por-

tuguesas.

Esta atividade envolveu toda a comu-

nidade escolar: alunos (do Pré-

-escolar aos Cursos Profissionais),

docentes, não docentes e pais/

encarregados de educação, numa

estimativa aproximada de 600 pes-

soas. Para além dos 12 temas referidos, o DVD incluirá ainda entrevistas, um breve documentário, um póster de fotografias dos

intervenientes e o Hino do Colégio, que foi composto de propósito para este projeto.

Durante algumas semanas, toda a comunidade escolar ensaiou as canções escolhidas, que foram gravadas nos dias 5 e 6 de mar-

ço.

Efetuadas as gravações, entusiasmo e a expetativa são as notas dominantes do espetáculo de lançamento do DVD, no polivalente

do Colégio D. José I, na 6.ª feira, dia 23 de março, pelas 21 horas.

Este é o evento, em que todos os intervenientes -

alunos, professores, funcionários e pais/

encarregados de educação do Colégio D. José I -

interpretam, ao vivo, as 12 canções gravadas e se

exibe publicamente, pela primeira vez, os videoclips

realizados. Esta ocasião, marca, igualmente, a apre-

sentação e entoação por todos, pela primeira vez, do

Hino do Colégio, Ir mais longe.

Mais uma iniciativa dinâmica e original, própria de

quem pensa a educação de uma forma metódica,

consciente e sempre em função dos gostos e expeta-

tivas dos seus principais beneficiários: os alunos.

3

3.º ANO

No passado dia 31 de janeiro, a turma do 3.º ano foi ao Par-

que Infante D. Pedro participar numa atividade muito especial,

pensada e desenvolvida para estreitar laços entre pequenos e

crescidos, num jogo intergeracional.

Uma caixinha misteriosa de papel colorido guardava um mapa do parque, pistas e

desafios que foram superados em equipas compostas por elementos de várias

gerações. Uma partilha de saberes muito enriquecedora e que permitiu aos mais

pequenos (re)descobrir o Parque através de saberes do passado.

O Carnaval

Era uma vez

Uma festa tradicional

Todos gostam de festejar

Um dia para relembrar

É dia de Carnaval.

Os homens parecem tontos

E as mulheres coisa e tal

É um dia com muita vida

Cheio de luz e alegria

É dia de Carnaval.

A minha mãe ajudou-me

Pois ainda escrevo mal

A roupa nova vou vestir

Hoje é dia de Carnaval.

Beatriz Pires

O amor

O amor é bom

O amor é felicidade

Ele é tudo para nós

Pois nele há amizade.

O amor faz bem!

Faz as pessoas felizes,

Aqui em Portugal

E em todos os países.

O amor é maravilhoso,

Espantoso e diferente,

É um sentimento

Vivido por toda a gente.

O amor é bonito

E sempre tem uma melodia

A qualquer hora da noite

Ou a qualquer hora do dia.

Maria Matos

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

UM OLHAR SOBRE... LETRINHAS 4

Somos pequenos (grandes) escritores!

O segundo período foi em grande… Inventámos histórias, criámos seres fantásticos e

descobrimos muitas aventuras. Aqui partilhamos um bocadinho do nosso mundo imagi-

nário.

Bilhete de Identidade Nome: Coerafa

Caraterísticas: corpo de girafa, cabeça e rabo de coelho

Habitat: floresta

Alimentação: cenouras e folhas das árvores

Atividades: salta e estica o pescoço até ao cimo das

árvores para comer as folhas mais tenras

Para comemorar o Dia dos namorados e, partindo da história

“Gosto de Ti” elaborámos alguns caligramas, cheiinhos de amor e

carinho, dando asas à nossa imaginação. Vejam só o resultado do nos-

so trabalho.

2.º ano

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Exposição do acervo de arte da Dra. Maria da Luz Nolasco

Demonstração de robôs

Quadros de expressão

Brincar a galopar

Insufláveis

Happy School

Pensar divertido a importância da leitura

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

LETRINHAS UM OLHAR SOBRE...

O teatro é um espetáculo! Fevereiro foi o mês do teatro para quatro dos anos de escolaridade do Colégio D. José I.

O auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro serviu de palco à representação de três das mais consagradas obras

dramáticas da língua portuguesa. As turmas do 8.º ano e do 1.º ano do Curso de Educação e Formação de Jovens de Mecânica

Automóvel assistiram à dramatização da peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett, e as turmas do 9.º ano à apresentação

do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Pelo mesmo palco, passou ainda a obra-prima do teatro português, Frei Luís de Sou-

sa, de Almeida Garrett, visualizada pelos alunos do 2.º ano do Curso Profissional de Técnico de Manutenção Automóvel - Mecatró-

nica Automóvel.

Já as turmas do 3.º ano dos Cursos Profissionais de Animação Sociocultural e de Técnico de Manutenção Industrial – Mecatrónica

Automóvel deslocaram-se à Academia de Música, em Espinho, onde presenciaram a dramatização de outro grande título do teatro

português, Felizmente há luar!, de Luís de Sttau Monteiro.

Todas as dramatizações foram ou serão alvo de estudo nos respetivos anos de escolaridade e representam um forte veículo de

aprendizagem do texto dramático e de uma saudável prática cultural.

Colégio D. José I desfila no Carnaval de Aveiro

O Colégio D. José I festejou o Carnaval inserido nas iniciativas da

Junta de Freguesia de Santa Joana e da Câmara Municipal de Avei-

ro.

A folia iniciou-se, na manhã de 6.ª feira, com o desfile pelas ruas da

freguesia de Santa Joana. A alegria foi uma constante com os alunos

a mostrarem as suas fantasias e o seu forte espírito carnavalesco.

O dia seguinte, uma soalheira tarde de sábado, foi ideal para os alu-

nos de todos os graus de ensino, do Pré-escolar aos Cursos Profis-

sionais, voltarem a sair à rua e desfilarem por Aveiro, mostrando o entusiasmo e a alegria próprios da época. Uma plateia bem

preenchida aplaudiu um entusiástico corso carnavalesco que encheu de animação as ruas da cidade por onde foi passando. Os

alunos do Colégio D. José I foram dos mais animados, mostrando boa disposição e originalidade, que acabou por contagiar todos

os transeuntes. Tratou-se de mais um excelente exemplo do bom ambiente vivido no Colégio D. José I e que, desta vez, extrava-

sou o recinto escolar e se espalhou por toda a cidade aveirense.

À procura de par O dia 14 de fevereiro, Dia de S. Valentim, serviu de mote para mais um dia de forte ani-

mação no Colégio D. José I. Desta feita, cerca de 40 alunos procuraram, entre si, numa

alegre e dinâmica demanda, o par ideal.

A forma de atingir tal objetivo era bem simples: aos rapazes foi distribuído um parafuso,

às raparigas uma porca. Depois, após soar o sinal de partida, cada parafuso procurou a

porca... Dito desta forma pode parecer confuso, mas é bem fácil de entender: após o sinal

de partida, rapazes e raparigas procuraram o par respetivo, tentando encontrar o parafuso

e a porca que enroscassem na perfeição. Achado o par, era só dirigirem-se para o ponto de encontro, previamente estipulado, e

reclamarem o prémio que estava guardado para os três pares mais rápidos a encontrar a sua cara metade.

Foi uma forma entusiasta e diferente de comemorar o Dia dos Namorados, promovendo o convívio, a animação e o divertimento e,

quem sabe, se não se terá dado a S. Valentim mais um dia de grande trabalho.

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Construções com criatividade

Tendo em conta as temáticas em estudo – sólidos geométricos, reutilização e reciclagem de recursos, os alu-

nos do 1.º ano meteram as mãos à obra e fizeram diversas construções, todas elas evidenciando a sua exce-

lente criatividade e imaginação. Deste projeto resultaram trabalhos fantásticos!

1.º ano

No dia 15 de fevereiro, os alunos do 1.º ano foram visitar o Lugar dos Afetos e deliciaram-se com os diversos

jogos dinamizados e a “história de verdade” deste lugar mágico. Os alunos evidenciaram um enorme empenho e

conseguiram identificar-se com os quatro pesadelos do jogo do Gostarzinho, manifestando interesse e vontade

de melhorarem as suas atitudes diárias para não caírem nas armadilhas da vida do ser humano.

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MARÇO 2012 MARÇO 2012

UM OLHAR SOBRE...

Parlamento dos Jovens dinamiza o Colégio D. José I

Depois da visita do deputado Ulisses Pereira e de uma disputada campanha eleitoral, no Colégio D. José I, o mês de janeiro tam-

bém se revelou bastante animado em termos de cidadania, com a realização da eleição para a Sessão Escolar, no âmbito do pro-

grama Parlamento dos Jovens. Este ano, esta iniciativa está subordinada ao tema "Redes Sociais: Combate à Discriminação".

Na Sessão Escolar, onde tiveram assento os representantes eleitos pelos alunos do Ensino Básico do Colégio D. José I, foram

debatidas as medidas propostas pelas duas listas a

votos e elaborado o Projeto de Recomendação que

os deputados do Colégio levaram à Sessão Distrital.

Este ano, o Colégio D. José I esteve representado

na referida Sessão Distrital, realizada no Centro das

Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga, por dois

deputados efetivos, Matilde Machado e Ana Rute

Custódio, e por um deputado suplente, Tiago Rava-

ra. O candidato à presidência da Sessão Distrital foi

a aluna Ana Catarina Saraiva.

Estes alunos levaram, também, da Sessão Escolar,

a proposta para o tema a ser tratado no Parlamento

dos Jovens do próximo ano letivo, “Reflexo da crise

mundial nas políticas educativas”.

Internet cada vez mais segura No âmbito do Dia da Internet Segura, a PSP de Avei-

ro marcou presença, no dia 8 de fevereiro, no Colé-

gio D. José I, para dinamizar uma ação de sensibili-

zação sobre “Perigos e segurança na internet”.

O público-alvo foram duas das turmas do 8.º ano de

escolaridade que perceberam que, para se desfrutar

na plenitude do mundo digital, seja para trabalhar,

seja para se divertir, é necessário pensar na segu-

rança e, acima de tudo, adotar uma ação preventiva na abordagem e uso da web, pois, num mundo cada vez mais global, também

os perigos estão cada vez mais perto e iminentes.

Paralelamente a esta atividade, na Biblioteca Escolar, foi proposta, a partir de uma imagem, a redação de uma história, fazendo

referência aos possíveis problemas associados ao uso de pequenos dispositivos móveis e internet.

Colégio D. José I em direto para o mundo

O dia 13 de fevereiro - Dia Mundial da Música - marcou a pre-

sença, no Colégio D. José I, da rádio Mega Hits.

Durante o período da tarde, o nosso Colégio foi o espaço

escolhido por aquela rádio para comemorar a efeméride, trans-

mitindo, em direto, as emoções vividas na nossa escola.

Para a posteridade, vividas em direto, aqui no Colégio ou ouvi-

das na rádio, ficam as emoções ao rubro vividas naquele dia.

6 LETRINHAS

Foi durante uma manhã soalheira de inverno, que os alunos do Pré-escolar

vivenciaram uma nova aventura, visitando a Quinta Pedagógica- Escola

Equestre de Aveiro. Com muito entusiasmo e ferramentas na mão per-

correram os vários locais onde se encontravam os cavalos, as galinhas, os

coelhos, entre outros animais, tendo a oportunidade de os alimentar e de

os tratar, adquirindo conhecimentos sobre os mesmos.

A dedicação foi total, estando sempre participativos e empenhados no seu

trabalho. No final, tiveram uma recompensa especial, um passeio na

“Necas”, o pónei. Esta foi uma manhã gratificante, repleta de experiên-

cias enriquecedoras para todos, estando presente um sentimento de feli-

cidade estampado no rosto de todas as crianças.

Durante a semana de 13 a 17 de fevereiro o grupo do Pré-escolar come-

morou com toda a alegria e folia a semana dedicada ao Carnaval.

Foram vividas inúmeras experiências, todas ligadas à exploração do faz-de-

-conta, à criação de diferentes personagens, à vivência de uma tradição

cultural que permanece na comunidade que nos rodeia.

No decorrer da semana, os alunos tiveram a oportunidade de realizar pintu-

ras faciais, segundo os seus gostos, criando várias personagens existentes

no universo infantil. Puderam ainda criar diversas fantasias, recorrendo à

utilização de materiais reutilizáveis, dando largas à sua criatividade, crian-

do, posteriormente, um cenário de passerele onde apresentaram a sua

“Nova Coleção Primavera/Verão”.

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O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

LETRINHAS UM OLHAR SOBRE...

A 5 de dezembro, realizou-se a primeira fase do Concurso Nacional de

Leitura – final da fase escolar.

Esta é uma iniciativa que conta com a chancela do Plano Nacional de

Leitura e foi proposta, no nosso Colégio, pelo Departamento Curricular

de Línguas, com o apoio da Biblioteca Escolar.

O evento contou com a presença da coordenadora da Biblioteca escolar,

Carla Moreira, na organização; um júri constituído por professores de

Língua Portuguesa; e cerca de 23 alunos participantes.

Os alunos vencedores desta edição, Ana Rute Custódio (9.º B), Sofia

Lopes (7.º A) e Viktoriya Komarova (8.º A), receberam um prémio simbó-

lico e um certificado de participação.

Os professores congratulam-se com a qualidade dos textos lidos.

A fase distrital decorrerá no dia 11 de abril, na Biblioteca Municipal e

Centro Cultural de Ílhavo.

Parabéns a todos os participantes!

Os alunos do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde do

Colégio D. José I, dinamizaram, no dia 30 de janeiro, junto dos

seus colegas do Pré-escolar da mesma instituição, uma ação de

sensibilização intitulada A importância da Saúde Oral.

Durante cerca de uma hora, os jovens alunos compreenderam a

importância de uma boa saúde oral e receberam úteis conselhos

com ela relacionados. Aprenderam como evitar a cárie dentária,

como deve ser feita a escovagem e entenderam os benefícios de

uma boa alimentação, rica em fruta e legumes, de lavar os den-

tes pelo menos duas vezes ao dia, de ir ao dentista regularmente

ou de mudar de escova de dentes de três em três meses.

Para essa rápida e fácil aprendizagem, muito contribuíram os

jogos lúdico-didáticos que tanto entretiveram e agradaram os

mais novos e, principalmente, os modelos gigantescos da escova

dos dentes e da boca, com os seus enormes dentes e língua,

que fizeram as delícias dos mais pequenos e despertaram em

todos um ávido desejo de escovar tão especiais dentes.

Reflexão levada à cena

Violência em contexto escolar

No dia 1 de fevereiro de 2012, os alunos do 7.º ano e do Curso

de Educação e Formação de Jovens de Mecânica de Veículos

Ligeiros assistiram à peça de teatro "Macacos e Pombos", inte-

grada no programa "Cuida-te" e levada à cena pela companhia

teatral USINA.

Organizado pelo Projeto Educação para a Saúde do Colégio D.

José I, este foi um espetáculo teatral diferente, desde logo pelo

tema abordado, a violência em ambiente escolar, e pela forte

interação entre atores e público, levando os alunos a intervir e a

funcionar, também eles, como verdadeiros atores e dramatur-

gos, dando o rumo desejado à ação. O tema e a dinâmica pró-

prios do espetáculo entusiasmaram bastante o público, que, no

final, ficou com mais algumas ideias para reflexão sobre o tema

da violência em contexto escolar, temática tão debatida nos dias

de hoje.

7 26

Suplemento Infantil - Pré-Escolar e 1.º Ciclo

Letrinhas Ensino Pré-Escolar,

Básico e Secundário

No dia 6 de janeiro, todos os meninos e meninas do

Pré-escolar e do 1.º ciclo reuniram-se para passarem

um final de dia diferente e especial, comemorando o

Dia de Reis, com um fantástico concerto.

Foi num ambiente acolhedor, reconfortante, com

bastante alegria e entusiasmo que as crianças rece-

beram os seus pais, família e amigos com um belo

Concerto de Reis. Cantaram e encantaram todos os

presentes com várias canções em Inglês, tentando

mostrar um pouco das atividades que realizam na

Oficina do Inglês (Pré-escolar) e nas atividades de

enriquecimento curricular de língua estrangeira (1.º

CEB), durante o período letivo.

O concerto foi um sucesso e a prova disso mesmo

foram os rostos das crianças, estampados de uma

felicidade enorme, de uma autoconfiança total e de

um orgulho latente.

As crianças do Pré-escolar e do 1.º Ciclo uniram-se

para a concretização de mais uma atividade - Expo-

sição de Poesia - onde deram largas à sua veia poéti-

ca, partilhando com toda a Comunidade Educativa os

seus lindos poemas.

Foi num ambiente de grande folia e euforia que as nossas crianças

comemoraram o Carnaval.

Puderam, no dia 17 de fevereiro, desfilar pelas ruas da freguesia de

Santa Joana, mostrando a todos os espetadores, os seus disfarces,

representativos dos seus herois ou heroínas favoritos.

Já no dia 18 de fevereiro e, seguindo o tema “Cinco níveis, cinco con-

tinentes”, os nossos alunos do pré-escolar assumiram-se, pelas ruas da

cidade de Aveiro, como Europeus, representando o nosso país, com uma

das suas atividades económicas principais – a pesca. Já os alunos do 1.º

Ciclo, com uns belos trajes africanos e com a boa disposição e alegria a

eles associados, desfilaram e encantaram todos os presentes, sensibi-

lizando-os para o respeito pela diversidade cultural.

Page 8: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

Este ano, as férias de Natal foram diferentes para alguns alunos do Colégio

D. José I que, durante quatro dias, viveram experiências bem diferentes

daquelas que vivenciariam numas tradicionais férias natalícias.

De 27 a 30 de dezembro, atividades tão díspares como Flash bowling, ses-

sões de trabalhos manuais e de pintura ao som de música, andar a cavalo e

tratar dos respetivos equídeos, visitas aos Museus de Santa Maria de

Lamas e EtnoMúsica da Bairrada e uma ida ao cinema preencheram os

dias que se revelaram curtos demais para tantas atividades e tanto entu-

siasmo e vontade de fazer e aprender mais.

Campanha de solidariedade faz sorrir

Natal de alunos mais carenciados

O Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, do Colégio

D. José I, dinamizou, durante o período que antecedeu a quadra

natalícia, uma campanha de recolha de alimentos, brinquedos e

vestuário. Esta Recolha de Sorrisos – nome dado à iniciativa –

tornou mais feliz o Natal de alguns dos alunos mais carenciados

do Colégio e respetivas famílias, bem como de algumas famílias

mais necessitadas da freguesia de Santa Joana e da cidade de

Aveiro.

Este ano, e à semelhança das campanhas dinamizadas em anos

transatos, o espírito solidário voltou a imperar e a comunidade

escolar do Colégio D. José I uniu-se em mais uma notável

demonstração de responsabilidade social. Dos vários cabazes

angariados, dezassete, constituídos por alimentos e roupa,

foram distribuídos pelos alunos mais carenciados do Colégio e

respetivas famílias. Desta vez, esta ação contou com uma novi-

dade, que consistiu em juntar a estes cabazes um pequeno

mimo para as crianças do agregado familiar: alguns brinquedos

que tanto contribuíram para alegrar o Natal dos mais pequenos.

Os restantes alimentos, vestuário e brinquedos, foram, depois,

entregues à Junta de Freguesia de Santa Joana que distribuiu

alimentos e roupas por algumas das famílias por si sinalizadas

como mais desfavorecidas e ao Projeto Alternativas que fez che-

gar roupas e brinquedos aos mais necessitados fora da fregue-

sia de Santa Joana.

O Colégio D. José I conseguiu, assim, melhorar o Natal de mui-

tos dos seus alunos, uns, porque contribuíram solidariamente, tal

como manda o espírito de Natal, e outros, porque beneficiaram

daquela ajuda fundamental para uma quadra mais feliz.

O final da tarde de sexta-feira, véspera do Dia de Reis, foi animado, no Colégio D. José I, por um magnífico Concerto de Reis, prota-

gonizado pelos alunos da Oficina de Inglês, do Pré-escolar, e do Ensino de Inglês, do 1.º Ciclo.

Durante cinquenta minutos, alunos dos três aos

nove anos, os mais jovens alunos do Colégio

D. José I, encantaram uma composta plateia com

canções alusivas à quadra natalícia, aprendidas

nas suas atividades de língua inglesa.

Cerca de cem alunos puderam, desta forma, mos-

trar o seu trabalho, esforço e empenho, bem

como os seus dotes vocais, numa orgulhosa

demonstração do trabalho que realizaram e de

vontade de continuar a aprender.

8 TALLER DE ESPAÑOL UM OLHAR SOBRE... 25

(Lionel Andrés Messi; Rosario, Santa Fe, 1987) Futbolista argentino. Vinculado desde

niño al F.C. Barcelona, desde los veinte años figura en la reducida élite de los mejores

futbolistas del mundo.

Poseedor de una habilidad técnica excepcional, una endiablada velocidad y una inventiva

inagotable, desde que llegó de la mano de sus padres al F.C. Barcelona, con 13 años de

edad, realizó una carrera vertiginosa por las diferentes categorías hasta el primer equipo,

en el que debutó con apenas 16 años en un partido amistoso ante el Oporto. En 2004, con

17 años, jugó su primer encuentro oficial de la Liga española. Con 18 años le llegó su consagración internacional: formó parte de la

selección argentina, campeona en el Mundial Juvenil Sub-20 de Holanda, disputado en 2005.

Conocido como Leo o Pulga, su inmensa calidad ya apuntaba cuando tenía cinco años y jugaba en el club de barrio de su ciudad

natal dirigido por su padre.

A los 10 años, a punto de dar el salto al club River Plate de Buenos Aires, se le detectó un retraso en el desarrollo óseo causado por

un bajo nivel de hormonas del crecimiento; el tratamiento médico era muy costoso, los clubes no quisieron afrontarlo y su padre, que

no disponía de los recursos económicos necesarios, decidió entonces emigrar a Barcelona con su familia, donde se le había presen-

tado una posibilidad laboral.

En septiembre de 2000, Leo realizaba una prueba en el F.C. Barcelona; el técnico Carles Rexach quedó maravillado con su talento

futbolístico y lo incorporó al club, que se hizo cargo del tratamiento del chico. Lo demás es historia reciente. A sus 17 años la Pulga

marcaba su primer gol como profesional en el Barça en un partido contra el Albacete, y se convertía en el jugador más joven del

equipo azulgrana en lograr un tanto en la Liga española.

“El amor es una locura, sólo el cura la cu-

ra, y cuando el cura lo cura, comete una

locura.”

“Trataba hace un rato, de decir lo que trato

porque tratando como trato ahora, trataré

de decir lo que trataba.”

¿ Estaban los niños en una clase, y la profe-

sora pregunta:

- ¿Quien sabe cuál es el animal que da a

luz con más dolor?

Y Juanito responde:

- El congrio, señorita

- ¿El congrio?- pregunta la profesora- ¿y por qué?

y Juanito responde:

- Porque da a luz "congritos".

Había un perrito que tenía tres patitas. Fue a hacer pipí y se cayó.

¿Qué animal tiene ocho patas? ....Un caballo con dos niños encima...jejeje

Un día cuando un grupo de niños salió de paseo a la feria, decidieron ir a La Casa del

Terror entonces un niño se separó del grupo y de repente se encuentra a Drácula que

le dice:

-¿Te doy miedo?.

Le contesta el niño:

-No gracias, ya tengo mucho.

Esto es un cartero que va a casa de una señora y ve un cartel que pone: "Cuidado con

el perro" y el cartero pregunta:

- ¿Por qué pone ese cartel, si es un caniche muy chico?

Y la mujer contesta: Porque todo el mundo que entra, lo pisa.

1) Es una dama muy lenta y se la lleva la

tormenta. Lleva su casa a todos lados,

come lechuga pero no helados. Puede

vivir muchos años, sin celebrar su cum-

pleaños.

2) Son grandes con varias puntas, y casi

siempre se ven juntas. Brillan, brillan en la

noche y se pueden ver desde el coche.

3) Sal al campo por las noches si me

quieres conocer, soy señor de grandes

ojos cara seria y gran saber.

Soluciones:

1) agutrot 2) allertse 3) ohúb

Page 9: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

ENGLISH WORKSHOP DE OLHO NOS CLUBES...

Chegou a hora de criares o teu próprio canal de televisão...

Gostavas de ser um verdadeiro realizador? Imaginas-te como

produtor de um Reality Show? Queres ter um canal de televi-

são que passe apenas as tuas músicas preferidas e as entre-

vistas dos teus músicos preferidos? Isto e tudo mais já é possí-

vel fazeres a partir de tua casa. Pois é, a MEO criou o Meo

Kanal, como um misto de rede social e de canal de televisão.

Tudo muito fácil, bastando-te ter um pouco de arte, gosto e,

claro, uma máquina fotográfica e um computador com acesso

à web. Assim, todos os utilizadores precisam de aceder ao site Meo Kanal, registar-se e começar a criar o seu próprio canal de

televisão. Podes escolher quais os conteúdos que queres divulgar, fazer a tua própria grelha de programação e divulgá-la entre os

teus colegas. E imagina, tens a possibilidade de aceder ao teu canal a partir da tua televisão lá de casa, bastando para isso inserir

o código pessoal do teu canal. Assim, já podes ver e rever os teus vídeos, as tuas fotos e as tuas músicas, tudo bem acomodado

no teu sofá lá de casa. Não percas mais tempo e vai a www.meo.pt/kanal e começa o teu trabalho. A partir daqui “o comando é

teu!”...

Alunos do Clube Multimédia

Dia da Internet Segura - 7 de fevereiro No passado dia 7 de fevereiro, os alunos do Clube Multimédia, juntamente com os alunos

das turmas A e B do 9.º ano, assistiram a uma palestra tecnológica no IPJ de Aveiro,

subordinada ao tema “Aproximar Gerações”. Um momento importante para todos os

jovens, onde foi possível incentivá-los a trabalhar na descoberta segura do mundo digital,

sensibilizando-os para a importância de uma ação preventiva na web. Agora, é tempo de pôr em prática tudo aquilo que ouvimos

nesta sessão tecnológica, tornando o “nosso mundo digital” num espaço de trabalho e também de entretenimento, mas sempre em

segurança. Assim, todos ficámos a perceber que na web, tal como na vida, “mais vale prevenir do que remediar”.

Testa os teus conhecimentos em

Informática... Verticais:

1 - Resulta do processamento (tratamento) dos dados. 2 - Conjuga os meios informáticos (computadores, modems, etc.) com meios de comunicação à distância ou telecomunicações. 4 - Automatização e informatização dos escritórios.

Horizontais: 1 - Tratamento da informação por meios automáticos. 3 - Conjunto de oito Bits. 5 - Sistemas eletromecânicos informatizados. 6 - A mais pequena unidade de informação. 7 - Designações de entidades (objetos, pessoas, etc.), factos, valores numéricos, representações simbólicas de entidades.

Soluções: Verticais: 1– Informação; 2 - Telemática; 4 - Burótica; Horizontais: 1 - Informática; 3 - Byte; 5 - Robótica; 6 - Bit; 7– Dados

9 24

About the United Kingdom

Choose the right answer:

1. The capital of England is …

Edinburgh

London

Paris

2. People in Britain speak …

British

Gaelic

English

3. The English National Anthem is called…

God Bless Britain

God Save the Queen

God Save the UK

4. The Queen of England is called…

Elizabeth II

Diana I

Anne III

5. There are four nations inside the UK. They are…

California, Wales, Alabama and Ireland

England, Scotland, Wales and Northern Ireland

Brittany, Scotland, England and Normandy

Sol

uçõe

s:

UK

Lo

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lish;

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; T; T

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Cal

iforn

ia)

And now… about the USA

Say if these sentences are true or false.

Page 10: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

L’ ATELIER DU FRANÇAIS DE OLHO NOS CLUBES... 10

Nos próximos dias 23, 24 e 26 de abril decorre, mais uma edição, das Competições Nacionais de Ciên-

cia 2012, na Universidade de Aveiro.

Conforme vem sendo habitual, os alunos

do Clube da Matemática vão participar

nas competições de Matemática MAISmat

e EQUAmat, respetivamente, para os

alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino

Básico.

Ambas as competições são jogadas em

equipas de dois elementos, em computa-

dores, têm 20 níveis, 2 vidas em cada

nível e um limite de tempo de 20 minutos.

Os alunos do Clube da Matemática já têm

estado a treinar.

No entanto, não esgotam todas as vagas

existentes… portanto TU, se quiseres,

também podes vir representar o Colégio!

Caso estejas interessado, aparece, no

Clube da Matemática, à sexta-feira. Em

alternativa, acede a http://pmate.ua.pt,

inscreve-te e informa o teu professor de

Matemática que estás interessado em participar para que possamos contar contigo!

Depois é só treinar, treinar e treinar ainda

mais!

E podes começar já com os níveis que

aqui te deixamos!

Fica o desafio… Serás capaz?

Soluções:

MAISmat (em cima): F e V, (em baixo): F e F.

EQUAmat (de cima para baixo): F, V, F, F.

23

Page 11: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

DE OLHO NOS CLUBES...

Nos passados dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro

realizou-se, no Colégio D. José I, o Campeonato

Distrital de Jovens 2012, promovido e organizado

pela Associação de Xadrez de Aveiro. Comparece-

ram 80 crianças e jovens de várias equipas do dis-

trito, nomeadamente dos Galitos, do Colégio Portu-

guês, do ATL da Coutada de Ílhavo, AEG S. João

da Madeira, o ACV de Vale de Cambra e, pela pri-

meira vez, o Clube de Xadrez do nosso Colégio.

Este campeonato foi disputado ao longo de sete

jogos, sendo à vitória atribuído 1 ponto, ao empate

½ ponto e nenhum ponto, obviamente, à derrota.

Completa com termos associados ao Xadrez

1. Anda para todos os lados, exceto em

L, as casas que quiser e puder;

2. Assemelha-se a um castelo e pode

andar na horizontal e na vertical;

3. É a peça principal do jogo do xadrez.

Sem ela não há jogo;

4. Quando um peão chega à última

casa do tabuleiro dá-se a…

5. Quando um jogador não pode mexer

as suas peças para nenhuma casa e

não se encontra em xeque, diz-se que

ele está…

6. O rei está em perigo, ele está em …

7. Quando uma peça elimina outra do

tabuleiro;

8. O rei está em perigo mas não se pode defender. Acabou o jogo foi xeque-…

9. O rei anda duas casas para o lado da torre e a torre salta para o outro lado do rei. A jogada que é aqui

explicada é o …

10. Nem ganham as brancas nem as pretas. É …

11. Não serve só para ver as horas. No xadrez, serve para limitar o tempo das partidas.

12. É o soldado do xadrez. Embora possa parecer que vale pouco no final dá-nos uma grande ajuda.

O Colégio competiu, no escalão sub 14, com os alunos

Gonçalo Sousa, Joaquim Ramos, Jozírio Salvador, Nuno

Paiva e Sérgio Aguiar.

O objetivo desta primeira participação foi o de reforçar,

nos nossos elementos, o gosto pelo Xadrez e, também, o

gosto pela competição.

Todos eles estão de parabéns, pois, de certeza, saíram

valorizados e honraram o nome do nosso Colégio.

SO

LU

ÇÕ

ES

: 1

– D

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A; 2

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ÃO

11 L’ ATELIER DU FRANÇAIS 22

Dans cette classe, tout le monde a un rêve secret: à toi de trouver lequel.

Redonne son rêve à chacun, en inscrivant la bonne lettre dans les carrés blancs.

Page 12: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

OFICINA DO PORTUGUÊS 12

Mais um período terminou e, no nos-

so Clube, continuamos a trabalhar a

bom ritmo, no âmbito do Programa

Eco-Escolas e cheios de novidades

para partilhar.

Terminámos recentemente a constru-

ção de ninhos, com vista à proteção

da biodiversidade e, que dentro em breve, poderás descobrir

por aí.

Elaborámos placas identificativas de plantas existentes no

Colégio e já temos algumas espécies hortícolas plantadas na

nossa horta, assim como outras em fase de sementeira.

Para que a nossa horta floresça, recebemos recentemente

terra gentilmente oferecida pelo Sr. João Silva, encarregado

de educação de um membro do nosso Clube.

No próximo período, contamos com a vossa colaboração na recolha de pilhas e de tinteiros usados.

Saudações ecológicas dos membros do Clube Verde.

Preparação dos ninhos

No passado mês de setembro, deu-se início ao Clube de Futsal do Colégio D. José I.

O Clube é constituído por alunos do escalão infantil, o que sig-

nifica que estes nasceram entre os anos de 1999 e 2001, sen-

do, por isso, alunos que estão a frequentar os 5.º, 6.º e 7.º

anos de escolaridade.

Estão inscritos no Clube 18 alunos, que demonstram grande

vontade de aprender, conhecer a modalidade e com grande vontade de entrar em

competição.

A primeira experiência competitiva aconteceu no início do segundo período, na

escola E.B.I. de Eixo.

É de referir ainda que se procedeu à formação de árbitros, uma medida prevista no

projeto do Desporto Escolar do Ministério da Educação, com o intuito destes acom-

panharem a equipa e arbitrarem os jogos do grupo da nossa equipa, a equipa de

todos nós, o Colégio D. José I.

Com o passar das semanas, os alunos que fazem parte do Clube da Guitarra continuam a crescer e a

desenvolver técnicas mais difíceis

e complexas.

E, para ajudar a aplicar essas

mesmas técnicas, aprendemos

peças musicais que integrem os

novos acordes, ritmos e posições

das mãos, para que resulte um

som agradável e audível da parte

de cada guitarrista. É um percurso feito de altos e baixos,

com dias em que é mais fácil e outros em que se torna

muito difícil fazer a guitarra “falar” a sua linguagem.

Estamos já com os olhos postos na festa de final de ano

letivo, onde mostraremos o esforço de um ano de traba-

lho.

Clube da

G U I T A R R

A

Ilse Losa

Ilse Lieblich Losa nasceu a 20 de março de 1913, em Bauer, uma cidade situada per-

to de Hanover, na Alemanha, e faleceu a 6 de janeiro, no Porto.

Frequentou o liceu em Osnabrük e em Hildesheim e o Instituto Comercial em Hano-

ver. Após a morte do pai, partiu para Londres, onde tomou conta de crianças durante

um ano. De regresso à Alemanha e devido à sua ascendência judaica, foi perseguida

pela Gestapo e teve de abandonar o seu país. Chegou a Portugal em 1934, radicando

-se no Porto, cidade que se tornou o seu refúgio e que a viu crescer como escritora.

Casou com o arquiteto Arménio Losa, adquirindo, assim, a nacionalidade portuguesa.

Ainda que o seu nome se encontre profundamente ligado à escrita destinada aos mais novos, a sua obra estende-se ao romance,

ao conto e à crónica. Com uma colaboração dispersa por jornais e revistas portuguesas, dos quais se salienta o Jornal de Notí-

cias, o Comércio do Porto, o Diário de Notícias, entre outros, Ilse Losa iniciou a sua atividade literária, em 1949, com o romance O

Mundo Em Que Vivi, o qual retrata o ambiente de guerra vivido na sua infância, na Alemanha. Neste mesmo ano escreveu tam-

bém o livro Faísca Conta a sua História, título que viria a inaugurar um vasto conjunto de textos destinados às crianças. Perante a

boa receção desta obra, Ilse Losa começou a escrever literatura infanto-juvenil. E é precisa-

mente nesta área que o seu trabalho é reconhecido com o Prémio Calouste Gulbenkian de

Literatura para Crianças – Melhor Texto de 1980-1981, pelo livro Na Quinta das Cerejeiras,

e, mais tarde, em 1984, com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças, pelo

conjunto da sua obra.

Multiplicaram-se, então, os títulos neste universo preenchido, ao longo de quatro décadas:

por contos, como Viagem com Wish (1985) e Ana-Ana (1986); por recontos, como Silka

(1989) e Ora ouve... histórias antiquíssimas adaptadas (1987); por textos dramáticos, como

A Adivinha: peça em quatro quadros (1967) e O príncipe Nabo (1978); ou pela novela, Um

fidalgo de pernas curtas (1958).

Sabias que a 21 de fevereiro se comemora o Dia Internacional da Língua Materna?

A comemoração deste dia foi instituída pela UNESCO desde o ano de 2000 e tem como objetivo promover a diversidade linguís-

tica e cultural, com o intuito de proteger as diferentes línguas existentes no mundo.

Importa relembrar que a nossa língua, o português, é a língua oficial em 8 países, os quais fazem parte da Comunidade de Paí-

ses de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e

Timor-Leste.

Estima-se, aliás, que o português seja a quinta língua mais falada no mundo.

Curiosidade O Mirandês, falado no nordeste de Portugal, tem o estatuto de segunda língua de Portugal. Aqui ficam algumas adivinhas escri-

tas em Mirandês:

Ua casa cun doze damas

Cada dama ten quatro quartos

Todas eilhas ténen meias

I ningua ten çapatos.

Qual yę la cousa,

qual yę eilha

Que quando chega a casa

Lhougo se pon a la jinela?

Que yę,

que yę

Que antes de l ser

Yá l era?

DE OLHO NOS CLUBES... 21

Page 13: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

DAR VOZ A... 13

Ano novo, livros novos, jogos novos, televisão nova, filmes

novos…

A Biblioteca Escolar adquiriu efetivamente muitos, bonitos,

bons e divertidos livros, jogos e filmes, cujo produto final nos

enche a todos de satisfação. Todos estes materiais querem

ser folheados, lidos, vistos, manuseados… Por isso, façam-

-lhes a vontade!

Livros para todos os anos de escolaridade estão à espera de

muitos leitores!

Pergunta pelas novidades!

Ao longo deste 2.º período, continuaram a ser muitas as ativi-

dades dinamizadas pela Biblioteca. Semanalmente, foram

colocados vários desafios aos nossos alunos: adivinhas, personagens-mistério, objetos-mistério, entre outros.

Contámos, mais uma vez, com a presença de um pai, Nuno Figueiral, que veio criar um mundo de ilusão e fantasia, através da leitu-

ra da história A pedra dos desejos.

À semelhança do período transato, os alunos continuaram a “ir” ao

cinema. Desta vez, esteve em exibição o filme Os Smurfs.

No dia 11 de janeiro, à hora marcada, compareceram na Biblioteca

15 alunos do 2.º Ciclo, a fim de participar no concurso Agora não que

estou a ler, que tinha como principal objetivo promover o gosto pela

leitura. Outras datas foram também pretexto para dinamizar ativida-

des: Dia da Internet Segura e Dia de S. Valentim.

Como não podia deixar de ser, a Biblioteca também colaborou com a

dinamização da Feira do Livro e já que, nesta semana, se integrou o

Dia Mundial da Poesia, esta viajou pela Biblioteca, onde pedimos

aos nossos alunos a definição de “Ser poeta é…”

Entretanto, continua a frequentar a tua BE. Temos

novidades e mais atividades para o 3.º período. Está

atento à sua divulgação!

Março, marçagão

De manhã inverno

À tarde verão!

E é mesmo assim que partimos para uma pausa nas

aulas... com chuva e sol.

A primavera chegou...

A Páscoa está mesmo aí.

Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.

Augusto Cury

A escola não é a única responsável pela educação das crianças.

O acompanhamento dos pais é muito importante no sucesso escolar

dos seus filhos.

Acompanhar o seu filho no estudo permite-lhe, não só supervisionar os

seus hábitos de estudo, como verificar os progressos e identificar as suas

dificuldades, por exemplo: facilidade em distrair-se; dificuldades em per-

ceber o que lhe é pedido; dificuldades na leitura e na escrita, no cálculo

ou na resolução de problemas.

Para ajudar o seu filho a estudar, é preciso observar, para entender a

forma como ele estuda e aprende; planear, para o ajudar a gerir o seu

estudo, tempo e espaço; e organizar um plano para melhorar a qualidade

do seu estudo.

A caminho do SUCESSO…

• Certifique-se que o seu filho tem um método de estudo adequado.

• Organize com o seu filho uma área de trabalho limpa, arrumada, com luz e com os materiais adequados.

• Estabeleça horários de estudo e rotinas! As rotinas são importantes de forma a evitar atrasos, stress e pressão desnecessária;

quanto melhor organizar a sua família mais ajuda o seu filho a organizar-se.

• Ajude-o, oferecendo-lhe uma agenda e ensine-o a registar as datas e prazos mais importantes.

• Motive-o para a aprendizagem. Não critique o seu filho, mostre-lhe que ele é capaz, elogie o seu esforço, pelas pequenas ou

grandes coisas que ele for fazendo melhor.

• Apesar de ser importante ajudar o seu filho, não faça por ele. Pode dar-lhe pistas, mas o importante é que o encoraje a pensar,

avaliar e responder sozinho.

• Converse com o seu filho sobre as matérias que este está a estudar, colocando-lhe questões sobre o que estudou.

• Pode ajudá-lo a enriquecer o estudo, promovendo momentos de pesquisa na internet, dicionários, enciclopédias, atlas…

• Todas as crianças têm o seu ritmo de aprendizagem, tente perceber os problemas do seu filho e a melhor maneira de o ajudar a

ultrapassá-los em vez de se enfurecer com ele.

• Saiba reconhecer as capacidades do seu filho e tirar partido do que ele tem de melhor. Incentive-o a fazer o que mais gosta e a

ser bom aluno. Pode não ser bom aluno a matemática, mas sê-lo a música, desenho ou no desporto.

• Entre em contacto com a escola! Procure informar-se junto dos professores se existe alguma atividade específica que possa

motivar o seu filho e ajudá-lo a melhorar.

Procure que o seu filho vá ganhando responsabilidade e autonomia.

Ajude-o a aprender a estudar sozinho com mais qualidade!

Maria Manuel Figueiral (Serviço de Psicologia e Orientação)

e Andreia Pinho (Educação Especial)

BIBLIOTECA ATIVA 20

Page 14: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

HÁ DIAS... DAR VOZ A...

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO?

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivin-

dicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam

menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130

mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em

homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá, o movimento a

favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA?

Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa,

perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que são ainda impostos à mulher.

Uma homenagem às mulheres...

O dia 8 de setembro é o Dia Mundial da Alfabetização. É neste dia que se celebra a

aprendizagem do alfabeto para que seja utilizado como um meio de comunicação.

Sem o alfabeto, seria impossível formar palavras e seria impossível escrever seja o

que for e em que idioma for.

Infelizmente, existem muitos países no mundo inteiro em que a maioria da população

não é ainda alfabetizada. O mais grave é que grande parte desta população analfabeta

são jovens e crianças.

Apesar do Dia Mundial da Alfabetização se comemorar no dia 8 de setembro, o Colégio

decidiu arrancar o 2.º período com a comemoração desta data, alargando, assim, a

sua celebração para a semana de 4 a 6 de janeiro, de forma a sensibilizar todos os

alunos para a importância da educação e, consequentemente, para a importância de

saber ler e escrever e também sensibilizar os alunos para as elevadas taxas de analfa-

betismo existentes no mundo.

João Oliveira, Clube de Jornalismo e Fotografia

Existem pessoas

Que desejavam ter

Aquele privilégio

De saber ler e escrever.

Quem não sabe ler e escrever,

É como um cego

Que não pode ver,

E limitado fica o seu saber.

E tudo

Podemos perder.

Menos o saber

Ler e escrever.

E ficam a saber,

Que ler e escrever

É a maior riqueza

Que podemos ter.

André Neves, 5.º C

Descalça vai para a fonte (Luís de Camões)

Descalça vai para a fonte

Leonor pela verdura;

Vai formosa e não segura.

Leva na cabeça o pote,

O texto nas mãos de prata,

Cinta de fina escarlata.

Sainho de chamalote;

Traz a vasquinha de cote.

Mais branca que a neve pura;

Vai formosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,

Cabelos de ouro o trançado,

Fita de cor de encarnado,

Tão linda que o mundo espanta;

Chove nela graça tanta

Que dá graça a formesura;

Vai formosa e não segura.

14 19

OFICINA DE ATIVIDADES

DA VIDA DIÁRIA Os alunos com necessidades educativas especiais,

na Oficina de Atividades da Vida Diária, deslocaram-

-se, durante o segundo período, ao centro de Aveiro,

onde visitaram algumas entidades como o Centro de

Emprego e Formação Profissional, o Gabinete de

Atendimento Integrado da Câmara Municipal de

Aveiro, conheceram a Câmara Municipal de Aveiro,

o Tribunal e passearam pelo centro da cidade.

Entre outras atividades, os alunos aprenderam a

confecionar trufas de chocolate e limonada, produtos que foram vendidos à comunidade escolar no Dia dos Namorados. Esta ativi-

dade permitiu-lhes, para além da aprendizagem de receitas e do desenvolvimento de competências de cooperação e de interação

com os outros, treinar o cálculo matemático e desenvolver a

noção de quantidade, entre outras aptidões. Com o dinheiro

angariado com a atividade, acompanharam os alunos do 3.º

ano numa visita de estudo ao Lugar dos Afetos.

Com a dinamização destas atividades, pretende-se, para

além de desenvolver conhecimentos e aptidões académicas,

proporcionar a estes discentes a possibilidade de visitarem

locais e experienciarem situações, às quais, por razões eco-

nómicas ou culturais, não teriam acesso.

Maria Manuel Figueiral (Serviço de Psicologia e Orientação)

e Andreia Pinho (Educação Especial)

Diário da Turma do 6.º C Continuámos a trabalhar no projeto “Escola Aberta – acessibilidade para todos” e, este período, recebemos mais uma convidada

especial, a Prof.ª Andreia Pinho, que veio à nossa turma falar dos alu-

nos com Necessidades Educativas Especiais e a sua vivência na Esco-

la. Este momento foi muito importante, pois vimos que aquilo que um

aluno especial precisa é também aquilo que todos os outros alunos

precisam.

Decidimos convidar também os alunos do Curso Técnico Auxiliar de

Saúde para virem falar connosco sobre Higiene Oral e a sua importân-

cia no Presente e, também, no nosso Futuro.

Desde então, temos falado sobre a escola como espaço de inclusão de

crianças especiais, ou seja, a escola como espaço aberto a todos,

sejam quais forem as suas necessidades.

Participámos também no Carnaval, através de alguns alunos que

representaram a nossa turma, um momento que todos gostaram.

Continuámos a ler aos mais pequenos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, o que, para nós, tem sido especial.

Elaborámos e apresentámos também os nossos trabalhos sobre a Prevenção do Tabagismo: fizemos encenações, entrevistas e

inquéritos, trabalhámos Matemática através da Estatística, fizemos apresentações em PowerPoint e sabemos que sobre este tema

aprendemos imensas coisas, que decerto não esqueceremos.

Por último, fizemos mais uma importante Assembleia de Turma, onde analisámos e debatemos problemas da nossa turma e onde

apresentámos e definimos também as soluções para os ultrapassar.

Apresentação dos Trabalhos sobre Prevenção do Tabagismo

Page 15: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

O Carnaval é festejado nos três dias que antecedem a Quaresma, que começa na quarta-

feira de Cinzas e se prolonga até à Páscoa.

É preciso dizer que a Quaresma é um tempo de jejum, por isso o Carnaval era a última

oportunidade para cometer alguns excessos...

Há diversas origens possíveis para o Carnaval, que remontam a 10 000 anos a. C., segun-

do alguns estudiosos.

No tempo dos romanos, era uma altura de excessos, em que tudo (ou quase) era permiti-

do: os escravos faziam de senhores e os senhores de escravos. Bebia-se e comia-se até mais não poder, mas só durante aqueles

dias… Noutros tempos, já na era cristã, a época carnavalesca começava mesmo no Dia dos Reis, a 6 de janeiro. A partir de então,

os domingos eram assinalados por festas já carnavalescas e grandes comezainas, o que levou a chamar-lhes Domingos Gordos.

O Carnaval do Brasil é uma grandiosa festa popular. A festa acontece durante quatro dias (que antecedem a quarta-feira de cin-

zas), atraindo turistas dos quatro cantos do planeta.

O Carnaval no Brasil é celebrado de ponta à ponta do país e, em cada região, assume um formato ligeiramente ou, muitas vezes,

bastante diferente, sem nunca perder as suas características principais: a música, a dança, a alegria e a descontração.

O mais famoso Carnaval do Brasil é o Carnaval do Rio de Janeiro, onde ocorrem os famosos desfiles das escolas de samba numa

avenida especialmente preparada para o evento, o Sambódromo da Avenida Marquês de Sapucaí. Essa avenida conta com arqui-

bancadas para o público e locais reservados para as emissoras de televisão, que transmitem o evento ao vivo para todo o Brasil.

Durante os dias do Carnaval, por essa avenida desfilam escolas de samba tão famosas como a Beija-Flor, a Mangueira, entre muitas

outras.

Outra excelente opção é o Carnaval da região nordeste do Brasil, especialmente o da cidade de Salvador da Baía. Assim como no

Rio de Janeiro, o Carnaval de Salvador também começa muito antes da data propriamente dita, com os bailes pré-carnavalescos e

os ensaios dos conjuntos e dos "candomblés de rua", também conhecidos como afoxés. O Carnaval de Salvador diferencia-se por

ser comemorado principalmente ao ar livre, em circuitos demarcados que ocupam as ruas mais conhecidas da cidade.

O som e a animação ficam por conta dos trios elétricos (enormes camiões dotados de palco para cantores e grupos brasileiros). A

multidão pula e canta, muitas vezes dançando de modo totalmente sincronizado num show de coreografia incomparável.

Há ainda os carnavais fora de época, para os que pensam que cinco dias por ano é pouco. O mais popular deles acontece em Forta-

leza com o nome de Fortal.

Fantasias e máscaras de Carnaval

A sabedoria popular diz que, durante o Carnaval, vale tudo! São dias livres para fazer o que se quiser e se vestir como bem se

entender. Na verdade, este ditado é seguido pela maioria dos foliões, que se divertem sem regras e sem nenhuma preocupação

estética, no Carnaval do Brasil.

Mas há os que se preocupem minuciosamente com a fantasia e alguns blocos tradicionais levam o mesmo estilo de fantasia todos

os anos. No Recife, os dançarinos de frevo não só possuem uma vestimenta típica, como levam suas "sombrinhas", para poder reali-

zar as suas danças. Sem falar nos bonecos gigantes, que precisam de metros e metros de tecido para os seus modelos!

O que conta realmente é a criatividade, seja em elaborados trajes ou simples máscaras. Não serão tão sofisticadas como as do Car-

naval de Veneza, mas cumprirão a sua função: fazer que todos se sintam, por alguns dias, outras pessoas!

Leila Pimentel, Clube de Jornalismo e Fotografia

HÁ DIAS... DAR VOZ A... 15 18

Aveiro, de ti vou falar!

Num novo ano acabámos de entrar,

que surpresas tens tu, 2012,

para aos aveirenses mostrar?

Algo de bom para adoçar

esta crise que está a começar,

uns bons ovos moles

não podemos recusar!

Mesmo com a crise a apertar,

as famílias não vão desmoralizar,

um passeio de moliceiro

serve para os seus dias alegrar!

"Quem nos vai ajudar?"

Com Aveiro estamos a contar!

Cristiana Rodrigues, 9.º A

Aveiro em 2012

Vai sofrer uma mudança radical

Vamos ajudar a cidade,

A tapar o “buraco” nacional.

A crise está a piorar,

A fome é cada vez maior

É preciso atuar

Antes que fique pior.

O que podemos fazer?

Eis a grande questão.

Poupar e trabalhar,

Para garantir o nosso pão.

De Buga podemos andar,

Pois é bastante acessível,

Não poluímos o ar

E poupamos combustível.

O estádio podemos usar,

Para organizar um evento,

Que é uma forma de dar

Utilidade ao “Mono(mento)”.

Podemos também levar

Os ovos-moles ao mundo inteiro,

Pra boca da Troika adoçar

E arrecadar algum dinheiro.

Para que nada corra mal,

Vamos todos trabalhar,

Para na história de Portugal,

Aveiro ficar!

Luís Ribeiro, 9.º B

Por vezes, nós, jovens, pensamos que 2012 será apenas mais um ano de muitos. Será?!

A minha consciência e valorização da vida dizem-me algo diferente.

À minha volta, ouço falar constantemente de crise e de outros inúmeros problemas que

nos assolam e que nos assolarão. O tempo passa e essa peste instala-se por todo o

lado e em várias áreas, como se de um vírus se tratasse. Outrora, sei que afetava ape-

nas os mais necessitados, porém hoje vejo que bate à porta dos endinheirados de

ontem. São raras as pessoas que não se questionam sobre o dia de amanhã. Assim os

porquês sem resposta tornam o futuro incerto. Sim, é verdade! Eu sei-o! Nós sabemo-lo!

No entanto, sou jovem! SOMOS JOVENS! E o encanto de se ser jovem reside também

na procura constante do lado feliz e auspicioso do dia a dia.

Coloquemos, então, os nossos medos e incertezas como pontos de partida para a

mudança, para a transformação do que nos rodeia! Multipliquemos a alegria, nem que o

que mais desejemos seja GRITAR!

Em vez de discutirmos e de nos lamentarmos, sejamos sinceros e esqueçamos o orgu-

lho que nos impede de pedir desculpa quando assim deve ser. Façamos o que nos com-

pete enquanto cidadãos responsáveis e humanos.

Aveiro tem para nos oferecer a sua parte: acolhe-nos dentro da beleza da Ria e dos

moliceiros, da sua tranquilidade, da sua bonança e das praias que, a dois passos, nos

podem aquecer. Dá-nos o sabor ancestral dos ovos moles. Proporciona-nos os espaços

verdes (e até os menos verdes e mais consumistas) para descontrairmos e conversar-

mos com os amigos.

O que nos faltar hoje, sabemos, nós os jovens, que o podemos construir para amanhã!

Viktoryia Komarova, 8.º A

O Colégio D. José I tem mostrado à

cidade de Aveiro, através do Diário

de Aveiro, que é dotado de jovens

conscientes e empenhados civica-

mente, como se pode comprovar

pelas suas palavras, que expressam

o seu modo de ver o mundo e a cida-

de.

Page 16: Jornal_Marnoto_Março2012

O MARNOTO O MARNOTO

MARÇO 2012 MARÇO 2012

19 de Março - Dia de todos os “Pais” O dia 19 de março, dia do pai, constitui uma homenagem a todos os pais

do mundo, comemorando a figura paterna e as funções a si inerentes.

Dedicado a S. José e ao seu benemérito exemplo, este dia celebra mais

do que a exaltação do pai biológico, encerra em si, também, um tributo ao

homem que assume um particular destaque na educação e acompanha-

mento dos filhos da mulher com quem vive e que não são seus filhos. A

figura do padrasto ganha contornos muito especiais na criação daqueles

que não são seus filhos, mas que passam a fazer parte do seu dia a dia

como se isso se tornassem.

Escolher a pessoa ideal para partilhar a vida é uma tarefa hercúlea e que

necessita de tempo e muita dedicação. Mas formar um par com alguém

que tem já crianças de uma relação anterior torna-se um passo ainda

mais sério e cuja decisão é extremamente relevante, uma vez que, a

maior parte das vezes, é mais do que um casal a formar-se, é toda uma

família que se recompõe.

Neste cenário, são inúmeras as questões que surgem para o novo mem-

bro da família, o padrasto: como amar os filhos que não são seus? Como

encontrar o seu lugar junto destes? Como fazer-se respeitar? Que papel ter na sua educação? De que forma interagir com os

enteados?

É essencial, desde logo, o novo membro da família encontrar o seu lugar na nova família. Pai de substituição? Pai adicional? Ou

pai de forma nenhuma? O lugar não é nada evidente! Mas a verdade é só uma: não se trata de substituir o pai. Trata-se, certamen-

te, de ocupar um lugar, mas um lugar que não ficou vago, que é preciso criar de novo. Isto porque mesmo que o pai esteja ausente

devido à separação, é sempre o pai! Por isso, o lugar do padrasto define-se em função do investimento que o novo “pai” está dis-

posto a dar à sua nova relação com a criança, mas também àquele que a criança necessita de encontrar junto de si.

Ninguém se torna bom padrasto a partir do momento em que decide constituir família com a mãe de alguém. Trata-se de um papel

demorado e custoso em que apenas o novo dia a dia da vida do recente casal permitirá determinar o lugar do padrasto.

O passo seguinte, o de se transformar num padrasto exemplar é mais demorado e complexo, mas assemelha-se à forma de se

tornar num bom pai: surge com a experiência acumulada com o suceder dos dias e requer tempo para perceber e absorver a nova

situação. Para isto, muito contribuem os momentos passados por padrasto e enteado(s) antes da vida em comum, permitindo

conhecer-se e descobrir-se pouco a pouco. Sem dúvida que é esta convivência que marca o princípio da experiência de padrasto,

mas só o quotidiano permitirá verificar o sucesso da nova relação. Aproximar-se das crianças, ocupar-se delas, protegê-las e, efeti-

vamente, ligar-se a elas serão desafios a superar nos tempos mais próximos.

A regra de ouro desta nova relação é não querer precipitar as coisas, é dar tempo ao tempo. Ser um bom padrasto não se faz num

só dia, é essencial haver um forte discernimento, e também um grande entendimento entre todas as partes, para que esse novo

papel seja aceite. A difícil aceitação, misturada mesmo com alguma hostili-

dade, por parte dos enteados, frequente no princípio da relação, não deve

ser interpretada como um ataque direto ao novo elemento da família. Mais

do que nunca, o tempo é fator primordial para que a nova ordem se restabe-

leça com naturalidade.

E, na nossa realidade atual, são cada vez mais comuns os casos em que o

padrasto assume um papel central no quotidiano das crianças, mesmo

quando estas têm um pai que, apesar de não viver consigo, é um pai pre-

sente.

Alunos do Clube de Jornalismo e Fotografia

HÁ DIAS... 16 DAR VOZ A... 17

Missionários estiveram no Colégio

Na semana de 25 de fevereiro a 4 de março decorreu, no Arciprestado de Aveiro,

a Semana Missionária, com o intuito de divulgar o trabalho realizado por missio-

nários junto de muitas comunidades de crentes por todo o mundo, bem como

promover a consciência missionária das comunidades paroquiais no seu interior,

abrindo-se também à missão "ad gentes".

Foram desenvolvidas algumas ações nas várias paróquias do concelho de Avei-

ro, de onde se destaca a vigília de oração que teve lugar na Igreja do Carmo, na

quarta-feira, dia 29 de fevereiro. No sábado, dia 3 de março, às 21.30h, na igreja

de Santa Joana, teve lugar o Festival Missionário, um momento festivo de todo o arciprestado onde foram apresentados testemu-

nhos das vivências que aconteceram durante toda a semana.

E foram estas vivências missionárias que foram, também, partilhadas em algumas aulas de EMRC, pela Irmã Glória e pelo Pe. Alcin-

do que, através de um testemunho na primeira pessoa, procuraram estimular os alunos para as dificuldades, mas também para a

felicidade que lhes dá servir o Evangelho, a felicidade que transmitem nas histórias que contaram e no seu exemplo de vida.

Professor Sérgio Óscar

Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde: uma ótima saída profissional

No passado mês de setembro, iniciou-se, no Colégio D. José I, o Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde. Este Curso Pro-

fissional juntou-se aos restantes já oferecidos pelo nosso Colégio e que pretendem responder à exigência de muitos alunos que

estão a recorrer a este método de ensino, uma vez que é bastante diferente do ensino regular, já que têm uma vertente mais prática,

não incluindo apenas aulas teóricas, mas também aulas práticas. Trata-se de uma mais-valia, porque assim os estudantes podem

ver diretamente como podem aplicar o que aprendem, nas aulas teóricas, no contexto de trabalho.

No caso do nosso Curso, além das aulas práticas, estão incluídas, como componente de ensino, visitas de estudo a farmácias, cen-

tros de fisioterapia, hospitais e outros locais de interesse técnico para os alunos.

Esta forma de ensino tem um objetivo muito sólido: criar motivação nos alunos, que muitas vezes deixam de estudar, devido à falta

de incentivo e, por vezes, também devido a razões económicas.

O Curso de Técnico Auxiliar de Saúde tem uma duração de 3 anos, sendo o primeiro sem estágio profissional, mas os dois anos

subsequentes, têm um estágio incorporado, que irá permitir aos alunos desenvolverem-se e até quem sabe abrir uma porta para a

sua vida profissional. Além disso, incluí uma bolsa de estudo, subsídio de transporte e de alimentação. Tudo isto serve de apoio

para muitos jovens.

Pedimos a opinião a alguns alunos que estão a frequentar este Curso e todos são concisos e unânimes: “ O curso é interessante,

porque está ligado a uma área bastante importante na vida de qualquer pessoa, que é a saúde. O objetivo é cuidar das outras pes-

soas…”; “Entrei no Curso, porque gosto da área da saúde, tendo assim a oportunidade, quando concluir o Curso e ingressar no

mundo de trabalho, de ser uma profissional qualificada…”; “ O Curso é muito interessante, aprendemos muito sobre a saúde e sobre

o ser humano. É muito gratificante no futuro, podermos aplicar o que

aprendemos ao ajudar e cuidar de pessoas que necessitam dos nos-

sos cuidados.”; “Gosto da maneira como este Curso é lecionado, uma

vez que os professores fazem aulas dinâmicas, para nos motivar e

prender a atenção. É verdade que este Curso é bastante exigente,

pois requer bastantes conhecimentos da nossa parte, mas os resulta-

dos finais, são ótimos. Poder ajudar, cuidar e apoiar outros, é muito,

muito bom!”.

Na realidade, existem inúmeras razões para frequentar este Curso,

por isso aqui fica um incentivo a todos que frequentam o Curso: Não

desistam! E para futuros alunos: Venham! Ainda que este Curso seja

exigente é muito recompensador!

Alunos do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde