JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE...

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: MAPEAMENTO USANDO TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE TEXTOS SÃO BERNARDO DO CAMPO 2009

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO

USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

MAPEAMENTO USANDO TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE TEXTOS

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2009

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JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO

USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

MAPEAMENTO USANDO TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE TEXTOS

Dissertação apresentada ao programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Metodista de São Paulo, como requisito para obtenção do título de mestre. Área de concentração: Gestão de organizações.

Orientação: Prof. Dr. Otávio Próspero Sanchez

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2009

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JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO

USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

MAPEAMENTO USANDO TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE TEXTOS

Dissertação apresentada ao programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Metodista de São Paulo, como requisito para obtenção do título de mestre.

Área de concentração: Gestão de organizações

Data da defesa:

Resultado:_____________________________

Banca examinadora: Prof. Dr. Otávio Próspero Sanchez _________________________ Universidade Metodista de São Paulo Orientador Prof. Dr. Plínio Bernardi Júnior _________________________ Universidade Metodista de São Paulo Examinador Interno Prof. Dr. César Alexandre de Souza _________________________ Faculdade de Economia e Administração da USP Examinador externo

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Dedico este trabalho ao Deus Triuno, Onipotente, Onipresente e Onisciente JESUS, o qual

com muita misericórdia e amor, tem sustentando e conduzido minha nova vida amalgamada

com o SENHOR, na medida em que permito, para um futuro glorioso, muito além do

conhecimento, lógica ou razão,... um Reino celestial na terra pautado em fé, esperança e amor.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha esposa Patrícia e a minha filha Isabela, por todo incentivo, apoio e suporte,

expresso em incontáveis atos de desprendimento e auxílio.

Ao meu orientador, Dr. Otávio Próspero Sanchez, pela sua dedicação, competência, confiança

e extrema capacidade técnica, criativa e profissional, com o qual tive a graça de partilhar ao

longo deste trabalho acadêmico de pesquisa, o meu muito obrigado.

Aos Professores da UMESP e da FGV por todo conhecimento, experiência e dedicação dos

quais pude desfrutar.

A Professora PhD Marley Pozzebon da HEC Montreal, por todos os artigos, referências,

diálogos e conhecimentos proporcionados no “SEMESP - Doing and Publishing Research in

IS” na FGV.

Aos excelentes amigos e colegas de sala, pela mutualidade benemérita no viver acadêmico.

Aos funcionários da biblioteca do campus Vergueiro da Universidade Metodista e do Campus

São Paulo da FGV, pelo apoio e colaboração.

Principalmente, agradeço a Deus JESUS sem o qual nada, nem ninguém existiriam!

Não por sabedoria de palavras, mas pelo poder do Espírito Santo!

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No princípio era a PALAVRA, e a PALAVRA estava com DEUS, e a PALAVRA era DEUS.

João 1:1

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RESUMO

Esta dissertação visa apresentar o mapeamento do uso das teorias de sistemas de informações, usando técnicas de recuperação de informação e metodologias de mineração de dados e textos. As teorias abordadas foram Economia de Custos de Transações (Transactions Costs Economics–TCE), Visão Baseada em Recursos da Firma (Resource-Based View-RBV) e Teoria Institucional (Institutional Theory-IT), sendo escolhidas por serem teorias de grande relevância para estudos de alocação de investimentos e implementação em sistemas de informação, tendo como base de dados o conteúdo textual (em inglês) do resumo e da revisão teórica dos artigos dos periódicos Information System Research (ISR), Management Information Systems Quarterly (MISQ) e Journal of Management Information Systems (JMIS) no período de 2000 a 2008. Os resultados advindos da técnica de mineração textual aliada à mineração de dados foram comparadas com a ferramenta de busca avançada EBSCO e demonstraram uma eficiência maior na identificação de conteúdo. Os artigos fundamentados nas três teorias representaram 10% do total de artigos dos três períodicos e o período mais profícuo de publicação foi o de 2001 e 2007. Palavras chaves: Análise semântica latente, teorias de sistemas de informação, mineração de dados, mineração de textos e conteúdo semântico.

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ABSTRACT

This work aim to map the use of information system’s theories, based on analytic resources that came from information retrieval techniques and data mining and text mining methodologies. The theories addressed by this research were Transactions Costs Economics (TCE), Resource-based view (RBV) and Institutional Theory (IT), which were chosen given their usefulness, while alternatives of approach in processes of allocation of investments and implementation of information systems. The empirical data are based on the content of textual data in abstract and review sections, of articles from ISR, MISQ and JIMS along the period from 2000 to 2008. The results stemming from the text mining technique combined with data mining were compared with the advanced search tool EBSCO and demonstrated greater efficiency in the identification of content. Articles based on three theories accounted for 10% of all articles of the three journals and the most useful publication was the 2001 and 2007.

Key words: Latent semantic analysis, theories of information system, data-mining, text

mining and semantic content.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Quadro sintético de comparação de abordagens científicas. ...................................31

Quadro 2: Comparação entre ideologia e teoria .......................................................................38

Quadro 3 : Formas de teorização e seus aspectos centrais básicos ..........................................41

Quadro 4: Divulgação de produção científica em SI no Brazil e internacional. ......................69

Quadro 5: Obras seminais da teoria RBV ................................................................................71

Quadro 6: Obras seminais da teoria TCE .................................................................................74

Quadro 7: Obras seminais da Teoria Institucional ...................................................................76

Quadro 8: Quadro de Teorias em sistemas de informação.......................................................81

Quadro 9: Classificação de periódicos internacionais..............................................................83

Quadro 10: Classes de conhecimento em linguagem natural ...................................................88

Quadro 11: Níveis de características necessárias de acordo com objetivo...............................89

Quadro 12: Exemplo de lista de parada com alguns termos do idioma inglês. ......................95

Quadro 13: Exemplo de contrações omitidas: .....................................................................96

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Conhecimento e Teoria .............................................................................................32

Figura 2: Teorização dedutiva e indutiva. ................................................................................40

Figura 3: Níveis para comunicação de idéias ...........................................................................50

Figura 4: Visão geral das etapas que compõem o processo de KDD.......................................56

Figura 5: KDD – Fluxo dos dados ao conhecimento ...............................................................57

Figura 6 – Valor agregado pela Mineração de Textos (MT) no processo de análise de

informações textuais. ................................................................................................................64

Figura 7: Processo de mineração textual ..................................................................................65

Figura 8: Elementos de interação com sistema de informação ................................................66

Figura 9: Diagrama esquemático da teoria RBV......................................................................71

Figura 10: Custos de governança por modo x graus de especificidade de ativos ....................73

Figura 11: Estrutura básica da TCE..........................................................................................73

Figura 12: Tela principal do site de teorias em sistemas de informação..................................80

Figura 13: Rastreamento de textos e criação de planilha com endereços. ...............................86

Figura 14: Extração semi-automática de textos........................................................................87

Figura 15: Exemplo de tokenização de uma frase....................................................................92

Figura 16:Matriz de incidência termo-documento M(t, d) de artigos do EnAnpad. ................93

Figura 17: Matriz de Frequência de incidências termo-documento M(t, d) de artigos do

EnAnpad 2007. .........................................................................................................................94

Figura 18: exemplo de processo de stemming ..........................................................................97

Figura 19: Gráfico epresentativo da lei de Zipf......................................................................100

Figura 20: Processo de categorização.....................................................................................103

Figura 21:Ilustração de uma árvore de classificação..............................................................104

Figura 22: Representação de uma rede neural e de um nó de ativação ..................................105

Figura 23: Categorizador binário............................................................................................106

Figura 24: Evolução histórica das teorias...............................................................................107

Figura 25: Evolução da exposição das teorias por periódico .................................................108

Figura 26: Esboço do experimento e seus possíveis resultados. ............................................110

Figura 27: Mineração de textos – processo de estruturação de conteúdo semântica .............115

Figura 28: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da ciência de SI.........................117

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Figura 29: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da ciência de SI.........................124

Figura 30: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV ...........................127

Figura 31: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV ...........................130

Figura 32: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria ITT .............................132

Figura 33: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria ITT .............................135

Figura 34: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria TCE............................137

Figura 35: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria TCE............................140

Figura 36: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV ...........................142

Figura 37: Mineração de dados – Modelos de classificação ..................................................143

Figura 38: Mineração de dados – Modelos de classificação ..................................................145

Figura 39: Mineração de dados – Modelos de classificação ..................................................151

Figura 40:Árvore 1 Formato de saída da distribuição por teoria ramos terminais .................153

Figura 41:Árvore 1 Gráfico da distribuição por teoria ...........................................................155

Figura 42: Matriz de classificação 1.......................................................................................156

Figura 43: Evolução gráficas teorias das teorias nos três periódicos .....................................161

Figura 42: Fases da metodologia de mineração de dados–CRISP-DM..................................278

Figura 43: Detalhes de cada etapa do CRISP.........................................................................280

Figura 44: Fluxo DMAIC.......................................................................................................281

Figura 45: DMAIC e Data Mining exemplo de integração ....................................................282

Figura 46: Fluxo do SEMMA.................................................................................................283

Figura 47: Diagrama esquemático do Semma........................................................................284

Figura 48: SCECMR ..............................................................................................................285

Figura 49: Gráfico de barras do uso de metodologia de Data mining....................................286

Figura 50: Metodologia de mineração de dados – MDAV ....................................................287

Figura 51: Comparação Metodologia própria e metodologia CRISP-DM.............................288

Figura 52: Diagrama para escolha de técnicas a partir de relação de dependência................294

Figura 53: Diagrama de escolha de técnicas a partir de relação de Interdependência ...........295

Figura 54: Menu de mineação de dados e textos do software STATISTICA TEXT MINER..296

Figura 55: Processo de rastreamento de documentos em base de dados................................297

Figura 56: Tabela gerada pelo rastreamento com todos os endereços dos arquivos que serão

analisados ...............................................................................................................................297

Figura 57: Escolha dos parâmetros para mineração ...............................................................298

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Figura 58: Seleção da lista de palavras de parada customizada por idioma para o algoritmo de

stop list....................................................................................................................................298

Figura 59: Escolha do idioma para o algoritmo de stemming................................................299

Figura 60: Determinação de filtros para palavras...................................................................299

Figura 61:Determinação de caracteres válidos para análise da composição das palavras .....300

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Composição da base por periódico........................................................................114

Gráfico 2: Valores singulares das componentes – Base bruta................................................119

Gráfico 3: Valores singulares das componentes – Base Refinada..........................................126

Gráfico 4 - Valores singulares das componentes – RVB Seminais........................................131

Gráfico 5 - Valores singulares das componentes – ITT Seminais..........................................136

Gráfico 6 - Valores singulares das componentes – TCE Seminais ........................................141

Gráfico 7: Evolução da teoria ITT nos periódicos ISR, JMIS e MISQ..................................162

Gráfico 8: Evolução da teoria TCE nos periódicos ISR, JMIS e MISQ ................................163

Gráfico 9: Evolução da teoria RBV nos periódicos ISR, JMIS e MISQ................................164

Gráfico 10: Evolução das outras teorias OTH nos periódicos ISR, JMIS e MISQ................165

Gráfico 11: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico JMIS .......................167

Gráfico 12: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico JMIS ......................168

Gráfico 13: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico JMIS .....................169

Gráfico 14: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico JMIS.......170

Gráfico 15: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico ISR..........................171

Gráfico 16: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico ISR.........................172

Gráfico 17: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico ISR........................173

Gráfico 18: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico ISR ..........174

Gráfico 19: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico MISQ ......................175

Gráfico 20: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico MISQ.....................176

Gráfico 21: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico MISQ ....................177

Gráfico 22: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico MISQ ......178

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Valores empíricos da lei de Zipf da obra de Tom Sawyer ......................................99

Tabela 2 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de todos artigos - Base Bruta ....116

Tabela 3 – Componentes advindas da decomposição singular de valor - Base Bruta............118

Tabela 4 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - Base bruta ...............................120

Tabela 5 : Tabela de documentos outliers ..............................................................................121

Tabela 6 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de todos artigos - Base Refinada

................................................................................................................................................122

Tabela 7 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - Base Refinada .........................123

Tabela 8 – Componentes advindas da decomposição singular de valor - Base Refinada ......125

Tabela 9 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos RVB seminais...........128

Tabela 10 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - RVB seminais .......................129

Tabela 11 – Componentes advindas da decomposição singular de valor – RBV seminais ...131

Tabela 12 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos ITT seminais...........133

Tabela 13 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - ITT seminais .........................134

Tabela 14 – Componentes advindas da decomposição singular de valor – ITT seminais .....136

Tabela 15 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos TCE seminais..........138

Tabela 16 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - TCE seminais........................139

Tabela 17 –Componentes advindas da decomposição singular de valor – TCE seminais .....141

Tabela 18 - Resultados das redes neurais Artigos SEMINAIS .............................................146

Tabela 19 - Resultados das redes neurais Classificação.........................................................147

Tabela 20 - Caracteristicas da rede neural escolhida..............................................................148

Tabela 21 - Resultados das redes neurais Classificação.........................................................149

Tabela 23 - Precisão da rede neural........................................................................................150

Tabela 23 - Tabela de resultados da mineração de texto com Redes Neurais........................150

Tabela 25 - Tabela com a Matriz de Confusão do modelo CART.........................................152

Tabela 25 - Tabela com precisão de classificação dos artigos Seminais................................154

Tabela 26 - Tabela com resultados da estrutura da árvore de classificação ...........................157

Tabela 27 – Tabela de resultados da mineração de texto do periódico ISR...........................158

Tabela 28 - Tabela de resultados da mineração de texto do periódico MISQ........................159

Tabela 29 - Tabela de resultados da mineração de texto do periódico JMIS .........................159

Tabela 30 - Tabela de resultados da mineração de texto ISR, MISQ e JMIS ........................160

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Tabela 31 – Evolução das teorias ITT, RBV e TCE no período de 2000 a 2008...................161

Tabela 32: Evolução de teorias por periódicos – Valores Observados ..................................166

Tabela 33: Evolução da Teoria ITT – Institucional no JMIS.................................................167

Tabela 34: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações ...............................................168

Tabela 35: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma...........................................169

Tabela 36: Teorias OTH - Outras teorias ...............................................................................170

Tabela 37: Teoria ITT - Institucional .....................................................................................171

Tabela 38: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações ...............................................172

Tabela 39: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma...........................................173

Tabela 40: Teorias OTH - Outras teorias ...............................................................................174

Tabela 41: Teoria ITT - Institucional .....................................................................................175

Tabela 42: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações ...............................................176

Tabela 43: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma...........................................177

Tabela 44: Teorias OTH - Outras teorias ...............................................................................178

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SUMÁRIO

1 Introdução .......................................................................................................................21

1.1 Tema da pesquisa .....................................................................................................22

1.2 Objetivos ..................................................................................................................23

1.3 Justificativas.............................................................................................................24

1.4 Contribuição prevista ...............................................................................................25

2 Revisão teórica ................................................................................................................26

2.1 Principais abordagens utilizadas em administração.................................................26

2.1.1 Abordagem Positivista .................................................................................27

2.1.2 Abordagem Interpretativa ............................................................................28

2.1.3 Abordagem Crítica .......................................................................................29

2.1.4 Comparando abordagens ..............................................................................30

2.2 Importância da Teoria ..............................................................................................32

2.2.1 Desenvolvimento do Conhecimento e Teorização.......................................32

2.2.2 Definição de Teoria......................................................................................34

2.2.3 O que não é uma teoria.................................................................................37

2.3 Níveis de Teoria e Sentido de Teorização ...............................................................39

2.3.1 Abordagem Dedutiva e Indutiva ..................................................................39

2.3.2 Nível da teoria ..............................................................................................41

2.4 Formas de Explicação ..............................................................................................43

2.4.1 Predição e Explicação ..................................................................................43

2.4.2 Explicação Causal ........................................................................................44

2.4.3 Explicação Estrutural ...................................................................................46

2.4.4 Explicação Interpretativa .............................................................................46

2.5 A importancia dos conceitos na construção da teoría ..............................................47

2.5.1 Agrupamentos de conceitos .........................................................................47

2.5.2 Escopo ..........................................................................................................48

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2.5.3 Premissas ou Suposições..............................................................................48

2.5.4 Relacionamentos ..........................................................................................48

2.6 Estrutura e Jargão.....................................................................................................49

3 O Jargão Revelado a partir de Bases Textuais ...............................................................52

3.1 Análise de Discurso .................................................................................................52

3.2 Análise de Conteúdo ................................................................................................53

3.3 Mineração de Dados ................................................................................................55

3.3.1 Definindo mineração de dados ou Data Mining .........................................57

3.3.2 Métodos de Mineração de Dados .................................................................58

3.4 O Jargão e a Mineração de Textos ...........................................................................60

3.4.1 Aspectos da Mineração de Textos................................................................61

3.4.2 O processo de mineração de textos ..............................................................64

4 O Campo de Information Systems ..................................................................................66

4.1 Característica da Área ..............................................................................................66

4.2 Teorias em Evolução em Sistemas de Informação ..................................................69

4.2.1 Descrição concisa da teoria RBV.................................................................70

4.2.2 Descrição concisa da teoria de Economia dos Custos de Transações..........72

4.2.3 Descrição concisa da teoria Institucional .....................................................74

4.3 O Papel da Comunidade em Information Systems ...................................................76

4.4 O Jargão da Área......................................................................................................77

5 Metodologia ....................................................................................................................78

5.1 Definição de Amostra de teorías relevantes.............................................................78

5.1.1 Periódicos relevantes na Área ......................................................................82

5.2 Técnicas Propostas para Obtenção de Dados...........................................................84

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5.2.1 Rastreamento de Textos com Teoria............................................................85

5.3 Níveis de linguagem natural ....................................................................................87

5.3.1 A Extração de informação............................................................................89

5.4 Técnicas Propostas para Análise de Dados............................................................101

5.4.1 Classificação de documentos .....................................................................102

5.4.2 Modelos de classificação por teoria ...........................................................105

5.4.3 Estudo dos jargões do modelo....................................................................106

5.5 Análise da Evolução das Teorias no Campo de Sistemas de Informação .............107

5.5.1 Análise por periódicos................................................................................107

5.5.2 Artigos mais caraterísticos de cada teoria ..................................................109

5.6 Descrição de todos as etapas dos procesos de experimentaçao .............................109

6 Resultados Empíricos....................................................................................................111

6.1 Descrição geral da experiência e suas etapas.........................................................111

6.2 Análise Semântica do campo de sistemas de informação em função das teorías

escolhidas ......................................................................................................................112

6.3 Análise semântica da teoria - Visão Baseada em Recursos da Firma – RBV .......127

6.4 Análise semántica da teoria - Institucional – ITT..................................................132

6.5 A mineração de dados –Modelagem calssificatória de artigos ..............................142

6.5.1 REDES NEURAIS.....................................................................................144

6.5.2 ÁRVORE DE CLASSIFICAÇÃO.............................................................151

6.6 Resultados das modelagems através dos resumos dos artigos...............................158

6.6.1 Rastreando a evolução das teorias nos periódicos .....................................161

6.6.2 Evolução das teorias no periódico JMIS....................................................167

6.6.3 Evolução das teorias no periódico ISR ......................................................171

6.6.4 Evolução das teorias no periódico MISQ...................................................175

7 Conclusões ....................................................................................................................179

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8 Referências....................................................................................................................181

9 ANEXO I – Bases de dados MISQ, JMIS, ISR ............................................................189

10 ANEXO II – Ranking de Periódicos Internacionais .....................................................267

11 ANEXO III - Lista de palavras de parada.....................................................................274

12 APÊNDICE I – Metodologias de data mining.............................................................278

12.1 CRISP – Cross Industry Standard Process for Data Mining..................................278

12.2 Abordagem com a metodologia DMAIC...............................................................280

12.3 SEMMA – Sample, Explore, Modify, Model, Asses ............................................282

12.4 SCECMR – Etapas (Usama Fayyad) ...................................................................285

12.5 Metodologia própria...............................................................................................286

13 APÊNDICE II – Tarefas de Data Mining .....................................................................289

13.1 Tarefas de mineração de dados ..............................................................................289

13.1.1 Sumarização e visualização........................................................................289

13.1.2 Associação..................................................................................................290

13.1.3 Classificação ..............................................................................................290

13.1.4 Segmentação ..............................................................................................290

13.1.5 Estimação ...................................................................................................290

13.1.6 Predição......................................................................................................291

14 APÊNDICE III – Tipo de Análise e seleção de técnicas ..............................................292

14.1 Análises Supervisionadas e Não Supervisionadas .................................................292

14.1.1 Dependência e interdependência entre as variáveis ...................................292

14.2 Técnicas estatísticas por abordagem de relacionamento entre as variáveis...........293

15 APÊNDICE IV - Procedimentos no Sistema de Mineração de texto ..........................296

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16 APÊNDICE V - Macros de Mineração de dados.........................................................301

17 APÊNDICE VI - Artigos minerados (Complemento resultado).................................324

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1 Introdução

“Data without theory is blind.

Theory without data is empty.”

- Kant

Sempre que a ciência se depara com um problema, uma busca tenaz sob as mais

variadas formas de observação e elucidação se inicia, como uma corrida invisível, pelos

vastos campos insólitos das incógnitas. Cada palavra que digitamos atualmente oferece um

novo e particular material para ciência, tanto em significado, quanto em compreensão tácita.

O problema de trabalharmos com maciças e exponencialmente crescentes bases de dados

textuais se apresentou à ciência, com todos os aspectos cognitivos humanos de aquisição,

produção e compreensão das estruturas lingüísticas presentes (MANNING e SCHÜTZE,

1999). Sob as mais variadas formas de abordagem e de metodologia1, respostas começam a

emergir, mesmo diante da imensa complexidade lingüística de significação personalizada.

Embora este trabalho seja um estudo científico com relação a bases de dados

textuais, por tratar do campo de sistemas de informações, e por buscar apresentar a evolução

de suas teorias, pode mesmo que secundariamente, oferecer uma janela preditiva sob um

aspecto, tecnológico-social, de textos pertinentes a um campo de pesquisa.

O que é tratado neste estudo e trabalho empírico vai além de extração de

conhecimento específico em uma base de dados textual específica, pois permite uma que um

mecanismo de inteligência artificial, forneça em uma percepção nova, útil e prática da

potencialidade de observar constructos latentes lingüísticos.

Será apresentado um estudo longitudinal com o mapeamento do uso das teorias de

sistemas de informação nos últimos sete anos (de 2000 a 2007). O detalhamento do tema de

pesquisa, objetivos, justificativas e contribuição prevista, é disponibilizado a seguir.

1 Segundo GRINNELL (1987, p.125): “A maioria das pessoas aprendem sobre o “método científico”, ao invés da atitude científica. Enquanto o “método científico” é um constructo ideal, a atitude científica é a forma como as pessoas têm de olhar para o mundo. Fazer ciência inclue muitos métodos; o que os torna científicos é sua aceitação pela coletividade acadêmica. (Tradução do autor).

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1.1 Tema da pesquisa

A área de sistemas de informação é extremamente dinâmica quanto as suas

proposições teóricas. Pela multidude de pesquisadores que produzem trabalhos na área e por

muitos deles serem originais de diversas áreas do conhecimento (tais como economia,

matemática, engenharia entre outras) algumas teorias podem sofrer ondas de popularidade de

acordo com setores mais sensíveis a evolução tecnológica. Além disso, o campo estudos de

sistemas de informação é um campo recente e em rápido desenvolvimento o que tendência a

utilização de teorias consolidadas advindas de outros campos. Vislumbrar a evolução das

teorias de sistemas de informação nos oferece um panorama dos estudos na área.

O tema de pesquisa deste trabalho é estudar a evolução do uso da teorias em sistemas

de informação através da utilização de recursos de avaliação semi-automática proporcionada

pela mineração de textos, de forma que a extração de radicais de palavras empiricamente

obtidos que reflitam o jargão teórico.

Para tanto serão utilizadas as técnicas e os recursos analíticos da metodologia de

mineração de textos que fornece bases de dados estruturadas para desenvolvimento de

modelos de classificação de coleções de artigos. Também, por valer-se de uma metodologia

analítica, ganhos secundários são obtidos, tais como as palavras e sufixos (radicais) que

compõem a semântica latente das definições das teorias escolhidas e por conseqüência a

semântica latente.

Inicialmente as abordagens científicas são descritas, pois a própria conceituação de

teoria sofre consideráveis mudanças de significados de acordo com a abordagem. Além das

noções de teorias, aspectos de metodologia são diferentes tais como os métodos estatísticos

utilizados pela abordagem positivista frente aos métodos etnográficos e ideográficos

utilizados na abordagem interpretativa.

Posteriormente, os conceitos de teoria utilizados no estudo são apresentados e

definidos, dentro da abordagem positivista, na qual a verdade é passível de ser obtida de

forma empírica, reprodutível e validável fortemente amparada por modelos matemáticos

obtidos a partir de técnicas estatísticas de inteligência artificial. Seguidos de explanações

sobre as formas de teorização e seu sentido de concepção, além da conexão entre

componentes das teorias e os conceitos expressos por definições semânticas e sua

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interpretação enquanto jargões. A presença dos jargões específicos de cada área é relacionada

aos conceitos que compõem a teoria.

Dentro de dezenas de teorias foram escolhidas três teorias, RBV, TCE e Teoria

Institucional como as teorias escolhidas deterministicamente para o estudo. Tais teorias foram

escolhidas em função do interesse crescente, nos últimos tempos, sobre teorias de estratégia

de uso de TI e efetividade de investimentos de TI nas organizações como demonstrado em

pesquisas recentes por SANCHEZ e ALBERTIN (2009).

O processo de mineração de textos apresenta as palavras que compõem a definição

latente da teoria, ou o jargão empírico, que são extraídas e posteriormente utilizadas para

criação de modelos de classificação de artigos. O processo de mineração de dados é

apresentado como uma forma de análise de dados estruturados, com sua definição e

abrangência, tendo como etapa posterior a apresentação do processo de mineração textual. A

partir da classificação dos artigos e posterior análise longitudinal, as análises de evolução das

teorias são obtidas.

1.2 Objetivos

O Objetivo deste trabalho é o mapeamento da evolução do uso das teorias de

sistemas de informações ao longo do período de 2000 a 2007 nos artigos científicos dos

principais periódicos internacionais da área de sistemas de informação. Tal mapeamento

fornecerá uma possibilidade de descrição e visualização da evolução de uso de determinadas

teorias, sua estagnação ou seu desuso.

Objetivos específicos:

a) Identificar os periódicos mais relevantes da área de Sistemas de informação.

b) Identificar os artigos seminais e mais representativos de cada teoria escolhida.

c) Identificar os radicais textuais que são característicos das teorias RBV,

Institucional e TCE.

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1.3 Justificativas

Este trabalho visa o mapeamento da evolução do uso das teorias de sistemas de

informações ao longo do período de 2000 a 2007, presentes nos artigos científicos dos

principais periódicos internacionais da área de sistemas de informação. Tal mapeamento

fornecerá uma possibilidade de descrição e visualização, da evolução de uso de determinadas

teorias, a partir da contabilização do seu volume de exposição. Tal evolução fornece uma

informação quanto à adoção das teorias escolhidas por parte da comunidade científica ao

longo do período estudado.

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1.4 Contribuição prevista

A contribuição prevista neste trabalho consiste inicialmente de uma avaliação sobre o

uso de determinadas teorias de sistema de informações, demonstrando a aceitabilidade e a

adotabilidade destas teorias por parte da academia e fornecendo subsídios e material para

compreender melhor a evolução paradigmática e teorética do campo de sistema de

informações.

Além desta contribuição, será realizada a extração e representação das palavras com

maior relevância semântica latente, (e seus radicais) que compõe a expressão da definição das

teorias estudadas.

Outra contribuição prevista será a obtenção de uma lista ordenada dos artigos

científicos utilizados no processo de modelagem que denote os artigos de maior poder

caracterizador das teorias estudadas, obtendo assim os artigos que possuem maior

consistência latente de conteúdo com relação ao conteúdo semântico da teoria.

Prevê-se a criação de modelos de classificação das teorias escolhidas a partir do

jargão empiricamente obtido a partir da análise textual.

È anelada uma contribuição quanto à apresentação de uma comparação entre a

escolha do conteúdo do resumo dos artigos como fonte de dados e do conteúdo da revisão

teórica. Sendo apenas utilizado nos estudos o resumo dos artigos, a partir da qualidade de

previsão dos modelos de classificação obtidos.

Propõe-se realizar uma análise qualitativa por periódico, dos volumes de utilização e

por conseqüência volumes de concentração das teorias, dos três principais periódicos de

sistemas de informação.

Por fim, é pleiteada uma conclusão sobre o poder do jargão empírico, sua influência

e presença em publicações internacionais e seu uso na avaliação da evolução teórica da área

de administração de sistemas de administração.

Tal compreensão pode refletir a aceitação da academia por trabalhos relacionados a

estas teorias e oferecer subsídios para posterior criação de parâmetros quantitativos de

escoragem de importância relativa de teorias científicas com base em seu nível de exposição

nos periódicos internacionais.

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2 Revisão teórica

A revisão teórica esta dividida em quatro temas principais elencados seqüencialmente

apresentar apresentando uma perspectiva panorâmica sobre as abordagens científicas em

administração e seus paradigmas, além dos aspectos e componentes estruturais que

conformam as teorias, em geral. As estruturas lingüísticas e termos específicos

caracterizadores de uma área ou comunidade também são explanados culminando com uma

visão do campo de sistemas de informação, com seus temas e com suas problemáticas.

O primeiro tema da revisão teórica explana sobre as principais abordagens de

administração, apresentando os paradigmas que compõem estas abordagens. No segundo

tema, pautados em uma abordagem paradigmática apresentada do tema anterior, são

apresentados os componentes lógicos constituintes de uma teoria e sua forma de

desenvolvimento. O terceiro tema versa sobre o jargão teórico, estruturas lingüísticas e sua

possibilidade de ser revelado a partir da mineração de bases textuais. O quarto tema da

revisão teórica aborda alguns objetivos e conceitos do campo de sistemas de informação

apresentando algumas de suas características, subsidiando o estudo das evoluções das teorias

do campo a partir de um processo modelização analítica.

Cada um dos temas expostos é composto por diversos aspectos tratados em diversos sub-tópicos.

2.1 Principais abordagens utilizadas em administração

Os trabalhos de pesquisa científica são produzidos considerando-se de atos, posturas

e conceitos adotados pelos pesquisadores em função de seu enviesamento filosófico. Tal

enviesamento ou adoção aberta impacta os instrumentais metodológicos a serem escolhidos e

a forma de construção das teorias científicas, reflexos do próprio entendimento e significação

da ciência e da verdade científica, por cada uma das abordagens. (NEUMAN, 2003).

Existem três principais abordagens dentro de ciências sociais, obtidas a partir de uma

reestruturação de conceitos que se iniciou na década de 60. Cada uma destas abordagens

significa uma maneira diferente de ver, medir e compreender a realidade social. As três

principais abordagens são positivista, interpretativa e crítica, sendo que a maioria dos estudos

são realizados baseados nas duas principais formas de abordagem. O positivismo é a

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abordagem mais comumente vista em ciências, e a mais antiga. Segundo Miller (1987): “O

Positivismo é a mais comum das perspectivas filosóficas sobre a ciência.”

Cada abordagem tem sua tradição e em geral adota técnicas de pesquisa específicas,

condizentes com suas fundamentações filosóficas. (NEUMAN, 2003). As abordagens são

similares a paradigmas científicos. O paradigma é uma idéia proposta por Thomas Kuhn em

1962 que reflete sistema completo de pensamento. Segundo KUHN (2006, p.221): “um

paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma

comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma”.

2.1.1 Abordagem Positivista

O positivismo é amplamente definido como a abordagem das ciências naturais, que

se desenvolveu como escola de pensamento no século dezenove, a partir dos trabalhos de

Auguste Comte, tendo como sua principal obra os seis volumes que compõem Cours de

Philosophie Positivistic (O Curso da filosofia Positivista) de 1830-1842. Nela foram

esboçados muitos princípios que são usados até hoje. Tais princípios foram consistentemente

modificados pelo britânico John Stuart Mill, que por sua vez, também elaborou alguns

princípios, e os publicou, em sua obra intitulada “A System of Logic” (Um Sistema da

Lógica), em 1843. O francês Emile Durkheim também esboçou uma versão do positivismo

em sua obra “Rules of the sociological method” (Leis dos métodos sociológicos) de 1895, que

se tornou um livro chave para pesquisadores positivistas. Entretanto, a abordagem positivista

de parte da comunidade científica advém do positivismo lógico, também denominado

empirismo lógico ou neo-positivismo, que foi desenvolvida por membros do Círculo de Viena

em 1922, com base no pensamento empírico tradicional e no desenvolvimento da lógica

moderna.

O positivismo lógico se apresenta como uma abordagem determinista que professa o

experimentalismo sistemático empírico-analítico, proveniente de métodos tais como: dedução,

indução, observação, experiência, comparação, analogia, nomenclatura, descrição físico-

matemática, historicidade entre outros. De acordo com o positivismo, o conhecimento é

definido como a conquista da ciência, já idéias e proposições não-científicas (mitos, crenças e

metafísicas sistemas) são designadas como conhecimentos ilusórios. A ciência é equivalente a

verdade, como uma contraposição, a não-ciência, que é considerada como não-real.

Segundo esta abordagem o mundo natural tem existência própria independente de

quem o estuda, além de ser governado por leis que permitem explicar, predizer e controlar os

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fenômenos do mundo natural onde tais leis são passíveis de serem descobertas e descritas de

forma objetiva, livre dos valores dos pesquisadores a partir de metodologias funcionalistas

adequadas. (NEUMAN, 2003) Seus objetivos são factuais e válidos em quaisquer tempos ou

lugares, independente de quem o descobriu. Dentro de sua concepção o instrumental parte de

uma via hipotética como lógica metodológica, e por defender a idéia de certo grau de

uniformidade e ordem na natureza, parte na busca da generalização de aplicabilidade das

descobertas.

Segundo POPKEWITZ (1988), Este enfoque pode ser configurado a partir de cinco

premissas inter-relacionadas:

• A teoria deve ser universal sem vincular-se a um contexto específico nem a

circunstâncias em que se formulam as generalizações.

• Os enunciados científicos são independentes dos fins e valores dos indivíduos. A

função da ciência se limita a descobrir a relação entre eles.

• O mundo social existe como um sistema de variáveis. Estas são elementos

distintos e analiticamente separáveis em um sistema de interações. Tais variáveis

podem ser mensuradas independentes dos outros elementos do sistema.

• As variáveis devem ser claramente definidas e especificadas antes de iniciar uma

pesquisa científica. Os conceitos devem ser operacionalizados e outorgados

definições fixas possibilitando a verificação e comparação dos dados. Tais dados

são suscetíveis a medição, possibilitando réplicas do estudo.

• A quantificação de variáveis permite que sejam reduzidas ou eliminadas as

ambigüidades e contradições: se empreende a construção de estruturas lógico-

dedutivas do conhecimento mediante a comprovação da hipótese que aprimora a

teoria.

2.1.2 Abordagem Interpretativa

A abordagem interpretativa defende que a realidade que é criada e mantida através de

interações simbólicas2 e padrões comportamentais. Derivada da fenomenologia3 social de

2 Segundo CALDAS e VERGARA (2005): “O interacionismo simbólico sublinha o aspecto subjetivo do comportamento humano presente no grupo social e tem como princípio fundamental que pessoas, individual ou grupalmente, existem em ação.”

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Schutz e Husserl e da sociologia do conhecimento de Berger e Luckman, considera que a

interação dos indivíduos é a origem da elaboração e manutenção das normas que regem a vida

social e conseqüentemente os fenômenos relacionados ao uso e implementação de sistemas de

informação.

Nesta abordagem a realidade social não possui um caráter objetivo, mas sim é

inseparável dos próprios sujeitos intervenientes e de suas expectativas, intenções, sistemas de

valores entre outros, de cada indivíduo e de como este percebe a realidade e a sua própria

ação. Uma substituição das noções científica de explicação, predição e controle da abordagem

positivista pelos aspectos de compreensão, significado e ação. Nele ocorre uma busca da

objetividade no âmbito dos significados utilizando como critério de evidência o acordo

intersubjetivo do contexto educativo.

O enfoque interpretativo possui uma grande variedade de fontes e posicionamentos.

A fenomenologia, o historicismo e o interacionismo simbólico constituem algumas das bases

desta perspectiva. Todas estas doutrinas se integram em torno do conceito de “Verstehen” ou

compreensão e interpretação dos significados das ações humanas.

Na abordagem interpretativa, o indivíduo não pode ser dissociado da realidade, pois

esta é construída pelos seus atos e forma de ver o mundo. Da mesma forma o pesquisador não

pode ser neutro, pois, dentro deste contexto ele se apresenta como elemento social de

interação e deflagração, sendo parte integrante do processo analisado e impactando no

significado dado a interpretação do fenômeno. Ao aplicar o interpretacionismo na análise

organizacional, as organizações tornam-se processos que surgem das ações intencionais das

pessoas, individualmente ou em harmonia com outras. Tais organizações interagem entre si na

tentativa de interpretar e dar sentido ao seu mundo. Na visão interpretacionista a realidade

social é, então, uma rede de representações complexas e subjetivas. (CALDAS e VERGARA,

2005).

2.1.3 Abordagem Crítica

A abordagem crítica se apresenta como uma alternativa adversa da abordagem

positivista e da abordagem interpretativa, buscando superar o reducionismo positivista e o

3 Fenomenologia é o método que é a própria ciência da essência do conhecimento, ou doutrina universal das essências. (Husserl, 1990)

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conservadorismo interpretativista. Desenvolvida pela escola de Frankfurt em 1930, pode ser

chamada também de dialética materialista, análise de classe ou estruturalismo e introduz a

ideologia de forma explícita da crítica auto-reflexiva em todos os processos do conhecimento,

mixando nomotética4 com abordagens ideográficas5. Esta abordagem recebeu esta designação

a partir do manifesto intitulado Teoria Tradicional e Teoria Crítica, publicado sob a forma de

artigo na revista alemã Zeitschriftfür Sozialforschung (1937), onde ganhou contornos mais

precisos. A abordagem crítica busca a transformação da estrutura das relações sociais visando

dar resposta a determinados problemas gerados por tais estruturas.

Os princípios da abordagem crítica são:

• Conhecer e compreender a realidade como práxis

• Unir teoria e prática (conhecimento, ação e valores)

• Orientar o conhecimento a emancipar e liberar o homem.

2.1.4 Comparando abordagens

O quadro 1 apresenta uma síntese das características das primeiras três abordagens

citadas.

4 Etimologicamente nomotética significa proposição da lei, sendo utilizada na sociologia como uma explicação que introduz a compreensão generalizada de um caso dado.(NEVES,1999). 5 Segundo NEVES (1999): “A palavra ideográfica significa representação de idéias (ideogramas), que estabelecem de acordo com a subjetividade, da representação do ser em sua essência. O retorno à descrição do sujeito é uma constante análise e visa a melhoria da reflexão e variação da imaginativa.” (Tradução do autor)

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Quadro 1: Quadro sintético de comparação de abordagens científicas.

DIMENSÃO POSITIVISTA

(racionalista)

INTERPRETATIVA

(naturalista) SÓCIO-CRÍTICO

FUNDAMENTOS Positivista Lógico.

Empirismo.

Fenomenologia. Teoria

interpretativa. Teoria Crítica.

NATUREZA DA

REALIDADE

Objetiva, estática, única, dada,

fragmentável, convergente.

Dinâmica, múltipla,

holística, construída,

divergente.

Compartilhada,

Holística, construída,

dinâmica, divergente.

FINALIDADE DA

INVESTIGAÇÃO

Explicar, predizer, controlar os

fenômenos, verificar teorias.

Leis para regulamentar os

fenômenos.

Compreender e interpretar

a realidade, os

significados das pessoas,

percepções, intenções,

ações.

Identificar potencial

de mudança,

emancipação dos

sujeitos. Analisar a

realidade.

RELAÇÃO

SUJEITO OBJETO

Independência. Neutralidade.

Não se afetam. Investigador

externo. Sujeito como

“objeto” de investigação

Dependência. Afetam-se.

Implicação do

pesquisador. Inter-relação.

Relação influenciada

pelo compromisso. O

pesquisador é um

sujeito a mais.

VALORES

Neutros. Pesquisador livre de

valores. Métodos são garantia

de objetividade.

Explícitos. Influem na

pesquisa.

Compartilhados.

Ideologia

compartilhada.

TEORIA - PRÁTICA

Dissociadas, Constituem

entidades distintas. A teoria

como regra para pratica.

Relacionadas. Retro-

alimentação mútua.

Indissociáveis.

Relação dialética. A

prática é teoria em

ação.

CRITÉRIOS DE

QUALIDADE

Validade, confiabilidade,

objetividade.

Credibilidade,

confirmação,

transferabilidade.

Inter-subjetividade,

validade concensuada.

TÉCNICAS:

INSTRUMENTOS E

ESTRATÉGIAS

Quantitativos. Medidas de

testes, questionários, observação

sistemática. Experimentação

Qualitativo,

descritivos.

Pesquisador como

principal instrumento.

Perspectivas dos

participantes

Estudo de casos.

Técnicas dialéticas

ANÁLISES DE

DADOS

Quantitativo: Estatística

descritiva e inferencial

Qualitativo: Indução

analítica, triangulação

Intersubjetivo.

Dialético

Fonte: (YEAMAN, KOELLING, NICHOLS, 1994)

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2.2 Importância da Teoria

A importância da teoria é clara por permitir a transformação de dados em conhecimento,

oferecendo uma explicação para um determinado tema ou situação. Enquanto os dados e

informações relatam o quê tem sido observado, a teoria explica o porquê isto foi observado e

por que isto será susceptível de ser observado novamente. (HANDFIELD & MELNYK,

1998).

2.2.1 Desenvolvimento do Conhecimento e Teorização

A teorização gera a produção e descoberta de conhecimento de forma consistente,

obtido a partir de validação experimental ou a partir de modelos mentais. A figura 1 ilustra

um aspecto da descoberta de conhecimento, advindo da teoria e da experimentação.

Figura 1: Conhecimento e Teoria Fonte: (WHETTEN, 2000)

O conhecimento em si foi definido inicialmente por Platão como crença verdadeira e

justificada. Segundo uma perspectiva positivista o conhecimento pode ser obtido a partir da

busca da verdade, e se expressa a partir de construções geradas pela teorização científica.

Segundo WEICK (1969) “A teorização consiste de atividades como abstração, generalização,

relação, seleção, explanação, sinterização e idealização.”

Já segundo DENZIN (1989):

“Teorização se refere a trazer sentido ao ato de interação social. O objeto da teorização é prestar uma compreensão da experiência vivida direta, em vez de uma generalização abstrata. Cada situação é nova, emergente e repleta de múltiplas escolhas, muitas vezes com

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significados conflitantes. Nós podemos entender como a essência destes significados e contradições."

A importância da teorização como forma de extração de conhecimento é ressaltada

por PENROSE (1959) que afirmou: “Nós não precisamos de mais experiências. Nós

necessitamos entender as experiências que nós já tivemos.” (Tradução do autor)

Segundo LANGLEY (1999) a teorização ocorre a partir três formas:

• Indução - Generalização dirigida pelos dados (data-driven generalization)

• Dedução – Teste de hipóteses dirigido pela teoria (theory-driven hypothesis

testing)

• Inspiração – Dirigida pela criatividade e intuição (driven by creativity and

insight)

Tais componentes serão tratadas a posteriori.

A teorização expressa o conhecimento gerado através de teorias, sendo que o

conhecimento é a compreensão resultante criada e a capacidade para agir diferenciadamente.

Segundo Kuhn (1962):

"Existem, em princípio, somente três tipos de fenômenos a propósito dos quais pode ser desenvolvida uma nova teoria. O primeiro tipo compreende os fenômenos já bem explicados pelos paradigmas existentes. Tais fenômenos raramente fornecem motivos ou um ponto de partida para a construção de uma teoria. Quando o fazem, ...as teorias resultantes raramente são aceitas, visto que a natureza não proporciona nenhuma base para uma discriminação entre as alternativas. Uma segunda classe de fenômenos compreende aqueles cuja natureza é indicada pelos paradigmas existentes, mas cujos detalhes somente podem ser entendidos após uma maior articulação da teoria. Os cientistas dirigem a maior parte de sua pesquisa a esses fenômenos, mas tal pesquisa visa antes à articulação dos paradigmas existentes do que à invenção de novos. Somente quando esses esforços de articulação fracassam é que os cientistas encontram o terceiro tipo de fenômeno: as anomalias reconhecidas, cujo traço característico é a sua recusa obstinada a serem assimiladas aos paradigmas existentes. Apenas esse último tipo de fenômeno faz surgir novas teorias.”

A teorização se apresenta como um anelo intrínseco do ser humano e se torna uma

forma de obtenção efetiva de teorias científicas. Segundo DURBIN (1978): “Teorias, então,

servem para satisfazer a grande necessidade humana de ordenar o mundo experienciado.”

(Tradução do autor)

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2.2.2 Definição de Teoria

A palavra teoria advém do grego Theoria (ação de olhar, especulação) e é definida

como um conhecimento especulativo, puramente racional; o conjunto de princípios

fundamentais de uma arte ou ciência; uma doutrina ou sistema acerca destes princípios,

segundo o dicionário Priberan.

Ao buscar a definição de teoria criada pela comunidade aberta de usuários da internet

foi encontrada a seguinte definição para teoria – um sistema lógico composto de observações,

axiomas e postulados, que tem como objetivo declarar sob que condições se desenvolvem

certos pressupostos.

Segundo Mesquita (1997): “Teoria é um conjunto de hipóteses coerentes

interligadas, tendo por finalidade explicar, elucidar, interpretar ou unificar um dado domínio

do conhecimento.”

Nagel (1979, p.15) afirma que:

“As teorias, como explanações sistemáticas e responsavelmente suportadas, são o alvo da ciência. Tais explanações podem ser oferecidas para ocorrências individuais, para processos de retorno ou para invariável assim como regularidades estatísticas. As explanações oferecidas podem repousar em diferentes idéias de causalidade e o que constitui uma explanação”.

Valendo-se de uma figura de linguagem temos a definição segundo POPPER (1980,

p.59):

“As teorias científicas são declarações universais. Como todas as representações lingüísticas que são sistemas de signos ou símbolos. Teorias são moldes de redes para pegar o que nós chamamos “o mundo”, para racionalizá-lo, para explicá-lo e comandá-lo. Estamos a nos esforçar para tornar cada vez mais fina a malha.” (Tradução do autor)

A teoria sumariza o conhecimento existente, apresenta princípios, e explicações as

relações e acontecimentos observados, bem como deve ser apta a predizer a ocorrência de

acontecimentos ainda não observados, BRAITHWAITE (1955) isto também é afirmado por

(SELLTIZ Et al. 1974, p.540) apud NEUMAN (2003) que diz que teoria é:

“… um conjunto de hipóteses que formam um sistema dedutivo; vale dizer, organizado de maneira que, considerando-se como premissas algumas das hipóteses, destas decorram, logicamente, todas as outras. As proposições num sistema dedutivo podem ser consideradas como dispostas numa ordem de níveis, onde as hipóteses de nível mais elevado são aquelas que aparecem como premissas no sistema, enquanto que as de nível mais baixo são as que aparecem como

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conclusões do sistema, e as de nível intermediário são as que aparecem como conclusões de deduções das hipóteses de nível mais elevado e que servem de premissas para as de nível mais baixo.”

Com uma definição que agrega uma relação de causal, KERLINGER (1973, p. 9)

concorda com a proposição sistemática das teorias e afirma que:

"Uma teoria é um conjunto de construções, definições e proposições interrelacionadas que apresenta uma visão sistemática dos fenômenos através de uma especificação de relações entre variáveis com o objetivo de explicar e prever os fenômenos". (Tradução do autor)

Segundo HUTNEER e EEDEN (1995, p. 4) os elementos das teorias anteriores são

concentrados nos conceitos: “Teoria é um conjunto de afirmações para explicar relações entre

fatos empíricos acessados, onde o menor elemento da teoria são os conceitos.” (Tradução do

autor)

A visão sistêmica integrada também está presente na definição segundo NEUMAN

(2003, p. 42): “Teoria social é definida como sistema interligado de abstrações ou idéias que

condensa e organiza o conhecimento sobre mundo social.” (Tradução do autor)

As teorias à semelhança de outras formas de apresentação das relações empíricas –

são versões do mundo. Essas versões sofrem revisão, avaliação, construção e reconstruções

contínuas. (GOODMAN, 1978). Essas versões são como uma afirmação sobre o

relacionamento entre constructos que podem ser testados que conduz a proposições e

premissas testáveis, que podem ser investigadas empiricamente (DAVIS, 1989).

As teorias embora se apresentem como a forma mais eficiente de explicar fenômenos

contemporâneos diante dos conhecimentos atuais, tem por características ser de caráter

provisório, estar sempre abertas a revisão e se apresentarem de muitas formas e tamanhos.

Como ponto relevante a boa teoria tem como padrão a “parcimônia”. A parcimônia significa

que quanto mais simples melhor, sendo que uma teoria parcimoniosa tem complexidade

mínima sem redundância ou excesso de elementos (NEUMAN, 2003).

As teorias representam visões e abordagens diferenciadas, principalmente sob o

paradigma acolhido pelo pesquisador e na própria percepção conceitual da definição interna

de teoria pelo pesquisador. Existem quatro classes interrelacionadas que compõem o corpo de

uma definição teórica: domínio, estrutura ou ontologia, epistemologia e sócio-política. Para

identificá-las realizam-se questionamentos com relação a cada uma destas classes (GREGOR,

2006).

1. Questões de domínio.

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Quais são fenômenos de interesse a área científica? Quais são os problemas

fundamentais ou tópicos de interesse? Quais são os limites da área científica?

2. Questões estruturais ou ontológicas6.

O que é a teoria? Como este termo é entendido na área científica? Do que a

teoria é composta? Quais são as formas de fazer contribuições ao

conhecimento existente? Como a teoria é expressa? Quais são os tipos de

reivindicações ou declarações que podem ser feitas? Quais são os tipos

de questões que podem ser abordadas?

3. Questões epistemológicas7.

Como é teoria construída? Como pode ser adquirido o conhecimento

científico? Com a teoria é testada? Que métodos de investigação podem ser

utilizados? Quais são os critérios aplicados para avaliar a solidez e rigor dos

métodos de pesquisa?

4. Questões sócio-políticas.

Como é o conhecimento disciplinar compreendido pelas partes interessadas

tendo como pano de fundo os assuntos da sociedade? Onde e por quem a

teoria foi desenvolvida? Quais são evoluções históricas e sociológicas da

teoria? Os estudiosos na área concordam em geral sobre as teorias atuais ou

apregoam a existência de diferenças profundas? Como é aplicado o

conhecimento? Os conhecimentos que se esperam obter são relevantes e úteis

em um sentido prático? Questões sociais, éticas ou políticas estão associadas

ao uso do conhecimento disciplinar?

As teorias buscam expressar a verdade, e sempre que são postas a prova por novas

teorias, prevalece aquela que melhor explica a verdade, portanto são sempre de caráter

provisório, passíveis de substituição. (POPPER, 1996).

Ou seja, uma teoria:

• Deve explicar os fatos observados do modo mais simples possível;

• Deve ser consistente com outro(s) corpo(s) de conhecimento;

• Deve fornecer meios para a sua verificação (Princípio da falsificação);

• Deve ser útil (uma teoria é um modelo).

6 Ontologia é uma técnica de organização de informações ligadas a um determinado domínio, que tem sua estrutura baseada na descrição de conceitos, seus atributos, suas instâncias, e seus relacionamentos semânticos, gerando uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada (BORST, 2005). 7 Epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo fa filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. (GRAYLING, 1996)

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Thomas S. Kuhn (1977) apresenta cinco funcionalidades que uma teoria deve

possuir: rigor, coerência (tanto interna quanto externa, com outras teorias atualmente aceitas),

escopo ou âmbito de aplicação (as suas conseqüências devem se estender para além dos dados

necessários para explicá-la), simplicidade e fecundidade (expande o tema para investigações

mais aprofundadas).

2.2.3 O que não é uma teoria

Uma forma de avaliar o que não é ou não uma teoria é proposta por Popper (1996), o

qual afirma que se deve submeter criticamente as teorias à prova dos fatos e selecioná-las de

acordo com os resultados obtidos, através da dedução lógica e da comparação dos resultados.

Para isto, indica quatro diferentes linhas para submeter uma teoria à prova:

• Comparação lógica das conclusões umas com as outras, para se testar a

coerência interna do sistema;

• Investigação da forma lógica da teoria, com objetivo de determinar se ela

apresenta caráter de uma teoria empírica, cientifica ou tautológica;

• Comparação com outras teorias, para ver se há avanço de ordem cientifica;

• Comparação da teoria por meio de aplicações empíricas das conclusões que dela

se possam deduzir. (WIKIPEDIA)8

Não se pode confundir teoria, com aquilo que é obtido ou afirmado a partir de uma

visão ideológica. Teoria não é ideologia e embora tenham muitos elementos em comum às

discrepâncias são profundas e ressaltadas por aspectos dicotômicos. O quadro 2 apresenta as

similaridades e diferenças entre a teoria e a ideologia.(NEUMAN, 2003).

8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria

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Quadro 2: Comparação entre ideologia e teoria

Teoria social e Ideologia

Similaridades

1. Contém um conjunto de suposições como ponto de partida

2. Explica o que o mundo social é como e porque ele muda

3. Oferece um sistema de conceitos/idéias

4. Especifica relacionamentos entre conceitos, dizendo-nos o que causa o causa o quê.

5. Fornece um sistema interconectado de idéias

Diferenças

Ideologia Teoria social

Oferece certeza absoluta

Tem todas as respostas

Fixa fechada e completa

Evita testes, descobertas discrepantes

Cega a evidências contraditórias

Presa nas crenças morais específicas

Altamente parcial

Com contradições, inconsistências

Enraizada em uma posição específica

Condicional, entendimentos negociados

Incompleta, reconhece incertezas

Crescente, aberta, desdobramento e expansão

Incentiva testes, evidências negativas e positivas

Mudança baseada nas evidencias

Solta, desconectada e moral padrão

Neutra, considera os dois lados

Forte busca de consistência, congruência

Transcende/cruza posições sociais

Fonte: NEUMAN (2003, p 43)

Embora a ideologia seja uma quase-teoria estão ausentes nela características críticas

necessárias a uma teoria. As ideologias são sistemas de crença/credo fechados que mudam

muito pouco e que foi destacada para assegurar neste estudo, uma escolha parcimoniosa e

correta de teorias em Administração e não de ideologias dispostas em nossa fonte de dados.

Não podemos desconsiderar o fato de que uma linha de pensamento científico parte

de premissas ideológicas advindas de uma percepção conscientizadora e posicionamento

pessoal do pesquisador, porém, como os trabalhos de pesquisa realizados e apresentados em

periódicos científicos, tem que atender os mais rigorosos aspectos metodológicos, aspectos

puramente ideológicos são filtrados.

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2.3 Níveis de Teoria e Sentido de Teorização

As teorias são construídas e avaliadas a partir de duas abordagens principais de sentido,

a abordagem dedutiva e a abordagem indutiva. alguns iniciam com pensamentos abstratos

onde lógicamente conectam as idéias da teoria com evidências concretas, então testam as

idéias contra as evidências. outros iniciam com as observações especificas de evidências

empíricas. Com base nas evidências, eles generalizam e constroem incrementos concernentes

as idéias abstratas. Na prática, a maior parte dos pesquisadores são flexíveis e usam ambas

abordagens em vários pontos de um estudo científico.(NEUMAN, 2003)

2.3.1 Abordagem Dedutiva e Indutiva

Em uma abordagem dedutiva, se inicia com um relacionamento lógico e abstrato entre

os conceitos, movendo-se em direção as evidências empíricas. Podem-se ter idéias sobre

como as coisas funcionam no mundo e posteriormente testar essas idéias com os dados reais.

A teoria sugere as evidências que poderão ser encontradas. Após analisar os dados pode-se

obter achados, evidências que suportem a teoria.

Em uma abordagem indutiva, inicia-se com uma observação detalhada do mundo e

posteriormente geram-se generalizações abstratas e idéias concernentes ao objeto ou situação

em estudo. Quando se inicia, pode-se partir de apenas um tópico e poucos conceitos vagos,

desenvolver a generalização empírica e identificar preliminarmente relacionamentos. Nesta

abordagem constrói a teoria a partir da base. Um pesquisador que cria uma grounded theory 9

de um processo tenta explicar, interpretar e produzir um significado a partir dos dados. Isto

ascende da tentativa para contabilizar, entender ou “não fazer sentido” da evidência

(DUNEIER, 1999) como sugerido que o processo é similar a ver vários sintomas e

posteriormente trazer um diagnóstico (uma descrição que explica a fonte dos sintomas).

Ambas as abordagens são apresentadas na figura 2 e são exemplificadas com uma

abordagem dedutiva, a partir de uma hipótese desenvolvida sobre uma generalização empírica

e com uma abordagem indutiva, a partir da formação de conceitos a desenvolvida desta

generalização empírica.

9 A Grounded Theory enquanto forma de realização de pesquisas e fundamentação teórica surgiu em 1967 com a publicação da obra The discovery of grounded theory, por Barney Glaser e Anselm Strauss. A grounded theory busca novas teorias desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa e produto de contínuas interações entre a coleta e a análise de dados por comparação constante e codificação/categorização de eventos pertencentes a um fenômeno. (Pinto e Santos, 2008)

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Figura 2: Teorização dedutiva e indutiva. Fonte: Neuman (2003, p.51)

Salmon (1979) apresenta sua proposição de metolodologia dedutiva e indutiva

atestando e reforçando essa visão. O quadro 3 apresenta algumas características que

distinguem os métodos indutivos e dedutivos.

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Quadro 3 : Formas de teorização e seus aspectos centrais básicos

DEDUTIVO INDUTIVO

• Se todas as premissas são

verdadeiras, a conclusão deve ser

verdadeira.

• Se todas as premissas são

verdadeiras, a conclusão é

provavelmente verdadeira, mas não

necessariamente verdadeira.

• Toda a informação ou conteúdo

factual da conclusão já estava, pelo

menos implicitamente, nas

premissas.

• A conclusão encerra informação

que não estava, nem

implicitamente, nas premissas.

• Dedução • Argumentação

Fonte: SALMON (1979) 2.3.2 Nível da teoria

As teorias sociais podem ser divididas em três grupos amplos pelo nível de realidade

social com as quais elas lidam. Em geral os pesquisadores concentram-se em desenvolver

teorias no micro-nível da realidade onde os indivíduos vivem e interagem em uma base diária.

Portanto a teoria de micro-nível lida com pequenas fatias de tempo, espaço ou número de

pessoas, sendo que os conceitos, em geral, são muito abstratos (NEUMAN, 2003).

Uma teoria interessante que pode exemplificar este grupo é a teoria de atratividade

física e trocas (MULFORD, 1998), onde o efeito halo explica a percepção ou julgamento

errôneo de uma pessoa em relação à outra. O efeito halo produz uma expectativa, o qual foi

apresentada e desenvolvida na teoria, em função do nível de cooperação obtido entre duplas,

demonstrado pelo partir do compartilhamento de certa quantia de dinheiro. Verificou-se que

de acordo com a aparência do participante ocorria um pré-julgamento que subestimava o

quanto este participante seria cooperativo ou não e logo havia uma tendência a perder

dinheiro para eles. Como tratam de uma relação, poucos indivíduos, dentro de um contexto

limitado e avaliando apenas um aspecto desta relação social, a teoria do efeito halo pode ser

classificada como uma teoria de micro-nível.

As teorias de meso-nível buscam realizar a conexão entre as teorias de micro-nível e

as teorias de macro-nível. Também podem simplesmente operar em um nível intermediário de

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abrangência. Teorias sobre organizações, movimentos sociais, ou comunidades geralmente

estão neste nível.

Podemos exemplificar uma teoria de meso-nível como descrita por ROSCIGNO e

DANAHER (2001) em seu estudo sobre movimento trabalhista entre os trabalhadores do

setor têxtil do sudeste americano, onde a partir do uso de uma teoria de movimentos de

subcultura e oportunidade política foi explicado o crescimento da força do movimento

trabalhista e o aumento das ações de greve dos trabalhadores de uma indústria, em uma região

nos Estados Unidos, durante anos. Seu estudo demonstrou que a inovação tecnológica

(representada, por exemplo, por novas estações de rádio, que difundiam músicas e discussões

sobre condições de trabalho e tratamento injusto), contribuiu para o crescimento de uma

subcultura de movimentos solidários entre os trabalhadores da indústria têxtil e adoção da

auto-identificação como trabalhadores que tinham interesses em comum com outros operários

do setor têxtil.

As teorias de macro-nível consideram a operação de amplos agregados como

instituições sociais, sistemas culturais em sua totalidade e sociedades completas.

Pode-se exemplificar uma macro-teoria a partir do estudo de ANTHONY MARX

(1998) sobre raça nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul, onde se busca explicar as

condições que conduziram os negros a se engajarem em protestos para ganhar os direitos de

cidadania completa e examinou os padrões de políticas raciais nacionais nos três continentes

ao longo de dois séculos. Em sua teoria ele afirma que protestos resultam em uma interação

entre (1) mobilizações políticas baseadas em raça e políticas governamentais nacional de

dominação racial (por exemplo, o apartheid na África do Sul, leis Jim Crow nos Estados

Unidos e a dominação racial não legalizada no Brasil).

Pode-se distinguir teoria formal de uma teoria substantiva.

A teoria substantiva é desenvolvida para uma área específica de consideração social,

como gangues delinqüentes, greves, divórcios e relações raciais. A teoria formal é

desenvolvida para uma ampla área conceitual na teoria geral, como desvio comportamental,

socialização ou poder.

Se o objetivo é gerar, testar ou estender uma teoria substantiva, então é necessário

pensar em casos com a mesma área substantiva. Por exemplo, se podem comparar diversas

gangues de delinqüentes, mas não se pode teorizar sobre desvio comportamental em geral. O

mesmo é válido para teoria formal, onde é necessário pensar em caso na área formal para

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gerar, testar ou entender a teoria. Por exemplo, podem-se examinar vários tipos de desvios

(médicos, legais, populares, etc.) sem referenciar os detalhes da área substantiva.

Eventualmente teorias formais e substantivas podem ser conectadas, não sendo

necessário forçar toda a linha de pensamento em uma simples teoria. Segundo LAYDER

(1993, p.44): “O progresso cumulativo de uma teoria é aprimorado pelo encorajamento de

múltiplas teorias formais e substantivas” (Tradução do autor)

2.4 Formas de Explicação

As formas de explicação ou formas de explanação de uma teoria podem ser a partir de

predições ou a partir de relações causais. Tais definições são detalhadas a seguir.

2.4.1 Predição e Explicação

O propósito primário de uma teoria é explicar. Embora haja muita confusão entre

explicação e predição os termos são bem diferentes. Há dois significados ou usos para o termo

explicação. Pesquisadores focam na explicação teórica, uma argumentação lógica que diz

como as coisas ocorrem. Isto se refere a um princípio geral ou lei. Há argumentos teóricos de

pesquisa ou conexão entre conceitos. O segundo tipo de explicação, a explicação ordinária,

torna algo claro ou descreve algo em um caminho que ilustra isto e o torna inteligível. Por

exemplo, um bom professor “explica” no sentido ordinário. Os dois tipos de sentidos de

explicação podem ser mesclados. Isto ocorre quando o pesquisador explica (ex. torna

inteligível) sua explicação (ex. um argumento lógico envolvendo teoria) (NEUMAN, p.54).

Predição é uma afirmação que algo irá ocorrer. Isto é mais fácil para prever que

explicar, e uma explicação têm mais poder lógico que uma predição porque boas explicações

também prevêem. Uma explicação raramente prevê mais que um resultado, mas o mesmo

resultado pode ser previsto por explicações opostas. Embora seja menos poderosa que a

explicação, muitas pessoas adentraram pela dramática visibilidade de uma previsão. O que se

deve atentar é que explicações fracas podem produzir predições acuradas. Segundo

NEUMAN (2003, p.54): “Uma boa explicação depende de uma teoria bem desenvolvida é

confirmada em pesquisa por observações empíricas” (Tradução do autor).

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Segundo WEINBERG (2001, p.47):

“Cientistas que fazem puras tanto quanto a pesquisa aplicada, comumente dizem ao público e as agências de financiamento que sua missão é a explicação de algo ou outro… Dentro de um contexto limitado da física eu penso ser capaz de… (distinguir) explicação de uma mera descrição, a qual captura o que os físicos querem dizer quando eles dizem que tem explicado algo com certa regularidade… Nós explicamos um princípio físico quando mostramos que ele pode ser deduzido de um princípio físico mais fundamental” (Tradução do autor)

Portanto a explicação implica em uma conexão lógica do que ocorre em uma

situação específica um princípio mais básico e abstrato sobre “como as coisas funcionam”.

Um pesquisador explica ou responde uma pergunta “por que” pela demonstração de uma

situação particular como um caso de, ou por um exemplo particular de, um princípio mais

geral.

2.4.2 Explicação Causal

A explicação causal é o tipo mais comum de explicação, é usada quando o

relacionamento é de causa e efeito. São necessários três elementos: ordem temporal,

associação e eliminação de alternativas plausíveis. Uma quarta condição implícita é a

premissa que uma relação causal faz sentido ou alinha-se com premissas mais amplas e ou a

uma estrutura teórica.

A condição de ordem temporal significa que a causa precisa vir antes do efeito. Esta

simples premissa estabelece a direção da causalidade: da causa para o efeito. A ordenação

temporal é necessária, mas não é suficiente para inferir causalidade. Devemos evitar

inferências considerando apenas esta premissa por que todos os eventos de estudo são

precedidos por n outros eventos em n outros campos, o que poderia representar a composição

de proposições absurdas tais como um espirro de uma pessoa específica ser o sinal de que

ocorrera um furacão em um determinado país.

Estabelecer a ordenação temporal não é tão simples em estudos de secção-cruzada,

pois é difícil determinar qual elemento foi precursor ao anterior e por conseqüência

estabeleceu-se como causa. Por exemplo, é difícil definir se as pessoas com mais escolaridade

tem menos preconceito ou por terem menos preconceito às pessoas adquiriram mais

escolaridade, ou os estudantes que tem obtiveram altas notas e por conseqüência classificaram

o professor como bom, ou o professor é classificado como bom e por isso os estudantes

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obtiveram altas notas. Para definir isto é necessário buscar maiores informação ou outros

delineamentos experimentais.

As relações causais simples são unidirecionais, operando da causa para o efeito. A

maior parte dos estudos trabalha relações unidirecionais, entretanto há teorias mais complexas

que especificam efeitos-recíprocos na relação causal, ou seja, um relacionamento causal

mútuo ou de causalidade simultânea. Por exemplo, podem-se estudar várias causas que levam

um estudante a tirar boas notas, mas por tirar boas notas o estudante motivam-se a estudar

mais. As teorias podem ter relacionamentos recíprocos ou de realimentação, sendo tais

relacionamentos difíceis de testar. Para tratar com isto, alguns pesquisadores chamam de

relacionamentos unidirecionais não-recursivos e relacionamento de efeito-recíproco recursivo.

(NEUMAN, 2003)

A outra condição necessária para estabelecimento da causalidade é a associação.

Podem-se associar dois fenômenos quando eles ocorrem juntos em uma forma padronizada ou

aparentam agir juntos. Embora de contexto similar não se deve associar associação com

correlação, pois a correlação está imbuída de um significado técnico específico, enquanto a

associação é mais uma idéia geral. O coeficiente de correlação é uma medida estatística que

indica a quantidade de associação, mas há muitas maneiras de medir associação. Associação é

definida por alguns pesquisadores, como variação concomitante devido a duas variáveis que

variam juntas. Se for não for encontrada uma associação, a relação causal é rejeitada, porém a

associação pode ser encontrada sem necessariamente existir uma causalidade. A associação

não necessita ser perfeita (sempre que uma variável está presente a outra também está) para

apresentar causalidade.

A associação elimina causas potenciais que não estão associadas, mas

definitivamente não podem identificar a causa. Ela é necessária, mas não é suficiente.

Eliminando alternativas significa que um pesquisador interessado em causalidade

necessita demonstrar que o efeito é devido à variável causal e não a algo mais. Isto é chamado

não-espuriedade visto que um aparente relacionamento causal que é realmente válido, para

uma causa alternativa, mas não reconhecida chamada de relacionamento espúrio. Embora seja

possível observar ordenação temporal e associação não se pode observar a eliminação das

alternativas. Isto é demonstrado indiretamente. Eliminar alternativas é um ideal porque

eliminar todas as possíveis alternativas é algo impossível. Há duas maneiras principais de

eliminação de alternativas: através de controles construídos no delineamento e através da

mensuração potencial de causas ocultas. Na primeira maneira de eliminação de alternativas

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são construídos controles para eliminar todas as influências externas com exceção a principal

variável causal. Na segunda maneira busca-se medir as possíveis causas alternativas, através

de uma pesquisa(survey) e posterior aplicação de técnicas estatísticas que indicam os efeitos

das variáveis pesquisadas na variável causal.

2.4.3 Explicação Estrutural

Explicações estruturais são utilizadas com teorias funcionais e padrões. Diferente de

uma corrente de efeitos, similar a uma linha de bolas alinhadas que atingem de uma a outra

seqüencialmente, ela é mais similar a uma roda com uma idéia central ou uma teia de aranha

em que cada fio forma uma parte do todo. Um pesquisador ao desenvolver uma explicação

estrutural usa um conjunto de premissas, conceitos e relacionamentos interconectados. Ao

invés de afirmações causais, vale-se de metáforas ou analogias para que estes relacionamentos

tenham sentido. Os conceitos e as relações dentro de uma teoria formam um sistema

mutuamente reforçado. Em uma explicação estrutural é especificado uma seqüência de fases

ou identificadas partes essenciais que formam um todo intertravado.

Há muitos tipos de explicação estrutural, um deles é a teoria de rede, um teórico em

rede diz que um comportamento ou relacionamento social ocorre quando aspectos do

relacionamento sobrepõem-se no tempo e espaço, ou quando o relacionamento segue um

desenvolvimento seqüencial. Um teórico explicaria algo se referindo a um amplo padrão, um

conjunto de leis sintáticas, ou estruturas. Em sua explicação busca demonstrar como um

evento específico é apenas uma parte de um amplo padrão, é um bloco construtor de uma

grande estrutura ou é uma conexão de um amplo sistema de conexões. Esta é uma forma de

raciocínio como a utilizada para explicar porque as pessoas utilizam a linguagem de maneiras

específicas, que é, há leis sintáticas que afirmam que X aplica-se com Y ou que aquela

sentença precisa de um pronome e um verbo. O pesquisador explica o evento pela

identificação da regra sintática que cobre o evento.

2.4.4 Explicação Interpretativa

O propósito da explicação interpretativa é promover entendimento. A teórica

interpretativa tenta descobrir o significado de um evento ou prática ao posicioná-lo em um

contexto social específico. Posteriormente tenta compreender ou mentalmente reter as

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operações do mundo social, bem como ter um sentimento de algo, ou para ver o mundo como

outra pessoa vê. Devido a cada pessoa ter sua visão pessoal subjetiva do mundo que molda

como ela age, os pesquisadores tentam discernir outras formas de raciocínios e de ver as

coisas. O processo é similar a decodificar um texto ou trabalho de literatura. O significado

vem do contexto de um sistema cultural simbólico.

2.5 A importancia dos conceitos na construção da teoría

As teorias são formadas por conceitos, que são os blocos de construção das teorias.

Um conceito é uma idéia expressada como símbolo ou palavras e possui duas partes: um

símbolo (palavra ou termo) e uma definição (NEUMAN, 2003). Alguns conceitos,

especialmente simples, e concretos como um livro ou altura podem ser definidos a partir de

um simples processo não verbal, mas muitos dos conceitos são complexos e abstratos. Em

pesquisas sociais é necessário clarificar e refinar estes conceitos partir de uma definição

esmerada e precisa. Definições fracas, sem clareza ou contraditórias restringem o avanço do

conhecimento BALL E CURRY (1995) argumentam:

“Uns poucos pesquisadores e teóricos tem sido suficientemente conscientes de suas próprias estratégias de definições, como resultado que suas definições levam muitas conotações latentes, tratando correlações ou conseqüências como propriedades ou causas; ou contribuindo para erros similares de lógica”

As conotações latentes são de extrema importância na busca do mapeamento de

exposição das teorias. O fato de trabalharmos com artigos científicos de periódicos de

qualidade atenuam os efeitos indesejáveis de erros de definição e lógica presentes no

conteúdo textual.

2.5.1 Agrupamentos de conceitos

Em geral os conceitos raramente são utilizados de forma isolada e formam

agrupamento de conceitos (NEUMAN, 2003) isto é verdade para os conceitos que utilizamos

em nossa linguagem cotidiana bem como para famílias sociais. Teorias contém coleções de

conceitos que são consistentemente e mutuamente reforçados. Alguns conceitos tomam uma

escala de valores, quantidades ou quantias. Exemplos deste tipo de conceito (renda, idade,

densidade populacional, anos de estudo e grau de escolaridade, temperatura, etc.). Estes

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conceitos chamamos de variáveis. Outro tipo de conceitos expressam tipos de familias não

variáveis (ex. Burocracia, familia, revolução, sem-teto, e frio). Teorias usam ambos os

conceitos.

2.5.2 Escopo

Os conceitos podem ser categorizados por seu nível de abstração que varia entre os

mais abstratos até os mais concretos. Teorias elaboradas com muitos conceitos abstratos

aplicam-se a uma amplitude maior de fenômenos sociais em comparação com as teorias

pautadas em muitos conceitos concretos e tem um escopo muito mais amplo (NEUMAN,

2003). A menos abstrata, mais simples e de menor escopo são as generalizações empíricas

que são relações simples concretas e sem complicações.

Ao construir ou estender uma teoria e especificar seus relacionamentos, é necessário

pensar claramente sobre os tipos de unidades, casos ou situação em que a teoria se aplica, ou

seja, seu escopo. Segundo RAGIN (1992)

“A maior parte da idéias teóricas são formuladas em termos gerais e então aplicadas para algum universo de casos. Muitas vezes estas reivindicações são explícitas (ex. A teoria das relações étnicas aplicada a todas as relações étnicas), e outras vezes as reivindicações são tidas como gerais porque as condições do escopo da teoria não tinham sido anteriormente especificadas.”

Ao definir o escopo da teoria, ela tornar-se mais forte e facilita-se sua compreensão e

explanação. A teoria de ampla abrangência torna a generalização empírica mais rica através

da conexão com idéias ou tópicos sociais relacionados ao objeto de estudo.

2.5.3 Premissas ou Suposições

O conteúdo dos conceitos é construído sobre premissas ou suposições, ou seja,

estados sobre a natureza das coisas que são observáveis e testáveis. As suposições são aceitas

como um ponto de início necessário, que resultará na construção de conceitos, sendo que

muitas vezes podem permanecer intocadas. Exemplificando temos o conceito como livro que

pressupõe um sistema de escrita, pessoas que sabem ler e a existência de papel. Todo o

conceito tratado tem premissas propostas que ditam sua abrangência e atuam como alicerce do

conceito, sobre os quais se elabora a teorização científica.

2.5.4 Relacionamentos

As teorias contêm conceitos, suas definições e premissas. Mais significativamente,

teorias especificam quais conceitos estão relacionados e como eles interagem uns com os

outros, além de discriminar porque eles se relacionam ou não. Muitas teorias fazem uma

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afirmação causal ou proposição sobre o relacionamento esperado entre as variáveis, segundo

TURNER (1985, p. 25)

“A proposição é uma afirmação teórica que especifica a conexão entre duas ou mais variáveis, informando-nos como a variação em um dos conceitos é contabilizada pela variação no outro”.

A teoria social também contém um mecanismo causal, ou razão para este

relacionamento. Este mecanismo causal é uma afirmação de como as coisas trabalham, tais

como; Quando as pessoas temem uma perda, elas abatem aquelas que elas acreditam serem

suas competidoras diretas e que tem menor poder político ou social (NEUMAN, 2003).

As proposições não existem isoladamente; elas são parte de uma rede interconectada

de conceitos, premissas, relacionamentos e mecanismos causais.

2.6 Estrutura e Jargão

A busca pela extração dos componentes textuais das teorias em sistemas de

informação trafega pelo campo da ciência lingüística. O objetivo da ciencia lingüística é ser

capaz de caracterizar e explicar a multitude de observações lingüísticas que circulam ao nosso

redor em diálogos, conversações, textos e outras mídias, abarcando aspectos cognitivos de

como os seres humanos adquirem, produzem e entendem a linguagem. (MANNING e

SCHUTZE, 1999).

A comunicação de idéias por palavras é realizada com bases de probabilidades

estatísticas. Especula-se em um processo de comunicação que os interlocutores são capazes de

produzir na mente do outro(s) um humor e disposição semelhantes ao nosso próprio estado de

espírito resultante de uma experiência real atual ou um processo mental. A fim de

comunicar uma idéia, o ser humano a decompõe em uma série de pequenas idéias mais

elementares que a idéia anterior completa, que transmitem experiências mais elementares e

experiências comuns que culminam por alcançar êxito na transferência do significado. Este

processo é extendido até que se alcance um nível de noções convencionais, um nível em que a

comunicação pode ser realizada. (LUHN, 1957). Este processo é representado na figura 3,

onde quanto menor o nível de conhecimento e experiências com ao respeito do tema, do

receptor da mensagem, maior será o número de decomposições da idéia principal e por

conseqüência maior o número de palavras a serem utilizadas.

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Segundo LUHN (1957):

“Este nível pode variar dependendo do grau de semelhança das experiências comuns. Quanto menos experiências tivermos em comum, mais palavras teremos que usar.” 10 (Tradução do autor)

Figura 3: Níveis para comunicação de idéias Fonte: (LUHN, 1957)

Inicialmente realiza-se o processo de subdividir a idéia ou conceito a ser comunicado

até o nível de experiência comum, que muito provavelmente existe entre as duas.

Posteriormente, guiado pela realimentação das palavras, reações ou perguntas do destinatário,

é realizado um ajuste visando um nível otimizado de comunicação podendo até alterar a

10 “This level may vary depending on the degree of similarity of common experiences. The fewer experiences we have in common the more words we must use.” (LUHN, 1957)

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estratégia de abordagem e exposição. Este processo assume qualidades estáticas quando tais

idéias ou conceitos estão expressos de forma escrita, levando o interlocutor a supor qual o

nível das pessoas que estarão recebendo e tentando interpretar suas idéias, de forma que

escreva guiado pelo grau do nível de experiência comum do público com o qual deseja

comunicar-se, antevendo suposições e barreiras de comunicação as suas idéias. (LUHN,

1957).

Os jargões são utilizados para comunicar idéias com um mínimo de palavras

possíveis, atuando como um atalho para um tratamento e comunicação em primeiro nível por

parte dos interlocutores. Os jargões por serem expressões lingüísticas que formam

estruturas de representação do mundo, são passiveis de serem extraídos a partir dos meios de

comunicação de uma determinada comunidade e analisados sob varias metodologias. Tais

metodologias diferem entre sí ao atribuirem valores diferentes aos conteúdos analisados o que

impacta no potencial de conhecimento que pode ser extraído e na capacidade de replicar os

resultados alcançados. Trataremos de duas metodologias focadas em significação subjetiva de

conteúdo e de uma focada em significação objetiva de conteúdo.

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3 O Jargão Revelado a partir de Bases Textuais

Existem diversos métodos, cientificamente atestados, para analisar conjuntos de dados

textuais não estruturados. Serão abordadas apenas três delas: A análise de discurso, a análise

conteúdo e a análise de textos, sob o contexto da mineração de dados.

3.1 Análise de Discurso

Ao realizar a análise de textos sob uma ótica de significação social, não podemos

descartar que os adventos teóricos que se buscam minerar textualmente podem ter outras

formas de abordagem, mais efetivas e por conseqüências mais adequadas, enquanto no

contexto de avaliação. As teorias “ocultas” nos textos que serão minerados podem ser tratadas

como elementos da prática discursiva e por conseqüência valer-se de recursos de avaliação via

análise de discurso.

A Análise de discurso é uma técnica para extração de constructos ideológicos

presentes em um texto. Nela, o discurso é considerado como uma ação sobre o mundo, de

natureza tridimensional e de impacto social. È uma análise de cunho teórico dedutivo que

culmina em conclusões sobre o conteúdo e significado ideológico do discurso, e busca

extrapolar a alteração na realidade expressando o efeito de tal prática.

Existem ao menos quatro tipos de abordagem para análise de discurso (POTER et al.,

1990) São eles:

o Tipo I - de orientação psicológica vinculada fortemente no cognitivismo

focando em como o modo como o padrão do discurso afeta a lembrança e a

compreensão dos eventos.

o Tipo II – centrado na teoria dos atos de fala, buscando prover um relato

sistemático da organização da interação verbal.

o Tipo III – centrado no significado dos componentes do discurso enquanto

práticas sócio-culturais como descritas por Foucault.

o Tipo IV – centrado em sociologia da ciência.

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Apesar de não ser uma técnica nova, a análise de discurso ainda é pouco disseminada nos

estudos organizacionais brasileiros, como fica evidente ao se analisar os artigos publicados

nos anais do Encontro Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração

(Enanpad), dos 229 artigos sobre teoria organizacional, publicados entre 1999 e 2003, apenas

sete afirmavam utilizar análise do discurso. Isso ilustra certo distanciamento entre os estudos

organizacionais e a preocupação com os discursos, a despeito de envolverem diretamente o

cotidiano do trabalho em qualquer organização. (CARRIERI et al., 2006).

Por ter, na análise de discurso, a linguagem uma conotação de extrema particularidade, e

por considerar a semântica mais um instrumento de interligação, explanação e exposição dos

signos, a tal abordagem, exige uma etapa de pré-processamento conceitual dos discursos, ou

dos enunciados teóricos presentes no texto. Tal análise deve ser realizada por especialistas,

tornando extremamente trabalhoso a extração de informações ou padrões para grandes

volumes (centenas ou milhares) de documentos que compõem uma base de análises robusta,

inviabilizando assim uma classificação automática.

3.2 Análise de Conteúdo

Uma das abordagens passíveis de utilização para analisar textos é a análise de conteúdo. A

análise de conteúdo consiste em uma leitura profunda de cada um dos textos, onde,

codificando-se cada um, obtém-se uma idéia sobre o todo. (FREITAS e MOSCAROLA,

2002)

A análise de conteúdo é uma técnica de análise de textos que parte de uma

perspectiva quantitativa, analisando numericamente a freqüência de ocorrência de

determinados termos, bem como suas estruturas e referências. Na análise de conteúdo o

pesquisador busca construir um conhecimento analisando o discurso, a disposição das

palavras e os termos utilizados pelo locutor. Tais análises podem ser quantitativas, baseadas

principalmente na análise de freqüência de ocorrência das palavras, que são consideradas

representativas pelo analista quanto à carga de conteúdo inerente. Quantitativamente, ou

qualitativas onde se contabiliza a presença ou ausência de determinados conceitos ou

características definidas como relevantes pelo pesquisador.

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A análise de conteúdo pode ser aplicada sob as seguintes abordagens de acordo com

os elementos constitutivos do discurso:

• Análise sobre a Forma - focaliza a forma e o encadeamento do discurso.

• Análise Temática – focalizam um determinado tema presente no discurso os seus

elementos constitutivos.

• Análise Estrutural – focalizam a disposição dos elementos da mensagem e sua

lógica de conexão. De aspectos implícitos na mensagem.

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3.3 Mineração de Dados

“Estamos afogados em informação, mas

morrendo de fome por conhecimento”

John Nisbett

A constante busca por otimização de performance nas organizações, propiciou o

desenvolvimento de metodologias de descoberta e extração de conhecimento. A matéria-

prima para tais descobertas tranformou-se dos livros de caixa, arquivos de documentos,

tabelas e formulários em papel para apresentar-se atualmente sob a forma de repositórios de

dados digitais que crescem exponencialmente, com conteúdo dos mais variados aspectos da

vida humana, das operações das corporações governamentais, privadas e do terceiro setor.

(WEISS e INDURKHYA , 2007).

A presença de conteúdo digital suscetibilizou o desenvolvimento de abordagens

apropriadas para extração de informações. Com a crescente capacidade dos equipamentos de

armazenagem e dos computadores, técnicas analíticas desenvolvidas no começo do século

XX, tornaram-se passíveis de implementação e posterior ampla utilização, a partir da

capacidade dos computadores de processarem algoritmos matemáticos relacionados a estas

técnicas, tais como a inversão de matrizes. (HAIR et al., 2006) Por consequência, surge a

análise exploratória de dados ou EDA – Exploratory Data Analysis apresentando os conceitos

de tratamento dos dados, análise descritiva e utilização de tecnicas estatísticas para extração

de informações a partir de conjunto de dados. (LEWICK, 2006).

Em 1989 surge o termo descoberta de conhecimento em banco de dados ou KDD

(Knowledge Discovery in Database), enfatizando o conhecimento como o produto final de

uma descoberta dirigida em bases de dados. (PIATETSKY-SHAPIRO, 1991).

Segundo FAYAAD et al. (1996): “Descoberta de conhecimento em bases de dados é

o processos não-trivial de identificação de padrões válidos11, desconhecidos12, potencialmente

úteis13 e finalmente compreensíveis14.” (Tradução do autor).

11 Por padrões válidos se definem aqueles que garantem que os exemplos cobertos e os casos relacionados são aceitos ser aceitos. (FAYAAD et al.,1996) 12 Por padrões novos atribuímos àqueles que fornecem informações novas sobre os dados ou sobre o conhecimento obtido anteriormente. 13 Por padrões novos atribuímos àqueles que fornecem informações novas sobre os dados ou sobre o conhecimento obtido anteriormente.

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O processo KDD pode ser ilustrado pela figura 4

Figura 4: Visão geral das etapas que compõem o processo de KDD Fonte: (FAYAAD et al. ,1996) O processo de KDD, inicialmente parte de um repositório de dados e posteriormente

apresenta as seguintes etapas:

• Seleção dos dados – Onde são escolhidos as tabelas e campos desejados no banco

de dados.

• Processamento – Onde ocorre a efetiva extração dos dados escolhidos.

• Transformação – Onde ocorre a transformação, no contexto dos dados, que adequa

termos similares a uma única estrutura, como diferentes representações de datas em

diversos formatos, que são convertidos em um formato único, plausível de leitura

pelos procedimentos subseqüentes. Nesta etapa ocorre também o tratamento dos

dados perdidos ou discrepantes.

• Mineração dos dados – Onde ocorre efetivamente a modelagem, abrangendo todas

as sub-etapas e procedimentos relativos ao contexto analítico-matemático.

• Interpretação/Avaliação – Onde é verificada a validade e qualidade do modelo

gerado.

• Conhecimento – Etapa em que o modelo é implementado, o conhecimento ganho

durante o processo é documentado e transmitido de forma inteligível aos usuários.

14 Por padrões úteis definem-se aqueles que são passíveis de serem absorvidos e incorporados de forma a serem potencialmente utilizáveis gerando benefícios significativos para o usuário. (FAYAAD et al.,1996)

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Tal procedimento configura-se como um procedimento dinâmico de extração de

conhecimento a partir de repositórios das corporações de forma integrada com outros sistemas

computacionais estruturados. (BENSON, SMITH e THEARLING, 1999, p. 30). Tal visão é

apresentada na Figura 5.

Figura 5: KDD – Fluxo dos dados ao conhecimento Fonte: (BENSON, SMITH e THEARLING, 1999, p. 30)

A mineração de dados, é uma da das etapas do KDD, objetiva a descoberta de

padrões e relacionamentos nos dados. Por padrões pode-se definir como sendo abstrações de

conjuntos de dados em linguagem descritiva de conceitos. (FAYAAD et al. ,1996).

3.3.1 Definindo mineração de dados ou Data Mining

A mineração de dados consiste de uma exploração de dados de quaisquer naturezas,

por meio de técnicas quantitativas em busca de padrões ou regras significativas, explícitas ou

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não, que possam orientar decisões para alcançar objetivos pré-definidos. Atuando de forma

indutiva o processo de mineração de dados é para descobrir padrões e tendências ocultas

(BLAXTON , WESTPHAL,1998).

A mineração de dados ou data mining, também foi definida e explanada por WEISS

e INDURKHYA (2007,p.1) como sendo:

“Data mining é a busca por informação valiosa em grandes volumes de dados. Data mining são um esforço cooperativo de humanos e computadores. Humanos desenham bancos de dados, descrevem os problemas e setam os objetivos. Computadores peneiram os dados, em busca de padrões que atendam estes objetivos. Mineração de dados preditiva é a busca por padrões muito fortes em grandes bases de dados que possam ser generalizados para decisões futuras acuradas.” (Tradução do autor).

A mineração de dados pode ser compreendida como uma mescla de procedimentos,

BLAXTON e WESTPHAL (1998, p.6) afimam que: “Data Mining é um processo interativo,

no qual os progressos são definidos por descoberta, quer através de métodos manuais ou

automáticos” (Tradução do autor)

A mineração de dados apresenta-se, portanto como uma metodologia para descoberta

de padrões ou tendências ocultas, aplicada em grandes volumes de dados, buscando gerar

conhecimento útil, novo e válido, de forma indutiva.

Técnicas avançadas de máquinas de aprendizado e de redes neurais compõem em

conjunto com técnicas estatísticas o arsenal analítico disponibilizado. Recursos de

manipulação de bancos de dados, tais como ETL (Extraction, tranforming e Loading)15 e

linguagem de comando para realização de consultas, SQL (Structural Query Language), são

também componentes ativos do processo de mineração.

3.3.2 Métodos de Mineração de Dados

Diversas abordagens metodológicas16 seqüenciais foram desenvolvidas visando

coordenar a atividade de mineração de dados. (OLSON e DELEN, p.19) Alguns dessas

abordagens são:

• CRISP – Cross Industry Standard Process for Data Mining

• DMAIC – Define, Model, Analyze, Improve and Control

15 O ETL fornece recursos de extração de bases de dados, tranformação visando padronização de formato e carga disponibilizando os dado para serem processados. 16 As abordagens metodológicas estão descritas com maiores detalhes no apêndice de abordagens de mineração de dados.

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• SEMMA – Sample, Explore, Modify, Model, Assess

• PRMA – Preparation, Reduction, Modelization, Analysis.

• SCECMR–Selection, Cleaning, Enrichment, Codification, Modelization,

Reporting

• Metodologias próprias.

As abordagens são pautadas em procedimentos racionais analíticos de descoberta de

conhecimento e possuem etapas similares quanto a propósito e quanto a resultados fornecidos.

A abordagem adotada advém de uma mescla entre dois autores Weiss e Indurkhia

(1998) com a metodologia PRMA e um terceiro autor Aranha (2005), com uma metodologia

mais focada em mineração textual, apresentanado-se assim pela forma como o problema de

mineração será tratado e principalmente pelo objetivo a ser alcançado.

Segundo WEISS e INDURKHIA (2007, p.192) todo estudo tem uma história que

motiva o uso e a aplicação da mineração de dados. Em suas concepções o processo de Data

Mining é dividido em quatro tarefas principais. São elas:

• Fase 1: Preparação dos dados – onde os dados brutos são transformados em dados

passíveis de oferecer modelos precisos. Nesta fase são definidos os dados que

permitirão uma modelagem compatível com o objetivo, a transformação, limpeza

e tratamento dos dados e a adequação ou eliminação dos dados perdidos bem

como de casos extremos.

• Fase 2: Redução dos dados – Busca-se nesta fase reduzir a dimensionalidade dos

dados

• Fase 3: Modelagem dos dados e predição

• Fase 4: Análise da solução e caso de sucesso

A figura 6 apresenta o fluxo proposto por WEISS e INDURKHIA na elaboração de

um modelo de mineração de dados. Nesta representação o contexto de história, aparece como

ponto básico, representando a descrição de toda a situação que motiva a realização do estudo

de mineração de dados.

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Figura 6: Fluxo PRMA. Fonte: WEISS e INDURKHIA (2007)

Devido a natureza dos dados textuais não estruturados, será necessária realizar uma

etapa anterior de mineração de textual.

3.4 O Jargão e a Mineração de Textos

Os conceitos são os menores elementos da teoria e são representados por uma ou mais

palavras que devido ao seu enviesamento e foco são conhecidas como jargões. O jargão

representa, então, a lógica de significados latente em uma determinada comunidade social. Na

academia, o uso do jargão está associado a determinadas áreas de estudo que se valem do uso

repetido da conexão lógica de conceitos, a articulação de teorias, para comunicar à

comunidade o desenvolvimeno do conhecimento. Podemos, então considerar que a extração

de palavras de tecnicidade específica que compõem ou representam os jargões técnicos de

uma área pode revelar o uso de conceitos de forma articulada, ou seja o uso de teorias nesta

área.

Conceitos em ciências socias, por exemplo, formam uma linguagem especializada ou

jargão. Especialistas usam o jargão como uma maneira taquigráfica para comunicar-se entre

sí. Muitos campos têm seus próprios jargões. Desde profissionais liberais até cientistas, todos

possuem jargões especializados. Em geral, usam estes jargões para referir-se a idéias e

projetos específicos os quais trabalham, sempre com pessoas de uma determinada área ou

formação específica relativa ao tema abordado. (NEUMAN, 2003)

O uso do jargão é uma maneira de comunicação rápida, efetiva e eficiente de se

comunicar, entretanto podem assumir conotações negativas, advindas do mau uso, tal como o

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uso do jargão entre não especialistas que gera falhas grave de comunicação, tal como falarmos

em um idioma estrangeiro para pessoas que conhecem apenas seu próprio idioma.

Por ser uma área muito dinâmica e extender-se por diversas disciplinas, a área de

sistemas de informação cria acrônimos em grande escala e jargões em grande escala, sendo

um símbolo de sucesso a popularização de um jargão novo referente a uma nova estrutura de

informação. Tais jargões estão presentes nos papers da área e são os elementos constituidores

dos conceitos que compõem as teorias

3.4.1 Aspectos da Mineração de Textos

A Mineração de textos assim como mineração de dados parte da premissa que todos

os textos a serem analisados estão digitalizados e que todas as palavras contidas nos arquivos

são passíveis escrutinio de leitura e análise digital dos caracteres que as compõem.

Documentos que são digitalizados como imagens não podem ser minerados textualmente pois

seus componentes gramaticais estão desprovidos de caracteres.

Trabalhar com bases de dados não estruturadas como textos sempre representou um

desafio devido à imensa dificuldade de contextualizar o real significado daquilo que está

escrito. Aspectos gramaticais tais como pontos e vírgulas, além de acentuação, promovem

significados adversos e inserem um fator de dificuldade altíssimo para interpretação analítica,

via modelagem matemática digital. Dentro deste contexto surge a mineração de textos como

metodologia de extração de informações ocultas nos dados. Segundo EBECKEN, LOPES e

COSTA, (2003): “Mineração de textos é um conjunto de técnicas e processos que descobrem

conhecimento inovador nos textos.“

Já Segundo WEISS et al. (2007): “A mineração de texto busca por regularidades,

padrões ou tendências em textos de linguagem natural.” (Tradução do autor)

Segundo HEARST (1999):

“Text Mining, como análise de dados exploratória, é um método para apoiar pesquisadores a derivar novas e relevantes informações de uma grande coleção de textos. É um processo parcialmente automatizado onde o pesquisador ainda envolve-se e interage com o sistema.” (Tradução do autor)

Já CHEN (2001) acrescenta a análise lingüística em sua definição, e o objetivo sendo

a categorização, sem impor limitações quanto a tratar-se de apenas instrumentais de busca, ao

afirmar que: “O Text Mining realiza várias funções de busca, análise lingüística e

categorização. Mecanismos de busca se restringem à Internet.”

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Segundo SULLIVAN (2000): “Text Mining é o estudo e a prática de extrair

informação de textos usando os princípios da lingüística computacional.”

A utilização do da mineração de textos prara rastrear as teorias e seus componentes é

coerente com a proposta de acompanhamento das idéias que impactam um ambiente pois

segundo BIGGS (2005):”Text Mining é ideal para inspecionar mudanças no mercado, ou para

identificar idéias.“

Em nenhum momento afirma-se que os conhecimentos obtidos ou as classificações a

serem realizadas são advindas de buscas ou combinações de consultas de dados triviais, tal

aspecto é ressaltado na definição apresentadoa por TAN (1999) que afirma que: “Pode-se

definir Descoberta de Conhecimento em Textos ou Text Mining como sendo o processo de

extrair padrões ou conhecimento, interessantes e não-triviais, a partir de documentos

textuais.”

Se comparada com os processos de extração de conhecimento em bases de dados via

Data Mining, a principal diferença entre a mineração de textos e a mineração de dados,

consiste em que a mineração de textos trabalha com dados não estruturados e a mineração de

dados trabalha com dados estruturados. (MARTINS et al., 2003). (ARANHA, 2007).

Devido aos processos executados nas bases de dados não estruturados pelas técnicas

de mineração de textos, obtém-se um conjunto de informações bem estruturadas, passíveis de

serem analisadas dentro do contexto de mineração de dados convergindo com proposição de

THURAISING (1999) que define: “Text Mining como sendo Data Mining em dados textuais.

Text Mining tem como objetivo extrair padrões e associações desconhecidas de um grande

banco de dados textual.”

Como áreas de pesquisa correlatas com a mineração de texto apresentam-se as

metodologias de recuperação de informação (information retrieval )17 (HEARST, 1999) e o

de processamento de linguagem natural (Natural Language Processing - NLP)

(KODRATOFF, 1999), que permitem a análise e extração de conhecimento sob uma ótica

quantitativa oposta a análise de discurso, mas com certa similaridade a análise de conteúdo. A

análise de conteúdo poderia ser considerada uma precursora desta visão quantitativa, que

busca não se fixar apenas nos parâmetros subjetivos relativos à interpretação pessoal, mas

exprimir conceitos e conteúdos relativos a uma visão passível de reprodutibilidade processual

e de interpretação entre elementos do mesmo grupo que se comunicam com os jargões da

área.

17 Information retrieval tambem é traduzido como extração de informação

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A mineração de textos pode ser utilizada em diversas áreas para as mais variadas

aplicações tais como:

• Análise de conteúdo de mensagens eletrônicas enviadas a centrais de atendimentos,

visando alocar a mensagem ao departamento adequado para respondê-la, ou

buscando a partir da análise de conteúdo semântico direcionar ao melhor script de

resposta.

• Análise de relatórios de manutenção de concessionárias automobilísticas, visando

encontrar padrões de ações para consertar ou resolver determinados problemas

mecânicos ou elétricos ocorridos nos veículos dos clientes, quanto à garantia ou

revisão.

• Classificar documentos científicos por vários critérios desejados

• Explorar em relatórios de acidentes aéreos, correlação entre as condições e aspectos

técnicos e climáticos que impactaram em acidentes aéreos de forma a atuar de forma

preventiva sobre os itens identificados.

• Criar newsletters segmentados automaticamente, somente com o conteúdo de

interesse pessoal.

• Geração de modelos de explicação com análises de elementos presentes em

relatórios de perícia, com as possiveis causas de acidentes aéreos e determinação de

ações preditivas.

• Avaliar a estrutura semântica de textos científicos demonstrando termos mais

importantes e possibilitando a geração de modelos matemáticos de análise de

conteúdo.

Para avaliar a importância da mineração de textos basta observar que mais de 80%

das informações armazenadas nas empresas estão em formatos textuais não estruturados

(TAN, 1999) e que mais de 80% de todo conteúdo da internet apresenta-se em formato textual

(CHEN, 2001). Além disso, o volume de novas páginas textuais cresce diariamente.

Outro importante fator advém do fato de que os processos decisórios migraram da

orientação matemática advinda de modelos probabilísticos de previsão para uma orientação

estratégica fundamentada nas informações (KOENIG, 2000).

A mineração de textos a partir da análise de informações, notícias, e-mails, artigos,

relatórios e textos em geral, vêm contribuir com a geração de conhecimento. Mesmo diante

de crescentes volumes de dados a mineração de textos permite a obtenção de resultados de

pareceres de análise de forma mais rápida. (ARANHA, 2007) A figura 6 apresenta o ganho de

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64

tempo a partir da utilização de mineração de textos e sua contribuição no processo de tomada

de decisão.

Figura 6 – Valor agregado pela Mineração de Textos (MT) no processo de análise de informações textuais. Fonte: ARANHA (2007)

A mineração de textos apóia-se em conceitos decorrentes da metodologia e

abordagem da mineração de dados. Neste trabalho foram abordados os conceitos e aspectos

da mineração de dados, inicialmente por fundamentarem as descobertas de padrões em bases

textuais, e posteriormente por permitirem a criação de modelos de segmentação, através da

utilização de técnicas de redução de dimensionalidade e análise de conglomerados. Técnicas

de classificação, também podem ser utilizadas, valendo-se de recursos inúmeros matemáticos

e estatísticos para extração de informações e geração de conhecimento.

3.4.2 O processo de mineração de textos

O Processo de mineração de textos é similar ao de mineração de dados, incluindo

uma etapa dedicada a coleta de dados, onde todos os documentos são digitalizados,

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65

posteriormente uma etapa para pré-procesessamento, onde os documentos são tratados

segundo algoritmos de conforme podemos observar na figura 7.

Figura 7: Processo de mineração textual Fonte: ARANHA (2007)

As fases da mineração de textos são:

o Coleta: Onde ocorre a formação da base de documentos a serem analisados.

o Preparação dos dados: Onde são considerados aspectos tais como idioma,

dicionários específicos para análise, listas específicas de palavras de parada

(com conectores artigos e preposições).

o Indexação: Etapa onde são geradas as tabelas com os dados dos textos

estruturados

o Mineração: onde são aplicadas as técnicas estatísticas e computacionais para

extração de conhecimento e geração de modelos

o Análise: Leitura e interpretação dos resultados e consolidação do

conhecimento

O processo de mineração de textos será detalhado no capítulo da metodologia deste

trabalho.

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66

4 O Campo de Information Systems

4.1 Característica da Área

A área de pesquisa de sistemas de informações (SI) possue diversas denominações

tais como: Tecnologia da informação, Informática, Administração da Informação, Tecnologia

da Informação e Comunicação entre outros (ALBERTIN E ALBERTIN, 2005).

O campo de Sistemas de Informação - SI tem se ampliado significativamente na

medida em que o uso das tecnologias de informação se expande e torna-se mais ubíquo.

Como campo de conhecimento científico, entretanto, tem sido influenciado por diversos

campos mais maduros do conhecimento humano, como Economia, Psicologia, Sociologia,

dentre outras, das quais tem emprestado teorias para seu próprio desenvolvimento.

O campo de SI estuda sistemas de informação baseados em computadores, que por

serem parte das organizações são compostos de três dimensões fundamentais: tecnologia18,

organizações19 e pessoas20. (LAUDON e LAUDON, 1999). A figura 8 ilustra os componentes

que interagem com um sistema de informações.

Figura 8: Elementos de interação com sistema de informação

18 Por tecnologia entende-se nesta frase como o meio pelo qual os dados e informações são transformados e armazenados para o uso das pessoas em computadores. (LAUDON e LAUDON, 1999) 19 Por organizações: Entendem-se organizações todas aquelas que tranalha comm sistemas de informações 20 Por pessoas consideramos todos os usuários do sistema baseado em computadores que interagem com ações de consulta, inserção de dados, modificações de parâmetros ou processamento e armazenagem. (LAUDON e LAUDON, 1999)

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Fonte: (Laudon e Laudon, 1999) Os campos de pesquisa de SI abrangem estes três componentes, pois os sistemas de

SI tem dimensões humanas, organizacionais e componentes técnicos, avaliando como eles se

mesclam e interagem entre sí, fornecendo conhecimento valioso, tal como o impacto

organizacional do uso de sistemas de informação, ou a tecnologia da informação e o desenho

do trabalho. (SAUNDERS e PEARLSON, 2006). Segundo uma definição proveniente do

Website do periódico ISR o campo de pesquisa de sistemas sistemas de informação abrange a

tecnologia e em todos seus aspectos e impactos junto as organizações, instituições, na

economia, nos indivíduos e na sociedade, visando a aprofundar os conhecimentos nas

aplicação produtivas de tecnologias de informação, para melhorar o desempenho económico e

bem-estar social. (www.isr.pubs.informs.org).

O campo de conhecimento de SI é vasto e possui diversas denominações tais como:

Tecnologia da informação, Informática, Administração da Informação, Tecnologia da

Informação e Comunicação entre outros (ALBERTIN E ALBERTIN, 2005). O campo de

sistemas de informação(SI) possue uma grande nível de diversidade, especialmente em termos

de disciplinas e fundamentações teóricas (BENBASAT e ZMUD, 2003) e tem por

característica desenvolver trabalhos com temas de pesquisas que abrangem desde disciplinas

específicas, tais como: teoria da decisão, teoria da informação, teoria da administração,

ciências de gestão e ciências comportamentais, bem como abarcar tópicos tais como:

administração de dados, planejamento de SI, organização SI, avaliação SI, controle de SI,

implicações gerenciais de SI, estratégias de desenvolvimento SI, atividades ciclo de vida SI,

métodos e ferramentas de desenvolvimento, implementação de SI, uso organizacional de SI;

tipo de suporte de SI, educação em SI, pesquisa em SI, entre outros (HOPPEN e

MEIRELLES, 2005).

A busca por boas teorias em SI é constante (WATSON, 2001) e é sempre

preconizada por um trabalho de avaliação por parte da academia, sobre o que é uma teoria ou

não e o que representa uma boa contribuição teórica. Devido á característica de constante

evolução, a comunidade científica discute, valida, divulga e difunde teorias e os critérios de

aceitação de teorias e dos métodos para sua evolução (SUTTON e STAW, 1995;

EISENHARDT, 1989; DUBÉ e PARE, 2003; GREGOR, 2006; COLQUITT e ZAPATA-

PHELAN, 2007).

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A multiplicidade de teorias que sustentam os estudos em SI (AISWORLD, 2009) tem

gerado até mesmo certa discussão sobre o quão definida seria a identidade do campo, que se

ressente, por vezes, de uma identidade própria.

Crises de identidade à parte, a convergência entre os campos de conhecimento pode

ser muito positiva, pois tende a acelerar o desenvolvimento científico sobre os fenômenos, na

medida em que teorias desenvolvidas em um campo de conhecimento podem apoiar a

explicação de fenômenos em outro campo, sem que um corpo de conhecimento original deva

ser completamente desenvolvido a partir do zero.

No campo de SI, em particular, dada a uma dinâmica veloz, própria da evolução

tecnológica, pesquisadores nem sempre têm a possibilidade de desenvolver um corpo teórico

completo explicativo de certos fenômenos, fazendo com que haja a tendência da utilização de

teorias consolidadas advindas de outros campos.

Por essa lógica, compreender quais teorias são mais usadas e com qual freqüência

isso ocorre, bem como a evolução de sua utilização pode ser de grande valia para construção

da compreensão sobre a maturidade e potencial de evolução do conhecimento sobre dados

temas e o grau de domínio que se tem sobre a compreensão de certos fenômenos.

A comunidade de SI discute, valida, divulga e difunde suas obras em âmbito nacional

em eventos, congressos, encontros e em periódicos tais como os demonstrados no quadro 4.

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Quadro 4: Divulgação de produção científica em SI no Brazil e internacional.

Nacional Internacional

Eventos Eventos

CATI – Congresso Anual de Tecnologia de

Informação

CONTECSI – Congresso Internacional de Gestão de

Tecnologia e Sistemas de Informação

EnANPAD – Encontro da ANPAD

Annual meeting of Academy of Management

AMCIS - Americas' Conference on

Information Systems

ICIS - International Conference on

Information Systems

Periódicos Periódicos

RAE – Revista de Administração de Empresas

RAUSP-Revista de Administração da

Universidade de São Paulo

RAC - Revista de administração contemporânea

BAR – Brazilian American Review

MISQ – Management in FInformation Systems

Quarterly

JMIS – Journal of Management in Information

Systems

ISR – Information System Research

Fonte: Elaborado pelo Autor

4.2 Teorias em Evolução em Sistemas de Informação

A busca por boas teorias em SI é constante (WATSON, 2001) e é sempre

preconizada por um trabalho de avaliação por parte da academia, sobre o que é uma teoria ou

não e o que representa uma contribuição teórica. Tais questões de fundamental importância

levaram a trabalhos onde o conceito de teoria é tratado, embora não seja obtido de forma

consensual e clara (FREESE, 1980), aspecto do que não representaria teorias foram

apresentados. Para Sutton e Staw (1995) teorias não são dados, nem variáveis, nem

diagramas, muito menos hipóteses, amplamente utilizados por pesquisadores, em função do

viés empírico adotado por diversos periódicos para publicação do trabalho.

Uma das abordagens articula que o gerenciamento de sistemas de informação pode

ser desenhado, implementado e gerenciado baseando-se em uma abordagem teórica que

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70

explana sobre como deve ser feito na prática. (DAVID, 1985) Outra abordagem vale-se da

teoria como uma declaração que fornece uma lente para ver e explicar o mundo.

Segundo COSER (1981):

“Uma das principais funções de uma teoria é ordenar a experiência com auxílio dos conceitos. Isto também seleciona aspectos relevantes e dados sobre a enorme multitude de “fatos” que confronta o investigador de fenômenos sociais”.

As teorias em sistemas de distinguem-se de outras por tratarem de artefatos em

sistemas homem-maquina, que não apenas examinam sistemas tecnológicos, sistemas sociais

ou suas inter-relações, mas investiga os fenômenos sociais que emergem quando os dois

interagem (LEE, 2001).

4.2.1 Descrição concisa da teoria RBV

A Visão baseada em recursos da firma ou Resource-Based View of the firm (RBV)

argumenta que as firmas possuem um subconjunto de recursos que lhes permitem alcançar

vantagens competitivas, e um subconjunto daqueles que levam ao desempenho superior de longo

prazo. Tais recursos são valiosos e raros e podem levar a criação de vantagem competitiva

sustentada. Essa vantagem pode ser sustentada durante períodos de tempo mais longo na medida

em que a empresa seja capaz de proteger contra imitações de recurso, a transferência ou

substituição. Nesta abordagem a heterogeneidade e a imobilidade de recursos apresentam-se como

fontes de uma vantagem competitiva superior (BARNEY, 1991). Vários estudos empíricos foram

desenvolvidos usando esta teoria, têm apoiado a visão baseada em recursos e podem ser

representados conforme o diagrama esquemático, figura 9, que apresenta componentes das duas

fases propostas como estrutura para esta teoria, fase competitiva e fase de sustentabilidade.

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Figura 9: Diagrama esquemático da teoria RBV. Fonte: AIS website (http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index.php/Main_Page) Segundo esta comunidade foi apontada um conjunto de autores e trabalhos como

seminais desta teoria. O Quadro 5 apresenta tais artigos relativos à abordagem teórica da visão

baseada em recursos da firma.

Quadro 5: Obras seminais da teoria RBV

Autor(a)(es) Artigo Periódico/Journal

Barney, J. B. Strategic factor markets: Expectations, luck and

business strategy

(1986a). Management Science, 32, pp.

1512-1514.

Barney, J. B. Organizational culture: Can it be a source of

sustained competitive advantage?

(1986b).Academy of Management

Review, 11, pp. 656-665.

Barney, J. B. Types of Competition and the Theory of

Strategy: Toward an Integrative Framework.

(1986c). Academic of Management

Review, 11, pp. 791-800.

Barney, J. B.

Returns to bidding firms in mergers and

acquisitions: Reconsidering the relatedness

hypothesis

(1988). Strategic Management

Journal, 9, pp. 71-78.

Barney, J. B. Firm resources and sustained competitive (1991a). Journal of Management, 17,

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72

advantage pp. 99-120.

Barney, J. B. The Resource Based View of Strategy: Origins,

Implications, and Prospects.

(1991b). Editor of Special Theory

Forum in Journal of Management, 17,

pp. 97-211.

Dierickx & Cool Asset Stock Accumulation and Sustainability of

Competitive Advantage

(1989).Management Science, 35,

1504-1511.

Mahoney, J. T.,

Pandian, J. R.

The resource-based view within the conversation

of strategic management.

(1992). Strategic Management

Journal, 13, pp. 363-380.

Penrose, E. T. The Theory of the Growth of the Firm (1959). Wiley, New York.

Prahalad, C. K.,

Hamel, G. The Core Competence of the Corporation

(1990). Harvard Business Review,

June, pp. 79-91.

Priem, R. L.,

Butler, J. E.

Is the resource-based ‘view’ a useful perspective

for strategic management research?

(2001). Academy of Management

Review, in press.

Wernerfelt, B. A resource-based view of the firm. (1984). Strategic Management

Journal, 5, pp. 171-180.

Fonte: AIS website. (http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index. php/Main_Page)

4.2.2 Descrição concisa da teoria de Economia dos Custos de Transações

Em economia e disciplinas afins o custo de uma transação é um custo decorrente da

realização de um intercâmbio econômico. Existem diferentes tipos de custos de transação.

Teóricos em contabilidade afirmam que os custos totais incorridos por uma empresa podem

ser agrupadas em duas componentes, em grande parte os custos de transação e os custos de

produção. Os custos de transação, muitas vezes conhecidos como custos coordenação, estão

bem definidos como os custos de "todas as informações necessárias ao processamento

coordenar o trabalho das máquinas e as pessoas que executam os processos primários",

enquanto que os custos de produção incluem os custos incorridos em "situação física ou de

outros principais processos necessários para criar e distribuir os produtos ou serviços que

estejam a ser produzida. Os constructos chaves da teoria econômica de custos de transações

ou transactions costs economics (TCE) são freqüência, ativos, especificidade, oportunismo e

incerteza. (WILLIAMSON, 2004)

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A teoria de economia dos custos de transações sugere que os custos das transações e

dificuldades de mercado associadas, favorecem a hierarquias e por vezes ao mercado

enquanto uma estrutura de governança econômica, conforme figura 10.

Figura 10: Custos de governança por modo x graus de especificidade de ativos Fonte: WILLIAMSON (1975)

Para apresentar uma alternativa a estes cenários e seus componentes desenvolveu-se

um mecanismo intermediário, denominado como relacional híbrido, entre os dois extremos

surge como uma nova estrutura de governança, conforme figura 11:

Figura 11: Estrutura básica da TCE Fonte: LIANG e HUANG (1998)

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Segundo esta comunidade foi apontado um conjunto de autores e trabalhos como

seminais desta teoria. O quadro 6 apresenta tais artigos relativos à abordagem teórica de

economia dos recursos econômicos.

Quadro 6: Obras seminais da teoria TCE

Autor(a)(es) Artigo Periódico/Journal

Coase, R. H. The nature of the firm Economica, 4: 386, 1937

Coase, R. H. The problem of social cost Journal of Law and Economics, 3: 1-

446-665, 1960

Klein B. ,

Crawford G.,

Alchian A.A.

Vertical integration, appropriable rents, and the

competitive contracting process.

Journal of Law and Economics, 21(2):

297-326, 1979

Oliver, W. Markets and hierarchies: Analysis and antitrust

implications New York, NY: Free Press, 1975

Williamson, O. E. Transaction-cost economics: The governance of

contractual relations

Journal of Law and Economics, 22(2):

233-261., 1979

Williamson, O. E. The economics of organization: The transaction

cost approach

The American journal of sociology,

87(2): 233, 1981

Williamson, O. E. The economic institutions of capitalism: Firms,

markets, relational contracting. New York, NY: Free Press, 1985

Fonte: AIS website. (http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index.php/Main_Page) 4.2.3 Descrição concisa da teoria Institucional

A teoria institucional ou Institucional theory (IT) trata dos mais profundos e mais

resilientes aspectos da estrutura social. A teoria institucional considera os processos através

dos quais as estruturas, incluindo esquemas, regras, normas, rotinas e, se estabelecer como

diretrizes para a conduta social autoritária, por exemplo, imposta a nível mundial pela

globalização. Ao inquirir sobre como estes elementos são criados, difundidos, aprovados, e

adaptados ao longo do espaço e do tempo, e como eles caem em declínio ou desuso. A visão

institucional caracteriza as organizações como possuindo duas dimensões essenciais: a técnica

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e a institucional. (ROSSETO e ROSSETO, 2005). Segundo MACHADO-DA-SILVA,

FONSECA e FERNANDES (1999):

“O ambiente técnico caracteriza-se pela troca de bens e serviços, enquanto o ambiente institucional conduz o estabelecimento e a difusão de normas de atuação, necessárias ao alcance da legitimidade organizacional. Deste modo, organizações submetidas a pressões do ambiente técnico e do ambiente institucional são avaliadas, respectivamente, pela eficiência e pela adequação as exigências sociais.

A perspectiva institucional, afirma que as decisões tomadas pelos gestores, são tomadas

ponderando o racionalismo técnico, e considerando todos os fatores e pressões externas que

podem advir dos resultados obtidos. Isto leva as organizações a tornarem-se mais parecidas umas

com as outras. (ROSSETO e ROSSETO, 2005) Logo, a perspectiva institucional apresenta-se

como uma estrutura determinística que coloca grande ênfase em as normas do ambiente e o peso

da história da empresa para explicar as ações organizacionais. (EISENHARDT, 1988). O quadro 7

apresenta as obras seminais da teoria intitucional

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Quadro 7: Obras seminais da Teoria Institucional

Autor(a)(es) Artigo Periódico/Journal

Selznick, P. Foundations of the Theory of Organizations American Sociological Review 13:

25-35 , 1948

Selznick, P. TVA and the Grass Roots University of California Press,

Berkley, CA,1949

Selznick, P. Leadership in Administration, A

Sociological Interpretation New York: Harper & Row, 1957

DiMaggio, P. J.,

& Powell, W.

W.

The iron cage revisited: Institutional

isomorphism and collective rationality in

organizational fields

American Sociological Review,

48(2), 147-160,1983

Oliver, C. Strategic Responses to Institutional

Processes

Strategic Responses to Institutional

Processes, 1991

Scott, W. R. The adolescence of institutional theory. Administrative Science Quarterly,

32(4), 493

Scott, W. R. Institutions and Organizations Thousand Oaks, CA, Sage, 1995 e

2001

Fonte: AIS website. (http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index.php/Main_Page)

4.3 O Papel da Comunidade em Information Systems

A comunidade de sistemas de informação, tem a missão de fornecer informações para

acadêmicos e profissionais de gestão, sendo um ponto unico de recursos relacionados com

sistemas de da informação e tecnologia, promovendo o desenvolvimento de uma infra-

estrutura de informação internacional que irá melhorar dramaticamente a capacidade do

mundo em utilizar os sistemas de informação para criação, disseminação e aplicação de

conhecimentos.

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A Associação de acadêmicos de Sistemas de Informação ou Association for

Information Systems (AIS), é a uma organização especializada de professores universitários

em sistemas de informação. Fundada em 1994, a AIS é uma sociedade internacional de

profissionais com mais de 3000 membros de mais de 80 países que assume um papel

fundamental no avanço da comunidade acadêmica de Information System (IS).

Por estar constituída de especialistas nos temas de sistemas de informação a

capacidade crítica dos membros associação é altíssima, nas mais variadas abordagens,

respaldando comentários e pareceres sobre obras na área.

4.4 O Jargão da Área

Os profissionais desenvolveram seu próprio jargão. A utilização desses vernáculos

permite uma forma mais eficiente e rápida de diálogo ou troca de idéias. (OZ, 1992). Poucas

áreas possuem uma dinâmica tal como á area de sistemas de informação. Os avanços

tecnológicos em tecnologia de informação são obtidos quase que diariamente e o surgimento

de novas siglas e acrônimos são comuns e invadem a rotina de pesquisadores da área. Tais

jargões abrangem desde termos quanto a sistemas tais como ERP, CRM, DW, BI, entre

outros, jargões de atuação tais como download, format, scan, paste link, bem como jargões

de equipamentos laptop, mainframe, tablet e etc, bem como jargão de pessoas, tais como end-

user, dba ou data base analyst, programmer, hacker. As teorias da área expressam parte

deste tecnicismo em suas definições, representados pelos jargões de SI.

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5 Metodologia

A metodologia utilizada apresenta diversos instrumentais matemático-estatísticos

para tratamento dos textos, geração de modelos, análise e classificação dos artigos e

quantificação dos artigos segundo as teorias escolhidas.

5.1 Definição de Amostra de teorías relevantes

A base de dados que servirá como referencial para categorização será a

disponibilizada no site mantido pela universidade de York (Canadá) e associado diretamente a

AISWORLD NET.

A AISWORLD NET é a face digital WEB da Association for Information Systems

(AIS) que foi fundada em 1994, como uma organização profissional cujo propósito é servir

como a principal organização mundial de professores universitários especializados em

sistemas de informação.

A AIS divulga a produção cientifíca mundial no campo de sistemas de informação e

apresenta-se como um pólo aglutinador de milhares de pesquisadores e suas obras, além de

diversos periódicos21 tais como:

• Journal of the Association for Information Systems

• Management Information Systems Quarterly

• Revista Latinoamericana Y Del Caribe De La Associacion De Sistemas De

Informacion

• The Communications of the Association for Information Systems

Diversas instituições acadêmicas de renome são membras associadas corporativas da

AIS tais como:

• Instituto Tecnologico y de Estudios Superiores

• University of Miami

• University of Nebraska at Omaha

• University of Auckland

• San Francisco State University

• Brigham Young University

21 http://aisel.aisnet.org/journals/

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• Instituto Tecnologico Autonomo de Mexico

• Ryerson University

• Hemeroteca Cientifica

• Biblioteca General

• American University

• University of Maryland Baltimore County

• Georgia State University

• University of North Texas

• University of Wisconsin-Milwaukee

• Massachusetts Institute of Technology

• Bentley College

• Universidad Nacional Autonoma de Mexico

• Indiana University

• Singapore Management University

• Nova Southeastern University

• Baylor University

• Stevens Institute of Technology

• University of California at Los Angeles

• Karlstads Universitets

• Florida International University

Ao disponibilizar tais materiais a AIS fornece potencial de embasamento a seus

associados além de conhecimento sobre a produção científica na área de IS.

No site da AIS (AISWORLD NET) estão apresentadas informações resumidas das

teorias utilizadas nas pesquisas de sistemas de informação, além de um conjunto de papers

seminais e papers atribuídos como trabalhos realizados com estas teorias. Tais papers foram

denominados, classificados e validados pelos membros da Associação de acadêmicos de

Sistemas de Informação, dentro do contexto e manuseabilidade de uma página de formatação

interativa padrão WIKI. O padrão WIKI22 permite a realização de trabalhos colaborativos

onde a edição coletiva dos documentos é realizada sem que o conteúdo tenha que

ser revisto antes da sua publicação. O controle é realizado nos níveis de

22 Wikis são verdadeiras mídias hipertextuais, com estrutura de navegação não-linear.(WIKIPEDIA)

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80

gerenciamento e utilização, visando proteger o conteúdo de vandalismo.

(WIKIPEDIA)

Os editores do site são os pesquisadores seniores, Scott Schneberger e Mike Wade.

Os conselheiros do site são os pesquisadores Sid Huff, Dan Robey, Carol Saunders, Geoff

Walsham, e Jane Webster. Todas as informações presentes no site são disponibilizadas sob a

modalidade de documentação de uso livre GNU.

A figura 12 mostra a aparência da página WEB, e sua integração com a

comunidade de acadêmicos de sistemas de informação (AISWORLD). O endereço da página

é: http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index.php/Main_Page.

Figura 12: Tela principal do site de teorias em sistemas de informação Fonte: http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory/wiki/index.php/Main_Page

O quadro 8, mostra algumas das teorias que são abordadas e levadas à discussão no

contexto de toda comunidade científica da área de sistemas de informação.

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Quadro 8: Quadro de Teorias em sistemas de informação

Absorptive capacity theory Lemon Market Theory

Actor network theory Markus' IT power relationship

Adaptive structuration theory Media richness theory

Administrative behavior, theory of Organizational culture theory

Agency theory Organizational information processing theory

Argumentation theory Organizational knowledge creation

Chaos theory Organizational learning theory

Change theory Phenomenology theory

Cognitive dissonance theory Portfolio theory

Cognitive fit theory Process virtualization theory

Cognitive load theory Prospect theory

Communication theory Punctuated equilibrium theory

Competitive strategy (Porter) Real options theory

Complexity theory Resistance, theories of

Conflict theory Resource-based view of the firm

Contingency theory Resource dependency theory

Critical realism theory Self-efficacy theory

Critical social theory Sensemaking, theory of

Critical success factors, theory of SERVQUAL

Critical systems thinking theory Situated learning theory

Decision theory Social capital theory

Delone and McLean IS success model Social cognitive theory

Design Theory Social exchange theory

Diffusion of innovations theory Social learning theory

Dynamic capabilities Social network theory

Ecology theory Social shaping of technology

Equity theory Socio-technical theory

Evolutionary theory Soft systems theory

Expectation confirmation theory Stakeholder theory

Feminism theory Structuration theory

Game theory Task closure theory

Garbage can theory Task-technology fit

General systems theory Technology acceptance model

Hermeneutics Technological frames of reference

Illusion of control Theory of planned behavior

Impression management, theory of Theory of reasoned action

Information integration theory * Transaction cost economics

Information processing theory Transactive memory theory

Institutional theory Unified theory of acceptance and use of technology

Knowledge-based theory of the firm Work systems theory

Language action perspective Yield shift theory of satisfaction

Teorias em Sistemas de informação

Fonte: Site York University (http://www.fsc.yorku.ca/york/istheory)

A partir desta lista foram selecionadas três teorias, Economia de Custo de

Transações ou Transactions Costs Economics (TCE), Visão Baseada em Recursos da Firma

ou Resource Based View of the Firm (RBV) e Teoria Institucional ou Institutional Theory

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(IT). Tais teorias foram escolhidas em função do interesse crescente, nos últimos tempos,

sobre teorias de estratégia de uso de TI e efetividade de investimentos de TI nas organizações

como demonstrado em pesquisas recentes por SANCHEZ e ALBERTIN (2009)

5.1.1 Periódicos relevantes na Área

Os periódicos escolhidos foram MISQ, ISR, JMIS por serem considerados os mais

representativos, na classificação de periódicos de sistemas de informação, apresentada no

estudo de LOWRY, ROMANS e CURTIS (2004) onde foi avaliada a efetividade e

produtividade dos periódicos em comunicar os resultados das pesquisas. O quadro 9 contém o

resultado da pesquisa realizada e aponta o MISQ, ISR e JMIS como os principais periódicos

internacionais de sistemas de informação.

Outros rankings quanto à representatividade e relevância foram realizados23 tais como:

1. Rainer e Miller (2005)24 (50 classificados);

2. Lowry et al (2003)25 (27 Classificados);

3. Katerat-tanakul et al, (2003)26 (27 Classificados);

4. Peffers & Tang, (2003)27 (IS, 50 classificados);

5. Peffers & Tang, (2003) (Geral, 25 classificados);

6. Mylono-poulos & Theo-harakis, (2001)28 (50 classificados);

7. Whitman et al, (1999)29 (top 50);

8. Hardgrave & Walstrom, (1997)30 (53 classificados);

9. Walstrom et al, (1995)31 (27 classificados).

23 Tabela presente no site da AISNET editada por CAROL SANDERS, http://ais.affiniscape.com/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=432 24 Ranking proposto por KELLY RAINER e MARK MILLER em seu trabalho "Examining differences across journal rankings", Communications of the ACM, 2005, p. 91-94. 25 Ranking proposto por PAUL LOWRY e DENTON ROMANS em seu trabalho "New perspective on global information systems journal rankings and reference disciplines", Proceedings of the Ninth Americas Conference on Information Systems, 2003, p. 2801-2812. 26 Ranking proposto por PAIRIN KATERATTANAKUL, BERNARD HAN, e SOONGOO HONG em seu trabalho " Objective quality ranking of computing journals," Communications of the ACM, 2003, p. 111-114. 27 Ranking proposto por KEN PEFFERS e YA TANG em seu trabalho "Identifying and evaluating the universe of outlets for information systems research: Ranking the journals," The Journal of Information Technology Theory and Application (JITTA), 2003, 5:1, p. 63-84. 28 Ranking proposto por NIKOS MYLONOPOULOS e THEOHARAKIS em seu trabalho "On-Site: Global Perceptions of IS Journals," Communications of the ACM, Sept. 2001, vol. 44, no. 9, p. 29-33. 29 Ranking proposto por MICHAEL WHITMAN, ANTHONY HENDRICKSON e ANTHONY TOWNSEND em seu trabalho "Research Commentary. Academic Rewards for Teaching, Research and service: Data and Discourse," Information Systems Research, June 1999, vol. 10, no. 2, p. 99-109. 30 Ranking proposto por BILL HARDGRAVE e KENT WALSTROM em seu trabalho "Forums for MIS Scholars," Communications of the ACM, November 1997, vol. 40, no.11, p.119-124.

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O resultado de todos os rankings estão disponibilizados no anexo

Tais periódicos são consistentemente considerados os principais periódicos em gestão

de sistemas de informações (RAINER e MILLER, 2005).

Quadro 9: Classificação de periódicos internacionais.

Classificação Periódico Peso

1 MISQ 2277 2 ISR 1806 3 JMIS 649 4 MS 598 5 CACM 457 6 DSCI 139 7 DSS 134 8 IEEET 116 9 I&M 90 10 ACMT 82 11 EJIS 76 12 JAIS 67 13 ISJ 66 14 OS 59 15 HBR 41 16 JOC 36 17 OR 34 18 JSIS 33 19 JIS 31 20 I&O 24 21 ISYS 24 22 IEEETSE 23 23 JCIS 22 24 WIRT 19

25 IEEEC 17 Fonte: LOWRY, ROMANS e CURTIS (2004)

Visando obter um estudo longitudinal evolucionário, a amostra será composta por

todos os artigos de 2000 a 2007 presentes nestes periódicos, sendo considerados dois trechos

principais: o resumo (SIDOROVA et al, 2009) e a revisão teórica. Por buscar avaliar o uso de

teorias, a inclusão da seção de revisão teórica torna-se importante para análise, pois nela são

31Ranking proposto por KENT WALSTROM, BILL HARDGRAVE e RICK WILSON em seu trabalho "Forums for Management Information Systems Scholars," Communications of the ACM, 1995, vol. 38, no.3, p. 93-102.

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preparados os modelos conceptuais dos artigos, incluindo toda fundamentação para uma

posterior proposta metodológica para descoberta de conhecimento.

Não serão incluídas os conteúdos meodológicos, nem sua conclusões pois isto

implicaria em adeentrarmos com dados textuais que não são relativos as teorias em estudo e

inseririam uma certa quantidade de erro, referente a termos singulares que não tem a ver

necessariamente com as teoria em estudo, impactando em perda de qualidade dos modelos de

classificação que serão desenvolvidos e utilizados.

Os periódicos a serem estudados possuem a seguinte característica quanto ao número

estimado de edições e artigos publicados:

• MISQ

- 4 edições por ano (Winter, Spring, Summer e Fall)

- 2000-2007 => 4*8 = 32 * 10 artigos => 320 artigos

• JMIS

- 4 edições por ano (Winter, Spring, Summer e Fall)

- 2000-2007 => 4*8 = 32 * 10 artigos => 320 artigos

• ISR

- 1 edição anual

- 2000-2007 => 96 artigos

Obtem-se, portanto um número aproximado de 736 artigos. Quando realizada a

coleta de todos os artigos será fornecido o valor real exato da quantidade de artigos. E seus

nomes apresentados no anexo III

5.2 Técnicas Propostas para Obtenção de Dados

Os dados que serão minerados são bases textuais, artigos científicos, que estão

distribuídos entre os três periódicos de maior impacto. A análise textual será realizada pelo

software estatístico STATISTICA Text Miner32, (HILL E LEWICK, 2006) e inicia-se com o

rastreamento. Existem diversos softwares de mineração de texto tais como SAS33,

CLEMENTINE34, WEKA35, R36 entre outros. O software STATISTICA foi escolhido por seu

32 O detalhamento das características do ambiente está presente na página da StatSoft na seção de produtos http://www.statsoft.com/products/textminer.html 33 O programa avaliado foi o Enterprise Miner do SAS Institute, página web www.sas.com. 34 O programa avaliado foi o Clementine da SPSS, página web www.spss.com 35 O programa avaliado foi o WEKA da Waikato university que fornece um software livre de mineração de dados, página web www.cs.waikato.ac.nz/ml/weka/

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poder de análise demonstrado em comparativos independentes, confiabilidade, demonstrada a

partir de resultados em testes de validação disponibilizados publicamente, e por sua

disponibilidade, a partir do fornecimento sem custo de todo sistema para realização do estudo.

5.2.1 Rastreamento de Textos com Teoria

Os dados poderão ser obtidos a partir do rastreamento de diretório ou do rastreamento

do conteúdo disponibilizado via web. Para realizar o rastreamento de diretório busca-se de

forma semi-automática os diretórios que contém os artigos que serão analisados e registra-se

em uma planilha de endereços todo o caminho (desde a raiz, contendo toda a sequência de

pastas até o arquivo em sí). De maneira similar busca-se no rastreamento via web os

endereços dos arquivos registrando em uma tabela, todos os endereços/caminho de páginas e

sub-páginas até o arquivos de artigo dos periódicos. Para isto é necessário uma senha de

acesso livre aos arquivos.

A Mineração de textos assim como mineração de dados parte da premissa que todos os

textos a serem analisados estão digitalizados e que todas as palavras contidas nos arquivos são

passíveis escrutinio de leitura e análise digital dos caracteres que as compõem. Documentos

que são digitalizados como imagens não podem ser minerados textualmente, pois seus

componentes gramaticais estão desprovidos de caracteres.

A disponibilização das bases de textos para mineração pode ser realizada

inicialmente a partir de duas práticas. A primeira prática advém de um processo de

rastreamento (ou crawling), que gera um arquivo com todos os caminhos (ou paths) para

apontar a exata localização dos arquivos a serem minerados. Este procedimento pode ser

realizado para rastrear os mais variados tipos de arquivos, por conseqüência de variados tipo

de extensão, tais como arquivos com extensão: .txt, .doc, .rtf, .pdf, .html, .htm, .xml.( figura

13).

36 O programa avaliado foi o R um software livre de análise estatística de dados que contém rotinas de mineração de textos, página web www.r-project.org/

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Figura 13: Rastreamento de textos e criação de planilha com endereços. Fonte: Elaborada pelo autor

A segunda prática baseia-se em inserir por meios automáticos ou semi-automáticos

os conteúdos textuais dentro de tabelas. Tal procedimento permite certo nível de estruturação

dos dados textuais, por permitir a colocação de conteúdos específicos em variáveis

assinaladas. A figura 14 apresenta uma representação disto.

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Figura 14: Extração semi-automática de textos. Fonte: Elaborada pelo autor

Para realização das análises será utilizado o software STATISTICA TEXT MINER37

(HILL e LEWICKI, 2006).

5.3 Níveis de linguagem natural

Uma abordagem adotada para o tratamento de informações textuais foi é a

Linguagem de Processamento Natural (Natural Language Process.- NLP). A NLP é baseada

na afirmação de que a cognição humana é probabilística, o que implica em que a linguagem

humana também é probabilística. (MANNING e SCHUTZE, 1999)

A análise semântica é realizada ao utilizarmos técnicas que avaliam a seqüência dos

termos no contexto da frase, visando identificar corretamente a função de cada um dos termos

estudados. Baseada em conceitos de processamento de linguagem natural, o emprego desta

técnica, justifica-se pela melhoria em qualidade da mineração de textos quando incrementados

de um processo lingüístico mais complexo. (EBECKEN et al., 2005).

37 Software produzido pela empresa StatSoft, utilizado em cursos de mineração de dados pela TULSA university, pela UFRJ e UFSCAR ,com validação realizada em diversos estudos incluindo o exemplo REUTERS de (MANNING e SCHUTZE,1999) além de trabalhos apresentados por (HILL e LEWICKI, 2006). Site da empresa www.statsoft.com.br .

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O processo de linguagem natural possibilita trabalhar com várias possibilidades de

extração de conhecimento A realização da extração de informação permite a obtenção de

conhecimentos desde morfológicos até aspectos de conhecimento geral do mundo tal como

descritos no quadro 10, entretanto neste trabalho almeja-se obter o conhecimento

morfológico.

Quadro 10: Classes de conhecimento em linguagem natural

CLASSES DE CONHECIMENTO EM LINGUAGEM NATURAL

Conhecimento morfológico Conhecimento da estrutura, da forma e das

inflexões das palavras.

Conhecimento sintático Conhecimento estrutural das listas de palavras e

como as palavras combinam-se na formação de

gerar sentenças.

Conhecimento semântico O que as palavras significam independentes do

contexto, e como significados mais complexos

são formados pelas combinações de palavras.

Conhecimento pragmático O conhecimento do uso da língua em diferentes

contextos, e como o significado e a interpretação

são afetados pelo contexto.

Conhecimento do discurso Como as sentenças imediatamente precedentes

afetam a interpretação da próxima sentença.

Conhecimento do mundo Conhecimento geral do domínio ou o mundo que

a comunicação da linguagem natural se relaciona.

Fonte: EBECKEN et al. (2003)

De acordo com o tipo de conhecimeno que se almeja extrair, existe um tamanho de

elemento unitário a ser considerado na análise da base. As bases textuais podem ser

caracterizadas por seu tamanho, que pode variar desde algumas palavras ou caracteres até

coleções de documentos. Tais níveis de representação com seus respectivos tipos de tarefas

no quadro 11.

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Quadro 11: Níveis de características necessárias de acordo com objetivo

Nível da característica Tarefa ou objetivo da representação

Fonemas, caracteres e seus n-grama38 Conceitos, tópicos

Frases, sentenças Proposições e eventos

Cadeias de frase, estrutura do documento Estórias e argumentos

Muitos documentos Domínios temáticos e tipos de texto

Fonte: EBECKEN et al. (2003) 5.3.1 A Extração de informação

A busca de extração de informações (no idioma inglês, information retrieval)39é

uma atividade que origina-se nos métodos de busca de conteúdos literários em bibliotecas e

ganhou maior relevância com o surgimento da Web. Segundo MANNING, RAGHAVAN e

SCHUTZE (2008):

“Extração de informação é encontrar material (geralmente documentos) de uma natureza não-estruturada (geralmente texto) que satisfaça uma necessidade de informação a partir de uma ampla coleção (geralmente armazenada em computadores).” Tradução do autor40

Para realizar a extração de informações de bases textuais digitais não estruturadas,

diversas técnicas e algoritmos podem ser apresentados. As etapas para realização da de uma

recuperação de informação textual partem de processos tais como os elencados por

MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE (2008):

• Escolha de idioma;

• Pré-processamento linguístico

38 N-grama - é uma sequência de cadeias de caracteres de comprimento n, tiradas de um arquivo 39 Information retrieval modernamente tem sido substituída pelo termo search ou busca, que embora ambíguo, no contexto utilizado são sinônimos. (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008) pg.1. O termo também foi traduzido como recuperação de informação, assumindo um contexto dierente em trabalhos de viés de rápida consulta e extração de informação 40 “Information Retrieval (IR) is finding material (usually documents) of an unstructured nature (usually text) that satisfies an information need from within large collections (usually stored on computers).” (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008) pg.1.

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o Determinação de um documento como unidade;

o Determinação de vocabulário de termos;

o Identificação de palavras – Tokenização;

o Extração de termos comuns - Stop Words;

o Normalização – Correção ortográfica;

o Estemização e Lematização - Tratamento e redução de dimensionalidade

semântica;

o Estimando o número de termos: Lei de Heaps

o Modelando a distribuição dos termos: Lei de Zipf’s

• Análise semântica latente

o Escoragem, pesificação de termos e modelo de vetor espaço

5.3.1.1 A escolha do idioma

O idioma tem impacto na escolha nos algoritmos e ambientes de processamento. Aos

algoritmos mais validados e utilizados foram desenvolvidos tendo o ojetivo e de manipulação

de documentos digitais41 na língua inglesa. Por suas caraterísticas e capacidades se basearem

em aspectos matemático-estatísticos sua utilização extende-se aos idiomas mais utilizados,

com exceção de alguns idiomas, que em sua forma escrita apresentam palavras na forma de

ideogramas, tais como chinês e japonês, e também por idiomas que apresentam outro sentido

de leitura tais como o árabe e o hebraico. Para tais idiomas são necessários algoritmos de

conversão e padronização como etapas anteriores, que por si só agregam uma parcela de erro

advindo da má interpretação de uma determinada sequência de ideogramas. (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008)

5.3.1.2 Pré-processamento linguístico

Após a seleção do idioma, inicia-se uma sequência de etapas que visam possibilitar

uma análise padronizada dos dados textuais, desde a definição das características que

delimitam um documento enquanto unidade básica textual até os termos representativos das

palavras contidas na coleção de documentos analisados.

41 Como os documentos digitais em geral são tipicamente bytes em um arquivo, a primeira etapa de análise textual é a conversão das sequências de bytes em sequências lineares de caracteres, tais como o ASCII para o idioma inglês. (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008) pg.18.

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5.3.1.2.1 Determinação de um documento como unidade

Para realizar uma extração de informação (a partir de uma indexação) deve-se definir

que cada arquivo textual42, existente em uma determinada pasta de um computador como

sendo as unidades documentais básicas. De acordo com o objetivo da análise podem ser

utilizados os correios eletrônicos de uma determinada caixa/ambiente de armazenamento ou

até um conjunto de páginas de um determinado domínio (sítio web). (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008). Quanto as dimensões deste arquivo, com relação ao

número de palavras contidas, é necessário observar que um conjunto de documentos muito

pequenos (com poucas palavras) tais como e-mails, impactaram em uma pequena

singularidade das palavras contidas na coleção de documentos, ao passo que documentos

muito extensos tais livros apresentaram muita espuriedade no resultado sendo difícil de extrair

informações relevantes. Agregado a este fator,apresenta-se a qantidade de documentos como

um aspecto que agrega poder e precisão a análise estatística posterior por copor uma amostra

mais representativa possível da população estudada.(HILL e LEWICKI, 2006) Neste trabalho

será considerada a escolha de documentos com algumas páginas (em geral menores que 25

páginas), contidos em uma pasta como sendo tais unidades básicas, a partir de um processo de

rastreamento (crawling). Quanto as

5.3.1.2.2 Determinação de vocabulário de termos e Tokenização

O vocabulário com termos43 é obtido a partir de uma analise textual e representado

por uma tabela com as palavras mais freqüentes e singulares encontradas.

Para determinar na varredura de um texto os elementos básicos que os compõem

utiliza-se o método de tokenização44 que é a tarefa de cortar os textos em pedaços, chamados

tokens, retirando os caracteres de pontuação e espaço. Tais caracteres são utilizados para

padronizar e permitir a leitura e carregam ouça ou nenhuma informação. A figura 15

apresenta um exemplo de tokenização:

42 Arquivo textual é aquele arquivo digital que contém textos, em geral produzido em editores de textos, softwares de correio eletrônico e similares, diferentemente de arquivos que contém imagens, tais como aqueles de natureza gráfica de extensão .bmp, .jpeg, .tiff, .png, etc. 43 O Termo é similar ao jargão, neste trabalho, sendo uma definição formal apresentada posteriormente. 44 Tradução da palavra em inglês tokenization, utilizada por vários pesquisadores de text mining tais como Ronaldo Teixeira Martins, Ricardo Hasegawa e Maria das Graças Volpe Nunes do Núcleo Interinstitucional de Lingüística Computacional – NILC (UFSCAR, USP e UNESP)

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Figura 15: Exemplo de tokenização de uma frase Fonte: (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008), p. 21

Um token é uma instância de uma sequência de caracteres de um documento em

particular que são agrupados para formar uma unidade semântica útil para o processamento.

(MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

5.3.1.2.3 Extração das palavras comuns de termos e Tokenização

A técnica básica de extração é o método de extração booleana, que consiste de criar

uma matriz de incidência de palavras por documentos, com n documentos45 por m termos46.

Tal matriz é chamada de matriz de incidência de termo-documento. (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008). Esta matriz proporciona um conjunto de termos-índice,

onde apenas a incidência é denotada, sob a representação binária (0, para não incidência do

termo ou 1 para incidência do termo em determinado documento). Portanto a freqüência de

ocorrência dos termos não é considerada. (EBECKEN et al., 2003). A figura 16 apresenta um

exemplo desta matriz confeccionada a partir da técnica de extração booleana aplicada a

artigos do EnAnpad 2007 pelo autor.

45 Por documento define-se qualquer arquivo texto. Os documentos variam de tamanho e podem possuir apenas algumas palavras, tais como e-mails pequenos até documentos com milhares de palavras, como livros. (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008). 46 Termos são definidos como unidades indexadas. (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008) pg. 3. Quanto às unidades indexadas podemos pensar nelas, de forma simplificada, como palavras, sem defini-las como tal, pois são representações dos resultados dos tratamentos realizados pelos algoritmos textuais, os quais podem resultar em termos que apresentam apenas os radicais de um conjunto de palavras.

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Figura 16:Matriz de incidência termo-documento M(t, d) de artigos do EnAnpad. Esta matriz foi cortada e apenas representa os primeiros termos e documentos da análise original. Fonte: Elaborada pelo autor

O método de busca booleano permite a realização de consultas a partir da

combinação de operadores lógicos booleanos tais como E (AND) e OU (OR), que proporciona

a obtenção de resultados a partir da combinação de termos. Um exemplo de consulta com

operadores booleanos consiste de gerar uma lista de todos os documentos que contém os

termos teoria e administração.

A busca booleana permite a extração de resultados a partir de consultas47 (queries)

direcionadas, que geram respostas quanto a presença mútua dos termos consultados. Os

termos consultados devem ser escolhidos pelo analista o que transfere uma imensa carga de

subjetividade nesta escolha. O fato da busca booleana ser desprovida de qualquer método de

ponderação comparativa limita sua utilização como instrumento de extração de conteúdo.

(EBECKEN et al., 2003). Tais limitações são superadas quando utilizado um método de

contagem do número de ocorrências dos termos em cada documento, agregado a

procedimentos estatísticos de análise de frequência, pois a partir dos itens que tem maior

frequência de observação é possível iniciar comparações. A tabela de freqüências é uma dos

primeiros resultados estatísticos obtidos com a mineração de textos. (HILL e LEWICKI,

2006) Isto é obtido através de uma contagem pura das palavras existente. A figura 17

47 Consultas (queries) – convencionadas neste trabalho como busca estruturada em bases de dados via linguagem de comando SQL (structural query language) realizada de acordo com os recursos computacionais da ferramenta de mineração de textos escolhida.

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apresenta um exemplo desta matriz confeccionada a partir da técnica de extração com análise

de frequência aplicada a artigos do EnAnpad 2007 pelo autor.

Figura 17: Matriz de Frequência de incidências termo-documento M(t, d) de artigos do EnAnpad 2007. Esta matriz teve sua apresentação seccionada e apenas representa os primeiros termos e documentos da análise original. Fonte: Elaborada pelo autor

5.3.1.2.4 Extração de termos comuns - Stop Words

Ao avaliar conteúdo textual observa-se que as palavras mais freqüentes são as de

função conectiva entre as palavras de maior singularidade. Tais palavras ou termos como os

artigos: a, o, de, as, os, de, etc, carregam pouca informação, pois atuam com uma função

conectiva e tem alta incidência nos textos. Para tratar com este aspecto de pouca relevância de

informação, são utilizadas no processo de mineração, listas com termos que serão descartados,

chamadas de listas de parada (stop-lists). Inicialmente selecionamos o idioma da lista de

parada de acordo com o idioma original dos artigos, neste caso o inglês48. A lista de termos de

parada atua como elemento filtrante de termos conectivos tais como artigos, pronomes e

alguns verbos. Segundo MANNING e SCHUTZE (1999):

48 Embora o idioma inglês possua variantes nos diversos países de onde originam os trabalhos, utiliza-se apenas uma abordagem algorítmica generalizada. A Academia, por meio de instrumentos de validação e aceitação ortográfica e gramatical atua como um elemento padronizador do conteúdo linguístico.

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“Uma lista de parada gramatical ou lista de palavras funcionais são aquelas palavras que são consideradas improváveis de serem úteis para busca. Palavras de parada comuns são the, from e could. Estas palavras tem importante função semântica no inglês, mas raramente contribuem com informação se o critério de busca é uma simples comparação palavra-por-palavra.”49(tradução do autor)

As palavras de parada são palavras funcionais que podem ser ignoradas em uma

extração de informação orientada por palavras-chave, sem um significativo efeito na acurácia

da busca. (MANNING e SCHUTZE, 1999). As listas de paradas contêm palavras que serão

ignoradas, portanto, durante o processo de mineração textual todo conteúdo similar ao da lista

será descartado.

O processo de extração de palavras espúrias ou de conexão consiste de extrair tabelas

com resultados que variam desde uma matriz de incidência de termos-documentos até tabelas

com os termos mais relevantes, a partir de algoritmos computacionais que varrem diversos

padrões de artigos selecionados, com conteúdo em inglês e formatos eletrônicos variados

(arquivos de extensão: .pdf, .doc, .txt, .xml, .htm e etc).

A lista de palavras de parada utilizada neste trabalho está apresentada no Anexo III.

Um exemplo de tabela de lista de parada é apresentado no quadro 12.

Quadro 12: Exemplo de lista de parada com alguns termos do idioma inglês.

a also an and as at be but by

can could do for from go have he her

here his how I if in into it its

my of on or our say she that the

their there therefore they this these those through to

until we what when where which while who with

would you your

Fonte: (MANNING e SCHUTZE, 1999) p.533

49 “A stop list of ‘gramatical’ or function words lists those words that are deemed unlikely to be useful for searching. Common stop words are the, from and could. These words have important semantic function in English, but rarely contribute information if the search criterion is a simple word-by-word match...” (MANNING e SCHUTZE, 1999) pg. 533.

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Uma lista com os termos de parada utilizados neste trabalho está disponibilizada no

anexo XI. Na lista utilizada as contrações são omitidas tais como as apresentadas no quadro

13.

Quadro 13: Exemplo de contrações omitidas:

I’ve She’d We’ll Didn’t Couldn’t Daren’t

Fonte: (MANNING e SCHUTZE, 1999) p.533

Uma lista de parada pode variar entre 7-12 termos até aproximadamente 200 termos.

(MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

5.3.1.2.5 Normalização e Correção ortográfica

Depois de extraídos os tokens dos documentos digitais textuais, um algoritmo de

normalização é aplicado para executar a equivalência de classe de termos. O processo de

normalização é um processo de canonização dos tokens que atua apesar das diferenças entre

as sequências de caracteres e os tokens, atuando de forma a agregar os tokens e palavras

similares.

A correção ortográfica evitará que sejam encontrados termos ou palavras com erros

ortográficos, evitando assim o surgimento de novas classes de termos e reduzindo os prazos.

(MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

5.3.1.2.6 Stemming e Lematization

A alta dimensionaidade também pode estar presente em análises textuais na qual

existam características semelhanças de conteúdo entre palavras presentes nos textos a serem

analisados, devido a pequenas inflexões. Para tratar com esta problemática foram criados

algoritmos de stemming50. A estemização refere-se em geral a um processo heurístico puro

que corta o fim das palavras na expectativa de atingir na maior parte das vezes o alvo de um

conteúdo comum, além de remover os sufixos e fornecer um termo que represente aquele

50 A palavra stemming foi traduzida como estemização pelo autor

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conjunto de palavras (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008). Os algoritmos de

stemming atuam extraindo cada uma das palavras do texto, que não foram excluídas pelo

processo de stop words, e analisando-a individualmente reduzi-la a sua provável palavra raiz

de acordo com a definição de número mínimo de caracteres definido na análise. (EBECKEN

et al., 2005). Um processo de stemming apresenta um resultado como o descrito na figura 18

de acordo com o algoritmo utilizado.

Figura 18: exemplo de processo de stemming Fonte: Elaborado pelo autor

Entre os algoritmos que foram criados para lingua inglesa destacam-se:

- O algoritmo Stemmer S, que remove apenas os finais das palavras. Em inglÊs as

variações em geral são ies, es, e s. (HARMAN, 1991) (EBECKEN et al., 2005)

- O algoritmo de Lovins é um algoritmo de combinação longa onde a partir de passo

único, pode-se remover até 250 sufixos diferentes. (LOVINS, 1968) (EBECKEN et al., 2005)

- O algoritmo Porter, que identifica as diferentes inflexões das palavras e as substitui

por um radical comum genérico (PORTER, 1980) (EBECKEN et al., 2005)

Já a lematização51 visa realizar uma análise morfológica de significado das palavras,

onde os termos podem possuir significado semelhante mesmo que sejam gramaticalmente

completamente distintos. A lematização remove finais flexionados e retornando a palavra a

sua forma base ou lemma. Se analizarmos a palavra saw sob as duas abordagens teremos na

lematização a palavra saw retornando a sua forma see e na estemização a palavra retornando a

uma forma reduzida que pode chegar a ser reresentada apenas pela letra s. (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

51 A palavra lematization foi traduzida por lematização pelo autor

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O objetivo da estemização e da lemmatização é reduzir formas infleccionais e

algumas derivações relacionadas as forma da palavra, levando-as a uma base comum.

Estemização e Lematização - Tratamento e redução de dimensionalidade semântica;

5.3.1.2.7 A lei de Heaps – Estimando o número de termos

Uma das técnicas para estimação da quantidade de termos é a lei de Heaps que estima

o tamanho do vocabulário (número de termos significativos), em função da quantidade de

palavras de uma coleção. Sua motivação advém da observação da premissa de um

relacionamento linear em um espaço bidimensional logaritimo. A equação que representa esta

lei é:

M = k . Tb

Onde:

T= é o número de tokens em uma coleção

k = é um parâmetro, tal como um coeficiente angular, de comportamento típico

30 <= k <= 100, advindo do ajuste linear dos dados em uma escala logarítmica.

b = é um parâmetro, tal como um coeficiente exponencial para um ajustamento

log-linear, que tipicamente tem seu valor próximo de 0,5. (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

Para aplicação desta lei será necessário coletar e armazenar toda a base.

5.3.1.2.8 A lei de Zipf – Modelando a distribuição dos termos

A lei de Zipf advém do estudo do Princípio do Mínimo Esforço, apresentado em sua

obra Human Behavior and the Principle of Least Efforts. Segundo Zipf: “O princípio do

mínimo esforço é uma condição subjacente a toda raça humana”. Nele afirma-se que as

pessoas tendem a agir de modo a minimizar sua taxa média de trabalho não apenas nas

atividades a serem desenvolvidas no momento como a planejar meios de reduzir suas tarefas á

médio e longo prazo. Tais evidências são baseadas em leis empíricas descobertas por Zipf, a

partir de estudos que partiram da busca de padrões de distribuição estatística da linguagem.

(MANNING e SCHUTZE, 1999).

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Visando compreendê-la Uma pode-se realizar a seguitnte experiência, na qual a

contar-se quantas vezes cada palavra ocorre em um coleção de documentos, e se listar as

palavras ordenadas de acordo com suas freqüências de ocorrência. A partir disto estuda-se a

relação entre a freqüência f da palavra e o ranking r. A tabela 1 apresenta um exemplo de

anaálise considerando os critérios esta lei aplicada a obra The adventures of Tom Sawyer52.

Palavra Frequência (f) Ordem (r) f.rthe 3332 1 3332and 2972 2 5944and 1775 3 5325he 877 10 8770but 410 20 8200be 294 30 8820

there 222 40 8880one 172 50 8600

about 158 60 9480more 138 70 9660never 124 80 9920Oh 116 90 10440two 104 100 10400

Turned 51 200 10200you´ll 30 300 9000name 21 400 8400comes 16 500 8000group 13 600 7800lead 11 700 7700

friends 10 800 8000begin 9 900 8100family 8 1000 8000

brushed 4 2000 8000sins 2 3000 6000

Could 2 4000 8000Applausive 1 8000 8000

, Tabela 1: Valores empíricos da lei de Zipf da obra de Tom Sawyer Fonte: (Manning e Schutze, 1999) p.24

52 Refere-se a obra The Adventures of Tom Sawyer, escrita por Mark Twain em 1876.

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A lei de Zipf afirma que se t1 é o termo mais comum em uma coleção t2 é o próximo

mais comum e assim em diante, então a coleção com de frequencia cfi de i-enésimo mais

comum termo é proporcional a 1/i.

Então o termo mais frequente ocorre cfi vezes, e o segundo mais frequente termo tem

metade das ocorrências, o terceiro termo mais frequente um terço das ocorrências e assim em

diante., ou seja a frequência de ocorrência cai rapidamente de acordo com a ordenação do

item. (MANNING, RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008).

Podemos descrever a lei de Zipf como:

=> cfi= c.ik ou

=> log cfi = log c + k. log i

Onde k= f.r ou -1 na conversão para log e e c é uma constante. (MANNING,

RAGHAVAN e SCHUTZE, 2008)

Extrai-se desta relação com os dados da tabela 1 a seguinte representação

considerando escalas logarítmicas, figura 19.

Figura 19: Gráfico epresentativo da lei de Zipf. Fonte: Elaborado pelo autor

A lei de Zipf tem uma grande capacidade de explicação de como os as palavas se

apresentam distribuídas, sendo um impotante instrumento de análise em estudos de linguagem

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natural. Neste trabalho a utilizaremos visando selecionar e representar os termos mais

relevantes para cada teoria.

5.3.1.3 A Análise Semântica Latente

A análise semântica latente (ASL) é uma técnica de recupeção de informação que

visa a otimização de consultas (buscas). A análise de semantica latente baseia-se no conceito

de que existe um significado oculto não expresso explicitamente de forma textual, mas que

está presente e pode ser representado por determinado grupos de palavras. Isto é possível

através da análise de todos os contextos em que as palavras aparecem, e

posterior estabelecimento dos fatores comuns, que representam conceitos subjacentes.

(SIDOROVA et al., 2008). A definição de análise semântica latente advém da definição

porposta para a análise semântica, esta, maneja as palavras isoladas para os objetos

apropriados na base de dados e cria estruturas corretas que correspondem ao modo como os

significados das palavras isoladas combinam entre si.

A ASL baseia-se nos métodos de linguagem natural e valendo-se de técnicas de

redução de dimensionalidade para fornecer escores para as palavras contidas nos documentos,

semelhante à tradicional análise fatorial. Seu principal objectivo é a redução da

dimensionalidade do original dados textuais através da decomposição de valor singular (DVS

ou singular value decomposition - SVD). A DVS fornece dois resultados de carga fatorial, um

resultado relativo a carga fatorial dos documentos e outro resultado referente a carga fatorial

dos termos ou jargões. Os fatores que possuem termos com carga elevadas permitem a

identificação de um significado latente do agregado de jargões. (HILL e LEWICKI, 2006)

5.4 Técnicas Propostas para Análise de Dados

Segundo WEISS et al.(2007) a mineração de dados se propõe a resolver problemas de:

- Classificação de documentos;

- Recuperação de informação;

- Agrupamento e organização de documentos;

- Extração de informação;

- Predição e avaliação.

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Para cada objetivo um conjunto de técnicas apresenta-se como opção. Este trabalho

limita-se a trabalhar com as técnicas necessárias para atingir o objetivo final de classificação

dos artigos e contabilização das teorias alvo presentes nestes, ao longo dos anos.

5.4.1 Classificação de documentos

O processo de classificação de documentos é um processo já em uso em diversas

institiuições em geral para determinação de alocação de conteúdo para classes de clientes.

Um site de notícias, por exemplo, pode armazenar as preferências e perfis de noticias que

seus leitores cadastrados desejam receber e a partir de uma classificação deste conteúdo em

categorias pré-definidas, pocorre o envio personalizado para o leitor daquilo que o interessa

receber.

A classificação de documentos é realizada após a estruturação dos dados contidos

neles e sua disposição em planilhas de dados, tais informações são passiveis de serem

trabalhadas por diversas técnicas de acordo com o número de classes e natureza dos dados.

Algumas técnicas que podem ser utilizadas para classificação são:

-Regressão logística;

-Arvores de Decisão (classificação);

-Redes neurais entre outras.

Neste trabalho, a idéia é desenvolver modelos baseados em árvores de classificação

e com redes neurais. Os modelos de classificação necessitam de bases de dados de

treinamento, pré-classificadas para criarem os modelos categorizadores, conforme

representado na figura 20 (EBECKEN et al, 2005). As bases de dados que serão utilizadas

como bases de treinamento srã as pré-calssificadas no site da AISNET.

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Figura 20: Processo de categorização Fonte: EBECKEN et al. (2005)

5.4.1.1 As árvores de classificação

As árvores de decisão ou de classificação consistem em uma hierarquia de nós internos e

externos conectados por ramos. Esta conexão é dada pela partição seqüencial de um conjunto de

dados visando maximizar as diferenças nas variáveis dependentes e a partir disto criar novos

ramos ou finalizar o processo de construção da árvore. (HAIR et al, 2007).

O nó interno é chamado de nó decisório que é onde é de tomada de decisão através de

um teste lógico de concentração e proporcionalidade sobre o seqüenciamento e surgimento de nós

externos ou filhos. Tal teste relaciona se a se a condição tratada descrita nos ramos da árvore é

verdadeira ou falsa levando de acordo co a resposta ao surgimento de novos ramos. (TACONELI,

2008).

Os principais algoritmos utilizados em árvores de decisão são o CHAID (Detector de

Interação Qui-Quadrado) e CART(Árvores de Classificação e Regressão). (HAIR et al, 2007).

A figura 21 mostra um exemplo de arvore de classificação.

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Figura 21:Ilustração de uma árvore de classificação Fonte: (TACONELI, 2008)

5.4.1.2 Redes neurais

As redes neurais são consideradas algumas das ferramentas mais adueqadas para

mineração de dados. (HAIR et al, 2007). As redes neurais são baseadas no funcionamento do

cérebro humano, sendo compostas por representações matemáticos dos neurônios e suas conexões

(sinapses) para endereçamento de soluções de problemas, via aprendizado apartir de tentativas e

erros.

Existem diversos algoritmos topografias de redes neurais tais como Kohonen (utilizada

para análise de agrupamento), Linear (para problemas mais simplesde regressão), Função base-

radial, Percéptron de multi-camadas (Utilizado para problemas de classificação e regressão mais

complexos) entre outros. A figura 22 apresenta a visualização dos nós de entrada, ocultos e de

saída de uma rede neural Percéptron de multi-camadas por onde trafegam os dados e são

pesificadas as conexões sinápticas.

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Figura 22: Representação de uma rede neural e de um nó de ativação Fonte: (HAIR et al, 2007) Um recurso adicional dentro da modelagem com redes neurais são os algoritmos

genéticos que simulam processos evolucionários de seleção natural para descoberta de soluções e

otimização de modelos. A partir de uma analogia biológica, criam-se um conjunto numeroso de

primeiros modelos para propocionar uma possível solução a um problema, posteriormente os

sobreviventes, (com maior precisão) formam uma nova geração que é avaliada pelo desempenho e

gera novos sobreviventes até a maximização do sucesso.

5.4.2 Modelos de classificação por teoria

Será desenvolvido um modelo por teoria que realizará uma filtragem binária,

definindo se o artigo expressa a primeira teoria ou não, posteriormente o mesmo artigo passa

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pelos outros dois modelos e por fim é formada uma tabela com os resultados a qual teoria

pertence o modelo. A figura 23 representa esta classificação.

Figura 23: Categorizador binário Fonte: Elaborado pelo autor

Para cada modelo de classificação utilizou-se um conjunto de artigos presentes no site

da própria teoria, categorizados como artigos que utilizam tais teorias. As tabelas 2, tabela 3 e

tabela 4, representam os artigos presentes em cada teoria, bem como aqueles que foram

selecionados para realizar a validação dos modelos.

Tabela 2

5.4.3 Estudo dos jargões do modelo

Ao obtermos os resultados da DSV obteremos tabelas com os termos de maior carga

de cada teoria. (SIDOROVA et al.,2008). Com tais termos será possivel constituir uma tabela

que represente os jargões relativos a cada uma das teorias. Os modelos de classificação de

árvores também forneceram indicadores sobre os jargões mais relevantes para cada teoria e

poderão ser utilizados para consolidar este resultado.

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5.5 Análise da Evolução das Teorias no Campo de Sistemas de Informação

Cada um dos resultados da classificação será disposto de maneira gráfica a partir da

quantidade (somatória) de artigos caracterizados com as teorias em estudo por ano, e realizada

a análise descritiva de tal evolução. (SIDOROVA et al.,2008). A figura 24 demonstra como

ficaria representado um resultado hipotético a ser apresentado.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Art

igo

s

Evolução histórica das teorias de ADI – ISR, MISQ e JIMS

RBV

IT

TCE

Figura 24: Evolução histórica das teorias Fonte: Elaborado pelo autor 5.5.1 Análise por periódicos

A mesma análise de evolução será processada individualmente por periódico e

extraídos dados específicos da evolução e presença de cada uma das teorias estudadas,

fornecendo uma visão de em quais periódicos estão mais presentes determinada teoria em

relação às outras duas estudadas. A figura 25 exemplifica a forma de apresentação do

resultado

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Figura 25: Evolução da exposição das teorias por periódico Fonte: Elaborado pelo autor

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5.5.2 Artigos mais caraterísticos de cada teoria

Os artigos mais característicos estatisticamente de cada teoria são aqueles que

possuem uma carga maior na componente principal obtida após a decomposição de valor

singular.

5.6 Descrição de todos as etapas dos procesos de experimentaçao

Por fim temos um esboço com toda a proposição do trabalho representada na figura 27.

O processo experimental completo de mineração de texto a ser executado consiste das

seguintes etapas:

1. Busca de lista de artigos seminais e de referencia das teorias escolhidas no site da

York University (Canadá)

2. Busca dos artigos seminais e de referência via EBSCO, J-Stor, SCOPUS ou otros

na biblioteca da FGV-EASP

3. Busca dos artigos do MISQ, JMIS e ISR via EBSCO, J-Stor, SCOPUS ou outros

na biblioteca da FGV-EASP e da UMESP.

4. Escolha de software de Mineração de textos (no caso será utilizado o STATISTICA

Data Miner)

5. Realização do rastreamento dos arquivos (Crawling) no repositório local, onde

foram salvos.

6. Realização da escolha do idioma dominante nos artigos e na lista de palavras de

parada, em opção disponível no sistema.

7. Primeira etapa da mineração textual, extração da freqüência das palavras mais

significativas.

8. Apresentação de todas as estatísticas de observação das palavras significativas e sua

alocação dentro da matriz de documentos.

9. Realização de segunda etapa da mineração textual, a partir da extração da

semântica latente das bases textuais. Aplicação de algoritmos de decomposição de valor

singular.

10. A partir dos dados obtidos realizarem modelos de classificação

11. Criar algoritmos de classificação para cada teoria em padrão XML, linguagem

PMML.

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12. Rodar base de validação, ajustar modelo e mensurar qualidade final.

13. Realizar a classificação de todos os artigos da MISQ, JMIS, ISR.

14. Confrontar com evidenciação manual e mensurar erros.

15. Avaliar composição semântica latente disposta para cada modelo.

16. Conclusões:

Figura 26: Esboço do experimento e seus possíveis resultados. Fonte: Elaborado pelo autor

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6 Resultados Empíricos

6.1 Descrição geral da experiência e suas etapas

Foram analisados 362 resumos de artigos(abstracts) e artigos do periódico Journal of

Management Information Systems(JMIS), 249 artigos do Management Information Systems

Quarterly53(MISQ ou MIS Quarterly) e 214 artigos do periódico Infomation Systems Research

(ISR), todos abrangendo as edições entre os anos de 2000 e 2008.

O experimento foi dividido em duas etapas, sendo uma primeira etapa o estudo da

evolução da produção cientifica de cada uma das teorias, por periódico e em uma segunda

etapa de forma agregada, em todos os periódicos conjuntamente.

Inicialmente foram coletados todos os artigos disponibilizados para download

internamente na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) via portal da biblioteca

(ambiente EBSCO) na base de dados Business Source Elite, além de acesso direto nos sites

das revistas, quando permitido (contratado pela instituição de ensino).

O padrão de base dados adotado foi artigo no formato portable document format

(PDF), disponibilizado pela base de dados para praticamente todos os artigos. Alguns

periódicos disponibilizavam parte de seus conteúdos em arquivos formato HyperText Markup

Language (HTML), texto (TXT) ou editor de texto Microsoft Word(.DOC).

Os artigos foram alocados em três categorias, artigos seminais, artigos de validação e

artigos dos periódicos. Os artigos seminais referem-se aos artigos os quais foram assinalados

como seminais das teorias em estudo segundo o site de teorias do sítio web da Association of

Infomation Systems (AIS)54. Os artigos de validação referem-se da mesma forma aos artigos

os quais foram assinalados como artigos que utilizam ou adotam as teorias estudadas segundo

o site de teorias da AIS. A classe que contém os artigos dos periódicos refere-se aos artigos

advindos de cada um dos três periódicos em estudo no período entre 2000 e 2008.

53 O MIS Quartely possue derivação chamada MIS Quarterly Executive. Os artigos referentes a esta edição não foram incluídos nas análises realizadas via bases formada somente com resumos. 54 Sitio da associação : http://home.aisnet.org/associations/7499/files/Index_Markup.cfm

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Com relação as teorias em estudo adotou-se a seguinte classificação: RBV, TCE,

Institucional (ITT) e Outros (OTH).

A classe OTH refere-se a artigos advindos de outras teorias tais como a teoria de

modelo de aceitação tecnológica55, teoria de cultura organizacional56, teoria de capital

social57, teoria de estruturação58 e teoria evolucionária59, que foram utilizadas para auxiliar o

processo de discriminação matemática entre as teorias. Estas teorias foram escolhidas

aleatoriamente entre as teorias existentes na lista de teorias do sítio web da AIS e os artigos

são referentes a trabalhos realizados por pesquisadores de sistemas de informação voltados

para geração de conhecimento para área de sistemas de informação prioritariamente. Tais

artigos estão nomeados na lista 4 de artigos OTH

6.2 Análise Semântica do campo de sistemas de informação em função das teorías

escolhidas

Inicialmente foi realizada a obtenção do conteúdo dos textos dos artigos seminais e

de validação do sitio de teorias da AIS. Tais textos abrangem além de artigos científicos,

dissertações e teses de alguns autores que desenvolveram ou utilizaram as teorias estudadas.

Dois grupos de arquivos foram criados, sendo um, dos artigos e textos completos e um 55 Technology Acceptance Model-TAM -A TAM é uma teoria que aborda o modelo de aceitação de tecnologia, postulando que a utilidade percebida e a facilidade percebida de uso, determinam a intenção de um indivíduo de utilizar um sistema, com a intenção de uso, servindo como um mediador da utilização real do sistema (Venkatesh et. al., 2003). 56 Organizational Culture Theory -A teoria da cultura organizacional mescla aspectos antropológicos e sociológicos. Dentro de sua vertente funcionalista, descreve a cultura organizacional como um padrão de pressupostos básicos, inventados, descobertos ou desenvolvidos por um determinado grupo,de aprendizado e adaptação externa e integração interna, que por possuir um mérito de funcionar bem é considerada válida para ser propagada a novos membros de forma a doutrina-los na percepção adequada a organização de perceber, pensar e agir frente as situações PETTIGREW (1979). 57 Social Capital Theory -O conceito de capital social apresenta-se como algo existente desde que as pequenas comunidades formadas em que os seres humanos interagiram com a expectativa de reciprocidade e de confiança. O estudo do capital social visa mensurar seu impacto na atividade produtiva a partir do estudo das relações entre os indivíduos e as organizações (COLEMAN,1988). 58 Structuration Theory -A teoria da estruturação é uma teoria geral das ciências sociais que sob a ótica da tecnologia da informação analisa o papel da tecnologia da informação no processo de aprovação e construção da realidade nas organizações contemporâneas, lidando com a relação dual entre agência e estrutura, tratando de compreender como as ações dos agentes individuais relacionam-se com as características estruturais da sociedade. (WALSHAM, 2002). 59 Evolucionary Theory- A teoria da evolução sustenta que a variabilidade existente em características hereditárias possuídas por organismos individuais de uma espécie. Quando essa variabilidade resulta em diferenças na capacidade de cada organismo de se reproduzir em seu ambiente, caracteriza-se que ocorreu uma melhoria na capacidade reprodutiva da espécie que a torna dominante. Espécies estão, portanto, em evolução, sob pressão ambiental, de modo que a sua capacidade de reproduzir é melhorada em ao invés de uma situação final pré-estabelecida e estática. (DARWIN, 1859)

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113

segundo somente com os resumos (abstracts) dos artigos, introdução de livros e resumos de

dissertações.

Ao realizar a busca e o arquivamento dos arquivos surgiu a primeira dificuldade para

execução do trabalho analítico, a indisponibilidade de várias fontes seminais das teorias.

Vários artigos datam de mais de 60 anos atrás e embora sejam importantes e

renomados, estão disponibilizados apenas como imagens, pois foram digitalizados desta

forma. Tais arquivos não fornecem nenhum tipo de informação ao processo de mineração

textual por serem encarados pelos sistemas como uma fotografia, portanto, embora presentes

nos repositórios de cada um dos grupos, a mineração de dados torna-se inválida nestes

conteúdos. Somente com a utilização de sistemas leitores e conversores de textos

armazenados em imagens torna-se útil à informação contida em tais documentos, sob a ótica

da mineração de dados textuais. Neste trabalho não convertemos os artigos encontrados nesta

condição e tais artigos foram descartados posteriormente no processo estatístico de tratamento

e limpeza dos dados.

A intenção da formação do primeiro grupo de arquivos foi de obter uma base de

dados robusta quanto ao volume textual trabalhado, frente às poucas linhas disponibilizadas

nos resumos (abstracts) dos artigos, e a partir desta base, extrair os termos semânticos mais

significativos e importantes das teorias estudadas. Os textos dos artigos foram analisado sem

discriminação de capítulo, seção ou parte, não sendo realizado nenhuma alteração em seu

conteúdo.

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114

Quantidade de artigos por periódicos

193; 18%

380; 36%

324; 30%

172; 16%

ISR JMIS MISQ Diversos

Periódico

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Qu

an

tid

ad

e d

e a

rtig

os

193; 18%

380; 36%

324; 30%

172; 16%

Gráfico 1: Composição da base por periódico Fonte: Elaborado pelo autor

O segundo grupo de arquivos visa ser mais abrangente e completo quanto a

amplitude e totalidade dos artigos envolvidos, pois vários artigos somente têm

disponibilizados digitalmente seus resumos. Esta linha de ação condiz com trabalhos

anteriores realizados por Manning e Schultze em 1999, Sidorova, Evangelopoulos, Valacich e

Ramakrishnan em 2008.

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115

Quantidade de resumos por periódico

214; 26%

249; 30%

362; 44%

Information Systems ResearchMIS Quarterly

Journal of Management Information Systems

Periódico

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Qu

an

tid

ad

e d

e r

esu

mo

s (

abstr

acts

)

214; 26%

249; 30%

362; 44%

A primeira etapa consistiu de estruturar o conteúdo textual semântico não estruturado

em um conteúdo estruturado passível de análise matemática, conforme a figura 27, visando

extrair os termos mais preciosos.

Figura 27: Mineração de textos – processo de estruturação de conteúdo semântica Fonte: Elaborado pelo autor

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116

Ao realizar a primeira etapa de mineração todos os arquivos foram analisados

conjuntamente via mineração textual e foram extraídas as palavras significativas60 de maior

frequência e de maior importância estatística61. Inicialmente foram analisados os artigos

coletados considerando todo o corpo textual do artigo, abrangendo desde o título até as

ultimas palavras das referências. Os termos foram resultados destas analises estão

disponibilizados na tabela 2.

Tabela 2 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de todos artigos - Base Bruta

Ordem Termos Frequência Número de

artigos Termo Stemmed

1 inform 10.914 1.061 inform

2 system 8.804 989 system

3 research 8.347 1.067 research

4 manag 6.152 948 manag

5 use 6.060 997 use

6 technology 4.780 881 technolog

7 universe 3.811 963 univers

8 study 3.606 868 studi

9 develop 3.516 834 develop

10 busy 3.442 871 busi

11 model 3.368 675 model

12 process 3.242 715 process

13 can 3.224 823 can

14 commune 2.997 629 commun

15 organ 2.898 743 organ

16 knowledge 2.847 479 knowledg

17 paper 2.668 888 paper

18 journal 2.663 549 journal

19 work 2.544 759 work

20 firm 2.534 464 firm

21 effect 2.508 674 effect

22 product 2.461 524 product

23 theory 2.431 626 theori

24 one 2.308 663 one

25 may 2.257 664 may

26 organizational 2.207 592 organiz

27 decision 2.107 538 decis

60 Por palavras significativas entendem-se aquelas que foram indicadas pela lei de zipf’s como representativas e que não foram descartadas por serem palavras ou termos conectores. 61 Por palavras de maior importância estatística entendem-se aquelas que acumulam uma carga de variabilidade maior após a realização da decomposição de valor singular.

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117

28 differ 2.086 638 differ

29 new 2.073 670 new

30 user 2051 389 user Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos)

Os termos obtidos mais freqüentes são: inform, system, research, Manag, use,

technology, universe, study, develop. Tais termos, se agregados e analisados semanticamente

quanto a sua significação, fornecem uma evidência empírica do conteúdo semântico de parte

dos trabalhos produzidos na pela comunidade acadêmica de pesquisadores em sistemas de

informação (SI). A figura 27 apresenta isto demonstrando pela magnitude dos circulos a

frequência de utilização dos termos.

Figura 28: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da ciência de SI Fonte: Elaborado pelo autor

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118

Por terem sido submetidos ao processo de esteeming, os termos não são as palavras

mas sim, podem ser entendidos como os radicais dos jargões mais utilizados pelos

pesquisadores de SI, referentes a este universo de estudo.

Ao avaliarmos os conteúdos semânticos dos artigos através da decomposição de

valor singular (DVS). Podemos observar o resultado de decomposição dos dados na tabela 3.

No processo de decomposição foi limitada a geração de 15 componentes, sendo que as 5

primeiras componentes condensam a maior parte da carga de variabilidade dos dados.

Tabela 3 – Componentes advindas da decomposição singular de valor - Base Bruta

Componente Valor1 2618,5732 1194,1303 697,19934 554,41285 364,54076 299,47247 265,16158 260,40239 229,243010 224,408411 215,009312 205,645713 197,350814 183,973415 178,8180

Fonte: Elaborado pelo autor

Os valores das componentes apresentam-se como a carga dos fatores em uma análise

fatorial. A escolha destas componentes é feita de forma similar a técnica de análise fatorial

sendo escolhidos os componentes de maior carga partindo do de maior valor de carga até o

componetne onde há uma estabilização das cargas de variabilidade presentes. O gráfico 1

apresenta so valores das cargas de cada componente da maior até as menores.

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119

Base Bruta

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Componentes

0

5

10

15

20

25

30

Val

or s

ingu

lar

% d

e ex

plic

ação

Gráfico 2: Valores singulares das componentes – Base bruta Fonte: Elaborado pelo autor

Um dos subprodutos da DVS são as palavras de maior importância estatística

conforme apresentado na tabela 4 dispostas ordenadamente da mais importante para a menos

importante. Tais resultados foram obtidos considerando a base bruta de textos. A

problemática de se trabalhar com bases brutas reflete-se na discrepância de peso semântico

gerado por arquivos grandes (com centenas de páginas) frente a arquivos com até 60 páginas.

A quantidade de palavras presentes nestes arquivos enviesa os resultados apresentando

anomalias como a apresentada na tabela 4, referente a análise da base bruta.

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120

Tabela 4 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - Base bruta

Ordem Termos Importância

1 one 100,0000 2 commune 98,8281 3 can 78,6947 4 will 73,3616 5 individual 71,7164 6 would 67,5451 7 conflict 59,9920 8 inform 59,2938 9 like 53,3791 10 may 53,2024 11 select 51,5485 12 system 49,2891 13 use 49,0421 14 way 44,6775 15 research 43,0455 16 strategy 41,7321 17 even 39,4265 18 body 39,1655 19 manag 37,9067 20 theory 36,3593 21 could 36,2937 22 two 35,8674 23 make 35,6176 24 time 35,5511 25 good 34,7138 26 differ 34,4872 27 nature 32,1433 28 should 31,5064 29 effect 31,2846 30 might 31,1072

Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos)

As palavras obtidas a partir dos termos de maior importância, advindas da base

bruta, denotam significados alheios a área, tais como os verbos e números. Tornou-se

necessário um processo de ajuste da mineração textual, que foi realizado retirando-se os

artigos discrepantes presente em sua totalidade nas bases seminais e de validação das teorias e

não nos periódicos estudados. Ao analisarmos por documentos se observou que 4 deles tem

uma quantidade de palavras muito superior aos outros, sendo definidos como outliers e sendo

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121

excluídos da base. A tabela 4 apresenta os textos excluídos. Um dos fatores consideradas é a

somatória do número des termos . A média apresentados na tabela está em torno de 550

termos em um artigo.

Tabela 5 : Tabela de documentos outliers

URLs e nome do arquivo Teoria Quantidade de termos

D:\1- Artigos_base\D-Teo_Div\Evolucionaria\Seminal\The selfish gene.txt OTH-S

40.573

D:\1- Artigos_base\C-Art_Per\MISQ\2001\2-June\REVIEW.doc

14.006

D:\1- Artigos_base\C-Art_Per\MISQ\2001\2-June\INTERPERSONAL CONFLICT AND ITS MANAGEMENT IN INFORMATION SYSTEM DEVELOPMENT.doc 5.997 D:\1- Artigos_base\D-Teo_Div\Organizational Culture Theory\Validação\artigo 2COMPUTER.doc

OTH-VO 4.047

D:\1- Artigos_base\A-Art_Sem\rbv\A resource.txt RBV-S 2.341 Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos)

Com relação as palavras, algumas foram excluída, visando otimizar os resultado dos

processos de decomposição de valor. As palavras excluídas foram: copyright, apllies, all,

may, abstract, jstor, issue, journal, isr, jmis, mis. Tais palavras atenuam o viés dos cabeçalhos

e rodapés dos artigos que replicam o título e o nome do periódico.

Retirados os arquivos outliers quanto a quantidade de termos, foi possível a partir de

uma nova análise obter a tabela 6 que ressalta as palavras de maior freqüência.

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122

Tabela 6 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de todos artigos - Base Refinada

Ordem Termos Frequência Número de

artigos Termo Stemmed

1 inform 10.397 1.034 inform 2 system 8.356 962 system 3 research 7.987 1.039 research 4 manag 5.840 930 manag 5 use 5.318 970 use 6 technology 4.599 861 technolog 7 universe 3.626 937 univers 8 busy 3.353 847 busi 9 study 3.338 842 studi 10 develop 3.278 812 develop 11 model 2.991 655 model 12 process 2.939 696 process 13 knowledge 2.751 463 knowledg 14 organ 2.574 728 organ 15 journal 2.549 539 journal 16 paper 2.478 860 paper 17 firm 2.458 457 firm 18 et 2.439 483 et 19 al 2.396 488 al 20 product 2.286 510 product 21 can 2.267 796 can 22 work 2.264 743 work 23 communal 2.073 611 commun 24 organizational 2.034 583 organiz 25 effect 2.022 648 effect 26 theory 1.994 609 theori 27 data 1.984 519 data 28 decision 1.863 526 decis 29 provide 1.822 757 provid 30 user 1.816 377 user

Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos) Nesta tabela os termos se apresentam de forma muito similar a base anterior

apresentada. Entretanto os termos mais importantes apresentam um resultado mais coerente

com a lógica comum do setor. Tais termos estão presentes na tabela 7, onde as palavras

foram dispostas ordenadamente por importância.

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123

Tabela 7 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - Base Refinada

Ordem Termos Importância

1 inform 100,0000 2 system 86,6224 3 research 78,4198 4 manag 61,6726 5 knowledge 59,2530 6 use 58,7118 7 technology 52,6819 8 model 45,1664 9 product 42,9103 10 process 42,7079 11 software 41,7314 12 firm 41,6401 13 team 41,0878 14 develop 40,8561 15 data 40,1456 16 busy 37,6279 17 communal 33,8554 18 universe 33,6228 19 network 31,7615 20 trust 31,5465 21 study 31,2652 22 user 30,6265 23 online 29,2346 24 standard 29,2017 25 price 27,3711 26 organ 26,0069 27 market 25,7357 28 decision 25,0870 29 project 25,0455 30 outsource 23,9468

Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos)

Surgem novos termos tais como: knowledge, model, product, process, firm e team,

diametralmente opostos em significado aos apresentados pela mineração da base bruta e

apresentando uma busca de valores diferenciadores, pela área. A figura 29 nos mostra os

termos centrais da área de sistemas de informações segundo a base estudada.

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124

Figura 29: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da ciência de SI Fonte: Elaborado pelo autor

O resultado de decomposição dos dados está presente na tabela 6. No processo de

decomposição foi limitada a geração de 24 componentes, sendo que as 3 primeiras

componentes condensam a maior parte da carga de variabilidade dos dados.

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125

Tabela 8 – Componentes advindas da decomposição singular de valor - Base Refinada

Componente Valor

1 846,7461 2 289,4809 3 266,4976 4 248,9211 5 228,6841 6 216,7302 7 209,7290 8 199,6761 9 182,4860 10 181,0554 11 178,1721 12 173,1371 13 169,3758 14 167,8455 15 160,9307 16 156,8231 17 155,9071 18 151,1165 19 145,9619 20 143,1924 21 142,3673 22 140,4124 23 135,8616 24 134,5643

Fonte: Elaborado pelo autor

O gráfico 2 apresenta as componentes por seu poder de explicação. Ao avaliarmos a

informação fornecida temos que as 3 componentes levam a maior parte da carga de

variabilidade dos dados. Há uma linearização do valor das cargas referente as outras

componentes.

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126

Base Refinada

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Componentes

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Val

or s

ingu

lar

% d

e ex

plic

ação

Gráfico 3: Valores singulares das componentes – Base Refinada Fonte: Elaborado pelo autor

Uma vez que foi fornecida uma visão de alguns dos termos técnicos (ou jargões)

utilizados na produção científica literal da área de Sistemasde maior importância foi realizado

o estudo mais focado nas teorias escolhidas. Tal estudo demonstra que o tema escolhido é

refletido devido a especificidade da base nos resultados obtidos.

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127

6.3 Análise semântica da teoria - Visão Baseada em Recursos da Firma – RBV

Inicialmente foi estudada a teoria RBV no período de 2000 a 2008. Nas bases de dados

dos três periódicos. O processo de mineração textual dos artigos seminais de RBV advindos

da lista presente no site da AIS, gera uma tabela estruturada de freqüência de ocorrência dos

termos por artigos, sendo consideradas como significantes para análise, pelo procedimento

(excluindo as palavras de conexão, advérbios outras palavras presentes na lista de palavras de

paradas – stop words list), 939 termos. A tabela 9 apresenta apenas os 30 termos de maior

freqüência, seu número de ocorrência nos artigos e os termos reduzidos pelo algoritmo de

stemming (PORTER, 1980). A figura 30 apresenta os jargões mais freqüentes da teoria RBV

em função do estudo dos artigos e obras seminais desta teoria obtidos pela mineração de

textos (tabela 9).

Figura 30: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV Fonte: Elaborado pelo autor

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128

Devido a quantidade de seminais serem sempre pequena, algumas palavras das que

se destacam são os nomes dos precursores das teoriase de autores em que se basearam tais

como os nomes de Barney e Penrose. Tratar sobre esta teoria sem considerar e avaliar e

considerar a obra de ambos pode aumentar a probabilidade de uma incompreensão do

propósito da teoria.

Tabela 9 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos RVB seminais

Ordem Termos Frequência Número de

artigos Termo Stemmed

1 firm 954 10 firm

2 resource 494 10 resourc

3 competitive 267 10 competit

4 market 261 9 market

5 strategy 259 10 strategi

6 can 212 10 can

7 culture 210 5 cultur

8 may 193 10 may

9 will 185 10 will

10 return 182 9 return

11 use 163 10 use

12 econom 160 10 econom

13 manage 157 10 manag

14 strategic 154 10 strateg

15 target 154 4 target

16 value 149 9 valu

17 resource-based 147 5 resource-bas

18 theory 146 10 theori

19 advantage 145 10 advantag

20 product 144 10 product

21 asset 139 9 asset

22 bid 132 4 bid

23 barney 126 9 barney

24 sustain 122 10 sustain

25 perform 120 10 perform

26 research 115 10 research

27 one 109 10 one

28 organizational 108 8 organiz

29 penrose 103 5 penros

30 acquisition 98 7 acquisit

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos)

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129

Com a base de dados estruturada foi realizado a decomposição de valor

singular (DSV), e um conjunto de termos semânticos latentes foi encontrado. A tabela 10

apresenta estes termos os quais atribuímos a denominação de termos seminais ordenados do

termo de maior importância semântica para o de menor.

Tabela 10 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - RVB seminais

Ordem Termos Importância

1 firm 100,0000 2 resource 67,0778 3 culture 58,1118 4 target 39,0453 5 bid 34,4289 6 strategy 32,1597 7 market 31,5617 8 competitive 27,8820 9 asset 27,5146 10 return 26,2177 11 resource-based 25,9430 12 can 22,7056 13 will 21,5639 14 acquisition 21,4687 15 flow 20,8436 16 cash 20,6401 17 may 20,5396 18 perform 20,2973 19 sustain 19,9445 20 value 19,7865 21 stock 19,1995 22 advantage 18,7537 23 implement 17,9703 24 imitate 17,8132 25 product 17,8075 26 manage 17,2410 27 theory 17,2047 28 penrose 17,1068 29 use 16,8901 30 diversification 16,6653

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos)

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130

Surge na tabela 10 o termo resource-based que formou um radical diferente do termo

resource devido ao hífen que agrega uma segunda palavra. Outros termos se destacam tais

como Culture e Target, apresentados na figura 31.

Figura 31: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV Fonte: Elaborado pelo autor

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131

Podemos observar o resultado de decomposição dos dados na tabela 11. No processo

de decomposição foi limitada a geração de 11 componentes, sendo que as 4 primeiras

componentes condensam a maior parte da carga de variabilidade dos dados.

Tabela 11 – Componentes advindas da decomposição singular de valor – RBV seminais

Componente Valor

1 536,7400 2 286,2291 3 261,8402 4 172,7382 5 155,9697 6 140,3358 7 119,5826 8 75,99364 9 77,77612 10 21,71150 11 18,13302

Fonte: Elaborado pelo autor

RBV-Seminais

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Componentes

0

5

10

15

20

25

30

35

Val

or s

ingu

lar

% d

e ex

plic

ação

Gráfico 4 - Valores singulares das componentes – RVB Seminais Fonte: Elaborado pelo autor

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132

6.4 Análise semántica da teoria - Institucional – ITT

A teoria Intitucional (ITT) foi estudada no período de 2000 a 2008, nos periódicos

escolhidos MISQ, ISR e JMIS. O processo de mineração textual dos artigos seminais da teoria

ITT advindos da lista presente no site da AIS, gera uma tabela estruturada de freqüência de

ocorrência dos termos por artigos, sendo consideradas como significantes para análise, pelo

procedimento (excluindo as palavras de conexão, advérbios outras palavras presentes na lista

de palavras de paradas – stop words list), 997 termos. A tabela 12 apresenta apenas os 30

termos de maior freqüência, seu número de ocorrência nos artigos e os termos reduzidos pelo

algoritmo de stemming (PORTER, 1980). A figura 32 apresenta os jargões mais freqüentes da

teoria ITT em função do estudo dos artigos e obras seminais desta teoria obtidos pela

mineração de textos (tabela 12).

Figura 32: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria ITT Fonte: Elaborado pelo autor

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133

Tabela 12 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos ITT seminais

Ordem Termos Frequência Número de

artigos Termo Stemmed

1 institute 183 14 institut

2 use 85 15 use

3 organizers 83 16 organ

4 organizational 71 12 organiz

5 review 61 16 review

6 theory 61 13 theori

7 book 60 10 book

8 work 55 15 work

9 managed 51 10 manag

10 new 50 12 new

11 org 50 10 org

12 may 48 15 may

13 analysis 44 12 analysi

14 sociology 43 14 sociolog

15 author 42 15 author

16 part 42 14 part

17 one 41 13 one

18 http 40 10 http

19 study 40 10 studi

20 powell 39 10 powel

21 school 39 11 school

22 social 39 10 social

23 published 38 13 publish

24 change 36 12 chang

25 process 35 13 process

26 selznick 35 8 selznick

27 term 34 11 term

28 research 33 16 research

29 american 31 9 american

30 archive 31 11 archiv

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos) Com a base de dados estruturada foi realizado a decomposição de valor singular

(DSV), e um conjunto de termos semânticos latentes foi encontrado. A figura 33 e a tabela 13

apresentam estes termos os quais atribuímos a denominação de termos seminais ordenados do

termo de maior importância semântica para o de menor.

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134

Alguns termos mudam de posição quanto a sua importância versus sua freqüência.

Destaca-se o termo book. Ao analisar os artigos seminais podemos observar que na realidade

os seminais da teoria institucional são as obras de Philipe Selznick representadas por seus

livros “Foundations of the theory of Organizations” de 1948 e várias resenhas de sua obra

“Law, Society and Industrial Justice” de 1969. Outros termos se destacam tais como School,

Sociology e Selznick apresentados na tabela 13, remetem ao conteúdo das obras e ao próprio

autor precussor desta teoria.

Tabela 13 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - ITT seminais

Ordem Termos Importância

1 institute 100,0000 2 theory 40,0204 3 use 38,6608 4 organizers 38,0066 5 organizational 37,4662 6 book 33,5054 7 managed 30,1682 8 school 26,0285 9 review 25,9589 10 new 25,7383 11 org 24,6139 12 sociology 24,4742 13 industry 24,1924 14 selznick 23,8738 15 study 23,7074 16 work 23,4445 17 analysis 22,8541 18 one 22,1068 19 author 21,6933 20 social 21,5701 21 powell 21,3878 22 power 21,0939 23 may 20,8359 24 part 20,1464 25 http 19,6911 26 problem 19,4302 27 change 19,3954 28 paper 19,1381 29 american 19,0109 30 process 18,3388

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos)

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Na figura 31 surgem as palavras book e review devido aos semianis serem livros e resenhas dos livros de Selznick.

Figura 33: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria ITT Fonte: Elaborado pelo autor Podemos observar o resultado de decomposição dos dados na tabela 14. No processo

de decomposição foi limitada a geração de 17 componentes, sendo que as 6 primeiras

componentes condensam a maior parte da carga de variabilidade dos dados.

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136

Tabela 14 – Componentes advindas da decomposição singular de valor – ITT seminais

Componente Valor

1 107,8792 2 60,54003 3 47,37884 4 33,46387 5 28,94731 6 28,68230 7 26,22936 8 24,28383 9 22,44939 10 20,66921 11 16,76914 12 14,43580 13 13,85254 14 11,75237 15 8,952209 16 3,885144 17 4,576661

Fonte: Elaborado pelo autor

ITT Seminais

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Componentes

0

5

10

15

20

25

Val

or s

ingu

lar

% d

e ex

plic

ação

Gráfico 5 - Valores singulares das componentes – ITT Seminais Fonte: Elaborado pelo autor

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137

6.4 Análise semántica da teoria – Economia de Custos de Trasação – TCE

A teoria Economia de Custos de Trasação (TCE) foi estudada no período de 2000 a

2008, nos periódicos escolhidos MISQ, ISR e JMIS. O processo de mineração textual dos

artigos seminais da teoria TCE advindos da lista presente no site da AIS, gera uma tabela

estruturada de freqüência de ocorrência dos termos por artigos, sendo consideradas como

significantes para análise, pelo procedimento (excluindo as palavras de conexão, advérbios

outras palavras presentes na lista de palavras de paradas – stop words list), 559 termos. A

figura 34 apresenta os jargões mais freqüentes da teoria TCE em função do estudo dos artigos

e obras seminais desta teoria obtidos pela mineração de textos (tabela 15).

Figura 34: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria TCE Fonte: Elaborado pelo autor

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A tabela 15 apresenta apenas os 30 termos de maior freqüência, seu número de

ocorrência nos artigos e os termos reduzidos pelo algoritmo de stemming (PORTER, 1980).

Tabela 15 - Termos obtidos a partir de mineração de textos de artigos TCE seminais

Ordem Termos Frequência Número de

artigos Termo Stemmed

1 econom 69 7 econom

2 transaction 69 6 transact

3 cost 67 7 cost

4 organism 59 6 organ

5 market 51 7 market

6 price 47 6 price

7 williamson 47 5 williamson

8 firm 41 7 firm

9 will 33 7 will

10 can 32 7 can

11 use 31 6 use

12 would 29 4 would

13 contract 27 5 contract

14 information 25 5 inform

15 work 25 6 work

16 integrate 24 6 integr

17 may 23 6 may

18 problem 22 5 problem

19 product 21 6 product

20 relate 21 6 relat

21 analysis 20 7 analysi

22 asset 20 3 asset

23 book 19 2 book

24 structure 19 4 structur

25 vertical 19 5 vertic

26 exchange 18 5 exchang

27 theory 18 6 theori

28 value 18 3 valu

29 assume 17 4 assum

30 question 17 4 question

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos) Com a base de dados estruturada foi realizado a decomposição de valor singular

(DSV), e um conjunto de termos semânticos latentes foi encontrado. A tabela 16 apresenta

estes termos os quais atribuímos a denominação de termos seminais ordenados do termo de

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139

maior importância semântica para o de menor. O destaque desta análise vai para o principal

autor nesta teoria Williamson e seus vários trabalhos seminais tais como o livro “Markets and

Hierarchies” de 1975.A figura 35 demonstra a importância do nome deste autor para falar

sobre a teoria.

Tabela 16 - Termos obtidos a partir de mineração de textos - TCE seminais

Ordem Termos Importância

1 organism 100,0000 2 transaction 91,9193 3 econom 80,0969 4 williamson 76,7386 5 cost 76,3563 6 market 74,0213 7 price 70,6848 8 firm 62,5594 9 would 54,4306 10 information 49,7984 11 will 41,4619 12 can 41,1964 13 book 40,2079 14 use 38,9136 15 mechanism 38,2499 16 problem 37,8655 17 structure 36,9859 18 contract 36,1861 19 asset 33,5642 20 value 32,0022 21 integrate 31,0744 22 organizational 30,8381 23 product 30,4802 24 increase 29,9963 25 question 29,7515 26 work 29,0045 27 system 28,4956 28 may 27,9774 29 theory 27,5824 30 relate 27,4495

Fonte: Elaborado pelos autor (30 primeiros casos)

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140

Figura 35: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria TCE Fonte: Elaborado pelo autor

Podemos observar o resultado de decomposição dos dados na tabela 17. No processo

de decomposição foi limitada a geração de 7 componentes, sendo que as 4 primeiras

componentes condensam a maior parte da carga de variabilidade dos dados.

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141

Tabela 17 –Componentes advindas da decomposição singular de valor – TCE seminais

Componente Valor

1 98,63558 2 50,74864 3 44,42058 4 40,00663 5 28,91170 6 26,55071 7 18,89590

Fonte: Elaborado pelo autor

TCE Seminais

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Componentes

0

5

10

15

20

25

30

35

Val

or s

ingu

lar

% d

e ex

plic

ação

Gráfico 6 - Valores singulares das componentes – TCE Seminais Fonte: Elaborado pelo autor

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142

6.5 A mineração de dados –Modelagem classificatória de artigos

A mineração de dados inia-se quando dispomos dos dados textuais extraídos e

disponibilizados de forma estruturada. Para este estudo foram desenvolvidos dezenas de

modelos matemáticos-estatísticos sendo que somente três modelos serão apresentados.

A ambiente em que os modelos foram desenvolvidos é apresentado na figura 36.

Figura 36: Mineração de textos – Jargões caracterizadores da teoria RBV Fonte: Elaborado pelo autor

As bases de dados foram extraídas, transformadas e carregadas na área analítica via o

sistema estatístico, posteriormente os dados seguiram para área de técnicas e por fim a

validação dos modelos. O primeiro modelo foi encontrado a partir da técnica de mineração de

dado de redes neurais.

O processo de mineração foi executado conforme a figura 37, utilizando os

resultados relativos à mineração textual, que estruturou a base completa. Entretanto para a

modelagem foram utilizados somente os artigos seminais e posteriormente foi realizada a

validação com os artigos de validação, para uma posterior modelagem de toda a base de

artigos dos três periódicos.

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143

Figura 37: Mineração de dados – Modelos de classificação Fonte: Elaborado pelo autor

As técnicas utilizadas foram redes neurais e árvore de classificação. Para balizar os

acertos cosniderando-se toda a base de dados, foi utilizada um método de busca tradicional

disponibilizado pelo sitio EBSCO. Tal método consistia de colocar os nomes no idioma inglês

das teorias, e realizar a consulta na base pré-selecionada dos periódicos dentro do período de

tempo estipulado (2000 a 2008). Com isto obteve-se uma referência do que estaria

disponibilizado hoje aos pesquisadores frente ao método de mineração de textos e mineração

de dados. Para efeito comparativo, foi estipulado que os valores obtidos via consulta EBSCO

seriam convencionados como a classificação OBSERVADA e os valores obtidos via

mineração de dados como valores PREDITOS.

Tal análise foi realizada para permitir um comparativo entre os valores obtidos via

modelagem com valores obtidos de outra forma, possibilitando um questionamento racional

sobre a classificação obtida, sem apenas lança-la como resultado final.

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144

6.5.1 REDES NEURAIS

A modelagem das redes neurais value-se de uma configuração de rede do tipo

Multilayer Perceptron (MLP) de 3 camadas, que culminou em uma rede MLP 50-8-4 com

uma performance de treinamento considerável de 91,08% de acerto e uma perfomance de

teste de 86,79% de assertividade, conforme a tabela 18. Tal resultado não refletiu bem quando

aplicado a toda a base, pois devido à maior parte (mais de 70%) dos artigos serem de outras

teorias (OTH) ocorreu um desbalanceamento da qualidade classificatória do modelo gerado.

Dentro de um universo em que 70 arquivos são de uma teoria e 40 de outras três ao se

determinar arbitrairamente que os 80 primeiros artigos serão da teoria de maior freqüência

obtemos um nível mínimo de assertividade de 57%. Embora a técnica não atue desta forma

arbitrária a inteligência da modelagem é afetada.

A tabela 19 denota este aspecto, pois apresenta os valores preditos concentrando-se

nas outras teorias e impactando em erros de até 42% quanto à teoria ITT.

A figura 38 demonstra o ambiente de mineração de dados utilizado para modelagem

via redes neurais. Os arquivos de dados são inseridos na área de aquisição de dados e

posteriormente passam pela exclusão dos artigos que apresentam casos faltantes ou ausência

de conteúdo textual, neste caso. Uma vez limpos eles são enviados ao nó que possui a técnica

encapsulada e são desenvolvidas diversas redes neurais sendo armazenadas as 5 melhores

redes.

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Figura 38: Mineração de dados – Modelos de classificação Fonte: Elaborado pelo autor

Ao realizar a análise apenas dos artigos seminais é obtida uma performance de

classificação de 100% para todas as teorias. Os resultados das cinco melhores redes são

apresentados na tabela 18.

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Tabela 18 - Resultados das redes neurais Artigos SEMINAIS

Rede Resultado Teoria-ITT Teoria-RBV Teoria-TCE Teoria-All 1.MLP 30-4-3 Total 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000

Correto 3,0000 9,0000 2,0000 14,0000 Incorreto 4,0000 0,0000 2,0000 6,0000 Correto (%) 42,8571 100,0000 50,0000 70,0000 Incorreto (%) 57,1429 0,0000 50,0000 30,0000

2.MLP 30-4-3 Total 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000 Correto 7,0000 8,0000 4,0000 19,0000 Incorreto 0,0000 1,0000 0,0000 1,0000 Correto (%) 100,0000 88,8889 100,0000 95,0000 Incorreto (%) 0,0000 11,1111 0,0000 5,0000

3.MLP 30-4-3 Total 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000 Correto 6,0000 9,0000 4,0000 19,0000 Incorreto 1,0000 0,0000 0,0000 1,0000 Correto (%) 85,7143 100,0000 100,0000 95,0000 Incorreto (%) 14,2857 0,0000 0,0000 5,0000

4.MLP 30-8-3 Total 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000 Correto 7,0000 8,0000 4,0000 19,0000 Incorreto 0,0000 1,0000 0,0000 1,0000 Correto (%) 100,0000 88,8889 100,0000 95,0000 Incorreto (%) 0,0000 11,1111 0,0000 5,0000

5.MLP 30-7-3 Total 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000 Correto 7,0000 9,0000 4,0000 20,0000 Incorreto 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 Correto (%) 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 Incorreto (%) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

Fonte: Elaborado pelo autor

Os resultados das cinco melhores redes são apresentados na tabela 19 sendo a rede 5

escolhida como melhor devido a maior precisão apresentada. As classificações errôneas das

redes estão dispostas em vermelho e as corretas em preto.

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147

Tabela 19 - Resultados das redes neurais Classificação

N. do

Artigos Teorias SITE

1.MLP 30-4-3

2.MLP 30-4-3

3.MLP 30-4-3

4.MLP 30-8-3

5.MLP 30-7-3

2 ITT ITT ITT ITT ITT ITT 3 ITT TCE ITT RBV ITT ITT 4 ITT TCE ITT ITT ITT ITT 5 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 6 TCE TCE TCE TCE TCE TCE 7 TCE TCE TCE TCE TCE TCE 8 TCE RBV TCE TCE TCE TCE 9 TCE RBV TCE TCE TCE TCE 11 ITT ITT ITT ITT ITT ITT 13 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 14 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 15 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 16 ITT TCE ITT ITT ITT ITT 18 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 19 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 20 ITT ITT ITT ITT ITT ITT 21 ITT TCE ITT ITT ITT ITT 22 RBV RBV RBV RBV RBV RBV 23 RBV RBV RBV RBV RBV RBV

24 RBV RBV ITT RBV ITT RBV

Fonte: Elaborado pelo autor

A partir dos resultados da tabela 19 mesclados aos resultados da tabela 20, foi feita a

seleção da rede MLP 30-9-3, Multi-layer Percéptron com algoritmo de treinamento BFGS62,

com função de erro Sigmoidal S, função de ativação oculta logística e função de ativação de

saída exponencial negativa. Quanto ao conteúdo das camadas a rede utilizada caracterizou-se

por dispor de 30 neurônios na camada de entrada, 9 neurônios na camada intermediária e 3

neurônios na camada de saída.

O processo de modelagem também apresentou a rede MLP 30-9-3 como superior as

outras, devido ao seu desempenho superior, sendo o desempenho de treinamento obtido de

100% de acerto dos casos selecionados aleatóriamente para fase de treinamento, e um

desempenho de teste de 100% de acerto para os casos selecionados para fase de teste do

processo de criação das redes

62 BFGS –Acrônimo de Broyden-Fletcher-Goldfarb-Shanno que é um algoritmo de gradiente descendente utilizado para modelagens de dados com distribuições altamente não lineares (BISHOP, 1995)

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148

Tabela 20 - Caracteristicas da rede neural escolhida

Index Nome

da rede Performance treinamento

Performance teste

Algoritmo treinamento

Função de erro

Ativação Oculta

Ativação saída

1 MLP 30-

11-3 65,0000 100,0000 BFGS 3 SOS Exponencial Tanh

2 MLP 30-

5-3 90,0000 100,0000 BFGS 6 SOS Logistica Identidade

3 MLP 30-

4-3 85,0000 100,0000 BFGS 8 SOS Identidade Tanh

4 MLP 30-

13-3 95,0000 100,0000 BFGS 8 SOS Identidade Exponencial

5 MLP 30-

9-3 100,0000 100,0000 BFGS 12 SOS Logistica Exponencial

Fonte: Elaborado pelo autor

Ao realizar a modelagem com os arquivos de validação obtém-se que a eficiência das

redes é drásticamente reduzida em algumas teorias. A tabela 21 apresenta os resultados agora

discriminando as os arquivos seminais e de validação de cada teoria.

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Tabela 21 - Resultados das redes neurais Classificação

Teoria e sub-ITT-

S

Teoria e sub-ITT-

V

Teoria e sub-RBV-

S

Teoria e sub-RBV-

V

Teoria e sub-TCE-

S

Teoria e sub-TCE-

V

Teoria e sub-All

1.MLP 50-5-6 Total 7,0000 35,0000 12,0000 22,0000 3,0000 33,0000 112,0000

Correct 5,0000 33,0000 7,0000 18,0000 0,0000 31,0000 94,0000 Incorrect 2,0000 2,0000 5,0000 4,0000 3,0000 2,0000 18,0000 Correct (%) 71,4286 94,2857 58,3333 81,8182 0,0000 93,9394 83,9286 Incorrect (%) 28,5714 5,7143 41,6667 18,1818 100,0000 6,0606 16,0714

2.MLP 50-9-6 Total 7,0000 35,0000 12,0000 22,0000 3,0000 33,0000 112,0000

Correct 0,0000 33,0000 0,0000 19,0000 0,0000 29,0000 81,0000 Incorrect 7,0000 2,0000 12,0000 3,0000 3,0000 4,0000 31,0000 Correct (%) 0,0000 94,2857 0,0000 86,3636 0,0000 87,8788 72,3214 Incorrect (%) 100,0000 5,7143 100,0000 13,6364 100,0000 12,1212 27,6786

3.MLP 50-4-6 Total 7,0000 35,0000 12,0000 22,0000 3,0000 33,0000 112,0000

Correct 0,0000 35,0000 3,0000 14,0000 0,0000 28,0000 80,0000 Incorrect 7,0000 0,0000 9,0000 8,0000 3,0000 5,0000 32,0000 Correct (%) 0,0000 100,0000 25,0000 63,6364 0,0000 84,8485 71,4286 Incorrect (%) 100,0000 0,0000 75,0000 36,3636 100,0000 15,1515 28,5714

4.MLP 50-7-6 Total 7,0000 35,0000 12,0000 22,0000 3,0000 33,0000 112,0000

Correct 0,0000 34,0000 0,0000 18,0000 0,0000 29,0000 81,0000 Incorrect 7,0000 1,0000 12,0000 4,0000 3,0000 4,0000 31,0000 Correct (%) 0,0000 97,1429 0,0000 81,8182 0,0000 87,8788 72,3214 Incorrect (%) 100,0000 2,8571 100,0000 18,1818 100,0000 12,1212 27,6786

5.MLP 50-8-6 Total 7,0000 35,0000 12,0000 22,0000 3,0000 33,0000 112,0000

Correct 0,0000 35,0000 0,0000 13,0000 0,0000 23,0000 71,0000 Incorrect 7,0000 0,0000 12,0000 9,0000 3,0000 10,0000 41,0000 Correct (%) 0,0000 100,0000 0,0000 59,0909 0,0000 69,6970 63,3929 Incorrect (%) 100,0000 0,0000 100,0000 40,9091 100,0000 30,3030 36,6071

Fonte: Elaborado pelo autor

A partir dos resultados da tabela 21, foi feita a seleção de uma nova rede MLP 50-8-6,

Multi-layer Percéptron com algoritmo de treinamento BFGS63, com função de erro Sigmoidal

S, função de ativação oculta logística e função de ativação de saída exponencial negativa.

Quanto ao conteúdo das camadas a rede utilizada caracterizou-se por dispor de 50 neurônios

na camada de entrada, 8 neurônios na camada intermediária e 6 neurônios na camada de saída.

63 BFGS –Acrônimo de Broyden-Fletcher-Goldfarb-Shanno que é um algoritmo de gradiente descendente utilizado para modelagens de dados com distribuições altamente não lineares (BISHOP 1995)

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Visando aumentar a precisão desenvolveu-se uma nova rede neural (MLP 50-8-4) a partir da rede anterior, que propiciou um resultado de análise de classificação mais preciso.

Tabela 22 - Precisão da rede neural

Teoria-

ITT Teoria-OTH

Teoria-RBV

Teoria-TCE

Teoria-All

1.MLP 50-8-4 Total 33,00000 341,0000 25,00000 27,00000 426,0000

Correto 14,00000 338,0000 15,00000 21,00000 388,0000 Incorreto 19,00000 3,0000 10,00000 6,00000 38,0000 Correct (%) 42,42424 99,1202 60,00000 77,77778 91,0798 Incorrect (%) 57,57576 0,8798 40,00000 22,22222 8,9202

Fonte: Elaborado pelo autor Um dos fatores que poderia explicar tamanho erro quanto a classificação da teoria ITT

girar em patamares inferiores a 50% é de que os seminais desta teoria são 80% livros os quais

não estão disponíveis digitalizados, impactando negativamente na capacidade de geração de

resultados e de geração dos modelos de classificação originários dos artigos seminais. O fato

de serem livros também impacta no volume de palavras contidas em uma publicação, que em

geral é maior que a de um artigo, tendo sido revelados as palavras de maior impacto e

retiradas as palavras e variáveis indicadas pelo sistema.

A tabela 24 demonstra a fragilidade de rede em classificar artigos da teoria ITT ao

aplicar o modelo na base completa. Os critérios de performance caem drásticamente ao

utilizar outras redes treinadas.

Tabela 23 - Tabela de resultados da mineração de texto com Redes Neurais

NN

OBSERVADO PREDITO

ITT TCE RBV OTH TOTAL

Contagem ITT 3 0 0 20 23 % Linha 3,04% 00% 00% 86,96% Contagem TCE 1 2 1 13 17 % Linha 5,88% 11,76% 5,88% 76,47% Contagem RBV 0 0 16 7 23 % Linha 00% 00% 69,57% 30,43% Contagem OTH 6 6 15 738 765 % Linha 0,78% 0,78% 1,96% 96,47% Contagem TOTAL 10 8 32 778 828 Fonte: Elaborado pelo autor

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151

6.5.2 ÁRVORE DE CLASSIFICAÇÃO

Características do modelo de CART obtido O modelo de classificação através de redes neurais comportou-se de forma similar ao

modelo de redes neurais, oferencendo um pouco mais de informação quanto aos critérios de

classificação ao apresentar os termos de partição apresentados na tabela 21. A modelagem

proveniente dos artigos seminais foi aplicada aos artigoa de validação e gerou uma precisão

elevada, tal como demonstrado na tabela 24. Por apresentar um resultado mais preciso que o

modelo de redes neurais, o modelo CART foi selecionado e com este modelo, demonstrado na

figura 28, e foi realizada a classificação de toda a base

A figura 39 demonstra o ambiente de mineração de dados utilizado para modelagem

via árvores de classificação. Os arquivos de dados são inseridos na área de aquisição de dados

e posteriormente passam pela exclusão dos artigos que apresentam casos faltantes ou ausência

de conteúdo textual, neste caso. Com a base de dados limpa, osdados são enviados ao nó que

possui a técnica encapsulada de modelagem, tais como uma árvore de classificação e os

resultados são obtidos.

Figura 39: Mineração de dados – Modelos de classificação Fonte: Elaborado pelo autor

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Os resultados da árvore de classificação estão presentes na tabela 25, detalhando os

artigos seminais além dos artigos e leituras as quais . A variável de saída inicialmente limita-

se inicialmente as três teorias (ITT,TCE e RBV) que podem ser classificada.

Tabela 24 - Tabela com a Matriz de Confusão do modelo CART

OBSERVADO PREDITO

ITT TCE RBV TOTAL

Contagem ITT 7 7 % Coluna 100.00% 0.00% 0.00% % Linha 100.00% 0.00% 0.00% % Total 28.00% 0.00% 0.00% 28.00% Contagem TCE 6 6 % Coluna 0.00% 100.00% 0.00% % Linha 0.00% 100.00% 0.00% % Total 0.00% 24.00% 0.00% 24.00% Contagem RBV 12 12 % Coluna 0.00% 0.00% 100.00% % Linha 0.00% 0.00% 100.00% % Total 0.00% 0.00% 48.00% 48.00% Contagem TOTAL 7 6 12 25 % Linha 28.00% 24.00% 48.00%

Fonte: Elaborado pelo autor

A disposição dos resultados das ramificações da árvore podem sem observados na

figura 40, onde os ramos em azul apresentam-se como intermediários e os ramos em vermelho

como ramos terminais.

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Figura 40:Árvore 1 Formato de saída da distribuição por teoria ramos terminais Fonte: Elaborado pelo autor

Foi desenvolvido um novo modelo complementar mais ousado, que também

classificava os artigos como sendo seminais ou não. A tabela 25 demonstra isto de forma clara

e objetiva. Observou, que parte dos erros eram relativos às classificaçãoes dos artigos de uma

determinada teoria, entre a categoria seminal (-S) ou convencional (-V) das teorias.

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154

Tabela 25 - Tabela com precisão de classificação dos artigos Seminais

PREDITO

OBSERVADO ITT-S ITT-V TCE-S TCE-V RBV-S RBV-V Total

Contagem ITT-S 7 7 % Coluna 87.50% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00%

% Linha 100.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00%

% Total 5.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 5.00% Contagem ITT-V 1 42 1 1 1 46 % Coluna 12.50% 100.00% 0.00% 2.17% 7.14% 4.00% % Linha 2.17% 91.30% 0.00% 2.17% 2.17% 2.17% % Total 0.71% 30.00% 0.00% 0.71% 0.71% 0.71% 32.86% Contagem TCE-S 5 1 6 % Coluna 0.00% 0.00% 100.00% 2.17% 0.00% 0.00% % Linha 0.00% 0.00% 83.33% 16.67% 0.00% 0.00% % Total 0.00% 0.00% 3.57% 0.71% 0.00% 0.00% 4.29% Contagem TCE-V 43 43 % Coluna 0.00% 0.00% 0.00% 93.48% 0.00% 0.00%

% Linha 0.00% 0.00% 0.00% 100.00% 0.00% 0.00%

% Total 0.00% 0.00% 0.00% 30.71% 0.00% 0.00% 30.71% Contagem RBV-S 12 12 % Coluna 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 85.71% 0.00%

% Linha 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 100.00% 0.00%

% Total 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 8.57% 0.00% 8.57% Contagem RBV-V 1 1 24 26 % Coluna 0.00% 0.00% 0.00% 2.17% 7.14% 96.00% % Linha 0.00% 0.00% 0.00% 3.85% 3.85% 92.31% % Total 0.00% 0.00% 0.00% 0.71% 0.71% 17.14% 18.57% Contagem TOTAL 8 42 5 46 14 25 140 % Linha 5.71% 30.00% 3.57% 32.86% 10.00% 17.86% Fonte: Elaborado pelo autor

Novamente a disposição dos resultados das ramificações da árvore, podem sem

observados na figura 41, onde os ramos em azul apresentam-se como intermediários e os

ramos em vermelho como ramos terminais, agregados de barras verticais com as frequências

de artigos em cada uma das classes de teorias estudadas, segundo sua frequência de

observação em cada um dos ramos.

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Figura 41:Árvore 1 Gráfico da distribuição por teoria Fonte: Elaborado pelo autor

A figura 42 apresenta um gráfico de barras bivariado no qual a alta concentração dos

resultados de classificação no eixo diagonal que denota uma elevada capacidade

classificatória do modelo.

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Figura 42: Matriz de classificação 1 Fonte: Elaborado pelo autor

A tabela 26 apresenta a esrutura lógica da árvore de classificação obtida detalhando os

termos onde ocorre a ramificação, a frequência total do nó(dimensão do nó), a frequência de

cada teoria presente no ramo, a teoria dominante no ramo(categoria selecionada) e a

sequência de nós e ramos encontrada.

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Tabela 26 - Tabela com resultados da estrutura da árvore de classificação

Nó #

Ramo Esquerdo

Ramo Direito

Dimensão do Nó

N classe ITT

N classe TCE

N classe RBV

N classe OTH

Categoria Selecionada

Variável de

partição

Constante de partição

1 2 3 183 48 47 36 52 OTH transact 1 2 4 5 143 47 10 35 51 OTH institute 1 4 6 7 110 19 8 33 50 OTH firm 1 6 8 9 74 15 4 7 48 OTH business 2 8 10 11 70 15 4 3 48 OTH research 2 10 12 13 65 10 4 3 48 OTH two 1 12 14 15 59 8 1 3 47 OTH resource 1 14 16 17 52 5 1 1 45 OTH specific 1 16 18 19 50 3 1 1 45 OTH framework 1 18 20 21 48 3 0 0 45 OTH data 1 20 22 23 47 2 0 0 45 OTH innovate 2 22 24 25 46 1 0 0 45 OTH change 2 24 44 0 0 0 44 OTH 25 26 27 2 1 0 0 1 ITT analysis 1 26 1 0 0 0 1 OTH 27 1 1 0 0 0 ITT 23 1 1 0 0 0 ITT 21 1 1 0 0 0 ITT 19 28 29 2 0 1 1 0 TCE analysis 1 28 1 0 1 0 0 TCE 29 1 0 0 1 0 RBV 17 2 2 0 0 0 ITT 15 30 31 7 3 0 2 2 ITT market 1 30 32 33 5 3 0 0 2 ITT change 1 32 34 35 3 1 0 0 2 OTH study 1 34 2 0 0 0 2 OTH 35 1 1 0 0 0 ITT 33 2 2 0 0 0 ITT 31 2 0 0 2 0 RBV 13 36 37 6 2 3 0 1 TCE two 2

Fonte: Elaborado pelo autor (30 primeiros casos) Com uma macro da árvore de classificação obtida no padrão PMML foi gerada a

classificação de toda a base de artigos dos três periódicos no período de 2000 a 2008. Os

resultados são apresentados de forma segmentada por periódicos.

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6.6 Resultados das modelagems através dos resumos dos artigos

Uma das formas escolhidas de apresentação do resultado da modelagem foi de

segmentar por periódico e observar a evolução das teorias por journal e posteriormente

agregadamente. Os resultados apresentados pela árvore são comparados com os obtidos pela

consulta no sistema EBSCO, não representando necessariamente que este sistema apresente a

classificação real, mas apenas como uma referência para avaliação.

As tabelas 27, 28 e 29 apresentam a evolução segregada das teorias por periódico e a

tabela 30 apresenta a evolução

Tabela 27 – Tabela de resultados da mineração de texto do periódico ISR

PREDITO

OBSERVADO ITT TCE RBV OTH

TOTAL

Contagem ITT 2 0 0 1 3 % Linha 66,67% 00% 00% 33,33% Contagem TCE 0 1 0 2 3 % Linha 00% 33,33% 00% 66,67% Contagem RBV 0 0 3 3 6 % Linha 00% 00% 50,0% 50,0% Contagem OTH 2 1 0 199 202 % Linha 0,99% 0,50% 00% 98,51% Contagem TOTAL 4 2 3 205 214

Fonte: Elaborado pelo autor

Conforme observado na tabela 27, o modelo de classificação possue uma boa

performance em identificar artigos que nao pertencem as três teorias, entretanto sua

performance cai ao considerar as teorias alvo. Em parte isto se deve ao reduzido número de

artigos que se valem destas teorias publicada no ISR.

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Tabela 28 - Tabela de resultados da mineração de texto do periódico MISQ

PREDITO

OBSERVADO ITT TCE RBV OTH

TOTAL

Contagem ITT 5 0 0 10 15 % Linha 33,33% 00% 00% 66,67% Contagem TCE 1 3 0 0 4 % Linha 25% 75% 00% 00% Contagem RBV 0 0 5 5 10 % Linha 00% 00% 50% 50% Contagem OTH 3 2 3 212 220 % Linha 1,36% 0,91% 1,36% 96,36% Contagem TOTAL 9 5 8 227 249

Fonte: Elaborado pelo autor

Na tabela 28, o modelo de classificação apresenta um resultados onde vários artigos da

classifica como sendo da teoria ITT pela ferramenta de busca avançada do EBSCO são

classificados como OTH representando uma capacidade preditiva superio da técnica de

mineração que considera mais do que as o aspecto de conter as palavras vhaves, mas sim um

conjunto de palavras (termos ou jargões) que juntos respresntam algo.

Tabela 29 - Tabela de resultados da mineração de texto do periódico JMIS

PREDITO OBSERVADO

ITT TCE RBV OTH TOTAL

Contagem ITT 1 0 0 4 5 % Linha 20% 00% 00% 80% Contagem TCE 0 3 1 6 10 % Linha 00% 30% 10% 60% Contagem RBV 0 0 4 3 7 % Linha 00% 00% 57,14% 42,86% Contagem OTH 0 1 1 338 340 % Linha 00% 0,29% 0,29% 99,41% Contagem TOTAL 1 4 6 351 362

Fonte: Elaborado pelo autor

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Tabela 30 - Tabela de resultados da mineração de texto ISR, MISQ e JMIS

PREDITO

OBSERVADO ITT TCE RBV OTH

TOTAL

Contagem ITT 8 0 0 15 23 % Linha 34,78% 00% 00% 65,22% Contagem TCE 1 7 1 8 17 % Linha 5,88% 41,18% 5,88% 47,6% Contagem RBV 0 0 12 11 23 % Linha 00% 00% 52,17% 47,83% Contagem OTH 5 4 4 749 762 % Linha 0,66% 0,52% 0,52% 98,29% Contagem TOTAL 14 11 17 783 825

Fonte: Elaborado pelo autor

Novamente o modelo de classificação possue uma boa performance em identificar

artigos que nao pertencem as três teorias, entretanto sua performance ainda é baixa ao

considerar as teorias alvo mesmo agregando artigos dos três periódicos. Vale ressaltar no

entanto que os resultados do modelo estão sendo comparados com a classificação fornecida

pela busca avançada da EBSCO, o que não se configura como a classificação correta e sim

como uma classificação auxiliar ou comparativa. Portanto sob esta ótica a qualidade dos

modelos não pode ser contestada com tal base e sim diretamente, logo tais resultados esboçam

uma característica comparativa de performance entre diferentes técnicas, e não comparações

quanto a veracidade da classificação, feita sim com os artigos seminais e de validação pré-

designados.

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161

6.6.1 Rastreando a evolução das teorias nos periódicos

Inicialmente é apresentado o resultado do modelo de árvore de classificação aplicado

em todos os periódicos de onde obtemos as classificações conforme a tabela 32. A figura 43

apresenta uma representação gráfica das três teorias.

Tabela 31 – Evolução das teorias ITT, RBV e TCE no período de 2000 a 2008

Observado 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL ITT-Observado 3 4 3 3 4 2 1 1 2 23 TCE-Observado 0 1 2 2 3 3 0 3 3 17 RBV-Observado 2 3 2 3 4 3 0 4 2 23 OTH-Observado 62 79 85 68 75 92 115 83 103 762 Totais 67 87 92 76 86 100 116 91 110 825 Predito 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL ITT-Predito 3 2 1 1 2 1 0 1 3 14 TCE-Predito 0 1 2 1 1 1 2 2 1 11 RBV-Predito 1 2 1 3 2 3 1 3 1 17 OTH-Predito 63 82 88 71 81 95 113 85 105 783 Totais 67 87 92 76 86 100 116 91 110 825

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 43: Evolução gráficas teorias das teorias nos três periódicos Fonte: Elaborado pelo autor

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162

A representação gráfica da evolução da teoria ITT ao longo do periodo de 2000 a 2009

nos periódicos ISR,JMIS e MISQ, segundo o gráfico 7, podemos observar uma brusca queda

na publicação de artigos com esta fundamentação no ano de 2005 e 2006 com aumento

significativo das publicações em 2007 e 2008 com tal base teórica.

Evolução da teoria - ITT nos periódicos ISR, JMIS e MISQ

Observado ITT Predito ITT

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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an

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Gráfico 7: Evolução da teoria ITT nos periódicos ISR, JMIS e MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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163

A representação gráfica da evolução da teoria TCE ao longo do período de 2000 a

2009 nos periódicos ISR,JMIS e MISQ, segundo o gráfico 7, podemos observar uma certa

estabilização na publicação de artigos com esta fundamentação, tendo uma precença mais

forte no anos de 2007.

Evolução da teoria - TCE nos periódicos ISR, JMIS e MISQ

Observado TCE Predito TCE

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

4

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de

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art

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Gráfico 8: Evolução da teoria TCE nos periódicos ISR, JMIS e MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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164

Ao avaliar a evolução da teoria RBV ao longo do período de 2000 a 2009 nos

periódicos ISR,JMIS e MISQ, segundo o gráfico 9, podemos observar uma queda na

publicação de artigos com esta fundamentação no ano de 2006 com aumento significativo das

publicações em 2007 com tal base teórica.

Evolução da teoria - RBV nos periódicos ISR, JMIS e MISQ

Observado RBV Predito RBV

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

4

5

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an

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Gráfico 9: Evolução da teoria RBV nos periódicos ISR, JMIS e MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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165

Ao avaliar a evolução da quantidade de artigos de outras teorias OTH ao longo do

periodo de 2000 a 2009 nos periódicos ISR,JMIS e MISQ, segundo o gráfico 10, podemos

observar um aumento na publicação total de artigos dos três periódicos no periodo com uma

considerável queda em 2007.

Evolução das outras teorias - OTH nos periódicos ISR, JMIS e MISQ

Observado OTH Predito OTH

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

20

40

60

80

100

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Gráfico 10: Evolução das outras teorias OTH nos periódicos ISR, JMIS e MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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166

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos estudados foi observado a seguinte

evolução segundo a tabela 32. O periódico ISR tem a maior concetração de artigos

relacionados as teorias ITT e RBV, já o periódico MISQ tem a maior concentração artigos

relacionados a teoria RBV

Tabela 32: Evolução de teorias por periódicos – Valores Observados

Periódicos Teorias 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

ISR ITT 0 2 0 0 0 1 0 0 0 3 ISR TCE 0 1 0 0 1 0 0 0 1 3 ISR RBV 1 0 1 0 2 0 0 1 1 6 ISR OTH 19 15 24 22 21 32 28 15 26 202

Total ISR 20 18 25 22 24 33 28 16 28 214 MISQ ITT 3 1 3 1 4 1 0 1 1 15 MISQ TCE 0 0 2 1 0 0 0 0 1 4 MISQ RBV 1 3 1 1 1 1 0 1 1 10 MISQ OTH 18 17 23 22 18 26 32 28 36 220

Total MISQ 22 21 29 25 23 28 32 30 39 249 JMIS ITT 0 1 0 2 0 0 1 0 1 5 JMIS TCE 0 0 0 1 2 3 0 3 1 10 JMIS RBV 0 0 0 2 1 2 0 2 0 7 JMIS OTH 25 47 38 24 36 34 55 40 41 340

Total JMIS 25 48 38 29 39 39 56 45 43 362 Total 67 87 92 76 86 100 116 91 110 825

Fonte: Elaborado pelo autor

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167

6.6.2 Evolução do uso das teorias no periódico JMIS

Neste tópico são apresentados as representaçòes gráficas da presença longitudinal em

cada um dos periódicos do artigos fundamentados nas teorias estudadas.

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico JMIS

podemos constatar no gráfico 11 e na tabela 33 uma dificuldade de previsão do modelo com

relação a teoria ITT. Os valores observados pela consulta avançada EBSCO superam

amplamente a classificação encontrada via mineração.

Tabela 33: Evolução da Teoria ITT – Institucional no JMIS

JMIS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado ITT 0 1 0 2 0 0 1 0 1 5 Predito ITT 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Fonte: Elaborado pelo autor

Journal of Management Information Systems

Evolução da teoria ITT

Observado ITT Predito ITT

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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Gráfico 11: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico JMIS Fonte: Elaborado pelo autor

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168

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico JMIS

podemos constatar no gráfico 12 e na tabela 34 uma alternância de publicação de artigos

fundamentados na teoria TCE, sendo 2006 um ano com baixíssima representatividade desta

teoria no JMIS. Novamente os valores observados pela consulta avançada EBSCO superam

amplamente a classificação encontrada via mineração.

Tabela 34: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações

JMIS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado TCE 0 0 0 1 2 3 0 3 1 10 Predito TCE 0 1 0 0 1 0 0 2 0 4

Fonte: Elaborado pelo autor

Journal of Management Information Systems

Evolução da teoria TCE

Observado TCE Predito TCE

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

4

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an

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Gráfico 12: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico JMIS Fonte: Elaborado pelo autor

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169

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico JMIS

podemos constatar no gráfico 13 e na tabela 35 uma estabilização na publicação de artigos

fundamentados na teoria RBV, sendo 2007 um ano com mais representatividade desta teoria

no JMIS. Desta vez os valores observados pela consulta avançada EBSCO são inferiores aos

encontrados na classificação via mineração.

Tabela 35: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma

JMIS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado RBV 0 0 0 2 1 2 0 2 0 7 Predito RBV 0 0 0 1 1 1 1 2 0 6

Fonte: Elaborado pelo autor

Journal of Management Information Systems

JMIS.sta in leve.stw 8v*9c

Observado RBV

Predito RBV

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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Gráfico 13: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico JMIS Fonte: Elaborado pelo autor

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Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico JMIS

podemos constatar no gráfico 14 e na tabela 36 uma evolução na publicação de artigos

fundamentados na teoria OTH. Os valores observados pela consulta avançada EBSCO são

similares aos encontrados na classificação via mineração.

Tabela 36: Teorias OTH - Outras teorias

JMIS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado OTH 25 47 38 24 36 34 55 40 41 340 Predito OTH 25 47 38 27 37 38 55 41 43 351

Fonte: Elaborado pelo autor

Journal of Management Information Systems

Evolução da teoria OTH

Observado OTH Predito OTH

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

10

20

30

40

50

60

Qu

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Gráfico 14: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico JMIS Fonte: Elaborado pelo autor

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171

6.6.3 Evolução das teorias no periódico ISR

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico ISR

podemos constatar no gráfico 15 e na tabela 37 uma alternância na publicação de artigos

fundamentados na teoria ITT, Este periódico é um dos que apresentam a menor publicação de

artigos fundamentadas na teoria ITT . Os valores observados pela consulta avançada EBSCO

são similares aos encontrados na classificação via mineração de dados (MD).

Tabela 37: Teoria ITT - Institucional

ISR 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado ITT 0 2 0 0 0 1 0 0 0 3

Predito ITT 0 1 0 0 0 1 0 0 2 4 Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria - ITT

Information System Research

Observado ITT

Predito ITT

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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Gráfico 15: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico ISR Fonte: Elaborado pelo autor

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172

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico ISR

podemos constatar no gráfico 16 e na tabela 38 uma clara alternância na publicação de

artigos fundamentados na teoria TCE. Os valores observados pela consulta avançada EBSCO

são muito discrepantes aos encontrados na classificação via mineração de dados (MD)

igualando-se apenas em 2008.

Tabela 38: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações

ISR 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado TCE 0 1 0 0 1 0 0 0 1 3 Predito TCE 0 0 0 0 0 0 1 0 1 2

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria - TCE

Information System Research

Observado TCE Predito TCE

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

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Gráfico 16: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico ISR Fonte: Elaborado pelo autor

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173

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico ISR

podemos constatar no gráfico 17 e na tabela 39 uma clara alternância na publicação de

artigos fundamentados na teoria RBV. Os valores observados pela consulta avançada EBSCO

são similares aos encontrados na classificação via mineração de dados (MD) tornando-se

discrepantes em 2007 e 2008.

Tabela 39: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma

ISR 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado RBV 1 0 1 0 2 0 0 1 1 6 Predito RBV 1 0 1 0 1 0 0 0 0 3

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria - RBV

Information System Research

Observado RBV

Predito RBV

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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an

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Gráfico 17: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico ISR Fonte: Elaborado pelo autor

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174

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico ISR

podemos constatar no gráfico 18 e na tabela 40 uma clara evolução na publicação de artigos

fundamentados na teoria OTH sofrendo uma brusca queda em 2007. Os valores observados

pela consulta avançada EBSCO são muito similares aos encontrados na classificação via

mineração de dados (MD) tornando-se discrepantes em 2007 e 2008.

Tabela 40: Teorias OTH - Outras teorias

ISR 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado OTH 19 15 24 22 21 32 28 15 26 202 Predito OTH 19 17 24 22 23 32 27 16 25 205

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria - OTH

Information System Research

Observado OTH

Predito OTH

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

5

10

15

20

25

30

35

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Gráfico 18: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico ISR Fonte: Elaborado pelo autor

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175

6.6.4 Evolução das teorias no periódico MISQ

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico MIS

Quarterly (MISQ) podemos constatar no gráfico 19 e na tabela 41 uma alternância bienal da

publicação de artigos fundamentados na teoria ITT sofrendo uma queda em 2007. Os valores

observados pela consulta avançada EBSCO são muito similares a princípio aos encontrados

na classificação via mineração de dados (MD) tornando-se discrepantes a partir de 2004.

Tabela 41: Teoria ITT - Institucional

MISQ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado ITT 0 0 2 1 0 0 0 0 1 4

Predito ITT 0 0 2 1 0 1 1 0 0 5 Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria ITT

MIS Quarterly

Observado ITT

Predito ITT

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

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Gráfico 19: Evolução da teoria ITT de artigos publicado no periódico MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico MIS

Quarterly (MISQ) podemos constatar no gráfico 20 e na tabela 42 uma alternância da

publicação de artigos fundamentados na teoria TCE sofrendo uma queda em 2006 e

estabilizando-se em 2007 e 2008 . Os valores observados pela consulta avançada EBSCO são

muito discrepantes a princípio aos encontrados na classificação via mineração de dados (MD)

tornando-se dsimilares a partir de 2006.

Tabela 42: Teoria TCE - Economia de Custos de Transações

MISQ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado TCE 1 3 1 1 1 1 0 1 1 10 Predito TCE 0 2 0 2 0 2 0 1 1 8

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria TCE

MIS Quarterly

Observado TCE Predito TCE

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

1

2

3

Qu

an

tid

ad

e d

e a

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os p

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lica

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s

Gráfico 20: Evolução da teoria TCE de artigos publicado no periódico MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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177

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico MIS

Quarterly (MISQ) podemos constatar no gráfico 21 e na tabela 43 uma alternância bienal da

publicação de artigos fundamentados na teoria RBV sofrendo uma queda em 2007. Os valores

observados pela consulta avançada EBSCO são muito similares a princípio aos encontrados

na classificação via mineração de dados (MD) tornando-se discrepantes a partir de 2004.

Tabela 43: Teoria RBV - Visão Baseada em Recursos da Firma

MISQ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado RBV 1 3 1 1 1 1 0 1 1 10 Predito RBV 0 2 0 2 0 2 0 1 1 8

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução da teoria RBV

MIS Quarterly

Observado RBV Predito RBV

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

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an

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ad

e d

e A

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lica

do

s

Gráfico 21: Evolução da teoria RBV de artigos publicado no periódico MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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178

Ao avaliar a evolução das teorias por periódicos, considerando o periódico MIS

Quarterly (MISQ) podemos constatar no gráfico 23 e na tabela 44 uma clara evolução da

publicação de artigos fundamentados nas outras teorias OTH. Os valores observados pela

consulta avançada EBSCO são muito similares aos encontrados na classificação via

mineração de dados (MD).

Tabela 44: Teorias OTH - Outras teorias

MISQ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Observado OTH 22 21 29 25 23 28 32 30 39 249 Predito OTH 22 21 29 25 23 28 32 30 39 249

Fonte: Elaborado pelo autor

Evolução de outras teoria OTH

MIS Quarterly

Observado OTH

Predito OTH

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Qu

an

tid

ad

e d

e A

rtig

os p

ub

lica

do

s

Gráfico 22: Evolução das outras teorias OTH de artigos publicado no periódico MISQ Fonte: Elaborado pelo autor

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7 Conclusões

As metodologias de mineração de texto alicerçadas em técnicas de análise semântica

latente, algoritmos de stemming e técnicas analíticas multivariadas, têm se tornado um

importante instrumental na busca por traçar novos padrões a partir de conhecimento científico

reconhecidamente válido advindo dos trabalhos científicos produzidos pela comunidade

acadêmica e de pesquisa mundial. Tal conhecimento pode ser acessado através dos periódicos

de alto impacto na comunidade de sistemas de informação tais como o Journal of

Management Systems, MIS Quarterly e Information Systems Research.

A extração dos jargões das teorias explicita a intenção subjetiva dos criadores das

teorias e seus adeptos, possibiitando uma nova dimensão de compreensão e análise dos termos

envolvidos.Conhecer as raízes das teorias facilitam a compreensão das teorias e a própria

identificação e evolução das características referentes a cada uma das teorias envolvidas.

Pode-se trabalhar agora com palavras com maior relevância semântica para compor a

expressão da definição da teoria.

O conteúdo semântico é enriquecido pelo jargão e acapacidade de explanação sobre

as teorias é potencializada, entretanto para obter resultados mais discriminantes seria

necessário incluir um grupo maior de teorias e realizar um refinamento dos conteúdos textuais

contribuindo com uma base de dados limpa, robusta e com a devida abrangência. Atualmente

existem teorias mais utilizadas, que as citadas, para fundamentação teórica, como a teoria

TAM (Technology Acceptance Model) que poderiam gerar uma classificação otimizada.

Embora os modelos não tenham obtidos em sua totalidade níveis elevados de

ajustamento e por consequência precisão, aspectos de melhoria de procedimentos podem ser

trabalhados com capacidade de acerto ampliada. Constatou-se que o de maior dificuldade de

classificação apresentou-se na teoria ITT, devido a amplitude de temas tocados nesta teoria e

devido a inexistência de artigos seminais suficientes.

Acompanhar o nível de exposição das teorias Resouce-based View of the Firm,

Teoria Institucional e Teoria Economia de custos por transações neste periódico é

acompanhar uma parte do pensamento e da utilização da comunidade de IS no mundo. Pode-

se constatar a partir dos números apresentado que embora o ano de 2007 tenha sido aquele

que mais apresentou artigos sobre a teoria RBV houve uma considerável queda a ponto de não

haver nenhum artigo sobre esta teoria em 2008. As causas podem ser as mais variadas, e

podem ser estudadas, entretanto, estamos cientes que a comunidade de sistemas de

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informação se vale de outros periódicos de alto poder de impacto além de congressos como

ICIS e o Academy of Management.

O estudo fornece propostas para novos desdobramentos em relação a outros

periódicos e teorias apresentadas e pode ser utilizado para explorar e delimitar novas e mais

amplas conclusões a respeito da direção tomada pela comunidade científica e acadêmica de

sistemas de informação bem como a adoção e a evolução de tais teorias, a partir da utilização

de novas técnicas analíticas, além das utilizadas. Uma opção seria a utilização de máquinas de

aprendizado.

Por fim, uma possibilidade seria desenvolver um estudo via mineração de dados que

a partir dos termos encontrados, demonstrar uma discrepância empírica semântica entre o

cerne das pesquisas de sistemas de informação e outras ciências tais como computação.

O jargão representa fortemente linhas de pensamento, pois há embutido em sua

significação muito mais do que um conteúdo ortográfico e semântico, mas a expressão da

linha de pensamento e pesquisa de uma comunidade.

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9 ANEXO I – Bases de dados MISQ, JMIS, ISR

Neste apêndice estarão relacionados os nomes de cada um dos artigos de cada um dos

periódicos analisados.

Journal of Management Information Systems

Periódico Ano Nome de artigo Autor edição

JMIS 2008

Special Issue: Impact of Information Systems on Market Structure and Function: Developing and Testing Theories

Eric K. Clemons , Robert J. Kauffman and Rajiv M. Dewan

Fall

JMIS 2008 How Information Changes Consumer Behavior and How Consumer Behavior Determines Corporate Strategy

Eric K. Clemons Fall

JMIS 2008 How Does Information Technology Shape Supply-Chain Structure? Evidence on the Number of Suppliers

Jason Dedrick , Sean Xu and Kevin Zhu

Fall

JMIS 2008 How Has Electronic Travel Distribution Been Transformed? A Test of the Theory of Newly Vulnerable Markets

Nelson F. Granados , Robert J. Kauffman and Bradley King

Fall

JMIS 2008 Information Risk of Inadvertent Disclosure: An Analysis of File-Sharing Risk in the Financial Supply Chain

M. Eric Johnson Fall

JMIS 2008 The Deterrent and Displacement Effects of Information Security Enforcement: International Evidence

Ivan P.L. Png , Chen-Yu Wang and Qiu-Hong Wang

Fall

JMIS 2008 Does Competition Promote Trust and Trustworthiness in Online Trading? An Experimental Study

Gary Bolton , Claudia Loebbecke and Axel Ockenfels

Fall

JMIS 2008 Design and Ownership of Two-Sided Networks: Implications for Internet Platforms

Yannis J. Bakos and Evangelos Katsamakas

Fall

JMIS 2008 Uncertainty and Industry Structure Effects on Managerial Intuition About Information Technology Real Options

Nancy Lankton and Joan Luft

Fall

JMIS 2008 Understanding the Value of Countermeasure Portfolios in Information Systems Security

Ram L. Kumar , Sungjune Park and Chandrasekar Subramaniam

Fall

JMIS 2008 Decision-Theoretic and Game-Theoretic Approaches to IT Security Investment

Huseyin Cavusoglu , Srinivasan Raghunathan and Wei T. Yue

Fall

JMIS 2008 Special Section: Online Coordination and Interaction

Robert O. Briggs , Jay NunamakerJr. and

Summer

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190

Ralph Sprague

JMIS 2008 Risk Management of Contract Portfolios in IT Services: The Profit-at-Risk Approach

Robert J. Kauffman and Ryan Sougstad

Summer

JMIS 2008 Stylometric Identification in Electronic Markets: Scalability and Robustness

Ahmed Abbasi , Hong-Mei Chen and Jay NunamakerJr.

Summer

JMIS 2008 Mining Trading Partners’ Preferences for Efficient Multi-Issue Bargaining in E-Business

Raymond Y.K. Lau , On Wong , Yuefeng Li and Louis C.K. Ma

Summer

JMIS 2008

Multiple Group Coordination in Complex and Dynamic Task Environments: Interruptions, Coping Mechanisms, and Technology Recommendations

Yuqing Ren , Sara Kiesler and Susan R. Fussell

Summer

JMIS 2008

Factors in the Global Assimilation of Collaborative Information Technologies: An Exploratory Investigation in Five Regions

Deepinder S. Bajwa , L. Floyd Lewis , Graham Pervan , Vincent S. Lai , Bjørn E. Munkvold and Gerhard Schwabe

Summer

JMIS 2008 Manufacturers’ Distribution Strategy in the Presence of the Electronic Channel

Dazhong Wu , Gautam Ray and Andrew B. Whinston

Summer

JMIS 2008 An Economic Analysis of Policies for the Protection and Reuse of Noncopyrightable Database Contents

Hongwei Zhu , Stuart E. Madnick and Michael D. Siegel

Summer

JMIS 2008 Effect of Network Relations on the Adoption of Electronic Trading Systems

A. R. Montazemi , John J. Siam and Akbar Esfahanipour

Summer

JMIS 2008

How Endogenous Motivations Influence User Intentions: Beyond the Dichotomy of Extrinsic and Intrinsic User Motivations

Yogesh Malhotra , Dennis F. Galletta and Laurie J. Kirsch

Summer

JMIS 2008 The Role of User Participation in Information Systems Development: Implications from a Meta- Analysis

Jun He and William R. King

Summer

JMIS 2008 Special Issue: Trust in Online Environments

Izak Benbasat , David Gefen and Paul A. Pavlou

Spring

JMIS 2008

Self- Perception-Based Versus Transference-Based Trust Determinants in Computer-Mediated Transactions: A Cross-Cultural Comparison Study

Dan J. Kim Spring

JMIS 2008 Modeling Web Site Design Across Cultures: Relationships to Trust, Satisfaction, and E-Loyalty

Dianne Cyr Spring

JMIS 2008 Examining Trust in Information Technology Artifacts: The Effects of System Quality and Culture

Anthony Vance , Christophe Elie-dit-cosaque and Detmar W. Straub

Spring

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191

JMIS 2008

Establishing Trust in Electronic Commerce Through Online Word of Mouth: An Examination Across Genders

Neveen F. Awad and Arik Ragowsky

Spring

JMIS 2008 In Justice We Trust: Predicting User Acceptance of E-Customer Services

Ofir Turel , Yufei Yuan , Catherine E. Connelly

Spring

JMIS 2008

Gaining Trust Through Online Privacy Protection: Self-Regulation, Mandatory Standards, or Caveat Emptor

Zhulei Tang , Yu Jeffrey Hu and Michael D. Smith

Spring

JMIS 2008 Online Reverse Auctions and the Dynamics of Trust

Mohamed Hédi Charki and Emmanuel Josserand

Spring

JMIS 2008

Explaining and Predicting the Impact of Branding Alliances and Web Site Quality on Initial Consumer Trust of E-Commerce Web Sites

Paul Benjamin Lowry , Anthony Vance , Greg Moody , Bryan Beckman and Aaron Read

Spring

JMIS 2008 Dynamics of Trust Revision: Using Health Infomediaries

Fatemeh Mariam Zahedi and Jaeki Song

Spring

JMIS 2008

Attributions of Trust in Decision Support Technologies: A Study of Recommendation Agents for E-Commerce

Weiquan Wang and Izak Benbasat

Spring

JMIS 2008 A Research Agenda for Trust in Online Environments

David Gefen , Izak Benbasat and Paul A. Pavlou

Spring

JMIS 2008 A Temporal Model of Information Technology Project Performance

Andrew Gemino , Blaize Horner Reich and Chris Sauer

Winter

JMIS 2008 A Design Science Research Methodology for Information Systems Research

Ken Peffers , Tuure Tuunanen , Marcus A. Rothenberger and Samir Chatterjee

Winter

JMIS 2008 Price Mechanism for Knowledge Transfer: An Integrative Theory

Ming-Hui Huang , Eric T.G. Wang and Abraham Seidmann

Winter

JMIS 2008 Optimal Pricing of Digital Experience Goods Under Piracy

Moutaz Khouja and Sungjune Park

Winter

JMIS 2008 Selling or Advertising: Strategies for Providing Digital Media Online

Ming Fan , Subodha Kumar and Andrew B. Whinston

Winter

JMIS 2008 The Optimal Number of Versions: Why Does Goldilocks Pricing Work for Information Goods?

Wendy Hui , Byungjoon Yoo and Kar Yan Tam

Winter

JMIS 2008

An Economic Model of Privacy: A Property Rights Approach to Regulatory Choices for Online Personalization

Ramnath K. Chellappa and Shivendu Shivendu

Winter

JMIS 2008 A Process- Oriented Perspective on the Alignment of Information

Paul P. Tallon Winter

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192

Technology and Business Strategy

JMIS 2008 Managing Word Mismatch Problems in Information Retrieval: A Topic-Based Query Expansion Approach

Chih-Ping Wei , Paul J. Hu , Chia- Hung Tai , Chun-Neng Huang and Chin-Sheng Yang

Winter

JMIS 2008 Determinants of the Use of Relational and Nonrelational Information Sources

J. Christopher Zimmer , Raymond M. Henry and Brian S. Butler

Winter

JMIS 2007 Special Section: Applying Information Economics to Corporate Strategy

Eric K. Clemons , Rajiv M. Dewan and Robert J. Kauffman

Fall

JMIS 2007 Overcoming Online Information Privacy Concerns: An Information-Processing Theory Approach

Il-Horn Hann , Kai Lung Hui and Sang-Yong Tom Lee , Ivan P.L. Png

Fall

JMIS 2007 An Empirical Investigation of Third-Party Seller Rating Systems in E-Commerce: The Case of buySAFE

Eric K. Clemons Fall

JMIS 2007 Proximity and Information Technology Outsourcing: How Local Are IT Services Markets?

Ashish Arora and Chris Forman

Fall

JMIS 2007 Option-Based Risk Management: A Field Study of Sequential Information Technology Investment Decisions

Michel Benaroch , Mark Jeffery , Robert J. Kauffman and Sandeep Shah

Fall

JMIS 2007 Comparison of Software Quality Under Perpetual Licensing and Software as a Service

Vidyanand Choudhary Fall

JMIS 2007 A Temporary Monopolist: Taking Advantage of Information Transparency on the Web

Rajiv M. Dewan , Marshall L. Freimer and Yabing Jiang

Fall

JMIS 2007

Digital Consumer Networks and Producer--Consumer Collaboration: Innovation and Product Development in the Video Game Industry

Reina Y. Arakji and Karl Reiner Lang

Fall

JMIS 2007

The Role of Information Systems Resources in ERP Capability Building and Business Process Outcomes

Jahangir Karimi , Toni M. Somers and Anol Bhattacherjee

Fall

JMIS 2007 Team Cognition: Development and Evolution in Software Project Teams

Jun He , Brian S. Butler and William R. King

Fall

JMIS 2007 Software Process Tailoring: An Empirical Investigation

Peng Xu and Balasubramaniam Ramesh

Fall

JMIS 2007

Fact or Fiction? A Sensemaking Perspective on the Reality Behind Executives’ Perceptions of IT Business Value

Paul P. Tallon and Kenneth L. Kraemer

Summer

JMIS 2007 Organizational Buyers’ Adoption and Use of B2B Electronic Marketplaces:

Jai- Yeol Son and Izak Benbasat

Summer

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193

Efficiency- and Legitimacy-Oriented Perspectives

JMIS 2007 The Impact of ERP Implementation on Business Process Outcomes: A Factor-Based Study

Jahangir Karimi , Toni M. Somers and Anol Bhattacherjee

Summer

JMIS 2007 Team Knowledge and Coordination in Geographically Distributed Software Development

J. Alberto Espinosa , Sandra A. Slaughter , Robert E. Kraut and James D. Herbsleb

Summer

JMIS 2007 Postimplementation Knowledge Transfers to Users and Information Technology Professionals

Radhika Santhanam , Larry Seligman and David Kang

Summer

JMIS 2007

Broken Ties: The Impact of Organizational Restructuring on the Stability of Information-Processing Networks

Dowan Kwon , Wonseok Oh and Sangyong Jeon

Summer

JMIS 2007 A Strategic Analysis of Competition Between Open Source and Proprietary Software

Ravi Sen Summer

JMIS 2007

A Comparison of Transaction Cost, Agency, and Knowledge-Based Predictors of IT Outsourcing Decisions: A U.S.-Japan Cross-Cultural Field Study

Amrit Tiwana and Ashley A. Bush

Summer

JMIS 2007 The Impact of Technostress on Role Stress and Productivity

Monideepa Tarafdar , Qiang Tu , Bhanu S. Ragu-Nathan and T. S. Ragu-Nathan

Summer

JMIS 2007 Intrusion Prevention in Information Systems: Reactive and Proactive Responses

Wei T. Yue and Metin Çakanyildirim

Summer

JMIS 2007 Global Perspectives on Information, Communication, and E-Commerce

Robert O. Briggs , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2007

Host Country Resource Availability and Information System Control Mechanisms in Multinational Corporations: An Empirical Test of Resource Dependence Theory

Madhu T. Rao , Carol V. Brown and William C. Perkins

Spring

JMIS 2007 Interoperability of E-Government Information Systems: Issues of Identification and Data Sharing

Benoît Otjacques , Patrik Hitzelberger and Fernand Feltz

Spring

JMIS 2007

The Impact of Individualism--Collectivism, Social Presence, and Group Diversity on Group Decision Making Under Majority Influence

Dongsong Zhang , Paul Benjamin Lowry , Lina Zhou and Xiaolan Fu

Spring

JMIS 2007 Genre Combinations: A Window into Dynamic Communication Practices

Carsten Østerlund Spring

JMIS 2007 The Impact of Capabilities and Prior Investments on Online Channel

John Hulland , Michael R. Wade and Kersi D.

Spring

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194

Commitment and Performance Antia

JMIS 2007 On the Measurement of Ideation Quality

Bruce A. Reinig , Robert O. Briggs and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2007

Attention Issues in Spatial Information Systems: Directing Mobile Users’ Visual Attention Using Augmented Reality

Frank Biocca , Charles Owen , Arthur Tang and Corey Bohil

Spring

JMIS 2007

The Impact of Product, Market, and Relationship Characteristics on Interorganizational System Integration in Manufacturer--Supplier Dyads

Varun Grover and Khawaja A. Saeed

Spring

JMIS 2007

Recommendation Agents for Electronic Commerce: Effects of Explanation Facilities on Trusting Beliefs

Weiquan Wang and Izak Benbasat

Spring

JMIS 2007

An Integrated Model of Consortium-Based E-Business Standardization: Collaborative Development and Adoption with Network Externalities

Kexin Zhao , Mu Xia and Michael J. Shaw

Spring

JMIS 2007 Special Section: Customer-Centric Information Systems

Ting-Ping Liang and Mohan R. Tanniru

Winter

JMIS 2007 Enabling Customer-Centricity Using Wikis and the Wiki Way

Christian Wagner and Ann Majchrzak

Winter

JMIS 2007

Personalized Content Recommendation and User Satisfaction: Theoretical Synthesis and Empirical Findings

Ting-Ping Liang , Hung-Jen Lai and Yi-Cheng Ku

Winter

JMIS 2007 Online Consumer Search Depth: Theories and New Findings

Jie Jennifer Zhang , Xiao Fang and Olivia R.Liu Sheng

Winter

JMIS 2007 Designing Web Sites for Customer Loyalty Across Business Domains: A Multilevel Analysis

Sunil Mithas , Narayan Ramasubbu , M.S. Krishnan and Claes Fornell

Winter

JMIS 2007

Strategic Alignment Between Business and Information Technology: A Knowledge-Based View of Behaviors, Outcome, and Consequences

Grover S. Kearns and Rajiv Sabherwal

Winter

JMIS 2007 Using Enterprise Architecture Standards in Managing Information Technology

Wai Fong Boh and Daniel Yellin

Winter

JMIS 2007 Efficacy in Technology-Mediated Distributed Teams

Mark A. Fuller , Andrew M. Hardin and Robert M. Davison

Winter

JMIS 2007 Conflict and Performance in Global Virtual Teams

Atreyi Kankanhalli , Bernard C.Y. Tan and

Winter

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195

Kwok-Kee Wei

JMIS 2007 Optimal Strategies for a Monopoly Intermediary in the Supply Chain of Complementary Web Services

Qian Candy Tang and Hsing K. Cheng

Winter

JMIS 2007 A Knowledge Management Success Model: Theoretical Development and Empirical Validation

Uday R. Kulkarni , Sury Ravindran and Ronald Freeze

Winter

JMIS 2006 Special Section: Digital Economy and Information Technology Value

Eric K. Clemons , Rajiv M. Dewan and Robert J. Kauffman

Fall

JMIS 2006 Information Technology, Production Process Outsourcing, and Manufacturing Plant Performance

Indranil Bardhan , Jonathan Whitaker and Sunil Mithas

Fall

JMIS 2006 A Virtual Integration Theory of Improved Supply-Chain Performance

Eric T.G. Wang , Jeffrey C.F. Tai and Hsiao-Lan Wei

Fall

JMIS 2006 Systems Design, Process Performance, and Economic Outcomes in International Banking

Prabu Davamanirajan , Robert J. Kauffman , Charles H. Kriebel and Tridas Mukhopadhyay

Fall

JMIS 2006 Network Effects and Technology Licensing with Fixed Fee, Royalty, and Hybrid Contracts

Lihui Lin and Nalin Kulatilaka

Fall

JMIS 2006 Analyzing Complementarities Using Software Stacks for Software Industry Acquisitions

Lucia Silva Gao and Bala Iyer

Fall

JMIS 2006 When Online Reviews Meet Hyperdifferentiation: A Study of the Craft Beer Industry

Eric K. Clemons , Guodong Gordon Gao and Lorin M. Hitt

Fall

JMIS 2006

Accommodating Individual Preferences in the Categorization of Documents: A Personalized Clustering Approach

Chih-Ping Wei , Roger H.L. Chiang and Chia- Chen Wu

Fall

JMIS 2006 Consumer Perceptions and Willingness to Pay for Intrinsically Motivated Online Content

Alexandre B. Lopes and Dennis F. Galletta

Fall

JMIS 2006 Do I Trust You Online, and If So, Will I Buy? An Empirical Study of Two Trust-Building Strategies

Kai H. Lim , Choon Ling Sia , Matthew K.O. Lee and Izak Benbasat

Fall

JMIS 2006

Information Systems Success in the Context of Different Corporate Cultural Types: An Empirical Investigation

Randy V. Bradley , Jeannie L. Pridmore and Terry Anthony Byrd

Fall

JMIS 2006 Relational Antecedents of Information Flow Integration for Supply Chain Coordination

Ravi Patnayakuni , Arun Rai and Nainika Seth

Summer

JMIS 2006 Understanding Business Process Change Failure: An Actor-Network Perspective

Suprateek Sarker , Saonee Sarker and Anna Sidorova

Summer

JMIS 2006 Web Documents’ Cultural Fatemeh Mariam Zahedi Summer

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196

Masculinity and Femininity , William V. VanPelt and Mark Srite

JMIS 2006 Consumer Search and Retailer Strategies in the Presence of Online Music Sharing

Sudip Bhattacharjee , Ram D. Gopal , Kaveepan Lertwachara and James R. Marsden

Summer

JMIS 2006

Market Segmentation Within Consolidated E-Markets: A Generalized Combinatorial Auction Approach

Joni L. Jones , Robert F. Easley and Gary J. Koehler

Summer

JMIS 2006 How Hypertext Links Influence Consumer Perceptions to Build and Degrade Trust Online

Katherine J. Stewart Summer

JMIS 2006 Buyers’ Choice of Online Search Strategy and Its Managerial Implications

Ravi Sen , Ruth C. King and Michael J. Shaw

Summer

JMIS 2006 On the Valuation of Multistage Information Technology Investments Embedding Nested Real Options

Michel Benaroch , Sandeep Shah and Mark Jeffery

Summer

JMIS 2006 ERP Misfit: Country of Origin and Organizational Factors

Eric T.G. Wang , Gary Klein and James J. Jiang

Summer

JMIS 2006 Information Processing Design Choices, Strategy, and Risk Management Performance

James F. Fairbank , Giuseppe Joe Labianca , H. Kevin Steensma and Richard Metters

Summer

JMIS 2006 Special Issue: Crossing Boundaries in Information Systems Research

Robert O. Briggs , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2006

Turning a Community into a Market: A Practice Perspective on Information Technology Use in Boundary Spanning

Natalia Levina and Emmanuelle Vaast

Spring

JMIS 2006 Field Experiences with eXtreme Programming: Developing an Emergency Response System

Ann Fruhling and Gert-Jan De Vreede

Spring

JMIS 2006 Evaluating the Adoption of Enterprise Application Integration in Health-Care Organizations

Khalil Khoumbati , Marinos Themistocleous and Zahir Irani

Spring

JMIS 2006

An Information Systems Security Risk Assessment Model Under the Dempster--Shafer Theory of Belief Functions

Lili Sun , Rajendra P. Srivastava and Theodore J. Mock

Spring

JMIS 2006 Collaborative Activities in Virtual Settings: A Knowledge Management Perspective of Telemedicine

David L. Paul Spring

JMIS 2006 Digital Inclusiveness--Longitudinal Study of Internet Adoption by Older Adults

Jolie C.Y. Lam and Matthew K.O. Lee

Spring

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197

JMIS 2006

Interactions Between System Evaluation and Theory Testing: A Demonstration of the Power of a Multifaceted Approach to Information Systems Research

Jinwei Cao , Janna M. Crews , Ming Lin , Amit Deokar , Judee K. Burgoon and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2006 Discovering Cues to Error Detection in Speech Recognition Output: A User-Centered Approach

Lina Zhou , Yongmei Shi , Dongsong Zhang and Andrew Sears

Spring

JMIS 2006

The Market’s Perception of the Transactional Risks of Information Technology Outsourcing Announcements

Wonseok Oh , Michael J. Gallivan and Joung W. Kim

Spring

JMIS 2006 Exploring Attribute Correspondences Across Heterogeneous Databases by Mutual Information

Huimin Zhao and Ehsan S. Soofi

Spring

JMIS 2006 The Use of Cognitive Maps and Case-Based Reasoning for B2B Negotiation

Kun- Chang Lee and Soon-Jae Kwon

Spring

JMIS 2006 Human-Computer Interaction Research in Management Information Systems

Ping Zhang , Fiona Fui-Hoon Nah and Izak Benbasat

Winter

JMIS 2006

Involvement and Decision-Making Performance with a Decision Aid: The Influence of Social Multimedia, Gender, and Playfulness

Traci J. Hess , Mark A. Fuller and John Mathew

Winter

JMIS 2006

How Presentation Flaws Affect Perceived Site Quality, Trust, and Intention to Purchase from an Online Store

Andrea Everard and Dennis F. Galletta

Winter

JMIS 2006 Investigating Coherence and Multimedia Effects of a Technology-Mediated Collaborative Environmen

Andrew Gemino , Drew Parker and Adrienne Olnick Kutzschan

Winter

JMIS 2006 Moderating Effects of Task Type on Wireless Technology Acceptance

Xiaowen Fang , Susy Chan , Jacek Brzezinski and Shuang Xu

Winter

JMIS 2006

The Role of Knowledge Repositories in Technical Support Environments: Speed Versus Learning in User Performance

Peter H. Gray and Alexandra Durcikova

Winter

JMIS 2006 An Empirical Examination of the Influence of Organizational Culture on Knowledge Management Practices

Maryam Alavi , Timothy R. Kayworth and Dorothy E. Leidner

Winter

JMIS 2006

Dynamic Knowledge Patterns to Inform Design: A Field Study of Knowledge Stocks and Flows in an Extreme Organization

Mark E. Nissen Winter

JMIS 2006

Coauthorship Dynamics and Knowledge Capital: The Patterns of Cross-Disciplinary Collaboration in Information Systems Research

Wonseok Oh , Jin Nam Choi and Kimin Kim

Winter

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198

JMIS 2006 An Assessment of Electronic Information Transfer in B2B Supply-Channel Relationships

K. Kyu Kim , Narayan S. Umanath and Bum Hun Kim

Winter

JMIS 2006 Information Technology Investment Strategies Under Declining Technology Cost

Didem Demirhan , Varghese S. Jacob and Srinivasan Raghunathan

Winter

JMIS 2006 Negotiation Support Systems in Budget Negotiations: An Experimental Analysis

Christopher J. Wolfe and Uday S. Murthy

Winter

JMIS 2005

Information Systems in Competitive Strategies: Offshoring, Risk Management, Strategic Pricing, E-Sourcing, and Standards

Robert J. Kauffman , Eric K. Clemons and Rajiv M. Dewan

Fall

JMIS 2005 Offshore Outsourcing: A Dynamic Causal Model of Counteracting Forces

Amitava Dutta and Rahul Roy

Fall

JMIS 2005 Just Right Outsourcing: Understanding and Managing Risk

Ravi Aron , Eric K. Clemons and Sashidhar P. Reddi

Fall

JMIS 2005 Beyond the Hype of Frictionless Markets: Evidence of Heterogeneity in Price Rigidity on the Internet

Mark E. Bergen , Robert J. Kauffman and Dongwon Lee

Fall

JMIS 2005 Effect of Electronic Secondary Markets on the Supply Chain

Anindya Ghose , Rahul Telang and Ramayya Krishnan

Fall

JMIS 2005 A Pricing Mechanism for Digital Content Distribution Over Computer Networks

Karl Reiner Lang and Roumen Vragov

Fall

JMIS 2005 Buyer’s Efficient E-Sourcing Structure: Centralize or Decentralize?

Rui Dai , Sridhar Narasimhan and D. J. Wu

Fall

JMIS 2005

Information Technology Standards Choices and Industry Structure Outcomes: The Case of the U.S. Home Mortgage Industry

Rolf T. Wigand , Charles W. Steinfield and M. Lynne Markus

Fall

JMIS 2005 Person-Job Cognitive Style Fit for Software Developers: The Effect on Strain and Performance

Michael A. Chilton , Bill C. Hardgrave and Deborah J. Armstrong

Fall

JMIS 2005

The Effect of Communication Frequency and Channel Richness on the Convergence Between Chief Executive and Chief Information Officers

Alice M. Johnson and Albert L. Lederer

Fall

JMIS 2005

Types of Information Technology Capabilities and Their Role in Competitive Advantage: An Empirical Study

Ganesh D. Bhatt and Varun Grover

Fall

JMIS 2005 Information Technology as an Enabler of Growth in Firms: An Empirical Assessment

Sabyasachi Mitra Fall

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199

JMIS 2005 Expertise Integration and Creativity in Information Systems Development

Amrit Tiwana and Ephraim R. McLean

Summer

JMIS 2005

Complexity of Information Systems Development Projects: Conceptualization and Measurement Development

Weidong Xia and Gwanhoo Lee

Summer

JMIS 2005 Measuring the Performance of Information Systems: A Functional Scorecard

Jerry Cha-Jan Chang and William R. King

Summer

JMIS 2005 A Multidimensional Commitment Model of Volitional Systems Adoption and Usage Behavior

Yogesh Malhotra and Dennis F. Galletta

Summer

JMIS 2005

Does Information Technology Training Really Matter? A Social Information Processing Analysis of Coworkers’ Influence on IT Usage in the Workplace

Michael J. Gallivan , Valerie K. Spitler and Marios Koufaris

Summer

JMIS 2005

Financial Performance, CEO Compensation, and Large-Scale Information Technology Outsourcing Decisions

James A. Hall and Stephen L. Liedtka

Summer

JMIS 2005

The Relationship of E-Commerce Competence to Customer Value and Firm Performance: An Empirical Investigation

Khawaja A. Saeed , Varun Grover and Yujong Hwang

Summer

JMIS 2005

Information Processing View of Organizations: An Exploratory Examination of Fit in the Context of Interorganizational Relationships

G. Premkumar , K. Ramamurthy and Carol Stoak Saunders

Summer

JMIS 2005 A Game- Theoretic Model of E-Marketplace Participation Growth

Michael R. Galbreth , Salvatore T. March , Gary D. Scudder and Mikhael Shor

Summer

JMIS 2005 Effects of Relational Factors and Channel Climate on EDI Usage in the Customer--Supplier Relationship

Jai-Yeol Son , Sridhar Narasimhan and Frederick J. Riggins

Summer

JMIS 2005

Examining the Role of "Free" Product-Augmenting Online Services in Pricing and Customer Retention Strategies

Ramnath K. Chellappa and K. Ravi Kumar

Summer

JMIS 2005 Special Section: Context-Driven Information Access and Deployment

Robert O. Briggs , Gert-Jan De Vreede , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2005 Assessing the Digital Rosetta Stone Model for Long-Term Access to Digital Documents

Alan R. Heminger and Don M. Kelley

Spring

JMIS 2005 Genetic Programming-Based Discovery of Ranking Functions for Effective Web Search

Weiguo Fan , Michael D. Gordon and Praveen Pathak

Spring

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200

JMIS 2005

A Visual Framework for Knowledge Discovery on the Web: An Empirical Study of Business Intelligence Exploration

Wingyan Chung , Hsinchun Chen and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2005

Data Mining with Combined Use of Optimization Techniques and Self-Organizing Maps for Improving Risk Grouping Rules: Application to Prostate Cancer Patients

Leonid Churilov , Adyl Bagirov , Daniel Schwartz , Kate Smith and Michael Dally

Spring

JMIS 2005

Design, Implementation, and Evaluation of Trust-Supporting Components in Virtual Communities for Patients

Jan Marco Leimeister , Winfried Ebner and Helmut Krcmar

Spring

JMIS 2005 Negotiation in Technology Landscapes: An Actor-Issue Analysis

Samuel Bendahan , Giovanni Camponovo , Jean-Sebastien Monzani and Yves Pigneur

Spring

JMIS 2005 Choice of Transaction Channels: The Effects of Product Characteristics on Market Evolution

Sulin Ba , Jan Stallaert , Andrew B. Whinston and Han Zhang

Spring

JMIS 2005

Antecedents of Information and System Quality: An Empirical Examination Within the Context of Data Warehousing

Ryan Nelson , Peter A. Todd and Barbara H. Wixom

Spring

JMIS 2005

Effect of Information Systems Resources and Capabilities on Firm Performance: A Resource-Based Perspective

T. Ravichandran and Chalermsak Lertwongsatien

Spring

JMIS 2005 Coordinating for Flexibility in e-Business Supply Chains

Sanjay Gosain , Arvind Malhotra and Omar A. ElSawy

Winter

JMIS 2005

Determinants of Sourcing During Technology Growth and Maturity: An Empirical Study of e-Commerce Sourcing

Rajiv Kishore , Manish Agrawal and H. Raghav Rao

Winter

JMIS 2005 Health of Electronic Communities: An Evolutionary Game Approach

Xianjun Geng , Andrew B. Whinston and Han Zhang

Winter

JMIS 2005

Virtual Product Experience: Effects of Visual and Functional Control of Products on Perceived Diagnosticity and Flow in Electronic Shopping

Zhenhui Jiang and Izak Benbasat

Winter

JMIS 2005

The Effects of Information Format and Shopping Task on Consumers’ Online Shopping Behavior: A Cognitive Fit Perspective

Weiyin Hong , James Y.L. Thong and Kar Yan Tam

Winter

JMIS 2005

An Empirical Investigation of Collaborative Conflict Management Style in Group Support System-Based Global Virtual Teams

Souren Paul , Imad M. Samarah , Priya Seetharaman and Peter P. MykytynJr.

Winter

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201

JMIS 2005 The Effects of Information Technology Project Complexity on Group Interaction

Tom L. Roberts , Paul H. Cheney , Paul D. Sweeney and Ross T. Hightower

Winter

JMIS 2005 Evaluating and Tuning Predictive Data Mining Models Using Receiver Operating Characteristic Curves

Atish P. Sinha and Jerrold H. May

Winter

JMIS 2005 CABSYDD: Case-Based System for Database Design

Joobin Choobineh and Amber W. Lo

Winter

JMIS 2004 Special Issue: Competitive Strategy, Economics, and Information Systems

Eric K. Clemons , Rajiv M. Dewan and Robert J. Kauffman

Fall

JMIS 2004 A Framework for Assessing the Business Value of Information Technology Infrastructures

Ram L. Kumar Fall

JMIS 2004 Prioritizing a Portfolio of Information Technology Investment Projects

Indranil Bardhan , Sugato Bagchi and Ryan Sougstad

Fall

JMIS 2004

Understanding the Business Value of Information Technology Investments: Theoretical Evidence from Alternative Market and Cost Structures

Matt E. Thatcher and David E. Pingry

Fall

JMIS 2004 Poaching and the Misappropriation of Information: Transaction Risks of Information Exchang

Eric K. Clemons and Lorin M. Hitt

Fall

JMIS 2004 Information Exploitation and Interorganizational Systems Ownership

Kunsoo Han , Robert J. Kauffman and Barrie R. Nault

Fall

JMIS 2004 The Market Structure for Internet Search Engines

Rahul Telang , Uday Rajan and Tridas Mukhopadhyay

Fall

JMIS 2004 A Multichannel Model of Separating Equilibrium in the Face of the Digital Divide

Frederick J. Riggins Fall

JMIS 2004 Web Portals: Evidence and Analysis of Media Concentration

Rajiv M. Dewan , Marshall L. Freimer , Abraham Seidmann and Jie Zhang

Fall

JMIS 2004

Computing as Utility: Managing Availability, Commitment, and Pricing Through Contingent Bid Auctions

Hemant K. Bhargava and Shankar Sundaresan

Fall

JMIS 2004 Measuring Business Value of Information Technology in E-Business Environments

Mo Adam Mahmood , Rajiv Kohli and Sarv Devaraj

Summer

JMIS 2004

Information Technology Payoff in E-Business Environments: An International Perspective on Value Creation of E-Business in the

Kevin Zhu , Kenneth L. Kraemer , Sean Xu and Jason Dedrick

Summer

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202

Financial Services Industry

JMIS 2004 Reexamining the Value Relevance of E-Commerce Initiatives

Bruce Dehning , Vernon J. Richardson , Andrew Urbaczewski and John D. Wells

Summer

JMIS 2004

Measuring Firm Performance at the Network Level: A Nomology of the Business Impact of Digital Supply Networks

Detmar W. Straub , Arun Rai and Richard Klein

Summer

JMIS 2004 Understanding Determinants of Online Consumer Satisfaction: A Decision Process Perspective

Rajiv Kohli , Sarv Devaraj and Mo Adam Mahmood

Summer

JMIS 2004

Proprietary and Open Systems Adoption in E-Procurement: A Risk Augmented Transaction Cost Perspective

Robert J. Kauffman and Hamid Mohtadi

Summer

JMIS 2004

The Complementarity of Information Technology Infrastructure and E-Commerce Capability: A Resource-Based Assessment of Their Business Value

Kevin Zhu Summer

JMIS 2004 Stopping Behavior of Systems Analysts During Information Requirements Elicitation

Mitzi G. Pitts and Glenn J. Browne

Summer

JMIS 2004

The Meaning and Measurement of User Satisfaction: A Multigroup Invariance Analysis of the End- User Computing Satisfaction Instrument

William J. Doll , Xiaodong Deng , T. S. Raghunathan , Gholamreza Torkzadeh and Weidong Xia

Summer

JMIS 2004

What Makes an ERP Implementation Relationship Worthwhile: Linking Trust Mechanisms and ERP Usefulness

David Gefen Summer

JMIS 2004 Special Issue: Information Systems Design—Theory and Methodology

Robert O. Briggs , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2004

Integrating Collaborative Processes andQuality Assurance Techniques: Experiences from Requirements Negotiation

Paul Grünbacher , Michael Halling , Stefan Biffl , Hasan Kitapci and Barry W. Boehm

Spring

JMIS 2004

Foundation for the Study of Computer-Supported Collaborative Learning Requiring Immersive Presence

Ramesh Sharda , Nicholas C. Romano, Jr. , Joyce A. Lucca , Mark Weiser , George Scheets , Jong-Moon Chung and Catherine M. Sleezer

Spring

JMIS 2004 A Unified Model of Requirements Elicitation

Ann M. Hickey and Alan M. Davis

Spring

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203

JMIS 2004 Collaborative Business Engineering: A Decade of Lessons from the Field

Mariëlle den Hengst and Gert-Jan De Vreede

Spring

JMIS 2004 Interpersonal Traits, Complementarity, and Trust in Virtual Collaboration

Houghton G. Brown , Marshall Scott Poole and Thomas L. Rodgers

Spring

JMIS 2004 A Comparison of Classification Methods for Predicting Deception in Computer-Mediated Communication

Lina Zhou , Judee K. Burgoon , Douglas P. Twitchell , Tiantian Qin and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2004 Causal Relationships in Creative Problem Solving: Comparing Facilitation Interventions for Ideation

Eric L. Santanen , Robert O. Briggs and Gert-Jan De Vreede

Spring

JMIS 2004 Supporting Collaboration in Heterogeneous Environment

Allan M. Krebs , Bogdan Dorohonceanu and Ivan Marsic

Spring

JMIS 2004 Special Section: Assuring Information Quality

Donald Ballou , Stuart E. Madnick and Richard Y. Wang

Winter

JMIS 2004 Knowing-Why About Data Processes and Data Quality

Yang W. Lee and Diane M. Strong

Winter

JMIS 2004 The Design and Implementation of a Corporate Householding Knowledge Processor to Improve Data Quality

Stuart E. Madnick , Richard Y. Wang and Xiang Xian

Winter

JMIS 2004 Time- Related Factors of Data Quality in Multichannel Information Systems

Cinzia Cappiello , Chiara Francalanci and Barbara Pernici

Winter

JMIS 2004 Crafting Rules: Context-Reflective Data Quality Problem Solving

Yang W. Lee Winter

JMIS 2004 Information Technology Investments and Firms’ Performance—A Duopoly Perspective

Jing "Jim" Quan , Qing Hu and Paul J. Hart

Winter

JMIS 2004 The Matrix of Control: Combining Process and Structure Approaches to Managing Software Development

Sarma R. Nidumolu and Mani Subramani

Winter

JMIS 2004 The Role of System Trust in Business-to-Consumer Transactions

Robin Pennington , H. Dixon Wilcox and Varun Grover

Winter

JMIS 2004 An Inductively Derived Model of Leader-Initiated Relationship Building with Virtual Team Members

David J. Pauleen Winter

JMIS 2004 A Longitudinal Field Study of Training Practices in a Collaborative Application Environment

David Kang and Radhika Santhanam

Winter

JMIS 2003

Special Section: Information Systems, Electronic Commerce, and Economics: The Interdisciplinary Research Frontier

Robert J. Kauffman , Bin Wang

Fall

JMIS 2003 Justifying Contingent Information Technology Investments: Balancing the Need for Speed of Action with

Eric K. Clemons and Bin Gu

Fall

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204

Certainty Before Action

JMIS 2003 What Do You Know? Rational Expectations in Information Technology Adoption and Investment

Yoris A. Au and Robert J. Kauffman

Fall

JMIS 2003 Codifiability, Relationship-Specific Information Technology Investment, and Optimal Contracting

Moti Levi , Paul R. Kleindorfer and D. J. Wu

Fall

JMIS 2003 Consumers Prefer Bundled Add-Ins Rajiv M. Dewan and Marshall L. Freimer

Fall

JMIS 2003 Contingency Pricing for Information Goods and Services Under Industrywide Performance Standard

Hemant K. Bhargava and Shankar Sundaresan

Fall

JMIS 2003 Economic Implications of Variable Technology Standards for Movie Piracy in a Global Context

Ramnath K. Chellappa and Shivendu Shivendu

Fall

JMIS 2003 A Taxonomy of Antecedents of Information Systems Success: Variable Analysis Studies

Kai R.T. Larsen Fall

JMIS 2003 Organizing Visions for Information Technology and the Information Systems Executive Response

Neil C. Ramiller and E. Burton Swanson

Summer

JMIS 2003

Extending Critical Success Factors Methodology to Facilitate Broadly Participative Information Systems Planning

Ken Peffers , Charles E. Gengler and Tuure Tuunanen

Summer

JMIS 2003

Nearing the Threshold: An Economics Approach to Pressure on Information Systems Professionals to Separate from Their Employer

Robert A. JosefekJr. and Robert J. Kauffman

Summer

JMIS 2003 Investigating Determinants of Software Developers’ Intentions to Follow Methodologies

Bill C. Hardgrave , Fred D. Davis and Cynthia K. Riemenschneider

Summer

JMIS 2003 Software Piracy in the Workplace: A Model and Empirical Test

A. Graham Peace , Dennis F. Galletta and James Y.L. Thong

Summer

JMIS 2003

Knowledge Management Enablers, Processes, and Organizational Performance: An Integrative View and Empirical Examination

Heeseok Lee and Byounggu Choi

Summer

JMIS 2003 Product- Based Workflow Design Hajo A. Reijers , Selma Limam and Wil M.P. VanderAalst

Summer

JMIS 2003

Exploring the Core Concepts of Media Richness Theory: The Impact of Cue Multiplicity and Feedback Immediacy on Decision Quality

Surinder S. Kahai and Randolph B. Cooper

Summer

JMIS 2003 Identification of Comment Authorship in Anonymous Group Support Systems

Stephen Hayne , Carol E. Pollard and Ronald E. Rice

Summer

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205

JMIS 2003 Special Issue: Information Systems Success

Robert O. Briggs , Gert-Jan De Vreede , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2003 The DeLone and McLean Model of Information Systems Success: A Ten-Year Update

William D. DeLone and Ephraim R. McLean

Spring

JMIS 2003 Collaboration Engineering with ThinkLets to Pursue Sustained Success with Group Support Systems

Robert O. Briggs , Gert-Jan De Vreede and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2003 Toward an Understanding of Satisfaction with the Process and Outcomes of Teamwork

Bruce A. Reinig Spring

JMIS 2003 Modeling and Simulation for Mission Operations Work System Design

Maarten Sierhuis , William J. Clancey , Chin Seah , Jay P. Trimble and Michael H. Sims

Spring

JMIS 2003 Because Time Matters: Temporal Coordination in Global Virtual Project Teams

Anne P. Massey , Mitzi M. Montoya-Weiss and Yu- Ting Hung

Spring

JMIS 2003 Team Boundary Issues Across Multiple Global Firms

J. Alberto Espinosa , Jonathon N. Cummings , Jeanne M. Wilson and Brandi M. Pearce

Spring

JMIS 2003 Generating and Browsing Multiple Taxonomies Over a Document Collection

Scott Spangler , Jeffrey T. Kreulen and Justin Lessler

Spring

JMIS 2003 A Methodology for Analyzing Web-Based Qualitative Data

Nicholas C. RomanoJr. , Christina Donovan , Hsinchun Chen and Jay NunamakerJr.

Spring

JMIS 2003 Relating Collaborative Technology Use to Teamwork Quality and Performance: An Empirical Analysis

Robert F. Easley , Sarv Devaraj and J. Michael Crant

Spring

JMIS 2003 Magid Igbaria (1958–2002): Remembering a Scholar

Lorne Olfman Winter

JMIS 2003 Special Section: Competitive Strategy, Economics, and the Internet

Alina M. Chircu and Robert J. Kauffman

Winter

JMIS 2003

Newly Vulnerable Markets in an Age of Pure Information Products: An Analysis of Online Music and Online News

Eric K. Clemons , Bin Gu and Karl Reiner Lang

Winter

JMIS 2003 A Model of Neutral B2B Intermediaries

Byungjoon Yoo , Vidyanand Choudhary and Tridas Mukhopadhyay

Winter

JMIS 2003 Market Segmentation and Information Development Costs in a Two-Tiered Fee-Based and

Frederick J. Riggins Winter

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206

Sponsorship- Based Web Site

JMIS 2003 Management and Valuation of Advertisement-Supported Web Sites

Rajiv M. Dewan , Marshall L. Freimer and Jie Zhang

Winter

JMIS 2003 Evolution of Prices in Electronic Markets Under Diffusion of Price-Comparison Shopping

Cenk Kocas Winter

JMIS 2003 A Query- Driven Approach to the Design and Management of Flexible Database Systems

Andrew N.K. Chen , Paulo B. Goes and James R. Marsden

Winter

JMIS 2003

Effects of Local Versus Global Schema Diagrams on Verification and Communication in Conceptual Data Modeling

Jeffrey Parsons Winter

JMIS 2003 Effects of Group Support Systems and Content Facilitation on Knowledge Acquisition

Ron Chi-Wai Kwok , Jian Ma and Douglas R. Vogel

Winter

JMIS 2003

Turnover of Information Technology Workers: Examining Empirically the Influence of Attitudes, Job Characteristics, and External Markets

Jason Bennett Thatcher , Lee P. Stepina and Randall J. Boyle

Winter

JMIS 2002

The Shareholder-Wealth and Trading-Volume Effects of Information-Technology Infrastructure Investments

Debabroto Chatterjee , Carl Pacini and V. Sambamurthy

Fall

JMIS 2002 Managing Information Technology Investment Risk: A Real Options Perspective

Michel Benaroch Fall

JMIS 2002

Information- Technology Investment Decisions: When Do Costs and Benefits in the Social Subsystem Matter?

Sherry D Ryan , David A. Harrison and Lawrence L. Schkade

Fall

JMIS 2002 Research in Information Systems: An Empirical Study of Diversity in the Discipline and Its Journals

Iris Vessey , V. Ramesh and Robert L. Glass

Fall

JMIS 2002 Development of a Measure for the Organizational Learning Construct

Gary F. Templeton , Bruce R. Lewis and Charles A. Snyder

Fall

JMIS 2002 The Role of Similarity in the Reuse of Object-Oriented Analysis Models

Gretchen Irwin Fall

JMIS 2002 A Discrepancy Model of Information System Personnel Turnover

James J. Jiang and Gary Klein

Fall

JMIS 2002

Job Satisfaction of Information Technology Workers: The Impact of Career Orientation and Task Automation in a CASE Environment

Mark E. McMurtrey , Varun Grover , James T.C. Teng and Nancy J. Lightner

Fall

JMIS 2002 The Dynamic Effects of Group Support Systems on Group Meetings

Bruce A. Reinig and Bongsik Shin

Fall

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207

JMIS 2002 Special Section: Enterprise Resource Planning

Arik Ragowsky and Toni M. Somers

Summer

JMIS 2002 Learning to Implement Enterprise Systems: An Exploratory Study of the Dialectics of Change

Daniel Robey , Jeanne W Ross and Marie Claude Boudreau

Summer

JMIS 2002

Implementation Team Responsiveness and User Evaluation of Customer Relationship Management: A Quasi-Experimental Design Study of Social Exchange Theory

David Gefen and Catherine M. Ridings

Summer

JMIS 2002 Investment in Enterprise Resource Planning: Business Impact and Productivity Measures

Lorin M. Hitt , D. J. Wu and Xiaoge Zhou

Summer

JMIS 2002 The Influence of Multimedia on Improving the Comprehension of Organizational Information

Kai H. Lim and Izak Benbasat

Summer

JMIS 2002

Multiparty Negotiation Support: The Role of Visualization’s Influence on the Development of Shared Mental Models

Roderick I. Swaab , Tom Postmes , Peter Neijens , Marius H. Kiers and Adrie C.M. Dumay

Summer

JMIS 2002 Software Functionality: A Game Theoretic Analysis

Kai Lung Hui and Kar Yan Tam

Summer

JMIS 2002 An Integrated Performance Model of Information Systems Projects

Adel M. Aladwani Summer

JMIS 2002 Individual Trust in Online Firms: Scale Development and Initial Test

Anol Bhattacherjee Summer

JMIS 2002 Profiling Web Usage in the Workplace: A Behavior-Based Artificial Intelligence Approach

Murugan Anandarajan Summer

JMIS 2002 Special Issue: Decision-Making and a Hierarchy of Understanding

Robert O. Briggs , Gert-Jan De Vreede , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Spring

JMIS 2002 Toward Virtual Community Knowledge Evolution

Michael P. Bieber , Douglas Engelbart , Richard Furuta , Starr Roxanne Hiltz , John Noll , Jennifer Preece , Edward A. Stohr , Murray Turoff and Bartel VandeWalle

Spring

JMIS 2002 Performance-Centered Design of Knowledge-Intensive Processes

Anne P. Massey , Mitzi M. Montoya-Weiss and Tony M. O'Driscoll

Spring

JMIS 2002

An Examination of the Impact of Stimuli Type and GSS Structure on Creativity: Brainstorming Versus Non-Brainstorming Techniques in a GSS Environment

Jillian M. Hender , Douglas L. Dean , Thomas L. Rodgers and Jay NunamakerJr.

Spring

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208

JMIS 2002 Contents Matching Defined by Prototypes: Methodology Verification with Books of the Bible

Ari Visa , Jarmo Toivonen , Hannu Vanharanta and Barbro Back

Spring

JMIS 2002 Operational Knowledge Representation for Practical Decision-Making

Jean-Charles Pomerol , Patrick Brezillon and Laurent Pasquier

Spring

JMIS 2002 Asynchronous Collaboration Around Multimedia Applied to On-Demand Education

David Bargeron , Jonathan Grudin , Anoop Gupta , Elizabeth Sanocki , Francis Li and Scott LeeTiernan

Spring

JMIS 2002 Training for Crisis Decision-Making: Psychological Issues and Computer-Based Solutions

Janet A. Sniezek , David C. Wilkins , Patrick L. Wadlington and Michael R. Baumann

Spring

JMIS 2002 Becoming a Virtual Professor: Pedagogical Roles and Asynchronous Learning Networks

Nancy Walters Coppola , Starr Roxanne Hiltz and Naomi R. Rotter

Spring

JMIS 2002 Examining a Model of Information Technology Acceptance by Individual Professionals: An Exploratory Study

Patrick Y.K. Chau and Paul J. Hu

Spring

JMIS 2002 Leadership Effectiveness in Global Virtual Teams

Timothy R. Kayworth and Dorothy E. Leidner

Winter

JMIS 2002 A Contingency Approach to Software Project Coordination

Hayward P. Andres and Robert W. Zmud

Winter

JMIS 2002 Relationships Between Job Skills and Performance: A Study of Webmasters

Michael R. Wade and Michael Parent

Winter

JMIS 2002

Determinants of User Acceptance of Digital Libraries: An Empirical Examination of Individual Differences and System Characteristics

Weiyin Hong , James Y.L. Thong , Wai- Man Wong and Kar Yan Tam

Winter

JMIS 2002 Critical Factors for Assimilation of Object-Oriented Programming Languages

Ihlsoon Cho and Young-Gul Kim

Winter

JMIS 2002 Dynamic Work Distribution in Workflow Management Systems: How to Balance Quality and Performance

Akhil Kumar , Wil M.P. VanderAalst and Eric M.W. Verbeek

Winter

JMIS 2002 An Approach to Distribution of Object-Oriented Applications in Loosely Coupled Networks

Sandeep Purao , Hemant K. Jain and Derek L. Nazareth

Winter

JMIS 2002 Investigating the Moderators of the Group Support Systems Use with Meta-Analysis

Alan R. Dennis and Barbara H. Wixom

Winter

JMIS 2002 The Effects of Decision Guidance and Problem Modeling on Group Decision-Making

Reza Barkhi Winter

JMIS 2001 Special Section: Economics, Electronic Commerce, and

Eric K. Clemons , Rajiv M. Dewan and Robert J.

Fall

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209

Competitive Strategy Kauffman

JMIS 2001

The Impact of Technology Investments on a Firm’s Production Efficiency, Product Quality, and Productivity

Matt E. Thatcher and Jim R. Oliver

Fall

JMIS 2001 Should We Wait? Network Externalities, Compatibility, and Electronic Billing Adoption

Robert J. Kauffman and Yoris A. Au

Fall

JMIS 2001

Achieving the Optimal Balance Between Investment in Quality and Investment in Self-Promotion for Information Products

Ravi Aron and Eric K. Clemons

Fall

JMIS 2001 Information Goods and Vertical Differentiation

Hemant K. Bhargava and Vidyanand Choudhary

Fall

JMIS 2001 Forward Versus Spot Buying of Information Goods

Pavan Gundepudi , Nils Rudi and Abraham Seidmann

Fall

JMIS 2001 Retail Bank Services Strategy: A Model of Traditional, Electronic, and Mixed Distribution Choices

Reynold E. Byers and Phillip J. Lederer

Fall

JMIS 2001

New Buyers’ Arrival Under Dynamic Pricing Market Microstructure: The Case of Group-Buying Discounts on the Internet

Robert J. Kauffman and Bin Wang

Fall

JMIS 2001 Keeping Mum as the Project Goes Under: Toward an Explanatory Model

H. Jeff Smith , Mark Keil and Gordon Depledge

Fall

JMIS 2001 A Method for Generation of Alternatives by Decision Support Systems

Bijan Fazlollahi and Rustam Vahidov

Fall

JMIS 2001 Special Issue: Knowledge Management

Thomas H. Davenport and Varun Grover

Summer

JMIS 2001 General Perspectives on Knowledge Management: Fostering a Research Agenda

Thomas H. Davenport and Varun Grover

Summer

JMIS 2001 Organizational Knowledge Management: A Contingency Perspective

Irma Becerra-Fernandez and Rajiv Sabherwal

Summer

JMIS 2001

Toward a Theory of Knowledge Reuse: Types of Knowledge Reuse Situations and Factors in Reuse Success

M. Lynne Markus Summer

JMIS 2001 Using Mentoring and Storytelling to Transfer Knowledge in the Workplace

Walter Swap , Dorothy Leonard , Mimi Shields and Lisa Abrams

Summer

JMIS 2001 Situated Learning and the Situated Knowledge Web: Exploring the Ground Beneath Knowledge

Sarma R. Nidumolu , Mani Subramani and Alan Aldrich

Summer

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210

Management

JMIS 2001 Exploring Perceptions of Organizational Ownership of Information and Expertise

Sirkka L. Jarvenpaa and D. Sandy Staples

Summer

JMIS 2001 Knowledge Management: An Organizational Capabilities Perspective

Andrew H. Gold , Arvind Malhotra and Albert H. Segars

Summer

JMIS 2001 Knowledge Management Strategies: Toward a Taxonomy

Michael J. Earl Summer

JMIS 2001 Identifying Software Project Risks: An International Delphi Study

Roy Schmidt , Kalle Lyytinen , Mark Keil and Paul Cule

Spring

JMIS 2001 An Integrative Contingency Model of Software Project Risk Management

Henri Barki , Suzanne Rivard and Jean Talbot

Spring

JMIS 2001 Telecommunications and Economic Activity: An Analysis of Granger Causality

Amitava Dutta Spring

JMIS 2001 A Choice Model for the Selection of Computer Vendors and Its Empirical Estimation

Kar Yan Tam and Kai Lung Hui

Spring

JMIS 2001 Impact of Information Technology Management Practices on Customer Service

Jahangir Karimi , Toni M. Somers and Yash P. Gupta

Spring

JMIS 2001 Information Technology Competence of Business Managers: A Definition and Research Model

Genevieve Bassellier , Blaize Horner Reich and Izak Benbasat

Spring

JMIS 2001 Rapid Information Technology Change, Coping Mechanisms, and the Emerging Technologies Group

John Benamati and Albert L. Lederer

Spring

JMIS 2001 An Empirical Analysis of Data Requirements for Financial Forecasting with Neural Networks

Steven Walczak Spring

JMIS 2001

An Empirical Investigation of User Requirements Elicitation: Comparing the Effectiveness of Prompting Techniques

Glenn J. Browne and Michael B. Rogich

Spring

JMIS 2001

Special Issue: Enhancing Organizations’ Intellectual Bandwidth: The Quest for Fast and Effective Value Creation

Jay NunamakerJr. , Robert O. Briggs , Gert-Jan De Vreede and Ralph Sprague

Winter

JMIS 2001 Leveraging Tacit Organizational Knowledge

Dick Stenmark Winter

JMIS 2001 An Experiment to Assess the Performance of a Redesign Knowledge System

Mark E. Nissen Winter

JMIS 2001 Workflow- Centric Information Distribution Through E-Mail

J. Leon Zhao , Akhil Kumar and Edward A. Stohr

Winter

JMIS 2001 Conversation Map: An Interface for Warren Sack Winter

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211

Very Large-Scale Conversations

JMIS 2001 Stimulating Thinking: Cultivating Better Decisions with Groupware Through Categorization

Kelly M. Hillmer and Alan R. Dennis

Winter

JMIS 2001 Group Support Systems: A Descriptive Evaluation of Case and Field Studies

Jerry Fjermestad and Starr Roxanne Hiltz

Winter

JMIS 2001

The Propagation of Technology Management Taxonomies for Evaluating Investments in Information Systems

Zahir Irani and Peter E.D. Love

Winter

JMIS 2001

A Dynamic Framework for Classifying Information Systems Development Methodologies and Approaches

Juhani Iivari , Rudy Hirschheim and Heinz K. Klein

Winter

JMIS 2000 Special Issue: Technology Strategy for Electronic Marketplaces

Eric K. Clemons and Yu- Ming Wang

Fall

JMIS 2000 Adoption of Internet-Based Product Customization and Pricing Strategies

Rajiv M. Dewan , Bing Jing and Abraham Seidmann

Fall

JMIS 2000

Managing the Costs of Informational Privacy: Pure Bundling as a Strategy in the Individual Health Insurance Market

Matt E. Thatcher and Eric K. Clemons

Fall

JMIS 2000 Limits to Value in Electronic Commerce-Related IT Investments

Alina M. Chircu and Robert J. Kauffman

Fall

JMIS 2000 Facilitating Interorganizational Learning with Information Technology

Judy E. Scott Fall

JMIS 2000 Institutional Bridging: How Conceptions of IT-Enabled Change Shape the Planning Process

John Tillquist Fall

JMIS 2000

The Use of Explanations in Knowledge-Based Systems: Cognitive Perspectives and a Process-Tracing Analysis

Ji-Ye Mao and Izak Benbasat

Fall

JMIS 2000

An Empirical Investigation of the Effects of Group Support Systems (GSS) and Task Type on Group Interactions from an Influence Perspective

Wayne E. Huang and Kwok-Kee Wei

Fall

JMIS 2000

The Effects of MIS Steering Committees on Information Technology Management Sophistication

Jahangir Karimi , Anol Bhattacherjee , Yash P. Gupta and Toni M. Somers

Fall

JMIS 2000

Extracting Consumers’ Private Information for Implementing Incentive-Compatible Internet Traffic Pricing

Alok Gupta , Boris A. Jukic , Dale O. Stahl and Andrew B. Whinston

Summer

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212

JMIS 2000 Trading Volumes With and Without Private Information: A Study Using Computerized Market Experiments

Y. Alex Tung and James R. Marsden

Summer

JMIS 2000 Private Markets for Public Goods: Pricing Strategies of Online Database Vendors

Lawrence A. WestJr. Summer

JMIS 2000 Software Editions: An Application of Segmentation Theory to the Packaged Software Market

Srinivasan Raghunathan Summer

JMIS 2000 Software Preannouncements and Their Impact on Customers’ Perceptions and Vendor Reputation

John A. Hoxmeier Summer

JMIS 2000 Distributing Multimedia Content to Balance Quality of Service and Cost

Sandeep Purao and Tae- Dong Han

Summer

JMIS 2000

Measuring the Flexibility of Information Technology Infrastructure: Exploratory Analysis of a Construct

Terry Anthony Byrd and Douglas E. Turner

Summer

JMIS 2000 Integration in Electronic Exchange Environments

Gregory E. Truman Summer

JMIS 2000

Business Process Reengineering in the Public Sector: The Case of the Housing Development Board in Singapore

James Y.L. Thong , Chee- Sing Yap and Kin- Lee Seah

Summer

JMIS 2000 Special Issue: Impacts of Information Technology Investment on Organizational Performance

Mo Adam Mahmood and Gary J, Mann

Spring

JMIS 2000

Considering Social Subsystem Costs and Benefits in Information Technology Investment Decisions: A View from the Field on Anticipated Payoffs

Sherry D Ryan and David A. Harrison

Spring

JMIS 2000 Information Technology Payoff in the Health-Care Industry: A Longitudinal Study

Sarv Devaraj and Rajiv Kohli

Spring

JMIS 2000

A Framework for Assessing the Relationship Between Information Technology Investments and Firm Performance

Sumit Sircar , Joe L. Turnbow and Bijoy Bordoloi

Spring

JMIS 2000 Information Technology Value Through Different Normative Lenses

Byungtae Lee and Nirup M. Menon

Spring

JMIS 2000 Discovering Potential and Realizing Value from Information Technology Investments

Michael J. Davern and Robert J. Kauffman

Spring

JMIS 2000

Executives’ Perceptions of the Business Value of Information Technology: A Process-Oriented Approach

Paul P. Tallon , Kenneth L. Kraemer and Vijay Gurbaxani

Spring

JMIS 2000 Relating Benefits from Using IS to an Organization’s Operating

Arik Ragowsky , Myles Stern and Dennis A.

Spring

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213

Characteristics: Interpreting Results from Two Countries

Adams

JMIS 2000 Strategic Payoff from EDI as a Function of EDI Embeddedness

Akemi Takeoka Chatfield and Philip Yetton

Spring

JMIS 2000

IT Value: The Great Divide Between Qualitative and Quantitative and Individual and Organizational Measures

Yolande E. Chan Spring

JMIS 2000 Special Section: Exploring the Outlands of the MIS Discipline

Robert O. Briggs , Jay NunamakerJr. and Ralph Sprague

Winter

JMIS 2000 Evidential Reasoning for WebTrust Assurance Services

Rajendra P. Srivastava and Theodore J. Mock

Winter

JMIS 2000 Testing the Interactivity Model: Processes, Partner Assessments, and the Quality of Collaborative Work

Judee K. Burgoon , Joseph A. Bonito , Bjorn Bengtsson , Artemio Ramirez , Norah E. Dunbar and Nathan Miczo

Winter

JMIS 2000 Hypothesis for Self-Organizing Verifying the Proximity and Size Maps

Chienting Lin , Hsinchun Chen and Jay NunamakerJr.

Winter

JMIS 2000 Linguini: Language Identification for Multilingual Documents

John M. Prager Winter

JMIS 2000

Data Is More Than Knowledge: Implications of the Reversed Knowledge Hierarchy for Knowledge Management and Organizational Memory

Ilkka Tuomi Winter

JMIS 2000 Total Quality Management in Information Systems Development: Key Constructs and Relationships

T. Ravichandran and Arun Rai

Winter

JMIS 2000 Information Overload: Addressing the Productivity Paradox in Face-to-Face Electronic Meetings

Mary-Liz Grise and R. Brent Gallupe

Winter

JMIS 2000

Exploring Mediation Between Environmental and Structural Attributes: The Penetration of Communication Technologies in Manufacturing Organizations

Choong C. Lee and Varun Grover

Winter

JMIS 2000

Supervisor Support and Career Anchor Impact on the Career Satisfaction of the Entry-Level Information Systems Professional

James J. Jiang and Gary Klein

Winter

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214

Information Systems Research

Periódico Ano Nome de artigo Autor

ISR 2000 Memory-Based Feedback Controls to Support Groupware Coordination

Bordetsky

ISR 2000 Research Commentary: An Agenda for Information Technology Research in Heterogeneous and Distributed Environments

March

ISR 2000 Determinants of Perceived Ease of Use: Integrating Control, Intrinsic Motivation, and Emotion into the Technology Acceptance Model

Venkatesh

ISR 2000 Research Report: The Role of Behavioral Modeling in Computer Skills Acquisition: Toward Refinement of the Model

Johnson

ISR 2000 Research Report: The Evolving Relationship Between General and Specific Computer Self-Efficacy--An Empirical Assessment

Agarwal

ISR 2000 Providing Decisional Guidance for Multicriteria Decision Making in Groups

Limayem

ISR 2000 Editorial Notes Benbasat ISR 2000 About Our Authors ISR 2000 How Do We Understand a System with (So) Many

Diagrams? Cognitive Integration Processes in Diagrammatic Reasoning

Kim

ISR 2000 The Performance Impacts of Quick Response and Strategic Alignment in Specialty Retailing

Palmer

ISR 2000 Editorial Notes Benbasat ISR 2000 The Moderating Effects of Structure on Volatility

and Complexity in Software Enhancement Banker

ISR 2000 Knowledge Base Decomposition to Facilitate Verification

Sarkar

ISR 2000 Research Report: Disruptive Technologies--Explaining Entry in Next Generation Information Technology Markets

Nault

ISR 2000 Research Report: Modeling the Incidence of Postrelease Errors in Software

Westland

ISR 2000 Research Commentary: The Organizing Logic for an Enterprise's IT Activities in the Digital Era--A Prognosis of Practice and a Call for Research

Sambamurthy

ISR 2000 Innovation and Control in Standards Architectures: The Rise and Fall of Japan's PC-98

West

ISR 2000 Integrating User Preferences and Real-Time Workload in Information Services

Konana

ISR 2000 The Role of Multimedia in Changing First Impression Bias

Lim

ISR 2000 Mean-Risk Trade-Offs in Inductive Expert Systems Mookerjee

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215

ISR 2000 The Production of Information Services: A Firm-Level Analysis of Information Systems Budgets

Gurbaxani

ISR 2000 A Formal Approach to Workflow Analysis Basu ISR 2000 Productivity of Information Systems in the

Healthcare Industry Menon

ISR 2000 Assessing User Competence: Conceptualization and Measurement

Marcolin

ISR 2000 Modifications of Uncertain Data: A Bayesian Framework for Belief Revision

Dey

ISR 2000 Opening the "Black Box" of Network Externalities in Network Adoption

Kauffman

ISR 2000 Using Repertory Grids to Conduct Cross-Cultural Information Systems Research

Hunter

ISR 2001 Editorial Notes Benbasat ISR 2001 Research Commentary: Transformational Issues in

Researching IS and Net-Enabled Organizations Straub

ISR 2001 Membership Size, Communication Activity, and Sustainability: A Resource-Based Model of Online Social Structures

Butler

ISR 2001 Collaborative Decision Making: A Connectionist Paradigm for Dialectical Support

Raghu

ISR 2001 Should Optional Properties Be Used in Conceptual Modelling? A Theory and Three Empirical Tests

Bodart

ISR 2001 Beyond EDI: Impact of Continuous Replenishment Program (CRP) Between a Manufacturer and Its Retailers

Raghunathan

ISR 2001 Editorial Notes Benbasat ISR 2001 Research Commentary: Introducing a Third

Dimension in Information Systems Design--The Case for Incentive Alignment

Ba

ISR 2001 Combining IS Research Methods: Towards a Pluralist Methodology

Mingers

ISR 2001 Business Planning for Network Services: A Systems Thinking Approach

Dutta

ISR 2001 On Heterogeneous Database Retrieval: A Cognitively Guided Approach

Krishnan

ISR 2001 Research Report: Empirical Test of an EDI Adoption Model

Chwelos

ISR 2001 Research Report: Modifying Paradigms--Individual Differences, Creativity Techniques, and Exposure to Ideas in Group Idea Generation

Garfield

ISR 2001 Research Commentary: Desperately Seeking the "IT" in IT Research--A Call to Theorizing the IT Artifact

Orlikowski

ISR 2001 The Impact of E-Commerce Announcements on the Market Value of Firms

Subramani

ISR 2001 Technology Requirements and Work Group Communication for Telecommuters

Belanger

ISR 2001 An Evaluation of Self-Organizing Map Networks as a Robust Alternative to Factor Analysis in Data Mining Applications

Kiang

Page 216: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

216

ISR 2001 The Effects of Time Pressure on Quality in Software Development: An Agency Model

Austin

ISR 2001 Research Report: Richness Versus Parsimony in Modeling Technology Adoption Decisions--Understanding Merchant Adoption of a Smart Card-Based Payment System

Plouffe

ISR 2001 Editorial Notes Benbasat ISR 2001 Research Commentary: Technology-Mediated

Learning--A Call for Greater Depth and Breadth of Research

Alavi

ISR 2001 Alignment Between Business and IS Strategies: A Study of Prospectors, Analyzers, and Defenders

Sabherwal

ISR 2001 A Foundation for Flexible Automated Electronic Communication

Moore

ISR 2001 Cognitive Support for Real-Time Dynamic Decision Making

Lerch

ISR 2001 A Conceptual Model and Algebra for On-Line Analytical Processing in Decision Support Databases

Thomas

ISR 2001 Research Report: A Reexamination of IT Investment and the Market Value of the Firm--An Event Study Methodology

Im

ISR 2002 Editorial Notes Kemerer ISR 2002 Research Commentary: Information Systems and

Conceptual Modeling--A Research Agenda Wand

ISR 2002 Research Commentary: The Next Wave of Nomadic Computing

Lyytinen

ISR 2002 The Security of Confidential Numerical Data in Databases

Sarathy

ISR 2002 A Comparative Study of Distributed Learning Environments on Learning Outcomes

Alavi

ISR 2002 Potential Research Space in MIS: A Framework for Envisioning and Evaluating Research Replication, Extension, and Generation

Berthon

ISR 2002 Research Report: Intrafirm Resource Allocation with Asymmetric Information and Negative Externalities

Nadiminti

ISR 2002 Toward New Metrics for Net-Enhanced Organizations

Straub

ISR 2002 Businesses as Buildings: Metrics for the Architectural Quality of Internet Businesses

Kim

ISR 2002 Measuring Switching Costs and the Determinants of Customer Retention in Internet-Enabled Businesses: A Study of the Online Brokerage Industry

Chen

ISR 2002 e-Commerce Metrics for Net-Enhanced Organizations: Assessing the Value of e-Commerce to Firm Performance in the Manufacturing Sector

Zhu

ISR 2002 The Measurement of Web-Customer Satisfaction: An Expectation and Disconfirmation Approach

McKinney

ISR 2002 Antecedents of B2C Channel Satisfaction and Preference: Validating e-Commerce Metrics

Devaraj

Page 217: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

217

ISR 2002 Developing and Validating Trust Measures for e-Commerce: An Integrative Typology

McKnight

ISR 2002 Measuring e-Commerce in Net-Enabled Organizations: An Introduction to the Special Issue

Straub

ISR 2002 NEBIC: A Dynamic Capabilities Theory for Assessing Net-Enablement

Wheeler

ISR 2002 The Net-Enabled Business Innovation Cycle and the Evolution of Dynamic Capabilities

Zahra

ISR 2002 Web Site Usability, Design, and Performance Metrics

Palmer

ISR 2002 Assessing a Firm's Web Presence: A Heuristic Evaluation Procedure for the Measurement of Usability

Agarwal

ISR 2002 Measuring Factors that Influence the Success of Internet Commerce

Torkzadeh

ISR 2002 Applying the Technology Acceptance Model and Flow Theory to Online Consumer Behavior

Koufaris

ISR 2002 About Our Authors ISR 2002 Editorial Notes Benbasat ISR 2002 Research Commentary: Workflow Management

Issues in e-Business Basu

ISR 2002 Model Composition Using Filter Spaces Chari ISR 2002 An Empirical Examination of the Concern for

Information Privacy Instrument Stewart

ISR 2002 Assessing the Validity of IS Success Models: An Empirical Test and Theoretical Analysis

Rai

ISR 2002 Group Polarization and Computer-Mediated Communication: Effects of Communication Cues, Social Presence, and Anonymity

Sia

ISR 2002 Research Report: Better Theory Through Measurement-Developing a Scale to Capture Consensus on Appropriation

Salisbury

ISR 2002 Research Report: Increasing Returns to Information Technology

Kudyba

ISR 2003 The Influence of Business Managers' IT Competence on Championing IT

Bassellier

ISR 2003 Synthesis and Decomposition of Processes in Organizations

Basu

ISR 2003 A Research Note Regarding the Development of the Consensus on Appropriation Scale

Allport

ISR 2003 Authors' Reply to Allport and Kerler (2003) Chin ISR 2003 About Our Authors ISR 2003 Acknowledgment of Reviewers ISR 2003 Generalizing Generalizability in Information

Systems Research Lee

ISR 2003 Replicating Online Yankee Auctions to Analyze Auctioneers' and Bidders' Strategies

Bapna

ISR 2003 Improving Analysis Pattern Reuse in Conceptual Design: Augmenting Automated Processes with Supervised Learning

Purao

Page 218: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

218

ISR 2003 Portfolios of Control in Outsourced Software Development Projects

Choudhury

ISR 2003 About Our Authors ISR 2003 Measuring Information Technology Payoff: A Meta-

Analysis of Structural Variables in Firm-Level Empirical Research

Kohli

ISR 2003 Developing and Validating an Observational Learning Model of Computer Software Training and Skill Acquisition

Yi

ISR 2003 The Impact of Experience and Time on the Use of Data Quality Information in Decision Making

Fisher

ISR 2003 A Partial Least Squares Latent Variable Modeling Approach for Measuring Interaction Effects: Results from a Monte Carlo Simulation Study and an Electronic-Mail Emotion/Adoption Study

Chin

ISR 2003 About Our Authors ISR 2003 Decentralized Mechanism Design for Supply Chain

Organizations Using an Auction Market Fan

ISR 2003 XML-Based Schema Definition for Support of Interorganizational Workflow

van der Aalst

ISR 2003 Informational Influence in Organizations: An Integrated Approach to Knowledge Adoption

Sussman

ISR 2003 When Subordinates Become IT Contractors: Persistent Managerial Expectations in IT Outsourcing

Ho

ISR 2003 The Social Construction of Meaning: An Alternative Perspective on Information Sharing

Miranda

ISR 2003 Information Goods Pricing and Copyright Enforcement: Welfare Analysis

Chen

ISR 2004 Deploying Common Systems Globally: The Dynamics of Control

Kirsch

ISR 2004 A Decision Model for Software Maintenance Krishnan ISR 2004 About Our Authors ISR 2004 Acknowledgment of Reviewers ISR 2004 Editorial Notes Kemerer ISR 2004 Toward an Integration of Agent- and Activity-

Centric Approaches in Organizational Process Modeling: Incorporating Incentive Mechanisms

Raghu

ISR 2004 Internet Users' Information Privacy Concerns (IUIPC): The Construct, the Scale, and a Causal Model

Malhotra

ISR 2004 IT Outsourcing Success: A Psychological Contract Perspective

Koh

ISR 2004 Editorial Notes Kemerer ISR 2004 DSS Effectiveness in Marketing Resource Allocation

Decisions: Reality vs. Perception Lilien

ISR 2004 Hope or Hype: On the Viability of Escrow Services as Trusted Third Parties in Online Auction Environments

Hu

Page 219: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

219

ISR 2004 Toward Contextualized Theories of Trust: The Role of Trust in Global Virtual Teams

Jarvenpaa

ISR 2004 An Economic Model of Product Quality and IT Value

Thatcher

ISR 2004 Managing Digital Piracy: Pricing and Protection Sundararajan ISR 2004 About Our Authors ISR 2004 Editorial Notes Kemerer ISR 2004 IT Outsourcing Strategies: Universalistic,

Contingency, and Configurational Explanations of Success

Lee

ISR 2004 Real Options and IT Platform Adoption: Implications for Theory and Practice

Fichman

ISR 2004 An Empirical Analysis of Network Externalities in Peer-to-Peer Music-Sharing Networks

Asvanund

ISR 2004 Impact of Environmental Uncertainty and Task Characteristics on User Satisfaction with Data

Karimi

ISR 2004 Information Overload and the Message Dynamics of Online Interaction Spaces: A Theoretical Model and Empirical Exploration

Jones

ISR 2004 About Our Authors ISR 2004 About Our Authors ISR 2004 A Practice Perspective on Technology-Mediated

Network Relations: The Use of Internet-Based Self-Serve Technologies

Schultze

ISR 2004 Does Animation Attract Online Users' Attention? The Effects of Flash on Information Search Performance and Perceptions

Hong

ISR 2004 Building Effective Online Marketplaces with Institution-Based Trust

Pavlou

ISR 2004 Economics of an Information Intermediary with Aggregation Benefits

Bhargava

ISR 2004 A Fault Threshold Policy to Manage Software Development Projects

Chiang

ISR 2004 Editorial Notes Kemerer ISR 2005 Acknowledgment of Reviewers ISR 2005 About Our Authors ISR 2005 Research Note--Two Competing Perspectives on

Automatic Use: A Theoretical and Empirical Comparison

Kim

ISR 2005 Managing Piracy: Pricing and Sampling Strategies for Digital Experience Goods in Vertically Segmented Markets

Chellappa

ISR 2005 Psychological Contract Violation in Online Marketplaces: Antecedents, Consequences, and Moderating Role

Pavlou

ISR 2005 The Impact of E-Commerce on Competition in the Retail Brokerage Industry

Bakos

ISR 2005 A Two-Stage Model of the Promotional Performance of Pure Online Firms

Wu

ISR 2005 Editorial Notes Sambamurthy

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220

ISR 2005 Information Systems Research Special Issue: The Interplay Between Digital and Social Networks

Agarwal

ISR 2005 About Our Authors ISR 2005 On Data Reliability Assessment in Accounting

Information Systems Krishnan

ISR 2005 Optimal Software Development: A Control Theoretic Approach

Ji

ISR 2005 Web Personalization as a Persuasion Strategy: An Elaboration Likelihood Model Perspective

Tam

ISR 2005 Maximizing Accuracy of Shared Databases when Concealing Sensitive Patterns

Menon

ISR 2005 IT Human Resource Management Configurations and IT Turnover: Theoretical Synthesis and Empirical Analysis

Ferratt

ISR 2005 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2005 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2005 Collaborating on Multiparty Information Systems

Development Projects: A Collective Reflection-in-Action View

Levina

ISR 2005 Lying on the Web: Implications for Expert Systems Redesign

Jiang

ISR 2005 Is Out of Sight, Out of Mind? An Empirical Study of Social Loafing in Technology-Supported Groups

Chidambaram

ISR 2005 Toward Comprehensive Real-Time Bidder Support in Iterative Combinatorial Auctions

Adomavicius

ISR 2005 The Economic Incentives for Sharing Security Information

Gal-Or

ISR 2005 Reputation Mechanism Design in Online Trading Environments with Pure Moral Hazard

Dellarocas

ISR 2005 About Our Authors ISR 2005 Information Systems Research Special Issue on the

Digitally Enabled Extended Enterprise in a Global Economy

ISR 2005 Information Systems Research Special Issue on The Digitally Enabled Extended Enterprise in a Global Economy

ISR 2005 About Our Authors ISR 2005 A Theoretical Integration of User Satisfaction and

Technology Acceptance Wixom

ISR 2005 Post-Adoption Variations in Usage and Value of E-Business by Organizations: Cross-Country Evidence from the Retail Industry

Zhu

ISR 2005 Competition Among Sellers in Online Exchanges Bandyopadhyay ISR 2005 The Value of Intrusion Detection Systems in

Information Technology Security Architecture Cavusoglu

ISR 2005 Perceived Individual Collaboration Know-How Development Through Information Technology-Enabled Contextualization: Evidence from Distributed Teams

Majchrzak

ISR 2005 Information Systems Research: Policy on Special

Page 221: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

221

Issues ISR 2005 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2005 Sambamurthy 2005 Information Systems Research

16:1 Editorial Notes, Vallabh Sambamurthy Information Systems Research, Mar 2005; 16: 1 - 5.

Editorial Notes

ISR Editorial Notes--The Growth of Interest in Services Management: Opportunitie...

Rai

ISR 2006 Perceived Information Quality in Data Exchanges: Effects on Risk, Trust, and Intention to Use

Nicolaou

ISR 2006 Understanding the Impact of Collaboration Software on Product Design and Development

Banker

ISR 2006 Formulating the Data-Flow Perspective for Business Process Management

Sun

ISR 2006 The Nature and Role of Feedback Text Comments in Online Marketplaces: Implications for Trust Building, Price Premiums, and Seller Differentiation

Pavlou

ISR 2006 Research Note: Individual Cognition and Dual-Task Interference in Group Support Systems

Heninger

ISR 2006 Research Note: The Influence of Recommendations and Consumer Reviews on Evaluations of Websites

Kumar

ISR 2006 About Our Authors ISR 2006 Acknowledgment of Reviewers ISR 2006 Information Systems Research Special Issue:

Flexible and Distributed Information Systems Development

Fitzgerald

ISR 2006 About Our Authors ISR 2006 The Effectiveness of Knowledge Transfer Portfolios

in Software Process Improvement: A Field Study Slaughter

ISR 2006 The Effects of Trust-Assuring Arguments on Consumer Trust in Internet Stores: Application of Toulmin's Model of Argumentation

Kim

ISR 2006 How Often Should Reputation Mechanisms Update a Trader's Reputation Profile?

Dellarocas

ISR 2006 Privacy Protection in Data Mining: A Perturbation Approach for Categorical Data

Li

ISR 2006 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2006 From IT Leveraging Competence to Competitive

Advantage in Turbulent Environments: The Case of New Product Development

Pavlou

ISR 2006 Reconceptualizing System Usage: An Approach and Empirical Test

Burton-Jones

ISR 2006 On the Optimality of Fixed-up-to Tariff for Telecommunications Service

Masuda

ISR 2006 About Our Authors ISR 2006 Research Note--Information Technology, Contract

Completeness, and Buyer-Supplier Relationships Banker

ISR 2006 Understanding the Adoption of Multipurpose Information Appliances: The Case of Mobile Data Services

Hong

Page 222: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

222

ISR 2006 ERP Investments and the Market Value of Firms: Toward an Understanding of Influential ERP Project Variables

Ranganathan

ISR 2006 Impacts of License Choice and Organizational Sponsorship on User Interest and Development Activity in Open Source Software Projects

Stewart

ISR 2006 Issues and Opinions--Publication Opportunities in Premier Business Outlets: How Level Is the Playing Field?

Valacich

ISR 2006 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2006 Call for Papers--Information Systems Research

Special Issue: The Interplay Between Digital and Social Networks

Agarwal

ISR 2006 About Our Authors ISR 2006 Understanding Conceptual Schemas: Exploring the

Role of Application and IS Domain Knowledge Khatri

ISR 2006 An Extended Privacy Calculus Model for E-Commerce Transactions

Dinev

ISR 2006 Conceptualizing Systems for Understanding: An Empirical Test of Decomposition Principles in Object-Oriented Analysis

Burton-Jones

ISR 2006 When the Wait Isn't So Bad: The Interacting Effects of Website Delay, Familiarity, and Breadth

Galletta

ISR 2006 Internet Exchanges for Used Books: An Empirical Analysis of Product Cannibalization and Welfare Impact

Ghose

ISR 2006 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2007 Acknowledgment of Reviewers Sambamurthy ISR 2007 About Our Authors ISR 2007 Research Note Investigating the Influence of the

Functional Mechanisms of Online Product Presentations

Jiang

ISR 2007 The Performance Effects of Complementarities Between Information Systems, Marketing, Manufacturing, and Supply Chain Processes

Bharadwaj

ISR 2007 A Model of Search Intermediaries and Paid Referrals Weber ISR 2007 Adoption of Information Technology Under Network

Effects Lee

ISR 2007 Risk and Return of Information Technology Initiatives: Evidence from Electronic Commerce Announcements

Dewan

ISR 2007 Editorial Note Sambamurthy ISR 2007 About Our Authors ISR 2007 Assimilation of Interorganizational Business Process

Standards Bala

ISR 2007 IS Application Capabilities and Relational Value in Interfirm Partnerships

Saraf

ISR 2007 The Impact of Internet Referral Services on a Supply Chain

Ghose

ISR 2007 The Choice of Sourcing Mechanisms for Business Tanriverdi

Page 223: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

223

Processes ISR 2007 Leveraging Standard Electronic Business Interfaces

to Enable Adaptive Supply Chain Partnerships Malhotra

ISR 2007 Is the World Flat or Spiky? Information Intensity, Skills, and Global Service Disaggregation

Mithas

ISR 2007 Editorial Overview The Digitally Enabled Extended Enterprise in a Global Economy

Krishnan

ISR 2007 About Our Authors ISR 2007 Call for Papers--Information Systems Research

Special Issue: Digital Systems and Competition Ferrier

ISR 2007 Research Note--Statistical Power in Analyzing Interaction Effects: Questioning the Advantage of PLS with Product Indicators

Goodhue

ISR 2007 Research Note--Comparing IT Workers' Compensation Across Country Contexts: Demographic, Human Capital, and Institutional Factors

Levina

ISR 2007 Information System Use-Related Activity: An Expanded Behavioral Conceptualization of Individual-Level Information System Use

Barki

ISR 2007 Product Development and Pricing Strategy for Information Goods Under Heterogeneous Outside Opportunities

Chen

ISR 2007 Issues and Opinions--Those to Whom IT Matters Most: Perspectives of IT Faculty on Curricula, Courses, and Class Materials

McAfee

ISR 2007 Issues and Opinions--Information Technologies in Business: A Blueprint for Education and Research

Dhar

ISR 2007 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2007 About Our Authors ISR 2007 Antecedents and Consequences of Internet Use in

Procurement: An Empirical Investigation of U.S. Manufacturing Firms

Mishra

ISR 2007 Impact of International Information Technology Transfer on National Productivity

Park

ISR 2007 Competition Among Virtual Communities and User Valuation: The Case of Investing-Related Communities

Gu

ISR 2007 Through a Glass Darkly: Information Technology Design, Identity Verification, and Knowledge Contribution in Online Communities

Ma

ISR 2007 Releasing Individually Identifiable Microdata with Privacy Protection Against Stochastic Threat: An Application to Health Information

Garfinkel

ISR 2007 Decision-Centric Active Learning of Binary-Outcome Models

Saar-Tsechansky

ISR 2007 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2008 How Incorporating Feedback Mechanisms in a DSS

Affects DSS Evaluations Kayande

Page 224: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

224

ISR 2008 Is Query Reuse Potentially Harmful? Anchoring and Adjustment in Adapting Existing Database Queries

Allen

ISR 2008 Research Note--A Model of Conflict, Leadership, and Performance in Virtual Teams

Wakefield

ISR 2008 Self-Selection and Information Role of Online Product Reviews

Li

ISR 2008 The Consequences of Technostress for End Users in Organizations: Conceptual Development and Empirical Validation

Ragu-Nathan

ISR 2008 Consumer Surplus in Online Auctions Bapna ISR 2008 Editorial Notes Sambamurthy ISR 2008 From Peer Production to Productization: A Study of

Socially Enabled Business Exchanges in Open Source Service Networks

Feller

ISR 2008 The Role of Feedback in Managing the Internet-Based Volunteer Work Force

Moon

ISR 2008 About Our Authors ISR 2008 Acknowledgment of Reviewers Sambamurthy ISR 2008 Acknowledgment of Reviewers Sambamurthy ISR 2008 About Our Authors ISR 2008 Emergence of New Project Teams from Open Source

Software Developer Networks: Impact of Prior Collaboration Ties

Hahn

ISR 2008 The Impact of Information Diffusion on Bidding Behavior in Secret Reserve Price Auctions

Hinz

ISR 2008 Research Note--Towards Dynamic Visualization for Understanding Evolution of Digital Communication Networks

Trier

ISR 2008 Social Capital and Knowledge Integration in Digitally Enabled Teams

Robert

ISR 2008 Examining the Relationship Between Reviews and Sales: The Role of Reviewer Identity Disclosure in Electronic Markets

Forman

ISR 2008 Casting the Net: A Multimodal Network Perspective on User-System Interactions

Kane

ISR 2008 Editorial Overview--The Interplay Between Digital and Social Networks

Agarwal

ISR 2008 The Effects of the Social Structure of Digital Networks on Viral Marketing Performance

Bampo

ISR 2008 Designing Intelligent Software Agents for Auctions with Limited Information Feedback

Adomavicius

ISR 2008 About Our Authors ISR 2008 Research Note--Awareness Displays and Social

Motivation for Coordinating Communication Dabbish

ISR 2008 Research Note--On Vendor Preferences for Contract Types in Offshore Software Projects: The Case of Fixed Price vs. Time and Materials Contracts

Gopal

ISR 2008 Marketspace or Marketplace? Online Information Search and Channel Outcomes in Auto Retailing

Kuruzovich

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225

ISR 2008 Addressing the What and How of Online Services: Positioning Supporting-Services Functionality and Service Quality for Business-to-Consumer Success

Cenfetelli

ISR 2008 Capacity Provision Networks: Foundations of Markets for Sharable Resources in Distributed Computational Economies

Du

ISR 2008 Predictors of Formal Control Usage in IT Outsourcing Partnerships

Rustagi

ISR 2008 Editorial Note Sambamurthy ISR 2008 About Our Authors ISR 2008 Research Note--A Value-at-Risk Approach to

Information Security Investment Wang

ISR 2008 Research Note--How Does Personality Matter? Relating the Five-Factor Model to Technology Acceptance and Use

Devaraj

ISR 2008 A Comparison of Pair Versus Solo Programming Under Different Objectives: An Analytical Approach

Dawande

ISR 2008 Let the Pirates Patch? An Economic Analysis of Software Security Patch Restrictions

August

ISR 2008 Using Self-Regulatory Learning to Enhance E-Learning-Based Information Technology Training

Santhanam

ISR 2008 CONQUER: A Methodology for Context-Aware Query Processing on the World Wide Web

Storey

ISR 2008 Editorial Note Sambamurthy

Page 226: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

226

Management of Information System Quarterly

Periódico Ano Nome de artigo Autor Volume

MISQ 2000 Editor's Comments, Volume 24, Issue 1, March 20002

Allen Lee 1

MISQ 2000 A Confessional Account of an Ethnography About Knowledge Wor4

Ulrike Schultze 1

MISQ 2000 Understanding Computer-Mediated Discussions: Positivist and Interpretive Analyses of Group Support System Use6

Eileen Trauth 1

MISQ 2000

Factors That Influence the Social Dimensions of Alignment Between Business and Information Technology Objectives8

Blaize Reich 1

MISQ 2000

Why Don't Men Ever Stop to Ask for Directions? Gender, Social Influence, and Their Role in Technology Acceptance and Usage Behavior10

Viswanath and 1

MISQ 2000 One Road to Turnover: An Examination of Work Exhaustion in Technology Professionals12

Jo Moore 1

MISQ 2000

A Resource-Based Perspective on Information Technology Capability and Firm Performance: An Empirical Investigation14

Anandhi Bharadwaj

1

MISQ 2000 EDITORS COMMENTS Vol 24 Iss 22 Allen S. Lee 2

MISQ 2000 System Life Expectancy and the Maintenance Effort: Exploring Their Equilibrium4

E. B. Swanson and Enrique Dans

2

MISQ 2000 Aligning the IT Human Resource with Business Vision: The Leadership Initiative at 3M5

Robert Roepke, Ritu Agarwal, and Thomas W. Ferratt

2

MISQ 2000 Justifying Electronic Banking Network Expansion Using Real Options Analysis7

Michel Benaroch and Robert J. Kauffman

2

MISQ 2000 Options Analysis of Software Platform Decisions: A Case Study9

Alfred Taudes, Markus Feurstein, and and Mild

2

MISQ 2000 Information Technology Development Creativity: A Case Study of Attempted Radical Change11

Randolph Cooper 2

MISQ 2000 A Cross-Cultural Study on Escalation of Commitment Behavior in Software Projects13

Mark Keil 2

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227

MISQ 2000 Editor's Comments, Volume 24, Issue 3, September 20002

Allen Lee 3

MISQ 2000 The Supply and Demand of Information Systems Doctorates: Past, Present, and Future4

Lee Freeman and Sirkka Jarvenpaa

3

MISQ 2000 Quality Management in Systems Development: An Organizational System Perspective6

T. and 3

MISQ 2000 De-escalating Information Technology Projects: Lessons from the Denver International Airport8

Ramiro and 3

MISQ 2000 The Effect of Multimedia on Perceived Equivocality and Perceived Usefulness of Information Systems10

Kai Lim 3

MISQ 2000

Special Issue on Intensive Research in Information Systems: Using Qualitative, Interpretive, and Case Methods to Study Information Technology--Second Installment, Foreword12

M. Markus 3

MISQ 2000 Understanding Software Operations Support Expertise: A Revealed Causal Mapping Approach14

Kay Nelson and Sucheta Nadkarni

3

MISQ 2000 Understanding GDSS in Symbolic Context: Shifting the Focus from Technology to Interaction16

Abhijit and 3

MISQ 2000 EDITOR’S COMMENTS Volume 24 Iss. 42

Allen S. Lee 4

MISQ 2000 Technology Adaptation: The Case of a Computer-Supported Inter-organizational Virtual Team3

Ann Majchrzak, Ronald E. Rice, Arvind Malhotra, and Sulin Ba

4

MISQ 2000 Is a Map More than a Picture? The Role of SDSS Technology, Subject Characteristics, and Problem Complexity on Map Reading and Problem Solving4

Brian E. Mennecke, Martin D. Crossland, and Brenda L. Killingsworth

4

MISQ 2000 Why Software Projects Escalate: An Empirical Analysis and Test of Four Theoretical Models5

Mark Keil, Joan Mann, and Arun Rai

4

MISQ 2000 Time Flies When You’re Having Fun: Cognitive Absorption and Beliefs About Information Technology Usage6

Ritu Agarwal and Elena Karahanna

4

Page 228: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

228

MISQ 2000

Data Warehousing Supports Corporate Strategy at First American Corporation7

Brian L. Cooper, Hugh J. Watson, Barbara H. Wixom, and Dale L. Goodhue

4

MISQ 2001 Validation in Information Systems Research: A State-of-the-Art Assessment2

Marie-Claude Boudreau, David Gefen, and Detmar W. Straub

1

MISQ 2001 An Empirical Investigation of the Factors Affecting Data Warehousing Success4

Barbara H. Wixom and Hugh J. Watson

1

MISQ 2001 Examining the Shareholder Wealth Effects of Announcements of Newly Created CIO Positions6

Debabroto Chatterjee, Vernon J. Richardson, and Robert W. Zmud

1

MISQ 2001 A Longitudinal Investigation of Personal Computers in Homes: Adoption Determinants and Emerging Challenges8

Viswanath Venkatesh and Susan A. Brown

1

MISQ 2001 Introducing MISQ Review -- A New Department in MIS Quarterly10

Richard T. Watson

1

MISQ 2001

Review: Knowledge Management and Knowledge Management Systems: Conceptual Foundations and Research Issues12

Maryam Alavi and Dorothy E. Leidner

1

MISQ 2001

Technology and Institutions: What Can Research on Information Technology and Research on Organizations Learn from Each Other?2

Wanda J. Orlikowski and Stephen R. Barley

2

MISQ 2001 Understanding Fit and Appropriation Effects in Group Support Systems Via Meta-Analysis4

Alan R. Dennis, Barbara H. Wixom, and Robert J. Vandenberg

2

MISQ 2001 Interpersonal Confilt and Its Management In Information System Development6

Henri Barki and Jon Hartwick

2

MISQ 2001

Radical Innovation Without Collocation: A Case Study at Boeing-Rocketdyne8

Arvind Malhotra, Ann Majchrzak, Robert Carman, and Vern Lott

2

Page 229: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

229

MISQ 2001 Review: A Cognitive-Affective Model of Organizational Communication for Designing IT10

Dov Te'eni 2

MISQ 2001

Work Outcomes and Job Design for Contract Versus Permanent Information: Systems Professionals on Software Development Teams2

Soon Ang and Sandra Slaughter

3

MISQ 2001 Understanding Information Systems Continuance: An Expectation-Confirmation Model4

Anol Bhattacherjee

3

MISQ 2001 Media and Group Cohesion: Relative Influences on Social Presence, Task Participation, and Group Consensus6

Youngjin Yoo and Maryam Alavi

3

MISQ 2001

Web-Based Virtual Learning Environments: A Research Framework and a Preliminary Assessment of Effectiveness in Basic IT Skills Training2

Gabriele Piccoli, Rami Ahmad, and Blake Ives

4

MISQ 2001 The Role of Aggregation in the Measurement of IT-Related Organizational Innovation4

Robert G. Fichman

4

MISQ 2001 Revolution or Evolution: A Comparison of Object-Oriented and Structured Systems Development Methods6

Sumit Sircar, Sridhar P. Nerur, and Radhakanta Mahapatra

4

MISQ 2002 EDITOR’S COMMENTS Volume 26 iss. 12

Ron Weber 1

MISQ 2002 EXECUTIVE OVERVIEWS4 Allen S. Lee 1

MISQ 2002 Information Systems as a Reference Discipline6

Richard L. Baskerville and Michael D. Myers

1

MISQ 2002 Beyond Sabre: An Empirical Test of Expertise Exploitation in Electronic Channels8

Ellen Christiaanse and N. Venkatraman

1

MISQ 2002 The Repertory Grid Technique: A Method for the Study of Cognition in Information Systems10

Felix B. Tan and M. G. Hunter

1

MISQ 2002 EDITOR'S COMMENTS Volume 26 iss. 22

Ron Weber 2

MISQ 2002 EXECUTIVE OVERVIEWS Volume 26 Iss. 24

Ron Weber 2

MISQ 2002 ANALYZING THE PAST TO PREPARE FOR THE FUTURE: WRITING A LITERATURE REVIEW6

Jane Webster and Richard T. Watson

2

Page 230: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

230

MISQ 2002 Shaping Up for E-Commerce: Institutional Enablers of the Organizational Assimilation of Web Technologies8

Debabroto Chatterjee, Rajdeep Grewal, and V. Sambamurthy

2

MISQ 2002 A Representational Scheme for Analyzing Information Technology and Organizational Dependency10

John Tillquist, John L. King, and Carson Woo

2

MISQ 2002 Inducing Sensitivity to Deception in Order to Improve Decision Making Performance: A Field Study12

David P. Biros, Joey F. George, and Robert W. Zmud

2

MISQ 2002 Measuring Information System Service Quality: SERVQUAL from the Other Side14

James J. Jiang, Gary Klein, and Christopher L. Carr

2

MISQ 2002 EDITOR’S COMMENTS Volume 26 iss. 32

Ron Weber 3

MISQ 2002 EXECUTIVE OVERVIEWS Volume 26 Iss. 34

Robert W. Zmud 3

MISQ 2002 A Design Theory for Systems That Support Emergent Knowledge Processes6

M. Lynne Markus, Ann Majchrzak, and Les Gasser

3

MISQ 2002

Studying Knowledge Management in Information Systems Research: Discourses and Theoretical Assumptions8

Ulrike Schultze and Dorothy E. Leidner

3

MISQ 2002 Evidence of the Effect of Trust Building Technology in Electronic Markets: Price Premiums and Buyer Behavior10

Sulin Ba and Paul A. Pavlou

3

MISQ 2002 Knowledge Management in Pursuit of Performance: Insights from Nortel Networks12

Anne P. Massey, Mitzi M. Montoya-Weiss, and Tony M. O’Driscoll

3

MISQ 2002 Special Issue on Redefining the organizational roles of information technology in the information age14

Robert W. Zmud 3

MISQ 2002 EDITOR'S COMMENTS Volume 26 Iss.42

Ron Weber 4

MISQ 2002 EXECUTIVE OVERVIEWS Volume 26 Iss. 44

Jane Webster 4

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231

MISQ 2002 Understanding Network Effects in Software Markets: Evidence from Web Server Pricing6

John M. Gallaugher and Yu-Ming Wang

4

MISQ 2002 Technology Frames and Framing: A Socio-Cognitive Investigation8

Elizabeth J. Davidson

4

MISQ 2002 Cross-Cultural Software Production and Use: A Structurational Analysis10

Geoff Walsham 4

MISQ 2002 An Empirical Examination of Individual Traits as Antecedents to Computer Anxiety and Computer Self-Efficacy12

Jason Bennett Thatcher and Pamela L. Perrewé

4

MISQ 2002

Review: Power and Information Technology Research: A Metatriangulation Review14

Jon (Sean) Jasperson, Traci A. Carte, Carol S. Saunders, Brian S. Butler, Henry J. P. Croes, and Weijun Zheng

4

MISQ 2003 EDITOR’S COMMENTS Volume 27 Iss. 12

Ron Weber 1

MISQ 2003 Information Systems as a Reference Discipline for New Product Development4

Satish Nambisan 1

MISQ 2003 Predicting Intention to Adopt Interorganizational Linkages: An Institutional Perspective6

H. H. Teo, K. K. Wei, and I. Benbasat

1

MISQ 2003 Trust and TAM in Online Shopping: An Integrated Model8

David Gefen, Elena Karahanna, and Detmar W. Straub

1

MISQ 2003 Understanding the Service Component of Application Service Provision: An Empirical Analysis of Satisfaction with ASP Services10

Anjana Susarla, Anitesh Barua, and Andrew B. Whinston

1

MISQ 2003 Issues in Linking Information Technology Capability to Firm Performance12

Radhika Santhanam and Edward Hartono

1

MISQ 2003 Editor's Comments Volume 27 Iss. 22 Ron Weber 2

MISQ 2003 The Identity Crisis Within the IS Discipline: Defining and Communicating the Discipline’s Core Properties4

Izak Benbasat and Robert W. Zmud

2

Page 232: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

232

MISQ 2003

SPECIAL ISSUE ON REDEFINING THE ORGANIZATIONAL ROLES OF INFORMATION TECHNOLOGY IN THE INFORMATION AGE6

Robert W. Zmud 2

MISQ 2003 Reconceptualizing Users as Social Actors in Information Systems Research8

Roberta Lamb and Rob Kling

2

MISQ 2003 Shaping Agility through Digital Options: Reconceptualizing the Role of Information Technology in Contemporary Firms10

V. Sambamurthy, Anandhi Bharadwaj, and Varun Grover

2

MISQ 2003 Virtualness and Knowledge in Teams: Managing the Love Triangle in Organizations, Individuals, and Information Technology12

Terri L. Griffith, John E. Sawyer, and Margaret A. Neale

2

MISQ 2003 EDITOR’S COMMENTS Volume 27 Iss. 32

Ron Weber 3

MISQ 2003 From the Vendor’s Perspective: Exploring the Value Proposition in Information Technology Outsourcing4

Natalia Levina and Jeanne W. Ross

3

MISQ 2003 Trust and the Unintended Effects of Behavior Control in Virtual Teams6

Gabriele Piccoli and Blake Ives

3

MISQ 2003 The Influence of Query Interface Design on Decision-Making Performance8

Cheri Speier and Michael G. Morris

3

MISQ 2003

User Acceptance of Information Technology: Toward a Unified View10

Viswanath Venkatesh, Michael G. Morris, Gordon B. Davis, and Fred D. Davis

3

MISQ 2003 In Pursuit of Moderation: Nine Common Errors and Their Solutions12

Traci A. Carte and Craig J. Russell

3

MISQ 2003

Dealing with Plagiarism in the Information Systems Research Community: A Look at Factors that Drive Plagiarism and Ways to Address Them2

Ned Kock and Robert Davison

4

MISQ 2003

The Contingent Effects of Management Support and Task Interdependence on Successful Information Systems Implementation4

Rajeev Sharma and Philip Yetton

4

MISQ 2003 The Disruptive Nature of Information Technology Innovations: The Case of Internet Computing in Systems

Kalle Lyytinen and Gregory M. Rose

4

Page 233: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

233

Development Organizations6

MISQ 2003 Rigor in Information Systems Positivist Case Research: Current Practices, Trends, and Recommendations8

Line Dubé and Guy Paré

4

MISQ 2003 Sources of Influence on Beliefs about Information Technology Use: An Empirical Study of Knowledge Workers10

William Lewis, Ritu Agarwal, and V. Sambamurthy

4

MISQ 2003 Editor's Comments Volume 27 Iss.416 Ron Weber 4 MISQ 2004 EDITOR’S COMMENTS2 Ron Weber 1

MISQ 2004 Beta Versus VHS and the Acceptance of Electronic Brainstorming Technology4

Alan R. Dennis and Bryan Reinicke

1

MISQ 2004 User Heterogeneity and its Impact on Electronic Auction Market Design: An Empirical Exploration6

Ravi Bapna, Paulo Goes, Alok Gupta, and Yiwei Jin

1

MISQ 2004 How Do Suppliers Benefit from Information Technology Use in Supply Chain Relationships?10

Mani R. Subramani

1

MISQ 2004

Review: The Resource-Based View and Information Systems Research: Review, Extension and Suggestions for Future Research12

Michael Wade and John Hulland

1

MISQ 2004

Design Science in Information Systems Research14

Alan R. Hevner, Salvatore T. March, Jinsoo Park, and Sudha Ram

1

MISQ 2004

The Effect of Relationship Encoding, Task Type and Complexity on Information Representation: An Empirical Evaluation of 2D and 3D Line Graphs2

Nanda Kumar and Izak Benbasat

1

MISQ 2004 Review: Information Technology and Organizational Performance: An Integrative Model of IT Business Value4

Nigel Melville, Kenneth Kraemer, and Vijay Gurbaxani

2

MISQ 2004 Editor's Comments Volume 28 Iss. 26 Ron Weber 2

Page 234: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

234

MISQ 2004

Operationalizing the Essential Role of the Information Technology Artifact in Information Systems Research: Gray Area, Pitfalls, and the Importance of Strategic Ambiguity8

Andrew B. Whinston and Xianjun Geng

2

MISQ 2004 GIST: A Model for Design and Management of Content and Interactivity of Customer-Centric Web Sites10

Terri C. Albert and Paulo B. Goes

2

MISQ 2004

A Field Study of the Effect of Interpersonal Trust on Virtual Collaborative Relationship Performance12

David L. Paul and Reuben R. McDaniel, Jr.

2

MISQ 2004

Understanding Changes in Belief and Attitude Toward Information Technology Usage: A Theoretical Model and Longitudinal Test14

Anol Bhattacherjee and G. Premkumar

2

MISQ 2004 EDITOR’S COMMENTS Volume 28 Iss. 32

Ron Weber 3

MISQ 2004 Special Issue on Action Research In Informaton Systems: Making IS Research relevant to practice foreword4

Richard Baskerville and Michael D. Myers

3

MISQ 2004 Networks of Action: Sustainable Health Information Systems Across Developing Countries6

Jørn Braa, Eric Monteiro, and Sundeep Sahay

3

MISQ 2004 Informating the Clan: Controlling Physicians’ Costs and Outcomes8

Rajiv Kohli and William J. Kettinger

3

MISQ 2004 Managing Risk in Software Process Improvement: An Action Research Approach10

Jakob H. Iversen, Lars Mathiassen, and Peter Axel Nielsen

3

MISQ 2004 Design Principles for Competence Management Systems: A Synthesis of an Action Research Study12

Rikard Lindgren, Ola Henfridsson, and Ulrike Schultze

3

MISQ 2004 Small Business Growth and Internal Transparency: The Role of Information Systems14

Christopher T. Street and Darren B. Meister

3

MISQ 2004 Dialogical Action Research at Omega Corporation16

Pär Mårtensson and Allen S. Lee

3

MISQ 2004 Editor's Comments Volume 28 Iss. 42 Ron Weber 4

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235

MISQ 2004

Reach and Grasp4

John Leslie King and Kalle Lyytinen

4

MISQ 2004 Innovating Mindfully with Information Technology6

E. Burton Swanson and Neil C. Ramiller

4

MISQ 2004

An Empirical Investigation of Net-Enabled Business Value8

Anitesh Barua, Prabhudev Konana, Andrew B. Whinston, and Fang Yin

4

MISQ 2004 The Role of Individual Memory and Attention Processes During Electronic Brainstorming10

Richard E. Potter and Pierre Balthazard

4

MISQ 2004 Bridging User Organizations: Knowledge Brokering and the Work of Information Technology Professionals12

Suzanne D. Pawlowski and Daniel Robey

4

MISQ 2004

Business Competence of Information Technology Professionals: Conceptual Development and Influence on IT-Business Partnerships14

Geneviève Bassellier and Izak Benbasat

4

MISQ 2004 User Acceptance of Hedonic Information Systems16

Hans Van der Heijden

4

MISQ 2005 EDITOR’S COMMENTS Volume 29 Iss. 12

Carol Saunders 1

MISQ 2005 Vicious and Virtuous Circles in the Management of Knowledge: The Case of Infosys Technologies4

Raghu Garud and Arun Kumaraswamy

1

MISQ 2005 Why Should I Share? Examining Social Capital and Knowledge Contribution in Electronic Networks of Practice6

Molly McLure-Wasko and Samer Faraj

1

MISQ 2005 Antecedents of Knowledge Transfer from Consultants to Clients in Enterprise System Implementations8

Dong-Gil Ko, Laurie J. Kirsch, and William R. King

1

MISQ 2005 Contributing Knowledge to Electronic Repositories: An Empirical Investigation10

Atreyi Kankanhalli, Bernard C. Y. Tan, and Kwok-Kee Wei

1

MISQ 2005 Reviewer Acknowledgments Volume 29 Iss. 112

1

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236

MISQ 2005 Special Issue on Information Technology and Knowledge Management14

V. Sambamurthy and Mani Subramani

1

MISQ 2005

Behavioral Intention Formation in Knowledge Sharing: Examining the Roles of Extrinsic Motivators, Social-Psychological Forces, and Organizational Climate16

Gee-Woo Bock, Robert W. Zmud, Young-Gul Kim, and Jae-Nam Lee

1

MISQ 2005 Absorptive Capacity Configurations in Supply Chains: Gearing for Partner-Enabled Market Knowledge Creation18

Arvind Malhotra, Sanjay Gosain, and Omar A. El Sawy

1

MISQ 2005 Special Issue on information technologies and knowledge management2

V. Sambamurthy and Mani Subramani

2

MISQ 2005 Editor's Comments Volume 29 Iss. 24 Carol Saunders 2

MISQ 2005

Effective Use of Knowledge Management Systems: A Process Model of Content Ratings and Credibility Indicators6

Robin Poston and Cheri Speier

2

MISQ 2005

Knowledge Acquisition via Three Learning Processes in Enterprise Information Systems: Learning-by-Investment, Learning-by-Doing, and Learning-from-Others8

Chungsuk Ryu, Yong Jin Kim, Abhijit Chaudhury, and H. Raghav Rao

2

MISQ 2005 Assessing Value in Organizational Knowledge Creation: Considerations for Knowledge Workers10

Andrew N. K. Chen and Theresa M. Edgington

2

MISQ 2005 Information Technology Relatedness, Knowledge Management Capability, and Performance of Multibusiness Firms12

Hüseyin Tanriverdi

2

MISQ 2005

The Emergence of Boundary Spanning Competence in Practice: Implications for Implementation and Use of Information Systems14

Natalia Levina and Emmanuelle Vaast

2

MISQ 2005 Running in Packs to Develop Knowledge-Intensive Technologies16

Andrew H. Van de Ven

2

MISQ 2005 A Sender-Receiver Framework for Knowledge Transfer18

Lihui Lin, Xianjun Geng, and Andrew B. Whinston

2

MISQ 2005 EDITOR’S NOTES Volume 29 Iss. 32 Carol Saunders 3

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237

MISQ 2005 Guest Editorial: A Valued Institution Builder: Gordon B. Davis4

Blake Ives, Margrethe H. Olson, and Ron Weber

3

MISQ 2005 The Information Systems Identity Crisis: Focusing on High-Visibility and High-Impact Research5

Ritu Agarwal and Henry C. Lucas Jr.

3

MISQ 2005

A Model of Adoption of Technology in the Household: A Baseline Model Test and Extension Incorporating Household Life Cycle6

Susan A. Brown and Viswanath Venkatesh

3

MISQ 2005 Moving Beyond Intentions and Toward the Theory of Trying: Effects of Work Environment and Gender on Post-Adoption Information Technology Use7

Manju K. Ahuja and Jason Bennett Thatcher

3

MISQ 2005 A Multilevel Model of Resistance to Information Technology Implementation8

Liette Lapointe and Suzanne Rivard

3

MISQ 2005 Understanding User Responses to Information Technology: A Coping Model of User Adaptation9

Anne Beaudry and Alain Pinsonneault

3

MISQ 2005 A Comprehensive Conceputalization of the Post-Adoptive Behaviors Associated with IT-Enabled Work Systems10

'Jon (Sean) Jasperson, Pamela E. Carter, and Robert W. Zmud

3

MISQ 2005

What Happens After ERP Implementation: Understanding the Impact of Interdependence and Differentiation on Plant-Level Outcomes11

Thomas F. Gattiker and Dale L. Goodhue

3

MISQ 2005 EDITOR’S COMMENTS Volume 29 Iss. 42

Carol Saunders 4

MISQ 2005 Taking Industry Seriously in Information Systems Research3

Mike W. Chiasson and Elizabeth Davidson

4

MISQ 2005 Zones of Tolerance: Alternative Scales for Measuring Information Systems Service Quality4

William J. Kettinger and Choong C. Lee

4

MISQ 2005 Information Technology and the Performance of the Customer Service Process: A Resource-Based Analysis5

Gautam Ray, Waleed A. Muhanna, and Jay B. Barney

4

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238

MISQ 2005 Managing Client Dialogues During Information Systems Design to Facilitate Client Learning6

Ann Majchrzak, Cynthia Beath, Ricardo A. Lim, and Wynne W. Chin

4

MISQ 2005 The Effects of Virtual Reality on Consumer Learning: An Empirical Investigation7

Kil-Soo Suh and Young Eun Lee

4

MISQ 2005 Intellectual Property Rights and Cannibalization in Information Technology Outsourcing Contracts8

Eric A. Walden 4

MISQ 2005 The History of Texaco's Corporate Information Technology Function: A General Systems Theoretical Interpretation9

Jaana Porra, Rudy Hirschheim, and Michael S. Parks

4

MISQ 2005 IT-Dependent Strategic Initiatives and Sustained Competitive Advantage: A Review and Synthesis of the Literature10

Gabriele Piccoli and Blake Ives

4

MISQ 2005 MIS Quarterly ERRATA NOTES12 Janice I. DeGross 4

MISQ 2006 Necessary Changes2 Carol Saunders 1

MISQ 2006

Research Standards for Promotion and Tenure in Information Systems14

Alan R. Dennis, Joseph S. Valacich, Mark A. Fuller, and Christoph Schneider

1

MISQ 2006

The Personalization Privacy Paradox: An Empirical Evaluation of Information Transparency and the Willingeness to be Profiled Online for Personalization6

Neveen Farag Awad and M. S. Krishnan

1

MISQ 2006 The Role of Cognitive Fit in the Relationship between Software Comprehension and Modification8

Teresa M. Shaft and Iris Vessey

1

MISQ 2006 Performance Effects of Information Technology Synergies in Multibusiness Firms10

Hüseyin Tanriverdi

1

MISQ 2006 Unraveling the Temporal Fabric of Knowledge Conversion: A Model of Media Selection and Use12

Anne P. Massey and Mitzi M. Montoya-Weiss

1

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239

MISQ 2006 Understanding and Predicting Electronic Commerce Adoption: An Extension of the Theory of Planned Behavior14

Paul A. Pavlou and Mendel Fygenson

1

MISQ 2006 Incorporating Software Agents into Supply Chains: Experimental Investigation with a Procurement Task16

Mark E. Nissen and Kishore Sengupta

1

MISQ 2006 Ethical Decision Making in Software Piracy: Initial Development and Test of a Four-Component Model18

Trevor T. Moores and Jerry Cha-Jan Chang

1

MISQ 2006 Web and Wireless Site Usability: Understanding Differences and Modeling Use20

Viswanath Venkatesh and V. Ramesh

1

MISQ 2006 The Differential Use and Effect of Knowledge-Based System Explanations in Novice and Expert Judgment Decisions22

Vicky Arnold, Nicole Clark, Phillip A. Collier, Stewart A. Leech, and Steve G. Sutton

1

MISQ 2006

PLS: A Silver Bullet?2

George A. Marcoulides and Carol Saunders

2

MISQ 2006 Reliability, Mindfulness, and Information Systems4

Brian S. Butler and Peter H. Gray

2

MISQ 2006 Firm Performance Impacts of Digitally Enabled Supply Chain Integration Capabilities6

Arun Rai, Ravi Patnayakuni, and Nainika Patnayakuni

2

MISQ 2006 An Empirical Analysis of the Value of Complete Information for eCRM Models8

Balaji Padmanabhan, Zhiqiang Zheng, and Steven O. Kimbrough

2

MISQ 2006

The Effects of State-Based and Event-Based Data Representations on User Performance in Query Formulation Tasks10

Gove N. Allen and Salvatore T. March

2

MISQ 2006 The Impact of Ideology on Effectiveness in Open Source Software Development Teams12

Katherine J. Stewart and Sanjay Gosain

2

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240

MISQ 2006 Plant Information Systems, Manufacturing Capabilities and Plant Performance14

Rajiv D. Banker, Indranil R. Bardhan, Hsihui Chang, and Shu Lin

2

MISQ 2006 Managing Peer-to-Peer Conflicts in Disruptive Information Technology Innovations: The Case of Software Reuse16

Karma Sherif, Robert W. Zmud, and Glenn J. Browne

2

MISQ 2006

A Review of Culture in Information Systems Research: Toward a Theory of Information Technology Culture Conflict18

Dorothy E. Leidner and Timothy Kayworth

2

MISQ 2006 What Does it Take for a Journal to Be Global?2

Carol Saunders 3

MISQ 2006 The Transformation of Open Source Software5

Brian Fitzgerald 3

MISQ 2006 Academic Data Collection in Electronic Environments: Defining Acceptable Use of Internet Resources7

Gove N. Allen, Dan L. Burk, and Gordon B. Davis

3

MISQ 2006 The Nature of Theory in Information Systems9

Shirley Gregor 3

MISQ 2006

Order Lead-Time Improvement Following Enterprise Information Technology Implementation: An Empirical Study11

Mark J. Cotteleer and Elliot Bendoly

3

MISQ 2006

Enhancing the Design of Web Navigation Systems: The Influence of User Disorientation on Engagement and Performance13

Jane Webster and Jaspreet S. Ahuja

3

MISQ 2006 The Role of Espoused National Cultural Values in Technology Acceptance15

Mark Srite and Elena Karahanna

3

MISQ 2006 Electronic Marketplaces and Price Transparency: Strategy, Information Technology, and Success17

Christina Soh, M. L. Markus, and Kim H. Goh

3

MISQ 2006

Professional Versus Political Contexts: Institutional Mitigation of the Transaction Cost Heuristic in IS Outsourcing19

Shaila M. Miranda and Yong-Mi Kim

3

MISQ 2006 Information Technology and Pricing Decisions: Price Adjustments in Online Computer Markets21

Wonseok Oh and Henry C. Lucas Jr

3

MISQ 2006 When Is Enough, Enough?2 Carol Saunders 4

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241

MISQ 2006 Reconceptualizing Compatibility Beliefs4

Elena Karahanna, Ritu Agarwal, and Corey Angst

4

MISQ 2006 Influence Processes for Information Technology Acceptance: An Elaboration Likelihood Model5

Anol Bhattacherjee and Clive Sanford

4

MISQ 2006 Real Options in Information Technology Risk Management: An Empirical Validation of Risk-Option Relationships6

Michel Benaroch, Yossi Lichtenstein, and Karl Robinson

4

MISQ 2006 Understanding the Impact of Web Personalization on User Information Processing and Decision Outcomes7

Kar Yan Tam and Shuk Ying Ho

4

MISQ 2006

Aligning Software Processes with Strategy8

Sandra A. Slaughter, Linda Levine, Balasubramaniam Ramesh, Jan Pries-Heje, and Richard Baskerville

4

MISQ 2006 Knowledge Integration and Information Technology Project Performance9

Victoria L. Mitchell

4

MISQ 2006 The Effects of Personalization and Familiarity on Trust and Adoption of Recommendation Agents10

Sherrie Y. X. Komiak and Izak Benbasat

4

MISQ 2006 So, Talk to Me: The Effect of Explicit Goals on the Comprehension of Business Process Narratives11

Bill Kuechler and Vijay Vaishnavi

4

MISQ 2006 Subject Index, Volume 30, 200613 MIS Quarterly 4 MISQ 2006 Author Index, Volume 30, 200615 MIS Quarterly 4 MISQ 2006 Reviewer Volume 30, 200617 MIS Quarterly 4

MISQ 2007 Looking for a Few Good Concepts…and Theories…for2

M. Lynne Markus and Carol Saunders

1

MISQ 2007 ICT Road Warriors: Balancing Work-Family Conflict, Job Autonomy, and Work Overload to Mitigate Turnover Intentions4

Manju K. Ahuja, Katherine M. Chudoba, Charles J. Kacmar, D. Harrison McKnight, and Joey F. George

1

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242

MISQ 2007 The Value of Privacy Assurance: An Exploratory Field Experiment5

Kai-Lung Hui, Hock H. Teo, and Sang-Yong T. Lee

1

MISQ 2007

The Relationship between Organizational Culture and the Deployment of Systems Development Methodologies6

Juhani Iivari and Magda Huisman

1

MISQ 2007 Assimilation of Enterprise Systems: The Effect of Institutional Pressures and the Mediating Role of Top Management7

Huigang Liang, Nilesh Saraf, Qing Hu, and Yajiong Xue

1

MISQ 2007 Cognitive Stopping Rules for Terminating Information Search in Online Tasks8

Glen J. Browne, Mitzi G. Pitts, and James C. Wetherbe

1

MISQ 2007 Understanding and Mitigating Uncertainty in Online Exchange Relationships: A Principal-Agent Perspective9

Paul A. Pavlou, Huigang Liang, and Yajiong Xue

1

MISQ 2007 E-Commerce Product Recommendation Agents: Use, Characteristics, and Impact10

Bo Xiao and Izak Benbasat

1

MISQ 2007 Information Systems in Developing Countries2

Carol Saunders 2

MISQ 2007

The Contingent Effects of Training, Technical Complexity, and Task Interdependence on Successful Information Systems Implementation3

Rajeev Sharma and Philip Yetton

2

MISQ 2007 On the Assessment of the Strategic Value of Information Technologies: Conceptual and Analytical Approaches4

Wonseok Oh and Alain Pinsonneault

2

MISQ 2007 Communication Media Repertoires: Dealing with the Multiplicity of Media Choices5

Mary Beth Watson-Manheim and France Bélanger

2

MISQ 2007 Power, Rationality, and the Art of Living Through Socio-Technical Change6

Chrisanthi Avgerou and Kathy McGrath

2

MISQ 2007

Foreword: special issue on information systems in developing countries8

Geoff Walsham, Daniel Robey, and Sundeep Sahay

2

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243

MISQ 2007 Fighting Against Windmills: Strategic Information Systems and Organizational Deep Structures9

Leiser Silva and Rudy Hirschheim

2

MISQ 2007

Integrating Scientific with Indigenous Knowledge: Constructing Knowledge Alliances for Land Management in India10

Satish K. Puri 2

MISQ 2007 Developing Health Information Systems in Developing Countries: The Flexible Standards Strategy11

Jørn Braa, Ole Hanseth, Arthur Heywood, Woinshet Mohammed, and Vincent Shaw

2

MISQ 2007 Telemedicine in the Upper Amazon: Interplay with Local Health Care Practices12

Gianluca Miscione

2

MISQ 2007 A Camel Going Through the Eye of a Needle2

Carol Saunders and Izak Benbasat

3

MISQ 2007

Equation support for MISQ Article4

Thomas D. Clark Jr. and Mary C. Jones

3

MISQ 2007 The spatial, temporal, and configurational characteristics of geographic dispersion in teams6

Michael O'Leary and Jonathon Cummings

3

MISQ 2007 Understanding mindshift learning: the transition to object-oriented development8

Deborah Armstrong and Bill Hardgrave

3

MISQ 2007 The effects of presentation formats and task complexity on online consumers' product understanding10

Zhenhui Jiang and Izak Benbasat

3

MISQ 2007 A task-based model of perceived website complexity12

Sucheta Nadkarni and Reetika Gupta

3

MISQ 2007 Enhancing information retrieval through statistical natural language processing: a study of collocation indexing14

Ofer Arazy and Carson Woo

3

MISQ 2007 Turnover of information technology professionals: a narrative review, meta-analytic structural equation modeling, and model development

Damien Joseph, Kok-Yee Ng, Christine Koh, and Soon Ang

3

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244

MISQ 2007 The dynamic structure of management support systems: theory development, research focus, and direction18

Thomas Clark, Mary Jones, and Curtis Armstrong

3

MISQ 2007 Perspectives on Time2

Carol Saunders and Joo Kim

4

MISQ 2007 Author Index, Volume 31, 20074 MIS Quarterly 4 MISQ 2007 Reviewers, Volume 31, 20076 MIS Quarterly 4

MISQ 2007 Specifying Formative Constructs in Information Systems Research8

Stacie Petter, Detmar W. Straub, and Arun Rai

4

MISQ 2007 Toward a Deeper Understanding of System Usage in Organizations: A Multilevel Perspective10

Andrew Burton-Jones and Michael J. Gallivan

4

MISQ 2007 Through the Eyes of Experts: A Socio-Cognitive Perspective on the Automation of Fingerprint Work12

Christopher J. Davis and Ellen M. Hufnagel

4

MISQ 2007 How Habit Limits the Predictive Power of Intention: The Case of Information Systems Continuance14

Moez Limayem, Sabine Gabriele Hirt, and Christy M. K. Cheung

4

MISQ 2007

The Interaction of Institutionally Triggered and Technology-Triggered Social Structure Change: An Investigation of Computerized Physician Order Entry16

Elizabeth J. Davidson and William G. Chismar

4

MISQ 2007 The Role of Online Trading Communities in Managing Internet Auction Fraud18

Cecil Eng Huang Chua, Jonathan D. Wareham, and Daniel Robey

4

MISQ 2007 The Impact of Knowledge Coordination on Virtual Team Performance over Time20

Prasert Kanawattanachai and Youngjin Yoo

4

MISQ 2007

Dispositional Factors in Internet Use: Personality Versus Cognitive Style22

James C. McElroy, Anthony R. Hendrickson, Anthony M. Townsend, and Samuel M. DeMarie

4

MISQ 2007 Subject Index, Volume 3124 MIS Quarterly 4

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245

MISQ 2008 Table of Contents, Volume 32, Issue 1 (March 2008)2

MIS Quarterly 1

MISQ 2008

Toward Improving the Relevance of Information Systems Research to Practice: The Role of Applicability Checks4

Michael Rosemann and Iris Vessey

1

MISQ 2008 Contribution Behaviors in Distributed Environments6

Fernando Olivera, Paul S. Goodman, and Sharon Swee-Lin Tan

1

MISQ 2008

Extending the Understanding of End User Information Systems Satisfaction Formation: An Equitable Needs Fulfillment Model Approach8

N. Au, E. W. T. Ngai, and T. C. E. Cheng

1

MISQ 2008

Information Technology Governance in Information Technology Investment Decision Processes: The Impact of Investment Characteristics, External Environment, and Internal Context10

Yajiong Xue, Huigang Liang, and William R. Boulton

1

MISQ 2008

Understanding Digital Inequality: Comparing Continued Use Behavioral Models of the Socio-Economically Advantaged and Disadvantaged12

J. J. Po-An Hsieh, Arun Rai, and Mark Keil

1

MISQ 2008 Giddens’s Structuration Theory and Information Systems Research14

Matthew R. Jones and Helena Karsten

1

MISQ 2008 Using an Attribute-Based Decision Support System for User-Customized Products Online: An Experimental Investigation16

Arnold Kamis, Marios Koufaris, and Tziporah Stern

1

MISQ 2008 The Relative Advantage of Electronic Channels: A Multidimensional View18

Vivek Choudhury and Elena Karahanna

1

MISQ 2008 Information Systems Offshoring: Research Status and Issues6

William R. King and Gholamreza Torkzadeh

2

MISQ 2008 Cocreating Understanding and Value in Distributed Work: How Members of Onsite and Offshore Vendor Teams Give, Make, Demand, and Break Sense8

Paul W. L. Vlaar, Paul C. van Fenema, and Vinay Tiwari

2

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246

MISQ 2008

Two-Stage Offshoring: An Investigation of the Irish Bridge10

Helena Holmstrom Olsson, Eoin O Conchuir, Par J. Agerfalk, and Brian Fitzgerald

2

MISQ 2008 Managing the Knowledge Supply Chain: An Organizational Learning Model of Information Technology Offshore Outsourcing12

Hoon S. Cha, David E. Pingry, and Matt E. Thatcher

2

MISQ 2008 Innovating or Doing as Told? Status Differences and Overlapping Boundaries in Offshore Collaboration14

Natalia Levina and Emmanuelle Vaast

2

MISQ 2008 Explaining Variations in Client Extra Costs Between Software Projects Offshored to India16

Jens Dibbern, Jessica Winkler, and Armin Heinzl

2

MISQ 2008 Is the World Really Flat? A Look at Offshoring at an Online Programming Marketplace18

David Gefen and Erran Carmel

2

MISQ 2008 "Outsourcing to an Unknown Workforce: Exploring Opensourcing as a Global Sourcing Strategy20

Par J. Agerfalk and Brian Fitzgerald

2

MISQ 2008

Transformational Technologies and the Creation of New Work Practices: Making Implicit Knowledge Explicit in Task-Based Offshoring22

Paul L. Leonardi and Diane E. Bailey

2

MISQ 2008 Work Dispersion, Process-Based Learning, and Offshore Software Development Performance24

Narayan Ramasubbu, Sunil Mithas, and Chris F. Kemerer

2

MISQ 2008 Theodore C. and Peggy L. Willoughby Monograph Series in MIS26

MIS Quarterly 2

MISQ 2008

Uncovering the Intellectual Core of the Information Systems Discipline4

Anna Sidorova, Nicholas Evangelopoulos, Joseph S. Valacich, and Thiagarajan Ramakrishnan

3

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247

MISQ 2008 Predicting Different Conceptualizations of System Use: The Competing Roles of Behavioral Intention, Facilitating Conditions, and Behavioral Expectation6

Viswanath Venkatesh, Susan A. Brown, Likoebe M. Maruping, and Hillol Bala

3

MISQ 2008 Internet Users’ Information Privacy-Protective Responses: A Taxonomy and a Nomological Model8

Jai-Yeol Son and Sung S. Kim

3

MISQ 2008 Business Familiarity as Risk Mitigation in Software Development Outsourcing Contracts10

David Gefen, Simon Wyss, and Yossi Lichtenstein

3

MISQ 2008

Representing Part–Whole Relations in Conceptual Modeling: An Empirical Evaluation12

Graeme Shanks, Elizabeth Tansley, Jasmina Nuredini, Daniel Tobin, and Ron Weber

3

MISQ 2008 Media, Tasks, and Communication Processes: A Theory of Media Synchronicity14

Alan R. Dennis, Robert M. Fuller, and Joseph S. Valacich

3

MISQ 2008 A Three-Perspective Model of Culture, Information Systems, and Their Development and Use16

Antonio Kappos and Suzanne Rivard

3

MISQ 2008

Emotional Dissonance and the Information Technology Professional18

Paige S. Rutner, Bill C. Hardgrave, and D. Harrison McKnight

3

MISQ 2008 Dressing Your Online Auction Business for Success: An Experiment Comparing Two eBay Businesses20

Dawn G. Gregg and Steven Walczak

3

MISQ 2008 Marshaling the Professional Experience of Doctoral Students: A Contribution to the Practical Relevance Debate4

Heinz K. Klein and Frantz Rowe

4

MISQ 2008 A Fast Form Approach to Measuring Technology Acceptance and Other Constructs6

Wynne W. Chin, Norman Johnson, and Andrew Schwarz

4

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248

MISQ 2008

Buyer Intention to Use Internet-Enabled Reverse Auctions: The Role of Asset Specificity, Product Specialization, and Non-Contractibility8

Sunil Mithas, Joni L. Jones, and Will Mitchell

4

MISQ 2008

Design Science in the Information Systems Discipline: An Introduction to the Special Issue on Design Science Research10

Salvatore T. March and Veda C. Storey

4

MISQ 2008

The Design Theory Nexus12

Jan Pries-Heje and Richard L. Baskerville

4

MISQ 2008 Process Grammar as a Tool for Business Process Design14

Jintae Lee, George M. Wyner, and Brian T. Pentland

4

MISQ 2008 Making Sense of Technology Trends in the Information Technology Landscape: A Design Science Approach16

Gediminas Adomavicius, Jesse C. Bockstedt, Alok Gupta, and Robert J. Kauffman

4

MISQ 2008 CyberGrate: A Design Framework and System for Text Analysis of Computer-Mediated Communication18

Ahmed Abbasi and Hsinchun Chen

4

MISQ 2008 Using Cognitive Principles to Guide Classification in Information Systems Modeling20

Jeffrey Parsons and Yair Wand

4

MISQ 2008 Subject Index, Volume 3222 MIS Quarterly 4

MISQ 2008 Examining the Feasibility of a Case-Based Reasoning Model for Software Effort Estimation2

Tridas Mukhopadhyay, Steven Vicinanza, and Michael Prietula

2

MISQ 2008 Threats to Information Systems: Today's Reality, Yesterday's Understanding4

Karen Loch, Houston Carr, and Merrill Warkentin

2

MISQ 2008 Managing Telecommunications by Steering Committee6

Gholamreza Torkzadeh and Weidong Xia

2

MISQ 2008 Microcomputer Playfulness: Development of a Measure with Workplace Implications8

Jane Webster and Joseph Martocchio

2

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249

MISQ 2008 "Perceived Usefulness, Ease of Use, and Usage of Information Technology: A Replication10

Dennis Adams, R. Nelson, and Peter Todd

2

MISQ 2008 A Social Process Model of User-Analyst Relationships12

Michael Newman and Daniel Robey

2

MISQ 2008 The PRISM System: A Key to Organizational Effectiveness at Federal Express Corporation2

Prashant Palvia, James Perkins, and Steven Zeltmann

3

MISQ 2008 The Impact of Data Integration on the Costs and Benefits of Information Systems4

Dale Goodhue, Michael Wybo, and Laurie Kirsch

3

MISQ 2008 The Application of Electronic Meeting Technology to Support Strategic Management6

Craig Tyran and Alan Dennis

3

MISQ 2008 The Use of Decision Criteria in Selecting Information Systems/Technology Investments8

C. Bacon 3

MISQ 2008 The Influence of the Information Systems Development Approach on Maintenance10

Sasa Dekleva 3

MISQ 2008

The Use of Information in Decision Making: An Experimental Investigation of the Impact of Computer-Based Decision Aids12

Peter Todd and Izak Benbasat

3

MISQ 2008 Factors Affecting Software Developers' Performance: An Integrated Approach14

Ronald Rasch and Henry Tosi

3

MISQ 2008 Understanding the CEO/CIO Relationship2

David Feeny, Brian Edwards, and Keppel Simpson

4

MISQ 2008 Executive of Functional Manager? The Nature of the CIO's Job4

Charlotte Stephens and William Ledbetter

4

MISQ 2008 New Information Systems Leaders: A Changing Role in a Changing World6

Lydia Applegate and Joyce Elam

4

MISQ 2008

Empowerment: Key to IS World-Class Quality8

Harvey Shrednick, Richard Shutt, and Madeline Weiss

4

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250

MISQ 2008

Organizational Experiences and Career Success of MIS Professionals and Managers: An Examination of Race Differences10

Magid Igbaria and Wayne Wormley

4

MISQ 2008 Toward a Better Understanding of Information Technology Organization: A Comparative Case Study12

J. Blanton and Janette Moody

4

MISQ 2008

Career Orientations of MIS Employees: An Empirical Analysis2

Magid Igbaria, Jeffrey Greenhaus, and Saroj Parasuraman

2

MISQ 2008 Key Information Systems Issues for the Public Sector4

Sharon Caudle, William Gorr, and Kathryn Newcomer

2

MISQ 2008 Is Office Productivity Stagnant?6 Raymond Panko 2

MISQ 2008 Executive Involvement and Participation in the Management of Information Technology8

Sirkka Jarvenpaa and Blake Ives

2

MISQ 2008 A Model of Users' Perspective on Change: The Case of Information Systems Technology Implementation10

Kailash Joshi 2

MISQ 2008 A Model for Measuring Information System Size12

Clive Wrigley and Albert Dexter

2

MISQ 2008 Sustaining IT Advantage: The Role of Structural Differences2

Eric Clemons and Michael Row

3

MISQ 2008 A Strategic Analysis of Electronic Marketplaces4

J. Bakos 3

MISQ 2008

An Economic Analysis of Strategic Information Technology Investments6

Anitech Barua, Charles Kreibel, and Tridas Mukhopadhyay

3

MISQ 2008 Firm Size and the Information Technology Investment Intensity of Life Insurers8

Sidney Harris and Joseph Katz

3

MISQ 2008 Supporting the Information Technology Champion10

Cynthia Breath 3

MISQ 2008 Reuse and Productivity in Integrated Computer-Aided Software Engineering: An Empirical Study12

Rajiv Banker and Robert Kauffman

3

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251

MISQ 2008 EPRINET: Leveraging Knowledge in the Electric Utility Industry14

Marina Mann and Richard Rudman

3

MISQ 2008 Information Architecture: In Search of Efficient Flexibility2

Brandt Allen and Andrew Boynton

4

MISQ 2008 Academic Issues in MIS: Journals and Books4

Mark Gillenson and Joel Stutz

4

MISQ 2008 An Applied Framework for Classifying the Complexity of Knowledge-Based Systems6

Marc Meyer and Kathleen Curley

4

MISQ 2008

Informational Systems Management Issues for the 1990's8

Fred Niederman, James Brancheau, and James Wetherbe

4

MISQ 2008 Educational Needs as Perceived by IS and End-User Personnel: A Survey of Knowledge and Skill Requirements10

Ryan Nelson 4

MISQ 2008 Understanding Human Computer Interaction for Information Systems Design12

James Gerlach and Feng-Yang Kuo

4

MISQ 2008 USAA-IBM Partnerships in Information Technology: Managing the Image Project14

Donald Lasher, Blake Ives, and Srikka Jarvenpaa

4

MISQ 2008 The Application Software Factory: Applying Total Quality Techniques to Systems Development16

Kent Swanson and David McComb

4

MISQ 2008 An Examination of the Impact of Expert Systems on the Firm: The Case of XCON2

John Sviokla 2

MISQ 2008

Key Information Liability Issues Facing Managers: Software Piracy, Proprietary Databases, and Individual Rights Privacy4

Detmar Straub and Rosann Collins

2

MISQ 2008 Information System Cost Estimating: A Management Perspective6

Albert Lederer and Rajesh Mirani

2

MISQ 2008 An Asset-Based Systems Development Approach to Software Reusability8

Jahangri Karimi 2

MISQ 2008 An Examination of Factors for the Strategic Use of Information Systems in the Healthcare Industry10

K. Kim and Jefferey Michelman

2

MISQ 2008 Influences on the IS Manager's Perceptions of Key Issues: Information Scanning and the Relationship with the

Richard Watson 2

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252

CEO12

MISQ 2008 Investigating the Support Role of the Information Center2

Francois Bergeron, Suzanne Rivard, and Lyne Serre

3

MISQ 2008

An Empirical Investigation of the Relationship Between DSS Usage and System Performance: A Case Study of a Navigation Support System4

Louis Le and Kenneth Kozar

3

MISQ 2008 Intelligent Interface Design: An Empirical Assessment of Knowledge Presentation in Expert Systems6

Donna Lamberti and William Wallace

3

MISQ 2008 The Effects of Anonymity on GDSS Group Process with and Idea-Generating Task8

Leonard Jessup, Terry Connolly, and Jolene Galegher

3

MISQ 2008

KBS Circles: A Technology Transfer Initiative that Leverages Xerox's "Leadership Through Quality Program"10

Mark Maletz 3

MISQ 2008 TELCOT: An Application of Information Technology for Competitive Advantage in the Cotton Industry2

Darryl Lindsey and Paul Cheney

4

MISQ 2008 The Marriage of Retail Marketing and Information Systems Technology: The Zellers Club Z Experience4

Kenneth Wightman

4

MISQ 2008 Implementing Electronic Meeting Systems at IBM: Lessons Learned and Success Factors6

Ron Grohowski and Chris McGoff

4

MISQ 2008 A Principles-Based Enterprise Architecture: Lessons from Texaco and Start Enterprise8

Gary Richardson, Brad Jackson, and Gary Dickson

4

MISQ 2008 A Network Infrastructure to Contain Costs and Enable Fast Response: The TRW Process10

Larry Railing and Tom Housel

4

MISQ 2008 Reusability-Based Strategy for Development of Information Systems: Implementation Experience of a Bank12

Uday Apte and Cheten Sankar

4

MISQ 2008

EIS: It Can Work in the Public Sector14

Lakshmi Mohan, William Holstein, and Robert Adams

4

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253

MISQ 2008 Perceived Importance of Systems Analysts' Job Skills, Roles, and Non-Salary Incentives2

Gary Green 2

MISQ 2008 Implementing Security and Integrity in Micro-Mainframe Networks4

J.L. Boockholdt 2

MISQ 2008 Validating Instruments in MIS Research6

Detmar Straub 2

MISQ 2008 A Study of the Relationship Between Decision Model Naturalness and Performance8

Jeffery Kottemann and William Remus

2

MISQ 2008 An Experimental Validation of the Gorry and Scott Morton Framework10

Peeter Kris and G. Sanders

2

MISQ 2008 Integrating Decision Technologies: Implications for Management Curriculum12

Carl Adams and Jae Song

2

MISQ 2008 Preparing IS Students to Deal with Ethical Issues14

J. Couger 2

MISQ 2008 Characteristics of Periodical Literature for the Potential Reader of Author in Information Management16

Glen Boyer and Gary Carlson

2

MISQ 2008 Technology Issues Facing Corporate Management in the 1990's2

Paul Dixon and Darwin John

3

MISQ 2008 Incorporating Behavioral Techniques into the Systems Development Life Cycle4

Marilyn Mantei and Toby Teorey

3

MISQ 2008 Understanding the Information Content in MIS Management Tools6

Christine Kydd 3

MISQ 2008 Reconstructing the Systems Development Organization8

E. Swanson and Cynthia Beath

3

MISQ 2008 Linking the Information Technology Structure with Organizational Competitive Strategy: A Survey10

Hamid Tavakolian

3

MISQ 2008 Perceived Usefulness, Perceived Ease of Use, and User Acceptance of Information Technology12

Fred Davis 3

MISQ 2008 The Measurement of Fairness or Equity Perceptions of Management Information Systems Users14

Kailash Joshi 3

MISQ 2008

Establishing Telemarketing Leadership through Information Management: Creative Concepts at ATT American Transtech16

W. Cobbin 3

MISQ 2008 Factors Affecting Policy for Distributing Computing Resources2

Niv Ahituv, Seev Neumann, and Moshe Zviran

4

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254

MISQ 2008 Control and Audit of Electronic Data Interchange4

James Hansen 4

MISQ 2008 Perceived Chargeback System Fairness in Decentralized Organizations: An Examination of the Issues6

Ellen Hufnagel and Jacob Birnberg

4

MISQ 2008

Integrating Islands of Automation8

David Hale, William Haseman, and Frank Groom

4

MISQ 2008 Corporate Videotex: A Strategic Business Information System10

Gene Kusekoski 4

MISQ 2008 Developing and Expert Systems Strategy12

Barbara Braden, Jerome Kanter, and David Kopcso

4

MISQ 2008 Managing the Merger Building Partnership through IT Planning at the New Baxter14

Thomas Main and James Short

4

MISQ 2008 Reducing Data Processing Costs Through Centralized Procurement16

James Taylor and Charles Tucker

4

MISQ 2009 Creating Competitive Advantage with Interorganizational Information Systems2

H. Johnston and Michael Vitale

2

MISQ 2010 Software Maintainability: Perceptions of EDP Professionals4

Chai Kim and Stu Westin

2

MISQ 2011 The Value of Strategic IS Planning: Understanding Consistency, Validity, and IS Markets6

John Henderson and John Sifonis

2

MISQ 2012 A Framework for Comparing Information Engineering Methods8

Richard Hackathorn and Jahangir Karimi

2

MISQ 2013 The Implication of Decision Support Benefits Within the Context of Value Analysis10

Arthur Money, David Tromp, and Trevor Wegner

2

MISQ 2014 Factors Affecting Information Satisfaction in the Context of the Small Business Environment12

Ali Montazemi 2

MISQ 2015 The Measurement of End-User Computing Satisfaction14

William Doll and Gholamreza Torkzadeh

2

MISQ 2016 Computer-Based Support for Group Problem-Finding: An Experimental Investigation16

R. Gallupe and Gerardine DeSanctis

2

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255

MISQ 2017 An Information Systems Keyword Classification Scheme18

Henri Barki and Suzanne Rivard

2

MISQ 2018 Measuring Information Systems Performance: Experience with the Management by Results System at Security Pacific Bank20

John Singleton, Ephraim McLean, and Edward Altman

2

MISQ 2019 Creating Competitive Advantage with Interorganizational Information Systems22

H. Johnston and Michael Vitale

2

MISQ 2020 Software Maintainability: Perceptions of EDP Professionals24

Chai Kim and Stu Westin

2

MISQ 2021 The Value of Strategic IS Planning: Understanding Consistency, Validity, and IS Markets26

John Henderson and John Sifonis

2

MISQ 2022 A Framework for Comparing Information Engineering Methods28

Richard Hackathorn and Jahangir Karimi

2

MISQ 2023 The Implication of Decision Support Benefits Within the Context of Value Analysis30

Arthur Money, David Tromp, and Trevor Wegner

2

MISQ 2024 Factors Affecting Information Satisfaction in the Context of the Small Business Environment32

Ali Montazemi 2

MISQ 2025 The Measurement of End-User Computing Satisfaction34

William Doll and Gholamreza Torkzadeh

2

MISQ 2026 Computer-Based Support for Group Problem-Finding: An Experimental Investigation36

R. Gallupe and Gerardine DeSanctis

2

MISQ 2027 An Information Systems Keyword Classification Scheme38

Henri Barki and Suzanne Rivard

2

MISQ 2028 Measuring Information Systems Performance: Experience with the Management by Results System at Security Pacific Bank40

John Singleton, Ephraim McLean, and Edward Altman

2

MISQ 2008 Airline Reservations Systems: Lessons from History2

Duncan Copeland and James McKenney

3

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256

MISQ 2008 Managing the Data Resource: A Contingency Perspective4

Dale Goodhue, Judith Quillard, and John Rockart

3

MISQ 2008 The Economics of Software Quality Assurance: A Simulation-Based Case Study6

Tarek Abdel-Hamid

3

MISQ 2008 Critical Success Factors for Information Center Managers8

Simha Magai, Houston Carr, and Hugh Watson

3

MISQ 2008 Are Information Systems People Different: An Investigation of How They Are and Should be Managed10

Thomas Ferratt and Larry Short

3

MISQ 2008 The Implementation of Strategic Information Systems Planning Methodologies12

Albert Lederer and Vijay Sethi

3

MISQ 2008 Using a GDSS to Facilitate Group Consensus: Some Intended and Unintended Consequences14

Richard Watson, Gerardine DeSanctis, and Marshall Poole

3

MISQ 2008 Dialogue Management: Support for Dialogue Independence16

Feng-Yang Kuo and Benn Konsynski

3

MISQ 2008 Airline Reservations Systems: Lessons from History18

Duncan Copeland and James McKenney

3

MISQ 2008 Managing the Data Resource: A Contingency Perspective20

Dale Goodhue, Judith Quillard, and John Rockart

3

MISQ 2008 The Economics of Software Quality Assurance: A Simulation-Based Case Study22

Tarek Abdel-Hamid

3

MISQ 2008 Critical Success Factors for Information Center Managers24

Simha Magai, Houston Carr, and Hugh Watson

3

MISQ 2008 Are Information Systems People Different: An Investigation of How They Are and Should be Managed26

Thomas Ferratt and Larry Short

3

MISQ 2008 The Implementation of Strategic Information Systems Planning Methodologies28

Albert Lederer and Vijay Sethi

3

Page 257: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

257

MISQ 2008 Using a GDSS to Facilitate Group Consensus: Some Intended and Unintended Consequences30

Richard Watson, Gerardine DeSanctis, and Marshall Poole

3

MISQ 2008 Dialogue Management: Support for Dialogue Independence32

Feng-Yang Kuo and Benn Konsynski

3

MISQ 2008 Convincing Top Management of the Strategic Potential of Information Systems2

Albert Lederer and Aubrey Mendelow

4

MISQ 2008 Implementing Packaged Software4 Henry Lucas 4

MISQ 2008 Issue-Based Decision Support Systems for the Egyptian Cabinet6

Hisham Sherif 4

MISQ 2008 Combining Qualitative and Quantitative Methods in Information Systems Research: A Case Study8

Bonnie Kaplan and Dennis Duchon

4

MISQ 2008 Introduction to Special Section on GDSS10

Izak Benbasat and Benn Konsynski

4

MISQ 2008 Information Technology to Support Electronic Meetings12

Alan Dennis and Joey George

4

MISQ 2008 A Study of Influence in Computer-Mediated Group Decision Making14

Ilze Zigurs, M. Poole, and Gerardine DeSanctis

4

MISQ 2008 Computer Support for Meetings of Groups Working on Unstructured Problems: A Field Experiment16

Sirkka Jarvenpaa, V. Rao, and George Huber

4

MISQ 2008 Model Management for Group Decision Support18

Ting-Peng Liang 4

MISQ 2008 Convincing Top Management of the Strategic Potential of Information Systems20

Albert Lederer and Aubrey Mendelow

4

MISQ 2008 Implementing Packaged Software22 Henry Lucas 4

MISQ 2008 Issue-Based Decision Support Systems for the Egyptian Cabinet24

Hisham Sherif 4

MISQ 2008 Combining Qualitative and Quantitative Methods in Information Systems Research: A Case Study26

Bonnie Kaplan and Dennis Duchon

4

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258

MISQ 2008 Introduction to Special Section on GDSS28

Izak Benbasat and Benn Konsynski

4

MISQ 2008 Information Technology to Support Electronic Meetings30

Alan Dennis and Joey George

4

MISQ 2008 A Study of Influence in Computer-Mediated Group Decision Making32

Ilze Zigurs, M. Poole, and Gerardine DeSanctis

4

MISQ 2008 Computer Support for Meetings of Groups Working on Unstructured Problems: A Field Experiment34

Sirkka Jarvenpaa, V. Rao, and George Huber

4

MISQ 2008 Model Management for Group Decision Support36

Ting-Peng Liang 4

MISQ 2008 A Comparison of Judgement, Skills, and Prompting Effects Between Auditors and Systems Analysts2

Severin Grabski 2

MISQ 2008 A User Generated Information System: An Innovative Development Approach4

Kenneth Kozar and John Mahium

2

MISQ 2008 A Decision Aid for Selecting Among Information System Alternatives6

Gary Klein and Philip Beck

2

MISQ 2008 Reliability of Information Systems Based on the Critical Success Factors - Formulation8

Fatemeh Zahedi 2

MISQ 2008 Forging a Partnership to Achieve Competitive Advantage: The CIM Challenge10

William Doll 2

MISQ 2008 Issues Management in the Information Planning Process12

Benjamin Dansker and Janeen Hansen

2

MISQ 2008

Semi-Structured Recurring Decisions: An Experimental Study of Decision Making Models and Some Suggestions for DSS14

William Remus 2

MISQ 2008 An Organization Learning Approach to Information Systems Development16

Gail Salaway 2

MISQ 2008 Message Equivocality, Media Selection, and Manager Performance: Implications for Information Systems2

Richard Daft, Robert Lengel, and Linda Trevino

3

MISQ 2008 A Powerful MIS/DSS Developed for a Remote Sawmill Operation4

J.B. O'Keefe and P.F. Wade

3

MISQ 2008 System Development Methods - Comparative Investigation6

Mo Mahmood 3

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259

MISQ 2008 Instant Quality Control of Large Batch Processing Jobs8

Niv Ahituv and Meir Zelek

3

MISQ 2008 Information Centers: The IBM Model vs. Practice10

Houston Carr 3

MISQ 2008 Mapping the Intellectual Structure of MIS, 1980-1985: A Co-Citation Analysis12

Mary Culnan 3

MISQ 2008

The Case Research Strategy in Studies of Information Systems14

Izak Benbasat, David Goldenstein, and Melissa Mead

3

MISQ 2008 Information Resource Planning: Overcoming Difficulties in Identifying Top Management's Objectives16

Albert Lederer and Aubrey Mendelow

3

MISQ 2008 The PIOCO Model for Information Systems Design18

Juhani Iivari and Erikki Koskela

3

MISQ 2008 Planning and Managing a Corporate Network Utility2

Wayne Hall and Robert McCauley

4

MISQ 2008 The Information Center Concept: A Normative Model and a Study of Six Installations4

Clinton White and David Christy

4

MISQ 2008 Systems Analysis and Design: Current Practices6

Charles Necco, Carl Gordon, and Nancy Tasi

4

MISQ 2008 The Impact of Automated Office Systems on Middle Managers and their Work8

Zeeva Millman and Jon Hartwick

4

MISQ 2008 Process Tracing Methods in Decision Support Systems Research: Exploring the Black Box10

Peter Todd and Izak Benbasat

4

MISQ 2008 Price and Value of Decision Support Systems12

Dan Pieptea and Evan Anderson

4

MISQ 2008 Data Flow and Data Structure Modeling for Database Requirements Determination: A Comparative Study14

Robert Mantha 4

MISQ 2008 Training End Users: An Exploratory Study16

Ryan Nelson and Paul Cheney

4

MISQ 2008 Information Technology and Corporate Strategy: A Research Perspective2

J. Bakos and Michael Treacy

2

MISQ 2008 Integrating Expert Systems and Decision Support Systems4

Efraim Turban and Paul Watkins

2

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260

MISQ 2008 Evaluating MIS Design Principles6 Paul Nutt 2

MISQ 2008 Decision Support Planning and Analysis: The Problems of Getting Large-Scale DSS Started8

C. Meador and Martin Guyote

2

MISQ 2008 Personal Computing Trends and Problems: An Empirical Study10

Tor Guimaraes and Vasudevan Ramanujam

2

MISQ 2008 Effect of Cultural Differences on Motivation of Analysts and Progammers: Singapore vs. the United States12

J. Couger 2

MISQ 2008 The Application Profile2 John Batiste 3

MISQ 2008 Information Systems Development Success: Perspectives from Project Team Participants4

Kathy White and Richard Leifer

3

MISQ 2008 Factor Influencing the Use of DP Chargeback Information6

Francois Bergeron

3

MISQ 2008 Special Event Data in Shared Databases8 Wilpen Gorr 3

MISQ 2008 The Effects of 3D Imagery on Managerial Data Interpretation10

Jong Lee and James MacLachian

3

MISQ 2008 Job Characteristics as Indicants of CBIS Data Requirements12

Pamela Specht 3

MISQ 2008 Research in Management Information Systems 1980-1984: Points of Work and Reference14

Mary Culnan and E. Swanson

3

MISQ 2008 Usage Pattern and Sources of Assistance for Personal Computer Users2

Denis Lee 4

MISQ 2008 The Growing Risk of Information Systems Success4

Michael Vitale 4

MISQ 2008 Service Support Levels: An Organized Approach to End-User Computing6

Robert Leitheiser and James Wetherbe

4

MISQ 2008 1985 Opinion Survey of MIS Key Issues8

Curt Hartog and Martin Herbert

4

MISQ 2008 A Stochastic Dominance Approach to Risk Analysis of Computer Systems10

Gerard Post and J. Diltz

4

MISQ 2008 Are Information Systems People Different: An Investigation of Motivational Differences12

Thomas Ferratt and Larry Short

4

MISQ 2008 Information Systems for Crisis Management: Lessons from Southern California Edison14

Thomas Housel and Paul Donovan

4

MISQ 2008 Toward Intelligent Decision Support Systems: An Artificially Intelligent Statistician16

William Remus and Jefferey Kottemann

4

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261

MISQ 2008 Reconciliation Process for Data Management in Distributed Environments2

Donald Ballou and Giri Tayi

2

MISQ 2008 The Effects of Using a Nonprocedural Computer Language on Programmer Productivity4

Elie Harel and Ephraim McLean

2

MISQ 2008 Critical Success Factor Analysis as a Methodology for MIS Planning6

Michael Shank and Andrew Boynton

2

MISQ 2008 Implementation by Cultural Infusion: An Approach for Managing the Introduction of Information Technologies8

Omar El 2

MISQ 2008 Methodological Issues in Experimental IS Research: Experiences and Recommendations10

Sirkka Jarvenpaa, Gary Dickson, and Gerardine DeSanctis

2

MISQ 2008 Design and Implementation of Decision Support Systems in the Public Sector12

John Henderson and David Schilling

2

MISQ 2008 Alternative Measures of System Effectiveness: Associations and Implications2

Ananth Srinivasan

3

MISQ 2008 Changing Role of the Corporate Information Systems Officer4

Robert Benjamin and Charles Dickinson

3

MISQ 2008 A Prototyping Method for Applications Development by End Users and Information Systems Specialists6

James Kraushaar and Larry Shirland

3

MISQ 2008 An Environmentally Dependent Framework for Data Dictionary Systems8

Beverely Kahn 3

MISQ 2008 Knowledge as a Basis for Expertise in Systems Analysis: An Empirical Study10

Nicholas Vitalari 3

MISQ 2008 Information Systems Support for Group Planning and Decision Making Activities12

Margaret Rathwell and Alan Burns

3

MISQ 2008 Information Systems for Competitive Advantage: Implementation of a Planning Process2

Nick Rackoff and Charles Ph.D.

4

MISQ 2008 User Experience with and Assessment of Participative Systems Design4

R.A. Hirschheim 4

MISQ 2008 Prototyping for Systems Development: A Critical Appraisal6

Marius Janson and L. Smith

4

MISQ 2008 Trends in Data Administration8 Mark Gillenson 4

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262

MISQ 2008 Information Technology Assessment and Adoption: A Field Study10

Sid Huff and Malcom Munro

4

MISQ 2008 The Impact of Role Variables on IS Personnel Work Attitudes and Intentions12

Jack Baroudi 4

MISQ 2008 A Flexible Approach to Information System Development2

Niv Ahituv and Seev Neumann

2

MISQ 2008 Design Alternatives for Organizing Information Systems Activities4

Robert Zmud 2

MISQ 2008 MIS Project Teams: An Investigation of Cognitive Style Implications6

Kathy White 2

MISQ 2008 An Examination of Work-Related Correlates of Job Satisfaction in Programmer/Analysts8

David Goldenstein and John Rockart

2

MISQ 2008 Setting Priorities for DSS Development10

C. Meador, Martin Guyote, and Peter Keen

2

MISQ 2008

Key Information Systems Issues for the 1980's2

Gary Dickson, Robert Leitheiser, and James Wetherbe

3

MISQ 2008 Project Management Considerations for Distributed Processing Applications4

Robert Felix 3

MISQ 2008 A Survey of the MIS and Telecommunications Activities of Major Business Firms6

Charles Kriebel and Diane Strong

3

MISQ 2008 A New Methodology for Database Requirements Analysis8

Prabuddha De and Arun Sen

3

MISQ 2008 Issues in the Design of Group Decision Support Systems10

George Huber 3

MISQ 2008 Requirements, Needs, and Priorities: A Structured Approach for Determining MIS Project Definition2

John Batiste and John Jung

4

MISQ 2008 Management Information Technology: Its Effects on Organizational Form and Function4

Lawrence Foster and David Flynn

4

MISQ 2008 Information Systems Maintenance: An Integrated Perspective6

Chris Edwards 4

MISQ 2008 An Evaluation of Data Processing Steering Committees8

D.H. Drury 4

MISQ 2008 Selecting an End User Programming Language for DSS Development10

C. Meador and Richard Mezger

4

MISQ 2008 Linking the MIS Plan with Corporate Strategy: An Exploratory Study2

Philip Pyburn 2

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263

MISQ 2008 Management's Role in the Approval and Administration of Decision Support Systems4

Jack Hogue and Hugh Watson

2

MISQ 2008

User Managers' Systems Needs6

Robert Alloway and Judith Quillard

2

MISQ 2008

The Effectiveness of External Information Channels in Facilitating Innovation Within Software Development Groups8

Robert Zmud 2

MISQ 2008 An Empirical Assessment of the Stages of DP Growth10

D.H. Drury 2

MISQ 2008 Information Needs of Top MIS Managers2

E.W. Martin 3

MISQ 2008 The Impact of Information Management on the Organization: Two Scenarios4

Daniel Power 3

MISQ 2008 Diagnosing and Treating the Credibility Syndrome6

William Doll and Mesbah Ahmed

3

MISQ 2008 Computer Assisted Planning (CAP) Dinero International Bancorporation8

James Doyle and Jack Becker

3

MISQ 2008 Successful Development Strategies for Business Application Systems10

James McKeen 3

MISQ 2008

The Application Approach Worksheet: An Evaluative Tool for Matching New Development Methods with Appropriate Applications2

Jack Shomenta and Gary Kamp

4

MISQ 2008 Reshaping the Organization4 Edwin Moore 4

MISQ 2008 Developing a Corporate Private Network6

Herbert McCauley

4

MISQ 2008 A Field Study of End User Computing: Findings and Issues8

David Benson 4

MISQ 2008 Natural Language for Database Queries: A Laboratory Study10

Yannis Vassiliou and Matthias Jarke

4

MISQ 2008 Critical Factors of Chief MIS/DP Executives2

E.W. Martin 2

MISQ 2008 Information Technology in the 1990's: A Long Range Planning Scenario4

Robert Benjamin 2

MISQ 2008 Approaches to Strategic Planning for Information Resource Management (IRM) in Multinational Corporations6

Gad Selig 2

MISQ 2008 Chargeback Systems and User Involvement in Information Systems - An Empirical Investigation8

Margrethe Olson and Blake Ives

2

MISQ 2008 Human Information Processing in Information and Decision Support Systems10

Daniel Robey and William Taggart

2

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264

MISQ 2008 Information Needs of Top MIS Managers2

E.W. Martin 3

MISQ 2008 The Impact of Information Management on the Organization: Two Scenarios4

Daniel Power 3

MISQ 2008 Diagnosing and Treating the Credibility Syndrome6

William Doll and Mesbah Ahmed

3

MISQ 2008 Computer Assisted Planning (CAP) Dinero International Bancorporation8

James Doyle and Jack Becker

3

MISQ 2008 Successful Development Strategies for Business Application Systems10

James McKeen 3

MISQ 2008 The Nature of Organizational Decision Making and the Design of Decision Support Systems2

George Huber 2

MISQ 2008 Data Processing Control: A State-of-the Art Survey of Attitudes and Concerns of DP Executives4

Alan Merten and Dennis Severance

2

MISQ 2008 The Systems Development Dilemma - A Programming Perspective6

Jack Ewers and Iris Vessey

2

MISQ 2008 Key Recurrent Issues in the MIS Implementation Process8

Michael Ginzberg

2

MISQ 2008 Managers, Computer Systems, and Productivity2

Franz Edelman 3

MISQ 2008 Organizational Strategies for Personal Computing in Decision Support Systems4

Richard Hackathorn and Peter Keen

3

MISQ 2008 The Golden Scope Syndrome, the Availability Effect, and MIS6

Lawrence Young 3

MISQ 2008 Structured Systems Planning8 Jim Highsmith 3

MISQ 2008 Evaluating Information System Effectiveness - Part I: Comparing Evaluation Approaches10

Scott Hamilton and Norman Chervany

3

MISQ 2008 Word Processing in a Major Corporation: Policies, Plans and Management2

Thomas West and Carolyn Mullins

4

MISQ 2008 An Approach to Structured MIS Development4

Ashok Shenolikar 4

MISQ 2008 Decision Support Systems: A MIS Manager's Perspective6

Robert Vierck 4

MISQ 2008 Manager or Technician? The Nature of the Information Systems Manager's Job8

Blake Ives and Margrethe Olson

4

MISQ 2008 Firm Size and the Characteristics of Computer Use10

William DeLone 4

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MISQ 2008 Evaluating Information System Effectiveness - Part II: Comparing Evaluator Viewpoints12

Scott Hamilton and Norman Chervany

4

MISQ 2008 Management of Large Software Development Efforts2

Robert Zmud 2

MISQ 2008 Toward A Comprehensive Framework for MIS Research4

Richard Nolan and James Wetherbe

2

MISQ 2008 Building an Effective Information Systems Function6

William Miller 2

MISQ 2008 Programmer and Analyst Time/Cost Estimation8

Izak Benbasat and Iris Vessey

2

MISQ 2008

The Relationship Between Organizational Characteristics and the Structure of the Information Services Function10

Margrethe Olson and Norman Chervany

2

MISQ 2008 A Framework for the Development of Decision Support Systems2

Ralph Sprague 4

MISQ 2008 Planning, Critical Success Factors, and Management's Information Requirements4

Malcom Munro and Basil Wheeler

4

MISQ 2008 Auditability of Software: A Survey of Techniques and Costs6

Ira Weiss 4

MISQ 2008 Managing the Implementation of Standardized Computer Based Systems8

Lee Gremillion 4

MISQ 2008 A Systematic Approach Toward Assessing the Value of an Information System10

Niv Ahituv 4

MISQ 2008 What is the Value of Investment in Information Systems?2

Gerald Matlin 3

MISQ 2008 The Financial Planning System at Louisiana National Bank4

Ralph Sprague and Ronald Olson

3

MISQ 2008 Motivation Levels of MIS Managers Versus Those of Their Employees6

J. Couger, Robert Zawacki, and Edward Oppermann

3

MISQ 2008 Strategic, Tactical, and Operational Planning and Budgeting: A Study of Decision Support System Evolution2

Richard Davis 4

MISQ 2008 The Executive Intelligence System as a Design Strategy4

F. Fowler 4

MISQ 2008 Stabilizing an MIS6 D.H. McNeil 4 MISQ 2008 End Users as Application Developers8 E.R. McLean 4

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MISQ 2008 An Analysis of the Impact of Distributed Data Processing on Organizations in the 1980's10

Charles Davis and James Wetherbe

4

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10 ANEXO II – Ranking de Periódicos Internacionais

O ranking de periódicos é oganizado pela AISNET e foielaborado a partir da mescla de diversos trabalho, Autores dos estudos e quantidades de períodicos classificados:

10. Rainer & Miller 2005 (50 classificados)

11. Lowry et al 2003 (27 Classificados)

12. Katerat-tanakul et al, 2003 (27 Classificados)

13. Peffers & Tang, 2003 (IS , 50 classificados)

14. Peffers & Tang, 2003 (Geral , 25 classificados)

15. Mylono-poulos & Theo-harakis, 2001 (50 classificados)

16. Whitman et al, 1999 (top 50)

17. Hardgrave & Walstrom, 1997 (53 classificados)

18. Walstrom et al, 1995 (27 classificados)

Classificação de periódicos quanto à qualidade da produção científica apresentada.

Journal Code

1. Rainer

& Miller 2005

2. Lowry

et al 2003

3. Katerat-tanakul

et al 2003

4. Peffers

& Tang, 2003

IS

5. Peffers

& Tang 2003 Geral

6. Mylono-poulos

& Theo-harakis

2001

7. Whitman et al 1999

8. Hardgrave

& Walstrom

1997

9. Walstrom et al 1995

Média de pontos de

classificação

MISQ 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1.11

ISR 3 2 2 2 3 3 4 2 3 2.67

CACM 2 5 3 1 2 3 4 2 2.75

MS 4 4 7 5 2 3 4 4.14

JMIS 5 3 3 4 7 5 7 4.86

AI 6 6.00

DSI 7 6 5 8 5 6 8 6.43

HBR 6 15 4 7 6 9 9 8.00

IEEETrans 8 6 9 12 8.75

AIMag 9 9.00

EJIS 13 11 14 4 8 11 10.17

DSS 8 7 20 7 11 9 13 10 11 10.67

IEEESw 11 11.00

I&M 12 9 15 5 9 10 15 20 12 11.89

ACMTDS 15 10 18 11 6 12.00

IEEETSE 10 22 5 24 7 5 12.17

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ACMTrans 10 13 12 17 13.00

JCSS 13 13.00

SMR 16 17 12 8 13 13 13.17

CAIS 23 5 10 18 14.00

IEEETSMC 14 14.00

ACS 20 12 16 24 14 14 10 15.71

JComp 16 16.00

AMJ 25 12 17 15 14 16.60

IJEC 12 23 17.50

JAIS 12 9 20 30 17.75

IEEETC 18 18.00

ISF 18 18.00

JMS 21 6 27 18.00

OS 31 14 22 15 8 18.00

IEEEComp 19 25 16 19 19 11 18.17

ISJ 36 13 17 10 23 16 16 18.71

ASQ 24 15 21 16 19.00

JGIM 19 19.00

DATABASE 35 8 14 14 17 29 20 19.57

JDM 14 19 26 19.67

IS 21 18 21 20.00

MISQD 20 20.00

AMR 32 13 22 19 16 20.40

JACM 26 4 17 45 10 20.40

COR 17 24 20.50

HCI 7 32 23 20.67

CMR 21 21.00

IT&P 15 27 21.00

JSIS 27 18 22 16 20 30 25 22.57

JGITM 23 23.00

ACMTIS 9 39 24.00

InfoSci 24 24.00

JIM 27 21 24.00

OR 17 43 18 18 24.00

JCIS 23 26 13 41 22 27 22 24.86

BH 25 25.00

IEEETKDE 25 25.00

JDA 22 28 25.00

IBMSJ 42 8 28 26.00

InfoSys 26 26.00

JITTA 26 26.00

KBS 21 31 26.00

CompDcsn 27 27.00

IT&M 27 27.00

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269

WIRT 24 32 28.00

I&O 40 20 28 25 28.25

ACMSIG 27 26 33 28.67

ESA 24 34 29.00

ISM 19 38 33 26 29.00

INTFCS 39 39 20 28 19 29.00

Omega 48 29 32 24 15 29.60

IJHCS 11 42 44 22 29.75

DB 30 17.33

JS&S 27 33 30.00

DataMgmt 37 24 30.50

IJMMS 34 34 25 31.00

JIS(Acct) 44 19 35 18 39 31.00

JISM 43 35 30 17 31.25

JIT 23 40 31.50

JOR 32 32.00

JOCEC 34 31 32.50

IRMJ 50 11 38 31 35 33.00

JITCA 33 33.00

JISE 33 31 36 33.33

JSM 46 29 40 21 34.00

JASIS 34 34.00

OBHDP 47 21 34.00

EMkt 29 40 34.50

AJIS 25 46 35.50

JOEUC 22 37 40 44 35.75

CSCW 36 36.00

JISci 49 23 36.00

Dtmn 51 23 37.00

INFOR 37 37.00

IJIM 37 37.00

JITM 36 38 37.00

BIT 30 48 36 38.00

ESR 38 38.00

JEMIS 38 39 38.50

CompJ 25 50 43 39.33

IPM 46 35 40.50

ECRA 41 41.00

IJTM 41 41 41.00

JIS(Edu) 41 41.00

CHB 42 42.00

EJOR 42 42.00

TIS 49 36 42.50

CommRsch 43 43.00

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270

IR 43 43.00

JIIM 45 42 43.50

ESJ 45 45.00

IST 45 45.00

Sim 45 45.00

DPD 47 44 45.50

AIExp 46 46.00

JMSM 46 46.00

SJIS 44 49 46.50

ACMECX 47 47.00

JETM 47 47.00

JSwM 47 47.00

INTFC(Edu) 48 48 48.00

JITE 48 48.00

CompAuto 49 49.00

IJITMS 49 49.00

IBSCUG 50 50.00

Info 50 50.00

JM 50 50.00

QP 52 52.00

PCW 53 53.00

Fonte: AIS - http://ais.affiniscape.com/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=432

Siglas e nomes dos periódicos correspondentes ACMECX ACM SIG E-Com Exchanges ACMSIG ACM Special Interest Group Publications ACMTDS ACM Transactions on Database Systems ACMTIS ACM Transactions on Information Systems ACMTrans ACM Transactions (various) ACS ACM Computing Surveys AI Artificial Intelligence AIExp AI Expert AIMag AI Magazine AJIS Australian Journal of Information Systems AMJ Academy of Management Journal AMR Academy of Management Review ASQ Administrative Science Quarterly BH Business Horizons BIT Behavior and Information Technology CACM Communications of the ACM CAIS Communications of the AIS CHB Computers in Human Behavior CMR California Management Review

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271

CommRsch Communication Research CompAuto Computers and Automation CompDcsn Computer Decisions CompJ Computer Journal COR Computers and Operations Research CSCW Computer Supported Cooperative Work DATABASE The DATABASE for Advances in Information Systems Dtmn Datamation DataMgmt Data Management DB Database DPD Database Programming and Design DSI Decision Sciences DSS Decision Support Systems ECRA Electronic Commerce Research and Application EJIS European Journal of Information Systems EJOR European Journal of Operations Research EMkt Electronic Markets ESA Expert Systems with Applications ESJ E-Service Journal ESR Expert Systems Review HBR Harvard Business Review HCI Human-Computer Interaction I&M Information & Management I&O Information and Organization (formerly Accounting, Management, and IT) IBMSJ IBM Systems Journal IBSCUG IBSCUG Quarterly IEEEComp IEEE Computer IEEESw IEEE Software IEEETC IEEE Transactions on Computers IEEETKDE IEEE Transactions on Knowledge and Data Engineering IEEETrans IEEE Transactions (various) IEEETSE IEEE Transactions on Software Engineering IEEETSMC IEEE Transactions on Systems, Man, and Cybernetics IJEC International Journal of Electronic Commerce IJHCS International Journal of Human-Computer Studies IJIM International Journal of Information Management IJITMS International Journal of IT Management Systems IJMMS International Journal of Man-Machine Studies IJTM International Journal of Technology Management Info Information INFOR INFOR InfoSci Informing Science InfoSys Infosystems INTFC(Edu) Interface: The Computer Education Quarterly INTFCS Interfaces (INFORMS) IPM Information Processing and Management IR Information Research IRMJ Information Resources Management Journal IS Information Systems ISF Information Systems Frontiers

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272

ISJ Information Systems Journal ISM Information Systems Management ISR Information Systems Research IST Information and Software Technology IT&M Information Technology and Management IT&P Information Technology and People JACM Journal of the ACM JAIS Journal of the AIS JASIS Journal of the American Society for Information Science JCIS Journal of Computer Information Systems JComp Journal on Computing JCSS Journal of Computer and System Sciences JDA Journal of Database Administration JDM Journal of Database Management JEMIS Journal of Education for Management Information Systems JETM Journal of Engineering and Technology Management JGIM Journal of Global Information Management JGITM Journal of Global Information Technology Management JIIM Journal of International Information Management JIM Journal of Information Management JIS(Acct) Journal of Information Systems (accounting) JIS(Edu) Journal of Information Systems (education) JISci Journal of Information Science JISE Journal of Information Systems Education JISM Journal of Information Systems Management JIT Journal of Information Technology JITCA Journal of IT Cases and Application JITE Journal of Information Technology Education JITM Journal of Information Technology Management JITTA Journal of Information Technology Theory and Application JM Journal of Management JMIS Journal of Management Information Systems JMS Journal of Management Systems JMSM Journal of Microcomputer Systems Management JOCEC Journal of Organizational Computing and Electronic Commerce JOEUC Journal of Organizational and End User Computing JOR Journal of Operations Research JS&S Journal of Systems and Software JSIS Journal of Strategic Information Systems JSM Journal of Systems Management JSwM Journal of Software Maintenance KBS Knowledge Based Systems MISQ MIS Quarterly MISQD MISQ Discovery MS Management Science OBHDP Organizational Behavior and Human Decision Processes Omega Omega OR Operations Research OS Organization Science PCW PC World

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QP Quality Progress Sim Simulation SJIS Scandinavian Journal of Information Systems SMR Sloan Management Review TIS The Information Society WIRT WIRT (Wirtschaftsinformatik)

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11 ANEXO III - Lista de palavras de parada

A lista de palavras de parada do idioma inglês utilizada é muito importante por

demonstrar os parâmetros de base textuais utilizados para realização da mineração textual. De

acordo com o critério de inclusão ou exclusão de alguma destas palavras, obtém-se resultados

diferentes.

# Uma lista de termos de parada do idioma inglês. Comentários são precedidos por (#). # Cada palavra de parada situa-se no início da linha # Muitas das formas abaixo são bastante raras (por exemplo, "vós"), mas incluída para # exaustividade. # As contrações foram omitidas da lista tais como: # I've she'd we'll didn't couldn't daren't # PRONOUNS FORMS # 1st person sing i # subject, always in upper case of course me # object my # possessive adjective # the possessive pronoun `mine' is best suppressed, because of the # sense of coal-mine etc. myself # reflexive # 1st person plural we # subject # us # object # care is required here because US = United States. It is usually # safe to remove it if it is in lower case. our # possessive adjective ours # possessive pronoun ourselves # relexive # second person (archaic `thou' forms not included) you # subject and object your # possessive adjective yours # possessive pronoun yourself # reflexive (singular) yourselves # reflexive (plural) # third person singular he # subject him # object his # possessive adjective and pronoun

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himself # reflexive she # subject her # object and possessive adjective hers # possessive pronoun herself # reflexive it # subject and object its # possessive adjective itself # reflexive # third person plural they # subject them # object their # possessive adjective theirs # possessive pronoun themselves # reflexive # other forms (demonstratives, interrogatives) what which who whom this that these those # VERB FORMS (Usando a nomeclatura de F.R. Palmer's) # BE am # 1st person, present is # -s form (3rd person, present) are # present was # 1st person, past were # past be # infinitive been # past participle being # -ing form # HAVE have # simple has # -s form had # past having # -ing form # DO do # simple does # -s form did # past doing # -ing form # As formas abaixo são, melhor omitido, devido ao significativo homônimo das formas: # He made a WILL

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# old tin CAN # merry month of MAY # a smell of MUST # fight the good fight with all thy MIGHT # # AUXILIARIES # # WILL will would # # SHALL shall should # # CAN can could # # MAY may might # # MUST must # # OUGHT ought # ARTICLES a an the # O resto (Sobreposição entre as preposições, conjunções, advérbios, etc é tão # elevado, que a classificação é inútil.) and but if or because as until while of at by for with about against between into

through during before after above below to from up down in out on off over under again

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further then once here there when where why how all any both each few more most

other some such no nor not only own same so than too very

# Só para registro, a seguinte expressão estão entre os termos comuns em Inglês # one # every # least # less # many # now # ever # never # say # says # said # also # get # go # goes # just # made # make # put # see # seen

# whether # like # well # back # even # still # way # take # since # another # however # two # three # four # five # first # second # new # old # high # long

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12 APÊNDICE I – Metodologias de data mining

“... a verdade só é eterna enquanto evolução eterna da verdade.”

Bakhtin

Neste apêndice estão descritas algumas das metodologias pesquisadas de mineração

de dados. A mineração de textos fornece resultados estruturados como tabelas de ocorrência64,

freqüência de palavras e componentes principais das palavras e textos analisados, implicando

na posterior utilização de uma das metodologias descritas. Tais metodologias possuem seus

fluxos específicos com etapas principais e sub-etapas.

12.1 CRISP – Cross Industry Standard Process for Data Mining

A metodologia CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) foi

concebida em 1996 por três profissionais das empresas, Daimler-Benz, ISL e NCR, visando

criar uma metodologia padronizada de mineração de dados que se representa uma plataforma

palatável para os projetos de extração de conhecimento, permitindo o acúmulo de

experiências e possibilitando um aprimoramento incremental da performance da metodologia,

e uma rápida ambientação e transferência de know-how aos iniciantes.

O modelo atual do CRISP segue um conceito de ciclo de vida para mineração de

dados que abrange todas as etapas de um projeto básico. A figura 29 representa a metodologia

e o processo contínuo de descoberta de conhecimento a partir do Data Mining.

Figura 44: Fases da metodologia de mineração de dados–CRISP-DM

64 Tabela de ocorrência – é uma tabela onde estão sendo cruzados os documentos (linhas) e as palavras (colunas) e são contabilizados o número de observações de cada palavra no documento.

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Fonte :SHEARER (2000)

O entendimento do negócio é a fase inicial que foca no entendimento dos objetivos

do projeto e seus requerimentos de uma perspectiva do negócio, e converte este conhecimento

em uma definição de problema de mineração de dados e em planos preliminares para o

alcance destes objetivos. (WIRTH, HIPP, 2000)

A fase de entendimento dos dados visa criar uma familiaridade com os dados, para

permitir a identificação de problemas de qualidade dos dados, para descoberta dos primeiros

insight, ou para detectar subconjuntos interessantes, para formar hipóteses, para informações

ocultas.

A fase de preparação dos dados dos dados cobre todas as atividades de constituição

da base de dados desde os dados brutos, de forma a prover uma base limpa e adequada para

modelagem. Todos os procedimentos de limpeza e transformação dos dados são realizados

nesta fase.

Na fase de modelagem são selecionadas e aplicadas as técnicas estatísticas adequadas

ao problema em estudo, existindo em geral diversas técnicas semelhantes além de algoritmos

especiais que podem ser utilizados para o mesmo tipo de problema. Algumas destas técnicas

podem requerer um novo tipo de formato de dados o qual é provido com o retorno à fase de

preparação.

A fase de avaliação, parte do modelo de boa qualidade construído, sob a perspectiva

da análise dos dados, buscando perceber se todos os aspectos do problema apresentado estão

sendo tratados e atendem o objetivo determinado. O Objetivo principal é determinar se algum

tema importante não foi suficientemente considerado. Ao final desta fase, a decisão de uso do

modelo pode ser tomada.

A fase de implantação (deployment) após a criação do modelo e analisado seu

impacto, ele deve ser implementado de forma que o conhecimento ganho seja transferido e

disponibilizado para os usuários ou clientes dentro da organização de uma forma inteligível e

prática, produzindo efetivamente os resultados esperados.

Cada etapa tem um conjunto de sub-etapas como demonstrado na figura 30.

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Figura 45: Detalhes de cada etapa do CRISP Fonte: SHEARER (2000)

12.2 Abordagem com a metodologia DMAIC

A metodologia DMAIC foi criada e institucionalizada pela Motorola, visando

otimizar sua performance e torná-la mais competitiva, e tornaram-se um alicerce

metodológico da melhoria contínua e redução de variabilidade propalada pelo programa seis

sigmas. Entretanto sua popularização veio quando a GE passou a utilizar maciçamente a

metodologia de seis sigmas e fundamentou sua dinâmica no DMAIC. (HARRY, 1998)

A mineração dentro do contexto do DMAIC ocorre dentro da etapa de melhoria

(improve) e é realizada dentro desta ótima de definir inicialmente o escopo da análise,

mensurar a existência de bases de dados, analisarem os dados e transformá-los, melhorar os

resultados atuais através de modelos advindos da mineração de dados e controlar observando

os resultados do modelo implementado.

O uso da metodologia DMAIC, representada na figura 31 abre caminho para

implementação para mineração de dados embora a abordagem enquanto um novo ciclo de

mineração dentro da etapa de melhoria em geral seja aplicada apenas por especialistas em seis

sigmas que são preparados na metodologia

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Figura 46: Fluxo DMAIC Fonte: WEISS e INDURKHIA (1998)

Cada Etapa do DMAIC pode ser descrita resumidamente como:

o Definir – Definição precisa do escopo do projeto

o Medir – Determinação da alocação e foco do problema através da mensuração

das características indicadoras.

o Analisar – Determinação das causas do problema

o Melhorar – Avaliação e implantação da solução para o problema

o Controlar – Realização da manutenção dos resultados.

A figura 32 apresenta o DMAIC e Data Mining aplicados em processo de melhoria de

performance via redução de dimensionalidade com o uso de técnicas de dependência em

ambiente de mineração de dados.

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Figura 47: DMAIC e Data Mining exemplo de integração Fonte: Elaborado pelo autor

12.3 SEMMA – Sample, Explore, Modify, Model, Asses

A metodologia SEMMA foi desenvolvida pelo SAS Institute para extração de

conhecimento a partir do uso do sistema Enterprise Miner (OLSON e DELEN, 2008). Cada

letra do acrônimo SEMMA tem sua descrição e significado apresentado a seguir:

• Amostragem dos dados (Sample)

• Exploração dos dados (Explore)

• Modificação dos dados (Modify)

• Modelagem dos dados (Model)

• Avaliação dos modelos obtidos (Assess)

A figura 33 apresenta o fluxo do SEMMA proposto pelo SAS Institute.

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Figura 48: Fluxo do SEMMA Fonte: Adaptado de OLSON e DELEN (2008)

Cada etapa é brevemente descrita abaixo:

• Sample (Amostragem) – A amostragem consiste da extração de uma porção de um

grande conjunto de dados, que contenha informações significativas, mas que seja

rápida e simples de trabalhar. A amostragem advém de um plano amostral

estatisticamente representativo. Nessa etapa podem ser divididas amostras para

treinamento, validação e teste do modelo.

• Explore (Exploração) – A exploração consiste da busca antecipada de padrões,

tendências e anomalias visando ganhar um entendimento maior dos dados. Na

exploração ocorre um refinamento do processo de descoberta a partir de uma análise

gráfica ou a partir do uso de técnicas não supervisionadas tais como análise fatorial e

análise de agrupamento.

• Modify (Modificação) – A modificação consiste na adequação dos dados pela criação,

seleção e transformação das variáveis, pois com base no processo de exploração pode

ser necessário manipular os dados buscando incluir mais informações tais como

grupos e subgrupos ou a introdução de novas variáveis. Nesta etapa tratam-se os

valores extremos (ou Outliers) e os dados faltantes (missing cases).

• Model (Modelo) – O modelo, ou etapa de modelagem, consiste na criação do modelo

através de uma busca automática via software de padrões, combinações e

relacionamentos que possam existir entre as variáveis. Nesta etapa são

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disponibilizadas todas as técnicas analíticas e o modelo é gerado, atendendo todos os

pressupostos destas técnicas.

• Assess (Avaliação) – A avaliação consiste de definir a qualidade, confiabilidade e

usabilidade do modelo. Nesta etapa é realizada uma estimativa de performance e

mensuração dos possíveis ganhos advindos do modelo.

Todos estes passos estão representados na figura 34, de forma esquemática,

exemplificando as técnicas ou ações passíveis de uso em cada etapa

Figura 49: Diagrama esquemático do Semma. Fonte: OLSON e DELEN, p.19

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12.4 SCECMR – Etapas (Usama Fayyad)

Uma das metodologias existentes é a proposta por Usama Fayyad (FAYYAD, 1996)

composta pelas seguintes etapas:

• Compreensão do domínio do problema

• Seleção de dados (Selection)

• Limpeza dos dados (Cleanning)

• Enriquecimentos dos dados (Enrichment)

• Codificação dos dados (Codification)

• Modelização (Modelization)

• Relatório descritivo dos resultados (Reporting)

• Colocação em produção do modelo (Deployment)

Muito similar a metodologia CRISP, o maior diferencial desta metodologia está na

etapa de enriquecimento, na qual é proposta a criação de novas variáveis a partir da

combinação da variaveis atuais, de acordo com os alvos de pesquisa propostos.

A figura 35 representa o fluxo proposto por FAYYAD não incluindo, no entanto a

implementação, ou colocação do modelo em produção:

Figura 50: SCECMR Fonte: FAYYAD (1996)

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12.5 Metodologia própria

Além das metodologias apresentadas, diversos seqüenciamentos de técnicas e tarefas

podem ser desenvolvidos respeitando as principais premissas estatísticas. Tais metodologias

são chamadas de metodologias próprias. Uma parte considerável das pesquisas em mineração

de dados são desenvolvidas sob a égide de metodologia própria. ou pessoal do analista. Uma

pesquisa realizada no kddnugetts.com (figura 36), demonstra ser esta a segunda maior opção

de uso nas pesquisas de mineração.

Uso de Metodologia

CRISPSEMMA

EmpresasPessoal

OutrasNenhuma

Metodologias de mineração

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

% d

e t

rabalh

os

Figura 51: Gráfico de barras do uso de metodologia de Data mining Fonte: pesquisa KDD.nuggets (2004)

As metodologias próprias tem que respeitar todos os critérios estatísticos para as

técnicas e tratamento dos dados, Na figura 37 é demonstrado um exemplo de uma

metodologia própria denominada de MDAV (Mineração de Dados para Administração de

Vendas), (MATTOZO, NETO, COSTA, 2007) que visou criar um Sistema de Análise de

Desempenho de Vendas em Telecomunicações.

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Figura 52: Metodologia de mineração de dados – MDAV Fonte: MATTOZO, NETO e COSTA (2007)

Todas as metodologias próprias são passíveis a argumentação quanto a sua validade.

Uma forma de atribuir maior credibilidade advém da comparação com outra metodologia

fundamentada. Isto é demonstrado na figura 38, onde a metodlogogia MDAV é comparada

com a metodologia CRISP-DM.

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Figura 53: Comparação Metodologia própria e metodologia CRISP-DM Fonte: MATTOZO, NETO e COSTA (2007)

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13 APÊNDICE II – Tarefas de Data Mining

A mineração de dados visa extrair informação valiosa de repositórios de dados. Para

tanto é necessário a execução de tarefas específicas determinadas de acordo com o tipo de

problema em estudo ou do objetivo específico de pesquisa. Este apéndice trata das tarefas de

mineração, descrevendo-as de forma suscinta.

13.1 Tarefas de mineração de dados

Existe um conjunto de tarefas que podem ser executadas dentro de um procedimento

de mineração de dados tais tarefas, nos fornecem um perspectiva de execução (o que fazer) e

podem ser elecandas como sendo:

– Sumarização e visualização

– Associação

– Classificação

– Segmentação

– Estimação

– Predição

Tais tarefas são descritas sucintamente no decorrer deste apêndice.

13.1.1 Sumarização e visualização

A sumarização e visualização consistem em descrever o conjunto de dados de forma

compacta e concisa de forma a facilitando a sua interpretação quanto à forma como estão

distribuídos, sua escala de variação, sua característica de variação intervalar, contínua ou

outra, sua freqüência de observação, e seus aspectos de validade (por exemplo, quanto a dados

inválidos ou perdidos), quanto a seu ajuste a uma curva de distribuição conhecida e quanto a

usar apresentação gráfica a partir de histograma, gráficos de pizza, Gráfico de probabilidade

normal, gráficos de folha e ramo, gráficos de linhas, gráficos de barras, gráficos de face de

chernoff entre outros. A sumarização permite, portanto visualizar os aspectos de conjunto de

dados extensos e mesmo com suas limitações possibilita aludir/induzir algumas possibilidades

de relacionamento ou comportamento dos dados dispostos nas variáveis de estudo. Entre os

exemplos mais simples de sumariarão, encontra-se a determinação da média ou desvio padrão

de uma amostra (FAYYAD et al., 1996).

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13.1.2 Associação

Consiste em determinar relações entre campos e/ou entidades de um banco de dados

sob a égide de variáveis (colunas) e casos observados (linhas). Por exemplo, podem-se

identificar produtos em um supermercado que usualmente são vendidos juntos. As correlações

encontradas devem satisfazer o nível de suporte e confiança exigido pelo

usuário.(AGRAWAL et al, 1993) (CHEN, HAN, YU, 1996).

13.1.3 Classificação

Consiste em examinar as características de uma entidade para associá-la a uma ou

mais classes existentes (encontrar um conjunto de modelos ou funções que descrevem e

distinguem as classes de dados com o propósito de predizer a classe da nova observação). As

classes são previamente definidas e bem caracterizadas. Por exemplo, uma pessoa candidata a

um empréstimo bancário pode ser classificada como baixo, médio ou alto risco de ser

inadimplente. A construção do modelo é feita com os dados de treinamento, isto é, objetos

cujas classes são conhecidas.

13.1.4 Segmentação

Consiste em uma tarefa não superviosonada que visa agrupar as entidades de um

conjunto de dados em subgrupos, de forma que as entidades dentro de cada subgrupo sejam

mais semelhantes entre si em relação às entidades dos outros subgrupos. Os critérios de

semelhança são definidos por meio das variáveis que descrevem as entidades. Por exemplo,

pode-se segmentar uma carteira de clientes por diferentes perfis de consumo. A idéia é dividir

uma base de dados em segmentos o mais heterogêneos possível entre si e com seus

integrantes os mais homogêneos possíveis entre si a partir de critérios de similaridade. Os

segmentos são definidos a partir de agrupamentos naturais que são detectados nos dados e que

obedecem normalmente a métricas de similaridade (CHEN, HAN, YU, 1996).

13.1.5 Estimação

A estimação consiste de estimar valores presentes de uma variável a partir da

observação de uma ou muitas outras variáveis que têm impactam significativa sobre tal

variável. Por exemplo, a renda de uma pessoa pode ser estimada a partir da observação de

variáveis que descrevem os seus hábitos de consumo, rotinas de investimentos e rotinas de

financiamentos.

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13.1.6 Predição

A predição consiste em estimar valores futuros de uma, ou mais variáveis a partir da

sua variação histórica, atentando a aspectos de tendência, sazonalidade, ciclicidade e desvios.

Como exemplo, podemos criar um modelo auto-regressivos para prever o volume de vendas

de um produto para os próximos meses a partir das vendas observadas mensalmente nos

últimos anos. Uma das técnicas utilizadas para predição é a análise de séries temporais que

tem como objetivo modelar os desvios e evolução dos seus dados ao longo do tempo

(AGRAWAL, 1996).

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14 APÊNDICE III – Tipo de Análise e seleção de técnicas

O Data Mining é realizado a partir do tratamento e análise de dados por técnicas

matemáticas-estatísticas, elencadas sequencialmente de acordo com a etapa do processo de

mineração. A escolha e determinação destas técnicas são tratadas neste apêndice. Todas as

técnicas foram elencadas segundo o tipo de análise realizada, supervisionadas ou não

supervisionadas (HAIR et al, 2006).

14.1 Análises Supervisionadas e Não Supervisionadas

A mineração de dados pode ser realizada a partir de duas abordagens adversas de

acordo com o nível de conhecimento que se tenha do problema estudado e da complexidade

da problemática que é trabalhada. Quando se tem um nível maior de conhecimento da área e

da relação que se deseja ajustar, procede-se com a metodologia de descoberta supervisionada

de relações ou modelagem de dados. Nesta abordagem, a tarefa consiste de explicar uma

determinada variação em certa variável a partir da grandeza da variação de variáveis

explicativas, tornando a variável de estudo a variável explicada. Modelos com a utilização de

técnicas de regressão são exemplos claros de aplicações de análise supervisionada. Quando o

interesse não é estabelecer uma relação entre variáveis, mas sim de estudar a estrutura delas

como um todo sem estabelecer uma variável como explicada e outra(s) como explicativas,

podemos nos valer de procedimentos de descoberta não supervisionada. Tal procedimento

advém de varredura exaustiva sobre os dados de forma a descobrir uma relação nova e útil

entre as variáveis por similaridade de comportamento, permitindo uma redução de

dimensionalidade e uma observação de comportamentos adversos, quanto ao sentido de

variação. Os métodos mais comumente utilizados são os modelos de variáveis latentes tais

como componentes principais, análise fatorial, análise de cluster e market basket analysis.

14.1.1 Dependência e interdependência entre as variáveis

Para execução de tais tarefas existe um vasto arsenal de técnicas estatísticas, de

processamento computacional e de inteligência artificial. Tais técnicas são elencadas sob duas

abordagens de análise multivariadas. O binômio antagônico de relacionamento de

dependência ou de interdependência será abordado por impactar na escolha das técnicas

analíticas. A abordagem de dependência trata estruturalmente o estudo como uma relação de

dependência entre uma ou mais variáveis de um conjunto de outras variáveis, a partir da

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293

demonstração quantitativa da magnitude de dependência das variáveis independentes.

Abordagem onde a variável (eis) alvo(s) dependente(s) é explicada a partir de um grupo de

variáveis explicativas independentes e significativas. A abordagem de interdependência trata

o estudo como uma busca pela relação estrutural existente entre as variáveis e seus dados, sem

definir nenhuma clara dependência entre elas, mas apenas analisando a similaridade que

podem possuir tanto entre variáveis como entre indivíduos ou casos de estudo.

14.2 Técnicas estatísticas por abordagem de relacionamento entre as variáveis

As técnicas estatísticas mais adequadas a serem utilizadas dentro de uma

metodologia de mineração de dados, apresentam-se de acordo com abordagem conceitual do

relacionamento entre as variáveis e os casos presentes no estudo. Eis algumas técnicas que

podem ser utilizadas na mineração de dados:

– Estatística descritiva

– Técnicas de Regressão Lineares/Não lineares

– Técnica de Análise Discriminante

– Técnica de Agrupamento

– Técnica de Análise fatorial

– Técnicas de Análise de correspondência

– Técnicas de Escalonamento multidimensional

– Técnicas de Equações estruturais

– Técnica de Componentes principais

– Técnicas de Séries temporais

– Técnicas de Árvores de Decisão

– Técnicas Mapas auto-organizáveis SOM

– Técnicas de Redes Neurais

– Técnicas de Máquina de Aprendizado

– Técnicas de Máquinas de Vetor de Suporte

– Técnicas de Mineração de Textos

– Técnicas de Controle de qualidade preditivo

Tais técnicas tornam-se disponíveis a partir de uma premissa conceitual de

dependência ou interdependência que existe entre as variáveis e a partir dos tipos de variáveis

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294

(contínuas, categóricas, ordinais, etc.). As técnicas são escolhidas de acordo com as tarefas e

são reponsáveis pela geração dos resultados nos processo de mineração. Na figura 39

podemos observar as técnicas aplicáveis quando as variáveis em estudo apresentam

relacionamento de dependência e na figura 40, as técnicas aplicáveis quando há relação de

interdependência entre as variáveis.

Figura 54: Diagrama para escolha de técnicas a partir de relação de dependência Fonte: Adaptado de HAIR et al. (2006)

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Figura 55: Diagrama de escolha de técnicas a partir de relação de Interdependência Fonte: Adaptado de HAIR et al. (2006)

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296

15 APÊNDICE IV - Procedimentos no Sistema de Mineração de texto

Estes são os preocedimentos iniciais a serem seguidos dentro do sistema de mineração

de textos escolhido, STATISTICA TEXT MINER e de acordo com a metodologia apresentada.

Um menu da interface que abrange as opções de mineração de textos é demonstrado na figura

41.

Figura 56: Menu de mineação de dados e textos do software STATISTICA TEXT MINER Fonte: Elaborado pelo autor

Iniciando no processo de crawling realiza-se a extração do endereço dos artigos

previamente dispostos em uma pasta de um computador pessoal, conforme a figura 42.

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297

Figura 57: Processo de rastreamento de documentos em base de dados Fonte: Elaborado pelo autor

O resultado é disposto em uma tabela de endereços dos conforme a figura 43.

Figura 58: Tabela gerada pelo rastreamento com todos os endereços dos arquivos que serão analisados Fonte: Elaborado pelo autor

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298

Posteriormente, é realizado o apontamento do arquivo e da variável com o

endereçamento para iniciar as etapas de mineração conforme a figura 44.

Figura 59: Escolha dos parâmetros para mineração Fonte: Elaborado pelo autor Seleciona-se a lista de palavras de parada, na aba Index, de acordo com o idioma dos

textos a seem analisados. Este momento é crucial, pois a escolha de uma lista diferente

implica em resultados distorcidos. A escolha é demonstrada na figura 45.

Figura 60: Seleção da lista de palavras de parada customizada por idioma para o algoritmo de stop list Fonte: Elaborado pelo autor

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299

Realiza-se a seleção do idioma a ser trabalhado pelo do algoritmo de stemming, nesta

ferramenta sendo o de PORTER (1980), conforme a figura 46.

Figura 61: Escolha do idioma para o algoritmo de stemming Fonte: Elaborado pelo autor

Uma das opções é a utilização de filtros que determinam o número de caracteres

mínimo e máximo das palavras, bem como número mínimo e máximo de vogais e o tamanho

das palavras. Conforme a figura 47.

Figura 62: Determinação de filtros para palavras Fonte: Elaborado pelo autor

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300

Existem inúmeros recursos tais como recursos para utilização de dicionários e

sinônimos, lista de inclusão, lista de exclusão e definição de caracteres tais como demonstrado

na figura 48.

Figura 63:Determinação de caracteres válidos para análise da composição das palavras Fonte: Elaborado pelo autor As demais etapas de análises serão descritas durante o desenvolvimento do projeto e

são relativas a análises de mineração de dados.

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301

16 APÊNDICE V - Macros de Mineração de dados

Segue em anexo as macros dos modelo de árvore de classificação CART escrito em

linguagem C, STATISTICA Visual Basic e PMML Predictive Model Macro Language.

Trees C/C++ deployment code

double DeploymentCase(

double * Rnr) {

//==================================================================

// Trees module deployment code

// Data used in estimation: Process Missing Data

// Rnr: Raw data whose structure is the same as Process Missing Data

// When calling this function, the values for predictors should

// be placed in the same sequential position of the input array,

// as they appeared in the input data file. Also, location or

// variable 0 (zero) is reserved for case numbers, so the routine

// expects the locations of variables to be referenced to 1,

// instead of the customary (in C) 0 (zero). For categorical

// predictors, use the same codes that were used in the data from

// which the respective model was estimated.

// See the Electronic Manual for additional information.

//==================================================================

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

//STATISTICA Data Miner, Copyright (c) StatSoft, Inc., www.statsoft.com.

// Number of considered variables: 51

// Dependent variable name="Teoria"; location=17

// Category name="ITT"; numerical value=0

// Category name="TCE"; numerical value=1

// Category name="RBV"; numerical value=2

// Category name="OTH"; numerical value=3

// Continuous predictor name="transact"; location=493

// Continuous predictor name="cost"; location=133

// Continuous predictor name="institute"; location=273

// Continuous predictor name="firm"; location=216

// Continuous predictor name="capable"; location=83

// Continuous predictor name="resource-based"; location=423

// Continuous predictor name="economic"; location=171

// Continuous predictor name="competition"; location=106

// Continuous predictor name="view"; location=518

// Continuous predictor name="resource"; location=422

// Continuous predictor name="advantage"; location=40

// Continuous predictor name="sustain"; location=472

// Continuous predictor name="strategic"; location=460

// Continuous predictor name="business"; location=79

// Continuous predictor name="theory"; location=484

// Continuous predictor name="coordinate"; location=130

// Continuous predictor name="contract"; location=126

// Continuous predictor name="organiz"; location=347

// Continuous predictor name="two"; location=498

// Continuous predictor name="perform"; location=361

// Continuous predictor name="outsource"; location=350

// Continuous predictor name="specific"; location=457

// Continuous predictor name="inform"; location=268

// Continuous predictor name="innovate"; location=271

// Continuous predictor name="strategy"; location=461

// Continuous predictor name="market"; location=311

// Continuous predictor name="asset"; location=63

// Continuous predictor name="technology"; location=479

// Continuous predictor name="take"; location=474

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302

// Continuous predictor name="suggest"; location=467

// Continuous predictor name="adopt"; location=38

// Continuous predictor name="industry"; location=266

// Continuous predictor name="provide"; location=395

// Continuous predictor name="result"; location=426

// Continuous predictor name="change"; location=90

// Continuous predictor name="understand"; location=502

// Continuous predictor name="electronic"; location=177

// Continuous predictor name="can"; location=82

// Continuous predictor name="research"; location=421

// Continuous predictor name="invest"; location=283

// Continuous predictor name="data"; location=140

// Continuous predictor name="risk"; location=430

// Continuous predictor name="social"; location=452

// Continuous predictor name="develop"; location=154

// Continuous predictor name="framework"; location=225

// Continuous predictor name="efficient"; location=174

// Continuous predictor name="leverage"; location=296

// Continuous predictor name="influence"; location=267

// Continuous predictor name="study"; location=464

// Continuous predictor name="analysis"; location=49

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

double ret;

if( Rnr[493] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[273] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[216] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[79] <= 1.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[421] <= 1.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[498] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[422] <= 5.00000000000000e-001 )

{

if( Rnr[457] <= 5.00000000000000e-

001 ) {

if( Rnr[225] <=

5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[140] <=

5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[271] <=

2.00000000000000e+000 ) {

if(

Rnr[90] <= 1.50000000000000e+000 ) {

ret

= 3.00000000000000e+000;

}

else {

if(

Rnr[49] <= 5.00000000000000e-001 ) {

ret = 3

}

else

{

ret = 0

}

}

}

else {

ret =

0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret =

0.00000000000000e+000;

}

}

else {

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303

if( Rnr[49] <=

5.00000000000000e-001 ) {

ret =

1.00000000000000e+000;

}

else {

ret =

2.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

else {

if( Rnr[311] <= 5.00000000000000e-

001 ) {

if( Rnr[90] <=

5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[464] <=

1.00000000000000e+000 ) {

ret =

3.00000000000000e+000;

}

else {

ret =

0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret =

0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 2.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

if( Rnr[498] <= 1.50000000000000e+000 )

{

if( Rnr[49] <=

1.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[464] <=

2.00000000000000e+000 ) {

ret =

0.00000000000000e+000;

}

else {

ret =

1.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 3.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

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304

else {

ret = 2.00000000000000e+000;

}

}

else {

if( Rnr[38] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[130] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[498] <= 1.00000000000000e+000 ) {

if( Rnr[266] <= 3.50000000000000e+000 )

{

if( Rnr[518] <= 5.00000000000000e-

001 ) {

if( Rnr[347] <=

1.00000000000000e+000 ) {

if( Rnr[426] <=

5.00000000000000e-001 ) {

ret =

2.00000000000000e+000;

}

else {

if( Rnr[460] <=

5.00000000000000e-001 ) {

ret =

3.00000000000000e+000;

}

else {

ret =

2.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

ret =

3.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 2.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

if( Rnr[311] <= 2.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[83] <= 2.00000000000000e+000 ) {

if( Rnr[347] <= 5.00000000000000e-001 ) {

if( Rnr[154] <= 1.00000000000000e+000 ) {

if( Rnr[479] <= 5.00000000000000e-001 )

{

ret = 3.00000000000000e+000;

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

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305

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 2.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

if( Rnr[464] <= 3.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[423] <= 1.50000000000000e+000 ) {

if( Rnr[283] <= 2.50000000000000e+000 ) {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

else {

if( Rnr[49] <= 5.00000000000000e-001 ) {

ret = 1.00000000000000e+000;

}

else {

ret = 0.00000000000000e+000;

}

}

}

else {

ret = 2.00000000000000e+000;

}

}

else {

ret = 3.00000000000000e+000;

}

}

return ret;

}

Trees SVB deployment code '#Reference {BE35B7EB-0D00-44D8-B3A5-0727DF5AD7C1}#1.0#0# '#Reference {C9E29001-3D45-11D4-9FF4-00C04FA0D540}#1.0#0# '#Uses "*CommonDataMinerInputErrorMessages.svx" Option Base 1 Sub DeploymentNode( _ DataIn() As InputDescriptor, _ DataOut() As InputDescriptor) '================================================================== ' Trees module deployment code ' Data used in estimation: Process Missing Data '================================================================== '================================================================== ' 1. Checking the InputDescriptor DataIn(). '==================================================================

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Lower = LBound( DataIn ) Upper = UBound( DataIn ) '================================================================== ' 2. Checking input data descriptor, variable selections, etc. '================================================================== Dim MinerError As DataMinerInputErrors For I=Lower To Upper MinerError = CheckInputErrorNumber( DataIn(I) ) If MinerError <> StartOfCommonDataMinerInputErrors Then GoTo ErrorHandler Next I Dim NumberOfDep As Long For I=Lower To Upper NumberOfDep = NumberOfDep + DataIn(I).NumberOfCategoricalDependentVariables Next I ReDim DataOut( 1 To NumberOfDep ) Dim Docs As Spreadsheet Dim Inputdes As InputDescriptor For I=Lower To Upper If DataIn(I).NumberOfCategoricalDependentVariables < 1 Then NumbDep=1 Else NumbDep=DataIn(I).NumberOfCategoricalDependentVariables End If For K=1 To NumbDep Set Docs = New Spreadsheet 'mark as input spreadsheet Set Inputdes = New InputDescriptor NumberOfCases = DataIn(I).DataSource.NumberOfCases Docs.SetSize(NumberOfCases,2) Docs.VariableName(1)="Predicted "+Str(K) Docs.VariableName(2)="Residuals "+Str(K) For J=1 To NumberOfCases Docs.CaseName(J)=DataIn(I).DataSource.CaseName(J) For KKK=1 To DataIn(I).NumberOfContinuousPredictors If DataIn(I).DataSource.MissingData(J, _ DataIn(I).ContinuousPredictors(KKK)) Then Docs.Value(J,1)=DataIn(I).DataSource.Value(J, _ DataIn(I).ContinuousPredictors(KKK)) Docs.Value(J,2)=DataIn(I).DataSource.Value(J, _ DataIn(I).ContinuousPredictors(KKK)) GoTo Skip End If Next KKK For KKK=1 To DataIn(I).NumberOfCategoricalPredictors If DataIn(I).DataSource.MissingData(J, _ DataIn(I).CategoricalPredictors(KKK)) Then Docs.Value(J,1)=DataIn(I).DataSource.Value(J, _ DataIn(I).CategoricalPredictors(KKK)) Docs.Value(J,2)=DataIn(I).DataSource.Value(J, _ DataIn(I).CategoricalPredictors(KKK)) GoTo Skip End If Next KKK Rnr = DataIn(I).DataSource.CData(J)

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If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(1)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(3)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(4)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(14)) <= 1.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(39)) <= 1.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(19)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(10)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(22)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(45)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(41)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(24)) <= 2.00000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(35)) <= 1.50000000000000e+000 Then Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(50)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else

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If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(50)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(26)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(35)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(49)) <= 1.00000000000000e+000 Then Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If End If Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(19)) <= 1.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(50)) <= 1.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(49)) <= 2.00000000000000e+000 Then Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 End If

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309

Else Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 End If End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(31)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(16)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(19)) <= 1.00000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(32)) <= 3.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(9)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(18)) <= 1.00000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(34)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(13)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If End If Else Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 End If Else

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310

Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If End If Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(26)) <= 2.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(5)) <= 2.00000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(18)) <= 5.00000000000000e-001 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(44)) <= 1.00000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(28)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 End If End If Else

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311

If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(49)) <= 3.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(6)) <= 1.50000000000000e+000 Then If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(40)) <= 2.50000000000000e+000 Then Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 Else If Rnr(DataIn(I).ContinuousPredictors(50)) <= 5.00000000000000e-001 Then Docs.Value(J,1) = 1.00000000000000e+000 Else Docs.Value(J,1) = 0.00000000000000e+000 End If End If Else Docs.Value(J,1) = 2.00000000000000e+000 End If Else Docs.Value(J,1) = 3.00000000000000e+000 End If End If If DataIn(I).NumberOfCategoricalDependentVariables < 1 Or DataIn(I).DataSource.MissingData(J, _ DataIn(I).CategoricalDependentVariables(K)) Then GoTo Skip End If Docs.Value(J,2)=DataIn(I).DataSource.Value(J,DataIn(I).CategoricalDependentVariables(K)) _ -Docs.Value(J,1) Skip: Next J Docs.InputSpreadsheet = True Inputdes.DataSource = Docs CurrentPos = CurrentPos + 1 Set DataOut(CurrentPos) = Inputdes DataOut(CurrentPos).SourceId = DataIn(I).ID Next K Next I ExitPort: Exit Sub '================================================================== ' 7. Error messages '================================================================== ErrorHandler: DisplayCommonDataMinerError( MinerError ) GoTo ExitPort End Sub '================================================================== ' 8. Error checking function '==================================================================

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Private Function CheckInputErrorNumber( ByVal ID As InputDescriptor ) _ As DataMinerInputErrors CheckInputErrorNumber = StartOfCommonDataMinerInputErrors 'Checking continuous and categorical independent variables NCovar=50 NCateg=0 NDepva=1 If ID.NumberOfContinuousPredictors <> NCovar Then _ CheckInputErrorNumber = NoMatchForDeployment If ID.NumberOfCategoricalPredictors <> NCateg Then _ CheckInputErrorNumber = NoMatchForDeployment End Function Trees PMML deployment code <?xml version="1.0" encoding="Windows-1252" ?>

<PMML version="2.0">

<Header copyright="STATISTICA Data Miner, Copyright (c) StatSoft, Inc.,

www.statsoft.com."/>

<DataDictionary numberOfFields="51">

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313

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314

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315

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316

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Page 317: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

317

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Page 318: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

318

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Page 319: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

319

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Page 320: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

320

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Page 321: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

321

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322

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323

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324

17 APÊNDICE VI - Artigos Minerados

Neste apêndice encontram-se os arquivos minerados pela metodologia de busca por

palavras conforme intuição do pesquisador, ou palavras chaves tais como aquelas que

compõem o nome da teoria, (OBSERVADO) e pela mineração de dados (PREDITO).

OBSERVADO

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

38

A Partial Least Squares Latent Variable Modeling Approach for Measuring Interaction Effects: Results from a Monte Carlo

Simulation Study and an Electronic-Mail Emotion/Adoption Study 2003 JMIS RBV

476 ISSUES IN LINKING INFORMATION TECHNOLOGY CAPABILITY TO FIRM PERFORMANCE 2003 JMIS RBV

39 A Practice Perspective on Technology-Mediated Network Relations:The Use of Internet-Based Self-Serve Technologies 2004 JMIS RBV

37 A MULTILEVEL MODEL OF RESISTANCE TO INFORMATION TECHNOLOGY IMPLEMENTATION 2005 JMIS RBV

40 A Pricing Mechanism for Digital Content Distribution Over Computer Networks 2005 JMIS RBV

41 A Process-Oriented Perspective on the Alignment of Information Technology and Business Strategy 2007 JMIS RBV

823 The Impact of Capabilities and Prior Investments on Online Channel Commitment and Performance 2007 JMIS RBV

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325

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

50 A Taxonomy of Antecedents of Information Systems Success: Variable Analysis Studies 2003 JMIS TCE

375 HOW DO SUPPLIERS BENEFIT FROM INFORMATION

TECHNOLOGY USE IN SUPPLY CHAIN RELATIONSHIPS? 2004 JMIS TCE

634 Proprietary and Open Systems Adoption in E-Procurement: A Risk-Augmented Transaction Cost Perspective 2004 JMIS TCE

48 A SENDER-RECEIVER FRAMEWORK FOR KNOWLEDGE TRANSFER 2005 JMIS TCE

53 A Theoretical Integration of User Satisfaction and Technology Acceptance 2005 JMIS TCE

55 A Two-Stage Model of the Promotional Performance of Pure Online Firms 2005 JMIS TCE

49 A Strategic Analysis of Competition Between Open Source and Proprietary Software 2007 JMIS TCE

51 A Temporal Model of Information Technology Project Performance 2007 JMIS TCE

52 A Temporary Monopolist: Taking Advantage of Information Transparency on the Web 2007 JMIS TCE

54 A THREE-PERSPECTIVE MODEL OF CULTURE,

INFORMATION SYSTEMS, AND THEIR DEVELOPMENT AND USE 2008 JMIS TCE

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

777

TECHNOLOGY AND INSTITUTIONS: WHAT CAN RESEARCH ON INFORMATION TECHNOLOGY AND

RESEARCH ON ORGANIZATIONS LEARN FROM EACH OTHER? 2001 JMIS ITT

27 A Longitudinal Field Study of Training Practices in a Collaborative Application Environment 2003 JMIS ITT

651 RECONCEPTUALIZING USERS AS SOCIAL ACTORS IN

ISR 2003 JMIS ITT

26 A Knowledge Management Success Model: Theoretical Development and Empirical Validation 2006 JMIS ITT

25 A HEARTFELT THANKS 2008 JMIS ITT

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326

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

47 A RESOURCE-BASED PERSPECTIVE ON INFORMATION

TECHNOLOGY CAPABILITY AND FIRM PERFORMANCE: AN EMPIRICAL INVESTIGATION 2000 MISQ RBV

28 A LONGITUDINAL INVESTIGATION OF PERSONAL

COMPUTERS IN HOMES: ADOPTION DETERMINANTS AND EMERGING CHALLENGES 2001 MISQ RBV

29 A LONGITUDINAL INVESTIGATION OF PERSONAL

COMPUTERS IN HOMES: ADOPTION DETERMINANTS AND EMERGING CHALLENGES 2001 MISQ RBV

30 A Method for Generation of Alternatives by Decision Support Systems 2001 MISQ RBV

33 A Model of Neutral B2B Intermediaries 2002 MISQ RBV

31 A Methodology for Analyzing Web-Based Qualitative Data 2003 MISQ RBV

35 A Multichannel Model of Separating Equilibrium in the Face of the Digital Divide 2004 MISQ RBV

36 A Multidimensional Commitment Model of Volitional Systems Adoption and Usage Behavior 2005 MISQ RBV

34 A Model of Search Intermediaries and Paid Referrals 2007 MISQ RBV

32 A Model of Conflict, Leadership, and Performance in Virtual Teams 2008 MISQ RBV

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

42 A Query-Driven Approach to the Design and Management of Flexible Database Systems 2002 MISQ TCE

43 A REPRESENTATIONAL SCHEME FOR ANALYZING

INFORMATION TECHNOLOGY AND ORGANIZATIONAL DEPENDENCY 2002 MISQ TCE

46 A Research Note Regarding the Development of the Consensus on Appropriation Scale 2003 MISQ TCE

45 A Research Agenda for Trust in Online Environments 2008 MISQ TCE

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327

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

15 A Dynamic Framework for Classifying Information Systems Development Methodologies and Approaches 2000 MISQ ITT

19 A Formal Approach to Workflow Analysis 2000 MISQ ITT

22 A Framework for Assessing the Relationship Between Information Technology Investments and Firm Performance 2000 MISQ ITT

20 A Foundation for Flexible Automated Electronic Communication 2001 MISQ ITT

13 A DESIGN THEORY FOR SYSTEMS THAT SUPPORT EMERGENT KNOWLEDGE PROCESSES 2002 MISQ ITT

14 A Discrepancy Model of Information System Personnel Turnover 2002 MISQ ITT

44 A REPRESENTATIONAL SCHEME FOR ANALYZING

INFORMATION TECHNOLOGY AND ORGANIZATIONAL DEPENDENCY 2002 MISQ ITT

618 PREDICTING INTENTION TO ADOPT

INTERORGANIZATIONAL LINKAGES: AN INSTITUTIONAL PERSPECTIVE 2003 MISQ ITT

11 A Decision Model for Software Maintenance 2004 MISQ ITT

17 A Fault Threshold Policy to Manage Software Development Projects 2004 MISQ ITT

18 A FIELD STUDY OF THE EFFECT OF INTERPERSONAL

TRUST ON VIRTUAL COLLABORATIVE RELATIONSHIP PERFORMANCE 2004 MISQ ITT

21 A Framework for Assessing the Business Value of Information Technology Infrastructures 2004 MISQ ITT

23 A Game-Theoretic Model of E-Marketplace Participation Growth 2005 MISQ ITT

12 A Design Science Research Methodology for ISR 2007 MISQ ITT

16 A FAST FORM APPROACH TO MEASURING TECHNOLOGY ACCEPTANCE AND OTHER

CONSTRUCTS 2008 MISQ ITT

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

862 The Production of Information Services: A Firm-Level Analysis of Information Systems Budgets 2000 ISR RBV

3 A Comparative Study of Distributed Learning Environments on Learning Outcomes 2002 ISR RBV

4 A Comparison of Classification Methods for Predicting Deception in Computer-Mediated Communication 2004 ISR RBV

868 THE RESOURCE-BASED VIEW AND ISR: REVIEW,

EXTENSION, AND SUGGESTIONS FOR FUTURE RESEARCH 2004 ISR RBV

6 A Comparison of Transaction Cost, Agency, and Knowledge-Based Predictors of IT Outsourcing Decisions: A U.S.-Japan

Cross-Cultural Field Study 2007 ISR RBV

5 A Comparison of Pair Versus Solo Programming Under Different Objectives: An Analytical Approach 2008 ISR RBV

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328

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

2 A Choice Model for the Selection of Computer Vendors and Its Empirical Estimation 2001 ISR TCE

733 Special Issue: Competitive Strategy, Economics, and Information Systems 2004 ISR TCE

1 Predictors of Formal Control Usage in IT Outsourcing Partnerships 2008 ISR TCE

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

9 A Conceptual Model and Algebra for On-Line Analytical Processing in Decision Support Databases 2001 ISR ITT

10 A Contingency Approach to Software Project Coordination 2001 ISR ITT

8

A COMPREHENSIVE CONCEPTUALIZATION OF POST-ADOPTIVE BEHAVIORS ASSOCIATED WITH

INFORMATION TECHNOLOGY ENABLED WORK SYSTEMS 2005 ISR ITT

.

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329

PREDITO

N. Artigo

Título ANO Journal PREDITO

476 ISSUES IN LINKING INFORMATION TECHNOLOGY

CAPABILITY TO FIRM PERFORMANCE 2003 JMIS RBV

634 Proprietary and Open Systems Adoption in E-Procurement: A Risk-Augmented Transaction Cost Perspective 2004 JMIS RBV

40 A Pricing Mechanism for Digital Content Distribution Over Computer Networks 2005 JMIS RBV

580 On the Optimality of Fixed-up-to Tariff for Telecommunications Service 2006 JMIS RBV

41 A Process-Oriented Perspective on the Alignment of Information Technology and Business Strategy 2007 JMIS RBV

823 The Impact of Capabilities and Prior Investments on Online Channel Commitment and Performance 2007 JMIS RBV

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

573

New Buyers' Arrival Under Dynamic Pricing Market Microstructure: The Case of Group-Buying Discounts on the

Internet 2001 JMIS TCE

375

HOW DO SUPPLIERS BENEFIT FROM INFORMATION TECHNOLOGY USE IN SUPPLY CHAIN

RELATIONSHIPS? 2004 JMIS TCE

51 A Temporal Model of Information Technology Project

Performance 2007 JMIS TCE

52 A Temporary Monopolist: Taking Advantage of Information

Transparency on the Web 2007 JMIS TCE

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

651 RECONCEPTUALIZING USERS AS SOCIAL ACTORS IN

INFORMATION SYSTEMS RESEARCH 2003 JMIS ITT

Page 330: JOSÉ CLAUDIO DOS SANTOS PINHEIRO USO DE TEORIAS NO CAMPO DE SISTEMAS DE …tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/152/1/Jose Claudio... · 2016. 8. 9. · Aos excelentes amigos e

330

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

29

A LONGITUDINAL INVESTIGATION OF PERSONAL COMPUTERS IN HOMES: ADOPTION DETERMINANTS

AND EMERGING CHALLENGES 2001 MISQ RBV

30 A Method for Generation of Alternatives by Decision Support

Systems 2001 MISQ RBV

31 A Methodology for Analyzing Web-Based Qualitative Data 2003 MISQ RBV

895 Theoretically Speaking 2003 MISQ RBV

36 A Multidimensional Commitment Model of Volitional Systems

Adoption and Usage Behavior 2005 MISQ RBV

439

Information Technology Standards Choices and Industry Structure Outcomes: The Case of the U.S. Home Mortgage

Industry 2005 MISQ RBV

34 A Model of Search Intermediaries and Paid Referrals 2007 MISQ RBV

336

Explaining and Predicting the Impact of Branding Alliances and Web Site Quality on Initial Consumer Trust of E-Commerce

Web Sites 2008 MISQ RBV

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

42 A Query-Driven Approach to the Design and Management of

Flexible Database Systems 2002 MISQ TCE

43

A REPRESENTATIONAL SCHEME FOR ANALYZING INFORMATION TECHNOLOGY AND ORGANIZATIONAL

DEPENDENCY 2002 MISQ TCE

46 A Research Note Regarding the Development of the Consensus

on Appropriation Scale 2003 MISQ TCE

730 SPECIAL ISSUE ON INFORMATION TECHNOLOGIES

AND KNOWLEDGE MANAGEMENT 2005 MISQ TCE

425 Information Systems Success in the Context of Different

Corporate Cultural Types: An Empirical Investigation 2006 MISQ TCE

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331

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

19 A Formal Approach to Workflow Analysis 2000 MISQ ITT

22 A Framework for Assessing the Relationship Between

Information Technology Investments and Firm Performance 2000 MISQ ITT

811 The Effects of MIS Steering Committees on Information

Technology Management Sophistication 2000 MISQ ITT

20 A Foundation for Flexible Automated Electronic

Communication 2001 MISQ ITT

14 A Discrepancy Model of Information System Personnel

Turnover 2002 MISQ ITT

21 A Framework for Assessing the Business Value of Information

Technology Infrastructures 2004 MISQ ITT

206 DESIGN SCIENCE IN ISR 2004 MISQ ITT 552 MESSAGE FROM SIM 2007 MISQ ITT

45 A Research Agenda for Trust in Online Environments 2008 MISQ ITT

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

862 The Production of Information Services: A Firm-Level Analysis

of Information Systems Budgets 2000 ISR RBV

3 A Comparative Study of Distributed Learning Environments on

Learning Outcomes 2002 ISR RBV

868

THE RESOURCE-BASED VIEW AND ISR: REVIEW, EXTENSION, AND SUGGESTIONS FOR FUTURE

RESEARCH 2004 ISR RBV

N. Artigo

Título ANO Journal Teoria

312 Enabling Customer-Centricity Using Wikis and the Wiki Way 2006 ISR TCE

1 Predictors of Formal Control Usage in IT Outsourcing

Partnerships 2008 ISR TCE

N.

Artigo Título ANO Journal Teoria

9 A Conceptual Model and Algebra for On-Line Analytical

Processing in Decision Support Databases 2001 ISR ITT

8

A COMPREHENSIVE CONCEPTUALIZATION OF POST-ADOPTIVE BEHAVIORS ASSOCIATED WITH

INFORMATION TECHNOLOGY ENABLED WORK SYSTEMS 2005 ISR ITT

383 How Has Electronic Travel Distribution Been Transformed? A

Test of the Theory of Newly Vulnerable Markets 2008 ISR ITT

915 Tuning Data Mining Methods for Cost-Sensitive Regression: A

Study in Loan Charge-Off Forecasting 2008 ISR ITT

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333