JOSÉ CARO DE SOUSA, ADMINISTRADOR DELEGADO DA RENAULT PORTUGAL NA "ANECRA REVISTA"

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    Jos Caro de Sousa,administrador delegadoda Renault

    Estamos no patamar dE qualidadE

    E fiabilidadE das marcas prEmium

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    grupo Renault umdos que mais temapostado no carro elc-trico e esteve directa-mente envolvido oucabe-lhe grande partedo mrito no desen-

    volvimento de uma das melhores redes demobilidade elctrica da Europa: a portugue-sa, neste momento quase descurada. Este o tema principal da entrevista concedidapelo actual representante mximo daRenault em Portugal mas, inevitavelmente,tambm se aborda a actual situao domercado automvel e o posicionamento deduas marcas em particular: Renault e Dacia.O uturo da unidade industrial de Cacia e asmedidas que poderiam e deveriam sertomadas para minorar os danos da crise sooutros assuntos reeridos

    Ao conhecer o seu percurso profssionalcompreende-se melhor o proundo conhe-

    cimento que tem sobre a marca e sobre omercado portugus. Licenciado em Enge-nharia Mecnica pelo Instituto SuperiorTcnico de Lisboa, iniciou a sua carreira naRenault em 1981 e esteve ligado ao arranquedo projecto industrial da marca rancesaem Portugal. Entre 1986 e 1990 ocupou oscargos de responsvel de planifcao e dedirector de marketing da Renault Portu-guesa e, em 1990, seguiu para Frana comoresponsvel de marketing dos territriosno Europeus da marca. Aps o regresso aPortugal, em 1993, desempenhou as unesde director da flial de Chelas, directorregional do centro e sul e, a partir de 1996,

    assumiu a chefa da direco de vendas, atser nomeado administrador-delegado daRenault Portugal em Maio de 2008.ANECRA A Renault tem sido um dos

    construtores, ou o construtor, que maistem apostado em viaturas movidas aenergia elctrica. O futuro do automvel a mobilidade elctrica?Jos Caro de Sousa Acreditamos quea mobilidade elctrica tem uturo. Serprovavelmente uma das solues que estardisponvel no uturo, a par de outras. Mas amobilidade elctrica ter o seu lugar.Os pressupostos que levaram a Renault aapostar na mobilidade elctrica oram oelevado preo dos combustveis e a preo-cupao cada vez maior, diga-se com asquestes ambientais. A evoluo tecnolgicaa que iremos assistir est e continuar aestar na ordem do dia. Portanto, estamosconvictos que a mobilidade elctrica terum papel importante a desempenhar amdio prazo.Ao contrrio de outros fabricantes queenveredaram por solues hbridas, a Re-nault a nica, at ao momento, que ainda

    no tem um modelo com estas caracters-ticas. Para quando o primeiro?Pensamos que a soluo 100% elctrica claramente a mais vantajosa. Quer do pontode vista econmico at por que s temum motor e claramente do ponto de vistaambiental. Porque mesmo a nica quegarante as zero emisses em utilizao.

    A opo da Renault oi a de avanar directa-mente para a soluo fnal porque aquelaque oerece mais vantagens.Por outro lado, a evoluo dos motoresdiesel e dos nossos em especial, az com que,hoje em dia, as emisses destes motoresestejam ao nvel dos veculos hbridos

    equivalentes.Embora a opo 100% elctrica seja a nicaverdadeiramente de ruptura.Temos a conscincia de que, nesta ase

    O

    Poltica fiscale a necessidadede medidas Paracontornar a crise:incentivo ao abatetraria muitasvantagens

    Uma das solues para a Europa proteger asua produo interna, gerar mais empregoe criar riqueza no poderia ser criar maioresbarreiras aduaneiras ou fscais para os pro-dutos importados? Ou, a exemplo do que re-centemente ez o Brasil, baixar a carga fscalsobre artigos abricados internamente, deorma a estimular a economia? Sem medidas

    deste gnero, a Europa alguma vez voltar aser sufcientemente competitiva? claro que a Europa tem vindo a perdercompetitividade no seio de uma economiaque cada vez mais global e, se nada oreito, todo o continente ir atravessar gran-des difculdades.As empresas de base europeia, como ocaso da Renault, tm alertado para esta per-ca de competitividade. Mas a alterao dasituao uma tarea que cabe no s aospolticos como a todos os parceiros sociais.

    Est a mostrar-se complicado inverter ociclo negativo das vendas de automveis eat os mercados europeus mais ortes estoa dar mostras de abrandamento. No casoportugus, que medidas poderia ou deveria

    o governo tomar para reanimar e incentivarum sector que contribui tanto para o ora-mento anual do Estado?A ANECRA e a ACAP j propuseram, porexemplo, a introduo do incentivo aoabate.A aplicao desta medida traria, do nossoponto de vista, uma srie de vantagens:permitiria tornar mais cil o acesso a quemhoje tem difculdades na aquisio de umautomvel novo e permitiria renovar oparque automvel, cuja idade mdia j de11 anos. Crescendo o mercado tal permitiriatambm aumentar o encaixe fscal por partedo estado.Era uma medida em que todos ganhavam:os construtores, que enrentam um mercadocom um nvel que nos aproxima perigosa-

    mente do desastre para todo um sector deactividade, os consumidores, o estado e oambiente.

    Texto: Rogrio Lopes

    Continua pg. 14

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    Apesar da chegada do novo Clio vir com certeza contribuir para melho-rar um pouco a situao, provvel que a Renault eche o ano em linhacom o mercado. Ou seja, a perder cerca de 35 por cento das vendas aceao ano anterior. A comercializar 10/11 mil carros por ano, como possvelmanter uma presena to vasta e to orte num mercado que se contraiutanto? Como que esto a trabalhar esta realidade com os vossos con-cessionrios e representantes?A Renault tem uma longa tradio no mercado Portugus. Em 2012seremos lderes do mercado pelo 15. ano consecutivo e, desde a criaoda Renault Portuguesa em 1980, a marca Renault oi lder do mercadoPortugus em 27 dos 33 anos que leva de presena directa em Portugal. verdade que sempre tivemos uma presena orte e queremos mant--la, com a conscincia de que se a situao dicil do mercado ir durar,acabar tambm por recuperar!Temos de atravessar este perodo reduzindo os nossos custos, adaptan-do a nossa orma de estar no mercado, sempre na perspectiva de man-ter o essencial de uma organizao que nos permita dar o salto quandoo mercado comear a recuperar. tambm isto que trabalhamos com os nossos parceiros e, nomeada-mente, com a nossa rede de distribuio. Os nossos concessionriosesto na base do sucesso do grupo Renault e queremos manter umarede de marca orte.Por isso, questes como a rentabilidade do negcio de venda e ps--venda, a manuteno de nveis de actividade mnimos ou a reduo doscustos operacionais da rede azem parte da nossa preocupao diria e algo que discutimos permanentemente com todos os concessionrios.

    Em 2011 a Renault lanou uma promoo dierente. A oerta dos 5 anosde garantia. Sabendo que uma oerta potencialmente cara, quais osbenecios que a Renault tirou dessa oerta, ainda por cima numa alturaem que o mercado est em baixa?Muitas pessoas tiveram essa leitura. Que os 5 anos de garantia eramuma promoo. At porque na nossa comunicao utilizmos a palavraoerta.Mas a verdade muito dierente! Os 5 anos de garantia no so uma

    promoo. So uma afrmao da marca sobre o nvel de qualidade e defabilidade que sabemos que os nossos automveis tm.A Renault lanou, em 2005, um plano global para colocar a qualidadedos seus produtos e servios ao melhor nvel do que existe no mercado.Agora est na altura de afrmar que atingimos esse patamar e que aconfana no produto tal que oerecemos 5 anos de garantia. E em todaa gama. Sem excepes!Mas a palavra oerta azia e az sentido na medida em que todos os mo-delos passaram a benefciar dos 5 anos de garantia sem que o seu preotivesse sido aumentado num cntimo sequer.E isso pode ser decisivo numa opo de compra.Ora se, na realidade, estamos no mesmo patamar de qualidade e fabili-dade de outras marcas, incluindo as marcas chamadas premium, essapercepo demora a instalar-se no pblico em geral. Mas o balano extremamente positivo e consideramos que se trata de um excelenteargumento. At pelo acto de outras marcas se terem apressado a proporoertas similares!

    Na sequncia disto, e a exemplo do que j acontece com algumas mar-cas, oi ou est a ser equacionada a possibilidade da Renault em Portugalpassar a ser gerida a partir de Espanha, por exemplo?A Renault uma empresa cuja base de implantao histrica a Europae, por deter um elevado conhecimento do mercado Europeu e das sin-gularidades de cada estado, criou um tipo de organizao que permiterespeitar essa individualidade de cada pas.Apesar da vizinhana, o mercado Portugus tem muito poucas zonas decontacto com o mercado Espanhol. Desse ponto de vista, uma suposta

    integrao causaria mais difculdades que benecios.

    A Dacia uma marca low cost que parece estar bem adaptada realidade de crise no sector. Porm, ainda s vendeu 1000 carros emPortugal este ano. Estes nmeros esto em linha com as estimativas?Desde o lanamento em Portugal, em meados de 2008, a marca registousempre um crescimento das vendas. Em 2011, oi mesmo a marca commaior crescimento das vendas em completo contra ciclo com o mercado.

    Posicionamento das marcas no mercado Portugus:5 anos de garantia so uma afirmao da marca ao nvel da qualidade

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    inicial, os veculos elctricos tm uma sriede caractersticas e de limitaes que azemcom que no seja uma alternativa para todasas utilizaes. Mas estamos tambm convic-tos que o desenvolvimento tecnolgico ireliminar a maior parte, seno todos, destesconstrangimentos. E que, nessa altura,o automvel elctrico ser a oerta maiscompetitiva, quer economicamente querambientalmente.O anterior governo portugus apostoubastante na rede de mobilidade elctrica.Hoje o projecto Mobi-e est praticamen-te parado, havendo o risco de desperdiar

    todo o investimento que oi eito. Ao con-trrio do que acontece em alguns pases daEuropa. Alm disso, a aposta portuguesainclua tambm tecnologia e know-howque Portugal poderia exportar. Qual a posio da Renault portuguesa sobretudo isto? Tem existido dilogo com oactual governo, uma vez que so umaparte (bastante) interessada na existnciade uma rede de abastecimento de energiacompetente? um acto que, logo em 2008, Portugal seposicionou na linha da rente, mesmo emtermos mundiais, no que mobilidade elc-

    trica diz respeito. O projecto Mobi-e estavamuito bem estruturado. Segundo sabemos,existiram ou existem pases interessados emadquirir a tecnologia e o know-how que oicompletamente desenvolvido em Portugal.Quanto rede de carregamento para oscarros elctricos, ela de acto undamentalpara o projecto e importante que aquilo queoi eito no se perca.Uma das premissas para o desenvolvimen-to da mobilidade elctrica era a atitudeinterventiva do Estado. Como olha parao fm dos incentivos compra de carroselctricos, criado pelo anterior governo? E

    quanto ao papel que o Estado e as autar-quias poderiam ou deveriam ter, adquirin-do modelos 100% elctricos para as suasrotas, garantindo tambm a conservaodos postos de carregamento.O que nos oi transmitido h um ano oique o Governo iria reavaliar toda a polticaenergtica. Nesse cenrio era includa amobilidade elctrica.Na altura, o que pedimos oi que essa reava-liao osse eita de orma clere.Desde o incio do projecto que os organis-mos pblicos eram tidos como potenciaisutilizadores e os principais impulsionadores

    do desenvolvimento da mobilidade elctrica,atravs de uma poltica de rotas do estado eoutras entidades pblicas.Ficou apenas a inteno.Em relao conservao dos postos decarregamento deve existir uma entidade queo aa. O investimento oi eito e imperativoque no se deixe degradar.No gostaria de ver o primeiro-ministro ou

    outros membros do governo utilizarem via-turas elctricas em deslocaes compatveiscom a autonomia destes?Consideramos que algo que no nos dizrespeito.Neste contexto gostaria que traasse umapanormica rpida sobre o txi elctrico(Renault Fluence) e qual a receptividade queo projecto tem tido?

    Um txi , por defnio, um automvelde utilizao intensiva e esta experinciapermitiu demonstrar duas coisas. Primei-ro, numa utilizao normal (um txi temuma utilizao extrema) a autonomia deum automvel elctrico compatvel coma esmagadora maioria das necessidades demobilidade individual em percurso urbanose suburbanos. Depois que existe uma real

    economia de utilizao. A aceitao por partedos utilizadores oi realmente excelente. Acolocao de dois Fluence como txi oi umaexperincia que tinha um prazo de concreti-zao e que j terminou. Neste momento aaltura de azer o balano dessa experincia e,inclusivamente, de retirar ensinamentos parao uturo.Para encerrar este captulo, um carro

    elctrico precisa, partida, de menos ma-nuteno. Face a tal circunstncia, como que a Renault est a encarar, no uturo, ouncionamento dos seus centros de assis-tncia e do servio ps-venda?

    A Renault continua a pensar que, no anode 2020, 10% das suas vendas em todo omundo podem ser eitas com automveiselctricos. O automvel trmico continuar

    "A ActuAl situAo econmicA trAduz-se tAmbm porumA quebrA dA ActividAde do ps-vendA nA nossA rede

    e A nossA prioridAde A de mAnter os nossos clientesfiis Ao nosso servio".

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    a ser predominante ainda por muito tempo.A nossa preocupao no o impacto que oautomvel elctrico possa vir a ter, mas simconquistar e manter os clientes nas nossasofcinas.

    A actual situao econmica traduz-setambm por uma quebra da actividade

    do ps-venda na nossa Rede e a nossaprioridade a de manter os nossos clientesfis ao nosso servio. Essa uma condioindispensvel para a manuteno da nossarede de distribuio.Em todo o caso, h algo que a mobilidadeelctrica traz de novo! Um maior leque denovos servios ligados sua utilizao que

    a tornam num vector de desenvolvimentode novas reas de negcio para a Rede dedistribuio.

    A estratgia de lanamento da Dacia estavaligada flosofa da marca. Um pequenoinvestimento e, a pouco e pouco, criar anotoriedade necessria para um maior cres-

    cimento das vendas. isso que temos eito e isso que vamos continuar a azer.

    A Dacia uma marca virada exclusivamentepara os clientes particulares. este o mo-delo de negcio que implementmos e queiremos manter. Mas, numa conjuntura emque a grande quebra do mercado se registaprecisamente junto dos clientes particula-

    res natural que a actividade da marca seressinta.Com o lanamento do Lodgy, no segundosemestre de 2012, assistimos j a alguma re-cuperao. Inclusivamente, a Dacia tem-seposicionado sistematicamente nos ltimosmeses com um nvel de vendas superior aode algumas marcas histricas no mercadoPortugus.

    A nica excepo vocao que a marca tempara os clientes particulares a presena, jsignifcativa, no parque Txi. O que

    comprova a robustez e a fabilidade dosmodelos da marca. algo que temos acerteza! - tambm se instalar na conscin-cia dos consumidores Portugueses.

    "A evoluo tecnolgicAA que iremos Assistir este continuAr A estAr nAordem do diA. PortAnto,estAmos convictos que

    A mobilidAde elctricAter um PAPel imPortAnteA desemPenhAr A mdioPrAzo".

    Unidade indUstrial

    da renaUlt em CaCia:niCa CondiCionante a sUaCompetitividade

    ANECRA - No passado, o grupo Renaultchegou a produzir automveis em Portugal.Actualmente o nico complexo abril quedispe no nosso Pas ca em Cacia, Aveiro,local onde chegaram a ser equacionadosoutros investimentos no seio da Aliana.Apesar da actual crise que se abate sobre osector, o que que poderia levar um grupopoderoso como a Renault equacionar voltara produzir um modelo em Portugal, como oaz actualmente em Espanha, por exemplo?A brica da Renault de Cacia uma unida-

    de industrial extremamente importante emPortugal uma das maiores exportadorasdo pas mas tambm no seio do GrupoRenault. uma brica, fexvel, competitiva, com umelevado desenvolvimento tecnolgico, umamo-de-obra bastante qualicada e comple-tamente integrada no aparelho industrial doGrupo Renault, produzindo para as marcasdo Grupo e da Aliana Renault-Nissan. Em2012, a contra ciclo, a brica aumentoumesmo o nvel de emprego todos os mo-delos da Renault ou Dacia integram compo-nentes abricados em Cacia , devido a umambicioso plano de aumento da capacidadeprodutiva e ao alargamento da produo anovos componentes.Neste momento, os construtores presentes

    na Europa debatem-se, sem excepo, comum excesso de capacidade de produo deautomveis no continente e conhecido oanncio de encerramento de vrias unida-des industriais. O investimento em novascapacidades de produo, em bricas demontagem de automveis na Europa, algoque no equacionvel.J no caso das bricas de componentes,como a nossa unidade de Cacia, o problemano se pe da mesma orma. Pelo que a ni-ca condicionante a sua competitividade.

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    ENTREVISTAJos Caro de Sousa, administradordelegado da Renault.

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    JOS CARODE SOUSA

    Administrador Delegado da Renault

    incentivo ao abatetraria muitasvantagens