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José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade

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José Ricardo Roriz Coelho

ÍNDICE FIESP DECOMPETITIVIDADE

DAS NAÇÕES

IC-FIESP 2008

01 de outubro de 2008

DECOMTECÁrea de Competitividade

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO

II. RANKING IC-FIESP

III. DETERMINANTES

IV. ESTRATÉGIAS

V. AGENDA E PROPOSTAS

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I. INTRODUÇÃO

Competitividade é a capacidade de um país de criar condições para que as empresas nele instaladas produzam o maior bem-estar possível para seus cidadãos e para que façam-no crescer ao longo do tempo em relação ao dos cidadãos de outros países.

OBJETIVOS E ANÁLISES REALIZADAS

CONCEITO

Identificar as principais restrições ao crescimento da competitividade brasileira;Analisar experiências bem sucedidas de outros países de forma a orientar a elaboração de propostas de políticas de médio e longo prazo.

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ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS

Atividade

(6)

Investimento

(4)

Consumo

(1)

Economia Doméstica

(11)

Comércio

(10)

Serviços

(3)

Preço

(3)

Abertura

(16)

Consumo

(1)

Política Fiscal

(6)

Governo

(7)

Juros

(3)

Sistema Financeiro

(3)

Crédito

(5)

Capital

(11)

Geral

(3)

Negócios

(3)

Infra-estrutura

(6)

Gastos

(1)

Índice de Tecnologia

(1)

Resultado

(4)

Tecnologia

(6)

Custo

(2)

Resultado(6)

Capital Humano

(18)

Educação

(4)

Saúde

(7)

Trabalho

(7)

Índice de Competitividade FIESP

(IC-FIESP)

Produtividade

(8)

Organizou-se um banco de 40 mil informações agrupados em oito fatores determinantes para a competitividade

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Q1 Estados Unidos 91,01

ELEVADA Noruega 76,92Japão 75,33Suécia 74,94Suíça 73,75Hong Kong 71,96Holanda 71,37Coréia do Sul 70,48Israel 68,39Cingapura 68,010Finlândia 66,711

Q2 Dinamarca 66,512

SATISFA- Bélgica 65,613

TÓRIA Canadá 65,314Irlanda 65,015Alemanha 64,116Reino Unido 63,817Austrália 59,418França 59,119Áustria 58,920Nova Zelândia 53,021República Tcheca 51,322

Q3 Espanha 46,223

MÉDIA Itália 46,024Hungria 44,725Malásia 44,126China 43,427Rússia 43,328Grécia 40,929Polônia 40,330Chile 38,231Argentina 36,432Portugal 35,733

Q4 Tailândia 31,434

BAIXA África do Sul 29,136Venezuela 27,935México 27,237Brasil 20,238Índia 16,839Colômbia 16,740Filipinas 14,541Turquia 14,342Indonésia 7,943

GRUPO PAÍS NOTARK

GRUPO PAÍS NOTARK

II. RANKING IC-FIESP 2006

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A relação entre o IC-FIESP e o PIB per capita é clara tanto quando vista pela ótica dos grupos de países...

* Paridade de Poder de Compra - PPC - é a taxa de câmbio calculada a partir dos valores de uma mesma cesta de bens e serviços. Fonte: FMI, IBGE, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP.

COMPETITIVIDADE E PIB PER CAPITA - 2006

20,2

49,9

73,5

61,1

41,8

20,6

1,07

2,57

2,41

2,39

3,49

1,96

10,0

24,1

36,6

33,0

17,7

7,7

Brasil

Média

Q1 - Elevada

Q2 - Satisfatória

Q3 - Média

Q4 - Baixa

IC-FIESP PIB Per CapitaUS$ 1.000 PPC % real a.a. (97-06)

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... quanto pela análise de cada país.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

PIB

per

cap

ita (U

S$

PP

C)

Fonte: FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

IC-FIESP x PIB per capita - 2006PIB Per Capita em PPC

IDNPHL

TURBRA

IND

COL

MEXVEN

ZAF THA

POR

ARGCHL

POLRUS

GRC

MYS

CHN

HUN

ITA

ESP

CZE

NZL

AUT

FRA

AUS

ISR KOR

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CAN

GBRDEU

FIN

DEN

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8

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10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

PIB

per

cap

ita (U

S$

PP

C d

e 20

06)

Fonte: FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

Evolução da Competitividade 1997-2006PIB Per Capita (US$ PPC) - 2006

BRARUS

CHN

MYS

CZEKOR

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

PIB

per

cap

ita (U

S$

PP

C d

e 20

06)

Fonte: FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

Evolução da Competitividade 1997-2006PIB Per Capita (US$ PPC) - 2006

BRARUS

CHN

MYS

CZEKOR

Assim, é preciso priorizar políticas de competitividade a fim de acelerar o crescimento da renda per capita, a exemplo de países similares.

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A relação entre o IC-FIESP e o Índice de Desenvolvimento Humano também é clara.

0,600

0,650

0,700

0,750

0,800

0,850

0,900

0,950

1,000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

Índi

ce d

e D

esen

volv

imen

to H

uman

o (2

005)

Fonte: PNUD e FIESP; elaboração FIESPFoi utilizado o IDH 2005 como base de comparação pois não havia sido publicado o de 2006 até o lançamento do Índice

IC-FIESP 2006 x IDH 2005

USA

NOR

ZAF

IND

IDN

THAVEN

MEX

CHN

RUSMYS

POR

ARGPOL

CHLHUN

CZE

GREITA

ESP NZLJAP

AUT

AUS

FRA

SGP KOR

HKG

NED

BRA

TURCOL

PHL

0,600

0,650

0,700

0,750

0,800

0,850

0,900

0,950

1,000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

Índi

ce d

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imen

to H

uman

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005)

Fonte: PNUD e FIESP; elaboração FIESPFoi utilizado o IDH 2005 como base de comparação pois não havia sido publicado o de 2006 até o lançamento do Índice

IC-FIESP 2006 x IDH 2005

USA

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THAVEN

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CHLHUN

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GREITA

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SGP KOR

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BRA

TURCOL

PHL

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IC FIESP - Evolução histórica do índice e da nota do Brasil

19,7

17,817,6

20,2

14,916,1

17,6 18,019,0 18,9

3839

4039

38

3940

38 38 38

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

28

30

32

34

36

38

40

42

RankingNota

Fonte: FIESP; Elaboração: FIESP

IC FIESP - Evolução histórica do índice e da nota do Brasil

19,7

17,8

18,919,018,017,6

16,114,9

20,2

17,6

21,4

22,0

3839

4039

383838

4039

38 38

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

28

30

32

34

36

38

40

42

RankingNota

Fonte: FIESP; Elaboração: FIESP

Juros BásicosInvestimentos

Reservas Internacionais

Balança de Conta CorrenteCarga Tributária

O avanço recente da economia brasileira resultou no melhor resultado da série, embora a distância para o México nos mantenha em 38º.

Apesar da redução, ainda é o maior do mundo

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Apesar de emergente, o Brasil não apresenta ganhos expressivos de competitividade

Países com renda per capita semelhante a do Brasil (1 desvio)

-20,0

-15,0

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP 2006 (Notas de 0 a 100)

Var

iaçã

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IC-F

IES

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199

7 e

2006

IC-FIESP 2006 x Variação do IC-FIESP entre 1997 e 2006

RUS

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AUS

FRA

ZAFIDN

BRAPHL

TUR

IND

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THA

POR

ARGCHL

POL

GRC

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ITANZL

AUT IRE

GBR

DEU

BELFIN

SGP

CANDEN

NED

SWE

JAP

KOR

HKG

CHE

NOR

USA

Fonte: FIESP; Elaboração: FIESP

Emergentes

Estáticos

Dinâmicos

Desenvolvidos

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Os países de renda per capita semelhante à do Brasil que mais avançaram em competitividade apresen-taram elevado crescimento do PIB industrial ...

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

-20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%

Variação real do VA industrial entre 1997 e 2006

Var

iaçã

o do

IC-F

IES

P e

ntre

199

7 e

2006

Variação do VA Industrial x Variação do IC-FIESP

Fonte: Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

CHN

IND

KOR

RUS

CZE

POL

MYS

HUNTHAPHL

MEX

CHL

ZAF

TUR

IDN

ARG COLPOR

BRAVEN

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... a exemplo dos demais BRICs, que cresceram pois definiram estratégias de desenvolvimento ...

Índia

China

Rússia

QUEM GANHOU COMPETITIVIDADE ENTRE 1997 E 2006

País

• Forte elevação do investimento gerou aumento de produtividade na indústria e nos serviços fazendo crescer suas exportações líquidas de serviços tecnológicos

• Reduziu significativamente custos de energia e telefonia, juros e spread, além de melhorar sua infra-estrutura tecnológica, elevando a produtividade tanto na industria como em serviços

• Aumentou o investimento bruto e mais do que dobrou a participação de P&D no PIB, gerando melhorias, principalmente tecnológicas, tanto em patentes como na % das exportações de alta tecnologia

Causa

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...o que não ocorreu na maior parte dos países da América Latina.

QUEM PERDEU COMPETITIVIDADE ENTRE 1997 E 2006

México

Chile

Argentina País

• Infra-Estrutura de transportes e comuni-cação pouco desenvolvida, aliado a baixos investimentos em P&D, associam-se ao lento crescimento do nível de produtividade industrial e déficit comercial crescente em manufaturas

• Problemas macroeconômicos, como inflação e baixo acesso a crédito, além de baixos investimentos em P&D, associam-se a baixos e decrescentes indicadores de tecnologia

• Baixo investimento em P&D, queda do investimento em capital fixo e níveis de produtividade declinantes

Causa

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Separamos, então, dois grupos de países que servirão como benchmark:

GRUPOS - Composição

Coréia do Sul

Índia

Países Selecionados(com renda per capita similar à do Brasil)

Q1 – Países Competitivos

Filipinas

SuéciaJapão

Estados Unidos

Holanda

Noruega

SuíçaHong Kong

Coréia do SulIsraelCingapuraFinlândia Turquia

8

Tailândia 343941

República Tcheca 22

China 27Rússia 28

Hungria 25Malásia 264

3

1

Polônia 307

2

56

89

1011 42

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Os países do Q1 mantiveram e melhoraram atributos adquiridos, estratégia decisiva para que se mantivessem competitivos.

PAÍSES COMPETITIVOS – Q1 Estratégia

Investimentos sociais constantes projetam um elevado nível de recursos humanos, permitindo alta produtividade em todos setores

Saldo comercial estável e baseado em produtos e serviços de alta tecnologia e valor agregado

Investimento em P&D elevado garantem as características inovadoras do bloco

RecursosHumanos

Tecnologia

Produtividade

Ambientede Negócios

ComércioInternacional

• Elevados gastos em P&D concentrando no bloco o potencial inovador e a produção mundial de bens e serviços de alta tecnologia.

• Elevados e eficazes gastos em educação e saúde, garantem os melhores IDH’s dentre os países da amostra.

• Saldo da balança comercial estável e com elevada participação de produtos de alta intensidade tecnológica.

• Alta e crescente, tanto nos setores industriais e de serviços, quanto na agricultura.

• Sistema financeiro desenvolvido, com baixos juros e spread e crédito farto.

Principais Fatores de Competitividade

Infra-estrutura • Custos de telefonia e energia baixos e infra-estrutura eficiente.

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Um ambiente de investimentos favorável foi determinante para os “países selecionados” reduzirem o hiato para os mais competitivos

PAÍSES SELECIONADOS

Melhora nos gastos sociais elevam os níveis dos recursos humanos

Ambiente favorável para investimentos e ganhos de produtividade

Comércio Internacional

• Crescimento do saldo das exportações de alto valor agregado e de alta tecnologia.

Tecnologia • Esforços em P&D crescentes, ainda que menores do que o Q1, impulsionam a criação de novas tecnologias e as exportações de produtos e serviços de maior conteúdo tecnológico.

Recursos Humanos

• Elevação e melhora na eficácia dos gastos com educação e saúde melhoram o IDH e os indicadores sociais.

Ambiente deNegócios

• Juros e spread convergentes aos dos países competitivos e investimento fixo elevado.

Setor industrial de alta tecnologia e com alto valor agregado com crescimento elevado e constante

Produtividade • Crescimento da produtividade da indústria e do setor de serviços acima da taxa média mundial, reduzindo diferença em relação aos mais competitivos.

Estratégia Principais Fatores de Competitividade

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O Brasil apresentou ganho de competitividade um pouco acima da média, mas sem um projeto claro de desenvolvimento.

BRASIL

Saldo comercial crescente baseado em commodities

Mais longo pro-grama de ajuste do mundo, com redução da infla-ção por meio de aumento de juros.

Comércio Internacional

Ambiente de negócios

Tecnologia • Houve um aumento do esforço em P&D que não acompanhou a tendência dos países, assim, o país tem se tornado cada vez mais um importador de tecnologia.

• Apesar da melhora significativa no mercado de capitais, taxas de juros e spread elevados restringem o desenvolvimento do mercado de crédito para investimentos.

• Exportações de alimentos e matérias primas agrícolas fizeram deste fator um elemento chave na evolução da competitividade.

Recursos Humanos

• Aumento dos gastos públicos em saúde e edu-cação levaram a melhora do IDH, apesar de ser um dos piores dentre os países analisados.

Produtividade • A produtividade da indústria cresceu, embora este crescimento tenha sido quase a metade dos países selecionados.

Estratégia Principais Fatores de Competitividade

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20

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

17,7

19,8

12,3

Q1

BRA

SEL

Consumo do Governo (% do PIB)

Consumo do Governo (% do PIB)

10

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97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

19,8

17,7 Q1

BRA

12,3SEL

O ambiente econômico mostra-se restritivo ao investimento produtivo...

15

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25

30

35

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Carga Tributária (% do PIB)

29,7 Q1

34,1 BRA

24,7SEL

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Fonte: Banco Mundial, FMI e IMD; elaboração FIESP.

Três aspectos devem serenfatizados ao se tratar

da carga tributária:

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22

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30

40

50

60

-15 -10 -5 0 5 10 15 20Variação do IC-FIESP (1997-2006)

Car

ga T

ribut

ária

(% d

o P

IB)

Fonte: IMD, IBGE e FIESP; elaboração FIESP

Carga TributáriaIC-FIESP 2006

RUS

CZE

POL

CHN

KORTUR

MYS

HUN

BRA

THA

IND

PHL

Q1

A carga tributária brasileira é maior do que a da maioria dos países de rápido crescimento, sendo comparável apenas à dos países do leste europeu.

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Além disso, a carga do Brasil não condiz com sua renda per capita...

-

10

20

30

40

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Car

ga T

ribut

ária

(%

do

PIB

)

Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

CHN

COL

CZE

ARG AUS

AUTBEL

CAN

CHL

DNK

FIN

FRA

DEU

GRC

HKG

HUN

IND

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GBR

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-

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10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Car

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ária

(% d

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B)

Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

CHN

COL

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HUN

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-

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20

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10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Car

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(% d

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Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

-

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10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

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Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

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10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

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Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

CHN

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10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Car

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ária

(% d

o PI

B)

Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Carga Tributária vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

CHN

COL

CZE

ARG AUS

AUTBEL

CAN

CHL

DNK

FIN

FRA

DEU

GRC

HKG

HUN

IND

IDN

IRL

ISR

ITA

JPNKOR

MYS

MEX

NLDNZL

NOR

PHL

POL

PRTRUS

SGP

ZAF

ESP

SWE

CHE

THA

TUR

GBR

USA

VENIND

34,1

22,1

Carga adequada para o Brasil

Page 22: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

24

Custo da Carga Tributária para a indústria

174,3 164,4132,5 130,5 119,3

91,373,8

Brasil Rússia Argentina Coréia do Sul Chile China ÍndiaFonte: IFC, IMD, IBGE e FIESP; elaboração FIESP

(R$ bilhões: supondo a carga dos demais países aplicado ao VTI da indústria brasileira)

Carga tributáriapara a indústria

Custo da Carga Tributária para a indústria

174,3 164,4

132,5 130,5 119,391,3

73,8

37,7

6,5

8,9 4,24,6

12,6

3,9

Brasil Rússia Argentina Coréia do Sul Chile China ÍndiaFonte: IFC, IMD, IBGE e FIESP; elaboração FIESP

212,0

170,9

141,4 134,7123,9

103,9

77,7

(R$ bilhões: supondo a carga dos demais países aplicado ao VTI da indústria brasileira)

Custo parapagar a carga

Carga tributáriapara a indústria

INEFICIÊNCIA DO SISTEMA: Segundo dados do IFC,uma empresa no Brasil gasta 2.600 horas para pagar a carga,o que significam 37,7 bilhões de reais consumidos

...e, se a carga brasileira fosse igual a dos selecio-nados, a indústria pagaria R$ 125 bi, ao invés de R$ 174 bi. Além disso o custo para pagá-la é elevado.

Carga adequada para o Brasil (R$ 113,0 bi – aprox. a do Chile)

Page 23: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

25

-102030

4050

60

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Spread Bancário (% ao ano)

2,6 Q1

28,5 BRA

3,3SEL

Juros p/ depósito (% ao ano)Juros p/ depósito (% ao ano)

-5

1015

2025

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 3,3 Q1

15,3 BRA

4,3SEL

15

20

25

30

35

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Carga Tributária (% do PIB)Carga Tributária (% do PIB)

29,7 Q1

34,1 BRA

24,7SEL

10

15

20

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

17,7

19,8

12,3

Q1

BRA

SEL

Consumo do Governo (% do PIB)

-5

1015202530

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Juros p/ depósito (% ao ano)

4,3 SEL

15,3 BRA

3,3Q1-102030405060

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Spread Bancário (% ao ano)

3,3 SEL

28,5 BRA

2,6Q1

Os juros para depósito e, principalmente, o spread bancário cobrados no Brasil não encontram paralelo em nenhum país do mundo...

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Fonte: Banco Mundial, FMI e IMD; elaboração FIESP.

Com relação aos juros, mais alguns pontos são

relevantes:

Page 24: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

26

...cujos valores são incompatíveis com o nível de renda per capita brasileiro...

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

ARG

AUT

CHL

CHN

COL

CZE

DNKFINFRAGRC

HKGHUN

IND

IDN

IRL

ISRITA

JPNKORMYS

MEX

NLD

NZL

NOR

PHL

POL

PRTRUS

SGPZAF

ESP

CHE

THA

TUR

GBR

USA

VEN

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

ARG

AUT

CHL

CHN

COL

CZE

DNKFINFRAGRC

HKGHUN

IND

IDN

IRL

ISRITA

JPNKORMYS

MEX

NLD

NZL

NOR

PHL

POL

PRTRUS

SGPZAF

ESP

CHE

THA

TUR

GBR

USA

VEN

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

CHN CZEHUN

IND

KORMYS

PHL

POL

RUS

THA

TUR

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50PIB Per Capita (US$ 1.000 PPC)

Juro

s pa

ra E

mpr

éstim

o* (%

a.a

.) .

* Inclui juros para depósito e spread bancário. Turquia = 2005. Fonte: FMI e IMD; elaboração FIESP.

MUNDO - Juros para Empréstimo* vs. Renda Per Capita - 2006

BRA

ARG

AUT

CHL

CHN

COL

CZE

DNKFINFRAGRC

HKGHUN

IND

IDN

IRL

ISRITA

JPNKORMYS

MEX

NLD

NZL

NOR

PHL

POL

PRTRUS

SGPZAF

ESP

CHE

THA

TUR

GBR

USA

VEN

43,2

12,4

Juros adequado para o Brasil

A média dos juros dos outros42 países é 9,2% ao ano

Page 25: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

27

Despesas financeiras da indústria de transformação

31,2

6,4 9,53,3 4,3 5,4 2,2

33,4

10,4 6,19,6 7,6 3,8 6,7

Brasil India Rússia Argentina Chile China Coréia do SulFonte: IFC, IMD, IBGE e FIESP; elaboração FIESP

64,6

16,7 15,612,9 12,0

9,2 9,0

(R$ bilhões: supondo os juros e o spread dos demais países aplicados às despesas financeiras da indústria brasileira)

Custo doSpread bancário

Custo dosJuros básicos

... e, se os juros brasileiros fossem iguais ao dos selecio-nados, ao invés de R$ 64,6 bi se pagaria R$ 11,4 bi, recur-sos que poderiam ser reinvestidos pelo setor produtivo

Valor das despesas financeiras adequada para o Brasil: R$ 18,6 bi

O Spread brasileiro custa R$ 33,4 bi para a indústria, sendo que,se fosse igual ao dos demais países custaria bem menos: R$ 7,6 bi,diferença que representa 109% do gasto em P&D e 7%do valor do investimento (FBCF)

Page 26: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

28

10

15

20

25

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

FBCF ( % do PIB)

19,7 Q1

16,5 BRA

22,3SEL

-20406080

100120140

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Credito ao Setor Privado (% do PIB)

128,4 Q1

36,5 BRA

45,0SEL

-102030

4050

60

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Spread Bancário (% ao ano)

2,6 Q1

28,5 BRA

3,3SEL

Juros p/ depósito (% ao ano)Juros p/ depósito (% ao ano)

-5

1015

2025

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 3,3 Q1

15,3 BRA

4,3SEL

15

20

25

30

35

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Carga Tributária (% do PIB)Carga Tributária (% do PIB)

29,7 Q1

34,1 BRA

24,7SEL

10

15

20

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

17,7

19,8

12,3

Q1

BRA

SEL

Consumo do Governo (% do PIB)

Fonte: Banco Mundial, FMI e IMD; elaboração FIESP.

10

15

20

25

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Formação Bruta de Capital Fixo ( % do PIB)

19,7 Q1

16,5 BRA

22,3SEL

Esses fatores inibem o desenvolvimento de um mercado de crédito que, combinados à carga tribu-tária, representam uma barreira ao investimento.

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Credito ao Setor Privado (% do PIB)

-20406080

100120140

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

128,4 Q1

36,5 BRA

45,0SEL

Fonte: Banco Mundial, FMI e IMD; elaboração FIESP.

15

20

25

30

35

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Carga Tributária (% do PIB)Carga Tributária (% do PIB)

29,7 Q1

34,1 BRA

24,7SEL

10

15

20

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

17,7

19,8

12,3

Q1

BRA

SEL

Consumo do Governo (% do PIB)

10

15

20

25

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

FBCF ( % do PIB)

19,7 Q1

16,5 BRA

22,3SEL

-

10203040

5060

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Spread Bancário (% ao ano)

2,6 Q1

28,5 BRA

3,3SEL

Juros p/ depósito (% ao ano)Juros p/ depósito (% ao ano)

-5

10

152025

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 3,3 Q1

15,3 BRA

4,3SEL

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

-20406080

100120140

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Credito ao Setor Privado (% do PIB)

128,4 Q1

36,5 BRA

45,0SEL

Page 27: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

29

Em termos de educação, o Brasil, a despeito do menor investimento, vem conseguindo melhorar seus indicadores de ensino básico...

AMBIENTE EDUCACIONAL

FORMAÇÃO DEENGENHEIROS

(2005)

BRASIL30 mil formados8% dos formandos1,6 a cada 10 mil hab.

CHINA600 mil formados40% dos formandos4,6 a cada 10 mil hab.

4

6

8

10

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Escolaridade (número médio de anos de escola)

9,9 Q1

5,9 BRA

7,9SEL

8486889092949698

100102

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Alfabetização (% da população acima de 15 anos)

100 Q1

90 BRA

94SEL

3,5

4,0

4,5

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Gasto em Educação (% do PIB)

4,9 Q1

3,9 BRA

4,3SEL

3,5

4,0

4,5

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Gasto em Educação (% do PIB)

4,9 Q1

3,9 BRA

4,3SEL

4

6

8

10

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Escolaridade (média de anos de escola)

9,9 Q1

5,9 BRA

7,9SEL

8486889092949698

100102

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Alfabetização (% da pop. acima de 15 anos)

100 Q1

90 BRA

94SEL

Fonte: Banco Mundial e PNUD; elaboração FIESP.

3,5

4,0

4,5

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

AMBIENTE EDUCACIONAL

Gasto em Educação (% do PIB)

4

6

8

10

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Escolaridade (número médio de anos de escola)

9,9 Q1

5,9 BRA

7,9SEL

8486889092949698

100102

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Alfabetização (% da população acima de 15 anos)

100 Q1

90 BRA

94SEL

4,9 Q1

3,9 BRA

4,3SEL

AMBIENTE EDUCACIONAL

FORMAÇÃO DEENGENHEIROS

(2005)

BRASIL30 mil formados8% dos formandos1,6 a cada 10 mil hab.

CHINA600 mil formados40% dos formandos4,6 a cada 10 mil hab.

Fonte: Banco Mundial e PNUD; elaboração FIESP.

Page 28: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

30

-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Exportação de Alta-Tecnologia (% do PIB)

7,8 Q1

0,9 BRA

12,0SEL

-

1,0

2,0

3,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

0,8SEL

Gasto em P&D (% do PIB)

2,9 Q1

1,0 BRA

(1,5)

(0,5)

0,5

1,5

2,5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo de Serviços Tecnológicos (% do PIB)

1,5 Q1

0,5 BRA

0,4SEL

1

2

3

4

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Residentes (por 10 mil de hab)

2,5 Q1

0,4 BRA

0,6SEL

1234567

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Não-Residentes (por 10 mil de hab)

6,8 Q1

1,1 BRA

0,4SEL

-

1,0

2,0

3,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Gasto em P&D (% do PIB)

2,9 Q1

1,0 BRA

0,8SEL

...o mesmo não ocorre com a produção de riquezas a partir do gasto em P&D, o qual é mais eficaz tanto no Q1 quanto entre os países selecionados.

1

2

3

4

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Residentes (por 10 mil de hab)

2,5 Q1

0,4 BRA

0,6SEL1234567

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Não-Residentes (por 10 mil de hab)

6,8 Q1

1,1 BRA

0,4SEL-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Exportação de Alta-Tecnologia (% do PIB)

7,8 Q1

0,9 BRA

12,0SEL

(1,5)

(0,5)

0,5

1,5

2,5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo de Serviços Tecnológicos (% do PIB)

1,5 Q1

(0,4) BRA

(0,5)SEL

AMBIENTE TECNOLÓGICO AMBIENTE TECNOLÓGICO

-

1,0

2,0

3,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

0,8SEL

Gasto em P&D (% do PIB)

2,9 Q1

1,0 BRA

-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Exportação de Alta-Tecnologia (% do PIB)

7,8 Q1

0,9 BRA

12,0SEL

(1,5)

(0,5)

0,5

1,5

2,5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo de Serviços Tecnológicos (% do PIB)

1,5 Q1

(0,4) BRA

(0,5)SEL

1

2

3

4

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Residentes (por 10 mil de hab)

2,5 Q1

0,4 BRA

0,6SEL

1234567

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Patentes de Não-Residentes (por 10 mil de hab)

6,8 Q1

1,1 BRA

0,4SEL

* Atualizado pela FIESP. Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD e WIPO; elaboração FIESP.

Page 29: José Ricardo Roriz Coelho ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP 2008 01 de outubro de 2008 DECOMTEC Área de Competitividade.

31

Exportação de Alta-Tecn. (% do PIB)

-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

7,8 Q1 0,9 BRA

12,0SEL

COMÉRCIO INTERNACIONAL (% do PIB)

Em termos gerais, o crescimento de nossas exportações foi baseado em commodities ...

(5)

(3)

(1)

1

3

5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Commodities*

(0,1) Q1

4,1 BRA 0,9SEL

(5,0)

(3,0)

(1,0)

1,0

3,0

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Manufaturas 5,4 Q1

0,2 BRA

4,3SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Balança Comercial

5,3 Q1

4,3 BRA 5,2SEL

(3)(2)(1)

-123

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Serviços

0,1 Q1

(0,9) BRA

(1,0)SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Bens e Serviços

5,4 Q1

3,4 BRA

4,2SEL

(5)

(3)

(1)

1

3

5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Commodities*

(0,1) Q1

4,1 BRA

0,9SEL

(5,0)

(3,0)

(1,0)

1,0

3,0

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Manufaturas 5,4 Q1

0,2 BRA

4,3SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Balança Comercial 5,3 Q1

4,3 BRA

5,2SEL

(3)(2)(1)

-123

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Serviços

0,1 Q1

(0,9) BRA

(1,0)SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Bens e Serviços

5,4 Q1

3,4 BRA

4,2SEL

-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Exportação de Alta-Tecnologia (% do PIB)

7,8 Q1

0,9 BRA

12,0SEL

COMÉRCIO INTERNACIONAL (% do PIB)

(5)

(3)

(1)

1

3

5

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Commodities*

(0,1) Q1

4,1 BRA 0,9SEL

(5,0)

(3,0)

(1,0)

1,0

3,0

5,0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Manufaturas 5,4 Q1

0,2 BRA

4,3SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Balança Comercial

5,3 Q1

4,3 BRA 5,2SEL

(3)(2)(1)

-123

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Serviços

0,1 Q1

(0,9) BRA

(1,0)SEL

(5)(3)(1)1357

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Saldo em Bens e Serviços

5,4 Q1

3,4 BRA

4,2SEL

Exportação de Alta-Tecn. (% do PIB)

-2468

101214

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

7,8 Q1 0,9 BRA

12,0SEL

Fonte: Banco Mundial, FMI e IBGE; elaboração FIESP.* Compreende alimentos, matérias-primas agrícolas e minérios.

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32

0,320,280,260,240,33

2,15

1,64

1,88

2,11 2,20

1,02 1,05

1,241,37

1,47

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

2002 2003 2004 2005 2006 * Considera apenas países que declararam peso para mais que 80% dos valores exportados. Fonte: COMTRADE; elaboração FIESP.

Valor Médio por Quilograma Exportado - 2002-06 (em US$ por Kg)

Elaboração Fiesp, 2004.

...e, a despeito da sua valorização no mercado inter-nacional, o valor médio das nossas exportações não acompanhou os de nossos concorrentes.

1,40

0,78

1,87

1,14

Q1

SEL

BRA

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33

Baseado na performance do Brasil a prioridade de agenda de reformas são as seguintes:

URGENTE IMPORTANTE

TECNOLOGIA

INFRA-ESTRUTURA

CAPITAL HUMANO

CAPITAL

GOVERNO E ECONOMIA

• Formação Bruta de Capital Fixo• Carga Tributária • Taxa de Alfabetização

• Eficiência nos gastos públicos em Saúde e Educação

• Média de Escolaridade

• Gastos em P&D

• Consumo do Governo

• Spread Bancário• Taxa de Juros de Curto Prazo

• Taxa de Juros de Depósito

• Energia• Portos, Aeroportos e Ferrovias

• Poupança Doméstica

• Crédito ao Setor Privado

AGENDA

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Implementar a Reforma Fiscal - Ampliar instrumentos de controle e acompanhamento dos gastos públicos - Reduzir o grau de vinculações - Limitar o crescimento da despesa corrente - Adequar as nossas estatísticas aos padrões internacionais Agilizar a Reforma Tributária - Desonerar totalmente os investimentos - Simplificar e tornar mais transparente o sistema tributário - Reduzir a carga tributária para 22,1% do PIB até 2017

Realizar a Reforma Previdenciária - Mudar as regras que regem o sistema de aposentadorias e pensões

Realizar a Reforma Política e do Judiciário - Aumentar a eficiência - Garantir segurança jurídica

PROPOSTAS DA FIESP PARA REFORMAR E CRESCER

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Realizar as metas da Política de Desenvolvimento Produtivo - ampliação da FBCF para 21% até 2010 (em 2007 foi de 17,6% do PIB) - elevar o inv. privado em P&D para 0,65% até 2010 (em 2005 foi de 0,51% do PIB) - ampliar a participação das exportações brasileiras no comércio mundial para 1,25%

Investir na Modernização da Infra-Estrutura

Definir projeto de aproveitamento das Reservas de Petróleo no pré-sal, aumentando nossas vantagens competitivas

PROPOSTAS DA FIESP PARA REFORMAR E CRESCER (cont.)

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36

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

BRASIL - Projeção do PIB PC - Cresc. Histórico vs Simulação - 2012-17 (em US$ PPC)

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.

2007 2012 20174.000

8.000

12.000

16.000

20.000

BRASIL - Projeção do PIB PC - Cresc. Histórico vs Simulação - 2012-17 (em US$ PPC)

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.

2007 2012 2017

Crec. de 41% em 10

anos

Sem implementar a agendaIC FIESP: 20,2Crescimento de 2,3% ao ano do PIBpc(crescimento de 3,8% do PIB ao ano)

12.124

15.248

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

BRASIL - Projeção do PIB PC - Cresc. Histórico vs Simulação - 2012-17 (em US$ PPC)

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.

2007 2012 2017

Crec. de 41% em 10

anos

Crec. de 70% em 10

anosImplementando a agendaIC FIESP: 37,1Crescimento de 5,2% do PIBpc ao ano(crescimento de 6,7% do PIB ao ano)

Sem implementar a agendaIC FIESP: 20,2Crescimento de 2,3% ao ano do PIBpc(crescimento de 3,8% do PIB ao ano)

10.811 12.124

18.029

15.248

13.962

Projetando o PIB para o futuro fica claro: o custo de não fazer nada é crescimento e renda em patamares inferiores. Implementando as reformas podemos ter um crescimento compatível com nossas necessidades

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37

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

PIB

per

cap

ita (P

PC

) - 2

006

Fonte: IBGE, FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

Simulação: IC-FIESP x PIB per capita - ALVOPIB Per Capita em PPC

9.992

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

PIB

per

cap

ita (P

PC

) - 2

006

Fonte: IBGE, FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração FIESP

Simulação: IC-FIESP x PIB per capita - ALVOPIB Per Capita em PPC

9.992

18.029

Elaboração Fiesp, 2004.

Com base nesses indicadores, o Brasil subiria para 32ª posição no ranking e poderia proporcionar melhoria da qualidade de vida da população, além de proporcionar melhores perspectivas de IDH para gerações futuras

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PRESIDENTE Paulo Skaf

DECOMTEC

DIRETOR TITULARJosé Ricardo Roriz Coelho

DIRETOR TITULAR ADJUNTOPierangelo Rossetti

DIRETORIAAirton Caetano Almir Daier Abdalla André Luis Romi Carlos William de Macedo Ferreira Cássio Jordão Motta Vecchiatti Christina Veronika Stein Cláudio Grineberg Cláudio José de Góes Cláudio Sidnei Moura Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE) Denis Perez Martins Dimas de Melo Pimenta IIIDonizete Duarte da Silva Eduardo Berkovitz Ferreira Eduardo Camillo Pachikoski Elias Miguel Haddad Eustáquio de Freitas Guimarães

Francisco Florindo Sanz Esteban Francisco Xavier Lopes Zapata João Luiz Fedricci Jorge Eduardo Suplicy Funaro Lino Goss Neto Luiz Carlos Tripodo Manoel Canosa Miguez Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE)Marco Aurélio de Almeida Rodrigues Mário William Esper Nelson Luis de Carvalho Freire Newton Cyrano Scartezini Octaviano Raymundo Camargo Silva Olívio Manuel de Souza Ávila Rafael Cervone Netto Robert William Velasquez Salvador (Representante do CJE)Roberto Musto Ronaldo da Rocha Stefano de Angelis Walter Bartels

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ÁREA DE COMPETITIVIDADE

GERENTERenato Corona Fernandes

EQUIPE TÉCNICAAlbino Fernando ColantuonoAndré Kalup VasconcelosEgidio Zardo JuniorFernando Momesso PelaiGuilherme Riccioppo MagachoIvan Ferraz José Leandro de Resende FernandesMarcello Muniz da SilvaPaulo Henrique Rangel TeixeiraPaulo Sergio Pereira da RochaPedro Guerra Duval Kobler CorrêaSilas Lozano PazVanderléia Radaelli

ESTAGIÁRIOSFranciny Dornas de AndradePaula Pariz Lorenzoni de OliveiraRoberta Cristina Possmmai

APOIOMaria Cristina B. M. Flores