Repórteres Sem Fronteiras denunciam concentração da mídia no Brasil - O Pais dos 30 Berlusconis
Jovens Repórteres
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Jovens Repórteres BE/CRE 1
Nº 4Junho 2009
Editorial
Os “Jovens Repórteres”voltam a publicar mais umnúmero do seu jornal. Esteano somos outros alunos, massentimos que temos a mesmavontade de aprender e demostrar aos nossos colegas,professores, amigos efamiliares que conhecer omundo do jornalismo nosajuda a apreciar a palavraescrita.Achámos também que aoaprendermos a ler o jornal,fazer not ícias e outrostrabalhos nos ajudam a ler e aescrever melhor.Gostámos de participar!
Cláudia, Edgar,Emanuel,Guilherme,Ricardo e Thor
O poeta Dr. Edgar Carneiro foihomenageado na BE/CRE.
A Companhia de Teatro Pé de Ventoveio à Escola Sá Couto.
Centenário da Linha do Vouga1908 - 2008
A Oficina de Teatro marcoupresença na BE/CRE
“Todos os Rapazes São Gatos”
O clube dos Jovens Repórteres está de volta!Este ano integram-no vários alunos que fazemparte de todos os anos lectivos a funcionar nanossa escola.
JOVENS REPÓRTERES Boletim do Clube de Jornalismo
Biblioteca / CRE Sá Couto
Na hora da Ilustração os alunosdão asas à imaginação!
2 BE/CRE Jovens Repórteres
SUMÁRIO
- Editorial
- Plano Nacional de Leitura
- Biblioteca viva!
- Patrono da nossa Escola: Joaquim de Sá Couto
- Jovens Repórteres a caminho da Vitória
- Conversas com Escritores
- Conhecer melhor a Escola
- Comentário a uma Notícia do JN
- Glossário
- Um Polivalente assustador
- Houve Festa na Escola
- Comemorar um Centenário
- Feira do Livro
- Entrevista à Coordenadora dos Directores de Turma
- Géneros Jornalísticos
-Carta e visita guiada à Rádio Nova Era
- Passatempos
O Plano Nacional de Leitura foi, desdeo início, a “menina dos olhos” danossa BE/CRE.
Nos vários projectos de leitura estiveramenvolvidas todas as Escolas do Agrupamento.
A criação de um texto colectivo: “O elefantecor-de-rosa” com base na leitura do conto“Elmer e o avô Eldo”, actividade paralela da Feirado Livro da BE/CRE, resultou da viagem do“nosso elefante” por quase todas as salas de auladas Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e Jardins-de-Infância do Agrupamento. Cada escolaparticipou com a elaboração de textos originaise criativos, dando assim continuidade à históriada personagem. Nesta aventura, os pais foramenvolvidos na construção de belíssimosexemplares de elefantes, em vários materiais,que foram sendo expostos na BE/CRE.
Muitas outras actividades foramdesenvolvidas na Biblioteca ao longo do ano: avinda de cinco escritores, a participação dos paisno serão literário, com a leitura de contos epoemas de Natal, por alunos e professores, acomemoração do dia de Santa Cecília, Padroeirada Música, e a Semana da Leitura que foi muitoparticipada.
Estamos felizes pelo contributo activo eempenhado de todos os intervenientes dacomunidade educativa.
Professora Cândida Ribeiro
Plano Nacional de Leitura
Jovens Repórteres BE/CRE 3
Biblioteca Viva!
A Escola Sá Couto comemora o dia de S. Martinho
Padroeira da Música - Santa Cecília
22 de Novembro
Semana da Leitura
6 a 13 de Março
Momento alto das actividades da BE/CRE
Feira do Livro9 a 16 de Dezembro 2008
A Escritora Luísa Coelho esteve na BE/CRE e
partilhou com os nossos alunos alguns dos seus momentos
passados em Angola e falou sobre a temática dos seus livros.
4 BE/CRE Jovens Repórteres
O Patrono da Nossa Escola
Joaquim de Sá Couto
O Comendador Sá Couto nasceu na Vila de S. Paio de Oleiros, em 26 de Março de 1820. A
mãe, D. Custódia Maria da Costa faleceu pouco depois, pelo que no dizer do Conde de S.
João de Ver, viveu quase desde os primeiros anos entregue aos cuidados de sua avó paterna, D. Josefa
de Barros. Seu pai, o industrial José de Sá Couto, foi o primeiro a
construir uma casa de pedra e cal, por volta de 1843, na Praça Velha,
há muito levada pelo mar.
Activo e inteligente, dedicou-se desde tenra idade ao comércio,
refere ainda o seu testamento, e conseguiu ver coroados os seus
esforços, encontrando-se dentro de pouco tempo habilitado a adquirir
a fábrica de papel da Cardenha do Candal de Baixo, em S. Paio de
Oleiros ( e que fora fundada em 1811, segundo Pinho Leal), onde
explorou por largos anos o fabrico de papel. Concorreu como produtor
e expositor a várias exposições nacionais e internacionais e teve o
prazer e a glória de ver premiados os produtos da sua indústria na
Exposição Industrial de 1861, na Exposição Agrícola de Braga de
1863, na Exposição Internacional Portuguesa de 1865, na Exposição
Universelle à Paris de 1867, na Weltansntellung 1870 em Viena e na Exposição Universal de 1878.
Participou activamente na política do seu tempo, tendo sido chefe do Partido Progressista da Feira
e vereador da Câmara da Feira, onde, segundo Sousa Costa, muito pugnou pelos interesses de Espinho.
Conseguiu transformar uma pequena casa da guarda de passagem de nível, existente na altura
perto da actual Rua 19, num apeadeiro, que passou depois a Estação dos Caminhos de Ferro e foi
inaugurada em 17 de Setembro de 1875.
Sá Couto foi agraciado com a Comenda da
Ordem de Nossa Senhora da Vila Viçosa,
concedida pelo Rei D. Luís, pelos relevantes
serviços prestados à região e ao país.
Abrigando no seu coração o culto do bem,
legou uma parte do produto dos seus passados
labores para que se pudesse mitigar lágrimas de
dor e desconforto, de fome e desolação das
pessoas.
Escola EB 2,3 Sá Couto - Espinho
Jovens Repórteres BE/CRE 5
Jovens Repórteres a Caminho da Vitória
No dia 22 de Abril, os alunos Edgar Ramos e EmanuelTeixeira, do 7º A, e os alunos Thor Struck e Joana, do 7º B,participaram na final distrital do concurso “Entre Palavras”doJornal de Notícias, na Universidade de Aveiro, com a coordenaçãodo professor António Aguiar, da Escola EB 2,3 Sá Couto -Espinho.
Estes alunos conseguiram participar na final distrital, elaborando um trabalho sobre economia mundial eo nosso país em particular.
Saíram da escola pelas 11 horas, em direcção à estação da linha férrea de Espinho, apanharam o comboiopara a cidade de Aveiro. Aí dirigiram-se para a Universidade, chegando por volta das 12:50.
A apresentação do concurso começou às 13:30.O concurso teve a participação de 4 escolas de Espinho, Dr.
Manuel Laranjeira, Domingos Capela, Sá Couto e Academia Musicalde Espinho, e de muitos outras do distrito de Aveiro.
Para os alunos foi muito gratificante esta participação. Foitambém, muito lucrativo para a escola, pois a BE/CRE foi presenteadacom atlas, enciclopédias,livros, cursos deinformática e cursos delínguas em CDs.
É uma experiênciaa repetir no próximo anolectivo.
Também em Espinho para além de ter conseguido, como se disse, o apeadeiro ferroviário, dirigiu a
construção da capela de Nossa Senhora da Ajuda e presidiu à Comissão de Auxílio às vítimas do mar.
Dedicava a esta praia uma amizade sincera: transferira para aqui ultimamente a sua residência definitiva,
vivendo há mais de três anos na sua casa onde acaba de expirar.
É por isso que a opção por uma figura ímpar como foi Joaquim de Sá Couto para nosso patrono foi de
inteira justeza e justiça: com o seu exemplo, o nosso esforço educativo poderá apostar no bom uso das
faculdades intelectuais, no sentido de ser-se útil aos semelhantes e capaz de transformar o Mundo para
torná-lo mais justo e mais habitável. Manuel Alegre diz num dos seus poemas: “Não somos mais do que o sol
do que fazemos”.
Thor 7º B (adaptado)
Emanuel e Edgar 7º A
Thor 7º BParticipantes no Concurso
6 BE/CRE Jovens Repórteres
CONVERSAS COM ESCRITORES
No dia 25 de Março recebemos a visita do escritor José
Fanha.
A aguardá-lo estava um conjunto de alunos que
representavam todas as turmas da Escola e foi uma
actividade que, embora tenha decorrido na Biblioteca,
foi organizada pelo Grupo Disciplinar de Língua
Portuguesa.
No dia 13 de Janeiro de 2009, a BE/CRE e a BME
promoveram um encontro com a escritora Luísa
Coelho. Nesta actividade participaram duas turmas,
5º B e 6º G, coordenadas pelas professoras Cândida
Ribeiro e Manuela Sá. A escritora começou por fazer
a sua apresentação e de seguida falou das obras já
publicadas.Os alunos que já tinham sido preparados
para o encontro iniciaram um período de perguntas,
previamente elaboradas em contexto de sala de aula.
Luísa Coelho
Para além da agradável conversa com a autora, os
alunos puderam contactar com outra realidade de
ensino de um país da CPLP – Comunidade de
Países de Língua Portuguesa - Angola.
Profª Lígia Patacho e Guilherme 5º A
Os alunos leram poemas, puseram-lhe
questões, ouviram o escritor a dizer
poesia de sua autoria e cantaram uma
canção com letra do escritor.
Pelo entusiasmo revelado, foi
certamente do agrado de todos os que
participaram, alunos, professores e
funcionários.
José Fanha
Profª Lígia Patacho e Ricardo 5º A
Jovens Repórteres BE/CRE 7
O PoetaDr. Edgar Carneiro
No dia 12 de Março tivemos o prazer de receber e
ouvir o Dr. Edgar Carneiro na nossa Biblioteca.
Apesar dos seus quase 95 anos de idade, o poeta Edgar
Carneiro encantou-nos a todos, graúdos e mais
pequenos.
Mostrou-se sempre receptivo às solicitações dos
alunos, alegre, bem-disposto e apreciador dos
trabalhos que foram elaborados e apresentados pelos
alunos, sob orientação da Professora Cândida Ribeiro.
Ficou evidente a quantos o ouviram, a sua grande
cultura e humanidade.
Bem-haja Drº Edgar.
Mensagem deixada pelo escritor nonosso livro de Dedicatórias.
As Coordenadoras do Projecto
8 BE/CRE Jovens Repórteres
CONVERSAS COM ESCRITORES
Um arco-ír is na
Biblioteca.
Foi muito agradável e
bonito o encontro de
algumas das crianças e
alunos do 5º I do
Agrupamento com a
escritora Manuela
Ribeiro. Esta escritora
esteve na BE/CRE, no
dia 8 de Maio, para
apresentar o seu livro
Manuela Ribeiro
“O jardim do arco-íris” e fê-lo de uma forma muito exuberante e colorida.
Explicou como imaginou a história e contou com a participação muito especial das crianças do
Jardim-de-Infância de Espinho 3, acompanhadas pelas educadoras Ana Maria Correia e Milú.
Foram momentos muito bem passados, com muita alegria, bem visível no rosto de todos. Cláudia 6º E
Arsénio Mota
Tinha uma figura pequena, era um
homem já de certa idade, mas
captou a atenção de todos.
Escritor e jornalista, Arsénio Mota
veio até nós, em parceria com a
Biblioteca Municipal de Espinho,
na qualidade de escritor de histórias
para criança, em particular a última
“ Leitão ciclista em busca do
paraíso”.
Respondeu a todas as perguntas que
os alunos do 5º A e 6º G lhe
fizeram e exortou-os a ler e a escrever muito para virem, um dia quem sabe, a
serem eles também escritores Emanuel, Edgar e Thor 7º A e B
Jovens Repórteres BE/CRE 9
Conhecer melhor a Escola
Começámos por ir à sala dos funcionários que é grande,
embora nesse dia estivesse um pouco desarrumada com
dossiers e obras. A sala tem duas casas de banho, cacifos
e uma grande mesa.
Seguimos caminho
para a sala dos
p r o f e s s o r e s ,
subindo as escadas
em caracol, e lá
chegámos à dita
sala. Ela é ainda
maior do que a sala
dos funcionários. Tem duas casas de banho, um bar
que funciona nos intervalos de vinte minutos, três
computadores, várias mesas, um placar com os
acontecimentos da semana e até de alguns meses,
cacifos, salas de arrumo e uma sala de reuniões.
Descemos as escadas e fomos ao Gabinete do Conselho
Executivo. Encontrámos a Senhora Presidente que
estava muito atarefada, o que até nos espantou, por
não imaginarmos que aquele cargo exigia tanto
trabalho. Saímos do Conselho e fomos à
reprografia.Depois de sairmos do corredor fomos ao
Sase, onde a professora Cândida nos disse que aquele
espaço tinha sido, em tempos, um centro de
enfermagem.
Entramos na secretaria , que muitos de nós já
conheciam. Saímos e dirigimo-nos a uma sala que é
também do Conselho Executivo, mas onde se fala com
mais privacidade. Seguimos caminho e, por fim,
chegámos à cantina. Na cantina tivemos urna
pequena “conversa” com a Dona Edite, a
cozinheira, sobre o que os alunos mais
gostam de comer. No bufete, a azáfama
também era grande, onde alunos, professores
e funcionários reconfortam o estômago.
Por fim, dirigimo-nos para a Bib1ioteca,
tendo assim acabado a nossa visita e
iniciado uma troca de impressões sobre o que vimos
e redigimos a notícia.
Reprografia
Sala de Professores
Sala de Assistentes OperacionaisCozinha
10 BE/CRE Jovens RepórteresComentário a uma notícia do JN
O Jornal de Notícias do dia
11-11-08 chamou particular
atenção para a notícia de 1ª
página, cujo título era: “
Professores querem rasgar
acordo com o Governo”.
Nós, porque somos jovens
bem informados, achámos que o
jornalista que escreveu a notícia,
devia passar um mês na escola
a observar “in loco” o trabalho
dos professores e alunos e
concluiria que este título é feito
incorrectamente.
A Escola é um agradável
lugar para se estar. Neste espaço
aprendemos a fazer muitas
coisas e desenvolvemos com os
professores, uma relação de
ensino/aprendizagem e de
amizade.
Glossário
Também f requentámos os
vários clubes, escolhendo os da
nossa preferência e de acordo com
os respectivos horários. A Escola
também é um espaço de tempos
livres, onde podemos conversar
com os amigos e colegas,
frequentar o espaço da Ludoteca
no Polivalente e na BE/CRE pode-
mos ver filmes, ouvir música ou ler
livros, jornais e revistas.
Se o Sr. Jornalista estivesse
entre nós, no dia-a-dia, nunca mais
iria escrever um título como aquele
porque os professores são gente
de bem e de palavra. A não ser que
estejam mal feitos, não rasgam
acordos!
Grupo de Jovens Repórteres
Notícia:
A notícia decorre de umdeterminado facto ouacontecimento e traduz o seurelato objectivo e imparcial. Naestrutura de um jornal, asnotícias são agrupadas deacordo com o tema que tratam- política, economia, cultura,desporto, ciência, etc - eintegradas nessa secção oueditorial que corresponde auma(s) determinada (s) páginado jornal.
Manchete:
Principal título da primeirapágina do jornal. Ocupa o lugarmais destacado da página maisimportante e, por essa via,reflecte a notícia que o jornalescolheu como sendo a quemais impacto tem nessaedição. Pode existir mais doque uma manchete num jornal
Reportagem:
A reportagem traduz umenvolvimento mais profundo do
jornal ista com umdeterminado facto ouacontecimento. A notíciainforma, dando resposta àsquestões fundamentais - oquê, quem, quando, onde,como e porquê - a reportagemdetalha essa informação,procura explicações e outrasabordagens da notícia. Implicapesquisa, entrevistas e umaedição mais elaborada dainformação.
Jovens Repórteres BE/CRE 11
Editorial:
Texto que traduz a opinião dojornal (da direcção do jornal)perante um determinado factoou acontecimento. Pode serassinado pelo director ou porum membro da direcção dojornal ou veicular a opinião dojornal como um todo,reflectindo uma posiçãocolectiva.
Artigo de Opinião:
Tal como o editorial, traduzuma opinião ou uma visãosobre um determinado facto ouacontecimento, mas é assinadopor uma pessoa que não fazparte do jornal. A escolha daspessoas que escrevem artigosde opinião reflecte, também, asopções editoriais de um jornal.Estes artigos visamcontextualizar a informação efornecer parâmetros deinterpretação.
Crónica:
Género jornalístico que retratarealidades quotidianas numtom de comunicação queintegra o relato de factos, a suainterpretação (que pode serfeita na primeira pessoa, pelocronista) e um determinadocontexto.
Breves:
Pequenas notícias querelatam de forma curta,objectiva e em síntese umdeterminado facto ouacontecimento.
Fotografia:
A fotografia num jornal tem porobjectivo ilustrar a notícia ou,em alguns casos, ser em simesmo a notícia. Resulta de umtrabalho de equipa entre o
jornalista que escreve o textoe que assume determinadasopções editoriais e dofotógrafo que, ao captar umadeterminada imagem, temsubjacente a objectividade domomento a captar asubjectividade de comoescolheu captar essemomento.
A fotografia ganhou umaimportância crescente naimprensa - das primeiraspáginas sem imagem doséculo XVIII até às primeiraspáginas do século XXI ondea imagem tem um papelpreponderante.
Um polivalente assustador
No âmbito da comemoração do
Halloween, decorreu no
polivalente da escola uma
valente festa em que se
misturava a magia, fantasia e o
terror, revelados pelos trabalhos
que os alunos apresentaram.
Nessa tarde, nós próprios
vivemos esse clima porque
estivemos no meio da agitação
ali vivida.
Os trabalhos iam desde castelos
assombrados, maquetas,
bruxas, homens sem cabeça
caixões, esqueletos e
“enforcados”.
Todos certamente repararam
que exist iu uma
grande diferença
relat ivamente aos
anos anteriores. Este
ano houve uma casa
de terror, que
surpreendeu todos
com alguns valentes
sustos.
Foram os alunos do Curso de
Educação e Formação, o AC2,
que construíram esta casa para
animar o Halloween.
Nesta casa do terror houve
g r a n d e
divertimento,
os alunos
f i c a r a m
quase em
“estado de
choque” e
muitas vezes até os
adultos.Como havia grupos de
alunos convidados a visitar a
Pesquisa na Net (adaptado)
12 BE/CRE Jovens Repórteres
casa do terror, nós aproveitamos para falar
com eles.
E eles deram-nos as seguintes opiniões: “A casa do
terror é muito assustadora!”,
“ A
casa do
terror devia
ser mais
assustadora!”
e ainda
“ N ó s
divert imo-
nos muito!”.
Igualmente as opiniões sobre os trabalhos
expostos foram: “Os trabalhos podiam ainda ser
melhores!”, “Há trabalhos engraçados!” e “Alguns
trabalhos são aterradores!”
O que mais nos impressionou foram os gritos
de susto da casa do terror ouvidos cá fora, e o apagar
e acender das luzes que criavam um ambiente de
suspanse e algum “terror”.
Os Jovens Repórteres:
Edgar Ramos/ 7ºAEmanuel Teixeira/ 7º A
Thor Struck/ 7º B
Houve festa na Escola
No dia 11 de
Novembro, na
Escola E.B.2/3 Sá
Couto, toda a
comunidade escolar
festejou o S.
Martinho.
Neste dia pararam as actividades
lectivas, sendo substituídas por várias
actividades lúdicas, tais como: slide, jogos
tradicionais, jogos de computador e um
magusto, sendo as castanhas distribuídas aos
alunos pelos respectivos directores de turma
nas salas.
As preferências pelas actividades foram
diferentes de aluno para aluno. Dos presentes
no Clube de Jornalismo, uns gostaram mais
da “hora do conto”, outros do slide e ainda
outros dos jogos de tabuleiro.
Na BE/CRE, decorreu a actividade da
Hora do
Conto ,
t e n d o
passado
por lá
v á r i a s
turmas,
tanto do 2º como do 3º ciclos. A história
escolhida foi “Era uma vez o mar”, sob a forma
de poesia e foi lida pela professora Cândida
Ribeiro. Noutras duas salas do pavilhão A,
estiveram a professora Lígia Patacho e a
Psicóloga Carolina Freire que desenvolveram
também horas de conto.
Os alunos, na generalidade, divertiram-
se muito e acharam que foi um dia agradável
e diferente em que todos os elementos da
comunidade educativa puderam conviver
alegremente e aprender de forma diferente.
Grupo de Jovens Repórteres
Jovens Repórteres BE/CRE 13
Comemorar um centenário
100 anos da Linha do Vouga
A Biblioteca da nossa escola quis associar-se à comemoração do Centenário da Linha do Vouga que,
no passado 23 de Novembro de 2008, completou 100 anos. Os Espinhenses e outros sempre apelidaram,
carinhosamente, este comboio de “O Vouguinha” pelas características sui generis deste transporte, mas que
sempre animou a “baixa” de Espinho.
Assim, a coordenação da BE/CRE promoveu, para
a comunidade escolar, um colóquio com o Professor
Francisco Brandão, na sua qualidade de Historiador
Local, tendo convidado alunos de duas turmas, 5º H e 6º
N, e respectivos pais/encarregados de educação para,
em conjunto, conhecermos um pouco mais da História
de Espinho. A iniciar o colóquio foi passado um trabalho,
em power point, sobre a história do traçado da linha e
das localidades que serviu e ainda serve parcialmente. Paralelamente foi organizada uma exposição fotográfica,
com fotografias cedidas pelo fotógrafo Carlos Salvador, documentos vários, pesquisados para o evento, e
livros sobre o tema dos comboios, disponibilizados pela Biblioteca Municipal de Espinho.
Também se contou com a colaboração de um professor da escola que cedeu comboios miniatura,
tendo sido montada uma maqueta para a sua movimentação, o que muito agradou a alunos e adultos.
Considerámos que esta comemoração permitiu à comunidade escolar não se esquecer da sua história
e também lembrar a importância que a Linha do Vouga teve no desenvolvimento de Espinho e no intercâmbio
de pessoas e mercadorias entre o litoral e o interior.
Profª Lígia Patacho
14 BE/CRE Jovens Repórteres
A Feira do Livro viveu este ano na BE/CRE,
na 2ª semana de Dezembro, a sua VII edição.
Este evento anual, que ocorre no final do 1º
período, tem vindo a crescer em interesse, pois,
envolve toda a
c o m u n i d a d e
educativa.
A escolha
criteriosa dos
livros, que é
feita pelas
coordenadoras e apresentados na feira, resulta
de um trabalho junto dos participantes para se
saber quais as preferências dos vários escalões
etários, da ligação aos livros propostos pelo Plano
Nacional de Leitura e também das várias
novidades que as editoras lançam no mercado
nesta altura do ano.
Paralelamente, no decorrer da feira, são
programadas horas do conto para alunos das
várias Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e
Jardins-de-Infância do Agrupamento. Este é um
momento alto de partilha de emoções e alegria
por parte dos participantes, tendo sempre por
base as histórias lidas.
A vinda de muitos pais, avós e outros
familiares que nos visitam com os filhos, dá-nos
um prazer imenso por podermos conhecê-los,
mas sobretudo podermos conversar sobre livros,
autores e preferência de temas.
A Feira do Livro Nesta altura é gratificante ver pais e filhos
fazerem reservas em segredo para o livro
servir de prenda de Natal, no qual apõem
dedicatórias, pedindo muitas vezes a nossa
colaboração.
Anualmente, a Noite Cultural, a que
este ano chamamos “Serão Literário”, teve
como convidados os pais de alunos de duas
turmas, 5ºJ e 5ºM, que assistiram à leitura
de dois
contos de
Natal lidos
p o r
C â n d i d a
Ribeiro e
L í g i a
Patacho,
p o e m a s
ditos por
alunos e
pais, e
canções de Natal a cargo das professoras
de Educação Musical, Clementina Silva e
Regina Coelho que nos f izeram viver
momentos de magia e partilha.
O envolvimento de toda a equipa da
BE/CRE foi total, por isso, a todos o meu
sincero obrigada como coordenadora deste
projecto da BE/CRE.Profª Cândida Ribeiro
Jovens Repórteres BE/CRE 15
Entrevista à Coordenadora dosDirectores de Turma Professora
Carminda Batista
1. Explique-nos o que é preciso fazer para ser
coordenador dos Directores de Turma?
CDT – O cargo de Coordenador de Directores de
Turma é
exercido
por um
professor
eleito por
todos os
Directores de Turma e tem de ser ele próprio
director de turma.
2. O que é um Coordenador dos Directores
de Turma? Quais as suas funções específicas?
CDT – É um professor que coordena, organiza e
auxilia todos os directores de turma no seu
trabalho. Realiza reuniões para tornar mais
uniforme o trabalho dos directores de turma,
distribuindo guiões para que o trabalho resulte
produtivo para os alunos.
3. Para além de Coordenadora dos Directores
de Turma, que outras funções exerce na
Escola?CDT – Faço parte do Gabinete de Apoio ao Aluno,
faço parte também do Conselho Pedagógico,
coordeno com outra professora o Boletim de
História e sou professora de História, de
Formação Cívica e EA, para além de outras
tarefas em que me vou envolvendo.
4. Qual a sua opinião acerca das pessoas
com quem trabalha directamente?
CDT – A minha opinião é que gosto muito dos
alunos e de conviver e trocar ideias com eles,
embora ultimamente seja muito difícil, pois os
problemas sociais interferem nas aulas. Quanto
aos professores, sinto-me privilegiada por não ter
problemas com os colegas.
Tenho também um bom relacionamento com
todos os funcionários, sempre muito simpáticos
e disponíveis.
5. Quais as maiores dificuldades com que se
depara no dia-a-dia no seu trabalho?
CDT – A primeira dificuldade é com os alunos que
têm problemas económicos e sociais e, por outro
lado, a falta de respeito por parte de alguns alunos
que se tem vindo a notar ultimamente.
16 BE/CRE Jovens Repórteres
6. Gosta de exercer a função de
Coordenadora dos Directores de Turma?
Porquê?
Gosto, porque leva-me a contactar com todos os
directores de turma e todos as coisas boas e más
de cada turma, podendo desta forma contribuir
para ajudar a resolver alguns problemas.
7. De todas as funções que exerce na Escola
qual a que lhe dá mais prazer?
CDT – O que eu gosto mesmo é de ser professor
porque gosto de contactar e trocar ideias com os
alunos. Sabes, os alunos aprendem com os
professores mas os professores também
aprendem com os alunos.
8. Como é que estrutura e organiza o seu
trabalho?
CDT – Cada vez com mais dificuldade dada a
quantidade de trabalho e as diferentes
solicitações. Tenho que organizar o meu tempo
dado que chego a receber e-mails até depois da
meia noite.
9. Quais são os principais problemas que os
directores de turma lhe colocam?
CDT – Têm a ver com a legislação, casos que
os encarregados de educação colocam aos
directores de turma e que, às vezes, são de difícil
solução.
10. Relate um episódio que tenha vivido com
algum aluno ou encarregado de educação que
a tenha sensibilizado positivamente. E outro
que a tenha indignado.
CDT – Positivamente, uma carta enviada pelos
encarregados de educação que me sensibilizou
devido aos elogios ao meu trabalho com o filho.
Negativo, enquanto director de turma por causa
de alguns encarregados de educação quando
dizem que “não quero saber”, nem vêm à escola.
Jovens Repórteres
Visita de Estudo à Rádio Nova Era
Espinho, 19 de Nov. de 2008
Exmos Senhores:
Fazemos parte de um grupo de jovens que
integram o Clube de Jornalismo na Biblioteca/CRE e,
movidos pela curiosidade e interesse, decidimos
contactá-los para saber se é possível ir visitar as
vossas instalações.
Jovens Repórteres BE/CRE 17
O objectivo da nossa visita é aprofundarmos
os conhecimentos já adquiridos sobre o jornalismo,
percebermos o que se faz na redacção de uma rádio
local e conhecer jornalistas a “sério”.
Na nossa hora de jornalismo temos falado
de vários textos como entrevista, reportagem, notícia
e textos de opinião.
A coordenadora da BE/CRE e orientadora
do clube do jornalismo tem uma página no jornal
regional do nosso concelho de Espinho que se
chama “ Defesa de Espinho”, em que conta histórias
do quotidiano escolar, vividas por ela, umas são
alegres e outras um pouco mais tristes que chegam
ao ponto de nos emocionar.
Esperamos uma resposta e se possível
propúnhamos a data de 28 de Maio para visitarmos
a rádio Nova Era.
Grupo de Jovens Repórteres
Uma visita extraordinária
No dia 28 de Maio, pelas 13:30, nós, os alunos que
frequentamos o Clube de Jornalismo, sob a coordenação
das professoras Cândida Ribeiro e Lígia Patacho, saímos
da “toca” e
f o m o s
p a s s e a r
pelas ruas do
G r a n d e
Porto para
v i s i t a r
alguns dos
melhores lugares desta cidade.
Como já disse, partimos, pelas 13:30, da estação de
Espinho e chegamos a Gaia cerca das 14:30. Primeiro,
fomos à Rádio Nova Era, onde o Director Financeiro nos
guiou e deu a conhecer uma rádio muito popular.
De seguida, fomos à Livraria mais bonita do mundo,
a Lello. Todos ficámos espantados com a delicadeza e os
pormenores do exterior como do interior da livraria. De
s e g u i d a ,
caminhámos mais
um pouco e
chegámos ao
Majéstic, um café
ex t ra or d i n ár i o.
Posso dizer que
tudo nele era requintado, os sofás, as cadeiras, os
candeeiros, os espelhos, o serviço oferecido, a farda dos
empregados e até música no piano, ao vivo.
Depois foi a hora da Fnac, e quando saímos vimos o
relógio que está por cima da fachada desta livraria. Ao toque
das 18:00 horas saíram as figuras de S. João, o Santo
Popular do Porto, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco
e o Infante D. Henrique.
Regressámos a Espinho, novamente de comboio,
cansados mas felizes pela tarde cultural bem vivida.
Edgar Ramos 7º A
No ano anterior, os alunos do Clube de Jornalismo
já tinham visitado estes lugares. Como também mostrámos
curiosidade, decidimos realizar uma visita aos mesmos
lugares.
18 BE/CRE Jovens Repórteres
Jovens Repórteres visitam aRádio Nova Era,
as Livrarias Lello e FNAC e oCafé Majéstic
PassatemposLê as frases e preenche os espaços da cruzadinha
Pessoa que faz o pão.
Pessoa que desenha casas.
Pessoa que constrói as casas.
Pessoa que redige as notícias.
Pessoa que ensinaoutras pessoas. Pesssoa que desenha.
Pessoa que joga ténis.
Pessoa que toca piano. Pessoa que faz reportagens.
Pessoa que arranja sapatose às vezes os faz.
A N E D O T A S
Coordenação: Profas Cândida Ribeira e Lígia PatachoTextosCláudia, Edgar, Emanuel, Guilherme, Ricardo e ThorProfessoras coordenadorasProcessamento de texto e imagem:A.A.E Mafalda SilvaRevisãoProfas Cândida Ribeiro, Lígia PatachoImpressão:Escola EB 2,3 Sá Couto - EspinhoTiragem:70 exemplares
Ficha Técnica
Jovens RepórteresJornal da Biblioteca / Centro de Recursos EducativasEscola EB 2,3 Sá Couto - EspinhoE-mail: [email protected]: www.sacouto.netwww.biblioteca.sacouto.net
- Que pele tão fina o senhor tem!Quantas vezes faz a barba por dia?- Umas vinte...- Isso é exagero!- Não é, não. Sou barbeiro.
- Não me mostras o teu boletim denotas, filho?- Não posso, emprestei-o a um amigoque queria assustar o pai!
- Diz-me uma palavra começada por C.- Vassoura!- E onde está o C? - No cabo.