“JÚLIO DE MESQUITA FILHO - fc.unesp.br file2.3.1 – Eixos norteadores e grade curricular para a...

66
1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Bauru Faculdade de Ciências Projeto Pedagógico do Curso de Física: Modalidades em Licenciatura em Física e Física dos Materiais Currículo 1605 Bauru Maio 2018

Transcript of “JÚLIO DE MESQUITA FILHO - fc.unesp.br file2.3.1 – Eixos norteadores e grade curricular para a...

1

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Câmpus de Bauru

Faculdade de Ciências

Projeto Pedagógico do Curso de Física:

Modalidades em Licenciatura em Física e

Física dos Materiais

Currículo 1605

Bauru

Maio 2018

2

Sumário

Apresentação .............................................................................................................................. 4

1. Justificativas ........................................................................................................................... 5

2. Projeto Pedagógico ................................................................................................................. 8

2.1 Objetivos Gerais ................................................................................................................. 8

2.2 Perfil esperado do egresso do curso de Física ................................................................. 10

2.2.1 - Competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas .............. 12

2.3 Estruturas Curriculares ................................................................................................... 13

2.3.1 – Eixos norteadores e grade curricular para a modalidade Licenciatura em Física 15

2.3.2 Quadros demonstrativos da estrutura curricular da modalidade Licenciatura em Física. ................................................................................................................................ 26

EIXO 1 – Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus instrumentais matemáticos............................................................................................... 26

2.3.3 – Eixos norteadores e grade curricular para a modalidade Bacharelado em Física dos Materiais. .................................................................................................................... 28

Segue abaixo o quadro demonstrativo da Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Física dos Materiais. .............................................................................................................. 33

Quadro 12: Quadro Demostrativo da Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Física dos Materiais. .............................................................................................................. 34

2.4 Implantação Curricular ................................................................................................... 35

2.4.1 Sistemática Adotada. ................................................................................................ 35

2.5 Avaliação do Curso de Física ........................................................................................... 35

3. Infraestrutura disponível ....................................................................................................... 35

4. Corpo Docente ...................................................................................................................... 37

5. Corpo Técnico-Administrativo ............................................................................................. 39

6. Outros Departamentos que participam do curso de Licenciatura em Física e Bacharelado

em Física dos Materiais ............................................................................................................ 39

6.1 Departamento de Educação ............................................................................................. 39

6.2 Departamento de Matemática......................................................................................... 39

6.3 Departamento de Química. ............................................................................................. 40

3

7. referências ............................................................................................................................ 40

7.1 Livros, artigos e dissertações ........................................................................................... 40

7.2 Parâmetros utilizados para a reestruturação do curso de Licenciatura em Física-Unesp/Bauru ......................................................................................................................... 41

7.3 Decretos ........................................................................................................................... 42

______. Lei no 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP No 01 de 17 de junho de 2004 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultural Afro-Brasileira e Indígena. .......................... 42

7.4 Pareceres ......................................................................................................................... 42

7.5 Resoluções ....................................................................................................................... 43

7.7 Documentos geridos no âmbito da UNESP. .................................................................... 44

Anexos ...................................................................................................................................... 45

Anexo 1: RELAÇÃO DOS Planos de ensino das disciplinas do curso de Física ................... 45

Anexo 1.1 Disciplinas do núcleo comum das modalidades: Licenciatura e Bacharelado em Física dos Materiais ............................................................................................................... 45

Anexo 1.2 Disciplinas específicas da Modalidade: Licenciatura em Física ........................... 46

Anexo 1.3 Disciplinas específicas da Modalidade: Bacharelado em Física dos Materiais ... 46

Anexo 1.4 Disciplinas optativas de formação pedagógica da modalidade: Licenciatura em Física ..................................................................................................................................... 47

Anexo 1.5 Disciplinas optativas da modalidade: Bacharelado em Física dos Materiais ...... 47

Anexo 2: ATIVIDADES TEÓRICO PRÁTICAS - ATPs .................................................... 49

Anexo 3: Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado ............................................... 51

Anexo 3.1 Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Física da Faculdade de Ciências – Unesp Câmpus de Bauru .......................................... 51

Anexo 3.2 - Carta de apresentação de alunos estagiários ..................................................... 54

Anexo 3.3 - Comprovante de Atividades de Estágio Curricular ............................................ 55

4

APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico inclui adequações curriculares visando atender o Parecer do

Conselho Nacional de Educação - CNE No 02/2015, bem como a Deliberação do Conselho

Estadual de Educação - CEE No. 111/2012, alterada pela Deliberação CEE N

o. 126/2014 que

fixaram as Diretrizes Curriculares Complementares para a Formação de Docentes para a

Educação Básica nos cursos de Graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas,

oferecidos pelos estabelecimentos de Ensino Superior, vinculados ao sistema estadual,

conforme determinação da Portaria CEE/GP no. 25 de 14/01/2014.

O curso de Graduação em Física possui as modalidades Licenciatura (desde 1969) e

Bacharelado em Ciência de Materiais (a partir de 2012), vinculados à Faculdade de

Ciências, no Câmpus de Bauru da UNESP. A licenciatura, com carga horária de 3225 horas,

oferecida no período noturno e o bacharelado com 2790 horas, nos períodos vespertino e

noturno, funcionam de maneira integrada, conforme aprovação do CEPE em 08/02/2011. A

maior parte (52%) das disciplinas é cursada em conjunto.

O PPC atende também às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores

da Educação Básica (Resoluções CNE/CP nº 01 e 02 – Pareceres CNE/CP 09/2001 - CNE/CP

27 e 28) e as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Física (Parecer CNE/CES nº

1.304/2001 e Resolução CNE/CES nº 09/2002).

O Projeto da Licenciatura em Física é resultante de avaliações realizadas continuamente pela

coordenação do curso nos últimos anos junto a alunos e docentes (CAMARGO et al 212).

Também de consultas a professores de Física da rede estadual de ensino da Diretoria

Regional de Bauru; de pesquisas de mestrado e doutorado sobre diferentes aspectos do curso;

das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica;

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Física; Parâmetros Curriculares

Nacionais - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN+); das sugestões da

Comissão de Estudos de Formação de Professores da Unesp, constituída junto ao Programa de

Coordenação por Áreas do Conhecimento e à Pró-Reitoria de Graduação, considerando-se as

particularidades da Unesp e especificamente, da Faculdade de Ciências (FC) do Câmpus de

Bauru.

5

É imprescindível destacar também que este projeto procura articular ensino, pesquisa e

extensão, respeitados os aspectos de integralidade entre cada uma destas dimensões na

formação do profissional da área de Física, pois se entende a necessidade da coerência entre

essas três dimensões como elemento importante da formação do futuro docente e/ou

pesquisador em Física.

Em relação ao Bacharelado, o projeto visa atender a demanda por profissionais para atuar na

área de Física na região centro-oeste do Estado, com destaque para a Física de Materiais,

aproveitando a formação específica dos docentes do Departamento de Física os quais, em sua

maioria, desenvolvem pesquisas nessa área. Há vários projetos sob coordenação dos docentes

envolvidos no curso e forte vinculação com o Programa de Pós-Graduação em Ciência e

Tecnologia de Materiais da UNESP, com sede em Bauru.

1. JUSTIFICATIVAS

Nas últimas décadas vários países têm promovido reformas em seus sistemas educativos,

buscando acompanhar o desenvolvimento da sociedade em seus diversos âmbitos. A

formação de professores, em suas diferentes modalidades de ensino e pesquisadores em

diversas áreas das ciências, têm sido uma das maiores prioridades desses governos.

Principalmente, devido ao fato que o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia tem ocorrido

de maneira tão acelerada que a grande maioria dos indivíduos de nossa sociedade têm sentido

dificuldades em acompanhar esse processo e, sobretudo, entendê-lo.

Essa nova sociedade em constante transformação exige, continuamente, o desenvolvimento de

profissionais aptos e com uma visão ampla dos acontecimentos. Estes devem ter capacidade

para acompanhar e entender o progresso científico, assumir uma postura crítica em relação às

mudanças e serem capazes de dialogar com a sociedade sobre riscos e benefícios que

decorrem dos avanços científico-tecnológicos. Portanto, é necessário que o professor e/ou

pesquisador da área de Física seja um profissional atento às demandas da sociedade, que

possua atitudes investigativas e esteja sempre preparado para compartilhar e disseminar essa

prática. Ademais, além de possuir um amplo domínio do saber científico, qualidades estas

necessárias a um profissional que venha atuar como agente transformador da sociedade.

6

Além disso, faz-se necessário que este profissional compreenda o ensino em novas bases,

constituindo uma atitude pedagógica que possa dar conta da atual demanda social. Nesse

sentido, a Faculdade de Ciências vêm se preparando, já há algum tempo, qualificando seu

quadro docente e investindo e ampliando sua infraestrutura. Esse desenvolvimento

significativo na qualificação do corpo docente e sua expressiva produção científica têm

frequentemente colaborado para obter recursos junto às agências de fomento (CAPES, CNPQ,

FAPESP, FINEP). Esses subsídios têm sido utilizados no desenvolvimento de projetos e

eventos dos vários cursos mantidos pela Faculdade de Ciências, especialmente, a área de

Pesquisa em Física, Ensino de Física e Ensino de Ciências. Além dos recursos oriundos

dessas agências, os profissionais da Faculdade de Ciências também têm recebido auxílios da

Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) e da própria Reitoria da

UNESP, os quais possibilitaram uma considerável modernização e ampliação da

infraestrutura de laboratórios de ensino e pesquisa.

Um aspecto relevante e que indicou a necessidade dos cursos de Licenciatura Plena e

Bacharelado em Física na UNESP de Bauru é a ausência de cursos como estes no Centro-

Oeste Paulista, conforme pode ser observado no Quadro 1. Além disso, a ênfase em Física de

Materiais dada ao curso de Bacharelado é única em todo Estado de São Paulo.

Quadro 1: Cursos de Física em IES no estado de São Paulo

Instituição Local Modalidade Período

UNESP Bauru Licenciatura Noturno

UNESP Guaratinguetá Bach/Lic Noturno

UNESP Ilha Solteira Licenciatura Noturno

UNESP Presidente Prudente Licenciatura Noturno

UNESP Rio Claro Bach/Lic Integral

UFSCar São Carlos Bach/Lic Integral

UNICAMP Campinas Bach/Lic Integral/Noturno

USP São Paulo Bach/Lic Integral/Noturno

USP São Carlos Bacharelado Integral

A localização geográfica do Câmpus de Bauru, ver Figura 1, onde se encontra a Faculdade de

Ciências, caracteriza o curso de licenciatura como sendo o único oferecido por uma

instituição pública situado no centro-oeste do Estado de São Paulo.

7

Levantamentos realizados (CAMARGO, 2007) mostram que a maioria dos professores de

Física que atuam em Bauru e Região são formados neste curso. Neste sentido, importante

considerar que a instalação do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências na

Unidade, oportunizou que diversas pesquisas em nível de mestrado e doutorado (NARDI,

1998; LONGHINI, 2001; CAMARGO, 2003 e 2007; CORTELA, 2004 e 2012; KUSSUDA,

2012) pudessem estudar particularidades do curso, de seu corpo docente e discente, estudos

estes que também subsidiam a presente reestruturação curricular.

Além disso, o corpo de egressos do Bacharelado apresenta potencial para desempenhar papel

semelhante em relação à área de pesquisa em Física.

Figura 1: Mapa com os Campi da UNESP.

Dos recursos captados pela Faculdade de Ciências uma parte expressiva foi obtida pelo

Departamento de Física. Estes possibilitaram uma considerável modernização e ampliação da

infraestrutura de laboratórios de Ensino e Pesquisa e um importante aumento do número de

alunos bolsistas.

Estas condições concorreram para um aumento na produtividade acadêmica, que se deu

principalmente na área de Física de Materiais. Esta área congrega a maioria dos docentes do

Departamento de Física, sendo que a maior parte destes atua no programa de pós-graduação,

nos cursos de Mestrado e Doutorado em “Ciências e Tecnologia de Materiais” implantados

em 2004 no Câmpus de Bauru. Considerando toda a estrutura já montada, uma das direções

8

naturais de crescimento passa, necessariamente, pela formação de bacharéis em Física aptos a

iniciar a carreira de pesquisadores teórico-experimentais em Física dos Materiais.

Os docentes do Departamento de Física orientam atualmente 44 alunos de iniciação científica

e de outra natureza, 41 dissertações e teses e 4 supervisões de Pós-doutorado. Nos últimos

quatro anos (2014 a 2017) orientaram 155 alunos de iniciação científica e de outra natureza,

45 dissertações e teses e 17 supervisões de Pós-doutorado. Neste mesmo período os docentes

produziram 307 artigos em revistas científicas indexadas. O Departamento de Física vem a

cada ano melhorando a infraestrutura dos Laboratórios de Pesquisa, com uma captação de

recursos de aproximadamente R$28.668.472,00 em órgãos financiadores, tais como:

FAPESP, CNPq, Capes, MCT/FINEP/CT-INFRA, MCT/CNPq e FUNDUNESP. Atualmente

o Laboratório de Anelasticidade e Biomateriais, implantado em 1990, está associado ao braço

brasileiro do Instituto de Biomaterials, Tribocorrosão e Nanomedicina (IBTN/Br), com sede

em Chicago (USA). Também é importante ressaltar o NÚCLEO DE NANOTECNOLOGIA

DA UNESP (NANOTEC) que está em fase de consolidação. Este projeto tem por objetivo

estabelecer uma infraestrutura física para desenvolvimento da nanociência e nanotecnologia

relacionada à produção, caracterização de dispositivos eletrônicos, fotônicos e sensores

relacionados a novos materiais e nanotecnologias na Unesp, através da criação de um

Laboratório de Dispositivos Eletrônicos e Fotônicos para aplicações em Nanotecnologia. Este

projeto visa contribuir para o desenvolvimento de novos produtos e processos na área de

nanociência e nanotecnologia, que beneficiem a sociedade brasileira pela geração de

empreendimentos inovadores, capacitação de recursos humanos de alto desempenho e

resposta aos novos desafios desse milênio. Dessa maneira o Departamento vem se

desenvolvendo para atingir excelência das pesquisas na área de Ciência dos Materiais. A

criação da modalidade Bacharelado está sendo extremamente adequada a esse contexto,

possibilitando que os investimentos realizados em infraestrutura de pesquisa e em formação

dos docentes possam beneficiar os estudantes do curso de Física.

2. PROJETO PEDAGÓGICO

2.1 Objetivos Gerais

Levando em conta o papel desempenhado pela Ciência no mundo contemporâneo, não é

possível conceber a formação de indivíduos sem uma educação científica efetiva que lhes

permita desenvolver a compreensão dos fenômenos, das consequências e efeitos da tecnologia

9

e seu impacto na sociedade. O curso de Física da Faculdade de Ciências busca atender a

demandas importantes para a região centro-oeste paulista: a formação de professores de Física

para a Educação Básica e de pesquisadores para atuarem em Ensino de Ciências e em novos

materiais.

A modalidade de Licenciatura em Física tem como objetivo principal formar o professor de

Física para a Educação Básica possibilitando ao profissional formado dedicar-se também à

continuidade da formação na área de Ensino de Ciências ou áreas afins.

A pesquisa em Ensino de Ciências e de Física das últimas décadas tem produção considerável,

não sendo possível conceber um professor e/ou pesquisador na área cuja competência resida

apenas na transmissão de conteúdos, mesmo que realizada de maneira competente. Assim, o

curso de Licenciatura Plena em Física tem como núcleo as relações entre o saber científico e o

ensino desse saber, de maneira a incentivar a reflexão sobre os processos envolvidos na

construção dos conhecimentos científicos. Além disso, busca estabelecer um corpo de

conhecimentos filosóficos, científicos e pedagógicos destinado à formação do profissional

que:

1. Desenvolva o Ensino de Física ancorado em um efetivo conhecimento de Física, bem

como da sua estrutura enquanto parcela da Ciência;

2. Exerça uma ação fundamentada em conhecimentos filosóficos, históricos,

psicológicos, pedagógicos, com ênfase naqueles aspectos do ensino e aprendizagem de

Ciências, especialmente de Física;

3. Desenvolva um ensino que integre o saber da área de conhecimento específico e o

saber pedagógico capaz de tornar o saber de Física acessível aos alunos, articulando-o

à realidade e às necessidades da população estudantil;

4. Estabeleça as relações entre Ciência e Tecnologia, transformações sociais e suas

consequências para a qualidade de vida;

5. Articule os conhecimentos de História e Filosofia da Ciência e os conhecimentos

científicos;

6. Mostre com clareza o papel da Ciência no mundo contemporâneo tornando o ensino de

Física capaz de contribuir para formação cultural e para a cidadania;

7. Compreenda que as decisões sobre currículos, estratégias de ensino, práticas adotadas

em sala de aula derivam necessariamente de visões de mundo e de posicionamentos de

caráter político-social que os professores assumem, de modo que o ensino não deva

ser considerado atividade neutra;

10

8. Tenha consciência da necessidade da continuidade de sua educação, ou seja, que uma

formação docente realmente efetiva, supõe a participação em equipes e/ou projetos de

formação continuada e estruturas de formação permanente.

A modalidade Bacharelado em Física dos Materiais tem por finalidade formar profissionais

com sólida e atualizada formação em Física Clássica, Física Moderna e Contemporânea e

Matemática. Simultaneamente, pretende-se desenvolver nos discentes habilidades e

competências específicas por meio de disciplinas direcionadas para a formação básica em

Materiais.

Tem por objetivo a formação de profissionais que possam exercer atividades de pesquisa em

ciência básica e aplicada, principalmente na área de Física de Materiais. Este profissional

também poderá atender às necessidades das empresas e institutos de pesquisa que necessitam

de profissionais com a formação de bacharel em Física.

Tradicionalmente, o bacharel em Física se ocupa, preferencialmente, de pesquisa básica ou

aplicada, em universidades e centros de pesquisa. Utiliza prioritariamente o instrumental

(teórico e/ou experimental) da Física em conexão com outras áreas do saber, podendo atuar

junto a outros profissionais como, químicos, engenheiros, matemáticos, em empresas

especializadas e indústrias. No presente curso pretende-se enfatizar a área de Materiais que

apresenta forte apelo interdisciplinar e tecnológico.

Assim, o Bacharel em Física deverá ter sua formação voltada para atuar também multi e

interdisciplinarmente, com capacitação para o exercício profissional, pesquisa e/ou ensino

superior e adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua

do mesmo. Esta atuação deve compreender a produção e aplicação de conhecimentos, sua

divulgação e socialização, pautando sua conduta profissional por critérios humanísticos,

compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos e legais,

contribuindo para a transformação do contexto social.

2.2 Perfil esperado do egresso do curso de Física

Seja qual for a modalidade escolhida, o formando deve ser um profissional capaz de abordar e

tratar problemas novos e tradicionais apoiando-se em conhecimentos sólidos e atualizados em

Física. Também precisa estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer

11

científico e/ou tecnológico. Em todas as suas atividades, a atitude de investigação deve estar

sempre presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho.

O profissional da área de Física deve levar em conta tanto as perspectivas tradicionais de

atuação dessa profissão, como novas demandas que vêm emergindo nas últimas décadas. Em

uma sociedade em rápida transformação, como esta em que hoje vivemos, surgem

continuamente novas funções sociais e novos campos de atuação, colocando em questão os

paradigmas profissionais anteriores, com perfis já conhecidos e bem estabelecidos. Dessa

forma, o desafio é propor uma formação, ao mesmo tempo ampla e flexível, que desenvolva

habilidades e competências necessárias às expectativas atuais e capacidade de adequação a

diferentes perspectivas de atuação futura.

O Licenciado em Física deve dedicar-se preferencialmente à formação e à disseminação do

saber científico em diferentes instâncias sociais, seja por meio da atuação no ensino escolar

formal, seja por meio de novas formas de educação científica, como vídeos, “softwares”, ou

outros meios de comunicação.

Assim, o perfil desejado do Licenciado em Física será o de um profissional com sólida

formação em Física e Educação; conhecedor do método científico, com desenvolvimento da

atitude científica como hábito para a busca da verdade científica, de maneira ética e com

perseverança, preparado para enfrentar novos desafios e buscar soluções de problemas de

forma criativa e com iniciativa.

Deseja-se que o Bacharel em Física1 tenha um perfil interdisciplinar com algumas das

competências e habilidades direcionadas para as áreas de pesquisa teórica e experimental em

Materiais. Espera-se ainda que domine os conceitos e metodologias que caracterizam o

conhecimento das ciências físicas, compreenda o processo histórico de produção de

conhecimento, analise informações, argumentos e ideias e desenvolva uma atitude reflexiva,

questionadora e de intervenção.

1 Conforme sugestões do parecer CNE/CES nº 1.304, de 06 de novembro de 2001, que estabelece Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de Física.

12

Levando em conta o papel desempenhado pela Ciência no mundo contemporâneo, não é

possível conceber a formação de indivíduos sem uma educação científica efetiva que permita

desenvolver a compreensão dos fenômenos, das consequências e efeitos da tecnologia e seu

impacto na sociedade. Nesse contexto a formação de Licenciados e Bacharéis em Física deve

contemplar os aspectos mencionados a seguir para as duas carreiras.

2.2.1 - Competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas 2

A diversidade de atividade e atuação pretendidas para o licenciado e o bacharel em Física

requerem qualificações profissionais básicas, que podem ser enunciadas sucintamente através

das competências essenciais desse profissional:

1. Dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado com suas áreas

clássicas e modernas;

2. Descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos em

termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais;

3. Diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentais ou

teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais ou matemáticos

apropriados;

4. Manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional específica;

5. Desenvolver uma ética de atuação profissional e a consequente responsabilidade social,

compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes

contextos sócio-políticos, culturais e econômicos.

6. Planejar e desenvolver diferentes experiências didáticas em Física, reconhecendo os

elementos relevantes às estratégias adequadas;

7. Utilizar resultados de pesquisas na área de Ensino de Física, adaptando para diferentes

contextos e público alvo.

O desenvolvimento das competências apontadas nas considerações anteriores está associado à

aquisição de determinadas habilidades, também básicas.

As habilidades gerais que devem ser desenvolvidas pelos licenciandos em Física da

Faculdade de Ciências da UNESP de Bauru são as seguintes:

1. Utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão dos fenômenos naturais;

2 Conforme sugestões do parecer CNE/CES nº 1.304, de 06 de novembro de 2001, que estabelece Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Física.

13

2. Resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização de

medições, até a análise de resultados;

3. Propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de validade;

4. Concentrar esforços e persistir na busca de soluções para problemas;

5. Utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição de

procedimentos de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados;

6. Utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagem

computacional;

7. Conhecer e incorporar novas tecnologias, métodos e/ou uso de instrumentos, seja em

medições, seja em análise de dados (teóricos ou experimentais), ou como abordagens

de ensino;

8. Reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber,

tecnologias e instâncias sociais, especialmente contemporâneas;

9. Apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais como

relatórios, trabalhos para publicação, seminários e palestras.

10. Elaborar ou adaptar materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus

objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais;

A formação do bacharel em Física e do professor de Física não pode, por outro lado,

prescindir de uma série de vivências que vão tornando o processo educacional mais integrado.

São vivências gerais essenciais ao Licenciado em Física, por exemplo:

1. Ter realizado experimentos em laboratórios;

2. Ter tido experiência com o uso de equipamentos de informática;

3. Ter feito pesquisas bibliográficas, sabendo identificar e localizar fontes de informação

relevantes;

4. Ter entrado em contato com ideias e conceitos fundamentais da Física e das Ciências,

através da leitura de textos básicos;

5. Ter tido a oportunidade de sistematizar seus conhecimentos e seus resultados em um

dado assunto através de, pelo menos, a elaboração de um artigo, comunicação ou

monografia;

6. Ter participado da elaboração e desenvolvimento de atividades de ensino.

2.3 Estruturas Curriculares

Esta proposta curricular foi delineada, considerando um tempo médio de oito semestres

letivos e máximo de quatorze para sua integralização. O currículo é composto por disciplinas

14

obrigatórias e optativas, totalizando 3225 horas para a Licenciatura e 2790 horas para o

Bacharelado.

Procurando observar o perfil proposto neste projeto no que se refere à organização da

estrutura curricular, optou-se por desenvolvê-la a partir de eixos, articulados entre si, os quais

serão formados pelas diferentes disciplinas que compõem o curso de Licenciatura e

Bacharelado em Física dos Materiais.

A formação do graduando, por ter um caráter multidisciplinar e interdisciplinar, demanda

outros conhecimentos além da Física. Desta forma, especialmente os Departamentos de

Física, de Educação, de Matemática e os demais envolvidos assumem de maneira conjunta a

responsabilidade pela elaboração do projeto e o desenvolvimento, no decorrer do curso, de

saberes conceituais e metodológicos os quais devem possibilitar uma ação profissional

competente.

A reestruturação curricular se materializará por meio de diversas atividades de aprendizagem,

que serão elementos mediadores na apropriação de conceitos científicos. Este ponto de vista

implica na rescisão com a linearidade e a fragmentação na organização do trabalho educativo

garantindo seu caráter interdisciplinar e contextualizado.

Buscando a construção dos saberes mencionados, foram estabelecidos eixos fundamentais

para o desenvolvimento do curso de Licenciatura em Física. Deste modo, estamos buscando

estimular no futuro profissional o surgimento de uma atitude de investigação acerca dos

conhecimentos de Física e Educação. As disciplinas estão articuladas para permitir a

apreensão das estruturas fundamentais da Física e da Educação superando a visão conteudista

na busca pela aprendizagem dos conceitos.

A interligação de todas as atividades do curso (disciplinas específicas, de formação didático-

pedagógicas e atividades teórico práticas); organização de eventos – semanas; iniciação

científica; estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios; deverá nortear o perfil do

profissional que se pretende formar, isto é, alguém que saiba se posicionar criticamente diante

dos problemas no ambiente de trabalho e na sociedade.

Os componentes curriculares do curso de Física devem constituir-se em um todo orgânico de

maneira a garantir que a estrutura curricular assegure a qualidade profissional, assim como o

15

caráter integrador dos conteúdos entre si, e destes com a realidade. Portanto, levando em

consideração todas essas assertivas mencionadas anteriormente, as duas estruturas

curriculares foram compostas, conforme dito acima, por um conjunto de eixos norteadores

específicos para cada uma das modalidades do curso.

2.3.1 – Eixos norteadores e grade curricular para a modalidade Licenciatura em Física

EIXO 1: Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus

instrumentais matemáticos.

Neste eixo estarão sendo trabalhados os conteúdos específicos de Física, Química,

Matemática, Computação e outros afins, necessários à formação do Físico e do professor de

Física. A abordagem aos conteúdos específicos terá como princípio que o futuro professor é

um sistematizador e facilitador das ideias e não uma fonte principal de informação para os

estudantes. Os conteúdos deverão ser dinâmicos, flexíveis e adaptados às necessidades e

interesses institucionais e regionais, desenvolvendo-se, entretanto, a partir de um conjunto

básico de conhecimento. A organização dos conteúdos procura evidenciar um equilíbrio entre

atividades teóricas e práticas e contribuir para o desenvolvimento crítico-reflexivo dos alunos.

EIXO 2: A formação dos conhecimentos didático-pedagógicos do professor de Física –

Eixo Integrador do Curso

Este eixo procura nuclear os conhecimentos que compõem a abordagem pedagógica da

docência: são os conhecimentos didático-metodológicos do conteúdo específico relativos ao

exercício da docência; reelaboração de conhecimentos espontâneos trazidos pelos alunos,

tanto em relação aos conhecimentos específicos como também aqueles referentes ao processo

de ensino e aprendizagem; relação professor-aluno; organização do espaço de ensino e de

aprendizagem; currículo; atendimento às diferenças; avaliação da aprendizagem. Estão aí os

conhecimentos necessários à transposição didática dos conteúdos específicos.

Neste eixo estão as disciplinas que contemplam a Prática como Componente Curricular,

totalizando 480 horas, a saber:

16

Quadro 2: Relação de disciplinas de Prática como Componente Curricular com suas

respectivas horas.

Disciplinas horas Semestre

4202 - Metodologia e Prática do Ensino de Física de I 60h 1o Semestre

4208 - Metodologia e Prática do Ensino de Física de II 60h 2o Semestre

4215- Metodologia e Prática do Ensino de Física de III 60h 3o Semestre

4222 - Metodologia e Prática do Ensino de Física de IV 60h 4o Semestre

4227 - Metodologia e Prática do Ensino de Física de 60h 5o Semestre

4238 - Didática das Ciências 60h 7o Semestre

4236 - Instrumentação para o Ensino de Física I 60h 6o Semestre

4271- Instrumentação para o Ensino de Física II 60h 7o Semestre

480h

que ao lado dos Estágios Supervisionados permeia toda a estrutura curricular, sendo pensado

como espaço natural de integração teórico-prática do currículo e em instrumento de

aproximação universidade-escola. Essas práticas deverão estabelecer condições para que

ocorra a inserção do aluno no contexto dos espaços educativos, à iniciação ao ensino e à

pesquisa sobre o ensino, a aprendizagem dos conteúdos didático-pedagógicos, a reflexão

crítica sobre o fazer pedagógico, a intervenção nas instituições educacionais escolares/ não

escolares, por meio de projetos específicos. É aí que se inserem os estágios.

Somando 405h, esta disciplina é oferecida a partir da 2a metade do curso, como determinam

as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resoluções CNE/CP nº 01 e 02 – Pareceres CNE/CP

09/2001 - CNE/CP 27 e 28) e busca abarcar diferentes aspectos do fazer pedagógico, como

bem consideram o Artigo 11, incisos I e II da Deliberação 126/2014.

17

O Quadro 3 mostra a relação dos Incisos I e II do Artigo 11 da Deliberação CEE, No

111/2012 alterada pela Deliberação 126/2014, com as disciplinas de Estágios Supervisionados

de I a IV. Em seguida, são feitos alguns esclarecimentos.

Quadro 3: Relação de disciplinas dos Estágios Supervisionados com suas respectivas

horas, semestres e incisos do Artigo 11.

Estágios Supervisionados horas Semestre Incisos do

Artigo 11o

4228-Estágio Supervisionado I: A Realidade Escolar 60h 5o Semestre Inciso II

4231-Estágio Supervisionado II: A Estrutura e a

Organização Institucional da Escola de Nível Médio 120h 6

o Semestre Inciso II

4237-Estágio Supervisionado III: Projetos

Interdisciplinares de Ensino de Ciências e Física 75h 7

o Semestre Inciso I

4242-Estágio Supervisionado IV: Atividades de

Regência em Unidade Escolar 150h 8

o Semestre Incisos I e II

405h

A carga horária dos Estágios perfaz um total de 405 horas que estão distribuídas em 4

disciplinas, conforme Quadro 3, do 5o ao 8

o semestres, ou seja, a partir da segunda metade do

curso. Estas disciplinas estão organizadas de maneira a permitir que o licenciando possa

realizar os estágios de forma articulada com a escola básica. Das 405 horas, 225 horas são

dos Estágios Supervisionados III (75 horas) e IV (150 horas), sendo que 200 horas atendem

ao solicitado no Artigo 11 - Inciso I da Deliberação CEE No 111/2012 alterada pela

Deliberação 126/2014. As 25 horas excedentes do Estágio Supervisionado IV, com 60 horas

da disciplina de Estágios Supervisionados I e 120 horas da disciplina de Estágio

Supervisionado II, totalizam 205 horas que referem-se às atividades solicitadas no Artigo 11 -

Inciso II da Deliberação CEE No 111/2012 alterada pela Deliberação 126/2014 – “atividades

de gestão do ensino, nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, nelas

incluídas, entre outras, as relativas ao trabalho pedagógico coletivo, conselho de escola,

reforço e recuperação escolar ...”.

EIXO 3: Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Humano.

18

Neste eixo foram privilegiados estudos que fundamentam a compreensão da ciência, da

sociedade, do homem, da educação escolar e do professor, abrangendo aspectos filosóficos,

históricos, políticos, econômicos, sociológicos e antropológicos relativos à ciência, aos

aspectos tecnológicos presentes no dia-a-dia da sociedade e seus impactos no ensino de sala

de aula.

Quadro 4: Eixos Formadores do Professor de Física

Eixo 1 (E1) Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e

seus instrumentais matemáticos

Eixo 2 (E2) A Formação dos Conhecimentos Didático-Pedagógicos do

professor de Física – Eixo Integrador do Curso

Eixo 3 (E3) Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento

Humano.

Este projeto foi estruturado de forma a atender ao Artigo 8º da Deliberação 126/2014, que

determina que no mínimo, 30% da carga horária total do curso deve ser destinada à formação

didático-pedagógica, além dos estágios supervisionados e das Atividades Teórico Práticas -

ATPs. O Quadro 5 mostra de forma resumida o número de horas de cada atividade do curso.

Tal formação, referente à de formação didático-pedagógica e de estágios supervisionados que

está contemplada nas disciplinas dos eixos 2 e 3, especificadas no Quadro 6.

Além disso, os incisos dos Artigos 8o e 9

o da Deliberação CEE 126/2014 estão sendo

contemplados nos objetivos e conteúdos dos Planos de Ensino, com ênfase nas disciplinas de

Metodologia e Prática de Ensino (I, II, III) – Inciso I do Artigo 9o e Astronomia: Terra e

Universo, Tecnologia da Comunicação e Informação no Ensino de Física e Metodologia e

Prática do Ensino de Física – Inciso II do Artigo 9o. Neste projeto, as disciplinas que

constituem os eixos 2 e 3, destacados no quadro 3, constituem a formação didático-

pedagógica e algumas tiveram suas ementas adequadas para atender aos incisos do Artigo 10º.

Quadro 5: Dados Gerais do Curso de Física, na modalidade de Licenciatura em Física

DADOS GERAIS

Carga Horária Total 3225h

Carga Total de disciplinas de conteúdo didático pedagógico 960h (30%)

19

Estágio 405h

Atividades Teórico Prática - ATPs 210h

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 210h

Os Quadros 6 e 9, na página seguinte, apresentam a estrutura curricular do curso,

modalidade Licenciatura. São 3225 horas no total, sendo 405 horas de Estágio Supervisionado

(I a IV) e 210 horas de ATPs3.

O Quadro 7 mostra a relação das disciplinas de Formação Didático-Pedagógica,

totalizando 30% da carga horária total de 3225h. O aluno do Curso de Licenciatura em Física

deverá cumprir obrigatoriamente 4 créditos - 60 horas de disciplinas chamadas de Optativas

de Formação Pedagógica (Anexo 1.4). Estas optativas também relacionadas no Quadro 7.

Para maior facilidade na visualização da localização destas disciplinas na grade

curricular, o Quadro 8 mostra em destaque as disciplinas de Formação Didático Pedagógica e

as horas correspondentes a cada semestre.

3 As ATPs serão regulamentadas pelo Conselho de Curso de Física. Atividades propostas no anexo 2.

20

Quadro 6: Estrutura Curricular do Curso de Física na modalidade: Licenciatura em Física com seus respectivos Eixos

1o Ano 2

o Ano 3

o Ano 4

o Ano

1o

Termo 2o

Termo 3º Termo 4º Termo 5º Termo 6º Termo 7º Termo 8º Termo

Física I 90h

Física II 90h

Física III 90h

Física IV 90h

Física Matemática I

60h

Instrum. p/ Ensino Física I

60h

Física Moderna I 60h

Física Moderna II

60h

Lab. Fís. I 30h

Lab. Fís. II 30h

Lab. Fís. III 30h

Lab. Fís. IV 30h

História da Ciência

60h

Mecânica Clássica

60h

Optativa de formação

pedagógica 60h

Lab. Fís. Moderna

60h

Cal. Vetorial e Geo. Analítica

60h

Química Geral e Inorgânica

60h

TICS 60h

Astronomia: Terra e Universo

60h

Psicologia da Educação

60h

Filosofia da Ciência

60h

Didática das Ciências

60h

Ciência, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano

60h

Cal. Dif. e Int. I 60h

Cal. Dif. e Int. II 60h

Cal. Dif. e Int. III 60h

Cal. Dif. e Int. IV 60h

Estágio Sup. I 60h

Estágio Sup. II 120h

Estágio Sup. III 75h

Estágio Sup. IV 150h

Met. e Prat. Ens. Física I

60h

Met. e Prat. Ens.Física II

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. III

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. IV

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. V

60h

Organização Escolar

60h

Instrum. p/

Ensino Física II 60h

Libras, Educação Especial e Inclusiva

60h

Atualidades em Física 30h

Lab. Química Geral e

Inorgânica 30h

Elementos de Álgebra Linear

60h

Termodinâmica 60h

Introdução à Pesquisa em

Ensino de Ciências

60h

TCC I 60h

TCC II 90h

TCC III

60h

22 créd / 330h 22 créd / 330h 24 créd / 360h 24 créd / 360h 24 créd / 360h 28 créd / 420h 27 créd / 405h 30 créd / 450h

21

Quadro 7: Relação das disciplinas de Formação Didático-Pedagógica do Curso de Física na modalidade: Licenciatura em Física

Disciplinas de conteúdos de formação didático pedagógico Horas Semestre Incisos

do Artigo 10o

Metodologia e Prática do Ensino de Física I 60h 1o Semestre I, III, V, VI, VII

Metodologia e Prática do Ensino de Física II 60h 2o Semestre I, III, IV, V, VII

Tecnologia da Comunicação e Informação no Ensino de Física - TICS 60h 3o Semestre V, VIII, IX

Metodologia e Prática do Ensino de Física III 60h 3o Semestre I, V, VII

Astronomia: Terra e Universo 60h 4o Semestre IV, V, VII

Metodologia e Prática do Ensino de Física IV 60h 4o Semestre I, V, VII, VIII, IX

Psicologia da Educação 60h 5o Semestre II

Metodologia e Prática do Ensino de Física V 60h 5o Semestre I, V, VI, VII, VIII, IX

Introdução à Pesquisa em Ensino de Ciências 60h 5o Semestre IV, V, VI

Organização Escolar 60h 6o Semestre III, IV, VI, IX

Instrumentação para o Ensino de Física I 60h 6o Semestre IV, V, VII

22

Optativa de formação didático pedagógica

OBS: O aluno deverá obrigatoriamente fazer uma das disciplinas relacionadas abaixo,

são estas:

- História da Ciência e Ensino;

- Avaliação da Aprendizagem, Avaliação Institucional e Responsabilidade Social

- Ensino de Óptica em uma Abordagem Prática

60h 7o Semestre

I

IX

V

Didática das Ciências 60h 7o Semestre V, VII, VIII

Instrumentação para o Ensino de Física II 60h 7o Semestre IV, V, VII

Libras, Educação Especial e Inclusiva 60h 8o Semestre II

Ciência, Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Humano 60h 8o Semestre V

Total 960h

23

Quadro 8: Destaque das disciplinas de Formação Didático Pedagógica e as horas correspondentes a cada semestre.

1o Ano 2

o Ano 3

o Ano 4

o Ano

1o

Termo 2o

Termo 3º Termo 4º Termo 5º Termo 6º Termo 7º Termo 8º Termo

Física I 90h

Física II 90h

Física III 90h

Física IV 90h

Física Matemática I

60h

Instrum. p/ Ensino Física I

60h

Física Moderna I 60h

Física Moderna II

60h

Lab. Fís. I 30h

Lab. Fís. II 30h

Lab. Fís. III 30h

Lab. Fís. IV 30h

História da Ciência

60h

Mecânica Clássica

60h

Optativa de formação

pedagógica 60h

Lab. Fís. Moderna

60h

Cal. Vetorial e Geo. Analítica

60h

Química Geral e Inorgânica

60h

TICS 60h

Astronomia: Terra e Universo

60h

Psicologia da Educação

60h

Filosofia da Ciência

60h

Didática das Ciências

60h

Ciência, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano

60h

Cal. Dif. e Int. I 60h

Cal. Dif. e Int. II 60h

Cal. Dif. e Int. III 60h

Cal. Dif. e Int. IV 60h

Estágio Sup. I 60h

Estágio Sup. II 120h

Estágio Sup. III 75h

Estágio Sup. IV 150h

Met. e Prat. Ens. Física I

60h

Met. e Prat. Ens.Física II

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. III

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. IV

60h

Met. e Prat. Ens.Fís. V

60h

Organização Escolar

60h

Instrum. p/

Ensino Física II 60h

Libras, Educação Especial e Inclusiva

60h

Atualidades em Física 30h

Lab. Química Geral e

Inorgânica 30h

Elementos de Álgebra Linear

60h

Termodinâmica 60h

Introdução à Pesquisa em

Ensino de Ciências

60h

TCC 1

TCC 2

TCC 3

60h 60h 120h 120h 180h 120h 180h 120h

24

QUADRO 9: Estrutura Curricular da Licenciatura em Física

Código Disciplina Depto. Responsável Carga horária

1º Termo

4200 Física I Física 90

4201 Laboratório de Física I Física 30

4203 Cálculo Diferencial e Integral I Matemática 60

4204 Cálculo Vetorial e Geometria

Analítica Matemática 60

4202 Metodologia e Prática de Ensino de

Física I Educação 60

4243 Atualidades em Física Física 30

TOTAL 330

2º Termo

4205 Física II Física 90

4206 Laboratório de Física II Física 30

4207 Cálculo Diferencial e Integral II Matemática 60

4208 Metodologia e Prát. de Ensino de

Física II

Educação 60

4209 Química Geral e Inorgânica Química 60

4210 Lab. de Química Geral e Inorgânica Química 30

TOTAL 330

3º Termo

4221 Física III Física 90

4212 Laboratório de Física III Física 30

4213 Cálculo diferencial e Integral III Matemática 60

4257 Tecnologia da Comunicação e

Informação no Ens. de Física

Física 60

4215 Metodologia e Prát. de Ensino de

Física III

Educação 60

4223 Elementos de Álgebra Linear Matemática 60

TOTAL 360

4º Termo

4217 Física IV Física 90

4218 Laboratório de Física IV Física 30

4219 Cálculo diferencial e Integral IV Matemática 60

4220 Termodinâmica Física 60

4222 Metodologia e Prát. de Ensino de

Física IV

Educação 60

4258 Astronomia: Terra e Universo Física 60

TOTAL 360

5º Termo

4216 História da Ciância Física 60

4224 Física Matemática I Física 60

4225 Psicologia da Educação Educação 60

25

4227 Metodologia e Prát. de Ensino de

Física V

Educação 60

4228 Estágio Supervisionado I: A

Realidade Escolar

Educação 60

4259 Introdução à Pesquisa em Ensino de

Ciências

Educação 60

TOTAL 360

6º Termo

4230 Mecânica Clássica Física 60

4231 Organização Escolar. Educação 60

4232

Estágio Supervisionado II: A

Estrutura e a Organização

Institucional da Escola de Nível

Médio

Educação 120

4270 Instrumentação para o Ensino de

Física I

Física 60

4241 Filosofia da Ciência Ciências Humanas 60

4274 Trabalho de Conclusão de Curso I Física 60

TOTAL 420

7º Termo

4229 Física Moderna I Física 60

4237

Estágio Supervisionado III: Projetos

Interdisciplinares de Ensino de

Ciências e Física

Educação 75

4238 Didática das Ciências Educação 60

4271 Instrumentação para o Ensino de

Física II

Física 60

4275 Trabalho de Conclusão de Curso II Física 90

Optativa de Formação Didática

Pedagógica

Física/Educação 60

TOTAL 405

8º Termo

4233 Ciência, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano

Física 60

4234 Física Moderna II Física 60

4235 Laboratório de Física Moderna Física 60

4242

Estágio Supervisionado IV:

Atividades de Regência em Unidade

Escolar

Educação 150

4272 Libras, Educação Especial e

Inclusiva

Física 60

4276 Trabalho de Conclusão de Curso III Física 60

TOTAL 450

Total – 3015h

26

Optativas de Formação Didática Pedagógica

4267

Avaliação de Aprendizagem,

Avaliação Institucional e

Responsabilidade Social

Educação 60

4266 História da Ciência e Ensino Educação 60

4273 Ensino de Óptica em uma

Abordagem Prática Física 60

2.3.2 Quadros demonstrativos da estrutura curricular da modalidade Licenciatura em

Física.

EIXO 1 – Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus

instrumentais matemáticos

Temas Eixo articulador Disciplinas/atividades

Mecânica,

Termodinâmica

Óptica

Ondas

Eletricidade

Magnetismo

Física Moderna

Símbolos, códigos e nomenclatura

da C&T

Articulação dos símbolos e

códigos da C&T

Interações, relações e funções;

invariantes e transformações.

Modelos explicativos e

representativos

Função real de uma variável real

Limites, Derivadas

Aplicações de Derivadas

Diferencial

Fórmula de Taylor

Coordenadas Polares

Integral Definida e Aplicações

Integrais Impróprias

Funções reais de duas ou mais

variáveis reais

Derivadas Parciais

Aplicações de Derivadas Parciais

- Máximos e Mínimos

Integrais Dupla e Tripla

Funções Vetoriais e Operadores

Integrais Curvilíneas

Integral de Superfície

A Reta, O plano

Metodologia e Prática do

Ensino de Física

(Atividades articuladas entre

a prática pedagógica e as

disciplinas de conhecimento

específico)

Atividades Teórico –

Práticas

Projetos de Extensão

Visitas Orientadas às

Escolas

Iniciação Científica

Introdução à Pesquisa no

Ensino de Física

Participação em Eventos

Científicos

Participação em Grupos

de Pesquisa

Avaliação de livros e

materiais didáticos dos

Ensinos Fundamental e

Médio.

Física I

Física II

Física III

Física IV

Laboratório de Física I

Laboratório de Física II

Laboratório de Física III

Laboratório de Física IV

Elementos de Álgebra linear

Cálculo Vetorial e Geometria

Analítica

Termodinâmica

Cálculo Dif. e Integral I

Cálculo Dif. e Integral II

Cálculo Dif. e Integral III

Cálculo Dif. e Integral IV

Mecânica Clássica

Química Geral e Inorgânica

Laboratório de Química Geral e

Inorgânica

Física Moderna I e II

Laboratório de Física Moderna

Física Matemática I

Atualidades em Física.

Trabalho de Conclusão do Curso I

Trabalho de Conclusão do Curso

II

Trabalho de Conclusão do Curso

III

27

Distâncias e Ângulos

Matrizes

Sistemas Lineares

Espaços Vetoriais

Transformações Lineares

EIXO 2 – A formação dos conhecimentos didático-pedagógicos do professor de Física –

Eixo Integrador do Curso

Temas Eixo articulador Disciplinas/atividades

Representação e comunicação

Investigação e compreensão

Contextualização sócio-cultural

Análise e interpretação de textos

e outras comunicações da C&T

Estratégias para enfrentamento

de situações-problema

Elaboração de comunicações

Relações entre conhecimentos

disciplinares, interdisciplinares

inter-áreas.

Metodologia e Prática do

Ensino de Física

(Atividades articuladas entre a

prática pedagógica e as

disciplinas de conhecimento

específico)

Atividades Teórico –

Práticas

Projetos de Extensão

Visitas Orientadas às Escolas

Iniciação Científica

Introdução à Pesquisa no

Ensino de Física

Participação em Eventos

Científicos

Participação em Grupos de

Pesquisa

Avaliação de livros e

materiais didáticos dos

Ensinos Fundamental e

Médio.

Metodologia e Prática do Ensino

de Física I

Metodologia e Prática do Ensino

de Física II

Metodologia e Prática do Ensino

de Física III

Metodologia e Prática do Ensino

de Física IV

Metodologia e Prática do Ensino

de Física V

Estágio Supervisionado I: a

realidade escolar.

Estágio Supervisionado II:

estrutura e organização

institucional da Educação Básica.

Estágio Supervisionado III:

projetos interdisciplinares de

ensino de Ciências e Física.

Estágio Supervisionado IV:

atividades de regência em

Unidade Escolar.

Didática das Ciências

Psicologia da Educação

Organização escolar

Intr. à Pesq. em Ens. de Ciências

Instr. para o Ensino de Física I e II

Libras, Educação Especial e

Inclusiva

EIXO 3 – Ciência, tecnologia, sociedade, ambiente e desenvolvimento humano.

Temas Eixo articulador Disciplinas/atividades

Ciência e tecnologia na história

Ciência e tecnologia na cultura

contemporânea

Ciência e tecnologia na

atualidade

Ciência e tecnologia, ética e

cidadania.

Metodologia e Prática do

Ensino de Física

(Atividades articuladas entre a

prática pedagógica e as

disciplinas de conhecimento

específico)

Atividades Teóricas -

Práticas

Projetos de Extensão

História da ciência

Filosofia da Ciência

Ciência, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano.

Astronomia: Terra e Universo.

Tecnologia da Comunicação e

Informação no Ensino de Física

28

Visitas Orientadas às Escolas

Iniciação Científica

Introdução à Pesquisa no

Ensino de Física

Participação em Eventos

Científicos

Participação em Grupos de

Pesquisa

Avaliação de livros e

materiais didáticos dos

Ensinos Fundamental e

Médio.

2.3.3 – Eixos norteadores e grade curricular para a modalidade Bacharelado em Física dos

Materiais.

Eixo 1: Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus

instrumentais matemáticos

Neste eixo estarão sendo trabalhados os conteúdos específicos de Física, Química,

Matemática, Computação e outros afins, necessários à formação do bacharel em Física. Os

conteúdos deverão ser dinâmicos, flexíveis e adaptados às necessidades e interesses

institucionais e regionais, desenvolvendo-se, entretanto, a partir de um conjunto básico de

conhecimento. A organização dos conteúdos procura evidenciar um equilíbrio entre atividades

teóricas e práticas e contribuir para o desenvolvimento crítico-reflexivo dos alunos.

Eixo 2: Formação de conhecimentos específicos de Física dos Materiais

Neste eixo serão trabalhados os conteúdos específicos pertinentes à Física dos Materiais. Os

conteúdos terão forte conexão com o desenvolvimento de projetos de pesquisa ao nível de

iniciação científica e o trabalho de conclusão de curso, bem como, preparação para a

continuidade de formação no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de

Materiais (POSMAT) da UNESP, e eventualmente, em outros programas similares. A

natureza do conteúdo foi planejada de maneira a fornecer os subsídios para a formação básica

na área e proporcionando uma visão atual e moderna da pesquisa na área de materiais.

Eixo 3: Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Humano.

Neste eixo procurou-se privilegiar estudos que fundamentam a compreensão da ciência, da

sociedade, do homem, abrangendo aspectos filosóficos, históricos, políticos, econômicos,

29

sociológicos, psicológicos e antropológicos relativos à ciência, aos aspectos tecnológicos

presentes no dia-a-dia da sociedade e seus impactos na atuação profissional do bacharel.

QUADRO 10: Estrutura Curricular do Bacharelado em Física dos Materiais

Código Disciplina Depto. Responsável Carga horária

1º Termo

4200 Física I Física 90

4201 Laboratório de Física I Física 30

4204 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Matemática 60

4203 Cálculo Diferencial e Integral I Matemática 60

4202 Metodologia e Prática do Ensino de Física I Educação 60

4243 Atualidades em Física Física 30

TOTAL 330

2º Termo

4205 Física II Física 90

4206 Laboratório de Física II Física 30

4207 Cálculo Diferencial e Integral II Matemática 60

4209 Química Geral e Inorgânica Química 60

4210 Lab. de Química Geral e Inorgânica Química 30

4244 Química Orgânica e Analítica Química 60

4245 Lab. de Química Orgânica e Analítica Química 30

TOTAL 360

3º Termo

4211 Física III Física 90

4212 Laboratório de Física III Física 30

4213 Cálculo Diferencial e Integral III Matemática 60

4214 Física Computacional I Física 60

4223 Elementos de Álgebra Linear Matemática 60

4246 Físico-Química Química 60

TOTAL 360

4º Termo

4217 Física IV Física 90

4218 Laboratório de Física IV Física 30

4219 Cálculo diferencial e Integral IV Matemática 60

4220 Termodinâmica Física 60

4221 Física Computacional II Física 60

4233 Ciência, Sociedade, Amb. e Des. Humano Física 60

TOTAL 360

5º Termo

4224 Física Matemática I Física 60

4229 Física Moderna I Física 60

4247 Eletrônica e Instrumentação Física 60

4226 Eletromagnetismo I Física 60

4248 Laboratório de Eletromagnetismo Física 60

Optativa 60

TOTAL 360

6º Termo

4234 Física Moderna II Física 60

4235 Laboratório de Física Moderna Física 60

30

4516 Física Matemática II Física 60

4514 Eletromagnetismo II Física 60

4230 Mecânica Clássica Física 60

Optativa 60

TOTAL 360

7º Termo

4249 Mecânica Quântica I Física 60

4515 Física Estatística Física 60

4517 Introdução à Ciência dos Materiais Física 60

4250 Propriedades Óticas de Materiais Física 60

4251 Trabalho de Conclusão de Curso I - TCC I Física 90

TOTAL 330

8º Termo

4253 Mecânica Quântica II Física 60

4519 Relatividade Física 60

4254 Nanotecnologia Física 60

4255 Física do Estado Sólido Física 60

4256 Trabalho de Conclusão de Curso II - TCCII Física 90

TOTAL 330

Optativas

4216 História da Ciência Física 60

4241 Filosofia da Ciência Ciências Humanas 60

4257 Tecnologia da Comunicação e Informação no

Ensino de Física – TIC´s

Física 60

4258 Astronomia: Terra e Universo Física 60

4262 Introdução à Supercondutividade Física 60

4264 Biomateriais Física 60

4268 Astronomia: Técnicas Observacionais Física 30

4269 Fundamentos para Projetos de Pesquisa Física 60

4521 Tópicos em Física de Semicondutores Física 60

4700 Algorítmos I Computação 60

4964 Métodos de Dinâmica Molecular no Estudo

de Materiais

Física 60

4965 Metodologia Científica Física 60

4980 Objetos Digitais de Aprendizagem –

Planejamento e Construção

Computação 60

4983 Produção de Textos Científicos Física 34

7004 Introdução à Meteorologia Física 60

49127 Modelagem de Materiais Física 60

49135 Microbiologia Biologia 60

49158 Ciência e Tecnologia de Filmes Finos Física 60

49161 Física Quântica de Materiais Física 60

49181 Espectroscopia de Fotoelétrons Aplicada ao

estudo de Materiais

Física 60

49182 Termodinâmica de Materiais, Equilíbrio e

Mudança de Fase

Física 60

49184 Degradação de Materiais Física 60

49185 Estrutura Eletrônica de Materiais Física 60

49186 Química Quântica Aplicada à Moléculas de

Superficies

Física 60

31

Quadros demonstrativos da estrutura curricular da modalidade: Bacharelado em Física

dos Materiais

Quadro 11: Eixos Formadores do Bacharel em Física dos Materiais.

Eixo 1 (E1) Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus

instrumentais matemáticos

Eixo 2 (E2) A Formação de conhecimentos específicos de Física dos Materiais

Eixo 3 (E3) Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Humano.

EIXO 1 – Formação de conhecimentos básicos da Física e Ciências afins e seus

instrumentais matemáticos

Temas Disciplinas/atividades

Mecânica

Termodinâmica

Óptica

Ondas

Eletricidade

Magnetismo

Física Moderna

Física Estatística

Química Orgânica e Inorgânica

Símbolos, códigos e nomenclatura da C&T

Articulação dos símbolos e códigos da C&T

Interações, relações e funções; invariantes e

transformações.

Modelos explicativos e representativos

Função real de uma variável real

Limites, Derivadas

Aplicações de Derivadas

Diferencial

Fórmula de Taylor

Coordenadas Polares

Integral Definida e Aplicações

Integrais Impróprias

Funções reais de duas ou mais variáveis

reais

Derivadas Parciais

Aplicações de Derivadas Parciais - Máximos

e Mínimos

Integrais Dupla e Tripla

Funções Vetoriais e Operadores

Integrais Curvilíneas

Integral de Superfície

A Reta, O plano

Distâncias e Ângulos

Matrizes

Sistemas Lineares

Espaços Vetoriais

Obrigatórias:

Física I

Física II

Física III

Física IV

Laboratório de Física I

Laboratório de Física II

Laboratório de Física III

Laboratório de Física IV

Elementos de Álgebra linear

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica

Termodinâmica

Cálculo Dif. e Integral I

Cálculo Dif. e Integral II

Cálculo Dif. e Integral III

Cálculo Dif. e Integral IV

Mecânica Clássica

Química Geral e Inorgânica

Laboratório de Química Geral e Inorgânica

Química Orgânica e Analítica

Laboratório de Química Orgânica e Analítica

Física Moderna I e II

Laboratório de Física Moderna

Física Computacional I e II

Mecânica Quântica I e II

Física Matemática I e II

Eletromagnetismo I e II

Laboratório de Eletromagnetismo

Física Estatística

Relatividade

Física do Estado Sólido

Metodologia e Prática do Ensino de Física I

Optativas

Astronomia: Terra e Universo

32

Transformações Lineares Astronomia: Técnicas Observacionais

Produção de Textos Científicos

Introdução à Meteorologia

Tecnologia da Comunicação e Informação

no Ensino de Física

Objetos Digitais de Aprendizagem -

Planejamento e Construção

EIXO 2 – Formação de conhecimentos específicos de Física dos Materiais

Tema Disciplinas/atividades

Biomateriais

Metais

Polímeros

Cerâmicas e vidros

Semicondutores

Compósitos

Nanomateriais

Propriedades Físicas de Materiais.

Circuitos eletrônicos

Espectroscopia

Supercondutividade

Obrigatórias:

Nanotecnologia

Introdução à Ciência dos Materiais

Físico-Química

Eletrônica e Instrumentação

Trabalho de Conclusão de Curso I e II

Propriedades Óticas de Materiais

Optativas:

Introdução à Supercondutividade

Biomateriais

Fundamentos para Projetos de Pesquisa

Tópicos em Física de Semicondutores

Algotítmos I

Métodos de Dinâmica Molecular no Estudo

de Materiais

Metodologia Científica

Modelagem de Materiais

Microbiologia

Ciência e Tecnologia de Filmes Finos

Física Quântica de Materiais

Espectroscopia de Fotoelétrons Aplicada ao

estudo de Materiais

Termodinâmica de Materiais, Equilíbrio e

Mudança de Fase

Degradação de Materiais

Estrutura Eletrônica de Materiais

Química Quântica Aplica à Moléculas de

Superfícies

EIXO 3 – Ciência, tecnologia, sociedade, ambiente e desenvolvimento humano.

33

Temas Disciplinas/atividades

Ciência e tecnologia na história

Ciência e tecnologia na cultura contemporânea

Ciência e tecnologia na atualidade

Ciência e tecnologia, ética e cidadania.

Obrigatórias:

Atualidades em Física

Ciência, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano

Optativas

História da Ciência

Filosofia da Ciência

Segue abaixo o quadro demonstrativo da Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em

Física dos Materiais.

34

Quadro 12: Quadro Demostrativo da Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Física dos Materiais.

1o Ano 2

o Ano 3

o Ano 4

o Ano

1o Termo 2

o Termo 3

o Termo 4

o Termo 5

o Termo 6

o Termo 7

o Termo 8

o Termo

Física I 90h

Física II 90h

Física III 90h

Física IV 90h

Fís. Matem. I 60h

Fís. Matem. II 60h

Mec. Quântica I 60h

Mec. Quântica II 60h

Lab. Física I 30h

Lab. Física II 30h

Lab. Física III 30h

Lab. Física IV 30h

Fís. Mod. I 60h

Fís. Mod. II 60h

Fís. Estatística 60h

Relatividade 60h

Cálc. Dif. Integ. I 60h

Cálc. Dif. Integ. II 60h

Cálc. Dif. Integ. III 60h

Cálc. Dif. Integ. IV 60h

Eletromag. I 60h

Eletromag. II 60h

Intr. à Ciênc. dos Materiais

60h

Física do Estado Sólido

60h

Cálc. Vet. e Geom. Anal.

60h

Quím. Ger. e Inorg. 60h

Fís. Comp. I 60h

Fís. Comp. II 60h

Lab. Eletromag. 60h

Lab. Fís. Mod. 60h

Propr. Óticas de Materiais

60h

Nanotecnologia 60h

Met. e Prat. do Ens. de Fís.

60h

Lab. Quím. Ger. e Inorgânica

30h

Elem. de Álg. Linear

60h

Termodinâmica 60h

Eletr. e Instr. 60h

Mecânica Clássica 60h

Trab. Conclusão de Curso I

Trab. Conclusão de Curso I

Atual. em Fís. 30h

Quím. Orgânica e Analítica

60h

Físico-Química 60h

Ciênc., Soc., Amb. e Des. Humano

60h Optativa Optativa

Lab. Quím. Org. e

Analítica 30h

330h – 22 créd. 360h – 24 créd. 360h – 24 créd. 360h – 24 créd. 360h – 24 créd. 360h – 24 créd. 330h – 22 créd. 330h – 22 créd.

35

2.4 Implantação Curricular

2.4.1 Sistemática Adotada.

As disciplinas específicas do Bacharelado não terão choque de horários com as disciplinas da

Licenciatura: nos primeiros quatro semestres as disciplinas específicas serão oferecidas no

período vespertino, enquanto nos semestres finais haverá uma distribuição entre os períodos

noturno e vespertino. Dessa maneira não será necessária uma sistemática detalhada de

implantação curricular.

2.5 Avaliação do Curso de Física

A avaliação do Curso de Física é um processo contínuo, ocorrerá de diversas formas e será

utilizada em diversas instâncias e períodos. Uma delas deverá ser feita pela Instituição através

de questionários respondidos pelos alunos e docente. Outra, será feita semestralmente pela

Coordenação do Curso, ouvido o Conselho de Classe e posteriormente encaminhado ao

Conselho de Curso para discussão e avaliará o andamento das disciplinas naquele semestre.

Serão ouvidos docentes e discentes de cada uma das disciplinas. Os resultados deverão ser do

conhecimento de alunos, docentes e do Conselho de Curso. Anualmente, os resultados das

duas avaliações sempre poderão ser divulgados e discutidos com o corpo docente e discente.

Esses resultados também deverão ser objeto de análise por parte do Conselho de Curso.

3. INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL

A infraestrutura disponível, de uso comum entre as três unidades: Faculdade de Ciências,

Faculdade de Engenharia e Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, para o ensino

compreende:

1. As salas de aula do Câmpus de Bauru;

2. Anfiteatro: “Guilherme Ferraz”;

3. A Divisão de Biblioteca e Documentação do Câmpus;

Na Faculdade de Ciências foram recentemente construídos e são de uso comum para os

diferentes cursos:

1. Laboratório de Informática com 22 microcomputadores instalados;

2. Anfiteatros: Sala 1 – Antonio Manuel dos Santos

Central de Sala de Aula: Adriana J. Ferreira;

3. Laboratórios Didáticos de Química;

4. Laboratórios Didáticos de Física, com seis salas ambientes;

5. Laboratório de Física Computacional do Departamento de Física;

36

6. Observatório Didático Astronômico.

A Faculdade de Ciências também conta com um conjunto de Laboratórios de Pesquisa

dos quais cerca de dez são de responsabilidade de docentes do Departamento de Física nos

quais são desenvolvidas pesquisas na área de Física de Materiais. Estes Laboratórios estão

disponíveis para realização de Iniciação Científica e Trabalhos de Conclusão de Curso dos

alunos do Curso de Física – Modalidade em Bacharelado em Física dos Materiais

Ao longo dos últimos anos, o Conselho de Curso e o Departamento têm buscado aumentar os

recursos para investir na melhoria da qualidade do ensino ministrado através do

desenvolvimento de Projetos das diferentes agências de Fomento e da busca de recursos junto

a Reitoria da Instituição, como se segue:

a) CAPES/PADCT/SPEC (período de vigência: 1996-1998)

1. Projeto: Produção de experimentos de eletricidade e magnetismo: uma parceria

docente/discente, que possibilitou a aquisição de equipamento para os Laboratórios de

eletricidade e magnetismo, bem como a organização das atividades experimentais;

(adquiridos no período de 1996 - 1997).

2. Projeto: A Licenciatura Plena em Física da UNESP (Bauru), num processo de rever e

ampliar sua ação, que possibilitou a aquisição de equipamentos e a organização de

atividades experimentais para física Moderna e Eletromagnetismo, organização de

Videoteca, compra de equipamentos audiovisuais (TV, vídeo e filmadora),

ferramentas e máquinas para a Oficina, construção de equipamentos experimentais

para o Ensino; (adquiridos no período de 1996 - 1998).

b) FAPESP:

1. Projeto de equipamentos de Oficina Mecânica

2. Fap-Livros: ampliação do acervo para a área de Física

3. Projetos equipamentos multiusuários entre outros.

c) FUNDUNESP:

1. Projeto: Experimentos de Física para o Ensino Médio que permitiu a aquisição de

equipamentos para o laboratório o Ensino de Física,

2. Projeto: Experimentos de Física utilizando material de baixo custo, que

possibilitou iniciar a atividade de construção de equipamentos.

d) UNESP

1. Construção da Oficina de apoio,

2. Compra de livros didáticos para o curso,

3. Compra de equipamentos para renovação dos Laboratórios Didáticos (Mecânica,

Óptica, Calor, Ondulatória).

37

4. Programa Institucional de Melhoria de Ensino de Graduação (ProGrad)

E) ACERVO BIBLIOGRÁFICO

As bibliotecas da UNESP, além de contarem com um acervo bibliográfico importante,

possuem recursos eletrônicos de acesso a bases de dados tais como: o Portal Capes, o

PROBE/FAPESP e as redes BIREME e ANTARES. Os computadores da UNESP são ligados

em rede permitindo total acesso às bases de dados eletrônicas. Para isto há equipamentos de

computação disponíveis nas próprias bibliotecas das unidades participantes, nas salas de

computação existentes, e nos laboratórios de pesquisa. No Câmpus de Bauru, a biblioteca

dispõe de uma área de 1100 m2 e um acervo de 79861 títulos que os alunos têm acesso, bem

como 41.854 títulos em periódicos impresso e virtual na área de ciências exatas. Na área de

periódicos, a biblioteca oferece sala de consulta eletrônica com 5 computadores ligados à

Internet para consulta em bases de dados no Brasil e no exterior. O portal de periódicos da

CAPES e ao sistema PROBE/FAPESP suprirá grande parte das necessidades em termos de

acesso eletrônico a periódicos. Essa estrutura é plenamente satisfatória para atender as

necessidades de formação dos futuros professores de Física.

4. CORPO DOCENTE

O Departamento de Física vem investindo nos últimos anos no aprimoramento do seu quadro

docente, contando hoje com um quadro de profissionais altamente qualificados, conforme dito

anteriormente e explicitado na tabela abaixo.

Nome do docente Cargo Função Titulação/Cargo Regime de

Trabalho

Prof. Dr. Américo Sheitiro Tabata MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Dr. André Luis Malvezzi MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Dr. Carlos Alberto Fnzar Pintão MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Adj. Carlos Frederico Graeff MS-6 Livre Docente/ Titular RDIDP

Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini MS-6 Livre Docente/ Titular RDIDP

Profa Dra Clara Miho Narukawa Iwabe MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Adj. Dayse Iara dos Santos MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Carimbo da Escola

38

Prof. Dr. Demerval Soares Moreira MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Denise Fernandes de Mello MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Dr. Edson Sardella MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Dr. Felipe Fernandes Fanchini MS-3.2 Doutor RDIDP

Prof. Adj. Francisco C. Lavarda MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Dr. Helber Custódio de Freitas MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Dr. Jeferson Prietsch Machado MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Adj.. João José Caluzi MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Dr. José Brás Barreto de Oliveira MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Adj. José Humberto Dias da Silva MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Profa Dra Lígia de Oliveira Ruggiero MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Adj. Luis Augusto S. M. da Rocha MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Adj Luis Vicente de A. Scalvi MS-6 Livre Docente/Titular RDIDP

Prof. Dr. Luis Felippe Gozzo MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Maria de Souza Custódio MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Marina Piacenti da Silva MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Marta Pereira Liopart MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Neusa M. Pavão Battaglini MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof. Dr. Pablo A. Venegas Urenda MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Prof.Adj. Paulo Noronha Lisboa Filho MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Profa Dra Priscila Teles de Oliveira MS-3.1 Doutor RDIdP

Prof. Dr. Rodolfo Langhi MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Rosa Maria Fernandes Scalvi MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

39

5. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Função Nome do Técnico ou Administrativo

Assistentes Administrativos Márcio Gonçalves Quintanilha

Fabrícia Lelis

Técnicos de Laboratório

Antônio Carlos Borges

Carlos Silveira de Souza Filho

Eduardo Moraes de Almeida

Márcio Francisco da Silva

Nilton Cesar Rosa

Willians Govedise

6. OUTROS DEPARTAMENTOS QUE PARTICIPAM DO CURSO DE LICENCIATURA

EM FÍSICA E BACHARELADO EM FÍSICA DOS MATERIAIS

6.1 Departamento de Educação

Nome do docente Cargo Função Titulação/Cargo Regime de

Trabalho

Prof. Dr. Antônio Francisco Marques MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Profa. Dra. Beatriz S. Corrêa Cortela MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Adj. Roberto Nardi

MS-5.3 Livre docente/Adjunto RDIDP

Profa. Dra. Sandra Regina T. Gatti MS-3.1 Doutor RDIDP

6.2 Departamento de Matemática

Nome do docente Cargo Função

Titulação/Cargo Regime de

Trabalho

Prof. Adj. Alexys Bruno Alfonso MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Profa Dra Adriana Cristina Cherri Nicola MS-3.2 Doutor RDIDP

Prof. Adj. Antonio Roberto Balbo MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Adj. Antonio Vicente M. Garnica MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

40

Prof. Dr. Fabiano Borges da Silva MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Dr. Julio Ricardo Sambrano MS-3.2 Doutor/Doutor II RDIDP

Profa Dra Maria Ednéia M. Salandim MS-3.1 Doutor RDIDP

Profa Dra Sonia Cristina Poltroniere Silva MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Dr. Valter Locci MS-3.1 Doutor/Doutor II RDIDP

6.3 Departamento de Química.

Nome do docente Cargo Função Titulação/Cargo Regime de

Trabalho

Prof. Adj. Antonio Carlos Dias Ângelo

MS-5.3 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Dr. Aroldo Geraldo Magdalena MS-3.1 Doutor RDIDP

Prof. Adj. Gilbert Bannach MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

Prof. Adj. Sandra Regina Rissato MS-5.1 Livre Docente/Adjunto RDIDP

7. REFERÊNCIAS

7.1 Livros, artigos e dissertações

CAMARGO, S. Prática de Ensino de Física: marcas de referenciais teóricos no discurso de

licenciandos. 2003. 207f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência). Faculdade de

Ciências, UNESP, Bauru, 2003.

CAMARGO, S. Discursos presentes em um processo de reestruturação curricular de um

curso de licenciatura em Física: o legal, o real e o possível. 2007. Tese (Doutorado em

Educação para a Ciência). Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru, 2007.

CAMARGO et. al. A reestruturação do projeto pedagógico de um curso de Licenciatura em

física de uma universidade pública: Contribuições de licenciandos ao processo. Revista

Ensaio, V. 14, n. 3, pp.217 – 235. 2012.

CARVALHO, A. M. P; GIL PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e

inovações. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1995.

CARVALHO, A. M. P; GIL PÉREZ, D. O saber e o saber fazer dos professores. In:

CASTRO, A.D. e CARVALHO, A. M. P. (Orgs.) Ensinar a Ensinar : Didática para a Escola

Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. p.107-124.

41

CARVALHO, A. M. P. A influência das mudanças da legislação na formação dos

professores: às 300 horas de estágio supervisionado. Ciência & Educação, Bauru, vol. 7, n.1,

p. 113-122, 2001.

CORTELA, B. S. C. Formadores de professores de Física: uma análise de seus discursos e

como podem influenciar na implantação de novos currículos. 2004. 214 f. Dissertação

(Mestrado em Educação para a Ciência). Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru, 2004.

CORTELA, B.S.C. CORTELA, Formação inicial de professores de Física: fatores limitantes

e possibilidades de avanços. Tese de doutorado em Educação para Ciências _ Faculdade de

Ciências, UNESP, Bauru, 2010.

KUSSUDA, S.R. A escolha profissional de licenciados em Física de uma Universidade

pública. 2012. Dissertação de de Mestrado. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de

Ciências, Bauru, 2012, 184p.

LONGUINI, M. D. Aprender para Ensinar: A Reflexão na Formação Inicial de Professores

de Física. 2001. 353 f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) Faculdade de

Ciências, UNESP, Bauru, 2001.

NARDI, R. Mudança de ideias e atitudes em relação ao ensino: uma investigação preliminar

realizada com alunos do curso de Licenciatura em Física da Unesp – Bauru. In: Escola de

Verão para professores de Prática de Ensino de Física, química e Biologia, 4, 1998,

Uberlândia. Caderno de Textos.1998. p. 153-156.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SILVA, A.P. V. da e SAAD, F.D. Os problemas e perspectivas do ensino de física no

município de Bauru (SP) In: Nardi, R. (ORG.) Pesquisa em Ensino de Física. 1998,

Escrituras, São Paulo, p. 36-45.

TANURI, L. M et al, Pensando a Formação de Professores na Unesp, Nuances Ano IX, v.09,

n.9/10, jan/jun e jul/dez, 2003. pp. 211-229.

7.2 Parâmetros utilizados para a reestruturação do curso de Licenciatura em Física-

Unesp/Bauru

Torna-se indispensável salientar as bases legais em que este projeto pedagógico se

fundamenta:

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20/12/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais:

ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.

42

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações

educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002. 144 p.

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações

educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002b, p. 59.

7.3 Decretos

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Decreto Nº 3.276, de 6 de dezembro de 1999.

Dispõe sobre a formação em nível superior, de professores que atuarão na área de educação

básica, e dá outras providências.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Retificação do Decreto Nº 3.276 Dispõe sobre a

formação em nível superior de professores para atuar na educação básica, e dá outras

providências. (Publicado no Diário Oficial da União de 7 de dezembro de 1999, Seção 1,

página 4 e 5).

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais

(Libras) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de abril, 2002.

[ Links ]

______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de

abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e o art. 18 da Lei nº

10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro, 2005.

______. Decreto no. 4281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de

abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras

providências. Diário Oficial da União, Brasília.

______. Lei no 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N

o 01 de 17 de junho de 2004 que

dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais

e para o Ensino de História e Cultural Afro-Brasileira e Indígena.

7.4 Pareceres

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 009, aprovado em 8 de maio

de 2001, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - Homologado em

17/01/2002, publicado no DOU em 18/01/2002

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 21, aprovado em 6 de agosto

de 2001, Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,

em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - Não homologado por ter sido

retificado pelo Parece CNE/CES 28/2001

43

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 27, aprovado em 02 de

outubro de 2001, Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que

dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da

Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - Homologado

em 17/01/2002, publicado no DOU em 18/01/2002.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 28, aprovado em outubro de

2001, Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga

horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena - Homologado em 17/01/2002, publicado no DOU em

18/01/2002

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES 583/01, aprovado em 4 de abril

de 2001, Orientações gerais do CNE para as diretrizes curriculares

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº 1.304, aprovado em 06 de

novembro de 2001, Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física - Homologado

em 04/12/2001, publicado no DOU em 07/12/2001.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB/CNE nº. 15/98. Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM).

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB/CNE nº. 03/98. institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio (DCNEM).

7.5 Resoluções

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 1, aprovada em 18 de

fevereiro de 2002, Institui Diretrizes curriculares Nacionais para a Formação de Professores

da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. DOU de 9

de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no

DOU de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2, aprovada em 18 de

fevereiro de 2002, Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação

plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior - DOU de 4 de

março de 2002. Seção 1, p. 9.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 9, aprovada em 11 de

março de 2002, Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e

Licenciatura em Física - DOU de 26 de março de 2002. Seção 1, p. 12.

7.6 Deliberações

SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE No 111/2012. Fixa

Diretrizes Curriculares para a formação de professores da Educação Básica nos cursos de

44

graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas.(Publicado no DOE de 03/02/2012,

Seção 1, p. 46).

SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE No 126/2014. Altera

dispositivos da Deliberação 111/2012 que fixa Diretrizes Curriculares para a formação de

professores da Educação Básica nos cursos de graduação de Pedagogia, Normal Superior e

Licenciaturas.(Publicado no DOE de 05/06/2014, Seção 1, p. 28).

7.7 Documentos geridos no âmbito da UNESP.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP). Resolução UNESP n.º 3/2001, de

5.1.2001. Dispõe sobre os Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no âmbito da

UNESP.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP). Resolução UNESP n.º 43/95, de

10.7.1995. Dispõe sobre Disciplinas Optativas de Cursos de Graduação.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP). Resolução UNESP n.º 45/95, de

10.7.1995. Dispõe sobre proposta curricular de cursos de graduação.

45

ANEXOS ANEXO 1: RELAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE

FÍSICA Anexo 1.1 Disciplinas do núcleo comum das modalidades: Licenciatura e Bacharelado

em Física dos Materiais

Código Depto Descrição Termo Carga

Horária

Página do

processo

4200 FIS Física I 1 90

4201 FIS Laboratório de Física I 1 30

4203 MAT Cálculo Diferencial e Integral I 1 60

4204 MAT Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 1 60

4202 EDU Metodologia e prática do Ensino de Física I 1 60

4243 FIS Atualidades em Física 1 30

4205 FIS Física II 2 90

4206 FIS Laboratório de Física II 2 30

4207 MAT Cálculo Diferencial e Integral II 2 60

4209 QUI Química Geral e Inorgânica I 2 60

4210 QUI Lab. de Química Geral e Inorgânica I 2 30

4211 FIS Física III 3 90

4212 FIS Laboratório de Física III 3 30

4213 MAT Cálculo Diferencial e Integral III 3 60

4214 FIS Elementos de Álgebra Linear 3 60

4217 FIS Física IV 4 90

4218 FIS Laboratório de Física IV 4 30

4219 MAT Cálculo Diferencial e Integral IV 4 60

4220 FIS Termodinâmica 4 60

4224 FIS Física Matemática I 5 60

4230 FIS Mecânica Clássica 6 60

4229 FIS Física Moderna I 7L e 5B 60

4234 FIS Física Moderna II 8L e 6B 60

46

4235 FIS Laboratório de Física Moderna 8L e 6B 60

4233 FIS Ciência, Sociedade, Ambiente e Dês. Humano 8L e 4B 60

Anexo 1.2 Disciplinas específicas da Modalidade: Licenciatura em Física

Código Depto Descrição Termo Carga

Horária

Página do

processo

4208 EDU Metodologia e Prát. de Ensino de Física II 2 60

FIS Tecnologia da Comunicação e Informação no Ens. de Fís. 3 60

4215 EDU Metodologia e Prát. de Ensino de Física III 3 60

FIS Astronomia: Terra e Universo 4 60

4222 EDU Metodologia e Prát. de Ensino de Física IV 4 60

4216 FIS História da Ciência 5 60

4225 EDU Psicologia da Educação 5 60

4227 EDU Metodologia e Prát. de Ensino de Física V 5 60

4228 EDU Estágio Supervisionado I: A Realidade Escolar 5 60

4239 EDU Introdução à Pesquisa em Ensino de Ciências 5 60

4236 FIS Instrumentação para o Ensino de Física I 6 60

4241 HUM Filosofia da Ciência 6 60

4231 EDU Organização Escolar: A Escola, Plan., Org. 6 60

4232 EDU Estágio Supervisionado II: A Estr. e Org. 6 120

4237 EDU Estágio Supervisionado III: Proj. Inter. Ens. de Ciência 7 75

4271 FIS Instumentação para o Ensino de Física II 7 60

4238 EDU Didática das Ciências 7 60

4242 EDU Estágio Supervisionado IV: Ativ. Reg. Unidade Escolar 8 150

4272 EDU Libras, Educação Especial e Inclusiva 8 60

4274 FIS Trabalho de Conclusão de Curso I 6 60

4275 FIS Trabalho de Conclusão de Curso II 7 90

4276 FIS Trabalho de Conclusão de Curso III 8 60

Anexo 1.3 Disciplinas específicas da Modalidade: Bacharelado em Física dos Materiais

Código Depto Descrição Termo Carga

Horária

Página do

processo

4244 QUI Química Orgânica e Analítica 2 60

47

4245 QUI Lab. de Química Orgânica e Analítica 2 30

4246 QUI Físico – Química 3 60

4214 FIS Física Computacional I 3 60

4221 FIS Física Computacional II 4 60

4247 FIS Eletrônica e Instrumentação 5 60

4248 FIS Laboratório de Eletromagnetismo 5 60

4226 FIS Eletromagnetismo I 5 60

4516 FIS Física Matemática II 6 60

4516 FIS Eletromagnetismo II 6 60

4249 FIS Mecânica Quântica I 7 60

4515 FIS Física Estatística 7 60

4517 FIS Introdução à Ciênca dos Materiais 7 60

4250 FIS Propriedades Óticas de Materiais 7 60

4251 FIS Trabalho de Conclusão de Curso I - TCC I 7 90

4253 FIS Mecânica Quântica II 8 60

4519 FIS Relatividade 8 60

4254 FIS Nanotecnologia 8 60

4255 FIS Física do Estado Sólido 8 60

4256 FIS Trabalho de Conclusão de Curso - TCC II 8 90

Anexo 1.4 Disciplinas optativas de formação pedagógica da modalidade: Licenciatura

em Física

Código Depto Descrição Creditos Página do

processo

4266 EDU História da Ciência e Ensino 60

4267 EDU Avaliação de Aprendizagem, Avaliação Institucional e

Responsabilidade Social 60

4273 FIS Ensino de Óptica em uma Abordagem Prática 60

Anexo 1.5 Disciplinas optativas da modalidade: Bacharelado em Física dos Materiais

Código Depto Descrição Créditos Página do

processo

4216 FIS História da Ciência 60

48

4241 HUM Filosofia da Ciência 60

4257 FIS Tecnologia da Comunicação e Informação no Ensino de

Física – TIC´s 60

4258 FIS Astronomia: Terra e Universo 60

4262 FIS Introdução à Supercondutividade 60

4264 FIS Biomateriais 60

4268 FIS Astronomia: Técnicas Observacionais 60

4269 FIS Fundamentos para Projetos de Pesquisa 60

4521 FIS Tópicos em Física de Semicondutores 60

4700 COMP. Algorítmos I 60

4964 FIS Métodos de Dinâmica Molecular no Estudo de Materiais 60

4965 FIS Metodologia Científica 60

4980 COMP. Objetos Digitais de Aprendizagem – Planejamento e

Construção 60

4983 FIS Produção de Textos Científicos 34

7004 FIS Introdução à Meteorologia 60

49127 FIS Modelagem de Materiais 60

49135 BIO Microbiologia 60

49158 FIS Ciência e Tecnologia de Filmes Finos 60

49161 FIS Física Quântica de Materiais 60

49181 FIS Espectroscopia de Fotoelétrons Aplicada ao estudo de

Materiais 60

49182 FIS Termodinâmica de Materiais, Equilíbrio e Mudança de Fase 60

49184 FIS Degradação de Materiais 60

49185 FIS Estrutura Eletrônica de Materiais 60

49186 FIS Química Quântica Aplicada à Moléculas de Superficies 60

49

ANEXO 2: ATIVIDADES TEÓRICO PRÁTICAS - ATPS

Tabela de Atividades Teórico Práticas

Itens Atividades Contagem em

horas

Comprovante

exigido

1

Iniciação Científica – IC Institucional

com bolsa ou sem bolsa na Pró-Reitoria de

Pesquisa – Projeto diferente do TCC

50h/semestre até

o máximo de

100h

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador

2 IC Institucional sem bolsa – Projeto

diferente do TCC

25h/semestre até

o máximo de 50h.

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador

3 Grupo de estudo 25h/semestre até

o máximo de 50h.

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador

4

Bolsa de Núcleo de Ensino ou de projetos

de conteúdos voltados ao Ensino de Física

30h/semestre até

o máximo de 60h

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador e

comprovante de bolsa

5 Bolsa de apoio acadêmico (BAEE) tipo I

30h/semestre até

o máximo de 60h

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador e

comprovante de bolsa

6 Participação em Projeto de Extensão ou

Cursinhos com ou sem bolsa

15h/semestre até

o máximo de 30h

Apresentação de

relatório e manifestação

do orientador ou sem

bolsa com declaração

do responsável.

7 Bolsa de apoio acadêmico (BAEE) tipo I,

com desenvolvimento de projetos.

20h/semestre até

o máximo de 40h

Apresentação de plano,

relatório e manifestação

do orientador/

comprovante STAEPE.

8 Participação eventos da área de Ensino de

Ciências e Física 20h/ano

Comprovante de

participação

50

9 Artigos publicados 20h até o máximo

de 80h Artigos

10

Participação em outras

Semanas/Congressos/Simpósio/ Feiras de

Ciências/Eventos de divulgação científica/

Ciclo de palestra. Pressupõe-se que essas

atividades sejam afins ao Curso de Lic.

em Física

20h/semestre até

o máximo de

100h

Comprovante de

Participação.

Declaração.

11

Estágios curriculares não obrigatórios/

Aulas na rede pública e particular de

ensino

10h/semestre até

o máximo de 50h

Cópia do relatório

apresentado à STAEPE.

12 Cursos de Ensino à Distância 25h/50h de curso

EAD Declaração

13

Visitas técnicas e/ou viagens didáticas

promovidas pelo Conselho de Curso de

Física

20h/semestre até

o máximo de 80h

Declaração do docente

responsável

14

Apresentação de trabalho em evento:

Certificado Pelo aluno 20h/ até 100h

Pelo docente 10h até 50h.

15 Monitoria de disciplinas 50h/semestre até

100h Declaração da Unidade

16 Estágio de informática 50h/semestre até

100h Declaração da Escola

16 Atividades de recepção de calouros.

20h/semestre até

o máximo de

100h

Declaração do

Coordenador de Curso

17

Representação discente em órgãos

colegiados, conselhos e comissões.

20h/semestre até

o máximo de 40h.

Portarias Representante de classe 10h até o máximo

de 20h

Suplente 10h até o máximo

de 20h

51

ANEXO 3: REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Anexo 3.1 Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura

em Física da Faculdade de Ciências – Unesp Câmpus de Bauru

Caracterização do Estágio

Artigo 1º O Estágio Supervisionado é atividade obrigatória destinada à formação do

professor de Física para atuação no Médio.

Artigo 2º: O Estágio Supervisionado tem por finalidade:

I. Enfatizar os aspectos sociais e políticos envolvidos na execução da

prática pedagógica, propiciando uma articulação entre teoria e prática;

II. Proporcionar aos licenciandos uma vivência da relação ensino

aprendizagem;

III. Realizar a integração entre a Universidade e as instituições de Ensino

Médio, procurando aperfeiçoar seus recursos humanos

IV. Possibilitar o acesso dos licenciandos à rede estadual de ensino para

que conheçam a realidade das instituições de Ensino Médio, buscando

familiarizá-los com o seu ambiente de atuação profissional.

Artigo 3º: O Estágio Supervisionado compreende a articulação entre as atividades de

observação, intervenção e regência na Unidade Escolar de Ensino,

Artigo 4º: Para a obtenção do titulo de Licenciado em Física, o aluno deverá cumprir 400

(quatrocentas) horas de Prática de Ensino de Física como componente

curricular e mais 400 (quatrocentas) horas sob forma de Estágio

Supervisionado nas Unidades Escolares do Ensino.

§Único: Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação

básica, desde que comprovadas poderão ter redução da carga horária do

estágio curricular supervisionado em até o máximo, 200 (duzentas) horas.

Artigo 5º: É vedada a inscrição no Estágio Supervisionado em regime de aluno especial

ou aluno ouvinte

Artigo 6º: O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em escola pública e/ou

particular do Ensino Médio, previamente cadastrada para o ano corrente,

mediante acordo entre o Conselho de Curso de Licenciatura Plena em Física,

Departamento de Educação e autoridades das Unidades Escolares.

§1º Tal estágio deverá ser realizado em escolas pertencentes à região de

Bauru.

52

§2º Deverá ter como finalidade possibilitar o conhecimento da realidade

das instituições escolares em sua organização, funcionamento, estrutura e

relações sociais e humanas entre os diferentes segmentos presentes na

comunidade escolar, com especial ênfase para a prática pedagógica nela

desenvolvida. Num segundo momento focalizar o Ensino de Física

desenvolvido nas escolas, culminando na elaboração e desenvolvimento de

intervenções e projetos interdisciplinares incorporando resultados da

produção da pesquisa de Física e Ciências.

§3º O cadastro das unidades escolares será realizado, pelo Departamento

de Educação em comum acordo com o Conselho de Curso de Licenciatura

Plena em Física representado pela Comissão de Estágio. Para tanto, cada

aluno do curso de Licenciatura Plena em Física preencherá uma ficha, a

qual se encontra no (anexo 1), por ocasião do inicio do semestre letivo.

§4º Todas as atividades do Estágio Supervisionado (400 – quatrocentas

horas) deverão ser realizadas preferencialmente em Unidade Escolar de

Ensino Médio.

Artigo 7º: A comissão de Estágio é formada mediante nomeação do Conselho de Curso

de Licenciatura Plena em Física, tendo necessariamente a presença de pelo

menos um docente da disciplina Estágio Supervisionado do Departamento de

Educação.

Artigo 8º: Compete à comissão de Estágio:

I - elaborar normas de caráter geral que disciplinem as diversas atividades

do Estágio Supervisionado e encaminhar ao Conselho de Curso para

aprovação;

II - escolher e credenciar as Unidades Escolares envolvidas em comum

acordo com o Departamento de Educação;

III - encaminhar o aluno ao Estágio Supervisionado com documentos

formais de apresentação emitidos pelo Departamento de Educação;

IV – avaliar os objetivos alcançados no Estágio Supervisionado ao término

de cada período letivo e

V – coordenar o Estágio Supervisionado.

Artigo 9º: A responsabilidade da supervisão do Estagio será de incumbência do

Departamento de Educação, sendo imprescindível a presença dos professores

responsáveis pelas disciplinas de Metodologia e Prática de Ensino de Física e

Estágio Supervisionado.

§1º É de fundamental importância à participação de docentes do curso de

Licenciatura Plena em Física no grupo de professores supervisores.

§2º O grupo de professores supervisores será coordenado pelo professor

53

responsável pelas disciplinas de Estágio Supervisionado.

Artigo 10º: Da competência do Grupo dos Professores Supervisores:

I - elaborar e submeter à comissão de Estágio um plano de atividades a ser

desenvolvido durante o termo .

II - apresentar o plano de atividades aos alunos do curso de Licenciatura

Plena em Física;

III – decidir quantos e quais alunos estarão sob a supervisão de cada um

dos seus membros;

IV – responsabilizar-se pela orientação e acompanhamento das atividades

dos seus alunos;

V – orientar a elaboração dos projetos dos alunos e avaliar o seu

desenvolvimento, acompanhando a participação dos mesmos na Unidade

Escolar através de encontros e relatórios e

VI – fixar o prazo de entrega do relatório final.

Artigo 11º: Compete ao aluno estagiário:

I – preencher e entregar no Departamento de Educação a ficha referida no

Artigo 6º, parágrafo 3º, durante a primeira semana do termo corrente;

II – propor e apresentar um Projeto de Estágio, até segunda semana após o

inicio do termo letivo;

III – comparecer às seções de supervisão e à Unidade no horário agendado

e

IV – desenvolver o trabalho, assessorado pelo supervisor, e apresentar o

relatório final no prazo indicado.

§ Único: O projeto de Estágio deve ser resultante da articulação entre

as práticas pedagógicas desenvolvidas nas disciplinas de Metodologia

e Prática de Ensino de Física e dos demais eixos articuladores do

projeto pedagógico do curso de Licenciatura Plena em Física.

54

Anexo 3.2 - Carta de apresentação de alunos estagiários

À Direção da Escola (Nome da Escola)

R/Av. (Endereço completo da escola)

Conforme contatos realizados anteriormente, estamos apresentando à vossa Escola o(s)

aluno(s) abaixo identificado(s), regularmente matriculado(s) no Curso de Licenciatura em

Física, para realização de estágio curricular supervisionado.

Cabe esclarecer que o referido estágio

1- é parte integrante das atividades das disciplinas de Estágio Supervisionado (I, II, III ou IV),

ministrada pelo Prof(a). Dr(a). (Nome do Professor ou Professora)

2- está previsto para ocorrer durante o (1° ou 2 °) semestre letivo do ano de YYYY

Nome do aluno RG

Bauru, (Data)

Prof(a). Dr(a). (Nome Chefe Departamento Educação)

Chefe do Departamento de Educação

55

Anexo 3.3 - Comprovante de Atividades de Estágio Curricular

Comprovante de Atividades de Estágio Curricular

Disciplina: Estágio Supervisionado Docente Responsável:

Nome de Estagiário: RA:

Escola em que

o Estágio foi

realizado

Nome: Telefone:

Endereço:

Atividades de Estágio Realizadas

Data

Descrição

No. de

horas

Nome da autoridade

escolar que recebeu o

estagiário

Cargo ou

função

P-Professor

D-Diretor

Assinatura da

autoridade escolar

56

ANEXO 4: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO –

LICENCIATURA EM FÍSICA

Aprovado na 5a Reunião Extraordinária do Conselho de Curso da Física em 13 de novembro

de 2015.

Da Definição

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade obrigatória do Curso de

Licenciatura em Física da Faculdade de Ciências do Câmpus de Bauru da UNESP e indispensável para

a conclusão do curso.

Art. 2º - Consiste na elaboração, pelo aluno de graduação, de pesquisa ao nível de

iniciação científica relacionada com o Ensino de Física no nível do ensino médio ou superior, ou com

o ensino de ciências, no nível fundamental.

Art. 3º O TCC será elaborado pelo licenciando sob a orientação de um docente, conforme

perfil indicado no Art. 6º.

§ 1º Pesquisas que envolverem seres humanos ou animais devem seguir as normas da

UNESP.

§ 2º As atividades do TCC devem ser realizadas a partir do 6º semestre do Curso de

Licenciatura em Física, após o licenciando ter sido aprovado na disciplina “Introdução à Pesquisa em

Ensino de Ciências”.

§ 3º Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deverá ter concluído no mínimo 50% dos

créditos do Curso de Física e estar matriculado nas disciplinas: Estágio Supervisionado I e Trabalho de

Conclusão de Curso I (TCC 1).

§ 4º As atividades, a elaboração e o encaminhamento do TCC devem ser realizados

individualmente, cumprindo as etapas referentes às 210 horas, distribuídas ao longo dos três últimos

semestres do curso.

Dos objetivos

Art. 3º O TCC, como atividade curricular obrigatória, tem por objetivos:

I - Proporcionar ao estudante vivências em metodologias científicas e aptidão para

pesquisa científica;

57

II – Oferecer aos alunos oportunidades de enriquecimento sobre a cultura científica,

integrando-as a perspectivas humanísticas e socioambientais;

III - Formar um profissional com visão crítica sobre a Física e seu Ensino, em todos os

níveis de escolaridade.

Das atividades

Art. 4º São consideradas as seguintes atividades para efeito do TCC, desde que ligados

ao Ensino de Física que envolvam (conforme orientações CNE/CP 02/2015, Cap. IV, Art. 12):

a) investigações sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área

educacional;

b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos

de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade

brasileira;

c) estudo dos conhecimentos pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e

práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de

financiamento, avaliação e currículo.

d) desenvolvimento e avaliação de produtos/modelos, tais como softwares

educativos, matrizes de avaliação em larga escala, entre outros.

e) pesquisas e aprofundamento dos conteúdos específicos e pedagógicos, seus

fundamentos e metodologias.

Da Orientação

Art. 5° A todo aluno é garantida a orientação para o desenvolvimento de seu TCC.

Art. 6° A orientação de que trata o artigo anterior será exercida por docente do Curso de

Física, que passará a ser designado “Orientador”.

§ 1º O Orientador dever ser cadastrado junto ao Conselho do Curso de Física e é

desejável que o mesmo realize pesquisa e publique na área de Ensino de Física ou Educação.

§ 2º Caso haja interesse, o orientador poderá indicar um coorientador, sujeito aprovação

do Conselho de Curso.

§ 3º Em caso de necessidade o Conselho do Curso de Física poderá indicar um

coorientador.

Art. 7º Cada docente poderá orientar simultaneamente, no máximo, dois alunos.

Parágrafo único. Tendo atingido o limite estabelecido no caput do artigo, o Orientador

58

terá as vagas liberadas com a entrega do TCC pelo aluno.

Art. 8º A mudança de Orientador e/ou Coorientador, deve ser solicitada ao Conselho do

Curso de Física, com a respectiva justificativa, e ocorrer dentro de um prazo não inferior a 12 (doze)

meses, contado anteriormente à data de entrega do TCC.

Art. 9º Compete ao Coordenador da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I, no seu

início, apresentar junto ao Conselho de Curso a relação de orientadores e as respectivas vagas.

Art. 10o Compete ao Orientador do TCC:

I – Dar Ciência aos orientandos das normas do TCC;

II – Estabelecer o plano e o cronograma das atividades do TCC, em conjunto com o

orientando;

III - Orientar o aluno no processo de organização e elaboração do trabalho;

IV – Atender periodicamente seus orientandos, em horários previamente agendados;

V – Comunicar ao Conselho do Curso de Física a ocorrência de problemas e/ou dúvidas

relativas ao processo de orientação;

VI – Controlar a frequência de seus orientandos em todas as etapas e atividades do TCC.

Do Orientando

Art. 11o Compete ao orientando:

I – Estabelecer, em conjunto com o orientador, o plano e o cronograma das atividades do

TCC;

II – Cumprir as Normas do TCC;

III – Desenvolver as atividades propostas;

IV – Comparecer às reuniões de orientação agendadas ou justificar as ausências;

V – Comunicar ao Conselho do Curso da Física a ocorrência de problemas com o

processo;

59

Da elaboração e apresentação do TCC

Art. 13o A elaboração formal do TCC deverá ser no formato de um artigo científico que

seguirá as orientações da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I.

Art. 14o A alteração do projeto somente será permitida desde que haja justificativa do

orientador, aceita pelo Conselho do Curso de Física, e ocorra dentro de um prazo não inferior a seis

meses, contado anteriormente à data de entrega do TCC.

Art. 15o O prazo de entrega do TCC será fixado pelo Conselho do Curso de Física na

proposta de Calendário Escolar para o ano subsequente. O relatório deverá ser entregue assinado pelo

Orientador/Coorientador e Orientando.

§ 1º A não entrega do TCC no prazo estipulado, implicará no impedimento da colação de

grau naquele ano e na obrigatoriedade de apresentação do TCC no semestre subsequente.

Da avaliação

Do Julgamento e apresentação do Trabalho

Art. 16o O Trabalho será julgado por uma banca formada pelo orientador e mais dois

membros, que podem ser docentes, alunos de doutorado, internos ou externos à Faculdade de Ciências

da UNESP – Campus de Bauru, convidados pelo próprio orientador/coorientador, aprovada pelo

Conselho do Curso de Física. Será considerado aprovado o TCC que obtiver o conceito “aprovado”,

com no mínimo dois dos examinadores.

Art. 17o Cada membro da Banca Julgadora deverá receber uma cópia do Trabalho com

pelo menos três semanas antes da data prevista para sua apresentação.

Art. 18º O prazo de entrega do texto final do TCC, redigido de acordo com as normas

ABNT, será de até 30 (trinta) dias após o encaminhamento dos pareceres.

Das disposições gerais

Art. 19o Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pelo Conselho do

Curso de Física.

Art. 20o Este Regulamento poderá ser alterado ou reformulado mediante proposta do

Conselho do Curso de Física, aprovada pela Congregação desta Faculdade.

60

ANEXO 5: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO –

BACHARELADO EM FÍSICA DOS MATERIAIS

Aprovado na 1a Reunião Extraordinária do Conselho de Curso da Física em 06 de dezembro

de 2017

Da Definição

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade obrigatória do Curso de

Bacharelado em Física dos Materiais da Faculdade de Ciências do Câmpus de Bauru da UNESP e

compõe créditos para integralização do curso.

Art. 2º - Consiste na elaboração, pelo aluno de graduação, de pesquisa ao nível de

iniciação científica em tema relacionado à Física dos Materiais.

Art. 3º O TCC será elaborado pelo bacharelando sob a orientação de um docente,

conforme perfil indicado no Art. 4º.

§ 1º Pesquisas que envolverem seres humanos ou animais deverão ter parecer do Comitê

de Ética em Pesquisa – CEP.

§ 2º Para o desenvolvimento do TCC, o estudante deverá ter concluído no mínimo 50%

dos créditos do Curso de Física na modalidade em Bacharelado em Física dos Materiais

e estar matriculado na disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I).

§ 3º As atividades, a elaboração e o encaminhamento do TCC devem ser realizados

individualmente, cumprindo as etapas referentes às 180 horas, distribuídas ao longo dos

dois últimos semestres do curso. Estas etapas estão descritas nos respectivos Planos de

Ensino do TCC I e TCC II, bem como no texto deste regulamento.

Dos objetivos

Art. 3º O TCC tem por objetivos:

I - Proporcionar ao estudante uma oportunidade para empregar seus conhecimentos, sua

criatividade e sua capacidade de análise em problemas relevantes na área de Física de

Materiais;

II – Propiciar ao estudante vivências em pesquisa científica, seus desafios e suas

metodologias, bem como proporcionar oportunidades de enriquecimento da sua cultura

61

científica, envolvendo-o em atividades com perspectivas de aplicação tecnológica e

inovação;

III – Contribuir para a formação de um profissional com visão crítica sobre a Ciência, a

tecnologia e a sociedade.

Da Orientação

Art. 4° A orientação será exercida preferencialmente por docente do Curso de Física, que

passará a ser designado “Orientador”.

§ 1º O estudante poderá indicar o seu orientador. Essa indicação ficará sujeita à

concordância explicita por parte do responsável pela disciplina.

§ 2º O Orientador deve ser cadastrado junto ao Conselho do Curso de Física e para tanto

deve realizar pesquisa na área de Física de Materiais.

§ 3º A indicação do orientador deverá ser feita dentro do prazo de 60 dias do início do

TCC I.

§ 4º Caso haja interesse, o orientador poderá indicar um coorientador, sujeito aprovação

do Conselho de Curso.

§ 5º Em caso de necessidade o Conselho do Curso de Física poderá indicar um orientador

e/ou um coorientador

Art. 5º Cada docente poderá orientar simultaneamente, no máximo, dois alunos.

Parágrafo único. Tendo atingido o limite estabelecido no caput do artigo, o Orientador

terá as vagas liberadas com a entrega do TCC pelo aluno.

Art. 6º A mudança de Orientador e/ou Coorientador, será autorizada exclusivamente pelo

Conselho do Curso de Física, com a respectiva justificativa, e em casos excepcionais.

Art. 7º Compete ao responsável da disciplina de TCC I e TCC II

§ 1º Dar ciência aos estudantes e orientadores das normas atualizadas do TCC.

§ 2º Estabelecer o cronograma de atividades para apresentação do plano de pesquisa,

monografia e apresentação.

62

§ 3º Apresentar junto ao Conselho de Curso a relação de orientadores e as respectivas

vagas.

Art. 8o Compete ao Orientador do TCC:

I – Colaborar para que sejam cumpridas as normas do TCC e contribuir para a sua

atualização;

II – Estabelecer o plano e o cronograma das atividades científicas do TCC, em conjunto

com o orientando;

III – Orientar o estudante no processo de organização e elaboração do trabalho;

IV – Atender periodicamente seus orientados em horários previamente agendados;

V – Comunicar ao responsável da disciplina a ocorrência de problemas e/ou dúvidas

relativas ao processo de orientação e em caso de necessidade, solicitar encaminhamento

ao Conselho de Classe e/ou Conselho de Curso da Física;

VI – Acompanhar as atividades e controlar a frequência de seus orientandos em todas as

etapas e atividades do TCC;

Do Orientando

Art. 9o Compete ao orientando:

I – Estabelecer, em conjunto com o orientador, o plano e o cronograma das atividades do

TCC;

II – Cumprir as Normas do TCC;

III – Desenvolver as atividades propostas no plano de trabalho com responsabilidade;

IV – Comparecer às reuniões de orientação agendadas ou justificar as ausências;

V – Comunicar ao Orientador a ocorrência de problemas com a realização do trabalho e

em caso de necessidade, comunicar ao responsável pela disciplina e/ou ao Conselho de

Classe e/ou ao Conselho do Curso da Física.

63

Da elaboração e apresentação do TCC

Art. 10o Na elaboração formal do TCC I deverá ser apresentado um projeto de

pesquisa de até 20 páginas que seguirá as orientações da ABNT e que tenha a estrutura apresentada a

seguir:

I – Folha de rosto com resumo de no máximo 20 linhas;

II – Introdução e justificativa, com síntese da bibliografia fundamental;

III – Objetivos;

IV – Plano de trabalho e cronograma de sua execução;

V – Materiais e Métodos;

VI – Forma e análise dos resultados.

Art. 11o A alteração do projeto somente será permitida desde que haja justificativa do

orientador, aceita pelo Conselho do Curso de Física, e ocorra durante o oferecimento da disciplina de

TCC I.

Art. 12o A elaboração formal do Trabalho de Conclusão de Curso, na disciplina de TCC

II, deverá seguir a seguinte instrução

I – Preparação de uma monografia de até 40 páginas, desde a folha de rosto até a página

final, seguindo as normas da ABNT e que contenha os resultados, discussões e

conclusões das pesquisas feitas pelo estudante. A monografia submetida à avaliação da

banca deverá ser assinada em sua página inicial pelo estudante e pelo orientador.

Art. 13o O prazo de entrega do TCC I e da monografia em TCC II será fixado pelo

responsável da disciplina.

§ 1º A não entrega do projeto de pesquisa no prazo estipulado, implicará na reprova na

disciplina de TCC I e o estudante não poderá matricular-se na disciplina de TCC II.

Da avaliação

Do Julgamento e apresentação do Trabalho

Art. 14o O projeto de pesquisa referente ao TCC I será avaliado pelo responsável pela

disciplina.

Art. 15o Na entrega da monografia ao responsável pela disciplina de TCC II, caberá ao

orientador do TCC encaminhar um parecer circunstanciado sobre o conteúdo do trabalho, bem como o

64

desempenho do aluno no desenvolvimento do projeto.

Art. 16o A monografia será apresentada e analisada por uma banca formada por três

membros titulares, com seus respectivos suplentes. Um dos membros desta banca será o responsável

pela disciplina ou por ele indicado. Os outros dois membros serão indicados pelo orientador em

comum acordo com o responsável pela disciplina, que poderão ser docentes, pós-doutorandos,

doutorandos internos ou externos à Faculdade de Ciências da UNESP – Campus de Bauru.

Art. 17o Cada membro da banca poderá atribuir nota de 0 a 10,0, sendo considerado que

50% da nota deverão ser atribuídos à monografia, de acordo com a instrução do Art. 12o e 50% à

apresentação de seminário com duração de 20 a 30 minutos, sobre a pesquisa desenvolvida, seguido de

argüição da banca. Ficará aprovado o Trabalho de Conclusão de Curso e consequentemente na

disciplina de TCC II o estudante que obtiver a média igual ou maior que 5,0.

Art. 18o Cada membro da Banca Julgadora deverá receber uma cópia do Trabalho com

pelo menos duas semanas de antecedência em relação à data prevista para sua apresentação.

Art. 19º Após a apreciação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca, o estudante

terá um prazo de 10 (dez) dias para entregar o texto final deste trabalho, com as devidas correções

colocadas pelos membros da banca.

Das disposições gerais

Art. 21o Os casos não previstos no presente Regulamento serão resolvidos pelo Conselho

do Curso de Física, junto com o responsável pela disciplina.

Art. 22o Este Regulamento poderá ser alterado ou reformulado mediante proposta do

Conselho do Curso de Física, aprovada pela Congregação desta Faculdade.

.

65

ANEXO 6: QUADRO DE DOCUMENTOS RELACIONADOS AO CURSO DE FÍISCA:

MODALIDADE EM LICENCIATURA EM FÍSICA

MODALIDADE: LICENCIATURA EM FÍSICA

Currículo 1605 - Período Noturno – Para ingressantes a partir do ano de 2015

1. Autorização: Decreto 51.578, de 21/03/1969.

2. Reconhecimento: Decreto 70.575, de 22/05/1972.

3. Autorização de transformação para Licenciatura de 1º grau e Plena: Decreto nº

80.481, de 03/10/1977.

4. Reconhecido pela Portaria MEC n° 1.043 e CEE/GP n° 109, de 31/08/1995 e

13/03/2003, publicadas no D.O.01/09/1995 e 14/03/2003.

5. Diretrizes Curriculares (Resoluções CNE/CP nº 1 e 2 – Pareceres CNE/CP 09/2001 –

CNE/CPP 27 e 28 e Diretrizes Curriculares para os Cursos de Física – Parecer

CNE/CES nº 1304 e Resolução CNE/CES nº 09).

6. Renovação de Reconhecimento: Portarias M.E. nº 1.043, de 31/08/1995 e CEE/GP

nº 109, de 14/03/2003.

7. Estrutura Curricular fixada através da Resolução Unesp nº 053, de 25/08/2006.

8. Renovação de Reconhecimento: Portaria CEE/GP n°96 de 25/03/2009.

9. Estrutura Curricular fixada através da resolução UNESP nº 49, de 12 de dezembro de

2011.

10. Parecer CEE No 466/2013, publicado no DOE em 20/12/2013 – Seção I – Páginas:

48/49/50. Folha 143 do processo.

11. Portaria CEE/GP No 25, publicado no DOE em 14/01/2014 – Seção I – Página 50.

Folha 148 do processo.

12. Adequações da estrutura curricular para atender as Deliberação CEE No 111/2012,

alterada pela Deliberação CEE No 126/2014.

13. Renovação de Reconhecimento: publicado no DOE em 26402/2016 – Executivo Caderno 1 – página 37. https://www.imprensaoficial.com.br/#24/02/2016

Duração: 4 anos no mínimo e 7 anos no máximo - Currículo 1605

Créditos em disciplinas de formação de conhecimentos

básicos da Física e Ciências afins e seus instrumentos

matemáticos

110 créditos – 1.650 h/a

Créditos em disciplinas de Formação Didático Pedagógica 64 créditos – 960 h/a (30%)

Créditos em Estágio Supervisionado 27 créditos – 405 h/a

Créditos em Atividades Teórico Práticas - ATPs 14 créditos – 210 h/a

Total de créditos exigidos: 215 CRÉDITOS – 3225 h/a

66

ANEXO 7: QUADRO DE DOCUMENTOS RELACIONADOS AO CURSO DE FÍISCA:

MODALIDADE EM BACHARELADO EM FÍSICA DOS MATERIAIS

MODALIDADE: BACHARELADO EM FÍSICA DOS MATERIAIS

Currículo 1605 - Período Noturno/Vespertino – Para ingressantes a partir de 2015

1. Autorização: Decreto 51.578, de 21/03/1969.

2. Reconhecimento: Decreto 70.575, de 22/05/1972.

3. Autorização de transformação para Licenciatura de 1º grau e Plena: Decreto nº

80.481, de 03/10/1977.

4. Reconhecido pela Portaria MEC n° 1.043 e CEE/GP n° 109, de 31/08/1995 e

13/03/2003, publicadas no D.O.01/09/1995 e 14/03/2003.

5. Diretrizes Curriculares (Resoluções CNE/CP nº 1 e 2 – Pareceres CNE/CP 09/2001 –

CNE/CPP 27 e 28 e Diretrizes Curriculares para os Cursos de Física – Parecer

CNE/CES nº 1304 e Resolução CNE/CES nº 09).

6. Renovação de Reconhecimento: Portarias M.E. nº 1.043, de 31/08/1995 e CEE/GP

nº 109, de 14/03/2003.

7. Estrutura Curricular fixada através da Resolução Unesp nº 053, de 25/08/2006.

8. Renovação de Reconhecimento: Portaria CEE/GP n°96 de 25/03/2009.

9. Estrutura Curricular fixada através da resolução UNESP nº 49, de 12 de dezembro de

2011.

10. Renovação do reconhecimento: Portaria CEE/GP No 284, publicada no D.O.E em

09/07/2015 – Seção I – Pag. 34.

Duração: 4 anos no mínimo e 7 anos no máximo – Currículo 1605

Créditos em disciplinas de formação de conhecimentos

básicos da Física e Ciências afins e seus instrumentos

matemáticos

142 créditos – 2.100 h/a

Formação de conhecimentos específicos de Física de

Materiais 32 créditos – 480 h/a

Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e

Desenvolvimento Humano 06 créditos – 90 h/a

Optativas 08 créditos – 120 h/a

Total de créditos exigidos: 186 CRÉDITOS – 2.790 h/a