Junho de 2014

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Nesta edição: www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected] TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIçãO GRATUITA Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de junho de 2014 Especial para os namorados São João está dormindo, São Pedro está acordado...” Notícias das comunidades Página 7 Página 6 Página 2 Quando falamos em devoção, estamos falando exa- tamente de quê? Sabemos o verdadeiro sentido dela em nossa caminhada? Devoção é o mesmo que religio- sidade? Eu me considero uma pessoa devocional? Diante dessas indagações, quero tecer algumas palavras acerca desse tema, que seja um aperitivo, que nos possibilitem melhor compreender o que vem a ser devoção e qual a sua importância na nossa caminhada de fé. Primeiramente, trago a definição da palavra de- voção, apresentada pelo Dicionário de Pastoral da editora Santuário, com os seguintes termos: Devoção, palavra derivada de devovere (oferecer, consagrar), significa, em primeiro lugar, a disposição e diligência para servir a Deus no louvor, no culto e na oração; o seu sentido quase coincide com o de piedade. Em úl- tima análise, é o amor de caridade com que o ser hu- mano adere a Deus, manifestado de modo especial na dedicação constante e sincera aos atos de culto. Nesse contexto, a devoção deve ser um instrumento que contribua em nosso peregrinar em direção a Deus através do oferecimento da própria vida, consagrando-a numa dedicação constante e sincera aos atos de culto. Dessa forma, devoção passa a ser uma atitude espiritual necessária a todos nós cristãos, visto que uma das di- mensões da vida cristã é a glorificação de Deus. Por conseguinte, a religiosidade se manifesta como uma dimensão profundamente arraigada de cultura popular. E isso nos remete aos conceitos de cultura e povo. Em outras palavras, por religiosidade entende-se aquela atitude fundamental que procura relacionar-se com o divino de forma simples, direta e objetiva. É preciso dizer, também, que as devoções (no plu- ral) consistem nas diversas práticas religiosas de tipo particular, dirigidas a reverenciar certo objeto religio- so, de acordo com as preferências da pessoa devota. Assim, pode-se falar de devoção à Paixão do Senhor, ao Sagrado Coração de Jesus, a Maria, a um santo de- terminado, ao terço, à cruz, dentre outros. Percebe-se, que muitas dessas devoções são re- comendadas e até encorajadas pela Igreja, mas nun- ca se impõem de forma obrigatória, como se fossem imprescindíveis à vida cristã. O que precisa ser obser- vado, em todo tempo, é uma busca de equilíbrio ma- duro e consciente na vivência devocional. O Concílio Vaticano II, em seus estudos e análise, de- tecta uma exagerada importância às devoções. Por isso estabelece prioridades de valores, mas sem deixar de recomendar as práticas piedosas dos cristãos, por meio das quais se exprimem as diversas devoções populares. Neste espírito, pediu que as práticas piedosas se organi- zem tendo em vista os tempos litúrgicos, de modo que se harmonizem com a sagrada liturgia, de certo modo derivem dela, e a ela, que por sua natureza é muito su- perior, conduzam o povo (SC 13,3). Portanto, não há dú- vida de que a reforma litúrgica, ao tornar a liturgia mais próxima e popular, contribui para recolocar as devoções privadas no seu grau de prioridade, mas sempre subor- dinada ao da piedade litúrgica. Por isto, saibamos viver as nossas devoções com zelo e equilíbrio; que nos ajudem de fato a viver nossa fé e en- trega a Deus, no serviço da Sagrada Liturgia! E vivam nossos santos do mês de junho! Que eles intercedam a Deus por nos- sa caminhada de fé e serviço na comunidade paroquial! Paz e Bem! Frei Romero José da Silva, OFMCap PALAVRA DO PáROCO - Devoção: atitude que nos leva à fé Por Frei Chico van der Poel, OFM

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Nesta edição:

www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected]

Tiragem: 3000 - disTribuição graTuiTaPeriodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - ano: XVii - edição de junho de 2014

Especial para os namorados

São João está dormindo, São Pedro está acordado...”

Notícias das comunidades

Página 7Página 6Página 2

Quando falamos em devoção, estamos falando exa-tamente de quê? sabemos o verdadeiro sentido dela em nossa caminhada? devoção é o mesmo que religio-sidade? eu me considero uma pessoa devocional?

diante dessas indagações, quero tecer algumas palavras acerca desse tema, que seja um aperitivo, que nos possibilitem melhor compreender o que vem a ser devoção e qual a sua importância na nossa caminhada de fé.

Primeiramente, trago a definição da palavra de-voção, apresentada pelo dicionário de Pastoral da editora santuário, com os seguintes termos: devoção, palavra derivada de devovere (oferecer, consagrar), significa, em primeiro lugar, a disposição e diligência para servir a deus no louvor, no culto e na oração; o seu sentido quase coincide com o de piedade. em úl-tima análise, é o amor de caridade com que o ser hu-mano adere a deus, manifestado de modo especial na dedicação constante e sincera aos atos de culto.

Nesse contexto, a devoção deve ser um instrumento que contribua em nosso peregrinar em direção a deus através do oferecimento da própria vida, consagrando-a numa dedicação constante e sincera aos atos de culto. dessa forma, devoção passa a ser uma atitude espiritual

necessária a todos nós cristãos, visto que uma das di-mensões da vida cristã é a glorificação de deus.

Por conseguinte, a religiosidade se manifesta como uma dimensão profundamente arraigada de cultura popular. e isso nos remete aos conceitos de cultura e povo. em outras palavras, por religiosidade entende-se aquela atitude fundamental que procura relacionar-se com o divino de forma simples, direta e objetiva.

É preciso dizer, também, que as devoções (no plu-ral) consistem nas diversas práticas religiosas de tipo particular, dirigidas a reverenciar certo objeto religio-so, de acordo com as preferências da pessoa devota. assim, pode-se falar de devoção à Paixão do senhor, ao sagrado Coração de Jesus, a maria, a um santo de-terminado, ao terço, à cruz, dentre outros.

Percebe-se, que muitas dessas devoções são re-comendadas e até encorajadas pela igreja, mas nun-ca se impõem de forma obrigatória, como se fossem imprescindíveis à vida cristã. o que precisa ser obser-vado, em todo tempo, é uma busca de equilíbrio ma-duro e consciente na vivência devocional.

o Concílio Vaticano ii, em seus estudos e análise, de-tecta uma exagerada importância às devoções. Por isso estabelece prioridades de valores, mas sem deixar de

recomendar as práticas piedosas dos cristãos, por meio das quais se exprimem as diversas devoções populares. Neste espírito, pediu que as práticas piedosas se organi-zem tendo em vista os tempos litúrgicos, de modo que se harmonizem com a sagrada liturgia, de certo modo derivem dela, e a ela, que por sua natureza é muito su-perior, conduzam o povo (sC 13,3). Portanto, não há dú-vida de que a reforma litúrgica, ao tornar a liturgia mais próxima e popular, contribui para recolocar as devoções privadas no seu grau de prioridade, mas sempre subor-dinada ao da piedade litúrgica. Por isto, saibamos viver as nossas devoções com zelo e equilíbrio; que nos ajudem de fato a viver nossa fé e en-trega a deus, no serviço da sagrada Liturgia!

e vivam nossos santos do mês de junho! Que eles intercedam a deus por nos-sa caminhada de fé e serviço na comunidade paroquial!

Paz e bem!

Frei Romero José da Silva, OFMCap

Palavra do Pároco - devoção: atitude que nos leva à fé

Por Frei Chico van der Poel, OFM

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2 Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de PompeiaFrades Capuchinhos - Junho de 2014

PaScoM Pastoral da comunicação

componentes:Frei romero José da silva, oFmCap - párocoFrei márcio José da silva, oFmCapFrei glaicon givan da rosa, oFmCapanderson Penaandréa matosguilherme augusto santos oliveiraHudson brandãomaria madalena Loredo Neta

Endereço: rua iara, 171 – Pompeia, belo Horizonte – mg

Telefone: (31) 3889 4980

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arte e Impressão: FumarC gráfica

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Procure o GrUPo FaMÍlIa PoMPEIa dE N. a.local: rua iara, nº 202 - Horário: de 20h às 22h

rEUNIÕES aBErTaS ÀS FaMÍlIaS.venha nos visitar! Talvez possamos ajudar.

Problemas com drogas? Deseja parar?

Paróquia N. Senhora do rosário de PompeiaBanco Itaú: conta 15088-9 cc - agência 0587

Que a virgem do rosário o proteja!

Com fé, restaurandoa casa da mãe:

Faça sua doação!

ExPEdIENTE

oração dos Namoradosgrande amigo santo antônio, tu que és o

protetor dos namorados, olha para mim, para

a minha vida, para os meus anseios. defende-

me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as

desilusões, os desencantos. Faze que eu seja

realista, confiante, digno (a) e alegre. Que eu

saiba caminhar para o futuro e para a vida a

dois com a vocação sagrada para formar uma

família. Que meu namoro seja feliz e meu

amor sem medidas. Que todos os namorados

busquem a mútua compreensão, a comunhão

de vida e o crescimento na fé.

assim seja.

ESPEcIal Para oS NaMoradoS

Foram batizadas no dia 18 de maio de 2014, na Paróquia Nossa Senhora do rosário de Pompeia,

por Frei romero José da Silva, oFMcap, as seguintes crianças:

BaTIzadoS

davi José caldeireli do NascimentoPais: Julio Cesar do Nascimento e Núbia a.Caldeireli F.do Nascimento

Enzo Gabriel Gomes da SilvaPais: Wendell da silva e Thaise gomes

Erick cardoso do Nascimento de SouzaPais: emerson Cardoso do Nascimento e giselle Cristina de s.Nascimento

Gabriella Maria Fernandes FigueiredoPais: Wagner de Castro Figueiredo e Kelly magna Fernandes Figueiredo

Isabela Gomes de araújoPais: ednilson de Lima araújo e Viviane gomes de sousa

Itallo Francisco de resende dantasPais: aderson maciel dantas e márcia aparecida de resende dantas

lucas Santos PeixotoPais: dener rubens de souza Peixoto e Lucimeire santos silva Peixoto

luiza vilela de almeida HaroldoPais: roger de almeida Haroldo e Josiane Vilela eloi

Matheus Henrique Silva BragaPais: ricardo Henrique braga e Kelly samara da silva

Paula Solange Silva do Espírito SantoPais: Luiz gustavo espírito santo e sarah roberta Costa da silva

Sofia luiza costa de SouzaPais: Frederico augusto rodrigues de souza e Juliana da silva Costa de souza

Pastoral do Batismo

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3Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia

Frades Capuchinhos - Junho de 2014

Prezados agentes da Pastoral do dízimo,É com alegria que os bispos do brasil, reunidos em

aparecida sob o manto de Nossa senhora, partici-pando da 52ª assembleia geral da CNbb, comunicam que será feito um estudo sobre a Pastoral do dízimo.

o que nos leva a tomar essa iniciativa é a certeza de que o dízimo é um sinal visível da participação e corresponsabilidade dos fiéis na comunidade ecle-sial; ajuda os católicos a desenvolver sua consciên-cia de pertença à igreja; é uma expressão viva da fé e da gratidão a deus; dá condições à igreja de cumprir sua missão evangelizadora; incentiva a partilha de nossos bens com os pobres.

Para coordenar este trabalho, foi nomeada uma Comissão episcopal para a Pastoral do dí-zimo que irá conhecer as ricas experiências de nossas comunidades, recolher o material que muitas dioceses já produziram sobre essa praxe bíblica e estudar as reflexões e publicações de inúmeros teólogos e pastoralistas. em seguida, será elaborado um anteprojeto aberto à colabo-ração de todos, para possibilitar melhores con-dições de aprovação e publicação na coleção de “estudos da CNbb”.

Por isso, quando sua equipe diocesana for cha-mada a colaborar com a Comissão episcopal para o

dízimo, nomeada pela Presidência da CNbb, espera-mos que o faça com alegria. o resultado desse tra-balho certamente ajudará as dioceses que querem incentivar, renovar ou mesmo implantar este impor-tante serviço Pastoral.

agradecemos a todos os que se dedicam a esta Pas-toral e imploramos a graça de deus para os seus traba-lhos que possibilitam nossa igreja imitar as primeiras comunidades cristãs: “Todos os que acreditavam esta-vam unidos e tinham tudo em comum.” (at 2,44).

Nossa senhora aparecida, nossa padroeira e rai-nha, interceda por nossas comunidades, seus pastores e cada um dos discípulos missionários de seu Filho.

aparecida, 08 de maio de 2014.

Cardeal Raymundo Damasceno AssisArcebispo de Aparecida

Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFMArcebispo de São Luís do Maranhão

Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de Brasília

Secretário Geral

a Pastoral do dízimo parabeniza a todos osaniversariantes dizimistas deste mês.

Veja a lista dos aniversariantesdizimistas em nosso site:

www.paroquiadapompeia.org.br

Pastoral do dízimo

PAGAMENTODE CONTAS

Mensagem da cNBBaos agentes da

Pastoral do dízimocoroaÇÕES dE

NoSSa SENHoraagradecemos a todos que prepararam

com amor e carinho as coroações de Nos-sa senhora e as ofertas de flores em todas as nossas comunidades. Que Nossa se-nhora continue intercedendo e abenço-ando a todos.

MISSaS NoS SETorESNeste mês de junho teremos missa nos

seguintes setores, convidamos a todos para celebrarem conosco:- saNTo aNTÔNio: dia 17- são João baTisTa: dia 24- Nossa seNHora do PerPÉTuo soCor-ro: dia 27

ESTUdo da carTa do PaPa FraNcISco

iniciaremos neste mês de junho o estudo da carta de sua santidade, o Papa Francisco.

informe-se e participe no seu setor.

avISoS da caTEQUESEcomunidade

Nossa Senhora da abadia

No dia 01 de junho haverá Primeira euca-ristia das crianças da comunidade às 09 horas;

comunidade da Matriz

No dia 08 de junho haverá Primeira euca-ristia das crianças da comunidade às 09 horas.

atenciosamente, Coordenação da Cate-quese.

avISoS

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4 Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de PompeiaFrades Capuchinhos - Junho de 2014

coMo ESTaMoS cElEBraNdo

acolhida e Saudação1 – Para refletir:

o ‘seu Pereira’ morava num povoado. era mui-to conhecido pela sua maneira alegre de cumpri-mentar a todos. dizia ‘bom dia’ com tanta franque-za e felicidade que chegava a desarmar muita cara feia. um dia foram perguntar-lhe como ele con-seguia ser feliz daquele jeito e comunicar tanto otimismo. a resposta do ‘seu Pereira’ foi imediata: - Trago a paz dentro de mim e desejo que os outros sejam felizes como eu. Às vezes meu coração está meio amargurado, mas o meu rosto pertence aos outros e deve estar sempre alegre.

2 – Para comparar: a essa filosofia do ‘seu Pereira’ acrescentamos

a dimensão da alegria cristã, decorrente da boa Nova que é o evangelho. a missa deve ser cele-brada num clima de fé, de amor e de esperança, espalhando a paz que vem de deus e que o mun-do não pode dar (Jo 14,27). o cristão fechado e triste é um contratestemunho. “um santo triste é um triste santo”, diz o ditado.

acolhida e saudação do Presidente: após o “sinal da cruz” o padre acolhe e saúda a as-sembleia. em seguida pronuncia palavras es-pontâneas ou esta forma litúrgica:

- a graça de Nosso senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do espírito santo estejam convosco!

a assembleia responde: - bendito seja deus que nos reuniu no amor de Cristo!

SaUdar: UM GESTo HUMaNo infelizmente, nas grandes cidades está desa-

parecendo o costume de saudar as pessoas que

encontramos. a nossa sociedade vai ficando egoísta e fechada, cada um se isolando no seu cantinho e nos seus interesses individuais. o clima é de desconfiança, tensão e violência. em vez de uma saudação de paz, às vezes há troca de ofensas e agressividade.

É tão gostoso ouvir um ‘bom-dia’ alegre, que levanta o ânimo da gente. Às vezes a saudação é mais à vontade: ‘oi!’, ‘tudo bem’, ‘um abraço’, ‘paz e amor’, um aceno de mão, ou até a belíssima sauda-ção dos judeus: ‘shalom’. Quebre o gelo dessa so-ciedade materialista e fria. Cumprimente o seu se-melhante. a comunicação é o primeiro passo para a comunhão e solidariedade entre as pessoas.

SaUdar: UM GESTo dIvINoa liturgia não é só uma oração. É também

uma “escola” para a verdadeira vida. ela nos en-sina a sermos melhores no convívio com o pró-ximo.

Jesus costumava saudar as pessoas, desejan-do-lhes a paz. a bíblia coloca em nossa boca as mais belas saudações:

- booz, de belém, aos que colhiam trigo: “o senhor esteja convosco!”. os trabalhadores res-ponderam: “o senhor te abençoe!” (rt 2,4)

- o anjo gabriel saudou a maria, dizendo-lhe: “salve, ó cheia de graça, o senhor é contigo!” (Lc 1,28).

- Jesus saudou os discípulos, dizendo-lhes: “a paz esteja convosco” (Jo 20,19).

- são Paulo terminava suas cartas com esta saudação à comunidade: “a graça do senhor Jesus Cristo, o amor de deus e a comunhão do espírito santo estejam com todos vós!”.

- são Paulo recomendava que os cristãos se saudassem uns aos outros “com o ósculo da paz” (2 Cor 13, 11-13).

são saudações de inspirações divinas, por isso são feitas no início das celebrações pelo Presiden-te. É importantíssima a nossa resposta: “bendito seja deus que nos reuniu no amor de Cristo!”. mes-mo que a saudação seja outra, feita de forma es-pontânea pelo Presidente da Celebração a nossa resposta deve ser a mesma.

a nossa resposta quer nos lembrar que a mis-sa é uma assembleia diferente de todas as ou-tras reuniões: é a reunião dos filhos e filhas de deus no amor de Jesus Cristo, como povo em oração, vivendo uma hora especial da graça de deus.

3 – reflexão em família: Qual a nossa resposta à saudação do sacer-

dote? Que significa não responder à sauda-ção? Você responde a saudação da missa? dê alguns exemplos de saudações bíblicas. Que quer dizer “shalom”? Você saúda os outros nas ruas e praças? a missa é diferente de outras reuniões? em quê? o padre pode variar a sau-dação inicial?

4 – leitura em família: Lc 10, 1-16

roteiro de reflexão sobre a eucaristia, basea-do no livro “a missa parte por parte”, do Pe. Luiz Cechinato, ed. Vozes, já em sua 45ª edição.

Na próxima edição: aTo PeNiTeNCiaL

Por Andréa Matos R. M. Castro (PASCOM)

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5Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia

Frades Capuchinhos - Junho de 2014

o nosso costume folclórico de festejar santo antônio, são João batista e são Pedro foi herda-do dos colonizadores portugueses, com alguns ingredientes de outros povos: dos franceses her-damos as danças (as quadrilhas têm muitas ex-pressões em francês); dos chineses, inventores da pólvora, veio o espetáculo dos fogos de artifício; as danças das fitas são heranças portuguesa e espanhola. Tudo isso, é claro, ganhou caracterís-ticas próprias no brasil, com a ajuda das culturas indígena e africana. as fogueiras são as provas deixadas por essas duas matrizes culturais.

No dia 29 de junho celebra-se o dia de são Pedro, que a igreja Católica considera como solenidade dupla – de são Pedro e são Pau-lo – dia do Papa! mas pouca gente, nesse dia, se lembra de são Paulo; são Pedro ganha com longa margem de seu colega de apostolado e de martírio.

além das celebrações propriamente litúrgi-cas, nos estados do nordeste brasileiro as festas

juninas têm um brilho sem igual. são João ba-tista é o mais homenageado, inclusive com os tradicionais e perigosos balões, e é seguido por são Pedro e santo antônio. são feitas também as quermesses, quadrilhas, novenas, barraqui-nhas, folias; grupos festeiros, com seus violões, violas, pandeiros vão passando de casa em casa convidando a todos para as festividades comu-nitárias. os turistas, que nessa época são em grande número, se encantam e deixam a alma brasileira se impregnar de riquezas.

Há, em cada estado nordestino, danças próprias, culinária típica e, como é época da colheita do milho - essa “planta primária da lavoura”, a quem “não pertence a hierarquia tradicional do trigo”, no dizer da poetisa Cora Coralina – ele proporciona grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às fes-tividades: além do milho cozido, “in natura”, há os produtos derivados, como a pamonha, o pastel de angu, a broa, o curau, a canjica

grossa, o cuscuz, a pipoca, o bolo de milho etc. a criatividade com esse grão que causa a fartura generosa e despreocupada dos pai-óis é sem limites.

as festas juninas são nossa riqueza, nosso fol-clore. É preciso reviver essas tradições culturais, as raízes que mantêm viva nossa identidade so-cial e religiosa. o povo judeu, por exemplo, só se mantém vivo, após incontáveis perseguições e tentativas de extermínio, porque nunca deixou de celebrar suas tradições. os que vivemos nas grandes cidades vamos, aos poucos, perdendo essas tradições. os que podem se deslocar para os lugares de origem o fazem, e fazem muito bem a si mesmos, e à Pátria.

Viva são João! Viva santo antônio e viva são Pedro!

IIsmar Dias de Matos, professor de Filosofiae Cultura Religiosa na PUC Minas

E-mail: [email protected]

FESTa JUNINa

Tradição de nossa gente

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6 Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de PompeiaFrades Capuchinhos - Junho de 2014

No dia 18 de maio, na celebração da santa missa, foi realizada a coroação e homenagens a Nossa senhora.

NoTÍcIaS daS coMUNIdadES

comunidade São rafaelaconteceu no dia 08 de maio, às 20 h, na Ca-

pela Nossa senhora dos anjos - Comunidade

são rafael, adoração ao santíssimo sacramento

e Louvor.

após momentos de profunda adoração o

ministério de música, adoradores em Verdade,

através de danças e dinâmica, mostrou às crian-

ças e adolescentes a importância da união, res-

peito e amizade com suas mães.

Frei glaicon apresentou seus serviços pasto-

rais na Paróquia e convidou os jovens presentes

para o grupo de Jovens.

Para finalizar foram sorteadas 3 cestas básicas

cujos ganhadores foram: ellen, Caroline e Joana.

comunidade Nossa Senhora da abadia

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7Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia

Frades Capuchinhos - Junho de 2014

PáGINa FraNcIScaNa

São João está dormindo, São Pedro tá acordado ...

No mês de junho, festejam-se santo antônio (13/6), são João batista (24/6) e são Pedro (29/6). muitos cele-bram também o dia da senhora santana (26/7).

as festas juninas são celebradas há quatro sé-culos no brasil, mas têm raízes em Portugal. alguns elementos são muito antigos. Por ex., acender fo-gueiras festivas para espantar maus espíritos já exis-tia antes da era cristã. o costume de saltar a fogueira é um ritual de origem celta. a data da festa de são João coincide com o solstício do hemisfério sul.

Com a mudança da população do interior para as grandes cidades muitos costumes mudaram. Nas comunidades rurais continua a procissão com o mastro, oração na capela, o beijo da bandeira, o compadrio. Na rua da cidade, com iluminação públi-ca, a fogueira perde o encanto. Nas festas urbanas, a quadrilha e algumas comidas típicas ganham desta-que. aqui vamos ver como era, para ver como fica.

embora não haja exclusividade, as festas de são João têm um caráter tipicamente rural, a devoção de santo antônio é mais urbano e são Pedro continua praieiro. santo antônio é dos namorados. são João também, mas é sobretudo para virar compadre e co-madre. são Pedro é dos viúvos e santana das viúvas. as palavras do compadrio são: “são João tá dormindo, são Pedro tá acordado. os dois servem de testemunho que nós temos de ser compadre! ” e pula o tição.

antigamente, em Paracatu (mg) e alguns municí-pios de goiás e são Paulo eram realizados os sacra-mentos do batismo e do casamento na fogueira de são João, sem padre e com grande seriedade. isto é do tempo em que havia poucas paróquias no brasil.

No interior, a alegria é a marca sagrada das festas juninas: na véspera, o povo se reúne para o terço can-tado. depois acontece o levantamento do mastro, se-guido por fogueiras que alguns reacendem no dia da festa. Há a quadrilha, jongo e outras danças. Queimam-se fogos e busca-pés. Hoje é proibido soltar balão que é perigoso. a encenação do casamento da roça conta com a presença de um casal de noivos, o “padre”, o “es-crivão”, e todos os participantes da quadrilha. a turma se apresenta com uma boa dose de irreverencia.

Comidas típicas, como quentão, pipoca, amen-doim torrado, pé-de-moleque, manauê (se), pamo-nha, canjica temperada, broas e biscoitos, batata assada na fogueira e munguzá (ba) fazem parte da festa. Para clarear o ambiente preparam lanternas coloridas, bandeirolas, tem pau de sebo, ou árvore plantada e cheia de todo tipo de frutas. Para pagar as despesas é realizado um animado leilão.

No Pará não faltam os cordões de bicho e o boi-bumbá. No Nordeste, participam os bacamarteiros, o batalhão. em Japarutaba (se), organizam a saran-dagem. em estância (se), realizam-se as batalhas do pisa-pólvora. Nesta lembrança do tempo do cativei-ro, misturam-se ritual e brincadeira. No maranhão, é feita a dança do balaio, em duas fileiras e são marçal é celebrado. em aracaju (se), após a reza da novena,

realizam-se as danças, não sem ter sido o santo vira-do de costas para o povo. em Pernambuco, a festa de são João só se inicia após um banho coletivo no rio. Já no sul do país, a quermesse entra na programação.

No dia da festa é realizada uma procissão com cumprição de promessas. Às vezes tem o bingo e fazem bailes. Na capela há culto ou missa. Tudo é ce-lebrado de bom humor.

as festas juninas são um tema constante na mPb. os três santos são lembrados na música “Três Pedi-dos” de Jackson do Pandeiro e maruim: santo antô-nio casa, / são João batiza, / Pra entrar no céu/ são Pedro é quem autoriza. // eu vou me pegar/ com meu santo antônio/ pra realizar o meu matrimônio/ e quero o batismo do meu são João/ embora não seja no rio Jordão. // Vou pedir pra são Pedro, / chaveiro do céu, / fazer-me feliz/ lua-de-mel. // roberto ruiz vem nos lembrar a enorme quantidade de músicas juninas gravadas em disco. Já em 1932 surgiram “Cai, cai balão”, marchinha de assis Valente, com aurora miranda e orquestra (gravação odeon No.11.018) e “babo...seiras”, rancheira de Lamartine babo. (rCa-Victor, 33.503). em 1933, “Chegou a hora da Fogueira”, marcha de Lamartine babo, com Carmen miranda e mário reis acompanhados dos diabos do Céu (rCa-Victor, 33.671). Luiz gonzaga juntamente com Car-melina fez a música “Fogueiras de são João” e com José marcolino compôs “são João na roça”.

será como vão ser as festas juninas? É tão boa aquela alegria. Poderíamos fazer uns lampiões colo-ridos. Vamos prezar são Pedro. afinal, ele é o chavei-ro do céu. o batista João batizou Jesus nas águas do rio Jordão. a vó de Jesus não pode cair no esqueci-mento! e ainda tem santo antônio, frade francisca-no. boas FesTas Para Todos.

Frei Chico van der Poel, OFM.Frade Franciscano da Província Santa Cruz

de Minas Gerais e Organizador do Dicionário de Religiosidade Popular.

Reside no convento Santa Maria dos Anjos – Betim

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8 Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de PompeiaFrades Capuchinhos - Junho de 2014

Está tudo verde e amarelo

Fonte: PASCOM- Pompeia

cEM aNoS dE SolIdÃo, de gabriel garcia marquez, é o livro mais importante de sua obra, vencedor do Prêmio No-bel de Literatura em 1982, é relançado. o autor narra a incrí-vel história da família buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de macondo. a narrativa desenvolve-se em torno de todos os membros dessa família, com a par-ticularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana.

esta e outras obras você encontra na bibLioTeCa dos CaPuCHiNHos – rua iara, 171 – Tel.: (31)3889-4980 – aberta de segunda a sexta das 13 h às 17 h.

dIca dE lEITUra

INGrEdIENTES:• 2xícarasdeaçúcar• 6colheresdenescau• 1colherdepóroyal• 2xícarasdeágua

Modo dE PrEParo: Numa panela coloque o amendoim, o

açúcar. o nescau, o pó royal, a água, e leve ao fogo, mexa sempre quando secar a água e o amendoim estiver com o chocolate, tem que deixar secar bem. depois coloque numa assadeira e leve ao forno para dar uma seca-da. deixe no forno por uns 3 minutos, depois e só saborear.

rENdIMENTo: 6 porções.

GraU dE dIFIcUldadE: fácil.

TEMPo dE PrEParo: 1 hora.

Frei Glaicon Givan da Rosa, OFMCap

dIca dE lEITUra

PaNEla dE Barro caÇa PalavraS

Amendoimcom chocolateTradição vinda com os euroPeus, as festas juninas eram comemorativas aos resultados

da agriCuLTura. em especial, a colheita do miLHo. dele, muitos dos pratos desta época: canjica, PamoNHa, milho assado na brasa ou cozido, Curau, broas, farinha de fubá torrado etc. outras iguarias compõem as barraquinhas.

os festejos reúnem milhares de pessoas pela celebração da devoção a três santos, diga-mos, campeões de popularidade, ainda mais em tempo de COPA DO MUNDO: santo aNTÔ-Nio (13), são João (24) e são Pedro (29). Pelo visto, a festa deste ano vai misturar as cores Verde e amareLo do país anfitrião do torneio mundial de FuTeboL. Nosso governo reivin-dicou este megaevento. Vai ter vantagens, mas certamente sobrará CeFaLeia.

o certo é que futebol e festas juninas deixarão o clima diferente. Que seja tudo bem civili-zado, sem VioLÊNCia. dizem que os deuses dos estádios são outros. mas antônio, João e Pe-dro jogam no nosso time e pedem calma, nada de violência. o esporte é uma festa tão bela como a simPLiCidade franciscana. sejamos dignos da CiViLiZação. Contribuamos com ela.

goooL!.... em clima junino, aNarriÊ (voltar todos a seus lugares), mantendo a paz e a conduta civilizada. avante, brasil! Que venha o HeXa.

Q W o Y U r a T E v F N M E l Q o G U a r U cE F U T o a l I M Ç U E z U Q r T H J I K J aU l r T x v J o a o T a U B o K I Ç l c o v Br o Ç E o P E Q U o E S a r U T l U c I r G ao r H o T r r U I a B a c a x G E r N T o M PP a M o N H a K x S o I z x P E d r o I P U YE a E r W z r F G Q l a o d N U M o d a P o cU I a E o I T N a c x S o S E a c x a Q U Y oS d E d W E T Y I c v I o a M l I S U c E z II v B Q E a E d U d c l I U S W v U x d T o a

o I E r E d a d d x E Y N E W x I c v Ç N S MN o N I v E r S I r a d E a I E l a F E c a Ea l T d x c G H a T I S E Q W T I Y d I x U dr E o Q T z x M T a a T d E a c z a v Ç S E aI N T Y I P a o l c W E c x J z a I r T Y U da c v z c E E Y z x W Q c r v U Ç r E W a B IH I I a E o I v G B T K K l N I a r U S I o ca a r d E Y r c v M I l H o z N o E d U P S IS N r E r o r H N K N Q E a T N U P N M N S lÇ E N o o G a E J a x v Ç a o T G z K T H z Pv S o a I d N o Y v l a S a E r P c a U U I MK o P a Ç Ç a W E r o G Y H v T Q W E r x d IG o o o l I o d B J l N E o I N o T N a F B S