Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

28
G I N A S T E R A R A C H M A N I N O V C O P L A N D FORTISSIMO Nº 11 — 2016 ALLEGRO VIVACE 23/06 24/06

description

Fabio Mechetti, regente Arnaldo Cohen, piano GINASTERA | Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 RACHMANINOV | Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40 COPLAND | Appalachian Spring: Suíte GINASTERA | Estância: Quatro Danças, op. 8a

Transcript of Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

Page 1: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

G I N A S T

E R A R A C

H M A N I

N O V C O

P L A N D

FORTISSIMO Nº 11 — 2016

ALLEGRO

VIVACE

23/06

24/06

Page 2: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6
Page 3: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM

ALLEGRO

VIVACE

23/06

24/06

Page 4: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

FO

TO

: E

UG

ÊN

IO S

ÁV

IO

Page 5: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

3

Ao dar prosseguimento à celebração

dos 100 anos do compositor argentino

Alberto Ginastera, a Filarmônica

interpreta duas de suas obras mais

famosas – a Abertura para o Fausto

Crioulo e a suíte do balé Estância,

talvez sua obra mais consagrada.

Ambas mostram a identificação

marcante do compositor com a

música folclórica de sua terra,

repleta de energia e virilidade.

Contrastando com a intensidade

oferecida pela música de Ginastera,

apresentaremos pela primeira vez

outra suíte de balé, desta vez do

compositor norte-americano Aaron

Copland, a sua Appalachian Spring.

Aqui vemos também a forte influência

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

da música e das danças folclóricas

norte-americanas, tratadas de forma

sutil, simples e direta por aquele

que veio a dar identidade à música

sinfônica dos Estados Unidos.

Se isso não fosse o suficiente,

um de nossos maiores pianistas, o

querido Arnaldo Cohen, traz mais

brilho a esta noite com uma das

mais instigantes obras do repertório

pianístico: o Quarto Concerto

de Sergei Rachmaninov.

Desejamos a todos um ótimo concerto.

Page 6: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

4

FO

TO

: R

AF

AE

L M

OT

TA

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

Page 7: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

5

FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

Page 8: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

6

GR

C

GINASTERA100 ANOS

Page 9: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

Alberto GINASTERAAbertura para o Fausto Crioulo, op. 9

Sergei RACHMANINOV Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40

Allegro vivace (Alla breve)

Largo

Allegro Vivace

Aaron COPLANDAppalachian Spring: Suíte

Alberto GINASTERAEstância: Quatro Danças, op. 8a

Os trabalhadores agrícolas

Dança do trigo

Os peões da fazenda

Dança final: Malambo

FABIO MECHETTI, regente

ARNALDO COHEN, piano

PROGRAMA

INTERVALO

Page 10: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

FO

TO

: D

IVU

LG

ÃO

ARNALDOCOHEN

Page 11: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

9

Após uma das apresentações de Arnaldo

Cohen em Nova York, Shirley Fleming,

crítica do The New York Post, assinalou:

“[...] A avalanche de notas escrita por

Liszt não chegou, em momento algum,

a ameaçar Cohen. Duvido mesmo

que algo consiga ameaçá-lo”. Sobre a

gravação das Variações sobre um Tema

de Haendel, de Brahms (Vox), Harold

Schonberg, do The New York Times,

escreveu: “não conheço nenhuma

gravação moderna que se aproxime

desta”. Para a Fanfare Magazine, a

interpretação de Cohen se encontrava

“no mesmo nível de Rudolf Serkin”.

Seu CD com obras de Liszt (Naxos)

esteve por quatro meses entre os mais

vendidos na Inglaterra. O jornal inglês

The Times disse sobre o CD Brasiliana –

Três Séculos de Música do Brasil (Bis):

“Cohen é possuidor de uma técnica

extraordinária e capaz de chamuscar

as teclas do piano ou derreter nossos

corações”. A Gramophone incluiu

a gravação de obras de Liszt (Bis)

na seleta lista Escolha do Editor e

justificou: “Sua interpretação não fica

nada a dever à famosa gravação feita

por Horowitz. Sua maturidade musical

e virtuosidade estonteante o colocam

na mesma categoria de Richter”.

A mesma Gramophone não poupou

elogios ao CD de Cohen com a Osesp

e John Neschling: “difícil de superar”.

Arnaldo Cohen foi o único aluno na

história da universidade brasileira

a graduar-se, com grau máximo,

em piano e violino, pela UFRJ. No

Brasil, estudou com Jacques Klein. Em

Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter

Weber. Conquistou, por unanimidade,

o Primeiro Prêmio do Concurso

Internacional de Piano Busoni.

Em 1981 radicou-se em Londres e vem

cumprindo uma carreira internacional

em teatros como o Scala de Milão, o

Concertgebouw, Symphony Hall de

Chicago, Théâtre des Champs-Elysées,

o Gewandhaus, Teatro La Fenice,

Royal Festival Hall, Barbican Center e

Royal Albert Hall. Foi solista em mais

de três mil concertos com orquestras

como a Royal Philharmonic Orchestra,

Philharmonia Orchestra, Filarmônica de

Los Angeles, orquestras de Cleveland e

da Filadélfia. Apresenta-se regularmente

com a Filarmônica de Minas Gerais

desde a primeira temporada. Dentre

outros, colaborou com os regentes

Yehudi Menuhin, Kurt Masur e

Wolgang Sawallish. Sobre ele, Menuhin

disse: “Arnaldo Cohen é um dos mais

extraordinários pianistas que já ouvi”.

Cohen transita com igual desenvoltura

pela música de câmara.

Em 2004, transferiu-se para os Estados

Unidos e assumiu uma cátedra vitalícia

na Escola de Música da Universidade

de Indiana. Na Inglaterra, lecionou na

Royal Academy of Music e no Royal

Northern College of Music. Mantém

uma intensa agenda de masterclasses em

todo o mundo e é Diretor Artístico da

Série Internacional de Piano de Portland.

Page 12: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

10GArgentina, 1916 – Suíça, 1983

Ginastera já gozava de certo reconhecimento como compositor quando

da composição de seu poema sinfônico Abertura para o Fausto Crioulo.

Devido ao sucesso do balé Panambí, op. 1, e da suíte Estancia, op. 8a,

e à positiva recepção de sua obra pianística e camerística, principalmente

Malambo e Cinco Canciones Populares Argentinas, Ginastera despontava

como um dos mais criativos, tecnicamente competentes e ousados

compositores nacionalistas argentinos. Paralelamente, destacava-se

como professor de música do Conservatório Nacional e da Academia

Militar Nacional San Martín.

Sua produção musical compreendida entre os anos de 1930 e o final

dos anos de 1960 foi classificada pelo próprio compositor em três

fases. Seu “nacionalismo objetivo” (1934-1947) faz referências diretas

ao folclore argentino, dentro de um contexto harmônico e formal

tradicional. Seu “nacionalismo subjetivo” (1947-1957) reelabora e

sintetiza elementos folclóricos num estilo ainda argentino, porém

original e inovador. Seu “neoexpressionismo” (a partir de 1958)

combina procedimentos experimentais de vanguarda e inspirações

surrealistas para, finalmente, dar forma a uma linguagem totalmente

autônoma e pessoal. Estudiosos de sua obra identificam ainda um

quarto período, o das “sínteses finais” (1976-1983), no qual inovações

radicais são articuladas com processos e temáticas tradicionais.

Exemplo de sua primeira fase, o Fausto Crioulo é livremente inspirado

no poema Fausto: Impresiones del gaucho Anastasio el Pollo en la

representación de la Ópera, de Estanislao del Campo. De acordo

com Borges e Bioy Casares, em Poesía gauchesca, del Campo teria

assistido a uma apresentação da ópera Fausto de Charles Gounod no

Teatro Colón de Buenos Aires e teria passado toda a récita a comentar

irônica e bem-humoradamente com sua mulher a respeito das possíveis

estranhas reações que uma obra do gênero provocaria num camponês

Alberto

GINASTERAABERTURA PARA O FAUSTO CRIOULO, OP. 9 (1943/1944) 9 min

Page 13: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

GINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes,

3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas.

PARA  OUVIRCD Ginastera – Obertura para el Fausto

criollo; Pampeana no. 3; Glosses sobre temes de Pau Casals – Berliner Symphoniker

– Gabriel Castagna, regente – Chandos, CHAN10152 – 2003

Orquestra Sinfônica de Berlim – Gabriel Castagna, regente

Acesse: fil.mg/gfausto

PARA  LERDeborah Schwartz-Kates –

Alberto Ginastera: a research and information guide – Routledge – 2010

ingênuo. Naquela mesma noite de

agosto de 1866, del Campo escreveria

o poema que o consagraria, no qual

o gaúcho Anastasio “el Pollo”, ao ir à

ópera e não sabendo tratar-se de uma

representação, relata ao amigo Laguna

como verídica a história de um tal

doutor que vende a alma ao diabo.

Estreada em 12 de maio de 1944 pela

Orquestra Sinfónica de Chile regida por

Juan José Castro, a Abertura para o Fausto

Crioulo combina engenhosamente

elementos folclóricos estilizados com

alguns dos motivos musicais da ópera

Fausto de Gounod. A obra é um exemplo

de narrativa em abismo, isto é, o Fausto

de Ginastera é uma alusão ao Fausto

de Anastasio “el Pollo” que, por sua

vez, refere-se ao Fausto de Gounod

inspirado no Fausto de Goethe a que del

Campo assiste. Vibrante e envolvente,

a Abertura para o Fausto Crioulo

arrebatou o público da época e inscreveu

definitivamente o nome do então

jovem compositor Alberto Ginastera na

história da música argentina. Mas, mais

que isso, ao dar tonalidades crioulas e

campesinas à famosa história de Fausto,

Ginastera redime através da música o

homem que vendera a alma ao diabo.

11

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

Page 14: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

12 RRússia, 1873 – Estados Unidos, 1943

Dois meses após a Revolução de Outubro de 1917, Sergei Rachmaninov

fugia da Rússia com a esposa e as duas filhas, para não mais voltar.

Com a Revolução, vieram as mudanças drásticas em seu modo de

vida e a dissolução do seu mundo. Chegava ao fim a Rússia que ele

tanto amava. Em 1930 diria, em uma entrevista: “Há um peso que eu

sempre suportei em meus ombros e que está ficando cada vez mais

difícil com a idade. Maior que qualquer outro, era-me desconhecido

quando jovem: é o fato de que não tenho pátria. Tive de deixar o

país onde nasci, onde passei a minha juventude. O mundo todo está

aberto para mim, e o sucesso me aguarda em toda parte. Apenas

um lugar me está fechado, e este lugar é o meu país: a Rússia”.

Para sobreviver no exílio com a família, Rachmaninov teve de

abandonar uma promissora carreira de compositor, iniciada sob os

auspícios de Tchaikovsky, para se dedicar inteiramente aos concertos.

Grande pianista, passou a década seguinte construindo uma reputação

de concertista sem precedentes, na época; comparável apenas à de

Liszt, no século anterior. Com uma agenda exaustiva de concertos nos

quatro cantos do mundo, Rachmaninov acreditava que a inspiração

para compor chegara ao fim. Apenas em 1925 retomaria as anotações

trazidas da Rússia para estruturar seu Concerto para piano nº 4.

Enquanto seus concertos do período russo se inseriam claramente na

tradição pós-romântica do fim do século XIX, a grande precisão técnica,

a busca por simplicidade, a economia de meios na escrita para o piano

e um maior interesse pelo colorido orquestral garantem ao Concerto

para piano nº 4 uma sonoridade indiscutivelmente mais moderna.

No início do século XX, as principais correntes modernistas europeias

lançavam suas bases estéticas. Enquanto, na Áustria, Schoenberg,

Webern e Berg rompiam com a tonalidade, na França, Stravinsky,

Ravel, Satie e os compositores do Grupo dos Seis buscavam, cada

Sergei

RACHMANINOVCONCERTO PARA PIANO Nº 4 EM SOL MENOR, OP. 40 (1926, revisada em 1941) 24 min

Page 15: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

R13

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas,

2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIRCD Rachmaninoff plays Rachmaninoff –

The 4 piano concertos – Philadelphia Orchestra – Eugene Ormandy e Leopold Stokowski, regentes – RCA Victor – 1994

PARA  ASSISTIROrquestra Filarmônica de Moscou –

Dimitris Botinis, regente – Yuri Favorin, piano Acesse: fil.mg/rpiano4

PARA  LERSergei Bertensson e Jay Leyda –

Sergei Rachmaninoff: a lifetime in music – Indiana University Press – 2009

Sergei Rachmaninoff – Rachmaninoff’s recollections told to Oskar von

Riesemann – Macmillan – 1934

um a seu modo, novos caminhos.

Rachmaninov simplesmente

ignorava as tendências vanguardistas

que surgiam ao seu redor: “eu

sou organicamente incapaz de

compreender a música moderna, por

isso não posso amá-la; assim como não

posso amar uma língua cuja estrutura

e significados são estranhos para

mim”. Porém, a partir dos anos 1920,

muitas das violentas manifestações

modernistas dariam lugar a uma

tendência que levaria o nome genérico

de neoclassicismo e que abarcaria a

obra de compositores das mais diversas

tendências, tais como Stravinsky,

Ravel, Prokofiev, Milhaud, Poulenc,

Falla e Villa-Lobos. Embora nunca

se houvesse sugerido a inserção de

Rachmaninov nessa corrente, é de

se admitir que o seu Concerto para

piano nº 4 se mantém muito mais

próximo do neoclassicismo dos anos

1920-1930 do que da música do século

XIX. O Concerto nº 4 foi estreado na

Filadélfia, em 18 de março de 1927,

pelo próprio Rachmaninov, junto à

Orquestra da Filadélfia e sob a regência

de Leopold Stokowski, mas sofreria

ainda várias revisões até chegar à versão

desejada pelo compositor, em 1941.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

Page 16: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

14 CEstados Unidos, 1900 – 1990

Copland nasceu e viveu no Brooklyn até os vinte e um anos de

idade, quando se mudou para Paris. Na capital francesa ele estudou

composição com Nadia Boulanger e piano com Ricardo Viñes, e

travou contato com alguns dos maiores compositores da época: Ravel,

Stravinsky, Poulenc e Milhaud. Em 1924 voltou para Nova York,

decidido a ganhar a vida com a música. Se já não era fácil para um

jovem artista viver de música em Paris, na Nova York do início do século

isso era praticamente impossível. Com o crash da Bolsa, em 1929,

a situação ficou ainda mais grave. Mas ele conseguiu sobreviver com

algumas apresentações, alguns alunos particulares e a ajuda de amigos.

Afinal, se era difícil viver de música, ao menos ele era jovem e solteiro.

Tudo o que precisava era de uma cama, um piano, uma escrivaninha e

uma estante para os livros e discos. Nos anos 1930, o sucesso de sua

peça orquestral El Salón México (1936), do balé Billy the Kid (1939)

e das trilhas sonoras para os filmes de Hollywood Carícia Fatal

(Of mice and men, 1939) e Nossa Cidade (Our town, 1940) ajudaram

a estabelecer sua reputação de “o mais americano dos compositores”.

Na década seguinte, Copland alcançaria o reconhecimento internacional

com seus balés Rodeo (1942) e Appalachian Spring (1944).

Composto entre 1943 e 1944, o balé Appalachian Spring foi

encomendado pela Fundação Coolidge e estreado no Coolidge

Auditorium, da Biblioteca do Congresso, em Washington, no dia

30 de outubro de 1944. Como a concepção do balé partiu de

Martha Graham, que coreografou e dançou a estreia, Copland

compôs a música de acordo com suas ideias: “algo que tivesse a ver

com o espírito pioneiro americano, com juventude e primavera, com

otimismo e esperança”. Sem um título, Copland passou a chamá-lo,

simplesmente, de “Balé para Martha”. Quando faltavam apenas alguns

dias para a estreia, Martha Graham sugeriu o título Appalachian Spring,

a partir do poema The dance, de Hart Crane. A palavra spring, no

Aaron

COPLANDAPPALACHIAN SPRING: SUÍTE (1943/1944, balé – 1945, suíte) 25 min

Page 17: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

15CINSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones,

tímpanos, percussão harpa, piano, cordas.

PARA  OUVIRCD Copland – Appalachian Spring suite;

Fanfare for the common man; El salón México; Danzón Cubano – New York

Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente – Sonny Classical – 1988

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica de Detroit – Leonard

Slatkin, regente | Acesse: fil.mg/cappalachian

PARA  LERAaron Copland – Como ouvir e entender

música – É Realizações – 2013

Aaron Copland – Music and imagination – Harvard University Press – 1980

Howard Pollack – Aaron Copland: the life and work of an uncommon man –

Henry Holt and Co. – 1999

poema, tem o sentido de nascente, fonte

de água, manancial, e não primavera,

como muito se pensou. O título da obra,

em português, seria, aproximadamente,

Manancial dos Apalaches.

Como o Coolidge Auditorium é uma

pequena sala de concertos planejada

para música de câmara, o balé foi

escrito para treze instrumentos.

A estreia teve grande sucesso e, no ano

seguinte, Copland fez alguns cortes

na música, criando a suíte orquestral,

dividida em oito seções, executadas

sem intervalos. A primeira apresentação

se deu no dia 04 de outubro de 1945

pela Orquestra Filarmônica de

Nova York, sob a regência de Artur

Rodzinski. A suíte rendeu ao compositor

o Prêmio Pulitzer no mesmo ano.

Appalachian Spring foi considerada,

da noite para o dia, o retrato musical

mais fiel dos Estados Unidos. Exceto

por uma citação da canção tradicional

Simple gifts, de Joseph Brackett, o

restante da música é original, embora

inspirada no folclore norte-americano.

Nas palavras do próprio compositor, ele

apenas utilizou “ritmos e melodias que

sugeriam certa ambiência americana”.

15

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

Page 18: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

G1941 foi, sem dúvidas, um ano marcante para Alberto Ginastera.

Naquele ano, casou-se com Mercedes Toro, com quem teve dois

filhos, assumiu o cargo de professor de Composição do Conservatório

Nacional e de professor titular do Liceo Militar General Saint Martín

e compôs Estancia, sua música mais conhecida. Como reação ao

sucesso de seu primeiro balé, Panambí, composto entre 1934 e

1937 e estreado em 1940, o coreógrafo Lincoln Kirstein, um dos

fundadores e diretores da American Ballet Caravan, encomendou a

Ginastera um balé que retratasse a vida nas estâncias argentinas, isto

é, nas fazendas de gado dos pampas, tradicional reduto do gaúcho.

Ginastera, que sempre nutriu uma admiração especial pelo campo,

resolveu inspirar seu balé no poema de José Hernández, El Gaucho

Martín Fierro, publicado em 1872. A obra de Hernández é ainda

hoje considerada por muitos como o livro nacional dos argentinos e

figura como um dos mais icônicos exemplares da literatura gauchesca.

Para além da exaltação da figura do gaúcho como sofrido, corajoso e

honrado, a obra é um libelo contra a política de Estado da época, que

incentivava gaúchos na luta assassina contra indígenas. Do poema

de Hernández, Ginastera tomou de empréstimo principalmente a

estrutura temporal, de modo que o balé descreve o ciclo de um dia

inteiro passado numa estância, numa estrutura amanhecer-dia-tarde-

noite-amanhecer. Ademais, versos do poema são cantados e recitados

no balé. Seu enredo, no entanto, difere do poema ao narrar a história

de um jovem da cidade que se mudara para uma estância e ali se

apaixonara por uma jovem do campo, que o desprezaria até o momento

em que o jovem fosse capaz de provar ser um verdadeiro gaúcho.

Apesar da encomenda, Kirstein viu sua companhia de dança

desmembrar-se antes mesmo que tivesse a oportunidade de montar o

Argentina, 1916 – Suíça, 1983

Alberto

GINASTERAESTÂNCIA: QUATRO DANÇAS, OP. 8A (1941/1943) 12 min

16

Page 19: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

17GINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA  OUVIRCD Fiesta – Bernstein; Carreño; Castellanos;

Estévez; Ginastera; Márquez; Revueltas; Romero – Simón Bolívar Youth Orchestra

of Venezuela – Gustavo Dudamel, regente – Deutsche Grammophon,

DDD 0289 477 7457 0 GH – 2008

CD Ginastera – Panambí; Estancia, Complete Ballets – London Symphony Orchestra – Gisèle Ben-Dor, regente – Conifer Classics, 1998 – Naxos, 2007

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica Simón Bolívar – Gustavo

Dudamel, regente | Acesse: fil.mg/gestancia

PARA  LERJosé Hernández – O Gaúcho Martín Fierro –

Ciro Correia França, tradução – Travessa dos Editores – 2013

Deborah Schwartz-Kates – Alberto Ginastera: a research and

information guide – Routledge – 2010

balé de Ginastera, que optou então

por reunir numa suíte para orquestra

quatro das mais expressivas seções

da obra original. A mais executada

dentre as obras sinfônicas argentinas

e uma das mais emblemáticas obras

do nacionalismo objetivo de Ginastera,

a suíte Estancia conta com três

movimentos extraídos da segunda

cena do balé, La mañana, e com

um movimento final isolado de

El amanecer, quinta e última cena

do balé. De estilo stravinskiano,

Los trabajadores agrícolas sugere,

através de uma dança vigorosa e

impetuosa, o esforço dos trabalhadores

na colheita do trigo. Danza del trigo

é um interlúdio lírico que evoca o

cenário bucólico de uma estância

pela manhã. Los peones de hacienda

é um curto scherzo inspirado na

figura do vaqueiro. E a Danza final

retrata o começo de um novo dia

através da estilização do tradicional

malambo, dança masculina argentina

na qual o dançarino executa uma

série de movimentos com os pés e

que, no século XIX, era tida como

a principal forma de um gaúcho

demonstrar destreza e vigor.

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

Page 20: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

18

FO

TO

: R

AF

AE

L M

OT

TA

Page 21: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

19

Anuncio Cemig.indd 1 14/04/2016 17:46:21

Page 22: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

20

FO

TO

: A

ND

FO

SS

AT

I

Page 23: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

21

Page 24: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

GINASTERARepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes

COPLANDRepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes

* principal ** principal associado *** principal assistente

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloMatheus BragaRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna DruzdLuciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesEneko Aizpurua PabloLina RadovanovicRobson Fonseca

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *Marcelo CunhaMarcos LemesPablo GuiñezRossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Page 25: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

23

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Ilustrações: Mariana Simões

FORTISSIMO junho nº 11 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

Page 26: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

FORA DE SÉRIE

ALLEGRO VIVACE

CONCERTOS jul

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

3 / jul, 11hForma Sonata

7 e 8 / jul, 20h30Santoro, Szymanowski, Brahms

14 e 15 / jul, 20h30Liszt, Bruckner

16 / jul, 20hSabará

23 / jul, 18hMozart — Rivais e contemporâneos

28 e 29 / jul, 20h30Guarnieri, Nobre

JUVENTUDE

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.

PRESTOVELOCE

PRESTOVELOCE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

Ópera

Último capítulo

FORA DE SÉRIEMOZART EM DOSE DUPLA

Uma boa notícia para os amantes de Mozart.

Dois concertos da série Fora de Série serão repetidos. Em agosto, a ópera semiencenada Così fan tutte acontecerá nos dias 20 e 21. E em dezembro, o último concerto da série, com grandes obras, entre elas o Requiem, acontecerá nos dias 9 e 10.

Como em todas as apresentações da série, os ingressos começarão a ser vendidos um mês antes da data do concerto.

sábado, 18hdomingo, 17h

sexta, 20h30 sábado, 18h

20 AGO21 AGO

09 DEZ10 DEZ

Fique de olho em filarmonica.art.br/ingressos.

TURNÊ ESTADUAL

apresentação extra

apresentação extra

Page 27: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

25

 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

Page 28: Junho de 2016 | Allegro e Presto 6

SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

WWW.FILARMONICA.ART.BR

DIVULGAÇÃO

PATROCÍNIO MÁSTER

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

MANTENEDOR

REALIZAÇÃO

/filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg/filarmonicamg