Junho de 2016 | Presto e Veloce 5

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FORTISSIMO Nº 10 — 2016 T I C H E L I K A B A L E V S K Y T C H A I K O V S K Y PRESTO VELOCE 09/06 10/06

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Carl St. Clair, regente convidado Leonard Elschenbroich, violoncelo TICHELI | Vozes Radiantes KABALEVSKY | Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77 TCHAIKOVSKY | O Lago dos Cisnes: Suíte, op. 20a

Transcript of Junho de 2016 | Presto e Veloce 5

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FORTISSIMO Nº 10 — 2016

T I C H E

L I K A B A

L E V S K Y

T C H A I K

O V S K Y

PRESTO

VELOCE

09/06

10/06

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MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

PRESTO

VELOCE

09/06

10/06

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Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

Recebemos uma vez mais a visita de

dois de nossos mais aclamados convidados,

novamente reunidos em um concerto

da Filarmônica – o regente norte-

americano Carl St. Clair e o violoncelista

alemão Leonard Elschenbroich.

Neste programa, apresentaremos a estreia

brasileira de Vozes Radiantes do também

norte-americano Frank Ticheli, além do

raro e interessantíssimo Concerto para

violoncelo nº 2 de Dmitri Kabalevsky.

A noite se encerra com a belíssima suíte

de O lago dos cisnes de Tchaikovsky,

talvez um dos balés mais inspirados

da história da música.

Na certeza de que esta será uma das

apresentações mais marcantes da

temporada, agradecemos a participação

de nossos convidados e a presença

sempre amiga e calorosa de todos vocês.

Bom concerto a todos.

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FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

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de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

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Frank TICHELIVozes Radiantes

Dmitri KABALEVSKY Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77

Molto sostenuto

Presto marcato

Andante con moto

Piotr Ilitch TCHAIKOVSKYO lago dos cisnes: Suíte, op. 20a

Scène | Cena

Valse | Valsa

Danse des Cygnes | Dança dos Cisnes

Pas d’Action | Pas d’Action – Andante

Danse Hongroise (Czardas) | Dança Húngara (Czardas)

Danse Espagnole | Dança Espanhola

Danse Napolitaine | Dança Napolitana

Mazurka | Mazurka

Finale | Final

CARL ST. CLAIR, regente convidado

LEONARD ELSCHENBROICH, violoncelo

PROGRAMA

INTERVALO

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CARLST. CLAIR

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Diretor artístico da Sinfônica do Pacífico

por mais de duas décadas, Carl St. Clair

é reconhecido por suas apresentações de

notável musicalidade, pela abordagem

inovadora na programação e por seu

comprometimento em programas

educacionais proeminentes. O rápido

desenvolvimento artístico da Sinfônica

do Pacífico, o maior grupo formado nos

Estados Unidos nos últimos quarenta

anos, deve-se à liderança de St. Clair.

Recentemente, Carl St. Clair foi

nomeado diretor artístico da Orquestra

Sinfônica Nacional da Costa Rica.

Agora em sua septuagésima terceira

temporada, a orquestra é um estável

grupo que representa todo o país.

Também regente convidado ativo,

Carl St. Clair conduziu a Sinfônica

de Boston (onde foi regente assistente

por muitos anos), as filarmônicas de

Los Angeles e de Nova York, a Orquestra

da Filadélfia e as sinfônicas de Atlanta,

Detroit, Houston, Indianápolis,

Milwaukee, Montreal, Nashville,

São Francisco, Sarasota, Seattle, Toronto

e Vancouver, para listar algumas.

Ao redor do mundo, regeu orquestras

na Europa, América do Sul, Israel,

Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong e

Japão. Em festivais de verão, esteve em

Schleswig-Holstein, Pacífico, Round Top,

Breckenridge, Wintergreen, Texas

Music Festival e Tanglewood.

Amplamente influenciado por sua

estreita relação com Leonard Bernstein,

Carl St. Clair tem forte compromisso

com o desenvolvimento e apresentação

de novos trabalhos de compositores

norte-americanos, atitude evidente na

riqueza das encomendas e gravações

da Sinfônica do Pacífico. Sob sua

orientação, a orquestra encomendou

obras como The Passion of Ramakrishna

de Philip Glass, o ciclo musical de

William Bolcom Canciones de Lorca e

o concerto para violoncelo de Chen Yi,

Ballad, Dance and Fantasy, composto

para o instrumentista Yo-Yo Ma.

Zhou Long, Tobias Picker e

Christopher Theofandis também

foram comissionados pela orquestra.

Muitas dessas obras foram gravadas,

incluindo An American Requiem

de Richard Danielpour (Reference

Recordings) e Fire Water Paper: A

Vietnam Oratorio de Elliot Goldenthal

(Sony Classical), com Yo-Yo Ma.

Entre outras gravações estão os últimos

trabalhos de Toru Takemitsu (Sony

Classical) e obras de John Corigliano

e Frank Ticheli (Koch Classics).

Carl St. Clair foi o primeiro artista

não europeu a ocupar o cargo de

diretor musical e regente principal

do Deutsches Nationaltheater und

Staatskapelle de Weimar. Também

foi diretor musical da Komische Oper

Berlin e principal regente convidado

da orquestra SDR, em Stuttgart,

onde completou com sucesso um

projeto de três anos de gravação das

sinfonias completas de Villa-Lobos.

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LEONARDELSCHENBROICH

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Leonard Elschenbroich estabeleceu-se como

um dos violoncelistas mais carismáticos

de sua geração, com seu estilo apaixonado

e cativante, abordagem comunicativa e

delicada. Entre seus prêmios estão o Leonard

Bernstein, o Förderpreis Deutschlandfunk,

Eugene Istomin e Borletti Buitoni.

Foi aceito no programa Artistas da Nova

Geração, da Rádio 3 da BBC, e nomeado

Artista em Residência na Deutschlandfunk

e na Filarmônica de Bremen.

Elschenbroich trabalhou com vários

regentes célebres, como S. Bychkov,

C. Eschenbach, C. Dutoit, M. Honeck,

K. Karabits, D. Kitajenko, A. Litton, Y. P.

Tortelier e V. Sinasiky. Foi solista com

a Sinfônica WDR, a Konzerthaus de

Berlim, Dresden Staatskapelle e Orquestra

Nacional Real Escocesa; sinfônicas da

Rádio Sueca, de Basel, de Stavanger,

de Chicago, da BBC e Nacional de

Washington; com as filarmônicas Borusan

Stambul, de São Petersburgo, da Holanda,

de Buenos Aires, de Nagoya, de Londres,

da BBC, do Japão e Filarmônica Real.

Realizou recitais no Wigmore Hall,

Auditorium do Louvre, Concertgebouw,

Frick Collection e nos festivais de Ravinia,

Lucerne, Gstaad, Rheingau, Mecklenburg

Vorpommern, Schleswig Holstein e quatro

vezes no The Proms. Seus parceiros

regulares em música de câmara são

Nicola Benedetti e Alexei Grynyuk.

Incentivador da música contemporânea,

Elschenbroich comissionou trabalhos

de Mark-Anthony Turnage, Luca

Lombardi, Arlene Sierra e Suzanne

Farrin. Em 2017, fará a estreia mundial

de concerto de Mark Simpson.

Seu CD de estreia (Onyx Classics) recebeu

cinco estrelas dos jornais The Telegraph

e The Guardian, foi Escolha do Mês na

BBC Music Magazine e Escolha do Editor

na Gramophone. Seu segundo disco trouxe

o Concerto nº 2 de Kabalevsky com a

Filarmônica da Holanda e Andrew Litton.

Desde 2012 Elschenbroich é Mentor

Artístico da Filarmônica da Bolívia.

Na América do Sul, apresentou-se

também em Buenos Aires, Montevidéu,

Lima, Rio de Janeiro e São Paulo.

Na atual temporada, ele faz turnê com

a Sinfônica da Nova Zelândia e Edo

Waart; estreia com as orquestras de

Minnesota, Aurora, Northern Sinfonia,

Brabants Orkest, sinfônicas da Cidade

de Birmingham e da Tasmânia; volta

a se apresentar com as filarmônicas da

BBC, de Minas Gerais e de Medellín e

com a Sinfônica Nacional da RTE. Seus

recitais incluem Berlim, Bremen, Perth,

Miami, Lima, Rio de Janeiro e Tóquio.

Leonard Elschenbroich nasceu em 1985,

em Frankfurt. Aos dez anos ganhou

bolsa de estudos para a Escola Yehudi

Menuhin, em Londres, e depois estudou

com Frans Helmerson na Academia de

Música de Colônia. Ele se apresenta

com um violoncelo feito por Matteo

Goffriller “Leonard Rose” (Veneza,

1693), em empréstimo pessoal.

LEONARDELSCHENBROICH

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12 TEstados Unidos, 1958

A música de Frank Ticheli é hoje uma das mais executadas e bem

recebidas pela crítica e pelo público no mundo das bandas sinfônicas

e universitárias. Entre os anos de 1998 e 2003, Ticheli tornou-se,

dentre todos os compositores para essa formação ainda vivos, o mais

interpretado. Sua carreira como compositor orquestral não é menos

satisfatória e consolidou-se principalmente durante os sete anos como

compositor residente da Pacific Symphony, entre 1991 e 1998. Durante

esse período, marcado pela experimentação e exploração diversificada

da linguagem sinfônica, Ticheli compôs especialmente para a orquestra

as obras Vozes Radiantes, a versão orquestral de Cartão Postal,

Fanfarra Pacific, No Fluxo do Tempo e Um Sonho Americano.

No dia 3 de março de 1991, o taxista Rodney King, levando dois

passageiros, é perseguido pela polícia rodoviária da Califórnia após

transpor uma barreira de trânsito. Uma vez apreendido e imobilizado,

Rodney teria sido violentamente agredido com cassetetes e tasers (armas

de choque) por cinco policiais. O ocorrido, no entanto, foi filmado e

divulgado na mídia. Processados por excesso, os policiais foram julgados

e absolvidos no dia 29 de abril de 1992. Suas absolvições desencadearam

uma série de protestos que muito rapidamente transformaram-se em

ações violentas, incendiárias e, mesmo, pilhagens. Conhecida como

“os distúrbios de Los Angeles de 1992”, a revolta estendeu-se por

seis dias e tomou conta da maior parte da região metropolitana de

Los Angeles. Uma semana após os conflitos, Frank Ticheli, morador

da cidade, dá início à composição de Vozes Radiantes, encomendada

por Carl St. Clair, regente e diretor artístico da Pacific Symphony.

Comovido pelos tumultos da véspera, Ticheli sente a necessidade de

compartilhar, por meio de sua música, uma mensagem de esperança e

alegria, de renovação e reunião com uma comunidade dividida, ferida,

invadida pelos mais intensos sentimentos de revolta, insatisfação e

Frank

TICHELIVOZES RADIANTES (1993) 20 min

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TINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas,

3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

PARA  OUVIRCD Corigliano, Piano Concerto; Ticheli, Radiant Voices and Postcard – Pacific

Symphony Orchestra – Carl St. Clair, regente – Koch International Classics, 7250 – 1994

CD Composer’s Collection – Frank Ticheli – North Texas Wind Symphony –

Eugene Migliaro Corporon, regente – GIA Publications – 2007

PARA  ASSISTIRTicheli e Carl St. Clair falam

sobre Vozes RadiantesAcesse: fil.mg/tvozes

PARA  LERMark Camphouse – Composers on

Composing for Band – GIA Publications – 2002

incompreensão. Assim, em resposta

aos conflitos, concebe uma fantasia

dramática e poderosa, ainda que

otimista e vibrante. Tudo na obra

deriva das cinco notas do motivo

inicial (si bemol, dó, fá, mi, sol).

Como declara o compositor, são estas

notas que dão unidade ao todo, posto

que, do contrário, a obra seria apenas

uma série disparatada de eventos em

rápida sucessão. Sem jamais perder

por completo sua identidade, o tema

é modificado em sua direção, ordem,

andamento, registro e orquestração.

A multiplicidade de seções sugere

uma série de eventos variados,

tanto íntimos, quanto majestosos,

jocosos, estilizados, jazzísticos. Para o

compositor, a obra pode ser imaginada

como uma viagem de carro na qual

se “atravessa uma paisagem marcada

pela rápida mudança de cenário”.

Vozes Radiantes foi estreada em

fevereiro de 1993 pela Pacific

Symphony Orchestra em sua sede,

Segerstrom Hall, sob a regência de

Carl St. Clair, maior promotor da obra

de Ticheli. Publicada em 1995, tem por

subtítulo Uma Fantasia para Orquestra.

13

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

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14 KA música de Dmitri Kabalevsky é um legado para o futuro por diversas

razões. A primeira, objetiva, diz respeito ao desconhecimento de

centenas de obras suas, rigorosamente protegidas por direitos autorais.

As demais razões, de cunho subjetivo, participam de um precipitado

julgamento político, moral e estético: um sobre o compositor e seu

envolvimento no movimento comunista soviético, outro sobre a

necessária comunicabilidade de suas composições. Caberá também

ao futuro uma acurada apreciação desse subestimado autor e de sua

obra, ainda hoje tratados indistintamente e sem direito de defesa.

De 1920 até o final dos anos 1960, instaurou-se na União Soviética uma

política artística que visava ao maior acesso do povo à arte, sofrendo

esta, porém, muitas limitações. Os artistas, embora considerados por

Stalin como “engenheiros de almas”, foram tolhidos na sua liberdade

criativa. A arte, destituída de força argumentativa e contestadora,

passou a ser mero instrumento do Partido Comunista. Proibida de

expressar conteúdos complexos e trágicos, a arte deveria apenas

retratar a revolução como responsável pela melhoria do nível de vida.

O compositor Kabalevsky abraçou a causa comunista, ao contrário de

outros compositores, censurados, exilados ou camuflados corajosamente

sob a realidade opressora de seus censores. A ligação de Kabalevsky com

o Partido Comunista Soviético foi o primeiro entrave para a assimilação

de sua música por parte dos países capitalistas. No entanto, a discussão

ética sobre a gênese de suas composições não pode ser confundida

com suas composições per se, enquanto monumento artístico universal

e atemporal. O uso de tonalidades diatônicas e contornos estruturais

acessíveis sempre foram o estandarte da música de Kabalevsky, de forma

que ele não sofreu nenhuma restrição ao seu estilo composicional.

Mesmo quando faz uso de dissonâncias, sua música é atraente

e espirituosa. Kabalevsky, premiado com três Prêmios Stalin e

condecorado com a Ordem de Lenin, é lembrado em seu país pelas

Dmitri

KABALEVSKYCONCERTO PARA VIOLONCELO Nº 2 EM DÓ MENOR, OP. 77 (1964) 20 min

Rússia, 1904 – 1987

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KINSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, saxofone alto, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 2 trompetes, 2 trombones,

tímpanos, percussão, harpa, cordas.

PARA  OUVIRCD Kabalevsky – Cello Concertos nos. 1

and 2; Spring, op. 65 – Moscow Symphony Orchestra – Igor Golovschin, regente –

Alexander Rudin, violoncelo – Naxos – 1997

CD Daniil Shafran, Russian Soul – Kabalevsky, Cello Concerto in C minor nº 2 opus 77 e outros – Leningrad Philharmonic

Orchestra – Dmitri Kabalevsky, regente – Daniil Shafran, violoncelo – Cello Classics –

2006 [1967]

CD Kabalevsky e Prokofiev – Netherlands Philharmonic Orchestra – Andrew Litton,

regente – Leonard Elschenbroich, violoncelo – Onyx – 2014

PARA  ASSISTIROrquestra Filarmônica da Holanda – Andrew

Litton, regente – Leonard Elschenbroich, violoncelo (trecho do ensaio geral)

Acesse: fil.mg/kvioloncelo2

PARA  LERDavid Forrest – Kabalevsky: Musical Views –

Australian Scholarly Publishing – 2009

obras didáticas e por sua importante

atuação na educação musical,

sendo eleito chefe de conselhos e

comissões de pedagogia musical.

O Concerto para violoncelo nº 2,

op. 77, considerado uma das melhores

criações de Kabalevsky, reflete

uma rara faceta do compositor,

quiçá mais condizente com uma

personalidade até então encoberta

pelo véu do realismo soviético.

Estreado pelo excelente violoncelista

russo Daniel Shafran, a quem foi

dedicado, o Concerto é uma obra

forte, de emoções diversas, profundas

e sinceras. O início, como um rito

processional, revela certa angústia e

tensão. O violoncelo abruptamente

interromperá o lamento com agitação

e fúria. O segundo movimento,

energicamente satírico, inicia-se

com um tema dado pelo saxofone

e imitado pelo violoncelo. Nesse

excitante movimento, o autor brilha

como um sagaz orquestrador. Um

pequeno solo do violoncelo prepara

o ambiente do terceiro movimento,

um amálgama de expressões emotivas

e de lutas, que se esvairão num

reconfortante arpejo de dó maior.

15

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

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16 TRússia, 1840 – 1893

O enredo de O lago dos cisnes deriva de uma antiga lenda alemã.

Por obra do temível bruxo Rothbart, a princesa Odette e suas

companheiras são transformadas em cisnes e só retomam a forma

humana da meia-noite ao amanhecer. Durante uma caçada

noturna, o príncipe Siegfried se apaixona por ela e planeja livrá-la

do sortilégio, com uma declaração de eterno amor. Na noite

seguinte, a princesa deverá apresentar-se no castelo onde, em grande

festividade, o príncipe anunciará a todo o reino o noivado dos dois.

Entretanto, Rothbard impede o comparecimento da princesa à

festa, substituindo-a por sua filha Odile, vestida de cisne negro e

transfigurada em sósia da verdadeira princesa (tradicionalmente

os dois papéis são interpretados pela mesma bailarina). Burlado

pelo ardil de Rothbard, Siegfried declara-se ao cisne negro.

Percebendo seu engano, o príncipe volta ao lago para reencontrar Odette.

Os dois apaixonados reafirmam seus sentimentos. Enfurecido diante de

tão grande amor, Rothbard ordena ao lago que transborde. Para sempre

transformadas em cisnes, as amigas da princesa fogem, enquanto os

amantes, preferindo a morte à separação, desaparecem nas águas agitadas.

Para Tchaikovsky, a abordagem da composição musical era antes de

tudo um gesto autobiográfico, confessional. Em cartas, ele se refere

frequentemente ao Destino (o Fatum) como tema programático central

para muitas de suas obras. Quanto a O lago dos cisnes – apesar dos

obrigatórios números de danças típicas e divertissements –, o compositor

buscou evidentemente um colorido dramático para a partitura.

A Cena inicial apresenta o tema do Destino no oboé, sobre o

acompanhamento da harpa e o trêmulo das cordas. Esse tema

será desenvolvido com grande dramaticidade pela orquestra,

tornando-se um motivo condutor para a ação.

Piotr Ilitch

TCHAIKOVSKYO LAGO DOS CISNES: SUÍTE, OP. 20A (1875/1876) 35 min

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TINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes,

3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

PARA  OUVIRCD Tchaikovsky – Suítes orquestrais –

O Quebra-nozes, op. 71; O lago dos cisnes, op. 20 – Royal Philharmonic Orchestra – Yuri Simonov, regente – Coleção O Globo

de Música Clássica – 2006

PARA  ASSISTIROrquestra Filarmônica de Moscou –

Yuri Botnari, regente Acesse: fil.mg/tlagodoscisnes

PARA  LERMichel Rostislav Hofmann – Tchaikovsky –

Éditions du Seuil – Solfèges – 1979

Uma escala descendente em pizzicato

das cordas introduz a grande Valsa

que abre as festividades no palácio

de Siegfried. A rica orquestração

valoriza os temas que refletem o

entusiasmo dos convidados. Segue-se

a Dança dos Cisnes, cuja melodia

inicia-se pelo oboé. A curiosa

instrumentação valoriza as madeiras, e

o ritmo lembra um delicado minueto.

Na cena seguinte, a introdução

alterna acordes do oboé e do clarinete

com os desenhos da harpa. Todo

o movimento é dominado por um

violino que acompanha o difícil solo de

Odette, um dos mais célebres números

coreográficos da história do balé.

As danças típicas finais são retiradas

da festa de noivado do terceiro ato,

quando convidados de vários países

dançam seus ritmos característicos.

Independentemente das associações

autobiográficas ou literárias de sua

gênese, a obra de Tchaikovsky impõe-se

por suas qualidades intrínsecas,

sobretudo pela beleza melódica,

pelo domínio magistral da orquestração

e pela prodigiosa intuição do poder

expressivo dos instrumentos. Com

Tchaikovsky, o balé russo ganhou

incomparável prestígio musical no final

do século XIX e iniciou uma renovação

estética que teve continuidade nas

obras de compositores como Rimsky-

Korsakov, Stravinsky e Prokofiev.

17

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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* principal ** principal associado *** principal assistente ***** músico convidado

KABALEVSKYEditor original: SikorskiRepresentante exclusivo: Barry Editoral

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloMatheus BragaRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna DruzdLuciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesEneko Aizpurua PabloLina RadovanovicRobson Fonseca

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *Marcelo CunhaMarcos LemesPablo GuiñezRossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

SAXOFONERobson Saquett*****

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Page 25: Junho de 2016 | Presto e Veloce 5

23

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Ilustrações: Mariana Simões

FORTISSIMO junho nº 10 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

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VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

ALLEGRO VIVACE

FORA DE SÉRIE

CONCERTOS jun

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

4 / jun, 21hSanta Bárbara

5 / jun, 18hBetim

9 e 10 / jun, 20h30Ticheli, Kabalevsky, Tchaikovsky

18 / jun, 18hMozart — Sinfonias

23 e 24 / jun, 20h30Ginastera, Rachmaninov, Copland

PRESTOVELOCE

TURNÊ ESTADUAL

TURNÊ ESTADUAL

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.

Ópera

Último capítulo

FORA DE SÉRIEMOZART EM DOSE DUPLA

Uma boa notícia para os amantes de Mozart.

Dois concertos da série Fora de Série serão repetidos. Em agosto, a ópera semiencenada Così fan tutte acontecerá nos dias 20 e 21. E em dezembro, o último concerto da série, com grandes obras, entre elas o Requiem, acontecerá nos dias 9 e 10.

Como em todas as apresentações da série, os ingressos começarão a ser vendidos um mês antes da data do concerto.

sábado, 18hdomingo, 17h

sexta, 20h30 sábado, 18h

20 AGO21 AGO

09 DEZ10 DEZ

Fique de olho em filarmonica.art.br/ingressos.

apresentação extra

apresentação extra

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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