junho2007
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Página 1 Barreira.pt
Editorial Dia do Idoso na Barreira
Alguns idosos participantes no Dia do Idoso
Como vem sendo hábito, a Conferência de São Vicente de Paulo da
nossa freguesia comemorou o Dia do Idoso, no dia 29 de Abril.
Esta iniciativa começou com a Eucaristia Dominical, seguida de um
momento de convívio e musical organizado pelo grupo de jovens, no Salão
Paroquial. Os mais novos cantaram músicas tradicionais portuguesas aju-
dados pelo nosso ilustre fadista conterrâneo, Júlio da Piedade.
Por volta das 13 horas decorreu o almoço convívio onde estiveram pre-
sentes diversas entidades oficiais, entre as quais, a paróquia (representado
pelo nosso pároco, Pe. Cristiano), o Presidente da Junta, José Cunha, o
representante da Câmara Municipal de Leiria, Dr. Daniel, a Dra. Inês Lou-
renço, do Conselho Central das Conferências e alguns elementos da Cari-
tas Diocesana.�
EM DESTAQUE...
Representantes das Entidades presentes no almoço dos Idosos.
Barreira.pt
No momento em que tanto se
fala de Ambiente, a Feira das
Energias e do Ambiente, não
podia vir em hora mais certa!
Seria bom se pudéssemos dizer
“Já não há falta de água potável
n o n o s s o p l a n e t a ”…
“Conseguimos fechar o buraco
da camada de ozono!”… “Já
não há poluição nos rios do nos-
so país!”…”O ar que se respira
em Portugal é puro!”…
Mas não… O mundo em que
vivemos tem demasiados proble-
mas ambientais. Mas… e as
soluções? São tão poucas!
É urgente inverter esta situação
e todos nós devemos contribuir.
E por onde começar?
Esta Feira das Energias e do
Ambiente foi um excelente passo
nesse sentido. Os pequenos
podem ser a peça principal para
tudo isto.
Nesta feira, todos eles foram
condecorados Mosqueteiros do
Ambiente! Têm uma missão mui-
to importante, ajudar a salvar o
nosso planeta ensinando aos
adultos pequenos gestos como
por exemplo andar mais a pé!
Eles têm muito para nos ensinar.
E até têm um lema:
“Um por todos e todos pelo
Ambiente!”
Façamos também nós deste
lema a nossa missão!�
Página 1 Barreira.pt Em Destaque...
Barreira.pt
Setembro.
Após umas merecidas
férias, de regresso ao traba-
lho.
Todos os anos, milhares de
crianças, adolescentes e
jovens voltam ao “mundo
escolar” com material moder-
no, livros renovados, escolas
e professores novos.
Este ano, algumas altera-
ções serão notórias no fun-
cionamento das escolas. Uma
delas tem a ver com o facto
das nossas crianças do 1º
ciclo terem actividades de
enriquecimento curricular
após o tempo lectivo (depois
das 15h30) na escola sede de
freguesia. Deste modo tenta-
se centralizar num só espaço
essas actividades de modo a
proporcionar melhores condi-
ções de trabalho aos alunos e
respectivos professores.
A redacção do Barreira.pt
deseja a todos os alunos bar-
reirenses um ano lectivo
2006/07 repleto de sucessos
escolares.�
Editorial
Ficha Técnica:
Propriedade: Centro Cultural da Barreira
Redacção:
Arminda Filipe, Elodie Rocha
João Paulo Rocha Colaboração Especial: Pe. Cristiano Saraiva
Filomena Carvalho;
Sílvia Rocha, Patrícia Moniz
Ana Rita F. Sousa; Júlia
Moniz
Coordenação: João Rocha
Publicação: Trimestral
Distribuição Gratuita
17 de Setembro de 2006
Jardim do Visconde acolhe encontros de famílias...
As origens das palavras dizem muito
sobre a sua importância. A palavra portu-
guesa “família” vem do latim: “família”
que significa “lar.” Em inglês, a palavra
“family,” vem das duas palavras latinas:
“família” e “famulus”que significam
“criados do lar.” Eu utilizo as duas versões
da palavra no meu dia à dia. Porém, tanto
uma como outra significam o mesmo: uma
parte inseparável de mim. Tanto o nosso
lar como os seus habitantes representam
uma parte integral de quem somos. Somos
independentes de fazer escolhas decisivas
na vida, mas a família condiciona os nossos
valores e princípios desde da infância.
Nunca nos podemos separar da nossa famí-
lia por completo porque as suas influências
são-nos intrínsecas. Eu tenho o privilégio
de fazer parte de duas famílias que, apesar
de serem muito diferentes, são bastante
unidas: as famílias Marques e Moniz. Ape-
sar de residir em Portugal há uns meros 2
anos, eu tive a oportunidade de viver uma
experiência inesquecível: as reuniões de
ambas as famílias no mesmo dia!
No dia 16 de Julho deste Verão, estas duas
famílias reuniram-se pela primeira vez no
Jardim da Barreira. Apesar de serem festas
separadas, houve uma grande interacção
entre as duas. Eu, fazendo parte de ambas,
tentava interagir com membros das minhas
duas famílias, a maioria dos quais já conhe-
cia. No entanto, conheci uma grande parte,
que até então desconhecia, nesse mesmo dia.
Após todas as apresentações (e a minha preo-
cupação em lembrar-me dos nomes que tinha
acabado de aprender), descobri que alguns
membros faltaram ao encontro! Não era des-
ta que eu ia conhecer todos os meus primos,
tios, segundos primos, terceiros primos, etc.
Ainda bem! Assim tenho tempo de assimilar
todos os conhecimentos novos, e para o pró-
ximo ano há espaço para mais!
A alegria, um dos aspectos comuns a
ambos encontros, foi uma das emoções mais
evidentes nesse dia. Indiscutivelmente pre-
sente nos rostos de todos, revelou a satisfa-
ção com que velhos amigos se reuniram e
novas amizades se construíram.
Duas Famílias, Uma Coincidência
Alguns elementos da família Moniz
�
Página 1 Em Destaque... Barreira.pt
Foto da numerosa família Marques
Os adultos contavam histórias de velhos tempos, de brin-
cadeiras que nunca se esqueceram e tristezas que os uniram
ainda mais. Os adolescentes observavam com admiração,
pois hoje em dia a união que se verificou nos encontros é
uma raridade preciosa. As crianças não paravam: saltavam,
corriam, e gritavam com entusiasmo ao participarem nos
vários jogos que os familiares mais velhos tinham prepara-
do.
Cada família impôs detalhes especiais no seu encontro,
criando uma reunião ainda mais especial. A família Moniz
apresentou um vídeo que revelou imagens memoráveis de
acontecimentos muito antigos. Estes acontecimentos trou-
xeram recordações que inevitavelmente revelaram o seu
valor no rosto de cada familiar. Ao longo do encontro,
ouvia-se música tradicional, interrompida esporadicamente
pelos familiares Moniz, que se desejavam exprimir ao
microfone. A família Marques criou uma árvore genealógi-
ca, cujos ramos representavam todos os seus membros. A
beleza deste projecto reflectiu-se, não só no papel em que
estava desenhado, mas também nos olhares de admiração
dos seus protagonistas.
Depois da partilha de histórias, de emoções, e até receitas
culinárias, a alegria e os risos mantinham-se nos olhares,
actos, e rostos dos familiares enquanto se preparavam para
as despedidas. O encontro, em que tanto partilharam, estava
a acabar. Os familiares cumprimentaram-se de novo, mas
desta vez, era para dizer um “adeus” e não um “olá”. E
assim acabou a primeira reunião de ambas famílias, com
uma alegria de ter revivido momentos únicos, mas com a
perspectiva de haverem ainda mais memórias para cons-
truírem juntos no próximo encontro.
Ouvimos tantas vezes “a nossa família não se escolhe.”
Ainda bem! Eu não consigo imaginar duas famílias às
quais eu me poderia sentir mais orgulhosa de pertencer. Se
tivesse a hipótese de escolher, duvido que escolhesse duas
famílias com quem me identifico tanto. Os nomes Marques
e Moniz identificam duas famílias unidas, bem dispostas, e
sobretudo amigas. Estas qualidades e muitas outras verifi-
caram-se no dia de 16 de Julho. Para o ano que vem, com
os próximos encontros, antecipo a descoberta de novos
rostos, novas amizades e com sorte, novas receitas doces!�
Patrícia Marques Moniz
Exposição de quadros de algumas artistas da família Marques
Página 1 Barreira.pt
No passado dia 8 de Julho decorreu no Jardim da Barreira
o XVI encontro da “Juventude” de 1942 H.M.658/659
Auto-Macas.
Este convívio realiza-se anualmente e tem como objectivo
reunir pessoas de todo país, “camaradas” que partilharam
juntos momentos, interesses, histórias, aquando do cumpri-
mento do serviço militar em Moçambique.
Este ano, a organização deste evento coube a uma pessoa
da nossa freguesia, José de Jesus Carvalho, pelo que, segun-
do ele, “não podia deixar de ser revelado como cartão de
visita da nossa terra, o espaço acolhedor e de grande valor
histórico, como é o Jardim da Barreira”.
Assim, durante o período da tarde, depois da celebração
da eucaristia na Igreja da Consolata em Fátima, do almoço,
e da visita à Exposição “Fátima Luz Paz”, os convidados
dirigiram-se ao Jardim da Barreira.
Na capela do Jardim foram expostos, entre outros, qua-
… e o XVI Encontro da “Juventude” de 1942
H.M.658/659 Auto-Macas
Em Destaque...
dros do acervo da Junta de Freguesia da Barreira, do pintor
Artur Franco que brindou os participantes, com a sua presença,
durante o período da tarde.
Já no Jardim, enquanto era servido o lanche, devidamente
preparado, decorreu um momento musical que teve como
intervenientes Rita Domingues, à guitarra, Ângela Domingues,
no violino. O som destes instrumentos, que se confundia com
o sussurrar da água e o chilrear das aves, num ambiente de
vegetação e arvores frondosas, como são as do Jardim da Bar-
reira, permitiu a todos viver um momento de rara beleza que
pode e deve ser repetido em ocasiões futuras.
A todos os que permitiram que este convívio fosse especial
não é possível deixar de manifestar uma palavra de apreço e
gratidão.� Filomena Carvalho
Durante os dias 5, 6 e 7 de Agosto, decorreu a festa do
Santíssimo Salvador nas zonas envolventes à Igreja da
Barreira, sendo organizada, tradicionalmente, por alguns
dos paroquianos que completam neste ano de 2006, 40
anos.
Os festeiros foram cerca de dez; podemos nomear a
Gorete, a “Milita”, o Paulo Grosso, o Paulo “Padeiro”, a
“Lizita”, o Horácio, o Rui, o Adelino, a Fátima e o Antó-
nio. É de salientar que várias pessoas colaboraram para
além destes.
No Sábado, ocorreu a abertura do arraial por volta das
15h e no Domingo foi realizada a missa com procissão em
honra do Santíssimo Salvador, que contou com andores
bastante variados mas todos muito bonitos. A missa em
honra das intenções dos festeiros foi realizada na Segun-
da-Feira.
Durante os 3 dias, a festa decorreu sem qualquer proble-
ma e sempre com muita alegria, já que o palco a partir das
21h30 tinha sempre música animada para todos. Os organi-
zadores deram o seu melhor e esforçaram-se imenso, já
que contavam-se 4 espaços onde a sua presença era exigida
bem como o seu empenho. Falamos do Restaurante, do Bar
Exterior, do “Café d’Avó” e da Quermesse.
O restaurante abriu ao público por volta das 19h do dia 5,
Barreira festejou o seu padroeiro onde eram servidas refeições bastante saborosas como frango na
brasa, entrecosto grelhado ou mesmo carne de cebolada, acom-
panhadas das mais variadas iguarias, desde um bom vinho à
sobremesa sempre saborosa.
No Bar do Exterior, eram servidas desde variadas bebidas.
Este bar tinha o objectivo de apoiar a zona mais perto do palco,
onde as pessoas se juntavam para ouvir os grupos musicais a
tocar e animar a festa. No Sábado, dia 5, o Grupo Musical H20
marcou a sua presença; já no dia 6, Domingo, foi o grupo musi-
cal Os renovadores, e por fim dia 7, Segunda-Feira, foi o Grupo
Musical Estrelas Azuis.
O “Café d’Avó” era outro dos espaços da festa, estava dentro
do salão, e aqui era servido um excelente café d’avó acompa-
nhado por bolos e filhós caseiras. Existiam umas mesas que
proporcionavam um bom serviço a quem a ele se dirigisse.
A quermesse era outro dos espaços que se encontrava no
salão, e esteve a cargo dos filhos dos festeiros, que se empenha-
ram bastante. Esta quermesse era variada, pois tinha desde rou-
pa a decoração, cerâmica e cortinados, vidros e outros.
Por fim, no último dia, para encerrar a festa, ocorreu um fan-
tástico fogo de artificio que teve uma duração relativamente
prolongada mas sempre majestoso, chamando a atenção de
todos os que tiveram a oportunidade de apreciar.�
Ana Rita Frazão de Sousa
Ambiente/Património Página 1 Barreira.pt
Jovens ocupam as férias preservando o património
Fontanários e lavadouros de “cara lavada”
Ao longo dos meses de Julho e Agosto, um grupo de
jovens colaborou, voluntariamente, com a Junta de Fregue-
sia na recuperação e limpeza das fontes e lavadouros dos
seguintes lugares da freguesia da Barreira:
- 1 em Telheiro;
- 1 em Pinhal Verde;
- 1 em Barreira;
- 1 em Andreus;
- 2 em Sobral;
- 1 em Cumeira;
- 1 em Marvila;
- 2 em Casal da Cortiça.
Segundo José Cunha, presidente da Junta
“para além da recuperação e limpeza, vamos
caiar ou pintar as mesmas, pedir a colabora-
ção dos SMAS para proceder às analises da
água para verificar a sua qualidade.”
Com esta iniciativa, o executivo pretende, no
futuro, criar um "Roteiro das Fontes" e elaborar
um percurso entre elas.�
Barreirenses limpam
Chão Direito
No dia 8 de Julho (sábado) mais de 30 pessoas, pequenas
e graúdas, arregaçaram as mangas, vestiram-se a rigor e
procederam à limpeza do pinhal localizado no Chão Direi-
to.
Esta iniciativa foi organizada pela Junta de Freguesia em
parceria com a Câmara Municipal de Leiria, que disponibi-
lizou diverso material (t-shirt’s, pinças, luvas e sacos) e
transporte.
“Os objectivos desta actividade foram atingidos, pois
recolhemos mais de 10 toneladas de lixo e todos os que
participaram afirmaram que iam ter mais cuidado com o
ambiente”, referiu José Cunha, presidente da Junta, que
também ajudou activamente na recolha de lixo.
No futuro, o executivo pretende continuar a sensibilizar a
população para esta problemática, mas alargando a área de
intervenção de limpeza a outros lugares da freguesia.�
Incêndio florestal na Mourã No passado mês de Agosto, deflagrou um incêndio no lugar da
Mourã.
O fogo consumiu mato e pinhal e esteve próximo de algumas
habitações.
Os bombeiros extinguiram o fogo nessa mesma tarde, com o
apoio de alguns habitantes do lugar que disponibilizaram veículos
com tanques de água.�
Página 1 Barreira.pt
Obras da nova sede da Associação dos Andreus já se iniciaram No passado mês de Agosto deram-se início às
obras para a construção da nova sede da Asso-
ciação dos Andreus.
As primeiras escavações já foram feitas e, de
acordo com um dos membros da direcção, “
vamos fazer por tudo para que, em Dezembro, já
esteja construída a primeira placa de modo a
realizarmos a passagem de ano já na cave da
nova sede.”�
Notícias da Catequese
No próximo dia 8 de Outubro inicia-se mais um ano pasto-
ral. Por conseguinte, o serviço religioso que mais envolve a
paróquia, a catequese, tem o seu arranque nesse mesmo dia.
A partir das 10h será celebrada a Eucaristia Dominical, na
Igreja Matriz da nossa freguesia. Às 11h efectuar-se-á o aco-
lhimento a todos os que frequentam a catequese, no Salão
Paroquial.
Da parte da tarde, decorrerá o sorteio do vitelo, evento
organizado pelo Conselho Económico da Igreja, com o objec-
tivo de angariar fundos para diminuir o défice financeiro des-
te órgão, devido às obras efectuadas no Salão Paroquial.�
Secretariado Paroquial da Catequese Reuniões de Pais: - Infância (2º ao 6º) - 9 de Outubro, 21h - Adolescência (7º ao 10º) - 17 de Outubro, 21h
Dizem as regras de boa educação e o bom senso que
quando alguém nos chama, nós devemos responder de
alguma forma a esse chamamento. Ou dizemos sim ou
dizemos não, mas não ficamos indiferentes. E esta é
uma forma de proceder que assumimos com muita nor-
malidade no nosso dia a dia de relação com os outros.
Se ao nível das nossas relações humanas procedemos
assim com muita naturalidade também devemos reflectir
como ouvimos, acolhemos e respondemos ao chama-
mento que Deus nos faz cada dia da nossa vida. Os cris-
tãos são convidados a perceber que a sua vida é um
dom, um chamamento que Deus lhes faz em permanên-
cia, e por isso a sua responsabilidade de responder com
alegria, encanto e entusiasmo.
Vem esta questão a propósito daquele que vai ser o
tema para o ano pastoral que vamos iniciar agora. Na
continuação da concretização do Plano Pastoral Dioce-
sano neste segundo ano vamos reflectir, rezar e agir
sobre a temática do “Chamamento – Deus Chama”. Se
preferirmos podemos dizer que vamos ter como propos-
ta base, para todas as actividades e todos os sectores de
vida das comunidades paroquiais, a reflexão sobre a
“Vocação”. O nosso Bispo, a este propósito e como lan-
çamento do ano, escreveu à Diocese uma Carta Pastoral
a que deu o título: “Descobrir a beleza e a alegria da
vocação cristã”. Ora este é o desafio e o convite feito a
todos os cristãos desta nossa Diocese de Leiria-Fátima.
Obviamente que na nossa comunidade paroquial este
vai ser o tema central de todas as actividades de âmbito
pastoral que agora vamos iniciar.
Fica o meu apelo a que todos possamos reflectir, rezar
e agir (na resposta ao chamamento) tendo como base
esta certeza de que somos chamados…
Todos, pelo baptismo, somos inseridos na comunhão
de vida íntima com Deus e na comunhão de irmãos que
é a Igreja. “No Baptismo está a origem da vocação
comum de todos os fiéis cristãos. Todos somos chama-
dos a viver a nossa existência humana em comunhão
com Cristo: a crescer na relação filial com Deus, no
amor fraterno, na vida nova segundo o Espírito de san-
tidade, a participar na edificação da Igreja, a anunciar
e testemunhar o Evangelho no mundo. É uma vocação
em ordem a realizar uma vida boa, bela e feliz com
Cristo e com os outros para o mundo.”
Com estas palavras do nosso Bispo deixo o desafio e o
convite a vivermos este novo ano pastoral na nossa
comunidade paroquial.� Pe Cristiano Saraiva
Somos chamados...
Paróquia/Associativismo
Página 1 Barreira.pt Associativismo
Inscrições a partir de Outubro
Centro Cultural da Barreira promove
concursos sobre património...
Os interessados deverão dirigir-se à
Junta de Freguesia e preencher uma
ficha de inscrição até finais de Dezem-
bro. As obras a concurso poderão ser
entregues até 31 de Janeiro de 2007.
Todos os trabalhos participantes
serão expostos na Mostra de Arte que
se realizará em Março do próximo ano.
Para mais informações poderá solici-
tar o regulamento do concurso na sede
da Junta de Freguesia ou consultar o
site www.jf-barreira.pt.�
… e lança página na
Internet
Com o objectivo de dar a conhecer o
património arquitectónico e natural da
nossa freguesia; sensibilizar a popula-
ção para a preservação do património,
o Centro Cultural da Barreira (CCB),
a partir de Outubro, vai promover dois
concursos subordinados ao tema “Em
busca do património da Barreira”.
Os dois concursos decorrem em
simultâneo, sendo um destinado às
crianças que frequentam as escolas do
Pré–Escolar e 1º Ciclo do Ensino
Básico e outro às pessoas naturais ou
residentes na nossa freguesia.
A partir do início do mês de Outubro,
o site da Junta de Freguesia, coloca ao
dispor de todos as páginas da Internet do
Centro Cultural da Barreira.
As informações serão várias, desde
um breve historial da instituição, regula-
mentos de concursos, livros lançados
pelos autores da freguesia até fotos de
actividades realizadas pelo CCB.
Os “internautas” também poderão
ficar a conhecer melhor o interior e
exterior do Solar do Visconde e o
Núcleo Etnográfico, localizado no Cen-
tro Associativo (antigo Posto Médico).�
No mês de Julho o grupo de 20 meninos que fre-
quentaram este A.T.L participou num programa de
férias realizado pelo mesmo.
Fomos uma vez por semana à Praia das Paredes nas
carrinhas da ADESBA.
No dia 16 e no dia 23 estivemos todo o dia no Cool
Park, na Ponte do Cavaleiro, e foi muito divertido.
Também fomos a Fátima visitar o Museu da Cera e o
Mosteiro de Alcobaça, já para não falar da ida ao
cinema e das tardes de brincadeira no parque da Bata-
lha e no jardim do Visconde.
Estes passeios todos foram acompanhados pela Fer-
nanda, Guida e Patrícia.
Durante o mês de Julho participámos, de manhã, no
Verão Divertido, do Palmo e Meio do Jornal de Lei-
ria�
Mylene e Catarina
As Férias do A.T.L.
da ADESBA Com o intuito de dinamizar actividades que possibilitem,
aos nossos conterrâneos seniores, momentos de convívio e
visitarem diferentes locais, nos últimos tempos, a ADES-
BA promoveu diversas iniciativas das quais se destacam:
- no dia 8 de Junho realizaram um passeio até ao Jardim
Zoológico de Lisboa, inserido num encontro de idosos;
- a 6 de Julho, foram até à superfície comercial DeBorla
efectuar algumas comprinhas;
- no dia 21 do mesmo mês, dirigiram-se até ao Santuário
de Fátima;
- para comemorar o Dia dos Avós (26 de Julho), os nos-
sos velhinhos confraternizaram num piquenique que decor-
reu no Parque de Merendas dos Parceiros.
Durante o mês de Setembro, a direcção da ADESBA tem
planeado um passeio de comboio até São Martinho do Por-
to. �
Idosos participam em
diversas actividades
Página 1 Barreira.pt Sociedade
Novos Placares
Informativos
Desde os últimos
meses que os princi-
pais lugares da nos-
sa freguesia dis-
põem de placares
informativos.
Deste modo, a
Junta coloca à dis-
posição de todas as
associações e insti-
tuições de um espa-
ço de divulgação
das suas actividades
bem como de informações relevantes
para a população em geral.
Se necessitar de algum esclareci-
mento, dirija-se à Junta de Freguesia
ou através do telefone 244 892234.�
Junta promove
cursos de informática para todos No decorrer do mês de Agosto, um
grupo de jovens da nossa freguesia
andou de porta em porta a questionar a
população no sentido de saber as
necessidades de cada um, na área da
informática, para formar turmas com
níveis e conteúdos diferentes.
Neste momento, a Junta já possui
mais de 30 inscrições e pensa iniciar os
cursos a partir de Outubro. As sessões
decorrerão aos serões, na sala de infor-
mática instalada no Centro Associativo
(antigo edifício do Posto Médico).
De acordo com o presidente da Junta,
José Cunha, estas acções de formação
têm como objectivo principal “dar mais
conhecimentos de informática a todas as
pessoas, independentemente da idade,
tornando-as mais autónomas no manu-
seamento desta ferramenta de trabalho
tão necessária e indispensável nos dias
de hoje”.
As primeiras turmas irão aprender a
realizar tarefas muito elementares desde
saber ligar o computador, manusear o
rato até conhecer e trabalhar nos progra-
mas mais básicos, como é o caso do
Word e Excel.�
No passado dia 9 de Setem-
bro (sábado), o Colégio Infantil
“O SALTITÃO” Creche e Jar-
dim de Infância, sito em Par-
ceiros, propriedade da nossa
conterrânea Arminda, comemo-
rou o seu 10º aniversário de
“vida”.
Os festejos começaram a
partir das 15 horas com Missa
de Acção de Graças na Igreja Paroquial dos Parceiros,
sendo a mesma animada pelo Coro Infantil da nossa
freguesia.
“O Saltitão” comemora 10º aniversário
Depois seguiu-se um lanche convívio no jardim do “Solar
do Visconde”.
Esta festa teve a participação dos actuais e antigos alunos
desta instituição, bem como familiares e amigos. Contaram
também com a presença de algumas entidades oficiais,
nomeadamente o Presidente da Junta de Freguesia da Bar-
reira, o nosso pároco, representantes do Clic Académico,
Eurolínguas e outros.
A tarde foi animada por um divertido grupo de palhaços também aqui da Barreira. A todo o pessoal que trabalha no Colégio Infantil “O
SALTITÃO” a redacção do Barreira.pt deseja as maiores
felicidades e uma futuro promissor.�
Página 1 Barreira.pt
Assiste-se a um reacender das hostilidades no Médio Orien-
te. Diariamente as imagens dos conflitos que devastam aquele
território e que, apesar de parecer tão distante de nós, na ver-
dade, é já aqui ao lado, entravam pela nossa casa adentro. Já
não nos chocam as notícias de mortes de civis e as imagens de
destruição no Iraque e, mais recentemente, no Líbano e Israel.
Para nós, trata-se de conflitos regionais que não nos dizem
respeito, mas que, indirectamente, afectam a nossa economia
e a nossa segurança interna. Põe-se, então, a questão de saber
como é que tudo começou e porque dura há tanto tempo?
O conflito israelo-árabe gerou seis guerras entre dois grupos
de povos que reclamam para si o mesmo território. Considera-
da a “Terra Santa” ou “Terra Prometida”, Israel é controlada,
desde os tempos bíblicos, pelo povo judaico até o seu domínio
ter passado para os povos babilónicos, persas, gregos, roma-
nos, bizantinos e otomanos. Após a derrota pelos Romanos,
milhares de judeus foram expulsos da sua terra natal, Jerusa-
lém, e a região foi renomeada, pelo imperador romano Adria-
no, Província Síria Palestina. Os Bizantinos (muçulmanos)
conquistaram a região pela pri-
meira vez em 638 d.C., situação
que se manteve até à sua integra-
ção no Império Otomano em
1517. Em 1896 surge o Movi-
mento Sionista que defende a criação de um Estado Nacional
Judaico para garantir um lar nacional para os judeus.
Inicialmente dominada pelos Turcos, a Palestina, com o fim
da I Guerra Mundial e o consequente desmembramento do
Império Otomano, transformou-se num mandato da Liga das
Nações, tendo sido entregue à Grã-bretanha. Na sequência do
Holocausto (II Guerra Mundial), o governo britânico, pressio-
nado a cumprir a promessa de ajuda feita na Declaração de
Balfour à Federação Sionista Britânica no sentido da criação
de um Estado Nacional Judaico, abre mão do seu mandato na
Palestina em 1947.
A Organização das Nações Unidas recomendou a partilha
da Palestina entre os dois povos, judeus e árabes, e, em 1948,
é declarada a independência de Israel. Na mesma altura, é
constituída uma Liga militar formada pela Síria, Líbano, Jor-
dânia, Iraque e Egipto que ataca Israel. É o início da Guerra
da Independência (primeira guerra).
Em 1952, Gamal Abdel Nasser e outros jovens oficiais
nacionalistas depuseram o Rei Faruk do Egipto e assumiram o
controlo do canal do Suez, com a ajuda da União Soviética,
atacando de seguida Israel, iniciando-se a segunda guerra em
1956. A ONU intervém enviando uma Força de manutenção
da paz para manter os dois lados separados.
Conflitos Israelo-árabes Em Junho de 1967 dá-se a Guerra dos Seis dias quando,
perante os ataques de guerrilhas de Nasser e dos palestinia-
nos, Israel responde esmagando a força aérea egípcia no solo
e conquistando a Península do Sinai, os Montes de Golan da
Síria e a Margem Ocidental da Jordânia. Em Novembro de
1967, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução
242, que declarava que Israel deveria retirar-se das terras ocu-
padas em troca de paz e reconhecimento, mas não estabelece
a que territórios se refere nem reconhece o povo palestiniano
enquanto nação.
Em 1969-1970, é desencadeada a Guerra do Desgaste,
quando o Presidente egípcio Nasser, apoiado pela União
Soviética, organizou várias travessias do Canal do Suez, pro-
vocando as super potências.
A guerra de Yom Kippur, em Outubro de 1973, é desenca-
deada quando Anuar Sadate, sucessor de Nasser, decide inva-
dir Israel através do Canal do Suez e Israel reage vigorosa-
mente. Na sequência disso, são enviados observadores da
ONU para o Sinai e para os Montes Golan. Em 1978 e 1979,
o então Presidente dos EUA, Jimmy Carter, leva Israel e o
Egipto a negociaram os Acordos do Campo David que deter-
minaram a devolução do Sinai ao Egipto
e a resolução dos problemas da Margem
Ocidental.
Israel invade o Líbano, em 1982, tendo
por objectivo expulsar a Organização de
Libertação da Palestina (OLP) do território. Anteriormente
visto como um paraíso de estabilidade no Médio Oriente, o
Líbano depressa se transforma num estado em guerra civil,
com a sua capital, Beirute, a ser alvo de um cerco que dura 10
semanas. Só em 1985, Israel decide retirar-se da maior parte
do território Líbano, mas mantém-se numa zona tampão no
sul.
A 12 de Julho de 2006, o Hezbollah (Partido de Deus), uma
milícia xiita, etnia maioritária no Líbano, ataca um posto
fronteiriço israelita e sequestra 3 soldados, matando outros 8.
Israel responde bombardeando o Líbano e bloqueando o terri-
tório por terra, ar e mar. Recomeça, assim, mais um conflito
no Médio-Oriente.
Neste momento, já se encontra no terreno os militares da
força da UNIFIL, missão constituída pela ONU para atenuar
as hostilidades e restaurar a ordem no país. Assim, tudo pare-
ce estar a voltar ao normal, mas a questão é: por quanto tem-
po? Esperemos que por muito!� Elodie Rocha
“… tudo parece estar a voltar ao normal, mas a questão é: por quanto tempo?”
Sociedade
Página 1 Barreira.pt Sociedade
Ex.mo Sr. Presidente da Junta de Freguesia e
Ex.mos membros da Assembleia de Freguesia
Estimo que esta minha carta vos vá encontrar de boa
saúde, juntamente com os vossos familiares e todo o
povo da freguesia que vos elegeu para tomarem conta
dos interesses do Zé Povinho e da Maria Povinho, por-
que eu “ao fazer-me desta” passo bem graças a Deus,
que tudo comanda e também governa “vocemeceses”.
Tem esta o fim de vos fazer um pedidozinho que eu
penso que não ficará muito caro comparado com o que
algumas Juntas de Freguesia, gastam, onerando em
muito o futuro das freguesias (aqui vai uma palavra
cara para dizerem que cá a Maria Povinho escreve car-
tas à antiga e que também sabe escrever umas palavri-
nhas caras) e que sabe o significado delas. De algu-
mas, de outras não.
Há escritores que escrevem tão caro, tão caro, que
tenho que ir ver ao dicionário o que é que eles querem
dizer “com aquilo” e quando escrevem muito, muito
caro, dá-me a preguiça cá com uma pintaróla... por me
cansar por estar sempre a abrir o dicionário, que resol-
vo pôr os seus livros, muito arrumadinhos num canto
da estante para onde nunca mais olho, para não
lamentar o dinheiro que dei por eles. Ah… mas agora
eu aprendi! Antes de comprar um livro, folheio-o, por
aqui e por ali, leio um ou outro parágrafo e tenho muito
em conta o tamanho da letra. A partir dos sessenta
anos começa a ser tudo menos.
Mas eu quero, que esta carta seja lida e entendida
por todos os Zés Povinho e Marias Povinho que
“botaram”, na Junta de Freguesia vigente, “botaram” e
não votaram como se dizia ali, para o lado do “Campo”
onde o meu pai antigamente ia buscar as mulheres da
vindima que tinham que ser raparigas muito
“ajuizadinhas”, que não soubessem dançar, e que não
fossem galos doidos, penso que para não se entusias-
marem com os meus irmãos, uns adolescentes e
outros já homens feitos. Nada de gado… Nada de
gado… dizia então a minha mãe ao meu pai muito
preocupada, que sabia seleccioná-las a dedo.
Era sempre na Festa do Senhor dos Milagres que
eram “apalavradas” através de uma das mais velhas
que costumava vir todos os anos e que já sabia os cos-
tumes daquela casa da lavoura onde o macho, o cão e
os gatos eram quase tão amados como os filhos, que
eram muitos, e onde as galinhas, pintos de todas as
idades, porcos brancos e malhados, ovelhas e seus
cordeirinhos, coelhos e porquinhos da índia, perus e
patos, viviam em sã convivência (às vezes, quando não
havia um galo que queria mandar nas galinhas todas e
que era comido na ceia da “adiafa”, com as galinhas
que guerreavam com as outras suas irmãs ou com o
resto da bicharada). Tinham mais espaço para convive-
rem todos, do que um andar de cinco assoalhadas. Mas
bem, eu não vos quero adormecer com este discurso
sobre o antigamente. Vamos ao moderno, não à moder-
nice, que é diferente do ser-se moderno.
Vamos às ideias arejadas que cá uma das Marias Zé
Povinho pensa que tem, às vezes, outras vezes são
obsoletas. Aí vem outra palavra cara que quer dizer,
antiquadas, fora de moda.
Eu queira muito que o Senhor Presidente da Junta de
Freguesia e os senhores membros da Assembleia de
Freguesia pensassem em continuar o trabalho da Junta
de Freguesia anterior—mandarem construir passeio
desde a Carvalhinha (do sítio onde parou até ao fim do
lugar da Barreira, pelo menos). É que as Marias Povi-
nho, e os Zés Povinho estão a ficar cada vez mais
velhos e necessitam de fazer caminhadas, que não são
modernices, são imperiosas necessidades higiénicas
para não ficarem “cochelas” muito antes do tempo.
E necessitam de fazer as suas caminhadas ou andar
simplesmente na rua, sem se preocuparem com os car-
ros que vêm cada vez mais “bem mandados”, que
matam cão, gato, coelho ou rato, tudo que lhes apareça
à frente…
Muito obrigada, pela .atenção que o meu pedido vos
possa vir a merecer.� Júlia Moniz
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se ter o cuidado de entrar na água a cada 15 ou 20
minutos para evitar que a perna fique muito quente.
- Faça exercícios: Os exercícios melhoram a força
muscular da perna e, portanto melhoram a circulação
de retorno. Ande a pé, de bicicleta, corrida, dança,
caminhe na praia junto à água, banho de mar, natação.
- Evite o uso de anticoncepcionais hormonais: As
hormonas femininas (pílulas, tratamento de menopau-
sa, reposição hormonal) retêm líquidos e aumentam a
pressão dentro das veias, também amolecem as paredes dos
vasos e são uns dos principais factores desencadeantes de
varizes.
- Evite ficar sentado ou em pé por muito tempo: As vari-
zes surgem quando se está em pé ou sentado e não aparecem
quando se está deitado ou em movimento. Quando por moti-
vos profissionais ou sociais for necessário ficar muito tempo
parado, sentado ou em pé (no trabalho, em festas, em viagens
longas), devemos movimentar os pés, como se estivéssemos a
acelerar um carro. Este movimento do tornozelo, faz a muscu-
latura contrair ritmicamente, o que faz a circulação funcionar
e evita varizes.
- Evite cruzar as pernas quando se senta. Ao fazê-lo está
a aumentar a pressão na perna, que fica por baixo dificultando
ainda mais a circulação do sangue.
- Use roupas e sapatos confortáveis. Quando apertados
dificultam a circulação e o retorno do sangue. Os saltos altos
são prejudiciais.
- Durante o repouso, mantenha as pernas ligeiramente
levantadas, ou pelo menos esticadas em cima de um ban-
co, após um dia de actividades mais intensas ou após o exer-
cício físico, de forma a favorecer o retorno venoso e melhorar
a circulação do sangue. Se tiver cãibras durante a noite durma
com o colchão um pouco elevado na zona dos pés (10 a 15
centímetros).� Sílvia Rocha
As varizes são uma doença degenerativa das
veias das pernas. As veias das pernas têm como
função conduzir o sangue de volta ao coração.
Dentro delas existem pequenas válvulas que impe-
dem o retorno venoso para os pés, devido à acção
da gravidade. Quando estas válvulas se tornam
insuficientes, não fecham adequadamente e o san-
gue não progride. Localmente, a quantidade de
sangue aumenta, fica estagnado e faz com que as
veias se dilatem e deformem tornando-se visíveis e com
aspecto sinuoso. É um problema muito frequente, que em
diversos graus de gravidade atinge homens e principalmente
mulheres.
COMO PREVENIR AS VARIZES:
Hoje existem muitas alternativas para a prevenção e para a
melhoria destes problemas das pernas. Como problema de
circulação que é, pode-se melhorar toda a circulação melho-
rando assim a condição e as queixas. No entanto como tudo
na vida, a prevenção é fundamental e deveria ser feita quanto
mais cedo melhor e de um modo regular. Os cuidados preven-
tivos facilitam o retorno venoso, diminuem as queixas, o
sofrimento, evitam a dilatação das veias e atrasam a evolução
da doença, podendo evitar a necessidade de uma intervenção
cirúrgica.
Se tem varizes ou se quer evitar ter varizes deve ter atenção
aos seguintes conselhos:
- Use meias elásticas principalmente durante a gravidez, ou
durante actividades em que permaneça muitas horas de pé ou
sentadas. São o principal meio de prevenção para o apareci-
mento de varizes. Os seus resultados são melhores se as cal-
çar logo de manhã, mesmo antes de se levantar da cama.
Estas meias medicinais devem, no entanto, ser receitadas por
um especialista.
- Mantenha um peso corporal adequado evitando o
excesso de peso. O excesso de peso sobrecarrega a circulação
e provoca o aparecimento de varizes. Faça uma alimentação
equilibrada rica em fibras e fruta. Substitua as carnes verme-
lhas e as gorduras por peixe e carne de aves. Evite os alimen-
tos fritos e algumas especiarias (pimenta). Use de preferência
o azeite. Beba cerca de um litro e meio de água por dia e evite
bebidas alcoólicas. O tabaco prejudica a fluidez do sangue no
retorno venoso para o coração, agravando o problema a quem
sofre de varizes.
- Evite o Sol e o Calor: O sol, sauna, banhos muito quentes
e demorados, braseiras, lareiras, depilação com cera muito
quente provocam o aquecimento da pele e dilatação das veias.
Quando estiver exposto ao calor da praia ou da piscina deve-
Saúde
Varizes: Como preveni-las?
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
Figuras 1, 2 e 3 –
Varizes de pequeno,
médio e grande
calibre.
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Eu estava lá, no lugar onde as ondas chocam veemente
umas nas outras, onde a areia enrola as naus violentamen-
te, no lugar que os homens sonhavam atravessar. E ali eu
continuava a observar toda aquela persistência, todo aque-
le dispendioso investimento que se afundava apenas num
curto instante.
Nunca ninguém dali passava. Era a fronteira entre o
mundo e o desconhecido. Corriam inúmeras histórias de
monstros, serpentes marinhas e peixes voadores, mas até
agora não eram nada mais do que isso, histórias.
A terça-feira era o dia das apostas. Todos os seres aquá-
ticos traçavam uma onda no mar. Essa onda era o local
máximo da sua aposta, ou seja, uma onda significava um
naufrágio, caso contrário, esse ser perdia, e o peixe, ou a
baleia, ou o tubarão que tivesse traçado a onda mais perto
do naufrágio ganhava.
De facto, nós, os seres aquáticos éramos ruins, mas faz
parte da juventude!
As baleias ganhavam sempre, mas também, era devido à
sua batota, todos o sabem! Quando se encontravam a per-
der, atiravam-se fortemente e em grande fúria contra a
nau, obrigando-a a naufragar.
Os camarões, coitados, não acertavam uma. Os pobres
desgraçados perdiam sempre! A sua aposta era sempre
fraca de mais, embora fossem dos poucos seres que não
faziam batota. Eles e os golfinhos. Pois, de facto os cama-
rões e os outros golfinhos como eu, eram os mais pacatos
da zona. Não andavam metidos em confusões, ao contrário
dos tubarões que passavam a vida a comer os outros con-
correntes por lazer.
De qualquer maneira, ninguém se atrevia a passar para lá
da linha da escuridão. Sempre que um barco superava as
apostas e se aventurava para além da linha da escuridão,
imediatamente se encontravam os seus destroços à superfí-
cie da água. Dizia-se que um polvo gigante amarrava as
naus com os seus oito braços e as apertava até se desfaze-
rem em pedaços.
O sofrimento espelhava-se no rosto daqueles marinheiros
sempre que uma das naus afundava. E à medida que os seres
aquáticos vão amadurecendo, vão-se apercebendo que não
devem afundar os navios e assustar os marinheiros. Desses
valentes sustos eram originadas as histórias mais horríveis sobre
uns pequenos e inocentes seres aquáticos.
Era uma terça-feira, e todos estavam a fazer as últimas apos-
tas, até que as três naus que seguiam a rota passaram de novo
para lá da linha da escuridão. Todos esperaram em silêncio com
uma expressão triste na face.
Já passados dois dias, continuávamos sem notícias das naus, e
alguns seres começaram e ir para casa, já sem esperança de as
ver voltar.
Quando os últimos camarões estavam a ir para as suas casa,
viram ao longe as três naus regressar, e rapidamente chamaram
outros camarões, que chamaram outros peixes, que chamaram
outros, que chamaram outros tubarões, e por aí em diante até
todo o oceano ficar a saber da novidade.
Eram realmente as naus da outra vez, as cruzes vermelhas nas
velas eram as mesmas de sempre. Eram as mesmas das outras
quinze tentativas falhadas, eram as mesmas que nunca perderam
a esperança e a coragem.
Mais tarde vieram outras embarcações, e a linha da escuridão
passou a ser a linha mais atravessada de todos os oceanos.
Todas as outras linhas invejavam a linha da escuridão pelo facto
dela ser a mais usada de todos.
As histórias acabaram, o medo acabou, o polvo gigante que
era temido por todos acabou.
Depois de tanto sofrimento causado, não lhe iríamos tirar o
nome, por isso, ainda hoje os seres aquáticos lha chamam linha
da escuridão. Mas já ouvi dizer que os homens que navegavam
naquelas naus, os homens que recebem o nome de Portugueses,
deram outros nome à nossa linha da escuridão, deram-lhe o
nome de Cabo da Boa Esperança.� Maria Francisca Cunha
Os Navegadores Portugueses
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“Nunca ninguém dali passava. Era a fronteira entre o mundo
e o desconhecido.”