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N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato PROVA A C D E Junho/2013 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO Analista Ministerial Segurança da Informação Concurso Público para provimento de cargos de Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos Discursiva - Redação INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. - contém a proposta e o espaço para o rascunho da redação. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Ler o que se pede na Prova Discursiva - Redação e utilizar, se necessário, o espaço para rascunho. - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Em hipótese alguma o rascunho da Prova Discursiva - Redação será corrigido. - A duração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões objetivas, preencher a Folha de Respostas, fazer a Prova de Redação e transcrever na Folha de Respostas correspondente. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001

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N do CadernooN de Inscriçãoo

ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

Nome do Candidato

P R O V A

A C D E

Junho/2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Analista MinisterialSegurança da Informação

Concurso Público para provimento de cargos de

Conhecimentos Gerais

Conhecimentos Específicos

Discursiva - Redação

INSTRUÇÕES

VOCÊ DEVE

ATENÇÃO

- Verifique se este caderno:

- corresponde a sua opção de cargo.

- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.

- contém a proposta e o espaço para o rascunho da redação.

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

Não serão aceitas reclamações posteriores.

- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.

- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.

- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.

- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.

- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.

- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

- Ler o que se pede na Prova Discursiva - Redação e utilizar, se necessário, o espaço para rascunho.

- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta.

- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.

- Responda a todas as questões.

- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.

- Em hipótese alguma o rascunho da Prova Discursiva - Redação será corrigido.

- Aduração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões objetivas, preencher a Folha de Respostas, fazer

a Prova de Redação e transcrever na Folha de Respostas correspondente.

- Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

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MODELO1

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2 MPEMA-Conhecimentos Gerais1

CONHECIMENTOS GERAIS

Língua Portuguesa

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às ques-

tões de números 1 a 10.

Juventudes

Pois se ainda ontem eu era jovem, conforme me as-

seguravam, asseguro-lhes que ainda hoje minha juventude não

acabou. Se viesse a acabar, estaria tão velho que não saberia

disso − o que significa que serei eternamente jovem. Preciso

acrescentar: nada tenho de especial, todos os jovens da minha

idade (isto é, acima dos 60) sabem disso. Não adianta os es-

pelhos (por que se espalham por toda parte?) pretenderem

mostrar o contrário, jogar-nos na cara nossa imagem envelhe-

cida. Nós sabemos que eles mentem, sabemos que não têm

como refletir nosso espírito − daí se vingarem, refletindo tão so-

mente o que aparece.

Vou mais longe: não é que não envelheçamos, com es-

sa mania que tem o tempo de nunca parar; na verdade, quanto

mais anos vivemos, mais remoçamos. Alguns vivem até recu-

perar de vez − para nunca mais largar dela − a liberdade da in-

fância. Enquanto lá não chego (esperando chegar), vou remo-

çando, remoçando, a ponto dos jovens de dezenove anos me

pedirem mais moderação, mais compostura. Toda vez que fa-

zem isso, surpreendo, no fundo de seus olhos, uma inveja inco-

mensurável: inveja da minha adolescência verdadeira.

É verdade que a natureza, que tem lá seus caprichos,

gosta de brincar com nossa juventude de sexagenários. Ela faz,

por exemplo, o chão parecer mais longe: custa-nos chegar a

ele, para apanhar aquela moedinha. Brinca, ainda, com nosso

senso de equilíbrio: um volteio mais rápido do corpo e parece

que a Terra subitamente acelerou a rotação. E já não podemos

saltar imitando um saci, sobre os quadrados marcados a giz na

calçada das brincadeiras: mesmo duas pernas mostram-se in-

suficientes para retomar o equilíbrio.

Enfim: valha esta mensagem para todos os jovens que

ainda acreditam na velhice. Bobagem, meus amiguinhos: a ve-

lhice não chega nunca, é mais uma ilusão da juventude. Não

adianta o corpo insistir em dar todos os sinais de mau funciona-

mento, inútil insistirem as bactérias em corromper nossos teci-

dos, inútil os olhos perderem a luz de dentro e a luz de fora:

morremos sempre jovens, espantados por morrer, atônitos com

essa insistência caprichosa e absurda da natureza, de vir ceifar

nossa vida exatamente quando desfrutamos do esplendor de

nossa juventude mais madura. (Adamastor Rugendas, inédito)

1. Mostrando-se convicto de seu próprio conceito de juven-

tude, o autor do texto deseja demonstrar que a velhice (A) existe apenas quando tomamos consciência de sua

chegada, o que costuma ocorrer com os primeiros sinais da decrepitude física.

(B) somente atinge nosso espírito quando tomamos co-

nhecimento dela pela implacável imagem de nós mesmos que os espelhos fornecem.

(C) chega primeiro para aqueles que, quando jovens,

não se preparam para enfrentar todos os limites e dissabores dos últimos anos da vida.

(D) efetivamente nunca chega, pois o espírito é imune a

ela e não acusa em si mesmo as carências e as restrições físicas que chegam com o tempo.

(E) de fato inexiste para aquele que, mesmo se sentindo

velho e acabado, consegue transmitir aos outros uma imagem de jovialidade.

2. Atente para as seguintes afirmações: I. Para o autor do texto, uma evidência de que a ve-

lhice não é ilusória está no fato de que os jovens fingem não temê-la e de que os velhos simulam não acreditar nela, sabendo ambos o quanto o tem-po é implacável.

II. No segundo parágrafo, o autor retrata-se do exa-

gero que cometeu no parágrafo anterior, onde afir-mou minha juventude não acabou, e no terceiro pa-rágrafo confessará que não é pouco penoso ser um sexagenário.

III. Ao longo do texto, o autor promove uma desvincu-

lação entre o corpo e o espírito, de modo que um sexagenário possa sentir-se intimamente jovem.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se

afirma em

(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

_________________________________________________________

3. Considerando-se o contexto, traduz-se com correção e coerência o sentido do seguinte segmento:

(A) Pois se ainda ontem eu era jovem (1

o parágra-

fo) = mesmo que ontem eu fosse moço (B) não têm como refletir nosso espírito (1

o pará-

grafo) = não podem espiritualizar nossa imagem (C) até recuperar de vez (2

o parágrafo) = afim de se rea-

bilitar inteiramente (D) uma inveja incomensurável (2

o parágrafo) = um an-

seio irretratável (E) desfrutamos do esplendor (4

o parágrafo) = usufruí-

mos a magnificência _________________________________________________________

4. Está clara e correta a redação deste livre comentário so-bre o texto:

(A) Os espelhos, do ponto de vista das pessoas velhas,

não existem se não para mostrá-las os traços inde-sejáveis de seus rostos, já que o espírito lhes per-manece jovem.

(B) Para o autor do texto, o espírito das pessoas não en-

velhece: com o correr dos anos, elas passam a se sentir mais e mais jovens.

(C) É de se confessar que a velhice trás, de fato, alguns

resquícios de enfraquecimento, haja visto os dese-quilíbrios corporais e sua cada vez menor elastici-dade.

(D) O autor chega ao displante de considerar a velhice

uma mera ilusão da juventude; parece-lhe, até mes-mo, que os sexagenários são mais adolescentes que os mesmos.

(E) Há alguns velhinhos, de fato, em cujos trejeitos os

fazem assemelhados a crianças, razão pela qual o autor considera a possibilidade de um contínuo re-moçamento.

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MPEMA-Conhecimentos Gerais1 3

5. Considerando-se as normas de concordância verbal, há uma irregularidade na frase:

(A) Não deveriam preocupar aos mais velhos, na opi-

nião do autor do texto, a expectativa de que os mui-tos anos já vividos acarretam a decrepitude do es-pírito.

(B) Falando dos sexagenários, assegura-nos o autor

que seu espírito não envelhece, que podem mesmo senti-lo rejuvenescido sob mais de um aspecto.

(C) Que os desequilíbrios do corpo ou a falta de agili-

dade não pareçam aos mais velhos o indício de um pleno envelhecimento, pois o espírito não acusa tais fraquezas.

(D) Não sei o quanto surpreenderá aos jovens o fervor

com que o autor se vale de argumentos para con-siderar que os anos de velhice efetivamente nunca chegam.

(E) Ao contrário dos mais jovens, a quem surpreende-

rão as ideias do autor, agradará aos mais velhos aboná-las como inteiramente naturais.

_________________________________________________________

6. Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

(A) Se a natureza não fosse tão caprichosa, seria bom

que possamos ainda brincar nos jogos de calçada, com os quais tanto nos animáramos quando pe-quenos.

(B) Quanto mais vivermos, mais remoçaremos, e um

dia teremos chegado ao desfrute da liberdade de que gozávamos quando crianças.

(C) Se o chão parece mais longe agora, dever-se-á isso

ao fato de que nosso corpo começasse a se res-sentir dos limites que nos impõem os muitos anos de vida.

(D) Esperemos que esta mensagem viesse a contribuir

para que todos os jovens que acreditassem na ve-lhice possam mudar de opinião.

(E) Melhor será se a morte não tivesse a má ideia de vir

interromper nossa vida justamente quando estiver-mos desfrutando do esplendor da última juventude.

_________________________________________________________

7. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase: (A) O autor do texto sem dispensar o humor, defende

um ponto de vista curioso, segundo o qual a velhice, normalmente uma idade temida, e estigmatizada, não passa de mais uma ilusão da juventude.

(B) O autor do texto, sem dispensar o humor defende

um ponto de vista curioso, segundo o qual a velhice normalmente, uma idade temida e estigmatizada não passa de mais uma ilusão, da juventude.

(C) O autor do texto, sem dispensar o humor defende

um ponto de vista, curioso, segundo o qual a velhice, normalmente uma idade, temida e estigmatizada, não passa de mais uma ilusão da juventude.

(D) O autor do texto, sem dispensar o humor, defende

um ponto de vista curioso, segundo o qual a velhice, normalmente uma idade temida e estigmatizada, não passa de mais uma ilusão da juventude.

(E) O autor do texto, sem dispensar o humor, defende

um ponto de vista curioso, segundo o qual, a velhice normalmente uma idade temida e estigmatizada, não passa de mais uma ilusão da juventude.

8. Está plenamente adequado o emprego de ambos os segmentos sublinhados em:

I. Os anos da velhice, em cujo peso ninguém desa-credita, parecem ao autor tão ou mais amenos quanto os da juventude.

II. O preço do passar dos anos, paga-lhe o corpo com

os limites e carências de que passa a acusar, mas o espírito segue inabalável.

III. A despeito da má fama de que a velhice é vítima,

vivê-la bem é preferível a aproveitar mal a moci-dade.

Atende ao enunciado SOMENTE o que está em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III. _________________________________________________________

9. Ambas as frases admitem transposição para a voz passiva em:

(A) Não renego a mal afamada velhice e Alguém

invejará os velhos? (B) Vou mais longe que você e A natureza tem seus

caprichos. (C) O tempo brinca com a juventude e O passar dos

anos não lhe fez mal. (D) Que os jovens acreditem em mim e Sinto-me

mais moço do que ele. (E) A natureza não nos poupa e O espírito segue

confiante. _________________________________________________________

10. O mau emprego do elemento sublinhado torna incoerente a seguinte frase:

(A) Conquanto não tema a velhice, o autor não deixa de

reconhecer os agravos físicos da idade. (B) Ele não teme a velhice, por mais que tantos se po-

nham a execrá-la. (C) Não obstante a decrepitude do corpo, o espírito

ainda desfruta de todo o seu vigor. (D) Ele vê a velhice com simpatia, porquanto não sentiu

envelhecer o espírito. (E) Louvo a velhice, a despeito de alguns verem nela

algumas benesses. _________________________________________________________

Matemática e Raciocínio Lógico

11. Um motor funciona durante 3 horas consecutivas com 1 li-tro do combustível A, e 2,5 horas consecutivas com 1 litro do combustível B. Admita que esse motor funcione com qualquer mistura dos combustíveis A e B, e sempre com rendimento diretamente proporcional ao tempo de funcio-namento com cada combustível quando utilizado isolada-mente. O tempo de funcionamento desse motor com uma mistura de 500 mL de combustível A e 500 mL de com-bustível B será de 2 horas e (A) 42 minutos. (B) 52 minutos. (C) 48 minutos. (D) 40 minutos. (E) 45 minutos.

Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001

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4 MPEMA-Conhecimentos Gerais1

12. O número 40 é dividido em três parcelas positivas. A maior das três parcelas deixa resto 4 na divisão por 8. A parcela de valor intermediário deixa resto 1 na divisão por 8. Nas condições dadas, a menor das três parcelas é igual a (A) 4 (B) 3 (C) 2 (D) 5 (E) 1

_________________________________________________________

13. Álvaro assumiu uma dívida de x reais em janeiro. Em fe-vereiro ele pagou 3/5 dessa dívida. Em março, pagou metade do que ainda devia e, em abril, quitou a dívida, tendo de acrescentar ao pagamento 20% de juros sobre o valor da dívida que havia assumido em janeiro. Se o valor total pago por Álvaro em abril para quitar sua dívida (in-cluindo os juros) foi de R$ 1.280,00, então x é igual a (A) R$ 3.150,00 (B) R$ 2.820,00 (C) R$ 3.200,00 (D) R$ 3.300,00 (E) R$ 3.050,00

_________________________________________________________

14. Em uma folha quadrada de papel, foram traçadas 3 linhas paralelas a um dos lados da folha e outras 3 linhas per-pendiculares às linhas já traçadas de forma a surgirem 16 pequenos quadrados idênticos em seu interior. Algu-mas fichas serão colocadas nos pequenos quadrados de acordo com a seguinte regra: − não se pode colocar mais de uma ficha em cada pe-

queno quadrado; − não se pode colocar mais do que três fichas em cada

linha, coluna ou diagonal da folha de papel.

Nas condições dadas, o número máximo de fichas que se pode colocar sobre a folha quadrada de papel é (A) 10 (B) 11 (C) 9 (D) 12 (E) 8

_________________________________________________________

15. O recipiente A possui 10 litros de água, e o recipiente B está vazio. A água pode ser transferida do recipiente A para o B (e do B para o A) livremente apenas com o uso de duas canecas, com capacidades de 3 e 5 litros. O nú-mero mínimo de transferências de água entre os reci-pientes até que o recipiente B fique com 4 litros de água é (A) quatro. (B) seis. (C) cinco. (D) três. (E) dois.

Legislação (Estatuto do Ministério Público do

Estado do Maranhão)

16. Os recursos próprios originários de taxa de inscrição, para os concursos públicos promovidos pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Maranhão, serão utilizados para

(A) aprimoramento dos concursos públicos realizados

pelo Governo do Estado do Maranhão. (B) programas vinculados à finalidade da Instituição, ve-

dada outra destinação. (C) fundo de despesa estadual criado para a contra-

tação de estagiários para o Governo do Estado do Maranhão.

(D) financiamento de projetos do Governo do Estado re-

lacionados a carreiras de Estado. (E) cobertura de custos de processos administrativos

que envolvam servidores e membros do Ministério Público.

_________________________________________________________

17. Sobre o Procurador-Geral de Justiça é correto afirmar que

(A) é nomeado pelo Governador do Estado para man-dato de um ano.

(B) é vedada a sua recondução para mais um período

de mandato. (C) sua destituição deverá ser precedida de autorização

de um terço dos membros da Assembleia Legislati-va.

(D) a ele compete presidir o processo eleitoral interno

para a escolha dos Subprocuradores-Gerais de Jus-tiça para assuntos jurídicos e administrativos.

(E) poderá ter em seu gabinete membros do Ministério

Público da mais alta evidência ou com mais de cin-co anos de carreira.

_________________________________________________________

18. Conforme disposto na Lei Complementar no 13/91, consi-

dera-se órgão de execução do Ministério Público

(A) o Promotor de Justiça Substituto. (B) o Corregedor-Geral de Justiça. (C) a Ouvidoria do Ministério Público. (D) a Escola Superior do Ministério Público. (E) o Centro de Apoio Operacional.

_________________________________________________________

19. Para os fins da Lei no 9.784/99, é denominada unidade de

atuação dotada de personalidade jurídica

(A) o órgão. (B) a autoridade. (C) o Ministério Público. (D) a Câmara de Recurso do Processo Administrativo. (E) a entidade.

_________________________________________________________

20. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão,

(A) a prestação de serviços gratuitos é facultada aos

servidores. (B) cargo público é aquele criado por lei para provimento

efetivo e não comissionado. (C) a investidura em cargo público ocorrerá com a en-

trada em exercício. (D) a investidura em cargo público imprescinde apro-

vação prévia em concurso público, ressalvados os casos de nomeação para cargos de livre nomeação e exoneração.

(E) o concurso público será válido por dois anos a con-

tar da publicação do resultado final.

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MPEMA-An. Min.-Seg. da Informação-M13 5

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

21. Observe a figura abaixo.

CobiT IIInformaçãoOrganizacional

I

III

os quaisrespondem a

direcionaminvestimentos em

para entregar usados por

O modelo CobiT foi criado de forma a ser focado em negócios, orientado a processos, baseado em controles e orientado por medições. A figura acima ilustra os princípios básicos do CobiT 4.1. As caixas I, II e III são correta e, respectivamente,

preenchidas por:

I II III

(A) Gerentes do 1o Escalão Controles e Medições Gerentes de TI

(B) Estratégia de Negócios Controles e Medições Processos de Negócios

(C) Planejamento Estratégico Processos de Negócios Scorecards

(D) Requisitos de Negócios Recursos de TI Processos de TI

(E) Requisitos Estratégicos Pesquisa e Inovação em TI Processos de Negócios

22. Ao utilizar os modelos de maturidade desenvolvidos para cada um dos 34 processos de TI do CobiT 4.1, a gerência pode identi-

ficar importantes avaliações da organização, posicioná-la em uma escala e avaliar o que está envolvido no aprimoramento da sua performance. A alternativa que NÃO se refere a uma destas avaliações é:

(A) O estágio atual de performance da empresa − Onde a empresa está hoje.

(B) O estágio atual do mercado − A comparação.

(C) A meta de aprimoramento da empresa − Onde a empresa quer estar.

(D) O caminho do crescimento − O que fazer entre o “como está” e o “como será”.

(E) O tempo e o custo do crescimento − Quanto tempo e quanto investimento para crescer.

23. O guia PMBoK define que um projeto é um esforço temporário empreendido para criar algo exclusivo. Ainda de acordo com o

guia,

(A) cada projeto cria um produto, serviço ou resultado que pode servir a diferentes finalidades. Isso porque sempre são criados elementos repetitivos que estão presentes em algumas entregas do projeto.

(B) um projeto possui um início e um término definidos. Entretanto o término não será alcançado quando se concluir que os

objetivos não serão ou não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou quando o mesmo não for mais necessário. (C) um projeto pode criar um produto, que pode ser um item final ou um item componente de outro item ou uma capacidade de

realizar um serviço, como funções de negócios que dão suporte à produção ou à distribuição, ou ainda um resultado, como um documento de pesquisa.

(D) temporário, significa necessariamente de curta duração. Além disso, geralmente o termo temporário se aplica ao produto,

serviço ou resultado criado pelo projeto, embora alguns projetos possam criar um resultado duradouro. (E) as tarefas de um projeto nunca são novas para a equipe de desenvolvimento, por isso o planejamento é mais rápido e

requer menos dedicação do que outro trabalho da empresa. Além disso, os projetos são empreendidos apenas na área de TI, embora possam envolver múltiplas unidades organizacionais.

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6 MPEMA-An. Min.-Seg. da Informação-M13

24. O Gerenciamento do tempo do projeto do PMBoK define os 6 processos necessários para gerenciar o término pontual do pro-jeto. O processo “Definir as atividades” identifica as ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. Os 5 processos restantes estão listados abaixo. A afirmativa que traz uma correspondência correta entre o processo e sua defi-nição é:

(A) “Desenvolver o cronograma” realiza a análise das sequências das atividades, suas durações, recursos necessários e res-

trições do cronograma visando criar o cronograma do projeto. (B) “Estimar os recursos da atividade” realiza a estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para ter-

minar atividades específicas com os recursos estimados. (C) “Controlar o cronograma” identifica e documenta os relacionamentos entre as atividades do projeto. (D) “Estimar as durações da atividade” realiza o monitoramento do andamento do projeto para atualização do seu progresso e

gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do cronograma. (E) “Sequenciar as atividades” realiza a estimativa dos tipos e quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimen-

tos que serão necessários para realizar cada atividade.

25. No processo “Planejar as respostas aos riscos” do Gerenciamento de Riscos do Projeto, o guia PMBoK define estratégias para

riscos positivos ou oportunidades. Considere as definições das estratégias Melhorar, Compartilhar e Explorar e seus exemplos apresentados abaixo.

I. estratégia usada para aumentar a probabilidade e/ou os impactos positivos de uma oportunidade. II. essa estratégia pode ser selecionada para riscos com impactos positivos quando a organização deseja garantir que a

oportunidade seja concretizada. Procura eliminar a incerteza associada com um determinado risco positivo, garantindo que a oportunidade realmente aconteça.

III. estratégia que envolve a alocação integral ou parcial da propriedade da oportunidade a um terceiro que tenha mais capa-

cidade de capturar a oportunidade para benefício do projeto.

a. acréscimo de mais recursos a uma atividade para terminar mais cedo.

b. formação de parcerias ou joint ventures, as quais podem ser estabelecidas com a finalidade expressa de aproveitar a opor-tunidade de modo que todas as partes se beneficiem das suas ações.

c. designar os recursos mais talentosos da organização para o projeto a fim de reduzir o tempo de conclusão ou para pro-

porcionar um custo mais baixo do que foi originalmente planejado. A associação correta das definições I, II e III com os exemplos a, b e c é:

Melhorar Compartilhar Explorar

(A) II-c I-b III-a

(B) III-a II-c I-b

(C) I-b III-a II-c

(D) I-a III-b II-c

(E) II-c III-a I-b

26. Os processos de gerenciamento das aquisições do projeto envolvem contratos e as diversas atividades envolvidas nos pro-

cessos desta área compõem o ciclo de vida do contrato. Com o gerenciamento ativo do ciclo de vida do contrato e uma redação cuidadosa dos termos e condições das aquisições, alguns riscos identificáveis do projeto podem ser evitados, mitigados ou transferidos para um fornecedor. Sobre este tema é INCORRETO afirmar:

(A) Um projeto complexo pode envolver o gerenciamento de múltiplos contratos ou subcontratos simultaneamente ou em se-

quência. Mas, o ciclo de vida de cada contrato somente termina na fase final do ciclo de vida do projeto. E o gerencia-mento das aquisições do projeto é analisado sob a perspectiva do relacionamento comprador/fornecedor.

(B) Um contrato de aquisição inclui termos e condições e pode incorporar outros itens especificados pelo comprador para es-

tabelecer o que o fornecedor deve realizar ou fornecer. É responsabilidade da equipe de gerenciamento do projeto asse-gurar que todas as aquisições atendam às necessidades específicas do projeto e, ao mesmo tempo, cumpram as políticas de aquisição da organização.

(C) Dependendo da área de aplicação, o contrato também pode ser chamado de acordo, combinação, subcontrato ou pedido

de compra. A maioria das organizações tem políticas e procedimentos documentados que definem as regras de aquisição e determinam quem tem autorização para assinar e administrar esses acordos em nome da organização.

(D) Embora todos os documentos do projeto estejam sujeitos a algum tipo de revisão e aprovação, a natureza de obrigação le-

gal do contrato geralmente significa que ele será submetido a um processo de aprovação mais abrangente. O foco princi-pal do processo de revisão e aprovação é garantir que as disposições do contrato descrevam os produtos, serviços ou re-sultados que atenderão às necessidades identificadas do projeto.

(E) A equipe de gerenciamento do projeto pode buscar desde o início o apoio de especialistas em contratos, compras, aspec-

tos jurídicos e disciplinas técnicas. Esse envolvimento pode ser exigido pelas políticas organizacionais. Celebrar um con-trato de produtos ou serviços é um método para alocar a responsabilidade pelo gerenciamento ou compartilhar riscos po-tenciais.

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MPEMA-An. Min.-Seg. da Informação-M13 7

27. O PMBoK sugere o uso da análise SWOT como uma ferramenta para o processo de “identificar os riscos” do projeto. Considere o diagrama abaixo que faz a análise do risco de uma empresa que pretende fazer “Uso do PMBoK em novos projetos”.

De acordo com o diagrama acima e o contexto do guia PMBoK, pode-se afirmar que:

(A) A análise SWOT é um instrumento criado pelo PMBoK para auxiliar na tomada de decisões dentro de um projeto. Quanto mais informação houver sobre cada item identificado, melhor é a chance de se tomar a decisão certa.

(B) Um diretor que não tenha acesso a uma análise SWOT pode simplesmente levar em consideração que o sucesso da ado-ção do PMBoK depende apenas do treinamento interno e que o benefício imediato é o ganho de produtividade. Após uma análise do diagrama, no entanto, surgem novos pontos a serem avaliados, como “Quanto custa para a empresa contratar consultores mesmo após a realização de treinamentos internos?”

(C) A análise SWOT apresenta apenas informações parciais, embora seja muito útil. Uma desvantagem é que, para ser bem feito, um diagrama como o da figura acima demandaria 15 dias de trabalho de várias pessoas na forma de brainstormings.

(D) A análise SWOT identifica as oportunidades do projeto resultantes das fraquezas da organização, bem como as forças decorrentes das ameaças. Também examina o grau em que as oportunidades da organização compensam as fraquezas e as oportunidades que podem superar as ameaças.

(E) Neste caso, não há mais possibilidade de expansão das ameaças em novos tópicos, já que estão claros os resultados es-perados caso uma empresa venha efetivamente a adotar o PMBoK como padrão em novos projetos. A análise apresen-tada deixa claro que o PMBoK vai aumentar os ganhos da empresa e que o investimento em treinamento vai compensar os gastos com a consultoria externa.

28. De acordo com a Instrução Normativa 04 de 12/11/2010 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, as contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão seguir três fases, quais sejam:

(A) Oficialização da Demanda; Seleção do Processo de Licitação e Capacitação Tecnológica.

(B) Análise de Viabilidade; Escrita do Contrato e Gerenciamento dos Recursos de TI.

(C) Planejamento da Contratação; Seleção do Fornecedor e Gerenciamento do Contrato.

(D) Avaliação das Necessidades; Estimativa do Orçamento e Implantação da Solução de TI.

(E) Planejamento da Solução de TI; Seleção dos Fornecedores de TI e Implantação da Solução de TI.

Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001

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29. Analise as afirmativas referentes às áreas de Gerenciamento da Qualidade e Gerenciamento de Recursos Humanos do guia PMBoK.

I. A equipe de gerenciamento de projetos é um subconjunto da equipe do projeto e é responsável pelas atividades de ge-renciamento do projeto e liderança. Este grupo também pode ser chamado de equipe principal, equipe executiva, ou equi-pe de liderança. Para projetos menores, as responsabilidades de gerenciamento do projeto podem ser compartilhadas por toda a equipe ou administradas exclusivamente pelo gerente de projetos.

II. O custo da qualidade (CDQ) inclui todos os custos incorridos durante o desenvolvimento do produto por investimentos na prevenção do não-cumprimento dos requisitos, na avaliação do produto ou serviço quanto ao cumprimento dos requisitos e ao retrabalho. Os custos de falhas geralmente são categorizados como oportunidades (encontrados pelo projeto) e ameaças (encontrados pelo cliente). Os custos de falhas também são chamados de custos de recall.

III. As decisões do projeto podem impactar os custos operacionais da qualidade como resultado de devoluções de produtos, reclamações de garantia e campanhas de recall. Devido à natureza temporária do projeto, a organização patrocinadora procura investir na melhoria da qualidade dos produtos, principalmente na avaliação e prevenção de defeitos para reduzir o custo externo da qualidade.

Está correto o que se afirma em

(A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas.

(C) III, apenas. (D) I, II e III.

(E) I e III, apenas.

30. Associe as atividades e/ou processos com as áreas de gerenciamento do guia PMBoK:

a. Desenvolver o termo de abertura do projeto − desenvolvimento de um documento que formalmente autoriza um projeto ou uma fase e a documentação dos requisitos iniciais que satisfaçam as necessidades e expectativas das partes interessadas.

b. Identificar as partes interessadas − identificação de todas as pessoas ou organizações que podem ser afetadas pelo pro-

jeto e de documentação das informações relevantes relacionadas aos seus interesses, envolvimento e impacto no sucesso do projeto.

c. Coletar os requisitos − definição e documentação das necessidades das partes interessadas para alcançar os objetivos do

projeto. d. Gerenciar a equipe do projeto − acompanhar o desempenho de membros da equipe, fornecer feedback, resolver questões

e gerenciar mudanças para otimizar o desempenho do projeto. e. Orientar e gerenciar a execução do projeto − realização do trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para

atingir os objetivos do projeto. f. Criar a EAP − subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. g. Determinar o orçamento − agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabe-

lecer uma linha de base autorizada dos custos. h. Reportar o desempenho − coleta e distribuição de informações sobre o desempenho, incluindo relatórios de andamento,

medições do progresso e previsões. i. Monitorar e controlar o trabalho do projeto − acompanhamento, revisão e regulação do progresso para atender aos obje-

tivos de desempenho definidos no plano de gerenciamento do projeto.

Gerenciamento do

Escopo Gerenciamento das

Comunicações Gerenciamento de

Integração (A) c, f b, h a, e, i (B) a, f g, i b, c, d (C) c, f, h a, e, d g, i (D) b, g d, h a, c (E) d, e, i a, b, h c, f

Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001

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MPEMA-An. Min.-Seg. da Informação-M13 9

31. Considere o texto abaixo. Ao fazer logon pela primeira vez em um servidor ou site da Web, será solicitado o nome de usuário (ID) e senha temporária. Ao

digitar o ID e a senha do recurso e marcar a caixa de seleção Lembrar minha senha, as informações de logon são armazenadas

com os dados da conta de usuário. Da próxima vez que esse usuário se conectar ao mesmo recurso, essas credenciais

armazenadas são usadas para autenticá-lo automaticamente.

De acordo com as diretrizes da Norma ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005, o procedimento descrito no texto

(A) é abordado e completamente divergente da norma.

(B) é abordado e está completamente de acordo com a norma.

(C) não é abordado pela norma.

(D) é abordado e parcialmente divergente da norma.

(E) é abordado e parcialmente de acordo com a norma.

32. Considere o texto abaixo. Treze dos mais populares roteadores usados em casa e em pequenos escritórios contêm problemas de segurança que

poderiam permitir que um cracker "bisbilhotasse" ou modificasse o tráfego da rede. A empresa de consultoria de segurança

Independent Security Evaluators (ISE) descobriu que todos os roteadores que testaram poderiam ser controlados caso o

cibercriminoso tivesse as credenciais de acesso. Os consumidores têm poucas opções para mitigar os ataques, disse a ISE em

seu relatório. "Uma mitigação bem sucedida requer, muitas vezes, um nível de sofisticação e habilidade além do que tem o

usuário médio", disse a ISE.

O termo utilizado no texto, com vistas ao tratamento do risco significa

(A) não adotar nenhum procedimento para evitar a possibilidade de serem bisbilhotados.

(B) adotar procedimentos para eliminar a possibilidade do tráfego da rede ser modificado.

(C) adotar procedimentos para minimizar a possibilidade de serem bisbilhotados.

(D) contratar um consultor especializado em Segurança de Tecnologia da Informação.

(E) delegar a solução do problema para uma empresa parceira.

33. Indique a alternativa que pode conter um relacionamento mais apropriado entre os conceitos de AMEAÇA, IMPACTO,

INCIDENTE e VULNERABILIDADE tratados pela Gestão de Riscos na Tecnologia da Informação.

ATIVO VULNERABILIDADE INCIDENTE/AMEAÇA IMPACTO

(A) Servidor de aplicação Falta de atualizações do sis-tema operacional

Exploração de vulnerabilida-des conhecidas

Perda de Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade

(B) Servidor Web Servidor de aplicação aces-sível pela internet

Ataque Hacker DDoS Integridade

(C) Firewall da rede Sem contrato de manuten-ção periódica

Defeito no firmware Perda da confidencialidade nos acessos a internet

(D) Servidor Web Ataque Hacker DDoS Falta de atualizações do sis-tema operacional

Indisponibilidade

(E) Firewall da rede Falta de atualizações do IOS Perda de desempenho Não suporta atualizações de hardware

34. O Cross-Site Scripting (XSS) I. executa no cliente web um código malicioso que, necessariamente, está armazenado no servidor acessado; II. explora vulnerabilidades relacionadas à falta de validação dos dados de entrada do usuário em uma página web;

III. serve de base técnica para a realização de ataques como o SQL Injection e Script Injection. Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001

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35. Usando a linha de comando, em ambiente operacional Linux, uma consulta ao DNS através do comando:

host www.teste.com.br retornou como resposta: www.teste.com.br has address

192.168.1.100.

Neste caso, o servidor será autenticado como confiável para receber e-mail quando o comando host 192.168.1.100 retornar como resposta: (A) 100.1.168.192.out-addr.arpa domain name pointer

www.teste.com.br.

(B) 192.100.1.168.in-addr.arpa domain name pointer www.teste.com.br.

(C) 100.1.168.192.in-addr.arpa domain name pointer www.teste.com.br.

(D) 100.1.168.192.in-addr.arpa domain name redirect proxy www.teste.com.br.

(E) 100.1.168.192.in-addr.arpa domain not found proxy www.teste.com.br.

_________________________________________________________

36. Considere:

O Art. 9o do Marco Civil da Internet trata sobra a neutrali-

dade: o responsável pela transmissão, comutação ou ro-

teamento tem o dever de tratar de forma isonômica quais-

quer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, ori-

gem e destino, serviço, terminal ou aplicativo.

Atendendo a interesses de grandes empresas de telecom,

em Dubai aprovou-se uma resolução que foi gestada antes

da reunião da União Internacional de Telecomunicações,

sobre a Inspeção Profunda de Pacotes (DPI em Inglês),

um mecanismo utilizado para poder rastrear o fluxo de in-

formações que passa na rede das operadoras de telecom.

Essa DPI mostra claramente que as empresas estão se

preparando para quebrar a neutralidade da rede, interferir

no fluxo de informação, e privilegiar o tráfego de dados

para empresas que fizeram acordos.

Com certeza, a quebra da neutralidade implica na quebra da

(A) Disponibilidade, apenas.

(B) Disponibilidade e Confidencialidade, apenas.

(C) Integridade e Confidencialidade, apenas.

(D) Confidencialidade, apenas

(E) Integridade, apenas.

37. O Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias

(SIMBA) habilita o tráfego de dados bancários entre insti-

tuições financeiras e órgãos governamentais. O Ministério

Público (MP) do Estado do Maranhão (MA) é um dos ór-

gãos públicos conveniados e aptos a receber dados de si-

gilo bancário de forma segura via internet. Para utilizar o

sistema deve ser acessada a Uniform Resource Locator

(URL) https://simba.mp.ma.gov.br:8443. O protocolo de

transporte utilizado é o TCP.

É correto afirmar que

(A) o protocolo TCP possui funcionalidades equivalentes ao HTTPS quando se trata de transmissão de dados.

(B) o servidor do MP do MA recebe e transmite dados,

respectivamente, através das portas 443 e 8433. (C) o servidor do MP do MA recebe e transmite dados

através da porta padrão HTTPS, que é a 433. (D) o protocolo TCP garante a transmissão segura de

dados, sem a necessidade de criptografia do HTTPS. (E) os dados transmitidos pelo SIMBA são criptogra-

fados através do Transmission Layer Security (TLS). _________________________________________________________

38. As características técnicas: I. Assina cada pacote com um número de sequência

evitando o ataque do tipo Replay prevention.

II. Possui seu próprio mecanismo de filtragem de pa-

cote evitando ataque do tipo DoS.

III. Utiliza o protocolo Internet Key Exchange (IKE) para trocar informações sobre mecanismos de se-gurança.

IV. Baseia-se em políticas (policies) para determinar o tipo e o nível de segurança a ser utilizado.

Referem-se ao

(A) Gateway de filtragem. (B) IPSec. (C) Firewall Statefull. (D) Proxy Squid. (E) IPv6.

_________________________________________________________

39. Utilizando o IPSec

(A) o modo tunnel criptografa o conteúdo do pacote IP com exceção do cabeçalho.

(B) o modo transporte é mais indicado em conexões

WAN, mantendo maior nível de confidencialidade. (C) todos os equipamentos envolvidos na comunicação,

com exceção dos roteadores, usam uma chave comum.

(D) ao estabelecer o canal de comunicação evita-se

ataque do tipo DDoS, deixando este canal vulnerável ao spoof em uma das pontas.

(E) o firewall de cada rede integrada precisa ter confi-

gurada política de segurança semelhante.

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40. Usando a linha de comando, em ambiente operacional Linux, para criar uma regra em um firewall para rejeitar to-dos os pacotes ICMP provenientes do endereço loopback pode-se usar (A) ipchains -A output -s 192.168.1.0/24 -d 0.0.0.0/0 -j

ACCEPT

(B) ipchains -A input -s 127.0.0.1 -j DENY

(C) ipchains -P output DENY

(D) ipchains -A output -s 127.0.0.1 -j DENY

(E) ipchains -A input -l -p icmp -d 200.10.15.1 -i eth0 -j REJECT

_________________________________________________________

41. Considere um servidor com duas placas de rede, eth0 para se conectar a internet através do IP 200.10.15.1 e eth1 para se conectar a rede interna através do IP 192.168.1.1, e mais 3 computadores conectados ao servidor para acessar a internet com os respectivos endereços IP: 192.168.1.2, 192.168.1.3, 192.168.1.4. Desconsidere configurações adi-cionais e considere um firewall com as regras:

I. ipchains -A input -l -p tcp -d 200.10.15.1 80 -i eth0 -j

REJECT II. ipchains -A input -l -p tcp -d 200.10.15.1 25 -i eth0 -j

REJECT III. ipchains -A input -l -p tcp -d 200.10.15.1 110 -i eth0

-j REJECT IV. ipchains -A input -l -p tcp -d 200.10.15.1 21 -i eth0 -j

REJECT V. ipchains -A input -l -p udp -d 200.10.15.1 53 -i eth0

-j REJECT Caso estejam utilizando as portas padrão, os serviços in-

disponíveis aos usuários externos são, respectivamente, (A) Web, SMTP, POP3, FTP, DNS.

(B) Web, POP3, SMTP, FTP, DNS.

(C) Web, SMTP, POP3, DNS, FTP.

(D) SMTP, POP3, Web, FTP, DNS.

(E) SMTP, Web, POP3, DNS, FTP.

_________________________________________________________

42. Quando uma máquina da rede local faz uma conexão com um host externo (internet), passa antes por uma máquina gateway que vai reescrever o cabeçalho do pacote. Dessa forma quem faz o acesso ao host externo é a máquina gateway. Quando o host externo responde enviando pacotes para máquina que fez a conexão, o gateway reescreve novamente o cabeçalho do pacote, para que ela o receba. Com isso, toda sua rede local fica conectada a internet e sendo controlada pela máquina gateway que irá fazer a ligação entre as redes.

O texto descreve, respectivamente, o funcionamento do

I no ambiente operacional

II .

As lacunas I e II referem-se, respectivamente, a

(A) Packet Filter − Windows.

(B) IP Masquerading − Linux.

(C) NAT − Linux.

(D) DNS − Windows.

(E) DHCP − Linux.

43. Considere as afirmações abaixo. I. O pen test é uma ferramenta de auditoria de vulne-

rabilidades de sistemas e pode ser intrusivo em sua realização.

II. Varredura de ping e de portas, consultas a serviços

WHOIS e DNS podem ser utilizados em uma das etapas do pen test.

III. Validação de segurança física e engenharia social

podem fazer parte do pen test. Está correto o que se afirma em

(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I, apenas.

(E) I, II e III. _________________________________________________________

44. Um equipamento servidor RADIUS pode

(A) verificar as credenciais de seus usuários em bancos de dados proprietário e interno durante um processo de autenticação.

(B) realizar o controle sobre permissões dos usuários,

como por exemplo, os limites de acesso do usuário e tempo máximo de conexão antes da mesma expirar.

(C) responder diretamente as solicitações do usuário

final em redes padrão 802.1x. (D) realizar o monitoramento das chamadas efetuadas

para a posterior cobrança pelos serviços de VoIP. (E) atender determinadas requisições localmente ou atuar

como proxy para outros servidores remotos. _________________________________________________________

45. Por medida de segurança, recomenda-se que as redes wireless:

I. Sejam consideradas untrusted por um firewall da

rede interna. II. Tenham o seu Access Point (AP) conectado a um

switch, não a um hub. III. Utilizem o protocolo CSMA/CA para evitar ataques

do tipo jamming. Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III. _________________________________________________________

46. Para permitir que seja possível aplicar medidas de segu-rança na internet, é necessário que os serviços disponi-bilizados e as comunicações realizadas por este meio ga-rantam alguns requisitos básicos, como Identificação, Au-tenticação e Autorização. A Autorização visa

(A) proteger uma informação contra acesso não auto-

rizado. (B) proteger a informação contra alteração não auto-

rizada. (C) determinar as ações que a entidade pode executar. (D) evitar que uma entidade possa negar que foi ela

quem executou uma ação. (E) garantir que um recurso esteja disponível sempre

que necessário.

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47. A política de uso aceitável, também chamada de Termo de Uso ou Termo de Serviço, costuma ser disponibilizada na página Web e/ou ser apresentada no momento em que a pessoa passa a ter acesso aos recursos. Por exemplo, ao ser admitido em uma empresa, ao contratar um provedor de acesso ou ao utilizar serviços disponibilizados por meio da internet, como redes sociais e Webmail.

Algumas situações que geralmente são consideradas de

uso abusivo (não aceitável) são: I. Compartilhamento de senhas e divulgação de infor-

mações confidenciais. II. Envio de boatos e mensagens contendo spam e có-

digos maliciosos e envio de mensagens com obje-tivo de difamar, caluniar ou ameaçar alguém.

III. Cópia e distribuição não autorizada de material pro-

tegido por direitos autorais e ataques a outros com-putadores.

IV. comprometimento de computadores ou redes. Está correto o que se afirma em

(A) I, II, III e IV.

(B) I, II e III, apenas.

(C) I, III e IV, apenas.

(D) I e IV, apenas.

(E) II, III e IV, apenas. _________________________________________________________

48. Considere: I. Utiliza uma mesma chave tanto para codificar como

para decodificar informações, sendo usada principal-mente para garantir a confidencialidade dos dados.

II. Utiliza duas chaves distintas: uma pública, que pode

ser livremente divulgada, e uma privada. Quando uma informação é codificada com uma das chaves, somente a outra chave do par pode decodificá-la.

Os itens acima descrevem, respectivamente,

(A) assinatura digital e função de resumo. (B) método de espalhamento e PKI. (C) função de resumo e assinatura digital. (D) criptografia de chave simétrica e de chave assimé-

trica. (E) criptografia de chave pública e método de espa-

lhamento. _________________________________________________________

49. A assinatura digital permite comprovar a ...... e a inte-gridade de uma informação, ou seja, que ela foi realmente gerada por quem diz e que ela não foi alterada. A as-sinatura digital baseia-se no fato de que apenas o dono conhece a chave privada, garantindo deste modo que ape-nas ele possa ter efetuado a operação.

A lacuna é preenchida corretamente por

(A) confidencialidade. (B) velocidade. (C) robustez. (D) autenticidade. (E) criptografia.

_________________________________________________________

50. Um certificado digital pode ser comparado a um docu-mento de identidade, por exemplo, ao passaporte, no qual constam dados pessoais e a identificação de quem o emi-tiu. No caso do passaporte, a entidade responsável pela emissão e pela veracidade dos dados é a Polícia Federal. No caso do certificado digital esta entidade é a

(A) Autoridade Certificadora. (B) Unidade de Registro de Domínios. (C) Autoridade de Registro. (D) Comissão Regional de Registros. (E) Federação de Segurança.

51. De forma geral, os dados básicos que compõem um certi-ficado digital são:

− versão e número de série do certificado. − dados que identificam quem emitiu o certificado. − dados que identificam o dono do certificado.

É INCORRETO dizer que dentre estes dados também se

inclua:

(A) validade do certificado. (B) chave privada do dono do certificado. (C) chave pública do dono do certificado. (D) algoritmo de assinatura. (E) requerente.

_________________________________________________________

52. A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) é uma cadeia hierárquica e de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão. O ITI, além de desempenhar o papel de certifi-cação, também tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos. Desse modo, observa-se que o modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação

(A) presencial e remota. (B) que utiliza RSA e SaaS. (C) que utiliza Diffie-Hellman e SOA. (D) por amostragem. (E) com raiz única.

_________________________________________________________

53. O recebimento, validação, encaminhamento de solicita-ções de emissão ou revogação de certificados digitais e a identificação de forma presencial de seus solicitantes é de responsabilidade da

(A) Unidade de Registro de Domínios. (B) Autoridade Certificadora. (C) Autoridade de Registro. (D) Comissão Regional de Registros. (E) Federação de Segurança.

_________________________________________________________

54. Depois que o plano de continuidade de negócios é imple-mentado, o monitoramento permanente e revisões periódi-cas devem ser implantados, incluindo exercícios para au-ferir a sua eficiência. Dentre tais exercícios estão:

I. Lista para checagem das operações (checklist):

garante que o plano contenha todas as atividades. II. Checagem passo a passo: garante que as ativida-

des estão corretamente descritas no plano. III. Redundância: garante alto nível de confiança sem a

interrupção das operações regulares. As desvantagens dos exercícios apresentados em I, II e

III, são, respectivamente:

(A) Não garante a eficácia do processo. Ineficaz para provar a capacidade de resposta. Alto custo. (B) Ineficaz para provar a capacidade de resposta. Alto custo. Não garante a eficácia do processo. (C) Alto custo. Não garante a eficácia do processo. Ineficaz para provar a capacidade de resposta. (D) Ineficaz para provar a capacidade de resposta. Não garante a eficácia do processo. Alto custo. (E) Alto custo. Ineficaz para provar a capacidade de resposta. Não garante a eficácia do processo.

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55. A fase de planejamento do plano de continuidade de ne-gócios é uma fase crítica no que se refere ao estabe-lecimento de objetivos estratégicos e princípios orienta-dores para o plano. Esses objetivos são a expressão da intenção da organização para tratar os riscos identificados e/ou cumprir os requisitos de necessidades organiza-cionais.

Os objetivos de continuidade de negócios devem: I. levar em conta o nível máximo de produtos e servi-

ços que seja aceitável para a organização atingir os seus objetivos;

II. ser mensuráveis; III. levar em conta os requisitos aplicáveis; IV. ser monitorados e atualizados de forma apropriada. Está correto o que se afirma em

(A) I, III e IV, apenas.

(B) I, II e III, apenas.

(C) II e IV, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.

(E) III e IV, apenas. _________________________________________________________

56. De acordo com o MoReq-Jus versão 1.0, a definição de Sistema de Informação é:

(A) Conjunto de procedimentos e operações técnicas,

cuja interação permite a eficiência e a eficácia da gestão de processos e documentos do Judiciário brasileiro.

(B) Conjunto de procedimentos e operações técnicas re-ferentes à produção, tramitação, uso, avaliação e ar-quivamento dos documentos em fase corrente e inter-mediária, visando sua eliminação ou seu recolhimento para a guarda permanente no Judiciário brasileiro.

(C) Conjunto organizado de políticas, procedimentos, pessoas, equipamentos e programas computacio-nais que produzem, processam, armazenam e pro-veem acesso à informação proveniente de fontes in-ternas e externas para apoiar o desempenho das atividades do Judiciário brasileiro.

(D) Conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não-estruturada das instituições do Judiciário brasileiro, que pode ser dividido nas se-guintes funcionalidades: captura, gerenciamento, ar-mazenamento e distribuição.

(E) Conjunto de tecnologias utilizadas para produzir, ge-renciar a tramitação, receber, armazenar, dar acesso e destinar documentos no ambiente eletrônico do Judiciário brasileiro. Pode compreender um software particular, um determinado número de softwares inte-grados − adquiridos ou desenvolvidos − ou uma com-binação desses. Envolve um conjunto de procedi-mentos e operações técnicas característicos deste sistema.

_________________________________________________________

57. A formação e manutenção de processos no Judiciário, se-gundo o MoReq-Jus versão 1.0, obedecem as regras especificas que os diferenciam dos dossiês. O dossiê é entendido como um conjunto de documentos relacionados entre si, tratados como uma unidade, e agregados por se reportarem a um mesmo assunto. O processo diferencia-se do dossiê, basicamente, por ser constituído de documentos oficialmente reunidos (A) na área de tecnologia e segurança da informação. (B) por membros da equipe de redação oficial. (C) no decurso de uma ação administrativa ou judicial. (D) de forma automatizada, conforme descrito na meto-

dologia de planejamento e implantação. (E) por meios eletrônicos e que tenham sido avaliados

pela equipe de segurança da informação.

58. Segundo o MoReq-Jus versão 1.0, a metodologia de pla-nejamento e implantação de um programa de gestão de processos e documentos estabelece passos, não neces-sariamente sequenciais, podendo ser desenvolvidos em diferentes estágios, interativa, parcial ou gradualmente, de acordo com as necessidades da instituição. O passo que consiste em identificar que documentos devem ser produ-zidos, determinar a forma documental que melhor satis-faça cada atividade desempenhada e definir quem está autorizado a produzir cada documento é chamado de: (A) Avaliação dos sistemas existentes. (B) Identificação das exigências a serem cumpridas para

a produção de documentos. (C) Identificação das estratégias para satisfazer as exi-

gências a serem cumpridas para a produção e armazenamento de documentos.

(D) Projeto e implementação do sistema de gestão de

processos e documentos. (E) Levantamento preliminar.

_________________________________________________________

59. A metodologia de planejamento e implantação de um programa de gestão de processos e documentos do MoReq-Jus versão 1.0 estabelece 8 passos. O passo de Monitoramento e Ajustes, consiste em (A) identificar que documentos devem ser produzidos,

determinar a forma documental que melhor satisfaça cada atividade desempenhada e definir quem está autorizado a produzir cada documento.

(B) colocar em produção o objeto do projeto e da imple-

mentação por meio de procedimentos de carga de dados, conversão de dados e migração de sistemas.

(C) projetar um sistema de gestão que incorpore as es-

tratégias selecionadas no passo anterior, que atenda às exigências identificadas e documentadas.

(D) identificar e avaliar o sistema de gestão de proces-

sos e documentos, bem como outros sistemas de informação e comunicação existentes.

(E) recolher, de forma sistemática, informação sobre o

desempenho do sistema de gestão de processos e documentos.

_________________________________________________________

60. Uma função de resumo é um método criptográfico que, quando aplicado sobre uma informação, independente do tamanho que ela tenha, gera um resultado único e de tamanho fixo, chamado ...... . O código é gerado de tal forma que não é possível realizar o processamento inverso para se obter a informação original e que qualquer alteração na informação original produzirá um código distinto. Apesar de ser teoricamente possível que infor-mações diferentes gerem códigos iguais, a probabilidade disto ocorrer é bastante baixa.

A lacuna acima é corretamente preenchida por:

(A) texto cifrado (B) chave autenticadora (C) bloco criptográfico (D) hash (E) chave pública

Caderno de Prova ’M13’, Tipo 001

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14 MPEMA-An. Min.-Seg. da Informação-M13

Discursiva − Redação

Atenção: − Na Prova Discursiva − Redação, deverão ser rigorosamente observados os limites mínimo de 20 (vinte) linhas e máximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribuídos à Redação.

− Em hipótese alguma o rascunho elaborado pelo candidato será considerado na correção da Prova Discursiva − Redação pela Banca Examinadora.

Numa acepção mais ampla, patrimônio público é o conjunto de bens e direitos que pertencem não a um

determinado indivíduo ou entidade, mas a todos os cidadãos, para os quais o Estado e a Administração

existem.

(Garcia, Mônica Nicida. Patrimônio público. In: Escola Superior do Ministério Público da União. Dicionário de direitos humanos. Disponível em: <http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-index.php>. Adaptação)

Com base no que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:

O Ministério Público e a defesa do patrimônio comum

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