Juntos estamos construindo o CBO médico oftalmologista. · 2019. 9. 27. · Juntos estamos...

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Seguindo um preceito básico da vida democrática, o JORNAL OFTALMOLÓ- GICO JOTA ZERO publica nesta edição aquilo que a diretoria eleita em se- tembro de 2007 realizou em cum- primento ao mandato representativo que recebeu dos médicos oftalmolo- gistas do Brasil. Nossa intenção é provocar o debate e a maior participação de cada as- sociado na vida da entidade máxima da especialidade. O fortalecimento do CBO, a prestação de serviços ao associado, a priori- zação do ensino e a vontade de mudar sempre para melhor foram os para- digmas que nos animaram neste ano que passou. Nas reuniões para preparar este do- cumento, muitas idéias foram lança- das para servir de título que pudesse mostrar aos oftalmologistas a impor- tância e a seriedade com que o en- caramos, mas sem a solenidade e o formalismo de títulos como “Relatório de Gestão”, “Balanço das Atividades da Diretoria” e outros que tais. Conseguimos chegar à constatação que esta lista de fatos e situações, fruto do trabalho daqueles que com- 8 Nossa intenção é provocar o debate e a maior participação de cada associado na vida da entidade máxima da especialidade. 9 www.cbo.com.br Diretoria do CBO - Gestão 2007/2009: Wallace Chamon, Homero Gusmão de Almeida, Hamilton Moreira, Nilo Holzchuh e Adamo Lui Netto Realizações 2007/2008 { C B O põem o CBO é mais do que um rela- tório ou um balanço de realizações: é uma forma de implementar o diálogo cada vez mais necessário e que queremos cada vez mais intenso entre o CBO e a razão maior de sua exis- tência: o médico oftalmologista. Por isto pedimos, como colegas que somos antes de tudo, que mesmo que seja para criticar da forma mais ás- pera ou para elogiar com grande par- cimônia, que você venha participar deste grande diálogo e constatar que.... Juntos estamos construindo o CBO

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Seguindo um preceito básico da vidademocrática, o JORNAL OFTALMOLÓ-GICO JOTA ZERO publica nesta ediçãoaquilo que a diretoria eleita em se-tembro de 2007 realizou em cum-primento ao mandato representativoque recebeu dos médicos oftalmolo-gistas do Brasil.Nossa intenção é provocar o debate ea maior participação de cada as-sociado na vida da entidade máximada especialidade.O fortalecimento do CBO, a prestaçãode serviços ao associado, a priori-zação do ensino e a vontade de mudar

sempre para melhor foram os para-digmas que nos animaram neste anoque passou. Nas reuniões para preparar este do-cumento, muitas idéias foram lança-das para servir de título que pudessemostrar aos oftalmologistas a impor-tância e a seriedade com que o en-caramos, mas sem a solenidade e oformalismo de títulos como “Relatóriode Gestão”, “Balanço das Atividadesda Diretoria” e outros que tais.Conseguimos chegar à constataçãoque esta lista de fatos e situações,fruto do trabalho daqueles que com-

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Nossa intençãoé provocar o debate e a maiorparticipação decada associadona vida da entidademáxima daespecialidade.

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Diretoria do CBO - Gestão 2007/2009: Wallace Chamon, Homero Gusmão de Almeida,

Hamilton Moreira, Nilo Holzchuh e Adamo Lui Netto

Realizações2007/2008

{ C B O

põem o CBO é mais do que um rela-tório ou um balanço de realizações: éuma forma de implementar o diálogocada vez mais necessário e quequeremos cada vez mais intenso entreo CBO e a razão maior de sua exis-tência: o médico oftalmologista.Por isto pedimos, como colegas quesomos antes de tudo, que mesmo queseja para criticar da forma mais ás-pera ou para elogiar com grande par-cimônia, que você venha participardeste grande diálogo e constatarque....

Juntos estamos construindo o CBO

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Em 18 de outubro de 2007, o presi-dente do CBO, Hamilton Moreira, o vi-ce-presidente, Homero Gusmão de Al-meida, o secretário geral, Nilo Holz-chuh, os integrantes do Conselho deDiretrizes e Gestão (CDG) da entidade,Marcos Ávila, Harley E. A. Bicas e Eli-sabeto Ribeiro Gonçalves e o presi-dente da Sociedade Catarinense deOftalmologia, Valdemar Valsechi, par-ticiparam de reunião da Comissão deTrabalho, Administração e Serviço Pú-blico (CTASP) da Câmara dos depu-tados, quando defenderam a posiçãoda Oftalmologia brasileira nos deba-tes sobre o Projeto de Lei nº 7.703/06,que regulamenta o exercício da Me-dicina, conhecida como a Lei do AtoMédico.A reunião da CTASP foi convocada pe-lo relator do projeto na Câmara, de-putado Edinho Bez (PMDB/SC) e con-tou com a participação de represen-tantes do CBO, do Conselho Federalde Medicina, da Federação Nacionaldos Médicos, da Associação MédicaBrasileira e do Ministério da Saúde.A principal bandeira dos representan-tes da especialidade foi a manuten-ção do inciso X do artigo 4º do projeto,que garante que estabelece entre as“atividades privativas do médico” a

“prescrição de órteses e prótesesoftalmológicas”.Na avaliação de Hamilton Moreira, aparticipação dos oftalmologistas naAudiência Pública foi extremamentefavorável: “conseguimos colocar nos-sos argumentos com clareza, mos-tramos que temos a Constituição Fe-deral ao nosso lado já que ela as-segura, em seu artigo 196, que a Sa-úde é direito de todos e dever do Es-tado e que, portanto, o País não podecriar um canal paralelo de atendi-mento à saúde ocular da população.Temos que investir para que todospossam ter acesso à boa medicina e àprevenção das doenças oculares, oque passa, necessariamente, pelaconsulta médica”.Além da participação na reunião daCTASP, o CBO acompanha de perto asatividades do Congresso Nacional emtodos os pontos que afetem no exer-cício da Oftalmologia e integrantes dadiretoria estiveram várias vezes emBrasília para prestar esclarecimentosaos parlamentares de todos os par-tidos.O deputado Edinho Bez ainda nãoapresentou seu relatório sobre o Pro-jeto 7.703/06•

A apresentação dos planos da gestão2007/2009 do Conselho Brasileiro deOftalmologia e a apresentação de pro-postas de parcerias com as empresasdo setor foram os principais objetivosda reunião realizada em 19 de outubroentre a diretoria do CBO, representan-tes das Sociedades de subespeciali-dades filiadas à entidade, representan-tes da Federação das CooperativasEstaduais de Serviços Administrativos

em Oftalmologia e representantes dasprincipais empresas do segmento oftál-mico. A reunião foi coordenada pelopresidente do CBO, Hamilton Moreira efoi iniciada com uma homenagem aoex-presidente Harley E. A. Bicas. Como resultado desta primeira reunião,foram estabelecidas negociações queconcluíram com o estabelecimento deparcerias entre o CBO e as seguintesempresas: Alcon Brasil; Allergan Produ-

tos Farmacêuticos Ltda.; Johnson &Johnson Vision Care; Essilor e Vistatek.A parceria estabelecida possibilita oaporte de recursos financeiros que sãoinvestidos nas iniciativas educacionaisdo CBO, no aumento dos benefíciosconcedidos aos associados e no apri-moramento da comunicação da enti-dade com os oftalmologistas e com asociedade•

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Hamilton Moreira, Marcos Ávila e Elisabeto Ribeiro Gonçalves

na sessão da CTASP

...a Saúde é direito de todos e dever do Estadoe que, portanto, o País não pode criar um canalparalelo de atendimento à saúde ocular da população...

C B OCBO apóia o Inciso X do Artigo 4º da Lei do Ato Médico

O presidente da Câmara dosDeputados, Arlindo Chinaglia,

dirigindo a sessão

Aspecto do encontro Homenagem ao ex-presidente Harley E. A. Bicas

Em sua primeira manifestação pública depois de eleito presidente do CBO, em setembro de 2007,

durante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia,Hamilton Moreira divulgou aqueles que seriam

os três eixos de sua gestão:

Educação; Valorização do Associado;

e Ação Institucional.

Diretoria do CBO apresenta plano e propõe parcerias

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Redução no custo das inscrições;

Implantação do Dia Especial;

Implantação dos Cursos de Ins-trução;

Novas sistemáticas para a reali-zação de Simpósios;

Novas sistemáticas para a apre-sentação de temas livres, pôsteres, ví-deos e casos clínicos;

Remodelação da Programação Ci-entífica para ressaltar os temas re-lacionados à prevenção da cegueira e

à reabilitação visual sem limitar o ca-ráter abrangente do congresso;

Implantação da opção do pales-trante inscrito e presente no eventoter o valor da sua inscrição devolvido;

Implantação de sistema de ava-liação das atividades do congresso;

Institucionalização da participaçãoda Academia Americana de Oftlamo-logia e da Associação Pan-Americanade Oftalmologia na programação doevento com a realização do SimpósioPan-Americano (05 de setembro)•

Mudanças efetuadas no XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

Durante o XVIII CongressoBrasileiro de Prevenção daCegueira e Reabilitação Visualserá oficializada a adesão doConselho Brasileiro deOftalmologia ao OphthalmicNews & Education (O.N.E.),poderoso recurso educacionalon-line desenvolvido pelaAcademia Americana deOftalmologia (AAO).

O programa de educaçãocontinuada on-line quepossibilita acesso fácil e rápidoa pesquisas, casos clínicos,vídeos de cirurgias e exames,com possibilidade de acessohierarquizado a vários níveis de

informações relevantes sobretodas as áreas daespecialidade. Permite tambémacesso a bibliotecas epublicações especializadas,além de uma série de outraspossibilidades úteis para omédico oftalmologista.

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A revista Arquivos Brasileiros de Oftalmologia(ABO) passou por expressiva reformulaçãointerna com o objetivo de aprimorar o processode seleção e edição das matérias publicadas. O cargo de Editor Chefe continuou sendo ocu-pado por Harley E. A. Bicas. Foram nomeadostrês co-editores: Cristina Muccioli, Mauro Cam-pos e Paulo E. Corrêa Dantas. Também houvealterações na lista dos editores associados edos integrantes do Conselho Editorial.Na avaliação do Editor Chefe da publicação, “osA.B.O. prosseguem em seus enfretamentos denovos desafios, com o entendimento de que sejaelemento refletor do crescimento contínuo denossa oftalmologia e, ao mesmo tempo, fatorcom que ela se consolida no conceito interna-cional”•

C B O

Aprimoramentos nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Mudanças no Jota Zero

O Boletim CBO começou a circular em1986, na forma de folhetos mimeogra-fados expedidos pelo correio. Não ti-nha data de publicação, periodicidadee geralmente tinha o formato de umafolha de papel ofício, dobrada na me-tade, impressa em frente e verso (qua-tro páginas de 21cm x 14cm). Em 1991, o JORNAL OFTALMOLÓGI-CO JOTA ZERO começou a ser im-presso em papel jornal e a partir deentão tentou-se manter uma periodi-cidade bimensal e introduzir constan-tes aprimoramentos gráficos na sua

elaboração. No último ano, a agência de propa-ganda Ronda foi encarregada de dia-gramar o Jornal Oftalmológico JotaZero, fazendo com que a apresenta-ção gráfica da publicação se tornassemais leve e a apresentação das ma-térias mais convidativa para a leitura.As capas passaram a ser mais tra-balhadas artisticamente. As seçõespassaram por reformulações sempretendo como eixo aprimorar a apre-sentação gráfica para incentivar aleitura•

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Transformar a adversidade em suces-so, a crise em vitória: esta é a ava-liação resumida mais adequada paraum conjunto de acontecimentos ini-ciado com o aparecimento da perso-nagem Fernanda (protagonizado pelaatriz Julia Almeida), na novela “DuasCaras” do autor Aguinaldo Silvadizendo-se optometrista, examinandopacientes da fictícia comunidade dePortelinha, prescrevendo óculos e len-tes de grau no balcão do estabeleci-mento óptico em que trabalhava. Co-mo agravante, a trama da novela e ocarisma da atriz tornavam a persona-gem extremamente simpática ao pú-blico.Gestões realizadas conjuntamente pe-la diretoria do CBO e da SociedadeBrasileira de Oftalmologia junto aoNúcleo de Novelas da Rede Globo deTelevisão, que deixaram bem claroque a Oftalmologia brasileira não ti-nha qualquer intenção de censurar acriação artística, mas demonstrar suapreocupação com a saúde ocular dapopulação e com o respeito à legis-lação em vigor, fizeram com que amelhor solução fosse encontrada eFernanda deixasse de praticar o exer-cício ilegal da medicina.Os entendimentos com a rede Globode Televisão, entretanto, não pararame as várias reniões realizadas resulta-ram na criação e veiculação pela

maior rede de televisão aberta do Paísde uma campanha publicitária aler-tando sobre a importância da consultaoftalmológica a partir dos 40 anos deidade. O filme “Visões”, de 30 segun-dos, produzido graciosamente pelaCentral Globo de Produções a partir desubsídios e informações oferecidaspelos representantes das duas enti-dades de representação nacional daespecialidade, foi veiculado a partirde 02 de julho por duas semanas, a-pós esse período, teve sua utilizaçãoliberada em outras ações sociais oumesmo para veiculação em outras e-missoras de TV. O filme pode ser assistido no sitehttp://br.youtube.com/watch?v=WRNIHMHxIgQ

De acordo com a avaliação do pre-sidente do CBO, Hamilton Moreira,além da conquista política e socialque a campanha veiculada pela redeGlobo de televisão representou, aemissora reconheceu a necessidadede se manter fiel aos princípios deprestação de serviços à comunidade eofereceu significativa contribuição àOftalmologia brasileira que, se fosseconvertida em termos financeiros, sig-nificaria o desembolso de pelo menosR$ 40 mil pela produção do filme evalores situados entre R$ 30 mil e R$380 mil por cada exibição•

“Embora a atuação do CBO tenha múl-tiplos aspectos, seu núcleo está liga-do ao ensino da especialidade. E em-bora o ensino da especialidade tenhamúltiplos aspectos, seu núcleo está li-gado à realização da Prova Nacionalde Oftalmologia, cuja realização en-volve uma complexa cadeia de deci-sões e ações que exigem a partici-pação de dezenas de pessoas e váriasinstituições, vários meses de plane-jamento e trabalho e anos de experi-ências acumuladas. Quem presta aprova ou quem apenas examina suaaplicação sem ter participado da ela-boração, raramente consegue ter idé-ia da complexidade que está por trásdaquele “caderninho” de questões ”.Esta é a avaliação do coordenador daComissão de Ensino do CBO, PauloAugusto de Arruda Mello acerca daProva Nacional de Oftalmologia, quecomeça a ser aplicada anualmente naterceira sexta-feira do mês de janeiro.Atualmente, é obrigatória aos alunosdos cursos de especialização emOftalmologia credenciados pelo CBO

e aberta aos médicos formados hámais de sete anos que preencham de-terminadas condições de exercício daespecialidade e de currículo e que es-tejam interessados em obter o Títulode Especialista em Oftalmologia emi-tido pelo CBO/AMB.Em 2008, a Prova Nacional de Oftal-mologia foi realizada em duas etapascom três provas diferenciadas: a pri-meira, teórica, ocorrida em 17 de ja-neiro; a segunda, teórico-prática, nodia seguinte e a terceira prova, prá-tica, já na segunda e última etapa, foiaplicada algumas semanas depois aosaprovados das duas fases anteriores. Ao todo, 445 médicos submeteram-sea esta maratona de testes, dos quais267 originários dos cursos de especia-lização em Oftalmologia credenciadospelo CBO, 85 provenientes da resi-dências médicas credenciadas pelaComissão Nacional de ResidênciaMédica (CNRM, órgão do Ministérioda Educação) e 103 candidatos inde-pendentes.O primeiro grupo contou com 213aprovados nas duas primeiras provas(87,30%), o segundo grupo com 56(65,88) e no grupo dos independentesapenas 29 (28,16%) médicos rece-beram o direito de requererem o Títulode Especialista em Oftalmologia.“Nossa intenção não é fazer uma pro-va difícil ou torná-la um funil para aobtenção do Título de Especialista emOftalmologia, mas medir da melhorforma possível o conhecimento da-queles que vão cuidar da saúde ocular

da população brasileira, levando emconta que vão exercer uma especiali-dade médica que tem sido objeto deprogressos técnico-científicos extre-mamente rápidos e cujo grau de exi-gência vem crescendo de forma cons-tante”, explica Arruda Mello.As questões são elaboradas por umgrupo de médicos-técnicos profissio-nalizado. Posteriormente professoresligados à Comissão de Ensino anali-sam detalhadamente cada questãoexaminando sua importância, seuconteúdo, formato e necessidade noprocesso de habilitação ao Título deEspecialista em Oftalmologia.Em 2008, para a primeira etapa (duasprimeiras provas) foram elaboradas300 questões: 100 de ciências básicas(anatomia, fisiologia, embriologia,histologia, farmacologia, óptica, ge-nética e patologia), 150 de oftalmo-logia aplicada (córnea, retina e vítreo,refração, glaucoma, catarata, úvea,estrabismo, oncologia ocular, viaslacrimais, órbita, plástica, lente decontato, neuroftalmologia, visão sub-

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A atriz Julia Almeida caracterizadacomo a personagem Fernanda

...a emissora reconheceu a necessidade de semanter fiel aos princípiosde prestação de serviços à comunidade e ofereceusignificativa contribuição à Oftalmologia brasileira...

C B ODuas Caras: a superação da adversidade

Encontro de 18 de abril: Hamilton Moreira (CBO),

José Roberto Rondão (Ronda), José Land Neto (Rede Globo),

Luiz Carlos Portes (SBO) e FlávioCarvalho de Oliveira (Rede Globo)

Aplicação da Prova em São Paulo

O presidente do CBO fala aos candidatos

Comissão de Ensino

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normal e prevenção à cegueira) e 50questões teórico-práticas com ima-gens (córnea, retina e vítreo, glau-coma, catarata, úvea, estrabismo, on-cologia ocular, viaslacrimais, órbita,plástica, neuroftalmologia). Todas asquestões foram elaboradas baseadasna Bibliografia Mínima Nacional, dis-cutida e aprovada pela Comissão deEnsino e divulgada aos candidatos noEdital da Prova. Nesta fase, as per-guntas eram de múltipla escola, comquatro alternativas (uma correta), evi-tando-se questões negativas (de pro-curar a alternativa errada).De acordo com o coordenador da Co-missão de Ensino, as questões sãoelaboradas obedecendo a uma clas-sificação pré-estabelecida em 5 níveisque vai do nivel 1 (fácil) até nível 5(muito difícil) e a prova é planejadapara manter uma proporção de aproxi-madamente 60% de questões nível 1

e 2, enquanto que as questões denível 4 predominam nas áreas queapresentam maior número de ques-tões, como glaucoma, córnea, refra-ção. Não são incluídas questões con-sideradas de nível 5, da mesma formaque não são utilizadas perguntas quefizeram parte da Prova Nacional deOftalmologia nos últimos dez anos,que tenham como base condutas quenão são de aceitação pública ou quefazem parte da rotina específica dedeterminado serviço. Por fim, existe ocuidado de evitar questões em cadeia,situação em que se o candidato nãosouber uma, erra as seguintes e asperguntas que podem ser respondidasatravés da exclusão de alternativas.Também em 2008, a Prova Nacionalde Oftalmologia passou a ser aplicadaapenas em São Paulo e Brasília, porquestões de economia e racionaliza-ção da logística.

Os resultados da Prova Nacional deOftalmologia são tabulados e os cur-sos cujos alunos obtiverem os maio-res índices de reprovação por doisanos consecutivos são vistoriadospela Comissão de Ensino do CBO e,caso os problemas encontrados nãosejam sanados, correm o risco de des-credenciamento.“Toda esta evolução não é arbitrária,mas fruto de trabalho e discussõesque envolvem as sucessivas diretoriasdo CBO, os integrantes da Comissãode Ensino da entidade, coordenadorese professores dos cursos de especi-alização e dezenas de profissionais detodo o Brasil, sempre com o propósitode avaliar da melhor forma e valorizaro máximo possível o Título de Especi-alista em Oftalmologia”, conclui ocoordenador da Comissão de Ensinodo CBO, Paulo Augusto de ArrudaMello•

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Resultado Final da Prova Nacional de Oftalmologia de 2008

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Durante a Prova O secretário geral do CBO aplicando a prova em Brasília

Aplicação da Prova em Brasília

Em 06 de setembro de 2008, durante o XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, será realizado o Exame de Suficiência CategoriaEspecial para obtenção do Título de Especialista em Oftalmologia, aberto a médicosformados há 15 anos ou mais com prática comprovada em atendimento oftalmlógico há pelo menos seis anos. Este exame tem caráter excpcional, foi elaborado levando

em conta que os candidatos encontram-se há vários anos na prática profissional e contará com a participação de 167 candidatos.

O aluno de cursos de especialização em Oftalmologia credenciados pelo CBO que obtém a melhormédia nas provas teórica e teórico-prática da Prova Nacional de Oftalmologia recebe como

prêmio inscrição, passagem e estadia para participar do encontro da Association for Research inVision and Ophthalmology (ARVO) daquele ano, da mesma forma que o coordenador do curso deespecialização cujos alunos obtenham a melhor média nos últimos quatro anos. Os prêmios são

custeados pela Allergan. Em 2008 os vencedores foram Felipi Zambon, aluno da USP e Newton Kara José, professor da

mesma USP. Já o aluno do curso de especialização que detém a melhor média daquele ano e queobtém a maior nota entre seus colegas recebe o Prêmio Maimônides - Beca Marcos Lottenberg,que consiste em passagem e estadia de um mês em Israel, com direito a estágio acadêmico em

instituição universitária daquele país. O Prêmio Maimônides é oferecido anualmente por umacomunidade de oftalmologistas de confissão israelita. Neste ano, o vencedor foi Rodrigo Sanchez

Oliveira, da Sociedade Beneficiente Santa Casa de Campo Grande.

{ }

{ }Candidatos vindos deCursos Credenciados Ex-alunos Candidados vindos de

residências do MECCandidatos

Independentes Total

Inscritos 253 14 92 116 475

Ausentes 09 01 07 13 30

Presentes 244 13 85 103 445

Reprovados 31 09 29 74 143

Aprovados 213 04 56 29 302

% aprovados 87,3 30,77 65,88 28,16 67,87

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“O Senado Federal se propôs a realizar uma obra histórica, aoreunir, modernizar e consolidar toda a legislação federalrelacionada com a Saúde de forma lógica e sistemática, através dadiscussão do Projeto de Lei 619/07. E a Oftalmologia brasileiraveio, mais uma vez, manifestar sua vocação de participação aocolocar-se à disposição do relator do projeto para prestar todos osesclarecimentos necessários relacionados à saúde visual e ocularda população”. Foi desta forma que o ex-presidente e atual integrante doConselho de Diretrizes e Gestão do CBO, Marcos Ávila analisou areunião que manteve com o Senador Augusto Botelho (PT/RR) em14 de fevereiro. Botelho é o relator do Projeto de Lei 619/07, deautoria do Senador Tião Viana (PT/AC) na Comissão de AssuntosSociais (CAS) do Senado. A reunião também contou com aparticipação de Edson de Oliveira Andrade (presidente do CFM),Wirlande da Luz (coordenador da Comissão de Assuntos Políticosdo CFM/AMB) e Luc Weckx (diretor da AMB). O Projeto de Lei619/07 tem o objetivo de reunir e racionalizar todos os dispositivoslegais relacionados à saúde•

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Marcos Ávila (CBO), Wirlande da Luz (Coordenador da Comissão de Assuntos Políticos CFM/AMB), Senador Augusto Botelho, Edson de Oliveira Andrade (presidente do CFM) e Luc Weckx (diretor da AMB)

Geraldo Vicente de Almeida

Homero Gusmãode Almeida

Paulo Augusto de Arruda Mello

Projeto de Lei 619/07

Comissão de Prevenção da Cegueira do Conselho Brasileiro de Oftalmologia está realizando estudomulticêntrico abrangendo todo o Brasil para determinar as causas de baixa visão que afetam

os pacientes que procuram os serviços de atendimento oftalmológico. Os resultados do trabalho serão apresntados no XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual.{ }

O presidente do CBO, HamiltonMoreira, nomeou os professoresGeraldo Vicente de Almeida, HomeroGusmão de Almeida e Paulo Augustode Arruda Mello como relatores doTema Oficial do XXXVI CongressoBrasileiro de Oftalmologia, queocorrerá em 2011: Diagnóstico doGlaucoma

Em 14 de fevereiro, foi decidido queos médicos oftalmologistas seriam osresponsáveis pela realização dos e-xames oftalmológicos do Programa deEducação Integral do Distrito Federal,como fruto de reunião mantida entrerepresentantes de entidades médicase o secretário extraordinário de Edu-cação Integral do Governo do DistritoFederal (GDF), Alcenir Guerra.

Quando o programa de atendimentointegral dos alunos matriculados nasescolas públicas começou a ser dis-cutido, foram feitas gestões para que

o exame oftalmológico dos estudan-tes fosse realizado por pessoas semformação médica ligados ao comércioóptico, numa clara tentativa de levar oGDF a cometer uma ilegalidade e co-locar em risco a saúde ocular da po-pulação atendida. A reunião de 14 de fevereiro ocorreuna sede administrativa do governo econtou com a participação de Pro-cópio Miguel dos Santos e RogérioNóbrega (representando a SociedadeBrasiliense de Oftalmologia - SBrO),Dennis Burns (representante da So-ciedade de Pediatria do Distrito

Federal), Ricardo Castanheira (Co-ordenador da Oftalmologia do GDF),Canrobert Oliveira (oftalmologista deBrasília), Mariza Ferraz (Coordenadorado COMPP/GDF) e Lucia Maria Neves(CBO). Após a discussão e análise, fi-cou acordado que o exame deve serfeito por médicos oftalmologistas.

As articulações que resultaram narealização do encontro foram efeti-vadas pelo presidente do CBO, Ha-milton Moreira e pelo integrante doConselho de Diretrizes e Gestão doCBO, Marcos Ávila•

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia renovou oconvênio com o Banco do Brasil que abre a seusassociados a possibilidade de ober empréstimospara compra de equipamentos médicos e deinformática para clínicas e consultórios.O convênio permite que o pagamento doempréstimo seja feito em até 96 meses (compossibilidade de 24 meses de carência) com osmenores juros do mercado: Taxa de Juros deLongo Prazo (TJLP) do BNDES, acrescida de 4%•

Programa de Educação Integral do Distrito Federal

CBO renova com o Banco do Brasil

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Notas Jurídicas

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O lançamento do XXXV CongressoBrasileiro de Oftalmologia (24 a 27 deagosto de 2009) foi feito em 28 demarço de 2008, em Belo Horizonte,numa solenidade que contou com aparticipação de mais de 400 médicosoftalmologistas do Estado, autorida-des e representantes de entidades li-gadas à especialidade. O encontrotambém teve o propósito de prestarhomenagem ao deputado federal Ra-fael Guerra (PSDB/MG) por sua atu-ação constante em defesa da saúdeocular da população brasileira.

A cerimônia de 28 de março tambémmarcou o lançamento da logomarcado XXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia, idealizada e desenvol-vida pelo artista plástico mineiro Car-los Bracher•

Comissão Executiva do XXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia - Belo Horizonte

24 a 27 de agosto de 2009

Presidente de HonraHamilton Moreira

Presidentes da ComissãoExecutiva

Elisabeto Ribeiro Gonçalves e João Agostini Netto

Vice-presidentesChristiano Fausto B. Santos,

Fernando Cançado Trindade, HomeroGusmão de Almeida e Paulo Peret

SecretáriosMiguel Laudelino Fernandes e

Wagner Duarte BatistaTesoureiros

Aierson Faria Júnior e Carlos HelerRibeiro Diniz

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C B ORemodelação do Departamento Jurídico

XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia - 2009

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Maria Laura Conti Nunes, Maurício RheinFélix e Juliana Keiko Zurekan, integrantes do Departamento Jurídico do CBO

A nova estruturação do DepartamentoJurídico da entidade estabeleceu umasistemática capaz de manter a atua-ção em defesa da saúde ocular da po-pulação e das prerrogativas profis-sionais dos médicos oftalmologistasem vários pontos do território na-cional e, ao mesmo tempo, respondera consultas por telefone ou e-mail a

respeito de todos os assuntos que en-volvam questões legais, de acordocom seu novo coordenador, o advo-gado Maurício Rhein Félix.Rhein esclarece que a nova estrutu-ração não significa a implantação deum serviço de assistência jurídicapara acompanhamento de processos:“Após a consulta, o oftalmologista de-ve tomar as providências que julgarconveniente e que podem, eventual-mente, requerer a contratação de umescritório de advogacia ou de um pro-fissional de sua confiança”, afirmou.

A atual estrutura do DepartamentoJurídico do CBO também permite aatuação da entidade no campo cor-relato de combate aos roubos e furtosde consultórios e clínicas oftalmoló-gicas (veja matéria na página 49).Outro campo de atuação do Depar-tamento Jurídico em benefício do as-sociado do CBO será no fornecimentode Termos de Consentimento Esclare-cido, documentos nos quais os pa-cientes concordam com a realizaçãode procedimentos cirúrgicos propos-tos pelos médicos•

PORTARIA OBTIDA NAVIGILÂNCIA SANITÁRIA

Após a vitória obtida em favor da sa-úde pública com a expedição de Por-taria pela Vigilância Sanitária deMinas Gerais, em março deste ano,ficou claro que este deve ser o ca-minho jurídico a ser seguido paragarantir a proteção dos usuários dossistemas de saúde. Além de eficiente,a medida jurídica impede, de imedi-ato, a atividade pelos não médicos.

PLANTÃO JURÍDICO SOBREASSUNTO PREVIDENCIÁRIO

O Departamento Jurídico do CBO es-tará disponibilizando ao associado a

partir de 13 de agosto, das 14h às18h, plantão semanal para esclareci-mento de dúvidas relacionadas aquestões previdenciárias como pen-são, aposentadoria entre outros be-nefícios. A assessoria é meramenteconsultiva, e não obriga o associadode contratar os serviços particularesdo advogado em questão.

AÇÕES DO PLANO VERÃO EPLANO COLLOR

O mês de dezembro será o prazo finalpara os associados do CBO reque-rerem as perdas e pleitearem expur-gos na justiça relacionados ao planoverão. O Departamento Jurídico estáa disposição do associado para in-

gressar com a ação competente me-diante, apenas, ao pagamento decustas. O mesmo vale para ações quevisam reaver as perdas em razão doplano Collor. Será necessário para oajuizamento das ações do Plano Verãoos extratos bancários dos meses dejaneiro e fevereiro de 1989.

ISENÇÃO DE ICMS NAIMPORTAÇÃO DE APARELHOS

O Departamento Jurídico dispõe deestudos para a proposição de manda-do de segurança para obter a isençãode ICMS nas importações de apa-relhos oftalmológicos e materiais mé-dicos-hospitalares.

Homenagem ao Deputado Rafael Guerra João Agostini Netto, Rafael Guerra, Elisabeto Ribeiro Gonçalves e Hamilton Moreira

Em comemoração ao Dia Nacional da Saúde Ocular e ao Dia do Oftalmologista - 07 de Maio - o Conselho Brasileiro de Oftalmologia elaborou um hot site com informações

sobre DMRI, Catarata e Glaucoma, que durante semanas aparecia assim que fosse aberta a home page da entidade: www.cbo.com.br }{

Page 8: Juntos estamos construindo o CBO médico oftalmologista. · 2019. 9. 27. · Juntos estamos construindo o CBO. 10 11 Em 18 de outubro de 2007, o presi-dente do CBO, Hamilton Moreira,

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tes professores e pesquisadores emcada matéria e segmentados da formamais adequada para permitir a har-monia entre sua finalidade didática e arealidade atual da Oftalmologia e desuas subespecialidades”.Esta é a avaliação do presidente doCBO, Hamilton Moreira, a respeito daSérie Oftalmologia Brasileira, com-posta de dezesseis livros, que será lan-çada durante o XVIII Congresso Bra-sileiro de Prevenção da Cegueira eReabilitação Visual.A concretização da Série OftalmologiaBrasileira representa a continuidade deum trabalho e a realização de um marcona história da especialidade.Ao mesmo tempo em que a obra eraelaborada, a diretoria do CBO entrou emnegociações com as empresas par-

1) Bases da OftalmologiaPatologia: Roberto L. MarbackAnatomia/Histologia:Nicomedes Ferreira FilhoFarmacologia: Acácio Alves de S. Lima FilhoGenética: Juliana M. Ferraz SallumFisiologia: Adalmir Mortera DantasEmbriologia: Adalmir Mortera Dantas

2) Semiologia BásicaCarlos Augusto Moreira

3) Doenças Externas Ocularese CórneaAna Luiza Holfling-LimaMaria Cristina N. DantasMilton Ruiz Alves

4) GlaucomaPaulo Augusto de Arruda MelloRemo Susanna Júnior

5) Cristalino e CatarataCarlos Eduardo L. Arieta

“A Série Oftalmologia Brasileira é amaior obra, da maior instituição oftal-mológica brasileira, o CBO. Ao todo, são5.972 páginas, escritas por mais de 400professores, estes volumes apresentamde forma didática os conhecimentosconsolidados da ciência e da práticaoftálmológicas, elaborados por eminen-

Miguel PadilhaSamir Jacob Bechara

6) Retina e VítreoCarlos Augusto Moreira JúniorJacó LavinskyMarcos Ávila

7) Neuro-OftalmologiaAntonio Luiz ZangalliMário Luiz Ribeiro Monteiro

8) Óptica, Refração Ocular e Visão SubnormalPaulo SchorRicardo UrasSílvia Veitzman

9) EstrabismoHarley E.A. BicasCarlos Ramos Souza DiasHenderson Celestino de Almeida

10) Lentes de ContatoAdamo Lui Netto

Cleusa Coral-GhanemPaulo Ricardo de Oliveira

11) Cirurgia RefrativaMauro CamposRenato Ambrósio JúniorWallace Chamon

12) Uveítes e Oncologia OcularFernando Cesar AbibFernando OréficeJosé Vital FilhoJosé Wilson Cursino

13) Órbita, Sistema Lacrimal e OculoplásticaÓrbita: José Vital FilhoÓrbita: Antonio A. Velasco e CruzSistema Lacrimal: Silvana A. SchelliniOculoplástica: Suzana MatayoshiOculoplástica: Ana Rosa P. deFigueiredoOculoplástica: Guilherme HerzogNeto

14) Banco de Olhos e Transplantes Élcio SatoHamilton MoreiraLuciene Barbosa de Sousa

15) Iatrogenia eManifestações Oculares das Doenças SistêmicasPaulo Elias Corrêa DantasSérgio FelbergSérgio Kwitko

16) Perguntas e Respostas ComentadasPaulo Augusto de Arruda Mello

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C B OOftalmologia obtém conquista histórica

Série Oftalmologia Brasileira

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Depois de anos de negociação envol-vendo várias diretorias do ConselhoBrasileiro de Oftalmologia, o Ministé-rio da Saúde editou, em maio de 2008,portarias que possibilitam a criação deuma rede hierarquizada e integrada deatendimento oftalmologia à toda a po-pulação em todos os níveis, que inde-penda de conjunturas políticas, contem-plam várias reivindicações históricasdos médicos oftalmologistas e reajus-tam alguns valores praticados peloSistema Único de Saúde para proce-dimentos oftalmológicos.A portaria 957 do Ministério da Saúde,publicada no Diário Oficial da União em16 de maio, instituiu a Política Nacionalde atenção em Oftalmologia, ao passoque a Portaria 958, publicada no mesmodia, redefiniu a Política Nacional de Pro-cedimentos Cirúrgicos Eletivos de Mé-dia Complexidade, com significativasrepercussões nas cirurgias de cataratae nos procedimentos de controle da re-tinopatia diabética, entre outros. Porfim, a Portaria 288, da Secretaria de A-tenção à Saúde do Departamento de A-tenção Especializada do Ministério daSaúde (SAS/DAE/MS), publicada noDiário Oficial da União em 20 de maio,definiu as redes estaduais e regionaisde atenção em oftalmologia e esta-beleceu as condições para sua for-mação e funcionamento.As portarias foram resultado de anos denegociações lideradas pelo CBO ecoordenadas pelo ex-presidente e in-tegrante do Conselho de Diretrizes eGestão da entidade, Marcos Ávila para

quem a participação dos oftalmolo-gistas brasileiros possibilitará a criaçãodo “o melhor serviço de atendimentooftalmológico público do mundo”.Na avaliação de Marcos Ávila, os ins-trumentos assinados pelo ministro daSaúde abrem caminho para a melhordistribuição geográfica dos serviçosoftalmológicos e a racionalização daassistência prestada nos vários níveisde complexidade.A Política Nacional de Cirurgias Ele-tivas foi redefinida pela Portaria 958.Por esta redefinição, foram criados cin-co programas estratégicos, para osquais foram estabelecidos mecanismospara a redução do tempo de espera pelarealização dos procedimentos nelesconstantes e para a ampliação da ofertaà população. Os programas estratégicossão: ProgramaCegueira; Programa deRedução de Agravos em Otorrinola-ringologia; Programa de Ampliação deAcesso a Herniorrafias; Programa de In-cremento de Cirurgias Relacionadas àSaúde da Mulher; e Programa de Am-pliação de Acesso a Cirurgias Eletivasem Especialidades Diversas. No Progra-ma de Combate às Causas Prevalentes

de Cegueira, quatro patologias foramdefinidas como prioritárias: Catarata;Retinopatia Diabética; Glaucoma; eDegeneração Macular Relacionada àIdade. Os Procedimentos Contempladosno programa foram: facoemulsificaçãocom implante de lente intra-ocular rí-gida; facoemulsificação com implantede lente intra-ocular dobrável; facecto-mia com implante de lente intra-ocular;fotocoagulação a laser; capsulotomiaYag-laser; iridotomia a laser; fototrabe-culoplasatia a laser; panfotocoagulaçãoretiniana a laser; vitrectomia posterior;implante de prótese antiglaucomatosa;tratamento cirúrgico do glaucoma con-gênito; vitrectomia posterior com in-fusão de perfluorcarbono e endolasaer;vitrectomia posterior com infusão deóleo de silicone e endolaser e termo-terapia transpupilar.A entrega simbólica do texto das por-tarias aos representantes da Oftal-mologia brasileira foi realizada duranteo X Congresso Internacional de Cataratae Cirurgia Refrativa (Goiânia, 14 a 17 demaio), pelo Diretor do Departamento deAtenção Especializada da Secretaria deAtenção à Saúde do Ministério daSaúde, Alberto Beltrame.Como conseqüência da nova realidade,o Conselho Brasileiro de Oftalmologiaestá organizando o III Fórum Nacionalde Saúde Ocular (veja matéria na pá-gina 50) para conscientizar as lide-ranças oftalmológicas de todo o País danova realidade da saúde pública oculare para harmonizar os esforços entreautoridades, médicos e parlamentaresno sentido de implementar a política pre-conizada pelas portarias ministeriais•

O coordenador da Série, Milton RuizAlves, numa apresentação sobre o

trabalho

Alberto Beltrame faz a entrega simbólica do texto das portarias ao presidente do CBO. Da dir. para a esq.: Marcelo Ventura, Paulo César Fontes, Alberto Beltrame, Hamilton Moreira, Marcos Ávila, Newton Kara-José e Alexandre Taleb

Solenidade deentrega simbólica

do texto dasportarias

ceiras do CBO (Alcon, Allergan, Johnson& Johnson, Essilor e Vistatek), com aEditora Cultura Médica e com a EditoraGuanabara KooganS/A com o objetivode editar os livros em condições maisvantajosas para os médicos, alunos doscursos de especialização, residentes as-sociados ao conselho e aos serviços deatendimento oftalmológico e centros depesquisa da especialidade. Foi deci-dido também que o caráter de coleçãoda obra seria respeitado e que a co-mercialização será, sempre, de todos osvolumes agregados.A Série Oftalmologia Brasileira serácomposta pelos seguintes livros e seusrespectivos editores:

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• Instalação de ferramenta de busca“Procure seu médico” onde é divul-gado o mini-currículo do associado

(depois de autorização) que já contacom aproximadamente mil participantes; • Instalação de plataforma com todoo conteúdo dos 14 CD’s do Programade Educação Continuada (PEC) doCBO, já disponibilizado aos associ-ados em área restrita;

• Criação de área restrita com aces-so através de login e senha;• Instalação de formulário de cadas-tro de novos associadoson-line; • Instalação de formu-lário para cadastro de no-vos alunos dos CursosCredenciados on-line;• Instalação de meca-nismo de atualização ca-dastral em área restritaaos associados que jápossibilitou mais de 1.500atualizações;• Instalação de meca-

nismo para inclusão demini-currículo em árearestrita aos associados,que ja possibilitou o pre-enchimento de mais de 1.000 deles;• Instalação de mecanismo para for-necimento de Termos de Ciência eConsentimento Informado para preen-chimento e impressão, disponíveisaos associados em área restrita;

• Instalação da plataforma “E-Learning”,com novo Programa de EducaçãoMédica Continuada, disponibilizado

aos associados em árearestrita. • Modernização do linkpara o Jornal Oftalmoló-gico Jota Zero, tornandomais fácil e rápido odownload de matérias; • Instalação de ferramen-ta que torna disponíveistodos os comunicadosenviados aos associadosatravés de e-mail; • Instalação de link paraesclarecimento das prin-cipais dúvidas sobrecobrança da anuidade; • Instalação de fer-

ramentas de contatos, disponi-bilizando um e-mail por departamento(Ouvidoria, Ensino, Imprensa e Jurí-dico), tornando mais ágil o contato epossibilitando maior eficiência noretorno•

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C B OWebsite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia de cara novapara melhor atender aos associados e pacientes

Modificações efetuadas na home page do CBO:

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Paulo Elias Corrêa Dantas

Agora, público e associados têm ma-ior facilidade de navegação e pesqui-sa pelo website - que se tornou maisdinâmico, moderno e interativo. Alémdo novo layout, o espaço ainda ga-nhou os programas educacionais de a-tualização profissional: E-Learninge PEC - Programa de Educação Con-tinuada, a seção “Procure o seuMédico” e a disponibilidade do ter-mo de ciência e consentimento pa-ra os profissionais.Para os associados, na área res-trita, é possível participar do novoprograma de atualização on-line oE-learning, método de ensino à

distância para profissionais oftalmo-logistas que desejam se atualizar emdeterminadas doenças. O programa écomposto de 12 aulas divididas em 4módulos. A elaboração de cada aulaabriu um importante espaço para mé-dicos, que sob a tutela de um orien-tador elaboraram o conteúdo do pro-grama, gerando assim, a revelação denovos talentos. Outra forma disponí-vel para atualização de informações éo Programa de Educação Continuada(PEC) - edição digitalizada de temas a-tualizados desenvolvidos por especi-alistas. Além das aulas é possível con-ferir discussões sobre casos clínicos eavaliar o desempenho através de ques-tionário.A seção “Procure seu Médico”, dis-ponibiliza ao público uma lista de pro-fissionais divididos por região, no es-paço é possível visualizar um mini-cur-rículo do médico, com informações so-bre o profissional e suas especialida-de. A mudança facilitou ao público a

escolha por um oftalmologista, e au-mentou a possibilidade de divulgaçãode nomes dos profissionais. Uma ou-tra facilidade que também pode serencontrada é termo de “ciência econsentimento”, ou seja, a disponibili-dade de formulários de consentimen-tos para que os médicos utilizem,quando necessário, com seus pacien-tes, criando um meio moderno e prá-tico para se trabalhar. O formulário,totalmente personalizado, esclareceao paciente riscos e, para a garantiado médico, apresenta o logo do CBO ejá pode ser impresso com o nome doprofissional.O cuidado com a atualização do site,está a cargo de uma equipe nomeadaexclusivamente para coordenar o en-dereço eletrônico. Paulo Elias CorrêaDantas, coordena a equipe encarrega-da da elaboração e atualização doweb site. A aprovação do público já évisível no número de acessos do web-site: somente em junho de 2008, fo-

ram registrados 48 mil acessos, 98por cento a mais do que o mesmoperíodo do ano passado•

O endereçoeletrônicodo ConselhoBrasileiro de Oftalmologiaestá de cara nova.

A Diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, em conjunto com as empresas com as quaisestabeleceu parcerias preferenciais (Alcon, Allergan, Johnson & Johnson, Essilor-Varilux e Vistatek),

decidiu confeccionar um avental para os médicos admitidos no primeiro ano dos 53 cursos de especialização em Oftalmologia credenciados pela entidade.

“Este pequeno ato é uma saudação de boas vindas que a entidade máxima da Oftalmologia brasileira faz àqueles que escolheram a especialidade e conseguiram, depois de penosos processos seletivos,

serem aceitos nos melhores cursos do País. Também é um início da ligação dos jovens médicos com a vida associativa”, afirmou o presidente do CBO, Hamilton Moreira.

Os coordenadores de todos os cursos de especialização credenciados pelo CBO foram consultados acerca do fornecimento dos aventais aos alunos do primeiro ano de seus respectivos cursos e acerca

dos tamanhos para concretização dos pedidos. Os aventais preparados serão distribuídos na Estação de Trabalho da Comissão de Ensino no Congresso de Florianópolis.

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A partir da notícia do resultado positivo da ação junto a TV Globo sobre anovela Duas Caras (em que uma personagem indicava uso de óculos semreceita médica) criamos o Plantão CBO, uma analogia aos noticiários daprópria TV Globo, com o objetivo de informar aos associados sobre no-vidades e destaques do CBO. De janeiro a junho foram aproximadamentevinte edições.

Fique por dentro das notícias com o Plantão CBO.

As principaisnotíciasapresentadas de forma rápida e precisa.

Plantão CBO

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