Juvenilidade Das Plantas

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL Cadeira: Fisiologia Vegetal Tema: Discentes: Docente Clério de jesus lobo Engº Manuel Langa César Francisco Bagão Elias M.A. Maporango Oscar Francisco Oscar Mateus Pedro

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bIOLOGIA

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Page 1: Juvenilidade Das Plantas

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL

Cadeira: Fisiologia Vegetal

Tema:

Discentes: Docente

Clério de jesus lobo Engº Manuel Langa

César Francisco Bagão

Elias M.A. Maporango

Oscar Francisco Oscar

Mateus Pedro

Mocuba, junho de 2010

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Indice

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Introduçao

O presente trabalho que vem abordar factos que tem a ver com o desenvolimento e

floracao das plantas, tem como referncias o estudo de juvenilifade, fotoperiodismo,

senescencia e vernalizacao.

E durante o desenvolvimento do trabalho dizer se a que a juvenilidade e o estagio de

desenvolvimento em que as plantas sao incapazed de produzir e dividimos a juvenilidade

em cinco fases que serao detalhadas depois.

Tambem realsamos a parte que refere ao fotoperiodismo que e um termo usado na

botanica descreve os efeitos e adaptacoes de plantas ao fotoperiodo.

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Objectivos

Geral

-Descrever os processos de juvenilidade, fotoperiodismo,senescencia e vernalizacao, syas

respectivas subdivisoes e seus locais de actuacao.

Especificos;

-Caracterizar as diferentes fases da juvenilidade e os respectivos exemplos.

-Descrever os processos que ocorrem no fotoperiodismo das plantas e saber identificar os

periodos de floracao de cesrtas plantas.

-definir, localizar os fitocromos.

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Juvenilidade das Plantas

Juvenilidade- e o estádio de desenvolvimento em que as plantas são incapazes de produzir.

Fase juvenil:

A planta ou parte dela apresenta dominância de características juvenis em relação às

maduras;

Fase adulta:

A planta ou parte dela apresenta dominância de características maduras em relação às

juvenis.

Idade ontogenética: Refere-se à passagem da

planta por sucessivas fases de desenvolvimento

(embriogênese, germinação, crescimento

vegetativo e sexual, senescência);

. Idade cronológica: Refere-se ao tempo decorrido

desde a germinação da semente até a data da

observação;

Idade fisiológica: Refere-se aos aspectos

negativos da idade, tais como a perda de vigor,o aumento da susceptibilidade às

condições adversas ou a deterioração em geral.

O ciclo de vida de muitas plantas se relaciona às fases juvenil e adulta, nas quais

as características anatômicas, fisiológicas e bioquímicas são distintas.

Após a germinação, a planta inicia uma fase de crescimento vegetativo vigoroso, durante

a qual, a iniciação floral e a floração não podem ser

induzidas, mesmo que as condições externas sejam favoráveis.

As angiospermas, durante a sua primeira fase da vida, passam por um periodo de

juvenilidade, em que floraçao nao ocorre natural.

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Esse periodo é caracterizado por um estadio morfofisiológico tipico, em

meristema dos gemas vegetativo nao respondem a floraçao, mesmo que as condiçoes

propicias para tanto estejam presentes.

A juvenilidade das plantas se estendem desde o final da germinaçao da semente

ate a primeira induçao floral.

A induçao floral é extremamente condicionada pelos factores ambientais sobre

tudo genéticos, isso é:

- Cada planta possui codificado em seu genótipo, o tempo exato para a induçao e

desenvolvimento dos primórdios florais.

As plants deciduas Juvenis de sua inabilidade à floraçao, ainda podem ser

distinguidas por outras caracteristicas morfologicas e fisiologicas :

Presença de espinhos;

Folhas lisas, lobuladas;

Caules rasteiros esverdeados;

Ramificação e enfolhamento

Facil enraizamento.

Ponto de Vista Bioquimico

- Destaca-se pouca concentraçao de DNA e RNA em tecidos foliares.

- O DNA inactivo não sintetiza o RNAmensageiro (m-RNA) especifico para a produçao

de proteinas florais no citoplasma da célula, como resultado a taxa de DNA/RNA tende a

ser inferior.

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Generalizando

Os requerimentos essenciais para a transiçao e a transformaçao da fase juvenil para adulta

sao:

Endógeno

- O grau de desenvolvimento e a idade da planta;

- O indice da area foliar( capacidade fotossintetica);

- As concentraçoes favoraveis dos reguladores de crescimento;

- o número de ciclos mitoticos;

- A distancia minima entre as meristemas e as raiszes.

Exógenos

- O fotoperiodo

- Temperatura

- Balanço hidrico.

Dormência das Plantas

É o termo utilizado para denotar certo estado inativo da planta, em que o

crescimento vegetativo não é verificado.

Nas plantas constituem um mecanismo fisiológico adaptativo, especialmente para

enfrentar as condições adversas do meio em que vivem:

- estresse hidrico;

- Temperatura;

- Nutrição deficiente;

- Limitações de caracter endógeno.

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Classificação da Dormência

Essa classificaçao baseia-se na adiçao de tres prefixos gregos à palavra dormencia

que sao: Eco; Para e Endo.

Ecodormencia;

- Refere-se a todos os casos de parada de crescimento regulado por fatores ambientais

eventuais como: temperaturas extremas, secas, excesso de humidade.

Paradormencia:

- Pode ser causado por outros sinais bioquimicos que, emenados de regioes

distintas da planta (meristema apical) afetam o crescimento de algumas de suas

estruturas (gemas laterais, folhas).

Tambem pode acontecer em resposta à variaçao do fotoperiodo.

Endormencia:

- Ocorre em funçao de estimulos especificos ambientais (frio, fotoperiodo) ou

endógenos (concentraçao hormonal), causando parada de crescimento da planta.

Ex: Pessegueiro (verifica-se no outono e no inverno, principalmente em regiões

temperadas.

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FOTOPERIODISMO

Fotoperiodo-e o periodo do dia e da noite que interfere na evolucao dos vegetais.

Tambem podemos dizer que e a relacao entre a duracao do periodo iluminado e

do periodo de escuridao, no ciclo de 24horas.

Fotopriodismo-e um termo usado na botanica descreve os efeitos e adaptacoes de

plantas ao fotoperiodo.

CLASSIFICACAO DAS PLANTAS QUANTO AO FOTOPERIODISMO

As plantas podem ser classificadas em;

-plantas de dia longo (verao)-somente florescem quando submetidas a

fotoperiodo em que o periodo de escuridao e menor ou igual a um valor critico.

Ex, trigo, espinafre e alface.

-plantas de dia curto (inverno)-so florescem quando submetidos a fotoperiodos

am que o periodo de escuridao e igual ou maior a um valor critico.ex, morango.

-plantas indiferentes (neutras)- estas floescem independentemente do

fotoperiodo.

Ex, feijao, milho, tomate.

FITOCROMO

E um pigmento azul constituido por uma apoproteina (polipeptideo), com massa

molecular aproximadamente igual a 150 Kpa ligado a um tetrapirrol linear, e é

tambem uma classe de fotoreceptores que estao envolvidos em inúmeros de

processos de desenvolvimento como a Floraçao e germinaçao.

Os Fitocromos localizados nas folhas funcionam como interuptores biológicos

induzindo a produçao de hormónios florigenos, algumas plantas florescem em

determinadas épocas do ano.

E sendo o fruto desenvolvido a partir do ovário florigeno, podemos dizer que sao

frutas temperonas( tipicas de determinadas épocas) com assimilaçao e exposiçao

da planta à radiaçao solar.

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Existem dois fitocromos envolvidos neste processo: R e F.

No verao (dias longos e noites curtas)

Durante o dia o fitocromo R é convertido em F rapidamente, como o dia é longo

ha muito fitocromo F em serviço.

Para plantas de dias longos a tal quantidade de fitocromo F é perfeita para a

floraçao.

Para plantas de dias curtos essa quantidade é excessiva e provoca a inibiçao da

floraçao.

Durante a noite o fitocromo F converte-se em R lentamente, como a noite é curta,

nao é produzido muito fitocromo R e as concentrçoes de F serao ainda mais

elevadas durante o dia.

No inverno (dias curtos e noites longas)

Há menos conversao de fitocromo R em F durante o dia e durante a noite o

fitocromo F é convertido em R em porporçoes consideraveis. Desta forma nao há

fitocromo F para floraçao das plantas de dia longo.

No entanto as plantas de dia curto precisam de maximo periodo de escurridao que

puderem ter, para as concentraçoes de F devem ser consideravelmente reduzidas,

tal periodo deve ser longo e continuo.

A interrupçao produz mais fitocromo F, o suficiente para a floraçao das plantas de

dia longo (em pleno inverno) e inibe a floraçao de plantas de dia curto.

Plantas de regioes frias tem sementes e flores que so se desenvolvem apos rigosos

invernos.

Vernalização

É uma das fases de desnvolvimento das plantas, consiste no número de horas de frio necessario para a planta iniciar a indução floral.

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Muitas plantas necessitam passar por um período frio, seguido de temperaturas mais elevadas para florescer. Sem a vernalização algumas espécies mostram atraso no florescimento ou permanecem vegetativas, e a duração do tempo de exposição ao frio varia com a espécie.

Vernalização ocorre no meristema apical do caule, independendo da temperatura que ocorra na restante da planta.Para ocorrer é necessário que o metabolismo esteja ativo durante o tratamento frio.

Senescência

Senescência é um termo que se aplica aos processos que acompanham o envelhecimento

e morte de uma planta ou de uma parte dela.

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Em alguns casos a senescência é rápida como é o caso das flores de algumas Cactáceas

que morrem depois de passadas apenas algumas horas de se terem formado.

Outros exemplos de senescência é a alteração da cor das folhas no Outono em

consequência do fotoperíodo. Seja qual for a sua duração, a senescência não é uma

simples paragem do desenvolvimento. É um fenómeno que necessita de energia para que

as alterações metabólicas ocorram. Por exemplo, a senescência das folhas começa

durante a diminuição do período de luz no fim do verão e implica a mobilização de

nutrientes e o consumo de proteínas. Enquanto a folha se mantém na planta, contém

pouco mais que a parede celular e uma pequena reserva de nutrientes no protoplasma.

A maior parte dos nutrientes formados na folha foram removidos para outras partes da

planta, principalmente para as raízes, onde ficam armazenados. Estes nutrientes são

utilizados na Primavera quando a planta reinicia o crescimento.

Caracteristica da senescencia nas folhas

A característica mais evidente da senescência das folhas é a destruição ou não

substituição da clorofila. Quando a clorofila é degradada, os carotenos amarelos e

alaranjados previamente produzidos, mas encobertos pela clorofila, tornam-se visíveis. A

senescência das células também origina pigmentos fortemente coloridos de antocianinas.

Estes pigmentos provocam uma alteração da cor das folhas por vezes espectacular.

A senescência é fortemente influenciada por hormonas vegetais. Por exemplo, os frutos

de plantas como a soja produzem um "factor de senescência" que é transportado para as

folhas, provocando a senescência. No laboratório a senescência pode ser provocada pela

aplicação de citoquinina, giberelina, ácido abcísico ou etileno.

Fialmente, falou-se da senescencia

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