Juventude_gestores
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ii ciclo de encontros regionai
s de
pol
tic
as p
bli
cas
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uventu
de
www.
juve
ntud
e.sp
.gov
.br
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Governo do Estado de So PauloJos Serra
Secretaria de Relaes InstitucionaisJos Henrique Reis Lobo
Coordenadoria Estadual de JuventudeMariana Montoro Jens
Secretaria de Economia e PlanejamentoFrancisco Vidal Luna
Fundao Prefeito Faria Lima - Cepam
Felipe Soutello
Produo Editorial | Gerncia de Comunicao e Marketing do Cepam
Coordenao | Adriana Caldas
Editorao de Texto e Reviso | Eva Clia Barbosa, Marcia Labres (estagiria),
Maria Thereza Venuzo, Michele Yogui (estagiria) e Silvia Galles
Direo de Arte | Jorge Monge
Assistente de Arte | Carlos Papai
Estagirios | Ivan Varrichio, Janana Alves da Silva e Joice Yukie Kariya
Tiragem | 500 exemplares
-
www.
juve
ntud
e.sp
.gov
.br
-
Coordenadoria de Gesto de PoltiCas PbliCas
Coordenadora Ftima Fernandes de ArajoEquipe tcnica Juara Morelli Terra Rodrigues, Jlio Carreiro, Silvia Regina da Costa e Sueli Galhardo (consultora)
Contribuio corpo tcnico da Coordenadoria de Gesto de Polticas Pblicas e da Escola Cepam de Gesto Municipal
Fundao Prefeito Faria Lima Cepam
Centro de Estudos e Pesquisas de Administrao Municipal
Coordenadoria estadual de Juventude
Coordenadora Mariana Montoro Jens
Equipe tcnica Carol Godoi Hampariam, Eneida Moratto Lopes,
Raquel Cristina Dias Rodrigues, Renata Carolo Nepomuceno e Tathiana
Segolim Anselmo
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a realizao do ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude um sinal de que
as aes do governo e as polticas pblicas voltadas para os jovens esto caminhando no rumo certo. em
2008, durante o i Ciclo de encontros regionais, a participao de centenas de gestores, representando
mais de 150 municpios, proporcionou o incio de um amplo debate no estado de so Paulo entre os vrios
atores que executam polticas pblicas para a juventude.
o ii Ciclo, que est comeando, vem para consolidar o trabalho da Coordenadoria estadual de Juventude
e a nossa parceria com a Fundao Prefeito Faria lima Cepam Centro de estudos e Pesquisas de
administrao Municipal. o objetivo ampliar as discusses sobre os diversos temas que envolvem a
juventude, no s entre os gestores, mas tambm com os jovens participantes dessas aes. neste ano,
os encontros sero ampliados para 30, dois dias de trabalho em cada regio, multiplicando as iniciativas
relacionadas juventude em todo o estado.
vale lembrar que aes como o Mapeamento de arte e Cultura para Jovens, projeto indito do governo
de so Paulo, em parceria com a Coordenadoria estadual de Juventude, o Centro de estudos de Polticas
Pblicas (Cepp), e o Portal da Juventude Paulista, so instrumentos que garantem, aos quase 11 milhes
de jovens, o acesso s informaes e programas desenvolvidos por eles ou para eles.
registro aqui minha satisfao em colaborar com centenas de gestores e milhares de jovens na elaborao
de polticas pblicas voltadas para a juventude. o trabalho e o comprometimento de cada um de vocs,
nos encontros regionais, tm especial relevncia, uma vez que so os principais atores na divulgao e
do xito obtido pelos programas para a juventude oferecidos pelo governo. bom trabalho e sucesso!
Jos Henrique Reis Lobo
secretrio de Relaes Institucionais
-
os Gestores MuniCiPais de juventude e a sociedade civil organizada so parceiros do governo do estado
na desafiante tarefa de implementar polticas pblicas de juventude adequadas para quase 11 milhes de
jovens espalhados nos 645 municpios de so Paulo.
essa parceria foi confirmada e as expectativas superadas durante o i Ciclo de encontros regionais de
Polticas Pblicas de Juventude, realizado em 2008, juntamente com o Centro de estudos e Pesquisas de
administrao Municipal (Cepam). naquele momento, foi possvel conhecer e conviver com muitos gestores
comprometidos, dedicados e envolvidos com a juventude paulista. ao fim do projeto, porm, detectou-se que
um dos principais desafios encontrados por eles consistia na obteno de recursos tcnicos e financeiros
para as aes voltadas aos jovens de seus municpios.
isso nos motivou a realizar, em 2009, o ii Ciclo de encontros regionais priorizando a demanda diagnosticada.
assim, foi planejado este novo ciclo de encontros. um dos primeiros passos da coordenadoria consistiu na
elaborao de material de referncia para auxiliar os gestores de juventude das prefeituras e organizaes
no governamentais na elaborao de projetos e captao de recursos.
Procuramos uma consultoria externa, visando realizao de tal pesquisa, uma vez que, alm do governo do
estado, existe uma infinidade de instituies que oferecem recursos financeiros ou tcnicos s prefeituras
e organizaes no governamentais (onGs) dedicadas causa juvenil.
o resultado da pesquisa foi o levantamento de dezenas de instituies pblicas e privadas, nacionais
e internacionais.
Para transformar todas essas informaes em material acessvel, contamos, mais uma vez, com o apoio e a
colaborao do Cepam, que tem como misso fortalecer os municpios paulistas, desenvolvendo projetos,
atuando na rea de capacitao e na produo e distribuio de publicaes temticas de interesse dos
gestores pblicos.
tambm em parceria com o Cepam elaboramos uma oficina (de um dia inteiro de trabalho) com o objetivo de trans-
mitir informaes e dicas teis sobre como elaborar um projeto e apresentar os resultados dessa pesquisa.
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esperamos que este material fornea elementos ricos para que projetos de juventude sejam ampliados e
fortalecidos em todos os municpios do territrio paulista.
assim acreditamos estar cumprindo a nossa misso!
a experincia do i Ciclo de encontros regionais de Juventude tambm nos motivou a inovar em outro
aspecto: realizar um dia de trabalho dedicado exclusivamente aos jovens de cada regio.
o contedo da oficina para jovens abordar tcnicas de comunicao, um assunto que, alm de despertar
muito interesse por parte desse grupo populacional que vive cada vez mais na era da comunicao
possibilitar a expanso e o crescimento dos Correspondentes regionais1 do Portal da Juventude.
Para quem quiser saber mais, h um material preparado exclusivamente para esta oficina, disposio
na Coordenadoria estadual de Juventude.
esses dois dias de trabalho e a complementaridade entre os pblicos e os temas trabalhados, com certeza,
faro deste ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude um enorme sucesso.
bom trabalho a todos!
Mariana Montoro Jens
Coordenadora Estadual de Juventude
Felipe Soutello
Presidente do Cepam
1 Jovem que envia regularmente notcias para o Portal da Juventude, contando fatos sobre a sua cidade.
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APRESENTAO
PREFCIO
INTRODUO ............................................................................................. 10
1. APRESENTAO TCNICA ...................................................................... 17
2. TExTOS DE APOIO ................................................................................... 31
3. MODELOS DE PROJETOS ........................................................................ 51
4. FONTES DE RECURSOS ...........................................................................73
5. NDICE REMISSIvO ............................................................................... 154
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Muito satisFatrio verificar que a juventude tem tido importncia crescente dentro do nosso pas, atraindo inves-
timentos em estudos, pesquisas, elaborao de polticas, programas, criao de rgos por parte do Poder Pblico e
de redes com o apoio da sociedade civil organizada.
o governo do estado, por meio da Coordenadoria estadual de Juventude, tem incentivado e acompanhado a criao de
rgos e estruturas voltados a este pblico em todo o territrio paulista.
isso reflete a importncia e a relevncia que este pblico que representa 25% da populao do estado tem para o
Poder Pblico estadual. Porm, as questes da juventude so bastante complexas e desafiadoras, demandando reno-
vao e articulao constantes, de todos os atores envolvidos. assim, a Coordenadoria estadual de Juventude decidiu
promover o ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude. seu principal objetivo contribuir com
o fortalecimento e a integrao dos trabalhos desenvolvidos pelos gestores municipais de juventude e representantes
de organizaes no governamentais em todo o estado.
Para atingir tal objetivo, os encontros foram estruturados de forma a proporcionar uma capacitao bsica em elabo-
rao de projetos, disponibilizar possveis fontes de captao de recursos e oferecer subsdios e esclarecimentos para
que os gestores possam acess-las.
este documento sintetiza um processo de reflexo da coordenadoria e foi elaborado como material de apoio para que
os gestores possam acompanhar a oficina de capacitao e dar mais um passo para tirar seus projetos do papel ou
ampliar os j existentes.
Histrico da Coordenadoria Estadual de Juventude
a Coordenadoria estadual de Juventude foi criada dentro do governo do estado devido necessidade de um olhar
diferenciado e uma definio de prioridades e abordagens especficas na conduo das polticas pblicas voltadas a
pessoas com idades entre 15 e 24 anos.
desde sua criao, at o ano de 2006, a coordenadoria fazia parte da secretaria da Juventude, esporte e lazer. era
uma instncia realizadora de aes voltadas diretamente populao jovem dessa faixa etria. no entanto, em 2007,
ocorreu a transferncia da secretaria do esporte para a recm-criada secretaria de relaes institucionais.
Como decorrncia, veio tambm uma atribuio diferente da anterior: a coordenadoria passou a constituir uma instncia
articuladora das diferentes secretarias e gestores de polticas pblicas relacionadas juventude. alm disso, tambm a
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partir do incio de 2007, a faixa etria que compreende a juventude foi expandida de 15 a 24 anos para 15 a 29 anos.
de fato, a deciso de colocar a coordenadoria entre as competncias da secretaria de relaes institucionais diz muito
a respeito do que se planeja para ela, para o jovem no estado de so Paulo e para a sociedade paulista: reafirmar que
h uma preocupao destacada com a juventude, mas que dela no se tratar isoladamente.
a mudana entre secretarias pautou-se na compreenso de que a juventude um assunto transversal a todos os demais
temas de interesse da populao e do prprio governo.
Colocada em uma posio de articulao, a coordenadoria tem sua atuao potencializada: promove condies para
que as mais diversas polticas pblicas, relacionadas a diferentes temas, atendam s particularidades do pblico jovem
tanto em suas caractersticas e potencialidades, como em suas necessidades.
vale ressaltar que os jovens so um pblico estrategicamente muito importante, em um cenrio de mobilizao social,
desenvolvimento e mudana, pois aqueles que tm entre 15 e 29 anos esto assumindo as rdeas da sua vida e decidindo
quem vo ser para si, para a famlia e para o mundo.
esta coordenadoria age, portanto, visando ao pleno desenvolvimento da juventude, pois essa tambm a chave para
o crescimento e a melhoria de toda a sociedade paulista, em todo seu potencial.
Justificativa
a misso da Coordenadoria estadual de Juventude contribuir para a articulao, eficcia e eficincia das polticas
pblicas voltadas populao jovem em aplicao no territrio do estado de so Paulo.
diante desse desafio, a coordenadoria realizou, no primeiro semestre de 2008, o i Ciclo de encontros regionais de
Polticas Pblicas de Juventude, a fim de acelerar a interface do governo estadual com os 645 municpios e retomar a
rede estadual de Gestores de Juventude.
naquele momento, foram executados 14 encontros, tendo como pblico-alvo os gestores municipais de juventude e a
sociedade civil organizada. os encontros reuniram quase 500 pessoas, de 150 municpios.
Como resultado deste i Ciclo, foram levantadas as principais demandas dos municpios e construda a pauta do ii Ciclo,
que ter a durao de dois dias em cada regio: um inteiramente dedicado aos gestores municipais e sociedade civil
organizada e outro ao pblico jovem local.
o primeiro tem como objetivo realizar uma capacitao bsica em elaborao de projetos, disponibilizar possveis fontes
de captao de recursos e oferecer subsdios e esclarecimentos para que os gestores possam acess-las.
o segundo, para jovens, consiste em oficinas de formao em comunicao, que tem por objetivo prepar-los para atuar
como Correspondentes regionais do Portal da Juventude e, assim, formar uma rede de jovens participantes e ativos
em seus municpios e interligados com o que acontece no estado.
-
Foi possvel perceber, tambm, durante o i Ciclo de encontros regionais, que muitas aes j so desenvolvidas, pelos
diversos municpios e pela sociedade civil organizada, com foco na juventude. Porm, essas prticas no so difundidas
e, tampouco, seus aprendizados compartilhados. Por isso, este ii Ciclo ser acompanhado de um georreferenciamento das
polticas para a juventude que acontecem nos municpios paulistas, para que assim possamos construir um abrangente
observatrio de Prticas de Juventude.
Objetivos
Estabelecer efetivo dilogo entre a sociedade civil organizada, os gestores de juventude e a Coordenadoria Estadual
de Juventude.
Promover a troca de experincias entre os diversos municpios paulistas.
Colher subsdios para que a Coordenadoria Estadual de Juventude possa aperfeioar as aes desenvolvidas.
Atualizar o mapeamento das principais iniciativas/aes em prol da juventude nos municpios do Estado.
Fortalecer a Rede Estadual de Gestores de Juventude.
Sensibilizar os gestores quanto importncia e aos caminhos possveis para fortalecer as polticas pblicas muni-
cipais de juventude.
Criar a rede de Correspondentes Regionais do Portal da Juventude.
Metodologia
Quando pensamos em produzir um material de referncia para os gestores de juventude, havia a preocupao de que
as informaes ali contidas fossem padronizadas e de fcil utilizao.
Para elaborar este contedo, contamos com a realizao (pro bono) da acesso Consultoria em Gesto estratgica e
Cooperao internacional, sob coordenao de Joo Marcelo borges e assistncia de pesquisa de Kleber arajo e
renato rabinovitch. Foram eles, tambm, os corresponsveis pelas consideraes com relao ao material final, que
seguem abaixo.
a metodologia do levantamento foi, inicialmente, a consulta de dados disponveis na internet. depois disso, foram
enviadas cartas da coordenadoria s instituies que disponibilizaram endereos de e-mail para contato. todos os
respondentes concordaram com a divulgao dos dados pblicos de suas instituies.
alm disso, uma srie de ligaes telefnicas permitiu confirmar alguns dados e alcanar um padro para as fichas. Por
fim, e-mail encaminhados para todas as instituies solicitaram alterao e/ou confirmao dos dados.
Houve discrepncia em termos de transparncia, objetividade e qualidade das informaes disponibilizadas por organi-
zaes pblicas e privadas. alguns sites so claros, objetivos e com navegabilidade facilitada. outros nem tanto.
alm das instituies pblicas e privadas, nacionais e internacionais, que disponibilizam recursos (tcnicos ou financeiros)
-
para o gestor de polticas de juventude, foram includas tambm algumas que tm programas relevantes e diretamente
voltados para os jovens (na seo a quem se destina, esses programas foram assinalados como diretamente para
os jovens).
algumas aes voltadas aos adolescentes tambm so encontradas neste material, porque h uma sobreposio entre
adolescncia e juventude (ao menos em termos de idade, esta comea antes que aquela tenha terminado).
ademais, alguns dos projetos includos no levantamento no so especificamente direcionados aos jovens, mas podem
proporcionar aes relevantes para este pblico (como, por exemplo, bibliotecas pblicas) e, por isso, foram acrescen-
tados base de dados.
Preferencialmente, foram includas fontes que indicavam claramente como acessar seus programas, fundos ou recursos.
instituies que possuem apenas programas institucionais e no informam, como o caso de prefeituras, onGs, se
os jovens podem participar deles, foram excludas da base de dados, a no ser quando os programas so exclusiva e
especificamente voltados para a juventude. nesses casos, entendeu-se que o vnculo do pblico-alvo das instituies
com o objeto da pesquisa era motivo suficiente para inclu-las na base de dados.
exceto quando muito relevantes, o levantamento deixou de fora todos os prmios oferecidos por instituies pblicas
e privadas, bem como as aes baseadas em dedues fiscais da lei rouanet. de qualquer forma, entende-se que
os gestores pblicos e privados devem estar atentos e buscar tambm esses recursos para promover aes para a
juventude.
Quase todas as grandes empresas aplicam 1% do valor devido do imposto de renda nos fundos da infncia e adolescncia
gerenciados pelos Conselhos Municipais de direitos das Crianas e dos adolescentes. Quando essa era a nica ao
direcionada juventude que encontramos em seus websites, essas empresas no foram includas na base de dados,
a no ser que tivessem um programa especfico para este fim. incluir todas as empresas que adotam essa prtica de
responsabilidade social corporativa significaria ter uma publicao demasiado extensa e pouco executiva. acreditamos
tambm que os gestores pblicos e da sociedade civil organizada, contudo, devem se aproximar dos conselhos e das
empresas sediadas em seus municpios para apresentar projetos e acompanhar a aplicao desses recursos.
No caso de empresas ou instituies/fundaes empresariais, na maioria das vezes, impossvel saber como determinada
organizao da sociedade civil foi selecionada para receber recursos e executar projetos. dessa forma, incentivamos
que as onGs e prefeituras se aproximem tambm dessas instituies, levando em considerao suas polticas de
sustentabilidade, com vistas a se tornarem, ao menos, conhecidas.
este material no tem a pretenso de ser um fim para viabilizar recursos para os municpios. Pretende ser uma refern-
cia, apontando um caminho pra os gestores. preciso empenho e dedicao para que as ideias possam ser colocadas
no papel e ganhem forma.
bons projetos, isto , slidos, transparentes, eficientes e efetivos, quando liderados por bons gestores, usualmente,
encontram financiamento.
-
1.
apr
esen
ta
o t
cnic
a
www.juventude.sp.gov.br
-
1. apresentao tcnica
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17
1
OficinadeElaboraode Projetos paradeProjetospara
CaptaodeRecursos
Todo projeto deve transformar
PRESSUPOSTO
Todoprojetodevetransformararealidadediagnosticada
www.juventude.sp.gov.br
1. apresentao tcnica
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18 2
gerenciandoproblemasX
liderandoatransformaonecessria
MUDANA
PROBLEMAS
SOLUES
QUANDOSEPERGUNTA SEDEFINE
Queestacontecendo?OproblemaConheoarealidadeondevouatuar?OdiagnsticoQuemsoaspessoas?OpblicoalvoPorqu?Ajustificativa
PERGUNTASQUEESTRUTURAMUMPROJETO
q jParaqu?OsobjetivosComo?AmetodologiaQuetarefasseroexecutadas?AsatividadesQuaisetapastereiquecumprir?AsmetasQuando?OcronogramaValeapena?Aavaliao(antes)Ocaminhoestcerto?Omonitoramento(durante)Estouatingindoosobjetivos?AvaliaoderesultadoQuanto?OsrecursosComquem?Osparceiros
Apresentaodaorganizao
Anodefundao
Experincia
ESTRUTURADEUMPROJETO
Experincia
Estruturaorganizacional
Focodeatuao
Dadosgeraisdeidentificaodaorganizao:endereo,telefone,fax,email,CNPJ,responsvellegal,responsvelpeloprojeto
-
19
1. apresentao tcnica
3
Identificaodoprojeto
Ttulo
Local de realizao
ESTRUTURADEUMPROJETO
Localderealizao
Valortotaldoprojeto
Valorsolicitadoaoapoiador
Durao
Incioetrmino
Aquemsedestina,pblicoalvo
Quaisosparceiros
Introduoe/oujustificativa
Qualoproblema?
ESTRUTURADEUMPROJETO
Qualacausadoproblema?
Dadospopulacionais,geogrficos,situaosocioeconmica
Comunidadeenvolvida
Fatoresquefavorecemarealizaodoprojeto
Fatoresquedificultamarealizaodoprojeto
Objetivos
Quala finalidadedoprojeto
ESTRUTURADEUMPROJETO
Oquesequer
Onde
Quando
Atenderaoproblema
Quaisosbenefciosdoprojeto
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20 4
Metodologia
Como fazer?
ESTRUTURADEUMPROJETO
Comofazer?
Qualestratgiavouusar?
Dequemaneirarealizoosobjetivos?
Atividades
Quefazerparaatingirosobjetivos?
ESTRUTURADEUMPROJETO
Q p g j
Quaisaesdevorealizar?
Opassoapassodoprojeto
Asatividadesestocoerentescomosobjetivos?
Metas
Objetivos quantificveis
ESTRUTURADEUMPROJETO
Objetivosquantificveis
Estabelecidasparaoalcancedosobjetivosdoprojeto
Relacionadascomopblicoalvo
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21
1. apresentao tcnica
5
Planodeao
Detalhamentodasatividades
ESTRUTURADEUMPROJETO
Cronogramadasatividades
Quemoresponsvelpelaatividade
Asatividadesestoemsequncia lgica
Socoerentescomosobjetivos
Recursos
Quaisrecursosmateriais
ESTRUTURADEUMPROJETO
Quaisrecursoshumanos
Quaisrecursosfinanceiros
Quaisrecursosfsicos
Quaisrecursostecnolgicos
Oramento
Custo do projeto
ESTRUTURADEUMPROJETO
Custodoprojeto
Qualovaloraserfinanciadopeloapoiador
Qualovalordecontrapartidadaorganizao
Qualovalorfinanciadoporoutroparceiro
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226
Cronogramafsicofinanceiro
Os recursos esto dimensionados conforme as atividades
ESTRUTURADEUMPROJETO
Osrecursosestodimensionadosconformeasatividades
Quaisasfontes
Estodisponveis
Definiratividadesxdesembolso
Parcerias
Oprojetotemparceria
ESTRUTURADEUMPROJETO
Quetipodeparceria:pontualouestratgica
Qualsuaatribuio
Sovoluntrias
Soinstitucionais
Sopermanentes
Sustentabilidadedoprojeto
Ao trmino desse projeto minhas aes tero continuidade
ESTRUTURADEUMPROJETO
Aotrminodesseprojeto,minhasaesterocontinuidade
Comogarantoacontinuidade
Acomunidadeestreceptivaaoprojeto
-
23
1. apresentao tcnica
7
Sistemadeavaliao
O que precisa ser medido e quando
ESTRUTURADEUMPROJETO
Oqueprecisasermedidoequando
Oquevaiseravaliado
Temindicadoresclaros
Osmeiosdeverificaoestodefinidos
-
24
SUGESTO DE ROTEIRO PARA FORMULAO DE UM PROJETO
aPreSentao da organizao
identifiCao do ProJeto
introduo e/ou JuStifiCatiVa
obJetiVoS
metodologia
atiVidadeS
metaS
Plano de ao
reCurSoS
Cronograma fSiCo-finanCeiro
SuStentabilidade do ProJeto
SiStema de aValiao e monitoramento
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25
1. apresentao tcnica
ExERCCIOS Combine o nmero Com a letra
1. vale a pena? A. a metodologia
2. Com quem? b. o diagnstico
3. Que est acontecendo? C. o monitoramento (durante)
4. Que tarefas sero executadas? D. o problema
5. estou atingindo os objetivos? E. o pblico-alvo
6. Quanto? F. os parceiros
7. Conheo a realidade onde vou atuar? G. avaliao de resultado
8. Quando? H. as metas
9. Como? I. a justificativa
10. o caminho est certo? J. os recursos
11. Quais etapas terei que cumprir? K. o cronograma
12. Quem so as pessoas? L. as atividades
13. Para qu? M. os objetivos
14. Por qu? N. a avaliao (antes)
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26
SiStematizando ConCeitoS1
Capacitar profissionalmente cem jovens no Municpio de Paraibuna e criar um Balco de Empregos envolvendo,
no mnimo, 20% dos empresrios locais.
Reduzir os casos fatais de desidratao infantil no bairro de Braslia Teimosa, em Recife, com a utilizao
do soro caseiro.
Instalar uma horta comunitria no bairro de Terra Dura, em Aracaju, a ser mantida por jovens, para lhes dar
trabalho e renda.
Desinfetar contra o barbeiro, causador do mal de chagas, 200 casas na comunidade de Curia, em Macap.
Marcar, nas colunas da direita, o que cada frase em relao ao projeto identificado
1 adaptao do exerccio do curso de elaborao e Gerenciamento de Projetos, da Partners do brasil, 1996.
FRASES obJetiVo ATIvIDADE METODOLOGIARESULTADO
PARCIAL FINAL
Visita de 30 agentes de sade aos moradores da comunidade
Desinfetar 200 casas contra o barbeiro causador do mal de chagas
A alimentao da creche do bairro melhorou de qualidade
Seleo dos candidatos aos cursos
Criar um balco de empregos envolvendo, no mnimo, 20% dos empresrios locais
80 jovens empregados
Realizao de um mdulo bsico e um mdulo espec co integrados
A avaliao do projeto ser realizada em trs momentos: antes de seu incio, durante sua execuo e, no nal, na avaliao de resultados
Capacitao dos professores para o mdulo bsico
Visita aos empresrios locais
Identi cao dos atores sociais envolvidos no problema
Mortalidade infantil de 0-2 anos, na regio, reduzida para 25 bitos em cada mil nascimentos
Mobilizao de recursos nanceiros
Entrevistas semiestruturadas com os adolescentes, identi cando contexto familiar, aspiraes, percepes de seus direitos e possibilidade de mudanas
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27
1. apresentao tcnica
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www.juventude.sp.gov.br
2.
tex
tos
de a
poio
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2. textos de apoio
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31
www.juventude.sp.gov.br
2. textos de apoio
O QUE PROJETO
PROJETO: QUE ISSO?
Caso voc consulte mais de uma publicao sobre elaborao de projetos, certamente encontrar di-
ferentes definies. na verdade, todas tratam da mesma coisa e, de modo geral, so complementares.
veja algumas:
Projetos so empreendimentos planejados que consistem em um conjunto de atividades inter-relacionadas
e coordenadas para alcanar objetivos especficos dentro dos limites de um oramento e de um perodo
de tempo dados. a unidade mais operativa do planejamento.
Projetos so meios utilizados, por tempo determinado, para fomentar a autonomia e a eficcia do trabalho
de grupos e instituies no desempenho de suas funes.
Projetos so um conjunto de aes planejadas que ajudam a resolver um problema da comunidade. essas
aes devem provocar mudanas que melhorem as condies de vida coletiva.
Projetos so um conjunto de aes planejadas que devemos comunicar com clareza para que outras
pessoas e organizaes possam, tambm, colaborar de alguma maneira e apoiar economicamente.
Projeto a unidade mnima de investimento de recursos que, atravs de um conjunto integrado de
atividades, pretende transformar uma parcela da realidade, diminuindo ou eliminando um dficit ou
solucionando um problema.
Projeto algo que traz mudanas e tem exigncias de tempo, custo, tecnologia, complexidade e abran-
gncia, alm de contribuir significativamente para o sucesso ou fracasso de um empreendimento.1
1 todas as fontes esto contidas nas referncias bibliogrficas.
Ficam bem claros alguns pontos relativos a projetos:
tm a inteno de provocar mudanas;
tm limites de tempo e recursos;
Visam a melhorar as condies de vida dos beneficirios;
So aes planejadas e coerentes entre si.
-
32
um projeto deve ser, ento, cuidadosamente elaborado e bem executado. Por qu? em primeiro lugar, pelos
benefcios que traz para os destinatrios. a contribuio para o fortalecimento institucional a segunda
razo, no menos importante do que a primeira. Claro que os patrocinadores em potencial se dispem a olhar
com mais simpatia para propostas de entidades cujas experincias anteriores foram bem-sucedidas.
importante esclarecer que a montagem do projeto, embora cuidadosa, como citado anteriormente, no
representa nenhum obstculo intransponvel.
vale lembrar que recomendvel que a instituio faa um planejamento global, antes de elaborar seus
projetos. outro aspecto que precisa ser lembrado a definio das reas em que a entidade atua ou vai
atuar, em vez de navegar ao sabor das ondas, ou melhor, ao sabor dos possveis financiamentos. se, por
um lado, esse ponto refora a necessidade de se planejar institucionalmente, por outro, evita inspirar
desconfiana nos organismos financiadores.
Fica clara a falta de diretrizes e de tica de uma instituio que opta por trabalhar com aids, porque
uma causa que d dinheiro. Pelo mesmo motivo, se volta para a ecologia ou para o trabalho com creches
ou qualquer outra coisa ou causa que esteja disponibilizando recursos. preciso definir um foco. in-
dispensvel planejar o percurso institucional. Mesmo quando a entidade tem recursos assegurados para
sua sobrevivncia, como , por exemplo, o caso de institutos ou fundaes de empresas, ter um foco
fundamental. os problemas sociais do Pas so to numerosos e graves que atac-los sem estabelecer
uma prioridade pode significar a pulverizao de aes e o empobrecimento dos resultados.
os projetos so os meios pelos quais vo ser postos em prtica os planos e programas definidos no pro-
cesso de planejamento. Por isso que se diz que os projetos so a unidade operativa do planejamento, j
que transformam em ao o que se pensou em realizar. Conhecendo bem a sua instituio, qual a misso
dela, quais os seus pontos fortes e fracos, fica mais fcil a montagem de projetos que, evidentemente
tm que ser coerentes com todos esses aspectos.
preciso ter uma boa ideia, conhecer as caractersticas da regio
na qual se vai desenvolver a ao e botar a mo na massa. As
primeiras tentativas podem (devem) ser um pouco frustrantes, ma
s
acaba-se pegando o jeito. afinal, s se aprende a fazer fazendo...
-
2. textos de apoio
33
IDEIAS E OPORTUNIDADES PARA O PROJETO
normalmente, os organismos financiadores interessam-se por propostas criativas.2 nesse sentido, vale
relatar o que declarou um porta-voz de uma grande fundao internacional de financiamento de aes
sociais. recebemos, em mdia, uns cinco projetos por dia. desses, escolhemos, a cada trimestre, os qua-
tro ou cinco melhores. disse, ainda, que costuma destinar recursos no s para a execuo de projetos,
mas, tambm, para a infraestrutura de entidades de portes mdio e grande, de reconhecida atuao na
rea social. Questionado sobre a barreira que isso cria para pequenas instituies, afirmou que elas no
esto excludas da possibilidade de se candidatar, embora tenham que apresentar proposta diferenciada,
inovadora, que justifique sua incluso no rol de selecionados.
este, como outros apoiadores de projetos, deixam claro que uma ideia original faz a diferena. isso quer dizer
que o financiador passa a avaliar com melhores olhos a proposta inovadora de solicitao de recursos.
e as boas ideias, de onde elas vm?
uma estratgia importante ficar antenado com as coisas que esto acontecendo sua volta, porque uma
ideia pode surgir durante um bate-papo, na leitura de jornais e revistas, nas telas da tev, entre outras
situaes. Juntar toda a equipe e deixar que as ideias brotem sem censura uma forma de somar esforos
para, mais adiante, chegar a uma proposta criativa.
alguns exemplos ilustram o que foi afirmado.
em determinadas regies metropolitanas brasileiras, um organismo financiador lana, periodicamente,
concursos para capacitao de jovens de baixa renda, entre 16 a 21 anos. um dos requisitos bsicos para
2 rolo May, citado por ngelo dalms em Planejamento Participativo na Escola, define criatividade como o processo de dar vida, aventurando-se por caminhos ainda no trilhados e ainda desconhecidos. diz tambm que a coragem criativa a descoberta de novas formas, novos padres, segundo os quais uma nova sociedade pode ser construda.
Consequentemente, para conseguir um lu
gar ao sol, no basta
s apresentar um documento bem elabor
ado. preciso dar asas
imaginao, deixando aflorar sua capa
cidade criadora. Mas,
ateno! isso no significa que voc deva
se afastar da realidade,
ou melhor, do cenrio em que o projeto va
i ser realizado.
fundamental manter os ps plantados no
cho, conhecendo bem a
rea na qual pretende atuar.
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aprovao dos projetos que concorrem s vagas existentes o carter inovador da proposta. entretanto,
com frequncia, chegam projetos para formao de manicures, cabeleireiros, costureiras, marceneiros,
empregadas domsticas e outras tantas profisses muito comuns. Podem ser lanados, e deve-se, desafios
maiores, incomuns e adequados ao aproveitamento ou criao de um nicho de mercado.
na busca de originalidade, uma instituio concorrente enviou a proposta de capacitao de consertadores
de pianos. de onde partiu essa ideia? de uma simples conversa da diretora de uma organizao no Go-
vernamental (onG), com o diretor de um museu, que comentava a dificuldade de se conseguir um afinador
de piano competente. os poucos que existiam, estavam com a agenda cheia e demoravam a atender aos
chamados. nasceu ali a convico de que essa era uma rea frtil para abrigar um projeto de capacitao
de jovens. a representante da onG entrou em contato com um profissional especializado, que botou
abaixo suas pretenses, quando informou que um bom afinador de piano no se forma em menos de trs
anos. o financiamento previsto era de seis meses... entretanto, um raio de esperana novamente brilhou,
quando o mesmo profissional revelou que, em seis meses, seria possvel formar consertadores de pianos
competentes e que esse era um mercado carente de mo de obra especializada. o projeto foi aprovado!
Cabe a observao de que no se pode repetir uma proposta como essa muitas vezes, j que o mercado
se esgota e, a partir da, no so mais alcanados os resultados pretendidos.
a ideia, alm de ser criativa, tem que ser vivel, o que implica inteirar-se sobre recursos humanos, fi-
nanceiros e do tempo disponveis. no caso do exemplo, coube, tambm, uma sondagem, em termos de
mercado, que absorvesse a mo de obra capacitada.
em resumo: a boa ideia pode aparecer em qualquer situao do dia a dia, mas preciso estar sempre
alerta e fazer dela uma oportunidade. tem-se que considerar a viabilidade dessa ideia, ou seja, verificar
se pode ou no ser posta em prtica dentro das condies disponveis.
e mais: indispensvel verificar se a instituio proponente
tem flego para executar o que se prope e da forma como se
prope. Para isso, voc deve voltar ao planejamento e rever a
misso e o que foi definido como pontos fortes da instituio,
alm das condies externas para efetivar o projeto.
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2. textos de apoio
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Como elaborar ProJetoS1
No existe um modelo/roteiro nico para elaborar um projeto. Diversos modelos/roteiros podem ser uti-
lizados, de acordo com a natureza do projeto. deve-se optar por aquele que contenha o maior volume de
informaes necessrias ao entendimento e aprovao da proposta.
Muitas agncias financiadoras tm modelos/roteiros prprios para a apresentao de projetos sociais,
alm de exigncias especficas sobre a documentao a ser anexada.
A seguir, apresentamos um roteiro para a elaborao de projetos sociais. uma proposta que
assegura os tpicos essenciais para a compreenso global do leitor, evidenciando a correlao
entre as diferentes partes.
TTULO
deve ser claro e oferecer uma ideia geral da proposta e ter significativo impacto para o leitor.
APRESENTAO DA INSTITUIO
nesse campo, devem ser registrados:
Os dados formais da organizao nome, endereo, telefone, e-mail, CGC, data da fundao, nome dos
diretores, organograma, misso da organizao, nome do responsvel pelo projeto.
Os dados histricos como e porqu foi fundada, diretrizes gerais, principais aes, resultados alcanados,
projetos em andamento, principais fontes de recursos e/ou financiamentos, parceiros e colaboradores.
SUMRIO ExECUTIvO (RESUMO DO PROJETO)
Deve permitir, ao futuro parceiro/financiador, a compreenso geral da proposta, informando, resumidamente,
o que o projeto. deve apresentar:
O problema que ser enfrentado;
As aes;
Os resultados esperados;
Como e quando as aes sero executadas.
1 texto extrado da cartilha Elaborao de Projetos, srie oficina em Papel, Cieds, 2002.
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JUSTIFICATIvA (ANLISE DO CONTExTO DO PROJETO)
deve demonstrar a importncia do projeto em relao situao-problema, justificando, claramente, como
a proposta poder contribuir para a resoluo. Esse item deve possibilitar que o futuro parceiro/financiador
evidencie a correlao entre o contexto externo, as necessidades locais e as potencialidades efetivas de
interveno/soluo apresentadas pela proposta.
Lembre-se de destacar porque a sua iniciativa importante e o que ela acrescenta s demais.
Para que a justificativa seja adequada, deve basear-se em um diagnstico local ou situacional.
deve informar:
Identificao, anlise e extenso do problema;
Contexto social, cultural, econmico, poltico e ambiental da rea na qual o projeto ser desenvolvido;
Mapeamento das iniciativas locais listar aes sociais implementadas, na rea, pelo Estado, sociedade
civil e empresas, com as suas respectivas limitaes.
Mapeamento/relato de futuras parcerias locais.
obJetiVoS (Para Que SerVe o ProJeto?)
nesse campo, deve ser descrito o que se espera alcanar com a proposta. preciso responder, com cla-
reza, para que serve o projeto que est sendo apresentado. os objetivos que orientam o planejamento,
a execuo e a avaliao de qualquer projeto.
antes de defini-los, considerar:
Aceitabilidade aceito por quem o executa e pelo beneficirio.
Factibilidade possvel operacionaliz-lo no perodo de tempo de execuo.
Governabilidade est dentro da possibilidade de execuo.
Motivao a razo que motiva o grupo executor a se esforar para concretiz-lo.
Simplicidade facilmente compreendido por todos.
Comunicao conhecido por todos os que o executam.
o objetivo dividido em dois subtpicos:
Objetivo geral define o impacto social que se pretende alcanar em relao situao-problema
identificada. na verdade, a transformao de uma realidade, alcanada nos mdio e longo prazos.
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2. textos de apoio
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objetivos especficos so os resultados, mensurveis quantitativamente, a serem obtidos no final
do projeto. Cada objetivo especfico ser traduzido em uma ao do projeto. Para saber se o projeto est
dando certo, necessrio apontar os indicadores para cada ao, os quais sero usados para avaliar o
desempenho do projeto.
PbliCo-alVo e loCalizao
descreve a populao beneficiada em nmeros e, se necessrio, em caractersticas e tambm o local
onde ser desenvolvido o projeto.
METODOLOGIA (COMO?)
nesse tpico, descrevem-se, com detalhes, como os objetivos especficos sero operacionalizados. Cada
objetivo especfico tem um conjunto de atividades, que sero desenvolvidas pelos membros da equipe
do projeto.
na tabela 1, apresentamos um modelo que possibilita correlacionar diretamente o objetivo especfico, as
atividades e o responsvel tcnico.
Tabela 1: Exemplo de tabela para metodologia
obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES RESPONSvEL
A
1 Coordenador A
2 Tcnico A
3 Tcnico A
B
1 Coordenador B
2 Tcnico B
3 Tcnico B
no incio desse tpico, importante indicar as estratgias de ao que a equipe desenvolver para atingir
os resultados esperados. Por exemplo: Para alcanar a meta de conscientizar os jovens de uma comunidade
sobre os riscos de uma gravidez precoce e a importncia de sua preveno, mobilizaremos as associaes
de moradores para realizarmos uma campanha de esclarecimento.
CRONOGRAMA DE ATIvIDADES (QUANDO?)
um instrumento que auxilia no controle do projeto, pois descreve as atividades a serem desenvolvidas ao
longo do tempo de execuo do projeto. Possibilita correlacionar as atividades (no tempo) aos resultados
alcanados, identificando desvios do planejamento inicial e reorientando as aes.
Para facilitar a visualizao e possibilitar melhor acompanhamento o cronograma, em geral, apresentado
sob uma forma (tabela 2) que correlaciona atividade x tempo.
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Tabela 2: Exemplo de cronograma de atividades
obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES JAN. FEv. MAR. abr. MAIO
A
1
2
3
B
1
2
3
Lembre-se: Um projeto tem incio, meio e fim. uma ao pontual, que tem um prazo de
validade. Por isso, importante planejar o tempo de durao de cada atividade de forma
realista. Faa a seguinte pergunta: quanto tempo leva para se executar essa atividade?
Cronograma fSiCo-finanCeiro e ComPoSio do oramento (Quanto?)
deve conter a previso de todos os custos do projeto por item de despesa e o planejamento de sua composio.
Para tornar mais claro, dividimos esse tpico em dois subtpicos: oramento e cronograma de desembolso.
Oramento engloba a descrio dos recursos que sero utilizados para realizar o projeto e quanto custa cada
item. importante informar a sua contrapartida, em cada item, ou seja, quanto j est disponvel, em dinheiro,
para executar o projeto. o restante voc coloca para financiar, que o que interessa ao patrocinador.
Lembre-se: Se o projeto estiver sendo enviado para mais de um financiador, voc deve deixar
claro isso, destacando qual patrocinador vai pagar o qu.
a diviso do pagamento pode ser feita por cotas ou por item. exemplo: um patrocinador pode querer
pagar s 25% (ou um quarto) do custo total do projeto, ou somente o custo do item Material. o patrocnio
sempre negociado. na tabela 3, as linhas indicam os itens, e as colunas os custos de cada item. voc
vai colocar, nas linhas, os itens e, nas colunas, os meses ou prazos.
Tabela 3: Exemplo de tabela para oramento
RECURSOS CUSTO CONTRAPARTIDA A FINANCIAR
Humanos
Materiais
Equipamentos
Outros
TOTAL
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2. textos de apoio
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Cronograma de desembolso aqui voc descreve quanto o projeto gastar em cada item, durante a
sua implementao. ou seja, mostra as despesas ao longo do tempo. a tabela 4 apresenta um cruzamento
do tpico Cronograma de atividades com o oramento.
Lembre-se de colocar o custo de cada item, que foi calculado durante a memria de clculo,
no decorrer dos meses. As linhas representam os itens e, as colunas, os meses ou prazo.
embora a maioria dos gestores sociais alegue no ter habilidade ou interesse em lidar com o cronograma
fsico-financeiro, o instrumento essencial, pois a adequada gesto financeira que possibilitar a exe-
cuo das atividades propostas e o alcance dos objetivos do projeto.
tabela 4 - exemplo de cronograma de desembolso
RECURSOSPrazo
TOTAL (item)JANEIRO FEvEREIRO MARO abril MAIO
Humanos
Materiais
Equipamentos
Outros
TOTAL (ms) (Total do projeto)
SiStema de monitoramento e aValiao (Como Saber Se deu Certo?)
esse ltimo tpico um dos mais importantes, para a continuidade do projeto. refere-se a dois momentos
do processo de anlise do projeto: acompanhamento das atividades do projeto (monitoramento); e avaliao
dos resultados, ao final do projeto.
no tpico objetivos, comentamos a importncia dos indicadores. indicador aquilo que mostra se voc
est certo ou errado. Para cada atividade, voc e a equipe do projeto devem escolher um ou mais indi-
cadores. existem variadas formas de coletar as informaes para os indicadores. Podem ser obtidas em
reunies, relatrios, visitas, oficinas, etc. veja, na tabela 5, um exemplo de como estruturar um sistema
de anlise do projeto.
IMPORTANTE
Para obter o custo total de cada item, voc deve inserir a memria de clculo, isto
, o custo unitrio de cada item multiplicado pelo nmero de vezes que ele ser
utilizado durante o projeto. exemplo: Se voc tirar cem cpias de xerox, a r$ 0,07
cada cpia, em cada um do cinco meses de durao do projeto, a conta :
100 x 0,07 x 5 = r$ 35,00 (custo total do subitem xerox, que est no item materiais).
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tabela 5 - exemplo de monitoramento e avaliao
obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES INDICADORES RESPONSvEL
A
1 Varivel 1 Coordenador A
2 Varivel 2 Tcnico A 1
3 Varivel 3 Tcnico A 2
B
4 Varivel 4 Coordenador B
5 Varivel 5 Tcnico B 1
6 Varivel 6 Tcnico B 2
a anlise do projeto, portanto, um processo que se divide em quatro fases, a saber:
anlise da proposta ocorre antes do incio do projeto. aps ter terminado de escrever todo o projeto
(inclusive o tpico Monitoramento e avaliao), voc entrega o texto final aos possveis parceiros (patro-
cinadores, organizaes sociais e comunidade), para que todos faam uma anlise crtica da proposta,
identificando os erros e sugerindo modificaes para melhor-lo. somente aps a aprovao dos patro-
cinadores o projeto deve ser iniciado.
Monitoramento envolve o acompanhamento contnuo das atividades do projeto. a equipe responsvel
pode corrigir o erro em tempo. a anlise pode ser feita em reunies de equipe e consolidada em relatrios
mensais.
Avaliao de resultado acontece no final do projeto. voc e a equipe analisam se os resultados
esperados foram alcanados, em cada um dos objetivos especficos. importante que a equipe seja muito
crtica com o prprio desempenho, pois o relatrio final do projeto ser encaminhado aos patrocinadores,
que querem resultados positivos. Caso algum objetivo especfico no tenha sido alcanado, necessrio
justificar o que aconteceu, pois, s vezes, ocorrem fatos que no podem ser controlados. Mas, se isso
acontecer, no desista: procure sempre fazer o melhor!
Avaliao de impacto s ocorre um ano aps o trmino do projeto e tem relao direta com o objetivo
geral, que a meta maior. a mais difcil e, talvez por isso, no seja muito exigida.
Lembre-se: o impacto social a transformao da vida de um grupo de pessoas que foram
beneficiadas pelo projeto, ou seja, o pblico-alvo.
so, pelo menos, dois tipos de informaes que os parceiros querem saber: quantidade e qualidade.
a quantidade refere-se aos nmeros do projeto. Por exemplo: Quantas aulas foram dadas, quantas crianas
foram atendidas, quantas famlias foram beneficiadas, quantas comunidades foram atendidas, etc.
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2. textos de apoio
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a qualidade diz respeito opinio dos cidados beneficiados, direta ou indiretamente, pelo projeto. Por
exemplo: o que as crianas acharam do projeto, o que as mes gostaram no projeto, o que a comunidade
acredita que melhorou com o projeto, o que foi possvel perceber de melhoria na qualidade de vida do
pblico-alvo. o importante contar as aes e identificar as opinies sobre elas.
refernCiaS bibliogrfiCaS
vila, Clia M. Gesto de projetos sociais. so Paulo: aaPCs, 1999.
ASHOKA/MCKINSEY. Plano de negcios para organizaes do terceiro setor, 2001.
tenrio, Fernando. elaborao de projetos comunitrios. Cedac,1999.
raPoso, rebecca. Elaborao e avaliao de projetos sociais. tecnoarte, 2000.
santos, telma. O que projeto social. Cieds, 2001.
-
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COMO PLANEJAR A AvALIAO DE UM PROJETO SOCIAL?1
dalberto adulis
na maior parte das organizaes do terceiro setor, a avaliao ainda vista como uma atividade isolada,
realizada geralmente ao trmino de um projeto, com o propsito de controle ou fiscalizao. em alguns
casos, o desprestgio das atividades de avaliao to grande, a ponto de muitas organizaes deixarem
de realiz-las ou faz-las apenas para cumprir as exigncias de um financiador. os resultados de uma
avaliao realizada nessas condies tendem, realmente, a ser pobres e pouco teis para os gestores da
organizao, o que os leva a desprestigiarem ainda mais essa atividade. no brasil, a avaliao formal de
projetos sociais ainda incipiente, mas possvel identificar
onGs, algumas contando com apoio de financiadores, que tm aumentado significa-
tivamente seus conhecimentos na rea nos ltimos anos, utilizando a avaliao como
ferramenta para melhorar sua atuao direta sobre o pblico-alvo e sobre o processo
de gesto interna, alm de ser utilizada como estratgia para captao de recursos e
divulgao de seu trabalho (CianCa, 2001:19).
apesar de ter nascido sob a gide do controle, a avaliao pode ser uma grande aliada das organizaes do
terceiro setor, que podem integr-la s demais atividades de gesto da entidade. a principal finalidade de
uma avaliao deveria ser gerar informaes e conhecimentos para que os gestores possam tomar decises
que aumentem a eficcia, a qualidade e a eficincia da organizao. Conforme afirma reis (1999),
o melhor sentido da avaliao que seja utilizada como meio de melhorar os projetos
existentes, aprimorar o conhecimento sobre sua execuo e contribuir para seu planeja-
mento futuro, tendo como pano de fundo sua contribuio aos objetivos institucionais.
neste sentido, um exerccio permanente e, acima de tudo, comprometido com as
repercusses de um projeto ao longo de sua realizao.
a avaliao de um programa social consiste, basicamente, em formular perguntas precisas a respeito de
um ou vrios aspectos do programa, que podem estar associadas ao planejamento, execuo ou resultados
do mesmo. empregando processos de avaliao, os gestores podem obter informaes importantes para
conhecer melhor as necessidades e a percepo dos usurios/beneficirios, testar a viabilidade de seus
projetos, certificar-se de que as aes desenvolvidas levaro ao alcance dos resultados previstos, ou,
ainda, conhecer e mensurar o impacto de suas aes.
1 texto escrito originalmente para avaliao de projetos do terceiro setor, porm extensivo s organizaes governamentais e s organizaes privadas.
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2. textos de apoio
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os processos de avaliao de projetos sociais envolvem, geralmente, as seguintes atividades:
Planejamento/desenho do processo de avaliao;
Levantamento dos dados/trabalho de campo;
Sistematizao e processamento dos dados;
Anlise das informaes;
Elaborao de relatrio(s) com os resultados encontrados e recomendaes;
Disseminao e uso das concluses para diferentes pblicos, como funcionrios, usurios, financiadores
e parceiros.
dentre todas as etapas, a de planejamento a mais complexa, no apenas porque envolve questes me-
todolgicas e decises estratgicas, que demandam tempo e energia dos gestores, mas tambm porque,
se realizada de forma inadequada, pode comprometer as demais etapas do processo.
o planejamento de um processo de avaliao inicia-se com a definio dos objetivos e das questes cen-
trais que a avaliao se propor a responder. em seguida, necessrio decidir em que momento avaliar
o projeto (incio, durante ou ao trmino), qual o objeto da avaliao (o que ser avaliado) e, finalmente,
quais sero as variveis e os indicadores utilizados. Com essas questes definidas, o grupo responsvel
pela avaliao pode dar continuidade etapa de planejamento, decidindo quais os tipos de avaliao que
pretende desenvolver e escolhendo a abordagem metodolgica que ser empregada.
TIPOS DE AvALIAO
H diferentes formas de classificar os tipos de avaliao que uma organizao pode desenvolver, entre
as quais a apresentada a seguir.
avaliao ex-ante realizada antes da implementao do programa, tambm chamada de avaliao
de viabilidade. Possibilita avaliar a viabilidade e a sustentabilidade financeira, poltica e institucional do
programa. as informaes produzidas podem subsidiar processos de tomada de deciso sobre implementar
ou no um programa ou, ainda, a seleo e priorizao de alternativas de ao, para maximizar o retorno
do investimento social.
Monitoramento realizado durante a implementao do programa, indaga e analisa em que medida
as atividades e os resultados correspondem ao planejado. Possibilita identificar os pontos fortes e a
deficincia do projeto, as oportunidades e necessidades de ajuste.
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44
Avaliao de resultados acontece no final da etapa de execuo do projeto. avalia se foram alcan-
adas as metas previstas para cada um dos objetivos. oferece elementos importantes para conhecer a
efetividade, eficcia e eficincia do projeto ou programa.
Avaliao de impacto ocorre aps a concluso do projeto. analisa mudanas nos indicadores identi-
ficados inicialmente com o propsito de verificar se o projeto ou programa produziu impactos/alteraes
em determinadas condies de vida da populao.
Avaliao participativa Pode ser utilizada em qualquer etapa do projeto. incorpora a perspectiva da
populao beneficiada na anlise de aspectos e problemas relacionados ao planejamento, execuo e
resultados do projeto. a avaliao participativa procura superar deficincias da abordagem tradicional,
abrindo canais de participao entre usurios e gestores.
aps definir que tipo de avaliao ser realizada, os gestores podem continuar o planejamento da avaliao,
selecionando as abordagens e metodologias que sero empregadas.
diferenteS abordagenS: QualitatiVa ou QuantitatiVa?
o debate entre defensores de abordagens qualitativas e quantitativas, que histrico, nas cincias sociais,
se reproduz nas discusses sobre avaliao de projetos sociais.
os defensores da abordagem qualitativa destacam a necessidade de conhecimento profundo sobre os fatos
analisados, ao passo que os avaliadores voltados abordagem quantitativa valorizam a possibilidade de
mensurao, comparao e generalizao dos resultados obtidos com suas abordagens.
a abordagem qualitativa permite o estudo de questes, casos ou eventos em maior profundidade, e que
o pesquisador conhea com mais riqueza as experincias estudadas. as desvantagens dessa abordagem
seriam a impossibilidade de generalizar os resultados encontrados ou poder aplic-los em outros casos,
alm do custo mais alto, em relao abordagem quantitativa. a pesquisa e a avaliao qualitativa ge-
ralmente empregam mtodos como estudos em profundidade, entrevistas abertas, oficinas, focus groups,
observao direta, estudo de casos, pesquisa-ao e anlise de documentos.
J a abordagem quantitativa possibilita a realizao de levantamento de informaes com um maior nmero
de respondentes, a um menor custo, anlises estatsticas e, usualmente, a comparao e generalizao
de resultados. a desvantagem que o levantamento quantitativo no oferece a mesma profundidade que
o quantitativo. a pesquisa e a avaliao quantitativa geralmente empregam mtodos como a aplicao
de questionrios e a coleta e processamento de informaes quantitativas.
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2. textos de apoio
45
em meio ao debate entre abordagem quantitativa ou qualitativa, importante lembrar que a escolha de
uma ou de outra depende dos objetivos e das questes que se pretende responder com o processo de
avaliao. esses so os elementos-chaves para que os gestores ou pesquisadores escolham a abordagem
e o mtodo de levantamento dos dados adequado para o seu caso.
alm disso, as avaliaes podem ser vistas e se valer da chamada triangulao, empregando diferentes
abordagens e mtodos de pesquisa. Para muitos, esse o tipo ideal de avaliao, por combinar as van-
tagens de cada uma das abordagens. Porm tende a ser mais caro e demorado.
PRxIMOS PASSOS
ao ter clareza sobre os objetivos, o tipo de avaliao e a abordagem que se pretende utilizar, os respons-
veis podem avanar no processo de planejamento da avaliao, tomando outras decises metodolgicas
importantes, como:
Determinar as fontes de informao que sero utilizadas (dados secundrios e primrios);
Identificar o universo de estudo e os informantes;
Definir a populao, a amostra e os procedimentos de amostragem que sero empregados;
Escolher os mtodos e desenhar os instrumentos para a coleta de dados (entrevistas, estudo de casos,
observao, oficinas ou experimentos);
Elaborar um plano para a realizao do trabalho de campo (coleta de dados);
Elaborar um plano de anlise das informaes que sero levantadas.
ao trmino desta etapa, os responsveis passam a contar com um plano que deve nortear todas as demais
atividades do processo de avaliao.
-
46
refernCiaS bibliogrfiCaS
CHianCa, thomas. avaliando programas sociais: conceitos, princpios e prticas. Desenvolvendo a
cultura de avaliao em organizaes da sociedade civil. so Paulo: Global, buenos aires: Fondo
de Cultura econmica de argentina s.a., 2001.
reis, liliane da Costa. avaliao de projetos como instrumento de gesto. Apoio gesto. rio de Janeiro,
1999. disponvel em: site da rits, artigo.
SIEMPRO/uNESCO (1999). Gestin integral de programas sociales orientada a resultados: manual
metodolgico para la planificacin y evaluacin de programas sociales.
tasHereau. evaluating the impact of training and institutional development: a collaborative ap-
proach. Washington: economic developmente institute of the World bank, 1998.
valarelli, leandro. indicadores de resultados de projetos sociais. Apoio gesto. rio de Janeiro, 1999.
disponvel em: site da rits, artigo.
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2. textos de apoio
47
-
www.juventude.sp.gov.br
2.
tex
tos
de a
poio
www.juventude.sp.gov.br
3
. mo
delo
s de
pro
jeto
s
-
3. modelos de projetos
-
51
www.juventude.sp.gov.br
3. modelos de projetos
PROJETO: ASSISTENTES TCNICOS DE MONTAIN BIKE E AFINS
dadoS Sobre a inStituio
nome:
CGC:
endereo:
Tel./Fax:
e-mail:
representante legal:
HistriCo
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
dadoS Sobre o ProJeto
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para
e-mail:
representante legal:
HistriCo
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio
nome:
CGC:
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para
dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
CGC:CGC:CGC:CGC:
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
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no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.
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Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
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no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
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somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio
a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para
Tel./Fax:
e-mail:
representante legal:
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
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no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
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no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
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um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
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um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.
endereo:
Tel./Fax:
representante legal:
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os
Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e
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no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
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no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.
em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria
no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,
realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.
rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar
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represent-lo junto aaPCs, com este projeto.
responsvel pelo projeto: vale explicar que a responsabilidade tcnica e financeira de projetos cabe a...
dado ao fato de o grupo carecer de assessoramento tcnico, alm de no ser pessoa jurdica. Porm, todo o
trabalho de campo cabe aos membros da comunidade, qualificados para as diferentes funes, a destacar
a coordenao de Joubert Martins.
Abrangncia: comunidades carentes do bairro de ... .
Clientela: jovens de 15 aos 21 anos, de ambos os sexos.
Durao do curso: 5 meses.
Durao do estgio: 1 ms (100 horas).
Custo do projeto: R$ 38.490,00.
Bolsa-Auxlio + encargos: R$13.849,00.
Oramento total: R$ 52.339,00.
Custo-Benefcio: R$ 962,25.
APRESENTAO
um levantamento do perfil socioeconmico cultural dos habitantes de ... e circunvizinhana, realizada
por uma equipe de tcnicos da secretaria regional, coletou dados que servem de base implementao
de projetos e programas de ao social em toda a regio. este levantamento tambm identificou que ...
o bairro mais pobre, dentro da regio mais pobre do Municpio de ... . e que sua populao bastante
jovem e carece de ocupao.
da a ideia do curso de capacitao. somando os dados da pesquisa com as informaes colhidas no contato
com a populao, observamos que a bicicleta passou a ser o transporte mais usado pela populao, o que
fez com que o bairro tambm se revertesse para o esporte das duas rodas. o ciclismo , na comunidade,
o primeiro esporte, praticado por mulheres e homens, jovens e idosos; passeios ciclsticos e competies
fazem parte do calendrio anual de eventos locais.
tambm da que nasce a ideia de um curso para capacitar jovens que possam fazer a manuteno
desses veculos. H, na comunidade, apenas uma pequena oficina para consertos de bicicleta. um
estabelecimento muito pouco equipado e conduzido por pessoas pouco preparadas. esse fato faz com
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3. modelos de projetos
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que o morador de ... seja obrigado a pagar altos fretes para levar sua bicicleta ao centro de ..., para,
muitas vezes, fazer um pequeno reparo.
Mas o problema no se limita ao bairro de ..., pois at mesmo no centro de ... ou do ..., as oficinas exis-
tentes carecem de mo de obra qualificada em montain bike e afins.
Fomos a algumas casas de conserto desses veculos e conversamos com esses mecnicos, e ningum
havia feito especializao: somos todos curiosos, nos disseram muitos deles. apesar da prtica, falta a
todos uma formao mais abalizada. o gerente das oficinas visitadas foram unnimes ao dizer que essa
capacitao sinnimo de rendimento.
JUSTIFICATIvA
a garantia de oportunidade de trabalho, somada ao preenchimento de uma necessidade real da comunidade
a melhor justificativa para a implantao de um projeto como esse na comunidade de ... . ressalta-se
que a prpria comunidade que solicita e especifica a atividade a ser desenvolvida.
FINALIDADE
Fazer com que floresam as capacidades positivas dos jovens carentes, dando-lhes formao para o
trabalho com a soma da capacitao profissional e do desenvolvimento de habilidades e conheci-
mentos voltados para o crescimento de sua autonomia, apontando sempre para a responsabilidade e a
reflexo crtica, considerando a tica e o esprito cooperativista, isto , preparando-os para o exerccio
da plena cidadania.
obJetiVoS
PrinCiPal
Preparar o segmento jovem das comunidades carentes da regio de ..., capacitando-o e elevando sua au-
toestima para que possa se fortalecer e assim sentir-se capaz de ultrapassar o forte bloqueio que impede
a sua insero no mercado de trabalho.
esPeCFiCos
Transmitir, de maneira adequada, tcnicas para a formao de profissionais na rea de mecnica de bicicleta,
capacitando-os no sentido de reforarem a participao comunitria, alm de gerao de rendimento.
-
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Preparar os jovens para assumirem as novas oportunidades no mercado de trabalho, que se configuram
com as mudanas comportamentais, relacionadas utilizao mais intensa de veculos de duas rodas,
no s como transporte mas tambm no esporte.
esta brecha que se apresenta no mercado faz com que possamos alcanar nosso objetivo, qual seja,
proporcionar aos jovens condies que facilitem sua insero no mercado de trabalho.
CARACTERSTICAS
nossos jovens sero recrutados naquelas comunidades mais carentes de ... e circunvizinhanas. utiliza-
remos a rdio local, as escolas, os templos religiosos e clubes, para distribuir informativos. Podero ser
pessoas de ambos os sexos, na faixa etria de 15 a 21 anos; importante que estejam matriculadas na
escola, sejam alunos da 8a srie ou j tenham terminado o primeiro grau, mas estaremos abertos para
relativizar essas exigncias, se assim for necessrio. Pretendemos trabalhar com 40 jovens e o curso ter
duas reas: a especfica e a bsica, com um total de cinco meses e 600 horas, sendo que 60 horas mensais
para o especfico e mais 60 divididas entre as atividades ligadas ao curso bsico.
as aulas tericas do curso especfico sero administradas na escola ... que fica no ... e as aulas prticas na
garagem da creche ... . a frequncia mnima ser de 75% e o acompanhamento ser feito com avaliao
semanal, por meio de fichas preenchidas pelos instrumentos do mdulo especfico e tambm durante as
reunies mensais, com a participao dos professores do especfico, dos instrutores das atividades do
mdulo bsico, da coordenao, da assessoria tcnica e convidados tambm os monitores da aaPCs.
PARCERIAS
no momento em que estamos concluindo a elaborao deste projeto, j podemos citar vrias parcerias
confirmadas e formalizadas, conforme documentos anexos, a listar:
Bicicletas Caloi (...)
Casas de Bicicletas (...)
Oficina do ... (...)
Escola Municipal ... (...)
Secretaria de Desenvolvimento Regional de ... (...)
sobre a metodologia, garantimos que trabalharemos sempre orientados pelos mtodos participativos,
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3. modelos de projetos
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visando sempre desenvolver a capacidade de reflexo dos jovens, observando o fortalecimento da
autoestima e preparando-os para uma sociedade globalizada.
DESCRIO DAS ATIvIDADES
Curso esPeCFiCo
Profissionais: mecnico de montain bike, mecnico de bicicleta de corrida, pintor de auto especializado
em jet e professor de matemtica. aulas tericas e prticas.
Horrio: 18 s 21 horas 2a a 6a feira.
Carga: 60 horas mensais (cinco meses).
Perodo: 1o de agosto a 23 de dezembro de 1998.
Local: Garagem do Centro Cultural (aula prtica) e Escola Municipal ... (aula terica).
ms 1
tema principal a ser abordado: apresentao e ambientao com as bicicletas.
Proposta de sub-temas semanais:
1a semana: apresentao dos professores, do objetivo do projeto e histria da bicicleta.
2a semana: tipos e principais diferenas.
3a semana: acessrios e suas utilidades.
4a semana: marcas, sistemas e materiais.
-
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ms 2
tema principal a ser abordado: Manuteno bsica.
Proposta de subtemas semanais:
1a semana: regulagem de freio.
2a semana: regulagem de cmbio.
3a semana: regulagem de raios.
4a semana: lavagem e lubrificao.
ms 3
tema principal a ser abordado: Manuteno bsica.
Proposta de subtemas semanais:
1a semana: montagem completa.
2a semana: ambientao com as suspenses.
3a semana: pintura.
4a semana: treinamento variado.
ms 4
tema principal a ser abordado: estgio em oficinas da regio.
1a semana: estgio.
2a semana: estgio.
3a semana: estgio.
4a semana: estgio.
-
3. modelos de projetos
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ms 5
tema principal a ser abordado: encerramento do curso com recapitulao e dicas.
Proposta de subtemas semanais:
1a semana: dicas e truques de conservao.
2a semana: problemas mais frequentes.
3a semana: reviso geral do que foi dado.
4a semana: avaliao e encerramento.
Curso esPeCFiCo
PROFISSIONAIS DIAS DA SEMANA HORRIO CARGA HORRIA MENSALtotal/HoraS
CURSO
Mecnico de montain bike 3
a e 5a feira 18 s 21 24 120
Mecnico de bicicleta de corrida 2
a feira 18 s 21 12 60
Pintor de auto 6a feira 18 s 21 12 60
Professor de matemtica 4a feira 18 s 21 12 60
Cur