Juventude_gestores

159
II CICLO DE ENCONTROS REGIONAIS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE WWW.JUVENTUDE.SP.GOV.BR

description

Publicação para os gestores, que serve como base para orientação aos jovens.

Transcript of Juventude_gestores

  • ii ciclo de encontros regionai

    s de

    pol

    tic

    as p

    bli

    cas

    de j

    uventu

    de

    www.

    juve

    ntud

    e.sp

    .gov

    .br

  • Governo do Estado de So PauloJos Serra

    Secretaria de Relaes InstitucionaisJos Henrique Reis Lobo

    Coordenadoria Estadual de JuventudeMariana Montoro Jens

    Secretaria de Economia e PlanejamentoFrancisco Vidal Luna

    Fundao Prefeito Faria Lima - Cepam

    Felipe Soutello

    Produo Editorial | Gerncia de Comunicao e Marketing do Cepam

    Coordenao | Adriana Caldas

    Editorao de Texto e Reviso | Eva Clia Barbosa, Marcia Labres (estagiria),

    Maria Thereza Venuzo, Michele Yogui (estagiria) e Silvia Galles

    Direo de Arte | Jorge Monge

    Assistente de Arte | Carlos Papai

    Estagirios | Ivan Varrichio, Janana Alves da Silva e Joice Yukie Kariya

    Tiragem | 500 exemplares

  • www.

    juve

    ntud

    e.sp

    .gov

    .br

  • Coordenadoria de Gesto de PoltiCas PbliCas

    Coordenadora Ftima Fernandes de ArajoEquipe tcnica Juara Morelli Terra Rodrigues, Jlio Carreiro, Silvia Regina da Costa e Sueli Galhardo (consultora)

    Contribuio corpo tcnico da Coordenadoria de Gesto de Polticas Pblicas e da Escola Cepam de Gesto Municipal

    Fundao Prefeito Faria Lima Cepam

    Centro de Estudos e Pesquisas de Administrao Municipal

    Coordenadoria estadual de Juventude

    Coordenadora Mariana Montoro Jens

    Equipe tcnica Carol Godoi Hampariam, Eneida Moratto Lopes,

    Raquel Cristina Dias Rodrigues, Renata Carolo Nepomuceno e Tathiana

    Segolim Anselmo

  • a realizao do ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude um sinal de que

    as aes do governo e as polticas pblicas voltadas para os jovens esto caminhando no rumo certo. em

    2008, durante o i Ciclo de encontros regionais, a participao de centenas de gestores, representando

    mais de 150 municpios, proporcionou o incio de um amplo debate no estado de so Paulo entre os vrios

    atores que executam polticas pblicas para a juventude.

    o ii Ciclo, que est comeando, vem para consolidar o trabalho da Coordenadoria estadual de Juventude

    e a nossa parceria com a Fundao Prefeito Faria lima Cepam Centro de estudos e Pesquisas de

    administrao Municipal. o objetivo ampliar as discusses sobre os diversos temas que envolvem a

    juventude, no s entre os gestores, mas tambm com os jovens participantes dessas aes. neste ano,

    os encontros sero ampliados para 30, dois dias de trabalho em cada regio, multiplicando as iniciativas

    relacionadas juventude em todo o estado.

    vale lembrar que aes como o Mapeamento de arte e Cultura para Jovens, projeto indito do governo

    de so Paulo, em parceria com a Coordenadoria estadual de Juventude, o Centro de estudos de Polticas

    Pblicas (Cepp), e o Portal da Juventude Paulista, so instrumentos que garantem, aos quase 11 milhes

    de jovens, o acesso s informaes e programas desenvolvidos por eles ou para eles.

    registro aqui minha satisfao em colaborar com centenas de gestores e milhares de jovens na elaborao

    de polticas pblicas voltadas para a juventude. o trabalho e o comprometimento de cada um de vocs,

    nos encontros regionais, tm especial relevncia, uma vez que so os principais atores na divulgao e

    do xito obtido pelos programas para a juventude oferecidos pelo governo. bom trabalho e sucesso!

    Jos Henrique Reis Lobo

    secretrio de Relaes Institucionais

  • os Gestores MuniCiPais de juventude e a sociedade civil organizada so parceiros do governo do estado

    na desafiante tarefa de implementar polticas pblicas de juventude adequadas para quase 11 milhes de

    jovens espalhados nos 645 municpios de so Paulo.

    essa parceria foi confirmada e as expectativas superadas durante o i Ciclo de encontros regionais de

    Polticas Pblicas de Juventude, realizado em 2008, juntamente com o Centro de estudos e Pesquisas de

    administrao Municipal (Cepam). naquele momento, foi possvel conhecer e conviver com muitos gestores

    comprometidos, dedicados e envolvidos com a juventude paulista. ao fim do projeto, porm, detectou-se que

    um dos principais desafios encontrados por eles consistia na obteno de recursos tcnicos e financeiros

    para as aes voltadas aos jovens de seus municpios.

    isso nos motivou a realizar, em 2009, o ii Ciclo de encontros regionais priorizando a demanda diagnosticada.

    assim, foi planejado este novo ciclo de encontros. um dos primeiros passos da coordenadoria consistiu na

    elaborao de material de referncia para auxiliar os gestores de juventude das prefeituras e organizaes

    no governamentais na elaborao de projetos e captao de recursos.

    Procuramos uma consultoria externa, visando realizao de tal pesquisa, uma vez que, alm do governo do

    estado, existe uma infinidade de instituies que oferecem recursos financeiros ou tcnicos s prefeituras

    e organizaes no governamentais (onGs) dedicadas causa juvenil.

    o resultado da pesquisa foi o levantamento de dezenas de instituies pblicas e privadas, nacionais

    e internacionais.

    Para transformar todas essas informaes em material acessvel, contamos, mais uma vez, com o apoio e a

    colaborao do Cepam, que tem como misso fortalecer os municpios paulistas, desenvolvendo projetos,

    atuando na rea de capacitao e na produo e distribuio de publicaes temticas de interesse dos

    gestores pblicos.

    tambm em parceria com o Cepam elaboramos uma oficina (de um dia inteiro de trabalho) com o objetivo de trans-

    mitir informaes e dicas teis sobre como elaborar um projeto e apresentar os resultados dessa pesquisa.

  • esperamos que este material fornea elementos ricos para que projetos de juventude sejam ampliados e

    fortalecidos em todos os municpios do territrio paulista.

    assim acreditamos estar cumprindo a nossa misso!

    a experincia do i Ciclo de encontros regionais de Juventude tambm nos motivou a inovar em outro

    aspecto: realizar um dia de trabalho dedicado exclusivamente aos jovens de cada regio.

    o contedo da oficina para jovens abordar tcnicas de comunicao, um assunto que, alm de despertar

    muito interesse por parte desse grupo populacional que vive cada vez mais na era da comunicao

    possibilitar a expanso e o crescimento dos Correspondentes regionais1 do Portal da Juventude.

    Para quem quiser saber mais, h um material preparado exclusivamente para esta oficina, disposio

    na Coordenadoria estadual de Juventude.

    esses dois dias de trabalho e a complementaridade entre os pblicos e os temas trabalhados, com certeza,

    faro deste ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude um enorme sucesso.

    bom trabalho a todos!

    Mariana Montoro Jens

    Coordenadora Estadual de Juventude

    Felipe Soutello

    Presidente do Cepam

    1 Jovem que envia regularmente notcias para o Portal da Juventude, contando fatos sobre a sua cidade.

  • APRESENTAO

    PREFCIO

    INTRODUO ............................................................................................. 10

    1. APRESENTAO TCNICA ...................................................................... 17

    2. TExTOS DE APOIO ................................................................................... 31

    3. MODELOS DE PROJETOS ........................................................................ 51

    4. FONTES DE RECURSOS ...........................................................................73

    5. NDICE REMISSIvO ............................................................................... 154

  • Muito satisFatrio verificar que a juventude tem tido importncia crescente dentro do nosso pas, atraindo inves-

    timentos em estudos, pesquisas, elaborao de polticas, programas, criao de rgos por parte do Poder Pblico e

    de redes com o apoio da sociedade civil organizada.

    o governo do estado, por meio da Coordenadoria estadual de Juventude, tem incentivado e acompanhado a criao de

    rgos e estruturas voltados a este pblico em todo o territrio paulista.

    isso reflete a importncia e a relevncia que este pblico que representa 25% da populao do estado tem para o

    Poder Pblico estadual. Porm, as questes da juventude so bastante complexas e desafiadoras, demandando reno-

    vao e articulao constantes, de todos os atores envolvidos. assim, a Coordenadoria estadual de Juventude decidiu

    promover o ii Ciclo de encontros regionais de Polticas Pblicas de Juventude. seu principal objetivo contribuir com

    o fortalecimento e a integrao dos trabalhos desenvolvidos pelos gestores municipais de juventude e representantes

    de organizaes no governamentais em todo o estado.

    Para atingir tal objetivo, os encontros foram estruturados de forma a proporcionar uma capacitao bsica em elabo-

    rao de projetos, disponibilizar possveis fontes de captao de recursos e oferecer subsdios e esclarecimentos para

    que os gestores possam acess-las.

    este documento sintetiza um processo de reflexo da coordenadoria e foi elaborado como material de apoio para que

    os gestores possam acompanhar a oficina de capacitao e dar mais um passo para tirar seus projetos do papel ou

    ampliar os j existentes.

    Histrico da Coordenadoria Estadual de Juventude

    a Coordenadoria estadual de Juventude foi criada dentro do governo do estado devido necessidade de um olhar

    diferenciado e uma definio de prioridades e abordagens especficas na conduo das polticas pblicas voltadas a

    pessoas com idades entre 15 e 24 anos.

    desde sua criao, at o ano de 2006, a coordenadoria fazia parte da secretaria da Juventude, esporte e lazer. era

    uma instncia realizadora de aes voltadas diretamente populao jovem dessa faixa etria. no entanto, em 2007,

    ocorreu a transferncia da secretaria do esporte para a recm-criada secretaria de relaes institucionais.

    Como decorrncia, veio tambm uma atribuio diferente da anterior: a coordenadoria passou a constituir uma instncia

    articuladora das diferentes secretarias e gestores de polticas pblicas relacionadas juventude. alm disso, tambm a

  • partir do incio de 2007, a faixa etria que compreende a juventude foi expandida de 15 a 24 anos para 15 a 29 anos.

    de fato, a deciso de colocar a coordenadoria entre as competncias da secretaria de relaes institucionais diz muito

    a respeito do que se planeja para ela, para o jovem no estado de so Paulo e para a sociedade paulista: reafirmar que

    h uma preocupao destacada com a juventude, mas que dela no se tratar isoladamente.

    a mudana entre secretarias pautou-se na compreenso de que a juventude um assunto transversal a todos os demais

    temas de interesse da populao e do prprio governo.

    Colocada em uma posio de articulao, a coordenadoria tem sua atuao potencializada: promove condies para

    que as mais diversas polticas pblicas, relacionadas a diferentes temas, atendam s particularidades do pblico jovem

    tanto em suas caractersticas e potencialidades, como em suas necessidades.

    vale ressaltar que os jovens so um pblico estrategicamente muito importante, em um cenrio de mobilizao social,

    desenvolvimento e mudana, pois aqueles que tm entre 15 e 29 anos esto assumindo as rdeas da sua vida e decidindo

    quem vo ser para si, para a famlia e para o mundo.

    esta coordenadoria age, portanto, visando ao pleno desenvolvimento da juventude, pois essa tambm a chave para

    o crescimento e a melhoria de toda a sociedade paulista, em todo seu potencial.

    Justificativa

    a misso da Coordenadoria estadual de Juventude contribuir para a articulao, eficcia e eficincia das polticas

    pblicas voltadas populao jovem em aplicao no territrio do estado de so Paulo.

    diante desse desafio, a coordenadoria realizou, no primeiro semestre de 2008, o i Ciclo de encontros regionais de

    Polticas Pblicas de Juventude, a fim de acelerar a interface do governo estadual com os 645 municpios e retomar a

    rede estadual de Gestores de Juventude.

    naquele momento, foram executados 14 encontros, tendo como pblico-alvo os gestores municipais de juventude e a

    sociedade civil organizada. os encontros reuniram quase 500 pessoas, de 150 municpios.

    Como resultado deste i Ciclo, foram levantadas as principais demandas dos municpios e construda a pauta do ii Ciclo,

    que ter a durao de dois dias em cada regio: um inteiramente dedicado aos gestores municipais e sociedade civil

    organizada e outro ao pblico jovem local.

    o primeiro tem como objetivo realizar uma capacitao bsica em elaborao de projetos, disponibilizar possveis fontes

    de captao de recursos e oferecer subsdios e esclarecimentos para que os gestores possam acess-las.

    o segundo, para jovens, consiste em oficinas de formao em comunicao, que tem por objetivo prepar-los para atuar

    como Correspondentes regionais do Portal da Juventude e, assim, formar uma rede de jovens participantes e ativos

    em seus municpios e interligados com o que acontece no estado.

  • Foi possvel perceber, tambm, durante o i Ciclo de encontros regionais, que muitas aes j so desenvolvidas, pelos

    diversos municpios e pela sociedade civil organizada, com foco na juventude. Porm, essas prticas no so difundidas

    e, tampouco, seus aprendizados compartilhados. Por isso, este ii Ciclo ser acompanhado de um georreferenciamento das

    polticas para a juventude que acontecem nos municpios paulistas, para que assim possamos construir um abrangente

    observatrio de Prticas de Juventude.

    Objetivos

    Estabelecer efetivo dilogo entre a sociedade civil organizada, os gestores de juventude e a Coordenadoria Estadual

    de Juventude.

    Promover a troca de experincias entre os diversos municpios paulistas.

    Colher subsdios para que a Coordenadoria Estadual de Juventude possa aperfeioar as aes desenvolvidas.

    Atualizar o mapeamento das principais iniciativas/aes em prol da juventude nos municpios do Estado.

    Fortalecer a Rede Estadual de Gestores de Juventude.

    Sensibilizar os gestores quanto importncia e aos caminhos possveis para fortalecer as polticas pblicas muni-

    cipais de juventude.

    Criar a rede de Correspondentes Regionais do Portal da Juventude.

    Metodologia

    Quando pensamos em produzir um material de referncia para os gestores de juventude, havia a preocupao de que

    as informaes ali contidas fossem padronizadas e de fcil utilizao.

    Para elaborar este contedo, contamos com a realizao (pro bono) da acesso Consultoria em Gesto estratgica e

    Cooperao internacional, sob coordenao de Joo Marcelo borges e assistncia de pesquisa de Kleber arajo e

    renato rabinovitch. Foram eles, tambm, os corresponsveis pelas consideraes com relao ao material final, que

    seguem abaixo.

    a metodologia do levantamento foi, inicialmente, a consulta de dados disponveis na internet. depois disso, foram

    enviadas cartas da coordenadoria s instituies que disponibilizaram endereos de e-mail para contato. todos os

    respondentes concordaram com a divulgao dos dados pblicos de suas instituies.

    alm disso, uma srie de ligaes telefnicas permitiu confirmar alguns dados e alcanar um padro para as fichas. Por

    fim, e-mail encaminhados para todas as instituies solicitaram alterao e/ou confirmao dos dados.

    Houve discrepncia em termos de transparncia, objetividade e qualidade das informaes disponibilizadas por organi-

    zaes pblicas e privadas. alguns sites so claros, objetivos e com navegabilidade facilitada. outros nem tanto.

    alm das instituies pblicas e privadas, nacionais e internacionais, que disponibilizam recursos (tcnicos ou financeiros)

  • para o gestor de polticas de juventude, foram includas tambm algumas que tm programas relevantes e diretamente

    voltados para os jovens (na seo a quem se destina, esses programas foram assinalados como diretamente para

    os jovens).

    algumas aes voltadas aos adolescentes tambm so encontradas neste material, porque h uma sobreposio entre

    adolescncia e juventude (ao menos em termos de idade, esta comea antes que aquela tenha terminado).

    ademais, alguns dos projetos includos no levantamento no so especificamente direcionados aos jovens, mas podem

    proporcionar aes relevantes para este pblico (como, por exemplo, bibliotecas pblicas) e, por isso, foram acrescen-

    tados base de dados.

    Preferencialmente, foram includas fontes que indicavam claramente como acessar seus programas, fundos ou recursos.

    instituies que possuem apenas programas institucionais e no informam, como o caso de prefeituras, onGs, se

    os jovens podem participar deles, foram excludas da base de dados, a no ser quando os programas so exclusiva e

    especificamente voltados para a juventude. nesses casos, entendeu-se que o vnculo do pblico-alvo das instituies

    com o objeto da pesquisa era motivo suficiente para inclu-las na base de dados.

    exceto quando muito relevantes, o levantamento deixou de fora todos os prmios oferecidos por instituies pblicas

    e privadas, bem como as aes baseadas em dedues fiscais da lei rouanet. de qualquer forma, entende-se que

    os gestores pblicos e privados devem estar atentos e buscar tambm esses recursos para promover aes para a

    juventude.

    Quase todas as grandes empresas aplicam 1% do valor devido do imposto de renda nos fundos da infncia e adolescncia

    gerenciados pelos Conselhos Municipais de direitos das Crianas e dos adolescentes. Quando essa era a nica ao

    direcionada juventude que encontramos em seus websites, essas empresas no foram includas na base de dados,

    a no ser que tivessem um programa especfico para este fim. incluir todas as empresas que adotam essa prtica de

    responsabilidade social corporativa significaria ter uma publicao demasiado extensa e pouco executiva. acreditamos

    tambm que os gestores pblicos e da sociedade civil organizada, contudo, devem se aproximar dos conselhos e das

    empresas sediadas em seus municpios para apresentar projetos e acompanhar a aplicao desses recursos.

    No caso de empresas ou instituies/fundaes empresariais, na maioria das vezes, impossvel saber como determinada

    organizao da sociedade civil foi selecionada para receber recursos e executar projetos. dessa forma, incentivamos

    que as onGs e prefeituras se aproximem tambm dessas instituies, levando em considerao suas polticas de

    sustentabilidade, com vistas a se tornarem, ao menos, conhecidas.

    este material no tem a pretenso de ser um fim para viabilizar recursos para os municpios. Pretende ser uma refern-

    cia, apontando um caminho pra os gestores. preciso empenho e dedicao para que as ideias possam ser colocadas

    no papel e ganhem forma.

    bons projetos, isto , slidos, transparentes, eficientes e efetivos, quando liderados por bons gestores, usualmente,

    encontram financiamento.

  • 1.

    apr

    esen

    ta

    o t

    cnic

    a

    www.juventude.sp.gov.br

  • 1. apresentao tcnica

  • 17

    1

    OficinadeElaboraode Projetos paradeProjetospara

    CaptaodeRecursos

    Todo projeto deve transformar

    PRESSUPOSTO

    Todoprojetodevetransformararealidadediagnosticada

    www.juventude.sp.gov.br

    1. apresentao tcnica

  • 18 2

    gerenciandoproblemasX

    liderandoatransformaonecessria

    MUDANA

    PROBLEMAS

    SOLUES

    QUANDOSEPERGUNTA SEDEFINE

    Queestacontecendo?OproblemaConheoarealidadeondevouatuar?OdiagnsticoQuemsoaspessoas?OpblicoalvoPorqu?Ajustificativa

    PERGUNTASQUEESTRUTURAMUMPROJETO

    q jParaqu?OsobjetivosComo?AmetodologiaQuetarefasseroexecutadas?AsatividadesQuaisetapastereiquecumprir?AsmetasQuando?OcronogramaValeapena?Aavaliao(antes)Ocaminhoestcerto?Omonitoramento(durante)Estouatingindoosobjetivos?AvaliaoderesultadoQuanto?OsrecursosComquem?Osparceiros

    Apresentaodaorganizao

    Anodefundao

    Experincia

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Experincia

    Estruturaorganizacional

    Focodeatuao

    Dadosgeraisdeidentificaodaorganizao:endereo,telefone,fax,email,CNPJ,responsvellegal,responsvelpeloprojeto

  • 19

    1. apresentao tcnica

    3

    Identificaodoprojeto

    Ttulo

    Local de realizao

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Localderealizao

    Valortotaldoprojeto

    Valorsolicitadoaoapoiador

    Durao

    Incioetrmino

    Aquemsedestina,pblicoalvo

    Quaisosparceiros

    Introduoe/oujustificativa

    Qualoproblema?

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Qualacausadoproblema?

    Dadospopulacionais,geogrficos,situaosocioeconmica

    Comunidadeenvolvida

    Fatoresquefavorecemarealizaodoprojeto

    Fatoresquedificultamarealizaodoprojeto

    Objetivos

    Quala finalidadedoprojeto

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Oquesequer

    Onde

    Quando

    Atenderaoproblema

    Quaisosbenefciosdoprojeto

  • 20 4

    Metodologia

    Como fazer?

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Comofazer?

    Qualestratgiavouusar?

    Dequemaneirarealizoosobjetivos?

    Atividades

    Quefazerparaatingirosobjetivos?

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Q p g j

    Quaisaesdevorealizar?

    Opassoapassodoprojeto

    Asatividadesestocoerentescomosobjetivos?

    Metas

    Objetivos quantificveis

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Objetivosquantificveis

    Estabelecidasparaoalcancedosobjetivosdoprojeto

    Relacionadascomopblicoalvo

  • 21

    1. apresentao tcnica

    5

    Planodeao

    Detalhamentodasatividades

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Cronogramadasatividades

    Quemoresponsvelpelaatividade

    Asatividadesestoemsequncia lgica

    Socoerentescomosobjetivos

    Recursos

    Quaisrecursosmateriais

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Quaisrecursoshumanos

    Quaisrecursosfinanceiros

    Quaisrecursosfsicos

    Quaisrecursostecnolgicos

    Oramento

    Custo do projeto

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Custodoprojeto

    Qualovaloraserfinanciadopeloapoiador

    Qualovalordecontrapartidadaorganizao

    Qualovalorfinanciadoporoutroparceiro

  • 226

    Cronogramafsicofinanceiro

    Os recursos esto dimensionados conforme as atividades

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Osrecursosestodimensionadosconformeasatividades

    Quaisasfontes

    Estodisponveis

    Definiratividadesxdesembolso

    Parcerias

    Oprojetotemparceria

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Quetipodeparceria:pontualouestratgica

    Qualsuaatribuio

    Sovoluntrias

    Soinstitucionais

    Sopermanentes

    Sustentabilidadedoprojeto

    Ao trmino desse projeto minhas aes tero continuidade

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Aotrminodesseprojeto,minhasaesterocontinuidade

    Comogarantoacontinuidade

    Acomunidadeestreceptivaaoprojeto

  • 23

    1. apresentao tcnica

    7

    Sistemadeavaliao

    O que precisa ser medido e quando

    ESTRUTURADEUMPROJETO

    Oqueprecisasermedidoequando

    Oquevaiseravaliado

    Temindicadoresclaros

    Osmeiosdeverificaoestodefinidos

  • 24

    SUGESTO DE ROTEIRO PARA FORMULAO DE UM PROJETO

    aPreSentao da organizao

    identifiCao do ProJeto

    introduo e/ou JuStifiCatiVa

    obJetiVoS

    metodologia

    atiVidadeS

    metaS

    Plano de ao

    reCurSoS

    Cronograma fSiCo-finanCeiro

    SuStentabilidade do ProJeto

    SiStema de aValiao e monitoramento

  • 25

    1. apresentao tcnica

    ExERCCIOS Combine o nmero Com a letra

    1. vale a pena? A. a metodologia

    2. Com quem? b. o diagnstico

    3. Que est acontecendo? C. o monitoramento (durante)

    4. Que tarefas sero executadas? D. o problema

    5. estou atingindo os objetivos? E. o pblico-alvo

    6. Quanto? F. os parceiros

    7. Conheo a realidade onde vou atuar? G. avaliao de resultado

    8. Quando? H. as metas

    9. Como? I. a justificativa

    10. o caminho est certo? J. os recursos

    11. Quais etapas terei que cumprir? K. o cronograma

    12. Quem so as pessoas? L. as atividades

    13. Para qu? M. os objetivos

    14. Por qu? N. a avaliao (antes)

  • 26

    SiStematizando ConCeitoS1

    Capacitar profissionalmente cem jovens no Municpio de Paraibuna e criar um Balco de Empregos envolvendo,

    no mnimo, 20% dos empresrios locais.

    Reduzir os casos fatais de desidratao infantil no bairro de Braslia Teimosa, em Recife, com a utilizao

    do soro caseiro.

    Instalar uma horta comunitria no bairro de Terra Dura, em Aracaju, a ser mantida por jovens, para lhes dar

    trabalho e renda.

    Desinfetar contra o barbeiro, causador do mal de chagas, 200 casas na comunidade de Curia, em Macap.

    Marcar, nas colunas da direita, o que cada frase em relao ao projeto identificado

    1 adaptao do exerccio do curso de elaborao e Gerenciamento de Projetos, da Partners do brasil, 1996.

    FRASES obJetiVo ATIvIDADE METODOLOGIARESULTADO

    PARCIAL FINAL

    Visita de 30 agentes de sade aos moradores da comunidade

    Desinfetar 200 casas contra o barbeiro causador do mal de chagas

    A alimentao da creche do bairro melhorou de qualidade

    Seleo dos candidatos aos cursos

    Criar um balco de empregos envolvendo, no mnimo, 20% dos empresrios locais

    80 jovens empregados

    Realizao de um mdulo bsico e um mdulo espec co integrados

    A avaliao do projeto ser realizada em trs momentos: antes de seu incio, durante sua execuo e, no nal, na avaliao de resultados

    Capacitao dos professores para o mdulo bsico

    Visita aos empresrios locais

    Identi cao dos atores sociais envolvidos no problema

    Mortalidade infantil de 0-2 anos, na regio, reduzida para 25 bitos em cada mil nascimentos

    Mobilizao de recursos nanceiros

    Entrevistas semiestruturadas com os adolescentes, identi cando contexto familiar, aspiraes, percepes de seus direitos e possibilidade de mudanas

  • 27

    1. apresentao tcnica

  • www.juventude.sp.gov.br

    2.

    tex

    tos

    de a

    poio

  • 2. textos de apoio

  • 31

    www.juventude.sp.gov.br

    2. textos de apoio

    O QUE PROJETO

    PROJETO: QUE ISSO?

    Caso voc consulte mais de uma publicao sobre elaborao de projetos, certamente encontrar di-

    ferentes definies. na verdade, todas tratam da mesma coisa e, de modo geral, so complementares.

    veja algumas:

    Projetos so empreendimentos planejados que consistem em um conjunto de atividades inter-relacionadas

    e coordenadas para alcanar objetivos especficos dentro dos limites de um oramento e de um perodo

    de tempo dados. a unidade mais operativa do planejamento.

    Projetos so meios utilizados, por tempo determinado, para fomentar a autonomia e a eficcia do trabalho

    de grupos e instituies no desempenho de suas funes.

    Projetos so um conjunto de aes planejadas que ajudam a resolver um problema da comunidade. essas

    aes devem provocar mudanas que melhorem as condies de vida coletiva.

    Projetos so um conjunto de aes planejadas que devemos comunicar com clareza para que outras

    pessoas e organizaes possam, tambm, colaborar de alguma maneira e apoiar economicamente.

    Projeto a unidade mnima de investimento de recursos que, atravs de um conjunto integrado de

    atividades, pretende transformar uma parcela da realidade, diminuindo ou eliminando um dficit ou

    solucionando um problema.

    Projeto algo que traz mudanas e tem exigncias de tempo, custo, tecnologia, complexidade e abran-

    gncia, alm de contribuir significativamente para o sucesso ou fracasso de um empreendimento.1

    1 todas as fontes esto contidas nas referncias bibliogrficas.

    Ficam bem claros alguns pontos relativos a projetos:

    tm a inteno de provocar mudanas;

    tm limites de tempo e recursos;

    Visam a melhorar as condies de vida dos beneficirios;

    So aes planejadas e coerentes entre si.

  • 32

    um projeto deve ser, ento, cuidadosamente elaborado e bem executado. Por qu? em primeiro lugar, pelos

    benefcios que traz para os destinatrios. a contribuio para o fortalecimento institucional a segunda

    razo, no menos importante do que a primeira. Claro que os patrocinadores em potencial se dispem a olhar

    com mais simpatia para propostas de entidades cujas experincias anteriores foram bem-sucedidas.

    importante esclarecer que a montagem do projeto, embora cuidadosa, como citado anteriormente, no

    representa nenhum obstculo intransponvel.

    vale lembrar que recomendvel que a instituio faa um planejamento global, antes de elaborar seus

    projetos. outro aspecto que precisa ser lembrado a definio das reas em que a entidade atua ou vai

    atuar, em vez de navegar ao sabor das ondas, ou melhor, ao sabor dos possveis financiamentos. se, por

    um lado, esse ponto refora a necessidade de se planejar institucionalmente, por outro, evita inspirar

    desconfiana nos organismos financiadores.

    Fica clara a falta de diretrizes e de tica de uma instituio que opta por trabalhar com aids, porque

    uma causa que d dinheiro. Pelo mesmo motivo, se volta para a ecologia ou para o trabalho com creches

    ou qualquer outra coisa ou causa que esteja disponibilizando recursos. preciso definir um foco. in-

    dispensvel planejar o percurso institucional. Mesmo quando a entidade tem recursos assegurados para

    sua sobrevivncia, como , por exemplo, o caso de institutos ou fundaes de empresas, ter um foco

    fundamental. os problemas sociais do Pas so to numerosos e graves que atac-los sem estabelecer

    uma prioridade pode significar a pulverizao de aes e o empobrecimento dos resultados.

    os projetos so os meios pelos quais vo ser postos em prtica os planos e programas definidos no pro-

    cesso de planejamento. Por isso que se diz que os projetos so a unidade operativa do planejamento, j

    que transformam em ao o que se pensou em realizar. Conhecendo bem a sua instituio, qual a misso

    dela, quais os seus pontos fortes e fracos, fica mais fcil a montagem de projetos que, evidentemente

    tm que ser coerentes com todos esses aspectos.

    preciso ter uma boa ideia, conhecer as caractersticas da regio

    na qual se vai desenvolver a ao e botar a mo na massa. As

    primeiras tentativas podem (devem) ser um pouco frustrantes, ma

    s

    acaba-se pegando o jeito. afinal, s se aprende a fazer fazendo...

  • 2. textos de apoio

    33

    IDEIAS E OPORTUNIDADES PARA O PROJETO

    normalmente, os organismos financiadores interessam-se por propostas criativas.2 nesse sentido, vale

    relatar o que declarou um porta-voz de uma grande fundao internacional de financiamento de aes

    sociais. recebemos, em mdia, uns cinco projetos por dia. desses, escolhemos, a cada trimestre, os qua-

    tro ou cinco melhores. disse, ainda, que costuma destinar recursos no s para a execuo de projetos,

    mas, tambm, para a infraestrutura de entidades de portes mdio e grande, de reconhecida atuao na

    rea social. Questionado sobre a barreira que isso cria para pequenas instituies, afirmou que elas no

    esto excludas da possibilidade de se candidatar, embora tenham que apresentar proposta diferenciada,

    inovadora, que justifique sua incluso no rol de selecionados.

    este, como outros apoiadores de projetos, deixam claro que uma ideia original faz a diferena. isso quer dizer

    que o financiador passa a avaliar com melhores olhos a proposta inovadora de solicitao de recursos.

    e as boas ideias, de onde elas vm?

    uma estratgia importante ficar antenado com as coisas que esto acontecendo sua volta, porque uma

    ideia pode surgir durante um bate-papo, na leitura de jornais e revistas, nas telas da tev, entre outras

    situaes. Juntar toda a equipe e deixar que as ideias brotem sem censura uma forma de somar esforos

    para, mais adiante, chegar a uma proposta criativa.

    alguns exemplos ilustram o que foi afirmado.

    em determinadas regies metropolitanas brasileiras, um organismo financiador lana, periodicamente,

    concursos para capacitao de jovens de baixa renda, entre 16 a 21 anos. um dos requisitos bsicos para

    2 rolo May, citado por ngelo dalms em Planejamento Participativo na Escola, define criatividade como o processo de dar vida, aventurando-se por caminhos ainda no trilhados e ainda desconhecidos. diz tambm que a coragem criativa a descoberta de novas formas, novos padres, segundo os quais uma nova sociedade pode ser construda.

    Consequentemente, para conseguir um lu

    gar ao sol, no basta

    s apresentar um documento bem elabor

    ado. preciso dar asas

    imaginao, deixando aflorar sua capa

    cidade criadora. Mas,

    ateno! isso no significa que voc deva

    se afastar da realidade,

    ou melhor, do cenrio em que o projeto va

    i ser realizado.

    fundamental manter os ps plantados no

    cho, conhecendo bem a

    rea na qual pretende atuar.

  • 34

    aprovao dos projetos que concorrem s vagas existentes o carter inovador da proposta. entretanto,

    com frequncia, chegam projetos para formao de manicures, cabeleireiros, costureiras, marceneiros,

    empregadas domsticas e outras tantas profisses muito comuns. Podem ser lanados, e deve-se, desafios

    maiores, incomuns e adequados ao aproveitamento ou criao de um nicho de mercado.

    na busca de originalidade, uma instituio concorrente enviou a proposta de capacitao de consertadores

    de pianos. de onde partiu essa ideia? de uma simples conversa da diretora de uma organizao no Go-

    vernamental (onG), com o diretor de um museu, que comentava a dificuldade de se conseguir um afinador

    de piano competente. os poucos que existiam, estavam com a agenda cheia e demoravam a atender aos

    chamados. nasceu ali a convico de que essa era uma rea frtil para abrigar um projeto de capacitao

    de jovens. a representante da onG entrou em contato com um profissional especializado, que botou

    abaixo suas pretenses, quando informou que um bom afinador de piano no se forma em menos de trs

    anos. o financiamento previsto era de seis meses... entretanto, um raio de esperana novamente brilhou,

    quando o mesmo profissional revelou que, em seis meses, seria possvel formar consertadores de pianos

    competentes e que esse era um mercado carente de mo de obra especializada. o projeto foi aprovado!

    Cabe a observao de que no se pode repetir uma proposta como essa muitas vezes, j que o mercado

    se esgota e, a partir da, no so mais alcanados os resultados pretendidos.

    a ideia, alm de ser criativa, tem que ser vivel, o que implica inteirar-se sobre recursos humanos, fi-

    nanceiros e do tempo disponveis. no caso do exemplo, coube, tambm, uma sondagem, em termos de

    mercado, que absorvesse a mo de obra capacitada.

    em resumo: a boa ideia pode aparecer em qualquer situao do dia a dia, mas preciso estar sempre

    alerta e fazer dela uma oportunidade. tem-se que considerar a viabilidade dessa ideia, ou seja, verificar

    se pode ou no ser posta em prtica dentro das condies disponveis.

    e mais: indispensvel verificar se a instituio proponente

    tem flego para executar o que se prope e da forma como se

    prope. Para isso, voc deve voltar ao planejamento e rever a

    misso e o que foi definido como pontos fortes da instituio,

    alm das condies externas para efetivar o projeto.

  • 2. textos de apoio

    35

    Como elaborar ProJetoS1

    No existe um modelo/roteiro nico para elaborar um projeto. Diversos modelos/roteiros podem ser uti-

    lizados, de acordo com a natureza do projeto. deve-se optar por aquele que contenha o maior volume de

    informaes necessrias ao entendimento e aprovao da proposta.

    Muitas agncias financiadoras tm modelos/roteiros prprios para a apresentao de projetos sociais,

    alm de exigncias especficas sobre a documentao a ser anexada.

    A seguir, apresentamos um roteiro para a elaborao de projetos sociais. uma proposta que

    assegura os tpicos essenciais para a compreenso global do leitor, evidenciando a correlao

    entre as diferentes partes.

    TTULO

    deve ser claro e oferecer uma ideia geral da proposta e ter significativo impacto para o leitor.

    APRESENTAO DA INSTITUIO

    nesse campo, devem ser registrados:

    Os dados formais da organizao nome, endereo, telefone, e-mail, CGC, data da fundao, nome dos

    diretores, organograma, misso da organizao, nome do responsvel pelo projeto.

    Os dados histricos como e porqu foi fundada, diretrizes gerais, principais aes, resultados alcanados,

    projetos em andamento, principais fontes de recursos e/ou financiamentos, parceiros e colaboradores.

    SUMRIO ExECUTIvO (RESUMO DO PROJETO)

    Deve permitir, ao futuro parceiro/financiador, a compreenso geral da proposta, informando, resumidamente,

    o que o projeto. deve apresentar:

    O problema que ser enfrentado;

    As aes;

    Os resultados esperados;

    Como e quando as aes sero executadas.

    1 texto extrado da cartilha Elaborao de Projetos, srie oficina em Papel, Cieds, 2002.

  • 36

    JUSTIFICATIvA (ANLISE DO CONTExTO DO PROJETO)

    deve demonstrar a importncia do projeto em relao situao-problema, justificando, claramente, como

    a proposta poder contribuir para a resoluo. Esse item deve possibilitar que o futuro parceiro/financiador

    evidencie a correlao entre o contexto externo, as necessidades locais e as potencialidades efetivas de

    interveno/soluo apresentadas pela proposta.

    Lembre-se de destacar porque a sua iniciativa importante e o que ela acrescenta s demais.

    Para que a justificativa seja adequada, deve basear-se em um diagnstico local ou situacional.

    deve informar:

    Identificao, anlise e extenso do problema;

    Contexto social, cultural, econmico, poltico e ambiental da rea na qual o projeto ser desenvolvido;

    Mapeamento das iniciativas locais listar aes sociais implementadas, na rea, pelo Estado, sociedade

    civil e empresas, com as suas respectivas limitaes.

    Mapeamento/relato de futuras parcerias locais.

    obJetiVoS (Para Que SerVe o ProJeto?)

    nesse campo, deve ser descrito o que se espera alcanar com a proposta. preciso responder, com cla-

    reza, para que serve o projeto que est sendo apresentado. os objetivos que orientam o planejamento,

    a execuo e a avaliao de qualquer projeto.

    antes de defini-los, considerar:

    Aceitabilidade aceito por quem o executa e pelo beneficirio.

    Factibilidade possvel operacionaliz-lo no perodo de tempo de execuo.

    Governabilidade est dentro da possibilidade de execuo.

    Motivao a razo que motiva o grupo executor a se esforar para concretiz-lo.

    Simplicidade facilmente compreendido por todos.

    Comunicao conhecido por todos os que o executam.

    o objetivo dividido em dois subtpicos:

    Objetivo geral define o impacto social que se pretende alcanar em relao situao-problema

    identificada. na verdade, a transformao de uma realidade, alcanada nos mdio e longo prazos.

  • 2. textos de apoio

    37

    objetivos especficos so os resultados, mensurveis quantitativamente, a serem obtidos no final

    do projeto. Cada objetivo especfico ser traduzido em uma ao do projeto. Para saber se o projeto est

    dando certo, necessrio apontar os indicadores para cada ao, os quais sero usados para avaliar o

    desempenho do projeto.

    PbliCo-alVo e loCalizao

    descreve a populao beneficiada em nmeros e, se necessrio, em caractersticas e tambm o local

    onde ser desenvolvido o projeto.

    METODOLOGIA (COMO?)

    nesse tpico, descrevem-se, com detalhes, como os objetivos especficos sero operacionalizados. Cada

    objetivo especfico tem um conjunto de atividades, que sero desenvolvidas pelos membros da equipe

    do projeto.

    na tabela 1, apresentamos um modelo que possibilita correlacionar diretamente o objetivo especfico, as

    atividades e o responsvel tcnico.

    Tabela 1: Exemplo de tabela para metodologia

    obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES RESPONSvEL

    A

    1 Coordenador A

    2 Tcnico A

    3 Tcnico A

    B

    1 Coordenador B

    2 Tcnico B

    3 Tcnico B

    no incio desse tpico, importante indicar as estratgias de ao que a equipe desenvolver para atingir

    os resultados esperados. Por exemplo: Para alcanar a meta de conscientizar os jovens de uma comunidade

    sobre os riscos de uma gravidez precoce e a importncia de sua preveno, mobilizaremos as associaes

    de moradores para realizarmos uma campanha de esclarecimento.

    CRONOGRAMA DE ATIvIDADES (QUANDO?)

    um instrumento que auxilia no controle do projeto, pois descreve as atividades a serem desenvolvidas ao

    longo do tempo de execuo do projeto. Possibilita correlacionar as atividades (no tempo) aos resultados

    alcanados, identificando desvios do planejamento inicial e reorientando as aes.

    Para facilitar a visualizao e possibilitar melhor acompanhamento o cronograma, em geral, apresentado

    sob uma forma (tabela 2) que correlaciona atividade x tempo.

  • 38

    Tabela 2: Exemplo de cronograma de atividades

    obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES JAN. FEv. MAR. abr. MAIO

    A

    1

    2

    3

    B

    1

    2

    3

    Lembre-se: Um projeto tem incio, meio e fim. uma ao pontual, que tem um prazo de

    validade. Por isso, importante planejar o tempo de durao de cada atividade de forma

    realista. Faa a seguinte pergunta: quanto tempo leva para se executar essa atividade?

    Cronograma fSiCo-finanCeiro e ComPoSio do oramento (Quanto?)

    deve conter a previso de todos os custos do projeto por item de despesa e o planejamento de sua composio.

    Para tornar mais claro, dividimos esse tpico em dois subtpicos: oramento e cronograma de desembolso.

    Oramento engloba a descrio dos recursos que sero utilizados para realizar o projeto e quanto custa cada

    item. importante informar a sua contrapartida, em cada item, ou seja, quanto j est disponvel, em dinheiro,

    para executar o projeto. o restante voc coloca para financiar, que o que interessa ao patrocinador.

    Lembre-se: Se o projeto estiver sendo enviado para mais de um financiador, voc deve deixar

    claro isso, destacando qual patrocinador vai pagar o qu.

    a diviso do pagamento pode ser feita por cotas ou por item. exemplo: um patrocinador pode querer

    pagar s 25% (ou um quarto) do custo total do projeto, ou somente o custo do item Material. o patrocnio

    sempre negociado. na tabela 3, as linhas indicam os itens, e as colunas os custos de cada item. voc

    vai colocar, nas linhas, os itens e, nas colunas, os meses ou prazos.

    Tabela 3: Exemplo de tabela para oramento

    RECURSOS CUSTO CONTRAPARTIDA A FINANCIAR

    Humanos

    Materiais

    Equipamentos

    Outros

    TOTAL

  • 2. textos de apoio

    39

    Cronograma de desembolso aqui voc descreve quanto o projeto gastar em cada item, durante a

    sua implementao. ou seja, mostra as despesas ao longo do tempo. a tabela 4 apresenta um cruzamento

    do tpico Cronograma de atividades com o oramento.

    Lembre-se de colocar o custo de cada item, que foi calculado durante a memria de clculo,

    no decorrer dos meses. As linhas representam os itens e, as colunas, os meses ou prazo.

    embora a maioria dos gestores sociais alegue no ter habilidade ou interesse em lidar com o cronograma

    fsico-financeiro, o instrumento essencial, pois a adequada gesto financeira que possibilitar a exe-

    cuo das atividades propostas e o alcance dos objetivos do projeto.

    tabela 4 - exemplo de cronograma de desembolso

    RECURSOSPrazo

    TOTAL (item)JANEIRO FEvEREIRO MARO abril MAIO

    Humanos

    Materiais

    Equipamentos

    Outros

    TOTAL (ms) (Total do projeto)

    SiStema de monitoramento e aValiao (Como Saber Se deu Certo?)

    esse ltimo tpico um dos mais importantes, para a continuidade do projeto. refere-se a dois momentos

    do processo de anlise do projeto: acompanhamento das atividades do projeto (monitoramento); e avaliao

    dos resultados, ao final do projeto.

    no tpico objetivos, comentamos a importncia dos indicadores. indicador aquilo que mostra se voc

    est certo ou errado. Para cada atividade, voc e a equipe do projeto devem escolher um ou mais indi-

    cadores. existem variadas formas de coletar as informaes para os indicadores. Podem ser obtidas em

    reunies, relatrios, visitas, oficinas, etc. veja, na tabela 5, um exemplo de como estruturar um sistema

    de anlise do projeto.

    IMPORTANTE

    Para obter o custo total de cada item, voc deve inserir a memria de clculo, isto

    , o custo unitrio de cada item multiplicado pelo nmero de vezes que ele ser

    utilizado durante o projeto. exemplo: Se voc tirar cem cpias de xerox, a r$ 0,07

    cada cpia, em cada um do cinco meses de durao do projeto, a conta :

    100 x 0,07 x 5 = r$ 35,00 (custo total do subitem xerox, que est no item materiais).

  • 40

    tabela 5 - exemplo de monitoramento e avaliao

    obJetiVo eSPeCfiCo ATIvIDADES INDICADORES RESPONSvEL

    A

    1 Varivel 1 Coordenador A

    2 Varivel 2 Tcnico A 1

    3 Varivel 3 Tcnico A 2

    B

    4 Varivel 4 Coordenador B

    5 Varivel 5 Tcnico B 1

    6 Varivel 6 Tcnico B 2

    a anlise do projeto, portanto, um processo que se divide em quatro fases, a saber:

    anlise da proposta ocorre antes do incio do projeto. aps ter terminado de escrever todo o projeto

    (inclusive o tpico Monitoramento e avaliao), voc entrega o texto final aos possveis parceiros (patro-

    cinadores, organizaes sociais e comunidade), para que todos faam uma anlise crtica da proposta,

    identificando os erros e sugerindo modificaes para melhor-lo. somente aps a aprovao dos patro-

    cinadores o projeto deve ser iniciado.

    Monitoramento envolve o acompanhamento contnuo das atividades do projeto. a equipe responsvel

    pode corrigir o erro em tempo. a anlise pode ser feita em reunies de equipe e consolidada em relatrios

    mensais.

    Avaliao de resultado acontece no final do projeto. voc e a equipe analisam se os resultados

    esperados foram alcanados, em cada um dos objetivos especficos. importante que a equipe seja muito

    crtica com o prprio desempenho, pois o relatrio final do projeto ser encaminhado aos patrocinadores,

    que querem resultados positivos. Caso algum objetivo especfico no tenha sido alcanado, necessrio

    justificar o que aconteceu, pois, s vezes, ocorrem fatos que no podem ser controlados. Mas, se isso

    acontecer, no desista: procure sempre fazer o melhor!

    Avaliao de impacto s ocorre um ano aps o trmino do projeto e tem relao direta com o objetivo

    geral, que a meta maior. a mais difcil e, talvez por isso, no seja muito exigida.

    Lembre-se: o impacto social a transformao da vida de um grupo de pessoas que foram

    beneficiadas pelo projeto, ou seja, o pblico-alvo.

    so, pelo menos, dois tipos de informaes que os parceiros querem saber: quantidade e qualidade.

    a quantidade refere-se aos nmeros do projeto. Por exemplo: Quantas aulas foram dadas, quantas crianas

    foram atendidas, quantas famlias foram beneficiadas, quantas comunidades foram atendidas, etc.

  • 2. textos de apoio

    41

    a qualidade diz respeito opinio dos cidados beneficiados, direta ou indiretamente, pelo projeto. Por

    exemplo: o que as crianas acharam do projeto, o que as mes gostaram no projeto, o que a comunidade

    acredita que melhorou com o projeto, o que foi possvel perceber de melhoria na qualidade de vida do

    pblico-alvo. o importante contar as aes e identificar as opinies sobre elas.

    refernCiaS bibliogrfiCaS

    vila, Clia M. Gesto de projetos sociais. so Paulo: aaPCs, 1999.

    ASHOKA/MCKINSEY. Plano de negcios para organizaes do terceiro setor, 2001.

    tenrio, Fernando. elaborao de projetos comunitrios. Cedac,1999.

    raPoso, rebecca. Elaborao e avaliao de projetos sociais. tecnoarte, 2000.

    santos, telma. O que projeto social. Cieds, 2001.

  • 42

    COMO PLANEJAR A AvALIAO DE UM PROJETO SOCIAL?1

    dalberto adulis

    na maior parte das organizaes do terceiro setor, a avaliao ainda vista como uma atividade isolada,

    realizada geralmente ao trmino de um projeto, com o propsito de controle ou fiscalizao. em alguns

    casos, o desprestgio das atividades de avaliao to grande, a ponto de muitas organizaes deixarem

    de realiz-las ou faz-las apenas para cumprir as exigncias de um financiador. os resultados de uma

    avaliao realizada nessas condies tendem, realmente, a ser pobres e pouco teis para os gestores da

    organizao, o que os leva a desprestigiarem ainda mais essa atividade. no brasil, a avaliao formal de

    projetos sociais ainda incipiente, mas possvel identificar

    onGs, algumas contando com apoio de financiadores, que tm aumentado significa-

    tivamente seus conhecimentos na rea nos ltimos anos, utilizando a avaliao como

    ferramenta para melhorar sua atuao direta sobre o pblico-alvo e sobre o processo

    de gesto interna, alm de ser utilizada como estratgia para captao de recursos e

    divulgao de seu trabalho (CianCa, 2001:19).

    apesar de ter nascido sob a gide do controle, a avaliao pode ser uma grande aliada das organizaes do

    terceiro setor, que podem integr-la s demais atividades de gesto da entidade. a principal finalidade de

    uma avaliao deveria ser gerar informaes e conhecimentos para que os gestores possam tomar decises

    que aumentem a eficcia, a qualidade e a eficincia da organizao. Conforme afirma reis (1999),

    o melhor sentido da avaliao que seja utilizada como meio de melhorar os projetos

    existentes, aprimorar o conhecimento sobre sua execuo e contribuir para seu planeja-

    mento futuro, tendo como pano de fundo sua contribuio aos objetivos institucionais.

    neste sentido, um exerccio permanente e, acima de tudo, comprometido com as

    repercusses de um projeto ao longo de sua realizao.

    a avaliao de um programa social consiste, basicamente, em formular perguntas precisas a respeito de

    um ou vrios aspectos do programa, que podem estar associadas ao planejamento, execuo ou resultados

    do mesmo. empregando processos de avaliao, os gestores podem obter informaes importantes para

    conhecer melhor as necessidades e a percepo dos usurios/beneficirios, testar a viabilidade de seus

    projetos, certificar-se de que as aes desenvolvidas levaro ao alcance dos resultados previstos, ou,

    ainda, conhecer e mensurar o impacto de suas aes.

    1 texto escrito originalmente para avaliao de projetos do terceiro setor, porm extensivo s organizaes governamentais e s organizaes privadas.

  • 2. textos de apoio

    43

    os processos de avaliao de projetos sociais envolvem, geralmente, as seguintes atividades:

    Planejamento/desenho do processo de avaliao;

    Levantamento dos dados/trabalho de campo;

    Sistematizao e processamento dos dados;

    Anlise das informaes;

    Elaborao de relatrio(s) com os resultados encontrados e recomendaes;

    Disseminao e uso das concluses para diferentes pblicos, como funcionrios, usurios, financiadores

    e parceiros.

    dentre todas as etapas, a de planejamento a mais complexa, no apenas porque envolve questes me-

    todolgicas e decises estratgicas, que demandam tempo e energia dos gestores, mas tambm porque,

    se realizada de forma inadequada, pode comprometer as demais etapas do processo.

    o planejamento de um processo de avaliao inicia-se com a definio dos objetivos e das questes cen-

    trais que a avaliao se propor a responder. em seguida, necessrio decidir em que momento avaliar

    o projeto (incio, durante ou ao trmino), qual o objeto da avaliao (o que ser avaliado) e, finalmente,

    quais sero as variveis e os indicadores utilizados. Com essas questes definidas, o grupo responsvel

    pela avaliao pode dar continuidade etapa de planejamento, decidindo quais os tipos de avaliao que

    pretende desenvolver e escolhendo a abordagem metodolgica que ser empregada.

    TIPOS DE AvALIAO

    H diferentes formas de classificar os tipos de avaliao que uma organizao pode desenvolver, entre

    as quais a apresentada a seguir.

    avaliao ex-ante realizada antes da implementao do programa, tambm chamada de avaliao

    de viabilidade. Possibilita avaliar a viabilidade e a sustentabilidade financeira, poltica e institucional do

    programa. as informaes produzidas podem subsidiar processos de tomada de deciso sobre implementar

    ou no um programa ou, ainda, a seleo e priorizao de alternativas de ao, para maximizar o retorno

    do investimento social.

    Monitoramento realizado durante a implementao do programa, indaga e analisa em que medida

    as atividades e os resultados correspondem ao planejado. Possibilita identificar os pontos fortes e a

    deficincia do projeto, as oportunidades e necessidades de ajuste.

  • 44

    Avaliao de resultados acontece no final da etapa de execuo do projeto. avalia se foram alcan-

    adas as metas previstas para cada um dos objetivos. oferece elementos importantes para conhecer a

    efetividade, eficcia e eficincia do projeto ou programa.

    Avaliao de impacto ocorre aps a concluso do projeto. analisa mudanas nos indicadores identi-

    ficados inicialmente com o propsito de verificar se o projeto ou programa produziu impactos/alteraes

    em determinadas condies de vida da populao.

    Avaliao participativa Pode ser utilizada em qualquer etapa do projeto. incorpora a perspectiva da

    populao beneficiada na anlise de aspectos e problemas relacionados ao planejamento, execuo e

    resultados do projeto. a avaliao participativa procura superar deficincias da abordagem tradicional,

    abrindo canais de participao entre usurios e gestores.

    aps definir que tipo de avaliao ser realizada, os gestores podem continuar o planejamento da avaliao,

    selecionando as abordagens e metodologias que sero empregadas.

    diferenteS abordagenS: QualitatiVa ou QuantitatiVa?

    o debate entre defensores de abordagens qualitativas e quantitativas, que histrico, nas cincias sociais,

    se reproduz nas discusses sobre avaliao de projetos sociais.

    os defensores da abordagem qualitativa destacam a necessidade de conhecimento profundo sobre os fatos

    analisados, ao passo que os avaliadores voltados abordagem quantitativa valorizam a possibilidade de

    mensurao, comparao e generalizao dos resultados obtidos com suas abordagens.

    a abordagem qualitativa permite o estudo de questes, casos ou eventos em maior profundidade, e que

    o pesquisador conhea com mais riqueza as experincias estudadas. as desvantagens dessa abordagem

    seriam a impossibilidade de generalizar os resultados encontrados ou poder aplic-los em outros casos,

    alm do custo mais alto, em relao abordagem quantitativa. a pesquisa e a avaliao qualitativa ge-

    ralmente empregam mtodos como estudos em profundidade, entrevistas abertas, oficinas, focus groups,

    observao direta, estudo de casos, pesquisa-ao e anlise de documentos.

    J a abordagem quantitativa possibilita a realizao de levantamento de informaes com um maior nmero

    de respondentes, a um menor custo, anlises estatsticas e, usualmente, a comparao e generalizao

    de resultados. a desvantagem que o levantamento quantitativo no oferece a mesma profundidade que

    o quantitativo. a pesquisa e a avaliao quantitativa geralmente empregam mtodos como a aplicao

    de questionrios e a coleta e processamento de informaes quantitativas.

  • 2. textos de apoio

    45

    em meio ao debate entre abordagem quantitativa ou qualitativa, importante lembrar que a escolha de

    uma ou de outra depende dos objetivos e das questes que se pretende responder com o processo de

    avaliao. esses so os elementos-chaves para que os gestores ou pesquisadores escolham a abordagem

    e o mtodo de levantamento dos dados adequado para o seu caso.

    alm disso, as avaliaes podem ser vistas e se valer da chamada triangulao, empregando diferentes

    abordagens e mtodos de pesquisa. Para muitos, esse o tipo ideal de avaliao, por combinar as van-

    tagens de cada uma das abordagens. Porm tende a ser mais caro e demorado.

    PRxIMOS PASSOS

    ao ter clareza sobre os objetivos, o tipo de avaliao e a abordagem que se pretende utilizar, os respons-

    veis podem avanar no processo de planejamento da avaliao, tomando outras decises metodolgicas

    importantes, como:

    Determinar as fontes de informao que sero utilizadas (dados secundrios e primrios);

    Identificar o universo de estudo e os informantes;

    Definir a populao, a amostra e os procedimentos de amostragem que sero empregados;

    Escolher os mtodos e desenhar os instrumentos para a coleta de dados (entrevistas, estudo de casos,

    observao, oficinas ou experimentos);

    Elaborar um plano para a realizao do trabalho de campo (coleta de dados);

    Elaborar um plano de anlise das informaes que sero levantadas.

    ao trmino desta etapa, os responsveis passam a contar com um plano que deve nortear todas as demais

    atividades do processo de avaliao.

  • 46

    refernCiaS bibliogrfiCaS

    CHianCa, thomas. avaliando programas sociais: conceitos, princpios e prticas. Desenvolvendo a

    cultura de avaliao em organizaes da sociedade civil. so Paulo: Global, buenos aires: Fondo

    de Cultura econmica de argentina s.a., 2001.

    reis, liliane da Costa. avaliao de projetos como instrumento de gesto. Apoio gesto. rio de Janeiro,

    1999. disponvel em: site da rits, artigo.

    SIEMPRO/uNESCO (1999). Gestin integral de programas sociales orientada a resultados: manual

    metodolgico para la planificacin y evaluacin de programas sociales.

    tasHereau. evaluating the impact of training and institutional development: a collaborative ap-

    proach. Washington: economic developmente institute of the World bank, 1998.

    valarelli, leandro. indicadores de resultados de projetos sociais. Apoio gesto. rio de Janeiro, 1999.

    disponvel em: site da rits, artigo.

  • 2. textos de apoio

    47

  • www.juventude.sp.gov.br

    2.

    tex

    tos

    de a

    poio

    www.juventude.sp.gov.br

    3

    . mo

    delo

    s de

    pro

    jeto

    s

  • 3. modelos de projetos

  • 51

    www.juventude.sp.gov.br

    3. modelos de projetos

    PROJETO: ASSISTENTES TCNICOS DE MONTAIN BIKE E AFINS

    dadoS Sobre a inStituio

    nome:

    CGC:

    endereo:

    Tel./Fax:

    e-mail:

    representante legal:

    HistriCo

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    dadoS Sobre o ProJeto

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para

    e-mail:

    representante legal:

    HistriCo

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio

    nome:

    CGC:

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para

    dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    CGC:CGC:CGC:CGC:

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    para serem os agentes do seu prprio desenvolvimento e tambm da sua comunidade.

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    CGC:CGC:

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    dadoS Sobre a inStituiodadoS Sobre a inStituio

    a ... foi convidada por um grupo de pessoas organizadas, mas no formalmente, da comunidade de ... para

    Tel./Fax:

    e-mail:

    representante legal:

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    endereo:

    Tel./Fax:

    representante legal:

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    formao tico-moral, assim como orient-los para uma cidadania plena, principalmente preparando-os

    Capacitar 40 jovens, visando no s gerar ocupao produtiva por meio da capacitao profissional e

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    um certificado pelos bons servios e uma carta convidando-nos para este concurso.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim, no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs. no ano de 1996, participamos da elaborao de vrios projetos que vieram a ser financiados pela aaPCs.

    em 1997, no s elaboramos como executamos um projeto, com muita dedicao, o que nos proporcionou

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    somos uma instituio constituda por um pequeno grupo de incansveis pessoas, heterogneas na apa-

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

    nossa capacidade terica e nossa vivncia prtica disposio daqueles que, muitas vezes, tm histria

    no trabalho comunitrio, mas lhes faltam a experincia em instrumentalizar seus conhecimentos e, assim,

    realizar as nossas sonhadas transformaes sociais.

    rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar rncia, jovens e idosos, mulheres e homens, negros e brancos, mas homogneos nos propsitos colocar

  • 52

    represent-lo junto aaPCs, com este projeto.

    responsvel pelo projeto: vale explicar que a responsabilidade tcnica e financeira de projetos cabe a...

    dado ao fato de o grupo carecer de assessoramento tcnico, alm de no ser pessoa jurdica. Porm, todo o

    trabalho de campo cabe aos membros da comunidade, qualificados para as diferentes funes, a destacar

    a coordenao de Joubert Martins.

    Abrangncia: comunidades carentes do bairro de ... .

    Clientela: jovens de 15 aos 21 anos, de ambos os sexos.

    Durao do curso: 5 meses.

    Durao do estgio: 1 ms (100 horas).

    Custo do projeto: R$ 38.490,00.

    Bolsa-Auxlio + encargos: R$13.849,00.

    Oramento total: R$ 52.339,00.

    Custo-Benefcio: R$ 962,25.

    APRESENTAO

    um levantamento do perfil socioeconmico cultural dos habitantes de ... e circunvizinhana, realizada

    por uma equipe de tcnicos da secretaria regional, coletou dados que servem de base implementao

    de projetos e programas de ao social em toda a regio. este levantamento tambm identificou que ...

    o bairro mais pobre, dentro da regio mais pobre do Municpio de ... . e que sua populao bastante

    jovem e carece de ocupao.

    da a ideia do curso de capacitao. somando os dados da pesquisa com as informaes colhidas no contato

    com a populao, observamos que a bicicleta passou a ser o transporte mais usado pela populao, o que

    fez com que o bairro tambm se revertesse para o esporte das duas rodas. o ciclismo , na comunidade,

    o primeiro esporte, praticado por mulheres e homens, jovens e idosos; passeios ciclsticos e competies

    fazem parte do calendrio anual de eventos locais.

    tambm da que nasce a ideia de um curso para capacitar jovens que possam fazer a manuteno

    desses veculos. H, na comunidade, apenas uma pequena oficina para consertos de bicicleta. um

    estabelecimento muito pouco equipado e conduzido por pessoas pouco preparadas. esse fato faz com

  • 3. modelos de projetos

    53

    que o morador de ... seja obrigado a pagar altos fretes para levar sua bicicleta ao centro de ..., para,

    muitas vezes, fazer um pequeno reparo.

    Mas o problema no se limita ao bairro de ..., pois at mesmo no centro de ... ou do ..., as oficinas exis-

    tentes carecem de mo de obra qualificada em montain bike e afins.

    Fomos a algumas casas de conserto desses veculos e conversamos com esses mecnicos, e ningum

    havia feito especializao: somos todos curiosos, nos disseram muitos deles. apesar da prtica, falta a

    todos uma formao mais abalizada. o gerente das oficinas visitadas foram unnimes ao dizer que essa

    capacitao sinnimo de rendimento.

    JUSTIFICATIvA

    a garantia de oportunidade de trabalho, somada ao preenchimento de uma necessidade real da comunidade

    a melhor justificativa para a implantao de um projeto como esse na comunidade de ... . ressalta-se

    que a prpria comunidade que solicita e especifica a atividade a ser desenvolvida.

    FINALIDADE

    Fazer com que floresam as capacidades positivas dos jovens carentes, dando-lhes formao para o

    trabalho com a soma da capacitao profissional e do desenvolvimento de habilidades e conheci-

    mentos voltados para o crescimento de sua autonomia, apontando sempre para a responsabilidade e a

    reflexo crtica, considerando a tica e o esprito cooperativista, isto , preparando-os para o exerccio

    da plena cidadania.

    obJetiVoS

    PrinCiPal

    Preparar o segmento jovem das comunidades carentes da regio de ..., capacitando-o e elevando sua au-

    toestima para que possa se fortalecer e assim sentir-se capaz de ultrapassar o forte bloqueio que impede

    a sua insero no mercado de trabalho.

    esPeCFiCos

    Transmitir, de maneira adequada, tcnicas para a formao de profissionais na rea de mecnica de bicicleta,

    capacitando-os no sentido de reforarem a participao comunitria, alm de gerao de rendimento.

  • 54

    Preparar os jovens para assumirem as novas oportunidades no mercado de trabalho, que se configuram

    com as mudanas comportamentais, relacionadas utilizao mais intensa de veculos de duas rodas,

    no s como transporte mas tambm no esporte.

    esta brecha que se apresenta no mercado faz com que possamos alcanar nosso objetivo, qual seja,

    proporcionar aos jovens condies que facilitem sua insero no mercado de trabalho.

    CARACTERSTICAS

    nossos jovens sero recrutados naquelas comunidades mais carentes de ... e circunvizinhanas. utiliza-

    remos a rdio local, as escolas, os templos religiosos e clubes, para distribuir informativos. Podero ser

    pessoas de ambos os sexos, na faixa etria de 15 a 21 anos; importante que estejam matriculadas na

    escola, sejam alunos da 8a srie ou j tenham terminado o primeiro grau, mas estaremos abertos para

    relativizar essas exigncias, se assim for necessrio. Pretendemos trabalhar com 40 jovens e o curso ter

    duas reas: a especfica e a bsica, com um total de cinco meses e 600 horas, sendo que 60 horas mensais

    para o especfico e mais 60 divididas entre as atividades ligadas ao curso bsico.

    as aulas tericas do curso especfico sero administradas na escola ... que fica no ... e as aulas prticas na

    garagem da creche ... . a frequncia mnima ser de 75% e o acompanhamento ser feito com avaliao

    semanal, por meio de fichas preenchidas pelos instrumentos do mdulo especfico e tambm durante as

    reunies mensais, com a participao dos professores do especfico, dos instrutores das atividades do

    mdulo bsico, da coordenao, da assessoria tcnica e convidados tambm os monitores da aaPCs.

    PARCERIAS

    no momento em que estamos concluindo a elaborao deste projeto, j podemos citar vrias parcerias

    confirmadas e formalizadas, conforme documentos anexos, a listar:

    Bicicletas Caloi (...)

    Casas de Bicicletas (...)

    Oficina do ... (...)

    Escola Municipal ... (...)

    Secretaria de Desenvolvimento Regional de ... (...)

    sobre a metodologia, garantimos que trabalharemos sempre orientados pelos mtodos participativos,

  • 3. modelos de projetos

    55

    visando sempre desenvolver a capacidade de reflexo dos jovens, observando o fortalecimento da

    autoestima e preparando-os para uma sociedade globalizada.

    DESCRIO DAS ATIvIDADES

    Curso esPeCFiCo

    Profissionais: mecnico de montain bike, mecnico de bicicleta de corrida, pintor de auto especializado

    em jet e professor de matemtica. aulas tericas e prticas.

    Horrio: 18 s 21 horas 2a a 6a feira.

    Carga: 60 horas mensais (cinco meses).

    Perodo: 1o de agosto a 23 de dezembro de 1998.

    Local: Garagem do Centro Cultural (aula prtica) e Escola Municipal ... (aula terica).

    ms 1

    tema principal a ser abordado: apresentao e ambientao com as bicicletas.

    Proposta de sub-temas semanais:

    1a semana: apresentao dos professores, do objetivo do projeto e histria da bicicleta.

    2a semana: tipos e principais diferenas.

    3a semana: acessrios e suas utilidades.

    4a semana: marcas, sistemas e materiais.

  • 56

    ms 2

    tema principal a ser abordado: Manuteno bsica.

    Proposta de subtemas semanais:

    1a semana: regulagem de freio.

    2a semana: regulagem de cmbio.

    3a semana: regulagem de raios.

    4a semana: lavagem e lubrificao.

    ms 3

    tema principal a ser abordado: Manuteno bsica.

    Proposta de subtemas semanais:

    1a semana: montagem completa.

    2a semana: ambientao com as suspenses.

    3a semana: pintura.

    4a semana: treinamento variado.

    ms 4

    tema principal a ser abordado: estgio em oficinas da regio.

    1a semana: estgio.

    2a semana: estgio.

    3a semana: estgio.

    4a semana: estgio.

  • 3. modelos de projetos

    57

    ms 5

    tema principal a ser abordado: encerramento do curso com recapitulao e dicas.

    Proposta de subtemas semanais:

    1a semana: dicas e truques de conservao.

    2a semana: problemas mais frequentes.

    3a semana: reviso geral do que foi dado.

    4a semana: avaliao e encerramento.

    Curso esPeCFiCo

    PROFISSIONAIS DIAS DA SEMANA HORRIO CARGA HORRIA MENSALtotal/HoraS

    CURSO

    Mecnico de montain bike 3

    a e 5a feira 18 s 21 24 120

    Mecnico de bicicleta de corrida 2

    a feira 18 s 21 12 60

    Pintor de auto 6a feira 18 s 21 12 60

    Professor de matemtica 4a feira 18 s 21 12 60

    Cur