Jvm_ outubro 2014

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Diretor: José Ismael Mendes Edição: 172 Preço: 0,60 € outubro de 2014 TAXA PAGA 4605 Vila Meã 15 de novembro AECB organiza magusto PÁGINA 3 Câmara Municipal promove ciclo de conversas-concerto “Conta-me histórias” PÁGINA 9 ENTREVISTA DANIEL PINHEIRO UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FIGUEIRÓ (SANTIAGO E SANTA CRISTINA) "Nós dependemos do Estado e da Câmara; não podemos avançar sozinhos, mas como estamos no terreno sentimos necessidade de atender aos pedidos da população e de lutar para que a nossa freguesia cresça cada vez mais" PÁGINA 7 e 8 OPINIÃO Como promover a autoestima do seu filho PÁGINA 10 OPINIÃO ÉBOLA- Sintomas e procedimentos a ter PÁGINA 10 Travanca promoveu IV Festa das Colheitas PÁGINA 6 Município já tem serviço de transporte coletivo PÁGINA 6 PÁGINA 11

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Notícias de Vila Meã

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Diretor: José Ismael Mendes Edição: 172 Preço: 0,60 € outubro de 2014TAXA PAGA4605 Vila Meã

15 de novembroAECB organiza magusto

PÁGINA 3

Câmara Municipal promove ciclo de conversas-concerto “Conta-me histórias”

PÁGINA 9

ENTREVISTADANIEL PINHEIROUNIÃO DAS FREGUESIAS DE FIGUEIRÓ (SANTIAGO E SANTA CRISTINA)

"Nós dependemos do Estado e da Câmara; não podemos avançar sozinhos, mas como estamos no terreno sentimos necessidade de atender aos pedidos da população e de lutar para que a nossa freguesia cresça cada vez mais" PÁGINA 7 e 8

OPINIÃOComo promover a autoestima do seu filho

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OPINIÃOÉBOLA- Sintomas e procedimentos a ter

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Travanca promoveu IV Festa das Colheitas

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Município já tem serviço de transporte coletivo

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Director: José Ismael Mendes Colaboradores:Maria do Rosário Meneses, Delfina Carvalho, Idalina Silva, Domingos Amaro, António José Queiroz, Clínica Medimeã, Albano Teixeira e Vanessa Babo (imagem gráfica).Jornalista: Bruna SilvaPropriedade: Associação Empresarial de Vila Meã Pessoa Colectiva nº: 504 603 949 Urbanização da Cruz - Real 4605-359 Vila MeãTelef. 255 735 050 Fax 255 735 051 E-mail: [email protected] no ICS: 123326 . Depósito Legal: 139555/99Tiragem média: 1.000 ex. Impressão: Gráfica do Norte (Amarante) Preço de capa: 0,60 euros

OPINIÃOoutubro de 2014 - Jornal de Vila Meã2

José Ismael Mendes (*)

“Tudo Pode Acontecer”ver com a geopolítica inerente a esse crime.

O Afeganistão é ainda mais longe. Certo que a Síria já é mais perto, mas isso tem a ver com o “Estado Islâmico” (E.I.), talvez a AL-Queda, e diz respeito, pois aos americanos tal como se passa no Iraque. As células terroristas do E.I. que se vêm instalando na Europa e quem sabe um dia destes na Península Ibérica. Recordo que em 1621 D. João de Castro, governador do reino do Algarve, mandou construir a Fortaleza de

Santa Catarina, para protecção da cidade de Silves e de V.N. De Portimão, dos piratas Espanhóis e mouros.

E hoje a sul o E.I. Promete reconstituir os “Al-Andaluz”, propósito que nos atinge directamente.

Estamos no séc. XXI e não estamos seguros de nada. Recordo que Andaluzia foi ocupada longo tempo pelos Árabes, tendo como capital Sevilha, bem perto de nós.

Os mercenários servem por dinheiro um governo estrangeiro. Os jovens que aderem ao E.I. não sabemos o que os movem, talvez a destruição.

Agora, também entrou na moda os referendos, províncias que querem passar a Estados Soberanos. Que mundo este!!!... O Papa pede paz, temos guerra, o Papa pede solidariedade e esta palavra não se identifica com a maioria dos povos.

A cobiça, o egoísmo e a insegurança internacional tornam

altamente provável mais um empenho das tropas portuguesas numa nova e delicada zona de conflito. Hoje que o estado de espírito generalizado das pessoas vive sobre o espectro de uma 3ª Guerra Mundial.

Seria um tema a abordar, reforçando a necessidade de, na evocação do início da 1ª, se evidenciar que nada justifica um terceiro holocausto. A guerra é sempre um semear de horrores.

Ao surgir o momento da elaboração de mais um editorial, em período continuado de crise nacional e internacional, vêm-nos à mente vários temas que afectam ou podem afectar os objectivos vitais de qualquer sociedade e dos cidadãos em particular e que se situam quer no âmbito da segurança individual e colectiva, quer no âmbito do bem-estar e da justiça.

A generalidade dos portugueses massacrados pela austeridade irracional e dominados subtilmente pelo medo que se instalou na sociedade em decomposição que é nossa, também não quererá saber de mais nada, ou, não poderá, mesmo que o quisesse.

A Crimeia anexada por Putin, dono da nova Rússia colonial, é, coisa longínqua e nada temos a

Nada impede porém que tenhamos que estar preparados para outras ameaças não ortodoxas, por outro lado, tendo Portugal militares em vários continentes, não devemos esquecer os cuidados a ter com os que estão no Mali, área do centro africano onde a ameaça do Ébola é evidente. E o Ébola só quando bateu à porta da Europa é que acordamos para a solidariedade. Até aí, era com os países vizinhos do Mali. Não podemos esquecer a ligação à Guiné Bissau, onde o tráfego é permanente.

Neste engano de alma, é pois, minimizado o real “choque de civilizações” que se alastra mundo fora, bem como o abismo à beira do qual a U.E. se encontra, hesitante entre nacionalismo e europeísmo.

É a crise do Estado Soberano que se anuncia e concretiza, aqui e ali. Nada disso nos é estranho e, pelo contrário, há-de influir profundamente no nosso destino.

O Estado Social já, em muitos casos se tornou uma memória, ninguém o ignorará.

O que o futuro nos reserva, depende de tantos factores, que não se poderá adivinhar. Mas poderá prospectivar-se.

Engenheiro (*)

"O Papa pede paz, temos guerra, o Papa pede solidariedade e esta palavra não se identifica com a maioria dos povos"

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VILA MEÃJornal de Vila Meã - outubro de 2014 3

1.ª Gala Solidária do Centro Social e Paroquial de Carvalhosa

A Associação Emília Conceição Babo (AECB) irá promover no próximo dia 15 de novembro, pelas 16h, um magusto aberto a toda a comunidade.

A iniciativa, que decorrerá nas instalações da instituição, tem como objetivo envolver e aproxi-mar a comunidade com a institui-ção, promover o convívio entre todos os intervenientes e a reco-lha de alguns fundos.

A tarde promete convívio com bom vinho, boa comida, casta-nhas e animação a cargo de um grupo de fados.

Os interessados em participar deverão inscrever-se até ao dia 14 na secretaria da associação, através do telefone 255730110 ou do email: [email protected]. A inscrição tem um custo de 10 cas-tanhas. As crianças não pagam.

Associação Emilia Conceição Babo organiza magusto

O Centro Social e Paroquial de S. Romão de Carvalhosa irá organizar no próximo dia 21 de novembro, a sua primeira gala solidária. O even-to decorrerá na Quinta da Torre, em Banho e Carvalhosa, pelas 20h.

A gala tem como objetivos a anga-riação de fundos para melhorar os serviços e suprimir as necessidades sentidas pela instituição, nomeada-mente no cuidado de crianças e idosos com trajetórias espaciais, sociais e específicas.

Atualmente, a instituição tem mais de uma centena de utentes nas valências de Centro de Dia, Apoio

Domiciliário e Creche. Muitos dos utentes idosos têm patologias diversas que dependem da intervenção e ajuda para alimentação, acompanhamento farmacológico, enfermagem, trata-mento de roupas, higiene pessoal e habitacional.

O custo do jantar é de 15€ e pode ser pago na secretaria do Centro Social, remetido pelo correio em cheque ou ainda por transferência bancaria (NIB: 0007 0000 00820875208 23).

As pessoas que não puderem parti-cipar mas quiserem ajudar a institui-ção poderão oferecer um donativo pelos mesmos meios.

Loja Happy celebra aniversário com várias surpresas

A loja de roupa Happy Fashion comemorou o seu quinto aniversário nos passados dias 10 e 11 de outubro contando com a presença de mais de 300 pessoas.

Patrícia Lopes, proprietária da loja, festeja anualmente esta data de forma a acarinhar as suas clientes e cativar novas visitas ao seu espaço. Este ano os festejos foram marcados pelas presenças de Érica Silva, parti-cipante do reality show Secret Story, do fotógrafo Emanuel Pereira e da consultora de moda Ângela Rocha. Para além da oferta de bolo e cham-

panhe foi realizado um sorteio com três prémios.

A empresária acredita que a sua loja é um ponto de referência na moda do distrito do Porto e por isso acha importante proporcionar momentos únicos e diferenciado-res que promovam as relações. “Os momentos altos foram a presença da figura pública Érica Silva, de todas as clientes, amigas e familiares e, ainda, o sorteio. O comércio tradi-cional vive desta estreita relação e, por isso, todos os eventos realizados celebram essa cumplicidade”.

Inauguração de uma nova loja em Vila Meã“Ponto por Ponto” é um novo

espaço que foi inaugurado em Vila Meã, no passado dia 11 de outubro, pelos jovens empreen-dedores João Queirós e Daniela Ribeiro.

A loja situada no Largo da

Feira, em Ataíde, disponibiliza arranjos de costura, engomaria, estampagem e acessórios.

A instabilidade profissional de João e a experiência de Daniela foram as principais motivações para ambos empreenderem num

negócio próprio. A jovem trabalha numa loja de roupa e pretende criar uma parceria de forma a que os arranjos sejam feitos no novo espaço em que empreendeu.

João Queirós explicou que o trunfo da loja é prestar como ser-

viço principal um trabalho que é complementar noutras empresas. Desse modo, a qualidade de ser-viço e rapidez poderão ser vanta-josos em relação à concorrência.

A loja está aberta de segunda a sábado das 9 às 19h.

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ATUALIDADEoutubro de 2014 - Jornal de Vila Meã4

TOPONÍMIA DE VILA MEÃRua Padre Francisco de Babo

Situada em Ataíde, entre a Rua da Varziela e a Avenida Nova, esta artéria vilameanense recorda um sacerdote e profes-sor que se notabilizou por ter sido arauto e dinamizador de uma bem-sucedida campanha nacional em prol das “alminhas”.

A origem deste culto remonta ao Concílio de Trento (1545-1563), a partir do qual foram criadas as Confrarias das Almas, como forma de institucionalizar a crença no Purgatório. Estas confrarias chegaram a Portugal no século XVII. Por volta de 1610, a Lisboa; cerca de 1668, ao Porto. Nos inícios do século seguinte espalharam-se um pouco por todo o país. O padroei-ro das Confrarias das Almas é S. Gregório Magno. Daí a sua figura ser frequentemente representada junto à de Cristo e à da Virgem, assistindo à libertação das almas.

Até ao referido Concílio de Trento, a doutrina cristã (a exemplo de outras religiões) era essencialmente dual, sepa-rando bons e maus, isto é, os puros dos impuros. Os primei-ros ganhariam o Céu; os segundos penariam eternamente no Inferno.

Ao rejeitar este dualismo, a Igreja Católica “respondia” com imaginação e pragmatismo ao movimento reformista, ou protestante, aceitando a existência de um “estado intermédio”, o Purgatório, onde as almas dos “impuros” permaneceriam algum tempo até que, sufragadas por parentes e amigos, aca-bassem (já “purificadas”) por subir ao Céu.

As “alminhas” são pois, representações populares das almas do Purgatório em pequenos nichos ou padrões. Criação genui-namente portuguesa, foram erguidos sobretudo em caminhos rurais ou encruzilhadas, muitas vezes incrustados em muros. Em Vila Meã há algumas “alminhas” que continuam a merecer a devoção de muitos fiéis como o comprovam as velas acesas e as flores constantemente renovadas que aí se encontram.

Para o Padre Francisco de Babo, “um nicho com o painel das almas entre labaredas, encimado pela Senhora do Carmo ou Jesus Crucificado, é um despertador da Fé, é um clamor e um brado, é um convite e um estímulo à oração e à esmola em dinheiro para missas, que se hão-se celebrar pelas que estão em penas, expiando”.

Francisco de Babo nasceu em Real, no dia 23 de Março de 1905. Era filho de pai incógnito e de Maria da Purificação (sol-teira, proprietária, natural de Mancelos) e neto materno de João de Babo e Margarida Rosa. Segundo se lê no livro Autores Amarantinos, de Albano Sardoeira, o pai de Francisco de Babo chamava-se Francisco José.

Tendo estudado no Seminário Diocesano do Porto (onde concluiu o curso de Filosofia e Teologia), Francisco de Babo leccionou no Seminário de Leiria (1925-1926) e nas Missões de Tomar e Cernache do Bonjardim (1926-1929). A partir daí, foi professor no Colégio e Seminário de Ermesinde, cargo que acumulou com o de director religioso do Colégio de Nova Sintra, no Porto.

Com vasta colaboração na imprensa (Novidades, O Comércio do Porto, A Voz, Diário da Manhã, Diário do Minho, A Voz do Pastor, A Ordem, Flor do Tâmega, Lúmen, Flama, Horizonte, Magnificat, etc,...), promoveu em 1954, como atrás se disse, uma campanha nacional a favor da restauração das “alminhas”, tendo para o efeito publicado um livro justamen-te intitulado Alminhas, Padrões de Portugal Cristão (de que saíram várias edições). Em 1957 voltaria ao tema com o livro Alminhas Portuguesas, obra ilustrada com cerca de centena e meia de gravuras.

Proprietário de uma bela propriedade, com casa, situada no lugar da Carvalhada, em Ataíde (que legou à Congregação do Bom Pastor), o Padre Francisco de Babo faleceu em Ermesinde, no dia 14 de Abril de 1976. Está sepultado no cemitério de Ataíde.

António José Queiroz

Comemorou-se no pas-sado dia 17 de outubro o Dia Internacional Contra a Pobreza. Urge refletir um pouco sobre o contexto actual em que se encontra o país no que respeita a esta matéria. Porém, o que é ser pobre? Quando é que um indiví-duo passa a ser considerado pobre?

A pobreza, entendida no seu global, advém já da Idade Média, quando a sociedade se começou a afigurar um local de grande diferenciação e estratificação social. Foi nesta fase da História, onde os grupos privilegiados possuí-am todos os direitos e a camada menos abastada da população possuía apenas deveres, que a pobreza mais se fez sen-tir. Uns, tudo possuíam (curiosamente a franja menos numerosa) e aos outros se reservava ape-nas o trabalho e a explo-ração.

Analisando alguma literatura e tentando desconstruir o concei-to, observamos que pobre é o indivíduo que apresenta carên-cia de bens materiais, aquele que não tem possibilidades de usufruir de um estilo de vida equiparável ao dos seus con-cidadãos.

Com mais pormenor pode-mos distinguir dois tipos de pobreza. A pobreza absolu-ta que corresponde ao nível mínimo de vida do ser huma-no, a qual pressupõe a aná-lise das calorias necessárias à sobrevivência humana e o cálculo dos custos dos produ-tos alimentares para adquirir estas calorias. Se o indivíduo não tem capacidade financeira para os adquirir, então o indi-víduo é considerado pobre. Por outro lado, a pobreza rela-tiva prende-se com a privação dos padrões de vida e de ati-vidade próprios de uma dada sociedade, trata-se de pessoas excluídas dos níveis de vida mínimos aceitáveis na socie-dade/contexto em que vivem.

Nos anos 70/80 do século passado começam a surgir os novos pobres, aqueles que pas-sam a ficar totalmente excluí-dos da sociedade. A pobreza deixa de estar confinada ao meio rural, passando a existir também nas zonas urbanas. Mas o que significa afinal ser

excluído? Pobreza e exclu-são não significarão a mesma realidade? Cientificamente falando, não. A utilização do termo exclusão social remonta há cerca de 20/30 anos atrás e significa acumulação de vários processos de carência: não só económica como também polí-tica e social. Concretizando, estar em situação de exclusão é: estar afastado do consu-mo de bens e serviços con-siderados normais; estar fora do mercado de trabalho; não ter acesso aos equipamentos sociais; não utilizar os meios de comunicação; ser discri-minado por razões de género,

idade, etnia; não possuir uma habitação digna, ou viver num território marginalizado.

Perante esta definição veri-ficamos que a pobreza e a exclusão social não são homo-géneas. Conseguimos perce-ber que há algumas camadas populacionais mais vulnerá-veis à pobreza e exclusão social como por exemplo: idosos pensionistas; agricul-tores com baixos rendimen-tos; assalariados com baixos níveis de remuneração; tra-balhadores precários e da economia informal; mino-rias étnicas; desempregados e jovens com baixas quali-ficações e à procura do pri-meiro emprego.

O combate a estas situa-ções segue dois tipos de polí-ticas sociais: a assistencialista onde se prestam serviços para apoiar os mais desfavoreci-dos, no imediato, através por exemplo da distribuição de cabazes alimentares e a estru-tural que pretende mudar os próprios mecanismos sociais que estão na origem da produ-ção e reprodução das desigual-dades, através por exemplo, do prolongamento da escolari-dade obrigatória, capacitando os indivíduos. Outras inicia-tivas de luta contra situações

de pobreza e exclusão social são por exemplo: a nova onda de voluntariado; iniciativas comunitárias e desenvolvi-mento local; a voz da socie-dade civil; o terceiro sector e a economia social; o mundo sindical; as parcerias; a partici-pação da sociedade civil.

Assim, estamos em condi-ções de afirmar que é possível ser-se pobre e não se ser exclu-ído e é possível ser-se excluído e não se ser pobre.

Segundo dados no Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados muito recentemen-te, 18,7% dos portugueses estavam em risco de pobreza

em 2012 e acentuou-se a tendência de crescimen-to do risco de pobreza para as/os menores de 18 anos (24,4%, valor superior em 2,6 p.p. ao verificado em 2011), as crianças foram as mais afetadas pelo aumento da pobreza ou exclusão social nos últimos anos. Este risco de pobreza para as crianças diminui com o aumento do nível

de escolaridade completado pelos pais, sendo de 37,5% para aquelas com pais que não tinham completado pelo menos o ensino secundário, de 14,1% quando os pais conclu-íram o ensino secundário ou pós-secundário (não superior) e de 4,1% quando os pais pos-suíam habilitações académicas de nível superior.

O risco de pobreza para quem possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou superior é cerca de metade do risco enfrentado por alguém que detém habilitações aca-démicas inferiores ao ensino secundário. Apostar no ensino continua a ser a melhor opção para evitar cair em situações de pobreza e exclusão social.

O provérbio chinês “deve-mos ensinar a pescar e dar a cana, e não oferecer o peixe”, aplica-se a esta temá-tica. Conseguiremos travar os avanços da pobreza e da exclusão social capacitando os indivíduos, propiciando--lhes meios para atingir os fins e não só oferecendo-lhes os fins em si mesmos. Esta capacitação passa pelo ensi-namento e não pela oferta em sentido bruto.

Marlene Moreira

PobrezaO desafio da mudança

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VILA MEÃJornal de Vila Meã - outubro de 2014 5

Concerto da Banda Musical de S. Martinho de Mancelos no CineteatroNo passado dia 18 de outubro decorreu

em Vila Meã, no Cineteatro Raimundo Magalhães, um concerto da Banda Musical de São Martinho de Mancelos que contou com a presença de mais de uma centena de pessoas.

O evento foi organizado pela direção da Associação de Beneficência de Vila Meã e teve o apoio da Câmara Municipal de Amarante.

Escolinhas dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã Aspirantes a bombeiros visitam Quartel de Baltar e Heliporto

Cerca de 30 elementos das Escolinhas “Red Squad” dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã (BVVM) visitaram o quar-tel dos Bombeiros Voluntários de Baltar (BVB) e o seu Heliporto, no passado dia 11 de outubro.

Os aspirantes a bombeiros foram divididos em dois grupos, sendo que um visitou as instalações do Heliporto e o helicóptero Hotel 8 (acompanhado por um elemento do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro - GIPS) e o outro visitou a unidade de formação de incêndios urbanos e a Central de Telecomunicações dos BVB (acompa-nhado por dois bombeiros de Baltar).

O comandante dos BVVM, Albano Teixeira, disse ao Jornal de Vila Meã que o contacto com as atividades desenvol-vidas pelos bombeiros e a aprendizagem de algumas temáticas relacionadas com a missão e o objetivo de todos os agen-tes de proteção civil fazem com que os infantes e cadetes mostrem grandes pro-gressos. “Passados seis meses de atuação o feedback das crianças e jovens tem sido bastante positivo, pois são curiosos e mostram-se cheios de vontade de con-

tinuar a aprender”. “Esta fase de aprendizagem é uma

das principais para qualquer bombeiro, seja ele das escolinhas ou esteja já a frequentar a formação de bombeiro, uma vez que é um processo de adaptação a regras, aos direitos e deveres e, tam-bém, um processo de análise individual que passa pelo acompanhamento interno numa perspetiva de perceber efetivamen-te se há motivação e se haverá interesse de continuar”, explica.

Albano Teixeira acredita que futura-mente muitos destes jovens serão bom-beiros ao dispor da população. “Neste momento já dispõem de conhecimentos no âmbito do socorrismo que lhes permi-tem estar mais atentos e informados para agir em caso de necessidade”.

As próximas atividades das escoli-nhas serão um magusto no quartel dos BVVM, uma visita ao Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto, agen-dada para novembro (aguarda confir-mação) e uma formação/informação de cuidados a ter nas ações domésticas de inverno (como lidar com o aquecimento e braseiros) a realizar em dezembro.

Em Amarante 75% das habitações separam os resíduos de embalagemA Sociedade Ponto Verde, através da

Missão Reciclar, percorreu o Município de Amarante com o intuito de conhecer os hábi-tos dos seus habitantes relativamente à recicla-gem de embalagens.

No âmbito desta iniciativa, decorreu no passado dia 14 de outubro, no auditório da Casa da Portela, a Sessão Pública de apresen-tação de resultados da ação. Esta contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, do Diretor de Marketing da Sociedade Ponto Verde, Mário Raposo, do Administrador da RESINORTE, Gerardo Saraiva Menezes, dos Presidentes de

Junta de Freguesia, dos membros das IPSS’s, Diretores das Escolas, GNR, Bombeiros e de elementos da Universidade Sénior.

De acordo com os resultados obtidos através de questionário realizado a 1729 habi-tações, 75% dos inquiridos faz reciclagem de embalagens usadas.

Durante a ação foram entregues (a quem não tinha o hábito de separação e também a quem já separava mas não tinha um ecoponto doméstico) 1442 conjuntos de ecobags, cons-tituídos por três sacos das cores dos ecopontos para separação seletiva de embalagens.

Quando questionados sobre a razão para

a não separação doméstica do lixo produzido, 25% dos inquiridos apontaram: a falta de recipientes próprios para o efeito (30,3%), a noção do excessivo trabalho pessoal/familiar implicado (44,3%) e a distância ao ecoponto (8,6%).

No Município de Amarante foram con-tactados 8.954 lares, dos quais apenas 1.729 abriram as suas portas à equipa da Missão Reciclar.

Esta iniciativa tem como objetivo con-verter todos os que ainda não reciclam em separadores totais (que separam todos os tipos de embalagens) e clarificar as regras de reci-

clagem a todos os que reciclam. A ação decorre em parceria com os

Municípios e os Sistemas Municipais e pre-tende continuar a criar condições para que um número cada vez maior de portugueses cumpra a sua missão cívica de separar os seus resíduos de embalagem e de colocá-los no ecoponto correto, contribuindo para que estes sejam encaminhados para reciclagem.

Em 2013, a Sociedade Ponto Verde enca-minhou para reciclagem no total do País mais de 382 mil toneladas de resíduos de embala-gem no âmbito do fluxo urbano, um cresci-mento de 7% em relação ao ano anterior.

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VILA MEÃoutubro de 2014 - Jornal de Vila Meã6

Travanca promoveu IV Festa das Colheitas

Município já tem serviço de transporte coletivoAmarante dispõe, desde o dia 18

de outubro, de uma rede de transporte coletivo urbano do município, o Via – Viagens de Amarante, que fará a ligação entre os principais serviços e pontos de referência da cidade.

Esta parceria entre a autarquia e a operadora Rodonorte visa dar resposta à necessidade de um serviço de transpor-tes coletivo acessível a todos (munícipes e visitantes) rápido, confortável e a pre-

ços competitivos. A população tem ao seu dispor 63

paragens, num trajeto que vai desde o Terminal Rodoviário do Queimado até ao novo Hospital de Amarante, percor-rendo todo o centro urbano (de segunda a sexta-feira entre as 7h e as 19h e aos sábados das 7h às 14h). Os preços são de 1€ para uma zona e 1,5€ para duas zonas.

Sobre a implementação do novo

serviço, José Luís Gaspar salientou que a necessidade há muito que estava identificada. “ Amarante é uma cidade sinuosa e onde acabou por se verificar alguma dispersão dos serviços e dos pontos de interesse, dificultando, por isso a mobilidade dos amarantinos e daqueles que nos visitam. Por outro lado, a loca-lização atual do Hospital de Amarante acabou por transformar a necessidade de melhoria da mobilidade, numa questão

social urgente. Era portanto nossa obri-gação encontrar uma resposta célere, capaz de solucionar este problema. Para além disso, não podíamos deixar de con-siderar a disponibilização deste serviço como fundamental, porque precisamos de uma cidade mais moderna e capaz de, ela própria, facilitar a vida aos turistas e com isso contribuir para o desenvolvi-mento do tecido económico, designada-mente o nosso comércio”, concluiu.

O Grupo de Jovens “Luz da Vida” de Travanca organizou no passado dia 19 de outubro a IV Festa das Colheitas com o apoio da Junta de Freguesia. O evento decorreu no espaço envolvente da Igreja de São Sebastião e contou com a presença de cerca de 500 pessoas.

O evento começou com uma

missa solene de bênção às colhei-tas, prosseguindo com um cortejo das prendas em conjunto com a atuação do Grupo de Bombos Unidos de Oliveira. No intervalo do leilão atuou o artista Augusto Canário e Amigos, seguido-se o jogo das malhas. Durante o even-to houve ainda um concurso para a maior abóbora.

Ana Catarina Teixeira, mem-bro do grupo de jovens, explicou que foi um grande orgulho ver a o número de pessoas que aderiu aos festejos. “Este evento pode ser chamado como o ‘Grande Momento’ da nossa calenda-rização. É um evento que tem mais custos e que obriga a uma maior organização por parte dos

membros, tal como disponibilida-de de todos os voluntários. Para o Grupo, este tipo de evento é cada vez mais importante porque faz com que as pessoas queiram conhecer o nosso trabalho, o valo-rizem mais e que adiram às nossas atividades. Travanca é uma fre-guesia grande, dispersa e pobre e por isso este tipo de eventos são um grande feito na fregue-sia, proporcionando um ponto de encontro para toda a população e combatendo o isolamento de mui-tas pessoas”.

As próximas atividades são o magusto de dia 16 de novembro e a participação do grupo na Festa de Natal da Catequese.

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ENTREVISTAJornal de Vila Meã - outubro de 2014 7

DANIEL PINHEIROUNIÃO DAS FREGUESIAS DE FIGUEIRÓ (SANTIAGO E SANTA CRISTINA)

Jornal de Vila Meã (JVM) - A população escolheu-o novamen-te para continuar à frente da junta de freguesia. Como se sente com a confiança que a população depositou em si?

Daniel Pinheiro (DP) - Eu sou uma pessoa que procura estar aten-ta às necessidades da população e agora a minha missão torna-se ainda mais difícil porque temos de olhar para Sta. Cristina e Santiago de forma igual. Gosto de andar no terreno e estar atento às solicitações dos nossos munícipes, mostrando-nossos munícipes, mostrando--me sempre disponível para resol-ver os problemas. A minha ativida-de profissional permite que tenha liberdade para me dedicar às pes-soas, dialogar e conviver com elas.

A equipa que represento vive muito as dificuldades dos outros e com a crise que atravessamos todos os esforços são poucos para solu-cionar os problemas das pessoas.

O meu trabalho é facilitado, por-

que o executivo que me acompa-nha ajuda-me muito nesta missão. Somos uma equipa unida que tra-balha em prol da população. Gerir uma freguesia é um trabalho árduo e o apoio de todos é fundamental. A oposição também é bastante cola-boradora e está sempre pronta para ajudar no sentido de ver a freguesia a evoluir.

JVM- Dos mandatos anterio-res, quais as obras feitas que mais o orgulham enquanto presi-dente da junta?

DP- Eu não gosto muito de falar do passado, prefiro falar do pre-sente e projetar um futuro melhor,

mas há algumas obras que nos orgulham muito. Fizemos obras de grande impacto em Santiago. Uma das obras que nos deixou mais orgulhosos foi dotar a freguesia de saneamento básico e água potável, porque são obras que dão qualidade de vida às pessoas. Mas há outras obras de relevância, nomeadamen-te as pavimentações, o acesso a casa de pessoas que estavam iso-ladas, o alargamento do cemitério de Santiago e o jardim-de-infância da Cumieira.

JVM-Qual é a maior dificulda-de que sente enquanto autarca?

DP- Dificuldades sentimos sem-pre porque nunca estamos satisfei-tos. Quando projetamos uma obra e não conseguimos realizá-la ficamos tristes, mas sabemos que os dinhei-ros não abundam. Nós dependemos do Estado e da Câmara; não pode-mos avançar sozinhos, mas como estamos no terreno sentimos neces-sidade de atender aos pedidos da população e de lutar para que a nossa freguesia cresça cada vez mais.

JVM- Assistimos nas últimas eleições autárquicas à União das Freguesias de Figueiró que abrange Santiago e Sta. Cristina.

Como tem sido a reação das pessoas a esta união?

DP- As pessoas têm reagido muito bem. Na minha opinião, se há agregação que foi viável foi esta, porque Santiago e Sta. Cristina estão juntas, conhecemo--nos todos uns aos outros. Na altura das eleições procuramos consti-tuir uma lista que juntasse pessoas dos dois núcleos (o vice-presidente deste executivo, Fernando Teixeira Mendes, é o ex. presidente da junta de Sta. Cristina e a Tesoureira Francisca Dias é de Santiago), de

forma a facilitar a observância de todos os pedidos das pessoas. O meu colega Fernando Mendes e a Prof. Francisca estão sempre pron-tos e atentos, sem eles não poderia dar a esta freguesia a qualidade que estamos a querer dar. Tenho muito orgulho no trabalho que temos feito em conjunto com o intuito de desenvolver as duas terras.

JVM- Quais as principais van-tagens da União de Freguesias para a população?

DP- São muitas as vantagens, nomeadamente mais poder de rei-vindicação perante a câmara e não só. Quanto maior for a popula-

ção da freguesia mais força temos para lutar pelos nossos projetos. Acredito que o executivo camará-rio nos tem visto como uma fregue-sia populosa que merece desenvol-vimento.

JVM- Como classifica atualmente a União das Freguesias de Figueiró em termos de acessibilidades?

DP- As acessibilidades de quem vem do exterior para o interior não são as melhores, pretendemos dotar a freguesia de um acesso digno a Santiago e a Sta. Cristina para o centro e para a zona industrial.

"Nós dependemos do Estado e da Câmara; não podemos avançar sozinhos, mas como estamos no terreno sentimos necessidade de atender aos pedidos da população e de lutar para que a nossa freguesia cresça cada vez mais"

Nome: Daniel PinheiroIdade: 58 anosProfissão: Empresário da Construção CivilPercurso Político: Entrou para a política em 1983, com 27 anos, depois de ter estado emigrado em França, durante 12 anos. Filiou--se no PSD em 1984 e integrou, pela primeira vez, uma lista em 1989, que tinha como cabeça de lista Alexandre Machado. Nesse ano, não ganharam por maioria e Daniel Pinheiro ficou na assem-bleia. No mandato seguinte vol-taram a candidatar-se e desta vez conseguiram a vitória tendo fica-do com o cargo de tesoureiro. Durante esse período o presidente, Alexandre Machado, morreu num acidente automóvel e foi Daniel Pinheiro que assumiu a junta de freguesia. Nas eleições seguintes, em 1997, concorreu como cabeça de lista, ganhando as eleições e mantendo-se à frente da freguesia de Figueiró Santiago até 2013. Nas eleições desse ano foi eleito como presidente da União de fre-guesias de Figueiró Santiago e Sta. Cristina.

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ENTREVISTAoutubro de 2014 - Jornal de Vila Meã8

No interior da freguesia tam-bém temos muito trabalho a fazer, nomeadamente onde passou o sane-amento básico e as águas, porque deixaram as ruas muito mal tra-tadas. A prioridade é pavimentar as ruas em terra batida e depois requalificar as estradas que ficaram com piso degradado. Espero que nos próximos anos esta situação se torne possível.

JVM- Quais são as prioridades de intervenção que estão pensa-das a curto/médio prazo?

DP- Em Santiago estamos a con-cluir a avenida de Santiago, desde o cemitério até à igreja. Esta obra ini-ciou-se com a construção do muro, no executivo camarário anterior. No entanto o projeto de infraestru-turas e a pavimentação da referida avenida já foram executados com o executivo liderado por Dr. José Luís Gaspar.

Demos prioridade a esta obra em detrimento da capela mortuária em virtude de os terrenos para o alargamento terem sido doados pela “família do Monte”.

No entanto o projeto da casa mor-tuária foi já retomado bem como o projeto de remodelação da EB1 do Assento. Assim, futuramente a sede da Junta de Freguesia passará para as instalações da escola e a casa mortuária ficará nas instalações da atual sede da junta de Santiago, projetos que contamos iniciar a sua execução no início de 2015.

Somos uma freguesia com muita população e necessitamos urgen-temente da casa mortuária em Santiago, pois em Sta. Cristina foi construida há alguns anos.

Outro problema que nos pre-ocupa bastante são as escolas. Inicialmente estava previsto fazermos um centro escolar em Santiago (comprou-se um terreno com 20 mil metros quadrados e fez-se o projeto) mas com a dimi-nuição do número de crianças, com

a crise que se instalou e os cortes do governo, o centro escolar ficou parado. Embora, não esteja fora de hipótese construir um centro com menores dimensões numa zona estratégica. Estamos a pensar cons-truí-lo em terrenos de Sta. Cristina, na estrada municipal 565 que vai em direção a Mancelos, para ficar mais centralizado e abranger as três localidades (Mancelos, Santiago e Sta. Cristina).

O jardim-de-infância e a esco-la de Sta. Cristina têm condições razoáveis, mas em Santiago a Escola da Lama não tem as con-dições necessárias para o conforto que as crianças precisam, por isso se o processo do centro escolar demorar muito tempo, teremos de requalificar a escola.

Outra prioridade que temos é a requalificação do adro da Igreja de Santa Cristina, obra que ainda se irá iniciar em 2014.

JVM- Quais são as principais necessidades da população neste momento?

DP- A principal necessidade que temos atualmente é a cons-trução de um lar de terceira idade. A Associação Humanitária de Santiago em colaboração com a Junta está a tentar desenvolver o projeto. Já temos o terreno (aquele que estava previsto para o centro escolar), só precisamos que seja feito o destaque de uma parcela de terreno para a construção do edifí-cio. Estamos bastante empenhados em colaborar com a associação na construção do Lar, Centro de Dia e outras valências. Atualmente esta associação trabalha em instalações alugadas com boas condições mas espaço insuficiente para as neces-sidades da população. Esperamos que a câmara faça o destaque do terreno para que possa haver can-didatura aos fundos comunitários para avançar com a obra.

JVM- Que tipo de apoios são

prestados para minimizar os pro-blemas existentes?

DP- A crise instalou-se em Portugal e consequentemente na nossa freguesia. Nós sentimos que a freguesia está a ficar “deserta”, pois nos últimos dois anos têm emi-grado muitas pessoas. Ao percorrer a freguesia sinto falta de muita gente que foi obrigada a emigrar para melhorar a vida.

O desemprego jovem também tem afetado muitos dos nossos licenciados e não só. Sentimos muita tristeza por vê-los partir à procura de uma vida melhor quando grande parte do investimento na sua educação foi o nosso país que o suportou.

Também no tecido empresarial se tem sentido a crise e as empre-sas lutam com sérias dificuldades. Assim nos últimos seis anos nota-mos uma diminuição do tecido empresarial em cerca de 60%.

JVM- A Junta tem cultivado relações de cooperação e parceria com organizações e instituições locais?

DP- Nós temos sempre a preocu-pação de apoiar as instituições e as atividades que desenvolvem. Neste momento, podemos proporcionar explicações aos alunos até ao 9º ano; apoiamos as escolas e jardins--de-infância no desenvolvimento dos seus projetos; nos jardins-de--infância colaboramos no funciona-mento de aulas extra curriculares de inglês, música e informática; garan-timos o prolongamento do horá-rio na Escola da Lama; contamos com a colaboração da Associação Humanitária de Santiago no for-necimento de transporte a crianças cujas mães trabalham; nas férias de verão proporcionamos atividades (o Figueiró Kid contou este ano com a participação de cerca 40 crianças) e nas férias de Natal haverá ocupação de tempo livres. Estamos também a trabalhar em protocolo com a IPSS

para no início 2015 abrirmos uma loja social onde as pessoas possam adquirir vários objetos (vestuário, calçado, brinquedos…); queremos desenvolver um espaço de laser e ajudamos a população no esclare-cimento de dúvidas sobre as van-tagens do Portal de Utente e no preenchimento de documentos para bolsas de estudo, entre outros.

JVM- Que apoios têm sido dados às colectividades e associa-ções de Figueiró?

DP- Em Santiago temos a Associação da Casa do Povo de Figueiró (Rancho Folclórico), a Associação de Cicloturismo, a Associação de Columbófila da Serrinha, o grupo de jovens, vários voluntários que trabalham para a paróquia e gostaríamos de retomar a Associação Desportiva para for-mação das crianças e jovens. Em Sta. Cristina temos aulas de Hip Hop e de Zumba. A estas associa-ções fornecemos apoios financeiros e logísticos.

A comissão de festas, eleita por 3 anos, também faz um trabalho extenso. Fazemos uma das melho-res festas a nível do concelho.

A junta está atenta a todas as instituições e tentamos ajudá-las sempre a ultrapassar as suas difi-culdades.

JVM- Como descreve a rela-ção com a Câmara na resolução e celeridade dos projetos da Junta?

DP- O executivo camarário liderado pelo Dr. José Luís Gaspar tem trabalhado muito bem, não descurando os outros executivos com quem trabalhei. Espero muito deste executivo pois vejo que olha para todas as freguesias de forma igual. Reconheço que ele tem estado atento à União de Freguesias de Figueiró (Santiago e Santa Cristina) e faz o possível para que todos os projetos solicitados sejam concretizados.

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ATUALIDADEJornal de Vila Meã - outubro de 2014 9

Programa de novembro da Biblioteca Albano SardoeiraPólo de Vila Meã

Câmara Municipal promove ciclo de conversas-concerto “Conta-me histórias”

Numa iniciativa da Câmara Municipal de Amarante decorre a 15 de novembro e 13 de dezembro, o ciclo de conversas-concerto, designado “Conta-me histórias”, que terá a participação dos artistas Lúcia Moniz e João Pedro Pais, respetivamente.

“Conta-me histórias” é um ciclo de con-versas-concerto que pretende proporcionar ao público um espetáculo mais intimista em que a palavra e a música se interligam com o obje-tivo de que, pela mão de conhecidos músicos do panorama musical português, se crie um ambiente de boa disposição e irreverência. O espaço em que decorre a conversa recria uma sala de estar, com o intuito de criar um ambiente de proximidade e partilha. A con-versa será mediada pelo programador cultural e jornalista musical, Artur Silva, pelo pivô de informação da RTP, Jorge Oliveira, e pelo jornalista e crítico literário, Tito Couto.

No final do espetáculo, que tem dura-ção média de 90 minutos, o público terá a oportunidade de contactar com os artistas,

através de pequenas conversas, autógrafos ou fotografias.

À semelhança do primeiro concerto que aconteceu no passado dia 25 de outubro com Miguel Araújo, a 15 de novembro decorrerá a atuação de Lúcia Moniz na Casa das Artes - Centro Cultural de Amarante e a 13 de dezembro será a vez de João Pedro Pais subir ao palco no Cineteatro Raimundo Magalhães, em Vila Meã, pelas 22h.

Num propósito solidário em que se pre-tende sensibilizar e motivar públicos para causas e princípios sociais, o município de Amarante decidiu ofertar as receitas das bilhe-teiras, na sua integra, a quatro instituições de apoio e solidariedade social do concelho.

A receita do primeiro concerto reverteu para a Associação A Terra dos Homens e a do segundo reverterá para a Cercimarante. O terceiro e último verá a receita da bilheteira ser distribuída, em partes iguais, pela Associação Emília Conceição Babo e pelo Centro Social e Cultural do Divino Salvador de Real.

Bombeiros Voluntários de Vila Meã vão receber equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa assinou, no passado dia 16 de outubro, na sua sede, em Penafiel, um protocolo para a aquisição de 800 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) com todas as corporações de bombeiros da região.

Depois de ultrapassadas as dificuldades na apresentação da candidatura a fundos comunitários, a CIM conseguiu assegurar o financiamento para um investimento na ordem dos 400 mil euros, que vai servir as 18 corporações das onze autarquias que a integram.

Gonçalo Rocha, presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, admitiu ter havido algumas dificulda-des na formalização da candidatura “devido a falhas de informação e comunicação”,

mas considerou que se conseguiu “acudir a tempo” esta necessidade que os bombeiros “têm vindo a manifestar face à míngua de recursos”. “

O autarca revelou ainda que a “previ-são” é de que no início de 2015 “haverá condições” para distribuir os equipamentos, embora tenha preferido não fazer essa pro-messa, pois “pode haver algum fator” que a CIM não “possa dominar”. “O mais difícil foi assegurado, que foi o financiamento. Hoje deu-se o passo que tinha de ser dado e, a partir de agora, faremos o procedimento da adjudicação e verificação das condições técnicas dos equipamentos pela Autoridade Nacional da Proteção Civil”, frisou.

Também José Miranda, presidente da Federação dos Bombeiros do Porto, se mos-trou “contente” com a assinatura dos proto-

colos, considerando que, apesar do atraso, “tudo está bem, quando termina bem”. Não obstante, o responsável não escondeu que “teria havido problemas maiores” se a época de incêndios tivesse sido mais crítica. “Nunca é tarde para recuperar e emendar erros. Foi a primeira vez que se abriu uma candidatura a equipamentos individuais e foi entregue à CIM. O que importa é o equipamento em si, mas também mostra uma mudança de com-portamento no poder central e autárquico”, observou, desejando que os EPI cheguem a tempo do início do próximo verão.

Albano Teixeira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, disse ao jornal de Vila Meã que nesta primeira fase irão receber equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais, para 50% do quadro ativo.

O comandante explica ainda que este protocolo tem como vantagem reequipar os bombeiros com meios adequados e específicos para a proteção aos riscos no combate aos incêndios florestais. Embora o bom funcionamento dos bombeiros de Vila Meã não dependa só da aquisição de equipa- só da aquisição de equipa-isição de equipa-mentos, existem algumas vulnerabilidades, nomeadamente ao nível de veículos e de salvamentos em grande ângulo.

A aquisição dos 800 Equipamentos de Proteção Individual é comparticipada em 85% por fundos comunitários e em 15% pelas onze autarquias que compõem a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, nomeadamente, Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende.

Festa do Caldo das “Coibes” recria tradições da freguesia de RebordeloA Junta de Freguesia de Rebordelo e a Associação Viver Canadelo e Serra do Marão, em colaboração com o CLAP - Centro Local de Animação e Promoção Rural, vão promover, no próximo dia 9 de novembro, mais uma edição da Festa do Caldo das “Coibes”, que terá lugar junto à Igreja daquela fre-guesia.O programa da festa integra uma caminhada “Na Rota dos Medronheiros” com início mar-cado para as 10h. Apartir das 12h os visitantes poderão provar o “caldo de coíbes” e o bolo da comadre. Os participantes poderão, ainda, degustar rojões e bifanas ao som do Grupo de

Bombos de Amarante que vai receber os caminheiros. A animação da festividade, durante a tarde, fica a cargo da Banda de Música de Amarante, da Tuna de São Faustino de Fridão, do grupo Sanzafos, do Grupo de Bombos de Amarante e de Nossa Senhora das Neves (Rebordelo) e do Grupo de Piano de Rebordelo (enRed’arte). Ainda durante a tarde vai ter lugar o tradicional magusto, acompanhado por vinho novo.O evento conta ainda, com uma feira de produtos locais, um espaço de Saúde e Infantil, e um novo espaço de Solidariedade Social, denominado “Levar Rebordelo no Bolso”.

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ATUALIDADEoutubro de 2014 - Jornal de Vila Meã10

Como promover a autoestima do seu filhoAtualmente é cada vez mais abordada e

reconhecida a problemática do bullying na infância, bem como as suas consequências na saúde física e emocional das crianças e adolescentes afetados. Sabe-se que a melhor forma de agir nesta situação é tentar promover que o ato de bullying pare antes mesmo de ter começado…Educar crianças com uma autoestima adequada e saudável parece constituir um aspeto essencial dessa tarefa preventiva.

A autoestima é construída ao longo da vida, através das experiências e da relação com os outros. Os pais podem promover a autoestima dos seus filhos, contribuindo para que estes se sintam bem consigo próprios e com quem os rodeia.

A autoestima consiste naquilo que a pessoa pensa de si própria e engloba duas vertentes: um aspeto descritivo (como a pessoa se descreve) que é o autoconceito e um aspeto valorativo (como se valoriza), que é a autoestima propriamente dita.

Entre a alta e a baixa autoestimaQuem tem uma boa autoestima sente-se

bem consigo mesmo, mas também reconhece o que faz bem ou mal, não acontecendo o mesmo com quem tem uma baixa autoestima.

Estes aspetos também se refletem na capacidade de comunicar com quem os rodeia, para participar em atividades, enfrentar os desafios, ter empatia, ser autossuficiente, criativo, assertivo e responsável.

Como podemos melhorar e promover a autoestima das crianças?

- Aceite a criança como é, com as suas qualidades e defeitos. Reconheça as suas qualidades e recorde-a delas, bem como aos

demais- Rodeie a criança de pensamentos positivos, que deve verbalizar ou traduzir por gestos e/ou emoções (“fizeste muito bem”, dar um abraço, um beijo,…)- Dedique tempo ao seu filho, só para ele, em atenção exclusiva, falando-lhe de forma positiva- Reconheça os seus esforços e valorize-os- Reconheça os seus gostos e interesses- Reconheça a sua capacidade para pensar e propor soluções para os problemas, evitando resolver todos os seus problemas e a superproteção- Conte com ele nas tarefas diárias e convide-o a colaborar proporcionando-lhe oportunidades

de sucesso- Também no meio escolar a aceitação é um pilar fundamental. A comparação com outros que fazem as coisas melhor (como os irmãos) ou a ironia não fazem mais do que reduzir a autoestima, devendo ser evitadas- Não deixe de ser realista: há aspetos no seu filho que devem ser promovidos e felicitados

e outros que devem ser corrigidos. Trabalhe com ele em ambas as vertentes. -Procure educar as crianças com base no respeito pelos outros. Fomente a cooperação e a colaboração mais do que a competição.- Se tem que emitir um juízo de valor faça-o pelo que faz a criança, pelos seus atos e não pela sua maneira de ser, pelo que é (julgue-o pelo que fez e não pelo que é)- Insista no carinho como elemento fundamental: sentir-se querido, abraçado e protegido é a melhor recompensa para qualquer ser humano- Ensine o seu filho a dirigir a si próprio comentários positivos, sentindo que consegue fazer algo bem ou a cada dia melhor.

- Por fim, não se esqueça de alimentar a sua própria autoestima.

Dra. Ângela Dias Médica Pediatra

Um surto de Doença por Vírus Ébola tem-se propagado na Costa Ocidental de África desde fevereiro de 2014. O risco para os países europeus é considerado baixo, no entanto impõem-se medidas de pre-venção.

Sintomas do vírus ÉbolaOs primeiros sintomas do Ébola são febre, dor de cabeça, mal-estar geral e cansaço, por isso esta doença pode ser facilmente confundida com uma simples gripe. Contudo, após uma semana de desenvolvimento da doença surgem outros sintomas do vírus Ébola, como:- Enjoo;- Dor de garganta;- Tosse persistente;- Vómito frequente, que pode conter sangue;- Diarreia frequente, que pode conter sangue;- Hemorragias nos olhos, nariz, gengivas, ouvi-dos e partes íntimas.- Manchas e bolhas de sangue na pele, em vários locais do corpo.

Deve suspeitar de contaminação por Ébola se esteve recentemente em África ou em contato com outras pessoas que estiveram nesse continente.

Transmissão do vírus Ébola

O Ébola é uma doença contagiosa que é trans-mitida pelo contacto com o sangue, urina, fezes, vómito, sémen e fluidos vaginais de pessoas contaminadas, objetos contaminados (como roupas do doente) e pelo consumo, manipula-ção ou contato com fluidos de animais doentes.

Durante o período de incubação do vírus não há transmissão, esta só acontece quando os sintomas se manifestam.

Procedimentos a ter em situa-ções possíveis de contágio com o Vírus Ébola

Perante uma situação de suspeita de contá-gio deve de imediato ligar para a linha Saúde 24 (808 24 24 24) e respeitar todas as indicações dadas..Fonte: Direção Geral de Saúde.

Albano Teixeira. Eng. Proteção Civil

Comandante dos Bombeiros de Vila Meã

Ébola

VIAJAR COM OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO – PARTE IInhia aérea que tenciona viajar com um animal de estimação. Um animal pequeno pode viajar junto a si, desde que perfeitamente acondicio-nado uma caixa transportadora. Os cães de grande porte têm de viajar no porão do avião numa transportadora adaptada ao seu tama-nho. Tenha em atenção as condições sanitárias aplicáveis na circulação de animais domésticos de e para países membros e não-membros da União Europeia, bem como as leis que regulam a importação e exportação de animais em cada país.

Quanto às viagens de barco, se programar fazer um cruzeiro durante as suas férias, deixe o seu animal com um familiar ou amigo ou até mesmo num hotel canino, uma vez que a legislação internacional proíbe o embarque de animais domésticos.

Deve colocar uma chapa de identificação na coleira do seu animal, com o nome e núme-ro de telefone caso este se perca. Se o seu ani-

SAÚDE ANIMAL

Joana Rocha Médica Veterinária

Centro Veterinário de Vila Meã

Na edição de julho, falámos dos cuidados que devemos ter quando viajamos de carro com os nossos animais. Nesta edição, vamos explicar como devemos proceder para viajar com os nossos animais em transportes públicos.

Nos autocarros e no metro os cães só po-dem acompanhar o dono se forem pequenos o suficiente para caberem dentro de uma caixa transportadora. Nos táxis o cão só pode viajar se o motorista autorizar.

No caso do comboio, de acordo com o site da CP, o transporte do animal é gratuito, desde que esteja devidamente acondicionado em recipiente apropriado que possa ser carre-gado como volume de mão. O transporte de cão não acondicionado é permitido mediante a aquisição de título de transporte próprio corres-pondente ao comboio que utilizar. Neste caso, o animal terá de ir devidamente açaimado, com trela, acompanhado do respectivo boletim de vacinas actualizado e da respectiva licença. Para garantir o bem-estar e comodidade de to-dos os clientes, o animal não pode ocupar lugar no banco. O cão de assistência acompanhante de pessoa com deficiência é transportado gra-tuitamente.

Para viajar de avião, no momento em que fizer a reserva do seu bilhete, ou pelo menos 24 horas antes da partida, deverá avisar a compa-

mal desaparecer, deve contactar a esquadra e a Câmara Municipal mais próximas e informar--se se no dia do desaparecimento houve algu-ma captura de animais errantes.

Para qualquer esclarecimento adicional não hesite em contactar o seu Médico Veterinário.

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AEVM/APIJornal de Vila Meã - outubro de 2014 11

Gala da Cruz será promovida no Palacete Dona Maria

A Gala da Cruz 2014, organizada pela Associação Empresarial de Vila Meã, decorrerá no Palacete Dona Maria, em Figueiró Santiago, no próximo dia 28 de novembro.

O evento, de cariz empresarial, pretende distinguir e homenagear empresários e coletividades responsáveis pelo dinamismo e sucesso da região.Na Gala serão atribuídos os seguintes prémios:› Prémio Empresa Prestígio Regional de Amarante - 2013› Prémio Empresa Revelação de Amarante - 2013› Prémio Empregado do Ano de Amarante - 2013› Prémio Coletividade de Amarante - 2013

Nesta edição será premiado, pela primeira vez, o empregado que, no conjunto das empresas nomeadas, mais se destacar pelo empenho e dedicação ao seu trabalho e à sua empresa.

Todos os dados fornecidos pelas empresas e coletividades são confidenciais servindo apenas para efeitos de avaliação do júri.

O evento juntará empresários e dirigentes associativos do concelho de Amarante, representantes da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia do concelho.

Local do Evento:O Palacete Dona Maria é um espaço, com dois anos de existência, que está no

coração da região norte do país, em Figueiró Santiago - Amarante. Sumptuoso e ao mesmo tempo subtil, conjuga o rústico com o moderno, formando uma combinação perfeita. Chamado assim, em «...homenagem a todas as «Marias de Portugal», a todas as mães, a todas as filhas, a todas as mulheres que tão bem representam o nosso país, pela sua beleza e inteligência. É sobretudo uma homenagem ao Amor que não tem idade, não tem forma, nem regras, é simplesmente... Amar.» (Alexandra Sampaio) A antiga Casa do Penedo, também conhecida por casa do Barreiro, serve ainda para chamar atenção para o Património Arquitetónico e Cultural que existia em Figueiró.

Com abundantes áreas interna e externa, o Palacete Dona Maria dispõe de espaço ao ar livre para celebrações e aperitivos e espaço interno para cerimónias e banquetes. A sua equipa, com mais de duas décadas de experiência em organização de eventos, garante fazer do seu evento memorável, com requinte e conforto. Mais informações sobre o espaço estão disponíveis em: www.palacetedonamaria.com ou facebook: https://www.facebook.com/pages/Palacete-Dona-Maria/496696610354880?ref=hl.

Para mais informações sobre o evento visite o site da AEVM: www.aevilamea.webnode.pt ou contacte-nos através do email: [email protected].

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