Karma e dharma

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KARMA E DHARMA GET ÁGUA VERDE - CURITIBA

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A apresentação esclarece o que é Karma e Dharma do ponto de vista teosófico.

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  • 1. GET GUA VERDE - CURITIBA

2. ORIGEM DOS TERMOS KARMA E DHARMANome completo HELENA PETROVNA BLAVATSKY Nascimento 12 de agosto de 1831 Rssia Morte 08 de maio de 1891 Inglaterra Nacionalidade Russa Ocupao Fundadora da Sociedade TeosficaQuando Blavatsky lanou o movimento teosfico moderno no sculo XIX valeuse de uma grande quantidade de elementos da tradio religiosa Hindu, que havia estudado durante sua permanncia no Tibete. Assim, muitos termos utilizados so baseados no idioma snscrito, divulgando no ocidente conceitos como Maya (iluso), Dharma (caminho) e Mahatmas (grandes almas). Outros conceitos fundamentais, conhecidos h milnios no oriente, mas que a Teosofia popularizou no ocidente, so a Reencarnao e o Karma. 3. ORIGEM DO TERMO KARMAKarma: um conceito no Hindusmo que explica a causalidade atravs de um sistema onde efeitos benficos so resultados de aes passadas benficas e efeitos danosos resultados de aes passadas danosas, criando um sistema de aes e reaes por todas as vidas reencarnadas de uma alma, estabelecendo um ciclo de renascimentos. Esta causalidade se aplica a aes, palavras, pensamentos e aes que outros realizam sob nossa orientao. Quando o ciclo de renascimentos chega ao fim, dito que a pessoa alcanou moksha ou a salvao/libertao do samsara. 4. Samsara (snsc. e pli) A Roda da Vida ou da Existncia Cclica, na qual todos os seres esto sujeitos ao fluxo sem fim de nascimento e morte. No budismo tibetano, a roda da vida simboliza os seis reinos da existncia, com suas dores e prazeres. Ficaremos presos Roda at conseguirmos atingir o grau de evoluo que nos permita o equilbrio perfeito entre a emoo, a inteligncia e a vontade. 5. De acordo teosfico:comomini-glossrioKarma (Snsc.) Da raiz Kr: fazer, obra, ao, rito, execuo. A lei da relao entre Causa e Efeito, do Equilbrio, da Compensao, na qual cada ao produz uma reao; o agente se torna o paciente de uma ao similar. Volume 5 de A doutrina secreta. Fisicamente, a ao; metafisicamente, a Lei da Retribuio, a Lei de causa e efeito ou Causao tica. O karma nem pune nem recompensa; simplesmente a Lei Universal que guia de modo infalvel, e por assim dizer, cegamente, todas as demais leis que produzem determinados efeitos, juntamente com a rotina de suas respectivas causaes. 6. - A lei da causao ou lei da causa e efeito claramente enunciada no texto da Bblia pelo apstolo So Paulo: No vos iludais, de Deus no se zomba: pois o que quer que o homem semeie isso mesmo ele colher.- Na fsica, equivalente lei: "Para toda ao existe uma reao de fora equivalente em sentido contrrio". 7. KARMA Obra: Compndio de Teosofia: A mnada desce matria maisNome completo Nascimento Morte Nacionalidade OcupaoCHARLES WEBSTER LEADBEATER 16 de fevereiro de 1854 Inglaterra 1 de maro de 1934 Austrlia Reino Unido Escritor teosofista, orador, sacerdote da Igreja Anglicana, Bispo da Igreja Catlica Liberal e Mestre maom.grosseira e, em seguida, remonta aos planos superiores, levando o resultado de suas experincias. Milhes de anos so necessrios para percorrer este caminho. O que chamamos de uma vida, por exemplo, 70 anos vividos, correspondem unicamente a um dia desta longa existncia. No atual estgio humano, estamos comeando a fazer o caminho de volta. 8. Como estamos na Terra para adquirir novas aprendizagense nos aprimorarmos como seres humanos, cada existncia corresponde a um simples dia de aula. O Ego reveste-se de sua vestimenta de carne e volta escola do mundo fsico para a aprender um certo nmero de lies. Enquanto dura a aula, que a vida terrestre, ou ele estuda satisfatoriamente suas lies, ou absolutamente no as estuda ou finalmente s parcialmente as estuda. Em seguida, libertando-se de suas vestes carnais, volta sua verdadeira morada, no nvel que lhe prprio, para repousar e refazer-se. Na alvorada de cada vida nova, retoma sua lio, precisamente no lugar onde a tinha deixado na vspera. 9. H lies para as quais basta um s dia de estudo; outras hque demandam muitos dias. Se for um bom aluno e aprender com rapidez o que necessrio saber, em breve ficar ao corrente dos regulamentos da escola e a eles subordina sua conduta, e o tempo que ele a passa relativamente curto. Quando deixa a escola, volta perfeitamente aparelhado verdadeira vida dos mundos superiores, da qual as outras no foram seno simples preparatrios. Certos Egos aprendem com mais dificuldade; alguns no conseguem perceber os regulamentos, e por isso, a cada instante, os infringem; outros so indceis e apesar de compreenderem os regulamentos, no se resolvem a cumprir suas exigncias. 10. Para estes, o tempo escolar muito mais longo, e, por suasprprias aes determinam o lapso de tempo necessrio, que os deve separar da verdadeira vida nas esferas superiores. Porm, nesta escola, jamais aluno algum teve insucesso, todos chegam fatalmente ao fim. Mas o tempo que lhes necessrio para se aperfeioarem, tendo em vista os exames superiores, depende inteiramente de cada um. O aluno sensato compreende que esta vida de escola nada vale por si mesma, e s tem valor porque constitui preparao para uma vida mais gloriosa e infinitamente mais desenvolvida; procura assimilar tanto quanto possvel conformando inteiramente sua vida a essas regras, de sorte a no perder um s instante do estudo que lhe indispensvel. 11. Conforme a Teosofia, a vida escolar est submetida aalgumas leis: a primeira grande lei a da Evoluo: Cada um de ns deve tornar-se perfeito, e para isto devemos desenvolver, em toda sua plenitude, as faculdades divinas que dormem em ns. Este desenvolvimento no ser o nico fim a atingirmos. A lei da Evoluo nos conduz metodicamente para conquistas cada vez mais elevadas. O homem verdadeiramente sbio procura satisfazer aquilo que a evoluo lhe prescreve; toma a precauo de ver de antemo quais os cursos de estudos indispensveis, e assim procedendo, no s evita todo o choque penoso com a lei, mas obtm, em conseqncia mesmo dessa maneira de agir, o mximo de auxlio. O homem que se atrasa no curso da vida, sente-se perpetuamente constrangido, pela presso de foras superiores, presso que se lhe pode tornar dolorosa se ele lhe opuser uma resistncia sistemtica. Assim, no caminho da evoluo ele tem sempre a impresso de ser ao mesmo tempo perseguido e conduzido pelo destino. O homem que a si mesmo se auxilia inteligentemente, ao contrrio, tem a livre escolha do caminho que lhe agrada, desde que este o conduza sempre para adiante e o faa progredir. 12. A segunda grande lei que rege esta evoluo a lei deCausa e Efeito (que a Lei do Karma): No h efeito sem causa, e jamais houve causa que no produzisse efeito. Na realidade, so duas partes de um todo nico, porque o efeito constitui verdadeiramente uma parte da causa, e todo aquele que produz uma, faz, ao mesmo tempo, nascer a outra. Vemos assim que, na natureza, no h nenhuma inteno de recompensa ou de castigo; tudo vai da causa ao efeito. A aplicao desta lei fornece a soluo de um grande nmero de problemas da nossa vida comum. Graas a ela podemos compreender o destino imposto a cada um, e porque to notveis diferenas se manifestam entre os homens. Quando um se mostra inteligente sobre qualquer matria, enquanto outro parece estpido, seguramente porque, em uma vida anterior, o primeiro consagrou todos os seus esforos ao estudo dessa matria, ao passo que o segundo pela primeira vez por ela se interessa. Os gnios e as crianas precoces so exemplos, no do que pode produzir o favoritismo de qualquer divindade, mas do resultado que possvel obter depois de muitas vidas de trabalho e aplicao. 13. Os acontecimentos que se produzem em torno de ns, no somais do que conseqncia direta das nossas prprias aes passadas, e tambm exatamente o so as nossas qualidades. Ns somos agora o que ns nos fizemos outrora, e as circunstncias da nossa vida esto na razo direta dos mritos j adquiridos. Tudo isso, entretanto, proporcional e determinado. Embora a Lei seja natural e mecnica em sua aplicao, no entanto a sua execuo est confiada a grandes Anjos*. Certo, eles no podem fazer variar, por pouco que seja, o efeito de um pensamento ou de um ato; podem, porm, dentro de um certo limite, apressar ou retardar a ao da Lei e decidir de que maneira se far sentir. O que a Divindade quer, dar ao homem uma certa dose de livre arbtrio; se ele usar dela com sabedoria, adquirir o direito de possu-la um pouco mais em sua nova vida; se, ao contrrio, dela fizer mau emprego, o sofrimento o oprimir e ele se encontrar dominado pelas conseqncias de seus desvarios passados. * So chamados de Senhores do Karma. 14. Os Senhores do Karma:Os Lipika, da palavra lipi, escrito, significam literalmente os Escreventes. Misticamente, estes Seres Divinos se acham relacionados com o Carma, a Lei de Retribuio, pois so os Registradores ou Cronistas que imprimem sobre tbuas invisveis (para ns) da Luz Astral, o grande museu de quadros da eternidade, um registro fiel de cada uma das aes e at de cada um dos pensamentos do homem, e de tudo o que foi, e ser no Universo fenomenal. (...) Esse repositrio divino e invisvel o Livro da Vida. (BLAVATSKY, H. P . A Doutrina Secreta. Vol. 1, p. 155). 15. medida que o homem se torna mais apto a servir-se de seu livrearbtrio, maior proporo de livre arbtrio lhe confiada, at que adquire liberdade sem limites no caminho do bem, ao mesmo tempo que sua faculdade de fazer o mal totalmente desaparece. Pode, portanto, progredir com maior ou menor rapidez, o que de sua vontade depende; no pode, porm, por ignorncia, inutilizar sua vida. Obs.: claro que de um povo selvagem, espera-se naturalmente haver mais tendncia maldade, pela sua natureza ainda grosseira. Os efeitos resultantes das diversas aes do homem so de cartervariado. Enquanto uns se produzem imediatamente, outros exigem tempo mais longo, e quanto mais o homem vive, mais aumenta, sobre sua cabea, a nuvem formada pelos resultados que no se fizeram ainda sentir. Entre estes, uns so bons, outros maus. Desta massa, (que ns podemos assimilar nossa dvida para com as foras da natureza) uma parte se esgota em cada uma das vidas sucessivas, e a esta parte, a cada vida assinalada que se pode chamar destino do homem durante cada vida em particular. 16. Em cada nao existe um nmero quase infinito de condies diferentes;a se encontra, sem dvida, a riqueza mas tambm a pobreza; a uns se oferecem mil ocasies de xito, a outros, nada; para aqueles, grandes facilidades para a obra de seu desenvolvimento; para estes, obstculos muitas vezes invencveis. Qualquer que seja o caso, a presso exercida pela lei da Evoluo tende sempre a dirigir o homem precisamente para as condies que melhor lhe podem servir, nas circunstncias atuais de sua vida. Esta tendncia da lei de Evoluo , entretanto, limitada pela lei de Causa e Efeito; pode-se dar o caso que o homem no seu passado tenha agido de tal modo que no merea, achar em seu caminho ocasies favorveis sua evoluo; que ele tenha, por exemplo, posto em ao foras limitadoras e que estas foras o impeam de tirar o maior partido possvel das ocasies que se lhe apresentam, de sorte que suas aes passadas o obrigam a contentar-se com muito pouco. Vemos, assim, que a aplicao da lei da Evoluo que por si mesma nos poderia trazer um grande bem, contrariada por nossos prprios atos anteriores. 17. De tudo isto conclumos que uma dose determinada de alegrias esofrimentos est reservada a cada homem. Como aceitar este destino e que uso dele far? Eis o que dele prprio depende. Certo , porm, que uma certa quantidade de fora se deve esgotar. Nada pode contrariar a ao dessa fora; porm sempre suscetvel de ser modificada pela aplicao de uma nova fora de direo contrria, exatamente como se passa no fenmeno mecnico. O resultado de uma ao m uma dvida como qualquer outra. Podemos resgat-la por meio de um cheque de grande valor, no banco da vida, como, por exemplo, uma grande catstrofe, ou por meio de pequenos descontos: cuidados ou contrariedades de menos importncia; ou mesmo, enfim, na moeda mida de um nmero considervel de contrariedades insignificantes. Uma coisa, porm, certa: de uma forma ou de outra, a dvida ser resgatada. O homem, muitas vezes, no consegue numa vida, ou por falta de meios, ou por circunstncias exteriores independentes da sua vontade, ser o que desejaria ser, ou levar a vida que aspirava. Pode, porm, com certeza, assegurar para a prxima vida tudo o que desejar. 18. As nossas aes no se limitam a ns; afetam inevitavelmente aquelesque nos cercam. Em alguns casos os efeitos produzidos so insignificantes; em outros, ao contrrio, adquirem grande importncia. Os primeiros, sejam bons ou maus, no so seno pequenos "dbitos" ou "crditos" na conta que ns temos com a natureza; mas os outros, bons ou maus, so contas pessoais que s podem ser reguladas diretamente com o credor. Uma refeio dada a um mendigo, uma palavra consoladora que oanime, so boas aes que traro mais tarde, como conseqncia, benefcios da natureza. O homem que, por alguma boa ao, consiga desviar a corrente da vida de um seu semelhante, pode ficar certo de que o encontrar em uma vida futura, porque necessrio que aquele que outrora recebeu um benefcio encontre ocasio para o retribuir. Se foi um dissabor que ns causamos, o sofrimento ser proporcional, mesmo que no nos encontremos nunca mais com aqueles a quem causamos desgosto. 19. Ao contrrio, em se tratando de uma afronta grave, capaz de arruinaruma vida ou retardar uma evoluo, fatalmente reencontraremos mais tarde a nossa vtima, porque inevitvel que se apresente ocasio de repararmos, pela bondade e pelo, esquecimento de ns mesmos, o mal que lhe havamos feito. Enfim, as dvidas importantes so pagas; as pequenas vo aumentar o fundo comum. Um fator importante, capaz de agir mui poderosamente para o bem ou para o mal, a influncia exercida pelo grupo de Egos com os quais o homem mais especialmente se ligou outrora e que agora se ligam a ele, ou pelo amor ou pelo dio, para ajud-lo ou prejudic-lo, e que ter ainda de encontrar no caminho de evoluo, por causa das relaes de outrora. Deve-se ter sempre presentes estas relaes, quando se quer determinar o lugar e a atmosfera onde o homem est destinado a renascer. A vontade da Divindade a evoluo do homem. O esforo da natureza, expresso da Divindade, consiste em dar ao homem o que mais lhe convm para essa evoluo. 20. KARMA Obra: A Sabedoria Antiga: Isto meu carma, o quegeralmente as pessoas falam quando h algum acontecimento, e isto quer dizer, Esse acontecimento efeito de uma causa posta em movimento por mim no passado. No existe tal coisa como acaso ou acidente. Todas os acontecimentos ou circunstncias tm uma relao de causa com o passado. Nenhuma vida isolada: o filho de todas as vidas anteriores e o pai de todas as vidas que viro.Nome completo Nascimento Morte Nacionalidade OcupaoANNIE WOOD BESANT 1 de outubro de 1847 Inglaterra 30 de setembro de 1933 ndia Reino Unido Escritora teosofista, ativista dos direitos da mulher, ativista em prol do progresso e liberdade da ndia, maom. 21. No incio os homens primitivos acreditavam que os acontecimentossurgiam de repente e saiam do nada. O selvagem, ignorante das leis da fsica, desconhecia que para todo efeito tinha uma causa. Acreditava que determinados fatos ocorriam por boa sorte ou m sorte, ou por castigo ou milagre provocados pelos deuses. Exemplo do formigueiro: (...) Tambm possvel que a formiga enxergue o dedo vingador de um Deus pessoal no p do garoto que, em dado momento e sob o impulso de fazer dano, lhe destri o formigueiro, o trabalho de muitas semanas (que talvez corresponda a anos na cronologia dos insetos). A formiga, sentindo intensamente a imerecida calamidade, tambm pode, como o homem, atribu-la a uma combinao da Providncia e do pecado, e ver nela talvez a conseqncia do pecado de seus primeiros pais. (BLAVATSKY, H. P . A Doutrina Secreta. Vol. 1, p. 180). 22. medida que o homem primitivo foi gradualmente se desenvolvendo,percebeu, por tentativa e erro, que as leis naturais apenas estabelecem condies sob as quais algumas aes devem ser executadas, mas no determinam AS AES (ou quais aes). Percebeu que tinha o poder, a capacidade de escolher (livre-arbtrio). Conhecer melhor tais condies presentes nas leis naturais vem permitindo ao homem no ficar merc da natureza, mas conhecer seus rumos e lhes calcular a fora ou o resultado. Sabendo como a Natureza opera, fica mais fcil buscar os resultados que se deseja. Saber poder: O conhecimento um requisito para guiar os eventos, para que se atinja os resultados desejados. O ignorante caminha tropeando, impotente, chocando-se contra as leis imutveis e vendo os seus esforos falharem, enquanto o homem de saber caminha firmemente para a frente, prevendo, criando, ajustando (...), no porque tenha sorte, mas porque compreende. Um joguete, escravo da Natureza (...); o outro senhor dela, utilizando as suas energias para conduzi-lo na direo escolhida por sua vontade. (Ver tambm Um Estudo sobre o Karma, de Annie Besant ). 23. Trs classes de energia do karma: O homem continuamente projeta foras ou energias em todos os planos em que atua; essas foras so efeitos de seu passado e medida que ele as coloca em ao, produz novas causas, tornando-o responsvel pelos resultados que se originam. Como um campo magntico, todo homem possui um campo de influncia dentro do qual agem as foras que ele emite, e essas foras agem em curvas que retornam para aqueles que as emitem. Classe 1: energia mental, atuando no plano mental d origem ao que chamamos PENSAMENTO. Classe 2: energia dos desejos, atuando no plano astral origina os DESEJOS. Classe 3: energia fsica, atuando no plano fsico d origem s causas, que chamamos de AES. Lembrete: toda fora age em seu prprio plano e reage nos planos abaixo de si proporcionalmente sua intensidade (ou seja, traz conseqncias). 24. Classe 1: OS PENSAMENTOS O pensamento o mais potente fator na criao do carma humano. Por que? Porque no pensamento as energias do Ser esto atuando na matria mental; matria que forma o veculo individual, que mesmo nos seus tipos mais densos responde rapidamente a toda vibrao de autoconscincia. As vibraes que chamamos de pensamento do origem a formas desubstncia mental, ou imagens mentais, que do forma e modelam o seu corpo mental; todo pensamento modifica esse corpo mental e as faculdades mentais que tenho hoje so elaboradas pelos pensamentos das vidas prvias. O homem no pode possuir hoje qualquer poder ou habilidade mentalque ele prprio no tenha criado antes, de forma paciente e repetida. Nenhuma imagem mental perdida, ficando como material para a faculdade posterior, em outra vida. Assim o homem pode gradualmente construir o carter mental que deseja possuir em vida futura (obs. A morte no interrompe seu trabalho...). 25. Como as nossas vibraes afetam outras pessoas (vibraes secundrias)e geralmente esto mescladas com nossos desejos, havendo matria astral envolvida, acabamos afetando os demais, criando laos com os mesmos: de parentesco, de amizade, inimizade, etc. As formas-pensamento secundrias ou imagens astromentais partem do seu criador mas levam uma vida quase independente, sem perder o lao com o criador. So elas que fazem com que o homem atraia pessoas ou que ajudam ou que atrapalham; pessoas que nos amam sem razo aparente, ou nos odeiam do mesmo modo; portanto, o nosso carter mental e moral hoje ajuda a determinar os tipos de associaes humanas que teremos no futuro. 26. Classe 2: OS DESEJOS Nossas buscas por objetos que nos atraem no mundo exterior,constituem os nossos desejos. Os desejos moldam e formam o nosso corpo de desejos (ou corpo astral) e continuam moldando aps a morte (no kamaloka) e determinaro sua natureza de corpo astral (e fsico) em seu prximo renascimento. Quando os desejos so bestiais, cruis tornam-se a causa de doenas congnitas, de crebros fracos e doentios ou malformaes e deformidades fsicas graves. O desejo por coisas terrestres faz com que a alma fique ligada ao lugar onde possa mais facilmente obter a realizao do desejo. por isso que se diz que um homem nasce de acordo com seus desejos. Nossos desejos, muitas vezes inconscientes, tambm afetam outras pessoas, com mais fora ainda do que nossos pensamentos, neste atual estgio que estamos. 27. Classe 3: ASAES No plano fsico, so as aes que gerammuito carma, pois causam efeitos sobre outros principalmente. So efeitos de pensamentos e desejos passados e so esgotados na maior parte medida que acontecem. Se as mesmas aes so repetidas muitas vezes pelo mesmo indivduo, estabelecem um hbito no corpo fsico que age como uma limitao expresso do Ego no mundo exterior, fazendo o corpo perecer. Mas em relao aos outros, depende se causamos felicidade ou infelicidade (fsicas) a eles. Isto gerar ambientes bons ou ruins para se viver numa vida futura. 28. Ex. do parque: Algum doa ou constri um parque com o anseio de causar felicidade aos seus semelhantes. Os motivos para isso podem ser bons (por altrusmo), maus (por ostentao) ou mistos (em parte altrusta, em parte egosta). Os trs motivos diferentes, de fato, causaram divertimento ao pblico; mas as recompensas dos causadores sero colhidas de modos diferentes, pois dependero do carter de cada um. Bons motivos ajudam a melhorar o carter, mas no isentam o indivduo de colher uma punio por ms aes feitas no passado. Assim talvez, com um carter gradativamente melhorado (por ter agido por bons motivos), ele venha no futuro a saber lidar melhor com a punio recebida. 29. Os trs tipos de karma : Maduro (ou Prarabdha) aquele pronto para ser colhido; pronto para se manifestar na vida atual sob a forma de acontecimentos inevitveis; 2) Acumulado (ou Sanchita) ou carma do carter, aquele que se manifesta pelas tendncias que so resultantes de experincias acumuladas e podem ser modificadas na vida presente pelo mesmo Ego que as criou no passado. 3) Em formao (Kriyamana) o que est sendo formado agora, e que dar origem a acontecimentos futuros e ao carter futuro. 1)Obs.: Coletivo: tambm pode ser considerado um tipo de karma. Corresponde ao karma familiar, nacional, racial, que desenvolvemos enquanto criamos o karma individual. 30. Quanto ao carma maduro, importante lembrar que de todo o carma do passado, h apenas uma parte que pode ser esgotada no decorrer de uma nica vida. H certos tipos de carma que demandam corpos fsicos diferentes, ou seja, mais de uma vida para esgot-lo. E h dvidas contradas com muitas almas, o que implica viver muitas vidas para encontr-las todas. H carmas que devem ser resolvidos em uma nao particular, ou em determinada posio social. So os Senhores do Karma que selecionam que parte do carma ou agregado de causas podero ser esgotados em uma vida, direcionando o indivduo para determinada nao, famlia, tipo de corpo e de energias, bem como definem com que almas ele dever se encontrar. Ex. Um Ego com altas faculdades artsticas, ser conduzido a uma famlia de artistas. 31. Outro tipo de carma maduro considerado muito srio o de aes inevitveis. Ocorre quando aps uma srie de pensamentos, um efeito ocorre. Ex. desejo de vingana ou um ato de herosmo. Fiz sem pensar! afirma a pessoa sem saber que j havia pensado tanto naquela ao, que chega a ocorrer um tipo de saturao de pensamentos e o ato se realiza. No carma acumulado possvel opor um pensamento mau a um pensamento bom, por tantas vezes seja possvel, at neutraliz-lo. Quando descobrimos em ns tendncias negativas ou vcios podemos fazer um esforo e resistir. Mesmo que venhamos a falhar algumas vezes, importante desenvolver a resistncia, pois esta tambm consumir parte da energia, deixando menos desta energia para o futuro. 32. O FIM DO CARMA: Como a alma deve voltar Terra at que tenha se libertado de todas as suas dvidas, e como a cada vida seus pensamentos, desejos e aes geram novo carma, surge a pergunta: Como pode esse lao que se renova constantemente ser rompido? E como pode a alma atingir a sua libertao? A energia projetada da alma prende-se a algum objeto, que faz com que a alma seja atrada de volta. Enquanto h apego, o lao se mantm, seja com objetos ou pessoas ou situaes. 33. Exemplo: o homem trabalha no porque queira cavar, ou construir, ou tecer, mas porque aspira aos frutos da escavao, da construo e da tecelagem. O incentivo para continuar trabalhando jaz nos frutos destas aes e no no trabalho propriamente. Os frutos so a recompensa para os seus esforos. H quem almeje cada vez mais frutos e h quem se contente com pouco. Mas o fim do carma, ou o desligamento da roda da reencarnao s se d quando a alma no mais deseja qualquer objeto (da Terra, ou do Cu Devachan*). * Devachan: nome teosfico dado ao Cu e corresponde a uma espao especialmente protegido do plano mental, habitado por seres humanos que j se desvencilharam dos corpos fsico e astral, onde no h dor ou sofrimento. 34. O chicote do desejo no de todo ruim, pois o desejo que move o homem, o impele ao, criao, realizao. O desejo se sobrepe inrcia, negligncia, preguia e incita o homem a ter novas experincias. Um exemplo bem moderno: o excesso de consumismo hoje, vem nos trazendo novas tecnologias que iro possibilitar ao homem consumir de forma ecolgica e equilibrada. um passo na direo do no consumir, ou no ter desejos de consumo.At que o homem se esteja aproximando da divindade ele precisa do impulso dos desejos. Os desejos s se tornam mais puros e menos egostas medida que ele se eleva. Apesar disso, os desejos o prendem ao renascimento, e se ele aspira libertar-se deve destru-los. 35. ORIGEM DO TERMO DHARMADe acordo com o mini-glossrio teosfico:Dharma (Snsc.) - A figura ao lado o Smbolo do "Dharma", a lei universal e espiritual. Seus raios representam o Nobre Caminho de Oito Vias. Em seu centro est o Duplo Dorje, o smbolo do poder soberano da mente universal, eterna e indestrutvel. Ordinariamente traduzido como "religio", "dever" ou "justia", dharma vem de dhri, que significa: levar, suster, portar, e mas, que significa vida. Assim dharma sugere "aquele que sustenta, mantm unido ou elevado", i.e. o alento. Aquele que sustenta a sociedade e a civilizao. Religio da reta conduta. Reto viver. A qualidade ou natureza intrnseca de todas as coisas (incluindo o universo fsico). A ordem csmica. 36. ORIGEM DO TERMO DHARMA Dharma tambm o termo que designa o conjunto de ensinamentos de Budha.Da Wikipedia: (Sanskrit: dhrma, Pali: dhamma; o que sustenta, d suporte). Significa Lei ou Lei Natural (como ordem natural das coisas) e um conceito de fundamental importncia na filosofia e religio Indianas. No contexto do Hindusmo, se refere s obrigaes, vocaes e deveres pessoais de algum, sendo o dharma afetado pela sua idade, casta, classe, ocupao e gnero. Nas lnguas indianas modernas refere-se apenas religio da pessoa. O contrrio de dharma adharma e significa no natural ou imoral. 37. ORIGEM DO TERMO DHARMAA ideia de dharma como dever ou decncia moral deriva de textos religiosos antigos indianos, onde encontrada a referncia ordem natural divinamente instituda das coisas, e a justia, a harmonia social e a felicidade humana requerem que os seres humanos saibam discernir e viver de maneira apropriada, condizente com esta ordem (Lei). De acordo com as vrias religies como o Hinduismo, Jainismo, Buddhismo seres que vivem de acordo com o dharma rapidamente em direo ao moksha (libertao pessoal).Indianas, tais e o Sikhismo, evoluem mais ou nirvana 38. Da obra Dharmade Annie Besant: Quando as naes surgiram uma a uma sobre a terra, cada qual recebeu de Deus uma palavra especial, palavra com que dirigir-se ao mundo, palavra singular que vem do Eterno e que cada uma deve pronunciar. Ao passarmos os olhos pela histria das naes, podemos sentir ressoar da boca coletiva do povo esta palavra que, expressa em atos, constitui a contribuio de cada nao para uma humanidade ideal e perfeita. Para o antigo Egito, tal palavra foi Religio; para a Prsia, Pureza; para a Caldia, Cincia; para a Grcia, Beleza; para Roma, Lei; e para a ndia, o mais velho de Seus filhos, para a ndia Ele concedeu uma palavra que a todas resumia, a palavra Dharma. 39. A mais alta personificao do Dharma que o mundo jamais conheceu foi Bhishma, filho de Ganga, a mais grandiosa das encarnaes do Dever, cuja histria, ocorrida h 5 mil anos atrs, est registrada na obra Mahabharata, em Shanti Parva, que um dos dezoito livros ou captulos que compem a obra toda. O Mahabharata uma grande obra clssica espiritual, de contedo notavelmente transcendental. De forma resumida, o Mahabharata a histria da grande guerra da ndia entre os Pandavas e os Kauravas, duas faces de uma mesma famlia que disputaram a legitimidade de um trono (no caso, o trono do mundo). 40. O Bhagavad Gita, um poema mstico-filosfico, o episdio mais clebre do Mahabharata. um verdadeiro compndio de ideias da espiritualidade do hindusmo. Nele Krishna transmite a Arjuna, filho de Indra, o ensinamento da filosofia bramnica, referente aos meios para se libertar do fluxo dos renascimentos. 41. Definio de Dharma de acordo com a teosofia: Para Annie Besant: O Dharma a natureza interna caracterizada em cada homem pelo grau de desenvolvimento adquirido e, alm disso, a lei que determina o desenvolvimento no perodo evolutivo que vem a seguir (a meta a ser atingida). Esta natureza interna, posta pelo nascimento num meio favorvel para o seu desenvolvimento, que modela a vida exterior que se expressa atravs de pensamentos, palavras e aes. (Extrado do texto: Compreendendo o Dharma e a Evoluo de Edimar Silva). 42. O reino humano o estgio evolutivo em que uma individualidade se torna autoconsciente, e por isto cabe ao homem perceber o seu lugar dentro do plano, e, aos poucos, colaborar conscientemente com o mesmo. Esta parece ser a meta evolutiva dentro do estgio humano: sermos cada vez mais autoconscientes e, tambm, conscientes de nossa condio de partcipes de um plano evolutivo e, conscientemente, colaborarmos com ele. A Mente Divina estabeleceu um plano de evoluo, que corresponde quilo que o Universo precisa fazer para evoluir como um todo. 43. O problema que grande parte dos seres humanos no sabe qual a sua meta e nem sequer sabe que existe um plano evolutivo, pois para atuarmos no mundo manifestado, nossos corpos ou veculos esto envoltos em matria muito densa, o que dificulta a nossa percepo daquilo que no denso. Alm disso, apesar de termos livre-arbtrio e a necessidade de exercer essa capacidade, as nossas escolhas no coincidem com os objetivos do plano divino. Podemos escolher entre estudar ou no estudar, nos alimentarmos bem ou no, ajudar as pessoas ou nos aproveitarmos delas, porque so escolhas que s ns podemos fazer. 44. Porm, uma parte dentro de ns caminha em direo s metas divinas, sem ainda termos muita conscincia disso, que a nossa essncia divina ou trade superior. Quando aprendermos a diferenciar o que interesse da alma daquilo que interesse pessoal ou egosta, e aprendermos a usar nossas escolhas de maneira coerente com nosso dharma, estaremos evoluindo e contribuindo para a evoluo do Universo.ATMACORPO EMOCIONALMENTAL CONCRETOBUDHIMANASCORPO FSICOIndividualidade e Personalidade agindo de forma integrada 45. Mas o que cumprir o dharma? Ser que encontraremos um caderninho com uma lista de tarefas a serem executadas em cada uma de nossas vidas? Parece que no assim to simples; faz parte do aprendizado no s reconhecer o que deve ser feito, como tambm buscar as tarefas para desempenhar.Assim, tanto aquelas coisas que no sabemos ainda fazer, quanto as nossas pequenas tarefas dirias, aquelas que muitas vezes nos parecem sem graa, ou sem importncia, todas elas desempenham um papel importantssimo para o nosso aprendizado; elas constituem a oportunidade que a vida nos oferece de executarmos tarefas que nos possibilitam aprender parte do que ainda no sabemos. 46. Quem muito escolhe o que quer fazer corre o risco de optar, consciente ou inconscientemente por aquilo que prefere fazer, em vez de escolher o melhor para o plano de evoluo. Mas isto no significa que devemos fazer tudo aquilo que tivermos oportunidade, j que estamos tambm desenvolvendo uma outra virtude, o discernimento, que a capacidade de escolher o melhor que , dentro do contexto que estamos tratando, o melhor para a evoluo pessoal e coletiva. De um modo geral, podemos afirmar que o aspecto mais nobre do dharma do ser humano aprender a servir; qualquer que seja sua atividade ou seu nvel de evoluo, ele dever perceber que o servio desinteressado (sem esperar recompensa) e o amor incondicional so o objetivo de sua existncia. 47. O indivduo e seu Dharma: Na obra de I. K. Taimni Estdios sobre la Psicologa de la Yoga (1982), percebe-se que: - O homem, em sua mais ntima natureza divina, essencialmente Uno com a Realidade sustentadora do Universo e faz parte dela. - Posto que o homem essencialmente divino, sua vontade um fator importante no drama universal que est se desenvolvendo. - certo que o exerccio de sua vontade est limitado pelo seu grau de evoluo, mas sua vontade afeta em maior ou menor medida a corrente de sucessos vinculados com a vida humana. - O curso do desenvolvimento do Universo est determinado pela interao da Vontade Divina com as vontades das Mnadas individuais associadas a um sistema em evoluo. Talvez seja mais correto dizer que o resultado desta interao. 48. - Se h livre-arbtrio no indivduo e no curso da evoluo humana, coletiva e individual, devido interao da Vontade Divina com a vontade individual. Essa interao se fundamenta na lei do Karma, permitindo que o indivduo exercite seu livre-arbtrio. - A personalidade e a individualidade, por um lado, so meras sombras da Mnada e, por outro, so instrumentos para o seu desenvolvimento. O nosso aperfeioamento guia-se, num sentido, pela unicidade individual da Mnada, e noutro, pelo lugar que ocupa no Plano Divino. Assim, determinado, em grande parte, o modelo geral da vida das Mnadas nos planos inferiores. - Assim, nosso Dharma individual, no sentido mais amplo do termo, consiste em nos ajustar a este modelo e seguir a senda marcada para cada um de ns. - Portanto, a Vontade Divina no atua de uma maneira determinante na evoluo, mas deixa em liberdade as Mnadas para agirem e aprenderem, ainda que com os seus prprios erros. 49. - Portanto, bvio que o Dharma de um individuo, dentro de certas circunstncias, o resultado da interao de diferentes tipos de foras que atuam sobre ele. Da no existe um conjunto de regras rgidas a cumprir mecanicamente para levar uma vida de retido. - O nico mtodo para conhecer nosso Dharma, e determinar a linha de ao que temos que seguir nas diferentes situaes e circunstncias manter imaculada a luz interna da intuio (Buddhi). Mas no devemos confundir esta luz com o que nos pede a mente embotada pelos desejos e preconceitos religiosos, que a toma equivocadamente como a voz de Deus, e que os polticos inescrupulosos qualificam de "chamamentos do dever". O conhecimento do nosso verdadeiro Dharma vem pela percepo espiritual, como uma clara compreenso e no como um mero pensar. Resulta da purificao da mente de toda sorte de desejos inferiores, e da libertao do servilismo ao eu inferior. 50. - Tornando a pergunta do que vem a ser a reta ao sob todas as circunstncias, a resposta : fazer sempre o correto no momento correto, do modo correto e por razes corretas, at onde saibamos. Pode ser que, apesar de todos os nossos esforos, no consigamos fazer sempre o correto, mas se houver a motivao e a determinao necessria, gradualmente a presena de Buddhi (intuio) nos capacitar para ver o procedimento correto, e para segui-lo sem vacilar. - Mas o indivduo no pode estabelecer-se na retido tendo f no justo e fazendo o bem somente quando lhe convm ou lhe favorea. Ter que aprender a fazer o bem em todas as circunstncias, mesmo que possa causar-lhe perdas ou sofrimentos. Para isto, ter que estar constantemente alerta, com agudo discernimento e resolvido, serena e inflexivelmente, a fazer o correto em todas as ocasies. 51. Consideraes finais: Da obra Compndio de Teosofia, de Leadbeater: Quando houver uma indeciso sobre o que fazer: em vez de decidir pensando no que a minha personalidade achar melhor, pensar: "Qual deles auxiliar o progresso do meu Ego? (Ego Superior) A cada um de nossos vcios, opor uma virtude. Perseverar. No apressar a evoluo, tudo tem o tempo certo. Auto-conhecimento. Conhecimento sobre a vida espiritual. 52. Se toda ao nasce de um pensamento, seu dever governaro seu pensamento e agir cada vez menos de forma instintiva. Desenvolver o mental como desenvolver msculos: precisa de exerccio. Para melhorar o carter so necessrios exerccios constantes. Antes de querer reformar o mundo, reforme a si mesmo. Os membros da Grande Hierarquia buscam constantemente trabalhadores bons e fortes: devem viver no mundo, mas que no sejam do mundo e serem capazes de auxiliar o prximo, se elevando ao ponto de ser mais do que um homem. 53. E acima de tudo... viva no presente Conforme um trecho do Baghavad Gita:"Faze bem o que te compete fazer no mundo; cumpre bem as tuas tarefas; ocupa-te da obra que encontras, para faz-la o melhor possvel: assim ser muito bom para ti. Atividade melhor do que ociosidade. A atividade fortalece a mente e o corpo, e conduz a uma vida longa e normal; a ociosidade enfraquece tanto o corpo como a mente, e conduz a uma vida impotente e anormal, de durao incerta". 54. Para saber mais consulte: TEXTOS: Do Eu Inferior ao Eu Superior, de Angela Maria La Sala Bat.Annie BesantJ. KrishnamurtiRadha Burnier