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KEVlSTA £Ns6f mamaRio de Janeiro, 20 de Janeiro de 19Í2

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Anno XII-N. 610-Avulso 300 réis— Avenida Central 110 e 112

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A "Revisèa" inicia hoije unianoVaphase... Cuidadinho, pois !.., ¦*%s&j ^M£&"S>

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REVISTA DA SEMANA:

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CONCORDEMOS

que é um tituloeneravador este que escolhi paraesta chronica rápida e frivola.

Semana risonha !. . . Semana riso-nha !.'.. Mas onde diabo ha de ir oehronista buscar riso e notas alegres eassnmptos joviaes para compte rendudos 7 dias cariocas, com as coisas pretascomo estão, a "cavação" dfficil como alemos, os ares turvos como andam ?

O carioca—todos o sabem, ninguémo reniedeia—é maçam búzio de natureza.Só sabe rir e fazer diabruras pelo Car-naval. Fora disso é mazorro, é sorumba-tico, é peru... Isto, de habito, quandoa vida lhe corre serena e macia como umautomóvel pela Avenida Beira-Mar.

Imaginem lá agora, que carrancaaustera, que ares trágicos, que aspectotenebroso não terá elle quando uma se-mana passa, como esta, entre boatos as-sustadõres e noticias alarmantes, prenhede factos que não fazem rir e de pre-occupaçÕMs que fazem pensar.. .

Fica, positivamente, o carioca ami-go, com a cara clássica, desolador a e de-solada, de quem comeu e não gostou, — enão ha maneira de se lhe tirar ao aspe-cto e á alma, essa afinação em tom degrande scena do 4o acto cie dramalhão.

Pódem-se-lhe contar as coisas maisengraçadas deste niundfo, as piadas maishilares, as boutades mais cômicas, pó-dem-se-lhe mesmo fazer cócegas nas axi-Ias, tudo será baldado. Chegará a armarum sorriso, de boquinha apertada — sor-riso que é mais um muchôcho; será atécapaz de ter um frouxo de riso, se as có-cegas forem muito insistentes y en su si-

tio, como dizem os toureiros hespanhóes ,mas vol-tara logo á primitiva forma: o ar triste e grave dequem acompanha o enterro de um parente rico quedeixou toda a fortuna a estranhos...

E nem se limitará a esse ar. Procurará pas-sal-o ao que o quiz distrahir, tratará de o inocularao interlocutor, ou ao fazedor de cócegas, fallando-lhe logo nas coisas desagradáveis que o atormen-Iam: a greve cios cozinheiros, — "é o cliabo/ sa-bes V' — a dos padeiros — ''imagina lá; a cicla-

n - a dos marmoristas"faze icléa: os defuntos sem tam-

de sem pão

?" o caso "ondecia Bahia —vamos parar, o filho'?..." — o mee-ting do largo de S. Francisco, em que otrumpho foi pau — "está ruim, isto,rapaz, muito ruim !. .. " — e mais emdesastres cFautomovei, no Carnaval semprestitos — por falta d'auxilio elo go-verno, na semana d? a vi ação periclita 1 \ t e,á mingua cie premios.no mata-mosquitosdespedidos e o conseqüente perigo davolta do stagomya, todos os factos em-fim que encheram a semana mais depranto e de suspiros qne de riso. . .

Porque, em verdade, meus amigos,riso nos sete dias, só o houve nos altos céus azues.Ahi, sim. A' parte umas tardes de trovoada, car-rancudas — contagio por certo da carranca do ca-rio ca — os dias foram de claro e luminoso riso nasAlturas, riso cio sol cite verão ardente e desvai-raclo.

Esse mesmo, porém, de tão exagerado, tocouas raias cia gargalhada — gargalhada cie luz láem cima, que cá abaixo nos chegou como gargalhadade fogo — e mesmo as transpôz, transformando-seem crise, a Crise elo Calor, que vem a ser maisuma a enriquecer a collecção variaclissima cie crisesque já possuia esta boa a curiosa terra cie SantaCruz.

Mas o calor, não tem apenas a vantagem,preceituada pela Physica, ele dilatar os corpos.

Na nossa Capital a sua mais preciosa qualida-cie, a sua virtude suprema é a de atirar para a rua,incitar ao passeio, ao footing pela Avenida e adja-cencias, as nossas patricias formosas.

Rebenta um dia cie soalheira fiaroz, cruel, percie a cabeça o thermometro e invade a casa dostrinta e, é certo, é inf allivel: as moças bonitas e assenhoras elegantes, em linhos claros e rendas levescomo bandos d'aves encantadoras, abandonam o?-ninhos e voam para o coração da cidade, e na plenaluz, do meio-dia estivai, sob o oiro faiscante dosol, passam e repassam, sorridentes e ditosas, indifferentes á cannicula. insensiveis á temperatura defornalha, que a nós, homens, tanto tortura e destes-pera ....

Por isso, só por isso; bemdito seja o calor. . .entre as Mulheres !

B. C.

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REVISTA DA SEMANA

NOVA PHASECom o numero d'hoje,

inicia a Revista da Sema-na uma nova p li a se da suavida, já longa.

Evoluir é a funcçãoconstante de todas as ooi-sas e é essa funcção quenos incita ás modificaçõesque os leitores apreciarão.

Resenha rápida e vivada vida tumultuosa da Ca-pitai, pela chronica ligeira,pelo coinmentario leve e,principalmente, pela illus-11 'a çã o p bot ographiea o udbsenhada, a. Revista daSemana não quer ter o argrave e easnuirro de quemprega verdades como pu-

nhos, mas o sorriso gracioso e descuidado, de quemestá convencido de que le rire est le propre deVhomme.

Será, pois, risonha, muito risonha a toada des-Ia nova phasie e, para que bem o seja, foi a sua di-recçao confiada a dois humoristas, de nome feitojá, nos arraiaes do humorismo nacional: Raul Pe-derneinas e João Plioca.

O primeiro tem a seu cargo a parte artística, osegundo a parte litteraria da Revista da Semana,a partir d'hoje e, um e outro, auxiliados por Bam-hino e por Luiz —festejados artistas do lápis - - e

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a competência e gosto do Director technico Co-ronel Gaspar de Souza, procurarão torna 1-a ummagazine capaz de realizar o prodígio de conten-ter tout le monde et son pére. . .

E' este o nosso desejo; será esse o nosso em-ponho... se o conseguimos, se o realizámos, dirãoo leitor que saudámos e a leitora cuja mão beija-mos, reverentes e acurvados, numa cortezia largae solemne, á maneira das do grande século. ..

REVISTA DA SEMANA

O ogra e genro:lJ — q seu cllnha,do é mais amável que o senhor.Quando a sogra parte, vae acompanhal-a á gare.— Pois claro... é para ter a Certeza que ellaPartiu !

(o)

Cinta o grande Fialho, do grande Junqueiro:

Era ainda nos tempos de solteiro, e foi a umdos bailes que davam os Condes de Magalhães, cêr-ca das festas do Natal. O antigo Conde de Mesqui-télla, que recentemente fora pelo Rei D. Luizcreado Duque d'Albuquerque, estava a uuiia porta,cias salas, em toilette cl'etiqueta, garrida certo, masdesmanchada e mal posta, como a de quasi todos osvelhos sem família, qufe os criados tratam por fã-vor. Sob a curva interior dum chino de lustroso enegro pello acabado de vir do Baron, novinho emfolha, resaliiam na cabeça do fidalgo, franjas muj

alvas de cabello verdadeiro, e isto ou porque o chi-nó novo ficasse ás três pancadas, ou porque o cria-do de quarto não advertisse mandar cortar cérceessas cans indiscretas de seu amo.

Junqueiro, que largando o buffete, pela pri-rnieira vez faliava ao novo grande, depois das cortezias da apresentação, diz-lhe ao ouvido:

— Duque, que se lhe está a ver, por baixo, ochino de Conde.

OS QUE ENTRAM...

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O novo Ministro da Marinha Contra-AlmiranteBelfort Vieira

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Br. Carlos Seidl, novo Director da Saúde .PublicaClichê Miísso.

A etiqueta hespanhola.

Os Reis de Iiespanha não são apenas escrâ-vos da etiqueta. Muitas vezes são victimas delia.

Um dia o Marquez de Prabar percebeu que unibrazeiro que ardia na câmara real incommodavaSua Magestade, por estar muito próximo da cadei-ra onde se sentava o Rei. Convidou o Duque d'Al-ha a fazer com que retirassem d'alli o brazeiro,mas o Duque observou-lhe cpie essa honra perten-cia ao Duque de Usseda.

Emquanto procuravam eda importante perso-nagfem, o brazeiro fazia tão bem o seu papel queFilippe III, o Rei em questão, apanhou uma erisy-jela de que morreu passados dias.

Olhem lá que gracinha, liein 1 !

REVISTA DA SEMANA:

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Vieira Fazenda</we saòe a vida

do Rio de Janei-ro desde criança.

(O Rio, está

claro.)

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REVISTA DA SEMANA

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D O NA Politica, conhecem os se- 1nhores muito bem. . . E; aquel- ¦

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Ia gorda dama de mangas arregaçadas e olharvelhaco, caibellinho na venta, faca na lisra emais rouba, dentro de si, que todo. um cento derapozas velhacas.

Ora Dona Politica. na vida nacional conse-guiu um priodominio tal, uma tal preponderânciaque já ninguém lhe escapa, já ninguém se furtaá sua influencia.

Nestes últimos tempos, então, é um Deus nosacuda : politica por todos os lados, de todos os fei-tios, a todas as horas, em todos os tomares.

Sendo assim, não podia a Revista da Semana.que é\ o mais bem informado dos hebdomadários—não desfazendo—deixar de crearuma. secçáo todaconsagrada á fa-migerada senho-ra. . .

Cá está ella elá vae obra . . .

Na Bahia, as eoi-sas estivjeram pre-tas. Armou-se pora uma tal encren-

ca que quando oSr. Seabra foi ver<> quitute que lhepreparava, a. Mu-

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lata Velha, e mexeu a panella, ficou as-sombra do:

O' diacho, o vatapá encaroçou — exclamouS. Exa. cocando a cabeça...

Quaes vatapá,—yôyô,—gritou do lado a.voz da Mulata. . . Isto, o que é, é angu de caroço ecom molho de ameixas. .

De ameixas %¦— De ameixas do forte de S. Marcello, yôyô...

*

No Ceará, papae Aceioly, vendo a íestralaclla ba-hiana, foi logo á bacia. . .

Não, que elle sabe muito bem que quem vê abarba do visinho a arder, põe o cavaignac de mo-llio. . .

Em S. Paulo, tudo azul,tudo pelo melhor como nomelhor dos mundos.

Os Srs. Rodolpho Miran-da e Rodrigues Alves, citei"am

o os cal um paris —¦ (não éassim que se diz em latim,mestre Lajet f).

Quer dizer que os donspartidos adversários lestãod'accordo ; accordaram. . .

Commentario de um sce-ptico:

— Quando elles, dormiu-do faziam o que faziam,ima-ginem lá, o que não seráagora que estão accordados-..

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E m P era ambueo se rena-ram as cousas e o swernodo General Dantas parecenavegar em mar de rosase. . . sylvas.

As sylvas cheias de es pi-nbos, são a oppo-sição que ainda dá~~ os seus botes, ain-da tenta arremet-Br, de v)ez emquando.

O General Dan-tas, porém, sa-

bel-a-á pôr no seu logar, uma, duas, dez, vinte ve-zes. sem que se realize aquella prophecia do alie-mão:

—''Dantas vezes vae o gántaro á fonte, adéque um tia se guébra..v

REVISTA DÀ SEMANA:

O Coronel Clodoaldo conta derrubai" a olygar-chia cio seu Estado o Estado das Alagoas, do su-rúrú e do bagre. Sabemos que S. Ex. chegoumesmo a declarar:

— Hei de vencel-a sem custo, mesmo j)orque,aquillo não é uma olygarchia. mas apenas umamalta.. .

0 Senador Arthur, lemos num jornal, pareceque não consegue realizar o aecordo de seu tioi como Sr. Lauro Soclré. Consta mesmo que os laitristas,ao saberem os desejos do velho Lemos, telegrapba-ram ao Sr. Arthur:

—"Senador Lemos — Talvez te escreva-

Emqiianto um chefe leniisla marcouimos :. . .graphava ao mesmo senhor:

—"Escrevemos, não Lemos, espetemo-nos..."

A terra gaúcha mostra-se encantada com apromessa cio candidato militar elle fazer um. gover-no de conciliação, uma política suave e amona. . . .

Amena... Barreto, está claro.

No Espirito Santo parece ter amainado otemporal político. Isso prova que, para trovoaclas,ainda lêem seu valor e sua influencia Santa. Bar-bara e S. Jeronymo... Monteiro.

MELLO MORAES FILHO

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Outro chronista que sabe a vida do Bio desde nascença

REVISTA DA SEMANA

ALTAS CONVERSAS...Alta noite, quando to-

dos dormem e os guarda-nocturnos Iam b em,ha con -versas pelas alturas, judasalturas das três da ma-dragada.

Uma cVessas conversasconseguiu apanhar a re-portagem da uBevista}>

que, essa não dorme. In-terlocutores: o Chapéo deSol do Core ovado,a Águiado Municipal (semprecVovo alerta), o Olho Ar-milar do "Jornal do Bra-sil" e o Gallo da torre deS- Francisco, gallo que—Deus me perdoe — maisparece um marreco, ((à Iabroche".

ClíAPEU DE Sol—(recitando) :Vae alta a lua na mansão da...(faltando com as suas caretas)Agora, por lua. . . Que triste si-

#AAna ser guarda-sol até quando vaealta a tua. . .

O olho armilar — Que é isso,compadre Guarda-Sol, suspiran-do ?

Chapéu — Pensando na vida,Mae a morte é certa... Mas nãofatiemos em coisas tristes.'. . Di-ga cá: viu o vôo do aviador, hojeá tarde ?

Olho — A' tarde ?.. .. A'tarde não vejo coisa alguma.Durmo o dia todo... Não, queel|e c barro estar uma noite in-teira aecezo, a ver o que se passaem toda a cidade !

O Gallo da Torre—Vi eu oAv°o... Coisa mais maluca ! Cru-

zes !... Credo !. . . Chego a fi-car arrepiado só de pensar nadoidice d'um homem andar n'a-que!Ias alturas. Eu aqui e, paramais, espetado pela barriga, bem

sei os sustos que apanho quandoolho para baixo. . .

Chapéu —Li ido vôo!... Delonge parecia uma águia.

A Águia do Municipal -— Sc

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parecia !. . . Ai ! ai !. . . A illu-são que eu tive ! Cheguei a pen-sar que fosse ura d'aquellesaguioes cio Cattete que vinha ver-me. .. Ai ! ai !. . . Que abalo ti-ve !... Como me bateu o cora-ção ! Fiquei tão nervosa quequasi deixei cahir o ovo...

Gallo — Ai, a doida !Olho — Pelo que vejo, coma-

dre Águia aborrece-se na sua so-lidão !

Águia—Se me aborreço ! Hanada peior do que ser solteira.Ah ! meu caro, eu não compre-hendo a solidão ste não a quatromãos. . .

Chapéu — A quem VossaExcellencia o dizes. . . Aqui es-

( oni) » riu» r» |

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tou eu, neste cocuruto de Corco-vado, a morrer de tédio, doidopor encontrar uma companliei-ra. . .

Olho —Uma companheira 1..

Mas é fácil {parodiando oBrasão na "Leonor Telles")

Elle ha tanta bengala !. . .Gallo — E sombrinhas. , .Chapéu — Uma sombrinha é

que era o meu ideal. A sombri-nha 6 mais cheia que a bengala.Vrste melhor... Sedas; ás ve-zes rendas... Mas não as hapara o meu tamanho. São todassombrinhas minúsculas e eu souum brutamontes, maior, maiordo que a malva do Dr. Frontin,maior do que um. guarda-sol decolono, maior do que os qu,eusavam os engraxates, antiga-mente. ..

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Águia — O meu mal é ser deferro... Pensam que, porque osou não tenho coração... En-gano... Pode-se sjer de ferro eter-se um coração dxirminho...Eu tenho.. . Tenho mas nin-guem o quer !. . . Ai !. . . ai !. ..

Olho — Chi !. . . ComadreÁguia está estragadiiiha do co-

! A p aix o n a d a d' u m araça o\ L tJL . . . .

Chapéu — E o Gaito amigo,também não tem a sua paixone-ta 1

Gallo — Eu ? Cruzes ! Ca-nhoto ! Deus me livre e guarde !Sou lá dessas coisas!... Galli-nhas?! P'ra lonç-e ! Nem vel-as !

Chapéu — Ora deixe lá que,em frango, você, com certeza nãofaltava assim. . .

Gallo — Eu ¥ Eu ?... Nãodiga isSo, seu Chapéu, nem brin-caudo ! Nunca me dei a essasviolências. Fui sempre gallo detorre, nunca fui gallo de ter-reiro.

Águia — Eu também nuncafui de terreiro. E é isso que medóe. .. Fui de ferreiro, isso sim;de ferreiro que me fundiu. Maslá na officina rfjto havia águias

REVISTA DA SEMANA:

ePoutrò sexo. Eram todas do fe-mi nino, em casa do ferreiro. . .

Chapéu—Ali ! isso é sabido:casa de ferreiro, espeto de pau...

Águia — Mas, afinal? Quehei de eu fazer contra este ma!da minha solidão. ..

Olho — E' paixão não é 1Paixão recolhida. . . Pois então,já sabe, chupe limão... Chupeque é santo remédio.. . Cliu. . .

Não chegou a acabar. Parouno chu) faltou-lhe o pe... eapagou-se o Olho Armilar doJornal do Brasil. . .

Vinha a nascer o sol comoacontece todas as manhãs. . .quando não chove. . .

R. E. Porter.

(Desenhos de Bamüino)

(o)

Está creada a Escola de Policia. Agora é quese vae ver como ellas mordem. Sem terem

aprendido, só por intuição, já as coisas eram o queeram e os presos,profissionaes ou simpl)es amadoresde occasião, chuchavam e chuchavam... e não eracanna doce. Imagine-se agora, quando houver dou-tores em lambada, bacharéis em " dá-lhe que indamexe !. >>

0 diabo queira ir p Va o pau, quando elles dei^xem de fazer o serviço cP ouvido e o passem a fa-zer... por musica... de pancadaria, está claro...

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Garotagem do Caslcllo

Sabemos de fonte limpa que o Sr. Elysio de Cai-

valho, director da nova Escola de Policia, no-meará o Sr. Dr. Cunha Vasconcellos lente dam.esmaEscola, para reger a cadbdra de Manejo do PauPreto. (o)

Calino gabava-se de ter sido jurado unia vez,contribuindo para que fosse castigado um homemque tinha roubado um relógio e um guarda-chuva.Então o jury condemnou-o ?•Pudera ! A cadeia têmpora].

Que barbaridade !Pois não ha ma da mais lógico. AJ cadeia

pelo relógio e ao temporal pelo guarda-chuva.

O RIO . . . VELHO

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Os Oapuchinhos do Castello — A Eareia rln Cnwpwin (n^ „, ,'eÃ/nA,l

Co'lunloy- A°m vento e tanto vento que até a mimaesta a clamar na corda bamba.. .) l

REVISTA DA SEMANA

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A fundação

da Cidade.,. Nova

Estado cie Sá... ?i. ?

REVISTA DA SEMANA:

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O Rio anda agora de nariz para oar. ..

Nunca o viramos assim. . . Lá decabeça no ar mais ou menos, tem elleandado toda a vida. De nariz espetadopara as alturas, porém, só agora. . .

A razão dessa altitude é a avia-ção.

A aviação e os aviadores, qnre, ago-ra, todos os dias, a nota, o chá — comose dizia aqui lia uns annos — o cházinlioé a passagem d'um aviador sobre a ei-dade, no seu pássaro enorme e sereno,com o motor a ronronar como um autogordo, a dormir ao sol.

Está a. cidade no seu bulicio de co!-meia, todos d'olhos no chão, a ver ondeseja o melhor sitio para "cavar" o seuquando uma voz brada ;

Lá vem o Garros !. . .Esse brado é como um toque de

clarim que ordenasse a um. exercito in-teiro;

Levantaaarrrr. . . narizes !. . .Todos, todos os transeuntes — o

feio e o bonito; o moço e o velho; o ri-co, o pobre e o assim-assim; a senhorae a menina; o são e o doente; o estran-geiro e o nacional; o branco, o neero e

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o fausse-nêgre — todos emfim,numa manobra rápida, e certissi-ma voltam os béques para ei-ma, a furar o espaço, a procuraro aeroplano. ..

A procurar, nem menos, pois,é tal a anciã dos narizes e dasnarinas dilatadas, que, dir-se-iaser, com elles, mais talvez pelofaro do que com os olhos, que oscariocas descobrem, cortando oscéus formosos da nossa terra, aságuias de França.

E Darioli, Garros, Barrier,

REVISTA DA SEMANA

Audemiars passam e lá vão, plácidos e soberbos, so-<niido,s cVolhares cP admiração e de pasmo antetanto arrojo, tão grande audácia. . .

Ah ! os aviadores !... Ali ! os realizadoresdo sonho de [caro !... Felizes homens !... () queelles têm feito bater os corações sensíveis das nossasformosas patrícias ! Inia não ha (pie, ao ver osvoadores arrojados, não sinta o pleito agitar-se for-tenueii te.

Primeiro é de (error, de medo, o sentimento—•não vá o pássaro cahir, pari ida a aza. ou parado omotor. Depois, ao vel-o planar tão calmo, tãosenhor de si, o entliusáasnüo vence o receio e são jáalegres, confiantes e ardentes as palpitaçÕes.

Por fim, vem a inveja... Inveja sim, mas daboa, da nobre inveja, da inveja eme não é peccaclofeio, nem s|squer fraqueza censurável —- inveja queé vontade de ser também aviador, ter umas azaspossantes e velozes e com ei Ias fugir da berra edas suas misérias, subir bem alto e lá, sem cuidadose sem preoiceupaçÕes, sob o ouro puríssimo do sol,por entre nuvens claras, ir singrando os ares, paradiante, sempre para diante, rumo cio Além, cami-nho do Infinito. . .

Ah ! Carros, Barrier, Audemar,. Darioli, ho-mens-passaros, aves humanas, que felizes sois, vós(|iie podeis, por momentos, por horas, fugir aoierre-á-ierre e voar. . . voar. . . voar. . .

SAUDADE DO MEU CACHIMBO

O meu Cachimbo é o meu melhor amigo,Com elle passo entretido horas inteiras,A' sombra desse caiazeiro antigoCheio de lichens e de trepadeiras.

Entre a fumaça diáphana, maldigoAs minhas amarguras passageiras;E este mundo de infâmia e de Castigo,Parece-me o Jarclim-das-Olivedíras. . .

Sonho e vejo-te ardente de desejo.Vens e deixas cahir na minha testa,0 sinête de lacre do teu beijo.

E nesses devaneios sensoriaes,Quando acordo do Sonho, só me rest.iUm punhado de Cinzas... Nada mais.

Olegario Marianno.

RIFOES

Água molle, tanto, tantoBate na pedra que a fura.Só não transpassa o meu prantoDo teu peito a pedra dura.

0 RIO NOVO Onde começa am os melhoramentos cariocasda Avenida Passos

— As demolições para abertura

REVISTA DA SEMANA

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Commemora e bebemorano dia de hoje o anniver-sario da sua fundação, aheróica e leal cidade deS. Sebastião do Rio de Ja-neiro. Muito crianças ain-da nesse tempo quantostrabalhamos na ''Revistada Semana", nenhum denós se lembra bem decomo foi esse servicinhoda fundação, nem de comoera a cidade, antes de serfundada. Tratamos entãode deitar indagações, a res-peito, com os que sabemdisso, como gente grandee fomos aos Srs. Mello Mo-raes Filho e Vieira Fazen-da, que são formados noassumpto. Ouvimos iam-bem o Coronel ErnestoSenna que, ao tempo, co~meçava a sua carreira derepórter, tendo tido mes-mo a honra de ser o pri-meiro jornalista que fezuinterwiew" com o Sr.Estado de Sá. Eis o queapurámos.

Como bem podem imaginar osleitores, o Rio d(e Janeiro, quan-do, em mil sciscentos e coisas,nesta mesma data— 20 cie Jauei-ro — foi fundada, não era bem,bem a cidade que hoje se ostenta,á plena luz da civilização d'esteséculo dos aeroplanos e dos cie-sastres cPautomóvel.

Certamente já possuía quasitudo que hoje temos, mas em ims-nor escala, em ponto pequeno,em estado rudimentar, sem as me-lhorias que os Srs. Progresso ePereira Passos depois introduzi-ram.

Assim, por exemplo, o CaesPharoux — nesse tempo caes 77-biripó, que vem a ser Pharouxem língua de índio — não tinhaaquellas escadas cheias cie limo,

nem aquelle parapeito todo emós e que parece ter sido feitopara indicai" que alli é que se em-barca para a (Vropa.

O Pharoux, nessa época, eraapenas uma praia de tijuco emangue — praiapó tijucureby,em tupy {tupy or not tupi)) —sem bancos nem grammaclo, mascom muitas arvores e já, ao cen-tro, aquella compoteira grandeem cima cPiím prato fundo quefinge de chafariz.

A rua do Ouvidor era já es-treita, que isso nunca houve nomundo rua mais teimosa do queessa. Desde pequenina deu-lhepara ser claqu/ella largura quenunca houve lei de recuo que pu-desse com ella.

A Avenida Central, nesse tem-po, ainda não era Avenida, mas,já era Central, muito mais Cen-trai do que a Estrada cie Ferroque ainda não existia, nem com oprimitivo nome <fe E. cie F.D. Pedro II, nem com o segun-ditivo titulo cie E. de F. Caveirade Burro.

Toda a vida elegante cia épocatazia-se na rua cio Ouvidor e opróprio Estacio de Sá vinha, to-das as tardes, do começo do RioComprido onde morava, para aterrasse cie uma casa de guaranáeoresponde aos bars e aos cafésd hoje em dia) ver passar ossmarts de tanga á bocca de sinococar derrubado para a nuca!massa., clava '

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ou tacápe (segundo a cathegorie as posses de cada um) cie voltacomo as actuaes bengalas, pen-durada no braço direito; pulseira-lembrança da correcta, no pul-so esquerdo e as senhoras elegaii(es. de saia travadinha,

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chapéus de pen nas e plumas e —coisa rara em senhoras elegante— sem postiço nenhum.

A banda, aliemã de então —vejam o que era o patriotismonessie tempo ! — era toda iiulgena e só tocava musicas nacio-naes:

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a Maria Cachucha, o Partimospara Matto-Grosso, o Amor temfogo, o Quem comeu do boi f,etc, etc. e o musico que fazia opeditorio, cm vez de um pires,

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para a colheu a estendia a pro-pria picareta da sua cavaca o, oo seu instrumento de ÍTabalho - —o prato: isto é, um dos pratosque tocava, ao mesmo tempo queo bombo.

Não havia desastres cPautorao-vel, pela razão muito simples denão haver automóveis. O serviçode locomoção era todo feito emcarnciromoveis, eabritomoveis,

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fj burrornoveis e outros moveis deracção animal.

Os guarda-civis não usavamapenas aquelles pauzinhos pretoscom qu,e vivem agora a affir-mar, no lombo ou no coco dospresos, a brandura dos nossoscostumes.

O CIVIL.

usavam também faca, espada,ai'co, flécba, além do pau, mes-f? Porque, nem só de pau vive-ohc™- Os presos tinham o di-ieito de escolher a que espécie decastigo queriam entregar o corpo

REViSTA DA SEMANA

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na, viagem do local do delictopara o xadrez, xadrez que nemera bem xadrez, mas um simplesjogo de damas.

Quasi todos os presos, garan-tiu-nos o Coronel Senna que fa-zia então a reportagem de poli-cia — quasi todos o que prefe-riam era o arco

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— para o abrir, partindo comoumas flechas — Ribeiros ou nãoRibeiros — aos gritos de

— Supuriqwy giriby assú !...— que quer dizei' em lingua debranco: "Emquanto eu corromeu pae tem filho". . .

As casas-de modas expunhamas portas e nas montrás, ricas loi-leites apropriadas ao clima, fres-eas, leves, que eram mesmo umaspennas...

As lojas de roupas brancasnão existiam que os Índios só usa-vam roupa branca. . . de cor.

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Theatro só havia um, d'um tiodo fallecido Dias Braga, em quejá se representava o Conde deMonte Clirislo, com uma inise-en-scéne prodigiosa. As roupas, en-tão, eram magníficas —¦ disse-noso Sr. Fazenda, que nisso de rou-pas é* entendidissimo, uma vezque é do seu nome que ei Ias se f a-zem. Se nunca foi, nessa época,como ha. pouco no Apoli o, repre-símtaclio o Conde de Monte Chris-Io em sessões, foi varias noitesquasi completamente representa-do em sezões, por se acharemmuitos artistas atacados de inalei-tas.

E aqui está o que pudemos sa-íaer do Rio de Janeiro, ao tempoda sua fundação. Da sua afun-dação, ou melhor das suas afun-clações por vezes, como, porexemplo, nas ondas do Encilha-mento, no mar das Viuvas Ale-gres, nas águas turvas da Politi-cagem e, por fim, no oceano, na-da pacifico das Greves, diremosmais de espaço. . .

João Plioca.FiÇdF^iNO

( Desenhos de Raul)

REVISTA DA SEMANA:

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MUITO

práticos são os senhores america-nos... cio Norte, benza-os Deus e não oslamba o gato.

A ultima invenção do seu praticisnío é a doannel para divorciados-".

Realmente era uma espiga não ter essa classe,tão numerosa, um. distinetivo qualquer, sujeitandoas pessoas menos indiscretas a gaffes assim:

V. Ex. bem, minha senhora ?.. . E seumarido '?... Optimo, não ?. . .

Eu, liem, obrigada. Agora meu marido,ignoro... Estamos separados, graças a Deus !...

A cara do interroga dor !...Isto, quando não é peior:E sua esposa °i Sempre bem f. . .

O senhor ousa fallar-me nessa creatura !...Eu.. .Não sabe que estamos

divorciados ?. . .Tudo por falta d um dis-

tinetivo da classe, um clistin-etivo como os cachuchos queos advogados, engenheiros emédicos usam no fura-bolos.

Os americanos acabamde remediar o mal criando oannel dos divorciados.

Mal o marido e a mu-lher resolvem fazer aquellavelha scena cio:

"Dê cá o meu retrato, sua ingrata!..."Deixe-me ver os meus cabellos, seu mons-

tro !"

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— "Tome lá as suas cartas, e ensope-as combatatas !... "

. . .corre logo cada um á casa do joalheiro cia suasympathia e manda transformar em um annel defôrma especial para o dedo "miudinho", a allian-ça que até á véspera trouxera no "seu visinho".

Vae dahi, quando topa a gente uma dama como tal argolãozinho, no cledinho cia dextra, é porqueella é divorciada. . . Se ê um homem que usa o talannel, também no mesmo dedo, da mão direita, jáse sabe que só lhe pôde perguntar pela. esposa...cia mão esquerda. . .

E' pratico e não offende. .. Esperemos agoraque os yankees investem um anulei para as viuvas...Para. as viuvas... alegres, que as tristes,es;sas tema. clistingnil-as, os crépes. . . os chamados "crépesda viuvez" de (pie tantos poetas lamechas têm aba-sado. . . para versos mãos. . .

RIFÕES

Paga-£J3 amor com amor,Garante um rifão antigo...Desmente o rifão — ó flor !-0 que tu fazes commigo.

(XDizia um radical exaltado:

Não renuncio aos banhos por ter borroágua, mas por orthocloxia política.Como é isso ?

Porque depois do banho tenho de recorá reaccao.

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PORTUGAL MUNUMENTAL — O ™*m;™/7) r7o P/»^7J,/, tt , • iu convênio aa tfalallia — v rontaria do monumento

REVISTA DA SEMANA

...em ordem de marchapara o cesto...

M. S. — O titulo cio soneto que nos enviou, atinha vermelha, é curió...Adeus,—não basta.—Devechamar-se Adeus... viola !... porque ao lel-o 6esse o commentario que vem aos lábios: i(Adeus,viola !. . . que o soneto é mau. . ., pYa burro !. . . "

Imagine lá o que não será p'ra iutelligentes. . .Para que o publico, porem, não pensje que exage-ramos, lá vão uns pedacinhos:

"W tarde. E' tarde. Já a coruja pia,Já sae a lua seduetora e bella;E' tarde. E' tarde. Já me vou, Maria,

/Adeus Maria. Adeus bella clonzella. . ."

Ora, franca, francamente 6 ou não de sj3 lhedar com a bella clonzella na cara,, até miar ? Masisso é puro Luiz de Camões ao pé dos lerceltos, quevão os senhores gramar, na int-eara:

" Seguindo siempre a tortuosa estradaEn. peregrino, toda a noite o faço,Pois para ver aqnella minha amada,

Si, mar, preciso que eu atravessasse,Fosse, eu me atirava, e o meu saber escasso,Faria que no mar eu me afogasse. . ."

Isso é que havia de ser bom, a realização doultimo verso... Mas qual ! não temos essa sorte...í Nbe o poeta, que é cPagua doce, se atirar ao mar, nãomorre... Pelo contrario, faz unia pescaria magui-

fica, pois é sabido que, quanto mais M. S. maispeixe. . .

E agora por M. S... Cremos que o poeta doAdeus, viola !... não sabe nem qiia|es são as suaspróprias iniciaes... Elle não pôde chamar-seEme-ésse. . . 0 que deve ser é Home'-essa !. . . quecom os apellidos fará um nome assim, completo:IfonCessa ! Que Poeta Tão Mau l...

Martyr no Amor—-assigna-se o autor de umamoxinifada em duas paginas e meia cPlmaçomeio puxada a dialogo e intitulada Eterno mal,com a dedicatória : A quem amo.

O dialogo é entre duas moças, da peior socie-ctacle, a julgar pfela maneira errada por que faliam,uma das quaes é até aleijada, eoitadinha, segundoconta o Má ri ei do Amo:

u . . .fronte altiva, com dois lindos olhos. . ."

Ora, desde Viiloano, que tinha o olho na testa(o olho e varias outras coisas) quem tem. os luzios,na "fronte", 6 aleijado...

Mas, vamos adiante. As duas moças, que dialo-gani, a ver qual diz mais asneiras, chamam-se, se-gniiido o homem cio Eterno Mal: Clarisse e Òda-léa.. .

Cheira-nos a que um destes nomes eleve ser o datal A quem amo, a quem o gajo dedica, o seu clestam-patorio...Como pôde isso sei- exacto,aproveitamos oensejo para aconselhar á Dona Clarisse ou á DonaOdaléa, que não se fie nesse sujeito. Amarre-lhea lata e quanto antes, que um homem que escrevetanta tolice junta é capaz de tudo. Será um ma-

A FALTA DE PÃO (Effeitos da greve)

S - 1m flJIflflS £^fl fl^ illflf llliiM ifl M''Aè flyj- ^b wê*sê^§ê flfl K' , JHflflflflflk üh ' w i JWMflfliErr... """^iilü5^ iflÉfftíi" flfl'. ^^Hflh^Pf ^^ *lfl^ í^HV^^^jflH IfliMrf^H oifli flflfl^JrNi K ilÊÈ W' * ismmíÈz fl fl ^^ ^VÉÉflHk ¦ '^m\ BL»». .flflfl Bfl

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d multidão aglomerada procurando a compensação no pão do espirito... á porta da "Revistada Semana"

REVISTA DA SEMANA:rido indigno; baterá na esposa; ¦ fal-a-á passarforme; abandonal-a-á com três filhos, menores unscio que os outros, pois será incapaz cie sler pae cie unsgêmeos. . .. -.

Não se fie, pois Dona Odaléa; Dona Clárisse,corra-me com esse monstro que lhe pôz uns olhosna fronte... E não creia, uma ou outra, que elleseja Martyr do Amor !. .. Não vê. . . A grammati-ca é que 6 martyr clelle. .. A grammatica e o bomsenso...

Violeta — autora clie um soneto mau, como ascobras, intitulado Magua de um coração, pede-noso nosso parecer sinsero (a rapariga é phoueticacomo o diabo) e franco. Abi vae elle:— O7 filha !...

Allih Nodhuro.

(o)

ABevista da Semana também teve o seu irifar-

mantezinho especial sobre as coisas cia Bahia.Foi ura passageiro do Cap Verde que gentilmentese prestou a ser interrogado por nós.

Eis as perguntas que lhe fizemos e a que ellerespondeu com a firmeza e a segurança de quemfalia a verdade, não totalmente núa porque seria

indecente — mas de tanga — a vercliaclie de tanga ecrua :

Nós — O cavalheiro viu a revolução na Bahia,o encontro da policia com o exercito °L . .

Elle (sem fali ar, num gesto apenas de cabe-ça) — Não

Nós — Não viu, mas ouviu, então. . . Ouviu obombardeio, os tiros, cs gritos dos feridos

Elle (Voutro gesto o sem faltar) — Não !.Nós — Fallou a algum dos chefes governistasou opposiocionistas ?...Elle (ainda n'outro gesto e sem fatiar) —

Não !.. .Nós (já meio desespera d os, num berro) — Por-

que ?^Elle (por escripto, na mesa de mármore docafé, onde o foramos encontrar) — "Porque sousurdo-mudo. . . ."

Só nos restava agradecer e partir. Foi o quefizemos. . . sem pagar a despeza. . .(o)-Em um restaurante:

Esta sopa tem um cabello !Mas é branco. ..E então ?Disseram-me que sempre se devem respeitar

os cabellos brancos.

O RIO . . . VELHO !É1 * flsWrL y----.f-ry- -4 Hr

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Ladeira do Castello, que, pára descer, Todosos Santos e outras estações de subúrbiosajudam... Para subir, nem por isso...

REVISTA DA SEMANA

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Creio que não lhesconto novidade alguma,dizendo que, ao ponto aque chegámos, já não haTheatro , no Rio de Ja-neiro. Quando muito, fa-zem-se por ahi theatra-das. ..

EJ triste mas éverdade. Os auto-res (?) esrevemtudo; as compa-nhias montam tu-

a critica (?) louva tudo;o publico acceita tudo — o quetudo sommando dá: novesfora, nada.

Os espectaculos por sessõesque trouxeram um pouco cPani-mação á vida theatra] carioca,um pouco cie alento material—só material, não nos .Iludamos—aos acto res e actrizes nacio-naes, foi uma idéa estragada,deitada fora, pela febre ciaimitação, a principio, depoispelo vicio, tão da rua do Es-pirito Santo e adjacências, ciareprise.

Vicio, sim, vicio de toclosos em preza rios e directores de troupe, nesta terraonde toda gente entende de theatro, e vicio postoem pratica da mais errada maneira, porque a répri-se só pócle ser tolerada quando possa ser feitacom mais brilho, mais matadores cio que a primiti-va. No Rio usa-se o contrario, justamente. Parauma reprise tudo serve.

Vae cPahi, na anciã cie alimentar a corrente depublico que se encaminhava para os espectaculospor sessões, que fizeram as emprezas ? Puzeramem scena peças novas do gênero, pequenas, curtas,mas interessantes, coherontes, com principio, meioe fim ?...

Isso sim !... Montaram peças grandes, anti-gas, velhas, estafaclas, cortadas aqui e alem, poda-das á má-çara, estropiadas emíim. Foi um desastre

R^B^ecompleto, sem contar que foi um attenta-do contra os legítimos autores que tive-ramos seus trabalhos indignamlente mu-tilaelos. m

0 resultado é que o theatro por ses-soes ^agonisa, está nos últimos arrancos...

Emquanto, porém, não clá o ultimo suspiro,vejamos o que vae por ahi por esses... por essascasas de espectaculos.

No S. Pedro a troupe Christiano distribuetodas as noites 60.000 dollars quje vem a ser

três sessões cie 20.000 dollars cada uma.Peça de lances e cie situações, cheia de effeilos

seguros, impressiona e agrada ,e mais impressio-naria e agradaria se não tivessem os artistas que re-presentar com o relógio na mão e o publico lá forano saguão, á espera cie vez como nos barbeiros, aossabbados.

OS. José, fornece, por preços de cinemaComes e bebes, á sua clientella. Seria o ideal

isso, nestes tempos de greves cie cozinheiros e pa-eleiros, se os Comes tivessem mais sal e menos pi-menta e se os Bebes não fossem tão sem "espi-rito".. .

O Recreio com a de Pharaó esforça-se por:r: * provar que as Cortes ainda teem prestigio,neste século de democracia aguda. Não o conseguequanto seria para desejar porque a peça tem umapartitura difficilima e, na companhia, são mais asnozes cio que as vozes.

No Pavilhão temos o Sem rei, nem roque. . .* nem graça. Diz^em que o Dr. Pio da Poiieia-—o pio da policia, antigamente era o apito, agoraé a Censura — andou a cortar coisas innumeras ápeça... Das duas uma: ou o Dr. Pio cortou tudoquanto prestava, ou devia ter cortado o resto.A pérola encantada do Cinema Rio Branco* parece que era Montana... Talvez que o au-tor a fizesse assim falsa cie propósito, convencidode que fazel-a melhor seria dar pérolas a.. . quemnão as merece.. .

Vae, então, resolveu o Rio Branco dar aos seusclientes, em vez da Pérola, o Carnaval, revista deJoão Cláudio.

No Chantecler foi operada a velha Filha do* Inferno que depois da amputação ficou-se

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REVISTA DA SEMANA:

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aW^^Hi^S^^J^Fx "^^mmV^èmmmmW^ ^mmmWm>?9lchamando Amores do diabo, como no original fran-cez. 0 estado cia operada inspira sérios cuidados,coitadinha !...

A troupe Lahoz, cie opereta italiana, não* tem sido feliz no Apollo. E' que, não sendomá de todo, também não é de todo boa a compa-nhia. Assim, assim... D'ahi, nacla mais naturalque ter publico também, assim-assim. ..* 0 Palace-Theatre está armado em café-con-* certo...Ha por lá excêntricos que fazem coisascio arco da velha, cães que faliam, cauçonetistas quemiam, outras que cantam, outras que encantam, ou-trás que nem por isso, mil coisas emfim muitoboas... para quem gosta.

E ahi têm os senhores, como se diverte a genteno Rio, á noite.João José.

como meninas que brigaram com os namorados, cor-redores como um relógio cie taxi-auto, os "cavadosparellieiros" — como se dizia cPantes — mais feli-zes do que nós, fugiram ao calor e lá se foram vte-ranear para Friburgo e para S. Paulo, terras ondeo fresco abunda.

No Rio, ficaram apenas os corseis militares,os ginetes cios equitadores elegantes,as parelhasi doscarros ricos ou das vietorias de praça e as pilécascios tilburys, pensando — coitadmhas ! — no cliapróximo em que, á falta de serviço, irão aproveitara osstosidacle (abundância cie ossos) numa fabricacie botões e de pipos de seringa.. .

*-•:¦- *

/ S^íT^J^K IVENC6S0R

FERIAS

nos arraiaes do pessoal cio muque, nosdomínios do Desporto, que é assim que o SrCândido cie Figueiredo quer que se cha.me,portuguezmente falando, toda. essa engenhoca dediversões e exercícios physieos, estrangeiramenteenglobada na designação Sport.

Férias, pois, no mundo sportivo, férias devidasa cannicula e a soalheira, deste Janeiro d 'assar pas-sa ri nhos. L*

*

Os cavados de raça, caros como. fogo, nervosos

A valente mocidade do athletismo também eles-canga, qi^e não é biscoito, com este sol cie racharandar aos pontapés a um balão cheio cl'ar quenem sequer é fresco; ou ás remadas numa guiga,por essa bahia — mesmo porque não está para.graças a Bahia; ou ás pedaladas numa bicycletaa correr, numa pista de velodromo, como a policiabelizaria — uma policia que não chega a ser ciequatro vinténs, pois que um Belizario só vale 50reis — na pista cFurn gatuno...Nada, pois de interessante, no mundo dosbporis. — Esperemos que o tempo refresque...

Master Moock.

Uma piada de Guerra Junqueira, contada, porFialho cPAlmeida:. l

A' esquina do Mattos Moreira, uma tarde, pas-sa lriguiros de Marte! num cavallo iiiglez de pelloruivo, rabo cortado, e pernas cie saltão. Como eracP estatura pfequena, oecuparia,, montado, se assimse pode dizer, um canto cio animal.O' Trigueiros cie Marte!, diz-lhe Junoneiroesse cavallo é teu v: .Faz o outro que sim, com a cabeça.O que ! ? Toclo !•?.

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O Rio no tempo em que se amarrava eaehorroeom-iinguiça

REVISTA DA SEMANA

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06° GRANDE CONCURSO MENSAL

pons do mez de Janeiro4 cou-

1° prêmioao 10'mana.

no- Uma magnifica surpresa. Do 2retratos na galeria cia Revista da Se-

Os amiguinhos elevem juntar os 4 couponsque têm os clizeres Concurso Mensal e re.iiette!-osaté o dia 6 de Fevereiro próximo.

rala da Silveira; 28 Raul Henrique VeJiudo; 29Adelina V. Guimarães; 30 Maria Ondina Guima-rã es dos Santos.

31 Hylda Rosa da'Costa; 32 Alhos Figuxire-do Vargas; 33 Jorge Figueiredo de Souza; 34Paulo Torres; 35 Maria Torres; 36 Laura Gomes;37 Sylvia Paulmann; 38 João Manuel da Fonseca;39 Marilia Marques dle Oliveira; 40 Waldemar Car-vai beira.

41 José Antônio Lopes Filho; 42 Esmeralda312° CONCURSO SEMANAL

Resultado do sorteio do 312°concurso semanal do João Pau-lino, realizado sabbado ultimo,ás 2 horas da tarde, na sala ciarecliaeção da Be vista da Semana,na Avenida Central ns. 110 e112, Io andar.

Foi sorteado com o primeiroprêmio o n. 62, pertencente amleiiiiia Alice Costa Pereira.

Do 2o ao 6o retratos na gale-ria. da Revista da Semana.

2o—N. 41—José Antônio Lo-pes Filho.

3o —N. 23—Waldemar César.4o—N. 13—Mercedes Lassan-

ee de Abreu.5 o—N. 6—João

Ferreira.6o—N. 34—Paulo Torres,

da Cocta

Enviaram soluções certas osamiguinhos seguintes:

José Carlos Levrero; 2 Ar-nalclo Morgado da Hora; 3 Ma-lio de Oliveira Brandão; 4 JoãoRibeiro Júnior; 5 Lydia daConceição; 6 João da Costa Fer-reira; 7 Lúcia Wròncher; 8 As-eendino Sampaio; 9 Theocloro;10 Anselmo O. Carneiro.

II Nestor Avelino Pinto Gui-maráes; 12 Emilia do Nascimen-to Mesquita; 13 Mercedes Las-sance cll?. Abreu; 14 Mario Ro-eha Pinto; 15 Jandyra Rocha.Pinto; 16 Maria do Carmo DiasLeal; 17 Donguinha Dias Leal;18 Homero Dias Leal; 19 Fi-Uiote Dias Leal; 20 AntônioGêa Ribeiro.

21 Maria Pinheiro; 22 Linod!e Almeida; 23 Waldemar Ce-sar; 24 Elione Gomes; 25 Oclet-te Castro da Veiga Pinto; 26Maria Rocha; 27 Celestino Ba-

SOLUÇÃO DO 313? CONCURSO

mmmmmmi m»mmm*mm"ih111 m**mmm**iMM!^

As soluções serão recebidas atésexta-feira. 26 ao meio dia, e o sor-teio realizar-se á sabbado, 27 de Janeiro ae 1912, ás 2 horas da tarde,podendo a elle assistir todos amigui-nhos que desejarem, á Avenida Cen-trai 110 e 112.

66? Concurso mensal20 de Janeiro de 1912

3 «Revista da Semana»

Brinde do Cinema Ex-celsior-271 Rua do Cattete 271.Este bilhete dá ingresso gratuitoaos amiguinhos, que não tiveremmais de' 12 annos, leitores doJoão Paulino : na matinée dedomingo de 21 Janeiro.

314' CONCURSO

• ir" —r*r— -

Formar com estas coisas umacarranca

PRÊMIOS — Ào Io, Uma boné-ca e retrato na galeria da Revistaaa Semana', ao 2? um Álbum Alegre;do 3o ao 6°, retratos na mesma galeria

SepplemeDto do "João Paulino"314 CONCURSO

«Revista da Semana»AVENIDA CENTRAL 110 e 112

Mendes Alves; 43 Mario Alves;í44 Jorge Alves; 45 Vicentina daSilva; 46 £ / i Vaz; 47 Walde-mar da Silvai 48 Dinorah Ribei-ro da Cunha; 40 O et avio Angus-to da Silva; 50 João Pereira.

51 Emilia; 52 Alcides; 53João José de Paiva; 54 Manuel

REVISTA DA SEMANA:

José de Paiva Netto; 55 ThalitaEsteves cie Castro e Silva; 56Matheus José de Paiva; 57 Ma-ria Hygina d;e Paiva; 58 EdinaMachado; 59 Irhiéa MarcondesVicente; 60 Sebastião Amarante.

61 João José de O. Arnaut;62 Alice Costa Pereira.

65° CONCURSO MENSAL

Foi sorteado com o primeiroprêmio o n. 2 pertencente a me-nina Sylla Soares Fraissard.

Do 2o ao 10° retrato na gale-ria da Bevista d-a- Semana.

2o—N. 7 — Maria do CarmoDias Leal.

3o—N. 13 — Zulmira, CoelhoMatheus.

4o—N. 16 —Mario Alves.5o—N. 19 — Dinorah Ribei-

ro da Cunha.6o—N. 24 — Aclelka V. Gui-

marães.7o—N. 3A—Hellena de Salda-

nha.S°— N. 34 — Raul Henrique.9o—N. 48 - José A. F.

Cunha.10o—N. 49—João Manuel Ri-

beiro.

Enviaram os quatro couponsrelativos ao mez de Dezembro ul-timo, os seguintes amiguinhos,pelo que entraram em sorteio quese realizou na terça-feira, 16 ciocorrente, ás 2 horas da tarde, nasala da redacção da Bevista daSemana, na Avenida Centralns. 110 e 112, Io andar.

Jorge Figueiredo cie Souza;2 Sylla Soares Fraissardo; 3Nestor Avelino Pinto Guiana-rães; 4 Jandyra Rocha Pinto; 5Mario de Oliveira Brandão; 6Guiomar Costa; 7 Maria cio Car-mo Dias Leal; S.Donguinha DiasLeal; 9 LIomero Dias Leal; 10Filhote Dias Leal.

II Santinha Dias Leal; 12 Ar-naldo Morgaclo da Hora; 13 Zulmira Coelho Ma-th eus; 14 Maria Onclina Guimarães dos Santos;15 Jorge Alves; 16 Mario Alves; 17 Vicentina ciaSilva; 28 Waldemar cia Silva; 19 Dinorah Ribeiroda Cunha; 20 Alice Vaz.

21 Octavio Augusto da Silva; 22 Hylcla Rosada Costa; 23 Odette Castro cia Veiga Pinto; 24A deliria V. Guimarães; 25 Emilia cio NascimentoMesquita; 26 Walcle>-lar César; 27 Maria LauraGomes; 28 Nelson . Cruz; 29 Luiz Vhichon; 30Helena Salclanha.

31 Elione Gomes; 32 Waldbmar Carvalheira;33 Ascenclino Sampaio; 34 Raul Henrique; 35 Syl-via Paulrnann; 36 João Ribeiro Júnior; 37 JoãoManuel da Fonseca Netto; 38 Giovauni Ferdinan-

Um ardil de um pândego na África"~-~~—- ~ i

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( HISTORIA SEM PALAVRAS )

do; 39 João José de Paiva ;40 Manuel José dePaiva Netto.

Thalita Esteves cie Castro e Silva; 42 Ma-theus José de Paiva; 43 Maria Hygina cie Paiva;44 João Pereira Filho; 45 Emilia'Pereira.; 46 Al-cicles Pereira; 47 Odette Foussauit Braga; 48 JoséA. F. Cunha; 49 João Manuel Ribeiro\

_, Em uma agencia de criadas:Uma senhora quer tomar uma preta paraolhar por crianças.— As suas condições não me desagradam —diz

a. senhora — mas você gosta cie crianças ?—'Sim, senhora; comi muitas no meu paiz quan-do pequena.

REVISTA DA SEMANA

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POE. ORDEM DO MESMO SENHOR

RESULTADO POR LITROMatéria orgânica, calculada em oxigênio

cedido pelo permanganato die potássio 0.00096Residuo secco a 105. n C. 0.5944Residuo calcinado ao rubro nascente . . . 0.5600Perda pela calcinação no residuo 0.0344Silica 0.0201Ácido sulfurico, em 50- Ácido chloshydrico, em ClFerro e allmninio, em oxydos Cálcio, em oxydo Magnesio traços

U Graz carbônico, combinado Potássio e sódio, por differença

W água mineral da classe dos alcalinos, dasquaes tem a reacção e não encerra nitratos, nitritós,sulfuretos nem saes ammonicaes.

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Exterior : Anno(Registrado)

Brasil: Anno(Registrado)

>£ » Semestre>> (Registrado)

DAS ASSIGNATURASJornal do Brajil:

20$00030$00015$00025$0008$00018$000

Exterior: Anno....

Brasil: Anno

Semestre

60$000

30$000

16$000

REVISTA DA SEMANA' V»^ •> "X -'

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERAL! SExtracções publicas sob a fiscalisação cio Governo Fedeás 2 112, e aos sabbaclos, ás 3 horas, á rua Visconde de Itab

Segunda-feira22 do coiiente 50.0oo$ ral,

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Por I OOO!Correspondência á Companhia de Loterias Nacionaes do Brasil, caixa n. 41, rua Primeiro de Marco ^n. 88. Rio de Janeiro. {<-

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serpentinaimo

geral que acaba de {receber grande sorti-mento de artigos parao Carnaval, como se-jam: lançü-perfumes,

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REVISTA DA SEMANA.

A SAMARITANA

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JOSÉ FREDERICO DE BORBA & ADELINO LEALRua José Bonifácio n. 12 S. PAULO

Analyse de agua,enviada pelo Sr.J. LoureiroPOR ORDEM DO MESMO SENHOR

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RESULTADO POR LITROMatéria orgânica, calculada em oxigênio

cedido pelo permanganato de potássioResíduo secco a 105. n C. Resíduo calcinado ao rubro nascente ...Perda pela calcinação no resíduoSilica Ácido sulfurico, em 50- Ácido chloshydrico, em ClFerro e alluminio, em oxydos Cálcio, em oxydo

®) Magnesio traçosf Gaz carbônico, combinado ..

Potássio e sódio, por differençaW água mineral da classe dos alcalinos, das

qua.es tem a reacção e não encerra nitratos, nitritos,sulfuretos nem saes ammonicaes.

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REVISTA DA SEMANA

Rio !..

Ficou fnla, Mlie. Nieota, foi aos arames.Olhem que espiga, se a moda pega. no

OUVE tempo em que podia um ei-dada o andar por essas ruas, de dia,de noite, ou a outra qualquerhora, sem ter o aborrecimento deesbarrar com um mendigo, todocheio de não presta, a pedir num

tom lamuriento:— Uma esmo linha piei o amor

de Deus.Um tostãozinlio pelas chagas dos seus pa-

rentes...Seu Passos acabara com os peditorios de esmo-

Ias e a gente andava ufana com essa vantagem danossa capital sobre quasi todas as outras-Na Eu-ropa, ao ver os mendigos (pie enchem as ruas dasprincipaes cidades, dizia o carioca á bocea cheia :

I.á no Rio não ha disso !. . .nem á boceamendigos vol-

Dizia, mas já não pode diz)er,cheia., nem á bocea vasia, porque ostaram. Já não pode sen-tar uma. pessoa á terrassedum café que o não assai-tem seis crianças orphansde pae, mãe e outros pa-rentes; doze velhinhas ne-cessitaclas; quartoze espo-sas com os quatorze ma ri-dos na Santa Casa; vintee seis chuvas com um pe-daço do bicho ainda pormatar; quarenta e novemoradores de Jacarépaguá que precisam inteirar aconta para a passagem... um mundo de pediu-tes...

_ Ora, o pedinte tem todos os inconvenientes emais umreéode fazer,quem recebe o pedido, met-ter a mão no bolço. . .A's vezes-—tão pretas andam as eoi-

sas — em vez-fl-e uma desgraça só,alli, em plena rua, são duas: a do po-brezmho por não levar nada na trans-acçao e a do outro por se lembrar cieque está a nenhum, apitando que nemmaduro. . .

hão será clifficil, dissíj-lhe eu. para a con-solar. O Rio gosta (auto de imitar o que se faz lápor fora...

Não diga isso, nem brincando, homem deDeus !. . . Lembre-se de (pie eu tenho quatro irmãsmais velhas de que eu e que não saem nem a páo.Coitada de mamãe tem feito tudo: é bailes, "pie-iiics", Avenida e rua do Ouvidor p'ra baixo e p'racima, missas aos domingos, cinemas nos dias demoda, sempre, umas com os \tstidos das outras,sempre outras com os chapéos das umas, para va-riar, e nada !. .. De noivo nem o cheiro. . Ora, seeu tenho que esperar por ei Ias estou frita. . . Tenhomesmo que ficar para tia. . .

E tia sem sobrinhos, o que é peior. . . —atalhei, sempre para a consolar — que eu cã, achoque os amigos são para as oceasiões. . .

Que horror !Mas, de repente, teve uma icléa. . .

Ah ! já sei o (pie faço. . . Se esse costumepegar aqui, passo a dizer que eu é que sou a "pri-

A prima Euge-ma. Eugenia"

ma n— Sim a mais velha

de todas.. .Comprehendi. Mlle.

Nieota em vez de primo-gonita, diz Prima Euge-nia. . .

Está no seu direito, alíngua 6 delia, a bocea édei Ia, a voz é delia. . .

.•!•.

UBLICOÜ um joi-nat que, na índia,certas religiões prohibem que umamoça case antes de terem casadoas irmãs mais velhas...

Mostrei o recorte do tal jornal an M1Je- Nieota, gentil filha, da viuvaGocloy, digna mae de quatro jovens já que-rendo deixar de o ser — querendo, ou não

querendo — afora a citada Nieota que é a caçulae que ha cinco annos emperrou nos 21 que não haquem a tire dahi...

O Anastácio, Deus Nosso Senhor que lhe per-doe, é estúpido como cinco portas fechadas e comas chaves perdidas. . .

Vae dahi, ouvindo falar por toda parte emsemana de aviação e aviação pYa cáe aviação p'ra lá, resolveu aproveitar

o ensejo para pegar no bico. . .Mas pegou errado. . . porque foi

ao Sr. Seabra que o Anastácio foiprocurar, ao Ministério, para dar pa-rabens...

Parabéns, ora. essa e porque ?Pelos seus suecessos. . .Pelos meus sucoessos %

E, já queimado disse, secco:Não sei ao que se refere o Sr. Anastácio..-. — Ora se sabe... Dou-lhe os parabéns porques/ei que vae realizar a sua semana. . .A minha semana ?...

Sim a js ema na da Viação... Ora comoo senhor e o MuSstro da Viação, é a sua semana,.Ah! que se lhe dá um vento por traz e oAnastácio, eae de quatro, nunca mais se levanta

{T)eccnhos de Luiz).Pepe.

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