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S. Paulo, 31 de Janeiro de 1914

N. 128

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EíTÍO HERMES : — Estou como ella quer. Mil>^*<mt*m+*-^i

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S. PAULO, 31 de Janeiro de 1914Numero 128 Semanário Ulustrndo

d'importância :: : : : evi

Redacção: Rua 15 de N

Caixa do Correio,,. 1026 M%M%Wfr%M

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MÊÊÊx\¦'"Sai

1 ^^_^»^^

O EMPRÉSTIMO

Todos o jornaes da capital regis-traram com enthusiasmo a realisação

do empréstimofeito pelo gover-no do Estado, edirigiram incon-

|dicionaes enco-mios aos drsCarlos Guima-rãesfe Sampaio

Vidal, a cuja actividade e proficiênciase deve a bellissima operação eco-nomica.

De facto merecem elogios os maisfrancos e applausos os mais vibranteso vice-presiden-te do Estado e osecretario da Fa-zenda, porqueconseguiram nes- \ta época difficile angustiosa davida econômica,realisar uma operação importante emcondições vantajosissimas.

A difíiculdade que havia e que ain-da ha em se obter dinheiro de hamuito vem sendo assignalada pela im-prensa, que já registrou vários fra-cassos de empréstimos tentados porpaizes estrangeiros, em condições mui-to mais vantajosas para os banqueirosdo que as concedidas pelos nossosdirigentes no empréstimo firmado hadias.

Tudo isto vem em abono do credi-to do Estado de São Paulo, que, a-pesar da grande crise econômica, per-maneceu1 forte é inabalável.

Demais a mais os nossos dirigen-tes, que tanto esforço e actividade desenvolvem, trabalham sempre no intui-to de, melhorando cada vez mais asnossas finanças, estender e í$ttptiar onosso credito.

ÊÊÊÊÊÊmÊÊÈWm fm-K

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Aos drs Carlos Guimarães e Sam-paio Vidal, portanto, o Pirralho, se-manario ilíustrado de importância e-vidente, envia sinceros parabéns epede licença para abraçal-os, mas istomuito em segredo para que os colle-gas não fiquem com inveja.

Coisas da RuaQue pena que as coisas da rua,

não possam ser escriptas na Rua!E' doloroso o cumprimento de um

dever...Ainda ha pouco, eu estava na Rua,

apreciando o que ella tem de vario,de bom, de ruim, de são, de podre,gosando a cada momento a deliciade um imprevisto, quando um mons-trengosinho postou-se diante de mimesxtendeu-me o dedo auctoritario eapontou-me para a redacção do jornalonde uma mesa, umas tiras de papele um tinteiro, jaziam abandonadoscompletamente.

Esse monstrengosinho — que dizemse chama dever, com d pequeno -conduziu-me até cá, fez-me sentar,deu-me a caneta, collocou diante demim tiras em branco e... fez-me vosescrever, meus caros leitores.

E... aqui estou eu. Que vou fazer ?Literatura? Não é possível. O em-

prestimo estadoal se realisou e nãoha christão nenhum, que actualmenteem S. Paulo, não viva sonhando, comos milhões que vão entrar, para oGoverno.

O tempo todo que se tem é em-pregado na conjecturação de planosbons para debellação da crise. Talvezpor isso, os incêndios se multiplica-ram esta semana.

Em três dias, quatro pavorosos in-cendios devoraram três grandes casascommerciaes de S. Paulo.JO incêndio

hoje, é um modo de se fazer fortunaComo a phenix da lenda que re-

surgiu das suas próprias cinzas, dascinzas de muita fortuna, surgem quasisempre, grandes capitães.

Só sinto não ter eu grandes casas,n'uma companhia de seguros contrafogo. Não haveria criçe que me re-sistisse.... ;f,

Emfim... basta, diz me o mesmomonstrengosinho que me trouxe paravos escrever.

E' elle mesmo que me chama paraa Rua, felicitando-me pela obediênciaque eu lhe prestei.Er '... e so*

Marcus PHscus.

Pedimos noticias do sr Arthnr Mon-teiro, «ne illndindo a nossa bôa fé,desapparecen com a importância de30 assiguatnros do «« Pirralho „.

PIRRALHO CHIO•».? -' ¦'- '' lü í-''•!'' ""

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Na Praça da Republica:'

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PI5TOLÕES!Conheço e naturalmente õs senhores co-

nheçem o pistolão como foguete, nas noitesde São João e São Pedro e o pistolão co-mo cartucho quando se necessita de um bomemprego.

Quem jà não precisou de um pistolão ?Os pistolões variam na qualidade, gênero

e preço.Um pistolão de uma fogueieria medíocre,

sempre custa menos que o pistolão enfeitadoque se compra na cidade.

Assim também o pistolão que faz as vezesde um passaporte, quando e dado por umdoutoreco, não tem importância, ao passoque partindo de um deputado ou senador, ascoisas mudam de figura.

O pistolão politicamente falando é um ver-dadeiro talismãn.

O pistolão graüdo, facilita a entrada aqualquer hora nas sacretarias e além de tudoos secretários tornam-se de um gentileza i-nacreditavel.

O pistolão, facilita bom empregos e boascavações.

Ora, o pistolão deixa todo indivíduo con-vencido.

Quando se pergunta e si sabe que o «ga-jo» tem pistolão, costuma-se dizer:, Quemtem padrinho não morre pagão.

Fazia eu estas pequeninas considerações,lembrando que si o meu chorado pae fossevivo, eu estaria com uma commissãozinhana Europa, quando me annunciaram o drChico Pindoba, bacharel recentemente for*mado.

O empréstimo Estadoal

PIRRALHO CHIC

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Carlos Guimarães — Ora seja bem vindo.Sampaio \idal - Amem: Já estava fazendo falta.

Na rua 15

Não me fiz esperar e na certeza de quealgo occorria, fui cumprimentar o jovemdoutor.

O dr Chico vinha propor*me um casamentorico, um negoeião da china,..

Fiquei de lhe responder por uma cartaaberta por intermédio dos senhores «Pirra-lhos» :

tMeu caro dr Chico».Vinte e quatro horas, não bastaram para

que eu resolvesse o magi o problema da mi-nha união com a rica viuva de iniciaesV. V.

Não posso, porque nunca poderia amaressa velha que deseja a minha felicidadee que me quer ver victorioso na vida comoum piloto aéreo cortando o espaço em ca-minho da gloria.

Não, senhor Chico. Eu amo um creaturi-nha, cuja riqueza è um grande obstáculo arealisação do meu ideal.

Esperarei que a fortuna me bafeje, que eupossa conquitar nas letras um nome ou naAviação uma posição de destaque.

Para isso ó preciso muitos pistolões, pisto-lões em penca, aos punhados, até que o go-verno se lembre de me mandar para a Eu*ropa, como pensionista do Estado ?

Seu sempreSem nome.

Z.

A urucabaca parece ser o mal da época.Nas ruas, nos cafés, nas confeitarias, por

toda a parte ha quatro ou cinco urucubacasa perseguirem os homens que teem sorte navida.

E que coisa triste è ser alguém persa-guindo por uma urucubaca!

Conheço diversas e fujos dellas como odiabo da cruz, porque toda a vez que chegoa falar com uma dellas, perco o dia infalli-velmente, pois quando menos espero, snr-ge o contra tempo, que è a praga rogadapela urucubaca.

Quando eu vou jogar no bicho é dou comalguma urucubaca, já sei que devo distri-buir em esmolas o dinheiro que ia entregarao banqueiro, porque o meu numero não dánem por decreto.

Caros leitoroa, querem um conselho ? Fu-jam das urucubacas e para começar nãoleiam estas linhas lugubres e tetricas, porquepodem dar caguira...

O grande constitucionalista Herculano deFreitas accrescentou um artigo aos 31 danossa alegórica Constituição:

«A União não poderá intervir no Cearáem caso algum».

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Cortando pirhaivho orno

Mlle. decididamente è apologista do passa tempo. Vimol-a distribuindo uma porçãode cravos aos seus admiradores.

Então Mlle. acha que quem usa flores nalapella, parece um burro perfeito ?

Disse com a intenção de nos offender ?** *

A perversidade de Mlle. vae ao extremo.Quando não se conhecem as pessoas, a

bôa escola manda que se não mantenha comellas brincadeiras menos cortezes.

Não tem graça nenhuma, mlle. querer fa-zer economia, de lança perfume, magoandoos olhos do próximo.

t

**

Encontramol-á tão distrahida, que nemsiquer respondeu ao nosso cumprimento.

Elle estava bem perto, será por isso?

*O tombo que Mlle. levou terça-feira ul-

tima no Rink, foi o castigo que lhe haviadesejado o tPirralho».

*Mlle. também não esteve nos seus dias

felizes de balances.

Embora madame, indignada, tapasse o rostinho de melie. para não serphotographado, a nossa kodac conseguiu ambas em flagrante.

Caiu e a sua toilette branca ficou bella-mente marcada.

* *Mlle. pode mandar as flores promettidas.

Nós costumamos a guardal-as como provade sincera sympathia.

* *

O caso do Cearáa A constituição ó um charuto „.

Herculano de Freitas

!!'•¦-• ** v

Vimos também o sr. Ruy Blas, procurando«a mais moça das três, a mais ardente eviva», na Praça da Republica.

• #Dizem que estão noivos.Nòs não acreditamos porque sabemos que

o Papá não quer o casamento.Que faz Mlle. para enganar a mamai quan-

do vae ao High-Life com aquella criadita ja-poneza ?

* *Promettemos no ultimo numero que si

monsieur não «patinasse» em ordem, daria-mos o seu nome por extenso.

Sabem quem ó?E' aquelle moço que apparece como uma

pomba, todo de branco, com um cara demrço «intelligenti» e que o chamam de...

* *Madame tem um gosto extravagante. Vae

ao Rink e não patina, talvez porque nãoquer ser a.mamãi da criançada, no entre-tanto temòl-a encontrado patinando na parteasphaltada da Avenida Paulista.

GAVROCHE

Qrl5

Jogo fora este charuto, que me está queimando os lábios

Talvez o dr. Eloy não saiba, que os au-tomoveis officiaes, estão servindo para usoparticular de um medico da policia.

Não comprehendemos que direito tem o sr.França, de se utilisar do auto 2008, parafazer suas <fitas» de noivo amável.

Demais o auto citado esteve durante a«matinee» do Skating Rink á disposição dosympathico medico.

Será, que o mesmo foi escalado pela Po-licia, para attender ou soccorrer os patina-dores que se macnucam ?

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606Embora eu ouça dizer que o 606 e um es-

pecifico contra a dor de cabeça, dor de ca-los-, calvicie, nevralgias, e uma tal senhoradoença ingleza, eu tenho a dizer solemne-mente que o 606 a que me vou referir elo-quentemente — como licença dc dr. Leo-poldo de Freitas — não ó aquelle apperetivoque a Brasserie impinge para facilitar o« grude » mas sim o meu particular amigoMalaquias cognominado 606.

Porque o appelidaram assim ?Por um motivo muito simples. Bastava

uma níit^de esbornia para que no dia pe"guinte o Malaquias telephonasse ao dr. Eu-biãi Meira, pedindo um 606.

Ora, o Malaquias 606, cançado de perse»guir as coloniasinhns na fazenda — si soubessem oomo elle é levado e que lábia tem- resolveu vir para São Paulo trazendo com

a sua colossal bagagem literária, dois formi-daveis pistolões ao dr. Rubião Júnior. Moçode merecimento, romancista e actualmentecom um livro no prelo intitulado c GentePobre > veiu conscio do seu valor disputaruma cadeira de escriptumrio.

O dr. Rubião é sem duvida o politico maisem evidencia e que por uma natural coinci-dência tem uma afilharada enorme distri-buida pelas secreterias.

Pena que elle não me conheça, porque sópara pagar a minha indiscripção era capazde me nomear em dois tempos.

NA PRAÇA DA REPUBLICA

O 606 depois de uma semana na Paulicea,resolveu procurar o dr. Rubião ás 21 horas— a melhor hora de bom humor para quemtem negocio com o íllustre politico — e nodia immediato deparou no órgão official a 8uanomeação.

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«PIRRALHO» CHÍC í

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Na Rua 15

Acontece que [o clima de São Paulo influiu no delicado organismo do 606.

No segundo mez, o Malaquias adoeceu.Uma ameaça de syncope, que lhe valeu umasemana de cama e uma romaria de collegasque o foram visitar.

O Malaquias, regosizou-se comsigo mesmo.Oh 1 como era estimado.

Estava quasi entrando em convalescença,quando uma recahida, prostrou-õ de novo.

Agora o negocio era mais serio : tratava-sede uma pneumonia, d'aquellas que não fa-zem luxo para dar cabo do indivíduo em 24horas, como dizia o cidadão Eça de Queiroz.

Os amigos escassearam. Ora mandavam oscontinues saber do estado do enfermo, ouentão telephonavam.

Uma manhã, o Malaquias, amanheceumuito melhor, a ponto do medico consentirque repouzasse numa cadeira de balanço, nasala de visitas.

Tilintou a campainha. O criadinho foi at-tender.

: — O Malaquias morreu ? '"''* " jEstá melhor...

Melhor ? Oh! e eu que já estava ca-vando a minha nomeação...

O Malaquias ficou doido de raiva. Vocife-rou contra os amigos ursos que o visitavamdesejando-lhe a morte, para cavar o seu lu-gar...

Rssultado: suecumbiu de indignação, dei-xando o seu lugar em disponibilidade.

O dr. Rubião já teria conhecimento dessavaga yt

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Amalia Ferrnz SampaioAlcla de Almeida Prado .Abigail DauntreAmélia Neves ,Branca Pereira de SouzaBaby Pereira de Souza .Beatriz Machia ,Branca de Toledo FizaCleonice Lacerda RibeiroCybelle de Barros .Carmen SupplicyCecília AyrosaElly RochaElvira Marques PonzineEncarina SimõesElvira Fracentise .Evangélica de LimaElviza Fernandes .Esther ChioccaElisa CovraEdina^Ferraz Sampaio .Filinha;^ Ribas Furtado .Fernanda GiustiGuiomnr Correia da RosaGilda ConceiçãoHelenita Menezes .Helena P, Browno .Isabellita Baibosa .Iracema SáIracema SimõesJulia de Carvalho . .;Julieta Roos . . .,,...Jaci n th a RonchiLi Ia Ctirdoso

Lalà Guimarães , ... 6List tia Guirrarães*Bôanava . . 12Lolota Griiça . . , . . 3Leonór Sadocco . . . '- . 6Lili Mattos . .¦•'.» . . 3

23 LoJota Rohe . . ¦';*, -V . 329 Melica Jaboty . .',... .40

Mequinha Sabino . , . "'. 2224 Margarida Magalhães Castro. . 6

Maria de Moraes Barros . ..' 5Margarida Leite . -. . • .. 8Maria Lourdes Campos . . ." 2

16 Marina Prado Penteado. . . 2Marina Vieira da Carvalho . . 2Marion Piedade .... 1

3 Ninete Ramos 2Nene Alves Lima . . . . 1Oscarliua Guimarães ... 12Odilti Pujol . . . . . 1Olga Rodrigues Lopes . . .' 1Ruth Penteado. . . . .43

3 Renata despi 7Raphaela Magalhães ... 2

14 Robertina Augusta Pedroso . . 2Sylvia Valladão .... 8Tanga Bourroul . .19Sarah P. da Rocha ... 2

19 Vilma Padua Salles. . . .* 20Vera Paranaguá . . . .4Zuleika Nobre , . . .11

18 Zelia Neves 3ti Zoraide Padua Salles ... 2;) Do próximo numero em deante só apu-

20 rnremos quero tiver mais de 10 votos.

«

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4épirralho emeM «#

O coiso da Ave-nida Hygienopolis...

Ainda hoje forne-ce assumpto para estasecção o corso rea-lisado domingo ul-timo na Avenida do

nosso aristocrático «faubourg». E — jus-tiça seja feita -- comquanto os que setem alli realisado nestes últimos temposnão sejam dignos de Palermo, pelo me-nos têm tido a virtude de attestar quea nossa gente, neste ponto de vista,tem caminhado muito... Agora, já nãose vêem mais os ridículos Fords, os des-communaes Spa, os anti-hygienicos edesarranj idos Benz que Já de quandoem vez appareciam.

Triste espectacul ¦> que era esse ! Atéos taxi-cars entravam em scena, a em-prestar a tudo nquillo uma dolorosa im-pressão. ..... v.

E depois, a monotonia que reinava :era aquelle gyro continuo pela avenida,aquella legião de desconhecidos a seentreolharem desconfiados e timidos nummu tis mo absoluto, co-mo si fora um çres-tito fúnebre queacompanhassemMas... altri tempi, ai-tri pensieri. Agora,

já se nota qualquercousa de melhor nos corsos de domin-go; o pessoal «thautemeut p^acé», já vaecomprehendendo a feição que se deveimprimir a festas dessa natureza. Osvehiculos impróprios vão sendo substi-tuidos por elegantes «victorias», e estaidea de victorias parece que será afinal,a «victoriosa». Aliás, uma só appare-ceu no ultimo corso levando a seu bordodois conhecidos e elegantes acadêmicos,um delles director da «Berlitz School»,com o seu ineffavel e branquissimo «Pé-liiou» e com a sua «allure» impeccavelde carioca a dar a nota chie do passeio.Que as «victorias» entrem em scena parao victoria do corso em S. Paulo..

Estão em grande moda os lançi-per-fume Lorigand de Coty, o afamamadofabricante de Paris. A casa Barud temvendido collosalmente esta marca, querecommendamos ao pessoal chie, Bastadizer que rão moiestam absolutamentea vista e têm, de facto, um períumede-licadissimo. E olhem que é bem desa-gradivt-1 uma bisnagada nos olhos, oupelo menos uma interrupção de comba-te, principalmente quando o inimigo équalquer dessas creaturinhas gentis aquem não se quer magoar nem de leve...

Quer dizer que desta vez os «Rodo»rodaram mesmo.

Uma empre za cinematográfica, segun-do noticias ha pouco publicadas, vae of-ferecer prêmios de 25 a 100 mil fran-cos à pessoa que lheenviar colhções de«idéias», ou peçaspara serem passadaspara a tela. Constaque illustres mem-bros da «AcademiaPaulista de Letras» vão concorrer aosprêmios, quer dizer que, muito breve,teremos 'fitas colossaes, de 455 partes e18.890 quadros. O diabo será se ellesnão obtiverem classificação. Os taes con-cursos vão ser modelados pelos das nos-sas repartições publicas : a classificaçãoestá na razão directa dos «pistolões»,combinados com a bandalheira e «cava-ção» das partes e na inversa do «qua-drado» do concorrente hab'lititado queassim rão fizer. Cuidado com os con-curses...

s ; mRecebemos de um morador da Ave-

nida Paulista umaattenciosa carta, so-licitandonos que pro-testássemos contra oscorsos na AvenidaHygienopolis.

Ailega o elegantemissivista que a Avenida Paulista tem o

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direito de prioridade sobre a outra,quanto a realisação dos corsos que allitiveram elles seu berço. Si os trabalhosde aspaltamento da Paulista fizeram in-terromper os corsos, não quer dizer que,por esse facto deixem de se realisar naaprasivel Avenida as elegantes festas.Os corsos de carnaval serão pois' comonos annos anteriores, realisados na Ave-nida Paulista. m

Dia a dia vae progredindo a votaçãodo nosso concurso debelleza feminina. Osretratinhos que es-tampamos nesta pa-gina são de algumassenhoritas das maisvotadas no «certa-mem». E' bem de ver que tem havidojustiça da parte dos... eleitores.

Continuam os «passeios» á noite naPraça da Republica. Brinquedo mesmo...«nem de leve», na phrase daquelL? ca-thedratico do Grupo Escolar de Medicina.

Pas d'argent, pas de suisse... Imagi-nem que estou com um lança-perfumeha quasi quinze dias, sem ter gasto umasó gotta. A mocidade está desanimada,e a crise é aguda.

Mk :Consultas:

Mlle. J. C: Perfeitamente; essa é atoilette mais própria neste tempos decanicula.

Sr. C. B.: A cartola em moda é ade doze reflexos.

Encontra-se no "Ao Preço Fixo,, árua de S. Bento, onde todos os cha-péos são da Casa Péliou. Ainda mais:embora vista sobretudo é exigido acartola, estando o cavalheiro de casaca.

Sr. B. A. C: Não; não se usa car-tola com "smoking,,.

Nesta secção Ruy Blas dará cônsul-tas sobre tudo que se relacione como seu programma.

RUY BLAS

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PIRRALHO CHIC

Hé^^ - • ^^mw ir. Sr

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Na Praça da Republica

Pelo trem da tardejW^hct enexquecivel fia

Tenho a plena convicção de que a senhoraao ler esta minha cartinha, me perdoará nãolhe ter escripto a semana passada.

Procurarei informal-a de tudo que se pas-sou, muito embora tenha pouca coisa a di-zer lhe.

O mais importante dos fact.s foi o roubodo retrato marechalicio, agora cognominadoo Mono Liso.

Todos os jornaes se preoccuparam com osensacional roubo, pois bem poderá a se-nhora avaliar o reboliço que houve no seioda soberana familia Teffé, quando se soubedo facto.

02 marechal, estava no Çattete quandocorreu o boato. A perversidade da opposiçãofoi ao ponto de propalar que madame Nairtinha sido raptada, ao pusso que em Petro-polis o boato era justamente o contrario : queo marechal tinha sido raptado.

Ambos ficaram desnorteados. Emquanto omarechal mandava preparar um trem espe-ciai, madame Nair embarcava em Petropoliscom destino ao Eio.

Resultado : desencontraram se. O marechalencontrou o villino abandonado e egual-mente abandonado madame encontrou o Cat-tete.

Finalmente, tudo ficou explicado ; o roubotinha sido da «pbilosostria > do palhaçomarechal Hermes Rodrigues da Fonseca.

A c encrenca » do Ceará, vae tomandovulto. Basta dizer que o sr. Herculano deFreitas, muito lembrado genro do sr. Glyce-rio, depois que se tavaccalhou», esqueceu-se

flrir&íiaté dos seus deveres profissionaes, negandoa intervenção no Ceará, o que quer dizerque trocou a sua toga de 7'urisconsulto porum trapo da camisa do sr. Pinheiro, negandoo remédio do Direito Constitucional a favorde um Estado que vem sendo miserável-mente villipendindo rela politiquice sórdidado Morro di Graça.

Dos homens de hoje já não se pode espe-rar mnis nada.

O empréstimo do Governo Estadual estárealisado. Ha quem diga que o dr. SampaioVidal muito breve terá os cofres do The-zonro abarrotado de ouro.

A situação da praça ó a mesma. Os ban-cos cada vez mais descontados.

O carnaval está pasmando despercebido.Não ha dinheiro, Io o não \ ode haver ale-gria.

O 1 Correio da Manhã » de 27, reproduziuo retrato de madame Nair Fonseca offerecidopelo conhecido gatuno e commensal do vil-lino Nair, João Lage. por alcunha JoãoGazua.

A. jogatina continua escandalosa. O dr.Eloy que veio com tã > boas intenções, desa-niiaou antes de dar começo a campanha.

Hoje nrs Clubs abertos, joga-se o Jaburue a roletn, com um descaramento inficredi-tavel, como si não tivéssemos leis que pro-hibem os jogos de azar e a optima regula-menti ção policial deixada pelo dr. Washing-t n Luiz.

Emfim é muito possivel que o moço esta-dista que a frente da Segurança Publica,

PIRRALHO CHIC

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PIRRALHO CHIC

Na rua 15

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Na Praça da Republica

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estuda os problemas de uma reacção efficaz,ignore o descalabro que vae por esses clubsnocivos onde todos perdem o caracter a ver-gonha e a imputabilidade moral de homemde bem.

Já foi confirmada a viagem de sua mages-tãde Affonso XIII ií Argentina. Deus queiraque não lhe estejam preparando o túmulo,pois a retirada do soberano hespanhol doPaiz, pode acarretar a queda da monarchiareinante.

As suas sobrinhas estão progredindo as-sombrosamente, na patinação. A Euphemiajá dá suas lettras com o professor careca.

A Catharina depois que viu a moça doValle maxixar, está « trainnando » em casatambém.

Por hoje sò.Abraços do seu preguiçoso sobrinho.

Jòca

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CONTRASTES

(Seis por semana)0 Gelasio, apesar de seu Pimentt é to-

do doçura.O Miguel Arco e Flexa nada tem de indio

nem de guerreiro.O Moacyr Pisa nunca pisou em pessoa ai-

guma, nem mesmo no Ariosto de Azevedo.O coronel Jos èPiedade inspira ódio.O escriptor e guarda-livros Joté Agudo è

muito chuto.O dr Corte Real è republicano.

J0K.

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No Velodromo Paulista

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Outros aspectos da festa em Beneficio da Santa Casa e Crus VermelhaAo centro outro trecho da archibancada

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Enquête elefante PIRRALHO C.HIC

Mo intuito de interessar cada vezmais as nossas amáveis leitoras, resol-vemos abrir uma enquêle elegante, emque serão consultadas t respeito da nossarevista, todas as senhoritas da nossa finae chie sociedade.

A lembrançi desta enquête foi suge-rida por uma formosa e distineta senho-rita do bairro Hygienopolis e ella mes-ma incumbiu-se de apresentar ás suasamiguinhas o nosso questionário e deenviar as respostas á nossa redacção.

Entretanto como a distineta mlle, nãoconhece, pessoalmente, todas as me çasda nossa sociedade, pedimos as gentisleitoras que enviem directamente suasrespostas a mlle. Nair Texfé, caixa 1026.

Só aceitaremos as respostas que vie-rem devidamente assignadas com nomesverdadeiros ou pseudônimos, recusan-do-se, portanto, as respostas assignadascom iniciaes apenas.

Damos abaixo o nosso questionário :Mlle. gosta do O Pirralho ?Qual a razão?Mlle. acha que 0 Rrralho é o

pesadelo dos que namoram ás oceultasdos papas e das mamas ?

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Na rua 15

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- Qual a ses?ão que mlle. mais apre-cia no 0 Pirralho?

Mlle. é contra ou a favor dos ins-tantaneos ?

Já houve alguma revista em SãoPaulo tão bem feita e interressante co-mo O Pirralho?

Tem mais alguma cousa a dizera respeito do O Pirralho?

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Na Praçagda Republica

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«Pirralho» patinadorIndiscutivelmente a nossa opinião vale ouro.Bastou que desassombradamente disséssemos

o affirmassemos que os terças-feiras, eram osver.ladeíros < dias chies , para qne todos os< habitues » do Rink Lâo faltassem ás horasmarcadas, para o dilicioso « randez-vous »chie.Já não acontece o mesmo com* as quintase sabbados, dias em que apparecem na pistaapenas os namorados retrabidos e os patina-dores principiantes.A «matinée » de terça-feira ultima, foisem duvida a mais chie e concorrida da tem-

porada.Não faltou ninguém, nem mesmo a bri-lhante Mlle., cuja luminosa irradiação de

seus etcanlado.es olhinhos é o r. flexo da-alegria ruídos-, que sempre lhe vae n^almaOs tombos multiplicavam-se. Ora, era ume opipos que se contundiam, oraum corpo que se estendia numa queda ra-

pidíi.E nrquella centena de crintu rinhas, que sedivertiam, divertindo os outros, ninguém parec a soffivr, nem mesmo da crise que nosappavorn.Cada uma fajardo toilette diflerfnte, os-tentava com galhardia o.s mlhões dos papásnrs adornos das vestes ou no sorriso de «pose»

estudada ou no olhar do desprezo que af-tectam, c.-rfos ricos boçaes.Vimos :Mlles. R. R, S. A. P, H. M., T. B. V PA. A.?., M.S,E. P.S.C. R,0. r't b"I. M,D.P.,M. P., M.P.P.,C.B., A Ps"C- 8., M. M. C, V. P. 8.. H. A. L., B.8.Q.','B. P. S., A.P.S, M.M. C.B.P. S LSN. A. L., O. P., A. M., R.

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Porquoserà que o Governo não abreconcorrência quando preesa de um, dois outrea automóveis?A policia, por exemplo, sò adquire autos-da Companhia Meohanica, da qual é único

proprietário o sr. Albuqueique Lins e issoporque o entendido sr. Rudge é de opiniãoque os melhoros - mais baratos na appa-rência e mais sólidos nus traasacções -são os da alludida companhia para os quaesos cofres sempre concorram com o dobro.

Será essa a falada economia do Governo?

C^feíSífeuâUl&íâí '^^.Itc*^.^^*z>.

PIRRALHO CHIC

Na Praça da Republica

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.Enquanto scismo e, fpensativo, leioEstes versos de outrora que bemdigo «Eu vejo e sinto, num dorido anceioQuanto nos punge aquelle espinho antigo !

Trizes ainda oa olhos cheios d'agua,Cheio de prantos eu também rs trago •Sorves ainda a mesma torva magoa,O meo fei que eu bebo trago a trago !

Abriste nc. minh*alma uma ferida,Mas em tua alma eu deixo funda chaga;Que te sirva a licção por toda a vida :— Amor, Senhora, com amor se paga...

PAULO SETÚBAL

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«Pirralho».... carteiro

NOTA: Azambuja administrador eMarcus Priscus, são a. mesma indivi-dualidade. As leitoras devem-se recor-dar que a ultima chronica << Coisas daRua» trazia esta dedicatória :« Paraa minha noiva ». Portanto, Azambujaadministrador é noivo, e como talmuito sincero, dispensando assim to-das as cartas amorosas e declaraçõesde amor que se lhe queiram dirigir eagradecendo as que já lhe dirigiram.Gavroche, que é um moço sympa-thico e também redactor do « Pirra-lho > está prompto para essas, coisas.Diniam-se a elle....¦* \- ¦ -'-jJ-í-i . l*V ¦'

o delle, serei discreto sob palavra dehonra, e terá uma solução.

Espero sua carta e ás ordens.Mlle* Daisys Recebi sua carta-

Aqui na redacção, o armazém de de-clarações de amor é Gavroche. Com-migo, perde seu tempo.

Um morador da Av. Paulis-ia: Fizemos entrega da sua carta ao"CS (V^À"*"Xfl"*-N ftr^^^Àftrf^^Àfi/y^^À^fàrf^Àl)/?

PIRRALHO CHIO

E' só. .íi

*O;-"'.! lü L >

Mlle. Pm Q. Nina : Li toda a suacarta, ^admirando o seu bom humor,sua ironia, sua sagacidade....

Não lhe posso dar nenhuma res-posta. Quem confia um pouco, con-fia tudo, por isso, só depois queMlle. mandar-me o seu nome todo edo seu amado estudante do Rio, sódepois disso poderei fazer algumacoisa e prometto, seriamente, uma boasolução para o seu intricado caso... deamor. Note, que sou muito bom advo-gado. Confia-me pois, o seu nome e

III

AS Hk&. í > ——_i _L-**v 'IIH !¦&>-#T_ th

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Na Rua 15

nosso Ruy-Blaz, o fino chronista ele"gante do «Pirralho ». Concordamoscomsigo e a sua reclamação será to-mada em consideração. Sempre ásordens. )''' 7 ,

Constante leitor: Não conhe-cemos a violinista do Colyseo dosCampos Elyseos. "', "•:'¦

Barbosa Corrêa : Tinha pés e,quasi todos, quebrados. A's ordens.

Pau d9Água: Só com os senho-res Hemeterio de Figueiredo, ou JairoGóes. Ao seu inteiro dispor.

Mlle» Ceoy: E'mesmo um in-grato, conforme M.lle o diz, o «seujornalista qe rosto de Christo de mar-fim, sympáthico, alto, magro, smart,talentoso, sócio de uma casa de ob-jectos phòtographicos... etc. etc... »

Vou ver se faço delle um menosmáo.

O dr. M. N. do Commercio de SãoPaulo, deve ser também para mim umoptimo auxiliar. ,

Miss Jenny: A outra sua poe-sia que se acha em nosso poder, ago-ra, perdeu a opportunidade, pois erafazendo votos para um feliz annonovo. Por isso é que não a publica-mos.

Sempre ás suas ordens. .AZAMBUJA, administrador

O José Agudo è literato e guarda-livroso Dòmenico Angerami è guárda-libro e letratimo.

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V i^M^Vr^. w\ ^ MÊS* .** I

—í^ê^^..

GNEQOBromedarfo InlustiatoANARCHIA, SUCIALISMO

LITERATURA, VERVIA

FUTURISMO, CAVACO'

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Organo Indipendento do flbax'o Pigues i do Bó RçtiroPRORPIETÁ DA SUCIETÁ ANÔNIMA JUÓ BANANÈRE & CÜMPANIA

Relatforo e Direttore: JUO* BANANÈRE 1914 REDACO' IFICI1: Largo do Abax'o Pigues pigdo co migatorio

A fundaçó di Zan BaoloO Pieíro Caporale - O fllafarauo era o áu-

ziánêro - O padro Caxeífa - O xi-quinho non é froxa!-0 Liopoldo

di frefcise — O' miáno in-lustro amiáo! - Ofras

nufiça-Nu animo di 1584 disbarcó in-

z;ma o porto di Santoses unnavilio xamado Santamaria, chevigna inzima delli o Pietro Ca-porale, quello napuletano cheinvento o Brasile, o Garamurúche os indio vulevo cume elli eintó elli dê ün tirigno nus in-dio, i o padro Caxetta chi tê arua co nomino delli lá perto dulargo du palazzo,

Venia tambê u migno avó, oMatarazzo, che faceva o guzignêro inzima du navilio, o DonCiccio con una brutta gompa-nia di Café cuncerto, o JotaJota, u Fretasvalle i maise unapurçó di pissoalo.

In Santoses u padre Caxattafiz a primiera missa c'oa pre-zencia dils indio maise gotubada zona incrusivio o Tibiriçã.

Disposa atrepáro tuttos inzi-ma o tomobile du XiquignoMisquito i viéro qui, p'ra studáistus lugáro, pur causa chi opadro Caxetta vuleva fazê afundaçó di Zan Baolo.

Quano xigáro indo o larghedu Palazzo u padro Caxetta dêtreiz pulo di cuntento i dissip'ru Chiquigno:

Vamos afunda aqui, ê Xi-quignoi? .". »"' ¦. ',;

U Xiquigno penso chi erap'ra afunda, na ladóre du JuóArfrede, que naquillo tempioera un brutto buraco i dissi:

Io nól vái insgugliambáco migno tomobile I Io non sótroxá nó...»

Non ó afunda di gaí ... óurganizá una cittá.

ahn!!Aóra o Xiquigno deu un brutto

centravapore no attomobile i tut-tos pissoalo desce.

Intó mediatamenti o padroCaxetta vignó na tipografia doTrippa i mando afazê un bole-tino acunvidano o povolo p*rasistí a fundaçó da cittá. ¦

Tuttos pissoalo fizóro festa dibeneficonza p'ru padre Caxetta,incrusivio o Cesara, che urga-nizó un brutto matis | de fute-bola na Várzea dn Garmo i oFretasvalle chi fíz^una bunitasposiçó di arti franceza.

I cá stò, amerav gliato coni.-;tà vesta impuneuta, fantástica,come bê dissi »> migno in lustroi cuncetuado amigo Milio diMeuezio, o poete gotubo.

Tenho d tto. •Porca miséria I che delirimo

quano o Liopardo cabo o dis-cur sino I

O maestro Brotero bejó illoinzima a gabeza i o Barbonedê un abbr«ccio tambê nellij.chipigô unâ biutta caguira ,ielli.

Disposa funios tutto ingorpa-

Vó manda ti prende I""— Non podil Fui o signeremesimo che mi buliu cumigo.

Intò galabocca !Non galo!Intòio ti prendo.Aposto IStà apostado 1

Aóra o Lacarato xamô quat-tros surd ido i dissi p'relle:Prenda istu gargamMno !

Intó, os surJado mi pigáro,mi liv aro p'ra gadêa e io pirdia aposta, ma non paguei

As ventiquattro ores da notteus ingademigo furo lá cen unacurretta marxa di frambô, o po-volo tambê, o Piedadó tambê eio tambê.

As ventiquattro ores in pun-tigno o Pietro Caporale butó aprimiera pedra da fundaçó, coson do vê cá mulata insecutadoda a banda musigale du Fiera-mosga, che stó io oggi u pri-mióre zanfoniste.

In seguida pidi a palavria unostro inlustro, amigo o dott.Liopordo di Freta se cheaparló:

Mignos inlustro amigosesQuano li u buletino che o

migno inlustro amigo, o inlus-trado i talentosimo padro Ca*soetta fiz indistribui ingoppa acittá, io dissi logo:

— Istu Gascetta ó un inlus-tro amigo 1 i indisgambê p'racá, pur causa di sapiá a zona,cunformo dizia o migno amigoo dott. Zéquigna.

A primiera messa

rato tê o Gasino andoye teniaun brutto bailo garnevalesco cospettacolo di gallo in onore dupadro Caxetta i da fundaçó diZan Baolo.

Ma inveiz di repentimo ap-parece lá nu meie du parco unatale ganzonetiste indisgraziata,xamada Lara Orette.

Io stavo chettiRno lá inzimaa mia gadera che o Piedadópago p'ra núm»; i a tale LaraOrette^injcrencô c'oa mia vitae pijô di mi insgugliambá.

Io si alevantó du migno lu-garo, xiguê p'ru Lacarato i dissi:

Dott. Lacarato, aquilla mo-lhere stá insgugliambano eu-migo/ O sig. faccia o favore didizê p'rella che io sò un viuvoonesto i un barbióre comee-tuado i non quero bringadêracumigo ?

Che viuvo onesto nó nada!Vucê ó un indisgraziato I

Indisgraziato ó a vó, dott.

Sçssó TeligramicaRIO, 25 (Amerigana).Fui ingontrado rinbriagadano

onte pelas rua o . figlio maisenovo du Hermeze, u Funzegui-gna.

N. da R. — Ip j bê dissi cheillo ó un tarado.

ROMA, 26 (Stefano).Oggi na sessó da camera o

Giolitti prego a mó na gara doFerri.

N. dft- R. — Uh 1 che intalia-nigno gotuba o Giolitti!

BO' RITIRO, 25 (Amerigana).O dott. Piedadó, inlustro xef-

fe pulittico da zona stive ontiaqui, visitano a fabrica di cer-vegia do Germania.

N. da R. — Che paudaqua ITRIPOLI, 18 (Trazado).Murreu o generale Strozza-

gappa.N. da R. — Riquesca m pace.

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Mutualismo em S. Paulo

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. « Vi durante a noite, chopps duplos, gar-rafías de Wisck, cálices da milagrosa, issotudo porque os bombons eram de licor».

Joachim da Terra :« Sonhou que andava beijando e abraçan-

do a escriptora George Elliot».Fala Gaudencio:« Que todaâ-as meninas que freqüentam o

Bink estavam lonquinhas por se casar».FalaPindoba:« Viu uma leg'ão de caçadores de Dote,

revolvendo a papelade dos tabelliões ».Fala Ruy Blas :i Sonhou com a mais moça das três, a mais

ardente e viva, que vive dia e noite no seu

pensamento >.Fala Mareus Priãcus :«Sonhou que todos os sabbados recebe-

riamos um pacote de bombons ».Gavroche sonhou com a D. Leonor e a ga-

lante vendedora de balaSò. V.

Cada vez mais se esclarece a situação

__ j.i r.r.m a nnnãifíãn ãa me cnntarem o sonhoOs bombons.. mysteriosos

Nâo poderão imaginar os caros leitores, o

me succedeu depois que lhes impingi aquel-la chroniqueta intitulada: « A vendedora debalas».

Ha 1 si soubessem... *Pouco mais de 15 horas de sabbado ulti-

mo, recebi um pacotesinho, delicadamenteentrelaçado com fitinhas cor de rosa.

Imaginei logo na travessa D. Leonor, nasdeliciosas mentiras da sua brincadeira sem-

pre engraçada.O Juo Bananere, que as vezes da para

hierophonte prophetigou que era uma balade dynamite.

Eu, pouco ligando a vida, descrente de me

casar com a filha do Rei do Aço, abri semreceio o envolucro mysterioso.

Magnífica surpreza 1Uma variedade de bombons, remettianos

gentis amiguinhas do Pirralho.Se todas fizessem assim...Todos quizeiam provar.Desde o Ruy Blas, Jacintho Góes, Giu-

dencio, Mareus Priscus, Pindoba, Pau e Joanchim da Terra, todos os que vem soffrendoas intempéries da crise, quizeram provar um

bombon porque no alludido bilhetinho, dizia

assim: « São estes, os que fazem sonhar com

as namoradas >.Deante de tanta insistência fiz o, mesmo

que D. Leonor fez commigo.

Está liquidado, o caso Euclydes Silva,

que se celebrisou por sar o «Papador deNickeis» notável, porque sem trabalho «pa-

pou» mais que as caixas ladras durante oseu periodo de livre exeroicio.

O facto de o sr. Euclydes, ter sido exo-nerado, porque o Governo convidou-o a de-mittir-se, para o futuro vae cüst ir bem caroao Thezouro.

Estamos çom os noss iá collegas do «Es-

tado».«Si do inquérito nada ficou apurado, o

Governo não podia obrigal-o a pedir demis-são, e si ficou averiguada a sua culpabili-dade no desvio de dinheiros, o Governo de-veria demittil-o a bem da moralidade admi-nistrativa e publica, e não «exoneral-o»,archivando o inquérito quando de direito de-

pa]i pail. via e deve ser publicado».

Com a condição de me contarem o sonhono.dia seguinte; daria um bombon a cadaum. Todos comeram bombons e cumprirama palavra.

No outro dia fala-nos Jacintho Góes atra-vès do verso de Bilac:

« Eu tenho amado tanto, e não conheço oamor; isso porque em vez de um deliciososonho, teve um pesadelo horrível».

Coisas da crise'iflBfl\

AT^ JtJ?*\ Mfrffri <Àm\ 9ft<Atj^ lY-s*- \ bIB .¦

_ ? - Sim... pois não; dou-lhe a menina

incorporou-se. o;em casamento mas o dote...

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Onde estreou hontem a companhia de operetas. revistas e feeries' dirigidafpeloípopular actorIjeonardo.e da qual fazem parte Elena Parada e Cinira Polônio. Wm^}Uma coisa que talvez a policia iifío saiba.

As passeiatas durante as tardes na Ave-nida Hygienopolis, que por ejstarmos emepocha carnevalesca, lembraram-se de cha"mar "Corso,, estas cheias de irregularidades.

Quando não são automóveis e|m vertigino-sa carreiras, eão "um grupo de moços boni-tos,, que em automóveis tomam direções con-trarias, obrigando os bonds fazerem paradasrápidas e assustadoras:

Demais, a Avenida Hygienopolis è umavia publica e não uma " chácara paticular „onde as vistas da Policia, não ípodem che-gar, ainda que se façam exhibições cine*matographicas " generolivre,,.

OS CÃES POLICIAES *Aí* ¦¦íOífvJ)

feg»

Marechal : Onde teria ido parar o meuretrato ?

Ireneu Machado. Ora você, deve estnr nojardim zoológico.

Então este anno o Carnaval é no dia24 de Fevereiro?

E* verdade. Agora mais do que nuncapoderá dizer-se que a Constituição ó umaallegoria. *

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Um trecho da archimbacada emocionadagtíximoD sô'1 's.ohobJ XI Gi/p

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Bexiga, Rins, Próstata, UrethraA URQFQRMINA GRANULADA de Giffoni é urn precioso diuretico eantiseptico dos rins, da bexiga, da urethra e dos intestinos. Dissolve o ácidounco e os uratos. Pur isso é ella empregada sempre com feliz resultado nasmsufficiença renal nas cystifes, pyelites, nephritis, pyelo-nephrites, ureturitacrhonicas inflamação da próstata, caiharro da bexiga, typho abdominal, ure-mia, diathese, unca, arêas, cálculos etc.As pessí.a* idosas ou não que têm a bexiga preguiçosa è cuja urina

WúWÂW^y faclImente devl'do á retenção, encontram na UROFORMINA deISISffii verdadeiro ESPECIFICO porque elle não só facilita e .-lugmentao DÍURESE como desmfecta a BEXIGA e a URINA evitnndr a fermentaçãooesta e a infecção do organismo pelos productos dessa decomposição Nu-merosos attestados dos mais nolaveis clínicos provam a sua efficacia Vide abulla que acompanha cada frasco. '

Encontra-se nas bcas drogarias e pharmacias desta capital e dos Es-tauos e no

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&o^í n0V°8 calíel108' imPede a *»* queda, faz vir uma barba forte o sadia • teawapparecer completamente a caspa e quaequer parasitas da cabeça, batS

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São encontrados também nesta agencia o «Dioguinho» e «Tenente Gallinha».^^reverneuteo«Mo

Mineiro», continuação das aveuturas do «Tenente Gallinha».

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Lecture pour tous; Touche a' tont; Miroii, Femina N.< 'commum;

Femina, N. especial; Les annales; Pages foi-EnCOntra-Se a Venda: ks; Le sourire; Le Matin; Frou-Frou; Je Sais tóut; 11-

lustration; Etudes Academiques; La Vie au Grand Air;

Pèle-Mèle; Le Rise; Fantasie Pett Journal; Le Journal

V^ánS^alW

Sprechen Sie DeutscBi? You Spealc Enalish ?Se nao, procura) o conhecido professar MENRV \À/itrctr ¦• * "T

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S. PAULO15 de Novembro N. 50 B - (1.° andar)«...

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